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13 de dez. de 2010

Muitos irão para o Inferno - Tim Conway


Experiências com Deus - Paulo Junior

 

Jovens Cristãos Radicais - Paulo Junior


O Cristão: Justo e Pecador



A vida cristã é ao mesmo tempo uma grande alegria e um grande conflito. A alegria e o conflito são sincrônicos, e não seqüenciais. O fato é que não somos, de algum modo, graduados além do conflito, para uma vida de “alegria e paz no crer”. Pensar assim significa deixar de entender o que é a vida cristã. Deixe-me explicar.
Em um de seus mais profundos e famosos aforismos, Martinho Lutero disse que o cristão é simul iustus et peccator, ao mesmo tempo justificado e pecador. Nem por um momento, o cristão se eleva acima da realidade de seu pecado. Nem por um momento, o cristão se eleva acima de suas lutas com o mundo, a carne e o Diabo. Não, mil vezes não. É precisamente neste assunto que Satanás engana e deprime muitos  cristãos verdadeiros. Não estou, nem por um momento, tentando justificar o baixo nível de viver cristão. Não estou procurando acomodar o pecado. Pelo contrário, meu interesse é comunicar fielmente a você e a mim mesmo a presente realidade da vida cristã.
Nosso Senhor Jesus era (e continua a ser) o homem perfeito. Ele não tinha imperfeições; e não pecou porque não podia pecar. Apesar disso, as Escrituras nos contam que ele experimentava tentações constantes. Desde o ventre até ao sepulcro, Satanás procurou fazer o mal a nosso Senhor e, até, destruí-lo. Mesmo nos momentos finais da vida de Jesus, a voz de Satanás pôde ser ouvida: “Salvou os outros; a si mesmo se salve, se é, de fato, o Cristo de Deus, o escolhido”. Sofrimento, tentação, julgamento fizeram parte da vida do Homem Perfeito. Não foi o pecado que lhe trouxe essas provações; foi a fidelidade.
Portanto, o mesmo se aplica a nós, que fomos unidos com Cristo, pelo poder do Espírito Santo, mediante a fé. É claro que há esta diferença: Satanás tem um “campo de pouso” em nossa vida que não teve na vida de nosso Senhor – o pecado remanescente. Nossas lutas com o mundo e o seu príncipe são acentuadas pela presença dos “traidores” em nosso coração. Sempre tem sido verdade que, “através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus”.
Por que mencionar isso? Por esta razão: todos precisamos entender a forma da vida cristã; e essa forma é uma cruz. A vida de todo crente é uma vida diária de morte e ressurreição. O que aconteceu com o Homem Perfeito também acontecerá com os seus irmãos e as suas irmãs. Esse é o nosso grande privilégio. Contudo, muito mais do que isso, essa verdade nos recorda que temos de viver realisticamente. Isso era o que Pedro queria dizer quando escreveu: “Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo”.
Muito freqüentemente Satanás nos desanima por ressaltar nossas lutas e conflitos. Ele diz: “Você – um cristão?” Precisamos aprender a responder-lhe: “Sim, pela graça de Deus, eu sou um cristão. E, em minhas lutas e conflitos, estou combatendo o bom combate da fé contra o mundo, a carne e o Diabo”. Até ao dia em que morrermos, levaremos em nosso corpo o “morrer de Jesus”, para que, também, a vida de Jesus se manifeste em nosso corpo.
Então, prossigamos, continuemos a avançar, “olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé”.


Traduzido por: Wellington Ferreira.
Copyright:

© Ian Hamilton
© Editora FIEL 2010.



- Ian Hamilton

Traduzido do original em inglês: The Christian: Righteous and yet a Sinner. Publicado originalmente no site da Editora The Banner of Truth


O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.

Porventura não me é lícito fazer o que quero do que é meu?



