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9 de set. de 2010

Escravo de Amor Eu quero te servir!!Pois aquele que, sendo escravo, foi chamado pelo Senhor, é liberto e pertence ao Senhor; semelhantemente, aquele que era livre quando foi chamado, é escravo de Cristo. (1 Co 7:22) Obedeçam-lhes, não apenas para agradá-los quando eles os observam, mas como escravos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus. (Ef 6:6)Mas agora que vocês foram libertados do pecado e se tornaram escravos de Deus, o fruto que colhem leva à santidade, e o seu fim é a vida eterna. (Rm 6:22) Assim, você já não é mais escravo, mas filho; e, por ser filho, Deus também o tornou herdeiro. (Gl 4:7)





- Paulo:
Pois aquele que, sendo escravo, foi chamado pelo Senhor, é liberto e pertence ao Senhor; semelhantemente, aquele que era livre quando foi chamado, é escravo de Cristo. (1 Co 7:22) 

Obedeçam-lhes, não apenas para agradá-los quando eles os observam, mas como escravos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus. (Ef 6:6) 

Mas agora que vocês foram libertados do pecado e se tornaram escravos de Deus, o fruto que colhem leva à santidade, e o seu fim é a vida eterna. (Rm 6:22) 

Paulo, servo* de Cristo Jesus, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus, (Rm 1:1, *doulos, isto é escravo)
- Pedro:
Simão Pedro, servo* e apóstolo de Jesus Cristo (2Pe 1:1, *doulos, isto é escravo)
- Tiago:
Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos dispersas entre as nações: Saudações. (Tg 1:1, *doulos, isto é escravo)
- Judas:
Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, aos que foram chamados, amados por Deus Pai e guardados por Jesus Cristo (Jd 1:1, *doulos, isto é escravo)
Com amor digo isto, entre seu "pense nisso" e os "pense nisso" dos autores bíblicos com qual devo ficar? E você, com qual deve ficar? Sujeite todo seu pensamento cativo à Palavra.

Mas você dirá: "E estes versículos:
Assim, você já não é mais escravo, mas filho; e, por ser filho, Deus também o tornou herdeiro. (Gl 4:7) 
Já não os chamo servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor faz. Em vez disso, eu os tenho chamado amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai eu lhes tornei conhecido. (Jo 15:15)
Como ficam?"

Quando formos interpretar as Escrituras, devemos ter duas coisas (simplificando) em mente: primeiramente a Bíblia não é contraditória então as coisas que parecem contraditórias devem ser analisadas com cuidado e devemos analisar o contexto.
Assim, você já não é mais escravo, mas filho; e, por ser filho, Deus também o tornou herdeiro. (Gl 4:7)
Este contexto fala sobre escravidão a Lei e não a Deus. Não somos mais escravos da Lei, temos o direito e o privilégio de sermos chamados de filhos de Deus. Isto não exclui que somos escravos da vontade de Deus.
Já não os chamo servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor faz. Em vez disso, eu os tenho chamado amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai eu lhes tornei conhecido. (Jo 15:15)
Novamente, não há contradição nas Escrituras, há complementaridade. Se a Bíblia declara que somos escravos, somos escravos. Afinal qual o sentido em dizer que Cristo é nosso Senhor e Rei se não somos escravos. Contudo, este gracioso Rei e Senhor, nos dá o privilégio de sermos chamados de amigos e de sabermos de seus planos. Isto sem contar as outras infinitas bênçãos nas regiões celestiais em Cristo Jesus.

E você ainda dirá: "Mas podemos escolher ser escravos ou não de Cristo."

Concordo em dizer que voluntariamente nos escravizamos a Cristo, mas somos levados pela graça de Deus a isto. Além do mais, quando Paulo fala que somos escravos ele relaciona diretamente com a morte de Cristo, o pagamento:
Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de si mesmos? Vocês foram comprados por alto preço. Portanto, glorifiquem a Deus com o seu próprio corpo (1 Co 6: 19,20)
Ou seja, por quem Cristo morreu o preço já foi pago e estes agora são propriedades de Deus, escravos de Deus.
Isso, sem contar o sentido mais global de que todas as coisas são escravas de Deus e o servem conforme seus planos soberanos. Bem disse, John Piper:
"Galáxias, elétrons, vento, terra, fogo, vírus, mentes humanas O obedecem. "Pois tudo está a teu serviço" (Salmos 119:91)."

Em Cristo,
Vini



John MacArthur - Escravos de Cristo [1/2]


"Pela graça (pelo favor imerecido por parte de Deus) fostes salvos, por meio da fé. e isso não vem de vós, é dom de Deus: não vem das obras (ou merecimentos) para que ninguém se glorie (se encha de orgulho). Pois somos criaturas dele, criados em Cristo Jesus para as boas obras que Deus já antes tinha preparado para que nelas andássemos". (Ef. 2: 8, 9) A Tua graça me basta, porque o Seu poder nos aperfeiçoa na fraqueza.(II Co 12:9) Efésios 2:8-9 “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie.” Mais digno de ser escolhido é o bom nome do que as muitas riquezas; e a graça é melhor do que a riqueza e o ouro. Provérbios 22:1"Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens" (Tt 2.11).sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus, Romanos 3:24



A Minha Graça Te Basta


"E disse-me (o Senhor): a minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco, então sou forte." II Coríntios, cap. 12, verss. 9 e 10.

         Há um grupo de cristãos que se pudessem, arrancariam determinadas páginas da Bíblia, e essa seria uma delas. Há um movimento do Evangelho que só prega bênçãos, e quando sobrevêm as tribulações, não suportam e agem exatamente como aquele homem que edificou a sua casa sobre a areia e desceu a chuva e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda. Mas todo aquele, pois, que escuta e pratica a palavra de Deus, é como o homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha, e desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha.
         Praticar a palavra de Deus, é não omitir nem um jota nem um til do que o Senhor, por intermédio do Espírito Santo, nos deixou registrado na Bíblia. Viver segundo as Escrituras Sagradas, é reconhecer que somos direcionados pelo Espírito de Deus e que as bênçãos do Senhor nos alcançam e que não necessitamos correr atrás delas, mas necessitamos conhecer as Promessas do Pai, conforme está escrito em Deuteronômio, capítulo 28, do versículo 1 ao 13. Citarei os dois primeiros:
 
"E será que se ouvires a voz do Senhor teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu te ordeno hoje, o Senhor teu Deus te exaltará sobre todas as nações da terra. E todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, quando ouvires a voz do Senhor teu Deus..."  Deuteronômio 28.1,2

        E alguém já me disse que são cerca de oito mil bênçãos que o Senhor nos promete de Gênesis ao Apocalipse.
         Papai, Aba, tem imenso prazer em satisfazer os desejos do coração, mas acima de tudo, Ele almeja a salvação de seus filhos, pois de que vale ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?

