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6 de nov. de 2010

As marcas de uma vida vitoriosa


John Piper - O que é pior: Má Teologia ou Divisão na Igreja?



Uma Conversa Junto a um Poço Samaritano: Jesus Oferece a Água da Vida

 

Jesus estava de passagem. Ele parou para descansar junto a um antigo poço próximo à cidade samaritana de Sicar. Uma mulher veio tirar água do poço. A conversa que se seguiu desafiou ela e uma cidade cheia de pecadores a mudarem suas vidas e seu destino eterno. Abra sua Bíblia no evangelho de João, capítulo 4, onde temos o privilégio de aprender com uma mulher que foi buscar água, e encontrou a fonte da vida eterna.Descansando junto ao poço de Jacó.
Abra sua Bíblia no evangelho de João, capítulo 4, onde temos o privilégio de aprender com uma mulher que foi buscar água, e encontrou a fonte da vida eterna.Jesus estava voltando da Judéia para a Galiléia. Em Jerusalém, sua justa indignação pela corrupção dos chefes judeus tinha encontrado uma resposta meio comprometida de um povo que estava morrendo espiritualmente. Ele passou algum tempo na região circunvizinha da Judéia, e, então, partiu de volta para a Galiléia. A rota mais curta entre as duas regiões levou-o através do coração de Samaria, uma terra de pessoas desprezadas que não eram mais consideradas judias pelos seus vizinhos mais religiosos do sul.
Como ser humano, Jesus sofria fadiga e sede. Ele parou junto a um poço para descansar enquanto seus discípulos foram buscar comida. Quando uma mulher veio tirar água do poço, Jesus ofereceu-lhe a oportunidade de servir ao mais nobre homem da história do mundo. Nunca passou alguém igual através da cidade dela. Ele simplesmente pediu-lhe um pouco de água.
A mulher ficou surpresa com seu pedido. Ali estava um homem judeu que reconhecia que ela existia. Ela, uma humilde mulher samaritana que teria sido ignorada ou desprezada pela maioria dos homens judeus. Ela imediatamente reconheceu que havia algo diferente com esse viajante.
Falando uma linguagem diferente
A conversa que se seguiu (4:9-26) é um exemplo marcante de como Jesus ensinava as pessoas a usarem uma linguagem diferente. Quando ele pediu água, a mulher naturalmente pensou em água do poço. Ela tinha ido ao poço por causa de necessidade física, e não espiritual. Jesus imediatamente direcionou a conversa para assuntos espirituais. Se ela entendesse a dádiva de Deus e soubesse com quem estava falando, estaria ela buscando água espiritual, e não material. Mas essa mulher não estava usando a mesma linguagem. Ela não estava pensando em coisas espirituais.
Jesus não alterou o rumo. Podemos ser tentados a encontrar pessoas carnais em seu próprio terreno, mas Jesus manteve o rumo. Ele não chegaria ao coração dessa mulher através de seu estômago. Ele continuou usando a linguagem da vida espiritual: "Quem beber desta água tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna"(4:13-14).
A mulher não entendeu. "Senhor, dá-me dessa água para que eu não mais tenha sede, nem precise vir aqui buscá-la" (4:15). O único tipo de sede que ela conhecia era a física, e a única água que ela tinha bebido na vida inteira vinha de um poço. Jesus ainda tinha que criar nela um desejo de reconhecer a sua mais profunda necessidade espiritual. Jesus encontrou sua aproximação recorrendo à vida pessoal dela: "Vai, chama teu marido e vem cá" (4:16).
Ela respondeu honestamente: "Não tenho marido" (4:17). Até esse ponto, a conversa era interessante, mas a mulher ainda estava usando a linguagem deste mundo. As próximas palavras que saíram da boca de Jesus foram o momento decisivo da conversa, e na vida dela: "Bem disseste, não tenho marido; porque cinco maridos já tiveste, e esse que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade" (4:17-18).
Antes de continuarmos a narrativa, paremos por apenas um momento para pensar no impacto dessas palavras nessa mulher. Jesus, um estranho total que parou "por junto ao poço naquele dia, um homem judeu que poderia facilmente ter ignorado a própria existência dela, conhecia os pormenores da vida dela. Essa mulher representa bilhões de seres humanos vivos hoje em dia. Na pressa de cuidar das necessidades básicas de sua existência física, eles passam por Jesus sem mesmo entender sua língua. Pouco sabem que ele é o Senhor e Salvador que conhece as minúcias íntimas de suas vidas, e que oferece a água da vida eterna. Se você for um desses bilhões S preocupados com as coisas materiais e a rotina da vida diária S pare para ouvir cuidadosamente o homem que conversou com uma mulher samaritana naquele dia, em Sicar.
Falando a mesma língua
O silêncio entre os versículos 18 e 19 provavelmente representa um dos mais sérios momentos na vida inteira dessa mulher samaritana. Sua vida era uma confusão. Ela tinha passado de um homem a outro e estava agora numa relação insatisfatória com um homem que nem era seu marido. Ela trabalhava, comia e bebia. Ela teria, provavelmente, feito essa mesma monótona viagem ao poço 1000 vezes, antes. No momento, ela estava falando com alguém que lhe oferecia vida eterna, e cujas palavras provavam que ele era capaz de cumprir a promessa. Esse foi um momento crucial em sua vida.
O homem judeu e a mulher samaritana estavam agora falando a mesma língua. Não havia mais preocupação com a água de um velho poço. Agora ela estava tão intrigada com a conversa espiritual com Jesus que esqueceria o seu próprio cântaro, quando ela se fosse. Porém ela ainda não estava pronta para sair. Jesus tinha despertado-a, espiritualmente.
