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18 de dez. de 2010

Como ter o Céu em seu Lar - Hernandes D.Lopes


Não é Bom Que o Homem Esteja Só

treeoflife
Quando Deus exclamou FIAT LUX (Gn. 1.3) Ele passou a dar forma, simetria, beleza, graça e perfeição à sua criação. Fê-lo, todavia, através dum processo gradual, ensinando-nos, como diz Henry Law, que a “diligência persistente é a vereda de tudo que é feito com primor”.  Tudo era bom. Era bom segundo o padrão de Deus. Segundo o projeto de Deus. Segundo a intenção de Deus. Sendo Deus perfeito, suas concepções são igualmente perfeitas.
Deus deixou para o fim de sua obra aquilo a que Ele deu maior importância: O homem. De tudo que Deus criou, o homem era aquele que levava a imagem de Deus. Disse Deus: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e tenha ele domínio sobre a criação” (Gn. 1.28). Fê-lo integral. Corpo e alma. Ambos cheios da dignidade e beleza de Deus. O homem integral é a soma de suas partes – corpo e alma. E aqui cabe uma breve digressão: Embora as principais vertentes da filosofia grega, que tanto influenciou o cristianismo, tendam a desvalorizar a matéria e a reputar o corpo como sendo inferior à alma, o texto bíblico nos ensina que ambos são parte do todo. O todo é o homem. Criação idealizada por Deus. Deus criou e abençoou como vemos no verso 29 de Gênesis. 1. E, ainda que o pecado tenha corrompido o todo do homem – corpo e alma – Deus resolveu restaurar, redimir, salvar sua criação. A esperança escatológica, a esperança cristã fala em ressurreição do corpo (Rm. 8.23), redenção do corpo. O homem será restaurado a uma posição de perfeição diante de Deus – corpo e alma – ressurreto e glorificado, para gozar da comunhão de Deus para todo sempre.
Mas volto ao ponto: 
Deus deu ao homem incumbências. Fez com ele um pacto.
O homem deveria trabalhar – Deus mesmo dera exemplo do valor do trabalho -  seu fruto,  sua dignidade. O homem deveria trabalhar. Ser mordomo do mundo. Ser senhor da terra. Dominar sobre os animais e sobre a terra. Dar nome, organizar, desenvolver, multiplicar. Tudo isso era projeto de Deus. Bom e perfeito.
Mas faltava alguma coisa.
A Escritura diz que o próprio Deus anunciou solenemente que não é bom que o homem estivesse só (Gn. 1.18).
Pensemos um pouco nesta realidade:
Estar só, definitivamente, não é algo que traga vantagem a homem algum.
Deus designou o homem para ser um ser social. Que se interage com o seu semelhante. Que vive em harmoniosa paz com seu semelhante.
O homem não foi feito para ficar só.

Nos momentos de crise, lutas, angustia,  tristeza, precisamos dum ombro amigo. Duma mão forte. De alguém que nos ouça. Que nos faça compania. Vejamos alguns exemplos das Escrituras. O texto de Provérbios 17.17 diz que “Em todo tempo ama o amigo e na angustia se faz o irmão”.
Jesus Cristo, no Jardim d’angustia, no momento mais difícil de sua missão, chamou aqueles discípulos que lhe eram mais chegados – Pedro, João e Tiago. Seus amigos, companheiros, para que fizessem a ele compania. Ele pede a eles que “vigiem com ele, pois estava angustiado até a morte” (Mt. 26.36-46).
Quando Davi fugia do rei Saul, refugiou-se em uma caverna chamada Adulão e, quando souberam disso seus irmãos, a casa de seu pai e seus companheiros, “desceram ali para ter com ele” e todos os demais homens que “se achavam em aperto, endividados, amargurados de espírito” se juntaram a Davi, na Caverna de Adulão (1 Sm. 22.1-3).
Até mesmo Jó, quando viu-se naquela situação miserável, mesmo queixando-se da “zombaria” a que fora submetido, reconhece ser “amigo” daqueles homens (Jó 11.4).
Também nas horas de dúvidas, incertezas e pecados, precisamos duma palavra orientadora. Duma exortação, de ser recolocado nos trilhos.
Davi, quando pecou contra Deus, contra a nação, contra Urias e contra Bate-Seba, foi restaurado por Deus mediante a corajosa e amiga palavra do profeta Natã, que proferiu aquela parábola para chamar a atenção de Davi à gravidade de seu pecado.
O mesmo Davi, quando estava prestes a matar Nabal, foi dissuadido através do bom conselho de Abigail.
Ainda mais, nos momentos de alegria, gozo, paz e vitórias, precisamos d’alguém para compartilhar e vivenciar aquele momento tão triunfante.
O texto de Eclesiastes 4.9-12 diz que:
Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará? Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade.”
Enfim, não é bom que o homem esteja só. Toda a ocupação e trabalho – bons – que Deus dera ao homem não era ainda suficiente. O homem fora feito alma vivente. Ele aspiraria por alguém com quem pudesse compartilhar sua vida; com quem pudesse conversar, conviver, ter comunhão.
A Fundação da Família:
E, assim, Deus fundou a primeira e mais importante instituição da humanidade:
“E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele.”
A família foi concebida por Deus no mundo pré-Queda. No mundo de perfeição. Antes que o pecado adentrasse o mundo, com suas manchas, nódoas e corrupção, Deus idealizou e executou, em sua perfeita criação, um mundo belo [e devemos pensar em beleza, como Agostinho ensina, em termos daquilo que está mais próximo de Deus – o summum bonum – bem supremo; ou como ensina Edwards, em termos de simetria e proporção]. Tudo era belo e perfeito.
É importante destacar o fato de que a família é ideal de Deus antes da queda.
É ideal de Deus também na redenção do homem.
Quando a salvação da graça de Deus nos alcança, nós passamos a fazer parte da “família de Deus”. (Ef. 219). O texto de Gálatas 6.10 fala em “família da Fé”. Jesus nos ensina a chamar a Deus de nosso “Pai” (Mt. 6.9). Somos instruídos a nos tratar como irmãos e irmãs em Cristo (At. 9.30).
A família é algo tão valoroso para Deus, que Ele revela a misteriosa comunhão que há entre Ele e o Logos, Jesus Cristo, nessas categorias: Pai e Filho.
A linguagem de “pai”, “mãe”, “filho”, “irmão”, é muito forte nas Escrituras. Evocam sentimentos íntimos, muito próximos de nossos afetos, de nossas emoções.
O verso 24 de Gn. 2 diz: “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.”
Moisés está aqui aplicando o princípio que Deus estabeleceu na criação do mundo e do homem: O homem não deve estar só. Num certo momento, ele deixará a casa de seu pai e unir-seá à sua mulher.
Deus estabelece desde o início o padrão da união familiar: Casamento de homem e de mulher:
Algumas definições se fazem importantes aqui[1]:
Casamento – A palavra tem origem no verbo casar. Este, por sua vez, veio de casa, pois o ato do matrimônio traz o estabelecimento de nova casa. O conjunto de palavras (casalcasado) tem a mesma origem.
Homem – Alguns estudiosos identificam a relação entre os termos homo e humusHumus é terra, solo. Daí adviria o conjunto de palavras (humanohumanidade). Hominis seria o nascido da terra, do pó, do solo.
Mulher – O latim é mulier. (…). Segundo alguns estudiosos, mulier é a palavra proveniente de mollier que significa mais mole, mais delicado, mais suave, tenro. Daí a idéia do “sexo frágil”, que, não obstante, é mais forte do que o homem em muitas coisas, diga-se de passagem. Em Hebraico, conforme a narrativa bíblica da criação da espécie humana, a palavramulher (ishá) é a mesma palavra homem (ish) acrescida de apenas uma letra, transmitindo a idéia bíblica de que ela procede do homem, e que, embora diferente, compartilha como ele de uma essência comum. Daí as antigas traduções bíblicas traduzirem as palavras hebraicas por “varão” e “varoa”, a fim de manter o mesmo radical nos vocábulos.
A Família Funcional:

