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28 de ago. de 2010

Efésios 2.1-10: Ele nos vivificou, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais outrora andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência, entre os quais todos nós andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais. 2 Coríntios 10:3-5: "Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne, pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para demolição de fortalezas; derribando raciocínios e todo baluarte que se ergue contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência a Cristo."






GUERRA ESPIRITUAL NA MENTE (PARTE I)

Amado irmão e amada irmã,
A nossa mente é a base do nosso livre arbítrio. Deus, quando criou a cada um de nós, colocou o livre arbítrio, ou livre escolha. Até mesmo a decisão de aceitar ou não Jesus em nossas vidas como Senhor e Salvador depende de nós, não de Deus. Jesus nos diz, em Marcos 16:16, que a opção de crer ou não crer pertence a nós:
"E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado."
Ou seja, ninguém é forçado a crer em nada. A iniciativa de crer tem que partir de cada ser humano. E assim é também no que se diz respeito a buscar a Deus e ter comunhão com Ele. Somos nós que exercemos o controle sobre nossa mente. Quando Jesus diz novamente os mandamentos de Deus, em Mateus 22:37, Ele especificacomo devemos amar a Deus:
"Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento."
Se não exercêssemos controle sobre nossas mentes, não haveria necessidade de que Jesus especificasse que o amor deve também partir de nossa mente (entendimento). Muitos de nós acham que o controle de nossa mente pertence a Deus no momento em que são feitas novas criaturas (2 Coríntios 5:17) ao aceitarem Jesus. E aqui começam os problemas. Vejamos o que a Palavra nos diz em Romanos 12:2:
"E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus."
No momento em que somos feitos novas criaturas, a recomendação do Espírito Santo de Deus é que renovemos nossas mentes. Isto significa que nossa mente deve estar alinhada com a mente de Cristo:
  • 1 Coríntios 2:16
    "Pois, quem jamais conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo."
Ter a mente de Cristo não significa que tenhamos que parar de exercer o controle sobre nossas mentes, mas que temos que controlar nossas mentes de modo a pensarmos como Jesus pensa. Não é a toa que Paulo afirma que todas as coisas lhe eram lícitas, mas nem todas lhe convinham (1 Coríntios 6:12). Paulo sabia que ele tinha que controlar seu entendimento para não praticar atos que fossem contra o Evangelho e não deixava sua mente à mercê de Deus.
Satanás sabe muito bem que nós somos os responsáveis por exercer controle sobre nossas mentes. Por isto, ele tenta de todas as maneiras nos convencer do que não é lícito perante à Palavra. De que maneira ele faz isto?
Tudo que nós consideramos correto em nossas mentes é o que estamos convencidos a respeito. Se nos convencemos, ou somos convencidos de algo, este algo passa a ser parâmetro do que é lícito para nós. Em outras palavras, se nos convencemos de algo que é errado como se fosse certo, agiremos cometendo tal ato como se ele fosse correto. Citarei um exemplo de como Satanás convenceu alguém a pecar.
  • Gênesis 3:1-6
    "Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais do campo, que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? Respondeu a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais. Disse a serpente ã mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que comerdes desse fruto, vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal. Então, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, comeu, e deu a seu marido, e ele também comeu."
Deus havia dado ordem a Adão e Eva que não comessem o fruto da árvore que estava no meio do jardim. Obviamente Satanás queria fazer com que esta ordem fosse desobedecida. Então, tratou de convencer Eva de que se ela comesse do fruto, nada aconteceria de mal a ela. Satanás então persuadiu Eva e a convenceu. Finalmente ela comeu o fruto que não deveria, e deu a Adão, que ao ver Eva degustando de tal fruto, também dele comeu.
Satanás não controlou a mente de Adão e de Eva. Tentou até que conseguiu convencer, fazendo com que o homem e a mulher voluntariamente pensassem de maneira errada. Pensaram de maneira errada e pecaram!
Joyce Meyer1 afirma, em seu livro "Campo de Batalha da Mente", que nós somos aquilo que nós pensamos. Em Romanos 8:5-6,9 a Palavra afirma que inclinamos a fazer aquilo que nossa mente pensa:
"Pois os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz... Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele."
Portanto, podemos definir aqui dois tipos de mente:
  • a mente carnal, ou natural
  • a mente de Cristo
A nossa tarefa é deixar de pensar com a mente carnal e começar a pensar com a mente de Cristo. O versículo 9 de Romanos nos diz que "se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele". O versículo não diz Espírito Santo, mas sim Espírito de Cristo. Pensar com a mente de Cristo constitui uma poderosa arma contra Satanás e seus demônios.
Começar a pensar com a mente de Cristo não é um processo imediato. Esta nova maneira de pensar cresce em nós diariamente, em nossa comunhão com Deus Pai. Ao lermos a Palavra, é importante observarmos como Jesus reagia diante das mais variadas situações. Por exemplo, em Mateus 5:39, Jesus afirma o seguinte:
"Eu, porém, vos digo que não resistais ao homem mau; mas a qualquer que te bater na face direita, oferece-lhe também a outra;"
Jesus não diz para nos humilharmos perante às pessoas, mas para vencer o mal com o bem (Romanos 12:21). Este é o ponto de partida para começarmos a pensar com a mente de Cristo. Jesus também afirma em Lucas 6:45:
"O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem; e o homem mau, do seu mau tesouro tira o mal; pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca."
Basicamente, diante de nossas situações cotidianas, a pergunta que fazemos a nós mesmos será: "Em meu lugar, o que faria Jesus?"
Este princípio nos ajudará na segunda parte desta mensagem, onde estudaremos como o inimigo assalta nossa mente, construindo muralhas ao redor dela, para tentar nos enfraquecer.
A Paz do Senhor a todos!

GUERRA ESPIRITUAL NA MENTE (PARTE II)

