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11 de out. de 2011

Agostinho e as Conseqüências da Queda - R. C. Sproul



Philip Schaff lista oito conseqüências distintas da queda desenvolvidas por Agostinho. Nós as pesquisaremos com observações.
Primeira, a própria queda. Desde que o homem foi criado com a posse peccare, ele teve a capacidade para cair desde o começo. Ele foi criado bom, mas também mutável. Esta possibilidade de pecar foi mais tarde chamada por Karl Barth como “possibilidade impossível.” Esta, obviamente, é uma declaração absurda, uma contradição veraz de termos. Desde que Barth não se preocupava com as contradições, não achou dificuldade em usar esta frase. Mas talvez tenha usado deliberadamente esta contradição dissonante como um artifício literário para mostrar a incompreensibilidade de uma boa criatura cair em pecado. A queda é uma irracionalidade manifesta.
Para Agostinho, a severidade da queda é vista através de seu contraste severo com a sublimidade da condição original do homem. A palavra queda dificilmente faz justiça à idéia de salto das alturas exaltadas para a profundidade abismal. Schaff comenta: “A queda de Adão apresenta-se como a maior e a mais digna de castigo se considerarmos, primeiramente, a altura que ele ocupava, a imagem divina na qual foi criado; então, a simplicidade do mandamento, e [a] tranqüilidade de obedecê-lo, na abundância de todos os tipos de frutos no paraíso; e, finalmente, a sanção do mais terrível castigo do seu Criador e mais formidável Benfeitor.” [1]
A segunda conseqüência do pecado é a perda da liberdade. Desde que essa dimensão do pensamento de Agostinho é tão crítica à toda a controvérsia sobre o livre arbítrio, nós a desenvolveremos de forma mais completa mais tarde. Por ora, diremos rapidamente que algo desastroso aconteceu à vontade humana como resultado da queda. Na criação, o homem tinha uma inclinação positiva para o bem e para amar a Deus. Embora fosse possível que o homem pecasse, não havia necessidade moral para que assim agisse. Como resultado da queda, o homem passou a ser escravo do mal. A vontade caída tornou-se uma fonte de mal no lugar de uma fonte do bem.
A terceira conseqüência do pecado é a obstrução do conhecimento. A capacidade intelectual do homem era muito maior na criação do que após a queda. As conseqüências da queda incluem o que os teólogos referem-se como os “efeitos intelectuais do pecado.” A palavra intelectual é derivada da palavra grega para “mente”, que é nous. Originalmente, a mente do homem podia absorver e analisar a informação muito melhor e mais acuradamente do que podemos agora. Ele podia entender a verdade corretamente, sem distorção. No entanto, o homem não era dotado por Deus com o atributo divino da onisciência. Este é um dos atributos “incomunicáveis” que Deus não pode de fato “comunicar” à criatura. Um ser onisciente, que tem uma compreensão infinita e eterna de toda a extensão da realidade, deve ser eterno e infinito. Consequentemente, Adão tinha um limite no seu conhecimento dotado e estava sobre uma curva de aprendizado desde o início. No entanto, sua capacidade para aprender não era obstruída pelo pecado original. Na criação, o processo de aprendizado era fácil. A mente do homem não estava obscurecida pelo pecado.
Depois da queda, o homem ainda possui uma mente. Ele ainda pode pensar. Ainda pode raciocinar. Ele não perdeu a faculdade da mente. A faculdade permanece; a facilidade está perdida. O que foi fácil uma vez, agora é difícil. Nossa habilidade para raciocinar foi claramente afetada. Somos agora inclinados para o pensamento confuso e para cometer erros lógicos. Fazemos inferências ilegítimas a partir de dados e cometemos falácias lógicas. Nossos argumentos não são sempre sadios.
Dois fatores principais estão envolvidos aqui. O primeiro é o enfraquecimento do poder da mente e de sua faculdade de pensamento. O segundo é a influência negativa da predisposição pecaminosa e do preconceito, especialmente com relação ao nosso entendimento do bem e de Deus. A Escritura fala das nossas mentes sendo “obscurecidas” e “réprobas.” Recusamos ter Deus em nosso pensamento. Isto não é um lapso mental isolado mas um lapso moral ao extremo.
Há uma analogia entre a função da mente e a função do corpo após a queda. Ainda temos corpos que exibem força física. O corpo ainda trabalha. Mas o trabalho do corpo agora é acompanhado de suor e fadiga. Semelhantemente, a mente ainda trabalha, mas o pensamento correto é laborioso para a mente.
A quarta conseqüência do pecado é a perda da graça de Deus. Na criação, Deus proveu o homem com um adjutorium , uma assistência graciosa certa para o bem. Após a queda, Deus retirou da criatura esta graça assistente. Em um sentido, o homem foi entregue ao pecado, para seguir os planos maus da sua mente. Seu coração é agora cheio de dolo e seus desejos são continuamente maus. Com certeza ainda permanece uma graça pela qual Deus, através da sua lei e providência, contém o mal humano. Ele o mantém em confronto até um certo ponto. Mas este freio divino não é a assistência positiva da graça para o bem mas um freio negativo do mal.
A quinta conseqüência do pecado é a perda do paraíso. Parte da maldição que se seguiu à queda foi a expulsão do Éden. Deus baniu Adão e Eva do jardim paraíso e colocou na entrada do Éden um sentinela angelical que empunhava uma espada flamejante. Este sentinela prevenia que Adão e Eva voltassem ao jardim. Consequentemente, o ambiente no qual eles gozavam da presença imediata de Deus e da comunhão com ele foi retirado. Com o exílio, veio também as maldições sobre a mulher (ela deveria experimentar dor ao dar à luz), sobre a serpente (esta iria rastejar no pó sobre o seu ventre), e sobre o homem (ele iria, com suor e fadiga, trabalhar o solo que resistiria aos seus esforços). O novo ambiente é marcado pela presença de ervas daninhas, espinhos e urzes. Não havia ervas daninhas no Jardim do Éden.
