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22 de fev. de 2011

Justin Vold - A Majestade de Jesus Cristo



Tradução e legenda: www.portaltestemunho.blogspot.com
Autorizamos e incentivamos a mais ampla divulgação deste material, desde que se adicione as informações supracitadas, não se altere o seu conteúdo e não se utilize com fins comerciais/lucrativos


Série Livros para Ler - C.S. Lewis - Cristianismo Puro e Simples - completo


Durante a Segunda Guerra Mundial, a BBC convidou C. S. Lewis para fazer uma série de palestras pelo rádio. Foram programas que, ao final, deram um sentido novo à vida de milhares de adultos de todas as classes e profissões.

O livro Cristianismo puro e simples, que colige essas preleções legendárias, veio a ser considerado a mais popular e acessível de todas as obras de Lewis, lembrando-nos daquilo que é mais importante na vida e apontando-nos o caminho da alegria e do contentamento.

Esta edição de qüinquagésimo aniversário nos recorda de uma ocasião em que C. S. Lewis foi capaz de dar conforto e consolação a milhões de pessoas num tempo de guerra e de incertezas; mas suas palavras são tão pertinentes agora quanto em qualquer outra época.



Link para Baixar:http://www.4shared.com/account/file/sR4QNWSi/CS_Lewis_-_Cristianismo_Puro_e.html

O Chamado do Alto - A.W. Tozer



Se Deus tem chamado você para que seja verdadeiramente como Jesus com todas as forças de seu espírito, Ele o estimulará para que leve uma vida de crucificação e de humildade e exigirá tal obediência que você não poderá imitar aos demais cristãos, pois Ele não permitirá que você faça o mesmo que fazem os outros, em muitos aspectos.
Outros, que aparentemente são muito re­ligiosos e fervorosos, podem ter a si mesmos em alta estima, podem buscar influência e ressaltar a realização de seus planos; você, porém, não deve fazer nada disso, pois, se tentar fazê-lo, fracassará de tal modo e me­recerá tal reprovação por parte do Senhor, que você se converterá em um penitente lastimável.
Outros poderão fazer alarde de seu traba­lho, de seus êxitos, de seus escritos, mas o Espí­rito Santo não permitirá a você nenhuma des­sas coisas. Se você começar a proceder dessa forma, Ele o consumirá em uma mortificação tão profunda que você depreciará a si mesmo tanto quanto a todas as suas boas obras.
A outros será permitido conseguir grandes somas de dinheiro e dar-se a luxos supérflu­os, porém Deus só proporcionará a você o sustento diário, porque quer que você tenha algo que é muito mais valioso que o ouro: uma absoluta dependência Dele e de Seu invisível tesouro.
O Senhor permitirá que os demais rece­bam honras e se destaquem, enquanto man­tém você oculto na sombra, porque Ele quer produzir um fruto seleto e fragrante para Sua glória vindoura, e isso só pode ser produzido na sombra.
Deus pode permitir que os demais se­jam grandes, mas você deve continuar sendo pequeno; Deus permitirá que outros traba­lhem para Ele e ganhem fama, porém fará com que você trabalhe e se desgaste sem que nem mesmo saiba quanto está fazendo.
Depois, para que seu trabalho seja ainda mais valioso, permitirá que outros recebam o crédito pelo que você faz, com o fim de lhe ensinar a mensagem da cruz: a humildade e algo do que significa participar de Sua natu­reza. O Espírito Santo manterá sobre você uma estrita vigilância e, com zeloso amor, lhe reprovará por suas palavras, ou por seus sentimentos indiferentes, ou por mal-gastar seu tempo, coisas essas que parecem não preocupar aos demais cristãos.
Por isso, habitue-se à idéia de que Deus é um soberano absoluto que tem o direito de fazer o que Lhe apraz com os que Lhe pertencem e que não pode explicar-lhe a infi­nidade de coisas que poderiam confundir sua mente pelo modo como Ele procede com você. Deus lhe tomará a palavra; e se você se vende para ser Seu escravo sem reservas, Ele o envolverá em um amor zeloso que permiti­rá que outros façam muitas coisas que a você não são permitidas. Saiba-o de uma vez por todas: você tem de se entender diretamente com o Espírito Santo acerca dessas coisas, e Ele terá o privilégio de atar sua língua, ou de colocar algemas em suas mão ou de fechar seus olhos para aquilo que é permitido aos demais. Entretanto, você conhecerá o segre­do do reino. Quando estiver possuído pelo Deus vivo de tal maneira que se sinta feliz e contente no íntimo de seu coração com essa peculiar, pessoal, privada e zelosa tutoria e com esse governo do Espírito Santo sobre sua vida, então haverá encontrado a entrada dos céus, o chamado do alto, de Deus.