A família é o projeto social de Deus. É a solução de Deus para por fim à solidão do homem.
E, ao desenhar um projeto tão bom e perfeito, Deus estabeleceu o papel que cada um dos membros da família deveria executar.
Em rigor, homem e mulher são essencialmente iguais. Iguais em dignidade e em valor, aos olhos de Deus e de todo mundo.
As diferenças entre homem e mulher nas Escrituras são funcionais e servem à harmonia familiar. A esposa, nesse sentido, é liderada pelo marido e os filhos, pelos pais (Ef. 5.22)
A mulher foi feita como auxiliadora do homem – Esse papel foi dado à mulher antes mesmo da queda. A Escritura ensina que a esposa deve ser amorosamente submissa ao seu marido. A liderança e condução do lar cabe ao homem. A mulher deve apoiar e encorajar este papel que ao homem foi dado e cumprir o seu, conforme se vê em Provérbios 31.10-31.
O homem, por sua vez, deve à sua esposa um respeito e amor semelhantes àquele que Cristo deu à sua igreja. Seu amor deve ser sacrificial. Um amor que se entrega e se dá, em favor de sua esposa.
O puritano Richard Baxter[2], sugere como deve se dar o relacionamento entre o marido e amulher, num lar cristão:
Ele o faz na forma de pergunta: Qual o meu dever para com minha esposa e qual o seu dever para comigo?
O dever mutuo entre marido e mulher é:
1. Amarem totalmente um ao outro; por isso, escolha alguém que seja verdadeiramente amável….e evite tudo quanto tenda por extinguir seu amor.
2. Viverem juntos, desfrutarem um do outro, unindo-se fielmente na tarefa de educar os filhos, no governo da família, no gerenciamento de seus negócios seculares.
3. Ajudarem-se especialmente na santificação um do outro; despertarem, um ao outro, à fé, ao amor, à obediência e às boas obras; admoestarem-se a ajudarem-se mutuamente contra o pecado e contra as tentações; unirem-se na adoração familiar, e também na adoração particular; prepararem-se mutuamente para a aproximação da morte e consolarem um ao outro na esperança da vida eterna.
4. Evitarem todas as dissenções e suportarem as fraquezas um do outro, que nenhum deles pode curar sozinho; amenizar e não provocar as paixões desordenadas; e, nas coisas legitimas, agradarem um ao outro.
5. Manterem a castidade e a fidelidade conjugal, evitando toda conduta imprópria e sem modéstia com um terceiro, o que pode provocar o ciúme; e, ainda, evitarem todo ciúme injusto.
6. Ajudarem-se mutuamente a levar suas cargas (e não a agravá-las por sua impaciência). Na pobreza, nas dificuldades, nas enfermidades, nos perigos, consolarem-se e apoiarem-se mutuamente. Serem companhias agradáveis no amor santo, nas esperanças e nos deveres espirituais, quando falharem todos os confortos materiais. 
Os filhos devem honra, respeito e obediência aos pais, conforme estabelecido na própria Lei do Senhor e conforme o apóstolo Paulo explicam em Ef. 6.1-4.
Os pais devem conduzir a criança no caminho do Senhor, instruindo-a com a mensagem do Evangelho, pelo exemplo e preceito, pastoreando seu coração.
Esse é o ideal de Deus para a família. Foi assim que Deus a idealizou. É assim que Deus é glorificado.
Uma família forte faz uma igreja forte. Uma igreja forte brilha no meio das trevas – concede à sociedade corrompida e incrédula o exemplo forte, sólido, seguro e firme. Famílias fortes testificam a ação de graça e amor de Deus ao mundo caído. Exibe qual o padrão elevado de Deus para a sociedade e exemplifica qual será a sociedade redimida por Deus, no mundo porvir.
Sigamos, pois, o propósito para nossas famílias, para que funcionem segundo os desígnios da Palavra, para a glória dEle.

[1] Gilson Santos em gilsonsantos.com.br
[2] J.I Packer. Entre os Gigantes de Deus. São José dos Campos, SP. (Editora Fiel) pg. 283 em “O matrimônio e a família”.

