O Verdadeiro Sentido do Natal
por
Raniere Menezes
Natal significa nascimento. Não de uma pessoa comum. Todos sabemos. Natal foi criado para se comemorar o nascimento de Jesus. E daí? Ora, Jesus significa salvação. Salvação? Salvar de quê? Por qual razão? Para quê? Qual é o sentido deste nascimento real? Será que Natal é isto que vivemos todos os anos? Será que é suficiente entrar num clima natalino para sermos todos “abençoados”? Eu preciso de salvação ou de um Salvador? O que posso dizer?
Reconheço a insegurança e a transitoriedade desta vida, mas também sei que sou humano e fraco, e que Deus é bom e no final vai dar tudo certo. Afinal, somos todos cristãos e filhos de Deus. Neste período recebemos muitas mensagens de paz, amor, prosperidade, muitos “fluidos” positivos. Há uma atmosfera fraterna e religiosa no ar. Convidamos até padres ou pastores para abençoar nossos lares. Acho que estamos em paz com Deus. Somos pessoas do bem, o clima natalino nos mostra isto. Nossa alma se enleva com melodias familiares de Natal; músicas que nos embalam desde criança, luzes coloridas piscando, as ruas agitadas em busca de um presente ou presentes para pessoas amadas, os preparativos da ceia; um lauto jantar – claro, para aqueles que podem! – Tudo isso nos mostra uma participativa confraternização. O que importa é a atmosfera de festa, alegria, pois é Natal. Quem vai querer parar para refletir sobre o verdadeiro sentido do Natal? Não, não dá! O que importa é o que sentimos, não o sentido real! Deixemos isso para outra hora.
É dessa forma que o verdadeiro sentido do Natal se esvai, e nos restam apenas ilusões de uma sociedade de consumo misturada ao sentimentalismo das boas ideologias humanistas – “faça o seu Natal com os pobres” -. Isso sem falar de alguns (des)orientadores religiosos, os quais se auto-apascentam ao invés de apascentarem as ovelhas de Cristo. O Salvador, neste clima natalino, é apenas um background; um segundo-plano para tantos destaques e luzes.
Há uma Luz nessa festa, e não são luzes artificiais. Há luz em meio às trevas, mas poucos conseguem enxergar. Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos (Mateus 22:14). Nem todos conseguem ver essa luz. Mas há os que conseguem vislumbrar o verdadeiro sentido do Natal. Enxergar essa luz é ouvir o Verbo, Cristo Jesus, a Palavra, o “Logos”; as Escrituras, e não só ouvir, mas seguir, pois o Verbo não só é Palavra, porém, igualmente é “ação”; ver a luz também é compreender o nobre e singelo nascimento do Salvador prometido por Deus – que nascera de uma mulher -. E este conhecimento (esta luz) tem o peso do destino eterno para todos nós – independente de crer ou não nisto -. Entender isso, que Deus enviou ao mundo, no tempo que determinou, Seu próprio, único e eterno Filho, pelo poder do Espírito Santo, sem intervenção do homem. Isto é luz! Assim Ele é, na verdade, o Emanuel - ...ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco) (Mt 1.23). - A alegria desse entendimento é a verdadeira alegria e felicidade, não a alegria induzida pelo clima de Natal. Esta é a abismal diferença. Jesus Cristo é verdadeiro Deus! Mas, não paremos por aqui...
Lucas 2:34 diz: (...) Eis que este menino está destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos... - Este menino foi escolhido por Deus tanto para a destruição como para a salvação de muita gente. O verdadeiro sentido do Natal é apontar para a luz gloriosa do Salvador, mas a obra da humanidade é má— O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más (João 3:19). Não é à toa que a figura do Papai Noel e todo clima comercial natalício encantam a todos, enquanto desprezam o Redentor Jesus Cristo e seu nascimento real! As luzes desse Natal anti-cristão é uma felicidade artificial provocada por um alucinógeno mentiroso, cujo clima é uma nuvem espessa de ignorância; trevas, obscurecendo as verdades espirituais. Jesus Cristo, que é o único Deus vivo e verdadeiro disse: e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará (João 8:32). Lembre-se que o menino nascido numa manjedoura na Palestina – o Santo que dividiu o tempo em a.C e d.C - nasceu destinado não só para salvar, mas também para destruir.
Deus não está nem um pouco interessado numa humanidade sentimentalista, cheia de “boas intenções” em períodos natalinos, quando essa mesma humanidade despreza as palavras do Seu Filho (é exatamente neste sentido que a humanidade é má); quando, na verdade passamos o ano inteiro “puxando o tapete” do próximo, mentindo, enganando, esbanjando ridícula vaidade, cometendo injustiças e torpezas, inflando arrogância, discriminando, constrangendo moralmente, envolvidos em intrigas e fofocas, disputas desonestas, traindo, ameaçando, sendo revanchistas, impiedosos e hipócritas. E ao aproximar-se a atmosfera natalina, beijamos, abraçamos e nos confraternizamos fingindo amizade e amor. Definitivamente, esta não é a alegria dos salvos, pois Jesus não está sendo a figura central e excelsa.
Meus votos, para você leitor, é que você possa ser alcançado por esta Luz:
De novo, lhes falava Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida (João 8:12).
Eu vim como luz para o mundo, a fim de que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas(João 12:46).
Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo (2 Coríntios 4:6).
Somente esta compreensão, que depende tão-somente da graça de Deus, poderá dar sentido às palavras tão rotineiras, como: PAZ, UNIÃO, AMOR E PROSPERIDADE, e dará sua vida, desde agora e eternamente.
Texto de autoria desconhecida adaptado por Raniere Menezes
Dezembro de 2004
O que é o Natal para mim?