A sexta conseqüência é a presença da concupiscência. A noção da concupiscência, que aparece do começo ao fim dos escritos de Agostinho, envolve uma certa predileção para o que é sensual. Não é a própria sensualidade mas uma inclinação a ela. Envolve uma certa “tendência” ou inclinação da vontade em direção à lascívia da carne, e esta concupiscência guerreia contra o espírito. “Originalmente, o corpo era tão alegremente obediente ao espírito quanto o homem a Deus,” Schaff comenta. “Havia apenas uma vontade em exercício. Com a queda, esta harmonia bonita foi quebrada e o antagonismo, que Paulo descreve no sétimo capítulo da epístola aos Romanos, surgiu...logo, concupiscentia é substancialmente o mesmo que Paulo chama de 'carne' no mau sentido. Não é a constituição sensual em si mesma, mas sua predominância sobre a natureza mais alta e racional do homem...A concupiscência, então, não é algo meramente corpóreo mais do que o sarx bíblico, mas tem o seu lugar na alma, sem a qual nenhuma concupiscência surge.” [2]
A sétima conseqüência do pecado é a morte física. Na criação, o homem tinha tanto a posse mori quanto aposse non mori , a capacidade para morrer ou para não morrer. Deus advertiu Adão de que se ele comesse do fruto proibido, morreria. Esta advertência foi negada pela serpente, que alegou que Adão e Eva não morreriam mas se tornariam como deuses.
Notamos rapidamente que Deus havia ameaçado a morte imediata: “no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2.17). Porém Adão e Eva não experimentaram a morte física (thanatos) no mesmo dia da sua transgressão. Isto tem levado alguns a concluírem que a penalidade “real” para o pecado foi a morte espiritual, a qual aconteceu imediatamente. Mas, para o texto e para Agostinho, o castigo para o pecado não foi limitado à morte espiritual. Ele incluía a morte física também, a qual Adão e Eva eventualmente experimentaram. Este foi o grande inimigo que Cristo mais tarde conquistaria para seu povo. Como um resultado da queda, a morte física é agora uma necessidade, não uma mera possibilidade.
Agostinho mencionou que para Adão e Eva, a morte física não foi totalmente adiada até que respirassem seu último fôlego. A morte física começou no momento em que transgrediram. A partir daquele momento, as ruínas da morte- envelhecimento, declínio físico e doenças- acompanharam a vida humana. Desde o pecado de Adão, cada bebê nasce em meio às dores de parto. Com as dores do parto e o primeiro choro do infante, o processo da morte é inaugurado. Toda a vida é parte deste processo. A vida marcha inexoravelmente em direção à sepultura. Este é o preço do pecado.
A oitava e última conseqüência do pecado é a culpa hereditária. O pecado original significa que o pecado não é meramente uma ação, mas também uma condição transmitida de nossos primeiros pais para cada um de nós. O pecado é um habitus, algo que “habita” a nossa natureza humana. Este estado, condição ou hábito de pecar continua através da procriação, de geração a geração. O pecado original é transmitido diretamente através do processo natural de geração humana? Ou Deus direta e imediatamente cria cada alma outra vez? Agostinho oscilava entre estas duas escolas de pensamento (conhecidas como traduciasnismo e criacionismo) porque ele pensava que a Escritura não respondia a questão de forma definitiva.
Estas conseqüências do pecado original são o que Pelágio achou tão odioso. Ele viu uma certa injustiça na descendência de Adão sendo afetada tão adversamente por causa das ações de Adão. Agostinho, por outro lado, considerava o pecado original como um castigo justo para Adão e para todos aqueles a quem ele representava. Ele escreve no The City of God :
O pecado [de nossos primeiros pais] foi um desprezo à autoridade de Deus. Deus criou o homem; ele o fez à sua própria imagem; ele o estabeleceu acima dos outros animais; ele o colocou no Paraíso; o enriqueceu com todo o tipo de abundância e segurança; não lhe impôs nem muitos, nem grandes nem difíceis mandamentos mas, a fim de tornar uma obediência sadia fácil para ele, lhe deu um único pequeno e leve preceito pelo qual lembraria à criatura, cujo serviço deveria ser livre, de que ele era Senhor. Consequentemente, foi justa a condenação que se seguiu e uma condenação tal que o homem, que através da manutenção dos mandamentos deveria ter sido espiritual até mesmo em sua carne, se tornou carnal até mesmo em seu espírito. E assim como em seu orgulho, ele buscou ser sua própria satisfação, Deus, em sua justiça, o abandonou em si mesmo, não para viver na independência absoluta que ansiava mas, no lugar da liberdade que desejava, para viver insatisfeito consigo mesmo em uma sujeição dura e miserável a quem, através do pecado, havia se submetido. Ele foi condenado, a despeito de si mesmo, a morrer em corpo assim como havia se tornado, por vontade própria, morto em espírito, condenado até mesmo à morte eterna (não tivesse a graça de Deus o libertado) porque havia renunciado à vida eterna. Qualquer um que pense que este castigo foi excessivo ou injusto, mostra a sua inabilidade para medir a grande iniquidade de pecar onde o pecado podia tão facilmente ser evitado. [3]

