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30 de jun. de 2010

A Malignidade da Natureza Humana - C. Spurgeon


Nós não temos somente nos esquecido de Deus, mas temos nos rebelado contra Ele. Temos assaltado o Altíssimo. Se conhecemos qualquer coisa que nos faça lembrar de Deus, estamos prontos a odiarmos; temos desprezado Seu povo, temos chamado-os de santarrões, de hipócritas. Temos menosprezado Seu dia; Ele o separou intencionalmente para o nosso bem, e este dia temos tomado para os nossos próprios prazeres e trabalhos em vez de consagrá-lo a Ele. Ele nos deu um livro como uma prova de amor, e deseja que o leiamos, porque este livro está cheio do Seu amor para conosco; e o temos guardado perenemente fechado até as aranhas tecerem suas teias ao redor de suas fohas. Ele abriu uma casa de oração e nos convidou para irmos lá, para falar-nos ali desde Seu trono de misericórdia; porém nós temos frequentemente preferido o teatro à casa de Deus, e o escutar qualquer coisa antes que a voz que nos fala desde o céu.
Ah, meus amigos, novamente vos digo que nunca houve um homem tratado pelos seus semelhantes, até mesmo o pior dos homens, tão mal como Deus tem sido, e todavia enquanto os homens têm maltratado-O, Ele ainda continua a abençoá-los; Ele tem colocado fôlego nas narinas do homem, até quando este LHE tem amaldiçoado; Ele tem dado alimento para ele comer até quando este tem gasto a força de seu corpo em guerra contra o Altíssimo; e no próprio Domingo, quando tu tem estado quebrando Seus mandamentos e gastando o dia em suas próprias luxúrias, é Ele que tem dado luz aos teus olhos, fôlegos para os seus pulmões, e força para seus nervos e tendões; abençoando você enquanto tu LHE amaldiçoa. Oh! que consolo saber que Ele é Deus e não muda, se não nós, os filhos de Jacó, teríamos sido consumidos à muito tempo atrás, e justamente também.
Imaginem uma pobre criatura morrendo em uma fossa. Não creio que tal coisa aconteça neste país; mas se tal coisa ocoresse, se alguém que fosse rico subitamente se tornasse pobre e todos os seus amigos lhe abandonassem; e se quando ele pedisse pão ninguém lhe ajudase, até que finalmente, e sem sequer um trapo para se cobrir, seu corpo maltratado fosse lançado vivo em uma fossa. Isto, eu creio, seria o extremo do menosprezo humano à humanidade; mas Jesus Cristo, o Filho de Deus, foi tratado mais perversamente do que isto. Seria mil vezes mais misericordioso para com Ele, se eles O tivessem permitido morrer desamparado em uma fossa; mas a natureza humana não tem sido tão boa assim. Ele teve que conhecer o ápice da maldade humana, e portanto Deus permitiu que os homens se apoderassem de Cristo e o cravassem no madeiro. Ele permitiu que O colocassem dependurado no madeiro e que zombassem de sua sede oferecendo-LHE vinagre, e que ridizularizassem e desprezassem o extremo de Suas agonias; Deus permitiu que os homens fizessem dEle um objeto de risos e desdém, e que olhos lascivos e cruéis comtemplassem o seu corpo rasgado e despido.
Oh! opróbio da humanidade: nunca houve alguma criatura tão perversa como o homem. As próprias bestas são melhores do que ele, porque o homem tem os piores atributos delas e nenhum dos seus melhores. Ele tem a ferocidade do leão sem sua nobreza; tem a teimosia de um asno sem sua paciência; tem toda a gula devoradora de um lobo, sem a sabedoria de evitar as armadilhas. Ele é um abutre ávido por cadáver, porém nunca está satisfeito; ele é a própria serpente com o veneno de áspide debaixo de sua língua, porém expele seu veneno tanto perto como longe. Ah, se você julgasse a natureza humana por sua forma de tratar a Deus, verdadeiramente reconheceria que é demasiada má para poder ser remendada, e que é necessário ser feita de novo.
Novamente, há outro aspecto sobre o qual podemos considerar a malignidade da natureza humana: o seu orgulho. Está é a própria frase que demostra a maldade do homem - que ele é tão orgulhoso. Amado, o orgulho está entrelaçado na própria trama e urdume de nossa natureza, e não nos desfaremos dele até que sejamos envoltos em nosso sudário. É surpreendente que quando estamos em nossas orações - quando tentamos fazer uso de expressões humildes, somos denunciados pelo orgulho. Me aconteceu isto outro dia, quando me encontrava de joelhos, fazendo uso de uma expressão como esta: "Oh Senhor, me afligo diante de Ti; oxalá não tivesse sido tão pecador como tenho sido. Oh, se nunca me revoltasse e rebelasse como tenho feito". Aí estava o orgulho; porque, quem sou eu? Por que me lamentava? Eu deveria saber que eu era tão pecador que não era anormal ter me extraviado anteriormente. A maravilha era que eu não tinha chegado a ser tão mal devido a Deus, e não devido a mim mesmo. De forma que quando tentamos ser humildes, podemos estar imprudentemente precipitando no orgulho. Que coisa estranha é o ver um tão culpado e miserável pecador orgulhoso de sua moralidade!; e apesar disto, é algo que encontramos todos os dias. Um homem que é um inimigo de Deus, orgulhoso de sua honestidade, e não obstante roubando a Deus; um homem orgulhoso de sua castidade, e todavia se olhamos para os seus pensamentos, eles estão cheios de lascívia e impureza; um homem orgulhoso do louvor de seus companheiros, enquanto ele próprio é censurado por sua consciência e pelo Deus Todo-Poderoso. É uma coisa espantosa e estranha pensar que o homem possa ser orgulhoso, quando ele não tem nada de que se ufanar. Um pedaço de barro vivo e animado - poluído e corrompido, um inferno vivente, e contudo orgulhoso. Eu, um filho bastardo daquele que roubara o jardim de ouro de seu Mestre, daquele que se desviou e não quis ser obediente; daquele que desprezou tudo quanto tinha pelo vil valor de uma maça !; e ainda assim orgulhoso de minha ancestralidade ! Eu, que vivo da caridade diária de Deus, orgulho de minha riqueza, quando não tenho um centavao para me abençoar, a menos que Deus decida dá-lo a mim ! Eu, que vim nu a este mundo e nu sairei dele ! Eu, orgulhoso de minhas riquezas - que coisa estranha ! Eu, um novato selvagem, um ignorante que nada sabe, orgulhoso de minha sabedoria ! Oh, que coisa estranha é que esse néscio chamado homem se entitule a si mesmo de doutor, e se faça mestre de todas as artes quando não o é de nenhuma, e é muito mais tolo quando crê que sua sabedoria alcançou o mais alto grau. E oh, o mais estranho de tudo é que este homem que tem um coração enganoso - cheio de todos os tipos de concupiscências, e adultério, idolatria, e luxuria, se atreva a dizer que é uma excelente pessoa, e que se ensorbebeça crendo que, porque reúne algumas boas qualidades, é digno da veneração de seus semelhantes, se não da consideração do Altíssimo. Ah, a natureza humana, esta é tua própria condenação: orgulhosa, quando não tem do que se gloriar. Escreva "Ichabod" [N.T.: 'onde está a glória?' ou 'a glória se foi'] sobre ela. A glória se foi para sempre da natureza humana. Rupudiemo-la, e que Deus nos dê uma nova, porque a velha jamais poderá ser melhorada. Ela está irremediavelmente insana, decrépita e corrompida.
Além do mais, é totalmente certo que a natureza humana não pode ser melhorada, porque muitos têm tentado, mas sempre com fracasso. Um homem, tentando corrigir a natureza humana, é como alguém tentando mudar a posição de um monstravento, girando-o para o este quando o vento está soprando para o oeste; e quando tirar as mãos dele, tornará de novo a sua posição anterior. Tenho visto alguns que tratam de restringir sua natureza - pessoas de temperamento colérico, que tentam se consertar um pouco e conseguem, porém em seguida volta a aparecer, já que se o fogo não arde normalmente, nem as chamas encontram saída, queima seus ossos até se tornarem brancos com o calor da malícia, deixando em seu coração um resíduo de cinzas de vingança. Tenho visto um homem tentando se fazer religioso, e que monstruosidade ele faz consigo mesmo ao tentar fazê-lo, porque suas pernas não são iguais e caminham manquejando no serviço de Deus; ele é uma criatura deformada e rude, e todo aquele que olha para ela descobre logo a inconsistência de sua profissão. Oh! asseguramos que é em vão para tal homem tentar se parecer branco, bem como para o Etíoipe pensar que pode fazer sua pele se parecer branca pela aplicação de cosméticos sobre ela, ou para o leopardo pensar que suas manchas podem ser limpas; que tal homem nunca imagine que pode cancelar a ruindade de sua natureza por esforços religiosos.

Os Mortos Bem-aventurados - (sermão) - Jonathan Edwards



O APÓSTOLO Paulo apresenta uma razão por que ele m continuava com tamanha coragem e firmeza imóveis. em meio a tantas labutas, sofrimentos e perigos, no serviço do Senhor, pelos quais seus inimigos, os falsos mestres entre os coríntios, às vezes o reprovavam por estar fora de si e impulsionado por um tipo de loucura.

Na parte final do capítulo precedente, ele informa os coríntios cristãos que a razão por que agia assim, era que ele cria firmemente nas promessas que Jesus fizera aos seus servos fiéis de uma recompensa gloriosa e eterna, e sabia que estas aflições presentes eram leves e apenas momentâneas em comparação àquele mui excedente e eterno peso de glória. Neste capítulo, ele prossegue insistindo na razão de sua constância no sofrimento e exposição à morte na obra do ministério, até mesmo o estado mais feliz que ele esperava depois da morte. Este é o assunto do texto. A alma do cristão, quando deixa o corpo, vai para estar com Cristo. Isto ocorre nos seguintes aspectos:

I. A alma do cristão vai habitar com a natureza humana glorificada de Cristo no mesmo domicílio abençoado.

Há um lugar, uma região particular da criação exterior, para onde Cristo foi e permanece. Este lugar é o céu dos céus, um lugar além de todos os céus visíveis. "Ora, isto — ele subiu — que é, senão que também, antes, tinha descido às partes mais baixas da terra? Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas" (Ef 4.9,10). É o mesmo lugar que o apóstolo chama de terceiro céu: computando o céu aéreo como o primeiro céu, o céu estrelado como o segundo e o céu mais alto como o terceiro. Este é o domicílio dos anjos santos; eles são chamados "os anjos dos céus", uos anjos que estão no céu", "os anjos de Deus no céu".

