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13 de jan. de 2011

Uma chamada ao Evangelho - Centrada no Arrependimento - Washer. Piper. Keller. Driscoll.


ORE e Jejue! JUNTOS,Destruiremos o poder do Diabo - Pr Josue Yrion



Plena Satisfação em Deus - John Piper, Parte 8


John Piper - Devemos citar os nomes dos Pregadores da Prosperidade?


Simplesmente Boas-Novas - Peter Jeffery




Se você perguntasse a um habitante de um país em guerra: “Qual é a sua maior necessidade?”, ele responderia: “O fim da guerra, de todo o derramamento de sangue e de toda esta matança”.
Se você fizesse esta mesma pergunta ao morador de um país em fome, ele responderia: “Comida, nossas crianças estão sentindo muita fome, e nosso povo está morrendo”.
Se você fizesse esta mesma pergunta a milhões de pessoas em um país onde há falta de emprego, qual seria a resposta: “Precisamos da dignidade de sair de casa e ganhar nosso pão de cada dia”.
E se fizesse a pergunta a alguém que se encontra na cama de um hospital, sofrendo de uma enfermidade terminal, é claro que essa pessoa responderia: “Eu quero a restauração de minha saúde”.
A Grande Necessidade
Você pode compreender todas essas respostas. Mas todas elas foram ditadas pelas circunstâncias. Existe uma necessidade que ultrapassa todas estas, uma necessidade que supera todos os dilemas dos homens, quer eles vivam na África, na Ásia ou na Europa.
A grande necessidade do homem sempre tem sido, e sempre será, o tornar-se aceitável a Deus. Deus é o fator comum na vida de todos os homens, não importando qual seja o nosso país ou as nossas circunstâncias.
Todos os homens e mulheres foram criados por Deus e para Deus e, por isso, têm de prestar contas a Ele. Portanto, quando a guerra acabar em um país, o seu povo ainda precisará do Senhor Jesus Cristo, porque ainda são pecadores que estão sob o julgamento e a ira de Deus. Quando for satisfeita toda a fome de um povo, em determinado país, eles ainda precisarão do evangelho do Senhor Jesus Cristo. Quando não houver mais qualquer desempregado, em algum lugar, os homens ainda necessitarão do Senhor Jesus — este é o fator comum.
O problema para nós é este: Deus é santo e justo. Não existe nEle nenhum pecado, nenhuma falta, nenhuma culpa. Deus não tolera o pecado, e nós (você e eu) somos pecadores.
O homem, assim como ele é, não pode ser aceito por Deus. O homem não satisfaz as exigências de Deus, nem atinge os padrões divinos. Em muitas igrejas, eu creio, há pessoas imaginando que podem satisfazer os padrões de Deus. Mas a verdade é: toda a justiça dos homens assemelha-se a um monte de trapos imundos, aos olhos de Deus (Is 64.6).
Permita-me ilustrar isso da seguinte maneira: imagine que um homem está limpando o seu carro, não o exterior, e sim o interior. Ele está limpando o motor. Em suas mãos, ele tem um trapo sujo. Ele está removendo o óleo que caiu sobre o motor, e o trapo está se tornando cada vez mais sujo. Então, a sua esposa o chama, porque sua filhinha, que está em casa, ficou doente. O homem entra com o trapo imundo em suas mãos e tem de limpar com ele o vômito da filhinha. Imagine o estado em que ficará este trapo?
Trapo de Imundície
Depois, o esposo vem para a sala de visitas e coloca o trapo sobre a mesa de café! Você já sabe o que a esposa dirá, não sabe? “Tire da minha casa esse trapo de imundície. Eu não o quero em minha casa!” Isso é exatamente o que Deus diz, quando você Lhe traz as suas justiças: “Tire da minha casa esse trapo de imundície”. Se você se sente revoltado com o pensamento deste trapo sujo de óleo e de vômito, essa é a maneira como Deus vê a sua justiça; não é a maneira como Ele vê o seu pecado, e sim como Ele vê a sua bondade, na qual você se deleita e se gloria.
E o fato terrível é afirmado em Romanos 3.10, onde o apóstolo Paulo declarou: “Não há justo, nem um sequer” — em todo este mundo.
Ora, sendo esse o fato, a maior necessidade do homem é ser capaz de satisfazer o padrão de Deus e tornar-se aceitável a Ele.
Deus Clama
De acordo com Romanos 1.17, as boas-novas de Deus nos revelam a própria justiça que necessitamos desesperadamente — “A justiça de Deus se revela no evangelho”. A justiça de Deus é revelada. O evangelho não é constituído de idéias de homens a respeito do que o cristianismo deveria ser, nem o resultado de séculos de esforço do homem buscando a Deus. O evangelho é uma mensagem vinda do céu. Deus afirma: “Eis a resposta para a sua falta de justiça, para o seu pecado, para a sua depravação e para a sua alienação”. Deus está clamando dos céus: “Eis a resposta”.
As Nações Unidas, os conselhos das igrejas e todos os esforços sociais dos homens não poderiam nos providenciar esta resposta. Mas Deus a está anunciando.
A palavra “justiça”, neste versículo, não está descrevendo algo a respeito de Deus, tal como a sua santidade ou pureza. Ela realmente significa uma justiça que vem de Deus e que Ele nos . O versículo não está dizendo: “Esta é a justiça de Deus, contemplem-na e admirem-na”, e sim: “Eis a justiça que Deus nos outorga”.
O Dom Gratuito
Esta é a razão por que o evangelho é boas-novas. Ele não nos diz o que nóstemos de alcançar, e sim o que já foi conseguido por nós e o que temos de receber como um dom gratuito.
Se você contasse às pessoas de seu país que ir à Califórnia é o único meio de ter o céu garantido, muitos não o conseguiriam, pois estaria além de suas capacidades. O evangelho, porém, não nos fala a respeito do que temos de conseguir; ele nos fala sobre o que Deus nos dá como um dom gratuito, um dom oferecido a todos os homens.
Lembre-se de que o evangelho foi idealizado por Deus, foi produzido por Ele. O propósito do evangelho é satisfazer as exigências de Deus e o seu empreendimento é a nossa salvação. Mas esta é uma verdade-chave: a nossa salvação somente pode ser realizada, se as exigências de Deus forem satisfeitas.
As Exigências de Deus
Quais são as exigências de Deus? Ele exige de você uma justiça tão boa quanto a dEle mesmo. Deus não tem dois padrões diferentes. Ele tem apenas um. Deus exige de mim e de você uma justiça semelhante à dEle mesmo.
Você argumentará que isto é ilógico? Não, não é, visto que Deus criou o homem sem pecado, à sua própria imagem. Deus quer que sejamos conforme Ele nos criou. Isto não é ilógico. Mas é impossível. Você pode seguir a lógica desta verdade? Ela não é ilógica, porém é impossível. É impossível porque nosso pecado a torna impossível.
Em que situação isto nos deixa? Isto nos deixa incapazes de salvar a nós mesmos, necessitados de alguém para nos salvar. Aquele que nos salvará tem de providenciar para nós uma justiça tão boa quanto a justiça de Deus.
No entanto, não existe entre os homens tal justiça. A única maneira possível de sermos salvos, a única maneira possível de nos tornarmos aceitáveis a Deus é possuirmos a justiça dEle mesmo.
Mas já dissemos que isto é impossível! Não, o evangelho torna isto possível; e esta é a sua glória. O evangelho torna possível para você (não importando o que você é, nem o que você faz, nem qual foi a sua vida no passado) o ter uma justiça — não uma justiça tão boa quanto a de Deus — a própria justiça de Deus. Isto é o que o evangelho nos oferece, nada menos. Deus providencia a própria justiça que Ele exige de você, que diz: “Eu não posso”. Mas Deus declara: “Não se preocupe; Eu já o fiz”.
Venha a Jesus
Então, como podemos obter esta justiça? Receba-a de Jesus.