Autor: Rosemary Carneiro da Silva



Graça Manifestada Para a Nossa Salvação


"Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens" (Tt 2.11).

         A graça – De onde ela vem? O que ela produz? O que ela transforma em minha vida?


De onde vem a graça?

         Ela brota do insondável amor de Deus para conosco, e é personificada em Jesus Cristo, que nasceu em Belém.
 
"Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo" (Jo 1.17).

        Ela encontra seu ponto culminante na morte sacrifical de Jesus no Calvário e é válida como dádiva de misericórdia a todos os homens que já viveram, vivem e ainda viverão. Todo o Antigo Testamento, a Torá, os Salmos e os Profetas, apontam para Aquele que traz a graça, que sacrificou Sua vida para expiar os nossos pecados. Não é possível separar a graça da cruz. Cruz e graça formam uma unidade inseparável. Um Evangelho sem cruz não é Evangelho, pois o preço do nosso perdão, que Jesus pagou no Calvário com o Seu sangue, é alto demais. Mas não existe uma anistia geral. A sedutora doutrina da salvação final de todos, que vem muito ao encontro do pensamento humanista, contradiz o testemunho global da Sagrada Escritura, e por isso é uma mentira de Satanás. Não é possível separar a graça da justiça e da santidade de Deus.

O que a graça produz?

         Ela traz a salvação, como diz o nosso texto bíblico. Todas as pessoas desejam um mundo saudável, intato. Quando ele existirá? No Milênio. Pelo pecado, toda a criação foi arrastada para o turbilhão da ruína e da morte. Jesus Cristo, que esteve presente na criação, arrebatará definitivamente o domínio de Satanás e restabelecerá uma situação paradisíaca. Esse plano de salvação divino é irrevogável. Ele já pode ser experimentado hoje por aqueles que confessam Jesus Cristo como seu Senhor. Você já está integrado nele? Feliz de você, se for assim! Se você não tem certeza da salvação, arrependa-se e venha ao trono da graça! Confesse os seus pecados em arrependimento sincero, e você achará misericórdia, você encontrará a graça! Jesus diz:
 
"Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á" (Mt 7.7).

         A graça se manifestou através de Jesus Cristo. Sua manifestação é chamada de Epifania no calendário litúrgico. Aparições celestiais, relatadas freqüentemente nas Escrituras, manifestações de anjos ou do próprio Senhor, tiveram efeitos assustadores, impressionantes e edificantes sobre as pessoas. Pois não era algo banal que mensagens fossem dirigidas diretamente do mundo celestial a pessoas comuns. Quantas vezes lemos: 
"Eis que lhe apareceu um anjo do Senhor..." Antes da queda em pecado, o primeiro casal humano no Paraíso tinha um relacionamento íntimo com o próprio Deus. Lemos que Deus andava com os homens no jardim do Éden. Isso deve ter sido indescritivelmente glorioso e agradável – cada encontro com Deus era uma festa! Mas então o pecado criou um abismo intransponível, pois a santidade de Deus e a nossa pecaminosidade se excluem mutuamente. Deus não olha para onde existe pecado, mas Ele ama o pecador, porque é criatura Sua. Por isso o Seu amor insondável, apesar de ser sublime e santo, sempre encontrou o caminho até os pecadores. Que possamos reconhecer ainda muito mais a nossa indignidade e a santidade de Deus! Em Jesus Cristo encontramos graça restauradora e salvadora!
         Antes que nosso Salvador aparecesse em forma humana sobre a terra, o próprio Deus revelou-se em epifanias. Como Abraão, também nós deveríamos ser tomados de profunda reverência pela visita dos três homens nos carvalhais de Manre.
 
"Apareceu o Senhor a Abraão nos carvalhais de Manre, quando ele estava sentado à entrada da tenda, no maior calor do dia. Levantou ele os olhos, olhou, e eis três homens de pé em frente dele, Vendo-os, correu da porta da tenda ao seu encontro, prostrou-se em terra e disse: Senhor meu, se acho mercê em tua presença, rogo-te que não passes do teu servo" (Gn 18.1-3).

O que esse encontro trouxe de graça salvadora? Vejamos três aspectos:

         Em primeiro lugar, a visita do Altíssimo com Seus dois acompanhantes foi por si só um acontecimento altamente honroso e prazeroso para Abraão. Por isso ele os saudou respeitosamente:"Levantou ele os olhos, olhou, e eis três homens de pé em frente dele. Vendo-os, correu da porta da tenda ao seu encontro, prostrou-se em terra e disse: Senhor meu, se acho mercê em tua presença, rogo-te que não passes do teu servo," e depois atendeu seus nobres visitantes como príncipes. A seguir, ele recebeu a promessa de que no ano seguinte Sara teria um filho. Por fim, desse encontro e da intercessão de Abraão resultou a salvação de seu sobrinho Ló do terrível lamaçal de pecado de Sodoma. Portanto, ocorreu uma bênção múltipla de graça salvadora!
         E assim lemos por toda a Bíblia sobre outros encontros singulares e salvadores de Deus com Isaque, Jacó, Moisés, Davi, Salomão e muitos outros. Escolhamos mais um encontro especial com Deus relatado no Antigo Testamento. O pastor de ovelhas Moisés viu uma sarça ardente no Monte Horebe, onde reconheceu o anjo do Senhor e ouviu a voz de Deus:
 
"Não te chegues para cá; tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa. Disse mais: Eu sou o Deus de teu Pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. Moisés escondeu o rosto, porque temeu olhar para Deus" (Êx 3.5-6).

        A seguir Deus se revelou a Moisés pelo Seu nome: "Eu sou o que sou" (Êx 3.14). Esse nome tem o maior significado! Aquele que é eternamente e que sempre permanece igual revela-se ao homem, do qual jamais pode ser dito algo igualmente positivo. O homem é capaz de se transmudar, enganar e decepcionar, sendo até como um ator em dissimulação. É Satanás que nos ensina a sermos falsos, a usarmos máscaras, pois ele também pode transformar-se em anjo de luz ou aparecer como lobo em pele de cordeiro para seduzir as pessoas. Como é bom saber e firmar-se pela fé no fato de que Deus é imutável! É o que igualmente está escrito acerca de Seu Filho:
 
"Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre" (Hb 13.8).

        Ele, que está assentado à destra do trono de Deus, é e continua sendo o nosso intercessor.

