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16 de jan. de 2011

Desenhos e Jogos - Josué Yrion 1/6



Pais, cuidado com as diversões dos filhos

Já se foi o tempo dos desenhos animados serem apenas um entretenimento infantil sem segundas intenções. Infelizmente, existem muitas supostas fantasias no ar em livros, desenhos, na tv aberta ou paga, com o interesse de introduzir conceitos religiosos nos seus assíduos telespectadores.Mas será que estas intervenções religiosas podem levar as crianças a buscar um novo caminho religioso?O que os desenhos de hoje estão oferecendo?Quais são as religiões que estão ligadas indiretamente ao entretenimento infantil?Será que existe uma verdadeira fantasia ou todos os desenhos são obras do diabo?
A CRIANÇA TEM DIREITO A VERDADEIRA FANTASIA
Primeiramente devemos definir a palavra fantasia, o nosso amigo de palavras difíceis, o dicionário Aurélio, defini a palavra como Imaginação, Obra da criação da imaginação.Pois bem, dentro desta definição, o que chamamos de fantasia é o trabalhar da mente ou do consciente da criança para que ela possa ter um contato com um mundo imaginário. Mas o que encontramos principalmente nos desenhos são doutrinas de religiões orientais e espíritas que estão se proliferando em nossos dias. Um sincretismo de rituais e oferendas, contatos com espíritos dos mortos, doutrinas da reencarnação e até mesmo rituais a deuses pagãos. Parece que o nosso inimigo lembrou de Prov.22v.6 "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele. "Por outro lado, crianças estão sendo levadas a terem o seu primeiro contato com as religiões." Um revista chamada Bons Fluidos, editora Abril, trouxe uma matéria aonde crianças de 6 e 9 anos foram levadas a caminhos religiosos devido a histórias e fantasias.
Uma destas crianças é Pedro de 6 anos, o seu quarto está recheado de brinquedos e também tem um pequeno altar ecumênico. Imagens de divindades, de Buda, Nossa Senhora fazem parte de seu quarto. Em sua entrevista, o seu depoimento é este: "Uma dia, a gente escutou algumas histórias de deuses. Depois, sentamos e ficamos repetindo om, om, om, que é um mantra". Continuando a sua entrevista, ele afirma: "Gosto de todos os deuses, mas meu preferido é Brahma. Ele tem quatro cabeças e é o mais poderoso do Universo", conta, com desenvoltura. "Também acho legais Shiva e Vishnu, que, junto com Brahma, comandam tudo". Outra criança que desperta a curiosidade pelo caminho místico é Antonio , um garoto de 9 anos que tem como livro de cabeceira "O livro secreto dos Bruxos", da editora Melhoramentos. O seu depoimento é este: "Realizar uma magia: esse é meu maior sonho. Se um dia eu conseguir, serei a criatura mais feliz do planeta", confessa o menino. Imagine qual é o seu super herói preferido? Harry Potter, pois ele troca qualquer brincadeira por uma sessão de bruxaria, o seu presente de Natal foi uma tenda roxa com estrelas bordadas, diz o garoto que "É um lugar especial para fazer os seus rituais." O menino já tem em sua coleção de brinquedos duendes, gnomos, uma fantasia de mago e pediu para mãe um curso de bruxaria em uma escola de bruxos.
NÃO PODEMOS SER SÁBIOS AOS NOSSOS PRÓPRIOS OLHOS
É comum nos dias de hoje pais que procuram viver conforme a sua própria sabedoria, deixam os conselhos de Deus de lado e guiam os seus filhos na sabedoria humana, esquecendo que a sabedoria divina é melhor que qualquer ciência. O conselho divino vem de Deus e ele possui um atributo que o homem não possui; a onisciência; por este atributo Deus enxerga o futuro como se fosse o presente, e por mais que a ciência humana estude o comportamento do homem e a sua reação diante de alguns fatos e acontecimentos,ela nunca terá o conhecimento pleno da mente do nosso Deus, ainda mais quando falamos de comportamento infantil na área espiritual. Existem desenhos bons que traz a criança conceitos éticos e morais excelentes. Diante dos super heróis, qualquer um deles precisa de algo especial para ser um "super", mas os nossos heróis de hoje, não passam de garotos normais que invocam espíritos para serem considerados super. O que está acontecendo é que alguns desenhos e jogos têm sido levados mais para o mal do que para o bem, hoje a um processo de banalização do bem e do mal, do profano do sagrado, o abismo que separava estes dois pólos tem sido aterrados pelo uso incorreto da fantasia.
Não estamos longe de irmos a um parque infantil e nos deparamos com a seguinte cena: Na barraquinha de tiro ao alvo os patinhos quando atingidos, vão cair e espirrar sangue para deixar a fantasia mais real! Já existem Parques de diversão que estão recorrendo em Abrir a porta do inferno para melhorar a sua freqüência, outro, já não basta ser o maior parque de diversão da América Latina, a sua estratégia é entregar aos seus visitantes um suplemento informativo que da uma bela dica de viagem: Uma viagem ao Inferno. Este suplemento considera os demônios como criaturas fantásticas e ainda lançaram um calendário anual dos Demônios.
O contato com demônios seria uma diversão sadia? Os demônios se opõem a toda obra de Deus, tentando destruí-las, como Satanás levou Eva a pecar contra Deus(Gen 3v.1-6), os demônios tem a mesma missão de levar a mentira, o engano, e todo e destruir a criação de Deus. (Jo8v.44/ I João 3v.8). Temos o exemplo da vida de Jô, mesmo sendo uma permissão de Deus, as ações foram malignas. Por mais que alguns neguem a sua existência, eles existem! Hoje ainda existem pessoas influenciadas pela cosmovisão naturalista, não admite a sua existência, porque só admitem aquilo que podem ver, tocar ou ouvir, pois dizem que a visão Bíblica está obsoleta. Porem não há razão para pensarmos que a atividade demoníaca não exista, pois os resultados são visíveis no Mundo de hoje. O que acreditamos é que existe a cegueira espiritual propagada pelo próprio arqui inimigo de Deus, a sua ação em muitos casos não precisa de possessão, mas a sua melhor arma é semear as suas filosofias e idéias que ele não exista.
II Cor. 4.v.4 "Nos quais o deus deste século, cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não resplandeça a luz do Evangelho da Glória de Cristo, que é a imagem de Deus." As palavras do Apostolo Paulo devem ficar em nossas mentes, que nos últimos dias, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrina de demônios pela hipocrisia dos homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência.(I Tim. 4v.1.2). O nosso conselho é que durante o período destas atrações em parques de diversão, o jovem possa trocá-las por uma outra programação. Pois ninguém quer ir ao inferno mesmo que seja por um motivo de entretenimento! SATANISMO EXISTE!
