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24 de fev. de 2011

Preocupação com o Dinheiro - Hernandes D.Lopes


The Arrows - Nas Palavras [de Satanás]




A História de Zac Smith


PS.: Nosso irmão Zac Smith faleceu no dia 16 de Maio de 2010,nos vemos na Glória!







Aliviando o Fardo - Paulo Junior “(...) Na cadeira de Moisés estão assentados os escribas e fariseus. (...) Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los."


É preciso muita sabedoria, constante direção e inspiração divina para vivermos o Evangelho autêntico e puro, sem cometermos erros que nos tornem legalistas, que conduzem a um cativeiro religioso ao invés de saúde espiritual.
É exatamente sobre isso que trata o versículo acima: os fariseus queriam ser santos ao extremo, queriam ser aceitos por Deus ao extremo, queriam mostrar auto piedade, dificultando ainda mais a lei de Deus. Talvez quisessem ser “super espirituais” e até radicais, colocando sobre eles e sobre os seus liderados um fardo/jugo muitíssimo pesado que ninguém, nem eles mesmos, poderiam levar.
Eis aqui o grande perigo que incorrem aqueles que buscam o crescimento espiritual e a sua santificação num grau mais elevado, ou mesmo aqueles que conduzem outros a buscarem: começamos a viver um padrão de cristianismo tão minucioso, detalhista, infalível, inerrante, sufocante, que ao invés de nos trazer alegria, paz interior e libertação, na verdade nos traz angústia e cativeiro. Somos presos em leis que nós mesmos formulamos, isso então se torna um fardo pesado e difícil de suportar!
Estamos querendo ser santos por nossos próprios esforços, por autopunição, querendo ser aceitos e aprovados por atingirmos números, estatísticas e padrões que nós criamos ou vemos em outros, enfim, o cristianismo se torna para nós uma religião opressora e enfastiante. Ficamos em constante cobrança a nós mesmos, não aceitamos nenhum deslize, afinal de contas nós mesmos colocamos esse julgo de leis sobre nós – e quando invariavelmente falhamos, por não conseguir executar todas as coisas com a perfeição esperada – nos sentimos fracassados, inúteis e mesmo insaciáveis para atingir a perfeição imposta a nós por nós mesmos, através de nossos esforços, jamais alcançando a esperada aprovação.
Que cativeiro, que prisão sombria, tenebrosa e infinita entramos! Onde está a alegria da salvação, onde está a paz com Deus, onde está o prazer de sermos remidos pelo sangue de Jesus?
Eu já cometi esses erros: muitas vezes quero submeter meus liderados a esses fardos pesados, me esquecendo da individualidade de cada um, como é dito na parábola dos talentos: “a cada um segundo a sua capacidade” (Mt 25.15), colocando fardos sobre suas costas na tentativa de fazê-los “super-homens de Deus”, e isso é legalismo!
Vejamos também outra mostra disto na parábola do semeador: “E outra caiu em boa terra, e deu fruto: um a cem, outro a sessenta e outro a trinta” (Mt 13.8). Vejam que grande ensino o texto traz: a semente caiu em boa terra – bons corações – ou seja, já eram aprovados, aceitos e “bons”, porém com alguns haverá uma produção de 30, outros de 60 e já em outros de 100! Apesar de todos serem de Deus e estarem em Cristo, nem todos serão iguais, nem todos terão os mesmos resultados – tanto no crescimento espiritual, quanto no ministério – como é importante saber isso!
Por isso estou escrevendo essa mensagem, para consolar você: crente fiel, honesto e batalhador!  Com todas as suas fraquezas e pecados, sei que você é honesto para com Deus e deseja honrá-lo de todo o seu coração!
Entendamos o que diz o profeta Zacarias: “Não por força nem por violência, mas pelo meu Espírito diz o Senhor” (Zc 4.6). Não serão fardos legalistas que nos trarão crescimento espiritual, mas sim o Espirito Santo, da Sua maneira, do Seu modo, no Seu tempo, na Sua soberania, sem artifícios carnais, sem imposições torturantes... será a obra invisível que opera o querer e o efetuar: regenerando, trazendo fome e sede de Deus, nos fazendo exalar o bom perfume de Cristo (Fp 2.13, 2Co 2.14-15). Ah, se entendêssemos a profundidade desse versículo!
E quanto à aceitação? Não é nosso esforço que nos trará aceitação – foram, são e sempre serão os “méritos de Cristo” – é a maravilhosa graça! Jamais seremos dignos de qualquer coisa, nossas obras são como trapos de imundícia, não valem nada aos olhos Dele, qualquer tentativa de receber honra e reconhecimento pelo esforço é pecado! Por que é pecado? Porque retira os méritos conquistados no calvário por Cristo, atribuindo a aceitação ao esforço pessoal!
Devido a isso Jesus rejeitou com tanta veemência as atitudes dos fariseus, pois pelos seus esforços estavam dividindo a glória de Deus com eles! E nós sabemos que tudo que somos, tudo que temos, tudo que viermos a ser vem Dele e é para Ele: Jesus Cristo! (Rm  11.36).
O que eu te peço agora? Tire esse fardo pesado, essa autoflagelação e carregue aquele que Cristo te deu: “porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mt 11.30). Deus conhece suas condições para servi-Lo e o tempo em que voce frutificará, pois “a vereda do justo é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Pv 4.18).
Dia após dia, mês após mês, ano após ano, gradativamente, com Seu Espírito nos conduzindo ao crescimento e santificação, transformando-nos à imagem de Cristo, sem qualquer mérito carnal seu. Estou convencido de que aquele que começou a boa obra em vocês – vejam só: “boa obra”, ah, como é boa a obra que Cristo iniciou em nós: pacifica e gloriosa – vai completá-la até o dia de Cristo Jesus (Fp 1.6).
Que bom que um dia Ele começou, notem: “Ele” começou – isso significa: poder Dele, vontade Dele, mérito Dele, glória Dele – e Ele também vai completá-la. Ele inicia e Ele mesmo é quem termina! Toda obra é feita por Ele, do inicio ao fim! Isso não significa que você não deve pagar preços, que deixará de travar uma luta colossal contra a carne, o diabo e sua velha natureza, não! De fato, não acabará a responsabilidade de lutar, mas no seu interior voce saberá que os resultados a Ele pertencem: no Seu tempo à Sua maneira, sem qualquer culpa ou cobranças excessivas.
Descanse, confie e tenha paciência, como está escrito: “Pelo meu Espírito, diz o Senhor”!
Pr. Paulo Junior
www.aliancadocalvario.com