Mas que salvação trouxe essa aparição de Deus no Monte Horebe? Mais uma vez algo múltiplo:

  • Como Moisés, devemos reconhecer a santidade de Deus e prostrar-nos diante dEle em adoração e santa reverência! Na nossa sociedade multicultural muitas coisas são niveladas e profanadas. O respeito a Deus e à autoridade desaparece. Reverência santa tornou-se uma idéia ultrapassada. Mas Moisés foi tomado de santo temor quando viu e sentiu a presença divina.
  • Quando Deus dá uma tarefa difícil aos homens, Ele também dá as forças necessárias para executar essa tarefa. Com a revelação de Deus a Moisés este tornou-se capaz de liderar o povo, de ser um guia até a Terra Prometida.
  • Aqui foi dado início à salvação do povo judeu, que era escravo no Egito. Deus manifestou-se para anunciar a libertação do Seu povo. Portanto, mais um bênção múltipla resultante dessa aparição santa e salvadora!

         Uma pergunta, entre parênteses: É necessário sempre recorrer a exemplos do Antigo Testamento? Pensamos que sim. Por um lado, reconhecemos no Antigo Testamento o sábio trabalho de educação que Deus realizou com Seu povo. Também nós deveríamos aprender dessas experiências do passado. Por meio delas é colocado um espelho diante de nós. Se considerarmos isso moralista, revelamos presunção reprovável. Por outro lado, precisamos saber:
 
"Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça" (2 Tm 3.16).

         Além disso, não devemos depreciar o Antigo Testamento como algo ultrapassado, pois declarações que têm valor e significado para a salvação são sempre atuais. Mas quem ainda as leva a sério hoje em dia? O Antigo e o Novo Testamento não podem ser separados, pois formam uma unidade orgânica. O Plano de Salvação começou com o primeiro homem e se desenvolve constantemente até seu final no reino celestial. Você terá experiências felizes e abençoadas ao ler toda a Bíblia em oração!
         Mas a história secular e o plano de Deus para com os homens seguem em direção ao ponto culminante da graça salvadora. Pois estamos a caminho do estabelecimento e da plenitude do reino de Jesus Cristo:
 
"Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei" (Gl 4.4).

        No Natal cantamos com alegria: "...então do Seu trono Deus enviou a salvação do mundo, Ele enviou a Ti, Seu Filho".
         O que a graça manifestada produz? Uma transformação revolucionária do mundo, quando pessoas se deixam mudar por Jesus. Isso significa uma poderosa penetração do mundo celestial em nosso tempo: Cristo veio para realizar a expiação por nós, e isso levou à Sua morte sacrifical no Calvário. A vinda do Salvador a esta terra traz graça salvadora aos corações abatidos e enfermos pelo pecado. Ninguém precisa se desesperar, a salvação veio para todos. Aquele que experimentou essa graça salvadora não pode e não deve guardá-la só para si:
 
"Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" (Mt 28.19)

        foi a tarefa deixada por Jesus a Seus discípulos. E esse pequeno grupo, que aceitou o chamado de Jesus e foi equipado pelo Espírito Santo, passou a trabalhar no lugar que Jesus designara para cada um deles. Assim também ainda hoje, especialmente os jovens deveriam se deixar recrutar para o Seu serviço! Como é grande a diferença entre o sistema que Deus usa para escolher Seus cooperadores e a maneira usada pelos detentores do poder terreno: 

"Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes" (1 Co 1.26-27).
 
        Sempre houve pessoas que obedeceram a esse chamado e se deixaram preparar para o trabalho de testemunhar, seja em lugares longínquos ou no seu local de trabalho. A mensagem da cruz e da graça salvadora ainda precisa ser propagada hoje, acompanhada de um apelo à decisão, mesmo que nem sempre seja bem aceita. Quem quer ser um soldado de Cristo e não um anticristo?
         O versículo citado no início nos diz que a graça se manifestou salvadora. Quando hoje pessoas nos falam de visões transcendentais ou aparições de luz, alertamos sobre essas manifestações. Nos princípios do Plano de Salvação, Deus considerou-as necessárias para as pessoas daquela época. Hoje não precisamos mais desses fenômenos, pois na Bíblia temos toda a Palavra de Deus, que é suficiente e pela qual Deus pretende nos falar a qualquer momento. Se isso não basta para nós, não temos solução. Deus falou por meio de Seu Filho e depois através dos apóstolos (Hb 1.1). O reformador Zwinglio tinha plena razão com seu apelo:
 "À Escritura, à Escritura!"

O que a graça revelada transforma em minha vida?

         A nossa natureza pecaminosa e corrompida não pode ser melhorada. Nem a psicologia pode ajudar. A única coisa que resolve realmente é entregar totalmente à morte o tão querido "eu" e mergulhar na graça salvadora que Jesus nos oferece. Então experimentamos o poder transformador do Espírito Santo, que renova desde a base:
 
"E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas" (2 Co 5.17).

        Você realmente deseja isso? Na verdade esse é um processo doloroso, mas muito salutar. Infelizmente muitas pessoas recuam quando se trata de dar esse passo concreto no discipulado de Jesus. Em primeiro lugar a graça salvadora pretende produzir a cura do nosso eu corrompido e pecaminoso. Nós mesmos não somos capazes de realizar isso. A cura bíblica acontece quando concordamos em nos identificar com a morte de Jesus (Rm 6.1-14). O inimigo tenta barrar-nos, pois teme a cruz, porque ali ele foi julgado. O caminho que eu e você devemos seguir é indicado nos versículos que seguem as nossas palavras de introdução:
 
"...educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda a iniqüidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras" (Tt 2.12-14).

        Nosso ministério e nosso trabalho só serão frutíferos e esses frutos só permanecerão se produzidos por uma vida em constante comunhão com Jesus. Isto é santificação, pois a Escritura diz:
 
"Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hb 12.14).

        
Examine-se: o que o impede de seguir a Jesus de maneira decidida? O tempo passa, e sem demora Jesus virá, seja para o Arrebatamento ou para tomá-lo para Si, e aí você estará inesperadamente diante dEle. Não perca de vista o glorioso alvo, pois aí valerá também para você:
 
"Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda" (2 Tm 4.8).


Autor: Burkhard Vetsch
 
Como a graça controla o chamado – Abraham Booth - 1734-1806

O fato de Deus graciosamente escolher um povo para Si, dentre toda a raça humana pecadora, não é inicialmente conhecido pelos que são escolhidos. Eles nada sabem a respeito do assunto antes de se converterem. O Espírito Santo, portanto, precisa realmente chamá-los um por um, ou eles jamais saberão que são filhos de Deus! Esta experiência é conhecida nas Escrituras como "chamados por Deus" (I Cor. 1:9); "chamados pela graça" (Gal. 1:15); "chamados pelo evangelho" (II Tess. 2:14). O Espírito Santo serve-Se do evangelho para efetuar esse chamamento.