Não estou falando aqui que os parques que adotam este tipo de chamariz estão praticando satanismo, mas no mundo em que vivemos o Satanismo é real! Ele existe e muitos são levados pela adrenalina de conhecer algo diferente e aterrorizante! Os que lançam este tipo de campanha acreditam que isto não existe, por isso veja como eles agem e como são os satanistas.
COMO? QUEM SÃO? E COMO SÃO INFLUENCIADOS?
Satanismo é o termo geral que usamos para quem pratica a adoração a Lúcifer ou Satanás. Um dos propagadores do satanismo é Aleister Crowley. Suas praticas são oferendas com sangue em busca do poder, chegando até em sacrifícios humanos. Eles possuem a sua própria Bíblia, realizam a Missa Negra. Os cultos secretos envolvem atos ilegais, violência e ações criminosas que vão além da permitida.Possuem o uso de drogas e sexo ilícito, as orgias são freqüentes em suas reuniões. Por muitas vezes as igrejas neo-satanicas operam dentro dos limites da lei, e nem sempre são vistos na sociedade. Pois existem várias facções dentro do Satanismo e uma delas é de adolescentes e jovens.
GANGUES JUVENIS DE SATANISTAS ATRAÍDOS PELO INTERESSE DE BANDAS E DROGAS
Esta facção é composta de jovens que não fazem pacto ou votos satânicos, mas tem um interesse pelo Ocultismo e Satanismo através da influencia das drogas, bandas anticristãos ou programações que propagam esta doutrina.Poderíamos aqui colocar algumas bandas e como propagadores do anti cristianismo mas nos daria uma matéria enorme, o que está em destaque é um vocalista bem estranho! Marylyn Manson é um dos que se mais destaca nos dias de hoje, ele irá fazer um filme independente, "Diamond Dead", a produção é do diretor Geroge Romero, que fez "A noite dos mortos Vivos". O roteiro deste filme traz uma banda de Rock que faz um pacto com o demônio, o seu papel de Manson vai ser Jesus Cristo drogado (informação retirada da Gazeta On Line)... Como analisar a fantasia ou o desenho? Não podemos crucificar a fantasia, existem muitos escritores que faz o uso correto, no mundo cristão, a criatividade da verdadeira fantasia está presente nos bonecos, fantoches e em literaturas.O importante é repudiar a má fantasia. Não é porque dentro dos desenhos, jogos ou filmes exista o personagem do mal que devemos repudiá-los,pois em nossa Bíblia temos passagens que o diabo está em ação.
Devemos analisar qual é o papel do bruxo, do diabo, do feiticeiro e como ele vai terminar a história o mal sempre precisa acabar se dando mal! No desenho, o mal nunca pode ser o bem, nem o bem pode ser o mal, o bruxo não pode ser bonzinho, o feiticeiro nunca pode ser exemplo de vida correta para nenhuma criança, ele sempre tem que entrar pelos canos. Isaías 5 v. 20-21 "Ai dos que mal chamam bem e ao bem mal, que fazem da escuridade luz, e da luz escuridade, que põem o amargo de doce, e o doce por amargo.Ai dos que são sábios a seus próprios olhos, e prudente diante de si mesmos". Temos o nosso manual do proprietário que nos ajuda a crescer com Sabedoria. II Timoteo 3v. 16-17 "Toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra." Hoje a inversão de valores tem sido comum e por isso muitas crianças já não possue a idéia de que o diabo é maligno! Diante de muitos desenhos, o "A VACA E O FRANGO" é a fantasia que faz com que seus personagens tem convivência plena com o próprio demônio! Os pais nunca aparecem de corpo inteiro, e ai eu descubro que o personagem que rege a vida das crianças é um demônio! Seria uma fantasia? Ou será uma mensagem subliminar?.
Acho que a segunda opção é a certa, olhando o desenho fica claro que os pais que não tiverem cabeça para orientar os seus filhos ficaram com a orientação do Mundo e de seu príncipe -. Mas a convivência com o demônio faz com que aquelas crianças sejam representadas por animais que possuem significados pejorativos. O que representa chamar um homem de Frango ou uma mulher de Vaca?Este desenho é mais um alerta a todos nós do que para as crianças.Pois não devemos ser amigos do diabo e seus demônios, mas devemos expulsa-los no nome de Jesus (Marcos16v.17), devemos resistir a sua presença para que ele fuja. Tiago4v.7 "Resisti ao diabo e ele fugirá de vós." Em nenhum momento a palavra de Deus nos dá livre acesso a sua amizade,mas na cabeça de um adolescente ou de uma criança isto pode estar sendo ataques malignos e dar uma crise de consciência. A Bíblia nos relata que ele é o pai da mentira (João 8v.44), e engana a todos. Apocalipse 12v.9
"E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada diabo e Satanás, que engana a todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele." I PEDRO 5V.8 "Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário,anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar." A fantasia pode ajudar ou prejudicar a criança na formação do caráter quando ela é levada de maneira errada, precisamos peneirá-la até mesmo para a formação do caráter cristão. CONCLUSÃO Temos a responsabilidade de ensinar os nossos filhos no caminho em que ele deve andar, pois são heranças de Deus e um dia você terá que dar conta diante de Deus sobre o que foi colocado em suas mãos, pois somos apenas mordomos das coisas que nos foram confiadas, até mesmo os nossos filhos. Vai alguns conselhos de como você pode agir.
A opção que você tem é:
1- Converse com ele sobre a fantasia seja ela qual for: desenho, livros , programações etc...
2- Se ela não estiver dentro dos moldes que colocamos para sua orientação , mostre que este desenho não vai agradar ao Senhor, pois tem praticas abomináveis ao olhos de Deus.
3- Veja o horário do desenho e troque este desenho por outra programação.
4- Converse e nunca faça uma proibição sem explicar o porque, é claro que existe situações que devem ser proibidas pela falta de compreensão, como uma programação que ele não está preparado para entender, mas este não é o caso.
5- Leve o coração do seu filho a palavra de Deus, pois somente assim você vai dar a chance do Espírito Santo trabalhar em sua vida. Pegue os versículos bíblicos sobre o assunto e mostre a ele, se possível deixe-o ler.
6- Oração nunca é demais, ore por ele, pois os ataques do diabo contra as nossas crianças estão cada vez mais fortes, mas temos a grande arma em nossas mãos que podemos vencer o mal.
A) O nome de Jesus
B) A Palavra de Deus
C) Jejum
D) Oração.