Está escrito que eles sempre vêem a face do "Pai que está no céu". Em outra passagem, eles são representados a estar diante do trono de Deus ou rodeando seu trono no céu, e de lá enviados, descendo com mensagens para este mundo. É para lá que a alma do santo é conduzida quando morre. Ela não fica num domicílio distinto do céu superior, um lugar de descanso, no qual é guardada até o dia do julgamento, o que uns chamam o Hades dos felizes; mas vai diretamente para céu. Esta é a casa dos santos, sendo a casa de seu Pai.Eles são "peregrinos e estrangeiros" na terra, e esta é a "outra e melhor pátria" para a qual estão viajando. Esta é a cidade à qual eles pertencem: "A nossa cidade [cidadania, como significa corretamente a palavra] está nos céus..." (Fp 3-20). Este é indubitavelmente o lugar ao qual o apóstolo se refere quando diz: "Nós estamos dispostos a abandonar nossa primeira casa, o corpo, e habitar na mesma casa, cidade ou país, em que Cristo habita", que é a significação adequada das palavras no original. O que pode ser esta casa, cidade ou país, senão a casa que é falada em outra passagem como a sua casa, a casa do seu Pai, a cidade e país aos quais eles adequadamente pertencem, para a qual eles estão viajando o tempo em que continuam neste mundo, e a casa, cidade e país, onde sabemos que está a natureza humana de Cristo. Este é o descanso dos santos, aqui seu coração está enquanto vivem na terra, e aqui está seu tesouro, a "herança incorruptível, incontaminável e que se não pode murchar, guardada nos céus para vós", que está designada para eles, reservada no céu (1 Pe 1.4). Eles nunca podem ter seu descanso adequado e pleno até que cheguem ali. Sem dúvida a alma, quando ausente do corpo (as Escrituras a representam num estado de descanso perfeito), chega ali.

Os dois santos, Enoque e Elias, que deixaram este mundo para, sem morrerem, entrarem no descanso em outro mundo, foram ao céu. Elias foi visto subindo ao céu, como Cristo; e há toda razão para pensarmos que foram para o mesmo lugar de descanso, para o qual os santos vão quando pela morte deixam o mundo. Moisés, quando morreu no topo do monte, subiu para o mesmo domicílio glorioso com Elias, que subiu sem morrer.

Eles são companheiros em outro mundo, conforme apareceram juntos na transfiguração de Jesus. Eles estavam juntos naquele momento com Cristo no monte, quando houve uma representação da sua glória no céu. Não há que duvidar de que eles também estavam juntos com Ele mais tarde, quando com efeito Fie foi glorificado no céu. Lá, incontestavelmente, eslava a alma de Estêvão, que subiu quando ele expirou.

As circunstâncias de sua morte demonstram este fato, segundo o relato que temos. "Mas ele, estando cheio do Espírito Santo e fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus e Jesus, que estava à direita de Deus, e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem [ou seja, Jesus em sua natureza humana], que está em pé à mão direita de Deus. Mas eles gritaram com grande voz. taparam os ouvidos e arremeteram unânimes contra ele. E, expulsando-o da cidade, o apedrejavam. [...] E apedrejaram a Estêvão, que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito'' (At 7.55-59). Antes de sua morte, ele teve uma visão extraordinária da glória que o Salvador havia recebido no céu, não só para si próprio, mas para todos os seus seguidores fiéis, de modo que Estêvão se encorajasse com a esperança desta glória para alegremente entregar a vida por Ele. Por conseguinte, ele morre nessa esperança, dizendo: "Senhor Jesus, recebe o meu espírito''. Com estas palavras ele irrefutavelmente queria dizer: "Recebe o meu espírito, Senhor Jesus, para estar contigo nessa glória em que te vejo agora no céu à mão direita de Deus".

Para lá foi a alma do ladrão penitente na cruz. Cristo lhe disse: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso" (Lc 23.43). O paraíso é o terceiro céu mencionado em 2 Coríntios 12.2-4. O que no versículo 2 é chamado o terceiro céu, no versículo 4 é chamado paraíso. As almas dos apóstolos e profetas estão no céu, como está claro pelas palavras: "Alegratesobre ela, ó céu, e vós, santos apóstolos e profetas" (Ap 18.20). A Igreja de Deus é de vez em quando diferenciada nas Escrituras com estas duas partes: a parte que está no céu e a que está na terra — "Jesus Cristo, do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome" (Ef 3-14,15). "E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus" (Cl 1.20). Que "coisas que estão nos céus" são essas pelas quais a paz foi feita mediante o sangue da cruz de Cristo, e que por Ele reconciliou a Deus, senão os santos nos céus? Do mesmo modo lemos sobre Deus "tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra" (Ef 1.10). Os "espíritos dos justos aperfeiçoados" estão na mesma "cidade do Deus vivo" com os "muitos milhares de anjos" e "Jesus, o Mediador de uma nova aliança", como é evidente.

A Igreja de Deus é chamada na Escritura pelo nome de Jerusalém, e o apóstolo fala da Jerusalém "que é de cima" ou 'que está nos céus" como a mãe de todos nós; mas se nenhuma parte da Igreja está no céu, ou ninguém, senão Enoque e Elias, então não é provável que a Igreja fosse chamada a Jerusalém que está no céu.

II. A alma do cristão vai habitar à vista imediata, plena e constante de Cristo.

Quando estamos ausentes de nossos queridos amigos, eles nos estão fora de vista, mas quando estamos com eles, temos a oportunidade e satisfação de vê-los. Enquanto os santos estão no corpo e ausentes do Senhor, sob vários aspectos Ele está fora de nossa vista. "o qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso" (1 Pe 1.8). Eles têm neste mundo uma visão espiritual de Cristo, mas vêem "por espelho em enigma1' e com grandes interrupções; mas no céu eles o vêem "face a face". São bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus.

A visão beatífica que eles têm de Deus está em Cristo, que é o brilho ou fulgência da glória de Deus, pela qual sua glória brilha no céu, à vista dos santos e anjos lá como também aqui na terra. Este é o Sol da Justiça, que não só é a luz deste mundo, mas também o sol que ilumina a Jerusalém celestial, por cujos raios luminosos a glória de Deus brilha, para a iluminação e felicidade de todos os habitantes gloriosos. "A glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada" (Ap 21.23)- Ninguém vê Deus Pai imediatamente. Ele é o Rei eterno, imortal, invisível. Cristo é a imagem desse Deus invisível pela qual Ele é visto por todas as criaturas eleitas. O Filho unigênito que está no seio do Pai, Ele o declarou e o manifestou.

Ninguém jamais viu o Pai, somente o Filho; e ninguém mais vê o Pai de outro modo senão pela revelação que o Filho faz dEle. No céu, os espíritos dos justos tornados perfeitos o vêem como Ele é. Eles vêem a sua glória. Eles vêem a glória de sua natureza divina, que consiste em toda a glória da deidade, a beleza de todas as suas perfeições; sua grande majestade e poder Todo-poderoso; sua sabedoria, santidade e graça infinitas. Eles vêem a beleza de sua natureza humana glorificada e a glória que o Pai lhe deu, como Deus-Homem e Mediador.

Para este fim, Jesus desejou que os santos estivessem com Ele, para que vissem sua glória. Quando a alma do santo deixa o corpo para ir estar com Cristo, ela vê a glória da obra de Redenção que "os anjos desejam bem atentar". Os santos no céu têm a visão mais clara da profundidade insondável da sabedoria e conhecimento de Deus e das demonstrações mais brilhantes da pureza e santidade de Deus que aparecem nessa obra. Eles vêem de uma maneira muito mais clara que os santos aqui "qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento" (Ef 3-18,19). Assim como eles vêem as riquezas e glória indizíveis da graça de Deus, eles entendem claramente o amor eterno e imensurável de Cristo por eles em particular.

Em resumo, eles vêem tudo em Cristo, o que tende a acender e satisfazer o amor da maneira mais clara e gloriosa, sem escuridão ou ilusão, sem impedimento ou interrupção. Agora os santos, enquanto no corpo, vêem um pouco da glória e amor de Cristo; como nós, no alvorecer da manhã, vemos um pouco da luz refletida do sol misturada com a escuridão. Mas quando separados do corpo, eles vêem o Redentor glorioso e amoroso, assim como vemos o sol quando está acima do horizonte, pelos seus raios diretos num hemisfério claro e com dia perfeito.

III. A alma do cristão é levada a uma conformidade perfeita com Cristo e união com Ele.

Sua conformidade espiritual começou enquanto a alma estava no corpo. Aqui. "refletindo, como um espelho, a glória do Senhor, [ela é transformada] de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor" (2 Co 3-18). Mas quando a alma do cristão vai vê-lo como Ele é no céu, então torna-se como Ele em outro modo.

Essa visão perfeita aniquilará todos os restos da deformidade e dessemelhança pecadora, assim como toda a escuridão é aniquilada diante do pleno resplendor da luz meridiana do sol. É impossível que o menor grau de obscuridade permaneça diante de tal luz; assim, é impossível que o menor grau de pecado e deformidade espiritual permaneça diante de tamanha visão da beleza espiritual e glória de Cristo, como a que os santos desfrutam no céu.

Quando vêem o Sol da Justiça sem nuvens, eles mesmos brilham como o sol e serão como sóis sem mancha. Então Cristo apresenta os santos para si mesmo em beleza gloriosa, 'sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível" (Ef 5.27), e tendo santidade sem mancha. Então a união deles com Cristo é aperfeiçoada. Esse processo também é iniciado neste mundo. A união relativa é iniciada e aperfeiçoada imediatamente quando a alma aceita Jesus pela fé. A verdadeira união, que consiste na união do coração e do afeto, é iniciada neste mundo e aperfeiçoada no seguinte.

A união do coração do crente com Cristo é iniciada quando o coração é atraído a Cristo pela descoberta primeira de sua excelência divina na conversão. Conseqüente a isto, é estabelecido uma união vital com Cristo por meio da qual o crente se torna um ramo vivo da videira verdadeira, vivendo pela comunicação da seiva e líquido vital do tronco e da raiz; um membro do Corpo místico de Cristo, que vive pela comunicação das influências vitais c espirituais da cabeça e pela participação da própria vida de Cristo. Mas, enquanto os santos estão no corpo, há grande distância remanescente entre Cristo e eles. A união vital é muito imperfeita e, assim, é a comunicação da vida espiritual e da influência vital. Há muito entre Cristo e os crentes que os mantêm separados, muito pecado residente; muita tentação; um corpo de molde pesado e delicado; e um mundo de objetos carnais para manter afastada a alma de Cristo e dificultar uma coalescência perfeita. Mas quando a alma deixa o corpo, todos estes impedimentos são removidos. Todo muro de separação é derrubado, todo impedimento é retirado do caminho e toda a distância acaba; o coração é completa e perfeitamente atraído e firme e eternamente unido a Cristo mediante uma visão perfeita da sua glória.