Amado irmão e amada irmã,
Na primeira parte desta mensagem , estudamos que nós somos os responsáveis por inclinar a nossa mente para as coisas da carne ou para as coisas do Espírito (Romanos 8:5-6). Vimos também que o ponto de partida para renovarmos nossa mente (Romanos 12:2) é começar a pensar como Jesus pensa. Isto somos nós que temos que fazer! É a nossa parte, e não a parte de Deus! Ele, através do Espírito Santo, nos dá a direção sempre.Porém, nós, de nosso livre arbítrio, temos que tomar a iniciativa de renovar nossa mente. Em Romanos 12:2, a Palavra não diz "e Deus transformará e renovará vossas mentes", mas diz "transformai-vos pela renovação da vossa mente". Quem tem que se transformar na mente somos nós!
Nesta segunda parte, veremos como Satanás se aproveita da situação e cria muralhas em volta de nossa mente. Veja o que a Palavra nos diz em 2 Coríntios 4:4:
"nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus."
Ao ler este versículo, ficam claras duas coisas:
  1. o diabo (deus deste mundo com "d" minúsculo) tem poder para cegar as mentes (entendimentos)
  2. ele cega o entendimento dos incrédulos
Só que o diabo tem poder também para cegar até os já crentes em Cristo, não só os incrédulos! Se dermos tal legalidade em nossas mentes o diabo pode e vai agir para cegá-la. Creio que você já deve ter visto aqueles casarões com muros altíssimos na entrada. O muro não tem outro objetivo senão não permitir que se enxergue o que está dentro da propriedade. Seu campo de visão fica limitado ao muro, mas nunca avança para depois dele. É exatamente assim que o diabo faz com a mente das pessoas: constrói muralhas em volta dela e a pessoa passa a não enxergar nada além desta muralha.
Há pouco, falei sobre dar legalidade em nossas mentes para Satanás atacá-la. Como isto ocorre? Para começar, sejamos equilibrados e não vamos dar "super-poderes" ao diabo. Deus é onisciente, o diabo não é. Ou seja, Deus sabe nossos pensamentos, mas o diabo não. Só como exemplo, entre muitas outras citações, Jesus disse que Deus Pai sabe tudo o que precisamos já de antemão, em Mateus 6:32:
"(Pois a todas estas coisas os gentios procuram.) Porque vosso Pai celestial sabe que precisais de tudo isso."
Então a grande pergunta é: como o diabo e seus demônios descobrem nossos pontos fracos na mente e nos ataca exatamente ali para nos enfraquecer, se ele não é onisciente? A coisa funciona mais ou menos assim: o diabo começa a buscar alguns padrões em nossos comportamentos de acordo com alguns estímulos. Estes estímulos são as setas que ele lança contra nós, por exemplo: uma angústia, uma tentação, um medo etc.
De acordo com a resposta obtida a este estímulo à nossa mente, ele descobre se aquele ponto em nós é fraco ou não. Um exemplo clássico: os demônios lançam uma seta de tentação a um homem crente, conhecedor da Palavra e casado: aparece uma moça bonita jogando todo charme a este homem, lá no seu ambiente de trabalho. Este homem tem basicamente duas alternativas: inclinar sua mente para se render ao charme da moça e cometer um adultério posteriormente, ou colocar em prática a orientação do Espírito Santo para resistir, ficar longe desta moça, pois afinal adúlterio é pecado e pode impedir que este homem entre no Reino de Deus (1 Coríntios 6:9 e Apocalipse 21:8). Veja que a decisão depende do livre arbítrio deste homem em sua mente. De acordo com a reação deste homem ao estímulo (seta) que o inimigo lança, o diabo sabe se continua atacando neste ponto da mente ou não. Agora o mais importante: O inimigo só terá uma resposta positiva se o homem permitir, ou seja, se ele dar legalidade ao inimigo para continuar. Satanás então descobre o ponto fraco e prende a mente deste homem com muralhas de adultério etc.
É uma espécie de "tentativa e erro" que o diabo faz até conseguir detectar os pontos fracos na mente de alguém. Só que Satanás mais acerta do que erra, porque ele é inteligente e sabe muito bem como detectar certos padrões nas mentes das pessoas que as estimulem a pecar.
Valnice Milhomens, em seu livro "Personalidades Restauradas"1, coloca uma ilustração muito interesante: podemos dizer que existem duas pessoas disputando nossa mente: uma está dentro de nós, que é o Espírito Santo. Outra é Satanás, que vem do lado de fora com suas setas. A Palavra também nos mostra que nóstomamos decisões para onde inclinamos nossa mente, em Efésios 2:3:
"entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais."
Com tudo isto, concluímos que a nossa mente, além de ser a morada de nossa alma, é também o campo de batalha. Lembre-se que, se você é de Cristo, o inimigo não pode tocar seu espírito então ele tenta tocar no seu corpo físico e na sua mente.
Outra grande pergunta fica no ar: como então evitar que estas setas atinjam nossa mente? Em primeiro lugar, o inimigo não vai se cansar de lançar setas contra nós, que somos de Cristo. A posição da igreja é e deve sempre ser oferecer resistência a Satanás e seus demônios (Tiago 4:7).  Mas para isto deve haver sujeição a Deus, inclusive na nossa mente. Tudo começa em Romanos 12:2:
"E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus."
Portanto, renovarmos nossa mente é preciso. A Palavra nos diz muito claramente em Marcos 12:30 que a nossa mente também deve amar a Deus:
"Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças."
O grande erro é que a maioria das pessoas acham que, ao se converterem a Cristo, suas mentes são imediatamente mudadas e nada mais precisa ser feito. Obviamente não é assim. Renovar a mente é um processo que pode durar muito ou pouco, dependendo de cada um. O Espírito Santo sempre nos ensinará a sujeição de nossa mente a Deus desde o momento em que somos feitos novas criaturas em Cristo. Só que muitos de nós simplesmente não aprendem, não enxergam ou não aceitam os ensinamentos do Espírito Santo e insistem em continuar a pensando, se comportando como antes. A mente ainda inclina para as coisas da carne.
O que ocorre muitas vezes é a passividade da mente. A pessoa se converte e acha que a mente agora não é mais do controle dela, mas de Deus. Querem ver um erro muito constante? A pessoa lê o que está em Romanos 8:37:
"Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou."
E então ela diz: Já sou mais que vencedor, não preciso fazer mais nada agora. É um erro porque alguém já viu vitória sem antes a luta? Alguém só é vencedor de algo que lutou e venceu. O versículo não afirma que não precisamos mais lutar, mas que precisamos lutar, porque em Cristo, certamente a vitória será nossa.
Uma pessoa com mente passiva é o que o diabo precisa porque ele poderá manipulá-la e controlá-la como bem quiser. Vou mais além: por que será que, em exercícios de yoga ou similares, a pessoa precisa recitar um mantra para esvaziar a mente? Romanos 12:2 não nos diz para esvaziar ou pôr nossa mente em passividade, mas nos instrui a renová-la enchendo-a de Cristo! Em outras palavras, domínio próprio é pré-requisito para renovar nossa mente e alinhá-la com a mente de Cristo (1 Coríntios 2:16).
Outra chave bíblica está em 2 Coríntios 10:3-5:
"Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne, pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para demolição de fortalezas; derribando raciocínios e todo baluarte que se ergue contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência a Cristo."
Aqui, Deus nos dá a instrução clara para libertar nossa mente do inimigo e prendê-la a Cristo. Nossas armas espirituais derrubam fortalezas inimigas, que são as muralhas em volta de nosso raciocínio. Que armas são estas? A Palavra de Deus, da qual deriva outras armas, como a oração e o louvor. Daqui concluímos que, quanto mais lemos e conhecemos a Palavra de Deus, mais oraremos e louvaremos com mais edificação e traremos o raciocínio (a mente) alinhada com a mente de Cristo.
A iniciativa parte de nós, como parte de nossa obediência ao Senhor. Deus nos quer por completo, e isto inclui nossa mente também. Um dia, o Senhor me pediu para consagrar toda minha mente, meu raciocínio a Ele e assim o fiz. Se você quer tomar a atitude de consagrar sua mente ao Senhor, para alinhar sua mente com a mente de Cristo, ore em voz alta o seguinte:
"Pai querido, em nome de Jesus venho na Tua presença. Senhor, sei que minha mente está sob o meu controle e quero Te pedir perdão pelas vezes que inclinei minha mente para as coisas da carne, mesmo sabendo dos Teus ensinamentos, os quais eu não atentei. O meu sincero desejo, Pai, é inclinar a minha mente para as coisas do Espírito. Então, quero agora consagrar toda minha mente e meus raciocínios a Ti, para que eu fique atento aos ensinamentos do Teu Santo Espírito e para que eu aja, não com passividade em minha mente, mas conforme meu livre arbítrio, de modo a alinhar minha mente com a mente de Cristo. Ajuda-me e ensina-me Senhor, a pensar do mesmo jeito que Jesus pensa e que isto reflita imediatamente no meu agir. Te peço e Te agradeço, em nome de Jesus Cristo."
A Paz do Senhor a todos!

GUERRA ESPIRITUAL NA MENTE (PARTE III)

