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23 de out. de 2010

E a unção que vós recebestes dele fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis. 1 João 2:27"E vós tendes a unção do Santo" (1Jo 2.20)“Não toqueis nos meus ungidos” (Sl 105.15)




Calvino e a Unção com Óleo
por
João Calvino


Comentário de João Calvino de TIAGO 5:14-15
Como o Dom de curar* ainda existia, ele(Tiago) orienta o doente a ter recurso para o seu remédio. É certo que nem todos eram curados, mas o Senhor dava o Seu favor quantas vezes Ele achasse proveitoso; nem é provável que o óleo era usado indiscriminadamente, mas somente quando havia expectativa de cura. Pois, juntamente com o poder era dado também prudência aos ministros, a fim de que eles não abusassem nem profanassem o símbolo. O desígnio de Tiago não era outro senão recomendar a graça de Deus, a qual o fiel poderia experimentar, para que o benefício disso não fosse perdido por causa de desdém ou negligência.
Para este propósito ele ordenou que os presbíteros fossem enviados, mas o uso da unção deveria ser restrita ao poder do Espírito Santo. Os papistas se orgulham fortemente desta passagem quando procuram aprovar sua extrema unção. Mas quão diferente é a corrupção deles da antiga ordem de Tiago, pelo o que eu não vou me comprometer agora em mostrar. Que os leitores aprendam isso nas minhas Institutas. Eu somente direi que esta passagem é impiamente e ignorantemente pervertida; quando se tenta fundamentar a extrema unção aqui, chamam de sacramento para ser perpetuamente observado na igreja. Na verdade, concordo que foi usado como sacramento pelos discípulos de Cristo, (pois eu não posso concordar com os que pensam que tratava-se de remédio), mas como a realidade daquele sinal somente permaneceu por um tempo na Igreja, o símbolo também deve ter sido só por um tempo. E é bem evidente que, nada é mais absurdo do que chamar de sacramento aquilo que é vazio e na verdade não nos apresenta o que significa. Que o Dom de cura foi temporário, todos são forçados a concordar, e os eventos claramente aprovam isto: que o sinal disto não deveria mais ser considerado perpétuo. Segue-se portanto que aqueles que nos dias atuais colocam a unção entre os sacramentos, não são os verdadeiros seguidores, mas os “micos”, imitadores dos apóstolos, exceto se eles restaurarem o efeito produzido por isto, o qual Deus já retirou do mundo há mais de mil e quatrocentos anos. Portanto, nós não temos nenhuma disputa se a unção era um sacramento; mas sim se ela foi dada para ser continuada. Isto eu condeno porque é evidente que a coisa significada já cessou há muito tempo. Os presbíteros da igreja. Eu incluo aqui geralmente todos aqueles que presidem sobre a igreja; para pastores não foram chamados somente os presbíteros ou anciãos, mas também aqueles que foram escolhidos do povo para serem protetores da disciplina. Pois cada igreja tinha seu próprio senado, homens escolhidos de peso e integridade aprovada. Mas como era costume escolher especialmente aqueles que eram portadores de dons mais do que ordinários, ele (Tiago) ordena-lhes que enviem os presbíteros como sendo aqueles nos quais o poder e a graça do Espírito Santo mais particularmente aparecia. Mas devia ser observado que ele liga uma promessa à oração, a fim de que não seja feito sem fé. Pois o que duvida, como o que não invoca corretamente a Deus, é indigno de obter qualquer coisa, como vimos no capítulo um. Quem pois realmente busca ser ouvido, deve ser totalmente persuadido de que não ora em vão. Como Tiago coloca diante de nós este Dom especial, para o qual o rito externo era uma adição, nós portanto aprendemos que o óleo não poderia ter sido usado corretamente sem fé. Mas, desde que os papistas não têm nenhuma certeza quanto à unção deles tanto o quanto é manifesto de que eles não têm o Dom, é evidente que a unção deles é espúria.
*Nota do tradutor: O dom de cura ao qual Calvino refere-se é aquilo que os apóstolos faziam.