O fato da controvérsia pelagiana ter surgido pouco tempo depois da controvérsia donatista, que envolvia o tema do batismo, é significante. O batismo de infantes veio para a dianteira na controvérsia pelagiana precisamente porque os pelagianos insistiam que os infantes nasciam livres do pecado original. Na igreja, o batismo para infantes geralmente considerava o envolvimento na remissão de pecados. Agostinho, que sustentava a noção de que o batismo se relacionava ao perdão do pecado original e da culpa, disse de Pelágio: “Se você perguntasse a ele qual é o pecado que ele supõe ser cancelado para eles, ele afirmaria que eles não tinham nenhum.” [4]
Schaff observa: “...o batismo, de acordo com Agostinho, remove apenas a culpa (reatus) do pecado original, não o próprio pecado (concupiscentia). Na procriação, o agente não é o espírito regenerado, mas a natureza que ainda está sob o domínio da concupiscentia. 'Pais regenerados não produzem como filhos de Deus, mas como filhos do mundo'”.
A doutrina do pecado original é central para o entendimento de Agostinho tanto da graça quanto do livre arbítrio. O pecado original faz com que a graça seja necessária. O pecado original define a escravidão da vontade. A visão de alguém da graça e do livre arbítrio é inseparavelmente relacionada ao seu entendimento do pecado original. Aquele que adota a visão de Agostinho do pecado original é compelido a investigar o seu entendimento da graça e da vontade caída.

