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1 de ago. de 2010

O grande deus entretenimento



Há muitos anos um filósofo alemão disse alguma coisa no sentido de que, quanto mais um homem tem no coração, menos precisará de fora; a excessiva necessidade de apoio externo é prova de falência do homem interior.
Se isto é verdade (e eu creio que é), então o desordenado apego atual a toda forma de entretenimento é prova de que a vida interior do homem moderno está em sério declínio. O homem comum não tem nenhum núcleo central de segurança moral, nenhum manancial no seu peito, nenhuma força interior para colocá-lo acima da necessidade de repetidas injeções psicológicas para dar-lhe coragem para continuar vivendo. Tornou-se um parasita no mundo, extraindo vida do seu ambiente, incapaz de viver um só dia sem o estímulo que a sociedade lhe fornece.
Schleiermacher afirmava que o sentimento de dependência está na raiz de todo culto religioso, e que por mais alto que a vida espiritual possa subir, sempre tem que começar com um profundo senso de uma grande necessidade que somente Deus poderia satisfazer. Se esse senso de necessidade e um sentimento de dependência estão na raiz da religião natural, não é difícil ver porque o grande deus entretenimento é tão cultuado por tanta gente. Pois há milhões que não podem viver sem diversão. A vida para eles é simplesmente intolerável. Buscam ansiosos o alívio dado por entretenimentos profissionais e outras formas de narcóticos psicológicos como um viciado em drogas busca a sua injeção diária de heroína. Sem essas coisas eles não poderiam reunir coragem para encarar a existência.
Ninguém que seja dotado de sentimentos humanos normais fará objeção aos prazeres simples da vida, nem às formas inofensivas de entretenimentos que podem ajudar a relaxar os nervos e revigorar a mente exausta de fadiga. Essas coisas, se usadas com discrição, podem ser uma benção ao longo do caminho. Isso é uma coisa. A exagerada dedicação ao entretenimento como atividade da maior importância para a qual e pela qual os homens vivem, é definitivamente outra coisa, muito diferente.
O abuso numa coisa inofensiva é a essência do pecado. O incremento do aspecto das diversões da vida humana em tão fantásticas proporções é um mau presságio, uma ameaça às almas dos homens modernos. Estruturou-se, chegando a construir um empreendimento comercial multimilionário com maior poder sobre as mentes humanas e sobre o caráter humano do que qualquer outra influência educacional na terra. E o que é ominoso é que o seu poder é quase exclusivamente mau, deteriorando a vida interior, expelindo os pensamentos de alcance eterno que encheriam a alma dos homens, se tão-somente fossem dignos de abrigá-los. E a coisa toda desenvolveu-se dando numa verdadeira religião que retém os seus devotos com estranho fascínio, e, incidentalmente, uma religião contra a qual agora é perigoso falar.
Por séculos a igreja se manteve solidária contra toda forma de entretenimento mundano, reconhecendo-o pelo que era – um meio para desperdiçar o tempo, um refúgio contra a perturbadora voz da consciência, um esquema para desviar a atenção da responsabilidade moral. Por isso ela própria sofreu rotundos abusos dos filhos deste mundo. Mas ultimamente ela se cansou dos abusos e parou de lutar. Parece Ter decidido que, se ela não consegue vencer o grande deus entretenimento, pode muito bem juntar suas forças às dele e fazer o uso que puder dos poderes dele. Assim, hoje temos o espantoso espetáculo de milhões de dólares derramado sobre o trabalho profano de providenciar entretenimento terreno para os filhos do Céu, assim chamados. Em muitos lugares, o entretenimento religioso está eliminando rapidamente as coisas sérias de Deus. Muitas igrejas nestes dias têm-se transformado em pouco mais do que pobres teatros onde “produtores” de quinta classe mascateiam as suas mercadorias falsificadas com total aprovação de líderes evangélicos conservadores que podem até citar um texto sagrado em defesa de sua delinqüência. E raramente alguém ousa levantar a voz contra isso.
O grande deus entretenimento diverte os seus devotos principalmente lhes contando estórias. O gosto por estórias, característicos da meninice, depressa tomou conta das mentes dos santos retardados dos nossos dias, tanto que não poucas pessoas, pelejam para construir um confortável modo de vida contando lorotas, servido-as com vários disfarces ao povo da igreja. O que é natural e bonito numa criança pode ser chocante quando persiste no adulto, e mais chocante quando aparece no santuário e procura passar por religião verdadeira.
Não é uma coisa esquisita e um espanto que, com a sombra da destruição atômica pendendo sobre o mundo e com a vinda de Cristo estando próxima, os seguidores professos do Senhor se entreguem a divertimentos religiosos? Que numa hora em que há tão desesperada necessidade de santos amadurecidos, numerosos crentes voltem para a criancice espiritual e clamem por brinquedos religiosos?
“Lembra-te, Senhor, do que nos tem sucedido; considera, e olha para o nosso opróbrio. … Caiu a coroa da nossa cabeça; ai de nós porque pecamos! Por isso caiu doente o nosso coração; por isso se escureceram os nossos olhos.” Amém. Amém.

O Novo Nascimento - John Gill (1697–1771)


A regeneração pode ser considerada de forma mais ampla, incluindo a chamada eficaz, a conversão e a santificação; ou de forma mais restrita, designando o primeiro princípio de graça infundido na alma. [Isto] faz da alma um objeto preparado para a chamada eficaz, um vaso apropriado à conversão, sendo também a fonte daquela santidade que é gradualmente desenvolvida na santificação e aperfeiçoada no céu. No que diz respeito à regeneração, os seguintes fatos devem ser examinados com atenção: o que é a regeneração ou... a sua natureza, que é tão misteriosa, desconhecida e inexplicável para um homem natural, como o foi para Nicodemos, embora ele fosse um mestre em Israel. Nós a compreenderemos melhor observando as expressões e termos pelos quais a regeneração é apresentada:

1. Nascer de novo — isto é o que a regeneração significa (veja Jo 3.3, 7; 1 Pe 1.3, 23). Esta expressão supõe um nascimento anterior, um primeiro nascimento, em relação ao qual a regeneração é o segundo. Se observarmos a diferença entre os dois nascimentos, os conceitos ficarão mais claros. Esses nascimentos são opostos entre si: o primeiro vem de pais pecadores e acontece à imagem deles; o segundo vem de Deus e acontece à imagem dEle. O primeiro é de semente corruptível, o segundo, de incorruptível. O primeiro acontece em pecado, o segundo, em santidade e justiça. Por meio do primeiro nascimento, os homens são corrompidos e depravados; pelo segundo, eles se tornam consagrados e começam a ser santos. O primeiro nascimento é carnal; o segundo é espiritual, transformando os que passam por ele em homens espirituais. Por meio do primeiro nascimento, os homens são loucos e insensatos; nascem como crias de asnos monteses. Por meio do segundo nascimento, eles se tornam instruídos e sábios para a salvação. Por meio do primeiro nascimento, eles são escravos do pecado e das paixões carnais: sua condição de escravo é inata. Por meio do segundo nascimento, eles se tornam os libertos de Cristo. Por meio do primeiro nascimento, eles são transgressores e seguem um caminho de pecado, até que são interrompidos pela graça. No segundo nascimento, eles param de cometer pecados, isto é, param de seguir o caminho de pecado, passando a viver em santidade. Sim, aquele que é nascido de Deus não vive em pecado. Por meio do primeiro nascimento, os homens são filhos da ira e estão sob o desprazer divino; no segundo nascimento, eles se tornam objetos do amor de Deus, sendo a regeneração o fruto e o efeito desse amor...