A união vital é levada à perfeição. A alma vive perfeitamente em Cristo, sendo perfeitamente cheia com o seu Espírito e animada por sua influência vital, vivendo como se fosse somente pela vida de Cristo, sem qualquer lembrança da morte espiritual ou da vida carnal.

IV. A alma do cristão desfruta um intercurso e convivência gloriosas e imediatas com Cristo.

Enquanto estamos presentes com nossos amigos, temos oportunidade de convivência livre e imediata com eles, a qual não temos quando ausentes. Então, por causa do intercurso muito mais livre, perfeito e imediato com Cristo que os santos desfrutam quando ausentes do corpo, eles são representados adequadamente a estar presentes com Ele.

O intercurso mais íntimo torna-se a relação na qual os santos firmam-se em Jesus Cristo, e sobretudo torna-se a reunião perfeita e gloriosa para a qual eles serão levados com Ele no céu. Eles não são meramente seus servos, mas seus amigos, irmãos e companheiros; sim, eles são o Cônjuge de Cristo. Eles são os esposados ou noivos de Cristo enquanto no corpo, mas quando vão para o céu, chega a hora do casamento com Ele, e o Rei os leva a seu palácio. Cristo, quando estava neste mundo, conversou da maneira mais amigável com os discípulos e permitiu que um deles se inclinasse no seu peito, mas eles terão a permissão muito mais completa e livre de conversar com Ele no céu.

Embora Cristo esteja ali num estado de exaltação gloriosa, reinando na majestade e glória do soberano Senhor e Deus do céu e da terra, dos anjos e homens, contudo esta condição não impedirá a intimidade e liberdade do intercurso, mas, antes, a promoverá. Ele foi exaltado, não só para si mesmo, mas para eles. Ele é o Cabeça sobre todas as coisas no interesse deles, para que eles sejam exaltados e glorificados; e, quando eles forem para o céu, onde Ele está, eles serão exaltados e glorificados com Ele e não serão mantidos a maior distância. Eles estarão indizivelmente mais aptos para esta situação, e Cristo estará em circunstâncias mais adequadas para lhes dar esta bem-aventurança.

A visão da grande glória do seu Amigo e Redentor não vai lhes infundir temor respeitoso e mantê-los a certa distância, deixando-os com medo de se aproximarem; mas, pelo contrário, com mais vigor os atrairá, os animará e os enredará à liberdade santa. Eles saberão que Ele é o seu Redentor e Amigo amado, o mesmo que os amou com um amor agonizante e, pelo seu sangue, os remiu para Deus.

'Sou eu; não temais" (Mt 14.27). "Não temas; eu sou [...] o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo" (Ap 1.17,18). A natureza desta glória de Cristo que eles verão será tamanha que os atrairá e os encorajará, pois eles

não só verão a majestade e grandeza infinitas, mas também a graça, condescendência, gentileza e doçura infinitas, iguais à sua majestade. Ele aparece no céu como "o Leão da tribo de Judá" (Ap 5.5), e também como "o

Cordeiro que está no meio do trono". Este Cordeiro será o pastor que "os apascentará e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida" (Ap 7.17).

A visão da majestade de Cristo não lhes causará terror, mas só servirá para exalçar o prazer e a surpresa. Quando Maria Madalena estava a ponto de abraçar Jesus, cheia de alegria por vê-lo vivo depois da crucificação, Jesus a proibiu que o fizesse naquele momento, porque Ele ainda não havia ascendido. "Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, disse-lhe: Raboni (que quer dizer Mestre)! Disse-lhe Jesus: Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus" 0° 20.16,17). Foi como se Ele tivesse dito: 'Não é este o tempo e o lugar para essa liberdade que o teu amor deseja de mim. Isso está designado para o céu, depois de minha ascensão. Eu vou para lá, e tu que és minha verdadeira discípula deve, assim como meus irmãos e companheiros, logo estar lá comigo na minha glória". Esse é o lugar designado para as expressões mais perfeitas de complacência e estima. Por conseguinte, os santos no céu encontram Jesus manifestando essas riquezas infinitas de amor para com eles, as quais Ele sentia desde a eternidade; e eles são capazes de expressar o amor que têm por Ele de uma maneira infinitamente melhor do que quando estavam no corpo. Assim, eles serão eternamente envolvidos pelos raios incalculavelmente luminosos, brandos e doces do amor divino, recebendo eternamente a luz e para sempre refletindo-a para a fonte.

V. A alma do cristão é recebida numa comunhão gloriosa com Cristo na sua bem-aventurança.
Os santos no céu têm comunhão com Cristo na sua glória e bemaventurança no céu nos seguintes aspectos:

1. Os santos no céu participam com Ele das delícias inefáveis que Ele tem no céu no prazer do seu Pai. Quando Cristo ascendeu ao céu, Ele foi recebido a uma bemaventurança peculiar no prazer do Pai que, na paixão, escondeu-se da face de Jesus; este prazer tornou-se relação na qual Ele estava com o Pai; e era uma recompensa satisfatória pelo grande e difícil serviço que Ele executara na terra. Então Deus lhe mostrou o caminho da vida, e o trouxe à sua presença, onde há abundância de alegrias, para se assentar à sua mão direita, onde há prazeres eternamente, como está escrito acerca de Cristo (veja SI 16.11).

Então o Pai o fez o mais abençoado para sempre; Ele o fez muitíssimo contente com o seu semblante. Os santos pela união com Cristo participam da relação filial dEle com o Pai e são herdeiros com Ele da felicidade no prazer do Pai, como parece estar insinuado pelo apóstolo e pelo salmista: "Eles se fartarão da gordura da tua casa, e os farás beber da corrente das tuas delícias; porque em ti está o manancial da vida; na tua luz veremos a luz" (SI 36.8,9).

Os santos terão prazer participando com Cristo em seu prazer e verão luz na sua luz. Eles participarão com Cristo do mesmo rio de prazer, beberão da água da vida e do mesmo vinho novo no Reino do Pai. Esse vinho novo é especialmente aquela alegria e felicidade que Cristo e os verdadeiros discípulos participarão juntos na glória; que é a compra do sangue de Cristo ou a recompensa da sua obediência até a morte. Cristo, em sua ascensão ao céu, recebeu prazeres perpétuos à mão direita do Pai no prazer do amor do Pai como recompensa da sua obediência até a morte. Mas a mesma retidão é considerada tanto para a Cabeça quanto para os membros: e ambos terão comunhão na mesma recompensa, cada um de acordo com sua capacidade distinta.

Os santos, no céu, participaram com Cristo do seu prazer com o Pai. Este fato manifesta a excelência transcendente da felicidade deles e a realidade de eles serem admitidos a um privilégio imensamente mais elevado em glória do que os anjos.

2. Os santos no céu participam com Cristo da glória daquele domínio ao qual o Pai o exaltou.

Os santos, quando ascendem ao céu e são levados a se sentarem junto com Cristo nas regiões celestiais, são exaltados para reinar com Ele. Por meio dEle são feitos reis e sacerdotes, e reinam com Ele e nEle sobre o mesmo Reino. Como o Pai lhe designou um Reino. assim Ele o designou para eles. O Pai designou o Filho para reinar sobre seu próprio Reino, e o Filho designa seus santos para reinar no seu. Os santos no céu estão com os anjos, os ministros do Rei, por quem Ele administra os assuntos do Reino e que estão subindo e descendo continuamente do céu à terra e são empregados dia-a-dia como espíritos ministradores a cada membro individual da Igreja; ao lado da ininterrupta subida de almas dos santos que morrem de todas as partes da Igreja militante. Então os santos têm vantagem muito maior de verem o estado do Reino de Cristo e as obras da nova criação, do que tinham quando estavam neste mundo, como alguém que sobe ao topo de uma alta montanha tem maior vantagem de ver a face da terra neste mundo, do que tinha quando estava num vale profundo ou numa floresta espessa, cercado por todos os lados com as coisas que impedem e limitam a visão.

Outrossim os santos não vêem tudo como espectadores indiferentes ou desinteressados mais que o próprio Cristo é um espectador desinteressado. A felicidade dos santos no céu consiste, em grande parte, cm ver a glória de Deus que aparece na obra da Redenção, pois é principalmente por isso que Deus manifesta sua glória, a glória da sua sabedoria, santidade, graça e outras perfeições, aos santos e anjos, conforme é evidente por muitas escrituras. Por conseguinte, não há que duvidar que muito da felicidade deles consiste em ver o progresso desta obra em sua aplicação, sucesso e os passos pelos quais o poder e sabedoria infinitos os levam à sua meta. Eles estão com vantagens indescritivelmente maiores de desfrutarem o progresso desta obra do que nós, visto que eles estão em maiores vantagens de ver e entender os passos maravilhosos que a sabedoria divina dá em tudo o que é feito e o fim glorioso que Ele obtém; bem como a oposição que Satanás faz e como ele é confundido e vencido. Eles vêem melhor a conexão de um evento com outro e a ordem de todas as coisas que sucedem na Igreja, em épocas diferentes, que nos parecem confusas. Não apenas vêem estas coisas e regozijam-se nelas como visão gloriosa e bela, mas o fazem como pessoas interessadas, assim como Cristo está interessado, possuindo estas coisas em Cristo e reinando com Ele no seu Reino.

O sucesso de Cristo na sua obra de redenção, em trazer as almas para si mesmo, aplicando os benefícios salvadores pelo seu Espírito e o avanço do Reino de graça no mundo, é a recompensa prometida a Ele pelo Pai no concerto de redenção, pelo serviço duro e difícil que Ele executou quando na forma de servo. Mas os santos participarão com Ele da alegria desta recompensa, pois esta obediência, que é recompensada dessa forma, lhes é computada, visto que são seus membros.

