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1 de dez. de 2010

Nenhuma Confiança na Carne - Tim Conway


Deus deveria perdoar um pedófilo? - John Piper


O Poder da Cruz Realmente Libertou Você? - Tim Conway


"Que Deus te Amaldiçoe" - R.C Sproul


Alegria da Salvação - Paulo Junior




Torna a dar-me a alegria da tua salvação..." (Salmo 51.12)

Peço que você abra o seu coração para essa palavra que o Senhor trouxe até nós. Você deve conhecer bem essa passagem descrita nos Salmos 51, que mostra o arrependimento de Davi após ser repreendido por Natã, por ter cometido seus pecados hediondos com Bate Seba e o seu marido Urias. Davi então cai em uma profunda tristeza e sincero arrependimento.
 E aqui no versículo 12 ele diz: “Torna a dar-me a alegria da tua salvação”. Por que Davi escreveu isso? Porque depois das atrocidades que ele cometeu e das conseqüências que isto acarretou, um sentimento de culpa entrou em seu coração e ele perdeu a alegria da salvação.
O que isso quer dizer? Davi perdeu a alegria de ter um pacto com Deus, de ser um rei segundo o Seu coração, perdeu a alegria de ser circuncidado, perdeu o prazer de servir a Deus, pois se sentia extremamente culpado, por isso ele faz tal súplica nesse salmo.
Quero dizer que o mesmo tem ocorrido com muitos cristãos hoje em dia. Eles têm perdido     “a alegria da salvação”. Trazendo para nossos dias,o que isso significa? Eles têm perdido o prazer de serem cristãos, não estão alegres por serem salvos!
Semelhantemente a Davi isso ocorre com a maioria da cristandade, pela “bateria” de pecados cometidos ou pelos inúmeros tropeços no mesmo pecado, também por há tanto tempo não conseguirem progresso espiritual, perdem a alegria da salvação, o prazer de ser crente, a euforia e a determinação que um cristão verdadeiro deve ter.
Outro fato que também nos retira a alegria são as frustrações. Oh! Não há o que nos mais desmotiva e tira a alegria do que a “decepção com nós mesmos”. Quando a tentativa de servir a Cristo com perfeição, zelo e idoneidade não resulta em nada, não há frutos, não há crescimento espiritual, não há nada, ou há muito pouco,  isso nos leva a um sentimento de fracasso.
Desta forma à medida que o tempo passa nos conformamos com esses pecados e com essas derrotas, nos tornando cristãos frustrados, conseqüentemente, não temos mais a alegria da salvação, ou seja, não temos mais prazer pela vida cristã.
Entretanto, nós permanecemos na fé, não desviamos, temos até a consciência de que estamos perdoados como sucedeu com Davi, pois assim também ele tinha confessado o seu pecado, havia sido perdoado, no entanto, se mantinha completamente desmotivado, estava sem paz de espírito e sem a alegria de ter um pacto com Deus, de ser um escolhido, um remido, um filho do Rei, um portador do Espírito Santo, alguém separado para fazer parte do povo escolhido por Deus.
E como isso é uma realidade na vida de muitos hoje! Você percebeu com tem estado o seu cristianismo? Sem expectativas, sem forças e sem esperança que algo novo ocorra! Isso é o maior câncer que pode haver na cristandade: um cristão andar sem esperança, sem fé, sem expectativa de novas experiências com Deus e sem aquele prazer de “simplesmente ser salvo”.
Diante disso, o que Davi fez? Buscou o Senhor em oração (como vemos no salmo) e pediu: “Torna a dar-me...”, pois uma vez ele já teve essa alegria, e orou para que ela novamente retornasse e disse:“Sustém-me com um espírito voluntário”, ou seja, quem traria de volta essa alegria seria o Espírito Santo, porque um dos frutos do Espírito é a alegria.
E por que a alegria de Davi se foi? Por causa dos pecados que ele cometeu, esses pecados ameaçaram a vida do Espírito nele, estavam extinguindo o Espírito Santo, por isso, ele disse: “Não retire de mim teu santo Espírito”.
Assim tendo Davi se arrependido e recebido o perdão, o Espírito Santo volta a sustentá-lo, trazendo de volta a alegria, renovando o seu pacto e a aliança com Deus e restaurando o prazer de servir a Deus.
Se você que está lendo e ainda resiste tanto à alegria de ser salvo por causa de seus pecados e frustrações, o que também o Espírito Santo quer demonstrar? Eu resumiria tudo isso em graça, pelo Espírito Santo Davi sentiu o perdão aceitação de novo, como se ele dissesse “eu fui perdoado, eu sinto o perdão de Deus, eu sei que sou aceito, posso sentir isso, posso crer nisso, há uma convicção dentro de mim”.
E quanto às obras? Sei que a eficácia e o resultado vêm do Senhor, pois como está escrito: “Do homem são as preparações do coração, mas do SENHOR, a resposta da boca” (Pv. 16:1) efoi isso que Davi sentiu. Nós podemos ver claramente a abundante graça na vida de Davi. 
Assim também é conosco, então, voltamos a ter prazer, motivação e alegria de sermos crentes e servimos a um Deus tão amoroso e assombroso. A prova está no versículo 13 do mesmo salmo: “Então ensinarei aos transgressores os seus caminhos e os pecadores a ti se converterão”, a alegria de Davi é tanta que ele volta a atuar, trabalhar para o reino, governar, ensinar aos pecadores a lei de Deus. Vá meu amigo, ore a Deus, renove a sua aliança com Ele, receba a graça em sua vida, o perdão de seus pecados, então o prazer de ser cristão e a alegria retornarão a ti.
Paulo Junior.

O BOM COMBATE



O apóstolo Paulo foi um grande soldado. Sua luta foi, em parte, contra inimigos externos — contra dificuldades de todas as espécies. Por cinco vezes, foi açoitado pelos judeus; e três vezes, pelos romanos, Naufragou quatro vezes; esteve em perigos de água, em perigos de salteadores, em perigos por parte de seus compatriotas, em perigo na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos. E, finalmente, chegou ao término lógico de uma vida de combatentes, morrendo ao fio da espada. Dificilmente, diríamos que essa foi uma vida pacífica; pelo contrário, foi uma vida de aventuras ferozes.