2. Nascer do alto — assim poderia ser traduzida a expressão de João 3.3, 7. O apóstolo Tiago disse, de um modo geral, que toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto; e a regeneração, sendo esse tipo de dádiva, deve vir do alto... “Pois, segundo o seu querer, ele nos gerou pela palavra da verdade” (Tg 1.17-18). O autor desse nascimento é do alto; e os que nasceram de novo nasceram de Deus Pai, que está no céu. A graça concedida na regeneração vem de cima (Jo 3.27). A verdade no íntimo, a sabedoria no espírito ou a graça de Deus no coração, produzida na regeneração, é a sabedoria que vem do alto (Tg 3.17). Assim são os nascidos de novo, pois eles são nascidos do alto, têm excelente nascimento, são participantes da vocação soberana e celestial de Deus, em Cristo Jesus, e certamente a possuirão (1 Pe 1.3-4; Hb 3.1; Fp 3.14).

3. É comum a regeneração ser expressa por novo nascimento; e com grande propriedade, visto que o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo estão juntos, como que significando a mesma coisa. A regeneração produz o que as Escrituras chamam de nova criatura e novo homem, e os nascidos de novo são chamados de crianças novamente nascidas (Tt 3.5; 2 Co 5.17; Ef 4.24; 1 Pe 2.2). É um novo homem em oposição ao velho ou ao princípio da natureza corrupta, que é tão antigo quanto o homem. Mas o princípio da graça infundido na regeneração é novo. É algo novo, inserido no coração; é algo que antes nunca esteve na natureza humana, nem mesmo em Adão, quando vivia em seu estado de inocência. Não é uma influência sobre os velhos princípios da natureza, nem a elevação deles a um grau superior. Não é uma melhoria dos velhos princípios, nem uma correção da imagem de Deus corrompida e arruinada no homem. É uma obra totalmente nova. É chamada de nova criatura; é uma obra realizada pelo poder onipotente, uma nova criatura, um novo homem constituído de várias partes, todas elas novas. Nessa nova criatura, existem um coração novo, um espírito novo, uma mente nova, para conhecer e entender coisas que antes não podiam ser conhecidas nem entendidas — um novo coração para conhecer a Deus, não como o Deus da natureza e da providência, e sim como o Deus da graça, Deus em Cristo, Deus em um Mediador, o amor de Deus nEle, a aliança da graça e as bênçãos dessa aliança estabelecida nEle. [É um novo coração para conhecer] a Cristo e a plenitude da graça nEle, o perdão do pecado por meio de seu sangue, a justificação por meio de sua justiça, a redenção por meio do seu sacrifício, aceitação diante de Deus por meio dEle e completa salvação por intermédio dEle — coisas sobre as quais Adão nada sabia no Paraíso.

Neste novo coração, há novos desejos por esses objetos, para conhecer mais sobre eles; há novas afeições colocadas sobre eles, novos deleites neles e novas alegrias que surgem deles (Ez 36.26; 1 Jo 5.20; 1 Co 2.9). Este novo homem enxerga com novos olhos. Deus não concede a algumas pessoas olhos para ver coisas divinas e espirituais, mas Ele os concede para os nascidos de novo. Eles têm olhos que vêem, feitos pelo Senhor (Dt 29.4; Pv 20.12), com os quais eles vêem seu estado de perdição, sua condição natural, a excessiva corrupção do pecado, sua incapacidade de se redimir por meio do que possam fazer. [Vêem] a insuficiência de sua justiça, sua incapacidade de fazer boas obras e a falta de poder para ajudarem a si mesmos a livrarem-se do estado e da condição em que estão. [Vêem sua necessidade] do sangue, da justiça e do sacrifício de Cristo, e da salvação por intermédio de Cristo. Eles têm os olhos da fé com os quais contemplam as glórias da pessoa de Cristo, a plenitude de sua graça, a excelência de sua justiça, a virtude de seu sangue e sacrifício, o benefício e a perfeição de sua salvação. Neste aspecto, a regeneração não é outra coisa senão luz espiritual no entendimento.

Além disso, o novo homem tem novos ouvidos. Nem todos têm ouvidos para ouvir. Alguns têm e os receberam do Senhor; e benditos são eles (Ap 2.11; Dt 29.4; Pv 20.12; Mt 13.16-17). Ouvem a Palavra de um modo como nunca ouviram antes. Eles a entendem e passam a amá-la; por meio dela, distinguem a voz de Cristo da voz de um estranho, de modo que sentem-na agir neles com eficácia e tornar-se o poder de Deus para a salvação deles. Conhecem o jubiloso som e regozijam-se em ouvi-lo!O novo homem também tem novas mãos com as quais pode agir: a mão de fé para receber a Cristo como Salvador e Redentor, para apropriar-se dEle para a vida e a salvação, para recebê-Lo, para apegar-se a Ele e não deixá-Lo ir embora. [Eles têm mãos] para tocá-Lo, a Palavra da vida, e receber dEle graça sobre graça. Têm mãos com as quais podem servir motivados por princípios melhores, a fim de atingir objetivos melhores do que os anteriores.Eles têm novos pés, com os quais correm para Cristo, a Cidade de refúgio; andam pela fé, prosseguem nEle, assim como O receberam; atravessam com alegria os caminhos de suas ordenanças, seguem-No com empenho e continuam a conhecê-Lo. Têm novos pés com os quais podem correr e não se fatigar, andar e não desfalecer.

4. A regeneração é expressa por ser vivificado. Assim como há, na criação natural, um momento em que a vida passa a existir, na regeneração acontece o mesmo. “Ele vos deu vida” (Ef 2.1). Antes da regeneração, os homens estão mortos, embora vivam; ainda que estejam fisicamente vivos, estão moralmente mortos; estão mortos em um sentido moral para as coisas espirituais, em todas as forças e capacidades de sua alma. Não as conhecem, não têm afeição por elas, amor por elas ou poder de realizá-las, à semelhança de um homem morto em relação às coisas naturais. Entretanto, na regeneração um princípio de vida espiritual é infundido no homem; é um tempo em que o Senhor lhes transmite vida e a produz neles. Cristo é a ressurreição e a vida neles. [Ele] os ressuscita da morte do pecado para uma vida de graça. O espírito da vida de Cristo entra neles.