Deus Governa os Corações dos Maus para a Ação em Favor dos Bons





O esmerado estudo da Escritura mostra que Deus não somente dirige para as boas ações e para a vida as boas vontades dos homens, que ele torna boas, embora sejam más, como também mantém sob o seu poder todas as vontades em geral. Ele as inclina como quer e quando quer, seja para prestar favores a uns, seja para infligir castigos a outros, de acordo com Sua vontade, obedecendo a desígnios que são certamente ocultos, mas sempre justos.
Deparamos, por exemplo, com alguns pecados que são castigados de outros pecados, como os vasos de ira, prontos para a perdição, como diz Paulo (Romanos 9.22). Assim foi o endurecimento do Faraó, cuja razão foi a necessidade de o Senhor manifestar-lhe seu poder (Êxodo 7.3; 10.1). Assim foi a fuga dos israelitas na presença de seus inimigos da cidade de Hai; foram tomados pelo medo e fugiram. Isto lhes aconteceu como vingança do pecado com as circusntâncias com que merecia ser vingado. Refletem o fato as palavras do Senhor a Josué: Israel não poderá ter-se diante de seus inimigos (Josué 7.4-12). O que significa: não poderá ter-se? Por que não puderam resistir pela força do livre-arbítrio e, com a vontade enfraquecida, fugiram tomados de medo? Não seria porque Deus domina até as vontades humanas e deixa serem invadidos pelo temor aqueles que Ele assim quer quando cheio de ira? Os inimigos de Israel não lutaram por vontade própria contra o povo de Deus conduzido por Josué? No entanto, diz a Escritura: Porque tinha sido desígnio do Senhor que os seus corações se endurecessem e combatessem contra Israel, e que fossem derrotados (Josué 11.28).
Aquele malvado filho de Jêmini não maldizia o rei Davi por sua própria vontade? Contudo, o que disse Davi, cheio de verdadeira, sublime e piedosa sabedoria? Que importa a mim e a vós, filhos de Sárvia? Deixai que amaldiçoe, porque o Senhor lhe permitiu que amaldiçoasse Davi, e quem se atreverá a dizer: Por que ele fez assim? Em seguida, a Escritura, elogiando o sentimento do rei e como que repetindo desde o princípio, diz: E o rei disse a Abisaí e a todos os seus servos: eis que meu filho, que eu gerei das minhas entranhas, procura tirar-me a vida; quanto mais agora um filho de Benjamin! Deixai-o maldizer, conforme a permissão do Senhor; talvez o Senhor olhe para a minha aflição, e me dê bens pelas maldições deste dia (2 Samuel 16.5-12).
Qual a pessoa inteligente que chegue a entender como o Senhor disse a esse homem que amaldiçoasse Davi? Não o disse mandando, caso em que deveríamos louvar-lhe a obediência. Mas porque Deus, por um desígnio oculto e justo inclinou Sua vontade já dotada de maldade, está escrito: O Senhor lhe permitiu. Se Deus tivesse mandado e ele tivesse obedecido, mereceria louvor e não castigo, o qual, conforme sabemos, sobreveio-lhe posteriormente. E sabemos também a causa de o Senhor que maldicesse Davi, isto é, a causa de tê-lo feito cair nesse pecado: Talvez o Senhor olhe para a minha aflição e me dê bens pelas maldições desse dia.
O episódio revela que Deus se serve dos corações dos maus para louvor e ajuda aos bons. Assim procedeu ao servir-se de Judas para trair a Cristo, e dos judeus, para a sua crucificação. Qtod bens proporcionou desse modo aos povos fiéis! E se utiliza também do próprio demônio, mas para o bem, a fim de exercitar e provar a fé e a piedade dos bons. Esse proceder em nada favorece o Senhor, que tudo conhece de antemão, mas a nós necessitados de que essas coisas aconteçam.
Absalão não escolheu livremente o conselho que não o favoreceu? Mas ele o fez porque o Senhor ouvira a oração de seu pai, que assim suplicara. Por isso diz a Escritura: Por disposição do Senhor foi abandonado o útil conselho de Aquitofel, para que o Senhor fizesse cair o mal sobre Absalão (2 Samuel 17.14). Disse conselho útil, porque no momento favorecia a causa, ou seja, a luta contra o pai, contra o qual se rebelara. Seguindo o conselho de Aquitofel, conseguiria exterminar o pai, se Deus não o tivesse inutilizado, atuando no coração de Absalão para rejeitar tal conselho e preferisse outro que não o favorecia.
Fonte: A Graça (II), Editora Paulus.
Santo Agostinho

Masturbação e Missão - John Piper



Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto

Masturbação é a experiência de orgasmo sexual produzido por autoestimulação. Quase todo homem e muitas mulheres já experimentaram. Ela é 
uma prática regular de muitos homens solteiros. 
A derrota na área da cobiça é uma das principais forças que impedem 
os jovens de obedecer ao chamado de Deus para o serviço cristão vocacional. 
Um adolescente ouve um chamado desafiador para se entregar à causa da 
evangelização mundial. Ele sente a persuasão do Espírito Santo. Prova a 
emoção de seguir ao Rei dos reis na batalha. Mas ele não obedece, pois está 
masturbando regularmente. Ele se sente culpado. Dificilmente consegue se 
imaginar testemunhando a uma bela garota sobre a condição eterna de sua 
alma, pois está acostumado a contemplar garotas nuas em sua imaginação. 
Assim, ele se sente indigno e incapaz de obedecer ao chamado de Deus. A 
masturbação se torna a inimiga de missões. 
Mas a masturbação é algo errado? Deixe-me abordar a questão 
principalmente para os homens. Não posso imaginar orgasmo sexual sem 
imagem sexual na mente. Sei que existem ejaculações noturnas, as quais 
considero inocentes e úteis, mas duvido que alguém tenha um orgasmo à 
parte de um sonho sexual que forneça a imagem necessária na mente. 
Evidentemente, Deus constituiu a conexão entre orgasmo sexual e 
pensamento sexual de tal forma que a força e o prazer do orgasmo dependem 
do pensamento ou imagens em nossas mentes. 
Portanto, para se masturbar, é necessário ter pensamentos ou imagens 
vívidos e excitantes na mente. Isso pode ser feito por pura imaginação ou 
mediante fotos, filmes, histórias ou pessoas reais. Essas imagens sempre 
envolvem as mulheres como objeto sexual. Uso a palavra “objeto” porque 
para uma mulher ser um verdadeiro “sujeito” sexual em nossa imaginação, ela 
deve na realidade ser alguém com quem experimentamos o que estamos 
imaginando. Esse não é o caso com a masturbação. 
Dessa forma, voto um não para a masturbação. Pode haver outras 
razões pelas quais ela é errada. Por ora, fundamento meu voto sobre as 
inevitáveis imagens sexuais que acompanham a masturbação, as quais tornam 
                                               