Assim Abraão desfruta estas coisas quando acontecem, as quais lhe foram há muito prometidas, vistas por ele de antemão e nas quais se regozijou. Ele desfrutará o cumprimento da promessa de que todas as famílias da terra serão abençoadas na sua semente, quando esta for completa. Todos os antigos patriarcas que morreram crendo nas promessas das coisas gloriosas a serem cumpridas neste mundo, que não tinham recebido as promessas, mas as vislumbravam, foram persuadidos por elas e as abraçaram, desfrutam-nas de fato quando são cumpridas.

Davi contemplou e desfrutou o cumprimento dessa promessa em seu devido tempo, que lhe fora feita muitas centenas de anos antes e era toda a sua salvação e todo o seu desejo. Assim Daniel se levantará em sua sorte no fim dos dias apontados por sua própria profecia. Assim os santos de outrora que morreram na fé, sem terem recebido a promessa, são aperfeiçoados e têm a fé coroada pelas coisas melhores realizadas nestes últimos dias do Evangelho, que eles vêem e desfrutam em seus dias.

3. Os santos no céu têm comunhão com Cristo no serviço bem-aventurado e eterno de glorificar o Pai. Quando Cristo instituiu a Ceia do Senhor e comeu e bebeu com os discípulos à mesa, dando-lhes nesse particular uma representação e penhor do futuro banquete com Ele e da bebida do novo vinho no Reino do Pai celeste, nesse momento Ele os conduziu em seus louvores a Deus no hino que cantaram. Não há que duvidar que da mesma forma Ele conduz os discípulos glorificados ao céu. Davi, como o amado salmista de Israel, conduziu a grande congregação do povo de Deus nos cânticos de louvor.

Nisto, como em outras coisas inumeráveis, ele tipifica a Cristo, freqüentemente mencionado na Escritura pelo nome de Davi. Muitos dos salmos que Davi escreveu eram cânticos de louvor que ele, pelo espírito de profecia, proferiu em nome de Cristo, como Cabeça da Igreja e conduzindo os santos nos louvores. Cristo no céu conduz a assembléia gloriosa nos louvores a Deus como Moisés conduziu a congregação de Israel pelo mar Vermelho, o que está implícito nas palavras: "Eles cantam o cântico de Moisés e o cântico do Cordeiro". João nos fala que ouviu uma voz sair do trono dizendo: "Louvai o nosso Deus, vós, todos os seus servos, e vós que o temeis, tanto pequenos como grandes" (Ap 19.5). Quem proferiu esta voz que saiu do trono, senão "o Cordeiro que está no meio do trono" conclamando a assembléia gloriosa dos santos a louvar o seu Pai e Pai deles, o seu Deus e Deus deles? Qual seja a conseqüência desta voz, ficamos sabendo nas seguintes palavras: "E ouvi como que a voz de uma grande multidão, e como que a voz de muitas águas, e como que a voz de grandes trovões, que dizia: Aleluia! Pois já o Senhor, Deus Todo-poderoso, reina" (Ap 19.6).

O assunto que estamos considerando pode ser utilmente aplicado a modo e exortação. Que sejamos todos exortados seriamente a buscar esse grande privilegio do qual falamos, que quando ''[deixamos] este corpo, [vamos] habitar com o Senhor" (2 Co 5.8). Não podemos permanecer para sempre neste tabernáculo terrestre. Ele é muito frágil e logo se deteriorará e cairá, e está continuamente sujeito a ser vencido por inumeráveis meios.

Nossa alma em breve tem de deixar o corpo e entrar no mundo eterno. Quão infinitamente grande será o privilégio e felicidade dos que, naquele momento, irão estar com Cristo na sua glória, da maneira como foi representada! O privilégio dos doze discípulos era grande por estarem constantemente com Cristo como sua família no estado de sua humilhação. O privilégio dos três discípulos era grande por estarem com Ele no monte da Transfiguração, onde lhes foi mostrado uma tênue semelhança da futura glória dEle no céu, como eles viram seguramente no atual estado fraco, frágil e pecador. Eles ficaram grandemente encantados com o que viram e desejosos de fazer tabernáculos para morar neles e não descer mais do monte. Também foi grande o privilégio de Moisés quando esteve com Cristo no monte Sinai e lhe pediu que mostrasse a sua glória, e ele o viu pelas costas quando Ele passou e o ouviu proclamar seu nome.

Mas o privilégio de que falamos não é infinitamente maior? O privilégio de estarmos com Cristo no céu onde Ele se assenta no trono, como o Rei dos anjos e o Deus do universo, brilhando como o Sol daquele mundo de glória — para habitarmos na visão plena, constante e perpétua da sua beleza e brilho, conversarmos com Ele livre e intimamente e desfrutarmos seu amor inteiramente, como amigos e irmãos, compartilharmos com Ele no prazer e gozo infinitos que Ele tem no prazer do Pai, assentarmo-nos com Ele no trono, reinarmos com Ele na posse de todas as coisas, participarmos com Ele da glória da sua vitória sobre os inimigos e o progresso do seu Reino no mundo e unirmo-nos com Ele nos alegres cânticos de louvor ao seu Pai e nosso Pai, ao seu Deus e nosso Deus, para sempre e sempre. Não é este um privilégio digno de ser buscado?

Agora, como execução veemente desta exortação, eu tiraria lições proveitosas dessa dispensação aflitiva da providência santa de Deus, que é a ocasião de nossa reunião neste momento — a morte do eminente servo de Jesus Cristo, cujo enterro deve ser cuidado neste dia. juntamente com o que era observável nele, na vida e na morte.

Nesta dispensação da providência, Deus nos faz lembrar da nossa mortalidade e nos avisa que o tempo está próximo, quando então estaremos "ausentes do corpo" e "devemos comparecer", como o apóstolo observa dois versículos mais à frente no texto: "Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal" (2 Co 5.10).

Nele, cuja morte somos chamados a considerar e tirar lições proveitosas, temos não só uma instância de mortalidade, mas também, como possuímos toda razão imaginável para concluir, uma instância de alguém que, estando ausente do corpo, está presente com o Senhor. Disto ficaremos convencidos se considerarmos a natureza da experiência na ocasião de sua conversão, a natureza e curso dos exercícios interiores a partir daquela data, sua conversação exterior e prática de vida, ou a estrutura e comportamento durante todo o longo tempo em que ele encarou a morte frente a frente.

Suas convicções de pecado que precedem suas primeiras consolações em Cristo, como consta num relato escrito que ele deixou dos exercícios e experiências interiores, eram sumamente profundas e completas. Suas dificuldades e tristezas que surgem de um senso de culpa e miséria eram muito grandes e continuamente longas, mas, não obstante, sãs e racionais, não consistindo em pavores instáveis, violentos e irresponsáveis e perturbações da mente; mas surgindo das mais sérias considerações e de uma iluminação clara da consciência para discernir e considerar o verdadeiro estado das coisas.

A luz entrou em sua mente na conversão, e as influências e exercícios para os quais sua mente foi sujeita naquele momento mostram-se muito agradáveis à razão e ao Evangelho de Jesus Cristo. A mudança foi muito grande e notável, contudo sem a aparência de impressões fortes na imaginação, de vôos súbitos de afetos ou de emoções veementes da natureza animal. Isso foi assistido com visões justas da suprema glória do Ser divino, consistindo na dignidade e beleza infinitas das perfeições da sua natureza e da excelência transcendente do caminho de salvação por Cristo Jesus. Isto sucedeu cerca de oito anos atrás, quando ele tinha vinte e um anos de idade.
Deus santificou e formou para seu uso este vaso, que Ele designou fazer eminentemente um vaso de honra na sua casa e o qual fizera de grande capacidade, dotando-o de habilidades e dons naturais muito incomuns. Ele era instância singular de uma invenção pronta, eloqüência natural, expressão fluente, apreensão vivaz, discernimento rápido, memória forte, gênio penetrante, pensamento profundo e claro e julgamento perspicaz. Ele tinha um discernimento exato; sua compreensão era, se posso expressá-la, de um faro rápido, forte e distintivo; sua aprendizagem era muito considerável. Ele tinha grande gosto em aprender e se aplicava aos estudos de maneira tão íntima quando estava na faculdade, que muito lhe prejudicou a saúde c foi obrigado, por conta disso, durante algum tempo, a deixar a faculdade, desistir de seus estudos e voltar para casa. Ele era reputado alguém que excedia em aprendizagem naquela sociedade.

Ele tinha conhecimento extraordinário das pessoas, como também das coisas, e perspicácia incomum da natureza humana. Excedia muitos que já conheci no poder de comunicar os pensamentos e tinha talento peculiar de acomodar-se às capacidades, temperamentos e circunstâncias daqueles a quem instruía ou aconselhava.

Ele tinha dons extraordinários para o púlpito. Nunca tive oportunidade de ouvi-lo pregar, mas muitas vezes o ouvi orar. Acho que sua maneira de se dirigir a Deus e de se expressar diante dEle era quase inimitável, fato que raramente vi igual. Ele se exprimia com propriedade e pertinência exatas em expressões significantes, fluentes e pungentes, com tamanha demonstração de sinceridade, reverência e solenidade, e tão grande distância de toda afetação, quanto a esquecer a presença da audiência e estar na presença imediata de um grande e santo Deus, que poucas vezes vi paralelo. Seu modo de pregar, sobre o qual muitas vezes ouvi bons juízes referirem-se, era não menos excelente, sendo claro, instrutivo, natural, vigoroso, comovente, penetrante e convincente. Ele repugnava o ruído afetado e a impetuosidade violenta no púlpito, e contudo tinha grande aversão de uma entrega tediosa e fria, quando o assunto requeria afeição e avidez. Suas experiências das influências santas do Espírito de Deus foram grandes não só primeiramente na conversão, mas também continuaram assim num curso permanente. Este fato evidencia-se num diário que ele mantinha de seus exercícios interiores desde o tempo em que se converteu até o momento em que ficou incapacitado pela queda de forças poucos dias antes de morrer.

A mudança que ele estimava como sua conversão foi não só uma grande mudança de suas visões, afetos e estrutura de pensamento, mas, evidentemente, o começo dessa obra de Deus no seu coração, que Deus continuou fazendo de maneira muito maravilhosa desde aquele tempo até o dia em que morreu. Assim como seu aspecto interior mostrou-se ser do tipo certo e era muito notável quanto ao grau, seu comportamento e prática externas eram igualmente agradáveis. Em toda a sua trajetória, ele agiu como alguém que tinha vendido tudo por Cristo, dedicado-se completamente a Deus, feito a glória dEle o seu mais alto fim e estava determinado a gastar todo o tempo e força neste propósito. Ele era ativo na religião da maneira certa, não meramente ou principalmente em sua língua, para professá-la e falar dela, mas ativo na obra e matéria da religião. Ele não era um daqueles que procuram esquivar-se da cruz para alcançar o céu na indulgência da facilidade e indolência. São provavelmente sem paralelo hoje em dia nesta parte do mundo sua vida de labor e abnegação, os sacrifícios que fez e a prontidão e constância com que despendeu suas forças e todo o seu ser para promover a glória do Redentor. Muito disso pode ser percebido por aquele que lê seu jornal impresso, porem muito mais se aprendeu através de longas e estreitas relações com ele e examinando o diário desde sua morte, o qual ele de propósito escondeu no que publicou.

