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16 de nov. de 2010

Transformando Tragédias em Triunfo - Parte 1/2


Onde estão os homens? Paul Washer (1/7)


Paris Reidhead - És salvo? (compilação)


Acusando Deus De Abandono Dos Filhos! (Accusing God of Child Neglect!)

 

Por David Wilkerson
21 de junho de 1993
__________

Deus tem um jeito de tratar com os Seus filhos fazendo-lhes perguntas. E Ele as propõe de tal maneira, que expõem a intimidade dos nossos pensamentos.
Por exemplo:
Quando Elias se escondeu na caverna, o Senhor perguntou: “Elias, o que você está fazendo aqui?”
Quando Pedro começou a caminhar sobre a água em direção a Cristo, e a dúvida fez com que ele afundasse nas ondas, Jesus perguntou: “Por que você não creu?”
Quando Saulo, que logo seria chamado Paulo, estava na estrada de Damasco, Cristo lhe perguntou: “Por que você Me persegue?”
Estas perguntas eram penetrantes. Eram destinadas a fazer com que as pessoas pensassem, e olhassem para o fundo dos seus corações. E hoje, Deus ainda usa perguntas para ir ao cerne da questão com os Seus filhos.
Com freqüência o Senhor fala comigo através de uma pergunta. Em verdade, não há muito tempo, eu compartilhei com a nossa igreja uma pergunta que Deus me trouxe: “David, o seu Deus é um ídolo?”
Fiquei pensando sobre o que o Senhor estava me perguntando. E tive de pesquisar profundamente o meu coração para descobrir o que Ele queria dizer.
Logo compreendi que a pergunta questionava se eu via o Senhor como Alguém vivo - que verdadeiramente ouve e responde as orações - ou como Alguém que não enxerga e nem ouve. Seria Ele para mim nada mais que madeira ou pedra, como qualquer outro ídolo morto? Ou será que eu verdadeiramente confiava nEle para ouvir e responder as minhas preces, como um Pai vivo e cuidadoso? Há poucos anos, ao buscar o Senhor para preparar esta mensagem, outra pergunta brotou em meu coração. O Senhor me perguntou o seguinte:
“David, você está Me acusando de abandonar os meus filhos?’
Fiquei estarrecido só de pensar nisto! Aí o Espírito soprou para a minha alma: “Você é meu Filho - e Eu sou o seu Pai. E mesmo assim você duvida de Mim? Em sua mente você Me acusa de lhe abandonar, de não ouvir o seu clamor sincero?”
Mais uma vez tive de consultar o meu coração antes de responder. E imediatamente o Senhor me trouxe inúmeras outras perguntas - todas elas envolvendo acusações de negligência contra Deus!
Bem, nós cristãos raramente verbalizamos as nossas dúvidas e a nossa incredulidade. Nunca dizemos para os outros que o Senhor nos negligenciou - que Ele silenciou diante dos nossos clamores, que não ouviu as nossas orações, que não agiu em nosso favor.
Mas permanece o fato: nós realmente temos tais pensamentos! Estes questionamentos e estas dúvidas existem no fundo de nosso íntimo. São coisas que sentimos quando Deus aparenta estar ausente de nossas vidas.
Eu creio que Deus me deu esta mensagem, porque o Espírito quer tratar com cada um de nós no tocante a confiar nEle inteiramente. A nossa gloriosa adoração na igreja, o nosso louvor de coração, o nosso caminhar cristão diário - tudo isto é em vão se por um instante achamos que Deus nos abandonou em qualquer área de nossas vidas!
Quero compartilhar algumas das questões que o Senhor me colocou recentemente. Se você puder resolver estas três perguntas em sua alma, a sua fé e a sua confiança no Senhor serão aceleradas:

1. Será que Deus tem a Resposta Para
Todas as Perguntase Para Todas as
Necessidades da Minha Vida?


Todo cristão que deseja agradar a Deus através da sua vida de oração primeiro precisa decidir esta questão: “Deus tem tudo aquilo de que preciso? Ou será que tenho de buscar resposta em outro lugar?”
Essa pergunta parece simples; do tipo que não se precisaria perguntar. E a maioria dos cristãos responderia rapidamente: “Sim, é claro que Deus tem tudo aquilo de que preciso”. Mas o fato real é que muitos não estão convencidos inteiramente!
Declaramos que cremos nisto. Cantamos os hinos e pregamos sobre isto. Mas quando uma crise nos atinge e parece que Deus não responde, não achamos na verdade que Ele tem aquilo de que necessitamos. Paulo declara: “E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus cada uma de vossas necessidades” (Filip. 4:19). O Senhor dispõe de um depósito de abundância para atender a cada uma de nossas necessidades!
Por que a mulher em dificuldades da parábola de Jesus ficou importunando o juiz iníquo dizendo: “Faça-me justiça!”? É porque ela sabia que unicamente Ele possuía o poder e a autoridade para resolver o problema dela. Ela não podia recorrer a mais ninguém!
Oh, se nós tivéssemos este tipo de conhecimento interior de que só Deus tem tudo aquilo de que precisamos! Aí jamais iríamos atrás de outra fonte em vão. O Senhor é Juiz justo e santo - e tem toda a sabedoria, o poder e a autoridade para resolver qualquer problema que enfrentemos.
Deus passou quarenta anos tentando convencer a Israel de que eles jamais passariam qualquer necessidade - que Ele seria para eles a fonte e o suprimento constantes: “Pois o Senhor, teu Deus, te abençoou em toda a obra das tuas mãos; ele sabe que andas por este grande deserto; estes quarenta anos o Senhor, teu Deus, esteve contigo; cousa nenhuma te faltou” (Deuteron. 2:7).
Deus estava dizendo: “Comigo não há escassez e nem racionamento. Disponho de tudo que vocês possam algum dia vir a necessitar”
“Porque o Senhor, teu Deus, te faz entrar numa boa terra...terra em que... nada te faltará ...Comerás, e te fartarás...” (8:7-10).
Hoje, o Senhor nos trouxe à nossa Terra Prometida: Cristo! Jesus para nós é um sustentáculo em que nada falta. Ele representa a plenitude da divindade encarnada.
Agora, se você não acredita nisto, então você está dizendo que o Velho Testamento dispunha de algo melhor do que hoje temos em Cristo. Você está dizendo que sob a lei o povo possuía um tipo de concessão e de plenitude - mas que em Cristo nós temos menos!
Na realidade, os crentes do Velho Testamento possuíam a glória shequiná do Senhor. Mas Deus diz que Ele providenciou algo ainda melhor para nós - e isto é a presença do próprio Jesus. Ele está constantemente presente em nós!
A Bíblia diz o seguinte a respeito do tempo de Moisés: “Desse modo os sustentaste quarenta anos no deserto, e nada lhes faltou; as suas vestes não envelheceram, e os seus pés não se incharam...e viveram em delícias, pela tua grande bondade” (Neemias 9:21,25). Eu lhe pergunto: você vive em delícias pela grande bondade do Senhor para você? Ou você fica murmurando dentro do coração: “Deus não foi bom para mim. As minhas orações não estão sendo respondidas. Tantas coisas ficaram pendentes...”
Querido santo, se Deus pôde levar 3 milhões de judeus através do deserto, você não acha que Ele pode tomar conta de você? Ou você crê que Ele é mais fiel à lei do que à graça? Você se maravilha pela maneira que Ele cuidou de Israel, e mesmo assim, olha para si mesmo e diz: “Pobre de mim!” Isso é acusar Deus de abandono dos filhos!
Israel nunca se convenceu de que teria todos os suprimentos simplesmente se confiasse inteiramente em Deus. O povo não era feito de pessoas santas. Eram imprudentes, desobedientes, idólatras. Moisés lhes disse: “Desde que os conheço que vocês se inclinam para o desvio!”
Mesmo assim, quando eles apelavam a Ele, Deus vinha e atendia a sua súplica! Ele tinha misericórdia deles! Eu lhe pergunto: não haverá Ele de ouvir ainda mais o clamor daqueles que deixaram a idolatria e O amam com paixão?
É necessário que você se convença disto: a sua resposta está toda nEle! Ela não está em algo que você possa fazer, ou em um amigo ou grupo de apoio. Está além de todo o conhecimento que você possua a respeito das coisas desta terra! As escrituras dizem que devemos estar “olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus...” (Heb. 12:2).
Caso você não creia nisto - caso não esteja convencido de que o Senhor dispõe de tudo que você necessita - então você O está acusando de ser um Pai incapaz! Está dizendo que Ele não tem o direito de criar um filho. Você O está acusando de possuir todo o poder e a autoridade para lhe cuidar - e de esconder isso de você! Não importa qual seja o seu problema, não importa qual a confusão em que esteja - se você simplesmente esperar humildemente em Jesus, Ele irá falar. Lhe dará toda a sabedoria e o conhecimento suficientes para enfrentar a sua adversidade. Ele sempre criou uma saída para aqueles que confiam inteiramente nEle. E Ele fará isto por você!