Ou são maus os teus olhos porque sou bom? (Mt.20.15)
Neste texto Jesus está contando uma parábola a respeito do reino dos céus. A expressão reino dos céus aqui, fala do padrão de justiça do reino do Senhor Jesus. Em outras palavras, a parábola mostra o que é justo aos olhos de Jesus e ao mesmo tempo mostra como o homem tem outro padrão de justiça.
A parábola diz que o reino dos céus é semelhante a um dono de casa que saiu para contratar trabalhadores para sua vinha. Isto era comum naqueles dias em época de colheita. Ele passou o dia trazendo homens para o trabalho, de forma que os trabalhadores chegaram em horários diferentes. Quando terminou o dia, o dono da vinha foi fazer o pagamento daquelas pessoas. Mandou que seu administrador começasse pelos que chegaram por último. Ele então pagou um denário para aqueles que chegaram na hora undécima (cinco da tarde no nosso horário). Assim ele fez até que chegou a vez daqueles que chegaram primeiro, e receberam também um denário. Estes começaram a murmurar, pois pensavam que tinham direito a receber mais por terem chegado mais cedo (de fato trabalharam onze horas a mais do que aqueles que chegaram por último). Eles, porém não se lembraram que quando foram contratados o dono da vinha havia acertado com eles que receberiam um denário pelo dia trabalhado. Assim não era injusto o que eles estavam recebendo.
Esta parábola nos ensina algo muito interessante. Ela mostra como achamos que estamos sendo injustiçados quando nos comparamos com outras pessoas ao nosso redor. Se somente houvesse aqueles homens que chegaram primeiro na vinha, eles receberiam seu dinheiro e ficariam satisfeitos. Porém, o fato de haver alguns que chegaram mais tarde, recebendo o mesmo valor, deu a eles a possibilidade de fazer uma comparação, e isso lhes fez muito mal.
Isto mostra que nosso padrão de justiça está baseado nas comparações que fazemos com outras pessoas. Olhamos para o lado, analisamos o que acontece na vida dos outros e então concluímos que somos injustiçados. Achamos que, porque as outras pessoas têm bens, têm uma situação diferente da nossa, também temos que ter. Muito da insatisfação dos servos de Deus se dá pelas comparações que fazem com outras pessoas. Se não houvesse pessoas para nos compararmos com elas, talvez não pensássemos assim, não murmuraríamos e não reclamaríamos de nossas vidas.
Esta parábola também aborda o fato de não nos alegrarmos com o que Deus faz a outros. Os trabalhadores que haviam chegado primeiro não se alegraram com o fato de aqueles que chegaram por último estarem recebendo o mesmo que eles. Olhando para si mesmos, achando-se merecedores de mais, esqueceram-se do trato que o dono da vinha havia feito com eles e começaram a murmurar (v.11). Eles não se alegraram ao saber que aqueles trabalhadores, que haviam esperado até as cinco da tarde por um trabalho, finalmente conseguiram e poderiam agora suprir suas necessidades e de suas famílias. Pensando somente em si, eles se sentiram injustiçados.
Esta é uma triste realidade. Há crentes que não se alegram quando Deus age bondosamente na vida de outros. Eles nem sempre demonstram, mas internamente sofrem ao ver que alguns irmãos receberam algo bom de Deus. A pergunta que o dono da vinha fez para aqueles invejosos trabalhadores ainda cabe em muitas situações: “Ou são maus os teus olhos porque sou bom?” É um mandamento bíblico alegrar-se com os que se alegram (Rm 12.15) e, como sempre, aquilo que Deus nos manda fazer é porque Ele nos conhece perfeitamente e sabe que temos a tendência de fazer o contrário. Devemos lutar contra a tendência de sofrer ao saber que alguém recebeu uma boa dádiva de nosso Senhor. Nosso egoísmo é que nos leva achar que estamos sendo injustiçados. Pensar somente em nós mesmos nos leva à inveja e ao sofrimento pelas coisas boas que nossos irmãos recebem de nosso bondoso Pai celestial.
O dono desta vinha representa Deus, e quando ele diz que faz o que quer do que é seu, está mostrando que tudo lhe pertence e tem o poder para fazer como melhor lhe apraz. Esta parábola nos mostra que devemos nos contentar com o que Deus tem nos dado e nos proporcionado. Se o dono da vinha não foi injusto com aqueles homens, Deus também não é injusto conosco. Os servos do Senhor muitas vezes se esquecem que eles têm um justo Juiz que está sempre julgando suas causas. Quando murmuramos ou nos queixamos estamos acusando nosso Juiz de injustiça. O apóstolo Pedro em sua primeira carta escreveu que devemos seguir os passos de Jesus, e que nosso Senhor entregava-se àquele que julga retamente (1Pe 2.23). Da mesma forma, devemos nos entregar ao nosso Deus, certos de que Ele está fazendo um julgamento justo em nossas vidas. Deus apenas tem feito o que quer do que é seu, e não deve nos fazer mal o fato de dEle fazer coisas boas para aqueles que estão ao nosso redor.
Devemos nos lembrar de que Deus tem tratado conosco. Ele disse que olharia para dentro dos nossos corações e nos trataria de acordo com o nosso procedimento, segundo o fruto de nossas ações (Jr 17.10). Portanto Deus está dizendo para nós: “Porventura não me é lícito fazer o que quero do que é meu? Ou são maus os teus olhos porque sou bom?”

Pr. Clodoaldo Machado

Os Homens Querem Morrer! - N. Vincent (1639-1697)