Pr. Alexandre Farias 



Criança e Mídia de Consumo

Um Estudo sobre a mídia de consumo de massa, sua influência na definição dos desejos infantis e o confronto 
com a ótica bíblica.
por Abner Carneiro
Caraguatatuba, SP
Outubro de 2008
revabner@yahoo.com.br2

  INTRODUÇÃO:

Dados colhidos do Taylor  Nelson  Sofres/InterScience — Informação e 
Tecnologia Aplicada, de outubro de 2003 e citados pelo Instituto Alana 
(Organização Não-governamental, criada em 1994 e que trata da exposi-
ção de crianças à mídia de massa), dão conta de que as crianças brasileiras influenciam 80%1
 das decisões de compra de uma família. Curiosamente, tais decisões vão 
desde eletrodomésticos, carros e alimentos, até a compra do apartamento2
.Excetuando-se, contudo, os produtos de limpeza, planos de previdência e combustível .
Reconhece-se ainda, por informação do Instituto Alana, que a mídia televisiva 
exerce grande influência quanto à mudança atual do comportamento das crianças 
que são seduzidas pelas propagandas a serviço de empresas de bens de consumo. Entretanto, trata-se de uma constatação alarmante, pois levanta questionamento sobre 
a autoridade da figura paterna no contexto das famílias e do perigo da chamada “coisificação” dos valores e princípios gerais que regem a conduta em sociedade, tendo 
como foco o constante perigo de uma relação doentia, cuja ênfase se baseia em coisas
e não em pessoas, família e valores morais.       
A preocupação se justifica e levanta as perguntas: Que tipo de cidadãos desejamos formar a partir das crianças de hoje? Que valores morais são atacados quando a 
mente e o comportamento infantil se acostumaram ao consumismo? Que  valores bí-
blicos sofrem resistência quando os pais querem mostrar a postura bíblica sobre consumo? Qual o comportamento dos pais modernos frente à mídia de consumo, levando 
em conta filhos potencialmente vítimas das grandes marcas e empresas de marketing?  
                        
1
O Inter/Science monitorou cri anças e adolescentes em estudos feitos em 2005 e constatou que 42% desse público 
influenciavam fortemente as compras domésticas (in loco: www.portaldapropaganda.com/marketing). Também se 
constatou que: crianças de 3 a 6 anos não tem noção de caro e barato, são altamente impulsivas e usam o dinheiro 
para comprar jogos e doces. Os de 7 a 9 anos tem noção do caro/barato, planejam, calcul am, negociam e utilizam o 
dinheiro para comprar roupas de marca, pm3, mp4, Ipod, celulares e eletrônicos.
2
“Por conta de uma influência indireta, mais implícita, pais chegam a optar por apartamentos menor, mas que pertencem a condomínios com grandes áreas de lazer e salão de jogos, apenas para oferecer entretenimento aos pimpolhos. Outros chegam a cri ar um estilo que os agrade e não  queime o filme em uma visita ao shopping cent er, por 
exemplo.” (Artigo: Influência das crianças não é brincadeira, de João Matta  in:  Site: 
www.criancaeconsumo.org.br).
D3
ESTRATÉGIA DAS MARCAS E DO MARKETING

Empresas de propaganda são norteadas por princípios bem definidos e, com 
base em estudos minuciosos e específicos sobre comportamento de anseios infantis, 
atingem seu emocional e movimentam o mercado de consumo. Estrategicamente, utilizam-se de técnicas bem elaboradas racionalizando as emoções com o propósito de 
convencer as crianças. Segundo a TNS e Instituto Alana, as crianças sentem maior 
atração pelo consumo de produtos ligados a personagens famosos e também por influência de amigos. 
Estudos realizados em 2006 mostraram que os investimentos publicitários voltados para a categoria de produtos infantis foram de R$ 209.700 milhões aliado ao fato, também comprovado, de que as crianças brasileiras passam, em média,  4 horas, 
50 minutos e 11 segundos
3
 em frente à telinha; tempo mais que suficiente para que 
sofram grande influência cooperando, assim, para o aumento espantoso do número 
de pequenos consumidores
4
, tanto é que em 2007 o IBOPE publicou pesquisa constatando que o mercado infantil movimentou 39 bilhões em 2006.   
E A REGULAMENTAÇÃO, FUNCIONA?

Está no Código de Defesa do Consumidor um artigo que, pelo menos em tese, 
defende as crianças das propagandas, levando em conta, principalmente, sua incapacidade de discriminar  intelectivamente os produtos, juntamente com os apelos do
marketing.
Art. 37 – É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.
§ 2º – É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer 
natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição,  se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da  criança, desrespeita 
valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar
de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.
Qualquer cidadão consciente assentada diante de uma televisão é capaz de 
concluir que existe um total desrespeito ao artigo citado. Se os investimentos para este rentável setor de consumo de massa, como vimos, gira numa órbita milionária, cabe a pergunta: De quem seria interesse em frear este aquecido mercado  de consumo? 
Fica claro que as ricas empresas de bens de consumo e as de propaganda  exercem 
maior influência frente aos mecanismos de defesa do consumidor. Não vemos, porém, 
vontade política no poder público, a fim de que se regulamente de maneira mais def inida aquilo que já vigora como lei há 18 anos, já que tal intervenção soa como um ataque ao capitalismo, além disso nota-se o desprezo pelas ideologias em prol da prote-
ção da infância em favor do aquecimento da economia.  
                        
3
As informações  são do Painel Nacional  de Televisores do Ibope 2007, medido com crianças ent re 4 e 11 anos. 
Segundo pesquisa do Instituto TNS InterSciense na modalidade Kiddo’s Brasil 2006,  85, 50% de crianças entre 6 e 
12 anos assistem TV diari amente, desses  77% afirmaram que fi cam o t empo que quiserem em frente à tel a. Uma 
pesquisa denominada Kids Experts do canal por assinatura Cartoon NetWork também constatou que a televisão 
mantém monopólio da at enção das crianças, perfazendo um percentual de 48,1%. Já 73% das crianças entre 7-15 
anos interagem TV e outros tipos de elet rônicos, sendo que o computador e celular aparecem no topo da lista. A 
pesquisa foi realizada com base em 7 mil questionários.  
4
Considere-se ainda que o Brasil é recordista mundial em quantidade de horas em frent e à TV, média maior que a 
dos EUA. Observe-se ainda para 80% das programações televisivas são feitas por adultos.4
Existem alguns esforços para a proibição das propagandas voltadas para o pú-
blico infantil e regulamentação das mesmas voltadas aos adolescentes no Projeto de 
Lei 5921/01 do deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB/PR). Tal projeto encontrava-se na 
Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados e tinha como relatora 
a deputada federal petista Maria do Carmo Lara. Segundo informação colhida no site
do Instituto Alana, o projeto foi aprovada na Câmara no dia 9 de julho de 2008 ampliando; assim, as esperanças na efetivação do fim da ditadura das propagandas indiscriminadas e tendenciosas voltadas para crianças e adolescentes.        
EXPOSIÇÃO INDISCRIMINADA E AS CONSEQÜÊNCIAS