2. Será que o Meu Pai Está Vendo
o que Estou Enfrentando - e Será
que Ele Se Importa com Isto?


Esta é outra pergunta simples - contudo acho que ela não tem sido respondida com honestidade pela maioria dos cristãos.
Deus está perguntando: “Você crê realmente que Eu esteja vendo exatamente o que você está agüentando neste instante?” Talvez enquanto lê esta mensagem, você esteja passando por algo que requer que Ele aja em seu favor. A natureza íntima de seu problema requer uma resposta.
Amado - você acredita que Deus esteja acompanhando todos os seus movimentos, como um pai faz com o seu filho pequeno? Você sabe em seu coração que Ele está interpretando todos os seus pensamentos? Você crê que Ele está agindo - que Ele esteja recolhendo uma por uma das lágrimas, ouvindo cada um de seus suspiros, que esteja lhe rondando como Pai amoroso e prestativo?
É exatamente assim que a Bíblia O descreve!
“Os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos ao seu clamor...Clamam os justos, e o Senhor os escuta e os livra de todas as suas tribulações” (Salmo 34:15,17).
“Porque, quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele...” (2 Crônicas 16:9).
“Lançando sobre ele toda a sua ansiedade porque ele tem cuidado de vós” (I Ped. 5:7).
Você acredita que Deus esteja absoluta e inteiramente ciente de cada um de seus pensamentos, tristezas, dores, provações, dificuldades financeiras, problemas familiares - e que Ele deseja que você supere tudo isto?
O salmista nos diz, “Como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece dos que o temem” (Salmo 103:13).
O termo “compadecer” em hebraico aqui significa “afagar, abraçar, amar, se apiedar”. As escrituras estão dizendo que o Senhor abraça em Seus braços aqueles que O temem!
Deus coloca os braços em torno de você, acaricia o seu rosto, lhe prende junto ao peito. Ele diz: “Conheço todos os seus pensamentos, as suas preocupações, e todas as batalhas que você precisa enfrentar. E Eu estou atento!”
Davi disse: “Senhor, tu...me conheces. Tu conheces o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes os meus pensamentos. Cercas o meu andar, e o meu deitar, e conheces todos os meus caminhos. Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó Senhor, tudo conheces. Tu me cercaste em volta...E quão preciosos me são, ó Deus, os teus pensamentos! Quão grandes são as somas deles! Se as contasse, seriam em maior número do que a areia; quando acordo ainda estou contigo” (Salmo 139:1-5; 17-18).
Davi está dizendo: “Deus sabe tudo de mim. Ele enxerga todos os meus movimentos, e até os meus pensamentos. Para todo lado que eu vá, lá Ele está!”
Pense nisto. Não importa o que você esteja enfrentando, não importa o como esteja sentindo-se, o Senhor está vendo tudo! Ele experimenta todas as sensações de suas enfermidades. Conhece todos os seus movimentos - tudo que você diz e faz.
E ainda assim, o tempo todo Ele tem pensamentos preciosos a respeito de você! Ele diz: “Os pensamentos que tenho quanto a você são tão poderosos e numerosos, que são mais do que a areia no mar!”
Muitos cristãos atravessam a vida achando que Deus está zangado com eles. Acham que jamais conseguirão satisfazê-lO. Como estão errados! Davi não era um homem perfeito, e mesmo assim era capaz de dizer: “Quão preciosos me são, ó Deus, os teus pensamentos!”
Querido santo, Deus não está zangado com você neste momento. Não - Ele está pensando coisas preciosas, carinhosas e amorosas sobre você. Ele sabe do jeito que você está sentindo-se - e está interessado nisto!
Ele está dizendo: “Sim, você está enfrentando um sofrimento tremendo - você está sendo tentado e agitado. Mas você é Meu filho e nunca permitirei que o inimigo lhe pegue em uma armadilha. Vou lhe tirar disto!”
Agora, há uma terceira questão que você precisa responder:

3. Será que Deus Quer Vir em Meu Auxílio?

Você acredita que Deus está querendo ir rapidamente até você para resolver o seu problema?
É aqui que muitos cristãos falham. Eles sabem que Deus tem tudo aquilo que necessitam - eles admitem que Ele se interessa por eles. Porém não estão convencidos de que Ele esteja desejoso de vir rapidamente em seu auxílio.
Quando Deus não responde à suas súplicas imediatamente, ficam imaginando que há obstáculos e impedimentos em si próprios. Imaginam todas as razões possíveis pelas quais o Senhor não deve estar querendo vir ajudá-los.
Não - isto é acusar a Deus de abandono do Seu filho!
No monte Carmelo Elias acusou o deus pagão Baal de abandono dos filhos:
“...e invocaram o nome de Baal, desde a manhã até ao meio-dia dizendo: Ah! Baal, responde-nos! Porém não havia uma voz que respondesse...”
“Ao meio-dia, Elias zombava deles, dizendo: Clamai em altas vozes, porque ele é deus; pode ser que esteja meditando, ou atendendo a necessidades, ou de viajem, ou a dormir e despertará.”
“E eles clamavam em altas vozes e se retalhavam com facas e com lancetas...até derramarem sangue...porém não houve voz, nem resposta, nem atenção alguma” (I Reis 18:26-29).
Ouça outra vez estas palavras: “Porém não houve voz...nem resposta...ninguém prestava atenção ou tinha interesse...”
É exatamente assim que acusamos a Deus de abandono dos filhos! Nós oramos, bradamos em voz alta para Deus - mas andamos por aí sem acreditar que Deus tenha nos ouvido! Saímos da presença do Senhor - saímos da igreja, do quarto em secreto - pensando se Ele sequer chegou a prestar atenção!
Não! O Senhor está sempre pronto a ouvir e a responder a nossa súplica de socorro. Eu amo o que Davi disse sobre Ele:
“Pois tu, Senhor, és bom e compassivo; abundante em benignidade para com todos os que te invocam...No dia da minha angústia, clamo a ti, porque me respondes” (Salmo 86: 5,7).
Davi dizia: “O meu Deus está pronto e desejoso de me responder no exato momento em que apelo para Ele! Não me detenho para ficar contemplando o meu problema; não fico chorando por causa dele e nem tento resolvê-lo. Vou até o meu Senhor e clamo: ‘Socorro!’
” É só isto que Deus espera de você - um clamor quebrantado expresso com uma fé igual à de uma criança! “Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; pois o que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento. Não suponha esse homem que alcançará do Senhor alguma cousa” (Tiago 1:6-7).
Diz a Bíblia que sob escravidão no Egito “...os filhos de Israel gemiam sob a servidão e por causa dela clamaram, e o seu clamor subiu a Deus. Ouvindo Deus o seu gemido, lembrou-se...E viu Deus os filhos de Israel e atentou para a sua condição” (Ex. 2: 23-25).
Deus não respondeu a Israel por serem eles merecedores disto. Pelo contrário, o Senhor tinha muito a lhes ensinar. Não - Ele os ouviu porque suplicaram com sinceridade - Ele atentou para eles e ouviu o seu clamor!
Um pouco antes de sua morte, Moisés lembrou a respeito da fidelidade que Deus mostrava diante do lamento do povo:
“Mas os egípcios nos maltrataram, e afligiram, e nos impuseram dura servidão. Clamamos ao Senhor, Deus de nossos pais; e o Senhor ouviu a nossa voz e atentou para a nossa angústia, para o nosso trabalho e para a nossa opressão; e o Senhor nos tirou do Egito com poderosa mão, e com braço estendido, e com grande espanto, e com sinais, e com milagres” (Deuteronômio 26-6-8).
Os israelitas, desviados e idólatras como eram, simplesmente clamaram ao Senhor. E hoje Deus diz a Seus amados filhos: “Vocês podem vir atrás de Mim, podem gritar para Mim - e Eu os ouvirei!”
Você está aflito? Preso? Enrolado? Precisando de uma saída? Grite alto - com fé! Deus está pronto para lhe libertar com as maravilhas do Seu braço poderoso!
Pode-se resumir a história de Israel nestes poucos versículos:
“Os filhos de Israel fizeram o que era mau perante o Senhor e se esqueceram do Senhor, seu Deus...Clamaram ao Senhor os filhos de Israel, e o Senhor lhes suscitou libertador” (Juizes 3: 7-9).
Repetidamente o povo de Deus O esqueceu. Mas quando eles clamaram Ele veio!
Em verdade, Samuel repreendeu Israel lembrando-lhes de como os seus pais haviam clamado ao Senhor:
“E clamaram ao Senhor e disseram:Pecamos, pois deixamos o Senhor...agora, pois, livra-nos das mãos de nossos inimigos...O Senhor enviou a Jerubaal, e a Baraque, e a Jafté, e a Samuel; e vos livrou das mãos de vossos inimigos em redor, e habitastes em segurança” (I Sam. 12: 10-11).
Deus sempre envia libertação! Não importa a gravidade com que o povo tenha pecado contra o Senhor, não importa o quão terrível tenha sido o fato de O abandonarem - no mesmo instante que clamaram para Ele, Deus entrou em ação para os salvar e libertar!
Querido santo, você acha que Deus está surdo aos seus pedidos? Você acha que Ele esteve disposto a ouvir os pedidos de um Israel teimoso e desviado, que mal chegou a confiar nEle inteiramente - e ainda assim não ouvirá o clamor sincero de um filho banhado pelo sangue e crente?
Nunca! Não importa o que esteja enfrentando, Ele não permitirá que Satanás lhe vença! Ele colocou uma muralha de fogo em torno de você. Ele está pronto para vir em seu auxílio ao menor sinal de necessidade!