Traduzido por Rev. Moisés C. Bezerril

Proclamando Cristo com Autoridade

by David Wilkerson | July 3, 2006

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O nosso ministério tem realizado muitas conferências para pastores nos últimos anos, mas propositalmente nunca ensinei acerca de como pregar; luto bastante com a minha própria pregação, quanto mais querer ensinar os outros como pregar.
Eu recordo vivamente épocas, durante os meus mais de 50 anos de ministério de pregador, em que a palavra que saía de mim mexia e penetrava minha própria alma; eu sabia que quando eu pregava esses sermões uma autoridade espiritual acompanhava a mensagem. Simplesmente não havia como não receber o toque de Deus.
Também me lembro, de modo vívido, tempos em que faltava às minhas mensagens essa unção especial. Não havia o “som da trombeta”, nem sondagem até o profundo da alma das pessoas, nem real autoridade espiritual. Nessas ocasiões, a minha mensagem era muda - informativa mas não convincente.
Nessas épocas, a minha própria alma estava árida e vazia, e a palavra que eu pregava era “só mais um sermão”. Isto sempre acontecia durante um período em que o Senhor havia removido de mim a Sua unção durante um certo tempo.
O Espírito Santo não me retirou o púlpito durante esses tempos, mas realmente removeu de mim a autoridade espiritual a qual me refiro aqui. Esses dias foram dolorosos para mim. Ainda assim eu sempre soube, no fundo da minha alma, porque é que a minha pregação havia mudado, e porque que minhas mensagens não estavam a ter impacto profundo em quem as ouvia. É porque Deus retém a autoridade espiritual de todo servo com quem tenha uma controvérsia.
O fato é que havia certas questões em meu coração que eu não havia enfrentado, pecados do espírito que eu pensara estar acima de cometer. Eu podia facilmente ver esses pecados nos outros, mas eu não conseguia perceber que eles estavam em mim.
Todos sabemos que os tempos que estamos a viver agora pedem pregações com grande autoridade espiritual. Eu não estou falando de pregar melhor, ou de pregações mais polidas, e nem mesmo de pregações com mais revelação. Na verdade, o tipo de pregação da qual estou a falar nem ousaria ser chamada de “boa pregação”. Por quê?
Quando você ouve o tipo de pregação a que me refiro, o seu espírito fica tão sóbrio que nem sequer pensa em termos como os citados; ou seja, você não julga se o sermão foi bom ou não, e muito menos lisonjeia o pregador que o trouxe. A sua única reação é ser levado a se ajoelhar em humildade perante a presença santa de Deus.
Este tipo de pregação vai para além das nossas emoções, e nos coloca face à face com a nossa consciência aos olhos de Deus. O resultado é como se estivéssemos literalmente perante o Senhor, com nossos pensamentos e atos totalmente a descoberto diante dEle.
Paulo descreve o tipo de servo sobre o qual recai esse tipo de autoridade: “[Nós] rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a Palavra de Deus” (II Coríntios 4:2).
Tal servo se fechou com Jesus e abriu seu coração aos acertos do Espírito Santo. De acordo com Paulo, a oração constante deste servo é:
“Deus, mostre as minhas motivações pecaminosas, as minhas ambições ímpias, e toda e qualquer desonestidade e manipulação. Não deixe que eu pregue com qualquer atitude oculta e enganosa no coração”.
O Espírito Santo me falou de forma bastante clara relativamente a este assusto, dizendo: “Há um preço que tem de ser pago para ter a Minha autoridade espiritual”. Ele me sussurrou, particularmente:
“Davi, você foi lavado pelo sangue; está sob Aliança, e é Meu filho redimido. Mas se quer este tipo de unção – o tipo de unção que manifesta verdade ao coração de todo o homem – você precisa permitir que Eu lide com certas questões que estão impedindo a tua autoridade espiritual”.
Quero compartilhar com você como o Senhor está a lidar comigo neste assunto:
Em Lucas 14, Jesus foi convidado por certo líder fariseu a “comer pão” na sua casa. Outros fariseus foram também convidados, homens que, tal qual o fariseu anfitrião, eram dos principais guardadores da lei.
Quando o anfitrião chamou os convidados para sentarem-se, houve uma súbita agitação para decidir quem se sentaria nos lugares principais da mesa. As escrituras dizem que Jesus observando a cena, “reparou na forma como eles escolhiam os primeiros assentos” (Lucas 14:7). Era uma forma notória de orgulho, uma necessidade de ser visto e reconhecido.
Quando o próprio Cristo se sentou para comer, Ele trouxe àquela sala cheia de líderes religiosos de Israel essa palavra de repreensão: “Quando por alguém fores convidado... não te assentes no primeiro lugar, pois poderá haver um convidado mais digno do que tu. Então o que convidou a ti e a ele poderá dizer: Dá o lugar a este. Assim, com vergonha, terás de tomar o último lugar.
Mas quando fores convidado, vai, e assenta-te no último lugar, para que, quando vier o que te convidou, te diga: Amigo, sobe mais perto. Então terás honra diante dos que estiverem contigo à mesa. Pois qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado” (Lucas 14:8-11 italicos meus).
As palavras de Cristo nesta cena aplicam-se a todos os Seus seguidores. Porém, considerando a platéia que O ouvia na casa do fariseu, Ele estava descrevendo um tipo particular de líder: aqueles que “amam as saudações nas praças, e as principais cadeiras nas sinagogas, e os primeiros lugares nos banquetes… fazendo, por pretextos, largas orações” (Lucas 20:46-47).
Em suma, Jesus nos diz que há homens e mulheres que fazem boas obras apenas para serem vistos pelos outros. Estas pessoas adoram holofotes e estão constantemente a soprar uma trombeta para si próprios.
Em viagens com o meu filho Gary, temos testemunhado este tipo de “tocar a trombeta” para si próprio. Em algumas conferências de pastores que promovemos internacionalmente, homens têm se aproximado de nós com seus assessores, vangloriando-se de muitas e gloriosas conquistas:
“Pastoreio uma das maiores igrejas do pais; temos 20.000 membros, e estamos na TV de costa à costa. Estamos plantando igrejas por toda a nação e pelo mundo. Multidões estão sendo salvas”.
Muitas vezes, estes homens estão tão empolgados pelos seus grandes trabalhos que nem têm tempo para nos dizer os seus nomes.
Quando encontramos tais homens, os nossos corações saltam de alegria só de cumprimentá-los. Na maior parte das vezes, esses pastores passam despercebidos na platéia; não têm assessores, nem relatórios para nos dar acerca dos seus ministérios. E podemos ver Jesus claramente em seus semblantes.
Conhecemos um homem assim numa conferência e perguntamos-lhe, “O senhor é pastor?”. “Sim,” ele respondeu. “Onde?” perguntamos. Ele respondeu, “Tenho várias responsabilidades”.
Mais tarde, disseram-nos, “Irmão David, irmão Gary - vocês sabem quem é aquele homem? Ele é o bispo de 6 milhões de pessoas em meia dúzia de países; é um dos mais respeitados pastores nesta região do mundo”.
Aqui estava um homem de grande honra que tinha um ministério enorme, contudo ele aprendeu a escolher o lugar menos importante da casa.
O quê exatamente Jesus quer dizer quando faz esta declaração? Como ministro, recebo particularmente esta frase do Senhor de forma muito séria. Com isso, Ele está a convidar todo pastor, evangelista, mestre, e leigo a “subir mais para cima”, a um status de honrosa retidão. Que honra é esta para a qual Ele nos convida?