Amado irmão e amada irmã,
Na segunda parte desta mensagem, vimos alguns pontos importantíssimos que nos ajudam a identificar possíveis ataques do inimigo às nossas mentes. Um deles está em 2 Coríntios 4:4:
"nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus."
Ou seja, o diabo tem estratégias inteligentes de cegar nossas mentes baseando-se em nossa incredulidade. Outro ponto está no fato de muitas vezes o diabo e seus demônios descobrirem nossos pontos fracos na mente mesmo eles não sendo oniscientes. E finalmente, mostramos que as nossas armas espirituais destróem as muralhas inimigas em nossa mente quando alinhamos nossas mentes com a mente de Cristo. Está em 2 Coríntios 10:3-5:
"Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne, pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para demolição de fortalezas; derribando raciocínios e todo baluarte que se ergue contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência a Cristo."
Nesta terceira parte, falaremos do ponto máximo que uma batalha espiritual na mente pode chegar: quando a mente entra em conflito. Para falarmos sobre este conflito, começarei citando Romanos 3:23:
"pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus."
Aqui, o Espírito Santo de Deus nos alerta que a nossa natureza é pecaminosa. Em outras palavras, todos nós já nascemos no pecado. Resumidamente dizendo, desde que Adão e Eva pecaram em Gênesis 3, desobedecendo a Deus, deram legalidade ao diabo para que ele ingressasse livremente à terra com seus demônios. Adão e Eva literalmente entregaram este mundo nas mãos do dele. O próprio diabo ousadamente disse isto a Jesus em Lucas 4:5-6:
"O diabo o levou a um lugar alto e mostrou-lhe num relance todos os reinos do mundo. E lhe disse: Eu te darei toda a autoridade e esplendor deles, porque me foram dados e posso dá-los a quem quiser."
Foi para isto que veio Jesus, para destruir as obras do diabo (1 João 3:8). A natureza pecaminosa do homem era o teor da conversa que Jesus teve com Nicodemos, emJoão 3:3-6:
"Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? porventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer? Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito."
Jesus sabia muito bem da natureza pecaminosa do homem e alertou a Nicodemos que, para que pudéssemos voltar ao reino de Deus, teríamos que nascer no Espírito. Ou seja, Jesus disse a Nicodemos que aquele que não nasce de novo terá sempre a tendência a agir na carne e nunca no Espírito, porque esta será sua natureza.
A nossa mente natural age na carne e terá sempre esta tendência. Faz-se necessário então mudarmos esta característica cujo primeiro passo é nascer de novo, aceitando Jesus como Senhoir e Salvador (João 1:12). Somente assim, o Espírito Santo de Deus começará a agir em nós sempre no sentido de igualar nosso caráter ao caráter de Cristo, alinhando nossa mente com a de Cristo. Foi exatamente isto que Paulo escreveu em 1 Coríntios 2:14-16:
"Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, enquanto ele por ninguém é discernido. Pois, quem jamais conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo."
Os passos seguintes são de nossa responsabilidade da aliança com Deus, em Jesus Cristo. Por mais que o Espírito Santo de Deus nos ajude a transformar nossa mente, nós temos livre arbítrio e nós somos os responsáveis por aceitar este aprendizado ou não. Se não aceitamos e somos teimosos, mesmo aceitando a Jesus em nossas vidas, não somos realmente transformados. Por isto vemos muitos irmãos em Cristo que alegam que nada mudou. A mudança começa em nossa mente!
Paulo, por exemplo, era um dos maiores perseguidores dos cristãos. Ao se converter, passou a amar e seguir a Cristo em espírito e em verdade. Ele assim expressou acerca de seu caráter antes da conversão em Gálatas 4:29:
"Mas, como naquele tempo o que nasceu segundo a carne perseguia ao que nasceu segundo o Espírito, assim é também agora."
Será que foi num "passe de mágica" que Paulo se transformou em sua mente? Claro que não. Ele passou por todo um processo de transformação. E a maioria das pessoas não entendem que um processo demora tempo. Querem soluções imediatistas e quando não vêem resultados a curto prazo, se decepcionam e abandonam a igreja ou mesmo o evangelho.
Preste atenção nisto: toda aliança é um acordo entre duas partes. Na aliança com Deus em Jesus Cristo não é diferente. Deus sempre faz a parte Dele, mas nós também temos que fazer a nossa. Tomar iniciativa de mudar nossa mente, nosso caráter é a nossa parte da aliança.
É neste ponto que falhamos muitas vezes: ao cumprir com a nossa parte da aliança. Este é o ponto em que quero chegar: neste processo de renovação da nossa mente, muitas vezes teremos conflitos. Você com certeza brigará com seu "EU" muitas vezes, exatamente porque sua mente carnal tenderá para pensar conforme a carne e não conforme o Espírito. É aí que muitos param e desistem.
Ora, Deus procura homens e mulheres segundo Seu coração, como foi o caso de Davi. Davi errou muito. Ele matou, cometeu adultério. Veja que ele não foi nenhum super-herói e nem perfeito. Era como nós. Mas a diferença é que Davi jamais desistiu e continuou buscando a Deus, pedindo constantemente perdão a Ele, se arrependendo verdadeiramente do que fez e se submetendo novamente aos ensinamentos do Pai. E Deus jamais deixou de considerar Davi um homem segundo Seu coração (Atos 13:22). Vemos isto claramente em muitos de seus salmos. Deus espera esta atitude de nós, ou seja, que nos submetamos a Ele e aceitemos mudar conforme os Seus ensinamentos, para chegarmos o mais próximo possível do caráter de Cristo.
O conflito na mente é uma batalha seríssima e inevitavelmente nos veremos dentro dela mais cedo ou mais tarde. Como então podemos nos preparar para vencer esta batalha? Uma das chaves de vitória é a nossa , conforme está em 1 João 5:4-5:
"O que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que venceu o mundo: a nossa fé. Quem é que vence o mundo? Somente aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus."
Para começar a vencer o mundo (a tendência de pensarmos na carne) é necessária uma fé inabalável. A fé inabalável é aquela que, mesmo quando caímos , não desanimamos e levantamos novamente para continuarmos nossa caminhada. É importante comentar aqui que existirão momentos em que temos que reconhecer onde erramos. Muitas vezes, enxergamos o diabo em tudo, como uma válvula de escape para não assumirmos que o erro é nosso, vem do nosso "EU", que é o responsável por determinados comportamentos pecaminosos. Se isto acontecer, seja humilde, reconheça isto diante de Deus e exponha a ferida para que Ele a cure.
Mas existem situações que realmente são ataques do exército de Satanás. O conflito na mente tende a escravizar alguém se nenhuma medida for tomada. Os versículos abaixo nos alertam disto:
  • Provérbios 5:22
    "Quanto ao ímpio, as suas próprias iniqüidades o prenderão, e pelas cordas do seu pecado será detido."
  • Gálatas 5:1
    "Para a liberdade Cristo nos libertou; permanecei, pois, firmes e não vos dobreis novamente a um jogo de escravidão."
  • João 8:32-34
    "e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Responderam-lhe: Somos descendentes de Abraão, e nunca fomos escravos de ninguém; como dizes tu: Sereis livres? Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aqule que comete pecado é escravo do pecado."
Alguns homens da Bíblia também passaram por situações de conflito na mente. Citarei três deles que nos ensinarão três lições importantes para vencermos o conflito na mente.
  • Josué
No capítulo 7 do livro de Josué, Josué e seu exército já haviam tomado a cidade de Jericó e se preparavam para atacar a próxima cidade Ai, seguindo estritamente as instruções de Deus. Eles atacaram Ai e foram derrotados pelos habitantes daquela cidade. Josué imediatamente entrou em conflito em sua mente, conforme Josué 7:7-9:
"E disse Josué: Ah, Senhor Deus! por que fizeste a este povo atravessar o Jordão, para nos entregares nas mãos dos amorreus, para nos fazeres perecer? Oxalá nos tivéssemos contentado em morarmos além do Jordão. Ah, Senhor! que direi, depois que Israel virou as costas diante dos seus inimigos? Pois os cananeus e todos os moradores da terra o ouvirão e, cercando-nos, exterminarão da terra o nosso nome; e então, que farás pelo teu grande nome?"
Josué fez a coisa certa: pediu discernimento a Deus do que estava acontecendo. Esta é a lição de Josué. Deus imediatamente respondeu a Josué em Josué 7:10-11:
"Respondeu o Senhor a Josué: Levanta-te! por que estás assim prostrado com o rosto em terra? Israel pecou; eles transgrediram o meu pacto que lhes tinha ordenado; tomaram do anátema, furtaram-no e, dissimulando, esconderam-no entre a sua bagagem."
Deus revelou que havia uma brecha pela qual o inimigo entrou. No caso, era uma capa babilônica que Acã havia roubado, desrespeitando as ordens de Deus. Peça discernimento a Deus do que pode estar acontecendo com você! O Espírito Santo de Deus lhe mostrará mais cedo ou mais tarde a causa de seu conflito.
Jó foi uma pessoa reta diante de Deus (Jó 1:1). Mesmo assim Satanás pediu permissão a Deus para atacá-lo e Deus a concedeu. Na primeira provação que Jó passou (perda dos filhos e dos bens), ele permaneceu firme (Jó 1:20-22):
"Então Jó se levantou, rasgou o seu manto, rapou a sua cabeça e, lançando-se em terra, adorou; e disse: Nu saí do ventre de minha mãe, e nu tornarei para lá. O Senhor deu, e o Senhor tirou; bendito seja o nome do Senhor. Em tudo isso Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma."
Em sua segunda provação (úlceras), ele também permaneceu firme, mas perceba um detalhe: a própria esposa de Jó começou a lhe falar bobagens ao ouvido (Jó 2:9-11):
"Então sua mulher lhe disse: Ainda reténs a tua integridade? Blasfema de Deus, e morre. Mas ele lhe disse: Como fala qualquer doida, assim falas tu; receberemos de Deus o bem, e não receberemos o mal? Em tudo isso não pecou Jó com os seus lábios."
Mais adiante, chegam os supostos amigos de Jó (Elifaz, Zofar e Bildade) que tiveram dois comportamentos nada amistosos:
  1. Ficaram sete dias apenas olhando para Jó sem dizer uma palavra: isto obviamente incomodou muito a Jó, que ficou impaciente e começou a se amaldiçoar e murmurar, a partir do capítulo 3
  2. Literalmente diziam a Jó que sua situação ocorreu porque ele pecou contra Deus: uma grande mentira, pois Jó era reto diante de Deus (Jó 1:1). Estes "amigos" foram usados por Satanás para falarem mais bobagens ao ouvido de Jó, confundindo-o. O livro de Jó transcorre, a partir daí, dentro deste mesmo cenário.
Jó acaba por dar ouvidos a tanta bobagem dita a ele e continua a se amaldiçoar. Até que Deus se revela em Jó 41 e o conforta. Mesmo diante de situações de conflito na mente, não dê ouvidos a bobagens! Isto é arma do inimigo para tentar vencer a batalha espiritual na nossa mente.
Deus repreendeu os amigos de Jó em Jó 42:7 e restaurou tudo em dobro a Jó. Veja que a razão de tanta reclamação de Jó não foi em si a situação que ele passou, mas as bobagens que ele escutou ao longo de seu conflito.
  • Paulo
Paulo também passou por conflitos na mente. ele lutava contra si mesmo para vencer a tendência da sua mente na carne. Está em Romanos 7:18-23:
"Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; com efeito o querer o bem está em mim, mas o efetuá-lo não está. Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse pratico. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Acho então esta lei em mim, que, mesmo querendo eu fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo nos meus membros outra lei guerreando contra a lei do meu entendimento, e me levando cativo à lei do pecado, que está nos meus membros."
O guerra espiritual na mente não era exclusividade nossa. Paulo também tinha esta guerra. O que Paulo nos passa de lição é termos domínio próprio, isto é, termos a iniciativa de lutar e vencer pensamentos e tendências pecaminosas. Volto a dizer que é um processo que pode demorar tempo. A guerra pode não terminar logo, mas nunca podemos desistir. Jesus jamais nos deixou sós nesta luta. Ele mesmo disse o seguinte em João 8:36:
"Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres."
Deixe o Espírito Santo falar com você e lhe ensinar! Não seja resistente ao Espírito! Aceite a transformação na sua mente que ele quer propor a você. Um discípulo de Jesus tem que ter o mesmo caráter Dele! Judas Iscariotes não tinha este caráter e todos sabem o que aconteceu com ele!
Termino esta mensagem dizendo que o Espírito Santo ajudará você a libertar sua mente de conflitos e vencer sua batalha!
  • 2 Coríntios 3:17
    "Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade."
A Paz do Senhor a todos!