Davi Clamava ao Senhor com Freqüência -
e Ele Foi Salvo de Todos os Seus Problemas
e de Todos os Ardis do Inimigo!


Davi nos diz porquê Deus lhe respondia: “Trouxe-me para um lugar espaçoso; livrou-me, porque ele se agradou de mim” (Salmo 18:19).
“Agradar-se” aqui significa “receber prazer ou alegria”. Davi estava dizendo: “Eu trago prazer para Deus. Ele me livrou simplesmente porque Se deleita em mim!”
Sim - e amado, Ele Se deleita em você e em mim também!
Veja, nós que confiamos no Senhor somos o Seu Sião santo, o Seu remanescente santo. Remanescente significa, simplesmente, “aqueles que clamam ao Senhor com coração puro”. São os que foram convocados da cristandade ociosa e estão totalmente dedicados a Jesus.
Aos escolhidos de Sião, Deus diz:
“Serás uma coroa de glória na mão do Senhor, um diadema real na mão do teu Deus. Nunca mais te chamarão Desamparada, nem a tua terra se denominará jamais Desolada; mas chamar-te-ão Minha-Delícia; e à tua terra, Desposada; porque o Senhor se delicia em ti...” (Isaías 62:3-4).
Por que Deus vem em meu socorro, desejando assim me libertar? É porque Ele se agrada de mim! Eu constituo um prazer para Ele. Ele gosta da minha amizade!
Um jovem de valor me disse: “Nunca me convenci de ser verdadeiramente aceito pelo Senhor. Raramente me sinto suficientemente bom para Deus - simplesmente não correspondo ao esperado. Fico tentando agradá-lO fazendo algo de bom para os outros”.
Tantos cristãos pensam assim! Ao longo dos anos conheci muitos pentecostais dos velhos tempos que nunca tiveram segurança no Senhor. Sentiam-se desprovidos de valor, impuros, não amados. Nunca acreditaram que eram um deleite para o coração de Deus. Por isso, estavam sempre tentando produzir algo em suas vidas para agradá-lo. Se falhavam em uma área, realizavam três coisas em outra área para deixar Deus feliz.
Amado, isso não pode jamais acontecer! Ao vir a Jesus a gente não compensa a Ele por nada. Não - Ele é quem compensa tudo por você. É assim que Jesus é! Ele diz: “Restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto migrador, pelo destruidor e pelo cortador, o meu grande exército que enviei contra vós outros” (Joel 2:25).
Não importa qual seja a sua falha ou a sua deficiência - Deus compensa tudo por você!

Os Filhos de Deus Estão Tatuados
Bem na Palma das Mãos Dele !