Não menos extraordinário era sua constante tranqüilidade, paz, certeza e alegria em Deus, durante o longo tempo em que olhava a morte face a face sem a menor esperança de recuperação, continuando sem interrupção até os últimos momentos em que a enfermidade muito sensivelmente atacava dia a dia seus órgãos vitais e muitas vezes o levava ao estado no qual ele se considerava — e outros também — estar morrendo. Os pensamentos da aproximação da morte nunca pareciam ao menos desalentá-lo, mas antes o encorajavam e divertiam-lhe o humor.

Quanto mais perto a morte chegava, mais desejoso ele parecia de morrer. Pouco tempo antes de morrer, ele disse que "a consideração do dia da morte e o Dia do Julgamento há muito tinha[lhe] sido peculiarmente doce". Ele parecia ter extraordinários exercícios de resignação à vontade de Deus. Certa vez, ele me contou que "tinha ansiado pelo derramamento do Espírito Santo de Deus e pelos tempos gloriosos da Igreja e esperado a sua proximidade; e desejaria viver para promover a religião nesta época, se essa tivesse sido a vontade de Deus". "Mas", disse ele, "estou propenso que as coisas sejam como são; nem por dez mil mundos eu não teria a escolha de fazer sozinho".

Com freqüência ele falava dos diferentes tipos de vontade de morrer, e mencionava como algo ignóbil e vil a vontade de morrer, por estar propenso a morrer só para se livrar da dor, ou ir para o céu a fim de receber honra e promoção. Seu desejo da morte parecia ser de um tipo totalmente diferente e para fins mais nobres. Quando foi tomado pela primeira vez com um dos últimos e mais fatais sintomas da doença, ele disse: "Agora o tempo glorioso está chegando! Almejei servir a Deus perfeitamente e Deus satisfará esse desejo". Uma vez ou outra na fase final de sua enfermidade, ele articulou estas expressões: "Meu céu é agradar a Deus, glorificá-lo, dar tudo a Ele e ser dedicado completamente à sua glória. Este é o céu que desejo, esta é a minha religião, esta é a minha felicidade e sempre foi, desde que supus ter a verdadeira religião. Todos os que são dessa religião me encontrarão no céu". "Eu não vou para o céu para ser promovido, mas para dar honra a Deus. É de pouca importância onde serei posicionado no céu, se tenho um assento alto ou baixo, mas vou amar, agradar e glorificar a Deus. Se eu tivesse mil almas, se elas valessem algo, eu as daria todas a Deus. Mas não tenho nada a oferecer quando tudo terminar".

Depois que seu estado o deixou tão prostrado que já não tinha a menor esperança de recuperação, sua mente vislumbrou o futuro com zelosa preocupação pela prosperidade da Igreja de Deus na terra. É mais do que evidente que isto é proveniente de um amor puro e desinteressado de Cristo e um desejo de sua glória. A prosperidade de Sião era um tema no qual ele se demorava muito e do qual muito falava, e cada vez mais assim que a morte se aproximava dele. Quando estava perto do fim, ele me contou que nunca, em toda a vida, teve a mente induzida a desejos e orações sérias pelo florescimento do Reino de Cristo na terra, quanto desde que ficou extremamente prostrado em Boston. Ele parecia se perguntar por que os ministros e as pessoas não manifestavam mais a disposição de orar pelo desenvolvimento da religião por todo o mundo.

Mas pouco antes de morrer, ele me contou quando entrei no quarto: "Meus pensamentos estavam no querido velho tema: a prosperidade da Igreja de Deus na terra. Enquanto eu acordava, fui levado a chorar pelo derramamento do Espírito de Deus e o progresso do Reino de Cristo, pelo qual o querido Redentor morreu e tanto sofreu. É sobretudo isso que me faz desejar muito a prosperidade da Igreja de Deus na terra".

Alguns dias antes de morrer, ele quis que cantássemos um salmo relacionado à prosperidade de Sião, que ele denotou ter engajado seus pensamentos e desejos acima de todas as coisas. A seu pedido, cantamos parte do Salmo 102. Quando terminamos, embora estivesse tão prostrado que mal podia falar, ele se esforçou e fez uma oração, muito audivelmente, na qual, além de pedir pelos presentes e pela própria congregação, orou solicitamente pelo avivamento e florescimento da religião no mundo.

Sua congregação tem lugar especial em seu coração. Era freqüente ele falar dela e, quando o fazia. era com ternura peculiar, de forma que sua fala era interrompida e afogada em lágrimas.
Assim, propus-me a representar algo do caráter e comportamento deste excelente servo de Cristo, cujo sepultamento deve ser cuidado agora. Embora o tenha feito muito imperfeitamente, contudo empreendi fazê-lo com fidelidade e como na presença e temor de Deus, sem lisonja, o que seguramente deve ser de nenhum valor aos ministros do Evangelho, quando falam "como mensageiros do Senhor dos Exércitos". Tal razão temos de satisfazer para que a pessoa de quem tenho falado, agora "ausente do corpo", está "presente com o Senhor", não apenas isso, mas também com ele está uma coroa de glória de brilho distinto.

Quanto há na consideração de tal exemplo e de tão abençoado fim para encorajar os que ainda estamos vivos com a maior diligência e seriedade, a fim de que tiremos lições proveitosas do tempo de vida e também possamos ir estar com Cristo quando deixarmos este corpo! O tempo está chegando e logo virá, não sabemos quão próximo está, quando teremos de nos despedir eternamente de todas as coisas deste mundo para entrarmos num estado permanente e inalterável no mundo eterno. Quanto vale a pena laborarmos, sofrermos e negarmos a nós mesmos para guardarmos um bom fundamento de sustentação e provisão contra esse tempo! Quão preciosa é essa paz, quando ouvimos falar que vale a pena tais momentos! Quão escuro seria estarmos em tais circunstâncias, sob as aflições externas de uma estrutura consumada e dissolvente, e encarando a morte a cada dia, com corações imundos e pecados não perdoados, sob uma carga terrível de culpa e ira divina, tendo muita tristeza e raiva em nossa enfermidade, e nada para consolar e apoiar nossa mente, nada diante de nós senão um iminente comparecimento perante o tribunal de um Deus Todo-poderoso e infinitamente santo e irado, e uma eternidade para sofrermos sua ira sem piedade ou misericórdia! A pessoa de quem estamos falando tinha um grande senso desta realidade. Ele afirmou, não muito tempo antes de morrer: "Me é doce pensar na eternidade. Sua infinidade a torna doce.

Mas, o que direi quanto à eternidade dos ímpios? Não posso mencionar, nem pensar! O pensamento é muito terrível!" Em outro momento, falando de um coração dedicado a Deus e sua glória, ele disse: "Quanto é importante ter tal estrutura de mente, tal coração como esse, quando vamos morrer! É isso que me dá paz agora".

Quanto há, em particular, nas coisas que foram observadas deste eminente ministro de Cristo para nos impelir — os que somos chamados para a mesma e grande obra do ministério do Evangelho — ao cuidado e esforços diligentes, a fim de que da mesma maneira sejamos fiéis em nosso trabalho, como também cheios do mesmo espírito, animados com a mesma chama pura e ardente do amor a Deus e tenhamos o mesmo interesse sério pela promoção do Reino e glória de nosso Senhor e Mestre e da prosperidade de Sião! Estes princípios o tornaram muitíssimo amado na vida e muito bem-aventurado no seu fim!

Que as coisas que foram vistas e ouvidas sobre esta pessoa extraordinária — a santidade, consagração, trabalho duro e abnegação de vida; sua tão excepcional devoção de si e do seu tudo, no coração e na prática, para a glória de Deus; e a maravilhosa estrutura de pensamento manifestada de maneira tão firme sob a expectativa da morte e com dores e agonias que a acompanharam. Que isso nos encoraje a todos nós, ministros e povo, a um senso adequado da grandeza da obra que temos de fazer no mundo, da excelência e afabilidade da religião total na experiência e na prática, da bem-aventurança do fim daqueles cuja morte encerra tal vida e do valor infinito da recompensa eterna, quando "ausente do corpo e presente com o Senhor'; e efetivamente nos leve a empenhos constantes e eficazes que, à semelhança de tal vida santa, entremos afinal para tão bem-aventurado fim! Amém.

Teu Ego - A Razão dos teus Problemas - Lloyd-Jones



Acabe com esse ego causador de todos os seus problemas!

Isso tudo se pode ver naquelas palavras de nosso Senhor, em Lucas 14.11: «Pois todo o que se exalta será humilhado; e o que se humilha será exaltado»

Aí está, pois, o que significa ser manso. Será necessário que eu saliente de novo que, evidentemente, isso é uma coisa de todo impossível para o homem natural? Jamais faremos a nós mesmos mansos. . . Isso não pode ser feito. Nada senão o Espírito Santo nos pode tornar humildes, nada senão o Espírito Santo nos pode tornar pobres de espírito e fazer-nos chorar por causa da nossa pecaminosidade, produzir em nós esta legítima e correta visão do nosso ego, e dar-nos esta mente de Cristo. Mas este é um assunto sério.

Os que nos apresentamos como cristãos, proclamamos necessariamente que já recebemos o Espírito Santo. Portanto, não temos desculpa se não somos mansos. Quem está de fora tem desculpa, pois isso lhe é impossível. Mas se nós, de fato, temos a pretensão de que recebemos o Espírito Santo, e esta é a pretensão de todo cristão genuíno, não temos desculpa se não somos mansos. Não é algo que você faz e que eu faço. É certo caráter produzido em nós pelo Espírito. E fruto direto do Espírito.