Os pecadores estão espiritualmente mortos. Eles aceitam a verdade do evangelho só quando o Espírito Santo os vivifica. "Os mortos ouvirão. . . e os que ouvirem viverão" (Jo. 5:25). O pecador recém-despertado talvez se sinta longe de Deus, porém, o evangelho diz: "... o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora" (Jo. 6:37). Assim, o pecador espiritualmente vivificado vem a Jesus, confiando na verdade do evangelho. Esta é, em suma, a experiência de quem é chamado pela graça. O fato de qualquer pecador ser chamado deve-se inteiramente à graça divina. "Deus chamou-me por Sua graça", disse Paulo. E nenhum santo jamais alegará outra causa.

Os pecadores, em geral, consideram suas ofensas contra Deus mais como falhas do que como crimes. Eles dormem em seus pecados, sonhando com uma misericórdia geral que, (esperam), lhes seja outorgada. Eles jazem inconscientes de seu perigo, até que o Espírito de Deus os toca e os convence de sua pecaminosidade. Mas quando eles são levantados da morte espiritual pelo Espírito de Deus, aprendem repentinamente que cada um de seus pecados os coloca sob a maldição de Deus. Os deveres

negligenciados, as boas dádivas de Deus ingratamente usadas, os atos de rebelião cometidos contra Deus assediam a mente do pecador recém-despertado e perturbam sua alma. A consciência aguça o seu ferrão e a culpa se torna um peso. Ele vê que a santa lei de Deus é justa. A ruína passa a ser vista como inevitável para os pecadores não perdoados.

Daí, pelo Espírito e pela palavra da verdade, os pecadores despertados aprendem que são incapazes de escapar da lei de Deus por qualquer esforço próprio. Esta convicção os torna alarmados por não terem percebido antes sua ignorância e indiferença. Agora eles sabem que as Escrituras são verdadeiras quando atri¬buem ao homem natural a condição de um "cão que retorna ao seu vômito", a uma "porca lavada que retorna ao espojadouro de lama" (II Ped. 2:22) e a "um sepulcro aberto" (Sal. 5:9). Ao invés de viverem cada momento no ininterrupto e vibrante amor de Deus, como a lei divina exige, eles viveram — oh vergonha! — inteiramente voltados para o amor de si mesmos e para o pecado. Certamente a lei de Deus é justa! "Maldito é todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las" (Gal. 3:10). Uma vez que não permaneceram, eles são de fato malditos.

Ora, deve ser claro que tais  pessoas admitirão prontamente que qualquer esperança para elas só será possível se Deus for misericordioso. A graça, como meio de salvação, está inteiramente à disposição de qualquer um que reconhece seu demérito aos olhos de Deus.

Diante disso, poderíamos pensar que um pecador despertado para sua necessidade correria para receber uma salvação tão graciosa. Verdade maravilhosa! Espantoso favor! Que mais se poderia esperar? No entanto, a observação mostra que os pecadores despertados são, às vezes, muito lentos para receber este conforto. Isso acontece não porque a graça de Deus é deficiente, nem porque a salvação é de algum modo incompleta, e sim porque freqüentemente o pecador acha que ainda não teve bastante consciência do seu pecado, ou porque sente que ainda não deseja Cristo suficientemente. Isso evidencia que ele ainda compreende mal a glória da salvação pela graça.

Nossa convicção de pecado ou o desejo de termos Cristo como nosso Salvador não persuade a Deus a ser gracioso para" conosco. São experiências necessárias para nos tornar desejosos de receber a graça, mas não são necessárias para levar Deus a ser gracioso conosco. É a graça que controla o ato de Deus quando Ele nos chama, e não o nosso montante de tristeza por causa dos pecados, nem o quanto desejamos ser salvos. Precisamos cuidar que não desejemos as misérias da incredulidade, a fim de obtermos permissão para crer.

O chamado do evangelho é para pecadores infelizes que, de si mesmos, nada têm em que possam confiar. Aquele que verdadeiramente crê em Cristo precisa confiar nEle como Justificador do ímpio (Rom. 4:5). O pecador que se sente, de algum modo, melhor do que o ímpio, não é encorajado a buscar a Cristo, e sim o pecador que sabe que é tão culpado quanto todos os outros! "Não vim chamar os justos", disse Jesus, "mas os pecadores ao arrependimento" (Mat. 9:13).

A base da esperança do crente e a fonte de sua alegria espiritual não decorrem do pensamento que ele fez alguma coisa para merecer sua própria salvação (chame isso de "crença" ou o que você quiser), mas das verdades de que a salvação é de graça e de que o Salvador "veio salvar o que se tinha perdido" (Mat. 18:11). Um crente depende da graça que não exige mérito, e de um Salvador que supre toda a justiça necessária.

Consciente, então, de que está na mesma situação de culpa de todos os outros ímpios do mundo, o pecador despertado está convencido de que seu chamado se deve exclusivamente ao fato de Deus lhe ter sido gracioso. Ele não conhece outra razão para isso. Ele está plenamente persuadido de que Deus deu o primeiro passo. Quando ele pensa na experiência de ter sido despertado para reconhecer sua necessidade espiritual, ele diz: "Eu fui achado por Aquele a Quem nem amei nem procurei".

Ser chamado por Deus é puramente um ato de Sua graça. Ter consciência de que a graça discriminativa de Deus te particularizou e te chamou, embora você não fosse diferente de todos os outros pecadores, deve encher o teu coração de gratidão cristã. Este fato encherá o teu coração de grande incentivo para piedosa obediência e serviço cristão fervoroso.

Que direi a você que ainda não foi chamado? Se você deixar este mundo no estado em que está, estará perdido para sempre. Só os que são chamados aqui, são glorificados lá. Não suponha que o conhecimento dos fatos do evangelho poderá te salvar, se o teu coração está frio e sem qualquer sentimento de amor a Deus. Que vantagem haverá para você se deixar entre teus amigos a lembrança de um respeitável caráter, e você mesmo for perdido? Queira Deus que este não seja o caso com os meus leitores!

Graça Preciosa – Graça Barata - Bonhoeffer

O pastor Dietrich Bonhoeffer foi martirizado aos 39 anos pelos Nazistas.

graça barata é a inimiga mortal de nossa Igreja. A nossa luta trava-se hoje em torno da graça preciosa.