 “Ao Senhor pertence a salvação” (Jonas 2:9) 

2
as mulheres em objetos sexuais. Os pensamentos sexuais que possibilitam a 
masturbação não ajudam nenhum homem a tratar as mulheres com maior 
respeito. Portanto, a masturbação produz culpa real e legítima, e obstrui o 
caminho da obediência. 
Três encorajamentos para homens solteiros: 
1. Vocês não estão sozinhos na batalha. 
2. Fracasso periódico nesta área não te desqualifica mais para o 
ministério do que fracassos periódicos de impaciência (que 
também é um pecado). 
3. Procure o poder expulsivo de uma novação afeição. Andei por 
uma seção inteira de livros de “fotografia” no Walker Art Center
na quinta-feira passada, capacitado pelo prazer melhor de sentir 
Cristo conquistar a tentação do olhar. 
Por causa do seu poder.

- Fonte: http://www.desiringgod.org/

O Maior Problema é o seu Coração! - Richard Baxter (1615 - 1691)


Você descobrirá, sempre que iniciar essas responsabilidades divinas, que seu maior obstáculo é seu coração, e ele provará ser falso em um desses quatro aspectos, ou em todos eles. Primeiro, ele o manterá à distância para que você praticamente nunca o faça trabalhar; segundo, ou, caso contrário, ele o trairá ao ser preguiçoso para realizar esse trabalho, fingindo que realiza esse trabalho quando não o faz; ou terceiro, ele interromperá seu trabalho com suas freqüentes excursões, ao desviar sua atenção para qualquer outro objeto; ou, quarto, ele estraga o trabalho ao interrompê-lo e sair dali antes de você ter alcançado algum benefício. Portanto, previno-o para que resista fielmente a esses quatro perigosos malefícios, ou, caso contrário, tudo que disse até aqui foi em vão.
Você descobrirá que seu coração é bastante relutante para essa responsabilidade, assim acho eu, como para qualquer outro trabalho no mundo. Ó, quando estiver muito convencido da validade desse trabalho, que desculpas ele apresentará; que evasivas descobrirá; e que atrasos e objeções ele impingirá a você. Ou ele questionará se isso é uma responsabilidade, ou não; ou se ela é uma responsabilidade para os outros, embora não o seja para você. Ele evocará qualquer coisa similar à razão para advogar contra essa responsabilidade; ele dirá que essa é uma tarefa reservada aos ministros que não têm nada mais que estudar, para os enclausurados, ou para as pessoas que têm mais tempo para o lazer que você. Se você for ministro, ele lhe dirá: essa responsabilidade é para o povo; basta a você meditar para a instrução de seu coração e permitir que ele medite sobre o que ouviu. Se tudo isso não adiantar para o convencer, seu coração o ocupará com outro assunto: você tem essa companhia que chegou para visitá-lo; ou aquela tarefa precisa ser feita. Pode ser que ele o faça realizar outra responsabilidade e, desse modo, uma responsabilidade interrompe a outra, pois ele prefere fazer qualquer outra responsabilidade a essa. Talvez, ele lhe diga que as outras responsabilidades são mais importantes e, portanto, esta precisa dar lugar às outras, pois você não tem tempo para as duas
O que deve ser feito? Você a faria se lhe dissesse para fazê-la? O que você faria com um servo tão moroso para realizar seu trabalho? Você, primeiro, não o persuadiria, e, depois, o admoestaria, e o castigaria, e o forçaria a fazê-lo, e não aceitaria sua recusa, nem o deixaria em paz até que você conseguisse que ele iniciasse seu trabalho? E você, fielmente, não deveria lidar desse mesmo modo com seu coração? Instigue seu coração do princípio ao fim, persuada-o a trabalhar, não aceite desculpas, admoeste o por causa de sua relutância; use de violência para com ele; faça-o cumprir suas responsabilidades de boa vontade, ou sem boa vontade. Você não tem comando sobre seus pensamentos? Você não consegue escolher o assunto de sua meditação?  Utilize a autoridade que Deus lhe deu; dê ordens a seu coração; se ele se rebelar, use de violência para com ele. Se você estiver muito fraco, chame o Espírito de Cristo em seu auxílio. Deus estará pronto a ajudá-lo, se você não conseguir ajudar a si mesmo. E, ao fazer isso, verá que seu coração se submeterá; sua resistência será subjugada e sua relutância será transformará em abdicada aquiescência.
Quando você põe seu coração para trabalhar, tenha cuidado para que ele não o iluda ao fazê-lo perder tempo com formalidades; para que não diga: "Eu vou", mas não vá; para que ele não gaste seu tempo à toa, quando deveria estar realmente meditando. Certamente, é bem provável que seu coração o traia nesse ponto, como em qualquer outro, dessa responsabilidade; quando você tem, quem sabe, apenas uma hora para sua meditação, esse tempo será gasto antes que seu coração se empenhe seriamente nessa responsabilidade. Fazer essa responsabilidade dessa maneira, é como se não a tivéssemos realizado, a anula tanto quanto a omissão dela. Matar uma hora com pensamentos preguiçosos e vazios sobre o céu nada mais representa que jogar fora essa hora e enganar a si mesmo. É verdade, o coração de um homem deve ser seguido de perto nessa responsabilidade da meditação como o cavalo no moinho, ou o boi no arado, que não irá mais adiante se você não o chamar ou o castigar. Se você deixar de guiar o coração por um momento, ele não sai do lugar; e, talvez, muitos dos melhores corações tenham esse temperamento.Não permita que nada o impeça, ao importunar seu coração com a constante vigilância e coação, enquanto estiver nesse trabalho; e, ao ver que você tem essa experiência com sua lentidão e relutância, jamais deixe as esporas fora de seu alcance; e sempre que ele relaxar o passo, lembre-se de dar-lhe um aviso.
Da mesma forma que seu coração perde tempo, ele também gosta de fazer digressões. Ele se virará para o lado, como o servo descuidado que conversa com todos que passam por ele. Quando não houver nada em sua mente, exceto o trabalho à mão, ele pensa em seu chamado, em suas aflições, ou em toda árvore, passarinho ou lugar que você vir, ou ainda em qualquer impertinência, em vez de pensar no céu. Seu coração nessa responsabilidade se assemelha ao boi, ou ao cavalo, do fazendeiro: se este não o dirigir, o animal não anda; e se ele não direciona o animal, este não segue o sulco da terra; e tanto faz ele ficar parado ou não seguir a trilha do sulco. A experiência lhe dirá que, em relação a esse ponto, você terá muito trabalho com seu coração para mantê-lo trabalhando por uma hora, sem nenhuma extravagância nem cogitações à toa. A cura aqui é a mesma que a de antes; utilize a vigilância e a violência com sua imaginação e, assim que ela se mostrar, você deve admoestá-la. Diga para seu coração: "Vim até aqui para pensar sobre meus negócios no mundo, para pensar em lugares e pessoas, sobre as notícias, ou a vaidade, sim, qualquer coisa, por melhor que seja ela, que não seja o céu? Você não consegue habitar com Cristo por uma hora de íntima meditação? Quando o copeiro de faraó sonhou que espremeu as uvas maduras na taça do faraó, entregando-a a seguir na mão do rei, foi um sonho feliz e o sentido era que, em breve, teria acesso à presença do soberano. Assim, quando as uvas maduras da meditação divina são espremidas por você na taça dos sentimentos, e esta é posta nas mãos de Cristo com louvores prazerosos, a interpretação--se me considera habilidoso--é esta: você, em breve, será retirado desta prisão onde está e entrará na presença de Cristo na residência real e, ali, servirá a ele uma taça de louvores, mas muito mais cheia e mais doce, por toda a eternidade. Mas se as aves de rapina dos pensamentos errantes devorarem sua meditação direcionada para o céu, elas representarão a morte desse culto, e devorarão a vida e a alegria de meus pensamentos.
Por fim, certifique-se também de observar seu coração nesse culto, para que ele não interrompa o trabalho antes do tempo e fuja dali por causa do cansaço antes do momento devido. Você descobrirá que tem muita propensão a fazer isso, como o boi que gosta de tirar o jugo, ou o cavalo que gosta quando lhe tiram o fardo e, talvez, até lance fora seu fardo e fuja dali. Você pode facilmente perceber isso em outras responsabilidades: se você começa a orar em particular, não é seu coração que o insta a abreviar sua oração e faz com que esteja pronto para ficar de pé assim que se ajoelha? Oras, o mesmo acontece em suas contemplações do céu: assim que consegue elevar seu coração, ele já desce novamente; se fadiga com a tarefa. O que se deve fazer também nesse caso? Oras, a mesma autoridade e determinação que o trouxeram a esse trabalho e o observam durante essa atividade devem também fazê-lo perseverar ali até que o trabalho seja concluído. Exorte-o, em nome de Deus, a ficar ali. Diga-lhe: "Se você parar antes do final da jornada, então não se perderiam todos os passos de sua jornada? Veio até aqui para fazer uma viagem até o céu, na esperança de ter um vislumbre da glória que deve herdar, e, certamente, não gostaria de parar quando estiver quase no topo da montanha, virando-se para voltar antes que tenha esse vislumbre de lá? Você veio até aqui na esperança de falar com Deus e vai embora antes de tê-lo visto? Você veio banhar-se nas correntes da consolação e, para esse fim, despiu-se de seus pensamentos terrenos, mas assim que põe seus pés nelas já vai embora? Você veio espiar a terra prometida: ó não saia dali sem um cacho de uvas que, quando voltar para casa, possa mostrar a seus irmãos como confirmação e encorajamento; você não pode dizer a eles, por experiência própria que essa é uma terra da qual mana vinho e azeite, leite e mel. Permita que eles vejam que você, graças à alegria de seu coração, experimentou o vinho; e que, graças à satisfação de seu semblante, foi ungido com o azeite. Permita que eles vejam que você, graças ao suprimento e à disposição suave e gentil, experimentou o leite da terra; e que, graças à doçura de suas palavras e de sua conversa, saboreou o mel.
Esse fogo celestial derreterá seu coração enregelado e o refinará, retirando as impurezas, a parte terrena, e deixando o resto mais puro e espiritual; mas daí você não pode sair imediatamente de lá, antes que tenha tempo de aquecer ou de arder. Portanto, permaneça no trabalho, até que algo seja feito; até que suas graças produzam efeito, seus sentimentos sejam elevados, e sua alma, renovada com os deleites do alto; ou se você não conseguir alcançar esses objetivos de uma vez, importune-o para chegar mais perto na vez seguinte e não o deixe sair de lá até que sinta a bênção.