NOTAS:
[1] - Philip Schaff, History of the Christian Church, 8 vols. (1907-10; Grand Rapids: Eerdmans, 1952-53), 3:825.
[2] - Ibid., 3:826-27.
[3] - Agostinho, The City of God, em Agostinho, Basic Writings, 2:260 (14.15). Em nome da leitura, desmembrei uma sentença extremamente longa ("consequentemente, porque o pecado era um desprezo à autoridade de Deus...ele renegou a vida eterna.") em cinco sentenças.
[4] - Schaff, History of the Christian Church , 3:839.



Fonte: R. C. Sproul. Sola Gratia. Cultura Cristã.

- Monergismo

Mulher de Deus: a transformação de Ester - Charo e Paul Washer

Uma mensagem para as solteiras

por Charo e Paul Washer

Pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o SENHOR olha para o coração. (1 Samuel 16:7)

E, chegando a vez de cada moça, para vir ao rei Assuero, depois que fora feito a ela segundo a lei das mulheres, por doze meses (porque assim se cumpriam os dias das suas purificações, seis meses com óleo de mirra, e seis meses com especiarias, e com as coisas para a purificação das mulheres), Desta maneira, pois, vinha a moça ao rei; dava-se-lhe tudo quanto ela desejava, para levar consigo da casa das mulheres à casa do rei; (Ester 2:12-13)
“Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis. O coração do seu marido está nela confiado; assim ele não necessitará de despojo. Ela só lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida. (...)Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa sim será louvada.” (Proverbios 31)


Eu sempre fiquei espantada com o tipo de preparação que a futura rainha Ester teve que passar antes de entrar na presença do rei Xerxes. Será que qualquer uma de nós passaria por 12 meses de tratamentos de beleza para nos encontrarmos com o homem dos nossos sonhos? Provavelmente não, mas imagine as possibilidades. Tirar um ano para nos prepararmos para um único propósito - tornar-se tudo que você pode ser para aquele que você mais ama. Seria um precioso tempo para cultivar a beleza, fazer um investimento na educação e na etiqueta, para fortalecer as virtudes, e construir o caráter.

A preparação de Ester me faz lembrar de que precioso tempo entre o despertar do desejo do coração de uma jovem mulher em compartilhar sua vida com um companheiro e o momento em que ela caminha até o altar. Para muitos, esse tempo de preparação é visto como nada mais do que um tempo de espera. Mulheres solteiras, muitas vezes se veem como se estivessem na prateleira enquanto a vida passa por elas, ou como sentada em um banco, enquanto outros jogam o jogo. Elas não percebem que estão desperdiçando o tempo mais importante de suas vidas, eles estão privando-se de uma grande alegria e recompensa, eles estão roubando seus futuros maridos de uma mulher mais virtuosa, e eles estão roubando a Deus de uma serva através dos qual Ele deseja fazer grandes coisas.

Ester tinha que ser preparada antes que ela pudesse ser rainha de um reino inteiro, então a mulher deve ser preparada antes de poder embarcar em um dos mais importantes e difíceis chamados da vida - o casamento e a maternidade. Ester teve que aprender os caminhos do reino ao qual ela pertencia, ela tinha que aprender os costumes da vida na corte, teria que estar preparada para enfrentar os desafios intelectuais, emocionais e espirituais do alto cargo que ocuparia. Para colocá-lo simplesmente, Ester teve que ser transformada, de uma simples jovem, em uma rainha antes que ela pudesse usar o título e cumprir o papel. Da mesma forma, a jovem e solteira mulher cristã deve aprender os caminhos do Reino dos Céus antes que ela se una com aquele que Deus está preparando para ela. Ela deve se preparar intelectualmente, emocionalmente e espiritualmente, e não pela vida em sociedade, mas pelo próprio Deus, Sua Palavra, e por outras mulheres piedosas que foram preparadas antes dela.