No pecado original há algo exclusivo e algo absoluto – Thomas Watson



a. Algo exclusivo

A falta de justiça que deveria ser nossa. Perdemos aquela excelente e aprimorada estrutura da alma que um dia tivemos. O pecado eliminou a estabilidade da pureza original, sobre a qual repousava a nossa força.

b. Algo absoluto

O pecado original contaminou e corrompeu nossa natureza virginal. O envenenamento dos mananciais causou morte entre os romanos, o pecado original envenenou o manancial de nossa natureza, tornou beleza em lepra, transformou o brilho límpido de nossa alma em escuridão.

O pecado original se tornou co-natural para nós. O homem natural não pode fazer outra coisa senão pecar. Embora não tenha sido dado a ele esse direito ou maus exemplos para serem imitados, ainda assim há no homem um princípio inato e não pode se abster de pecar (2Pe 2.14). Aquele que não pode parar de pecar é como um cavalo coxo que não pode trotar sem mancar. No pecado original há:

i. Uma aversão ao bem. O homem tem o desejo de ser feliz, ainda que se oponha ao que promoveria sua felicidade. Ele tem repugnância à santidade, odeia ser corrigido. Desde que caímos da presença de Deus, não temos nos preocupado em voltar para ele.

ii. Uma inclinação para o mal. Se, como dizem os seguidores de Pelágio, há tanta bondade em nós desde a queda, por que não há tanta propensão para o bem como há para o mal? Nossa experiência demonstra que a inclinação natural da alma é para o que é mau. O próprio ímpio, à luz da natureza, percebeu isso. Hierocles, o filósofo, disse: "pecar é algo que foi enxertado em nós pela natureza". Os homens brincam com o pecado como brincam com o mel na boca. Eles bebem "a iniqüidade como água" (Jó 15.16). Como um hidrópico, que tem sede e nunca se satisfaz, eles têm em si uma espécie de seca que os faz sedentos pelo pecado. Ainda que estejam cansados de pecar, continuam pecando: "... se entregaram... para cometerem toda sorte de impureza" (Ef 4.19). Como o homem que coninua seu jogo, mesmo estando cansado, tem prazer nele e não pode deixá-lo (Jr 9.5). Embora Deus tenha colocado tantas espadas flamejantes no caminho para deter os homens em seu pecado, eles permanecem nele, demonstrando que grande apetite eles têm pelo fruto proibido.

2. Algumas características do pecado original

Dado que podemos ver além da natureza do pecado original, consideremos algumas de suas características:

a. A universalidade do pecado original

Como um veneno, ele tem se espalhado por todas as partes e todas as potencialidades da alma: "Toda a cabeça está doente, e todo o coração, enfermo" (Is 1.5). Como um paciente doente, que não tem nada sadio: seu fígado está inchado, seus pés estão gangrenados, seus pulmões estão deteriorados. Assim está nosso espírito, tão infectado e tão gangrenado, até que Cristo, que fez um remédio com seu sangue, nos cure.

i. O pecado original perverteu o intelecto. Como na criação, "havia trevas sobre a face do abismo" (Gn 1.2), o mesmo sucede com o entendimento: a escuridão está sobre a face desse abismo. Assim como há sal em cada gota d'água do oceano, amargor em cada galho do absinto, assim há pecado em toda faculdade humana. A mente está escurecida, por isso sabemos pouco de Deus. Desde que Adão comeu da árvore do conhecimento e seus olhos foram abertos, perdemos nossa faculdade de ver.

Além da ignorância da mente, há erro e engano; não fazemos um julgamento honesto das coisas, trocamos o amargo pelo doce, e vice-versa (Is 5.20). Mais ainda, há muito orgulho, arrogância e preconceito, além de muito raciocínio carnal: "Até quando hospedarás contigo os teus maus pensamentos?" (Jr 4.14).

ii. O pecado original corrompeu o coração. O coração é extremamente perverso (Jr 17.9). É um pequeno inferno. No coração há legiões de concupiscências, de obstinação, de infídelidade, de hipocrisia e de comoções pecaminosas que, à semelhança do mar, agitam-se com ira e com vingança: "o coração dos homens está cheio de maldade, nele há desvarios enquanto vivem" (Ec 9.3). O coração é a oficina do diabo, em que toda a maldade é planejada.