Sem Pontes na Aflição - C. H. Spurgeon Postado por Charles Spurgeon / On : 15:52/ SOLA SCRIPTURA - Se você crê somente naquilo que gosta no evangelho e rejeita o que não gosta, não é no Evangelho que você crê,mas, sim, em si mesmo - AGOSTINHO.

Quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando, pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimar ás, nem a chama arderá em ti. - Isaías 43.2

Não existe nenhuma ponte. Temos de passar pelas águas e sentir a correnteza dos rios. A presença de Deus nas águas é melhor do que um barco a motor. Seremos provados, mas sairemos triunf antes, pois Jeová mesmo, que é mais poderoso do que as muitas águas, estará conosco. Ainda que em outras circunstâncias o Senhor se encontre afastado de seu povo, certamente estará com eles nos perigos e nas dificuldades. As tristezas da vida podem elevar-se a um nível extremamente alto, mas o Senhor é equivalente a qualquer circunstância.

Os inimigos de Deus podem colocar diante de nós perigos criados por eles mesmos, tais como: perseguição, zombaria impiedosa, que assemelham-se a uma fornalha intensa. O que devemos fazer, então? Andaremos pelo fogo. Se Deus está conosco, não seremos queimados; não, nem mesmo o cheiro de fogo permanecerá sobre nós.