por
Bento Souto
“Natal é tempo de presentes”, diz a propaganda do Comércio – ávido por vendas. Mas, se você não tem dinheiro para comprar presentes? E se sua conta bancária está “estourada”? E se você não quer nem que alguém te presenteie por não ter como retribuir, como fica esse “Natal tempo de presentes”?“Natal é tempo de reunir a família”, dizem outros. Mas, o que fazer se sua família foi levada por um desastre do tipo “tsunami”, terremoto do Paquistão ou qualquer outro acidente natural? E se você não tem como se reunir com seus familiares devido à distância? E se a morte –natural ou acidental– tiver levado um ente querido seu?“Natal é tempo de ficar em casa”, dizem aqueles que não percebem que há inúmeras pessoas que tiveram suas casas destruídas por deslizamentos de terra ou por inundações.“Natal é tempo de Paz e Amor”, afirmam alguns. E se aquele(a) que você julgava ser o amor da sua vida foi embora ou trocou você por outra(o)?“Natal é um dia como qualquer outro”, dizem aqueles que tentam negar o inegável.O Natal pode ser qualquer uma dessas coisas, pois é algo muito subjetivo, mas chegará o dia em que ele não poderá ser nenhuma delas. Afinal, nenhum de nós recebeu Carta de Alforria contra as vicissitudes da vida. Mais cedo ou mais tarde cada um de nós irá inexoravelmente enfrentar o drama pessoal de perder a saúde (física ou financeira), alguém a quem ama ou a própria vida.Lembro do primeiro Natal em que percebi o que havia, realmente, para ser comemorado nessa data, a saber, o nascimento de Jesus Cristo.Nos dias atuais raríssimas pessoas acreditariam na história de uma jovem (provavelmente com menos de 17 anos de idade) que dizia haver ficado grávida sem contato sexual com um homem. Responda com sinceridade: você acreditaria?Mais ainda, como comemorar o nascimento de alguém que nasceu no lugar onde dormem os animais, e cujos pais eram tão pobres que nem tinham onde se hospedar?Confesso, eu não acreditaria!Há o relato de que Ele fez grandes milagres. Diz-se que Ele curou os enfermos; deu visão aos cegos de nascença; fez paralíticos voltarem a andar; andou sobre as águas; ressuscitou mortos; e, por fim, diz-se que Ele mesmo ressuscitou dentre os mortos e se apresentou, com infalíveis provas, no meio dos que o seguiam.Hoje, eu comemoro o Natal e acredito em tudo isso!No entanto, as razões para eu acreditar e comemorar não são essas. A razão principal é porque eu mesmo tive um encontro com “Aquele que foi morto e eis que está vivo pelos séculos dos séculos”. Ninguém que o haja encontrado conseguirá mais ser o mesmo.Nele, eu encontrei sentido para minha vida, e deixei apenas de existir, como havia feito por muitos anos. Nele, encontrei todos os tesouros da sabedoria. Nele, aprendi que “o corpo é mais do que um vestido e a vida mais do que alimento” . Nele, aprendi que Ser é muito mais importante do que Ter.Isso tudo não deveria nos surpreender, haja vista que no Paraíso não havia nenhum eletrônico, eletrodoméstico, carro novo ou sequer energia elétrica. O relato bíblico diz que nossos primeiros pais, Adão e Eva, andavam nus. Ou seja, eles não tinham nada, todavia, tinham tudo que é necessário para alguém ser verdadeiramente feliz.Eles tinham comunhão diária com Deus!Desfrutavam da companhia do nosso Criador!Confesso, mais uma vez, não preciso de mais nada além da companhia dEle para ter um Feliz Natal, pois, desde que o encontrei minha vida tem experimentado o Natal todos os dias.Digo tudo isso, não com arrogância, mas, com o coração agradecido de quem tem que dar testemunho do que experimentou e experimenta a cada dia.Assim, meu mais sincero desejo é que você possa comemorar o Natal que independe de quaisquer circunstâncias externas. Comemore a vinda de Deus à Terra! Ele, sendo rico, se fez pobre, para que nós que somos pobres, pudéssemos encontrar Nele todas as riquezas que são verdadeiras.
Feliz Natal
Os Cristãos Devem Celebrar o Natal?
por
John MacArthur
As Escrituras não ordenam especificamente que os crentes celebrem o Natal — não há “Dias Sagrados” prescritos que a igreja deva celebrar. De fato, o Natal não era observado como uma festividade até muito após o período bíblico. Não foi antes de meados do século V que o Natal recebeu algum reconhecimento oficial.
Nós cremos que o celebrar o Natal não é uma questão de certo ou errado, visto que Romanos 14:5-6 nos fornece a liberdade para decidir se observaremos ou não dias especiais:
Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente convicto em sua própria mente. Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz. E quem come, para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e quem não come, para o Senhor não come, e dá graças a Deus(Romanos 14: 5-6).
De acordo com esses versos, um cristão pode, legitimamente, separar qualquer dia — incluindo o Natal — como um dia para o Senhor. Cremos que o Natal proporciona aos crentes uma grande oportunidade para exaltar Jesus Cristo.
Primeiro, a temporada de Natal nos lembra das grandes verdades da Encarnação. Recordar as verdades importantes sobre Cristo e o evangelho é um tema prevalecente no Novo Testamento (1 Coríntios 11:25; 2 Pedro 1:12-15; 2 Tessalonicenses 2:5). A verdade necessita de repetição, pois nós facilmente a esquecemos. Assim, devemos celebrar o Natal para recordar o nascimento de Cristo e nos maravilhar ante o mistério da Encarnação.
O Natal também pode ser um tempo para adoração reverente. Os pastores glorificaram e louvaram a Deus pelo nascimento de Jesus, o Messias. Eles se regozijaram quando os anjos proclamaram que em Belém havia nascido um Salvador, Cristo o Senhor (Lucas 2:11). O bebê deitado na manjedoura naquele dia é nosso Senhor, o “Senhor dos senhores e Rei dos reis” (Mateus 1:21; Apocalipse 17:14).
Finalmente, as pessoas tendem a serem mais abertas ao evangelho durante as festividades de Natal. Devemos aproveitar desta abertura para testemunhar a eles da graça salvadora de Deus, através de Jesus Cristo. O Natal é principalmente sobre o Messias prometido, que veio para salvar Seu povo dos seus pecados (Mateus 1:21). A festividade nos fornece uma maravilhosa oportunidade para compartilhar esta verdade.
Embora nossa sociedade tenha deturpado a mensagem do Natal através do consumismo, dos mitos e das tradições vazias, não devemos deixar que estas coisas nos atrapalhem de apreciar o real significado do Natal. Aproveitemo-nos desta oportunidade para lembrar dEle, adorá-Lo e fielmente testemunhar dEle.
Tradução livre: Felipe Sabino de Araújo Neto
Cuiabá-MT, 21 de Dezembro de 2004.
Cristãos Deveriam ter árvores de Natal?
Por John MacArthur
À medida que o Natal vai chegando, questões como esta começam a aparecer. Como tudo na vida, é importante olharmos para estas questões com discernimento bíblico.
Neste caso, não vemos nada de errado com a tradicional árvore de Natal. Porém, alguns têm ensinado que é errado para qualquer cristão ter uma árvore de Natal em suas casas. Será que as razões para isso são válidas? Achamos que não. Vamos dar uma olhada nas duas objeções mais comuns que as pessoas fazem contra as árvores de Natal.
Primeiro, alguns são contrários às árvores de Natal por elas terem origens pagãs.
Acredita-se que Bonifácio, missionário inglês na Alemanha do século oitavo, instituiu a primeira árvore de Natal. Ele supostamente substituiu os sacrificios feitos ao carvalho sagrado do deus Odin, por um abeto enfeitado em tributo a Cristo. Alguns outros afirmam que Martinho Lutero foi quem introduziu a idéia da árvore de Natal iluminada com velas. Baseado nestas informações podemos dizer que a árvore de natal tem um excelente pedigree cristão.