A regeneração é uma passagem da morte para a vida. É um princípio de vida espiritual implantado no coração, em conseqüência do qual um homem inspira um senso espiritual. Onde há fôlego, há vida. Deus soprou em Adão o fôlego de vida, e este se tornou uma alma vivente, uma pessoa viva que, em resposta, respirou. Assim, o Espírito de Deus sopra em ossos secos, e eles vivem e passam a respirar. A oração é a respiração espiritual de um homem regenerado. “Ele está orando” (At 9.11) é algo observado sobre Saulo após sua regeneração. Um pouco antes ele respirava ameaças e morte contra os discípulos de Cristo. Um homem regenerado respira oração a Deus e suspira por Ele, por conhecê-Lo mais em Cristo, por ter comunhão com Ele, por manifestações de seu amor e, em especial, pela benevolente graça e misericórdia. Às vezes, estas respirações e desejos são expressos apenas por suspiros e gemidos, mas ainda são sinais de vida. Se um homem suspira, é claro que está vivo.O homem regenerado deseja intensamente o alimento espiritual; e isso demonstra que ele foi vivificado. Logo que uma criança nasce, ela procura o seio materno em busca de leite. Assim, os recém-nascidos espirituais desejam o genuíno leite da Palavra, por meio do qual eles podem crescer. Seus sentidos espirituais são exercitados em assuntos espirituais. Têm o que corresponde aos sensos da vida natural: o ver, o ouvir e, como já observamos, o sentir. Eles sentem o fardo do pecado na consciência e as obras do Espírito de Deus em seu coração; e confiam em Cristo, a Palavra da vida — isso deixa evidente o fato de que estão vivos: um morto nada sente. Têm uma inclinação espiritual, um deleite nas coisas espirituais; a Palavra de Cristo lhes é mais doce ao paladar do que o mel ou o favo de mel... Eles provam que o Senhor é gracioso e convidam outros a provar e ver também quão bom Ele é. Eles se deleitam com as coisas de Deus e não dos homens. Cristo e sua graça lhes são agradáveis... Estes sensos espirituais e o exercício deles... mostram que estão vivos, que nasceram de novo. Essas pessoas levam uma vida de fé; vivem por fé — não a fé em si mesma, mas em Cristo, o objeto da fé. Crescem em Cristo, a Cabeça deles, de quem recebem sustento e assim crescem no crescimento que vem de Deus; e isto é uma evidência de vida. Resumindo, eles vivem uma vida nova, diferente da que tinham antes; não vivem mais para si mesmos ou para as paixões dos homens, e sim para Deus e para Cristo, que morreu e ressuscitou por eles. Andam em novidade de vida.

5. A regeneração é demonstrada pela formação de Cristo na pessoa convertida (Gl 4.19). A imagem dEle é gravada na regeneração; não a imagem do primeiro Adão, e sim a do segundo Adão. Pois o novo homem é feito segundo a imagem dAquele que o criou de novo, é a imagem de Cristo. Os eleitos de Deus são predestinados a serem conformados a esta imagem; e isso acontece na regeneração (Rm 8.29; Cl 3.10). As graças de Cristo — fé, esperança e amor — são produzidas no coração da pessoa regenerada e logo se tornam visíveis. Sim, o próprio Cristo vive neles. O apóstolo Paulo disse: “Não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé” (Gl 2.20). Cristo e o crente vivem mutuamente um no outro.

6. A regeneração é explicada como o ser co-participante da natureza divina (2 Pe 1.4). Isto não significa que o nascido de novo se torna participante da natureza essencial de Deus: uma criatura não pode participar da essência divina, e esta não pode ser comunicada à criatura. Isto seria deificar os homens. Muitas das perfeições divinas são totalmente incomunicáveis, como a eternidade, a imensidade, etc. Os nascidos de novo também não participam da natureza divina da mesma maneira como Cristo participa, pela união pessoal e hipostática das duas naturezas nEle, a união em que a plenitude da divindade habita corporalmente nEle. Mas a regeneração produz na alma uma semelhança com a natureza divina em espiritualidade, santidade, bondade, benevolência, etc.; por isso, a regeneração também recebe essa designação.

John Gill (1697-1771) Pastor e teólogo. Autor de The Cause of God and Truth, Expositions of the Old and New Testaments e outros. Nasceu em Kettering, Northamptonshire, Inglaterra.

Total Devoção – J. I. Packer

"Castigá-la-ei pelos dias dos baalins, nos quais lhes
queimou incenso, e se adornou com as suas arrecadas
e com as suas jóias, e andou atrás de seus amantes,
mas de mim se esqueceu ", diz o SENHOR. (Os 2.13).


IDOLATRIA

 Embora haja somente um Deus e somente uma fé verdadeira, a saber, a que é ensinada na Bíblia, nosso mundo apóstata (Rm 1.18-25) sempre esteve cheio de religiões, e o antiqüíssimo impulso em direção ao sincretismo, pelo qual aspectos de uma religião assimilam-se a outra, mudando assim ambas, ainda está entre nós. Na realidade, ele revive de forma alarmante em nosso tempo por meio da renovada busca acadêmica de uma unidade transcendente de religiões e o desabrochar do amálgama popular das idéias do Oriente e do Ocidente, que se autodenomina Nova Era.


Esta pressão não é nova. Tendo ocupado Canaã, Israel era constantemente tentado a introduzir o culto cananita dos deuses e deusas da fertilildade no culto de Yahweh, e a fazer imagens do próprio Yahweh — mudanças ambas proibidas pela lei (Êx 20.3-6). A questão espiritual era se os israelitas se lembrariam de que Yahweh, o Deus do pacto, era plenamente suficiente para eles, e além disso reivindicava sua fidelidade exclusiva, de sorte que adorar outros deuses era adultério espiritual (Jr 3; Ez 16; Os 2). Este foi um teste em que a nação falhou grandemente.

De modo semelhante, o sincretismo foi   muito difundido e aprovado no primeiro século do império romano, em que predominava o politeísmo e em que floresceu toda sorte de cultos. Os mestres cristãos lutaram muito para manter a fé a salvo de ser assimilada pelo gnosticismo (uma espécie de teosofia em que não havia lugar para a encarnação e a expiação, uma vez que, para ela, o problema do homem era a ignorância, não o pecado), e mais tarde pelo neoplatonismo e pelo maniqueísmo, ambos os quais, como o gnosticismo, viam a salvação no expediente da separação física do mundo. Estes conflitos foram relativamente bem-sucedidos, e as formulações clássicas do credo sobre a Trindade e a Encarnação são parte de seu permanente legado.

A Escritura é rigorosa a respeito do mal de praticar a idolatria. Os ídolos são escarnecidos como ilusórios, não existentes (SI 115-4-7; Is 44.9-20), mas escravizam seus adoradores em uma superstição cega (Is 44.20), que significa infidelidade perante Deus (Jr 2), e Paulo acrescenta que os demônios operam por intermédio dos ídolos, fazendo deles uma ameaça espiritual concreta; o contato com os falsos deuses somente corrompe (1 Co 8.4-6; 10.19-21). Em nossa cultura ocidental pós-cristã, que está preparada para preencher o vazio espiritual que as pessoas sentem ao voltar-se com simpatia para o sincretismo, a feitiçaria e os experimentos com o ocultismo, as advertências bíblicas contra a idolatria precisam ser tomadas com sensibilidade (cf. 1 Co 10.14; 1 Jo 5.19-21).