Oh! que maravilhosa segurança desfruta o peregrino nascido do céu e a este destinado! As muitas águas não podem arrastá-lo, nem o fogo, queimá-lo. A tua presença, ó Senhor, é a proteção de teus santos diante dos muitos perigos da jornada. Pela fé, me entrego a Ti, e meu espírito entra em descanso.

Dê este primeiro passo - M. Lloyd-Jones

Não olhe para nada e para ninguém, senão totalmente para Cristo, e diga:

Minha esperança se ergue sobre o Redentor,
sobre o sangue e a justiça de Cristo, o Senhor.
Não confio sequer no mais ameno
aspecto do meu ser, mas só em Jesus.
Em Jesus Cristo, a rocha eterna, só me firmo;
      pois qualquer outra base é areia movediça.

Daí, você deve, nesta fé, animar-se a ir além e dizer, com santo arrojo:

Os terrores da lei e do Deus justo e santo
já não podem causar-me nenhum dano ou mal;.
a bendita obediência de Cristo e Seu sangue
      escondem meus pecados do olhar divinal.

Você gostaria de livrar-se dessa depressão espiritual? A primeira coisa que você tem a fazer é dizer agora, de uma vez e para sempre, adeus a seu passado. Reconheça que ele foi coberto e apagado em Cristo. Nunca volte a olhar para trás, para seus pecados. Diga: Está acabado, está coberto pelo sangue de Cristo. Este é seu primeiro passo. Dê esse passo e acabe com seu ego e com toda essa prosa sobre a bondade própria, e olhe para o Senhor Jesus Cristo. Só então ser-lhe-á possível ter felicidade e alegria. O que você precisa não é tomar resoluções de viver uma vida melhor, de se pôr a jejuar, suar e orar. Não! Você tem que começar a dizer:

Repouso minha fé somente em Cristo.
Ele morreu para expiar
      as minhas transgressões.

Dê este primeiro passo, e você verá que imediatamente começará a experimentar maior alegria e alívio do que jamais conheceu em toda a sua vida. «Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei». Louvado seja o nome de Deus por tão extraordinária salvação para os pecadores em desespero.

Spintual Depression, p. 35.

Deus do Início ao Fim – João Calvino


Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou ( Rm 8. 28,29)


29. Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou. Paulo mostra, portanto, pela própria ordem da eleição, que todas as aflições dos crentes são simplesmente os meios pelos quais são identificados com Cristo. Ele previamente declarara a necessidade disto. As aflições, portanto, não devem ser um motivo para nos sentirmos entristecidos, amargurados ou sobrecarregados, a menos que também reprovemos a eleição do Senhor, pela qual fomos predestinados para a vida, e vivamos relutantes em levar em nosso ser a imagem do Filho de Deus, por meio da qual somos preparados para a glória celestial. O conhecimento antecipado de Deus, mencionado aqui pelo apóstolo, não significa mera presciência, como alguns neófitos tolamente imaginam, mas significa, sim, a adoção, pela qual o Senhor sempre distingue seus filhos dos réprobos. Neste sentido, Pedro diz que os crentes foram eleitos para a santificação do Espírito segundo a presciência divina [1 Pedro 1:2]. Aqueles, pois, a quem me refiro aqui, tolamente concluem que Deus não elegeu a ninguém senão àqueles a quem previu que seriam dignos de sua graça. Pedro não incensa os crentes como se fossem todos eles eleitos segundos seus méritos pessoais, senão que, ao remetê-los ao eterno conselho de Deus, declara que estão todos inteiramente privados de qualquer dignidade. Nesta passagem, Paulo também reitera, em outras palavras, as afirmações que já havia feito concernentes ao propósito divino. Segue-se disto que este conhecimento depende do beneplácito divino, visto que, ao adotar aqueles a quem ele quis, Deus não teve qualquer conhecimento antecipado das coisas fora de si mesmo, senão que destacou aqueles a quem propôs eleger.

O verbo proorizw [proorizo], o qual é traduzido por predestinar, aponta para as circunstâncias desta passagem em pauta. O apóstolo quer dizer simplesmente que Deus determinara que todos quantos adotasse levariam a imagem de Cristo. Não diz simplesmente que deveriam ser conformados a Cristo, e, sim, à imagem de Cristo, com o fim de ensinar-nos que em Cristo há um vivo e nítido exemplo que é posto diante dos filhos de Deus para que imitem. A súmula da passagem consiste em que a graciosa adoção, na qual nossa salvação consiste, é inseparável deste outro decreto, a saber: que ele nos designou para que levemos a cruz. Ninguém pode ser herdeiro do reino celestial sem que antes seja conformado ao Filho Unigênito de Deus.

A fim de que ele seja [ou, fosse] o primogênito entre muitos irmãos. O infinitivo grego, einai [einai], pode ser traduzido de outra forma, porém preferi esta. Ao chamar Cristo de o primogênito, Paulo quis simplesmente expressar que, se Cristo possui a preeminência entre todos os filhos de Deus, então, com razão, ele nos foi dado como exemplo, de modo que não devemos recusar nada de tudo quando agradou-lhe suportar. Portanto, o Pai celestial, a fim de mostrar, por todos os meios, a autoridade e a excelência que conferiu a seu Filho, ele deseja que todos aqueles a quem adota como herdeiros de seu reino vivam de conformidade com o seu exemplo.

Embora a condição dos santos difira na aparência (assim como há diferença entre os membros do corpo humano), todavia há certa conexão entre cada indivíduo e sua cabeça. Como, pois, o primogênito leva o nome da família, assim Cristo é colocado numa posição de preeminência, não só para que sua honra seja enaltecida entre os crentes, mas também para que ele inclua todos os crentes em seu seio sob o selo comum de fraternidade.


30. E aos que predestinou, a esses também chamou. Paulo agora emprega um clímax a fim de confirmar, por meio de uma demonstração mais clara, quão verdadeiramente a nossa conformidade com a humildade de Cristo efetua a nossa salvação. Daqui ele nos ensina que a nossa participação na cruz é tão conectada com a nossa vocação, justificação e, finalmente, nossa glória, que não podem ser desmembradas.