Porém, mesmo se um histórico pagão fosse claramente estabelecido, isso não necessariamente significaria que nós não poderíamos usar árvores de Natal. Talvez a analogia a seguir ajude.
Durante a II Guerra Mundial, os militares americanos usaram temporariamente algumas ilhas remotas do Pacífico Sul como pistas de aterrissagem e como depósitos de suprimentos. Antes daquela época, os povos indígenas tribais nunca tinham visto tecnologia moderna de perto. Grandes aviões cargueiros chegavam cheios de materiais, e pela primeira vez os nativos viram isqueiros (que eles achavam ser mágicos), jipes, geladeiras, rádios, ferramentas elétricas e uma enorme variedade de alimentos.
Quando a guerra terminou, os nativos concluiram que os homens que trouxeram a carga eram deuses, então eles começaram a construir templos para os deuses da carga. Eles tinham a esperança de que os deuses da carga voltariam com mais bens.
Outra reclamação comum é que as árvores de Natal são proibidas na Bíblia. Jeremias 10 é muito usado para dar apoio a este ponto de vista. Mas uma olhada mais de perto nesta passagem vai mostrar que o texto não tem nada a ver com árvores de Natal e tudo a ver com adoração a ídolos. O verso oito diz “querem ser ensinados por ídolos inúteis; Os deuses deles não passam de madeira.”A maioria das pessoas sequer sabe sobre esta superstição religiosa. Da mesma forma, poucos sabem qualquer coisa sobre a adoração de árvores. Quando uma criança puxa um grande presente de debaixo da árvore de Natal e desembrulha um modelo de avião cargueiro, ninguém olha pra aquele objeto como um ídolo. Nem nós vemos a árvore de Natal como uma espécie de deus dos presentes. Nós entendemos a diferença entre um brinquedo e um ídolo tão claramente quanto entendemos a diferença entre um ídolo e uma árvore de Natal. Não vemos uma razão válida para fazer qualquer conexão entre árvores de Natal e ídolos de madeira ou adoração de árvores. Aqueles que insistem em fazer essas associações deviam prestar atenção nos avisos nas Escrituras contra julgar os outros em coisas duvidosas (vejam Romanos 14 e I Coríntios 10:23-33).
Adoração a ídolos era uma clara violação dos Dez Mandamentos. Êxodo 20:3-6 diz: “Não terás outros deuses além de mim. Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no céu, na terra, ou nas águas debaixo da terra. Não te prostrarás diante deles nem lhes prestarás culto, porque eu, o SENHOR,o teu Deus, sou Deus zeloso, que castigo os filhos pelos pecados de seus pais até a terceira e quarta geração daqueles que me desprezam, mas trato com bondade até mil gerações aos que me amam e obedecem aos meus mandamentos.”
Não há conexão entre a adoração aos ídolos e o uso de árvores de Natal. Nós não devíamos ficar ansiosos a respeito de argumentos vazios contra as decorações de Natal. Em vez disso, deveríamos focar no Cristo do Natal, esforçando-nos com toda a diligência a lembrar a verdadeira razão de comemorarmos esta data.
Traduzido por Daniel TC | iPródigo
Reflexão sobre o Natal!
Devem os cristãos celebrar o Natal? Um bom número de seitas e novas igrejas que professam seguir a Cristo, insistem que o Natal é uma festa pagã o qual todos os verdadeiros cristãos devem afastar-se.
Provavelmente a mais notável destas religiões são as Testemunhas de Jeová, que publicam ferroados ataques sobre a celebração do Natal ano após ano. No entanto, estes grupos não estão sós na sua condenação destes feriados religiosos mais populares.
Muitos cristãos evangélicos também acreditam que o Natal é uma celebração pagã, vestindo “roupas cristãs”. Enquanto muitos cristãos marcam o Natal como um dia especial para adorar a Cristo e dar graças pela Sua entrada no mundo, eles rejeitam qualquer coisa que tenha a ver com Papai Noel, árvores de Natal, troca de presentes e tal.
Existem bases bíblicas para rejeitar tudo ou parte do Natal? Qual deve ser a atitude dos cristãos neste assunto? Essa pergunta que está diante de nós.
A resposta dada aqui é de que, enquanto certos elementos da tradição Natalina são essencialmente pagão, eles devem ser rejeitados (especialmente as bebidas e imoralidades, na qual o mundo se acham dona naquele período do ano), o Natal em si e muitas das tradições associadas com ele, pode ser celebrado pelos cristãos que tem uma consciência clara. Aqueles que se inclinam a rejeitar fora de mão, tal posição, podem estar interessados em saber que, durante um tempo este escritor teria concordado com eles. Um exame minucioso destes assuntos incluídos, no entanto, conduz a uma conclusão diferente.
Celebrando o aniversário de Jesus
O argumento básico e comum apresentado contra o Natal, é de que não se encontra na Bíblia. Muitos cristãos, e também grupos como as Testemunhas de Jeová, sentem de que ao não estar mencionado nas Escrituras, não é portanto para ser observado. De fato, as Testemunhas argumentam que desde que as únicas pessoas na Bíblia que celebravam o seu aniversário onde Faraó (Gn 40:20-22) e Herodes (Mt 14:6-10), Deus tem uma visão obscura a respeito de celebrações de aniversário em geral.
Sendo assim, eles sentem, que Deus não aprovaria a celebração do aniversário de Jesus.
Em resposta a estes argumentos, algumas coisas precisam ser ditas. Primeiro de tudo, o fato é que a Bíblia nada diz contra a prática de celebração de aniversários. O que foi mau nos casos de Faraó e Herodes, não era o fato de celebrarem seus aniversários, mas, sim as práticas más nos seus aniversários (Faraó matou o chefe dos padeiros, e Herodes matou João Batista). Segundo, o que a Bíblia não proíbe, seja explicitamente ou por implicação de alguns princípios morais, é permitido ao cristão, enquanto for para edificação (Rm 13:10; 14:1-23; I Co 6:12; 10; 23; Col 2:20-23; etc.). Portanto, desde que a Bíblia não proíbe aniversários, e eles não violarem princípios bíblicos, não há base bíblica para rejeitar aniversários. Pelo mesmo motivo, não há razões bíblicas para rejeitar completamente a idéia de celebrar o aniversário de Jesus.
25 de Dezembro
Outra objeção comum ao Natal está relacionado com a guarda de 25 de dezembro como sendo o aniversário de Cristo. Freqüentemente instam que Cristo não podia ter nascido no dia 25 de dezembro (geralmente porque os pastores não teriam seus rebanhos nos campos de noite naquele mês), portanto, no dia 25 de dezembro, não podia ter sido seu aniversário. Como se isso não bastasse é também apontado de que 25 de dezembro era a data de um festival no Império Romano no quarto século, quando o Natal era largamente celebrado nesse dia.