iii. O pecado original corrompeu a vontade. A desobediência é o trono da rebelião. O pecador contraria a vontade de Deus para cumprir a sua própria. "Queimaremos incenso à Rainha dos Céus" (Jr 44.17). Há, na vontade, uma inimizade enraizada contra a santidade; é como um tendão de aço que recusa se dobrar diante de Deus. Onde está, então, a liberdade da vontade, pois está cheia não somente de indisposição, mas de oposição ao que é espiritual?

iv. O pecado original corrompeu os afetos. Estes, como as cordas de uma harpa, estão desafinados. Eles são as pequenas engrenagens, levadas com força pela vontade, a engrenagem principal. Nossos afetos se estabelecem sobre alicerces errados. Nosso amor está alicerçado sobre o pecado, nossa alegria sobre a criatura. Nossos afetos são tão naturais como o apetite de um homem doente, que deseja coisas que lhe são prejudiciais e nocivas; febril, ele pede vinho. Temos luxúria em lugar de santos anseios.
b.      A aderência do pecado original.

 Ele adere em nós como o negror à pele do etíope, de tal modo que não podemos nos livrar dele. Paulo pôde sacudir a víbora de sua mão, mas não foi capaz de se livrar dessa corrupção engendrada. Pode ser comparada à figueira brava crescendo pela parede, que mesmo com as raízes arrancadas ainda brota pelas pequenas fibras nas juntas dos tijolos e que não sumirá até a parede ser destroçada. A concupiscência original não é como um convidado que passa a noite, mas um morador: "o pecado que habita em mim" (Rm 7.17).

O pecado é "um espírito maligno" que nos persegue aonde quer que vamos: "os cananeus persistiam em habitar nessa terra" (Js 17.12).

c.       O pecado original põe obstáculo à adoração

O pecado nos atrasa e atrapalha no exercício da adoração a Deus. De onde vêm toda essa apatia e falta de vida na religião? É o fruto do pecado original. Isso é o que nos faz adormecer nos deveres: "Porque não faço o bem que prefiro" (Rm 7.19). O pecado é comparado a um peso (Hb 12.1). Um homem que tem pesos amarrados às suas pernas não pode correr rapidamente. É como aquele peixe, de que Plínio fala, uma lampreia marítima, que se gruda à quilha do navio e atrapalha seu deslocamento ao navegar.

d. O pecado original mostra sua força repentinamente

Embora esteja latente na alma, o pecado original é como uma fonte subterrânea, que sempre explode inesperadamente. Cristão, creia que o mal que está no teu coração pode romper repentinamente, caso Deus permita. Veja o caso de Hazael, que disse: "Pois que é teu servo, este cão, para fazer tão grandes coisas?" (2Rs 8.13), ele não podia acreditar que tinha tal raiz de amargura em seu coração, tanto que seria capaz de rasgar o ventre de mulheres grávidas. É teu servo um cão? Sim, e ainda pior que um cão, quando a corrupção original dentro de nós é provocada. Se alguém tivesse dito a Pedro: "Pedro, dentro de algumas horas você vai negar Cristo", ele teria dito: "É teu servo um cão?" Porém, que impressionante. Pedro não conhecia o próprio coração, nem por quanto tempo aquela depravação prevaleceria sobre ele. O mar pode estar calmo e até parecer límpido, mas quando o vento sopra, ele esbraveja e espuma. Assim é o teu coração, embora agora ele pareça bom, quando a tentação sopra, como o pecado original se revela, ele te faz espumar com concupiscência e com cólera. Quem pensaria encontrar adultério em Davi, bebedeira em Noé e blasfêmia em Jó? Se Deus deixasse o homem por si mesmo, quão rápido e escandalosamente o pecado original romperia nos homens mais santos da terra.

(Áudio) Nós Caímos em Particular antes de Cairmos Publicamente - R. C. Sproul




Qual é o alvo da vida cristã? A piedade nascida da obediência a Cristo. A obediência destranca as riquezas da experiência cristã. A oração é aquilo que impele e nutre a obediência, pondo o coração na "atitude mental" que leva à obediência desejada...