Que é que vem Primeiro, a Comunhão ou a Doutrina (Verdade)? - Lloyd-Jones

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Que é que esta passagem ensina? (Ef 4.1-16). Há muitos que pensam que o ensino aqui é que somos exortados a ter comunhão uns com os outros, sejam quais forem as nossas idéias da fé cristã, a fim de que, em última instância, cheguemos a uma unidade de fé e crença. Há alguns anos um pregador evangélico expressou-o mais ou menos assim: "Eu sempre costumava pensar que você não pode ter comunhão com alguém, a menos que concorde com ele sobre doutrina. A minha posição sempre fora que, primeiramente, você tem que estar de acordo acerca da doutrina e da sua idéia de fé e, depois, com base nisso, poderá ter comunhão com as pessoas". Mas ele continuou e disse que tinha feito uma grande e impressionante descoberta quando releu este capítulo quatro da Epístola aos Efésios. Ele observou pela primeira vez na vida que o apóstolo começa exortando à comunhão: "Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz" (versículo 3). Disse ele: "Descobri que ali você começa com a comunhão, e que só mais tarde, no versículo 13, o apóstolo diz: "Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo". Assim, à luz disso, ele agora estava propondo ter comunhão com os que discordavam dele teologicamente, com os que eram liberais em sua perspectiva doutrinária, e com os outros. Ele ia fazer isso porque acreditava que era por meio dessa comunhão que podia esperar chegar finalmente a um acordo doutrinário. Foi uma inversão completa da posição que ele defendia antes. Ele se sentia convicto de erro, achava que estivera pecando. E agora exorta os cristãos a porem em prática a sua nova idéia sobre

0 ensino de Efésios, capítulo 4. É trabalhando juntos, evangelizando juntos, orando juntos e tendo comunhão uns com os outros, declara ele, que finalmente chegaremos à unidade da fé.

A questão crucial que temos que considerar é se essa parte das Escrituras ensina isso ou não. De novo o contexto é absolutamente vital e, portanto, devemos começar fazendo uma análise geral da passagem. O tema, vê-se com toda a clareza, é a unidade da Igreja. Na verdade, esse é o tema do apóstolo desde o início da Epístola. De muitas maneiras, o versículo chave para o entendimento da carta toda é 1:10: "De tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra; nele, digo". O apóstolo passa a mostrar como Deus esteve fazendo isso, trazendo o judeu e o gentio para es¬tarem juntos neste novo corpo, que é a Igreja, e depois chama a aten¬ção em particular para este tema na parte que estamos examinando.

Uma análise geral dessa porção revela o seguinte: nos versículos 1 a 3 Paulo faz um apelo geral a favor da unidade; nos versículos 4 a 6 ele descreve a natureza da unidade; nos versículos 7 a 12 ele descreve a variedade na unidade e os meios empregados por Deus para preservá-la; finalmente, nos versículos 13 a 16, ele descreve a unidade completa, ou a sua final e plena concretização e o seu ornamento. Isto ele apresenta tanto positiva como negativamente.

A chave para a exposição completa do capítulo 4 é a palavra "pois" do versículo 1. Ela nos direciona de volta aos três primeiros capítulos desta grande Epístola, e acentua que o tema da unidade é algo que decorre como conseqüência do que se passou antes. Isto, naturalmente, é típico do método neotestamentário de tratar de questões de conduta prática. Seu ensino essencial é que a conduta é sempre resultante da verdade e do ensino. A prática e o compor¬tamento são o resultado da aplicação da doutrina já estabelecida. E é precisamente isso que o apóstolo faz aqui. "Rogo-vos, pois", diz ele, "Rogo-vos, pois, eu, preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados". A exortação que se segue é feita à luz de tudo o que ele estivera dizendo nos três primeiros capítulos.

É claro, então, que qualquer que interprete esta porção como dizendo que o apóstolo começa com a comunhão e depois passa para a doutrina, está fundamentalmente errado: a sua exposição fica toda viciada logo de início pela simples razão que ele começa com o versículo 3 e ignora os versículos 1 e 2. A doutrina exposta nos capítulos 1 e 3 já é a base e o substrato de tudo o que o apóstolo tem para dizer acerca da unidade. Ele não começa com a unidade e depois parte para a doutrina; ele se dedica ao tema da unidade porque já estabelecera a sua doutrina.

Deus é Tudo – Jonathan Edwards


Os redimidos têm todo o seu bem objetivo em Deus. O próprio Deus é o grande bem, e os crentes são trazidos, por meio da redenção, à posse e gozo deste grande bem. Ele é o sublime bem, a soma de todos os bens que Cristo comprou; Ele é o quinhão de nossa alma.


Deus é a riqueza e o tesouro, a comida, a vida, a habitação, o ornamento, o diadema, a glória e a honra eterna dos redimidos. Eles não têm qualquer outro no céu, exceto Deus. Ele é o grande bem no qual os redimidos são recebidos quando morrem e para o qual ressuscitarão no final do mundo. O Senhor Deus, Ele é a luz da Jerusalém celestial; é o “rio da água da vida” que corre e a árvore da vida que cresce “no paraíso de Deus”.


As gloriosas excelências e beleza de Deus serão o que entreterão para sempre a mente dos santos, e o amor de Deus será a eterna alegria deles. Os remidos desfrutarão realmente de outras coisas; desfrutarão dos anjos e de uns aos outros. Mas o que os redimidos desfrutarão nos anjos, ou uns nos outros, ou em qualquer outra coisa, que lhes trará deleite e felicidade, será o que contemplarão de Deus neles.

Separai-vos - C. H. Spurgeon

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/ On : 09:45/ SOLA SCRIPTURA - Se você crê somente naquilo que gosta no evangelho e rejeita o que não gosta, não é no Evangelho que você crê,mas, sim, em si mesmo - AGOSTINHO.
O crente, embora esteja no mundo, não é do mundo (2 Coríntios 6.17) . Ele deveria ser distinguido do mundo nos grandes objetivos de sua vida. Para o crente, o viver tem de ser Cristo (ver Filipenses 1.21). Quer beba, quer coma, quer faça alguma outra coisa, o crente deve fazer tudo para a glória de Deus (ver 1 Coríntios 10.31). Você pode acumular tesouros, mas, no céu, onde nem a traça nem a ferrugem corrói, e onde ladrões não podem escavar, nem roubar (ver Mateus 6.20). Talvez você queira se esforçar para ser rico, mas a sua ambição deve ser tornar-se rico na fé (ver Tiago 2.5) e nas boas obras (ver 1 Timóteo 6.18). Você pode desfrutar de prazeres; quando, porém, você se alegrar, cante salmos (ver Tiago 5.13) e, em seu coração, faça melodias ao Senhor (ver Efésios 5.19).

Em seu espírito, bem como em seus propósitos, você deve ser diferente do mundo, esperando humildemente em seu Deus, sempre consciente de sua presença, deleitando-se na comunhão com Ele. Procurando conhecer a vontade dEle, você comprovará que é membro da raça celestial. Também deve ser separado do mundo em seus atos. Se algo é certo, você tem de fazê-lo, embora venha a sofrer perdas. Se algo é errado, ainda que resulte em ganhos, você tem de rejeitar o pecado por amor ao seu Senhor. Você não deve ter comunhão com as obras infrutíferas das trevas, e sim reprová-las.