É-nos oferecido e nos é possível a todos. Que nos cabe fazer? Cabe-nos enfrentar este Sermão da Montanha; cabe-nos meditar nesta afirmação relativa a ser manso; cabe-nos observar os exemplos; acima de tudo, cabe-nos olhar para o Senhor Jesus Cristo. Daí, temos que humilhar-nos e, cheios de vergonha, confessar não somente a pequenez da nossa estatura, mas também a nossa total imperfeição. Depois, temos que acabar com esse ego causador de todos os nossos problemas, de modo que Aquele que nos adquiriu por preço de tal monta tenha entrada em nossas vidas e nos venha a possuir totalmente.

SINAIS E MARAVILHAS? C. H. SPURGEON

O Poder do Prazer Cristão - John Piper

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Uma objeção comum ao prazer cristão é que ele coloca os interesses humanos acima da glória de Deus — minha felicidade antes da honra de Deus. O prazer cristão, porém, definitivamente não faz isso.

Na verdade, nós que buscamos o prazer cristão esforçamo-nos em procurar nossos interesses e nossa felicidade com toda a nossa força. Endossamos a resolução do jovem Jonathan Edwards: "Resolvi: esforçar-me para conseguir para mim mesmo o máximo possível de felicidade no outro mundo, com todo o poder, força, vigor, veemência e até violência de que seja capaz ou consiga reunir e qualquer maneira em que consiga pensar".

Descobrimos com a Bíblia (e com Edwards!) que o interesse de Deus é magnificar a plenitude da sua glória, fazendo-a transbordar em misericórdia sobre nós. Por isso a busca dos nossos interesses e da nossa felicidade jamais está acima da de Deus, mas sempre dentro da de Deus. A verdade mais preciosa da Bíblia é que o maior interesse de Deus é glorificar a riqueza da sua graça fazendo pecadores felizes nele —NELE!

Quando nos humilhamos como criancinhas e não assumimos ares de auto-suficiência, mas corremos alegremente para a alegria do abraço do nosso Pai, a glória da sua graça é magnificada e o anseio da nossa alma é satisfeito. Nosso interesse e a sua glória são a mesma coisa. Por essa razão, cristãos que buscam o prazer não estão pondo a sua felicidade acima da glória de Deus quando buscam sua felicidade nele.

Por que o cristão que busca o prazer está de joelhos

Uma das evidências de que a busca da nossa alegria e a busca da glória de Deus devem ser a mesma coisa é o ensino de Jesus sobre oração no Evangelho de João. As duas declarações-chave estão em João 14.13 e 16.24.

Uma mostra que a oração é a busca da glória de Deus. A outra mostra que a oração é a busca da nossa alegria.

Em João 14.13, Jesus diz: "Tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, afim de que o Pai seja glorificado no Filho". E em João 16.24 ele diz: "Até agora nada tendes pedido em meu nome; pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa". A união desses dois objetivos — a glória de Deus e a alegria dos seus filhos — é claramente preservada no ato da oração. Por isso, o cristão que busca o prazer será, acima de tudo, uma pessoa consagrada à oração séria. Assim como o cervo sedento se ajoelha para beber no riacho, a postura característica do cristão que busca o prazer é de joelhos.

Olhemos mais de perto a oração como busca da glória de Deus e como busca da nossa alegria, nessa ordem.

A oração como busca da glória de Deus

Ouça mais uma vez as palavras de Jesus em João 14.13: "Tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, afim de que o Pai seja glorificado no Filho". Imagine que você está totalmente paralisado e não pode fazer nada por si mesmo, a não ser falar. E imagine que um amigo forte e confiável prometeu morar com você e fazer tudo o que você precisa fazer. Como você pode glorificar seu amigo se um estranho vem ver você? Você tentaria glorificar sua generosidade e força tentando sair da cama a carregando-o?

Não! Você diria: "Meu amigo, por favor venha levantar-me, ponha um travesseiro nas minhas costas para que eu possa olhar para o meu visitante. E, por favor, ponha os óculos em mim". Desse modo, seu visitante concluiria a partir de seus pedidos que você está impossibilitado e que seu amigo é forte e gentil. Você glorifica seu amigo precisando dele, pedindo-lhe que o ajude e dependendo dele.

Em João 15.5, Jesus diz: "Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer". Portanto, somos realmente paralíticos. Sem Cristo não somos capazes de nada bom. Como Paulo diz em Romanos 7.18: "Em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum".

Mas, de acordo com João 15.5, Deus quer que façamos algo bom — dar fruto. Assim, como nosso amigo forte e confiável — "Tenho-vos chamado amigos" (Jo 15.15) — ele promete fazer por nós o que não podemos fazer pessoalmente.

Como, então, podemos glorificá-lo? Jesus dá a resposta em João 15.7: "Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito". Nós oramos! Pedimos a Deus que faça por nós por intermédio de Cristo o que não podemos fazer por nós mesmos — dar fruto. O versículo 8 apresenta o resultado: "Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto". E como Deus é glorificado pela oração? A oração é a admissão pública de que sem Cristo não podemos fazer nada. Orar é desviar-se de si mesmo para Deus, na confiança de que ele providenciará a ajuda de que precisamos. A oração nos humilha, como necessitados, e exalta Deus, como rico.

Ficar ou Namorar - Paulo Junior

Como anda seu relacionamento? Quanta liberdade você tem dado ao seu parceiro? e quanto ao ficar???

PERSEGUIÇÃO - Paulo Junior

Uma das marcas de um cristão verdadeiro é ser perseguido por causa da justiça,a vida cristã vivida com seriedade será marcada por perseguições,calunias,afliçoes por parte desse mundo ímpio.Se sua vida esta muito passiva você deveria refletir sobre seu cristianismo e principalmente sobre seu ministério,estaria você causando impacto no mundo espiritual ?

Basta Crer no Evangelho para Ser Salvo?

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“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). “Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e será salvo, tu e tua casa” (Atos 16:31). Mas, a Bíblia também diz: “Verificais que uma pessoa é justificada por obras e não por fé somente” (Tiago 2:24). 

A palavra de Deus se contradiz? É claro que não. Para compreender estas afirmações, precisamos entender sentidos diferentes da palavra fé.
Um princípio fundamental de comunicação é a consideração do contexto. A mesma palavra pode ter significados bem diferentes em contextos diferentes. Entendemos isso quando ouvimos pessoas usar palavras como “amar” ou “adorar”. Quando se fala de comida ou outras coisas, tem um sentido. Quando se fala de amar a esposa ou adorar a Deus, o significado é diferente.
Da mesma maneira, a mesma palavra pode ter sentidos diferentes em diversos contextos bíblicos. Normalmente, a fé inclui a reação apropriada. Se alguém entrar num prédio e gritar “fogo”, as pessoas que crêem que o local está em chamas obviamente vão se levantar para sair. A pessoa que não crê ficará tranquila. Da mesma forma, a pessoa que crê na palavra de Deus vai reagir à sua mensagem. É por isso que é tão importante obedecer ao evangelho (leia 2 Tessalonicenses 1:8-9; Hebreus 5:9). Se não reagir, é porque não crê.
Tiago fala da fé num sentido mais estreito e, desta maneira, frisa bem a importância de uma fé ativa e obediente. Ele deixou bem claro que a fé que salva é a fé que age – que se manifesta nas obras de obediência (ele não fala de obras de mérito, porque nenhum de nós merece a vida eterna – Romanos 3:23; Efésios 2:8-9). Considere as palavras de Tiago: “Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo? . . . Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta” (Tiago 2:14,17). Ele disse que os demônios crêem e tremem, mas eles não obedecem (Tiago 2:19).
Citando a fé obediente de Abraão e Raabe, Tiago conclui: “Verificais que uma pessoa é justificada por obras e não por fé somente. . . . Porque, assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta” (Tiago 2:24,26). Certamente, ninguém será salvo por uma fé morta!

A Salvação: Presente ou Futuro?
O cristão já recebeu a salvação, ou espera recebê-la futuramente, quando chegar na presença de Deus? Esta é uma pergunta excelente, que envolve diversos pontos importantes de doutrina. Vamos observar alguns fatos:
Œ Jesus "veio buscar e salvar o perdido" (Lucas 19:10; veja João 12:47).
 Quando alguém se converte a ele, já recebe a salvação, ou seja, o resgate de seus pecados. Neste sentido, a Bíblia freqüentemente fala sobre a salvação no presente ou até como fato já realizado. "Hoje, houve salvação nesta casa..." (Lucas 19:9). "Mas cremos que fomos salvos pela graça do Senhor Jesus, como também aqueles o foram" (Atos 15:11). "Porque, na esperança, fomos salvos" (Romanos 8:24). "...estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, —pela graça sois salvos" (Efésios 2:5). "...que nos salvou e nos chamou com santa vocação" (2 Timóteo 1:9). "...ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo" (Tito 3:5).
Ž  Várias outras passagens falam da salvação no sentido eterno e final, assim a colocando no futuro. "...aquele, porém, que perseverar até ao fim, esse será salvo" (Mateus 10:22). "E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos" (Romanos 13:11). "Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes" (1 Timóteo 4:16). "...assim também Cristo, tendo_se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação" (Hebreus 9:28).

Como devemos entender este dois sentidos da salvação? Romanos 5:9-10 usa outras palavras, dizendo que já fomos justificados (do pecado) e reconciliados (com Cristo), para que possamos ser salvos (futuramente). 1 Pedro diz que Deus nos elegeu (1:1-2), nos regenerou (1:3,23) e nos resgatou (1:18-19). Diz que somos salvos atualmente através do batismo (3:21). Uma vez salvos, somos "guardados pelo poder de Deus" (que nunca falha), "mediante a fé" (que pode falhar) para a salvação que vai se revelar no último tempo (1:5). Mesmo depois de resgatados, seremos julgados (1:17). Depois de ter "escapado das contaminações do mundo" seria possível voltar e perder tudo (2 Pedro 2:19-22).
Nós, que recebemos purificação pela obediência à verdade, precisamos manter firme a nossa esperança da salvação eterna.

O Que Devo Fazer Para Me Salvar?

