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26 de jan. de 2011

Deus Não Mudou!! – D. M. Lloyd-Jones


A razão para continuarmos expondo o evangelho é infinitamente importante. Deus não mudou! Ora, quando percebemos, conforme temos procurado mostrar, que o problema crucial do homem é o seu relacionamento com Deus, vemos então a total futilidade da questão de antigüidade e de datas. É nesse ponto que vemos com toda a clareza quão insensato é rejeitar o evangelho simplesmente por causa de sua antigüidade. Alguém já salientou admiravelmente bem esse particular, quando disse: "O tempo não deixa rugas na testa do Deus eterno". Naturalmente, tem havido avanços e desenvolvimentos, mas porventura essas coisas afetam, em qualquer sentido, o ser e o caráter de Deus? Será que por ter o homem produzido o motor de combustão interna, ou por ter conseguido liberar o poder do átomo, de alguma maneira ficaram ab-rogadas as leis de Deus ou, de alguma forma, Deus passou a abominar menos o pecado e as más ações? Não; mas a pergunta mais urgente e vital com que o homem se defronta continua sendo aquela feita por Jó, em tempos remotíssimos: "Como pode o homem ser justo para com Deus?" (Jó 9.2). Não há dúvida que existe hoje um novo cenário para os problemas, quer sejam econômicos, políticos ou educacionais, quer digam respeito à falta de moradias ou à maneira de contornar as greves. Todos esses problemas, no entanto, são temporários. Quando eles se findarem restará aquela situação inevitável, na qual nos veremos face a face com o Deus eterno, o "Pai das luzes, em quem não pode existir variação, ou sombra de mudança" (Tg 1.17).

O problema crucial do homem não é a sua própria pessoa, nem a sua felicidade, nem as condições que o circundam, enquanto se encontra neste planeta. O problema crucial do homem é o seu relacionamento com Deus, tanto agora como na eternidade. Deus é eterno, imutável e absoluto. Por conseguinte, quão grande tolice é argumentar que o homem moderno necessita de um novo remédio ou de uma nova modalidade de salvação, ao invés do "evangelho da glória do Deus bendito" (1 Tm 1.11), o qual se acha, exclusivamente, em nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Deus a Tudo Controla – C. H. Spurgeon Postado por Charles Spurgeon / On : 15:54/ SOLA SCRIPTURA - Se você crê somente naquilo que gosta no evangelho e rejeita o que não gosta, não é no Evangelho que você crê,mas, sim, em si mesmo - AGOSTINHO.


Teu é o dia; tua, também, a noite. Salmos 74.16

Senhor, Tu não abdicas o teu trono, quando o sol se põe; tampouco Tu deixas, durante todas as longas noites de inverno, que sejamos presas do mal. Teus olhos nos vêem como estrelas, e teus braços nos cercam como as constelações do espaço. Todas as influências da luz estão em tuas mãos. Isto é muito agradável para mim, quando estou acordado na cama, nas horas da madrugada ou quando estou me remexendo de um lado para o outro, em inquietação.

A noite da aflição está no controle do Senhor de amor, assim como estão os resplandecentes dias de verão, quando tudo é bênção. O Senhor Jesus está na tempestade. O seu amor envolve a noite como um manto. Os olhos da fé podem ver através das vestes e contemplar o próprio amor.

Desde o amanhecer até ao cair do dia, o Observador eterno contempla seus santos e controla as sombras e o orvalho da meia-noite para o mais elevado bem do seu povo. Ouvimos a voz de Jeová, dizendo: "Eu formo a luz e crio as trevas... eu, o SENHOR, faço todas estas coisas" (Isaías 45.7). Melancólicas estações de indiferença espiritual e de pecado não estão excluídas dos propósitos divinos.

Quando os altares da verdade estão deteriorados, e os caminhos de Deus, abandonados, os servos dEle lamentam com amarga tristeza. Mas não devem desesperar-se, pois as suas épocas mais escuras são governadas pelo Senhor e, em breve, chegarão ao fim. O que parece ser uma derrota para nós pode ser uma vitória para o Senhor.