Este é um dos meus versículos bíblicos favoritos:
“Cantai, ó céus, alegra-te, ó terra, e vós, montes, rompei em cânticos, porque o Senhor consolou o seu povo e dos seus aflitos se compadece. Mas Sião diz: o Senhor me desamparou, o Senhor se esqueceu de mim. Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti. Eis que nas palmas das minhas mãos te gravei; os teus muros estão continuamente perante mim” (Isaías 49: 13-16).
Deus diz que estou gravado bem na palma da Sua mão! Em hebraico a palavra “gravei” significa “tatuei” - quer dizer, indelével, impossível de ser apagado. Ele não pode esticar a Sua mão sem que Se lembre de mim!
Querido santo, quero lhe assegurar isto: você pode estar atravessando lutas e sofrimentos. Você pode estar longe do que gostaria de ser em relação ao Senhor. Mas há uma coisa que você deve saber mais do que qualquer outra: você é um deleite para Ele!
Eu lhe escrevo agora com confiança e sabedor em meu coração que apesar de não ter alcançado, Ele me fez parte de Seu remanescente. Creio de todo o meu coração que sou uma coroa de glória, um diadema em Suas mãos, uma delícia para a Sua alma. Ele não está zangado comigo - Ele se deleita em mim!
Ouça esta promessa maravilhosa:
“Eu me alegrarei e regozijarei na tua benignidade, pois tens visto a minha aflição, conheceste as angústias da minha alma e não me entregaste nas mãos do inimigo; firmaste os meus pés em lugar espaçoso...Como é grande a tua bondade, que reservaste aos que te temem, da qual usas, perante os filhos dos homens, para com os que em ti se refugiam!” (Salmo 31: 7-8, 19).
Pode-se chamar de abandonado a este filho? Nunca!
Deus tem lhe dado tudo de que necessita para ser livre e vitorioso. Ele enxerga a sua situação - e Se interessa. Ele o abraça quando você O invoca. E Ele está pronto a vir em seu auxílio no momento em que O busca.
Alegre-se no Senhor - pois você é uma delícia para a Sua alma! Aleluia!

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A batalha pela fé evangélica

 