Por quase 2.000 anos, as pessoas têm feito uma pergunta crucial: "O que devo fazer para me salvar?" (Atos 16:30). Respondendo a esta pergunta, várias respostas têm sido dadas. Os líderes e professores de religião sempre discordam em suas respostas para esta questão básica. Se nós temos alguma esperança de uma vida eterna, é essencial que encontremos a resposta de Deus.
Quase todos os estudantes da Bíblia concordam que ela fala de várias coisas que estão envolvidas com a salvação. Quando nós lemos a Bíblia, aprendemos a importância de:
- O Evangelho
- Cristo
- Fé
- Confissão
- Arrependimento
- Batismo
- Perseverança
Todas essas coisas são importantes. Mas, são necessárias todas elas? Neste ponto, existe muita discórdia entre os professores de religião. Alguns ensinam que devemos ser batizados mesmo sendo incapazes de crer e confessar. Outros dizem que devemos crer e confessar, mas que o batismo não é necessário. Alguns dizem que devemos superar nossas tentações fielmente depois que nossos pecados do passado foram perdoados, enquanto outros dizem que um Cristão não pode se perder, mesmo que a pessoa volte para o pecado. Outros ainda dizem que a mensagem do Evangelho de Cristo é somente uma das várias maneiras para se salvar. As doutrinas humanas são terrivelmente confusas.
Quando nós finalmente estivermos diante de Deus, não seremos julgados pelas recomendações de igrejas ou professores humanos. Seremos julgados pelas palavras de Jesus, as quais estão reveladas para nós no Novo Testamento (João 12:48-50). Devemos nos voltar para as páginas do Novo Testamento para descobrir se podemos omitir qualquer um dos itens acima mencionados, e ainda permanecermos salvos. Por favor, pegue sua Bíblia e leia as passagens mencionadas nas páginas seguintes. Lembre-se, a sua salvação eterna depende de encontrar a resposta de Deus para essa pergunta tão importante.

Salvação Sem O Evangelho?

Muitos de nós se dizem ser cristãos e salvos da escravidão do pecado. Mas, como podemos saber se estamos salvos? Alguns dizem que estão salvos porque a sua igreja ou líderes religiosos assim o dizem. Outros simplesmente se sentem salvos. Outros ainda, afirmam ter "encontrado Deus" da maneira deles.
O amplo leque de respostas poderia continuar indefinidamente, especialmente num mundo religioso onde um tema tão simples (como a salvação) é encoberto por confusão e desentendimento. A única maneira de podermos entrar em acordo uns com os outros, e principalmente, ter plena certeza dentro de nós mesmos, é achar e aceitar a resposta de Deus. Nós só podemos saber se estamos salvos quando tivermos obedecido o plano de Deus para nossa salvação. O plano e a certeza da salvação vêm somente através do evangelho de Jesus Cristo, as boas novas que nos mostram o caminho para a redenção.
Paulo disse: "Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego" (Romanos 1:16). Ele continua através da carta a mostrar que os caminhos e os sentimentos dos homens não são verdadeiros guias para a salvação. Nada pode tirar o papel do evangelho no plano de Deus para a nossa salvação!
Reconhecendo que o evangelho é essencial para a nossa salvação exige que nós o estudemos. Revelando a sua vontade para nós no Novo Testamento, Deus nos deu "todas as cousas que conduzem à vida e à piedade" (2 Pedro 1:3). Ele nos avisou dos perigos de aceitar ou proclamar quaisquer novos ou diferentes "evangelhos" (Gálatas 1:6-9). Deus revelou a sua vontade e enfatizou a sua importância. Compete a nós aprender e obedecê-la.
Nossos sentimentos não nos dão confiança segura da salvação. Paulo perseguiu violentamente o povo de Deus (Atos 22:4,5), entretanto, ele afirma que tinha agido "com toda a boa consciência" (Atos 23:1). Ele sentiu que estava fazendo a coisa certa. Ele era zeloso diante de Deus. Mas ele estava errado! Nós podemos pensar que estamos certos e demonstrar grande zelo e no entanto estar condenados diante de Deus. Nossos sentimentos não são o padrão com o qual medimos nossa condição diante de Deus.
As doutrinas dos professores humanos não nos fornecem a direção certa para a salvação. Os homens estão constantemente inventando e revisando seus planos para a redenção, conduzindo as pessoas para seguirem centenas de diferentes caminhos, todos os quais supostamente, se dirigem para o mesmo lugar. Não acredite nisso! O evangelho nunca nos diz que podemos seguir caminhos diferentes que levam ao mesmo lugar. Ao contrário, ele diz que podemos chegar ao Pai somente através do Filho (João 14:6). Jesus disse que seremos julgados pelas suas palavras (João 12:48-49), não pelas doutrinas convenientes aos homens.
Para nos beneficiarmos do poder do evangelho, devemos seguir suas instruções. Devemos crer na mensagem que "Jesus é o Cristo, o Filho de Deus" (João 20:31). Devemos agir com base nesta fé, nos arrependendo dos nossos pecados e sendo batizados para a remissão deles (Atos 2:38). Qualquer um que nos oferecer um plano diferente está tentando nos oferecer salvação sem o evangelho!

Salvação Sem Cristo?

Pessoas de todas gerações e sociedades parecem determinadas a criar seus próprios esquemas de salvação. Alguns negam Deus, e portanto não admitem o pecado nem a necessidade de resgate divino. Muitos outros aceitam a idéia de que um Ser superior deve intervir, entretanto, fortemente divergem na identificação deste "salvador". Até alguns que se dizem Cristãos expressam uma atitude "estou bem, você está bem" quanto a outros que totalmente rejeitam Jesus Cristo. Poderemos ser salvos sem Cristo?
A Bíblia responde com um inequívoco NÃO! Jesus é indispensável no plano de Deus para a salvação. Quando esteve diante do sumo sacerdote em Jerusalém, Pedro ousadamente disse que Jesus é o único caminho de salvação: "E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos" (Atos 4:12).

Profecias do Salvador

O Velho Testamento contém muitas profecias sobre Jesus Cristo, muitas das quais destacam seu desempenho como Salvador. Entre as mais famosas destas profecias está Isaías 53:11-12, escrita mais ou menos 700 anos antes do nascimento de Jesus. Falando do ponto de vista de Deus sobre seu servo sofredor, Isaías escreveu: "Com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniqüidades deles levará sobre si. . . . contudo levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu". Antigas profecias também predisseram que alguns rejeitariam Jesus enquanto tentariam obter salvação sem ele (Salmos 118:22; Atos 4:11; 1 Pedro 2:4-10).

Presença do Salvador

João Batista apresentou Jesus como "o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (João 1:29). Esta foi uma introdução certa ao trabalho de Jesus na pregação das boas novas da salvação. Em várias ocasiões, ele exerceu o seu poder para perdoar pecados, ressaltando que a sua cura era espiritual, e não meramente física. Jesus abertamente afirmou sua importância no plano de Deus: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14:6).

Poder do Salvador

Entretanto o papel de Jesus como o Salvador não terminou quando ele deixou esta terra. Jesus foi exaltado para dominar como Rei sobre todos (Apocalipse 17:14), possuindo todo o poder ou autoridade (Mateus 28:18-20). "E, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem" (Hebreus 5:9).
Reconhecendo que Jesus é um vivo e ativo Salvador, devemos ser obedientes a sua palavra. Deus nos lembra do perigo em rejeitar Jesus Cristo, nos assegurando que Ele punirá "os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus" (2 Tessalonicenses 1:8).
Devemos aceitar Jesus como nosso Salvador de acordo com suas condições.

Salvação Sem Fé?

A necessidade da fé em Cristo é reconhecida por muitas das chamadas "religiões cristãs". Entretanto, surpreendentemente como possa parecer, muitas pessoas que afirmam ser seguidores de Cristo na realidade pensam que não é necessário crer em Jesus para ser salvo! O que é que a Bíblia diz?

João 8:24: Palavras de Jesus com Respeito a Fé

"Por isso, eu vos disse que morrereis nos vossos pecados; porque, se não crerdes que EU SOU, morrereis nos vossos pecados" (João 8:24)
Uma das mais claras afirmativas neste assunto foi dita pelo próprio Jesus, como está registrado em João 8:24. Jesus disse que as pessoas morreriam em seus pecados se não cressem nele. Ele deixa bem claro que a crença é absolutamente essencial para receber a salvação. Não se pode ser salvo sem fé.
Uma linguagem similar foi usada em João 8:58 para descrever a existência eterna de Cristo. Ali Jesus disse: "antes que Abraão existisse, EU SOU". Em tais versículos, Jesus fala de si mesmo nos mesmos termos que Deus usou para responder a pergunta de Moisés com respeito ao seu nome. Deus mandou que Moisés dissesse: "EU SOU me enviou a vós" (Êxodo 3:14).
A afirmativa de Jesus em João 8:24 não requer meramente fé nele em sentido vago, mas exige fé em Alguém que não é deste mundo, Alguém que é eterno, Alguém que é divino por natureza. Devemos crer na Divindade de Jesus ou morreremos em nossos pecados.

Erro Humano: Salvação dos Recém-nascidos

Entretanto, alguns negam a necessidade da fé, oferencendo planos para a salvação de crianças pequenas e de recém-nascidos. Considerando que crianças são incapazes de crer, elas não podem cumprir esta exigência para a salvação. O erro fundamental está na doutrina de que crianças estão perdidas. A doutrina errada do pecado herdado dos pais leva a um abuso maior da vontade de Deus, inventando planos humanos para salvar pessoas que não estão perdidas (veja Ezequiel 18:4,20; Mateus 19:13-14).

Erro Humano: Negar a Divindade de Cristo

Outros afirmam serem seguidores de Cristo enquanto negam sua divindade. Eles podem até aceitar Jesus como um bom homem ou mesmo como "um deus", mas eles não admitem que ele é verdadeiramente divino. Tais pessoas não têm a fé demonstrada pelo duvidoso Tomé, que confessou Jesus como "Senhor meu e Deus meu" (João 20:28). Esses incrédulos rejeitam as palavras de Jesus: "Se não crerdes que EU SOU morrereis nos vossos pecados" (João 8:24).

A Fé É Essencial

Muitas outras passagens atestam a necessidade da fé (Hebreus 11:6; Romanos 10:10-17; Marcos 16:15-16; etc.), mas nenhuma demonstra mais claramente do que a simples afirmativa de Jesus em João 8:24. Isto tem que ficar bem claro, que não haverá salvação sem fé.

Salvação Sem Confissão?

Suponho que todos os que reconhecem o poder de Jesus para salvar admitem a necessidade de crer nele. Mas pode alguém ser salvo meramente com base numa fé particular e silenciosa? Romanos 10:9-10 é provavelmente a passagem mais familiar que mostra a necessidade da confissão para ser salvo. Paulo diz ali: "Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação". Se alguém deseja ser salvo sentirá vontade de confessar que:

1. Jesus é Senhor

Reconhecer que Jesus é o Senhor exige submissão à sua autoridade. Devemos deixar de lado nossas próprias idéias, autoridades e tradições humanas. Devemos abertamente aceitar a autoridade de Jesus Cristo. Desde os tempos do Novo Testamento até os dias de hoje, Deus tem exigido que todas as pessoas se voltem para o Senhor (Atos 9:35; 11:21).