Entendimento e Vontade Incapazes - João Calvino




Não é só o entendimento que é deficiente, mas também a vontade.

Deve examinar-se agora a vontade, na qual revolve principalmente a liberdade de arbítrio, uma vez que se viu antes que a escolha é dela mais do que do intelecto.  De princípio, para que não pareça caber algo à retidão da vontade humana, pois que foi ensinado pelos filósofos, e recebido pelo consenso público, que ela tudo aspira ao bem por disposição natural, observemos que não se deve buscar em disposição desse molde o poder do livre-arbítrio, o qual parte mais da inclinação da natureza do que da deliberação da mente. Ora, até mesmo os escolásticos confessam não haver nenhuma operação de livre-arbítrio, a não ser quando a razão se volva para os opostos, com o que entendem que o objeto do apetite tem de estar sujeito à escolha, e que a escolha deve preceder à deliberação que abre caminho para aquela.


E, com efeito, se contemplas o que é este desejo natural do bem no homem, verificarás que ele o tem em comum com os animais. Pois na verdade também eles desejam o que lhes é bom, e quando há alguma aparência de bem perceptível a seus sentidos,57 para aí se volvem. O homem, porém, não escolhe pela razão, em função da excelência de sua natureza imortal quando busca com diligência aquilo que realmente lhe seja bom, nem emprega a razão, nem aplica a mente, à reflexão; ao contrário, sem razão, sem reflexão, segue a inclinação da natureza, como um animal. Portanto, se porventura o homem é levado a buscar o bom por injunção da natureza, isto em nada diz respeito à liberdade de arbítrio. Pelo contrário, requer-se isto: que depois de discernir o bom, o escolha e busque o que escolheu.