É verdade que parece não haver evidência como sendo o aniversário de Cristo nessa data.
Por outro lado, tem sido demonstrado que tal data não é impossível, como é suposto normalmente.
Contudo, pode ser admitido de que é altamente improvável que Cristo realmente tenha nascido em dezembro 25.
Este fato invalida o Natal? Realmente, não. Não é essencial para a celebração de aniversário de alguém, que seja comemorado na mesma data do seu nascimento. Os americanos comemoram os aniversários de Washington e Lincoln na terceira Segunda-feira de Fevereiro todos os anos, ainda que o aniversário de Lincoln era no dia 14 de Fevereiro e o de Washington, 22 de Fevereiro. Se tivesse certeza de que Cristo realmente nasceu digamos, em 30 de abril, deveríamos então celebrar o Natal naquele dia? Enquanto que não haveria nada de errado com tal mudança, não seria necessário. O propósito é o que importa, não a atual data.
Mas, e com respeito ao fato de ser 25 de dezembro a data de um festival pagão? Isto não prova que o Natal é pagão? Não, não o prova. Em vez, prova que o Natal foi estabelecido como um rival da celebração do festival pagão. Isto é, o que os cristãos fizeram era como dizer, “Antes do que celebrar em imoralidade o nascimento de Ucithra, um falso deus que nunca nasceu realmente, e que não pode lhe salvar, celebremos com alegre justiça o nascimento de Jesus, o verdadeiro Deus encarnado que é o Salvador do mundo.”
Algumas vezes, se insta a que se tome um festival pagão tentando “cristianizá-lo” é insensatez. No entanto, Deus mesmo fez exatamente isso no Antigo Testamento. A evidência histórica nos mostra conclusivamente, que algumas festas dadas a Israel por Deus através de Moisés eram originalmente pagãs, os festivais agriculturais, os quais eram cheios de práticas e imagens idólatras.
O que Deus fez com efeito, era estabelecer festividades os quais tomariam o lugar dos festivais pagãos, sem adotar nada da idolatria e imoralidade associado com ela.
Poderia dar a impressão, então, que em princípio nada há de mal em fazê-lo, se tratando do Natal.
Santa Claus (Papai Noel)
Provavelmente a coisa que mais incomoda aos cristãos sobre o Natal mais do que qualquer coisa, é a tradição do Papai Noel. As objeções para esta tradição inclui o seguinte: [1] Papai Noel é uma figura mística incluído com atributos divinos, incluindo onisciência e onipotência; [2] quando as crianças aprendem que Papai Noel não é real, eles perdem a fé nas palavras dos seus pais e em seres sobrenaturais; [3] Papai Noel distrai a atenção de Cristo; [4] a história de Papai Noel ensina as crianças a serem materialistas. Em face a tais objeções convincentes, pode-se dizer algo de bom do Papai Noel.
Antes de examinar cada uma destas objeções, deve se notar que, o Natal pode ser celebrado sem o Papai Noel. Retire Papai Noel do Natal e o Natal permanece intacto. Retire Cristo do Natal, no entanto, e tudo que sobre é uma festa pagã. Sejam quais forem nossas diferenças individuais de como tratar o assunto de Papai Noel com as nossas crianças, como Cristãos nós podemos concordar com este tanto.
1.) Não existe dúvida alguma de que Papai Noel na sua presente forma, é um mito, ou conto de fada. No entanto, houve realmente um Papai Noel o nome “Santa Claus” é uma forma anglosaxona do Holandês, Sinter Klaas, que por sua vez significava “São Nicolau”.
Nicolau foi um bispo cristão, no quarto centenário, sobre quem pouco sabemos por certo. Ele aparentemente, assistia ao Concílio de Nicéia no AD. 325, e uma forte tradição sugere que ele demonstrava uma singular bondade para com as crianças. Enquanto que o velho vestido de vermelho puxando um trenó conduzido por veado voador é um mito, a história de um velho amante de crianças que lhes trouxe presentes, provavelmente não é - e em muitos países, é só isso que “Santa Claus” é.
Deve-se admitir que contar às crianças que Papai Noel pode vê-los em todo tempo, e de que ele sabe se eles foram bons ou maus, etc... está errado. Também é verdade que os pais não deviam contar a seus filhos a história de Papai Noel como se fosse uma verdade literal. Contudo, as crianças com menos de sete ou oito anos, podem brincar de “fazer de conta” e tirar disso divertimento como se elas pensa-se que é real. De fato, a essa idade elas estão aprendendo a diferença entre o faz de conta e a realidade. Crianças mais jovens ficarão fascinadas pelos presentes que são descobertos na manhã de Natal, debaixo de uma árvore a qual lhes foi dito que são do “Papai Noel”, porém, eles não tirarão conclusões sobre a realidade de Papai Noel por meio destas descobertas.
2.) Quando as crianças aprenderem que Papai Noel não é real, poderá perturbá-los um pouco, somente se os pais lhes disseram que ele realmente existe e que ele faz tudo que se pretendia dele. É por isso que deve-se dizer às crianças que Papai Noel é faz de conta, tão logo elas tenham idade suficiente para fazer perguntas a respeito da realidade.
Antes de ser uma pedra de tropeço para acreditar no sobrenatural, ele pode ser um trampolim. Diga às crianças que enquanto Papai Noel é uma faz de conta, Deus e Jesus não são. Diga-lhes que, enquanto Papai Noel só pode trazer coisas que os pais podem comprar ou fazer, Jesus pode lhes dar coisas que ninguém pode – um amigo que sempre está com eles, perdão para as coisas más que eles fazem, vida num lugar maravilhoso com Deus para sempre, etc.
3.) Siga as sugestões acima e não mais será Papai Noel um motivo para distraí-los de Cristo. Diga a seus filhos porque Papai Noel dá presentes, e porque Deus nos deu o presente mais maravilhoso, Cristo.
4.) Pelo contrário, a história de Papai Noel é melhor contada quando é usada para encorajar as crianças a ser abnegadas e generosas.
Árvores de Natal
Um dos poucos elementos sobre a celebração tradicional do Natal, dos que se opõe a isso, afirmam o que diz na Escritura sobre árvores de Natal. Especificamente pensa-se que em Jeremias 10:2-4 Deus explicitamente condenava árvores de Natal: “Assim diz o Senhor: Não aprendais o caminho das nações, nem vos espanteis com os sinais dos céus, embora com eles se atemorizem as nações. Porque os costumes dos povos são vaidade; cortam do bosque um madeiro, e um artífice o lavra com o cinzel.”