"O Justo viverá pela fé" Gálatas 3.11,Romanos 10:17 - "A fé vem pelo ouvir e o ouvir pela Palavra de Deus Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vêem de vós; é dom de Deus. (Efésios- 2:8).Guardados pela fé- Está bem; pela sua incredulidade foram quebrados, e tu estás em pé pela fé. Então não te ensoberbeças, mas teme. (Romanos- 11:20).Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé (1João- 5:4).E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. (Tiago- 5:15).Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que eEle existe, e que é galardoador dos que o buscam. (Hebreus- 11:6).Ora a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem (Hebreus- 11.1).MAS o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;( 1TM- 4:1). Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.( 1TM -6:10).Romanos- 5:2 -Pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.A Bíblia diz em Hebreus 10:38 Tiago 2:18 "Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras." A fé sem obras é morta. Tiago 2:18




“Ora, a fé é a certeza das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem” ( Hb 11:1 Tooltip ) O conceito que o escritor aos Hebreus apresentou auxilia em muito no desenvolvimento deste estudo, porém, o contexto na qual a palavra fé é empregada nos diz muito mais.
"Ora, sem fé é impossível agradar a Deus..."
( Hb 11:6 Tooltip )

A bíblia geralmente trabalha com proposições, ou seja, não é uma característica das exposições bíblicas dar definições e conceitos. Exemplificando, a bíblia não apresenta uma definição ou um conceito de Deus, ela simplesmente apresenta algumas proposições, como: Deus é luz; Deus é vida, etc.
A linguagem bíblica demanda raciocínio para chegar a um entendimento, diferente da linguagem dos livros de hoje, que se aplicam em apresentar conceitos e definições acerca dos temas que abordam.
Os livros acabam simplesmente informando os seus leitores, já a bíblia estimula o raciocínio do leitor, fazendo com que este percorra os labirintos do aprendizado até uma maravilhosa descoberta. Além do mais, auxilia na memorização do conceito quando abstraído.
Apesar de a bíblia nos estimular ao raciocínio, ela nos surpreende ao apresentar, em uma das suas cartas, um conceito de fé:
“Ora, a fé é a certeza das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem” ( Hb 11:1 Tooltip ).
a) Esperar algo com certeza, é definido pelo escritor aos Hebreus como sendo fé.
b) A fé é prova do que se espera e que apesar de não ser possível ser visto, existe.
O conceito que o escritor aos Hebreus apresentou auxilia em muito no desenvolvimento deste estudo, porém, o contexto na qual a palavra fé é empregada nos diz muito mais. Observe o versículo seguinte:
“Mas, se alguém não cuida dos seus, e principalmente dos da família, negou a fé, e é pior que o incrédulo” 
( 1Tm 5:8 )
Qual o significado da palavra fé no versículo acima? Podemos aplicar o conceito apresentado pelo escritor aos Hebreus a este versículo? Não!
O contexto demonstra que a palavra fé empregada por Paulo neste verso teve o seu significado primário ampliado, passando a designar a idéia geral da mensagem do evangelho. Dizer que: ‘alguém negou a fé’, tem o mesmo significado que ‘negar a mensagem do evangelho’.
A fonte da fé genuína é o evangelho, e ter um comportamento contrário ao recomendado pelo evangelho constitui-se prova de que aquele que se diz cristão, e não é, está em condição inferior até mesmo daquele que não professa o evangelho.
Paulo não quis dizer que o comportamento seja essencial à aceitação do evangelho, pois este é alcançado por meio da fé. Antes, ele procurou demonstrar que o comportamento do cristão confirma o que ele professa ter alcançado por meio do evangelho.
A palavra fé neste versículo é empregada para designar a mensagem que deu causa à confiança do crente, enquanto o conceito da carta aos Hebreus se prende à confiança do crente, sem qualquer referência a mensagem que promove a fé.
Percebe-se que a fé não se trata de uma qualidade ou mérito intrínseco ao crente. A mensagem do evangelho dá base à fé, que acaba por refletir no comportamento de quem professa segui-la.
Um outro aspecto a considerar, quanto à interpretação de alguns textos bíblicos, fica por conta da etimologia da palavra fé.
A idéia de fé no Antigo Testamento é a de 'descansar' ou 'apoiar-se', confiante em alguém ou em alguma coisa.
“Porque o Egito os ajudará em vão, e para nenhum fim; por isso clamei acerca disto: No estarem quietos será a sua força (...) Assim diz o Senhor Deus, o Santo de Israel: Em vos converterdes e em repousardes está a vossa salvação, no sossego e na confiança está a vossa força, mas não quisestes” 
( Is 30:7 Tooltip e 15).
“Aquietai-vos, e sabei que Eu sou Deus” ( Sl 46:10 Tooltip )
A intranqüilidade do homem, ou a sua procura obstinada por uma saída frente aos problemas da vida é uma demonstração de falta de confiança em Deus.
Geazi, o servo de Eliseu, é o exemplo típico do homem sem fé: “Então o moço lhe perguntou: Ai, meu senhor, o que faremos?” ( 2Rs 6:15 Tooltip b).
A falta de fé faz com que o homem busque uma solução apoiada em seus próprios recursos. A pergunta de quem não tem fé sempre será: O que faremos? "Perguntaram eles: Que faremos para executar as obras de Deus?" ( Jo 6:28 Tooltip ).
Eliseu por sua vez demonstra tranqüilidade, mesmo quando tudo parecia perdido aos olhos de Geazi.
Os reis de Israel e Judá sempre procuravam alianças com os povos vizinhos, confiando que as suas alianças trariam paz e segurança. Todos eles esqueciam que Deus havia prometido defende-los, e que bastava repousarem e estar sossegados.
No A. T. a salvação de Deus apresentava-se àqueles que se convertiam ao Senhor e repousavam (descansar). Já o livramento aparecia vinculado ao estar sossegado. A força dos reis de Israel e Judá não estava em suas alianças, exércitos, cavaleiros, homens, etc., e sim, em estarem tranqüilos.
No Novo Testamento temos o verbo 'pisteuõ' e o seu substantivo 'pistis'. Este verbo tem dois significados básicos:
(1) acreditar no que alguém diz, aceitar uma afirmação como verdade, especialmente a de natureza religiosa “Vai-te, e seja feito conforme a tua fé” ( Mt 8:13 Tooltip );
(2) confiança pessoal em contraposição a um mero crédito ou crença, e esta idéia é introduzida no texto através de uma preposição "em + ele" “Dele todos os profetas dão testemunho de que, por meio de seu nome, todo aquele que nele crê recebe remissão de pecados” ( At 10:43 Tooltip ).  
A mensagem do evangelho fundamenta-se na pessoa de Cristo. Ele mesmo anunciou as boas novas do reino aos homens. Crer na mensagem do engelho, em última instância, é crer na pessoa de Cristo.
A confiança do cristão é pessoal, e sendo Cristo o Verbo de Deus encarnado, a palavra d'Ele é a verdade. A pessoa de Cristo e a sua mensagem estão intimamente interligadas. 