Referência: Judas 1.25

INTRODUÇÃO
1.Judas, irmão de Jesus, escreveu esta carta para exortar (esta palavra era usada para descrever um general dando ordens a um exército) a igreja a batalhar pela fé evangélica (v. 3). Era um tempo perigoso, onde muitos falsos mestres estavam sorrateiramente entrando dentro das igrejas e ensinando heresias.
2.Judas que antes não cria em Jesus (Mc 6:3), depois da sua ressurreição, estava entre os 120 que receberam o derramamento do Espírito Santo no Pentecoste (At 1:14).
I. UM CHAMADO À BATALHA ESPIRITUAL – V. 1-7
1. O exército de Deus – v. 1-2
O que os crentes são – Judas usa três expressões para descrever os crentes: 1) Os chamados – Foi Deus quem nos escolheu primeiro. Ele nos predestinou e nos chamou. 2) Os amados – Deus nos amou com amor eterno. Ele nos amou primeiro. 3) Os guardados – Enquanto Deus preserva os anjos caídos (Jud 6) e os falsos mestres (v. 13) para condenação, preserva os crentes para a glória (v. 1).
O que os crentes têm – Novamente Judas usa três expressões para descrever as bênçãos que os crentes possuem e que podem ser multiplicadas: 1) Misericórdia – Deus em sua misericórdia não nos dá o que merecemos, visto que lançou sobre o seu Filho o castigo que merecemos. 2) Paz – Uma pessoa não convertida está em guerra contra Deus, mas por causa da obra de Cristo na cruz, fomos reconciliados com Deus e temos paz com Deus. 3) Amor – A cruz é a demonstração do amor de Deus. Os apóstatas podem pecar, cair e sofrer condenação, mas os verdadeiros crentes são guardados em segurança em Cristo por toda a eternidade.
2. O inimigo – v. 3-4
Judas escreve para alertar a igreja sobre a batalha da fé, visto que a igreja estava sendo minada por falsos mestres (v. 3). Judas agora identifica o inimigo, os apóstatas, nessa batalha e traça suas características:
a) Eles são dissimulados – v. 4a – Os falsos mestres entram na igreja porque os crentes dormem (Mt 13:25,38). Eles vêem de fora e surgem de dentro da igreja (At 20:29-30).
b)Eles são ímpios – v. 4b – Eles dizem pertencer a Deus, mas eles são ímpios na sua forma de pensar e agir (2 Tm 3:5).
c)Eles são inimigos da graça de Deus – v. 4c – Eles entram na igreja para mudar a doutrina. Eles querem encontrar base doutrinária para justificar sua conduta libertina. Prometem liberdade, quando eles mesmos são escravos (2 Pe 2:13-14).
d)Eles negam a supremacia de Jesus Cristo – v. 4d – Eles podiam até afirmar que Jesus era um grande mestre, mas não o verdadeiro e soberano Deus e Senhor.
e)Eles são destinados para a condenação – v. 4b – O texto não está dizendo que eles foram destinados para serem apóstatas, como se Deus fosse responsável por seus pecados. Por se tornarem apóstatas Deus os destinou à condenação.
Como a igreja vai enfrentar os falsos mestres? Batalhando pela fé, ou seja, pela verdadeira doutrina. A palavra “batalhar” (v. 3) é agonizar. O púlpito deve tanto proclamar a verdade como denunciar o erro.
3. A vitória – v. 5-7
Judas dá três exemplos do juízo de Deus sobre aqueles que resistiram a sua autoridade e se apartaram da verdade. Judas está dizendo que Deus julga os apóstatas e os falsos mestres.
a)Israel – v. 5 – Os pecados de Israel foram registrados para nos alertar (1 Co 10:11). Aqueles que se apartaram da verdade pereceram no deserto.
b)Os anjos caídos – v. 6 – Deus exerceu o seu juízo sobre os anjos caídos e os condenou ao inferno (2 Pe 2:4).
c)Sodoma e Gomorra – v. 7 – Os sodomitas entregaram-se à prostituição e ao homossexualismo e Deus os condenou ao fogo eterno.
O pecado de Israel foi incredulidade. O pecado dos anjos foi rebelião contra a autoridade de Deus e o pecado de Sodoma foi indecência moral. Do mesmo jeito que Deus julgou os anjos, os estrangeiros e Israel, ele julgará os falsos mestres. Ninguém poderá rebelar-se contra a autoridade de Deus e prevalecer.
II. DESMASCARANDO O INIMIGO, OS APÓSTATAS – V. 8-16
Tudo que Judas escreveu sobre os apóstatas nesse parágrafo pode ser sintetizado em três sentenças:
1. Eles rejeitam a autoridade divina – v. 8-11
Toda a autoridade vem de Deus. Aqueles que exercem autoridade, devem estar debaixo de autoridade. O apóstatas se colocavam acima das Escrituras e dos apóstolos (v. 8). Exemplo: Hoje alguns líderes se auto promovem e se chamam apóstolos.
A causa da rebelião é que eles são sonhadores alucinados (v. 8). Eles vivem num mundo irreal e ilusório. Eles crêem na mentira de Satanás (Gn 3:5). Eles se tornam como animais que vivem guiados pelo instinto (v. 10 e 2 Pe 2:12,22). Eles se entregam à luxúria (v. 8) e desandam a boca para demonstrar sua rebelião contra Deus (v. 8c,10; Sl 73:9,11).