No Brasil ainda caminhamos vagarosamente em termos da efetivação dos mecanismos de defesa e proteção da integridade emocional das crianças quanto ao consumismo. Os resultados negativos aparecem no comportamento de uma geração absurdamente influenciada pela mídia televisiva. Vejamos:    
Propagandas de alimentos
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2015 haverá 2,3 bilhões 
de pessoas obesas no mundo. As crianças gordas ou obesas hoje já representam um 
número de 117 milhões.
5 Sem dúvida, a mídia de massa exerce grande participação 
para o crescimento da obesidade infantil. A pesquisa Kids Experts desenvolvida pela 
Cartoon NetWork mostra que as crianças, ao pedirem coisas aos seus pais, obtém sucesso quando o pedido é de alimentos, sendo que dos sete mil questionários 56% dos 
pedidos atendidos eram de comidas, lanches e doces; seguido de roupas e tênis com 
18%.
O Estudo Kiddos 2004, 2005 e 2006  com base em pesquisas feitas com 1200 
crianças de 6 a 11 anos constatou que 73% das crianças gastam o dinheiro com guloseimas, 47% com salgadinhos e 44% com sorvetes. Aproveitando-se da ausência de 
poder crítico das crianças é que companhias multinacionais de alimentos, bebidas  e 
doces gastaram 13 bilhões de dólares em propaganda apenas em 2006, segundo informação do Fórum do Consumidor.
6
Pesquisa feita pela Universidade de Brasília (UnB)
7 dá conta de que a maioria 
dos alimentos mostrados em propagandas de televisão não é saudável . A pesquisa foi 
apresentada na Organização Pan-Americana da Saúde que, por sua vez, constatou 
ainda que metade destas propagandas são destinadas ao público infantil. Soma-se a 
isso o fato de que a maior parte das Ong’s ocupadas no combate de propagandas de 
consumo de massa em televisão, alerta para o fato de que os alimentos não seguem 
as normas de adequação à boa saúde do Ministério da Saúde, colocando em risco milhões de consumidores. Pesquisadores da UnB analisaram 128.525 propagandas, durante 1 ano, num total de 4. 160 horas de gravação de quatro canais (2 de TV aberta e 
2 de TV paga). Constatou-se que 10% eram de alimentos, sendo que destes 10%, 
71,6% eram alimentos com desequilíbrios nutricionais.
                        
5
 In loco: Site: www.forumdoconsumidor.org.br/noticias
6
Idem, in loco.
7
Citado de Hoje Notícia de 02 de julho de 2008. 5
Doenças ligadas ao uso de alimentos 
Deve-se atribuir o aumento de doenças ligadas à obesidade infantil à veicula-
ção de propagandas, cujos alimentos estão fora do padrão correto? Creio que sim. A 
razão ficou clara nos dados das pesquisas retro-mencionadas. 
Essas doenças devem ser ligadas à propaganda, primeiramente por que são elas 
que se encarregam de tornar os produtos alvos do consumismo e, em  segundo lugar
porque já foi provado que crianças consomem todo tipo de alimento que faz mal à sa-
úde, motivados por uma mídia irresponsável que, na gana por lucro, não alerta o consumidor dos perigos de se consumir produtos que levam à obesidade e, se houver argumentação sustentando que esta não é tarefa da propaganda8
, respondemos que 
qualquer empresa que vise atingir a razão e a emoção da sociedade, deveria, igualmente, se preocupar  com os princípios éticos e estatutários, tendo em vista o bemestar social, já que não podemos negar a mágica influência da televisão, tanto para a 
promoção do que é bom, quanto do que é mal.
Sabe-se que alimentos com índices elevados de açúcar e sódio contribuem para 
o excesso de peso, facilitando o aparecimento de doenças. O excesso de peso é causa 
de problemas ortopédicos, reumáticos e psicológicos. O Fórum dom Consumidor alertou para o fato de que crianças  obesas  tendem a desenvolver ansiedade
9
, distúrbios 
alimentares, depressão e isolamento. Além dos casos ligados  às doenças do coração, 
hipertensão e diabetes na fase adulta.
10
  
Interrupção da infância
As crianças deste tempo manifestaram predileção por tecnologias de comunica-
ção, tais como televisão e Internet, com ênfase nos sites de busca e de relacionamentos. Na pesquisa Kids Experts ficou claro que meninos optam por tecnologias de  games, enquanto meninas preferem relacionamentos virtuais, ou seja, nos referimos 
àqueles  sites de amizades e bate-papo tão populares hoje. Já vivemos no tempo em 
que relacionamentos já não  são mais com pessoas, mas com coisas. Justificamos 
nossas ações em torno de tecnologias pela mera tecnologia em si, e não, necessariamente, pela pessoa por detrás dela. 
Talvez a força do consumismo se deva ao fato de que posse de tecnologias gera 
maior prazer, pois relacionamentos humanos não são vistos como fonte de prazer e 
status. Não são pessoas que geram significado social, mas os objetos como fonte ilustrativa de grandeza e poder. Daí a explicação, (além, é claro, da maldade humana) de 
atos criminosos como foi visto, no dia 22 de março de 2005, numa escola americana 
                        
8
Como disse o escritor e jornalista uruguaio, autor de “ As veias abertas da América Latina”, Eduardo Galeano: 
“ A publicidade não informa sobre o produto que vende, ou faz isso muito raramente. Isso é o que menos importa. 
Sua função primordial consiste em compensar frustrações e alimentar fantasias. Comprando este creme de barbear, você quer se transformar em quem?” (No site: www.aliancapelainfancia.org.br. Artigo intitulado: O império do 
Consumo).  
9
Segundo o neurologista  Plínio Ferraz, a ONEOMANIA, doença que gera compulsão pelo consumo, já atinge 
também as cri anças, sendo que os principais sintomas da compulsão são a  angústia e a  ansiedade.  Segundo a 
OMS no Brasil são  3%  da população que sofre do chamado  shoapholics, contra  2% nos EUA (in loco: 
www.criancaeconsumo.org.br). 
10
Segundo o doutor em meio ambiente e pesquisador do Instituto Agronômico do Paraná, Moacir R. Daroult, 
“quatro, das dez principais causas de morte nos países industrializados, são doenças crônicas ligadas à alimentação:  
distúrbios coronarianos, diabetes, AVC e câncer”. (No site: www.forumdoconsumidor.org.br).    6
em Minnesota (EUA), onde um jovem estudante armado matou nove pessoas e depois 
se suicidou.     
Suscita o questionamento, adultos respondem pela formatação de pequenos que 
se utilizam de tecnologias, às vezes, sem nenhuma restrição, tais como celular e Internet, de maneira que as crianças de hoje já não mais brincam, mas se ocupam de entretenimentos com linguagens e formas voltados para o adulto?
As tecnologias, normalmente formatadas para o uso adulto, promovem o sentido 
lúdico, conforme criado pelo educador alemão, filho de pastor protestante, Friedrich 
Froebel (1782-1852),
11
 cujo propósito era o do aprendizado através de jogos e brinquedos pedagógicos com o sutil monitoramento do professor?
A resposta vem em seguida: Não. Pela simples razão de que já não temos mais 
a companhia de Pais que funcionam como Educadores. Mas, se os tivéssemos seria 
uma boa oportunidade para mostrar às crianças o perigo do consumo por trás de um 
aparelho celular, por exemplo, que  sendo  originalmente criado para se comunicar, 
também atinge ao mercado utilitário do entretenimento. E os questionamentos que se 
fariam quanto à necessidade ou não de se ter um mundo de entretenimento num celular
12
, numa televisão, numa Internet,  em DVDs, num  vídeo game e; tudo isso, ao 
mesmo tempo, de tal forma que cidadãos deste século se tornam os responsáveis por 
um novo conceito de criança, a polivalente ou multifuncional, tal qual nunca se viu 
em nenhum momento da história.
13
E ainda uma avaliação quanto aos efeitos da massificação do entretenimento 
como fim em si mesmo. Obviamente, nenhum de nós deseja criar os filhos para viver 
numa ilha, entretanto, se não levantarmos questionamentos desta natureza, acabaremos por favorecer a cultura da alienação infantil, com resultados extremamente negativos para a sua formação sócio-educativa. 
Tornou-se comum  tomarmos conhecimento de crianças e adolescentes que se 
trancam no quarto e fazem do mundo virtual uma ampla e infinita avenida dos prazeres e do  consumo. Ignoram o mundo à sua volta e sua inter-relação, tão necessárias 
ao desenvolvimento humano; embalados pela impulsividade, mas que carece da ação
refletida a partir da ótica do adulto-tutor.
O educador alemão Friedrich Froebel via a educação como com uma atividade 
em que escola e família caminham juntas, sendo tal filosofia pedagógica, uma tendência altamente aceita e implantada nas escolas brasileiras em tempos recentes. Com 
isto, deve-se sustentar uma atuação marcante dos pais no cotidiano de seus filhos em 
plena época internauta, posto que até mesmo as escolas já aderiram à Internet como 
ferramenta e fonte de conhecimentos e auxiliar na formação do indivíduo, sendo assim, cabe aos pais potencializar a boa parte desta infinita fonte de informação que, de 
forma fantástica, interliga todos nós.    
                        