Vida de solteira não é um desperdício de tempo ou estar sentada nas arquibancadas vendo a vida acontecer, mas é um tempo que Deus separou especialmente para a mulher, para transformá-la naquilo que Ele quer que ela seja, e para usá-la de uma forma que seria impossível depois do casamento. Solteirice é um momento em que uma mulher deve cultivar as virtudes que pertencem a uma verdadeira mulher de Deus, para que ela possa oferecer ao seu futuro marido e ao mundo algo mais do que apenas um rosto bonito.

Lembre-se na sua solteirice que você não é a única que está passando por isso, mas que seu futuro marido também está passando pelo mesmo estágio que você. Não seria uma coisa terrível finalmente conhecer o homem que será seu marido apenas para descobrir que ele tem usado a sua solteirice para servir a Deus e preparar-se para ser um marido melhor para você, e que você não fez uso da liberdade da sua solteirice para servir ao Senhor, e também não tirou proveito do treinamento que Deus lhe ofereceu?

Não seria terrível também perceber que o seu marido passava seus dias de solteiro orando diariamente pelas suas necessidades e pela obra de Deus em sua vida, enquanto você não estava orando por ele, nem estava respondendo à graça de Deus que estava em sua vida como resultado das orações dele.

É uma coisa maravilhosa quando Deus abençoa uma mulher com um marido. Aquela pessoa é “especial”  e é “simplesmente perfeito” para ela, em que ele foi cuidadosamente pensado e projetado por Deus para estar unido com ela. É uma alegria para a mulher poder olhar para trás e lembrar de como Deus lhe permitiu esperar n’Ele e que Ele foi fiel para abençoar. É uma alegria ainda maior alegria saber que seu tempo como uma mulher solteira foi também um momento de buscar a Deus e ser fiel a Ele e Seu propósito. Que ela não quis fugir desse estado, mas desejava apenas confiar em Deus e esperar em Sua soberania graciosa.

De maneira nenhuma é uma tragédia ser uma mulher cristã solteira, mas o mundo mais uma vez se infiltrou no pensamento dos cristãos com a falsa idéia de que é. Uma das maiores mentiras é de que se você não “tiver alguém” ou não estão “ativamente à procura”, há algo de errado com você. Outra mentira é que a mulher solteira deve estar namorando como se procurar um marido fosse a mesma coisa que fazer compras em um shopping. Uma outra mentira ainda mais forte é que a mulher solteira deve dar seu afeto de forma indiscriminada para que ela possa ser mais “experiente” e saber o que fazer quando ela finalmente encontrar o homem de sua escolha. Minha querida Cristã isso é uma mentira e uma afronta a Deus dizer que a experiência é a melhor professora, quando na verdade, Deus é o melhor professor, e, embora o lema  do mundo seja “viva e aprenda” o conselho da Bíblia é “aprenda e viva”. Você não precisa ser experiente, você só precisa ter conhecimento do que Deus tem dito e ser obediente a Ele.

Você não deve olhar para o homem de sua escolha, mas deve estar à espera do homem que Deus escolheu. E quando ele vier, não vão ser as experiências passadas que vão fazer o seu casamento funcionar, mas o passado de castidade, pureza e santidade. Nós devemos esconder nossos rostos dos caminhos e experiências deste mundo perverso e olhar apenas as coisas que Deus tem colocado no caminho que Ele preparou para nós.

Deus sabe exatamente o que você precisa e Ele mesmo sabe os desejos do seu coração melhor do que você. Deus ama surpresas. Ele não quer que você esteja procurando o seu marido, Ele quer trazê-lo para você e, provavelmente, em um momento em que você menos espera. Se você desobedecer a este conselho, assim como muitas outras mulheres antes de você, e buscar por um companheiro você mesma, você pode encontrar alguém, mas as chances são que esse alguém que você encontrar, não será o correto.