Suponho que Lindbergh se emocionou muito quando atravessou sensacionalmente o oceano, de avião, e aterrissou em Paris. Em nossos dias, as pessoas vivem à procura de emoções fortes; mas, se alguém deseja encontrar uma sucessão realmente ininterrupta de emoções, penso que não poderia fazer nada melhor do que vaguear pelo império romano do século I, em companhia do apóstolo Paulo, que se ocupava do negócio impopular de transtornar o mundo.

No entanto, os transtornos físicos não eram a principal batalha do apóstolo Paulo. Muito mais árdua era a sua luta contra os inimigos de seu próprio campo. Sua retaguarda vivia ameaçada pelo paganismo que a tudo envolvia ou pelo judaísmo pervertido que nunca compreendeu o verdadeiro propósito da lei do Antigo Testamento. Leia-se as suas epístolas com cuidado e ver-se-á Paulo em conflito constante. Em certa ocasião, ei-lo a lutar contra o paganismo na vida do indivíduo que nutre a idéia errônea de que todas as condutas são legítimas para o crente, atitude essa que faz da liberdade cristã um motivo para a licenciosidade pagã. Noutra ocasião, ei-lo a lutar contra os conceitos pagãos — ou seja, contra o aprimoramento da sublimação da doutrina cristã da ressurreição do corpo na doutrina pagã da imortalidade da alma.

Os instrumentos humanos que Deus emprega nos grandes triunfos da fé não são pacifistas, e sim, grandes soldados semelhantes a Paulo. O grande batalhão dos consideradores de conseqüências tem pouquíssima afinidade com o nobre apóstolo — ou seja, todos os transigentes, antigos ou modernos. Os companheiros autênticos de Paulo são os grandes heróis da fé. Mas, quem são esses heróis? Não são todos eles verdadeiros lutadores? Tertuliano se lançou em batalha titânica contra Márciom; Atanásio combateu Pelágio; e Lutero pelejou corajosamente contra reis, príncipes e papas, na defesa da liberdade do povo de Deus. Lutero foi um bravo combatente; e o amamos por esse motivo. Assim também foi Calvino, bem como John Knox e muitos outros da mesma estirpe. É impossível a alguém ser um verdadeiro soldado de Jesus Cristo e não ser um combatente.

Todavia, nesse conflito, não penso que podemos ser bons soldados apenas por estarmos resolvidos a lutar. Pois esta é uma batalha de amor; e nada prejudica tanto o serviço prestado pelo crente como o espírito de ódio.

Não! Se quisermos aprender o segredo desta guerra, teremos de olhar com maior penetração; e não podemos fazer nada melhor do que contemplar aquele grande lutador, o apóstolo Paulo. Qual era o segredo de seu poder neste conflito gigantesco? Como ele aprendeu a lutar?

A resposta é um paradoxo, mas é muito simples. Paulo era um lutador notável porque se sentia em paz. Aquele que recomendou: “Combate o bom combate” também falou sobre a “paz de Deus que excede todo o entendimento”. É justamente nesta paz que encontramos o vigor de sua guerra. Paulo lutava contra os inimigos externos, porque usufruía de paz no íntimo; havia um santuário interno em sua vida, inatingível por qualquer adversário. Essa, meus amigos, é a verdade central. Ninguém pode lutar com sucesso contra as feras, a exemplo de Paulo em Éfeso; ninguém pode combater com sucesso contra indivíduos perversos ou contra o diabo e seus poderes espirituais da maldade nos lugares celestiais, a menos que, enquanto combate tais inimigos, esteja em paz com Cristo.

Mas, se alguém está em paz com Cristo, pouco lhe importa o que os homens possam fazer. E pode afirmar juntamente com os apóstolos: “Antes importa obedecer a Deus que aos homens”. E dizer, em companhia de Lutero: “Aqui estou. Não posso agir de outro modo. Deus me ajude. Amém”; ou declarar como Eliseu: “Mais são os que estão conosco do que os que estão com eles”. Ou, ainda, dizer juntamente com Paulo: “Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará?” Sem a presença da paz de Deus em seus corações, vocês infundirão pouco terror entre as hostes dos inimigos do evangelho de Cristo. Não há outra maneira para o crente ser realmente um bom combatente. Ninguém pode lutar na batalha de Deus contra os seus inimigos, a menos que esteja em paz com Ele.

Muito mais fácil é obter o favor do mundo, por abusar daqueles de quem o mundo abusa, e falar contra a controvérsia em uma atitude de espectador, contemplando de longe a luta em que estão engajados os servos do Senhor.

Que Deus nos livre de uma neutralidade como essa! Tem certa aparência mundana de urbanidade e caridade. Mas quanta crueldade isso demonstra para com as almas sobrecarregadas; quanta ruindade para os pequeninos que esperam da Igreja uma mensagem viva de Deus! Deus os livre, portanto, de serem tão cruéis, tão destituídos de amor e tão frios! Antes, que Deus lhes conceda que, com toda a ousadia, e dependendo sempre dEle, possam combater o bom combate da fé. Na verdade, vocês já possuem aquela paz de Deus que ultrapassa todo o entendimento. Mas essa paz não lhes foi outorgada para que vocês sejam pacíficos espectadores neutros, nesta grande batalha, e sim para que sejam combativos soldados de Jesus Cristo.


J. Gresham

Vivemos para Deus - C. H. Spurgeon Postado por Charles Spurgeon / On : 16:05/ SOLA SCRIPTURA - Se você crê somente naquilo que gosta no evangelho e rejeita o que não gosta, não é no Evangelho que você crê,mas, sim, em si mesmo - AGOSTINHO.


Para o Senhor vivemos. Romanos 14.8

Se Deus o quisesse, cada um de nós teria sido levado ao céu no momento da conversão. Não era absolutamente necessário, em nossa preparação para a imortalidade, que nos demorássemos neste mundo. E possível uma pessoa ser levada ao céu e ser encontrada pronta a tomar parte da herança dos santos na luz, mesmo que ela tenha acabado de crer em Jesus. E verdade que nossa santificação é um processo longo e contínuo, e não seremos aperfeiçoados até que abandonemos nosso corpo e adentremos o véu; mas, apesar de ter o Senhor desejado fazer assim, Ele poderia ter mudado o nosso estado, da imperfeição para a perfeição, e nos transportado imediatamente ao céu.