O que você faria na situação dela? Começaria imediatamente a fazer as mais importantes perguntas de todas? Buscaria saber como agradar ao Senhor? Ela o fez. Sua pergunta no versículo 20 foi diretamente ao ponto: onde ela deveria adorar para ser aceita por Deus?
Há bastante história por trás da pergunta dela. Durante séculos os samaritanos tinham defendido suas práticas de adoração em outros lugares, tais como o Monte Gerizim ao qual ela referiu-se em sua pergunta (neste monte). Os judeus, apesar de seus erros em outras coisas, continuavam a defender corretamente a importância de Jerusalém como a cidade designada por Deus como o local de adoração.
A resposta de Jesus desafiou-a a desviar seus olhos do monte e olhar para dentro de sua alma. O tempo estava rapidamente se aproximando, Jesus explicou, quando o lugar não importaria mais. Não entenda mal. Os judeus estão certos em adorar em Jerusalém por enquanto, e os samaritanos não sabem o que estão fazendo. Mas tudo isso está para mudar. O Pai, como um ser espiritual, está buscando pessoas que o adorarão em espírito e verdade.
Que desafio! Poderia essa mulher, a qual estava tão preocupada com a água de um poço apenas momentos antes, despertar em si um interesse genuíno por coisas espirituais? Que desafio! Poderia essa mulher, a qual estava tão preocupada com a água de um poço apenas momentos antes, despertar em si um interesse genuíno por coisas espirituais? Jesus obviamente pensava assim. Ele, que conhece a natureza do homem melhor do qualquer um (veja João 2:25), olhava para essa pecadora com amorosa compaixão e com confiança que ele era capaz para resgatá-la de seu pecado.
A mais surpreendente revelação ainda estava por vir. Quando a mulher ponderou a resposta anterior de Jesus, ela comentou sobre uma verdade em que ela acreditava: "Eu sei ... que há de vir o Messias, chamado Cristo; quando ele vier, nos anunciará todas as cousas" (4:25). Na resposta do Senhor ela ouve a espantosa razão para seu comentário enigmático anterior (veja 4:10). Se apenas ela soubesse quem estava pedindo água! Agora, com seus interesses espirituais despertados, ela estava pronta para ouvir o resto da história sobre esse forasteiro judeu: "Eu o sou, eu que falo contigo" (4:26). Poderia ser? Poderia ela, uma desprezada samaritana, estar falando face a face com o Ungido de Deus?
Ide contar ao Mundo!
Jesus não teve que mandar essa mulher espalhar a notícia. Ele não ofereceu aulas de "técnicas de evangelismo". Ele tinha plantado nela uma semente de verdade eterna, de modo que ela era naturalmente compelida a partilhar as boas novas. O testemunho dessa mulher não foi suficiente para convencer os moradores da cidade, mas quando ouviram as palavras de Jesus, perceberam que tinham encontrado o Salvador do mundo (4:39-42).
Searas brancas para a ceifa
Enquanto a mulher voltou a Sicar para contar o sucedido ao povo, Jesus sentou-se com os apóstolos. Eles tinham ficado surpresos ao vê-lo conversando com essa mulher, revelando que eles não viam os outros da forma como Jesus via. Eles viam uma mulher desprezada de uma terra ímpia. Jesus via uma alma a ser salva, que necessitava ser despertada para sua própria necessidade. Eles viam um deserto espiritual, enquanto Jesus olhava adiante para a grande colheita (João 4:31-38). Na verdade, o povo samaritano provou ser um dos mais receptivos da mensagem do evangelho (Atos 8:4-25).
Lições para hoje
Essa história é rica demais para que se possa observar todas as suas grandes mensagens em apenas um único artigo breve. Mas antes que você feche a sua Bíblia e comece a pensar em assuntos mundanos, pare um pouco para observar algumas das maravilhosas lições que aprendemos aqui:
Œ Estamos rodeados de oportunidades. O que parece ser um simples encontro entre Jesus e uma mulher desconhecida vira uma tremenda oportunidade para evangelizá-la. Talvez Jesus não voltasse a passar por aquele caminho outra vez, mas ele tirou completa vantagem da oportunidade em suas mãos. Nossos encontros "oportunos" num ônibus, numa loja, ou numa fila de banco, poderiam ser justo uma de tais ocasiões. Vemos campos prontos para serem ceifados?
 Não ofereceremos a salvação ao mundo com conversa mundana. Quando Jesus usou a linguagem espiritual e a mulher pensou em água do poço, o Senhor não se desviou de seu rumo. Ele encontrou um modo de trazer os pensamentos dela do poço para as elevadas verdades que poderiam mudar a eternidade dela.
Ž Jesus usou as perguntas dela como um trampolim para os importantes assuntos que ela precisava ouvir. Ela falou de um monte, e Jesus foi para o seu coração. Ela pensou no Messias como uma esperança futura, e Jesus colocou-a face a face com o Cristo.
 Para alcançar a salvação, precisa-se ver a verdade penosa da própria condição espiritual. O ponto crítico da conversa foi quando Jesus implicitamente revelou duas coisas: (a) Que a mulher estava num triste estado de pecado e, (2) Que ele é aquele que pode reconhecer e resolver tais problemas da alma.
Para alcançar a salvação, não se pode confiar somente no testemunho de outros. Precisamos ouvir as palavras de Jesus. João, e outros discípulos, registraram cuidadosamente as palavras e atos de Jesus para dar a todas as futuras gerações uma base para crerem (João 20:26-31).