Como mulheres, nossa natureza deseja a companhia e companheirismo de um homem. Isto vem de Deus e, portanto, é algo bom. Mas, ao mesmo tempo, estamos erradas em pensar que a morte será o resultado se esta necessidade não for satisfeita. Precisar de outros como companhia não é como a necessidade de respirar. Ou seja, você pode sobreviver sem companhia, pelo menos até Deus fazer Sua obra perfeita em você. Lembre-se das Escrituras, Deus é fiel, Ele não permitirá que você seja tentada além do que você pode suportar. (I Coríntios 10:13)

Descobri que existem duas razões principais pelas quais alguém precisa "desesperadamente" de outra pessoa. A primeira razão, é porque eles não conhecem a Deus como deveriam. Não é Deus o Deus de toda consolação? Não é Cristo, o Senhor exaltado que preenche todas as coisas em todos os lugares? Então por que nos queixamos do sentimento de vazio e nos sentimos sozinhos? Será que Deus estende o nosso tempo de solteirice para que possamos encontrar a nossa vida n'Ele e aprendermos a ser completas n'Ele? Se queremos nos casar porque sentimos que um marido irá encher nossas vidas ou, de alguma forma nos fazer completas, seremos decepcionadas em nosso casamento. Nenhum homem, não importa quão parecido com Cristo ele seja, poderá tomar o lugar de Deus em nossas vidas, e pensar uma coisa dessas é pura idolatria. Se não somos preenchidas completamente por Deus e em Cristo no presente, então nem mesmo um casamento feito no céu será capaz de mudar o nosso vazio.

A segunda razão para precisarmos desesperadamente de alguém em nossas vidas é o egoísmo. Quando precisamos de alguém a fim sentir-nos amado, ou quando precisamos de alguém para que os nossos sentimentos de solidão possam se dissipar, então estamos querendo nos casar pelas razões erradas. O casamento não deve ser encarado como uma oportunidade de ter nossas necessidades atendidas, mas como uma oportunidade para atender as necessidades do outro. Se nós não aprendemos a levar nossas próprias necessidades a Deus, então provavelmente vamos sobrecarregar nossos maridos com nossas necessidades e não teremos consciência das necessidades dele. Eu tenho conhecido mulheres cristãs que passavam os dias consumidas com suas próprias necessidades e constantemente lamentando sobre o porquê Deus não tinha trazido alguém para sua vida. Mas, por que Deus confiaria um homem à uma mulher que é absorvida com si mesma e suas próprias necessidades, e não usa a liberdade de sua solteirice para servir a Deus e preparar-se para os Seus propósitos? Uma mulher como essa teria pouco a oferecer a um marido piedoso!

Minha cara amiga, estar solteira, assim como estar casada, deve ser considerado um momento muito especial e agradável na providência de Deus. Não deve ser considerada uma mera circunstância ou uma maldição da qual deve-se tentar fugir desesperadamente. Ser solteira é um tempo para aprender de Deus e de nós mesmos, um tempo para descobrir quem somos em Cristo, e para crescer em semelhança de Cristo. É um tempo para ser zelosa de boas obras e estar envolvida ministrando aos outros. Ser solteira tem uma magia própria que deve ser apreciada no seu tempo porque uma vez que acabar, não há retorno. Não há nada tão triste como uma mulher, agora casada, que lamenta o que ela poderia ter sido e feito com sua vida, enquanto estava solteira. Tudo foi perdido por causa da pressa em se casar, sem consideração com o plano e obra de Deus.

Cada estação na vida tem sua beleza e maravilha própria. Minha oração para todas as mulheres cristãs solteiras é que elas possam desfrutar de seu tempo, apesar das mentiras do mundo. Que elas possam ser exigente e não se contentar com nada menos do que a perfeita vontade de Deus. Que elas possam esperar pacientemente em Deus, que é o doador de toda boa dádiva. Que elas possam ser como Ester, usando o tempo que Deus considere necessário para torná-las bonitas por dentro e por fora
.

- Hermeneutica Particular

Isto é Discipulado



Como seria se, como líderes, nós nos concentramos menos nas coisas que fazem as nossas igrejas 

divertidas e mais em fazer discípulos?

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Mensagem do Dia

O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

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Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

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