A fim de que os leitores possam melhor entender a intenção do apóstolo, é bom que se lembrem de minha afirmação anterior, ou seja: que o verbo predestinar, aqui, não se refere à eleição, mas ao propósito ou decreto divino pelo qual ordenou que seu povo levasse a cruz. Ao ensinar-nos que agora são chamados, o apóstolo tencionava que Deus não oculta mais o que determinara fazer com eles, mas que o revelou a fim de que pudessem levar com equanimidade e paciência a condição a eles imposta. A vocação, aqui, é distinguida da eleição secreta, como sendo inferior a ela. Pode-se alegar que ninguém tem conhecimento algum da condição que Deus designou a cada indivíduo. Portanto, para evitar isto, o apóstolo diz que Deus, através de seu chamado, testifica publicamente de seu propósito oculto. Este testemunho, contudo, não consiste só na pregação externa, mas tem também o poder do Espírito conectado a ela, pois Paulo está tratando com os eleitos, a quem Deus não só compele por meio de sua Palavra falada, mas também convence interiormente.

A justificação, aqui, pode muito bem ser entendida como que incluindo a continuidade do favor divino desde o tempo da vocação do crente até sua morte. Mas, visto que Paulo usa esta palavra ao longo da Epístola, no sentido da imerecida imputação da justiça, não há necessidade de nos apartarmos deste significado. O propósito de Paulo é mostrar que a compensação que nos é oferecida é por demais preciosa para permitir-nos enfrentar com ânimo as aflições. O que é mais desejável que ser reconciliado com Deus, de modo que nossas misérias não mais são sinais da maldição divina, nem mais nos conduz à destruição?

O apóstolo acrescenta que aqueles que se vêem oprimidos pela cruz serão glorificados pela cruz serão glorificados, de modo que seus sofrimentos e opróbrios não lhes produzem dano algum. Embora a glorificação só foi exibida em nossa Cabeça, todavia, visto que agora percebemos nele a herança da vida eterna, sua glória nos traz uma segurança tal de nossa própria glória, que a nossa esperança pode muito bem ser comparada a uma possessão já presente.

Deve-se acrescentar ainda que o apóstolo empregou um hebraísmo e usou o tempo passado dos verbos, em vez do presente. O que ele pretende é, quase certo, um ato contínuo; por exemplo: “Aqueles a quem Deus agora educa sob a cruz, segundo seu conselho, ele chama e justifica, ato contínuo, para a esperança da salvação; de modo que, em sua humilhação, não perdem nada de sua glória. Embora seus sofrimentos atuais a deformem aos olhos do mundo, todavia, diante de Deus e dos anjos, ela está sempre a brilhar em perene perfeição”. O que Paulo, pois, pretende mostrar, por este clímax, é que as aflições dos crentes, as quais são a causa de sua atual humilhação, têm como único propósito fazê-los entender que possuem a glória do reino celestial e que vão alcançar a glória da ressurreição de Cristo, com quem já se acham crucificados.

Justiça Muito superior a dos Fariseus - John Piper

Eu lhes digo que se a justiça de vocês não for muito superior a dos fa­riseus e mestres da lei, de modo nenhum entrarão no Reino dos céus.(Mateus 5.20),  (Mateus 23.27,28), (Marcos 7.21-23), (Mateus 5.8).

Jesus disse que não poderemos entrar no Reino dos céus se nos­sa justiça não for muito superior à dos fariseus e mestres da lei (Mateus 5.20). Essas palavras podem levar alguém a concluir que devemos esconjurar os fariseus. Eles eram os alunos mais aplicados -da lei mosaica e exigiam o cumprimento rigoroso de todos os seus detalhes. A tradição diz que havia 246 mandamentos positivos na Lei (os cinco primeiros livros da Bíblia) e 365 proibições. A voca­ção dos fariseus era defender e cumprir rigorosamente esses mandamentos. Será que Jesus quis dizer que devemos ser mais meticulosos em calcular o número de leis e ajustar nosso comportamento em torno delas?
John Stott responde:
Não é exagero dizer que os cristãos conseguem obedecer a cerca de 240 mandamentos, ao passo que os melhores fariseus talvez tenham conseguido chegar a 230. Não. A justiça cristã é maior que a justiça farisaica por ser mais profunda, por ser uma justiça do co­ração. [...] A justiça que agrada [a Deus] é uma justiça interior da mente e da motivação. Porque o Senhor vê o coração.
Essa é a resposta certa, mas, para compreendê-la claramente, preci­samos saber o que Jesus viu ao olhar para a justiça dos mestres da lei e dos fariseus. Não foi um quadro muito bonito.