Arrependimento em Deus é Antropomorfismo Pedagógico - Calvino



No tocante à providência de Deus, até onde conduz à completa instrução e à inteira consolação dos fiéis, já que coisa alguma é suficiente para satisfazer plenamente a curiosidade dos homens fúteis, tampouco devemos querer satisfazê-los, já seria suficiente o que foi dito não fora umas poucas passagens que nos são apresentadas em contraposição ao que acima se expôs, parecendo  acenar que em Deus o desígnio não se afigura firme e estável; ao contrário, parece mutável, segundo a disposição das coisas inferiores.

Em primeiro lugar, a providência de Deus é algumas vezes posta em xeque; por exemplo, dizendo que ele se arrependeu de havercriado o homem [Gn 6.6]; de haver elevado Saul ao trono [1Sm 15.11]; de que se haverá de arrepender do mal que infligirá a seu povo, assim que sentisse nele alguma mudança de atitude [Jr 18.8].

Em segundo lugar, fazem referência a algumas anulações de seus decretos. Por meio de Jonas, proclamara aos ninivitas que, decorridos quarenta dias, Nínive haveria de perecer. Todavia, à vista de seu arrependimento, imediatamente cedeu a uma sentença mais clemente [Jn 3.4, 10]. Pela boca de Isaías anunciara a morte de Ezequias, por suas lágrimas e preces foi movido a delongar [Is 38.1, 5; 2Rs 20.1, 5]. Muitos daqui argúem que Deus não fixou os afazeres humanos por um decreto eterno; ao contrário, para cada ano, dia e hora, um a um, decreta isto ou aquilo, segundo são os méritos de cada indivíduo ou conforme julgue reto e justo.

Quanto ao arrependimento, assim se deve admitir que não aplica a Deus nem ignorância, nem erro, nem incapacidade. Ora, se ninguém cede à necessidade de arrependimento de caso pensado e deliberado, não atribuiremos arrependimento a Deus, sem que, por isso, declaremos ou que ele ignora que há de vir, ou que ele não pode evitar, ou que se lança, precipitada e inconsideradamente, a uma decisão de que haja de prontamente arrepender-se. Isto, contudo, tão longe está da intenção do Espírito Santo, que na própria referência ao arrependimento nega que Deus seja movido por compunção, já que ele não é um homem para que se arrependa [1Sm 15.29]. E deve notar-se que no mesmo capítulo de tal modo se associam a ambos, o arrependimento e a imutabilidade de Deus, que simplescomparação concilia mui adequadamente a aparência de discrepância. Toma-se figuradamente a mudança de que Deus tenha se arrependido de ter constituído rei a Saul. Pouco depois se acrescenta: “E também aquele que é a Força de Israel não mente nem se arrepende; porquanto não é um homem para que se arrependa” [1Sm 15.29]. Com tais palavras, claramente é confirmada a imutabilidade sem qualquer figura.

Portanto, é indubitável que a determinação de Deus, na gestão das coisas humanas, é não só perpétua, mas ainda além de todo e qualquer arrependimento. E para que a constância não lhe fosse duvidosa, se vêem obrigados a dar testemunho em seu favor até mesmo os próprios adversários. Pois Balaão, muito a contragosto, teve de prorromper nesta exclamação: “Deus não é como o homem, para que minta, nem como filho do homem, para que se deixe mudar; e não pode acontecer que ele deixe de fazer tudo quanto disse, e tudo quanto falou tem que cumprir-se” [Nm 23.19].

Portanto, que significa o termo arrependimento quando aplicado a Deus? Exatamente que significam todas as demais formas de expressão que nos descrevem Deus antropomorficamente. Ora, uma vez que nossa insuficiência não atinge sua excelsitude, a descrição que dele nos é apresentada tem de se acomodar à nossa capacidade, para que seja por nós entendida. Esta é, na verdade, a forma de acomodação: que se representa, não tal como é em si, mas como nós o sentimos.

Embora ele esteja além de todo estado passional, no entantotestifica que se ira contra os pecadores. Portanto, assim como, quando ouvimos que Deus se ira, não devemos imaginar que exista nele qualquer emoção, mas, antes, devemos considerar esta expressão como tomada de nosso prisma, porquanto é como se Deus exibisse o semblante de uma pessoa inflamada e irada sempre que exerce o juízo; assim também não devemos conceber outra coisa sob o vocábulo arrependimento senão a mudança de ação, porquanto os homens costumam, ao mudarem o curso da ação, atestar que estão insatisfeitos consigo mesmos. Logo, como qualquer mudança entre os homens é correção do que desagrada, mas a correção provém do arrependimento, por isso pelo termo arrependimento se entende que Deus muda em suas obras. Entretanto, não se reverte nele nem o plano, nem a vontade, nem se oscila seu sentimento. Ao contrário, que desde a eternidade previra, aprovara, decretara, leva adiante em perpétuo teor, por mais súbita que a variação pareça aos olhos dos homens.