11
Mais tarde, educadores como o suíço Jean Piaget (1896-1980) e Maria Montessori (1870-1952) alertaram para a 
importância do lúdico na educação como meios para o desenvolvimento integral da criança (in loco:  
www.font eseducacaoinfantil.org.br). 
12
Pesquisas mostram que 39% dos pais pretendem comprar um celular para seus filhos e 25% das crianças que já o 
pessuem têm entre 6 e 9 anos (in loco: site: www.alana.org.br). 
13
Levando em conta que até o século XVIII as crianças eram tidas como um experimento, ou um projeto de pessoa 
que, caso sobrevivessem e passassem para a idade adulta, obteriam seu valor a partir daí. 7
Erotização infantil
Somado à formação física  que acontece  cada vez mais  cedo, de  crianças dos 
nossos dias; está ainda o amadurecimento forçado de “pequenos adultos” que deixam 
de brincar ainda bem cedo, pressionadas com uma carga cada vez maior de compromissos com cursos e tarefas as mais variadas, embora devamos apoiar a formação do 
cidadão desde cedo, não estou convicto de que podemos sufocar a infância em detrimento disto, pois a liberdade para a educação se dá na medida do uso e apropriação 
de cada fase do cidadão, sob o risco de um ataque frontal contra a própria liberdade. 
Em outras palavras, afirmo que é na fase infantil que os valores da pessoalidade e da 
interatividade humana são transmitidos e fixados com sucesso. Adultos escolhem que 
tipo de crianças serão formadas. Daí a preocupação com a ausência dos pais que, em 
tempos pós-modernos, buscam  status e perpetuação profissional com prejuízos para 
sua prole, se não podem assisti-los a contento.
Presenciamos, então, uma sociedade infanto-juvenil, forjada pela mídia, cujo interesse tem seus pilares no capitalismo que, há muito, desmontou os principais valores de família. Exemplo disso está na constatação da propaganda de um dos símbolos 
do capitalismo norte-americano, a  rede mundial de  fast-food, do milionário Ronald 
McDonald’s que, comprovadamente vende alimentos não apenas caros, mas ainda pior, com grande quantidade de sódio, gorduras e açúcares.        
Em matéria no site do jornal Vale Paraibano, intitulada: “Programas estimulam 
erotização infantil” de 25 de abril de 1999, vemos o seguinte: 
Personagens como Pedrinho, Narizinho e Emília, do programa ‘Sítio do Picapau Amarelo’ —  ícone da geração dos anos 70 e 80 — estão cada vez mais distantes do imaginário infantil. Hoje, as crianças se espelham em produtos  dês
cartáveis reproduzidos de forma frenética pela TV.
A matéria é concluída com uma declaração do psicanalista e coordenador de 
um grupo de pesquisa sobre a influência dos meios de comunicação de massa, Carlos 
Alverez que, contra a erotização infantil, explica com uma ilustração de que o passarinho vai bicando a fruta verde, até que ela acaba amadurecendo antes da hora, sendo que quem sofre com a exposição desregrada na televisão, são as próprias crianças.
Nos acostumamos e até mesmo, achamos bonitas as atitudes de crianças brincando de ser adultas, utilizando produtos de beleza do mundo adulto, mas por trás 
deste simples ato está uma criança formulando vagarosamente e fantasiando um perfil de beleza focado na Barbie que, ao tornar-se adulta poderá até mesmo desenvolver 
doenças próprias deste século, tais como a bulimia e anorexia, sendo que tais doenças 
estão intimamente ligadas à massificação dos padrões de beleza que a mídia inventou, 
além, é claro; de tornarem-se crianças do consumo como normalmente se vê hoje. Entretando, apenas a instrução e fortalecimento de vínculos, serão capazes de livrar 
nossos filhos das fantasias da mídia. Aquela ignorância (em forma de gente) fanática e 
diabólica que demoniza objetos, transferindo a culpa de suas omissões a seres inanimados, também merece rejeição, sob o risco de se criar o efeito placebo na mente dos 
filhos. É preciso que fique claro que não se deve hostilizar a indústria que reproduz e 
vende bonecas Barbie, por exemplo, mas tratarmos com nossos filhos sobre os esquemas sutilmente preparados de tais empresas que, freqüentemente associam lucro
e ilusão (fantasia) com o fim de persuadir para o consumo. 8
Pais culpados e crianças consumistas
Em matéria sobre o assunto “consumismo infantil”, veiculada pela TV Cultura/SP notamos uma mãe sendo entrevistada sobre como lidava com os constantes 
pedidos de seu filho sempre insatisfeito com o último brinquedo recém-adquirido. 
Aquela mãe dizia que não conseguia deixar de fazer a vontade do pequeno, mas 
ao mesmo tempo, nada o satisfazia. O mais grave, ela disse que comprava para tentar 
compensar sua ausência no desenvolvimento do filho. A culpabilidade de pais ausentes já foi identificada em pesquisa divulgada no site Portal da Propaganda.  
Os pais, especialmente os separados e as mães que trabalham fora, são os 
que mais cedem aos apelos dos filhos, movidos principalmente pelo senti
mento de culpa. As mães que participaram do estudo disseram ceder aos desejos dos filhos para garantir o bom comportamento, apesar de se  esforçarem para 
comprar produtos saudáveis, funcionais e mais baratos. Muitas delas disseram 
satisfazer as vontades dos filhos como forma de  evitar conflitos, uma vez que 
mães modernas adotam táticas de  controle mais flexíveis, como o diálogo e a 
negociação em vez de aplicar outras formas de castigo.
14
Temos aqui um caso que exemplifica milhões idênticos no país. Embora, não 
goste de deixar a criança para seguir o caminho do  status profissional, esta mulher 
fará o impossível para suprir ou substituir o insubstituível. A presença dos pais e sua 
interferência no mundo de desenvolvimento lúdico, de valoração, sexual e humanitá-
rio desta criança, nunca será substituído por qualquer profissional de qualquer área 
educacional e existencial, pela simples razão de que estes profissionais não podem oferecer vínculos profundos, sendo este atributo exclusivo dos pais.
No fundo esta mãe sabe disso, mas não pode abandonar sua vida profissional, 
fato este explicado e justificado pela grande dificuldade de manutenção dos compromissos exigidos pelo estilo de vida urbana recente. Então, pais de hoje se sentem satisfeitos por suas condições e poder de compra que ajuda a agasalhar seus filhos, mas 
não conseguem sanar a frieza existencial que, num dado momento e fase da vida infanto-juvenil, aparece como uma avalanche. Lidam muito bem com o consumo e suprem necessidades triviais, mas fracassam quando o assunto é psicologia infantil, 
posto que, sequer conseguem parar e refletir sobre os dilemas enfrentados pelos filhos. Temos aqui um alerta muito sério sobre a crise de autoridade paterna no mundo 
atual. 
Ainda que alguns obtenham condições e estejam devidamente preparados para 
entender seus filhos, é patente o gradativo abandono de costumes tão simples e vitais 
para o fortalecimento dos vínculos,
15
 tais como brincar com os filhos, priorizar o lazer 
em família, sentar para conversar sobre o nada, como quem não quer nada, conversar 
sobre a escola e as notas obtidas, ajudando a vencer os bloqueios naturais da vida escolar. Diálogo a respeito da realidade degradante das  drogas, a respeito dos namoros 
e sobre o futuro. Desligar a televisão para se ouvirem mutuamente, atitude esta tão 
rara em nossos dias, posto que hoje a televisão fala e dita, os telespectadores concordam, permitem corromper seus princípios e, quando saem da frente da tela, encon-
                        