A Malignidade do diabo - João Calvino


O que a Escritura ensina a respeito dos seres diabólicos, quase tudo inteiramente propende a isto: que sejamos solícitos em precaver-nos contra suas ciladas e maquinações; além disso, que nos provejamos destas armas que são bastante fortes e possantes para levar de vencida a esses inimigos assaz poderosos. Com efeito, quando Satanás é chamado o deus e príncipe deste mundo, quando é designado como o valente armado, o espírito a quem pertence o poder do ar, leão a rugir [2Co 4.4; Jo 12.31; Mt 12.29; Ef 2.2; 1Pe 5.8], estas representações não têm em vista outra coisa senão que sejamos mais cautos e vigilantes, ou, seja, mais preparados para combater, o que, por vezes, até se expressa em termos explícitos. Assim é que Pedro, após dizer que “o Diabo anda em derredor, como um leão a rugir, buscando a quem devorar” [1Pe 5.8], acrescenta logo a seguir esta admoestação: que o resistamos vigorosamente na fé. E Paulo, onde advertiu que nossa luta não é com a carne e com o sangue, ao contrário, é com os príncipes do ar, com as potestades das trevas e com as hostes espirituais da impiedade, imediatamente ordena que cinjamos as armas que estejam à altura de suster um embate tão renhido e tão perigoso [Ef 6.12-18].
Por essa razão, prevenidos também de que incessantemente nos ameaça o inimigo, e um inimigo prestíssimo em audácia, vigorosíssimo em forças, astutíssimo em estratagemas, infatigável em diligência e presteza, munidíssimo de todos os apetrechos bélicos, habilíssimo na arte de guerrear, conduzamos tudo a este fim: que não nos deixemos sobrepujar por inércia ou pusilanimidade, mas, em contraposição, tendo o ânimo soerguido e despertado, finquemos pé a resistir; e uma vez que esta beligerância não se finda senão com a morte, nos exortemos à perseverança. Sobretudo, porém, cônscios de nossa insuficiência e obtusidade, invoquemos a assistência de Deus a nosso favor, nem tentemos coisa alguma, senão apoiados nele, visto
que só a ele pertence o ministrar conselho, força, coragem e armas.

Mas, para que sejamos mais despertados e mais incitados a levar a cabo isto, a Escritura declara que não um, ou outro, ou poucos inimigos, ao contrário, tropas numerosas são as hostes demoníacas que travam guerra conosco. Ora, não só lemos que Maria Madalena foi libertada de sete demônios dos quais era possuída [Mc 16.9; Lc 8.2], como também Cristo atesta ser isto comum: que, uma vez expulso um demônio, se outra vez lhe é propiciado novo espaço, ele toma consigo sete espíritos ainda piores e retorna à possessão desocupada [Mt 12.43]. Ademais, lemos que uma legião inteira se apoderou de um homem só. Aqui, portanto, somos ensinados que temos de guerrear com infinita multidão de inimigos, para que não suceda que, desprezada a insignificância de seu número, mais remissos sejamos ao embate, ou, julgando que não raro nos é propiciada certa intermitência, nos entreguemos à inércia.

Assim, pois, muitas vezes a referência é a um Satanás ou Diabo, no número singular, denotando-se aquele império de iniqüidade que se opõe ao reino de justiça. Pois da mesma forma que a Igreja e a sociedade dos santos têm a Cristo como Cabeça, assim também a facção dos ímpios, e a própria impiedade, nos são pintadas com seu príncipe, que nessa esfera exerce império absoluto. Razão pela qual se disso isto: “Apartai-vos, malditos, para o fogo eterno, que foi preparado para o Diabo e seus anjos” [Mt 25.41].


Além de tudo, isto nos deve incitar à perpetua luta contra o Diabo: que por toda parte lemos ser ele o adversário de Deus e nosso. Ora, se temos a glória de Deus no coração, como devêramos, então se nos impõe lutar com todas as forças contra esse que se empenha por sua extinção. Se formos animados a reter o reino de Cristo, como se faz necessário, é preciso que travemos inconciliável luta com esse que conspira sua ruína.

Por outro lado, se nos tange algum cuidado de nossa salvação, nem paz, nem tréguas devemos ter com esse que está continuamente a armar ciladas à sua destruição. Aliás, ele é descrito de tal forma em Gênesis, capítulo 3, onde afasta o homem da obediência que devia a Deus, para que, a um tempo, não só despoje a Deus da justa honra, mas ainda precipita o próprio homem na ruína. Também nos evangelistas, onde é designado de inimigo e se diz semear joio para corromper a semente da vida eterna [Mt 13.25, 28].