A grande razão pela qual os homens morrem e morrem para sempre é porque eles querem. Eles querem ser os escravos do pecado, embora a morte seja o pagamento que certamente receberão pelo seu fatigante e laborioso trabalho. Os pecadores não querem ser purificados. "... ai de ti Jerusalém! Não te purificarás ? Até quando ainda ? " (Jer. 13:27). Não querem ser juntados debaixo das asas de Cristo, embora seja o único lugar de refúgio, tanto do furor de satanás quanto da ira de Deus."Jerusalém, Jerusalém que mata os profetas, e apedreja os que te são enviados! quantas vezes quis cu juntar os teus filhos, como a galinha junta os seus pintos, debaixo das asas e tu não quisestes! " (Mat. 23:37).Não apenas isso, os desejos de muitos que freqüentemente já têm desprezado as admoestações e chamados de Moisés e dos profetas tendem tão desesperadamente para o pecado, que, embora pudessem ver as chamas e os tormentos que fazem outros sofrerem, mesmo assim não seriam persuadidos a desistir. "E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dos mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tão pouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscitem ". (Luc. 16:30-31).
Meu trabalho ao expor esta doutrina será, primeiro, demonstrar a verdade contida nela, que os homens morrem porque querem; segun­do, para evidenciar que a incapacidade do homem fazer o que é bom, tãofreqüentemente mencionada nas Escrituras, não contradiz esta doutrina.
Os argumentos para demonstrar que os desejos dos homens são a grande causa de sua morte e perdição são estes:
1. Um argumento será deduzido da corrupção natural e depravação da vontade do homem. E essa corrupção se evidencia na vontade do homem afastar-se de Deus, a Fonte da vida e da paz, e inclinar-se para o que é mal, embora o pecador (ai dele!) chame de bem aquilo que é mal e imagina ser doce aquilo que provará ser amargo e venenoso como toda picada de áspide. Os pelagianos talvez assemelhem a vontade do homem a uma virgem pura, a qual escapou de ser deflorada na sua primeira apostasia, mas sabemos pelas Escrituras e pela experiência que o pecado original revela-se mormente na vontade. Aquele que não entende que seu coração é desesperadamente corrupto (Jer. 17:9), mostra um sinal de que seu coração o engana e ele nem sabe disso. Quanta incredulidade, quanto orgulho, quanta alienação da vida de Deus, quanta inimizade contra o mandamento, o qual é santo, justo e bom, existem na vontade do homem natural! Vejam Romanos, capítulo 7. A vontade, então, sendo tão completamente corrupta e exercendo tanta influência como exerce, impede a conversão a Deus e a santidade, o que a contraria muito. E conseqüentemente ela tem grande responsabilidade na perdição dos filhos dos homens.
2. Outro argumento será deduzido da reprovação e ira justas de Deus. Certamente Ele não os repreenderia tão duramente, Sua ira nãofumegaria tanto contra eles por causa de suas teimosias e obstinações nos seus maus caminhos, se tivessem uma vontade sincera e faltasse apenas a força para fazer o que é bom. Quando o Senhor infligiu julgamentos sobre o Seu povo antigo, Ele falou da obstinação dele, da recusa em entender e ser regenerado, e isto Ele fez para vindicar a retidão de Suas mais severas maneiras de lidar com ele. Nós lemos que o Senhor testificou contra Israel pelos Seus profetas e videntes dizendo: "...convertei-vos de vossos maus caminhos, e guardai os meus mandamentos. Porém não deram ouvidos, antes endureceram a sua cervizcomo a cerviz de seus pais, que não creram no Senhor seu Deus". (II Reis 17:13-14,18). Agora, após sua obstinação, seguiu-se, e muito justamente, a ira de Deus e a destruição deles. Portanto, o Senhor estava muito irado com os filhos de Israel e os afastou de Sua vista.
Em segundo lugar, vou provar que a habilidade dos homens em fazer o que é bom não frustra a doutrina de que os seus pecados e misérias permanecem à porta da vontade deles. O Espírito Santo, Aquele que torna humilde os filhos dos homens, põe por terra a opinião que eles têm de seu próprio poder e justiça e os faz usar a linguagem do profetaIsaías: "Certamente no Senhor tenho justiça e força... " -inferindo, portanto, que o homem em seu estado degenerado e peca­minoso é incapaz de fazer o que é espiritualmente bom. Por conseguin­te, somos considerados fracos - "Não que sejamos capazes por nós, de pensar alguma coisa como de nós mesmos, mas a nossa capacidade vem de Deus ". (Rom. 5:6; II Cor. 3:5). Somos considerados cansados e sem vigor (Is40:29), e nosso Senhor nos afirma claramente em João 15:5: "Sem mim nada podeis fazer. " Mas por tudo isso, embora nos falte a força para fazer o que é bom, nossa vontade é culpada do mal cometido por nós.
Não se pode imaginar que as Escrituras mencionem a incapacidade do pecador em fazer o bem como uma desculpa para ele fazer o mal, mas sim para dirigí-lo a Cristo quem pode fortalecê-lo a fazer todas as coisas (Fil. 4:13). É verdade que o homem é incapaz, porém ele também não está disposto a fazer o que Deus requer dele, apesar de ser para o seu próprio bem. A razão pela qual ele continua no pecado e é subjugado por ele não é somente porque o homem não pode converter-se a si mesmo, e sim também, e principalmente, porque ele não está disposto a ser convertido. Isso será particularmente ampliado a seguir.
a. O homem pecador pensa que é capaz de deixar seus maus caminhos. Ele adia seu arrependimento como se pudesse voltar-se para Deus quando quisesse. Já que ele não faz o que pensa que pode, sua própria vontade deve ser a causa do impedimento, e ela deve ser responsabilizada no caso dele perecer.
b. O homem pecador não faz o que realmente é capaz de fazer. Tem um talento, todavia não quer negociar com ele. Poderia se abster de muitos pecados que o expõe a ira e vingança se quisesse, porém infelizmente ele é um escravo voluntário deles, e está feliz com sua servidão. O adultério propositadamente vai a casa da prostituta, o ímpio mundano propositadamente procura o ganho desonesto. Portan­to, segue-se que estes voluntariamente destroem a si mesmos.
O homem natural pode fazer o que é bom, embora ele falhe, na maneira de fazê-lo. Ele pode orar, ouvir, ler, contudo, intencionalmen­te omite estas obrigações, e assim voluntariamente se sujeita à maldi­ção que o ameaça por causa de sua omissão. Ele não fará o que realmente pode, e, certamente, ainda que seu poder fosse ampliado jamais seria usado. Aquele que tem de sobra e recusa-se a dar um cruzeiro a um pobre, podemos concluir com certeza que não estaria disposto a fazer uma doação generosa - embora bem pudesse. Da mesma maneira, o homem natural que não fará o que pode para ser salvo, apesar de ser muito pouco, por certo não faria maior esforço, a fim de ser salvo, mesmo se seu poder fosse aumentado.
c. O homem pecador lamenta que seja capaz de fazer o quanto pode. Ele desejaria ser totalmente impotente para que isso pudesse servir-lhe de desculpa. Isto mostra a malignidade de sua vontade. Além disso, ele não quer usar os meios pelos quais a graça e a força são transmitidas. Ele não quer esperar em Deus, nem invocá-lO. Ele não quer buscar nEle o cumprimento das promessas feitas na aliança da graça. Não, ele resolutamente resiste o Espírito quando este vem operar nele. Ele preferiria ser deixado entregue ao seu pecado. Essa é a linguagem dos ímpios: "E todavia dizem a Deus: retira-te de nós, porque não desejamos ter conhecimento dos teus caminhos." (Jó 21:14). O homem depravado pode argumentar que lhe falta o poder, ainda assim esta falta de vontade de arrepender-se e viver é principal­mente o que o arruina. E todos aqueles pensamentos e argumentos contra Deus, como se Ele fosse um mestre severo, como se Seus caminhos não fossem justos - pergunto: não será o homem envergo­nhado diante dEle naquele Grande Dia, no qual sua consciência o acusará e em tristeza o reprovará por isso? Ele que fora constantemente avisado e admoestado, entretanto, não se arrependeu para que pudesse ter vida.

Há Razão para Lamentarmos? - C. H. Spurgeon Postado por Charles Spurgeon / On : 17:53/ SOLA SCRIPTURA - Se você crê somente naquilo que gosta no evangelho e rejeita o que não gosta, não é no Evangelho que você crê,mas, sim, em si mesmo - AGOSTINHO.


Por que hei de andar eu lamentando... ? (Salmos 42.9)
Você pode encontrar alguma razão para lamentar-se, ao invés de regozijar-se? Por que dar lugar a antecipações sombrias? Quem disse que a noite nunca se findaria em um novo dia? Quem lhe falou que o mar das circunstâncias se esgotaria, até que nada ficasse, exceto a lama da horrível pobreza? Quem lhe disse que o inverno de seu descontentamento procederia de frio e se tornaria ainda mais frio, passando de neve, gelo e granizo para a neve profunda e para a mais intensa tempestade de desespero? Os dias seguem as noites; a inundação vem após a maré baixa; a primavera e o verão acontecem após o inverno. Encha-se de esperança! Deus nunca falhará! Ele o ama no meio de todas estas coisas. As montanhas, embora escondidas pelas trevas, são reais como o dia; e o amor de Deus é tão verdadeiro agora quanto o era nos momentos mais brilhantes de sua vida.