Graça barata é graça como refugo, perdão malbaratado, consolo malbaratado, sacramento malbaratado; é graça como inesgotável tesouro da Igreja, distribuído diariamente com mãos levianas, sem pensar e sem limites; a graça sem preço, sem custo. A essência da graça seria justamente que a conta foi liquidada antecipadamente e para todos os tempos. Estando a conta paga, pode-se obter tudo gratuitamente. Por ser infinitamente grande o preço pago, são também infinitamente grandes as possibilidades de uso e dissipação. Que seria a graça se não fosse barata?

Graça barata significa a graça como doutrinacomo princípio, como sistema; significa perdão dos pecados como verdade geral, significa o amor de Deus como conceito cristão de Deus. Quem o aceita já tem o perdão de seus pecados. A Igreja participa da graça já pelo simples fato de ter essa doutrina da graça. Nesta Igreja, o mundo encontra fácil cobertura para seus pecados dos quais não tem remorsos e não deseja verdadeiramente libertar-se. A graça barata é, por isso, uma negação da Palavra viva de Deus, negação da encarnação do Verbo de Deus.
Graça barata significa justificação do pecado, e não do pecador. Como a graça faz tudo sozinha, tudo também pode permanecer como antes."Afinal, a minha força nada faz." O mundo continua sendo mundo, e nós continuamos sendo pecadores "mesmo na vida mais piedosa". Viva, pois, o crente como vive o mundo, coloque-se, em tudo, em pé de igualdade com o mundo, e não se atreva - sob pena de ser acusado de heresia entusiasta! - a ter, sob a graça, uma vida diferente da que tinha sob o pecado! Que se guarde de encolerizar-se contra a graça, de envergonhar essa graça grande e barata, e de instituir um novo culto do literalismo tentando ter uma vida de obediência de acordo com os mandamentos de Jesus Cristo!

O mundo é justificado pela graça, e, por isso - por amor da seriedade dessa graça, para que não haja resistência a essa graça insubstituível! - que o cristão viva como o resto do mundo! E certo que ele gostaria de realizar algo de extraordinário, e constitui, sem dúvida, um grande sacrifício não poder fazê-lo, mas ter que viver mundanamente. Contudo, ele precisa fazer esse sacrifício, praticar a autonegação, renunciar a uma vida que se distinga da do mundo. Tem que deixar a graça ser realmente graça, para não destruir ao mundo a fé nessa graça barata. Todavia, que o crente, em seu mundanismo, nessa renúncia necessária que tem de fazer por amor do mundo - não, por amor da graça! - continue consolado e seguro (securus) na posse dessa graça, que tudo opera sozinha! Por isso, que o crente não seja discípulo, antes se console com a graça! Isto é graça barata como justificação do pecado, mas não justificação do pecador penitente, que abandona o pecado e se arrepende; não é o perdão que separa do pecado. A graça barata é a graça que nós dispensamos a nós próprios.
A graça barata é a pregação do perdão sem arrependimento, é o batismo sem a disciplina comunitária, é a Ceia do Senhor sem confissão dos pecados, é a absolvição sem confissão pessoal. A graça barata é a graça sem discipulado, a graça sem a cruz, a graça sem Jesus Cristo vivo, encarnado.

A graça preciosa é o tesouro oculto no campo, por amor do qual o ser humano sai e vende com alegria tudo quanto tem; a pérola preciosa, para cuja aquisição o comerciante se desfaz de todos os seus bens; o senhorio régio de Cristo, por amor do qual o ser humano arranca o olho que o faz tropeçar; o chamado de Jesus Cristo, pelo qual o discípulo larga suas redes e o segue.
A graça preciosa é o Evangelho que se deve procurar sempre de novo, o dom pelo qual se tem que orar, a porta à qual se tem que bater.

Essa graça é preciosa porque chama ao discipulado, e é graça por chamar ao discipulado de Jesus Cristo; é preciosa por custar a vida ao ser humano, e é graça por, assim, lhe dar a vida; é preciosa por condenar o pecado, e é graça por justificar o pecador. Essa graça é sobretudo preciosa por ter sido preciosa para Deus, por ter custado a Deus a vida de seu Filho - "vocês foram comprados por preço" - e porque não pode ser barato para nós aquilo que custou caro para Deus. A graça é preciosa sobretudo porque Deus não achou que seu Filho fosse preço demasiado caro para pagar pela nossa vida, antes o deu por nós. A graça preciosa é a encarnação de Deus.

A graça preciosa é a graça como santuário de Deus, que tem que ser preservado do mundo, não lançado aos cães; e por isso é graça como palavra viva, a Palavra de Deus que ele próprio pronuncia de acordo com seu beneplácito. Chega até nós como gracioso chamado ao discipulado de Jesus; vem como palavra de perdão ao espírito angustiado e ao coração esmagado. A graça é preciosa por obrigar o indivíduo a sujeitar-se ao jugo do discipulado de Jesus Cristo. As palavras de Jesus: "O meu jugo é suave e o meu fardo é leve" são expressão da graça.
Por duas vezes Pedro ouviu o chamado: "Segue-me!" Foi esta a primeira e a última palavra de Jesus a seu discípulo (Mc 1.17; Jo 21.22).Toda sua vida se situa entre esses dois chamados. Da primeira vez, Pedro, no Lago de Genesaré, ao ouvir o chamado de Jesus, largara as redes e abandonara a profissão, seguindo a Jesus em obediência cega. Da última vez, é o Ressurreto que o encontra em seu antigo ofício, novamente no Lago de Genesaré; e mais uma vez o chamado é: "Segue-me!" No espaço entre esses dois chamados, havia toda uma vida de discipulado de Cristo. No meio dela encontra-se a confissão de que Jesus é o Cristo de Deus. Por três vezes a mesma mensagem foi anunciada a Pedro, no início, no fim e em Cesaréia de Filipe, ou seja, a mensagem de que Cristo é seu Senhor e Deus. A graça de Cristo que chama: "Segue-me!" é a mesma que se revela a Pedro em sua confissão do Filho de Deus.

Houve, pois, uma intervenção tripla da graça no caminho de Pedro, a mesma graça proclamada em três ocasiões diferentes; ela era, assim, de fato a graça do próprio Cristo e não a graça que Pedro atribuía a si mesmo. Foi essa mesma graça de Cristo que venceu esse discípulo, levando-o a largar tudo por amor do discipulado; foi ela que o impeliu a uma confissão blasfema aos ouvidos do mundo; foi ela que chamou o infiel Pedro à comunhão derradeira, a do martírio, pelo que lhe foram perdoados todos os pecados. A graça e o discipulado permanecem indissoluvelmente ligados na vida de Pedro. Ele havia recebido graça preciosa.