É obter a autoridade espiritual necessária para penetrar as muralhas mais duras do coração dos homens. É ter Sua unção para rasgar o véu que é lançado sobre a mente de toda alma cega. Em verdade, este chamado para “subir mais para cima” é um chamamento para entrar na plenitude do toque de Deus. É um chamamento para ter uma intimidade mais rica, e para se tornar um oráculo mais convincente, seguro e reto do Senhor.
Ainda assim, o fato se mantém: enquanto eu continuar me vangloriando – enquanto as “minhas” obras e o “meu” ministério surgirem em quase todas as conversas – não poderá haver verdadeira autoridade na minha pregação. Tenho de confessar que recentemente fiquei chocado, com o que me vi dizendo a certas pessoas ao ser apresentado a elas; eu reconheci nas minhas palavras uma sutil necessidade de ser honrado e respeitado. Eu não estava tomando o lugar mais baixo da casa.
Eu acredito que esta palavra é especialmente difícil para ministros, mas é também uma palavra a todo filho de Deus. A declaração de Jesus para nós aqui nos impõe o trabalho mais difícil para o qual Ele já tenha nos chamado. É um chamado para aprendermos a ouvir os outros e não para tentar lhes sobrepor. Somos todos chamados para sermos proclamadores do evangelho de Cristo, e sem humildade as nossas palavras caem no chão.
Vou dar um exemplo pessoal. Num encontro de ministros anos atrás em Nova York, um dos pastores principais se vangloriava em relação a um famoso milionário que frequentava a sua igreja. À determinada altura, eu entrei na conversa e disse, “Ah sim, ele aparece em nossas reuniões com frequência”.
Eu fiquei tão envergonhado depois. Machucado no espírito, orei, “Oh Deus, será que nunca vou aprender a deixar de alardear coisas, e fechar a minha boca?”.
Todos temos sementes de ciúme e inveja em nós. A pergunta é, quem dentre nós irá reconhecer isso?
Um santo pregador Puritano chamado Thomas Manton falou acerca da propensão humana para a inveja e o ciúme: “Nós nascemos com esse pecado adâmico. Nós bebemos isso no leite da nossa mãe”. É uma parte profunda de nós.
Tais sementes de pecado não deixam que nos regozijemos nas bênçãos e nas realizações dos ministérios ou trabalhos dos outros. O seu efeito é erguer paredes poderosas entre nós e os nossos irmãos e irmãs: “Cruel é o furor, e impetuosa, a ira, mas quem pode resistir à inveja?” (Provérbios 27:4).
Tiago adiciona a isto, “Contudo, se vocês abrigam no coração inveja amarga e ambição egoísta, não se gloriem disso, nem neguem a verdade” (Tiago 3.14).
Como mensageiro do evangelho de Cristo, eu simplesmente não posso ter ciúmes ou inveja de alguém. Tiago deixa claro que isto irá impedir-me de pregar ou ensinar com alguma autoridade espiritual, porque estarei a viver uma mentira contra a verdade.
Em termos simples, este pecado do ciúme e da inveja é um veneno amargo. E escrevo esta mensagem hoje porque o Espírito Santo me mostrou a malignidade perversa deste pecado aos olhos do Senhor. Se nos agarramos a ele, isso irá custar-nos não apenas a autoridade espiritual mas nos abrirá à atividade demoníaca.
Em I Samuel 18, encontramos Davi voltando de uma batalha na qual abateu os filisteus. Entrando ele e o rei Saul em Jerusalém, as mulheres de Israel saíram para celebrar as vitórias de Davi, dançando e cantando, “Saul feriu milhares, porém Davi feriu dezenas de milhares”.
Saul ficou machucado por esta jubilosa celebração, pensando consigo próprio, “Dez milhares deram a David, e a mim somente milhares; na verdade, que lhe falta, senão só o reino?” (I Samuel 18:8).
Imediatamente Saul foi consumido por um espírito de ciúme e inveja. Exatamente no versículo seguinte lemos o mortal efeito que isso teve nele: “Daí em diante Saul olhava com inveja para Davi” (18:9).
Aquela noite inteira Saul ficou agitado, com rosto amargo, e pena de si próprio. Ele pensou, “Tenho trabalhado tanto, desistindo de tudo para servir este povo. E agora eles se viram contra mim, para dar a Davi mais honra e glória; eles cantam louvores ao meu pastor ajudante, e me ignoram”.
Tragicamente, depois disto, “Saul foi todos os seus dias inimigo de Davi” (18:29).
A realidade é que, não importa o quão alto as pessoas celebravam ou honravam Davi; o Espírito de Deus ainda estava sobre Saul, dando ao rei a Sua autoridade espiritual e unção, e Israel ainda o amava. Na realidade, Saul era amado por Deus, e a promessa de Senhor em construir uma morada eterna para este homem continuava claramente presente.
Houvera Saul se humilhado perante Deus em arrependimento, reconhecendo o insidioso ataque do inimigo sobre a sua alma – houvera ele se conscientizado de sua própria inveja e arrancado isso do coração – Deus teria cumprido as honras sobre Seu ungido servo. Saul teria se tornado não apenas o primeiro rei de Israel, mas também o mais importante. E a verdade acerca de Davi é que este leal capitão teria alegremente protegido o reino para Saul com seus talentos militares.
Mas Saul não foi capaz de tomar o lugar mais baixo. Em vez disso, foi levado pelo seu espírito de inveja até ao lugar mais alto. E o que aconteceu no dia seguinte deveria nos encher a todos de temor santo:
“E aconteceu ao outro dia que um mau espírito da parte de Deus se apoderou de Saul… E temia Saul a Davi, porque o Senhor era com ele e se tinha retirado de Saul” (18:10-12).
Toda igreja, grande ou pequena, merece ouvir a palavra de Deus pregada com autoridade. Mas isso simplesmente não pode acontecer até que tais assuntos do coração sejam resolvidos com Deus pelos Seus servos em toda parte.
Deus precisa de cada um de nós nestes últimos dias. E toda a nação precisa de cada ministro dela, seja ordenado ou leigo - para avançar com verdadeira unção espiritual. Simplificando, Cristo precisa ser pregado com autoridade. E a palavra que nos foi dada para pregar não é complicada.
Eu confesso que de modo algum entrei plenamente nesta autoridade espiritual. Ainda assim, no Seu amor e misericórdia, o Senhor me disse o que devo fazer para receber uma porção crescente disso.
Há vinte anos atrás, eu estava na esquina da Rua 42 com a Broadway, no coração de Times Square em Nova York, orando que Deus levantasse uma igreja ali na encruzilhada do mundo. A Igreja de Times Square nasceu naquela esquina, e todo ano volto àquele mesmo lugar para falar com o Senhor.
No mês passado, perto do meu septuagésimo quinto aniversário, eu voltei lá e fiquei no exato lugar onde fiquei anos atrás. Desta vez, perguntei ao Senhor, “O que tens para eu fazer no resto dos meus dias? Qual deverá ser o meu foco?”.
A minha resposta veio: “Aproxima-te de Mim, e Eu irei me aproximar de ti.” E foi tudo.
Esta é a minha primeira prioridade agora. Devo dispensar muito tempo simplesmente aproximando-me do Senhor. E estou convencido que será durante estes tempos de proximidade que Ele me irá mostrar o Seu coração e revelar-me o que está no meu.
Para todo cristão, aproximar-se significa oração incessante… nunca desistir… passar tempo com o Senhor… na verdade, tornando-O a obra mais importante de nossas vidas.
É minha crença que se cumprirmos essa palavra, Deus irá fielmente remover de nós tudo que for diferente de Cristo, pelo seu Espírito. E derramará sobre os Seus servos a unção espiritual, para a proclamação da Sua palavra em autoridade.
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O que é unção?