Ande de modo digno da sua chamada e posição (ver Efésios 4.1). Lembre-se, crente, você é um filho do Rei dos reis. Portanto, mantenha-se limpo do mundo. Não manche os dedos que logo tocarão cordas celestiais. Não permita que os seus olhos, os quais em breve contemplarão o Rei em sua glória, tornem-se janelas de concupiscência. Não permita que seus pés, que logo caminharão nas ruas de ouro, sejam maculados em lugares lamacentos. Não permita que seu coração, o qual em breve será enchido pelas coisas celestiais e transbordará de regozijo, encha-se de orgulho e infelicidade.






Ele absorveu a ira de Deus – John Piper

http://louvoresdoaltissimo.files.wordpress.com/2009/03/jesus-cross-407x.jpg
 
Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro). Gálatas 3.13

Deus propôs [a Cristo], no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos. Romanos 3.25

Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados. 1 João 4.10

Se Deus não fosse justo, não haveria exigência para o sofrimento e a morte de seu Filho. E se Deus não fosse amoroso, não haveria disposição do Filho de sofrer e morrer. Mas Deus é justo e amoroso. Assim, seu amor se dispõe a cumprir as exigências de sua justiça.

A lei de Deus exige: "Amarás... o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força" (Dt 6.5). Porém, todos temos amado mais a outras coisas. O peca¬do é isso - desonrar a Deus pela preferência de outras coisas, e agir com base nessas preferências. Assim, diz a Bíblia que "todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Rm 3.23). Nós glorifica¬mos aquilo em que mais temos prazer. E não é Deus.

Sendo assim, o pecado não é algo pequeno, porque não é uma falta contra um pequeno suserano. A seriedade do insulto au¬menta com a dignidade daquele que é insultado. O Criador do uni¬verso é infinitamente digno de respeito, admiração e lealdade. Sen¬do assim, deixar de amá-lo não é trivial - é uma traição. Difama a Deus e destrói a felicidade humana.

Como Deus é justo, ele não varre esses crimes para debai¬xo do tapete do universo. Ele tem ira santa contra eles. Merecem a punição e isso fica muito claro "porque o salário do pecado é a morte" (Rm6.23). "A alma que pecar, essa morrerá" (Ez 18.4).

Existe uma santa maldição pairando sobre todo o pecado. Não punir seria injustiça. Seria endossar o desmerecimento de Deus. Uma mentira estaria reinando sobre o cerne da realidade. Assim, Deus disse: "Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no Livro da lei, para praticá-las" (Gl 3.10; Dt 27.26).

Mas o amor de Deus não descansa com a maldição que paira sobre toda a humanidade pecaminosa. Ele não se contenta em demonstrar a ira, por mais santa que seja. Assim, Deus envia seu próprio Filho para absorver a sua ira e carregar a maldição no lugar de todos quantos nele confiam. "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar" (Q 3.13).

É esse o significado da palavra "propiciação" no texto acima citado (Rm 3.25). Refere-se à remoção da ira de Deus por prover um substituto. O próprio Deus oferece o substituto. Jesus Cristo não apenas cancela a ira; ele absorve-a e desvia-a de nós para si mesmo. A ira de Deus é justa, e foi executada, não retirada.

Não podemos brincar com Deus ou deixar por menos o seu amor. Jamais estaremos diante de Deus maravilhados por sermos por ele amados até que reconheçamos a seriedade de nosso pecado e a justiça de sua ira contra nós. Mas quando, pela graça, acordamos para nossa própria indignidade, podemos olhar o sofrimento e a morte de Cristo e dizer: "Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados" (1 Jo 4.10).

CAP 28 - UM ESTUDO SISTEMÁTICO DE DOUTRINA BÍBLICA OS TRÊS TEMPOS DA SALVAÇÃO

 

OS TRÊS TEMPOS DA SALVAÇÃO

Salvação é um termo muito amplo. C. I. Scofield, no seu comentário sobre Rom. 1:16, diz muito aptamente: “As palavras hebraicas e gregas para salvação implicam as idéias de livramento, segurança, conservação, cura e santidade”. Salvação é a grande palavra inclusiva do Evangelho, reunindo em si todos os atos e processos redentivos: como justificação, redenção, graça, propiciação, imputação, perdão, santificação e glorificação.
Salvação, portanto, no seu sentido lato, tem que ver tanto com a alma como com o corpo, com a vida presente bem como com a futura. Ela faz referência não só à remissão da penalidade do pecado e à remoção de sua culpa, mas também à conquista do hábito do pecado e a remoção final da presença do pecado no corpo. É só pelo reconhecimento disto que alguém pode agarrar o alcance completo da doutrina bíblica de salvação. E é só por se poder classificar cada passagem que trata da salvação na base dos fatos precedentes que alguém pode evitar a confusão na mente do crente mediano. Podemos realizar este fim melhor notando que se fala da salvação em três tempos e considerando cuidadosamente cada tempo. Todos os três tempos estão rascunhadamente somados em 2 Cor. 1:10 “Que nos livrou (passado) de uma tão grande morte e livra ainda (presente); em Quem confiamos que ainda nos livrará (futuro)”.
I. O TEMPO PASSADO DA SALVAÇÃO
Notai as seguintes passagens:
“A tua fé te salvou” (Lc. 7:50). “Pela graça fostes salvos por meio da fé” (Ef. 2:8). “... que nos salvou e chamou com uma santa vocação” (2 Tim. 1:9). “... salvou-nos segundo Sua misericórdia” (Tito 3:5).
Toda estas passagens e muitas outras como elas falam da salvação como uma obra terminada no passado. Este tempo de salvação coincide com a santificação passada do crente, como considerada no capítulo anterior. Ela tem que ver (1) com a alma; (2) com a remissão da penalidade do pecado, a remoção da culpa e mesmo a remoção da presença do pecado da alma.
Neste sentido a salvação do crente está completa. Como dissemos da justificação, assim podemos dizer deste tempo da salvação: é um ato e não um processo: ocorre e se completa no momento em que o indivíduo crê; não admite graus nem estágios.
É sob este tempo de salvação que devemos classificar as passagens que falam do crente como possuindo vida eterna agora. Vide João 5:24, 6:47, 17:2,3; 1 João 3:13, 5:11,13. Isto quer dizer, simplesmente, como expresso em João 5:24, que o crente passou de sob todo perigo de condenação e do poder da segunda morte.
II. O TEMPO PRESENTE DA SALVAÇÃO
“A palavra da cruz é loucura para os que se perdem; mas, para nós que estamos salvos (marg., estamos sendo salvos) é o poder de Deus” (1 Cor. 1:18).
O particípio grego na passagem supra está no tempo presente e denota “aqueles sendo salvos, o ato... estando em progresso, não completado” (E. P. Gould).
É com referência ao tempo presente da salvação que Fil. 2:12 fala, quando diz: “Operai a vossa própria salvação com temor e tremor.” O sentido desta passagem é que os crentes filipenses tiveram de efetivar em suas vidas a nova vida que Deus implantara nos seus corações .
Outras passagens há nas quais a salvação não está mencionada , as quais, não obstantes, referem o processo presente de salvação, tais como Rom. 6:14; Gal. 2:19,20; 2 Cor. 3:18.
No tempo presente da salvação os crentes estão sendo salvos, através da obra do Espírito morador, do hábito e domínio do pecado. A salvação é assim equivalente à santificação progressiva: não tem que ver com a alma nem com o corpo, mas com a vida.
III. O TEMPO FUTURO DA SALVAÇÃO
Nas passagens seguintes a salvação é falada como algo ainda futuro: Rom. 5:9,10, 8:24, 13:11; 1 Cor. 5:5; Efe. 1:13,14; 1 Tess. 5:8; Heb. 10:36; 1 Ped. 1:5; 1 João 3:2,3.
Em Rom. 8:23 Paulo nos fala do que é, em geral esta salvação futura. É a redenção de nosso corpos”, o que ele quer dizer a aplicação da redenção ao corpo de crente. Isto terá logar na ressurreição dos que dormem em Cristo (1 Cor. 15:52-56; 1 Tess. 4:16) e no rapto dos que estiverem vivos na vinda de Cristo no ar (1 Tes. 4:17). É só então que o espírito regenerado entrará em completa fruição da salvação. Assim lemos que o espírito é para ser salvo “no dia do Senhor Jesus” (1 Cor. 5:5). Este tempo de salvação tem que ver principalmente com o corpo e a presença do pecado no corpo.
É sob esta epígrafe que devemos classificar todas as passagens que tratam da vida eterna como de alguma coisa que o crente receberá no futuro. Vide Mat. 25:46; Mar. 10:30; Tito 1:2, 3:7.
Temos assim a bela harmonia que existe entre todas as passagens que tocam o assunto da salvação. Não há conflito entre estas passagens, porque elas se referem a diferentes fases da salvação. Absurdo é e herético qualquer homem tirar um grupo das três, não importa que grupo ele tire, e procurar negar ou nulificar um ou outro, ou ambos, dos dois grupos restantes. O modo da verdade é tomar todos eles corretamente divididos.
Seja observado ao encerrar que a salvação em todos os seus tempos e fases é do Senhor. Paulo dá-nos o método de Deus no trabalho da salvação, do princípio ao fim em Fil. 1:6 e 2:13. Deus inicia a obra da salvação e a levará até sua consumação. E por toda a caminhada Ele opera em nós “tanto o querer como o fazer Seu bom prazer”. E mais, é tudo de graça pela fé. “Porque nEle se revela a justiça de Deus de fé em fé; como está escrito: O justo viverá pela fé.” (Rom. 1:17).