Com a expansão do cristianismo e a secularização crescente da Igreja, a consciência dessa graça preciosa perdeu-se gradualmente. O mundo estava cristianizado, a graça passara a ser propriedade comum de um mundo cristão. Tinha-se tornado barata. No entanto, a Igreja Romana conservava um último resto desta consciência. Foi de significado decisivo o fato de o monasticismo não se ter separado da Igreja, e de esta ter sido suficientemente sábia para o tolerar. Ali, na periferia da Igreja, estava o lugar no qual se mantinha viva a consciência da preciosidade da graça, e de que esta encerra em si o discipulado. Por amor de Cristo, homens e mulheres abandonavam tudo quanto possuíam, procurando cumprir os severos mandamentos de Jesus na prática diária. Foi assim que a vida monástica se transformou num protesto vivo contra a secularização do cristianismo, contra o barateamento da graça. Todavia, pelo próprio fato de ter tolerado esse protesto e de ter evitado uma cisão defi¬nitiva, a Igreja o relativizou, encontrando nele até a justificação de sua própria vida mundana; pois agora a vida monástica transformava-se numa realização especial de caráter individual, realização essa que não poderia ser exigida à massa do povo cristão.

A limitação fatal do mandamento de Jesus a um grupo limitado de indivíduos de qualidades excepcionais levou à distinção entre uma realização máxima e uma realização mínima na esfera da obediência cristã. Assim, a cada ataque renovado contra a secularização da Igreja, podia-se apontar para a possibilidade da vida monástica dentro da mesma Igreja, ao lado da qual se justificava plenamente a outra possibilidade do caminho mais fácil. Desse modo, apelar para o conceito que a Igreja primitiva tinha da preciosidade da graça - conceito que ficara preservado no monasticismo da Igreja Romana - teve que servir, paradoxalmente, uma vez mais como justificação final da secularização da Igreja. Em tudo isso, o erro decisivo do monasticismo não residia no fato de - a despeito de tantos mal-entendidos quanto ao conteúdo da vontade de Jesus - ter seguido o gracioso caminho do discipulado rigroso. Antes, o monasticismo distanciou-se essencialmente do cristianismo por se deixar transformar ele próprio na realização excepcional, voluntária, de uns poucos, reivindicando, assim, mérito especial para si.

Quando, por intermédio do seu servo Martim Lutero, na Reforma, Deus avivou uma vez mais o Evangelho da graça pura e preciosa, fez com queLutero passasse primeiro pelo convento. Lutero era monge. Tudo abandonara e desejava seguir a Cristo em obediência perfeita. Renunciou ao mundo e dedicou-se à obra cristã. Aprendeu a obediência a Cristo e à sua Igreja, pois sabia que somente o obediente é que pode crer. O chamado para o convento custou a Lutero a total consagração de sua vida. Com o caminho escolhido, Lutero fracassou em relação ao próprio Deus. Este lhe mostrou, através das Escrituras, que o discipulado de Jesus não era a realização meritória de alguns, mas um mandamento divino a todos os cristãos. A humilde obra do discipulado convertera-se, no monasticismo, numa realização meritória dos santos. A autonegação do seguidor revelou-se nele como a derradeira auto-afirmação espiritual dos piedosos. Foi assim que o mundo se infiltrou no seio da vida monástica, mostrando-se de novo perigosamente ativo. A fuga do mundo revelara-se como a mais refinada forma de amor ao mundo.

Nesse fracasso da última possibilidade de uma vida piedosa, Lutero foi alcançado pela graça. Viu no colapso do mundo monástico a mão salvadora de Deus estendida em Cristo. A ela se agarrou, certo de que "nossos esforços nada podem nem mesmo na vida mais piedosa". Foi a graça preciosa que lhe foi dada, e ela lhe despedaçou toda a sua existência. Teve que largar uma vez mais as suas redes e seguir o Mestre. Da primeira vez, quando fora para o convento, abandonara tudo - menos a si mesmo, seu eu piedoso. Desta vez, até isso lhe foi tirado. Não seguiu o Mestre por mérito próprio, mas baseado na graça de Deus. Não lhe foi dito: "E certo que pecaste, mas tudo já está perdoado; permanece onde estás e consola-te no perdão." Lutero teve que abandonar o convento e regressar ao mundo, não porque este, em si, fosse bom e santo, mas sim porque também o convento nada mais era do que mundo.

O caminho de Lutero para fora do convento e de volta ao mundo constitui o ataque mais incisivo que o mundo sofreu desde os tempos da primeira Igreja. A renúncia do monge ao mundo é brincadeira comparada à renúncia que o mundo experimentou por parte daquele que a ele regressara. O ataque agora era frontal; o discipulado de Jesus passaria a ser vivido no seio do mundo. Aquilo que, em circunstâncias especiais e com as facilidades da vida monástica, era praticado como realização especial passava agora a ser algo necessário, ordenado a cada cristão no mundo. A obediência perfeita ao mandamento de Cristo deveria acontecer na vida profissional de todos os dias. Assim se aprofundou de forma imprevisível o conflito entre a vida do cristão e a do mundo. O cristão atacava o mundo de perto; era uma luta corpo a corpo.

Mal entendido mais funesto não pode ocorrer na interpretação da obra de Lutero do que supor que ele tivesse proclamado, com o descobrimento do Evangelho da graça pura, uma dispensa da obediência ao mandamento de Jesus no mundo, ou que a descoberta da Reforma tivesse sido a canonização, a justificação do mundo mediante a graça que tudo perdoa. No conceito de Lutero, porém, a profissão secular do cristão tem sua justificação apenas no fato de nela o protesto contra o mundo atingir a sua máxima intensidade. A vocação secular do cristão recebe nova legitimidade a partir do Evangelho somente na medida em que é exercida no discipulado de Jesus. Não a justificação dos pecados, mas sim a do pecador é que levou Lutero a sair do convento. Lutero recebera a graça preciosa. Graça, por ser água sobre a terra sedenta, consolo na angústia, libertação da escravidão do caminho auto-escolhido, perdão de todos os pecados. Graça preciosa por não isentar ninguém da obra, antes chamando com insistência ainda maior ao discipulado. Mas justamente naquilo em que era preciosa é que ela era graça, e no que era graça, era preciosa. Era este o segredo do Evangelho da Reforma, o segredo da justificação do pecador.

No entanto, o vencedor da história da Reforma não é o reconhecimento de Lutero a respeito da graça pura e preciosa, mas sim o apurado instinto religioso do ser humano para descobrir onde é que a graça pode ser conseguida mais barata. Bastou um deslocamento muito ligeiro, quase imperceptível, da ênfase, para se consumar a obra mais perigosa e destrutiva. Lutero ensinava que, mesmo nos caminhos e obras mais piedosos, o ser humano não poderia subsistir perante Deus porque, no fundo, procura-se sempre a si próprio. Em face disso, ele próprio agarrara-se, na fé, à graça do livre e incondicional perdão de todos os pecados. Ao fazê-lo, Lutero sabia que essa graça lhe custara toda uma vida - e ainda lhe custava diariamente, pois a graça não o dispensara do discipulado, antes era agora que estava verdadeiramente comprometido com ele. Ao falar da graça, Lutero referia-se implicitamente à sua própria vida, vida que somente através da graça fora colocada na obediência plena a Cristo. Não podia falar da graça de outra maneira.