Introdução

"E vós tendes a unção do Santo" (1Jo 2.20)
O que é unção? Essa foi uma pergunta feita a várias pessoas que saiam de um culto por um programa de tv evangélica. Em meio às respostas, houve as mais variadas definições; porém muitos, após bastante reflexão, diziam que não sabiam responder. Afinal, o que é unção?A unção é o próprio Espírito Santo que habita no regenerado. Dessa forma, todo verdadeiro cristão é ungido por Cristo, com o Espírito de Deus.

01. "E vós tendes a unção do Santo"

Há uma tendência de dividir a Igreja entre grupos especiais. É comum separar os espirituais dos não-espirituais, os santos dos não-santos e os ungidos dos não-ungidos. Essas linhas divisórias são, na maioria das vezes, frutos de idéias humanas sem nexo com a Bíblia. O corpo de Cristo difere do modus vivendi que reina na sociedade, a Igreja é santa. O viver em santidade não pode levar o cristão a se auto-classificar com "um ser especial", pois todos aqueles que experimentaram o novo nascimento, são santificados em Cristo (1Co 6.11) e o Espírito Santo passa a habitar nessa nova criatura (Rm 8.1 e 1Co 6.15-20). Sendo assim todo cristão nascido "da água e do Espírito" é um ungido de Deus (cf. 2Co 1.21-22). O fato do cristão ser ungido por Cristo com o Espírito Santo, denota uma separação para o serviço divino, assim como os objetos no Antigo Testamento eram separados na utilização litúrgica no templo. A unção está totalmente ligada ao processo de santificação e serviço. Como John L. Mackenzie escreveu: "É evidente que uma pessoa ou coisa era ungida com a intenção de torná-la sagrada." (1) A principal obra do Espírito Santo no crente é a santificação, e santidade está totalmente ligada ao serviço cristão; Jesus foi ungido par servir em seu ministério terreno (At 10.38). A rotulação de "ungido" em pessoas específicas dentro da igreja é biblicamente errado, pois a unção, como lembra o pastor Paulo Romeiro: "não é privilegio de um grupo"(2). Alguns pastores adeptos da confissão positiva e outras distorções doutrinárias costumam apelar para o Salmo 105.15, todas as vezes que são questionados. Sempre dizem: "não toqueis nos ungidos de Deus" e ainda contam testemunhos de pessoas que desafiaram a autoridade de "mestres da fé" e morreram. Tudo isso não passa de pressão psicológica. Esses tele-profetas confundem o conceito de unção do Novo Testamento com do Antigo Testamento, pois na Velha Aliança, somente reis e sacerdotes eram ungidos, mas hoje, todo salvo é um rei e sacerdote, uma habitação da Trindade (1Pe 2.9 e Ap 1.6). Portanto, não há categorias de crentes de primeira classe. Esses que auto se proclamam de "ungidos", normalmente se comportam como infalíveis e até divinos, quanta soberba!

02. "E sabeis tudo"

O apóstolo João, alertou sobre os perigos dos ensinos heréticos pelos "anticristos" que estão enganando nessa última hora. Cada crente necessita de discernimento para distinguir entre o falso e o verdadeiro. O Espírito Santo, é aquele que guia o crente "em toda a verdade"(Jo 16.13) e o ungido, por ser habitado pelo Espírito da verdade, tem capacidade de discernimento.O crente, cheio do Espírito, tem fome pela Palavra de Deus, que o instrui em toda a verdade, assim o Espírito Santo fará lembrar aquilo que o crente já aprendeu na leitura das escrituras. A unção proporciona sabedoria, que é produzida e alimentada pela meditação nas Sagradas Escrituras.Para que o cristão esteja salvo dos erros doutrinários, ele precisa da Revelação Bíblica e da capacitação do Espírito Santo, é a união entre a ortodoxia e a verdadeira espiritualidade. Essa necessidade é permanente, pois os falsos profetas estão cada vez mais sutis e numerosos.

03. "E a unção..fica em vós" (1Jo 2.27)

A unção é permanente. Essa verdade contradiz com o conceito de "nova unção" . O Espírito Santo está habitando no crente e mediante isso, o filho de Deus, não necessita de uma "nova unção". O pastor Antonio Gilberto lembra que "Deus restaura, sim, a nossa unção recebida Dele, mas isso não significa 'uma nova unção'"(3).É necessário muito cuidado com esse clichês gospel, tais como "unção da conquista", "unção de ousadia", "unção do profeta Elias", "unção dos quatro seres" etc. Por traz dessas expressões estão um falso conceito de unção, além da distorções doutrinárias. Unção, para muitos, é um poder mágico que capacita a pessoa a ser um mini-deus, é uma sede por espiritualidade desassociada de Deus(4).

04. "A unção vos ensina todas as coisas"

Por meio da Palavra, o Espírito Santo ensina as verdades de Deus. João alerta que os cristãos precisam tomar cuidado com os falsos ensinos, e devem rejeitar lições que provem de uma fonte diferente da que é dada pelo Espírito Santo, isto é, a Santa Palavra. Esse texto ensina que as verdades divinas são absolutas e infalíveis, ou seja, não é preciso ir além da revelação escrita na Bíblia.Esse texto não está ensinando que é proibido uma pessoa estudar e examinar a Palavra, pois o Espírito Santo ensina tudo. O que este texto passa é uma advertência contra os ensinamentos extra-bíblicos dos falsos profetas. Meditar na Palavra e examiná-la com humildade é o meio do Espírito Santo guiar o crente em toda a verdade.