-por Dennis Allan

Jesus, o mestre por excelência

 

Referência: JOÃO 13.1-13

DIÓGENES – Em Atenas com lanternas acesas ao meio dia: Eu procuro um homem!
JESUS foi o maior mestre da história. Seu nome se alteia acima dos grandes corifeus deste mundo. SÓCRATES ensinou durante 40 anos. PLATÃO ensinou 50 anos. ARISTÓTELES encheu bibliotecas com a sua erudição. JESUS não deixou nenhum livro, nenhum tratado nem sequer uma página escrita. Não lecionou em nenhuma Universidade, contudo, foi o MAIOR MESTRE do mundo. Jesus revolucionou o mundo com a sua influência e com o seu ensino.
JESUS não escreveu palavras no papel, mas gravou-as no coração dos seus discípulos e estes, outrora acovardados tornaram-se verdadeiros gigantes da fé, protagonistas incontestáveis da maior revolução e transformação da história: vidas foram arrancadas do negrume da ignorância; perdidos foram encontrados, enfermos foram curados, cegos viram, surdos ouviram, mudos falaram, os atormentados acharam paz, os enclausurados acharam liberdade, os párias foram dignificados e os homens rebeldes foram reconciliados com Deus.
JESUS, O MESTRE veio para mostrar aos filósofos gregos a suprema verdade, veio para vencer o orgulhoso romano e colocar no seu estandarte uma cruz em vez de uma águia, veio para afagar em seus braços os continentes.
SUA POSIÇÃO DE MESTRE
1. Jesus se considerava Mestre – Jo 13.13; Mt 5.2
2. Seus discípulos o consideravam Mestre – Foi o título com que mais se dirigiram a Jesus.
3. Os inquiridores o chamavam de Mestre: O jovem rico, Nicodemos.
4. Seus inimigos o chamavam Mestre: Os herodianos (Mt 22.16)
5. O povo em geral o tinha como Mestre: Mt 7.29

JESUS É O MESTRE POR EXCELÊNCIA …
I. PELA PEDAGOGIA DO SEU ENSINO
Jesus foi o maior especialista na arte de ensinar. Ele é O MESTRE. Ensinou com maestria invulgar. Sobrepujou os grandes deste mundo. Foi Mestre em grau superlativo. Dominou com capacidade inigualável todos os recursos pedagógicos. Variava de método de acordo com as circunstâncias e pessoas. Para cada caso, usava um método próprio e adequado.
Usou perguntas, preleções, histórias, conversas, parábolas, discussões, dramatizações, lições objetivas, planejamentos e demonstrações.
Ensinou multidões, grupos, e pessoas individuais. Ensinou no templo, nas sinagogas, nas casas, nas praças, nas estradas, no deserto e na praia.
Jesus ensinou a cada um de forma diferente conforme a necessidade do momento: NICODEMOS – Novo Nascimento. SAMARITANA – água viva. PARALÍTICO DE BETESDA – Você quer ser curado? BARTIMEU – O que você quer que eu lhe faça? 
JESUS não exigia lugares sofisticados para ensinar. Em qualquer lugar, sempre que alguém necessitava, ele estava pronto para ensinar. Fez de um barco a sua tribuna, das estradas a sua sala de aula, dos montes a sua plataforma, colhendo da própria natureza ilustrações vivas para o seu ensino.
ELE usou coisas comuns para ensinar: o sal, a luz, a água, o pão, o fermento, a semente, os pássaros, as flores, o arado, a rede, o vento, a porta, a ovelha, o curral.
QUANDO lhe perguntaram qual é o MAIOR no reino dos céus, ele não fez um longo discurso para responder: pegou uma criança no colo e disse: “Quem pois se tornar humilde como esta criança será o maior no Meu reino.”
QUANDO alguém lhe faz uma pergunta filosófica: QUEM É O MEU PRÓXIMO? Ele conta uma parábola (BOM SAMARITANO) – Vai tu e faze o mesmo.
QUANDO alguém o censurou por viver na companhia dos publicanos e pecadores – Ele respondeu com as imortais parábolas da ovelha, dracma e filho pródigo.