Jesus e os fariseus: ira e súplica

Nenhum grupo despertou tanta ira e sofrimento no coração de Je­sus quanto os fariseus. Mateus 23 é o capítulo mais rigoroso dos Evangelhos. Contém críticas intermináveis contra os fariseus. Ape­sar disso, encerra com uma exposição do sofrimento no coração de Jesus: "Jerusalém, Jerusalém, você, que mata os profetas e apedreja os que lhe são enviados! Quantas vezes eu quis reunir os seus filhos, como a galinha reúne os seus pintinhos debaixo das suas asas, mas vocês não quiseram55 (v. 37). Essa manifestação de tristeza pelos fariseus também é expressa na parábola do filho perdido, na atitude do irmão mais velho. O irmão mais velho representa os fariseus e os mestres da lei, que reprovavam o fato de Jesus comer em companhia de pecadores. Os fariseus e os mestres da lei o criticavam: Este ho­mem recebe pecadores e come com eles (Lucas 15.2).
Jesus contou a parábola do filho perdido em resposta às críticas recebidas. A lição principal da parábola era esta: o fato de Jesus co­mer com os pecadores não significava cumplicidade de Deus com o pecado, e sim a busca de Deus pelos pecadores. No fim da parábo­la, Jesus atinge os fariseus. Descreve o pai (que representa a Deus) aproximando-se do farisaico filho mais velho e suplicando-lhe que participe da comemoração da volta do irmão mais novo. A parábola é uma oferta misericordiosa aos fariseus de participação na celebra­ção da graça na vida e no ministério de Jesus.
O irmão mais velho, porém, não quis trocar a posição irada de servo moralista pela posição jubilosa de filho: "Olha! todos esses anos tenho trabalhado como um escravo ao teu serviço e nunca desobede­ci às tuas ordens. Mas tu nunca me deste nem um cabrito para eu festejar com os meus amigos (Lucas 15.29). Ele se vê como servo merecedor, não como filho livre e amado. As últimas palavras do pai ao filho mais velho estão carregadas da tristeza que Jesus sentia pelos fariseus: "Meu filho, você está sempre comigo, e tudo o que tenhoé seu. Mas nós tínhamos que celebrar a volta deste seu irmão e alegrar-nos, porque ele estava morto e voltou a vida, estava perdi­do e foi achado (v. 31). O irmão, aparentemente, não quer festejar. Não ama a misericórdia. Quer ser tratado pelos próprios méritos, não pela misericórdia do pai. A parábola deixa o final em aberto. Os fariseus ali presentes devem atentar para o convite dirigido a eles. Jesus os acolherá na celebração da graça e da salvação se eles aban­donarem sua postura moralista e se alegrarem com a misericórdia.
Pelo que sabemos, poucos fariseus passaram por essa transfor­mação. Aparentemente, Nicodemos passou. Ele foi o fariseu que se aproximou de Jesus à noite para fazer-lhe perguntas e ouviu Jesus dizer: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo (João 3.3). Após a morte de Jesus, Nicodemos, "uma autoridade entre os judeus (v. 1), tomou uma atitude extremamente arriscada. Levou cerca de 30 quilos de uma mistura de mirra e aloés para re­verenciar o corpo de Jesus (João 19.39) e, com José de Arimatéia, proporcionou a Jesus um sepultamento digno. A Bíblia não men­ciona se Nicodemos se tornou discípulo; menciona apenas que José se tornou "discípulo de Jesus (Mateus 27.57). E difícil, porém, imaginar um fariseu assumir um risco tão grande sem que houvesse passado a crer em Jesus. Contudo, é um caso raro. A maioria dos fariseus foi inimiga de Jesus até o fim.
OS FARISEUS AMAVAM AS HONRARIAS, O DINHEIRO E O SEXO. 
O quadro que Jesus pinta dos fariseus é trágico e repulsivo. A raiz do problema é que o coração deles está muito distante de Deus. Jesus disse-lhes em Mateus 15.7,8:

Bem profetizou Isaías acerca de vocês, dizendo:
"Este povo me honra
com os lábios, mas o seu coração está longe
de mim.
O coração deles não amava a Deus; eles amavam dinheiro, os elo­gios e o sexo.
Depois de Jesus ter contado a parábola acerca do uso correto do dinheiro, em Lucas 16.1-9, os fariseus zombaram dele. Lucas escre­veu que eles "amavam o dinheiro53 (v. 14). Mais tarde, Jesus advertiu: "Cuidado com os mestres da lei. [...] Eles devoram as casas das viú­vas35 (Lucas 20.46,47). Eles criavam regras e preservavam tradições que faziam das doações ao templo uma desculpa para não ajudar os pobres, nem mesmo os parentes (Marcos 7.9-13). Ao revelar o que se passava no coração dos fariseus, Jesus afirmou que eles estavam "cheios de ganância e cobiça55 (Mateus 23.25). Apesar da esmerada religiosidade, eles não amavam a Deus: amavam o dinheiro.
Amavam também as honrarias humanas. A recompensa que bus­cavam pelo que faziam não era a comunhão com Deus, e sim a ad­miração dos outros. Jesus disse:
Tudo o que fazem é para serem vistos pelos homens. Eles fazem seus filactérios bem largos e as franjas de suas vestes bem longas; gostam do lugar de honra nos banquetes e dos assentos mais importantes nas sinagogas, de serem saudados nas praças e de serem chamados "rabis". (Mateus 23.5-7)
Esse apego aos elogios humanos torna impossível a fé genuína no auto-sacrifício de Jesus. Por isso, Jesus disse a eles: "Como vocês podem crer, se aceitam glória uns dos outros, mas não procuram a glória que vem do Deus único? (João 5.44). O coração deles não desejava a Deus como recompensa: preferiam ser honrados pelos homens.
Assim, como geralmente ocorre com os que são movidos pelo amor ao dinheiro e aos elogios humanos, os fariseus também esta­vam, ao que parece, quase sempre envolvidos com sexo ilícito. Jesus chama-osuma geração perversa e adúltera". 'Alguns dos fariseus e mestres da lei lhe disseram: "Mestre, queremos ver um sinal miracu­loso feito por ti. Ele respondeu: 'Uma geração perversa e adúltera pede um sinal miraculoso! (Mateus 12.38,39). Argumentei no mandamento 9 que essas palavras se referem, no mínimo, ao adulté­rioespiritual de Israel por não querer ter a Jesus como seu verdadei­ro marido. E natural, porém, supor que a palavra "adúltera" queira dizer que os "maridosalternativos não sejam apenas o dinheiro e as honrarias humanas, mas também o sexo ilícito. Quando o cora­ção não está profundamente maravilhado com a glória de Deus, em geral é movido pelos poderes deploráveis do dinheiro e dos elogios humanos.
Hipocrisia: a dissimulação ao cumprir a lei de Deus
Jesus considerava essa idolatria mais repulsiva ainda porque tudo vinha revestido de religiosidade. Era a essência do que ele chamou "hipocrisiaAi de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês limpam o exterior do copo e do prato, mas por dentro eles estão cheios de ganância e cobiça (Mateus 23.25). Limpar o exterior do copo refere-se a usar a lei de Deus para ocultar a rejeição a Deus. Essa atitude intensificou a ira de Jesus.
Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês são como sepulcros caiados: bonitos por fora, mas por dentro estão cheios de ossos e de todo tipo de imundície. Assim são vocês: por foraparecem justos ao povo, mas por dentro estão cheios de hipocrisia e maldade. (Mateus 23.27,28)
São palavras fortes para descrever o coração dos fariseus: ganância, cobiça, ossos de cadáveres, imundície, hipocrisia e maldade. Tudo não passava de dissimulação ao cumprir à risca a lei mosaica.
Existe algo pior, todavia. No próximo capítulo, veremos alguns comportamentos que demonstram de falta de amor, resultado dessa forma de corrupção. Neste ponto, devo deixar claro que a justiça dos fariseus de nada vale para Deus. Devemos ter uma justiça que seja muito superior à que vemos nos fariseus.

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O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

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Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

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