Certamente há uma semelhança entre a coisa descrita em Jeremias 10, e a árvore de Natal. Semelhança, no entanto, não é igual a identidade. O que Jeremias descreveu era um ídolo – uma representação de um falso deus – como o verso seguinte mostra: “Como o espantalho num pepinal, não podem falar; necessitam de que os levem, pois não podem andar. Não tenhais receio deles; não podem fazer o mal, nem podem fazer o bem.” (v.5)
A passagem paralela em Isaías 40:18-20 esclarece que o tipo de coisa que Jeremias 10 tem em mente, é na verdade um objeto de adoração: “Também consumirá a glória da sua floresta, e do seu campo fértil desde a alma até o corpo; será como quando desmaia o doente. O resto das árvores da sua floresta será tão pouco que um menino as poderá contar. Naquele dia os restantes de Israel, e os que tiverem escapado da casa de Jacó, nunca mais se estribarão sobre aquele que os feriu, mas se estribarão lealmente sobre o Senhor, o Santo de Israel.” (Is 10:18-20)
Assim, a semelhança é meramente superficial. A árvore de Natal não se origina de adoração pagã de árvores (o qual foi praticada), porém, de dois símbolos explicitamente cristãos, do Ocidente da Alemanha Medieval.
A Enciclopédia Britânica explica o seguinte:A moderna árvore de Natal, em hora, se originou na Alemanha Ocidental. O principal esteio de uma peça medieval sobre Adão e Eva, era uma árvore de pinheiro pendurada com maças (Árvore do Paraíso) representando o jardim do Éden. Os alemães montaram uma “árvore do Paraíso” nos seus lares no dia 24 de dezembro, a festa religiosa de Adão e Eva. Eles penduravam bolinhos delgados (simbolizando a hóstia, o sinal cristão de redenção); as hóstias eventualmente se transformaram em biscoitos de vários formatos. Velas, também, eram com freqüência acrescentadas como símbolo de Cristo. No mesmo quarto, durante as festividades de Natal, estava a pirâmide Natalina, uma construção piramidal feito de madeira com prateleiras para colocar figuras de Natal, decorados com sempre-verdes, velas e uma estrela. Lá pelo 16º século a pirâmide de Natal e a árvore do Paraíso tinham desaparecido, se transformando em árvore de Natal.
Mais uma vez, não há nada essencial sobre a árvore de Natal para celebrar o Natal. Como o mito moderno de Papai Noel, é uma tradição relativamente recente; as pessoas celebravam o Natal durante séculos sem a árvore e sem o semi-divino residente do Polo Norte.
O que é essencial ao Natal é Cristo. No entanto, isso não quer dizer que devemos jogar Papai Noel e a árvore fora de vez. Neste assunto temos liberdade cristã para adotar estas tradições e usá-los para ensinar os nossos filhos sobre Cristo, ou para celebrar o nascimento de Cristo, sem elas.
Nesse caso, não há nenhuma obrigação para celebrar seu aniversário também, desde que não é ordenado para nós na Escritura.
Todavia, seria estranho de fato, se alguém que foi salvo pelo filho de Deus, não se regozijar-se em pensar no dia que Sua encarnação manifestou-se pela primeira vez ao mundo naquela noite santa.
Curiosidades
A frase "Feliz Natal" em várias línguas
albanês - Gezur Krislinjden
alemão - Frohe Weihnachten
armênio - Shenoraavor Nor Dari yev Pari gaghand
basco - Zorionak
catalão - Bon Nadal
coreano - Chuk Sung Tan
croata - Sretan Božic
castelhano - Feliz Navidad ou Felices Pascuas
esperanto - Gajan Kristnaskon
finlandês - Hyvää joulua
francês - Joyeux Noël
inglês - Merry Christmas ou Happy Christmas
italiano - Buon Natale
japonês - Merii Kurisumasu (adaptação de Merry Christmas)
mandarim - Kung His Hsin Nien
neerlandês - Prettig Kerstfeest
romeno - Sarbatori Fericite
russo - S prazdnikom Rozdestva Hristova
sueco - God Jul
ucraniano - Srozhdestvom Kristovym
Autor: Joaquim de Andrade - Apologista, Pesquisador e Presidente do CREIA
Fonte: www.cacp.org.br
Complemento o artigo dizendo que não importa se Cristo nasceu dia 25 de dezembro, ou em Setembro, ou Outubro, ou em Abril, ou em qualquer outra data. Não importa árvores de Natal, Papai-Noel, presentes, etc. O importante é celebrar que Cristo veio ao mundo para nos salvar. Temos que celebrar esta verdade todos os dias de nossas vidas. Mas como o mundo inteiro paralisa nesta data com o intuito de confraternizar (a maioria com o preceito Cristão), aproveitemos para pregar o Evangelho e anunciar Jesus Cristo para todos que ainda não o conhecem. E nós, sendo Cristãos, celebremos com todo amor no coração que Cristo veio para nos salvar, independente de datas específicas. Esta é uma ótima ocasião para pregarmos a palavra e anunciar à JESUS, principalmente para nossos familiares.
"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz." Is 9:6
Feliz Natal a todos!
Ruy Marinho
Blog Bereianos
Provavelmente a mais notável destas religiões são as Testemunhas de Jeová, que publicam ferroados ataques sobre a celebração do Natal ano após ano. No entanto, estes grupos não estão sós na sua condenação destes feriados religiosos mais populares.
Muitos cristãos evangélicos também acreditam que o Natal é uma celebração pagã, vestindo “roupas cristãs”. Enquanto muitos cristãos marcam o Natal como um dia especial para adorar a Cristo e dar graças pela Sua entrada no mundo, eles rejeitam qualquer coisa que tenha a ver com Papai Noel, árvores de Natal, troca de presentes e tal.
Existem bases bíblicas para rejeitar tudo ou parte do Natal? Qual deve ser a atitude dos cristãos neste assunto? Essa pergunta que está diante de nós.
A resposta dada aqui é de que, enquanto certos elementos da tradição Natalina são essencialmente pagão, eles devem ser rejeitados (especialmente as bebidas e imoralidades, na qual o mundo se acham dona naquele período do ano), o Natal em si e muitas das tradições associadas com ele, pode ser celebrado pelos cristãos que tem uma consciência clara. Aqueles que se inclinam a rejeitar fora de mão, tal posição, podem estar interessados em saber que, durante um tempo este escritor teria concordado com eles. Um exame minucioso destes assuntos incluídos, no entanto, conduz a uma conclusão diferente.
Celebrando o aniversário de Jesus
O argumento básico e comum apresentado contra o Natal, é de que não se encontra na Bíblia. Muitos cristãos, e também grupos como as Testemunhas de Jeová, sentem de que ao não estar mencionado nas Escrituras, não é portanto para ser observado. De fato, as Testemunhas argumentam que desde que as únicas pessoas na Bíblia que celebravam o seu aniversário onde Faraó (Gn 40:20-22) e Herodes (Mt 14:6-10), Deus tem uma visão obscura a respeito de celebrações de aniversário em geral.