Então, por que estamos aqui? Nosso Deus manteria qualquer de seus filhos fora do Paraíso por um momento além do necessário? Por que o exército do Deus vivo ainda está no campo de batalha, quando apenas um ordem poderia lhe dar a vitória? Por que seus filhos ainda estão vagueando aqui e ali, por um labirinto, quando uma única palavra de seus lábios os traria ao centro de suas esperanças no céu? A resposta é: eles estão aqui a fim de viverem para o Senhor e trazerem outros ao conhecimento do amor dEle. Estamos neste mundo como semeadores da boa semente; como aradores, para sulcar a terra não-cultivada; como arautos, para proclamar a salvação. Estamos aqui como o "sal da terra" (Mateus 5.13), a fim de sermos uma bênção para o mundo. Estamos aqui para glorificar a Cristo em nossa vida diária, e trabalhar para Ele e cooperar com Ele (ver 2 Coríntios 6.1). Tenhamos certeza de que nossas vidas cumprem esses objetivos. Vivamos com seriedade, utilidade e santidade, para o louvor da glória da graça dEle (ver Efésios 1.6). Entrementes, esperamos estar com Ele e cantamos diariamente:

Meu coração está com Ele em seu trono,
E mal pode a demora agüentar;
A cada momento esperando ouvir a voz,
"Levanta-te, vem sem tardar1."

O Benefício da Perseguição – João Calvino



Ainda não tendes resistido até ao sangue (Hb 12.4,5). O apóstolo agora dá um passo adiante e diz que quando os incrédulos nos perseguem por causa do Nome de Cristo, estamos lutando contra o pecado. Em tal disputa Cristo não pode entrar, porquanto ele era puro e livre de todo pecado. Neste aspecto não temos nenhuma semelhança com ele, visto que o pecado sempre habita em nós e as aflições servem para domesticá-lo e repeli-lo.

Primeiramente, sabemos que todo o mal presente no mundo, particularmente a própria morte, tem sua origem no pecado; mas o apóstolo não está tratando dessa questão aqui. Ele está apenas afirmando que as perseguições que suportamos por causa do evangelho nos beneficiam nessa outra direção também, e que elas são antídoto para destruir o pecado. Dessa forma Deus nos mantém sob o jugo de sua disciplina, a fim de que nossa carne não se desenfreie em licenciosidade. As vezes ele reprime os impetuosos, e às vezes ele pune nossos pecados com o fim de fazer-nos mais precavidos no futuro. Portanto, quer esteja curando nossos vícios, quer esteja prevenindo-nos de pecar, o fato é que ele está exercitando-nos na batalha contra o pecado que o apóstolo menciona. Aliás, o Filho de Deus nos presta essa honra, pois de forma alguma considera as coisas que sofremos por causa do evangelho como castigos pelo pecado. Todavia, devemos entender o que ouvimos aqui da parte do apóstolo, para que nos preocupemos e defendamos a causa de Cristo contra os ímpios, de tal forma como se travássemos guerra contra o próprio pecado, que é nosso inimigo interno. A graça de Deus para conosco é dupla, pois os antídotos que ele aplica para curar nossos vícios, os emprega com o fim de defender seu evangelho.

Tenhamos em mente o seguinte: que aqueles a quem o apóstolo se dirige aqui sofreram pacientemente a perda de seus bens e suportaram muitas humilhações. No entanto os acusa de indolência, porquanto entregavam-se ao cansaço em meio à jornada, e não prosseguiam valorosamente até à morte.

Não há razão para buscarmos da parte do Senhor alívio para nossa carga, seja qual for o serviço que realizemos, porque Cristo não dará aos seus soldados licença alguma, exceto àqueles que têm vencido a própria morte.

E já vos esquecestes. Leio essa cláusula na forma interrogativa. Ele está lhes perguntando se haviam esquecido, significando que ainda não era tempo de esquecer. Ele entra, aqui, na parte da doutrina que nos é indispensável para sermos disciplinados pela cruz. E com esse propósito em vista, ele faz referência ao testemunho de Salomão, que inclui duas partes: a primeira, que não devemos rejeitar a correção do Senhor; e na segunda, apresenta-se a razão, ou seja: o Senhor disciplina o objeto de seu amor. Visto que Salomão começa com a expressão: "filho meu", o apóstolo declara que devemos ser atraídos por essa mui terna e doce descrição, e que tal exortação encontra seu caminho nos recessos de nossos corações. Eis aqui o argumento de Salomão: se os açoites de Deus testificam de seu amor para conosco, então é improcedente que os odiemos ou nos agastemos por eles. Aqueles que não suportam a disciplina de Deus para sua salvação, ao contrário, rejeitam esse sinal de sua paternal benevolência, não passam de grandissíssimos ingratos.

Tome posse de sua plena salvação! - M. Lloyd-Jones


Começamos a dar-nos conta disto — que agora somos filhos de Deus. Temos agora esta nova dignidade, este novo nível, este novo status, esta gloriosa posição em que agora nos achamos. Volte àquela oração sacerdotal feita pelo Sumo Sacerdote por excelência (João 17) e note como diz nosso Senhor que devemos glorificá-lo neste mundo exatamente como Ele glorificou o Pai. Você tinha percebido isso? A vida cristã é assim; essa é a razão pela qual se hã de levar vida cristã — dar-me conta de que pertenço a Deus e que me compete glorificá-lo. . . Que posição esplêndida! E o Espírito está em mim e me capacita a fazê-lo. Ele transforma a minha atitude e eu perco o espírito de escravidão e o de covardia. . .

Compreendo que o Espírito Santo habita em mim. . . O Espírito Santo em nós faz-nos lembrar nosso destino. «Se filhos, então herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo» ... O cristão tem absoluta certeza do seu destino. . . Não é questão de. . . lutar para fazer alguma coisa; é questão de ficar preparado para o lugar para onde você vai indo. A maneira de ficar livre do espírito de escravidão e de covardia é saber que, se você é filho de Deus, está destinado ao céu e à glória, e que de todas as coisas que você vê dentro e fora de si mesmo, nenhuma pode impedir o cumprimento desse plano. . «Esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé». Fé em que?