A Fé







A fé, ou a confiança, surge da constatação de verdades contidas no mundo, e o homem passa a agir conforme estas verdades ou a esperar com confiança nas leis naturais que constatou com os seus sentidos e perspectivas. Ex: a lei da gravidade, a chuva, dia e noite, etc.

"Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do SENHOR nosso Deus" ( Sl 20:7 Tooltip )

Este tema reveste-se de complexidade dada a importância que ele tem para a compreensão de como ocorre a salvação em Cristo. Para ser salvo em Cristo basta a fé, porém, diante dos questionamentos que se avolumam no decorrer dos tempos, faz-se necessário saber o que é a fé verdadeira, como adquiri-la e como exercê-la.

Classificação
Antes de abordarmos este tema do ponto de vista bíblico, devemos verificar sobre qual tipo de fé estaremos falando. Para a análise, classificamos a fé em dois grupos:
a) fé natural, e;
b) fé salvadora.
A definição de fé natural é facilmente extraída dos dicionários, como se lê: "fé sf. 1. crença religiosa. 2. Conjunto de dogmas e doutrinas que constituem um culto. 3. Rel. A primeira das virtudes teológicas: adesão e anuência pessoal a Deus. 4. Firmeza na execução de uma promessa ou compromisso. 5. Crença, confiança. 6. Testemunho autêntico, escrito, de certos funcionários, que tem força em juízo".
Da definição dos dicionários subentende-se que até mesmo os ateus possuem algo em que acreditar. Se eles professam que não crêem em Deus, ao menos crêem nas leis da natureza e em suas próprias ideologias.
A fé natural refere-se à certeza que o homem tem das coisas concernentes ao seu dia-a-dia. Todos os homens possuem a certeza de um amanhã. Todos têm certeza das conseqüências dos seus atos. Todos têm certeza quanto às leis da física, da matemática, da natureza, etc.
Esta confiança não é algo nato do homem. A fé surge através da inteiração do homem com o mundo. Ao nascer, o homem não tem certeza ou fé, e nem mesmo acredita em coisa alguma. Porém, no decorrer do tempo, o homem passa a interagir com o mundo, e dessa interação surge às certezas e as crenças.
A fé natural surge da experimentação, do ensino, da constatação. O que leva a concluir que a fé não é proveniente do homem, antes, a fé é proveniente do mundo que o cerca. A realidade é que concede elementos por demais convincentes e dignos de confiabilidade ao homem.
Isto é verificável de duas formas:
(1) a certeza que o homem possui não torna a realidade verdadeira ou certa, ou seja, a certeza do homem não muda a essência real das coisas;
(2) antes de o homem vir à existência, certas verdades já existiam.






"A verdade produz certeza (confiança, fé), mas a certeza não produz verdade" 













O que nos leva a concluir que a fé não é proveniente do homem, mas sim, das coisas que estão a muito estabelecidas.
Não é a confiança do homem que promove a infabilidade das leis naturais, antes a certeza de que tais leis são irrevogáveis, é que promove a confiança do homem.
A fé, ou a confiança, surge da constatação de verdades contidas no mundo, e o homem passa a agir conforme estas verdades ou a esperar com confiança nas leis naturais que constatou com os seus sentidos e perspectivas. Ex: a lei da gravidade, a chuva, dia e noite, etc. 
A fé natural surge no homem quando ele consegue 'mapear' os eventos que o cercam durante o seu desenvolvimento. Com base nos elementos que o meio fornece, e através daquilo que conseguiu constatar, surge a 'fé', e este homem passa a agir de modo seguro e confiante.
A 'crença' do homem não garante os eventos que acorre ao seu redor, porém, os eventos certos e previsíveis produzem confiança, fazendo o homem agir com segurança. 
A certeza que o homem tem quanto à lei da gravidade não é o que a torna real, antes é a ação da gravidade ao influenciar a realidade que o cerca que lhe dá a certeza da existência desta lei. Esta certeza foi adquirida gradualmente, aprendida e internalizada de forma experimental e teórica.
O atrito dá certeza a um motorista que o carro não derrapará. O semeador semeia na certeza de que a terra produzirá e que as sementes germinarão segundo a sua espécie. A fé no amanhã dá ao o homem a condição necessária para desenvolver projetos, etc.

"A fé natural e a fé salvadora possuem os mesmos princípios quanto à sua inserção no homem, porém, elas diferem quanto à finalidade"

fé salvadora é semelhante à fé natural, pois ambas são alcançadas de fora para dentro. Enquanto esta advém da inteiração do homem com o mundo, aquela advém da inteiração do homem com a palavra de Deus.
A diferença principal entre fé salvadora e fé natural está no objetivo, ou na finalidade a que ambas propõe. Em última instância, tanto a fé natural, quanto a fé salvadora são provenientes de Deus.
A fidelidade de Deus é onde a confiança de todos os homens fundamenta-se.
Para uns, a confiança é algo imperceptível, uma vez que não se dão conta que a infabilidade das leis naturais é que dá segurança e equilíbrio à existência dos homens. Outros, além de desfrutarem da segurança e equilíbrio que as leis naturais conferem ao seu dia-a-dia, ao saberem que Deus providenciou salvação poderosa a todos os homens, descansam e esperam na fidelidade de Deus, que prometeu e é poderoso para cumprir.
A fé salvadora apresenta as características seguintes: 
1. A fé salvadora não é proveniente do homem - É Deus quem concede fé aos homens, ou antes, Deus é à base da fé;
2. A salvação é pré-estabelecida - antes que o homem viesse a existir, Deus providenciou salvação a todos os homens;
3. O homem é o recipiente da fé - o homem não produz fé, porém, é quem usufrui de seus benefícios;
4. A fé é certeza das coisas que não se vêem - não é a fé que torna real o mundo vindouro, antes, é a realidade do mundo vindouro que proporciona fé;
5. A confiança do homem não é o que garante a salvação, antes, é Deus que se interpõe como garantia, o que da segurança ao cristão confiante.
Todos os homens de alguma maneira exercem confiança. O crente é aquele que faz menção do nome do Senhor, pois crê na informação de que Deus salva o homem ( Sl 20:6 Tooltip -7). O descrente, por sua vez, confia em suas forças e possessões, pois através destes elementos ele consegue influenciar e interagir com o mundo.
Nesta vida não há diferença visível entre crentes e descrentes, mas a bíblia alerta:
"Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não o serve" (...) “PORQUE eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como a palha; e o dia que está para vir os abrasará, diz o SENHOR dos Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo Mas para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, e cura trará nas suas asas; e saireis e saltareis como bezerros da estrebaria" ( Ml 3:18 Tooltip ; Ml 4:1 Tooltip -2).