Nenhum pai castiga sempre os seus filhos. Assim como você, Deus também odeia a vara. Ele a utiliza pela mesma razão que deveria torná-lo disposto a recebê-la — a vara produz o seu bem duradouro. Você ainda subirá a escada de Jacó, juntamente com os anjos, e contemplará Aquele que está assentado no topo da escada — o seu Deus da aliança. Em meio a todos os esplendores da eternidade, você esquecerá as aflições do tempo presente. Ou você as recordará apenas para bendizer o Deus que o conduziu através das aflições e, por meio delas, produziu bem duradouro. Cante em meio às tributações. Regozije-se, embora esteja passando pela fornalha. Faça o deserto florescer como a roseira! Faça o ermo vibrar com regozijos exultantes, pois estas leves aflições logo acabarão. Então, estando para sempre com o Senhor, a sua bem-aventurança nunca se findará!

A Obra Futura de Cristo por Nós - J. Piper


Quando Paulo diz: "já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” ele retrata uma obra contínua do Cristo vivo agindo nele dia a dia e momento a momento. Essa é a graça futura em que ele se baseia quando diz: "vivo pela fé no filho de Deus". Quando Paulo contempla o momento seguinte ou o mês seguinte ou o ano seguinte da sua vida, o que ele vê é o Cristo vivo pronto e capaz de realizar nele o que é agradável aos olhos de Deus e a agir em todas as coisas para seu bem. Assim Paulo confia nele. E dessa forma a graça futura faz sua boa obra na vida e ministério de Paulo. 

Pouquíssimos aspectos da nossa cultura nos encorajam a viver pela fé todas as horas do nosso dia. Ao contrário, outdoors, cartazes, rádio e televisão, jornais e revistas formam um apelo implacável para que afastemos o olhar de Jesus como a fonte da força e orientação constantes. Dizem-nos que carros agirão por nós, e a comida vai agir por nós, e roupas vão agir por nós. Esses elementos nos suprirão não somente transporte, alimento e vestimenta, mas, o mais importante, prometem também suprir os anseios do coração por atenção e poder e emoção e estima. 

Se você e eu queremos viver pela fé na comunhão e nas realizações de Jesus por nós hora a hora, precisamos fixar a mente de forma inabalável — a começar agora mesmo - em pensar nele e olhar para ele e confiar nas promessas dele:"Nunca o deixarei, nunca o abandonarei"; "E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos"; "Eu o fortalecerei e o ajudarei; eu o segurarei com a minha mão direita vitoriosa"; "[operarei em vocês] o que lhe é agradável"(Hebreus 13.5; Mateus 28.20; Isaías 41.10; Hebreus 13.21). Quero encorajar você a se ajuntar a mim na formação de hábitos espirituais que nos façam olhar a cada hora para Jesus e esperar dele o cumprimento de promessas como essas.

A Falsa Religião do "Livre-Arbítrio" - Scott Price



1) O adepto da teoria do “livre-arbítrio” crê que o homem NÃO é totalmente depravado e que ele possui plena capacidade para ir a Cristo ao usar seu livre-arbítrio, e que Deus aceitará essa pessoa por causa do exercício dessas habilidades. Note: Dizer que o homem NÃO é totalmente depravado significa afirmar que ele possui certa justiça própria digna de merecer algo da parte de Deus.

2) O adepto da teoria do “livre-arbítrio” crê que Deus o escolhe baseado na observação futura do uso do livre-arbítrio — caso o homem escolha crer —, portanto , Deus elege um homem para a salvação sob a condição de que o livre-arbítrio previsto dessa pessoa escolha a Deus. Note: Dizer que a eleição é condicionada de alguma forma pelo homem é promover a salvação pelas obras, que é uma coisa má e autojustificadora.

3) O adepto da teoria do “livre-arbítrio” crê que Cristo morreu universalmente por toda humanidade, sem exceção, e que depende do livre-arbítrio do homem tornar a morte de Cristo eficaz. Note: Dizer que a morte de Cristo NÃO é o diferencial entre céu e inferno é competir com o estabelecimento e a obra da justiça que Cristo obteve mediante sua vida e morte .


4) O adepto da teoria do “livre-arbítrio” crê que o homem pode resistir à vontade de Deus a qualquer hora mediante vontade própria. Note: Dizer que o pecador pode resistir ao chamado eficaz, interno e atrativo do Espírito Santo de Deus — o mesmo poder que levantou Cristo dos mortos — é dizer que o homem possui mais poder que o próprio Deus .

5) O adepto da teoria do “livre-arbítrio” crê ser capaz, mediante seu livre-arbítrio, voltar as costas para Deus e, como resultado disso, perder a salvação. Note: O problema com o adepto da teoria do “livre-arbítrio” é que, antes de tudo, ele não entende como a pessoa é salva, muito menos o tópico da preservação ou perseverança. Ele imagina ser alvo da salvação condicional, orientada por obras do princípio ao fim.


Esses cinco pontos — aos quais o adepto da teoria do “livre-arbítrio” da falsa religião se apega — são mentiras de Satanás, opostas à verdade divina. Deus diz que somos justificados pelo sangue e pela justiça imputada de Jesus Cristo, o Senhor. O falso evangelho parece existir em excesso no mundo hoje. Paulo disse em Gálatas 1:9: “Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema”. Se Deus é absolutamente soberano e o autor da salvação eterna, então o livre-arbítrio é um mito. A Palavra de Deus declara dessa forma.

Se o adepto da teoria do “livre-arbítrio” está tão impressionado com seu livre-arbítrio, por que ele não o usa para parar de pecar? Ele não pode fazê-lo, pois não o possui! “Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece” (Romanos 9:16). Toda a glória irá para Deus na salvação de uma pessoa ou não haverá salvação. Deus é zeloso de sua glória e não a partilhará com nenhum adepto da teoria do “livre-arbítrio”. JAMAIS!