A consequência da rebelião é que eles se corrompem ou se destroem (v. 10c). O caminho da rebelião é o caminho da ruína.
A condenação dos rebeldes é visto no v. 11. Caim rebelou contra a autoridade de Deus na questão da salvação, Balaão na questão da separação e Coré na questão do serviço.
a)O caminho de Caim – Caim rebelou-se contra o caminho de Deus para a salvação (1 Jo 3:11-12). Caim rejeitou o caminho da salvação pela graça. Caim queria agradar a Deus sem fé. O caminho de Caim é o caminho do orgulho, da justiça própria.
b)O erro de Balaão – O erro de Balaão foi a ganância de comercializar o dom de Deus e o ministério com o fim de ganhar dinheiro (2 Pe 2:15-16). Os falsos mestres trabalham na igreja para ganhar dinheiro (1 Ts 2:5-6; 1 Tm 6:3-21). Balaão induziu o povo de Deus a pecar.
c)A revolta de Coré – Coré se rebelou contra a autoridade de Moisés e consequentemente contra a autoridade de Deus concedida a Moisés. Deus o julgou.
2. Eles recorreram a uma deliberada hipocrisia – v. 12-13,16
Judas apresenta seis figuras fortes para descrever a hipocrisia dos falsos mestres:
1)Rochas submersas nas festas de fraternidade – Eles se infiltram no meio da igreja para provocar acidentes e naufrágios espirituais.
2)Pastores que se apascentam a si mesmos – Eles usam e abusam do povo em vez de cuidar do povo (2 Co 11:20; Ez 34:2).
3)Nuvens sem água – Nuvens que prometem chuva, mas desapontam em trazer a água. Os apóstatas parecem trazer ajuda espiritual para as pessoas, mas fracassam. Eles prometem liberdade, mas são escravos (2 Pe 2:19). Eles não têm a doutrina (Dt 32:2; Is 55:10) por isso são nuvens sem água.
4)Árvores mortas – São árvores sem fruto e sem raiz. Que contraste com os justos (Sl 1:3). O fruto é a marca do discípulo (Jo 15:8).
5)Ondas bravias do mar – A onda revolta do mar traz sujeira e perigo (Is 57:20).
6)Estrelas errantes – Estrelas errantes só podem conduzir as pessoas ao abismo em que elas mesmas são lançadas.
7)Murmuradores e aduladores – v. 16
3.Eles receberam sua devida penalidade – v. 14-15
No meio de uma sociedade que se corrompia, Enoque andou com Deus (Gn 5:18-24; Hb 11:5). Sua geração escarneceu dele, como os falsos mestres escarneceram da doutrina da segunda vinda de Cristo (2 Pe 3:1-9).
O juízo será pessoal – Enoque diz que não um acontecimento como o dilúvio, mas o próprio Senhor veio pessoalmente exercer juízo (v. 14-15).
O juízo será universal – O juízo final apanhará a todos os ímpios (v. 15). Ninguém escapará do justo e reto juízo de Deus. Somente aqueles que são selados estarão seguros (Rm 8:31-39).
O juízo será justo – Deus fará convictos todos os ímpios (v. 15) acerca de todas as obras ímpias que impiamente praticaram e todas as suas palavras insolentes (v.15).
III. MANTENDO-SE FIRME NA GUERRA, SEM VACILAR – V. 17-25
1. Relembre a Palavra de Deus – v. 17-19
a)Relembre quem deu a Palavra – v. 17 – As Escrituras vieram-nos através dos apóstolos. Os falsos apóstolos queriam se colocar acima dos apóstolos de Jesus Cristo. Chamavam-se a si mesmo de apóstolos e diziam ter novas revelações de Deus.
b)Relembre o que eles disseram – v. 18 – Os apóstolos já haviam alertado sobre o perigo dos falsos mestres e dos falsos ensinos (1 Tm 4:1; 1 Jo 4:1; 2 Pe 2; 3:3).
c)Relembre porque eles disseram – v. 19 – Os falsos mestres desejam dividir a igreja e levar os crentes para fora da verdadeira comunhão dos santos (At 20:30). Eles não só dividem a igreja, mas a enganam, porque eles não têm o Espírito Santo (v. 19b).
2. Edifique a sua vida cristã – v. 20-21
a)O fundamento para a vida cristã – A nossa fé santíssima ( A Palavra).
b)O poder para a edificar a vida cristã – A oração no Espírito. Assim, a Palavra de Deus e a oração devem andar juntas para a edificação da igreja (At 6:4).
3. Comprometa-se com a evangelização – v. 22-23
a)Compadeça dos que estão na dúvida – São as pessoas que estão confusas com os falsos ensinos, sendo seduzidas pelo engano. Ensine a Palavra para elas. Mostra-lhes as glórias do evangelho.
b)Salva os que estão no fogo – Assim como os anjos tiraram Ló de Sodoma, devemos tirar aqueles que estão nas garras dos falsos mestres. Há pessoas que são como tição tirado do fogo (Zc 3:2).
c)Cuidado para não se queimar ao tentar salvar os outros do fogo – “sede compassivos em temor, destando até a roupa contaminada pela carne”. Devemos amar o pecador, mas abominar o pecado.
4.Comprometa-se com Jesus Cristo – v. 24-25
a)Ele é poderoso para nos guardar de tropeço
b)Ele é poderoso para nos levar para a glória
c)Ele é digno de ser exaltado de eternidade a eternidade.