Em suma, em todos os seus feitos experimentamos o que dele testifica Cristo: foi homicida e mentiroso desde o início [Jo 8.44]. Pois combate a verdade de Deus com mentiras, obscurece a luz com trevas, enredilha a mente dos homens em erros, suscita ódios, contendas e incita lutas, tudo com este propósito: para que subverta o reino de Deus e submerja consigo os homens na perdição eterna. Donde se faz patente que ele é, por natureza, perverso, maligno e malévolo. Ora, suma impiedade deve haver neste espírito que está afeito a contrapor-se à glória de Deus e à salvação dos homens. João também dá a entender isso mesmo em sua Epístola [1Jo 3.8], quando escreve que ele peca desde o princípio. Pois na verdade ele o entende como sendo o autor, guia e arquiteto de toda maleficência e iniqüidade.

Nunca tente persuadir o tolo com argumentos. É inútil!

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Por: Jonas Madureira

Tolos. Se você conhece algum, você vai entender perfeitamente a razão pela qual considero o caminho da persuasão lógica e racional um caminho contraproducente no diálogo com o tolo (se é que é possível tal diálogo!). A razão é bem simples: o tolo é, por natureza, completamente satisfeito consigo mesmo. Ou seja, ele está tão embriagado de si mesmo que a única coisa que ele consegue aceitar, no diálogo com o outro, é ele próprio e suas ideias. Nada mais lhe interessa senão confirmar ou reafirmar suas teses. Ele não consegue olhar para o outro, esforçando-se por compreendê-lo. E essa incapacidade decorre do fato de que ele foi sociológico-psicologicamente sugestionado a acreditar em si mesmo e em suas ideias sem ter que, ao mesmo tempo, refletir criticamente sobre si mesmo e suas ideias. Em outras palavras, o tolo é aquele que foi ensinado por “autoridades inquestionáveis” a absorver inúmeros pressupostos, muitos deles plausíveis e verdadeiros, porém sem questioná-los, sem pensá-los.

Que não se entenda a tolice dos tolos como uma patologia da qual os hábeis intelectuais estão imunes! Dizer que a tolice faz parte apenas da natureza daqueles que não alcançaram o paroxismo da inteligência humana é um erro crasso que apenas os tolos cometem. É indubitável que a tolice não é, por natureza, um defeito intelectual, mas um defeito humano. Por exemplo, existem pessoas que são intelectualmente ligeiras, sacam as coisas com rapidez, mas são tolas (basta lembrar do filósofo alemão Martin Heidegger, que possuía uma notável habilidade lógico-filosófica, mas que, em um determinado momento de sua vida, defendeu os ideais nazistas). Em contrapartida, existem pessoas que são muito lentas quando pensam, mas são tudo menos tolas (Lutero, por exemplo, vivia reclamando pelos cantos da Universidade de Erfurt, na Alemanha, de que ele jamais poderia ser um teólogo de verdade porque se considerava lento demais para o raciocínio lógico; e, diga-se de passagem, muitos seguidores de Philipp Melanchthon concordariam com Lutero!).

Entender que a tolice é um defeito humano é sacar que todas as pessoas são, por natureza, tolas. Portanto, pessoas não se tornam tolas, elas no máximo deixam de ser tolas. E como elas deixam de ser tolas? Dietrich Bonhoeffer, quando estava preso por causa da perseguição nazista, escreveu inúmeras cartas. Numa delas, ele disse que “somente um ato de libertação poderia vencer a tolice; um ato de instrução ou argumentação lógica nada pode fazer para convencer o tolo de sua tolice. Antes de tudo, o tolo precisa de uma libertação interior autêntica, e enquanto isso não ocorre temos de desistir de todas as tentativas de persuadi-lo”.