Sendo assim, eles sentem, que Deus não aprovaria a celebração do aniversário de Jesus.
Em resposta a estes argumentos, algumas coisas precisam ser ditas. Primeiro de tudo, o fato é que a Bíblia nada diz contra a prática de celebração de aniversários. O que foi mau nos casos de Faraó e Herodes, não era o fato de celebrarem seus aniversários, mas, sim as práticas más nos seus aniversários (Faraó matou o chefe dos padeiros, e Herodes matou João Batista). Segundo, o que a Bíblia não proíbe, seja explicitamente ou por implicação de alguns princípios morais, é permitido ao cristão, enquanto for para edificação (Rm 13:10; 14:1-23; I Co 6:12; 10; 23; Col 2:20-23; etc.). Portanto, desde que a Bíblia não proíbe aniversários, e eles não violarem princípios bíblicos, não há base bíblica para rejeitar aniversários. Pelo mesmo motivo, não há razões bíblicas para rejeitar completamente a idéia de celebrar o aniversário de Jesus.
25 de Dezembro
Outra objeção comum ao Natal está relacionado com a guarda de 25 de dezembro como sendo o aniversário de Cristo. Freqüentemente instam que Cristo não podia ter nascido no dia 25 de dezembro (geralmente porque os pastores não teriam seus rebanhos nos campos de noite naquele mês), portanto, no dia 25 de dezembro, não podia ter sido seu aniversário. Como se isso não bastasse é também apontado de que 25 de dezembro era a data de um festival no Império Romano no quarto século, quando o Natal era largamente celebrado nesse dia.
É verdade que parece não haver evidência como sendo o aniversário de Cristo nessa data.
Por outro lado, tem sido demonstrado que tal data não é impossível, como é suposto normalmente.
Contudo, pode ser admitido de que é altamente improvável que Cristo realmente tenha nascido em dezembro 25.
Este fato invalida o Natal? Realmente, não. Não é essencial para a celebração de aniversário de alguém, que seja comemorado na mesma data do seu nascimento. Os americanos comemoram os aniversários de Washington e Lincoln na terceira Segunda-feira de Fevereiro todos os anos, ainda que o aniversário de Lincoln era no dia 14 de Fevereiro e o de Washington, 22 de Fevereiro. Se tivesse certeza de que Cristo realmente nasceu digamos, em 30 de abril, deveríamos então celebrar o Natal naquele dia? Enquanto que não haveria nada de errado com tal mudança, não seria necessário. O propósito é o que importa, não a atual data.
Mas, e com respeito ao fato de ser 25 de dezembro a data de um festival pagão? Isto não prova que o Natal é pagão? Não, não o prova. Em vez, prova que o Natal foi estabelecido como um rival da celebração do festival pagão. Isto é, o que os cristãos fizeram era como dizer, “Antes do que celebrar em imoralidade o nascimento de Ucithra, um falso deus que nunca nasceu realmente, e que não pode lhe salvar, celebremos com alegre justiça o nascimento de Jesus, o verdadeiro Deus encarnado que é o Salvador do mundo.”
Algumas vezes, se insta a que se tome um festival pagão tentando “cristianizá-lo” é insensatez. No entanto, Deus mesmo fez exatamente isso no Antigo Testamento. A evidência histórica nos mostra conclusivamente, que algumas festas dadas a Israel por Deus através de Moisés eram originalmente pagãs, os festivais agriculturais, os quais eram cheios de práticas e imagens idólatras.
O que Deus fez com efeito, era estabelecer festividades os quais tomariam o lugar dos festivais pagãos, sem adotar nada da idolatria e imoralidade associado com ela.
Poderia dar a impressão, então, que em princípio nada há de mal em fazê-lo, se tratando do Natal.
Santa Claus (Papai Noel)
Provavelmente a coisa que mais incomoda aos cristãos sobre o Natal mais do que qualquer coisa, é a tradição do Papai Noel. As objeções para esta tradição inclui o seguinte: [1] Papai Noel é uma figura mística incluído com atributos divinos, incluindo onisciência e onipotência; [2] quando as crianças aprendem que Papai Noel não é real, eles perdem a fé nas palavras dos seus pais e em seres sobrenaturais; [3] Papai Noel distrai a atenção de Cristo; [4] a história de Papai Noel ensina as crianças a serem materialistas. Em face a tais objeções convincentes, pode-se dizer algo de bom do Papai Noel.
Antes de examinar cada uma destas objeções, deve se notar que, o Natal pode ser celebrado sem o Papai Noel. Retire Papai Noel do Natal e o Natal permanece intacto. Retire Cristo do Natal, no entanto, e tudo que sobre é uma festa pagã. Sejam quais forem nossas diferenças individuais de como tratar o assunto de Papai Noel com as nossas crianças, como Cristãos nós podemos concordar com este tanto.
1.) Não existe dúvida alguma de que Papai Noel na sua presente forma, é um mito, ou conto de fada. No entanto, houve realmente um Papai Noel o nome “Santa Claus” é uma forma anglosaxona do Holandês, Sinter Klaas, que por sua vez significava “São Nicolau”.
Nicolau foi um bispo cristão, no quarto centenário, sobre quem pouco sabemos por certo. Ele aparentemente, assistia ao Concílio de Nicéia no AD. 325, e uma forte tradição sugere que ele demonstrava uma singular bondade para com as crianças. Enquanto que o velho vestido de vermelho puxando um trenó conduzido por veado voador é um mito, a história de um velho amante de crianças que lhes trouxe presentes, provavelmente não é - e em muitos países, é só isso que “Santa Claus” é.
Deve-se admitir que contar às crianças que Papai Noel pode vê-los em todo tempo, e de que ele sabe se eles foram bons ou maus, etc... está errado. Também é verdade que os pais não deviam contar a seus filhos a história de Papai Noel como se fosse uma verdade literal. Contudo, as crianças com menos de sete ou oito anos, podem brincar de “fazer de conta” e tirar disso divertimento como se elas pensa-se que é real. De fato, a essa idade elas estão aprendendo a diferença entre o faz de conta e a realidade. Crianças mais jovens ficarão fascinadas pelos presentes que são descobertos na manhã de Natal, debaixo de uma árvore a qual lhes foi dito que são do “Papai Noel”, porém, eles não tirarão conclusões sobre a realidade de Papai Noel por meio destas descobertas.
2.) Quando as crianças aprenderem que Papai Noel não é real, poderá perturbá-los um pouco, somente se os pais lhes disseram que ele realmente existe e que ele faz tudo que se pretendia dele. É por isso que deve-se dizer às crianças que Papai Noel é faz de conta, tão logo elas tenham idade suficiente para fazer perguntas a respeito da realidade.