Autor: Thomas Paul Simmons, D.Th.

Digitalização: Daniela Cristina Caetano Pereira dos Santos, 2004 
Revisão: Luis Antonio dos Santos – 10/12/05

A Missão Espiritual da Igreja

  

Quando Jesus ficou diante de Pilatos para ser julgado, ele descreveu a natureza espiritual de seu reino: "O meu reino não é deste mundo. Se meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que não fosse eu entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui" (João 18:36).

Aqueles que saem do "império das trevas" são transferidos para o "reino do Filho" (Colossenses 1:13). Jesus "é a cabeça do corpo, da Igreja" (Colossenses 1:18), e seus súditos gozam de "toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo" (Efésios 1:3).

Os soldados que vão batalhar para avançar a causa deste reino espiritual usam a armadura e as armas espirituais (Efésios 6:10-17; 2 Coríntios 10:3-6) quando buscam cumprir sua missão espiritual. Usando a espada do Espírito, que é a palavra de Deus, servos de Cristo ensinam outros sobre o Senhor e sua graça salvadora (Romanos 1:16; 2 Timóteo 2:2), "levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo" (2 Coríntios 10:5). Estes discípulos de Cristo compartilham o plano eterno de Deus "para que pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais, segundo o eterno propósito que estabeleceu em Cristo Jesus, nosso Senhor" (Efésios 3:10-11).

Muitas das tendências erradas das denominações modernas poderiam ser evitadas por um entendimento mais claro da missão espiritual da igreja. É aparente que a igreja do primeiro século dava atenção principalmente aos assuntos espirituais. Jesus não estabeleceu um clube social ou esportivo, e não deu aos homens o direito de modificar ou corromper essa missão espiritual de que ele incumbiu sua igreja. Nosso papel hoje em dia deveria ser estudar e obedecer a vontade de Deus, fazendo tudo de acordo com a autoridade de Cristo (Colossenses 3:17). Enquanto você continua este estudo, leia cada passagem citada com um desejo sincero de entender e aplicar a vontade de Deus.

A Obra Espiritual da Igreja

Cristãos trabalhando juntos: As assembléias da igreja são ocasiões para adorar o Senhor e edificar aqueles que participam. Podemos ver claramente a natureza espiritual das atividades das igrejas primitivas. Os santos oravam juntos (Atos 4:31; 1 Timóteo 2:1-2). Eles pregavam o evangelho (Atos 4:33). Eles se reuniam para participar da Ceia do Senhor (Atos 20:7; 1 Coríntios 11:17-34). Os cristãos primitivos louvavam a Deus e edificavam-se uns aos outros cantando salmos, hinos e cânticos espirituais (Efésios 5:19; Colossenses 3:16). De acordo com a instrução apostólica, os cristãos aproveitam as assembléias no primeiro dia da semana para recolher dinheiro que será usado para fazer a obra de que Deus incumbiu a igreja (1 Coríntios 16:1-2). A Bíblia mostra que cada membro do corpo tem uma parte importante na edificação dos outros irmãos (Efésios 4:11-16).

A Missão do Ensinamento do Evangelho: A igreja, como "coluna e baluarte da verdade" (1 Timóteo 3:15), tem o privilégio e responsabilidade de espalhar o evangelho de Cristo. É abundantemente claro no Novo Testamento que esta era a alta prioridade na vida de Jesus e de seus seguidores. Se somos verdadeiramente seus discípulos, essa será também nossa prioridade. A missão da igreja é espiritual.

Os cristãos têm o privilégio de propagar a mensagem de salvação do evangelho. Devemos partilhar da atitude expressada por Paulo: "Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Romanos 1:16). É por isto que os cristãos primitivos de Jerusalém foram tão diligentes em seu trabalho (Atos 5:42).

Precisamos primeiro dar-nos ao trabalho. Nossa missão hoje é a mesma que a missão dos tessalonicenses, que levavam diligentemente o evangelho às regiões próximas da Macedônia e Acaia (1 Tessalonicenses 1:8). As instruções que Paulo deu aos coríntios mostram que um propósito significativo de suas reuniões era convencer os incrédulos e edificar os santos (1 Coríntios 14:24-26).