Fé em meu destino final. . . Nada é tão eficaz para promover a santidade como a percepção de que somos herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, de que nosso destino é seguro e certo, de que nada o pode impedir. . . É assim que se vive a vida cristã! Não a transforme numa lei, mas dê-se conta de que você recebeu o Espírito Santo. Depois, viva à altura desse tema, na prática. . . Você pertence a Cristo, você é irmão dEle. . . Não se preocupe com os seus sentimentos. A verdade relativa a você é gloriosa. Se você está em Cristo, eleve-se ao nível correspondente, «acima do pecado, do medo e da preocupação». Tome posse de sua plena salvação, e triunfe e prevaleça.

Spiritual Depression, p. 173-5.

Paganismo versus Cristianismo - ou, Acaso versus Planejado.



Será que tudo que nos acontece é por acaso? Os acontecimentos, quer sejam bons ou maus, ocorrem acidentalmente, de maneira aleatória, sem que haja uma finalidade neles? Os que pensam assim, acham que Deus não determinou, decretou, ou planejou absolutamente nada com relação aos seres humanos, seu futuro histórico ou eterno, e muito menos os acontecimentos diários. Nada foi previsto ou determinado por Deus, inclusive os eventos naturais como terremotos, tsunamis, erupções vulcânicas, acidentes, quedas de aviões, enfim – nada foi previsto ou determinado por ele. Portanto, tudo é imprevisível como num jogo de futebol. Não se sabe o futuro, não se pode prever absolutamente nada quanto ao fim da história. Junto com seus seres morais, Deus constrói em parceria o futuro, que neste acaso é aberto, indeterminado e incognoscível. Inclusive para ele mesmo.

Ou, será que as coisas que nos acontecem, mesmo as menores e piores, têm um propósito, ainda que na maior parte das vezes desconhecido para nós? Os que pensam assim entendem que Deus criou o mundo conforme um plano, um propósito, um projeto, elaborado em conformidade com sua sabedoria, justiça, santidade, misericórdia e poder. Nada que acontece, mesmo as mínimas coisas, o fazem ao acaso e de forma aleatória, contingencial e casual, mas segundo este plano sábio. As decisões dos seres humanos são tomadas livremente por eles mesmos, mas, de uma forma que não compreendemos, elas acabam contribuindo para a concretização do propósito divino sem que Deus seja o autor do pecado. Tudo que ocorre, coisas boas ou ruins, estão dentro deste propósito concebido antes da fundação do mundo.

A melhor maneira de avaliarmos qual das duas é a visão correta é perguntarmos qual delas se aproxima mais da visão de Deus, do mundo e do homem que a Bíblia apresenta. Como os autores bíblicos concebiam o mundo, a história e os acontecimentos?

Ninguém que conheça a Bíblia poderá ter dúvidas quanto à resposta. Os judeus, ao contrário dos povos pagãos ao seu redor, não acreditavam em sorte, azar, acaso, acidente ou contingências. Eram os filisteus e não os israelitas que acreditavam que as coisas podiam acontecer ao acaso (veja 1Sm 6.9). Os israelitas, ao contrário dos pagãos, não acreditavam no acaso.

Para eles, Deus tinha traçado planos para os homens e as nações, e os mesmos iriam se cumprir inevitavelmente. Estes planos não poderiam ser frustrados por homem algum (Jó 42.2; Pv 19.21; Is 14.27; Is 43.13; Is 46.10b-11). Tais acontecimentos estavam tão inexoravelmente determinados que Deus dava conhecimento deles de antemão, através dos profetas. O fato de que os profetas de Israel eram capazes de predizer o futuro com exatidão era a prova de que o Deus de Israel era superior aos deuses pagãos (Is 46.9-10).

Os autores do Antigo Testamento sempre descrevem eventos que aconteceram aparentemente ao acaso como sendo o meio pelo qual Deus realizava seu propósito final. Assim, o arqueiro que atirou sua flecha “ao acaso” durante uma batalha acabou atingindo o rei de Israel e dessa forma cumpriu a profecia sobre sua morte (2Cr 18.33). A tempestade que atingiu o navio em que Jonas fugia para Társis não foi mera contingência, mas resultado da ação de Deus em levar o profeta a Nínive (Jn 1.4). O amalequita que vagueava “por acaso” nos montes de Gilboa foi o que encontrou Saul agonizante e o matou, cumprindo assim a determinação do Senhor de castigá-lo por ter consultado a pitonisa (2Sm 1.6-10; 1Cr 10.13). O encontro “casual” do profeta com um leão causou-lhe a morte e assim cumpriu a profecia contra ele (1Re 13.21-24). A visita casual que Acazias foi fazer a Jorão e o encontro fortuito com Jeú era tudo “a vontade de Deus” conforme o autor do livro das Crônicas, para que Acazias fosse morto (2Cr 22.7-9). Dezenas de outras passagens poderiam ser citadas para mostrar que na cosmovisão dos autores do Antigo Testamento nada acontecia por acaso, nem mesmo as pequenas coisas.

Até mesmo ações pecaminosas dos homens são atribuídas a Deus pelos autores do Antigo Testamento. O endurecimento do coração de Faraó para não deixar o povo de Israel sair é atribuído à Deus, que queria mostrar sua glória e seu poder sobre os deuses do Egito (Ex 7.3; 9.12). O endurecimento dos filhos de Eli para não se arrependerem do mal praticado é atribuído à Deus que os queria matar (1Sm 2.25). O endurecimento do rei Seom para não deixar Israel passar por sua terra é atribuído a Deus, que queria entregá-lo nas mãos de Israel (Dt 2.30), bem como o endurecimento de todas as nações cananitas (Js 11.20). Ao mesmo tempo, é preciso acrescentar, os israelitas não consideravam Deus como culpado do pecado humano. Ele era santo, justo, verdadeiro e não podia contemplar o mal (Hab 1.13). Todos estes mencionados acima foram responsabilizados por seus próprios pecados.

A visão de um mundo onde as coisas acontecem ao acaso, acidentalmente, sem propósito, é completamente estranha ao mundo dos israelitas conforme temos registrado na Bíblia.