O Deleite Divino na Salvação – Jonathan Edwards



[Deus se deleita na obra salvífica de Cristo como um fim supremo da criação]

A obra da redenção realizada por Jesus Cristo é de tal maneira referida como conseqüência da graça e do amor de Deus pelos homens que não pode ser coerente com a idéia de que ele procura lhes comunicar o bem apenas de modo subordinado. Expressões como as de João 3.16 ("Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna")- 1 João 4.9,10: ("Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados"). Bem como Efésios 2.4: ("Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou"), apresentam outra idéia. Caso, porém, isso se desse apenas em razão de um fim ulterior, inteiramente distinto do nosso bem,81 todo amor seria concretizado e manifestado nesse objeto supremo, estritamente falando, e não no fato de que ele nos amou, ou que teve por nós a mais alta consideração. Se o nosso bem ou interesse não é considerado de modo supremo, mas apenas subordinado, é, em si mesmo, tido como nada para Deus.

As Escrituras sempre mostram que as grandes coisas que Cristo fez e sofreu foram, no sentido mais direto e estrito, decorrentes do seu imenso amor por nós. O apóstolo Paulo expressa esse fato da seguinte maneira em Gaiatas 2.20: "Vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim". Efésios 5.25: "Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela". O próprio Cristo diz em João 17.19: "E a favor deles eu me santifico a mim mesmo". E as Escrituras mostram Cristo descansando na salvação e na glória do seu povo, quando estas são obtidas depois de terem sido buscadas acima de todas as coisas, como tendo alcançado o seu objetivo, recebido o prêmio pretendido e desfrutado o trabalho da sua alma no qual ele se satisfaz, como recompensa desse labor e das agonias extremas. Isaías 53.10,11: 'Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade e prolongará os seus dias; e a vontade do SENHOR prosperará nas suas mãos. Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniqüidades deles levará sobre si". Ele vê o trabalho da sua alma ao ver sua descendência, os filhos gerados por esse trabalho. Isso implica que Cristo se deleita, de modo absolutamente verdadeiro e próprio, em obter a salvação da sua igreja não apenas como um meio, mas como aquilo no que ele se regozija e se satisfaz, mais direta e particularmente.

Esse fato pode ser comprovado pelas passagens das Escrituras de acordo com as quais Cristo se regozija ao obter esse fruto de seu trabalho e aquisição, como o noivo quando recebe sua noiva. Isaías 62.5: "Como o noivo se alegra da noiva, assim de ti se alegrará o teu Deus". E quão enfáticas e veementes quanto ao seu propósito são as expressões em Sofonias 3.17: "O SENHOR, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para salvar-te; ele se deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo". Pode-se dizer o mesmo de Provérbios 8.30,31 ("Então, eu estava com ele e era seu arquiteto, dia após dia, eu era as suas delícias, folgando perante ele em todo o tempo; regozijando-me no seu mundo habitável e achando as minhas delícias com os filhos dos homens") e das passagens que falam dos santos como a herança de Deus, suas jóias e propriedade peculiar, afirmações amplamente corroboradas em João 12.23-32:

Nem a Razão nem os Sentimentos - M. Lloyd-Jones

Como devo saber o que é verdade? Qual a minha autoridade em relação a ela? A grande questão atual é a questão da autoridade. Que devo dizer no meio desta babel de vozes? A primeira resposta é que a minha autoridade não deve ser a razão humana. Essa é a autoridade suprema hoje - a razão humana baseada no conhecimento moderno. O que nos dizem é que, porque estamos vivendo numa era científica, toda a situação é diferente. Mas isso é clara, patente e completamente inadequado, porque são tantas as coisas que eu não sei, e são tantas as coisas que eu não entendo! Minha mente é demasiado finita, é pequena demais.

Depois me dizem que a nossa situação hoje depende do conhecimento moderno, e que eu não devo confiar num conhecimento que vem do passado. Isso, porém, me deixa na seguinte situação: se, à luz do meu conhecimento, eu digo que o grosso do "conhecimento" passado estava errado, sei perfeitamente que daqui a cinqüenta ou cem anos as pessoas estarão dizendo exatamente a mesma coisa sobre o meu conhecimento atual; portanto, o que eu sei agora provavelmente estará errado. Não tenho nada; estou em areia movediça, e me defronto com uma oscilante escala da verdade.

Mas, fora isso, que é a razão humana-a razão de qualquer homem -quando encaradapela razão, pelo conhecimento, pela inteligência e pela astúcia do diabo? "Não temos que lutar contra a carne e o sangue." Não estamos meramente argumentando com homens, estamos argumentando com a maior mente do universo inteiro, depois da mente do Deus triúno. Essa é, como vocês devem recordar, a constante ênfase do apóstolo - as artimanhas e as astúcias do diabo. E a história que nos é dada na Bíblia é uma ilustração dessa astúcia. Ela mostra como as melhores, as maiores e as mais santas mentes foram laçadas pelo diabo; os melhores homens tiveram os seus extravios. Se eu puser a minha confiança na razão humana, também serei derrotado. Você não pode confiar em sua razão; ela é pequena demais, é deveras inadequada. Todavia, é o que os homens estão fazendo hoje. Estão confiando em sua razão e criticando a Bíblia; criticam até o Senhor Jesus Cristo! "Ele era um filho da Sua era", dizem eles, "Ele não tinha a mínima possibilidade de saber o que nós sabemos."


Essa é a razão humana, o conhecimento humano, a razão colocada na posição suprema; e deixam você sem nenhuma autoridade superior. A nossa autoridade final não pode ser a razão.

Que dizer dos meus sentimentos? Os sentimentos são colocados na posição de autoridade por muitos hoje, porque as mentes mais sinceras têm de admitir que, em última instância, a razão falha. As duas guerras mundiais destroçaram a fé na razão humana, que caracterizou a primeira parte do século atual. O humanismo foi grandemente ridicularizado e desacreditado pelas duas guerras mundiais. Por isso, muitos se afastaram dele e estão dando um salto para a esfera do "sentimento". "Ah", dizem eles, "não tente entender demais, não tente raciocinar. É o que você sente, é o que você experimenta que importa- este algo indefinível que o "apanha"!"