Conclusão

A unção é "verdade e não mentira", portanto o Espírito de Deus está preocupado com a verdade e guia o seu povo para ela. A unção está ligada a ortodoxia doutrinária e não aos vários modismos pós-modernos, que invadem as igrejas nesses últimos dias.Buscar a cada dia ser cheio do Espírito é ser cada dia cheio da unção de Deus. deve-se buscar a unção, não para ter um poder místico, alheio ao ensinado na Bíblia. Sendo assim, deve-se buscar ser cheio da unção para não se desviar das verdades bíblicas.Senhor enche-nos da tua Unção, isto é, do teu Espírito!

Referências Bibliográficas:

1) Mackenzie, John L. Dicionário Bíblico, Paulus, SP, 1983.

2) Romeiro, Paulo. in Resposta Fiel(entrevista), CPAD, ano 5, n° 17, p 11.

3) Gilberto, Antonio. in Ensinador Cristão, CPAD, ano 8, n° 29, pg 20.

Não toqueis nos meus ungidos

O perigo de uma frase bíblica tornar-se um chavão e ser mal-utilizada
Não toqueis nos meus ungidos

A frase bíblica “Não toqueis nos meus ungidos” (Sl 105.15) tem sido empregada para os mais variados fins. Maus obreiros, falsos profetas, adoradores-ídolos e até políticos “evangélicos” se valem dela para ameaçar seus críticos; crentes mal-orientados usam-na para defender seu “ungido”, mesmo que ele defenda abertamente o aborto; e outros ainda a empregam para reforçar a ideia de que não cabe aos servos de Deus julgar ou criticar heresias e conduta antibíblica.

Quando examinamos os contextos literário e histórico-cultural da frase acima, vemos que ela está longe de ser uma regra geral. Uma leitura atenta do Salmo 105 não nos deixa em dúvida: os ungidos mencionados são os patriarcas Abraão, Isaque, Jacó (Israel) e José (vv.9-17). Ademais, o título “ungido do Senhor” refere-se tipicamente, no Antigo Testamento, aos reis de Israel (1 Rs 12.3-5; 24.6-10; 26.9-23; Sl 20.6; Lm 4.20) e aos patriarcas, em geral (1 Cr 16.15-22).

Embora a frase não encerre um princípio geral, podemos, por analogia, afirmar que Deus, na atualidade, protege os seus ungidos assim como cuidou dos seus servos mencionados no Salmo 105. Mesmo assim, não devemos presumir que todas as pessoas que se dizem ungidas de fato o sejam. Lembre-se do que o Senhor Jesus disse acerca dos “ungidos”: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” (Mt 7.21).

É claro que a Bíblia apoia e esposa o pensamento de que o Senhor cuida dos seus servos e os protege (1 Pe 5.7; Sl 34.7). Mas isso se aplica aos que verdadeiramente são ungidos, e não aos que parecem, pensam ou dizem sê-lo (Mt 23.25-28; Ap 3.1; 2.20-22). Afinal, “O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade” (2 Tm 2.19).

Quando Paulo andou na terra, havia muitos “ungidos” ou que aparentavam ter a unção de Deus (2 Co 11.1-15; Tt 1.1-16). O imitador de Cristo nunca se impressionou com a aparência deles (Cl 2.18,23). Por isso, afirmou: “E, quanto àqueles que pareciam ser alguma coisa (quais tenham sido noutro tempo, não se me dá; Deus não aceita a aparência do homem), esses, digo, que pareciam ser alguma coisa, nada me comunicaram” (Gl 2.6).

Aparência, popularidade, eloquência, títulos, status, anos de ministério, quantidade de votos obtidos... Nada disso denota que alguém esteja sob a unção de Deus e imune à contestação à luz da Palavra de Deus. Muitos enganadores, ao serem questionados quanto às suas pregações e práticas antibíblicas, têm citado a frase em análise, além do episódio em que Davi não quis tocar no desviado rei Saul, que fora ungido pelo Senhor (1 Sm 24.1-6). Mas a atitude de Davi não denota que ele tenha aprovado as más obras daquele monarca.

Se alguém, à semelhança de Saul, foi um dia ungido por Deus, não cabe a nós matá-lo espiritualmente, condená-lo ao Inferno. Entretanto, isso não significa que devamos silenciar ou concordar com todos os seus desvios do Evangelho (Fp 1.16; Tt 1.10,11). O próprio Jônatas reconheceu que seu pai turbara a terra; e, por essa razão, descumpriu, acertadamente, as suas ordens (1 Sm 14.24-29).

O texto de Salmos 105.15 não proíbe o juízo de valor, o questionamento, o exame, a crítica, a análise bíblica de ensinamentos e práticas de líderes, pregadores, milagreiros, cantores, etc. Até porque o sentido de “toqueis” e “maltrateis” é exclusivamente quanto à inflição de dano físico.

É curioso como certos “ungidos”, ao mesmo tempo que citam o aludido bordão em sua defesa — quando as suas práticas e pregações são questionadas —, partem para o ataque, fazendo todo tipo de ameaças. O show-man (e não pregador, como muitos pensam) Benny Hinn, por exemplo, verberou: “Vocês estão me atacando no rádio todas as noites — vocês pagarão e suas crianças também. Ouçam isto dos lábios dum servo de Deus. Vocês estão em perigo. Arrependam-se! Ou o Deus Altíssimo moverá sua mão. Não toqueis nos meus ungidos...” (citado em Cristianismo em Crise, CPAD, p.376).

Quem são os verdadeiros ungidos, os quais, mesmo não se valendo da frase citada, têm de fato a proteção divina, até que cumpram a sua vontade? São os representantes de Deus que, tendo recebido a unção do Santo (1 Jo 2.20-27), preservam a pureza de caráter e a sã doutrina (Tt 1.7-9; 2.7,8; 2 Co 4.2; 1 Tm 6.3,4). Quem não passa no teste bíblico do caráter e da doutrina está, sim, sujeito a críticas e questionamentos (1 Tm 4.12,16).

Infelizmente, muitos líderes, pregadores, cantores e crentes em geral, considerando-se ungidos ou profetas, escondem-se atrás do bordão em análise, mentem e cometem todo tipo de pecado, além de torcerem a Palavra de Deus. Caso não se arrependam, serão réus naquele grande Dia! Os seus fabulosos currículos — “profetizamos”, “expulsamos”, “fizemos” — não os livrarão do juízo (Mt 7.21-23).