Essa necessidade de “libertação interior autêntica”, enfatizada por Bonhoeffer, também pode ser encontrada entre os primeiros filósofos gregos. No livro VII da República, Platão mostra Sócrates “ensinando” para o jovem Glauco que para as pessoas conhecerem a verdade elas precisam ser primeiramente libertas. Para isso, o filósofo contou uma história sobre seres humanos que, desde o seu nascimento, estão aprisionados em uma caverna subterrânea. Eles não sabem o que é o mundo fora da caverna. Suas pernas e seu pescoço estão algemados de tal sorte que são forçados a permanecer sempre no mesmo lugar e a olhar apenas em direção a uma parede. Atrás deles, na entrada da caverna, há um foco de luz que ilumina todo o ambiente. Entre esse foco de luz e os prisioneiros, há uma subida ao longo da qual foi erguido um pequeno muro. Para além desse pequeno muro, encontram-se homens que transportam estátuas que ultrapassam a altura do pequeno muro. Eles carregam estátuas de todos os tipos: de seres humanos, de animais e de toda sorte de objetos. Por causa do foco de luz e da posição que ele ocupava, os prisioneiros são capazes de enxergar, na parede do fundo, as sombras dessas estátuas, mas sem verem as próprias estátuas, nem os homens que as transportam. Como nunca viram outra coisa além das sombras, os prisioneiros pensam que elas são as próprias coisas. Ou seja, não podem saber que as sombras não passam de projeções das coisas, nem podem saber que as coisas projetadas são, na verdade, estátuas carregadas por outros seres humanos.


O que aconteceria, pergunta Sócrates a Glauco, se alguém libertasse os prisioneiros? O que faria um prisioneiro liberto daquelas algemas? Sem dúvida, olharia toda a caverna. Ao seu redor, veria os outros prisioneiros, o pequeno muro às suas costas, as estátuas e a entrada da caverna. Seu corpo doeria a cada passo dado. Afinal de contas, ele ficou imóvel durante muitos anos. Não bastassem as dores do corpo, ao se dirigir à entrada da caverna ficaria momentaneamente cego, pois aquele foco de luz que clareava a caverna, na verdade, era o sol. Porém, com o passar do tempo, já acostumado com a claridade, seria capaz de ver não só as estátuas, mas também os homens que as carregavam. Prosseguindo em seu caminho, passaria a enxergar as próprias coisas, descobrindo que, durante toda sua vida, não contemplara senão sombras das estátuas projetadas no fundo da caverna.

Na condição de conhecedor desse “novo” mundo, o prisioneiro liberto regressaria ao velho mundo subterrâneo. Ao chegar, ele contaria aos outros prisioneiros, ainda algemados, o que viu. Sua missão seria libertá-los, pois é somente na condição de livre que alguém pode ser capaz de contemplar o mundo das coisas tais como elas são. O que mais poderia acontecer após esse retorno? Os demais prisioneiros zombariam dele, não acreditariam em suas palavras, pois o único mundo real é o mundo da caverna. Por isso, tentariam silenciá-lo de todas as formas. No entanto, se ele teimasse em afirmar o que viu e insistisse em convidá-los a sair da caverna, os homens das sombras o matariam. Foi assim que Sócrates concluiu o mito da caverna.

Os tolos são aqueles que tomam as sombras como se fossem as coisas mesmas. O homem-que-deixou-de-ser-tolo, porém, é aquele que não se satisfaz com as imagens projetadas no fundo da caverna, mas impulsionado pelo desejo de contemplar as coisas mesmas, arrebenta os grilhões que o aprisionam. Ao se libertar, dirige-se ao mundo verdadeiro. E quando o mundo verdadeiro se abre para ele, ou seja, no momento em que ocorre a revelação da verdade (alethéia), o homem-que-deixou-de-ser-tolo se compraz apenas em perceber sua própria tolice. Esse é o ponto. O tolo, por natureza, não sabe que é tolo, não tem consciência de sua tolice. Ele toma as sombras como se fossem as coisas mesmas. Por isso, a única maneira de um tolo se livrar de sua tolice é descobrir que ele é tolo. Mas veja, esse é o ponto de partida não o de chegada. Depois da consciência da tolice, é preciso deixar de ser tolo!

Enquanto o tolo não enxerga a sua tolice não adianta argumentar. Não adianta tentar persuadir aquele que está completamente preso em si mesmo. E por que? Porque onde há oprimidos há um opressor. Há um opressor dentro do tolo. Na conversa com ele percebe-se que não é com ele mesmo que se está tratando, mas com chavões, clichês, palavras de ordem, argumentos ad hominem, que operam nele e tomam conta de sua mente. O tolo, como diz Bonhoeffer, “está fascinado, obcecado, foi maltratado e abusado em seu próprio ser. Tendo-se tornado, assim, um instrumento sem vontade própria”.

Enfim, minha ojeriza pela tolice não deveria ser entendida como mero ódio ao tolo, mas, sim, como ódio ao poder que inevitavelmente precisa e se nutre da tolice humana.

“Hey! Teacher! Leave them kids alone!”