Mas os sentimentos não podem ser a nossa autoridade final, porque, como bem sabemos, eles são instáveis e não são confiáveis. Eles vêm e vão, e você nunca sabe o que poderão ser. "Não ouso confiar na disposição mais fina", diz um autor de hinos, porque amanhã ela poderá ter desaparecido. Se eu estiver sendo governado por meus sentimentos, ver-me-ei mudando constantemente-às vezes feliz, às vezes infeliz, às vezes achando que está tudo bem, ora achando que tudo vai mal, ora emocionado pela leitura da Bíblia, outras vezes tendo que me esforçar para extrair algo dela, sentindo-me frio, árido, lerdo, tolo! Não seria essa a sua experiência? Se é assim, como você pode confiar nos sentimentos como sua autoridade?

Lembrem-se também de que os sentimentos podem ser facilmente simulados. Se o que é agradável é necessariamente bom, se o que me causa um sentimento prazeroso e an imador tem que ser certo, então não tenho como responder às seitas. Eu teria que dizer pura e simplesmente: "Pois bem, busque-as. Tudo o que o faça sentir-se melhor, qualquer coisa que lhe dê algum descanso e alívio é bom; siga isso. Qualquer coisa que faça de você um melhor homem só pode estar certa; siga-a". Se confiamos meramente na prova pragmática do que me faz sentir melhor, não temos nenhum padrão. Não posso criticar nenhum ensino. É tão inteiramente subjetivo que eu não tenho padrão de espécie alguma.
Prossigamos, porém. Se a autoriade não é a razão e não é o sentimento, será possível que é a Igreja? Aí está sempre a igreja católica romana, é claro, alegando que a sua autoridade é final. "Oh, sim", diz ela, "aBíbliaé muito boa, contudo não é suficiente. Nós temos acrescentado algo a ela, tivemos revelação adicional. Você deve crer na Igreja tanto como na Bíblia." Aí está essa pequenina "corrente", que tão depressa.

Sofrendo pela Verdade - João Calvino


Por cuja causa sofro também essas coisas ( 2Tm 1.12). Sabe-se sobejamente que o furor dos judeus, inflamado contra Paulo, era mais por esta causa do que por qualquer outra, ou seja, por ele ter dado aos gentios uma participação comum do evangelho. Por cuja causa se refere a toda a passagem precedente, e não deve ser restringida só à última frase sobre os gentios. Então apresenta dois argumentos a fim de impedir que sua prisão de alguma forma trouxesse prejuízo à sua autoridade. Primeiro, ele mostra que a causa de sua prisão, longe de ser uma desgraça, era-lhe, ao contrário, uma honra, visto que fora aprisionado não por algum mau procedimento, mas porque obedecera ao chamado divino. É-nos um inaudito conforto quando podemos receber os injustos juízos humanos com uma consciência íntegra. Segundo, ele argumenta que não há nada de vexatório em sua prisão, já que sua esperança é que haveria um resultado feliz. O homem que se vê armado com tal defesa pode com certeza vencer as grandes provações, por mais graves que sejam. E ao dizer, não me envergonho, ele usa seu próprio exemplo para encorajar outros a demonstrarem a mesma ousadia.

Porque sei em quem tenho crido. Eis aqui o único refúgio para onde todos os crentes devem fugir quando o mundo os condena como perdidos e infelizes, ou seja, que devem ter por suficiente o fato de poderem contar com a aprovação divina; pois o que seria deles caso depositassem nos homens sua confiança? Desse fato devemos inferir que há grande diferença entre a fé e a mera opinião humana. A fé não depende da autoridade humana, tampouco é uma confiança hesitante e dúbia em Deus; ela tem de estar associada ao conhecimento, do contrário não será bastante forte contra os intermináveis assaltos que Satanás lhe faz. O homem que, como Paulo, possui tal conhecimento saberá de experiência própria que nossa fé é corretamente chamada "a vitória que vence o mundo" [1 Jo 5.4], e que Cristo tinha boas razões para dizer que"as portas do inferno não prevalecerão contra ela" [Mt 16.18]. Tal homem será capaz de repousar tranqüilamente mesmo em meio às tormentas e tempestades deste mundo, visto que alimenta uma confiança inabalável de que Deus, que não pode mentir ou enganar, falou, e o que ele prometeu, certamente o cumprirá. Por outro lado, o homem que não tem essa verdade indelevelmente gravada em sua mente será sempre movido de um lado a outro como um arbusto agitado pelo vento. Esta passagem merece nossa detida atenção, pois ela explica de uma forma muitíssimo excelente o poder da fé, quando demonstra que, mesmo em casos extremos, devemos glorificar a Deus por não duvidarmos que ele se manterá verdadeiro e fiel e por aceitarmos sua Palavra com a mesma certeza como se Deus mesmo surgisse do céu diante de nós. O homem carente de tal convicção nada entende. É preciso que tenhamos sempre em mente que Paulo não está a filosofar no escuro, senão que, com a própria realidade diante dos olhos, está solenemente declarando o grande valor daquela confiante certeza da vida eterna.

E estou convicto de que ele é capaz. Ainda que a violência e a extensão dos perigos que nos cercam amiúde nos lancem em desespero ou, no mínimo, conturbem nossas mentes, temos de estar armados com a defesa de sabermos que há no poder de Deus proteção segura para nós. Portanto Deus, ao ordenar-nos que sejamos confiantes, usa este argumento: 'Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar" [Jo 10.29]. Com isso ele quer dizer que não corremos perigo algum, já que o Senhor que nos recebeu em sua proteção é infinitamente capaz de resistir a todos eles. Nem mesmo Satanás ousaria insinuar diretamente a idéia de que Deus é incapaz de cumprir o que prometeu, porquanto nossas mentes recuariam diante de tão nefanda blasfêmia; mas ao desviar nossos olhos e mentes para outras coisas, ele desvia de nós todo o senso do poder de Deus. Portanto; nossa mente deve estar completamente limpa, caso queiramos não só experimentar tal poder, mas também reter a experiência dele em meio às tentações de todo gênero.

Sempre que Paulo fala do poder de Deus, é preciso entender por essa idéia o seu poder real ou eficaz [energoumenen], como ele mesmo o qualifica em outro lugar [Cl 1.29]. A fé sempre conecta o poder de Deus com sua Palavra, a qual não deve ser definida como algo remoto ou à distância, mas, sim, como algo interior do qual estamos de posse. É por isso que o apóstolo diz de Abraão emRomanos 4.20: "Não duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus; mas, pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus."