Portanto, que jamais aceitemos passivamente as heresias de perdição propagadas por pseudo-ungidos, que insistem em permanecer no erro (At 20.29; 2 Pe 2.1; 1 Tm 1.3,4; 4.16; 2 Tm 1.13,14; Tt 1.9; 2.1). Mas respeitemos os verdadeiros ungidos (Hb 13.17), que amam o Senhor e sua Santa Palavra, os quais são dádivas à sua Igreja (Ef 4.11-16). Quanto aos que, diante do exposto, preferirem continuar dizendo — presunçosamente e sem nenhuma reflexão — “Não toqueis nos meus ungidos”, dedico-lhes outro enunciado bíblico: “Não ultrapasseis o que está escrito” (1 Co 4.6, ARA). Caso queiram aplicar a si mesmos a primeira frase, que cumpram antes a segunda!

Ciro Sanches Zibordi


Série Livros para Ler - Um Homem Chamado Jesus Cristo - John Piper


O Bote da Serpente - Hernades D.Lopes


NÃO TERÁS OUTROS DEUSES PERANTE MIM - JOSEMAR BESSA



 Calvino disse que “o coração do homem é uma fábrica de ídolos”.O primeiro mandamento dado a Moisés foi: “Não terás outros deuses perante mim”. Nós protestantes, principalmente pastores, gostamos de aplicar este texto aos católicos, aos homens de outras religiões...
Não é sábio tentar aplicar a Palavra aos outros e nos esquecermos de que Deus disse isso para o seu povo. Tomar a Palavra de Deus e tão somente tentar aplicar e ver como o mundo não a está vivendo é abandonar a possibilidade de sermos transformados por ela. Nos faz parecidos com o fariseu que orava: “Obrigado Senhor porque eu não sou como esse pecador, eu ...Quando Deus diz "não terás outros deuses", está falando conosco. Lutero não se esquecia dos protestantes ao ler “não terás outros deuses perante mim...” Devemos aprender com os Puritanos a ler as Escrituras contra nós mesmos e aplicá-la em nossas vidas. Quando somos sensíveis a Deus é sempre assim que leremos a Sua Palavra.
Lutero disse: “As pessoas que confiam e se apóiam em sua grande habilidade, em sua inteligência, em seu poder, no seu trabalho, na sua misericórdia, nas suas amizades, na sua honra, também tem deuses, mas tal deus não é o único Deus verdadeiro. Portanto repito, ter um deus significa, numa interpretação correta, possuir algo no qual o coração confie por inteiro”. Apesar de ser o homem da Reforma, ao falar dos ídolos ele não apontava simplesmente para o outro lado. Nesta mensagem não falarei nada sobre Maria, outros santos, outras religiões, mas sim sobre a idolatria em nossos corações.
Paulo em Filipenses 3 diz “...os homens cujo deus é o ventre” – há muitos deuses modernos que insistem em habitar entre nós e em nossos corações. Os homens fazem dos seus sentidos e dos seus desejos um deus para si mesmo – A "igreja atual" - transformou esses desejos e cobiças no objetivo do evangelho do século XXI. “Não terás outros deuses perante mim” – Meditemos juntos.

A Astronomia e a Verdade Divina - Spurgeon Postado por Charles Spurgeon / On : 13:57/ SOLA SCRIPTURA - Se você crê somente naquilo que gosta no evangelho e rejeita o que não gosta, não é no Evangelho que você crê,mas, sim, em si mesmo - AGOSTINHO.


Começarei com a ASTRONOMIA. E de início vocês entenderão que não vou fazer uma preleção astronô mica, nem mencionar todos os grandes fatos e as minú­cias dessa fascinante ciência. Mas tenciono simplesmente utilizar a astronomia como um dos muitos campos de ilus trações que o Senhor providenciou para nós. Permitam-me dizer, contudo, que esta ciência propriamente dita deve re ceber muita atenção de todos nós. Ela se relaciona com muitas das maiores maravilhas da natureza, e o seu efeito sobre a mente é verdadeiramente maravilhoso. Os temas sobre os quais versa a astronomia são tão grandiosos, as maravilhas desvendadas pelo telescópio são tão subli mes, que, muitas vezes, mentes incapazes de receber conhe cimento por outros canais, tornam-se notadamente recep tivas quando estudam esta ciência. Há o caso de um irmão que estudou nesta escola, e que parecia um pateta ter rível. Nós realmente achávamos que ele não ia aprender coisa nenhuma, e que, perdidas as esperanças, teríamos que desistir dele. Mas eu lhe apresentei um pequno livro inti tulado, O Jovem Astrônomo (The Young Astronomer). Mais tarde ele me disse que, quando o leu, sentiu como se algo tivesse estalado dentro de sua cabeça, ou como se um nervo tivesse arrebentado. Tomou posse de tão amplos pensamen tos, que eu creio que o seu crânio experimentou de fato uma expansão que devia ter ocorrido em sua infância, e que veio a ocorrer graças à maravilhosa força dos pensamentos suge ridos pelo estudo, não obstante elementar, da ciência astro nômica.

Esta ciência deveria constituir o especial deleite dos ministros do evangelho, pois certamente nos leva a uma liga ção com Deus mais íntima do que o faz qualquer outra ciência. Tem-se dito que um astrônomo incrédulo é louco. Eu diria que qualquer homem incrédulo é louco — padecendo do pior tipo de loucura. Mas, certamente, aquele que se familia rizou com os astros dos céus e que, todavia, não viu o grande Pai das luzes, o Senhor que os fez a todos, só pode estar atacado de uma loucura horrível. Apesar de todo o seu conhe cimento, deve ter sido ferido por uma incapacidade mental que o coloca quase abaixo do nível dos animais que perecem. Kepler, o grande astrônomo matemático, que tão bem explicou muitas das leis que governam o universo, conclui um dos seus livros, Harmonias(Harmonics), com esta reve rente e devota expressão dos seus sentimentos: "Dou-te graças, Senhor e Criador» por me haveres dado alegria por meio da Tua criação, pois fui arrebatado pela obra das Tuas mãos. Revelei humanidade a glória das Tuas obras, na medida em que o meu espírito limitado pôde conceber a infinidade delas, Se apresentei alguma coisa indigna de Ti, ou se procurei a minha fama pessoal, se propício em Tua graça perdoar-me". E vocês sabem como o vigoroso Newton, verdadeiro príncipe entre os filhos dos homens, continuada-mente se punha de joelhos, quando elevava os olhos aos céus e descobria novas maravilhas na amplidão estrelada. Portanto, a ciência que tende a levar os homens a inclinar-se com humildade perante o Senhor deve ser sempre um dos estudos favoritos para nós, cuja ocupação consiste em inculcar reverência para com Deus em todos os que venham a estar sob a nossa influência.