E para que não haja em alguém alguma dúvida, deve notar-se duplo paralogismo. Ora, aqui, primeiro, o apetite não só é chamado um movimento próprio da vontade, mas ainda uma inclinação natural, como também, segundo, o bom não provém de virtude ou de justiça, mas de condição, como, por exemplo, quando se trata do bem-estar do homem. Afinal, por mais que o homem deseje seguir que é bom, contudo não segue; assim como ninguém há a quem a bem-aventurança eterna não seja agradável, à qual, entretanto, ninguém aspira, senão pelo impulso do Espírito.

Portanto, uma vez que o desejo natural nos homens de buscar o próprio bem estar nada faz para provar a liberdade de arbítrio, evidentemente não o faz mais do que nos metais e nas pedras a tendência propendente à perfeição de sua essência, atentemos para outros aspectos, se porventura de todo lado a vontade seja tão inteiramente viciada e corrompida, que nada engendre senão o mal, ou se porventura retenha ilesa alguma pequenina porção da qual nasçam bons desejos.

A vontade só pode querer o genuíno bem através do Espírito

Os que atribuem à primeira graça de Deus, podermos querer eficientemente,parecem, por outro lado, implicar que subsiste na alma certa faculdade de apetecer espontaneamente o que é bom; todavia é tão débil que não logra emergir à plena volição ou levar ao esforço necessário. Nem há dúvida de que esta opinião, tomada de Orígenes e alguns dos antigos, geralmente os escolásticos a abraçaram, uma vez que costumam considerar o homem, conforme dizem, em termos puramente naturais, o que o Apóstolo descreve com estas palavras: “Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço. E com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem” [Rm 7.19, 18]. Mas, desta maneira, erroneamente inverte-se toda a argumentação que Paulo desenvolve nesta passagem. Ora, ele está tratando da luta cristã, que mais sumariamente aborda na Epístola aos Gálatas, luta que em si os fiéis sentem perpetuamente no conflito da carne e do espírito.

O espírito, contudo, procede não da natureza, mas da regeneração. Faz-se patente que o Apóstolo está falando acerca dos regenerados, porque, onde dissera que nele não habitava bem nenhum, acrescenta a explicação de que está se referindo à sua natureza carnal. E por isso nega que seja ele próprio quem faz o mal, mas o pecado que nele habita. Que quer dizer esta qualificação: “Em mim, isto é, em minha carne” [Rm 7.18]? Exatamente como se estivesse falando desta maneira: “Por mim mesmo, o bem não habita em mim, por isso em minha carne não se achará nada de bom.” Daqui se segue aquela espécie de escusa: “Eu mesmo não faço o mal, mas o pecado que habita em mim” [Rm 7.20], que se aplica somente aos regenerados, os quais, mediante a parte superior da alma, se inclinam para o bem. Ora, pois, a conclusão anexa expressa tudo isso cristalinamente: “Segundo o homem interior”, diz ele, “deleito-me na lei; vejo, porém, outra lei em meus membros, a pelejar com a lei de minha mente” [Rm 7.22, 23]. Quem terá em si tal embate, senão aquele que, regenerado pelo Espírito de Deus, carrega consigo seus remanescentes da carne? À vista disso, Agostinho, embora em certo tempo pensasse que esta passagem se refere à natureza do homem, veio a retratar-se da interpretação como sendo falsa e inconsistente.


E de fato, se aceitarmos que os homens, sem a graça, no entanto têm alguns impulsos para o bem, ainda que insignificantes, que resposta daremos ao Apóstolo, que nega sermos idôneos para pensarmos sequer algo [2Co 3.5]? Que replicaremos ao Senhor, que sentencia, por intermédio de Moisés, que somente má é toda imaginação do coração humano? [Gn 8.31].

Portanto, uma vez que tenham tropeçado em interpretação errônea desta única passagem, não há por que nos demoremos a considerar sua opinião. Antes, prevaleça esta palavra de Cristo: “Quem comete pecado, é escravo do pecado” [Jo 8.34].