Antes de ser uma pedra de tropeço para acreditar no sobrenatural, ele pode ser um trampolim. Diga às crianças que enquanto Papai Noel é uma faz de conta, Deus e Jesus não são. Diga-lhes que, enquanto Papai Noel só pode trazer coisas que os pais podem comprar ou fazer, Jesus pode lhes dar coisas que ninguém pode – um amigo que sempre está com eles, perdão para as coisas más que eles fazem, vida num lugar maravilhoso com Deus para sempre, etc.
3.) Siga as sugestões acima e não mais será Papai Noel um motivo para distraí-los de Cristo. Diga a seus filhos porque Papai Noel dá presentes, e porque Deus nos deu o presente mais maravilhoso, Cristo.
4.) Pelo contrário, a história de Papai Noel é melhor contada quando é usada para encorajar as crianças a ser abnegadas e generosas.
Árvores de Natal
Um dos poucos elementos sobre a celebração tradicional do Natal, dos que se opõe a isso, afirmam o que diz na Escritura sobre árvores de Natal. Especificamente pensa-se que em Jeremias 10:2-4 Deus explicitamente condenava árvores de Natal: “Assim diz o Senhor: Não aprendais o caminho das nações, nem vos espanteis com os sinais dos céus, embora com eles se atemorizem as nações. Porque os costumes dos povos são vaidade; cortam do bosque um madeiro, e um artífice o lavra com o cinzel.”
Certamente há uma semelhança entre a coisa descrita em Jeremias 10, e a árvore de Natal. Semelhança, no entanto, não é igual a identidade. O que Jeremias descreveu era um ídolo – uma representação de um falso deus – como o verso seguinte mostra: “Como o espantalho num pepinal, não podem falar; necessitam de que os levem, pois não podem andar. Não tenhais receio deles; não podem fazer o mal, nem podem fazer o bem.” (v.5)
A passagem paralela em Isaías 40:18-20 esclarece que o tipo de coisa que Jeremias 10 tem em mente, é na verdade um objeto de adoração: “Também consumirá a glória da sua floresta, e do seu campo fértil desde a alma até o corpo; será como quando desmaia o doente. O resto das árvores da sua floresta será tão pouco que um menino as poderá contar. Naquele dia os restantes de Israel, e os que tiverem escapado da casa de Jacó, nunca mais se estribarão sobre aquele que os feriu, mas se estribarão lealmente sobre o Senhor, o Santo de Israel.” (Is 10:18-20)
Assim, a semelhança é meramente superficial. A árvore de Natal não se origina de adoração pagã de árvores (o qual foi praticada), porém, de dois símbolos explicitamente cristãos, do Ocidente da Alemanha Medieval.
A Enciclopédia Britânica explica o seguinte:A moderna árvore de Natal, em hora, se originou na Alemanha Ocidental. O principal esteio de uma peça medieval sobre Adão e Eva, era uma árvore de pinheiro pendurada com maças (Árvore do Paraíso) representando o jardim do Éden. Os alemães montaram uma “árvore do Paraíso” nos seus lares no dia 24 de dezembro, a festa religiosa de Adão e Eva. Eles penduravam bolinhos delgados (simbolizando a hóstia, o sinal cristão de redenção); as hóstias eventualmente se transformaram em biscoitos de vários formatos. Velas, também, eram com freqüência acrescentadas como símbolo de Cristo. No mesmo quarto, durante as festividades de Natal, estava a pirâmide Natalina, uma construção piramidal feito de madeira com prateleiras para colocar figuras de Natal, decorados com sempre-verdes, velas e uma estrela. Lá pelo 16º século a pirâmide de Natal e a árvore do Paraíso tinham desaparecido, se transformando em árvore de Natal.
Mais uma vez, não há nada essencial sobre a árvore de Natal para celebrar o Natal. Como o mito moderno de Papai Noel, é uma tradição relativamente recente; as pessoas celebravam o Natal durante séculos sem a árvore e sem o semi-divino residente do Polo Norte.
O que é essencial ao Natal é Cristo. No entanto, isso não quer dizer que devemos jogar Papai Noel e a árvore fora de vez. Neste assunto temos liberdade cristã para adotar estas tradições e usá-los para ensinar os nossos filhos sobre Cristo, ou para celebrar o nascimento de Cristo, sem elas.
Nesse caso, não há nenhuma obrigação para celebrar seu aniversário também, desde que não é ordenado para nós na Escritura.
Todavia, seria estranho de fato, se alguém que foi salvo pelo filho de Deus, não se regozijar-se em pensar no dia que Sua encarnação manifestou-se pela primeira vez ao mundo naquela noite santa.
Curiosidades
A frase "Feliz Natal" em várias línguas
albanês - Gezur Krislinjden
alemão - Frohe Weihnachten
armênio - Shenoraavor Nor Dari yev Pari gaghand
basco - Zorionak
catalão - Bon Nadal
coreano - Chuk Sung Tan
croata - Sretan Božic
castelhano - Feliz Navidad ou Felices Pascuas
esperanto - Gajan Kristnaskon
finlandês - Hyvää joulua
francês - Joyeux Noël
inglês - Merry Christmas ou Happy Christmas
italiano - Buon Natale
japonês - Merii Kurisumasu (adaptação de Merry Christmas)
mandarim - Kung His Hsin Nien
neerlandês - Prettig Kerstfeest
romeno - Sarbatori Fericite
russo - S prazdnikom Rozdestva Hristova
sueco - God Jul
ucraniano - Srozhdestvom Kristovym
Autor: Joaquim de Andrade - Apologista, Pesquisador e Presidente do CREIA
Fonte: www.cacp.org.br
Complemento o artigo dizendo que não importa se Cristo nasceu dia 25 de dezembro, ou em Setembro, ou Outubro, ou em Abril, ou em qualquer outra data. Não importa árvores de Natal, Papai-Noel, presentes, etc. O importante é celebrar que Cristo veio ao mundo para nos salvar. Temos que celebrar esta verdade todos os dias de nossas vidas. Mas como o mundo inteiro paralisa nesta data com o intuito de confraternizar (a maioria com o preceito Cristão), aproveitemos para pregar o Evangelho e anunciar Jesus Cristo para todos que ainda não o conhecem. E nós, sendo Cristãos, celebremos com todo amor no coração que Cristo veio para nos salvar, independente de datas específicas. Esta é uma ótima ocasião para pregarmos a palavra e anunciar à JESUS, principalmente para nossos familiares.
"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz." Is 9:6
Feliz Natal a todos!