2. Jesus é o Cristo

João escreveu para convencer as pessoas que Jesus é o Cristo (o Ungido) para que elas possam ter a bênção da vida em seu nome (João 20:31). Um etíope ficou convencido deste fato através da pregação de Filipe (Atos 8:36-38). Reconhecendo Jesus como sendo o Ungido é aceitá-lo como Profeta, Sacerdote e Rei.

3. Jesus Está Ressuscitado

A fé que é confessada, é a fé num Senhor vivo, que pode mostrar o caminho da salvação. Portanto a ressurreição tem sido um tema constante na pregação do evangelho, considerando-se que ela é a base onde a nossa fé tem que ser edificada (Atos 2:24-36; 1 Coríntios 15).

O Lugar da Confissão no Plano de Deus para a Salvação

Compreendendo que a confissão da fé em Jesus é essencial para a salvação, é importante reconhecer o seu lugar no plano de Deus para a salvação. Vejamos:
(1) Só a confissão não salva. Enquanto a confissão é essencial para a salvação, nossas ações não param por aqui. Arrependimento também é necessário (Lucas 13:3,5), e nossos pecados não serão lavados até que sejamos batizados para remissão deles (Atos 22:16; 2:38).
(2) Esta confissão é o resultado natural da fé. Se alguém verdadeiramente crê em Jesus Cristo como Senhor e Salvador ressurgido, é natural que se confesse essa fé (Atos 8:36-38).
(3) Essa confissão deve continuar pela vida inteira. Os discípulos de Cristo continuarão a confessar sua fé mesmo diante das ameaças de morte (considere Apocalipse 2:10).
Você está confessando Jesus para a salvação?

Salvação Sem Batismo?

O papel do batismo no plano de Deus para a nossa salvação é um dos mais discutidos e menos compreendidos assuntos bíblicos. Vamos procurar as respostas de Deus para essas nossas questões.

É o Batismo Simplesmente um Sinal Externo?

Muitos ensinam que batismo é importante, mas não é essencial para a salvação. Essas pessoas geralmente descrevem o batismo como "um sinal externo de uma graça interna", com o propósito de mostrar para outras pessoas que alguém foi salvo. Algumas pessoas ensinam que o batismo é um privilégio e um dever, não uma necessidade.
Em contraste, o Novo Testamento mostra o batismo como uma exigência para se salvar do pecado. Pedro instruiu milhares de pessoas: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados" (Atos 2:38). Ananias disse para Paulo: "Levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados" (Atos 22:16). Nenhum versículo afirma que o batismo é simplesmente um sinal externo desnecessário!

Salvação Precede o Batismo?

A doutrina de que o batismo é simplesmente um símbolo anda de mãos dadas com a idéia comum de que salvação é conseguida antes (e sem) o batismo nas águas.
Novamente, a Bíblia é clara. Enquanto vários mandamentos e exemplos nos mostram o batismo como uma exigência para se salvar, não existe nenhum versículo que diz que a pessoa pode se salvar sem o batismo. Repare na ordem que esses versículos nos mostram:
Eles podem tentar quanto quiserem, líderes religiosos simplesmente não podem provar a doutrina popular que a salvação pode ser conseguida sem o batismo.

O Batismo É Necessário para Entrar em Cristo?

Sabemos que ninguém pode ser salvo sem Jesus (Atos 4:12). As pessoas que amam a Jesus e obedecem sua palavra têm o privilégio de compartilhar com ele num relacionamento muito especial (João 14:23). Como entramos nesta comunhão com Cristo? Paulo destacou duas coisas essencias para entrar em Cristo: a fé e o batismo. Veja as palavras dele em Gálatas 3:26-27: "Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus; porque todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes." No batismo, nós entramos em Cristo para participar da comunhão com ele. O batismo faz parte da resposta correta à autoridade de Jesus. Quando nos batizamos, estamos nos submetendo à autoridade do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mateus 28:19-20).
Se não entrarmos em Cristo, não teremos a vida eterna. A Bíblia usa duas ilustrações impressionantes para mostrar o papel do batismo no revivamento da pessoa. A primeira é o novo nascimento. "Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus" (João 3:5). O Espírito Santo tem nos revelado o que é necessário para a salvação, e age para nos transformar. Sem a palavra comunicada pelo Espírito, não haveria nenhuma esperança da salvação. O Espírito nos mostra o que é preciso para receber a salvação. A figura do novo nascimento na água e no Espírito mostra que o batismo é o começo da nova vida. Antes da imersão em água, a pessoa está morta no pecado. Após ao batismo, ela vive.
A segunda ilustração se encontra em Romanos 6:3-4: "Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida." Neste trecho, Paulo mostra que o batismo segue o padrão da morte, sepultamento e ressurreição de Cristo. Jesus morreu na cruz. Nós morremos para o pecado. Jesus foi sepultado no sepulcro. Nós somos sepultados nas águas do batismo. Jesus foi ressuscitado para uma nova vida. Nós, semelhantemente, somos ressuscitados para uma nova vida. Observe neste paralelo que a vida vem depois do sepultamento. Antes do batismo, o pecador está espiritualmente morto. No batismo, o morto está sepultado. Ninguém sepultaria um corpo vivo. A nova vida começa quando ele se levanta das águas do batismo.

Batismo É a Única Exigência?

Alguns, entretanto, torceram a verdade de que batismo é essencial para um erro extremo, de que o batismo é tudo o que é necessário para a salvação. Esta é, de fato, a idéia central para "batizar" crianças que são incapazes de crer em Jesus Cristo. A ênfase é colocada na ação para excluir a verdadeira obediência que Deus exige. Preste atenção novamente na ordem dos eventos em Marcos 16:16 e Atos 2:38. Fé e arrependimento devem preceder o batismo para ser aceitável a Deus. Somente o batismo não salvará ninguém, no entanto ninguém será salvo sem o batismo!

Salvação Sem Perseverança?

Enquanto a mensagem do evangelho é para todas as pessoas (Romanos 1:16; 16:25-26), a maior parte do Novo Testamento foi escrita para benefício principal dos cristãos, pessoas que já foram salvas de seus pecados do passado. O Novo Testamento está cheio de conselhos para ajudar os santos a resistirem aos ataques de Satanás que tentam aprisioná-los no pecado. Uma das armas mortais de Satanás é a doutrina humana da impossibilidade da apostasia, a idéia de que um filho de Deus não pode pecar e perder a salvação.
Como em todos os outros pontos de controvérsia religiosa, nós devemos examinar este assunto à luz dos ensinamentos da Bíblia. O Novo Testamento está repleto de passagens as quais claramente explicam a necessidade da fé que permanece diante da tentação e perseguição. Vamos enfocar em quatro passagens que claramente apresentam o fato de que um Cristão tem que permanecer fiel para alcançar a meta da vida eterna com Deus naquele lar celestial.

Siga e Viva! (João 10:25-30)

Esta afirmativa de Jesus tem sido muitas vezes usada para "provar" que um Cristão não pode decair da graça. Mas, esta passagem realmente nos mostra que a nossa salvação depende da nossa contínua e fiel obediência. Jesus nos dá uma tripla promessa no versículo 28:
 
(1) Eu dou a vida eterna
(2) Minhas ovelhas jamais perecerão
(3) Ninguém as arrebatará da minha mão.
 
Esta tripla promessa é baseada em duas condições (versículo 27):
 
(1) Minhas ovelhas ouvem a minha voz
(2) E elas me seguem.
 
As duas condições estão no presente (ação habitual e contínua), mostrando que desde que as ovelhas continuem a ouvir e obedecer a Cristo, elas não serão derrotadas. Vamos seguí-lo e viver!

Permaneça em Liberdade (Gálatas 5:1-4)

Escrita principalmente para combater os erros dos "judaizantes" (cristãos que tentavam convencer as pessoas à obedecerem a velha lei), a carta aos gálatas nos avisa dos riscos de retornar à servidão do pecado, abandonando a liberdade que temos em Cristo.
Tendo claramente mostrado que a salvação é conseguida sem a lei, Paulo anima os santos gálatas para ficarem firmes na liberdade. Ele vai em frente para dizer que o retorno à obediência da lei vai separá-los de Cristo. Querendo apagar todas as dúvidas da possibilidade real da apostasia, Paulo explica mais ainda dizendo que tais pessoas decaíram da graça. Os Cristãos devem ser cautelosos para não se tornarem submissos "de novo, a jugo de escravidão", retornando aos pecados da vida passada.

Persevere para Receber a Promessa (Hebreus 10:19-39; 12:1)

O escritor da carta aos Hebreus se dirigiu aos Cristãos (veja 10:19,26,32,35) e os encorajou a desenvolver a sua fé, tomando cuidado para não voltarem ao pecado. Note as exortações:
"Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar" (10:23).
"Porque, se vivermos deliberadamente em pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados; pelo contrário, certa expectação horrível de juízo" (10:26-27).
"Não abandoneis, portanto, a vossa confiança" (10:35).
"Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição" (10:39).
"Corramos, com perseverança" (12:1).

Firme na Justiça (2 Pedro 2:15-22; 3:13-18)

2 Pedro foi escrito principalmente para encorajar os fiéis a resistirem aos desafios e ataques de Satanás e seus servos.
Ele primeiro avisou contra os falsos mestres que tentariam atraí-los ao pecado. Esses mesmos mestres deixaram o caminho reto e erraram (2:15). Eles muitas vezes tentaram "engodam . . . aqueles que estavam prestes a fugir dos que andam no erro" (2:18).
Aqueles que retornaram ao pecado depois de haverem escapado, ficaram em piores situações do que antes de conhecerem o caminho da justiça (2:20-22).
Pedro então lembra aos santos da recompensa que espera por eles e os ensina a ter cuidado antes que "descaiais da vossa própria firmeza; antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo" (3:14-18).

Tenhamos Cuidado!

Nós devemos ter muito cuidado, e não permitir que Satanás nos engane com sua doutrina confortante de que não podemos cair. Crer numa doutrina dessa é acalentar uma falsa sensação de segurança a qual nos levará à condenação. Em vez disso, precisamos ser "sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar" (1 Pedro 5:8). Devemos enfrentar o inimigo com o conhecimento de que podemos vencer, e com a certeza de que "Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida" e "de modo nenhum apagarei o seu nome do livro da vida" (Apocalipse 2:7; 3:5).

– por Dennis Allan









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Mensagem do Dia

O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

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Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

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