14
In loco no site: www. portaldapropaganda.com
15
Além de presenciarmos o abandono dos princípios tradicionais de conduta familiar, vemos o oposto disso nas 
pesquisas de violência contra a criança. Pesquisa dá conta de que 75% dos  casos de violência contra a criança é 
culpa dos próprios pais (in loco: www. aprendiz.uol.com.br).  9
tram os shoppings e lojas de conveniências  para o consumo que, inteligentemente e 
com bom jeitinho, foi ditado pela televisão.           
OS PAIS COMO PARADIGMA EDUCACIONAL  

 “Herança do SENHOR são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão” (Sl 127. 3).
Na sociedade de consumo, o comportamento sobre a propriedade e sua utiliza-
ção é de extremo cuidado. Investimentos e negócios voltados para  o lucro são feitos 
com minúcia a fim de que os prejuízos fiquem bem distantes do investidor. É assim 
em relação à herança e a todos os bens escassos; mas não se vê o mesmo cuidado 
quanto à herança de Deus, o seja, seres humanos,  feitos à nossa semelhança e tra-
ços, fonte de toda potencialidade e que, dada tantas mudanças sociais, tem se tornado um ente acidental na agenda da paternidade. Afirmamos, com isto, que crianças 
são trazidas ao mundo sem a devida reflexão e planejamento, premissas estas salutares para a construção de uma sociedade menos oprimida e com tantas misérias, produtos da marginalização da própria vida.
Colocações como: “Tal pai, tal filho”; “Filho de peixe, peixinho é”, fazem parte do 
senso-comum, mas quanto elas tem de verdade? Em muitos aspectos, filhos são reflexos dos pais e, geralmente, as prioridades dos pais, passam ser também as dos filhos, 
especialmente no que refere aos princípios norteadores da conduta. 
À guisa de ilustração da tese acima, citamos o caso  fatídico e de repercussão 
internacional, o conhecido caso de Susane von Richthofen que, em 31 de outubro de 
2002, juntamente com Daniel e Cristian Cravinhos, teriam assassinado o pai e a mãe 
de Susane, o engenheiro Manfred Albert Richthofen e Marísia Von Rinchthofen por 
motivações meramente gananciosas, pois descobriu-se que Susane teria concordado 
na cumplicidade de matar os pais a golpes de pauladas a fim de ficar com a herança, 
embora ela tenha negado que esta fosse a motivação.
O fato levanta pergunta, embora não justifique o crime, da órbita da autoridade 
paterna. Tendo sido notória a frieza com que Susane aparecia nas cadeias de televisão, não poderíamos identificar como comum a reciprocidade da frieza de relacionamento naquela família? A docilidade, especialmente a feminina, teria sido extinta, 
dando lugar à animal idade sem ter havido crise ou  culpa entre familiares antes de 
chegar ao estado crítico de crime triplamente qualificado e por motivo torpe?
Se a resposta é positiva, então o questionamento agora tem o foco na figura dos 
pais. Teria sido indiferença, insensibilidade, secularização das relações familiares, excesso de trabalho, ignorância proposital, medo paterno, conivência, ou qualquer desses comportamentos, a razão impeditiva para acharem um caminho na resolução dos 
conflitos?
Embora vivamos numa sociedade com demandas sociais altamente complexas, 
a figura paterna precisa ser imposta como o modelo bíblico para o funcionamento da 
vida em sociedade e o banimento do caos. Mas esta autoridade rejeita o autoritarismo 
e segue o modelo bíblico onde pais funcionam como agentes de Deus, com uma autoridade delegada para admoestar e disciplinar a admoestação e a disciplina do Senhor 
(Ef. 6. 4; Pv 13. 24; 23. 14; 29. 15 e 17; Hb 12. 7). Implica numa correção com base 
na Palavra de Deus que descarta os conceitos da psicologia moderna que, por ter muito de humanismo, vai de encontro à Palavra de Deus e a têm como um livro desatualizado. Entretanto, com base nos princípios da psicologia presenciamos uma socieda-10
de, cuja regra é abandonar qualquer regra de conduta e de correção e cujos resultados são pais que estão sendo mandados e manipulados pelos filhos, quando o contrá-
rio é que aponta o caminho do bom senso, justificando e ordenando a esfera social.   
Quando tivermos que nos apresentar perante o Senhor, possamos dizer como o 
profeta: “Eis-me aqui, e os filhos que o SENHOR me deu, para sinais e para maravilhas 
em Israel da parte do SENHOR dos Exércitos, que habita no monte Sião” (Is 8. 18).
PAIS EDUCADORES E OS VALORES BÍBLICOS