II. PELA NATUREZA DO SEU ENSINO 
JESUS não se prendeu a coisas fúteis. Não foi um mestre de banalidades. “NÃO FOI UM ALFAITE DO EFÊMRO, MAS UM ESCULTOR DO ETERNO.”
Como MESTRE não se limitou a transmitir conhecimentos, mas a formar e transformar vidas. ILUSTRAÇÃO: Os quatro tipos de alunos.
Jesus ensinou verdades eternas, verdades transformadoras, verdades que mudam o rumo da vida: 
1. Mt 5.1-16 = Humildes – choram – mansos – fome e sede de justiça – misericordiosos – limpos de coração – pacificadores – perseguidos
2. Não matarás – eu porém vos digo todo aquele que sem motivo…
3. Não adulterarás – eu porém vos digo 
4. Não jurarás – eu porém vos digo de modo algum jureis
5. Olho por olho – eu porém vos digo não resistais ao perverso, mas a qualquer…
6. Amarás ao teu próximo e odiarás o teu inimigo – eu porém vos digo amai os …
7. Mt 7.28,29 = “… estavam as multidões maravilhadas de sua doutrina…
JESUS TINHA UM PROFUNDO INTERESSE PELA VIDA HUMANA
8. JO. 13.1-35 – Amou-os até o fim…Novo mandamento vos dou…
9. Jo 8.1-10 – Eu te perdoo, vai e não peques mais
10. Sábado = quando alguém increspou com ele porque os seus discípulos colheram espigas para comer no sábado ele disse: “O homem não foi feito por causa do sábado” – ou seja, o homem vale mais do que ritos sagrados.

Quando as autoridades mandaram os soldados prender Jesus, eles voltaram de mãos abanando “Nunca ninguém falou como este HOMEM.”
QUANDO Jesus proferiu o duro discurso do pão da vida, as multidões o deixaram, os seguidores também. Então, voltou para os doze: QUEREIS VÓS TAMBÉM RETIRAR-VOS? Pedro respondeu: “Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna e nós temos conhecido e crido que tu és o santo de Deus.”
JESUS disse para os seus discípulos: “As palavras que eu vos digo, são espírito e são vida.”
JESUS é o mestre e o próprio conteúdo do seu ensino. “EU SOU A VERDADE…”.
1. Ele olhou para os homens não só para o que eram, mas para o que haveriam de ser = Jo 1.40-42
2. Ele emprega um apelo positivo – Jo 12.47,48 = A diferença entre ANGLICANOS E PURITANOS = Tudo que Deus proibiu não devemos fazer. TUDO que Deus mandou devemos fazer.

III. PELO EXEMPLO DE VIDA QUE CONFIRMAVA O SEU ENSINO
QUANDO Jesus terminou de ensinar o “Sermão do Monte” as multidões ficaram maravilhadas, porque ele ensinava com autoridade e não como os escribas e fariseus.
ERIC FROMM nos fala de dois tipos de autoridade: 1. AUTORIDADE IMPOSTA e 2. AUTORIDADE ADQUIRIDA.
O elemento mais importante na vida de um mestre é aquilo que ele é em si. Foi isto que levou EMERSON a dizer: “O que mais importa não é o que aprendemos e sim, com quem aprendemos.”
MACKINNEY disse que “a vida do mestre é a lição que mais apela ao coração do aluno.” A VIDA DO PROFESSOR É A VIDA DO SEU ENSINO.
SCHWEITZER disse que “O exemplo não é uma, mas a única maneira de ensinar.”
JESUS PODIA ENSINAR SOBRE Mansidão (Mt 5.5) porque ele era manso APRENDEI DE MIM PORQUE SOU MANSO E HUMILDE DE CORAÇÃO (Mt 11.28).
JESUS PODIA ENSINAR SOBRE HUMILDADE (Mt 5.3) porque quando os discípulos discutiam quem era o maior entre eles, Jesus tomou uma toalha e uma bacia e lavou-lhes os pés. 
JESUS PODIA ENSINAR SOBRE O PERDÃO porque na hora que seus algozes o afligiam na cruz, pede a Deus para perdoá-los e ainda os defende: PORQUE NÃO SABEM O QUE FAZEM.
JESUS VIVEU AQUILO QUE ENSINOU, VIVEU TUDO ANTES DE ENSINAR, E VIVEU TUDO BEM MAIS DO QUE PODE ENSINAR.