Guardar o meu depósito até àquele dia. É bom observar a forma como ele descreve a vida eterna: o depósito que lhe fora confiado. Daqui aprendemos que a nossa salvação está nas mãos de Deus, precisamente como um depositário que conserva em sua guarda a propriedade que lhe fora confiada para a proteger. Se a nossa salvação dependesse de nós, ela seria constantemente exposta a todo tipo de risco; mas, ao ser confiada a um guardião tão capaz, ela fica fora de todo e qualquer perigo.

Obstáculos para Vir a Cristo





por Arthur W. Pink

“Ninguém pode vir a mim” (João 6.44).

Ohomem natural é incapaz de “vir a Cristo”. Citemos João 6:44, “Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o trouxer.” A razão pela qual “duro é esse discurso”, até mesmo para milhares que professam ser cristãos, é que eles fracassam completamente em compreender o terrível estrago que a queda provocou; e, o que é pior, eles mesmos não se dão contam da “chaga” que existe nos seus próprios corações (1 Rs. 8:38). Certamente se o Espírito já os tivesse despertado do sono da morte espiritual, e lhes dado ver alguma coisa do pavoroso estado em que estão por natureza, e feito sentir que suas “mentes carnais” são “inimizade contra Deus” (Rm. 8:7), então eles não mais discordariam dessa solene palavra de Cristo. Mas aquele que está espiritualmente morto não pode ver nem sentir espiritualmente.
Onde reside a total incapacidade do homem natural? Ela não está na falta das faculdades necessárias. Isso tem de ser bastante enfatizado, do contrário o homem caído deixaria de ser uma criatura responsável. Mesmo que os efeitos da queda tenham sido terríveis, eles não privaram o homem de nenhuma das faculdades que Deus originalmente lhe concedeu. É verdade que o pecado tirou do homem a capacidade de utilizar essas faculdades corretamente, ou seja, empregá-las para a glória do Criador. Entretanto, o homem caído possui ainda a mesma natureza, corpo, alma e espírito, que tinha antes da Queda. Nenhuma parte do ser do homem foi aniquilada, ainda que cada uma tenha sido contaminada e corrompida pelo pecado. De fato, o homem morreu espiritualmente, mas a morte não é a extinção do ser (aniquilação) – morte espiritual é a alienação de Deus (Ef. 4:18). Aquele que é espiritualmente morto está bem vivo e ativo no serviço de Satanás.
A incapacidade do homem caído (não regenerado) de vir a Cristo não reside em nenhum defeito físico ou mental. Ele tem o mesmo pé para levá-lo tanto a um local onde o Evangelho é pregado, como para caminhar até um bar. Ele possui os mesmos olhos que podem lhe servir para ler tanto as Escrituras Sagradas como os jornais. Ele tem os mesmos lábios e voz para clamar a Deus os quais usa agora em conversas fiadas e em canções ridículas. Assim, também, possui as mesmas faculdades mentais para ponderar sobre as coisas de Deus e sobre a eternidade, as quais ele utiliza tão diligentemente nos seus negócios. É por causa disso que o homem é “indesculpável”. É o mau uso das faculdades que o Criador lhe concedeu que aumenta a sua culpa. Que cada servo de Deus veja que essas coisas pesam constantemente sobre os seus ouvintes não convertidos.
1) A incapacidade do homem está na sua natureza corrompida.
Nós temos de ir bem mais a fundo se quisermos encontrar a fonte da incapacidade do homem. Devido à queda de Adão, e por causa do nosso próprio pecado, a nossa natureza se tornou tão corrompida e depravada que é impossível para qualquer homem “vir a Cristo”, amá-lO e serví-lO, estimá-lO mais que tudo neste mundo e submeter-se a Ele, até que o Espírito de Deus o regenere e implante nele uma nova natureza. A fonte amarga não pode jorrar água doce, nem a árvore má produzir bons frutos. Deixe-me tentar explicar isso melhor através de uma ilustração. É da natureza de um abutre alimentar-se de carniça; no entanto, ele tem os mesmos órgãos e membros que lhe permitiriam comer grãos, como fazem as galinhas, mas ele não possui nem a disposição nem o apetite para tal alimento. É da natureza da porca o chafurdar na lama; e apesar dela possuir pernas como a ovelha para levá-la à campina, lhe falta entretanto o desejo por pastos verdejantes. Assim acontece com o homem não-regenerado. Ele tem as mesmas faculdades físicas e mentais que o homem regenerado possui para empregar no serviço e nas coisas de Deus, mas não tem amor por elas.
“Adão… gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem” (Gn. 5:3). Que terrível contraste há aqui com o que lemos dois versículos antes: “… Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez”. No intervalo entre esses dois versos, o homem caiu, e um pai caído pode gerar somente um filho caído, transmitindo-lhe a sua própria depravação. “Quem da imundícia poderá tirar coisa pura? (Jó 14:4). Por isso nós encontramos o salmista de Israel declarando, “Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe” (Sl. 51:5). No entanto, apesar de por natureza Davi ser um monte de iniquidade e pecado (como também somos nós), mas tarde a graça fez dele o homem segundo o coração de Deus. Desde que idade essa corrupção da natureza aparece nas crianças? “Até a criança se dá a conhecer pelas suas obras” (Pv. 20:11). A corrupção do seu coração logo se manifesta: orgulho, vontade própria, vaidade, mentira, aversão ao que é bom, são frutos amargos que cedo brotam no novo, mas corrupto, ramo.
2) A incapacidade do homem está na completa escuridão em que se encontra o seu intelecto.
Essa importante faculdade da alma foi destituída da sua glória original, e coberta de confusão. Tanto a mente como a consciência estão corrompidas: “Não há quem entenda”(Rm. 3:11). O apóstolo solenemente lembra os santos, “Pois outrora éreis trevas” (Ef. 5:8), não somente estavam “em trevas”, mas eram as própria “trevas”. O pecado fechou as janelas da alma e a escuridão se estende por todo o lugar: ela é a região das trevas e da sombra da morte, onde a luz é como a escuridão. Lá reina o príncipe das trevas, onde não se pratica nada além das obras das trevas. Nós nascemos espiritualmente cegos, e não podemos ter essa visão restaurada sem um milagre da graça. Esse é o seu caso quem quer que você seja, se ainda não nasceu de novo” (Thomas Boston, 1680). “São filhos sábios para o mal, e não sabem fazer o bem” (Jr. 4:22).