Destaquemos que o fato de sermos cristãos não nos isenta automaticamente de 
sermos atingidos pela oneomania, mas deve-se buscar os princípios norteadores da 
palavra de Deus e, numa aplicação prática, evitarmos os excessos comuns aos que 
buscam suprir carências que não podem ser comuns na vida do homem temente a 
Deus. 
Saímos com uma vantagem sobre o consumidor comum, ou seja, o que vive 
sem Deus e sem esperança no mundo (Ef 2. 12), uma vez que a suficiência de Cristo 
supre todas as nossas necessidades, quer existenciais ou espirituais. Olhando para a 
sociedade de consumo e estudando o seu perfil ontológico, verificamos que muito do 
consumo tem sua fonte em desequilíbrios existenciais. A compulsão é nada menos 
que a tentativa de suprir uma carência no campo fisiológico, cuja necessidade  ou  é 
emocional, ou existencial, ou é espiritual. Empiricamente verificamos que uma pessoa 
angustiada tende consumir mais que a satisfeita. Trata-se de uma forma de compensação ou gratificação com o intuito de diminuir a dor deixada por alguma lacuna não 
preenchida.    
Veja as orientações bíblicas que nos ajudam olhar o consumo de forma equil ibrada:
Exercício do autodomínio
É o que Paulo recomenda aos gálatas. O domínio próprio é fruto do Espírito (Gl 
5. 23). Leve-se em conta que Paulo já tinha falado das obras da carne (a partir 
de Gl 5. 19). Dentre elas estão muitas obras que são tidas hoje como  consumo 
compulsivo. O médico psiquiatra  Geraldo Bellone16
 destaca como comportamento compulsivo: 
 jogo patológico. Onde a pessoa se torna inconseqüente, gastando aquilo que não tem e perdendo a noção da realidade (jogos de aposta).
 atividade física compulsiva (fisiculturismo). Atividade considerada
transtorno da linhagem obsessivo-cumpulsiva.
 comprar compulsivo (oneomania). A pessoa compra pela mera necessidade de comprar e não pela necessidade do produto em si. Ela tem que 
comprar, mesmo sabendo que vai se arrepender logo em seguida. Destaque-se que, segundo Dilson Gabriel dos Santos, professor de comportamento do consumidor na USP, “os hábitos de consumo são mais emocionais que racionais”. Um dado curioso é que o professor também faz distinção entre impulsão e compulsão. Veja:
                        
16
O médico é especialista em psiquiatria e professor do Departamento de Neuropsiquiatri a da Faculdade de Medicina da PUC/Campinas desde 1980 (site: www.cerebromente.org.br). 11
 trabalhar compulsivo (workaholics). Com o objetivo de vencer profissionalmente, ganhar dinheiro, sobressair-se socialmente, tem sido glorificado pela cultura atual que a pessoa procure dar o melhor de si trabalhando. 
Não existe erro nenhum nisto. Mas se esta atividade funciona como uma 
fuga dos problemas de ordem emocional,  de  relacionamento familiar, ou 
quando funciona como alívio para a angústia,  então temos aí uma outra 
modalidade de compulsão. Geralmente, pessoas compulsivas por trabalho 
se isolam, ficam perfeccionistas, inflexíveis, amargas e exageradamente realistas. Tem no trabalho uma fuga que, no fundo se conscientiza de ser um 
pai omisso, ou uma mãe ausente, ou um companheiro sempre em fuga.  
 comer compulsivo. Epidemia emocional moderna própria das sociedades industrializadas desenvolvidas. Bellone alerta que este mal assola principalmente adolescentes e jovens e que vivemos no tempo da “epidemia do
culto ao corpo”, razão porque transtornos alimentares como anorexia e bulimia nervosa tem se tornado comum, sendo que a causa é a criação recente da cultura do esbelto.
Não apenas comportamentos que extrapolam o equilíbrio esperado pela psiquiatria, mas ainda o domínio próprio requerido pelos padrões de cuidado com o templo 
do Espírito expostos na Palavra de Deus, carecem ajustes e ajuda do Espírito. Ainda 
em Gálatas Paulo salienta: “(...) andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência 
da carne” (Gl 5. 16). E conclui: “Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito” (v. 25).          
Então o autodomínio significa o controle do Espírito influenciando a “abstenção 
principalmente com respeito aos apetites sensuais ou animais. Moderação no comer, 
beber, dormir, etc”.
17
  
Conceito de auto-imagem
O que eu penso sobre mim mesmo interfere na cosmovisão e nos padrões que 
estabeleço para conduzir a vida familiar, social e emocional. Resolver os conflitos pessoais de forma equilibrada significa  oferecer o devido preparo para usufruir os bens 
de consumo com o mesmo equilíbrio. Tem-se constatado que as fugas das realidades
emocionais significam rombo no cartão de crédito e  dívidas  descontroladas. Neste 
sentido, não apenas o obeso tende a engordar mais, mas ainda o solitário a consumir 
mais supérfluos  compulsivamente. Lembremos que comportamentos compulsivos 
também sofrem a síndrome de abstinência, que é aquela necessidade psíquica e fí-
sica de doses cada vez mais alta de consumo (químico ou emocional) na corrente sanguínea trazendo sensação de prazer e alívio para o organismo. 
                        