A Parábola o Trigo e o Joio



A Parábola do Joio 
Martinho Lutero 
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto
1
Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O reino dos céus é 
semelhante ao homem que semeia a boa semente no seu campo; 
mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou joio no 
meio do trigo, e retirou-se. E, quando a erva cresceu e frutificou, 
apareceu também o joio. E os servos do pai de família, indo ter 
com ele, disseram-lhe: Senhor, não semeaste tu, no teu campo, 
boa semente? Por que tem, então, joio? E ele lhes disse: Um 
inimigo é quem fez isso. E os servos lhe disseram: Queres pois 
que vamos arrancá-lo? Ele, porém, lhes disse: Não; para que, ao 
colher o joio, não arranqueis também o trigo com ele. Deixai 
crescer ambos juntos até à ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos 
ceifeiros: Colhei primeiro o joio, e atai-o em molhos para o 
queimar; mas, o trigo, ajuntai-o no meu celeiro. 
(Mateus 13:24-30, ACF) 
                                               
I. O próprio Salvador explicou essa parábola no mesmo capítulo, 
mediante solicitação de seus discípulos, e disse: O que semeia a boa semente, é 
o Filho do homem; e o campo é o mundo; e a boa semente são os filhos do 
reino; e o joio são os filhos do maligno; o inimigo, que o semeou, é o diabo; e 
a ceifa é o fim do mundo; e os ceifeiros são os anjos. Esses sete pontos de 
explicação compreendem e claramente apresentam o que Cristo quis dizer 
com essa parábola. Mas quem poderia ter descoberto tal interpretação, visto 
que nessa parábola ele chama as pessoas de semente e o mundo de campo, 
embora tenha, na parábola anterior a essa, definido a semente como sendo a 
Palavra de Deus e o campo as pessoas ou o coração das mesmas? Se Cristo 
mesmo não tivesse interpretado essa parábola, todo o mundo teria imitado a 
Sua explicação da parábola precedente, e considerado a semente como sendo 
a Palavra de Deus, e assim, o objeto e o significado pretendido pelo Salvador 
teria sido perdido. 
2. Permita-me fazer uma observação aqui, para o benefício do sábio e 
erudito que estuda as Escrituras. Imitação ou suposição não são permitidas na 
explicação da Escritura; mas a pessoa deveria e deve estar certa e firme. Assim 
como José em Gênesis 40:12s interpretou os dois sonhos do copeiro e do 
padeiro tão diferentemente, embora se assemelhassem, e não fez de um a 
cópia do outro. É verdade, o perigo não teria sido grande se a semente fosse 
interpretada como a Palavra de Deus; mesmo assim, tivesse esse sido o caso, a 
parábola não teria sido entendida corretamente. 
3. Ora, esse Evangelho nos ensina como o reino de Deus ou o 
Cristianismo acontece no mundo, especialmente por causa do seu ensino, a 
saber, que não devemos pensar que somente os cristãos verdadeiros e a pura 
doutrina de Deus habitarão sobre a terra; mas que deve haver também cristãos 
falsos    e hereges, para que os cristãos verdadeiros possam ser aprovados, 
como S. Paulo diz em 1Co. 11:19. Pois essa parábola não trata de falsos 
cristãos, que são tão artificiais em suas vidas, mas daqueles que são anticristãos em 
sua doutrina e fé sob o nome de cristão, que belamente 
desempenham o papel de hipócrita e causam danos. É uma questão da 
consciência, e não da mão. E eles devem ser servos muito espirituais para 
serem capazes de identificar o joio entre o trigo. E a suma de tudo é que não 
deveríamos nos maravilhar nem ficarmos aterrorizados, se entre nós se 
espalham muito falso ensino e falsa fé. Satanás está constantemente entre os 
filhos de Deus (Jó 1:6). 
4. Novamente esse Evangelho ensina como deveríamos nos conduzir 
para com esses hereges e falsos mestres. Não devemos extirpar, nem destruí-
los. Aqui ele diz publicamente para deixar que cresçam juntamente com o 
trigo. Temos a ver aqui apenas com a Palavra de Deus; pois nessa questão, 
aquele que erra hoje pode encontrar a verdade amanhã. Quem sabe quando a 
Palavra de Deus pode tocar o seu coração? Mas se ele fosse queimado na 
estaca, ou destruído de outra forma, poderíamos nos assegurar que nunca 
descobriria a verdade; e dessa forma, a Palavra de Deus é arrebatada dele, e se 