Jamais a ciência da astronomia se nos tornaria acessível em muitos dos seus pormenores extraordinários, não fora a descoberta ou invenção do telescópio. A verdade é gran diosa, mas não nos afeta salvadoramente enquanto não nos familiarizamos bem com ela. O conhecimento do evangelho, como nos é revelado na Palavra de Deus, torna-o verdadeiro para nós; e muitíssimas vezes a Bíblia é para nós o que o telescópio é para o astrônomo. As Escrituras não criam a verdade, mas a revelam de um modo pelo qual o nosso pobre e frágil intelecto, quando iluminado pelo Espírito Santo, pode apreendê-la e compreendê-la.

Num livro ao qual sou devedor por muitas citações nesta preleção, aprendi que o telescópio foi descoberto desta singular maneira: "Um fabricante de óculos de Middleburg tropeçou na descoberta devido ao fato de que os seus filhos chamaram a atenção dele para a aparência ampliada do cata-vento de uma igreja, quando acidentalmente visto através de duas lentes de óculos, seguras entre os dedos a alguma distância uma da outra. Foi esse um dos atos inadvertidos da infância; e raramente se tem visto um exemplo paralelo de potentes resultados provirem de uma circunstância trivial assim. É estranho refletir nas jocosas travessuras da meni nice como ligadas em seu desfecho, e em data não distante, ao alargamento dos limites conhecidos do sistema planetá rio, dando solução à nebulosa do Órion e revelando a riqueza do firmamento". De maneira semelhante, um incidente sim ples tem sido muitas vezes o meio de revelar as maravilhas da graça divina. O que certo indivíduo pretendia que fosse mera brincadeira com as coisas divinas, Deus tornou-o na salvação da sua alma. Entrou para ouvir um sermão corno poderia ter ido ao teatro ver uma peça. Mas o Espírito de Deus levou a verdade para dentro do seu coração, e lhe revelou as coisas profundas do Reino, e o seu interesse pessoal por elas.

Acho que o incidente da descoberta do telescópio pode ria ser empregado beneficamente como ilustração da cone xão entre causas pequenas e grandes resultados, mostrando como a providência de Deus continuadamente faz com que coisas pequenas sejam meios de produzir maravilhosas e importantes revoluções. Muitas vezes pode acontecer que aquilo que nos parece coisa de puro acidente sem nada de notável a seu respeito, tenha realmente o efeito de alterar todo o curso da nossa vida, e de influir também na mudança das vidas de muitos outros para uma direção completamente nova.

Uma vez descoberto o telescópio, o número, a posição e os movimentos das- estréias tornaram-se crescentemente visíveis, até que no presente podemos estudar os esplen dores do céu estelar, e aprender continuadamente mais e mais das maravilhas manifestadas pela mão de Deus. O telescópio revelou-nos muito mais do sol, da lua e das estrelas do que jamais poderíamos ter descoberto sem o seu auxílio. Por causa do freqüente uso que o dr Livingstone fazia do sextante quando viajava pela África, era referido pelos  nativos  como  o  homem   branco  que poderia  trazer para baixo o sol e levá-lo debaixo do braço. É isso que o telescópio fez por nós, e é isto que a fé no evangelho fez por nós nos céus espirituais: ela nos trouxe à terra o Pai e o Filho e o Espírito Santo, e nos deu os bens elevados e eternos para serem nossa possessão atual e a nossa perpétua alegria.

Assim, vocês vêem, o telescópio mesmo pode ser levado a fornecer-nos muitas ilustrações valiosas. Também podemos transformar em algo proveitoso as lições a serem apren didas pelo estudo dos astros com vistas à navegação. O marinheiro, ao cruzar o mar sem pistas, pode, fazendo obser vações astronômicas, dirigir-se com precisão para o porto desejado. Conta-nos o capitão Basil Hall, no livro que citei anteriormente, que "uma vez velejou partindo de San Blas, na costa ocidental do México; e, depois de uma viagem de oito mil milhas, que durou oitenta e nove dias, arribou ao Rio de Janeiro, tendo nesse Intervalo passado pelo Oceano Pacífico, rodeado o Cabo Horn e cruzado o Atlântico sul, sem avistar terra, e sem ver uma única vela, exceto um baleeiro americano. Quando estava a uma semana de viagem do Rio, procurou seriamente determinar, mediante observa ções lunares, a posição do seu navio, e depois estabeleceu a sua rota segundo aqueles princípios comuns de navegação que podem ser empregados com segurança para curtas dis­tâncias entre um lugar conhecido e outro. Tendo chegado dentro do que, segundo as suas computações, considerava quinze ou vinte milhas da costa, deteve o barco às quatro horas da manhã, para esperar o romper do dia, e depois partiu, prosseguindo com cautela por causa do nevoeiro es pesso. Quando este se desvaneceu, a tripulação teve a satis fação de ver o grande rochedo chamado Pão de Açúcar, que se ergue a um lado da entrada da baía, com o rumo quase perfeito, de modo que não foi preciso alterar o curso mais que um grau para acertar com a entrada do porto. Esta era a primeira terra que os tripulantes viam em quase três meses, após terem cruzados muitos mares e de terem sido levados para trás e para diante por inumeráveis correntes e ventos borrascosos. Q efeito sobre todos a bordo foi eletrizante, e, dando vazão à sua admiração, os marinheiros saudaram o comandante com vigorosos aplausos.