Somos todos naturalmente pecadores, e portanto somos mantidos debaixo do jugo do pecado. Ora, se o homem todo jaz sob o domínio do pecado, por necessidade sua vontade, sede essencial do pecado, tem de estar solidamente amarrada. Nem seria, na verdade, de outra forma sustentável essa afirmação de Paulo: “Deus é quem opera em nós o querer” [Fp 2.13], se de algum modo a vontade precedesse à graça do Espírito.

Fora, pois, com tudo aquilo que muitos têm bradado acerca de uma preparação, porque, se às vezes os fiéis rogam por um coração que lhes seja plasmado para a obediência da lei de Deus, como o faz Davi em muitos lugares, entretanto deve-se notar que também este desejo de orar procede de Deus, que se pode coligir de suas palavras. Pois, ao desejar que em si seja criado um coração limpo [Sl 51.10], por certo que não reivindica para si o início dessa criação. Por isso, junto a nós, que este arrazoadode Agostinho se revista de autoridade: “Deus tem te prevenido em todas as coisas; por tua vez, previne-te à sua ira. Como? Confessa que todas essas coisas as tens de Deus; tudo quanto tens de bom, dele provém; de ti procede tudo quanto há de mau.” E, pouco depois: “Nada é nosso, senão o pecado.”

Também nos gloriamos nas tribulações – John Stott




As tribulações — ou "sofrimentos", BLH — mencionadas aqui (Rm 5.3-8) - não são aquelas experiências que nós às vezes chamamos de "provações e tribulações" de nossa existência terrena, referindo-nos às nossas dores e penas, temores e frustrações, privações e desapontamentos. A palavra usada é thlipseis(literalmente, "pressões") e refere-se especificamente a oposição e perseguição por parte de um mundo hostil. Thlipsis era quase um termo técnico relativo ao sofrimento que o povo de Deus deveria esperar nos últimos dias, antes do fim. Assim Jesus preveniu seus discípulos de que "neste mundo" eles haveriam de ter "aflições"16 (outra vez, thlipsis), e Paulo, de semelhante forma, advertiu seus convertidos dizendo-lhes que "é necessário que passemos por muitas tribulações para entrarmos no Reino de Deus".

Qual é a atitude que se espera dos cristãos em face dessas "tribulações"?Longe de meramente suportá-las com resistência estóica, nós devemos regozijar-nos nelas. Mas isso não é masoquismo, a atitude doentia que se revela em deliciar-se na dor. É, antes, reconhecer que, por detrás do sofrimento, existe uma racionalidade divina. Primeiro, o sofrimento é o único caminho para a glória. Com Cristo foi assim; e assim será com os cristãos. Como Paulo irá expressar logo adiante, nós somos "co-herdeiros com Cristo, se de fato participamos dos seus sofrimentos para que também participemos da sua glória" (8.17). É por isso que devemos regozijar-nos tanto nos sofrimentos como na glória.

Em segundo lugar, se no final o sofrimento conduz à glória, entrementes ele leva à maturidade. O sofrimento pode ser produtivo, se a ele reagirmos com atitude positiva e não com indignação e amargura. Nós sabemos disso, especialmente com base na experiência do povo de Deus em todas as gerações. A tribulação produz perseverança (3, hypomonê, paciência, resistência). Sem sofrer, nós nunca aprenderíamos a ser perseverantes, pois sem o sofrimento não haveria nada para suportar. Em seguida, a perseverança produz caráter aprovado.Dokimê é a qualidade de uma pessoa que foi provada e passou no teste. E uma"força de caráter" (NTV), "a índole de um veterano em oposição à de um soldado raso".1Então, o último elo da corrente é que o caráter aprovado produzesperança, talvez porque o Deus que desenvolve o nosso caráter no presente é digno de confiança também para o futuro.