Autor: Jonas Madureira
Fonte: [ Teologia e Cosmovisão ]

CAP 15 - UM GUIA DE ESTUDO PARA O LIVRO DE ÊXODO 15


INTRODUÇÃO
A passagem pelo Mar Vermelho foi um importante passo na história de Israel. Para nós isto é significativo devido às lições espirituais que podem ser tiradas ao meditarmos neste evento.
Podemos primeiramente considerar que este incidente é freqüentemente mencionado nas Escrituras como um testemunho do poder de Deus e da incapacidade do homem de enfrentá-lo (Isaías 51:15, Salmo 136:13-15, 106:7-8). O relato Bíblico deveria ser um grande apoio para a nossa fé quando provas e inimigos nos cercam.
Paulo também usa o relato de Êxodo 14 para exortar o povo de Deus a fidelidade. Ele aponta para a passagem do Mar Vermelho como uma figura do batismo (I Coríntios 10:1-2) que publicamente declara a autoridade de Moisés sobre a nação. A aplicação que Paulo faz é muito simples. Muitos daqueles que foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar, morreram no deserto da falta de fé e rebelião. Isto deveria servir de aviso para aqueles que professam Cristo quando batizados para provar assim a autenticidade de suas conversões através da perseverança na fé e na piedade (I Coríntios 10:1-12).
I. O EXTREMO DO HOMEM ! VERSÍCULOS 1-2
A direção dada pelo Senhor colocou Israel em um aparente impasse. No fim da linha eles ficaram cercados pelos três lados, ou seja, pelas montanhas, pelo deserto e pelo mar. Certamente que a carne nunca teria escolhido este caminho. Aqueles que seguem a Cristo acabam se achando na mesma situação em muitas ocasiões (II Coríntios 4:8).
II. A OPORTUNIDADE DE DEUS ! VERSÍCULOS 3-4
Nós devemos aprender que Deus não está interessado em nosso conforto, mas em Sua glória e em nosso bem espiritual. O Senhor estava criando aqui uma oportunidade para demonstrar Seu poder, destruir os inimigos de Israel e fortalecer a fé do Seu povo. Que nós também possamos olhar para as provações como uma oportunidade divina de sermos abençoados (II Coríntios 4:7-11, 17).
Esta situação levou Faraó a pensar que seria uma boa oportunidade para capturar Israel. A direção tomada por eles provavelmente o levou a pensar que eles não estavam retornando. Talvez a aparente tolice da direção tomada por Israel, fez com que ele pensasse que Deus os havia abandonado. Enquanto ele se recordava do tesouro perdido e da perda do trabalho escravo, seu coração se endureceu. Deus preparou a armadilha e Faraó engoliu a isca.
Quão cedo o rei se esqueceu do poder e do julgamento de Deus. Que tolice perseguir o povo de Deus quando o Egito já se encontrava em ruínas. Que isto possa permanecer como um aviso á todos que por teimosia espiritual tentam a Deus á endurecê-los em seus próprios pecados, como uma forma de julgamento. Aqueles cujas vidas não dão testemunho da glória da graça de Deus, se tornarão monumentos da Sua espantosa ira e poder (Romanos 9:17-23).
III. ALCANÇADOS ! VERSÍCULOS 5-9
O povo de Israel, de quase dois milhões de pessoas, pareciam mero ovelhas diante do treinado e equipado exército Egípcio. Considerando-se que haviam seiscentos carros escolhidos, o número de carros comuns deveria ser imenso. O povo de Deus parecia estar em muita dificuldade. Na verdade eles estavam sob a vontade de Deus e em Suas mãos. Nenhum lugar poderia ser mais seguro.
IV. A FALTA DE FÉ ! VERSÍCULOS 10-12
O aparecimento repentino do exército do Faraó, levou Israel a perder totalmente a coragem. Deveríamos ficar surpresos por ver Faraó esquecer-se tão rapidamente do poder de Deus, quando vemos Israel tão cedo vacilar em sua fé? A verdadeira fé considera Deus e não as circunstancias (Romanos 4:19-20).
V. A VITÓRIA DA FÉ ! VERSÍCULOS 13-14
Este não foi um dos momentos mais heróicos de Moisés? Não há nenhuma evidência de que sua fé tenha vacilado. As três ordens de comando dadas a Israel, contém a ordem que a fé segue:
"Não Temais" ! O Senhor Jesus utilizou estas palavras com muita freqüência (Lucas 12:32). Deus nos remiu para depois nos deixar perecer? A "fé" e o "temor das circunstâncias" não podem coexistir.
"Estai Quietos" ! No caso de Israel isso literalmente deveria ser obedecido. Eles não deveriam fugir e nem lutar. Mesmo quando somos chamados a agir, deve haver uma calma interior vinda da confiança e do descanso nas promessas de Deus.
"Vede o Livramento do Senhor" - Enquanto os versículos 13b e 14 são promessas, esta declaração deve ser vista como um comando. A verdadeira fé não se importa com o que Faraó irá fazer, mas com o que Deus fará.
VI. "MARCHEM" ! VERSÍCULOS 15-18
Enquanto Moisés estava externamente confiante, por dentro ele clamava á Deus. Quando a ordem vem, Deus diz á Moisés que pare de orar e obedeça. Nós não precisamos orar a respeito da obediência quando a vontade de Deus já é conhecida.
VII. A COLUNA DE NUVEM ! VERSÍCULOS 19-20
A coluna de nuvem moveu-se para trás do campo de Israel para protegê-los. A luz foi providenciada para Israel enquanto os Egípcios tropeçavam nas trevas. Deus sempre Se coloca entre Seu povo e o perigo.
VIII. O MAR VERMELHO DIVIDIDO ! VERSÍCULOS 21-22
O que parecia ser uma rua sem saída se tornou a estrada principal para a fé (Hebreus 11:29). Muitos têm tropeçado sobre a grandeza deste milagre. Todos que tentaram encontrar uma explicação natural, falharam. Os filhos de Deus só podem dizer: "Há alguma coisa difícil para o Senhor?"
IX. A TOLICE DE LUTAR CONTRA DEUS ! VERSÍCULOS 23-25
Sob trevas, o exército dos Egípcios dificilmente sabia onde eles estavam. Assim que clareou, eles puderam perceber o perigo em que se encontravam. Os carros que eles tanto confiavam não puderam ajudar (Salmo 20:7). A memória do julgamento anterior de Deus deve ter vindo á memória. Eles foram assolados pelo terror. Este terror irá um dia assolar os corações de todos aqueles que lutam contra Deus (Apocalipse 6:15-17).
X. UM TERRÍVEL CONTRASTE ! VERSÍCULOS 26-30
Assim podemos ver todos os remidos salvos e todos os mundanos Egípcios perdidos. O maior de todos os exércitos da terra pereceu rapidamente sem que Israel movesse um dedo.
XI. VER PARA CRER ! VERSÍCULO 31
Aqueles que pensavam que iriam morrer, viram seus inimigos mortos na praia. Isto confirmou a liderança de Moisés (I Coríntios 10:1-2) e provocou temor nos futuros inimigos de Israel (Josué 2:10-11).
Israel se alegrou nesta grande obra de Deus. Como é triste ver que o povo tinha que primeiro ver para depois exaltar ao Senhor. Este tipo de fé falha quando surgem novos problemas. Neste caso a confiança deles durou três dias (Êxodo 15:22-24). Que possamos considerar sempre as palavras de Cristo ditas ao duvidoso Tomé (João 20:29).

Autor: Pr Ron Crisp 
Tradução: Eduardo Alves Cadete 07-03 
Revisão: Calvin Gardner 09-03
Fonte: www.palavraprudente.com.br

Livres Para Adorar - Liberdade ( Jason Upton )





Liberdade

Livres Para Adorar

Composição: Michael Larson
Onde o Espírito de Deus está
Eu sou livre
Onde o Espírito de Deus está
Eu sou livre
Você que tem fome
Seja livre
Você que está cansado
Seja livre
Refrão:
Liberdade está neste lugar
Com misericórdia e graça
Fluindo sobre nós
Somos livres
Jesus reina neste lugar
Com misericórdia e graça
Fluindo sobre nós
Somos livres, livres
Onde o Espírito de Deus está
Eu sou livre
Onde o Espírito de Deus está
Eu sou livre
Olhe para o céu
E seja livre
Olhe para o céu
E seja livre
Refrão 3x
Livre do pecado
Livre do abandono
Livre pra viver uma vida com sentido
Uma vida de valor
Eu sou livre 2x
Livre pra Te adorar
Livre pra Te buscar, Senhor
Eu sou livre 2x



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Mensagem do Dia

O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

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Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

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