Quando chegamos na pessoa de Jesus, encontramos exatamente a mesma visão de mundo, de Deus e da história, que é refletida no Antigo Testamento. Para Jesus, até mesmo coisas tão insignificantes como o número de cabelos da nossa cabeça (Mt 10.30) e a morte de pardais (Mt 10.29) estavam sob o controle da vontade de Deus. Ele era capaz de profetizar acontecimentos futuros tão triviais quanto o local onde se encontrava uma jumenta e seu jumentinho (Mt 21.2), que Pedro iria achar moedas na boca de um peixe (Mt 17.27) e que um homem estaria em determinado momento entrando na cidade com um cântaro na cabeça (Lc 22.10-12). Obviamente estas coisas não aconteceram por acaso.

Jesus se referiu à vontade de Deus e ao plano dele inúmeras vezes, como por exemplo, ao ensinar aos seus discípulos que tinha vindo ao mundo para morrer na cruz para salvar pecadores (Mt 17.22-23). As parábolas que Jesus contou sobre o futuro de Israel e sobre o dia do juízo deixavam pouca dúvida de que, para Ele, a história caminhava para um fim já traçado e determinado por Deus. No sermão escatológico Jesus predisse com exatidão a queda de Jerusalém, a fuga dos discípulos, o surgimento dos falsos profetas, as catástrofes, terremotos, secas, pestes e guerras que haveriam de suceder à raça humana e as perseguições que sobreviriam a seus discípulos antes de sua vinda (Mt 24).

Os discípulos de Jesus, os autores do Novo Testamento, tinham exatamente a mesma visão de um mundo onde nada ocorre por acaso. Tudo o que havia acontecido com Jesus, como o local do seu nascimento (Mt 2.5-6), sua ida ao Egito (Mt 2.15), sua vinda a Nazaré (Mt 2.23), seus milagres (Mt 8.16-17), sua traição (Jo 17.12), seu sofrimento e sua morte na cruz (At 3.18) – inclusive detalhes como beber vinagre (Jo 19.28-29), ter sua túnica rasgada (Jo 19.24) e seu corpo furado por uma lança (Jo 19.34-36) – tudo isto havia sido determinado por Deus em detalhes, a ponto de Deus ter revelado estes fatos cerca de seiscentos anos antes dos mesmos terem acontecido por meio dos profetas de Israel. Pensemos na probabilidade de atos, decisões e eventos acidentais, aleatórios, ao acaso, contingenciais, acontecerem de tal forma que estas coisas aconteceram exatamente como os profetas tinham dito!

Não só os fatos ocorridos com Jesus haviam sido planejados, inclusive aqueles que cercaram o nascimento da igreja cristã. A substituição de Judas (At 1.16-26), o dia de Pentecoste (At 2.14-17), a rejeição de Israel (At 13.40), a inclusão dos gentios na Igreja (At 15.15-20) – tudo aquilo havia sido determinado por Deus e previsto nas Escrituras pelos profetas. Veja a quantidade de vezes que no livro de Atos se menciona que a história de Cristo e da igreja haviam sido determinadas por Deus e anunciada pelos profetas: Atos 3.18,21-25; 10.43; 13.27,40; 18.28; 26.22.

Nas cartas que escreveram às igrejas, os autores do Novo Testamento jamais, em qualquer lugar, ensinaram os crentes que as coisas acontecem por acaso. Ao contrário, eles ensinaram os crentes que a conversão deles era resultado da vontade de Deus. Eles foram predestinados (Rm 8.29-30; Ef 1.5,11), escolhidos antes da fundação do mundo (Ef 1.4). Os crentes são ensinados a buscar a vontade de Deus, a se submeter a ela e a entender que a vontade de Deus controla a história (Rm 8.27; 12.2; Ef 6.6; Cl 4.12; 1Ts 4.3; 5.18; Hb 10.36; 1Pd 2.15). Até o sofrimento por causa do Evangelho era visto como sendo pela vontade de Deus (1Pd 3.17; 4.19). Eles foram ensinados a ver uma santa conspiração divina em tudo que acontece em favor do bem deles (Rm 8.28), a ponto de serem exortados a dar graças em tudo (1Ts 5.18). Eles são exortados a dizer sempre “se Deus quiser” farei isto ou aquilo (Tg 4.15). Paulo sempre dizia que “se for a vontade de Deus” ele iria a este ou aquele local (Rm 1.10; 15.32). Ele sempre começa suas cartas dizendo que foi chamado “pela vontade de Deus” para ser apóstolo (1Co 1.1; Ef 1.1; Cl 1.1; 2Tm 1.1).

Os cristãos são encorajados a enfrentar firmes as provações e tentações, pois Deus não permitirá que eles sejam provados além de suas forças (1Co 10.31). Eles devem sofrer com paciência em plena confiança que o Deus que está no controle de todas as coisas lhes dá a vida eterna e que ninguém poderá arrancar seus filhos de suas mãos. Eles são consolados com a certeza de que Deus haverá de cumprir todas as suas promessas, e que há um final feliz para todos os que confiam nele e crêem em Jesus Cristo como seu único e suficiente Salvador. Eles são exortados a permanecer firmes pois o bem haverá de triunfar sobre o mal, a justiça prevalecerá e a verdade haverá de vencer. E isto só é possível porque Deus está no controle, porque Ele conduz a história para o fim que Ele mesmo determinou, de uma maneira sábia e misteriosa, na qual os seres humanos e os anjos são responsáveis por seus atos, decidem fazer o que querem e tomam as escolhas que desejam.

À semelhança dos autores do Antigo Testamento, os escritores do Novo também atribuem a Deus o fato de que os ímpios e pecadores impenitentes se afundam cada vez mais no pecado. Paulo por três vezes em Romanos 1 declara que Deus entregou os incrédulos de sua geração à corrupção de seus próprios corações, para que eles se afundassem ainda mais no pecado e na iniqüidade (Rm 1.24,26,28). Aos tessalonicenses, ele declara que Deus manda a operação do erro para que os que rejeitam a verdade e creiam na mentira (2Ts 2.11). Igualmente, à semelhança do Antigo Testamento. O Novo responsabiliza os seres humanos por seus próprios pecados e condenação.