17
Adam Clark, Breve Comentário de Gálatas 5. 22, 23. 
IMPULSÃO – Adquirir um bem por sentir uma atração instantânea pelo 
produto, atraído pela embalagem, preço ou apelo publici tário.
COMPULSÃO – A pessoa já sai  de casa  como um viciado que vai em 
busca de droga. 
Note: Nesta pesquisa constatamos que a criança é impulsiva. Signi fica 
que adul tos podem ajudar no equi líbrio dos impulsos infantis, a fim de 
que não venham se tornar compulsivas. 12
Paulo diz: “Porque, pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que 
não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a 
medida da fé que Deus repartiu a cada um” (Rm 12. 3).
Auto-imagem do cristão implica numa semelhança à imagem de Cristo que se 
opõe à caricatura criada pela sociedade consumista. Auto-imagem cristã tem a ver 
com estima própria moderada, cuja base elementar são os princípios revelados no texto 
inspirado. Hoje vemos adultos com problemas relacionados aos valores que nos identificam como seres humanos (identifique-se valores  como a capacidade do controle 
racional acima dos emocionais) e tais problemas se transferem aos filhos. Adultos que 
não exercem o potencial crítico e, somado a isto, adoecem das emoções, serão presas 
fáceis da avalanche publicitária. Quebrando a estrutura emocional de adultos, certamente as crianças serão adeptos do consumismo, porque seus genitores já não podem 
responder, ou aconselhar seus filhos a partir de uma conversação moderada para o 
consumo. Ficou claro que mães culpadas  e divorciadas  consomem mais, entretanto, 
não se apercebem que deixam de solucionar um problema ligado à deficiência de 
vínculos efetivos e criam outros, ou seja; crianças que não reconhecem limites quanto ao valor do trabalho, dos produtos e de sua utilidade. 
O dever de pais cristãos é o da formação consciente da imagem e senhorio de 
Cristo nas suas condutas e nas dos filhos sob sua responsabilidade, mas se vemos 
adultos agindo impulsivamente, à semelhança de crianças incapazes do sentido crítico, então podemos afirmar que para resolver os problemas das crianças do consumo, 
deve-se primeiro curar a patologia de compulsão de seus pais. 
Entretanto, pais que já conquistaram a maturidade cristã estão cientes de que 
não se deve nutrir a mente do mundo, mas a mente de Cristo no homem interior (Rm 
7. 2; 1 Co 2. 16). Não somos cativos dos desejos sensoriais, ou escravos das paixões e 
prazeres, mas escravos libertos (1 Co 7. 2; Tt 3. 3).
O conceito da frugalidade
Paulo disse: “Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes” (1 Tm 6. 
8). Quem está disposto a trabalhar apenas para sobrevivência? É certo que temos necessidades que vão além da vida frugal. Além de necessidades de sobrevivência, precisamos conquistar o mundo do significado e do  status,  (este, o  status proporcionado 
pelas posses materiais, mas o significado tem a ver com conquistas no campo existencial e espiritual, as quais, diga-se; não se encontram no materialismo e nem na sua 
cria caçula, o consumismo).
Deve-se concordar com a afirmação acima, mas o contraditório é que nossa sociedade já ultrapassou os níveis da sobrevivência e não se satisfaz com a busca pelo 
significado último da vida, pela simples razão de que ainda não encontrou a razão da 
existência. O contentamento de que fala Paulo é aquela simples satisfação com o que 
Deus providenciou para o hoje, totalmente descomprometida com a concorrência. Então, um dos pilares sobre o qual repousa o consumismo é a concorrência. Observamse empresas de propaganda aguçando o senso de concorrência presente na sociedade, 
enquanto seus patrocinadores (indústrias de alimentos, cosméticos, brinquedos, eletrônicos), aguardam ávidos e otimistas pelos lucros dos clientes compulsivos que cederam ao apelo fácil.
Pela maneira como acontece a concorrência hoje, não resta dúvida de que criou-se a versão moderna do sentimento de Caim que, alucinado pela inveja extinguiu 13
seu concorrente Abel (Gn 4. 8). Obviamente, ataques da violência não ocorrem a cada 
minuto, até porque temos os princípios de coerção do Estado para coibir e frear a 
maldade humana, mas o que se deve perguntar é: O homem por trás da concorrência 
não tem se destruído, ou pelo menos, tratado de extinguir princípios nobres de convivência quando permite a compulsividade  relacionada ao  consumo,  trabalho, jogos, comida e culto ao corpo?

ANEXO:
Dados colhidos do site: www.alana.org.br
A PUBLICIDADE PARA O PÚBLICO INFANTIL EM OUTROS PAÍSES
 Conheça um pouco como funciona a publicidade para o público infantil em
outros países:
 Irlanda
- Proibida qualquer publicidade durante programas infantis em TV aberta.
 Itál ia
- Proibida a publicidade de qualquer produto ou serviço durante desenhos animados.
 Dinamarca
- Proibida a publicidade durante programas infantis, ainda cinco minutos antes 
e depois.
 Grécia
- Proibida a publicidade de brinquedos entre 7h e 22h.
 Noruega e Suécia
- Proibida a publicidade de produtos e serviços direcionados a crianças com
menos de 12 anos.
- Proibida a publicidade durante programas infantis.
- A publicidade não pode ocupar mais do que 15% do tempo da programação
diária.
 Inglaterra
- Proibido o uso de mascotes em publicidade de alimentos.
- Comerciais com desenhos animados que mostrem junk food só podem ser exibidos após as 20h.
- Proibido o uso de efeitos especiais para insinuar que o produto faz mais do
que pode.
- Proibido o uso de cortes rápidos e ângulos diferentes para não confundir a
criança.
- Os acessórios devem ser descritos como tal, com a indicação de que o produto 
ficará mais caro.
- Quando o produto custar mais de £25 (R$ 120), o preço deve ser exposto na
publicidade.
- Proibido o uso das expressões “apenas” ou “somente”.
- Se o produto for de uso manual, deve ficar claro para a criança que não funciona sozinho.
- O tamanho do produto deve ser comparado com objetos conhecidos.
- A velocidade de carrinhos não deve ser exagerada.
- Proibido insinuar que a criança será inferior a outra se não usar o produto ou
serviço anunciado.
- Proibida a publicidade para crianças que oferecem produtos ou serviços por
telefone, correio, 
internet, celular etc.
- Proibido encorajar a valentia.
 Austrália14
- Nenhuma publicidade pode levar uma criança a acreditar que vencerá ou será
superior a outra.
- A criança mostrada deve ter a idade adequada para o uso do produto.
- O tamanho do produto tem que estar claro, com a exibição de algo que a criança reconheça co mo parâmetro.
- Prêmios e brindes: A publicidade deve dar mais ênfase ao produto que ao
brinde.
- Bebidas alcoólicas: Publicidade somente após as 20h30, nem mesmo patrocí-
nio de eventos ao  longo do dia.
 Canadá
- Não pode agir no inconsciente da criança.
- Não pode haver exagero sobre tamanho, velocidade etc.
- Não pode haver publicidade produtos não destinados a crianças em programas infantis.
- Proibida a publicidade de medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto
pasta de dente com flúor.
- Não pode sugerir a compra pela criança nem que leve a pedir aos pais que
compre.
- Proibida a sugestão de compra por telefone ou correio em publicidade para
crianças.
- Proibida a exibição de um mesmo produto em menos de meia hora
- Limite de 4 min para publ icidade por cada 30 min de programa.
- Não pode haver publicidade com bonecos, pessoas ou personagens conhecidos, exceto para campanhas sobre boa alimentação, segurança, educação, saúde etc.
- Proibido usar a expressão “somente”, “o mais barato” etc.
- Proibido mostrar cenas de risco e imagens de fogo.
- Não pode mostra uso inadequado do produto (como jogar uma bala para cima 
para pegar com a boca).
- Alimentos: Deve ser mostrado o real valor nutritivo do alimento e jamais como 
substituto de uma refeição.
- A televisão pública não exibe nenhuma publicidade durante programas infantis, nem imediata mente antes ou depois.(http://www.software995.com).
 Estados Unidos
- Limite de 10min30s de publicidade por hora nos finais de semana.
- Limite de 12min de publicidade por hora nos dias de semana.
- Proibida a exibição de programas-comerciais.
- Proibido o merchandising testemunhal.
- Proibida a publicidade de adoção de crianças em leis de 19 estados

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Mensagem do Dia

O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

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Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

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