Em terceiro lugar, o sofrimento é o melhor contexto no qual podemos ter certeza do amor de Deus. Sei que muita gente dirá logo o contrário; afinal, é o sofrimento que leva muitos a duvidarem do amor de Deus. Consideremos, porém, o argumento de Paulo. Ele elaborou em corrente a sequência de reações: da tribulação à perseverança, da perseverança ao caráter provado, e do caráter provado à esperança. Agora ele acrescenta que a esperança não nos decepciona (5a) — aliás, nunca irá fazê-lo. Ela nunca haverá de trair-nos, provando ser, no final, apenas uma ilusão. Essa esperança não é fantasia. Mas, como se pode ter certeza disso? Qual é a base suprema em que se alicerça a nossa esperança cristã, nossa esperança da glória? É o amor inabalável de Deus. A razão pela qual a nossa esperança nunca nos deixará na mão é que Deus nunca nos abandonará. Seu amor nunca desistirá de nós.

Mas como é que se pode ter certeza do amor de Deus? Ter certeza do amor dos pais é algo quase indispensável para o desenvolvimento emocional saudável de uma criança. Se há algo que traz realização para o ser humano, é ter certeza do amor do cônjuge ou de um amigo fiel. A certeza do amor de Deus traz bênçãos ainda mais ricas. Este é o maior segredo da alegria, da paz, da liberdade, da confiança e do respeito próprio.
O apóstolo menciona duas importantes maneiras pelas quais podemos ter certeza de que Deus nos ama. O primeiro é que Deus derramou seu amor em nossos corações, pelo Espírito Santo que ele nos concedeu (5b). Esta é a primeira menção que se faz, na Epístola aos Romanos, sobre a obra do Espírito Santo na vida do cristão; e ela nos ensina algumas lições muito importantes.

A primeira é que o Espírito Santo é uma dádiva de Deus para todos os crentes (note-se que Paulo está enumerando as consequências da justificação), de forma que é impossível ser justificado pela fé sem que, ao mesmo tempo, se seja regenerado e habitado pelo Espírito. A seguir, ela nos ensina que o Espírito Santo nos foi concedido em um tempo específico (dothentos, um tempo aoristo), a saber, no momento que costumamos chamar de nossa "conversão", ou seja, quando fomos justificados. Em terceiro lugar, uma vez concedido a nós, um dos ministérios distintivos do Espírito Santo é derramar o amor de Deus em nossos corações. E ele o faz de tal maneira que, ao derramá-lo pela primeira vez, gera-se um fluxo permanente em nossos corações (ekkechytai, tempo perfeito). E compreensível que muitos vejam aqui uma referência à efusão do Espírito no Pentecostes, uma vez que ali se usa o mesmo verbo (ekcheõ, "derramar"). No entanto, o apóstolo é muito preciso aqui, ao escrever especificamente, não sobre o derramamento do Espírito, mas sobre o derramamento do amor de Deus por intermédio do ministério do Espírito em nossos corações. O genitivo da expressão "amor de Deus" deve ser seguramente subjetivo, e não objetivo, o que significa que o que se tem em mente é o amor de Deus por nós, e não o nosso amor por ele. "Sob a vívida metáfora de uma chuvarada que cai sobre uma terra seca", o que o Espírito Santo faz é proporcionar-nos a consciência profunda e refrescante de que Deus nos ama. É muito similar à declaração posterior de Paulo de que "o próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus" (8.16). Existe pouquíssima diferença (se é que existe) entre Deus assegurar-nos da sua paternidade e assegurar-nos do seu amor.

A esta altura, quem sabe seja conveniente fazermos referência ao que ensinavam alguns teólogos puritanos e que, neste século, tornou-se conhecido através do Dr. Martyn Lloyd-Jones. Segundo eles, esse derramamento do amor de Deus no coração, seria uma experiência subsequente à regeneração, concedida somente a alguns. "Não se pode ser um cristão sem ter o Espírito Santo; pode-se, contudo, ser um cristão sem que o amor de Deus tenha sido derramado no coração ... Nem todos os cristãos passaram por essa experiência, mas ela é aberta para todos; e todos os cristãos deveriam tê-la." Dr. Lloyd-Jones prossegue citando exemplos dos séculos XVIII e XIX, nomes de líderes evangélicos famosos que descreveram como o amor de Deus "parecia ter vindo em ondas, uma após a outra, até eles se quebrantarem sob o efeito da sua glória".