O Autor da Fé







A 'fé' que foi dada aos homens (evangelho) não contempla os problemas do dia-a-dia, antes, o cristão deve ter em mente que deve ser perseverante para ser possível alcançar o que o evangelho propõe, que é a salvação, e, por isso, não deveriam desfalecer “... não vos canseis, desfalecendo em vossas almas” ( Hb 12:3 Tooltip ).
  “... olhando firmemente para Jesus, autor e consumador da nossa fé, o qual pelo gozo que lhe estava proposto suportou a cruz...” ( Hb 12:2 Tooltip )
Após fazer uma exposição do que alguns homens do passado alcançaram através da fé ( Hb 11:1 Tooltip -40), o escritor aos Hebreus conclui o seu pensamento exortando os leitores a serem perseverantes, tendo como exemplo o Senhor Jesus ( Hb 12:2 Tooltip ), ou seja, o versículo acima é conclusão de elementos apresentados anteriormente.
Após demonstrar a fé dos patriarcas, o escritor conclui que os cristãos após crerem na mensagem do evangelho (carreira que nos esta proposta), deveriam perseverar no evangelho (corramos com perseverança). Mas, para manterem-se perseverantes, os cristãos deveriam olhar firmemente para Cristo, que é o autor e o consumador da fé.
Deste versículo extraímos quem é o autor da fé, ou seja, quem deu origem a crença dos cristãos: Jesus.
Consumador: refere-se àquele que realizou todos os atos para que fosse possível a existência da nossa fé.
A fé neste verso faz referência à certeza que o crente possui quanto aos bens futuros, segundo o que foi informado por meio da mensagem do evangelho (fé). Neste versículo a palavra fé segue o que foi exposto na definição anterior: "Ora, a fé é a certeza das coisas que se esperam..." ( Hb 11:1 Tooltip ).
O escritor aponta Cristo, o autor e o consumador da fé, como exemplo a ser seguido. Os que crêem devem observar a Cristo, e este versículo apresentam alguns elementos acerca de Cristo, o autor e consumador da fé:
1º Havia uma promessa específica para Cristo: “... o qual pelo gozo que lhe estava proposto...”;
2º Diante do premio proposto, Cristo suportou e desprezou a ignomínia da cruz, e;
3º Ele assentou-se à destra de Deus.
Segundo o escritor aos Hebreus, os cristãos devem considerar as vicissitudes que Cristo suportou para que não desfalecessem em suas almas.
Da mesma forma que Cristo tinha uma promessa, o gozo proposto, os cristãos têm de Deus uma promessa através do evangelho: a salvação. A 'fé' que foi dada aos homens (evangelho) não contempla os problemas do dia-a-dia, antes, o cristão deve ter em mente que deve ser perseverante para ser possível alcançar o que o evangelho propõe, que é a salvação, e, por isso, não deveriam desfalecer “... não vos canseis, desfalecendo em vossas almas” ( Hb 12:3 Tooltip ).
Precisavam considerar a Cristo, que sendo o autor e consumador da fé, não teve em conta a oposição dos pecadores, antes tinha em vista o premio proposto. Da mesma forma, os cristãos não podiam desfalecer, antes deviam olhar firmemente para Jesus, para podermos alcançar o premio proposto no evangelho, que é a salvação.
A fé (confiança do cristão em Deus), em muitas das vezes não livra o cristão das afrontas, antes lhe concede a força necessária para que venha a resistir firme na esperança proposta, pois o combate do cristão pode estender-se ‘até o sangue’ (v. 4).
O escritor aos Hebreus é claro ao demonstrar que, pela fé o cristão esta apto a abraçar dois extremos: pode ser livre das agruras desta vida ( Hb 11:33 Tooltip -34), ou resistirem até o sangue ( Hb 11:35 Tooltip -38).
“Ora, a fé é a certeza das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem” 
( Hb 11:1 Tooltip )
Após exortar os cristãos à perseverança, o escritor aos Hebreus exemplifica, apontando a desobediência do povo no Antigo Testamento e suas conseqüências ( Hb 10:28 Tooltip ).
O escritor aos Hebreus aponta os problemas e obstáculos que os fiéis dentre o povo de Israel tiveram que suportar e passar Hb 10. 32 -34, e leva os cristãos a concluírem que não deveriam lançar fora a confiança que tinham (v. 35).
Primeiro: deveriam permanecer confiantes para continuarem livres do castigo divino e por terem uma grande recompensa. Por causa da recompensa que está na promessa dada por Deus, daí surge a argumentação: “Ora, a fé é a certeza das coisas que se esperam...”.
A fé só pode ser designada fé enquanto se esta aguardando, pois quando se alcança o esperado, já está diante da recompensa, e não de posse da fé.
Observe que a fé geral e a fé para salvação estão fundamentadas em um mesmo princípio: a certeza do que se espera. Através do conhecimento e da experiência comum a todos os homens, sempre esperamos o amanhã, a chuva, o germinar da semente, etc, e temos uma certeza tão segura que nada há que demova o homem da segurança em sua espera.
Da mesma forma, ao falarmos do evangelho ou da fé dada aos santos, há garantias em Deus quanto a nossa salvação que a espera é com base em uma certeza segura. Isto é tão patente ao escritor aos Hebreus que ele retoma o mesmo pensamento, só que com outro argumento: “... e a prova das coisas que não se vêem”.
A certeza que se tem quanto ao que se aguarda é prova cabal do que não se vê!  O que se aguarda é por não ser possível ver. Isto não significa que a fé é depositada sobre o que não existe.
A certeza decorre de provas irrefutáveis para aquele que acredita. Não é a fé que faz surgir às provas, antes as provas é que dá alicerce a fé ( Rm 8:24 Tooltip -25).
"Ora, sem fé é impossível agradar a Deus, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe, e que é galardoador dos que O buscam" ( Hb 11:6 Tooltip )
O ponto de partida deste versículo está em que a fé não é a causa da existência divina, antes é Deus o motivo de nossa fé.
O Apóstolo aponta duas condições para que o homem possa agradar o seu criador:
(1) para se aproximar de Deus homem precisa ao menos acreditar que Ele existe; isto é fato, só se pode achegar a Deus se cremos em sua existência. Não é a fé que faz surgir a pessoa da divindade!
(2) para se aproximar de Deus o homem tem que estar certo de que Deus recompensará aqueles que O buscarem.






Este tipo de abordagem é uma Figura de Estilo, utilizada na escrita para dar maior expressividade ao que se pretende transmitir. Quando se troca em um texto um nome por outro, havendo entre eles uma relação lógica, é o que denominamos Metonímia. Ou seja, quando se troca a causa pelo efeito, como é o caso de trocar a palavra 'evangelho' que é a causa da fé, pela palavra que designa o efeito 'fé', temos uma Metonímia.
"Foi por ela que os antigos alcançaram bom testemunho"
( Hb 11:2 Tooltip )