“O pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar”(Rm. 8:7). Existe no homem não regenerado uma oposição e aversão pelas coisas espirituais. Deus revelou a Sua vontade aos pecadores no tocante ao caminho da salvação, contudo eles não trilharão esse caminho. Eles sabem que somente Cristo é capaz de salvá-los, no entanto eles recusam se separar das coisas que obstruem o seu caminho até a Ele. Eles ouvem que é o pecado que mata a alma, no entanto o afagam em seu peito. Eles não dão ouvidos às ameaças de Deus. Os homens acreditam que o fogo há de consumir-lhes, e estão em grande tormento para evitá-lo; contudo, mostram com suas ações que consideram as chamas eternas como se fossem um mero espantalho. O mandamento divino é “santo, justo e bom”, mas o homem o odeia, e só o observa enquanto a sua respeitabilidade é promovida entre os homens.
3) A incapacidade do homem está na corrupção dos seus sentimentos.
“O homem, no estado em que se encontra, antes de receber a graça de Deus, ama tudo e qualquer coisa que não seja espiritual. Se você quiser uma prova disso, olhe ao seu redor. Não há necessidade de nenhum monumento à depravação dos sentimentos humanos. Olhe por toda parte. Não há uma rua, uma casa, e não somente isso, nenhum coração, que não possua uma triste evidência dessa terrível verdade. Por que no Dia do Senhor o homem não é encontrado congregando-se na casa de Deus? Por que não nos achamos mais freqüentemente lendo nossas Bíblias? O que acontece para a oração ser um dever quase que totalmente negligenciado? Por que Jesus Cristo é tão pouco amado? Por que até mesmo os seus seguidores professos são tão frios em seus sentimentos para com Ele? De onde procedem essas coisas? Seguramente, caros irmãos, nós não podemos creditá-las a outra fonte que não a corrupção e a perversão dos sentimentos. Nós amamos o que deveríamos odiar, e odiamos o que deveríamos amar. Não é outra coisa senão a natureza humana caída que nos faz amar esta vida mais do que a vida por vir. É um efeito da Queda o fato do homem amar o pecado mais que a justiça, e os caminhos do mundo mais que os caminhos de Deus”. (Sermão de C.H. Spurgeon em Jo. 6:44).
Os sentimentos do homem não regenerado são totalmente depravados e desordenados. “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto” (Jr. 17:9). O Senhor Jesus afirmou solenemente que os sentimentos do homem caído (não regenerado) são a fonte de toda abominação: “Porque de dentro do coração do homem, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, a malícia, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura” (Mc. 7:21,22). Os sentimentos do homem natural estão miseravelmente deformados, ele é um monstro espiritual. O seu coração se encontra onde deveriam estar os seus pés, seguro ao chão; seus calcanhares estão levantados contra os Céus, para onde deveria estar posto o seu coração (At. 9:5). Sua face está voltada para o inferno; por isso Deus o chama para converter-se. Ele se alegra com o que deveria entristecê-lo, e se entristece com o que deveria alegrá-lo; se gloria com a vergonha, e se envergonha da sua glória; abomina o que deveria desejar, e deseja o que deveria abominar (Pv. 2:13-15) (extraído do Boston’s Fourfold State).
4) Sua incapacidade está na total perversão da sua vontade.
“O homem pode ser salvo se ele quiser”, diz o arminiano. Nós lhe respondemos, “Meu caro senhor, nós todos cremos nisso; mas essa é que é a dificuldade – se ele quiser.” Nós afirmamos que nenhum homem deseja vir a Cristo por sua própria vontade; não, não somos nós que o dizemos, mas Cristo mesmo declara: “Contudo não quereis vir a mim para terdes vida” (Jo. 5:40); e enquanto esse “não quereis vir” estiver registrado nas Escrituras nós não podemos ser levados a crer em nenhuma doutrina do livre arbítrio. “É estranho como as pessoas, quando falam sobre livre arbítrio, falam de coisas das quais nada compreendem. Um diz “Ora, eu creio que o homem pode ser salvo ser ele quiser”. Mas essa não é toda a questão. O problema é: é o homem naturalmente disposto a se submeter aos termos do Evangelho de Cristo? Afirmamos, com autoridade bíblica, que a vontade humana é tão desesperadamente dada ao engano, tão depravada, e tão inclinada para tudo que é mau, e tão avessa a tudo aquilo que é bom, que sem a poderosa, sobrenatural e irresistível influência do Espírito Santo, nenhum homem nunca será constrangido a buscar a Cristo.” (C.H. Spurgeon).
“Há uma corda de três pontas contra o céu e a santidade, que não é fácil de ser rompida; um homem cego, uma vontade pervertida, e um sentimento desordenado. A mente, inchada pela vaidade, diz que o homem não deve se humilhar; a vontade, inimiga da vontade de Deus, diz: ele não quer; as emoções corrompidas levantando-se contra o Senhor, em defesa da vontade corrompida diz: ele não irá. Assim a pobre criatura permanece irredutível contra Deus, até o dia do Seu poder, quando é feito nova criatura” (Thomas Boston).
Pode ser que alguns leitores sejam inclinados a dizer: “ensinamentos como estes desencorajam pecadores e os levam ao desespero”. Nossa resposta é: Primeiro, eles estão de acordo com a Palavra de Deus! Segundo, esperamos que Ele se agrade em usar essas verdades para levar alguns a desesperarem-se de qualquer ajuda que possam encontrar neles mesmos. Terceiro, esse ensino manifesta a absoluta necessidade da obra do Espírito Santo nessas criaturas depravadas e espiritualmente impotentes, se algum dia vierem salvificamente a Cristo. Então, até que isso seja claramente entendido, o Seu auxílio nunca será realmente buscado.

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O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

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Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

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