Agora, não tenho a mínima intenção de negar a autenticidade de tais experiências pós-conversão — experiências mais profundas, mais ricas, mais plenas do amor de Deus, pois elas se encontram bem documentadas em biografias cristãs; na verdade, acho que eu mesmo conheço de experiência própria o que é, em dados momentos, ser tomado de "uma alegria indizível e gloriosa". O que eu questiono aqui é se o propósito primordial de Romanos 5.5 seria descrever experiências incomuns e sobrenaturais que são concedidas somente a alguns, embora sejam experiências "abertas a todos". Eu acho que não. Afinal, Paulo aplica ambas as suas afirmações (que "o Espírito Santo foi concedido a nós" e que "o amor de Deus foi derramado em nossos corações") ao mesmo "nós" que ele tinha em mente no decorrer de todo o parágrafo, a saber, todos os crentes que foram justificados. Não deveríamos, portanto, com base na Escritura como também na experiência, dizer que o Espírito Santo concede a todos os cristãos uma certa medida de certeza do amor de Deus (5.5) e da sua paternidade (8.16)? Ao mesmo tempo, nós admitimos que existem diferentes níveis nos quais essa certeza é assegurada, e que às vezes alguns dentre os filhos de Deus são simplesmente tomados de tanto amor e alegria, que chegam ao ponto de clamar a ele que sustenha sua mão, do contrário eles acabariam sucumbindo diante de tanta pressão.

Mas Deus tem uma segunda maneira — e esta bastante objetiva — de nos assegurar do seu amor, e é a seguinte: que ele provou o seu amor pela morte de Cristo na cruz. Já antes Paulo havia escrito que Deus demonstrou a sua justiça na cruz (3.25s.). Agora ele vê na cruz uma demonstração do amor de Deus. Na verdade, "demonstrar" é uma palavra demasiado fraca; "provar" seria melhor: pois "Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores" (v. 8, ARA).

Se quisermos compreender isso, precisamos lembrar que a essência do amor consiste em dar. Pois "Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito...". "O filho de Deus ... me amou e se entregou por mim."Além disso, a intensidade do amor é medida, em parte, pelo preço que custou a dádiva ao seu doador, e, em parte, pelo quanto o beneficiário é digno ou não dessa doação. Quanto mais custa o presente ao doador, e quanto menos o receptor o merece, tanto maior demonstra ser o amor. Medido por esses padrões, o amor de Deus em Cristo é absolutamente singular, pois, ao enviar seu Filho para morrer pelos pecadores, ele estava dando tudo, até a si mesmo, àqueles que nada mereciam dele, exceto juízo.

O preço da dádiva está claro. Os versículos 6 e 8 dizem apenas que "Cristo morreu". Mas o versículo 10 esclarece quem é esse "Cristo", ao dizer que Deus nos reconciliou consigo mesmo "mediante a morte de seu Filho". Antes disso Deus havia enviado profetas, e às vezes até anjos. Agora, porém, enviou o seu único Filho, e ao dar o seu Filho ele estava dando a si mesmo. E tem mais: ele deu o seu Filho para morrer por nós. Alguns comentaristas parecem ansiosos por acrescentar que aqui não se trata de qualquer doutrina da expiação e seguramente nenhuma doutrina relativa à substituição, uma vez que a preposição usada na expressão "por nós" é hyper ("em nome de") e não anti ("em vez de"). Mas esse é um julgamento superficial. Afinal, o que está escrito é que Cristo morreu por nós "quando nós ainda éramos pecadores" (8); e, sempre que pecado e morte aparecem juntos na Escritura, a morte é a penalidade ou o "salário" do pecado (6.23; cf. 5.12). Sendo assim, a declaração de que "Cristo morreu pelos pecadores", de que a morte foi dele, embora os pecados fossem nossos, só pode significar que ele morreu como uma oferta de pecado, carregando em nosso lugar a penalidade que nossos pecados mereciam. Isso nos ajuda a entender a dimensão do que lhe custou essa dádiva.