É evidente que não será na Bíblia que encontraremos esta visão de um mundo onde as coisas acontecem por mero acaso, onde tudo é casual e contingencial. Mas, vamos encontrá-la na mentalidade pagã, nas religiões idólatras, de deuses pequenos, impotentes, egoístas. Vamos encontrar esta visão de um mundo onde as coisas ocorrem de maneira aleatória nas idéias dos maniqueístas e gnósticos, ateus e agnósticos, especialmente os evolucionistas, que defendem que tudo surgiu e acontece como resultado de uma combinação fortuita de tempo e de acaso.

Os verdadeiros cristãos, todavia, cantam “acasos para mim não haverá”.

Se tudo acontece por acaso, que combinação inimaginável de ações livres, aleatórias e catástrofes naturais fortuitas poderão unir-se numa conspiração impessoal e totalmente ao acaso para produzir o final que Deus prometeu na Bíblia? Se Deus não é Deus, então o acaso se torna Deus e não temos qualquer garantia de que o final feliz prometido na Bíblia haverá de acontecer.

Não nos enganemos. A discussão entre acaso versus planejamento não é uma disputa teológica entre cristãos arminianos e calvinistas, pois os arminianos e os calvinistas concordam que Deus tem um plano, que ele controla a história, que não existe acaso e que Ele conhece o futuro. Ambos aceitam a Bíblia como Palavra de Deus e querem se guiar por ela. O confronto, na verdade, é entre duas visões de mundo completamente antagônicas, a visão pagã e a visão bíblica, entre as religiões pagãs e a religião bíblica. Posso não entender tudo sobre este assunto, mas prefiro mil vezes ficar ao lado dos autores da Bíblia do que ao lado de filósofos, teólogos e poetas ateus, agnósticos e racionalistas.

Autor: Rev. Augustus Nicodemus Lopes

Prove e Veja porque Provar é Ver – John Piper


Ver esta "luz do evangelho da glória de Cristo" não é algo neutro. Não é possível a alguém vê-la e odiá-la; vê-la e rejeitá-la. Se alguém confessa que a vê e a rejeita, está "vendo-a" apenas da maneira como Satanás a vê e quer que a vejamos. Nesse caso, tal pessoa ainda está presa no poder cegante de Satanás. Não! O tipo de ver que Satanás impede não é um ver neutro que coloca você diante de uma refeição a qual você quer ou não comer. O tipo de "cegueira para ver a luz" que Satanás intenta (v. 4) e o tipo de "resplandecer a luz" que Deus cria (v. 6) é mais semelhante a um provar espiritual do que a um testar racional.

Este tipo de ver não é a inferência circunstancial de que "líquido marrom na garrafa com o favo tem de ser mel". Pelo contrário, este ver é o conhecimento imediato de que é mel mediante o colocar um pouco do líquido na língua. Não existe uma série de argumentos que despertam a certeza da doçura. Isto é o que significa ver a luz. Se você é cego, alguém pode convencê-lo de que o Sol é brilhante. Mas essa persuasão não é aquilo sobre o que Paulo estava falando. Quando os seus olhos são abertos — ou seja, quando Deus diz: "Haja luz!" — a persuasão possui outra natureza. Isto é o que acontece na pregação do evangelho. É o que acontece quando Deus remove, com poder criador, as trevas do coração humano.

Novamente, Jonathan Edwards nos ajuda a ver estas coisas com mais clareza:

Existe um duplo entendimento ou conhecimento do bem para o qual Deus tornou a mente humana capaz. O primeiro é apenas especulativo e nocional... O outro consiste no senso do coração: como quando existe um senso de beleza, amabilidade ou doçura de uma coisa... Assim, existe uma diferença entre ter uma opinião de que Deus é santo e glorioso e ter um senso da amabilidade e beleza desta santidade e graça. Existe uma diferença entre ter um julgamento racional de que o mel é doce e ter um senso de sua doçura... Quando o coração é sensível para com a beleza e amabilidade de algo, ele sente necessariamente prazer na apreensão disto... o que é bem diferente de ter uma opinião racional de que aquele algo é excelente.

Acautele-se de pensar que Edwards estava exagerando sobre o ver espiritual. Esses pensamentos não resultam de sonhos que passaram pela mente de Edwards. Resultam de meditação demorada e sincera a respeito do significado da palavra "luz" em 2 Coríntios 4.4 e 6. É a "luz do evangelho" e a "iluminação do... conhecimento". O que tem de ser visto não é mera informação, nem mero conhecimento. O que tem de ser visto é luz. E a luz recebe sua qualidade única do fato que a luz do"evangelho da glória" e a luz "do conhecimento da glória" são uma única luz. No final, elas se mostrarão como uma única glória. Contudo, o fato mais importante aqui é este: a glória de Deus em Cristo, revelada por meio do evangelho, é uma luz verdadeira, objetiva que tem de ser vista espiritualmente, para que haja salvação. Se não for vista — provada espiritualmente como preciosa e cheia de glória — Satanás ainda está agindo, e não há salvação.

A oração mais ousada da história




Referência: Efésios 3.14-21
INTRODUÇÃO
• A primeira de oração de Paulo nesta carta enfatiza a necessidade de iluminação. Esta enfatiza capacitação. A ênfase agora não é no conhecer, mas no ser. Esta oração é o ponto culminante da teologia de Paulo. É considerada a oração mais ousada da história. Paulo está preso, na ante-sala da morte, com muitas necessidades físicas e materiais imediatas, porém, ele não faz nenhuma espécie de pedido a Deus relativos às necessidades materiais.
• Os homens podem colocar Paulo atrás das grades, mas não podem enjaular a sua alma. Eles podem algemar Paulo, mas não podem algemar a Palavra de Deus. Ele podem proibir Paulo de viajar, visitar e pregar nas igrejas, mas não podem impedir Paulo de orar pelas igrejas.
• Paulo estava na prisão, mas não inativo. Ele estava realizando um poderoso ministério na prisão: o ministério da intercessão. Paulo nunca separou o ministério da instrução do ministério da oração. Instrução e oração andam juntas. Hoje, a maioria dos téologos não são homens de oração. E os homens que oram não se apaixonam pela teologia. Precisamos ter a cabeça cheia de luz e o coração cheio de fogo.