De semelhante maneira, também navegamos com a orientação dos corpos celestes, e por longo período não avista mos terra, e às vezes não vemos sequer uma vela a passar; e, contudo, se fizermos as nossas observações corretamente e seguirmos a pista que elas nos indicam, teremos, quando estivermos para terminar a viagem, a grande bênção de ver, não o grande rochedo Pão de Açúcar, mas o Belo Porto da Glória, diretamente diante de nós. Não teremos que alterar o nosso curso nem um só grau; e, quando estivermos nave gando para o interior da baía celestial, que cânticos de júbilo elevaremos, não glorificando a nossa própria habili dade mas em louvor do prodigioso Capitão e Piloto que nos guiou pelo tormentoso mar da vida, e nos capacitou a navegar com segurança, mesmo onde não podíamos enxergar o nosso caminho!

Kepler faz uma sábia observação, ao falar sobre o sis tema matemático pelo qual o curso de um astro pode ser predito. Depois de descrever o resultado de suas observa ções, e de declarar sua firme crença em que a vontade do Senhor é o supremo poder nas leis da natureza, diz: "Mas, se houver algum homem obtuso demais para receber esta ciência, aconselho-o a que, deixando a escola de astronomia, siga o seu caminho e desista desse peregrinar pelo universo; e, alçando os seus olhos naturais, com os quais somente ele pode ver, derrame o seu coração em louvor de Deus o Criador, tendo certeza que não dá a Deus menos culto do que o astrônomo, a quem Deus deu visão mais clara com os olhos interiores, e que, por aquilo que ele próprio desco briu, pode e quer glorificar a Deus".

Essa é, acho eu, uma ilustração muito bonita daquilo que você, irmão, poderia dizer a qualquer pobre iletrado da sua igreja. Por exemplo: "Bem, meu amigo, se você não pode compreender este sistema de teologia que lhe expli quei, se estas doutrinas lhe parecem inteiramente incom preensíveis, se não consegue acompanhar-me na minha exe gese crítica do texto grego, se não pode captar a idéia poética que tentei dar-lhe agora mesmo, que à minha mente causa tanto enlevo, no entanto, se você sabe apenas que a Bíblia é verdadeira, que você é pecador, e que Jesus Cristo é o seu Salvador, siga o seu caminho, e preste culto, e adore, e imagine Deus como puder. Não se preocupe com os astrô nomos, os telescópios, as estrelas, o sol e a lua; cultue a Deus à sua própria maneira. Completamente à parte do meu conhecimento teológico e da minha explicação das doutrinas reveladas nas Escrituras, a Bíblia mesma, e a preciosa verdade que você recebeu em sua alma, mediante o ensino do Espírito Santo, serão inteiramente suficientes para fazer de você um aceitável adorador do Deus Altíssimo".

Suponho que todos vocês estão cientes de que entre os velhos sistemas de astronomia havia um que colocava a Terra no centro, e fazia o sol, a lua e as estrelas girarem ao redor dela. "Os seus três princípios fundamentais eram a imobilidade da Terra, a sua posição central, e a revolução diária de todos os corpos celestes ao redor dela em órbitas circulares."

Agora, de modo similar, há uma maneira de fazer um sistema de teologia do qual o homem é o centro, pelo que fica implícito que Cristo e Seu sacrifício expiatório são só por amor do homem, que o Espírito Santo é simplesmente um grande Obreiro trabalhando em favor do homem, e que mesmo o grande e glorioso Pai deve ser visto apenas como existindo com o fim de tornar feliz o homem. Bem, esse pode ser o sistema adotado por alguns; mas, irmãos, é preciso que não caiamos nesse erro, pois, assim como Terra não é o centro do universo, o homem não é o maior de todos os seres. Aprouve a Deus. exaltar altissimamente'o homem; mas precisamos lembrar-nos de como o- salmista fala dele: "Quando vejo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua as estrelas que preparaste; que é o homem mortal para que te lembres dele? e o filho do homem, para que o visites?" Noutro lugar diz Davi: "Senhor, que é homem, para que o conheças, e o filho do homem, para que o estimes? O homem é semelhante à vaidade; os seus dias sãocomo a sombra que passa"
O homem não pode ser o centro do universo teológico. É um ser por demais insignificante para ocupar tal posição, e o esquema de redenção deve existir para algum outro fim que o de meramente tornar feliz o homem, ou mesmo o de fazê-lo santo, A salvação do homem certamente deve ser primeiro que tudo para a glória de Deus; e vocês terão descoberto a forma certa da doutrina cristã quando tiverem encontrado o sistema que mostra Deus no centro, exercendo governo e controle de acordo com o beneplácito da Sua voutade. Não apequenem o homem de molde a fazer parecer que Deus não cuida dele, pois, se o fizerem, estarão calu niando" a Deus. Dêem ao homem a posição que Deus lhe atribuiu. Fazendo-o, vocês terão um sistema de teologia em que todas as verdades da revelação e da experiência se moverão em gloriosa ordem e harmonia em torno do grande astro central, o divino e soberano Governador do universo, o Deus que é sobre todos, bendito para sempre.
Vocês podem, entretanto — qualquer um de vocês — cometer outro erro, imaginando-se a si próprios como o centro de um sistema. Essa noção estulta é uma boa Ilus tração, eu acho. Há alguns homens cujos princípios fundamentais são os seguintes: primeiro, a sua própria imobili dade, pois o que são, sempre haverão de ser, e estão certos, e ninguém pode mexer com eles. Segundo, a sua posição é central; o sol se levanta e se põe para eles, e a lua cresce e mingua. Para eles as suas esposas existem; para eles nascem os seus filhos; para eles tudo é colocado onde apa rece no universo de Deus; e eles julgam todas as coisas de acordo com esta regra: "Como isto irá beneficiar-me?" Esse é o princípio e o fim do seu grande sistema, e eles esperam que se dê a revolução diária, se não de todos os corpos celestes, certamente de todos os corpos terrestres, ao redor deles. O sol, a lua e as onze estrelas devem fazer-lhes mesuras.

Bem, irmãos, essa é uma teoria reprovada, no que diz respeito à terra, e não há verdade nessa noção com referência a nós. Podemos nutrir essa idéia errônea; mas o público em geral não o fará, e quanto mais depressa a graça de Deus a expelir de nós, melhor, de sorte que assumamos nossa posição apropriada num sistema muito mais elevado do que qualquer daqueles em que podemos ser o centro.

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O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

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Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

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