CONCLUSÃO
Jesus é o mestre por excelência porque ensinou as verdades eternas e Ele era, é e será esta própria verdade. Jesus é o mestre por excelência porque foi o exemplo vivo de seus ensinamentos. Jesus amou seus alunos e lapidou-os, preparou-os para a vida, valorizou-os e fez deles uma bênção para o mundo: PEDRO = pedra bruta – pregador poderoso. JOÃO, FILHO DO TROVÃO – discípulo do amor.
VIOLINO STRADIVARIUS LEILOADO EM LONDRES NAS Mãos de PAGANINI = Ninguém dava valor até que Paganini o tomou, limpou-o e fez sair dele arrebatadores acordes. Foi então vendido por alto preço.
Talvez seu aluno não tenha atrativos e nenhum valor moral aparente, mas tome-o em seus mãos e faça dele música que enleve a humanidade. Amém.

Rev. Hernandes Dias Lopes.

Há um duplo chamado do Espírito - N. Vincent (1639-1697)


1. O mais comum é: muitos são chamados, só que nunca são totalmente convertidos. Foi a operação comum do Espírito que fez Feliz tremer, o qual trouxe Agripa a um passo de se tornar cristão e fez com que Herodes realizasse muitas coisas. Multidões de não regene rados têm sentido as águas agitarem-se, o Espírito Santo movendo-os à conversão, e têm prontamente aceitado Sua ajuda e assistência, e talvez, por um tempo, tenham sido guiados por Ele. Todavia, posteri ormente têm se recusado a deixar a sensualidade ou a vaidade, as quais Ele exigiu que abandonassem. Eles não transformaram a sua preguiça espiritual em séria diligência pelo interesse de suas almas imortais, e assim desprezando Sua operação, desconsiderando Sua ajuda, eles fazem com que o Espírito Se afaste entristecido, Ele que veio com amor agir em suas vidas.

2. Há um chamado do Espírito que é mais especial e eficaz, equando Ele os move a voltar-se para Deus, os pecadores são persua didos, não parcialmente, mas completamente. Agora observemos o método do Espírito ao operar naqueles que são realmente convertidos.

A. Aqueles os quais o Espírito chama efetivamente, Ele os conven­ce do pecado (João 16:8). Ele lhes apresenta a lei, e Ele mesmo é o intérprete dessa lei. E pela Sua interpretação são levados a ver que a lei proíbe não somente a manifestação do pecado nos lábios e na vida, e sim também a concupiscência interior e a manifestação do pecado no coração. E quando vem a lei, oh, quão abundante é a ofensa! O Espírito mostra suas iniquidades em ordem diante de seus olhos e os mantém abertos para enxergá-las. O livro da consciência é aberto, e quantas transgressões estão ali registradas? E se, ao mergulharmos neste livro, muitas abominações aparecem, quão inumerável é a multidão que está no livro memorial de Deus? Embora os pecadores não considerem o fato, Deus ainda Se lembra de todas as corrupções deles (Os. 7:2). O justo, porém, se conscientiza disso. "Males sem número me tem rodeado", diz Davi, "minhas iniquidades me prenderam" (Sal. 40:12). Quando ele se deita elas se deitam. Quando ele se levanta elas se levantam com ele. Onde quer que vá ou o que quer que faça elas continuamente o perseguem e o assediam.

Quão hediondo e horrendo o pecado parecerá ao pecador quando todas as justificativas e desculpas forem silenciadas, quando a lente colorida for retirada e este for visto por ele em sua aparência natural!Bebedice, impureza, blasfêmias, gestos profanos e cobiça pelo mundo não mais serão vistos como sem importância. Esse modo de viver antes parecia não ter nada de perigoso nele, pelo contrário era cheio de delícias e prazeres. Contudo, após a convicção, sua decepcionante e condenável natureza será tão evidente como a luz do sol ao meio dia.

E ainda que o pecador não tenha sido contaminado com as mais pesadas contaminações do mundo, ainda assim será necessário mos trar-lhe suficientemente a natureza do pecado, a fim de levá-lo a concluir que é um miserável e está perdido. Ora, ora! Todas as suas omissões ou suas chacotas contra o Deus zeloso, cometidas de maneira insensível, seriam consideradas como nada? Acaso seria nada seu desperdício de tempo e sua desconsideração para com a eternidade? O deleitar-se nas coisas criadas, nas vaidades e prazeres do mundo, e o amar a estes mais do que a Deus, a Cristo e a glória, seria um assunto de menor importância? Tais pecados são hediondos e são imputados até mesmo às pessoas mais civilizadas.