A fé é essencial à Regeneração do homem "Quem nele crê não é condenado..." ( Jo 3:18 Tooltip ), ou seja, para que o homem venha a nascer de novo é preciso crer em Cristo, o Verbo (Palavra) de Deus enviado ao mundo.
A confiança na salvação providenciada por Deus não surge do acaso. De acordo com o apóstolo Paulo, é por intermédio de Cristo que temos tal confiança em Deus ( 2Co 3:4 Tooltip ).
O homem não é capaz, por si mesmo, de pensar coisa alguma a respeito dos bens futuros, como se a confiança em Deus procedesse do homem. Antes, sendo Deus fiel e verdadeiro, a fé é proveniente da verdade do Evangelho.
A mensagem do evangelho contém as promessas de Deus, e em Cristo elas foram anunciadas e confirmadas ( 2Co 1:19 Tooltip -20). Desta forma, o apóstolo Paulo demonstra que temos uma esperança, e que por intermédio de Cristo temos tal confiança em Deus ( 2Co 3:4 Tooltip e 12).
O Dr. Emery. H. Bancroft, em seu livro Teologia Elementar deixou registrado o seguinte sobre a fé: "A fé é o aspecto positivo da verdadeira conversão, o lado humano da regeneração. Pelo arrependimento, o pecador abandona o pecado; pela fé ele se volta para Cristo. Mas o arrependimento são inseparáveis e paralelos. O verdadeiro arrependimento não pode existir à parte da fé, nem a fé à parte do arrependimento. Tem-se dito que o arrependimento é a fé em ação, e que a fé é o arrependimento em repouso" BANCROFT, Emery. H., Teologia Elementar - 3º Edição 2001, Ed. EBR, Pg. 242 (grifo nosso).
Em primeiro lugar, não existe um lado humano para a Regeneração. A Regeneração é ato criativo de Deus e o homem não participa deste ato como coadjuvante, antes é produto desta criação. Da mesma maneira que o filho não coopera com os pais no processo de concepção, o homem que é de novo gerado não participa deste ato.
Em segundo lugar, o pecado não é abandonado através do arrependimento, e sim, através da regeneração. Abandonar o pecado não depende do apego do homem as questões morais e religiosas. Não é por meio de um 'ódio' as condutas errôneas dos homens. O arrependimento bíblico significa mudança de ponto de vista, de concepção frente a mensagem do evangelho, e não um sentimento de tristeza em vista das ações pecaminosas do homem.
Exemplificando, temos que: por mais que um escravo tenha desejo de ser livre, não pode abandonar o seu senhor. A tristeza do escravo jamais promoverá a sua liberdade. É impossível ao homem abandonar o pecado, antes, é preciso confiar em Deus que, ao recriá-lo, operará a remissão e redenção. Por nascer filho de Adão, o homem nasce escravo do pecado, e na Regeneração o homem é recriado livre, por ser filho de Deus.
Perceba que as considerações de Bancroft sobre o arrependimento são equivocadas. O arrependimento diz somente de uma 'mudança de conceitos' frente a verdade do evangelho, sem referência a qualquer sentimento ou emoção humana.
A fé não pode ser considerada uma ação humana, ou que o arrependimento é a fé em ação. Primeiro, o arrependimento refere-se a uma 'mudança de conceitos' ou 'entendimento' acerca de como se alcança a salvação.
Por exemplo, os judeus pensavam que bastava ter por pai a Abraão que já eram salvos, porém, a filiação divina não se alcança através de vínculos consangüíneos (descendência), e sim, por meio da mesma fé que teve o pai Abraão.
Terceiro, a fé é proveniente daquilo que ouvimos acerca de Deus. A fé do homem não move montanhas, porém, ele crê em quem tem poder para removê-las. A fé de Elias não produziu o fogo que consumiu o altar dos profetas de Baal, porém, o Deus de Elias, em quem ele depositou fé, é que fez descer fogo do céu.
Os adoradores de Baal acreditavam que seriam ouvidos. Acreditavam tanto que aceitaram o desafio de Elias. Porém, a 'fé' deles fez algo acontecer? A adoração deles elevou o ídolo à condição de um deus? Não!
O evangelho é que produz fé, e dele decorre o arrependimento. Ao ouvir a mensagem do evangelho o homem pode arrepende-se ou permanecer de posse dos seus conceitos. Pode crer ou rejeitar. Conclui-se que fé e arrependimento são produzidos através da mensagem do evangelho. Observe:
"Mas anunciei primeiramente aos de Damasco e em Jerusalém, por toda a região da Judéia, e aos gentios, que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras dignas de arrependimento" ( At 26:20 Tooltip );"Então, saindo eles, pregavam ao povo que se arrependesse" ( Mc 6:12 Tooltip );"E que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão..." ( Lc 24:47 Tooltip ).
O anunciado ou o conteúdo da mensagem do evangelho é que o homem se arrependa, ou seja, que abandone os seus conceitos, e aceitem a Cristo para que obtenham a remissão dos pecados. Quando o homem abandona os seus conceitos, ele se converte a Deus, ou seja, crê em Cristo.
"Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos alguns apostatarão da fé..." ( 1Tm 4:1 );"Só quisera saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei, ou pela pregação da fé?" ( Gl 3:2 Tooltip e 5 );"Mas que diz? A palavra está junto de ti; está na tua boca e no teu coração, isto é, a palavra da fé que pregamos" ( Rm 10:8 Tooltip ).
Nestes versículos o conteúdo da mensagem do evangelho é designado de ‘fé’, e por isso, Judas exorta os cristãos a batalhar pela fé que um dia foi dada aos santos! ( Jd 1:3 Tooltip ).  
Falamos no início de uma fé geral, ou como os teólogos apontam: fé natural. Esta fé ou confiança (crença) que todos os homens possuem foi formada com base em experiências próprias, ensinamentos, evidências, etc. Esta fé geral, em última instância, tem a sua base em Deus, pois Ele em sua magnificência se dá a conhecer através da natureza, demonstrando a sua bondade e fidelidade através das leis preestabelecidas.
As leis pré-estabelecida dá ao homem natural confiança e segurança, podendo confiar que sempre haverá um amanhã. É com base na fidelidade de Deus que o homem natural semeia, procria, faz planos, etc. Se não fosse a certeza e segurança de que não haverá mudança repentina nos eventos do dia-a-dia o homem não teria vida.
Mesmo quando a certeza do homem se apóia em probabilidade, o homem consegue guiar-se ante a certeza dos seus riscos. Por não haver caos instalado no universo, o homem tem fé, entretanto, esta não é a fé salvadora. Todos os homens nascem sem fé, e ao se desenvolverem vão aprendendo a confiar nos pais, amigos, na vida, etc.
O homem descendente de Adão (homem natural) tem em si uma sentença de morte que operou a mudança radical em sua natureza. Porém, mesmo após esta mudança radical, ele continua sendo o recipiente da fé, tanto da fé geral, quanto da fé salvadora. Isto porque, da mesma forma que a fé geral tem a sua origem em Deus, a fé para a salvação também é concedida por Deus, pois todos os homens são recipientes da fé.
A queda do homem mudou-lhe a natureza, mas quanto a ter fé e certeza das coisas que o cercam, esta capacidade não foi afetada. É quanto a isso que se aplica a alegoria da escravidão: mesmo não podendo alterar a sua condição, quanto a sua liberdade, o escravo tem liberdade para ver o mundo sob a sua óptica, aprender e acreditar nas coisas que bem entender.
O homem preso nas amaras do pecado, ao ouvir a mensagem salvadora e crer, recebe de Deus uma nova vida, sendo liberto da antiga natureza.
Observe que a mensagem do evangelho é argumentativa, demonstrando a condição do homem sob a égide do pecado, a necessidade de mudança de conceitos quanto a como se salvar, a necessidade de um novo nascimento e que tal mudança necessária à natureza se alcança somente por meio da fé em Cristo.
A mensagem do evangelho é única e destina-se a todos os homens. Estes precisam ouvir a mensagem e se decidir por Cristo.
Observe o quanto Paulo argumentou sobre o evangelho ao falar com Félix e sua mulher Drusila, e depois com o rei Agripa, tentando convencê-los de aceitarem a fé em Cristo "E discorrendo ele sobre a justiça, o domínio próprio e o juízo vindouro..." ( At 24:25 Tooltip ).
A decisão em aceitar a mensagem do evangelho compete ao ouvinte, que após se inteirar daquilo que Deus fez em prol dos pecadores, confia em Deus, que prometeu e tem poder para salvá-lo.
A mensagem que diz: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" ( Jo 3:16 Tooltip ), permanece viva: é preciso crer para ter vida eterna.
E a pergunta que diz: "Como crerão se não há quem pregue?" ( Rm 10:14 Tooltip ), também é atual.
Através desta análise procuramos evidenciar que: a mensagem do evangelho em muitos versos bíblicos é designada através daquilo que produz: fé, e não se prende a definição que se encontra na carta aos Hebreus "Ora, a fé é a certeza das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem" ( Hb 11:1 Tooltip ).
Este tipo de abordagem é uma Figura de Estilo, utilizada na escrita para dar maior expressividade ao que se pretende transmitir. Quando se troca em um texto um nome por outro, havendo entre eles uma relação lógica, é o que denominamos Metonímia. Ou seja, quando se troca a causa pelo efeito, como é o caso de trocar a palavra 'evangelho' que é a causa da fé, pela palavra que designa o efeito 'fé', temos uma Metonímia.
Ora, a fé é a certeza das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem” ( Hb 11:1 Tooltip ) O conceito que o escritor aos Hebreus apresentou auxilia em muito no desenvolvimento deste estudo, porém, o contexto na qual a palavra fé é empregada nos diz muito mais.
"Ora, sem fé é impossível agradar a Deus..."
( Hb 11:6 Tooltip )