perde aquele que poderia ter sido salvo. Daí, o Senhor diz aqui, que o trigo 
também seria arrancado se fôssemos tirar o joio. Isso é algo terrível aos olhos 
de Deus, e nunca pode ser justificado. 
5. Disso observemos quão extremos e furiosos temos sido esses muitos 
anos, ao desejar forçar outros a crer; recebendo turcos com espada, hereges 
com fogo, judeus com morte, e erradicando assim o joio com o nosso próprio 
poder, como se fôssemos aqueles que podem reinar sobre os corações e 
espíritos, e fazê-los piedosos e justos, algo que somente a Palavra de Deus 
pode e deve fazer. Mas com assassinatos separamos o povo da Palavra, de 
forma que não possa operar sobre eles; e trazemos assim sobre nós mesmos 
um duplo assassinato, até onde reside em nosso poder, a saber, em que 
matamos o corpo no tempo e a alma na eternidade, e com isso dizemos que 
fizemos um serviço a Deus pelas nossas ações, e desejamos merecer algo 
especial no céu. 
6. Portanto, essa passagem deveria com toda razão aterrorizar os 
grandes inquisidores e assassinos de pessoas, mesmo que tivessem que lidar 
com verdadeiros hereges. Mas no presente eles queimam os verdadeiros 
santos e são eles mesmos os hereges. O que é isso senão arrancar o trigo, 
pretendendo estarem exterminando o joio, como pessoas loucas?  
7. O Evangelho que lemos hoje também ensina com essa parábola que 
nosso livre-arbítrio equivale a nada, visto que a boa semente é semeada apenas 
por Cristo, e Satanás pode semear apenas a semente do mal; como vimos 
também que o campo de si mesmo produz somente joio, que o gado come, 
embora o campo os receba e fique verde, como se fossem trigo. Da mesma 
forma, os falsos cristãos entre os verdadeiros não são de nenhuma utilidade, 
senão para alimentar o mundo e ser comida para Satanás, e são tão belamente 
verdes e hipócritas, como se fossem apenas os santos, e mantém o lugar na 
Cristandade que pertence a eles; e por nenhuma outra razão senão esta: eles se 
gloriam de ser cristãos e estar entre os cristãos na igreja de Cristo, embora 
vejam e confessem que vivem vidas ímpias. 
8. Nisso o Salvador retrata aqui também o espalhamento que Satanás 
faz de sua semente, enquanto o povo dorme, e ninguém vê que o fez, e 
mostra como Satanás se adorna e se disfarça para que não seja tomado como 
Satanás. Como experimentamos quando o Cristianismo foi plantado no 
mundo, Satanás colocou no meu meio falsos mestres. As pessoas pensam aqui 
com segurança que Deus está entronizado sem um rival, e que Satanás está à 
milhas de distância, e ninguém vê nada exceto como eles ostentam a Palavra, 
o nome e a obra de Deus. Esse curso se prova belamente eficaz. Mas quando 
o trigo cresce, então vemos o joio, isto é, se formos cuidadosos com a Palavra 
de Deus e ensinarmos a fé; vemos que ele produz fruto, então vagueia e o 
antagoniza, e deseja se assenhorear do campo, e teme que somente trigo 
cresça no campo, e seus interesses sejam ignorados. 
9. Então a igreja e o pastor se assombram; mas não lhes é permitido 
fazer julgamento, e avidamente desejam interpretar tudo como bom, visto que 
tais pessoas portam o nome de cristãos. Mas é evidente que elas são joio e 
semente perversa, se extraviaram da fé e caíram, confiando nas obras. Os 
santos lamentam por causa disso diante do Senhor, orando com sinceridade 
de espírito. Pois o semeador da boa semente diz novamente, eles não devem 
arrancar o joio pela raiz, isto é, devem ter paciência, e suportar tal blasfêmia, e 
encomendar tudo a Deus; pois embora o joio estorve o trigo, todavia, o 
primeiro torna o último mais belo de se contemplar, comparado com o joio, 
como S. Paulo também diz em 1Co. 11:19: “E até importa que haja entre vós 
heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós”. Isso é 
suficiente sobre o texto de hoje. 
Fonte: Complete Sermons of Martin Luther, 
Volume 1, p. 10


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Mensagem do Dia

O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

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Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

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