Esta convicção do Espírito é forte e permanente. Ela resiste até que o pecador seja reconduzido completamente de volta. As transgressões presentes com seus agravantes são pesadas, e o pecado original é a fonte da qual outras fontes são originadas. E nessa fonte, há o suficiente para alimentar mais dez mil outras nascentes além das que já nasceram. Davi não somente foi convencido do assassinato e do adultério que cometera, mas teve que traçar estes pecados até a fonte deles, a corrupção original de sua natureza (Sal. 51:5). Imagine o quanto a visão desta realidade o inclinou em direção à sua auto-humilhação?
Finalmente, esta convicção não trata somente de alguns atospecaminosos, porém da nocividade do estado do pecador. Ele é levado aexaminar-se, visto que é um filho da desobediência, como também um filho da ira. Tudo será reconhecido e confessado, sem contestação. Isso é o que evidencia a convicção do Espírito.

B. Aqueles aos quais o Espírito chama efetivamente, Ele produz temor neles. O espírito de temor vem antes do espírito de adoção.Realmente, há vários, graus desses temores e terrores, no entanto o Senhor opera esses sentimentos em todos aqueles acerca dos quais Ele tem desígnios de amor, a fim de torná-los insatisfeitos em seu estado natural. A segurança carnal é uma das primeiras coisas que é atacada pelo Espírito. Ele ordena a alma que desperte e a faz saber que permanecer dormindo no pecado é muito mais arriscado do que se dormisse no topo de um mastro.

O pecador tem toda razão para ficar amedrontado. Ele tem atraído ira contra si, a qual vem carregada com um onipotente e irresistível poder contra si mesmo. "Quem pode suportar a Sua indignação ? Quem subsistirá diante do furor de Sua ira?" (Naum 1:2). As maldições da lei têm um som apavorante aos ouvidos do pecador e, devido ser ameaçado de maldição, não ficará adormecido por muito tempo. A proximidade de tão grande mal aumenta excessivamente o medo. Sua aquiescência é profunda e em sua mente agora ele antevê: "...e em chama de fogo tomando vingança contra os que não conhe cem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Estes sofrerão penalidade de eterna destruição... "(II Tess. 1:8-9). E, que miséria, ele pensa consigo mesmo, quão terrível será fazer parte do número daqueles que pedirão às rochas e montanhas para que caiam sobre eles, para que possam se esconder da face dAquele que está assentado no trono e da ira do Cordeiro! Isto faz com que ele pare repentinamente no seu mau caminho. Ele não se atreve a continuar correndo em direção ao pecado, assim como o cavalo corre em direção à batalha.

C. Aqueles que o Espírito chama efetivamente, Ele desperta pesar e tristeza neles por causa de seu pecado e miséria. Eles vêem o que têm feito contra Deus e contra si mesmos, e isso faz com que seus espíritos fiquem perturbados. Isso é o que é estar cansado e sobrecarregado (como dizem as Escrituras), estes são os que Cristo chama para vir a Ele, para que possam encontrar descanso para suas almas. (Mat. 11:28-29). Havia uma voz vinda dos lugares altos, voz de choro e súplica dos filhos de Israel, porque eles perverteram seus caminhos e esqueceram-se do Senhor seu Deus, e isso aconteceu antes de aceita rem o Seu convite para retornar a Ele. (João. 3:20-21).

O pecador, pelo Espírito, é levado a contemplar a gravidade do seu caso, o mal do seu pecado, e ver quão miseravelmente ele tem sido enganado pela sua concupiscência e por satanás, como também sua loucura em se render a eles. Vejam como ele agora acusa e condena a si próprio! "Quando o coração se me amargou e as entranhas se me comoveram, eu estava embrutecido e ignorante, era como um irraci onal à tua presença" (Sal. 73:21-22). Ele desejaria milhões de vezes que as tentações tivessem sido recusadas e que o pecado nunca tivesse sido cometido.

Quero apresentar o lamento do coração do pecador nesta proposi­ção: "Oh, como sou miserável, o que tenho feito eu durante todos os meus dias! Seria esse o fim para o qual fui criado, destruir a mim mesmo? Não havia algo melhor a fazer do que adicionar pecado a pecado, e então entesourar ira para o dia da ira? Quanto tempo tenho desperdiçado, e como tenho me esforçado para tornar ine um miserá vel! Ah, tolo, miserável auto-destruidor! Não percebe o quanto tem provocado a ira do Senhor? Oh, que meus olhos sejam fontes de lágrimas e que eu possa chorar dia e noite! Os condenados irão chorar e lamentar par sempre, e eu não deveria lamentar e chorar - eu que mereço tanto ser condenado? Tenho toda razão para estar perturbado e humilhado grandemente, e para prantear durante o dia todo".

Assim o pecador se aflige e lamenta-se, pois a companhia dos amigos, os prazeres sensuais e as diversões mundanas não podem mandar embora suas tristezas. Ninguém, senão Aquele que faz as feridas no coração, é capaz de curá-las novamente.