I. O PREÂMBULO DA ORAÇÃO
1. A postura de Paulo revela reverência – v. 14
• Os judeus normalmente oravam de pé, mas Paulo se coloca de joelhos. Um santo de joelhos enxerga mais longe do que um filósofo na ponta dos pés. Quando a igreja ora o céu se move, o inferno treme e coisas novas acontecem na terra. Quando o homem trabalha, o homem trabalha; mas quando o homem ora, Deus trabalha.

2. A motivação de Paulo revela exultação pela obra de Deus na igreja – v. 14,15
• “Por esta causa” (v. 14 e v. 1) falam da gloriosa reconciliação dos gentios com Deus e dos gentios com os judeus, formando uma única igreja, o corpo de Cristo.
• A igreja da terra e a igreja do céu são a mesma igreja, a família de Deus. Paulo fala aqui da igreja militante na terra e da igreja triunfante no céu como sendo uma única igreja. Somos a mesma igreja (Hb 12:22,23). Os nomes de todos os crentes, sejam os que ainda estão na terra, sejam os que já estão no céu, estão escritos em um só livro da vida, e gravados no peitoral do único Sumo Sacerdote.
• Paulo se dirige a Deus como o nosso Pai: temos confiança, intimidade: ousadia, acesso e confiança (v. 12).

3. A audácia de Paulo revela sua confiança – v. 16
• Paulo manifesta o desejo de que Deus atenda às suas súplicas “segundo a riqueza da sua glória” (v. 16). A glória de Deus não é um atributo de Deus, mas o fulgor pleno de todos os atributos de Deus. O apóstolo tinha em mente os ilimitados recursos que estão disponíveis a Deus. Podemos fazer pedidos audaciosos a Deus. Seus recursos são inesgotáveis. Ilustração: Nossa provisão financeira nos EUA em 2000/2001.

II. O CONTEÚDO DA ORAÇÃO
• Nesta oração, as petições de Paulo são como degraus de uma escala, cada uma delas subindo mais, porém, baseadas todas no que veio antes.
1. Uma súplica por poder interior – v. 16,17
• A presença do Espírtio na vida é evidência de salvação (Rm 8:9), mas o poder do Espírito é evidência de capacitação para a vida (At 1:8). Jesus realizou seu ministério na terra sob o poder do Espírito Santo (Lc 4:1,14; At 10:38). Há 59 referências ao Espírito Santo no livro de Atos, ¼ de todas as referências do Novo Testamento. 
• Precisamos ser fortalecidos com poder porque somos fracos/porque o diabo é astucioso/porque nosso homem interior: mente, coração e vontade depende do poder do alto para viver em santidade. Ilustração: Moody e o seu revestimento de poder.
• O poder do Espírito Santo nos é dado de acordo com as riquezas da sua glória.
• Estas duas petições caminham juntas. As duas se referem ao ponto mais íntimo do cristão, seu homem interior de um lado, e seu coração do outro. O poder do Espírito e a habitação de Cristo referem-se à mesma experiência. É mediante o Espírito que Cristo habita em nosso coração (Rm 8:9). 
• Cada cristão é habitado é habitado pelo Espírito Santo e é templo do Espírito Santo. A habitação de Cristo, aqui, porém, é uma questão de intensidade. Havia duas palavras distintas para habitar: paroikéo e Katoikéo. A primeira palavra significa habitar como estrangeiro (2:19), para um peregrino que está morando longe de sua casa. Katoikéo por outro lado, significa estabelecer-se em algum lugar. Refere-se a uma habitação permanente em contraste com uma temporária, e é usada tanto para a plenitude da Divindade habitando em Cristo (Cl 2:9), quanto para a plenitude de Cristo habitando no coração do crente (Ef 3:17). Ilustração: A palavra era usada para uma pessoa que tinha todas as chaves da casa. Imagine uma casa onde tem um quarto fechado e onde se cria cobras. Você moraria nessa casa?
• A palavra que foi escolhida katoikein denota a residência em contraste com o alojamento, a habitação do dono da casa no seu próprio lar em contraste com o viajante que sai do caminho para pernoitar em alguma lugar, e que no dia seguinte já terá ido embora. 
• A palavra Katoikéo também significa sentir-se bem ou sentir-se em casa. Cristo sente-se em casa em nosso coração. Os mesmos anjos que se hospedaram na casa de Abraão, também se hospedaram na casa de Ló em Sodoma. Mas eles não se sentiram do mesmo jeito em ambas as casas.
• Uma coisa é ser habitado pelo Espírito, outra é ser cheio do Espírito. Uma coisa é ter o Espírito residente, outra é ter o Espírito presidente. 
• O coração do crente é o lugar da habitação de Cristo, onde ele está presente não apenas para consolar e animar, mas para reinar. Cristo nalguns está apenas presente; noutros, proeminente, e em outros ele é preeminente.
• Se Cristo está presente em nossos corações, algumas coisas não podem estar (2 Co 6:17-18; Gl 5:24).

2. Uma súplica por aprofundamento no amor fraternal – v. 17b
• Para que Paulo pede poder do Espírito e plena soberania de Cristo em nós? Paulo ora para que os crentes sejam fortalecidos para amar. Nessa nova comunidade que Deus está formando, o amor é a virtude mais importante. Precisamos do poder do Espírito e da habitação de Cristo para amar uns aos outros, principalmente atravessando o profundo abismo racial e cultural que anteriormente nos separava. 
• Paulo usa duas metáforas para expressar a profundidade do amor: uma botânica, outra arquitetônica. Ambas enfatizando profundidade em contraste com superficialidade. Devemos estar tão firmes como uma árvore e tão sólidos como um edifício. O amor deve ser o solo em que a vida deve ser plantada; o amor deve ser o fundamento em que a vida deve ser edificada.
• Uma árvore precisa ter suas raízes profundas no solo se ela quer encontrar provisão e estabilidade. Assim também é o crente. Precisamos estar enraizado no amor de Cristo.
• A parte mais importante num edifício é o seu fundamento. Se ele não cresce para baixo solidamente, ele não pode crescer para cima seguramente. As tempestades da vida provam se nossas raízes e se o fundamento da nossa vida estão profundos (Mt 7:24-29).
• O amor é a principal virtude cristã (1 Co 13). O amor é a evidência do nosso discipulado (Jo 13:34,35). O amor é a condição para realizarmos a obra de Deus (Jo 21:15-17). O amor é o cumprimento da lei. O conhecimento incha, mas o amor edifica (1 Co 8:2).