A graça tudo faz, dissera Lutero, e seus seguidores repetiam-lhe literalmente essa afirmação; com uma diferença, porém: muito em breve, deixaram de fora, deixaram de pensar e dizer aquilo que para Lutero sempre estava implícito em seu pensamento: o discipulado, aquilo que ele já não precisava dizer expressamente, pois falava sempre como pessoa a quem a graça conduzira ao mais árduo discipulado de Jesus. A doutrina de seus seguidores era, assim, inatacável do ponto de vista da doutrina de Lutero, e, no entanto, foi seu ensino que resultou no fim e na destruição do movimento reformatório como revelação da graça preciosa de Deus na terra. A justificação do pecador no mundo transformou-se em justificação do pecado e do mundo. A graça preciosa transformou-se em graça barata sem discipulado.
Quando Lutero afirmava que nossos esforços nada podem nem mesmo na vida mais piedosa e que, por isso, aos olhos de Deus, nada vale senão"a graça e o favor do perdão", dizia-o como alguém que até então e naquele mesmo momento se sentia novamente chamado ao discipulado de Jesus e a deixar tudo o que tinha. O reconhecimento da graça foi para ele a última ruptura radical com o pecado de sua vida, jamais, porém, a justificação do pecado. Na aceitação do perdão, esse reconhecimento foi a última renúncia radical à vida sob orientação própria, e, por isso, só então tornou-se um chamado sério ao discipulado. A graça era para Lutero um "resultado", mas um resultado divino, não humano.

Esse resultado, porém, foi transformado por seus sucessores em premissa básica para um cálculo. Nisso consiste todo o desastre. Se a graça é o "resultado" da vida cristã, dado pelo próprio Cristo, então esta vida não está dispensada, um único momento sequer, do discipulado. Se, porém, a graça constituir premissa básica de minha vida cristã, então tenho nela, antecipadamente, a justificação dos pecados que cometer durante minha vida no mundo. Posso agora pecar apostando nessa graça, pois o mundo está, em princípio, justificado por ela. Permaneço, por isso, em minha existência de cidadania mundana como até agora; tudo fica como antes, e posso viver na certeza de que a graça de Deus me encobre. O mundo inteiro tornou-se "cristão" à sombra dessa graça, mas o cristianismo mundanizou-se sob essa graça como nunca. Desapareceu o conflito entre a vida cristã e a vida profissional de cidadão mundano. A vida cristã consiste em viver no mundo e tal qual o mundo, sem dele me distinguir, seja no que for, nem devendo - por amor da graça - distinguir-me dele, embora, em determinadas oportunidades, eu saia do mun¬do para entrar no âmbito da Igreja, para aí me assegurar do perdão dos pecados. Estou dispensado do discipulado de Jesus - mediante a graça barata, que é inevitavelmente o mais acerbo inimigo do discipulado, e que necessariamente odeia e ultraja o verdadeiro discipulado. A graça como premissa inicial é graça da mais barata; a graça como resultado é a graça preciosa. É assustador reconhecer o quanto depende da forma como uma verdade evangélica é expressa e posta em prática. É a mesma men¬sagem da justificação tão-somente pela graça; no entanto, a má utilização dessa mensagem conduz à completa destruição de sua essência.

Quando o Dr. Fausto, após uma vida dedicada à pesquisa do conhecimento, diz: "Vejo que nada podemos saber", estamos diante dum resultado, algo completamente diferente do sentido que esta mesma frase teria se pronunciada por um estudante de primeiro semestre, para justificar sua preguiça (Kierkegaard). Como resultado, essa frase é verdadeira, mas, como ponto de partida, é uma ilusão. Isso significa que o conhecimento adquirido não pode ser separado da existência em que foi obtido. Somente quem se encontra no discipulado de Jesus, renunciando a tudo quanto possuía, pode dizer que é justificado tão-somente pela graça. Essa pessoa vê o próprio chamado ao discipulado como sendo graça, e a graça como sendo esse chamado. Engana-se, porém, a si próprio quem se julga por ela dispensado do discipulado.

Mas não teria o próprio Lutero se aproximado perigosamente desta total perversão da compreensão da graça? Como entender a frase de Lutero:Peccafortiter, sed fortius fide et gaude in Christo - "Peca com coragem, mas crê com coragem ainda maior e alegra-te em Cristo"? (Enders III, p. 208, 118ss.). Isso significaria: afinal, tu és pecador e nada podes fazer para te livrar do pecado; quer sejas monge, quer mundano, quer pretendas ser justo, quer sejas ímpio, não conseguirás escapar à armadilha do mundo; pecas. Peca, pois, com coragem justamente baseando-te na graça já acontecida, é claro. Estaríamos nós diante da proclamação aberta da graça barata, da carta branca ao pecado, da abolição do discipulado? Estaríamos diante do convite blasfemo de pecar à vontade, confiados na graça? Haverá afronta mais diabólica contra a graça do que pecar confiado na graça que Deus nos concedeu? Não terá razão o Catecismo católico ao reconhecer neste pecado o pecado contra o Espírito Santo?

Para compreender bem esta relação, tudo depende da distinção entre resultado e premissa. Se a frase de Lutero for encarada como premissa duma teologia da graça, então está proclamada a graça barata. Mas a verdadeira compreensão da frase de Lutero consiste em vermos nela não o princípio, mas exclusivamente o fim, o resultado, a pedra final, a palavra derradeira. Encarado como premissa, peccafortiter transforma-se em princípio ético; ao princípio peccafortiter deve corresponder o princípio graça. Isso é justificação do pecado, uma inversão da frase de Lutero. "Peca com coragem" - isso, para Lutero, somente podia ser o informe derradeiro, a consolação para a pessoa que, no caminho do discipulado, reconhece não conseguir libertar-se do pecado e que, amedrontada pelo pecado, já não consegue confiar na graça de Deus. Para ele, "peca com coragem" não é uma confirmação fundamental da sua vida em desobediência, mas Evangelho da graça de Deus, perante o qual somos, sempre e em todas as circunstâncias, pecadores, e o Evangelho que nos busca e justifica justamente na qualidade de pecadores. Confessa corajosamente teu pecado; não procures fugir dele, porém, "crê com coragem ainda maior". És pecador e, portanto, continua sendo-o. Não queiras ser qualquer outra coisa senão aquilo que és; sim, sê pecador todos os dias e, não obstante, sê corajoso. Mas a quem se poderá dizer isso senão à pessoa que, diariamente, repudia seu pecado com todas as forças de seu coração, que, diariamente, renuncia a tudo que lhe serve de empecilho no discipulado de Jesus e que, no entanto, permanece inconsolável por causa de sua infidelidade e pecado cotidianos? Quem poderá ouvir isso sem risco para sua fé, senão a pessoa que, por tal consolo, se sabe renovadamente chamada ao discipulado de Cristo? Assim a frase de Lutero, entendida como resultado, transforma-se na graça preciosa, a única que é verdadeiramente graça.