E o que dizer dos receptores? Seriam ou não dignos desse gesto? Nós, por quem Deus fez sacrifício tão grande, somos retratados através de quatro epítetos. Primeiro, somos pecadores (8), isto é, nos desviamos do caminho da justiça, deixamos de corresponder aos padrões de Deus e acabamos nos perdendo. Segundo, no devido tempo ... Cristo morreu pelos ímpios (6b). Ao invés de amar a Deus com todo o nosso ser, nós nos revoltamos contra ele. Terceiro, nós éramos inimigos de Deus (10). Isso com toda certeza significa que nós alimentamos contra Deus uma profunda hostilidade ("a inclinação da carne é inimiga de Deus", 8.7) e ressentimento contra a sua autoridade. Mas nós não podemos nos contentar com a idéia de que só havia hostilidade do nosso lado e absolutamente nenhuma do lado de Deus. Afinal, em 11.28 o contrário de "inimigos" é "amados"; portanto, a palavra "inimigos" também deve ser passiva. O contexto contém referências à ira de Deus (por exemplo, no v. 9), que é a santa indignação de Deus contra o pecado; e já que se diz que a reconciliação entre Deus e nós foi "recebida" (11), isso não pode significar que nós nos arrependemos da nossa hostilidade, mas sim ao fato de Deus ter-se reconciliado conosco. Sanday e Headlam têm certamente toda razão ao concluírem que: "Infere-se que a explicação natural para as passagens que falam de inimizade e reconciliação entre Deus e o homem é que elas não existem apenas de um lado, mas são mútuas.""Além de uma oposição perversa do pecador para com Deus, existe também uma santa oposição de Deus para com o pecador."

O quarto epíteto com que Paulo nos descreve é que nós ainda éramos fracos (6a); ou seja, éramos incapazes de resgatar a nós mesmos. "Pecadores", "ímpios", "inimigos" e "fracos": que retrato mais horroroso o apóstolo pinta de nós! Mesmo assim, foi por nós que o Filho de Deus morreu. E ele acrescenta: Dificilmente haverá alguém que morra por um justo (provavelmente referindo-se a alguém cuja integridade é uma atitude um tanto fria, clínica e sem atrativos); pelo homem bom (cuja bondade é calorosa, generosa e contagiante) talvez alguém tenha coragem de morrer (7). Mas Deus (o contraste é vívido e destacado) demonstra (NVI) — até mesmo prova (ARA) — seu amor por nós (um amor bem distinto de qualquer outro amor, um amor que é peculiar ao próprio Deus) pelo fato de Cristo ter morrido em nosso favor quando ainda éramos pecadores (nem bons, nem justos, mas ímpios, inimigos e fracos) (8).


O ser humano pode ser muito generoso e fazer doações a quem ele considera digno de sua afeição e respeito. A majestade incomparável do amor de Deus reside na combinação de três fatores, a saber, que quando Cristo morreu por nós, Deus estava: (a) entregando a si mesmo; (b) submetendo-se aos horrores de uma morte por meio da qual carregaria os pecados na cruz; e (c) fazendo isso por seus inimigos indignos.

Mas, então, como é que podemos duvidar do amor de Deus? O fato é que nós geralmente ficamos profundamente perplexos diante das tragédias e calamidades da vida. Na verdade, Paulo vem apresentando o seu ensino com respeito ao amor de Deus dentro do contexto da "tribulação", o que pode ser muito doloroso. Mas então nós nos lembramos de que Deus, além de provar o seu amor por nós com a morte de seu Filho (8), ainda derramou seu amor em nós ao dar-nos seu Espírito (5). Tanto objetivamente (através da história) como subjetivamente (pela experiência) Deus nos tem proporcionado ótimas evidências para acreditarmos em seu amor. A integração do ministério histórico do Filho de Deus (na cruz) com o ministério presente de seu Espírito (em nossos corações) é uma das marcas mais salutares do evangelho e que mais nos satisfaz.

Fuja da Idolatria - John Piper



Deliciando-se com a criação sem cometer idolatria

Isso na verdade faz parte de uma pergunta muito maior, que é: Como uma criatura pode desejar e alegrar-se na criação sem cometer idolatria (que é adultério)? Para alguns essa pergunta pode parecer ser impertinente. Mas para pessoas que anseiam cantar como os salmistas, ela é muito pertinente. Eles cantam assim:

Quem mais tenho eu no céu?
Não há outro em quem eu me compraza na terra.
Ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam,
Deus é a fortaleza do meu coração
e a minha herança para sempre (SI 73.25, 26).
Uma coisa peço ao Senhor,
e a buscarei:
que eu possa morar na Casa do Senhor
todos os dias da minha vida,
para contemplar a beleza do Senhor
e meditar no seu templo (SI 27.4).