D. Aqueles que o Espírito chama efetivamente, Ele faz com que se desesperem de si mesmos. Eles são levados a compreender que não há poder neles mesmos, a não ser fora dos caminhos do pecado e da miséria nos quais estão mergulhados. E como são incapazes de se ajudarem, então eles compreendem que são totalmente indignos de serem ajudados. Deus pode justamente permitir que permaneçam onde caíram e, não fosse a Sua intervenção, cairiam cada vez mais até não poderem mais ser recuperados. O pecador pode valer-se de suas boas obras, esperando com isso reconciliar-se com Deus por causa daquilo que ele tem feito de errado, entretanto é levado a ver que suas melhores obras estão tão misturadas com o pecado que, não fosse a justiça e a intercessão de Cristo, estas seriam verdadeiras abomina ções. Agora ele está abatido no seu interior. Ele não tem confiança na carne (Fil. 3:3). Ele não pode fazer nada por si mesmo. Não pode alegar que tenha direitos a ter algo feito em seu favor, mas ele deve esperar a graça de Deus para tudo.

Baseado nisso, ele clama pelos caminhos do Senhor (Sal. 130:1).Ele percebe que está afundando e clama: "Dasprofundezas a ti clamo, ó Senhor. Senhor salva-me ou perecerei. Estou à beira do inferno e cairei, a menos que a mão da misericórdia me segure." Ele implora com Efraim:"Salva-me, e serei salvo. " E como o mal do pecado se torna manifesto à sua vista, assim a bondade de Deus é, em alguma medida, revelada pelo Espírito. E, portanto, ele decide se tornar um convertido, não somente pela necessidade, porque dessa maneira ele seria extrema e eternamente miserável, mas também por escolha, porque esse é o caminho para a verdadeira felicidade. E este desejo de ser convertido é como se fosse o primeiro sopro da operação do Espírito em todos aqueles que Ele chamaefetivamente para voltarem-se para Deus, como também são as muitas outras maneiras como o Senhor chama os pecadores à conversão, muitas das quais tornaram-se sem efeito, porque aqueles que foram chamados são surdos, desobedientes e rebeldes.

Você será Pesado por Deus – C. H Spurgeon Postado por Charles Spurgeon / On : 20:46/ SOLA SCRIPTURA - Se você crê somente naquilo que gosta no evangelho e rejeita o que não gosta, não é no Evangelho que você crê,mas, sim, em si mesmo - AGOSTINHO.


Pesado foste na balança e achado em falta.(Dn 5.27).

É bom que nos pesemos freqüentemente na balança da Palavra de Deus. Você pode descobrir que ler, a cada dia, um dos salmos de Davi é um exercício santificador. Enquanto medita em cada versículo, pergunte: "Eu posso dizer isto? Tenho os mesmos sentimentos de Davi? Meu coração tem sido quebrantado por causa do pecado, assim como o de Davi, quando ele escreveu seus salmos de arrependimento? 

Na hora da aflição, minha alma tem estado cheia de verdadeira confiança assim como a dele, quando cantou sobre as misericórdias de Deus na caverna de Adulão ou em En-Gedi? Eu tomo o cálice da salvação e invoco o nome do Senhor?"

Enquanto você lê a Palavra de Deus, pergunte a si mesmo o quanto está conformado à semelhança de Cristo. Esforce-se para descobrir se possui a humildade, a ternura e o espírito de amabilidade que o Senhor Jesus demonstrou freqüentemente. Depois, leia as epístolas, a fim de perceber até que ponto você pode se identificar com o apóstolo Paulo no que ele disse a respeito de sua experiência. Você já clamou, como fez o apóstolo: "Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" (Romanos 7.24.) Você já teve o senso de humilhação própria? Você tem visto a si mesmo como o principal dos pecadores e o menor de todos os santos? Você pode se unir ao apóstolo Paulo e dizer: "Para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro" (Filipenses 1.21)?

Se lermos a Palavra de Deus, como um teste de nossa condição espiritual, teremos boas razões para dizer: "Senhor, eu sinto que nunca estive aqui antes. Oh, traze-me para cá! Dá-me verdadeiro arrependimento, tal como este sobre o qual li. Dá-me fé genuína, zelo ardente e amor fervoroso. Concede-me a graça da humildade. Torna-me mais semelhante a Jesus. Nunca permitas que eu seja encontrado em falta, quando pesado na balança do santuário, para que assim não seja encontrado nas balanças do Juízo". "Não julgueis, para que não sejais julgados" (Mateus 7.1).

O Espírito de Escravidão - João Calvino


Porque não recebestes o espírito de escravidão. (Rm 8.15).