3. Uma súplica por compreensão do amor de Cristo – v. 18,19
• O apóstolo passa agora do nosso amor pelos irmãos para o amor de Cristo por nós. Precisamos de força e poder para compreender o amor de Cristo.
• A idéia central do pedido provém de duas idéias compreender (v. 18) e conhecer (v. 19). A primeira sugere compreensão intelectual. Significa apossar-se de alguma coisa, tornando-a sua propriedade. Mas o verbo conhecer refere-se a um conhecimento alcançado pela experiência. Portanto, a súplica implica em que os crentes tenham um conhecimento objetivo do amor de Cristo e uma profunda experiência nele. 
• Paulo ora que possamos compreender o amor de Cristo em suas plenas dimensões: qual a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade. A referência às dimensões tem o propósito de falar da imensurabilidade desse amor. O amor de Cristo é suficientemente largo para abranger a totalidade da humanidade (Ap 5:9,11; 7:9; Cl 3:11), suficientemente comprido para durar por toda a eternidade (Jr 31:3; Ap 13:8; Jo 13:1), suficientemente profundo para alcançar o pecado mais degradado (o que Cristo fez por nós e o nosso estado – Is 53:6-7), e suficientemente alto para levá-lo ao céu (Jo 17:24 – um inventário espiritual).
• Alguns pais da igreja viram nessas quatro dimensões um símbolo da própria cruz de Cristo. É inatingível a magnitude do amor de Cristo pelos homens. 
• “A fim de poderdes compreender todos os santos” = O isolamento e a falta de comunhão com os crentes é um obstácuo à compreensão do amor de Cristo pelos homens. Precisamos da totalidade da igreja, sem barreira de raça, cultura, cor e denominação para compreendermos o grande amor de Cristo por nós. Os santos contarão uns aos outros sobre suas descobertas e experiências com respeito a Cristo. Veja Salmo 66:16: “Vinde, ouvi, todos vós que temeis a Deus, e vos contarei o que tem ele feito por minha alma”.
• “E conhecer o amor de Cristo que excede todo o entendimento” = O amor de Cristo é por demais largo, comprido, profundo e alto até mesmo para todos os santos entenderem. O amor de Cristo é tão inescrutável quanto suas riquezas são insondáveis (3:8). Sem dúvida passaremos a eternidade explorando as riquezas inesgotáveis da gráca e do amor de Cristo. O amor de Cristo tem quatro dimensões, mas elas não podem ser medidas. Nós somos tão ricos em Cristo que as nossas riquezas não podems ser calculadas mesmo pelo mais sofisticado computador.

4. Uma súplica pela plenitude de Deus – v. 19b
• Nesta carta aos Efésios Paulo nos fala que devemos ser cheios de plenitude do Filho (1:23), do Pai (3:19) e do Espírito Santo (5:18). Devemos ser cheios da própria Trindade. Embora Deus seja transcendente e nem os céus dos céus podem contê-lo (2 Cr 6:18), ele habita em nós. O pedido de Paulo é que sejamos tomados de toda a plenitude de Deus! Deus está presente em cada célula, em cada membro do corpo, em cada área da vida. Tudo está tragado pela presença e pelo domínio de Deus.
• Devemos ser cheios não apenas com a plenitude de Deus, mas até a plenitude de Deus. Devemos ser santos como Deus é santo e perfeitos como Deus é perfeito (1 Pe 1:16; Mt 5:48). 
• Devemos ficar cheios até o limite, cheios até aquela plenitude de Deus que os seres humanos são capazes de receber sem deixarem de permanecer humanos. 
• Isso significa também que seremos semelhantes a Cristo, ou seja, alcançaremos o propósito eterno de Deus (Rm 8:29; 2 Co 3:18). 
• Significa, outrossim, que atingiremos a plenitude do amor, do qual Paulo acabara de falar em sua oração. Então, se cumprirá a oração do próprio Jesus: “… a fim de que o amor com que me amaste esteja neles e eu neles esteja” (João 17:26).
• Nós gostamos de medir a nós mesmos, comparando-nos com os crentes mais fracos que nós conhecemos. E então, nos orgulhamos: “Bem, eu estou melhor do que eles”. Paulo, porém nos fala que a medida é Cristo e que nós não podemos nos orgulhar sobre coisa alguma. Quando tivermos alcançado a plenitude de Cristo, então, teremos chegado ao limite.

III. A CONCLUSÃO DA ORAÇÃO
1. A capacidade de Deus de responder as orações – v. 20
• A capacidade de Deus de responder às orações é declarada pelo apóstolo de modo dinâmico numa expressão composta com sete etapas:
Deus é poderoso para fazer – Pois ele não está ocioso, nem inativo nem morto.
Deus é poderoso para fazer o que pedimos – Pois escuta a oração e a responde.
Deus é poderoso para fazer o que pedimos ou pensamos – Pois lê os nossos pensamentos.
Deus é poderoso para fazer tudo quanto pedimos ou pensamos – Porque sabe de tudo e tudo pode realizar.
Deus é poderoso para fazer mais do que tudo que pedimos ou pensamos – Pois suas expectativas são mais altas do que as nossas.
Deus é poderoso para fazer muito mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos – Porque a sua graça não é dada por medidas racionadas.
Deus é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos – Pois é o Deus da superabundância.

2. A doxologia ao Deus que responde as orações – v. 21
• Nada poderia ser acrescentado a essa oração de Paulo senão a doxologia. “A ele seja a glória” – exclama Paulo, a este Deus com poder para ressuscitar, ao Único que pode fazer com que o sonho se torne realidade. O poder vem da parte dele; a glória deve ser dada a ele. 
• “A ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém.” – A igreja é a esfera onde a glória de Deus se manifesta. A Deus seja a glória no corpo e na cabeça, na comunidade da paz e no Pacificador, por todas as gerações (na História), para todo o sempre (na eternidade). Amém.

Rev. Hernandes Dias Lopes

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O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

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Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

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