A bíblia geralmente trabalha com proposições, ou seja, não é uma característica das exposições bíblicas dar definições e conceitos. Exemplificando, a bíblia não apresenta uma definição ou um conceito de Deus, ela simplesmente apresenta algumas proposições, como: Deus é luz; Deus é vida, etc.
A linguagem bíblica demanda raciocínio para chegar a um entendimento, diferente da linguagem dos livros de hoje, que se aplicam em apresentar conceitos e definições acerca dos temas que abordam.
Os livros acabam simplesmente informando os seus leitores, já a bíblia estimula o raciocínio do leitor, fazendo com que este percorra os labirintos do aprendizado até uma maravilhosa descoberta. Além do mais, auxilia na memorização do conceito quando abstraído.
Apesar de a bíblia nos estimular ao raciocínio, ela nos surpreende ao apresentar, em uma das suas cartas, um conceito de fé:
“Ora, a fé é a certeza das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem” ( Hb 11:1 Tooltip ).
a) Esperar algo com certeza, é definido pelo escritor aos Hebreus como sendo fé.
b) A fé é prova do que se espera e que apesar de não ser possível ser visto, existe.
O conceito que o escritor aos Hebreus apresentou auxilia em muito no desenvolvimento deste estudo, porém, o contexto na qual a palavra fé é empregada nos diz muito mais. Observe o versículo seguinte:
“Mas, se alguém não cuida dos seus, e principalmente dos da família, negou a fé, e é pior que o incrédulo” 
( 1Tm 5:8 )
Qual o significado da palavra fé no versículo acima? Podemos aplicar o conceito apresentado pelo escritor aos Hebreus a este versículo? Não!
O contexto demonstra que a palavra fé empregada por Paulo neste verso teve o seu significado primário ampliado, passando a designar a idéia geral da mensagem do evangelho. Dizer que: ‘alguém negou a fé’, tem o mesmo significado que ‘negar a mensagem do evangelho’.
A fonte da fé genuína é o evangelho, e ter um comportamento contrário ao recomendado pelo evangelho constitui-se prova de que aquele que se diz cristão, e não é, está em condição inferior até mesmo daquele que não professa o evangelho.
Paulo não quis dizer que o comportamento seja essencial à aceitação do evangelho, pois este é alcançado por meio da fé. Antes, ele procurou demonstrar que o comportamento do cristão confirma o que ele professa ter alcançado por meio do evangelho.
A palavra fé neste versículo é empregada para designar a mensagem que deu causa à confiança do crente, enquanto o conceito da carta aos Hebreus se prende à confiança do crente, sem qualquer referência a mensagem que promove a fé.
Percebe-se que a fé não se trata de uma qualidade ou mérito intrínseco ao crente. A mensagem do evangelho dá base à fé, que acaba por refletir no comportamento de quem professa segui-la.
Um outro aspecto a considerar, quanto à interpretação de alguns textos bíblicos, fica por conta da etimologia da palavra fé.
A idéia de fé no Antigo Testamento é a de 'descansar' ou 'apoiar-se', confiante em alguém ou em alguma coisa.
“Porque o Egito os ajudará em vão, e para nenhum fim; por isso clamei acerca disto: No estarem quietos será a sua força (...) Assim diz o Senhor Deus, o Santo de Israel: Em vos converterdes e em repousardes está a vossa salvação, no sossego e na confiança está a vossa força, mas não quisestes” 
( Is 30:7 Tooltip e 15).
“Aquietai-vos, e sabei que Eu sou Deus” ( Sl 46:10 Tooltip )
A intranqüilidade do homem, ou a sua procura obstinada por uma saída frente aos problemas da vida é uma demonstração de falta de confiança em Deus.
Geazi, o servo de Eliseu, é o exemplo típico do homem sem fé: “Então o moço lhe perguntou: Ai, meu senhor, o que faremos?” ( 2Rs 6:15 Tooltip b).
A falta de fé faz com que o homem busque uma solução apoiada em seus próprios recursos. A pergunta de quem não tem fé sempre será: O que faremos? "Perguntaram eles: Que faremos para executar as obras de Deus?" ( Jo 6:28 Tooltip ).
Eliseu por sua vez demonstra tranqüilidade, mesmo quando tudo parecia perdido aos olhos de Geazi.
Os reis de Israel e Judá sempre procuravam alianças com os povos vizinhos, confiando que as suas alianças trariam paz e segurança. Todos eles esqueciam que Deus havia prometido defende-los, e que bastava repousarem e estar sossegados.
No A. T. a salvação de Deus apresentava-se àqueles que se convertiam ao Senhor e repousavam (descansar). Já o livramento aparecia vinculado ao estar sossegado. A força dos reis de Israel e Judá não estava em suas alianças, exércitos, cavaleiros, homens, etc., e sim, em estarem tranqüilos.
No Novo Testamento temos o verbo 'pisteuõ' e o seu substantivo 'pistis'. Este verbo tem dois significados básicos:
(1) acreditar no que alguém diz, aceitar uma afirmação como verdade, especialmente a de natureza religiosa “Vai-te, e seja feito conforme a tua fé” ( Mt 8:13 Tooltip );
(2) confiança pessoal em contraposição a um mero crédito ou crença, e esta idéia é introduzida no texto através de uma preposição "em + ele" “Dele todos os profetas dão testemunho de que, por meio de seu nome, todo aquele que nele crê recebe remissão de pecados” ( At 10:43 Tooltip ).  
A mensagem do evangelho fundamenta-se na pessoa de Cristo. Ele mesmo anunciou as boas novas do reino aos homens. Crer na mensagem do engelho, em última instância, é crer na pessoa de Cristo.
A confiança do cristão é pessoal, e sendo Cristo o Verbo de Deus encarnado, a palavra d'Ele é a verdade. A pessoa de Cristo e a sua mensagem estão intimamente interligadas. 





A fé é descrita, em suas várias relações e tem diversos graus, que vão desde a crença inicial até confiança dependente. Envolve o intelecto, as sensibilidades e a vontade e se expressa em obras que harmonizam com a verdade crida.
A fé comum. A fé comum conforme determina o tempo, significa aquela essência de confiança que nasce do coração. Costumamos dizer: todo o homem tem fé. Mas também repetimos, nem todo homem usa a fé comum, a saber…Se…em teu coração creres…A idéia primária da existência de Deus no coração humano é
necessariamente o princípio de formação desta fé comum, peculiar a todos os homens.
Alguém pode dizer: Eu não quero Deus. Ao invés de dizer: Eu não creio em Deus.
Romanos- 1:19- Porquanto o que de Deus se pode conhecer nele se manifesta, porque Deus lho manifestou.
Romanos- 12:2- E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.
FÉ ESPECIAL- A fé especial, conforme o significado do pensamento, é vista como sendo um dos donos de poder.
1CO 12:9- E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar. Ela não é permanente na pessoa humana. Em si mesma o é. É momentânea e circunstancial (opera dentro de uma circunstância especial e necessária).Qualquer milagre divino operado na Bíblia, era realizado através da fé especial.
A fé especial é uma capacidade vinda diretamente de Deus, capacitando o homem para este ou para aquele fim. Falando sobre ela, disse nosso Senhor:Ó mulher! (uma pecadora) grande é a tua fé.E para apóstolos… homens de pouca fé. Mateus- 14:31 -E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste? Alguém poderá então perguntar se a fé de Pedro foi uma fé especial; respondemos que sim! A poucos instantes de ele ouvir Jesus esta exortação, usando a fé, andou sobre as águas. Ninguém pode andar como Pedro andou, sem uma fé especial. Mas, infelizmente, sua confiança desceu, e ele também.
Mateus- 14:30- Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me! Em cada grupo dos dons, há um dom de maior magnitude! Por exemplo:
Dom de sabedoria é mais sublime do que os demais dons (ciência e discernimento). Nos dons de expressão vocal, a profecia é mais essencial que os demais ali mencionados (línguas e interpretações). De igual modo, nos dons de poder, a fé está em primeiro lugar; ninguém pode operar maravilhas, curar, etc, se não for possuidor da fé especial.
Mateus- 17:20-E Jesus lhes disse: Por causa de vossa pouca fé; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e há de passar; e nada vos será impossível.
NA FÉ INTELECTUAL. A fé intelectual, conforme sugere o termo é muito importante em si mesma para afirmação da verdade, mas não suficiente para a salvação.
Atos- 17:28- Porque n’Ele vivemos, e nos movemos, e existimos; como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração.
Tiago- 2:19 -Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem. Podemos denominá-la de fé objetiva (fé exterior), que pode vir ao encontro da pessoa humana pelo testemunho e estudo das Escrituras e a manifestação do universo visível.
Assim sendo, a fé intelectual afirma a existência de Deus, mas não descobre o plano da redenção.
Atos- 17:11- Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.
Romanos-10:11- Porque a Escritura diz: Todo aquele que n’Ele crer não será confundido.
Os passos da fé em relação ao homem, e, no plano de sua salvação, a fé se apresenta com os seguintes resultados:.
Traz a remissão dos pecados: Atos-10:43- A este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que n’Ele crêem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome.
NA JUSTIFICAÇÃO- Romanos- 5:1- TENDO sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.   NA SANTIFICAÇÃO- Atos- 15:9 -E não fez diferença alguma entre eles e nós, purificando os seus corações pela fé.
NA LUZ DA PALAVRA- João- 12:36- Enquanto tendes luz, crede na luz, para que sejais filhos da luz. Estas coisas disse Jesus e, retirando-se, escondeu-se deles.
NA VIDA ESPIRITUAL- JO- 20:31 -Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.
NA ADORAÇÃO- Gálatas- 3:26- Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus.
NA PRESENÇA DE DEUS- Romanos- 5:2 -Pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.
A fé, portanto, é, um dos atributos da alma, um dos frutos do Espírito Santo.








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O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

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Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

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