Cumprir esta missão também requer empenho financeiro. As igrejas de hoje podem mandar evangelistas para pregar em outros lugares, como fez a igreja de Antioquia (Atos 13:1-3; 14:26-28). Os evangelistas eram às vezes sustentados pelas igrejas para que pudessem dedicar-se à obra de pregar (Filipenses 4:5-8; 1 Coríntios 9:14-15). Paulo ensinava que o mesmo tipo de apoio financeiro poderia também ser dado aos presbíteros (1 Timóteo 5:17-18). É natural que pessoas que se dedicam à missão de divulgar o evangelho possam sacrificar voluntariamente seus bens materiais com este mesmo fim.

Ensinar toda a verdade: A igreja precisa aceitar sua responsabilidade de ensinar a verdade da palavra de Deus em todas as circunstâncias. Todos os seguidores fiéis de Jesus precisam da mesma convicção que Paulo encorajou em Timóteo, quando escreveu: "Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina" (2 Timóteo 4:2). A igreja que evita alguns aspectos da palavra de Deus porque poderiam ser impopulares ou difíceis das pessoas aceitarem não está cumprindo sua missão.

Corrigir os que erram: A responsabilidade de corrigir e repreender mostra que pregar o evangelho envolve a correção daqueles que estão no erro. O positivismo "Eu estou bem, você está bem" não tem lugar na pregação de Cristo. Quando uma pessoa está em pecado, ninguém tem o direito de dizer "Você está bem assim como está." A mensagem do evangelho é diferente: os pecadores não estão bem, mas podem ser transformados pelo amor e a graça de Deus para se tornarem íntegros novamente.

Esta necessidade de corrigir os pecadores inclui a responsabilidade de corrigir os irmãos que recaem no pecado (Gálatas 6:1; Tiago 5:19-20). Uma igreja que verdadeiramente entende sua missão espiritual corrigirá os irmãos em erro para tentar salvar suas almas e manter a pureza do corpo (Mateus 18:15-17; 1 Coríntios 5:1-13). Ler estes textos mostra que às vezes é desagradável obedecer a Cristo. Uma igreja que segue Jesus removerá os pecadores impenitentes do seu meio. Podemos não gostar da linguagem forte que Paulo usa em 1 Coríntios 5:13, mas precisamos lembrar que era o próprio Deus que dava estas instruções para "expulsar" da congregação aqueles que retornavam a uma vida de pecado. Se vamos pregar a verdade, precisamos pregar toda a verdade!

A Obra Material da Igreja

Enquanto a importância da obra da igreja é claramente espiritual, há também um aspecto material. Em Atos 4:32-37, os discípulos contribuíram para aliviar as necessidades dos santos. A igreja de Jerusalém ajudou as viúvas pobres de seu meio (Atos 6:1-2). Quando as necessidades dos santos excederam a capacidade da igreja local, outras congregações enviaram dinheiro para ajudá-los (Atos 11:29-30; Romanos 15:25-26; 1 Coríntios 16:1; 2 Coríntios 8:4; 9:1-2; etc.) Deste modo, as igrejas mais ricas ajudavam as mais pobres, demonstrando a verdadeira fraternidade do amor que deverá caracterizar as igrejas de Cristo.

Melhoramentos Humanos?

Os complicados sistemas de obras sociais em muitas igrejas modernas não se parecem nem um pouco com a simplicidade do plano do Novo Testamento. Em vez de terem fé para converter o mundo a Cristo, muitas igrejas estão atarefadas convertendo a igreja para se ajustar às expectativas do mundo. Algumas usam apelos a desejos carnais para atrair pessoas ou adquirir fundos. Em nome da religião, algumas usam bandas de "rock" ou outros programas musicais especiais. Outras oferecem festas completas com bebidas alcoólicas e danças. Muitas outras prometem bênçãos materiais e boa saúde para aqueles que se juntarem a suas igrejas. O interesse neste mundo tornou-se tão forte que algumas igrejas parecem mais como organizações sociais do que corpos espirituais. Precisamos não perder nossa concentração no céu, pensando que podemos corrigir todos os males sociais de um mundo dominado pelo pecado.

Muitas igrejas se enredaram nos negócios da sociedade moderna, procurando colocar seus membros em lugares de poder político ou investindo os fundos da igreja em negó-cios. Se elas buscam comprar e operar enormes corporações ou operar pequenas empresas tais como bazares de igreja e balcões de cachorro-quente, estas igrejas estão mostrando claro desrespeito pelo plano que Deus deu. Precisamos ter fé suficiente para estarmos contentes para que a igreja receba dinheiro da maneira que Deus autorizou (contribuições voluntárias 1 Coríntios 16:1-2) e o use somente nos modos aprovados por Deus.

Contentes em Fazer o Que Deus Ordenou

Quando seguimos o modelo fornecido pelo Novo Testamento, a igreja será suficiente para fazer a obra e terá fartura de obra para fazer. Não temos necessidade nem permissão para envolver a igreja em outros projetos, organizações e obras inventados pelos homens. Assim como Deus rejeitou o fogo oferecido por Nadabe e Abiú (Levítico 10:1-7), ele rejeitará obras estranhas que os homens introduzem nas igrejas. Tão certo como o Senhor desagradou-se quando Uzá estendeu uma mão de ajuda para fazer o que lhe parecia direito (2 Samuel 6:1-11), ele não quer nossa "ajuda" para encontrar um modo mais eficaz de fazer sua obra. Em ambos casos de pecados fatais, o problema fundamental foi uma falta em seguir exatamente o que Deus tinha instruído. Se desconsideramos suas instruções, não podemos esperar melhor sorte. "Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte" (Provérbios 14:12).

por Dennis Allan

Mulher virtuosa, quem a achará?


Provérbios 31:10-31 Talvez muitas mulheres suspiram frustradas ao ler este texto de Provérbios.Quantas coisas esta mulher faz! Como ela se comporta! O retrato da mulher ideal! Quer esta mulher tenha existido ou não, é uma mulher que merece ser imitada! Habilidosa, compassiva, sensível, alegre, carinhosa, amiga... A mulher cristã pode desempenhar tantos papéis! Seja na sociedade, igreja, no lar onde tem um ministério específico. Ela foi chamada para edificar, edificar o lar (Provérbios 14:1). Quanta responsabilidade!Quando Deus criou o homem, disse: "Não é bom que o homem viva sozinho. Vou fazer alguém que o ajude como se fosse a sua outra parte" (Gn 2:8). Então a mulher foi colocada como peça fundamental para formação da família, pois depositou em suas mãos a responsabilidade de ser rochedo, muralha, ponto de equilíbrio, e acima de tudo de ser mãe, poder gerar filhos. E como é linda a relação de mãe e filho! Mãe também é referencial para os filhos e esposo. Há um ditado popular: "Por trás de um grande homem, há sempre uma grande mulher!".  Isso só será verdade se a mulher exercer o papel de ajudadora, que para isto requer sabedoria de Deus. Em 1 Pe 3:1 diz: "Semelhantemente, vós mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos, para que também, se alguns não obedecem à Palavra, pelo testemunho de suas mulheres sejam ganhos sem palavras”. Talvez você tem chegado a conclusão que não tem sido a mulher ideal, aquela que Deus quer que você seja. Talvez você não tenha dado testemunho no seu lar. Quero te dizer que ainda a tempo de consertar. Deus deseja restaurar as famílias, os casamentos. Devemos, portanto, querer ser segundo o coração de Deus e pedir sabedoria a Deus para ensinar como conduzir o seu lar. Em Tiago 1:5 está escrito"Se alguém de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente”.  Portanto, ame a sua família. Seja uma bênção no seu lar e aquela que abençoa a todos quanto nela vive.
 Pra. Lourdes.
Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis.
O coração do seu marido está nela confiado; assim ele não necessitará de despojo.
Ela só lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida.
Busca lã e linho, e trabalha de boa vontade com suas mãos.
Como o navio mercante, ela traz de longe o seu pão.
Levanta-se, mesmo à noite, para dar de comer aos da casa, e distribuir a tarefa das servas.
Examina uma propriedade e adquire-a; planta uma vinha com o fruto de suas mãos.
Cinge os seus lombos de força, e fortalece os seus braços.
Vê que é boa a sua mercadoria; e a sua lâmpada não se apaga de noite.
Estende as suas mãos ao fuso, e suas mãos pegam na roca.
Abre a sua mão ao pobre, e estende as suas mãos ao necessitado.
Não teme a neve na sua casa, porque toda a sua família está vestida de escarlata.
Faz para si cobertas de tapeçaria; seu vestido é de seda e de púrpura.
(Provérbios 31 10-22)