Ruy Marinho
Blog Bereianos
A pedagogia do natal
O Natal é pedagógico. Nossos olhos precisam estar abertos e nossos ouvidos atentos ao que Deus quer nos ensinar através do nascimento, vida e morte de Jesus. Destacamos alguns pontos para nossa reflexão:
1. O nascimento de Jesus nos ensina uma lição de humildade – Jesus nos ensina através do seu nascimento. Ele é o Rei que nasceu servo, o Deus que se fez homem, o transcendente que se esvaziou de sua glória. O dono do mundo não nasceu num berço de ouro, mas num coxo de palha. O criador dos céus e da terra, o Deus encarnado, diferente dos nobres deste mundo, não nasceu debaixo das luzes da ribalta, dos flashes da popularidade; ao contrário, não havia lugar para ele em Belém. Ao nascer foi perseguido pelo rei Herodes. Precisou cruzar o inóspito e causticante deserto do Sinai e atravessar o deserto do Saara, e fugir para o Egito, para escapar da perseguição de um rei louco. Jesus cresceu como um carpinteiro na pobre vila de Nazaré. Começou o seu ministério como um rabino itinerante, que não tinha onde reclinar a cabeça. Sendo rico se fez pobre. Sendo servido pelos anjos no céu, cingiu-se com um avental e lavou os pés dos discípulos, que infantilmente, disputavam entre si, um lugar de honra na feira das vaidades humanas.
2. A vida de Jesus nos ensina uma lição de amor altruísta – Jesus nos ensina não apenas através do seu nascimento, mas também, através da sua vida. Ele veio não para ser servido, mas para servir. Ele se manifestou para levantar o caído, animar o fraco, salvar o perdido, curar o enfermo e restaurar o quebrado. Ele andou por toda parte fazendo o bem e libertando os oprimidos do diabo. A pregação, o ensino e a cura estavam sempre no topo de sua agenda. Sua doçura atraía as crianças. Sua compaixão enternecia os publicanos. Seu amor inefável abria a porta da esperança para os enjeitados da sociedade. Todos aqueles que se achegavam a ele com o coração quebrantado, recebiam o perdão. Todos os aflitos que buscavam nele alívio, saíam consolados. Jesus veio ao mundo para revelar-nos o coração amoroso do Pai. Ele é o caminho que nos leva de volta ao Pai. Ele é a porta que nos dá acesso ao trono da graça. Por meio dele podemos entrar na sala do Trono e ter comunhão com o Deus de amor.
3. A morte de Jesus nos ensina uma lição de sacrifício abnegado – Jesus nos ensina através da sua morte. Ele veio ao mundo para dar sua vida em favor dos seus escolhidos. Ele morreu pela sua igreja. Ele deu a vida pelas suas ovelhas. Sendo Deus não julgou como usurpação o ser igual a Deus, antes se esvaziou e se humilhou até à morte e morte de cruz. Jesus ofereceu sua vida. Sua morte foi voluntária. Ninguém podia tirá-la dele, ao contrário, espontaneamente ele a deu. Ele caminhou para a cruz como um rei caminha para a coroação. Na cruz ele nos comprou para Deus. Na cruz ele pagou a nossa dívida. Sua morte foi substitutiva. Ele morreu a nossa morte. Ele sofreu o nosso castigo. Ele se fez pecado e maldição por nós, para que fôssemos santos e benditos para sempre. O patíbulo da sua dor e de sua horrenda morte, tornou-se a fonte de onde jorrou para nós copiosa redenção. Num sentido a morte de Cristo é única e não podemos imitá-lo. Só ele pôde morrer vicariamente. Noutro, sentido, porém, aprendemos com Jesus em sua morte, que devemos também dar a nossa vida pelos irmãos (1 Jo 3:16).
Jesus nos ensina no tempo e na eternidade. Ele é o nosso modelo agora e sempre. Ele nos disse: “Aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração” (Mt 11:29). No Natal que se aproxima, precisamos pensar menos na festa e mais na Pessoa de Jesus. Precisamos devolver a Jesus o sentido do Natal. As luzes, os cânticos, as iguarias, os presentes e toda a nossa agitação são vazios de significado se Jesus não for o centro da nossa vida, da nossa família, da nossa igreja. Que neste Natal possamos honrar aquele que desceu do céu para nos levar ao céu, aprendendo com seu nascimento, vida e morte.
2. A vida de Jesus nos ensina uma lição de amor altruísta – Jesus nos ensina não apenas através do seu nascimento, mas também, através da sua vida. Ele veio não para ser servido, mas para servir. Ele se manifestou para levantar o caído, animar o fraco, salvar o perdido, curar o enfermo e restaurar o quebrado. Ele andou por toda parte fazendo o bem e libertando os oprimidos do diabo. A pregação, o ensino e a cura estavam sempre no topo de sua agenda. Sua doçura atraía as crianças. Sua compaixão enternecia os publicanos. Seu amor inefável abria a porta da esperança para os enjeitados da sociedade. Todos aqueles que se achegavam a ele com o coração quebrantado, recebiam o perdão. Todos os aflitos que buscavam nele alívio, saíam consolados. Jesus veio ao mundo para revelar-nos o coração amoroso do Pai. Ele é o caminho que nos leva de volta ao Pai. Ele é a porta que nos dá acesso ao trono da graça. Por meio dele podemos entrar na sala do Trono e ter comunhão com o Deus de amor.
3. A morte de Jesus nos ensina uma lição de sacrifício abnegado – Jesus nos ensina através da sua morte. Ele veio ao mundo para dar sua vida em favor dos seus escolhidos. Ele morreu pela sua igreja. Ele deu a vida pelas suas ovelhas. Sendo Deus não julgou como usurpação o ser igual a Deus, antes se esvaziou e se humilhou até à morte e morte de cruz. Jesus ofereceu sua vida. Sua morte foi voluntária. Ninguém podia tirá-la dele, ao contrário, espontaneamente ele a deu. Ele caminhou para a cruz como um rei caminha para a coroação. Na cruz ele nos comprou para Deus. Na cruz ele pagou a nossa dívida. Sua morte foi substitutiva. Ele morreu a nossa morte. Ele sofreu o nosso castigo. Ele se fez pecado e maldição por nós, para que fôssemos santos e benditos para sempre. O patíbulo da sua dor e de sua horrenda morte, tornou-se a fonte de onde jorrou para nós copiosa redenção. Num sentido a morte de Cristo é única e não podemos imitá-lo. Só ele pôde morrer vicariamente. Noutro, sentido, porém, aprendemos com Jesus em sua morte, que devemos também dar a nossa vida pelos irmãos (1 Jo 3:16).
Jesus nos ensina no tempo e na eternidade. Ele é o nosso modelo agora e sempre. Ele nos disse: “Aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração” (Mt 11:29). No Natal que se aproxima, precisamos pensar menos na festa e mais na Pessoa de Jesus. Precisamos devolver a Jesus o sentido do Natal. As luzes, os cânticos, as iguarias, os presentes e toda a nossa agitação são vazios de significado se Jesus não for o centro da nossa vida, da nossa família, da nossa igreja. Que neste Natal possamos honrar aquele que desceu do céu para nos levar ao céu, aprendendo com seu nascimento, vida e morte.
Rev. Hernandes Dias Lopes.
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