O apóstolo agora confirma a certeza daquela confiança na qual ele recentemente ordenara aos crentes que descansassem em segurança. Ele procede assim ao mencionar o efeito especial produzido pelo Espírito. Este não foi dado para molestar-nos com o medo ou atormentar-nos com a ansiedade, mas, ao contrário, para acalmar nossa intranqüilidade, para trazer nossas mentes a um estado de paz e incitar-nos a clamar a Deus com confiança e liberdade. O apóstolo, pois, não só prossegue o argumento no qual tocara de leve, mas também insiste mais sobre a outra causa que, ao mesmo tempo, conectara com esta, ou seja: aquela que trata da complacência paternal de Deus, pela qual ele perdoa em seu povo as enfermidades da carne e os pecados sob os quais eles ainda labutam. Nossa confiança nessa clemência divina, ensina-nos Paulo, se converte naquela certeza de que o Espírito de adoção opera em nós, o qual não nos obrigaria a viver em oração sem antes selar-nos com o perdão gracioso. Para que este ponto fosse ainda mais evidente, o apóstolo afirma que há dois espíritos. A um ele chama o espírito de escravidão, o qual podemos receber da lei; e o outro, o espírito de adoção, o qual procede do evangelho. O primeiro, afirma ele, foi outrora concedido para produzir temor; o segundo é agora concedido para proporcionar segurança. A certeza de nossa salvação, a qual ele deseja confirmar, desponta, como podemos ver, com grande nitidez daquela comparação de opostos. A mesma comparação é usada pelo autor da Epístola aos Hebreus, ao dizer que não temos que aproximar-nos do Monte Sinai, onde tudo é por demais terrível, e onde o povo, assombrado como que diante de uma declaração de morte, implorou que a palavra não lhes fosse proferida, e quando o próprio Moisés confessou que se sentia dominado pelo terror, "senão que nos acheguemos ao monte Sião, e à cidade do Deus vivente, e à Jerusalém celestial... e a Jesus, o Mediador de uma nova aliança" [Hb 12.18-24].

A luz do advérbio novamente, ou outra vez, aprendemos que o apóstolo, aqui, está comparando a lei com o evangelho. Este é aquele inestimável benefício que o Filho de Deus nos trouxe através de seu advento, a saber: que não mais precisamos nos prender à condição servil da lei. Não devemos, contudo, inferir daqui, ou que ninguém foi dotado com o Espírito de adoção antes da vinda de Cristo, ou que todos quantos receberam a lei eram escravos, e não filhos. Paulo compara o ministério da lei com a dispensação do evangelho, e não pessoas com pessoas. Admito que os crentes são aqui advertidos sobre quão mais liberalmente Deus os trata agora do que antigamente tratou os pais sob o Velho Testamento. Levo em conta, contudo, a dispensação externa, e só neste aspecto é que os sobrepujamos, pois a fé de Abraão, de Moisés e de Davi era mais excelente que a nossa. Não obstante, até ao ponto em que Deus os conservou sujeitos a 'tutores', não alcançaram aquela liberdade que a nós foi concretizada.

Entretanto, devemos ao mesmo tempo observar que o apóstolo faz aqui, por causa dos falsos apóstolos, um deliberado contraste entre discípulos liberais da lei e crentes, a quem Cristo, seu Mestre celestial, não só se lhes dirige com as palavras de seus próprios lábios, mas também os instrui interior e eficazmente pela instrumentalidade de seu Espírito.

Ainda que o pacto da graça se acha contido na lei, não obstante Paulo o remove de lá; porque, ao contrastar o evangelho com a lei, ele leva em consideração somente o que fora peculiar à lei em si mesma, ou seja: a ordenança e a proibição, refreando assim os transgressores com ameaça de morte. Ele atribui à lei suas próprias qualificações, mediante as quais ela difere do evangelho. Contudo, pode-se preferir a seguinte afirmação: "Ele só apresenta a lei no sentido em que Deus, nela, se pactua conosco em relação às obras." Portanto, nossa opinião no tocante a pessoas seria: "Quando a lei foi promulgada no seio do povo judeu, e mesmo depois de ser promulgada, os crentes foram iluminados pelo mesmo Espírito de fé. Assim a esperança da herança eterna, da qual o Espírito é o penhor e selo, foi selada em seus corações. A única diferença é que o Espírito é mais profusa e liberalmente derramado no reino de Cristo." Entretanto, se considerarmos a própria administração da doutrina, perceberemos que a salvação foi primeiro revelada de forma plena quando Cristo manifestou-se em carne, tão profunda era a obscuridade em que todas as coisas se achavam envolvidas no período do Velho Testamento, quando comparado com a clara luz do evangelho.

Finalmente, a lei, considerada em si mesma, outra coisa não pode fazer senão cegar aos que se acham sujeitos à sua desgraçada servidão, dominados pelo horror da morte, visto que ela não promete nada senão sob condições, e só pronuncia morte a todos os transgressores. Portanto, enquanto que sob a lei se achava o espírito de servidão, o qual oprimia a consciência com o medo, também sob o evangelho se acha o Espírito de adoção, o qual alegra nossas almas com o testemunho de nossa salvação. Note-se que o apóstolo conecta medo com servidão, visto que a lei não pode fazer nada senão molestar e atormentar nossas almas com um miserável descontentamento, enquanto exercer seu domínio. Portanto, não há nenhum outro remédio para pacificar nossas almas além do antídoto divino que cura nossos pecados e nos trata com aquela benevolência com que um pai trata seus filhos.

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