A graça como princípio, pecca fortiter como princípio, a graça barata é, no fim das contas, apenas uma nova lei que em nada ajuda e que não liberta. A graça como palavra viva, pecca fortiter como consolo na tribulação e chamado ao discipulado, a graça preciosa, só ela é graça pura, que realmente traz perdão e liberta o pecador.

Como corvos nos reunimos em torno do cadáver da graça barata e dela recebemos o veneno devido ao qual o discipulado de Jesus morreu em nosso meio. A doutrina da graça pura passou, de fato, por uma apoteose incomparável, a doutrina pura da graça tornou-se ela mesma Deus, tornou-se ela mesma graça. Em toda parte, as citações de Lutero, e, no entanto, a verdade convertida em ilusão! Se a Igreja possui, pelo menos, a doutrina da justificação, então é, sem dúvida, uma Igreja justificada, diz-se. Assim, a verdadeira herança luterana seria o maior barateamento possível da graça. Ser luterano seria deixar o discipulado de Jesus aos legalistas, aos reformados ou aos entusiastas, tudo por amor da graça; seria justificar o mundo e transformar em herege o cristão que enveredasse pelo caminho do discipulado. Cristianizara-se, luteranizara-se um povo inteiro, porém, às expensas do discipulado, a um preço demasiadamente barato. Triunfara a graça barata.

Mas saberemos também que esta graça barata foi extremamente cruel para nós? O preço que hoje temos que pagar com o colapso das igrejas organizadas será qualquer outra coisa senão uma conseqüência necessária do barateamento da graça? Tornaram-se baratos a mensagem e os sacramentos; batizou-se, confirmou-se, absolveu-se todo um povo sem perguntas nem condições; por humanitarismo, deu-se o santuário aos zombadores e incrédulos, dispensaram-se rios sem fim de graça, mas o chamado ao discipulado rigoroso de Cristo ouvia-se cada vez mais raramente. Onde ficaram as percepções da Igreja primitiva que, na catequese do batismo, tinha tanto cuidado em vigiar a fronteira entre a Igreja e o mundo, em vigiar a graça preciosa? Onde ficaram os avisos de Lutero contra a proclamação de um evangelho que garantia segurança aos seres humanos em sua vida sem Deus? Quando foi o mundo mais cruelmente e mais desapiedadamente cristianizado do que aqui? Que são os 3 mil saxões assassinados segundo o corpo por Carlos Magno, comparados com os milhões de almas mortas na atualidade? Acontece que os pecados dos pais estão sendo castigados nos filhos até a terceira e quarta geração. A graça barata foi muito cruel para nossa Igreja Evangélica.
A graça barata decerto foi também cruel pessoalmente para a maioria de nós. Não nos abriu, antes fechou o caminho para Cristo. Não nos chamou ao discipulado, antes nos endureceu na desobediência. Ou não foi crueldade quando tendo, quem sabe, escutado o chamado ao discipulado de Jesus como o chamado da graça de Cristo, tendo mesmo arriscado os primeiros passos do discipulado na disciplina da obediência ao mandamento, fomos assaltados pela mensagem da graça barata? Pudemos nós interpretar essa mensagem de outra forma senão que o que ela pretendia era deter-nos no caminho, chamando a um bom senso tão mundano, sufocando em nós a alegria do discipulado ao sugerir que tudo não passava de um caminho escolhido por nós mesmos, um dispêndio de energias, esforços e disciplina desnecessário e, até mesmo, muito perigoso, pois na graça tudo já estaria pronto e consumado? O pavio fumegante foi desapiedadamente extinto. Foi cruel falar assim a um ser humano porque ele, desorientado por uma oferta tão barata, iria necessariamente abandonar seu caminho - o caminho para o qual Cristo o chamara - para, agora, agarrar-se à graça barata que o privou, para sempre, do conhecimento da graça preciosa. Era inevitável que o ser humano enganado e fraco se sentisse subitamente forte na posse da graça barata, quando, na realidade, havia perdido a força para a obediência, para o discipulado. A mensagem da graça barata tem arruinado mais cristãos do que qualquer mandamento de obras.

Em tudo que segue, queremos falar em nome de todas as pessoas que estão atribuladas e para as quais a palavra da graça se tornou assustadoramente vazia. Por amor da verdade, essa palavra tem que ser pronunciada em nome daqueles entre nós que reconhecem que, devido à graça barata, perderam o discipulado de Cristo e, junto com o discipulado de Cristo, a compreensão da graça preciosa. Simplesmente por não querermos negar que já não estamos no verdadeiro discipulado de Cristo, que somos, é certo, membros de uma Igreja ortodoxamente crente na doutrina da graça pura, mas não membros de uma Igreja do discipulado, é preciso tentar compreender de novo a graça e o discipulado em sua verdadeira relação mútua. Já não ousamos mais fugir ao problema. Cada vez se torna mais evidente que o problema da Igreja se resume nisso: como viver hoje uma vida cristã?

Felizes aqueles que se encontram já no fim do caminho que pretendemos percorrer e que, com espanto, compreendem o que de fato parece incompreensível: que a graça é preciosa justamente por ser graça pura, por ser a graça de Deus em Jesus Cristo! Felizes aqueles que, no singelo discipulado de Jesus, se encontram possuídos por essa graça, podendo, humildes em espírito, louvar a graça de Cristo que tudo opera! Felizes aqueles que, no conhecimento desta graça, podem viver no mundo sem para ele se perderem, e para os quais, no discipulado de Cristo, a pátria celestial é uma certeza tal que estão verdadeiramente livres para a vida neste mundo! Felizes aqueles para os quais o discipulado de Jesus Cristo nada mais é senão a vida baseada na graça, e para os quais a graça nada mais é senão o discipulado! Felizes aqueles que, neste sentido, se tornaram cristãos para os quais a mensagem da graça foi misericórdia!
 

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Mensagem do Dia

O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

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Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

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