Se seu coração anseia por concentrar-se assim em Deus, então como desejar e alegrar-se em "coisas" sem tornar-se um idólatra é uma questão crucial. Como a oração pode glorificar a Deus se ela é uma oração por coisas? Ela parece glorificar coisas.

Naturalmente, parte da resposta foi dada no texto de Robinson Crusoé, ou seja, que Deus recebe a glória como o Doador todo-suficiente. Mas isso é apenas parte da resposta, porque pode haver um mau uso das coisas, mesmo quando agradecemos a Deus como o Doador.
O restante da resposta é dado por Thomas Traherne e por Agostinho. Traherne disse:

Você não se compraz no mundo corretamente enquanto não vê como um grão de areia demonstra a sabedoria e o poder de Deus, e preza em cada coisa o serviço que presta a você, manifestando a glória e a bondade de Deus à sua alma, bem mais que a beleza visível na sua superfície ou os serviços materiais que pode prestar ao seu corpo.

E Agostinho orou com as palavras abaixo, que provaram ser imensamente importantes em meu esforço para amar a Deus de todo o meu coração:

Ama-te muito pouco
Aquele que ama outra coisa junto contigo,
Que ele ama não por tua causa.

Em outras palavras, se coisas criadas são vistas e usadas como dádivas de Deus e como espelhos da sua glória, não precisam ser ocasiões para idolatria —se nosso prazer nelas é sempre também um prazer em quem as fez.

C. S. Lewis o formulou assim em uma "Carta a Malcolm":

Não podemos —ou eu não posso— ouvir o gorjeio de um pássaro simplesmente como um som. Seu sentido ou mensagem ("isto é um pássaro") acompanha-o inevitavelmente— assim como não se pode ver uma palavra conhecida impressa como um mero padrão visual. Ler é tão involuntário como ver. Quando o vento estrondeia eu não ouço simplesmente o estrondo; eu "ouço o vento". Da mesma maneira é possível "ler" assim como "ter" um prazer. Ou nem mesmo "como". A distinção deve tornar-se, e às vezes é, impossível; recebê-la e reconhecer sua origem divina são uma só experiência. Este fruto celestial espalha instantaneamente o aroma do pomar onde cresceu. Essa brisa suave sussurra da terra de onde sopra. É uma mensagem. Sabemos que estamos sendo tocados por um dedo daquela mão direita em que há delícias perpetuamente. Não é preciso haver agradecimentos ou louvor como um evento distinto, algo que se faz depois. O ato de experimentar a pequena teofania já é adoração em si.

Se nossa experiência da criação se torna uma experiência do pomar celestial, ou do dedo divino, então pode ser adoração e não idolatria. Lewis o diz ainda de outra maneira em suas meditações sobre Salmos:

Esvaziando a Natureza da divindade —ou, digamos, das divindades— você pode enchê-la de Deus, porque agora ela é portadora de mensagens. Há um sentido em que a adoração da Natureza a silencia —como quando uma criança ou um débil mental fica tão impressionada com o uniforme do carteiro que esquece de pegar as cartas.

Portanto, pode ser idolatria ou não, orar para que o carteiro venha. Se estamos apenas apaixonados pelos breves prazeres mundanos que seu uniforme nos traz, isso é idolatria. Mas se consideramos o uniforme um bónus grátis que acompanha o prazer real das mensagens divinas, então não é idolatria. Se podemos orar por um cônjuge, um emprego, por cura física, comida ou abrigo por amor a Deus, então mesmo nisso estamos centrados em Deus e não nos revelamos "egocêntricos". Estamos concordando com o salmista: "Não há nada na terra que eu deseje além de ti!" Ou seja, não há nada que eu deseje mais do que o Senhor, e não há nada do que eu quero que não me mostre mais do Senhor.

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Mensagem do Dia

O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

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Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

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