Deus tem nos chamado para sermos mulheres virtuosas. Mulheres desprendidas, marcadas pelo poder de Deus, ou seja, mulheres que tem o perfil e o caráter de um Deus forte. Qual seria então o perfil de uma mulher virtuosa?

CONFIÁVEL, FIEL - Em primeiro lugar, podemos dizer que a mulher virtuosa é aquela em que se pode confiar “O coração do seu marido confia nela, e não lhe haverá falta de lucro” (Prov. 31:11). É uma mulher plenamente confiável. Não suporta traições e nem vive de trapaças, mentiras. Antes tem a sua vida firmada na verdade e por andar na verdade, é fiel em todo o tempo; 





AGRADÁVEL, DO BEM – A mulher virtuosa é do bem. “Ela lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida” (Prov. 31:12) – Não é aquela mulher encrenqueira, que arranja briga por tudo. Ao contrário, é uma mulher serena, que sempre busca o bem de todos e por este motivo, todos sentem prazer em estar a seu lado. Ou seja, por desejar o bem se torna uma pessoa agradável. 





NÃO SUPORTA A PREGUIÇA – A mulher virtuosa não é preguiçosa. “Ela busca lã e linho, e trabalha de boa vontade com as mãos” (Prov. 31:13). A mulher virtuosa é guerreira, não suporta a preguiça. Ao contrário, tem disposição para lutar pelos sonhos de Deus para sua vida,pois esperar nele é a certeza de uma vida feliz,pois ele sabe o que é melhor para nós. Todas as tarefas que realiza faz de bom grado, sem murmurações e lamento. Por este motivo, nada lhe falta. 





É EMPREENDEDORA – A mulher virtuosa é uma mulher empreendedora, de vanguarda, visionária. “Considera um campo, e compra-o; planta uma vinha com o fruto de suas mãos” (Prov. 31:16). Ela é empreendedora, pois sabe adquirir bens com a inteligência que Deus lhe dá. Não fica parada, esperando as coisas caírem do céu e não se escora em ninguém. Antes, é visionária, está sempre buscando uma forma de progredir, avançar e conquistar. Se não consegue por um caminho, tenta outros caminhos, buscando sempre novas oportunidades. 





É FORTE – A mulher virtuosa é uma fortaleza. “Cinge os seus lombos de força, e fortalece os seus braços” (Prov. 31:17) – É uma mulher forte, pois nada consegue destruir a sua fé e esperança. Pode até chorar mas logo enxuga as suas lágrimas, tendo a certeza que sempre existirá o amanhã. Passa por dificuldades, como todo ser humano, mas jamais perde a sua força de viver, de crer nas promessas de Deus. Nada e ninguém consegue abater a sua fé. 





É MISERICORDIOSA – A mulher virtuosa tem um bom coração. “Abre a mão para o pobre; sim, ao necessitado estende as suas mãos” (Prov. 31:20). Não é egoísta. Ao contrário, sempre abençoa aqueles que a rodeiam. Sabe ajudar quando preciso e está sempre pronta para estender as suas mãos abençoadoras aqueles que necessitam.





É UMA MULHER UNGIDA. A mulher virtuosa nunca deixa faltar o óleo da unção de Deus em sua vida. “Prova e vê que é boa a sua mercadoria; e a sua lâmpada não se apaga de noite” (Prov. 31:18). É uma mulher que nunca permite que a chama do Espírito Santo se apague em sua vida pois compreende que o óleo da unção de Deus é sua essência e lhe trás tudo de bom que necessita para ser feliz. Ainda que viva momentos difíceis não deixa de buscar a Deus, de manter firme a sua aliança com o Altíssimo. 





Que sejamos sempre mulheres virtuosas.





Pra. Ioná Loureiro –

A mulher virtuosa de Provérbios é a esposa e mãe ideal, um exemplo a ser seguido por todas as cristãs, porque ela é uma pessoa que se sobressai em todas as áreas, principalmente no temor a Deus.


A figura da mulher virtuosa passa muito longe da figura criada pormachistas e rejeitada pelas feministas. O adjetivo "virtuosa" é usado em diversos contextos com referência a força, capacidade, eficiência, riqueza e valor. Ela faz tarefas que se assemelham com as dos homens de sua época e cuida exemplarmente das responsabilidades como esposa e mãe.


Entre os israelitas, nos tempos do Antigo Testamento, a maioria dos homens trabalhavam na agricultura. Eles contratavam empregados, compravam e vendiam produtos, davam esmolas aos pobres e cuidavam de suas famílias. O capítulo 31 de Provérbios diz que a mulher virtuosa fazia muitas coisas parecidas com essas tarefas masculinas.


Em Provérbios, lemos que a mulher virtuosa era empreendedora (31.14); supervisionava o trabalho dos empregados (31.15); comprava e vendia propriedades (31.16); investia bem o que ganhava (31.16); fazia os seus negócios darem lucro (31.21); e ajudava aos pobres (31.20).


Além disso, nas tarefas domiciliares, cuidava das necessidades da sua família (31.21), trabalhava na roca, haste para segurar a lã que é fiada e depois enrolada em torno do fuso (31.18); propiciava aos seu marido e filhos roupas de boa qualidade (escarlate denotava o que havia de melhor - 31.21); ela era uma pessoa cheia de energia e estava sempre ocupada, trabalhava até altas horas da noite (31.18, 27); ela tinha personalidade forte e transmitia segurança, inspirava confiança e e era fonte tranquilidade dentro de sua casa (31.25).


Todos confiavam nesta mulher. Ela era alvo da marido admiração e gozava de boa reputação social. Colhia dele, dos filhos e da sociedade elogios (31. 23, 29, 30).


O respeito e a admiração que toda mulher virtuosa possui está muito além da aparência física, encontra-se em seu caráter e devoção a Deus (31.30).

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Mensagem do Dia

O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

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Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

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