Hernades D.Lopes

O livro de Hebreus (3) O Filho e seus irmãos (Hebreus 2:5 - 3:6)

 

O Filho que falou é muito superior aos anjos. Mas nós somos menores que os anjos. Então, Jesus fica tão longe de nós que parece impossível ter um relacionamento com ele. Nós não temos a capacidade para subir, por força própria, até o nível exaltado do Filho de Deus. É exatamente por este motivo que ele fez uma coisa maravilhosa. Ele desceu até o nosso nível, foi feito menor que os anjos, para nos receber como irmãos!
Jesus feito menor que os anjos (2:5-9)
Deus deu para os homens alguns privilégios que não foram reservados para os anjos. Ao mesmo tempo, o homem é subordinado aos anjos. E Jesus, que é superior aos anjos, se humilhou para alcançar o homem.
“mundo que há de vir” – a relação especial dos salvos no reino eterno de Cristo – não foi sujeitado aos anjos, porque os homens são os herdeiros da salvação (2:5-7; cf. 1:14). Embora o homem seja menor que os anjos (ele cita aqui Salmo 8:4-6), Deus lhe tem dado uma posição de honra e um tratamento especial. 
As referências neste artigo que nãoincluem o nome do livro são deHebreus.
Deus se preocupa com os homens! Ele criou o homem para dominar as outras criaturas terrestres (2:8; cf. Salmo 8:6-8). Mas, o homem pecou e Deus levantou a própria natureza contra ele, dificultando a sua vida, seu trabalho e seu domínio (cf. Gênesis 3:16-19). Neste sentido, “ainda não vemos todas as coisas a ele sujeitas” (2:8). Ainda vivemos num mundo poluído e corrompido por causa do pecado do homem.
Mas vem aí a solução! “... vemos, todavia, aquele que, por um pouco, tendo sido feito menor que os anjos, Jesus, por causa do sofrimento da morte, foi coroado de glória e honra, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todo homem” (2:9). Jesus é superior aos anjos, mas ele foi feito menor, temporariamente, para experimentar o sofrimento e para morrer no lugar do homem pecador. Nós não subimos acima dos anjos, mas Jesus desceu e se tornou menor que os anjos para nos alcançar!
Jesus sofreu como irmão (2:10-13)
A nossa relação com Jesus como irmãos já foi mencionada, implicitamente, no capítulo 1 – ele é herdeiro (1:2) e nós herdamos a salvação (1:14). Agora, ele afirma claramente esta relação especial. Ele começa aqui com o Pai. Para conduzir muitos filhos à glória, ele aperfeiçoou o Autor da salvação por meio de sofrimentos (2:10).
Três vezes no livro de Hebreus (na ARA2), Jesus é descrito como Autor – da salvação (2:10; 5:9) e da fé (12:2). Mas estes versículos usam duas palavras gregas diferentes, mostrando dois aspectos do trabalho de Jesus. A palavra traduzida “autor” em 2:10 e 12:2 significa líder principal ou pioneiro. A palavra usada em 5:9 quer dizer causador. Jesus é a força que causa a nossa salvação (5:9) e ele nos conduz, abrindo o caminho para a comunhão com Deus (2:10; 12:2).
Por meio de sofrimentos, Jesus foi aperfeiçoado (2:10). Este versículo sugere alguma falha ou imperfeição em Jesus? Não. O sentido de ser aperfeiçoado, aqui, é de ser equipado, qualificado ou capacitado para uma determinada função, para cumprir o seu propósito. Não sugere imperfeição no sentido de erro ou falha, mas mostra que Jesus teve que passar pelo sofrimento como homem para ser capacitado como Autor da nossa salvação. Entenderemos este ponto melhor nos capítulos 4 e 5.
Jesus se identifica conosco como irmãos, porque temos o mesmo Pai (2:11). Este versículo diz que o Santificador (Jesus) e os santificados (cristãos) vêm de um só (Deus Pai). Se temos o mesmo pai, somos irmãos. Por isso, Jesus não tem vergonha de nos chamar irmãos. As citações nos versículos 12 e 13, que vêm de Salmo 22:22 e Isaías 8:17-18, reforçam esta relação especial do Messias e seus irmãos.
Jesus nos livra do poder da morte (2:14-18)
Uma vez que entendemos a relação especial entre Jesus e os homens santificados, podemos compreender melhor o quanto ele nos ama. Para se qualificar como nosso Salvador, Jesus abriu mão da sua posição exaltada no céu e participou de carne e sangue (2:14; cf. Filipenses 2:5-8). Ele morreu para destruir o diabo e seu poder, libertando os homens que viviam sujeitos à escravidão (2:14-15). Muitos hoje enfatizam demais o diabo. Ele é forte, e não devemos brincar com ele ou subestimar seu poder (1 Pedro 5:8). Por outro lado, a vitória de Jesus na cruz foi um golpe fatal para Satanás, como Deus disse para a serpente no Éden: “Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gênesis 3:15). É um grande erro imaginar que o diabo seja mais forte do que o nosso Salvador. Paulo disse que Jesus despojou “os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz” (Colossenses 2:15). João acrescentou: “Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo” (1 João 3:8). Ao invés de focalizar o diabo e seu poder, devemos acreditar no poder superior de Jesus, que “é poderoso para socorrer os que são tentados” (2:18). Jesus não somente morreu para perdoar os pecados do passado, ele vive para nos ajudar nas batalhas contra a carne hoje (cf. Romanos 5:8-11).
Quando Jesus se humilhou para viver como homem, temporariamente menor que os anjos, ele se tornou irmão para socorrer os homens, não os anjos (2:16-18). Ele tem uma relação especial com os cristãos que não tem com os anjos! Jesus entende as tentações que nós enfrentamos, porque ele enfrentou as mesmas. Jesus participou de carne e sangue. Ele participou da nossa vida terrestre, do sofrimento e da morte (2:14). Ele se tornou semelhante a nós, para que nós nos tornássemos semelhantes a ele (2:17). Veremos mais sobre o significado disso no capítulo 3.
Irmãos do Apóstolo e Sumo Sacerdote (3:1-2)
J esus chama homens de irmãos, mas para sermos irmãos dele, precisamos ser santos, separados da imundícia do pecado (3:1; cf. 2:11-12). Novamente encontramos o conceito de participação – “participais da vocação celestial” (3:1). Já observamos que Jesus participou da nossa circunstância terrestre – tentação, sofrimento e morte (2:14,18). Ele veio ao mundo e participou da nossa circunstância para que nós pudéssemos participar da vocação celestial! É interessante notar este tema de participação. Os homens salvos por Jesus participam: de Cristo (3:14), do Espírito Santo (6:4), dos sofrimentos dos santos perseguidos (10:33), da correção e disciplina dadas aos filhos de Deus (12:8) e da santidade (12:10). Resumindo, ele nos oferece o privilégio de participar da vocação celestial (3:1). Nas palavras de Pedro, “para que . . . vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo” (2 Pedro 1:4).
Jesus é o Apóstolo da nossa confissão (3:1). Esta é a única vez no Novo Testamento que a palavra “apóstolo” é aplicada a Jesus. Apóstolosignifica um enviado. Jesus foi enviado por Deus para salvar os homens (João 3:16; 6:29).
Jesus é o Sumo Sacerdote (3:1). Esta posição dele é um dos principais temas do livro (cf. 2:17; 4:14-15; 5:1,5,6,10; 6:20; 7:11,15,17,21,26; 8:1,3; 9:11; 10:21). Neste papel de sumo sacerdote, Jesus nos representa diante do Pai. E ele é fiel a Deus neste papel (3:2).
A glória de Jesus na sua casa (3:2-6)
A qui o autor apresenta mais um contraste importante, mostrando que Jesus é superior a Moisés. Ele começa com uma comparação. Jesus é fiel na casa de Deus, e Moisés, também, era fiel na casa de Deus (3:2). Se os dois foram considerados fiéis, podemos concluir que são iguais e que merecem a mesma glória? Absolutamente não! Moisés era um servo na casa de outro – na casa de Deus. Mas Jesus é o herdeiro, o Filho, o chefe que estabeleceu a casa (3:3-6). Moisés era um servo de Deus, fiel na sua obediência, mas ele não chega perto da grandeza de Jesus. Este fato reforça o argumento já apresentado nos primeiros dois capítulos. A Nova Aliança é superior à Antiga!
Devemos notar o que ele diz sobre a casa de Deus – “a qual casa somos nós, se guardarmos firme, até ao fim, a ousadia e a exultação da esperança” (3:6). Nós somos a casa de Deus! Mas, esta comunhão especial com Deus depende da nossa perseverança e fidelidade. Ele usa aqui uma palavra pequena mas importante – se. Nós somos a casa de Jesus . . .
      •Se guardar firme a ousadia da esperança (3:6,14)
      •Se ouvir a voz de Deus (3:7)
      •Se não endurecer o coração (3:8-11), resistindo à tentação
      •Se não tiver coração perverso de incredulidade (3:12,19)
      •Se não for endurecido pelo engano do pecado (3:13)
      •Se ouvir e crer (4:2)
A comunhão com Deus depende da nossa fidelidade como servos na casa dele!
Conclusão
Jesus Cristo é superior aos anjos e superior a Moisés, mas ele nos chama de irmãos! Ele veio ao mundo e participou da nossa circunstância para abrir o acesso ao céu e nos tornar participantes da vocação celestial e da natureza divina. Ele não somente perdoou os nosso pecados do passado, ele vive para nos ajudar na luta contra a tentação, as provações e o pecado. Assim, ele nos livra do pavor da morte, nos dando a expectativa da vida eterna. Certamente, devemos considerar bem “o Apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa confissão, Jesus” (3:1).

–por Dennis Allan

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O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

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