Através do evangelho, você pode se voltar para Jesus; e, quanto mais rápido você vier a Jesus, tanto melhor isto lhe será. Não apresente desculpas para não se voltar a Jesus, nunca retroceda ante a exclusividade e a singularidade do Senhor Jesus Cristo. Ele não é um profeta semelhante a Maomé.

Jesus é Deus, que se tornou homem, o Filho de Deus — igual ao

Pai em glória, majestade, justiça e santidade. Ele veio a este mundo para satisfazer as exigências de Deus em nosso lugar. Jesus veio para satisfazer, por você, aquelas razoáveis e impossíveis exigências.

A Bíblia nos diz que o Senhor Jesus se colocou sob a Lei de Deus, prestando-lhe perfeita obediência. Nos evangelhos, encontramos uma admirável declaração feita por Jesus, na noite que antecedeu o Calvário: “Aí vem o príncipe deste mundo, e ele nada tem em mim” (Jo 14.30). Adore a Deus, Jesus não tinha pecado.
O diabo tem muitas razões para acusar você. Ele poderia escrever um livro a respeito de mim ou de você, mas nada tem em Jesus. Não havia qualquer mácula nEle, nada em seu caráter que o diabo pudesse apontar e dizer: “Este Jesus é um pecador”. O Senhor Jesus é o imaculado, impecável e santo Cordeiro de Deus. E, porque nEle não há pecado, Deus foi capaz de colocar sobre Jesus o pecado de todos nós. Ele levou sobre Si a nossa culpa, recebeu a nossa punição na cruz do Calvário.
Existem somente dois lugares onde Deus lida com o nosso pecado. Um destes lugares é o inferno; o outro é o Calvário. Você terá o problema de seu pecado resolvido na cruz do Calvário, onde existe perdão, ou no inferno, onde o seu pecado receberá eternamente o juízo e a ira de um Deus santo?
Deus exigia que seu pecado fosse punido. Jesus, porém, levou sobre Si a nossa culpa e nossa punição, pagando-a completamente. Nada foi deixado sem pagamento. Não existe mais nada que a Lei possa exigir.
Jesus satisfez toda a Lei na cruz do Calvário, e, por causa disso, Deus cancela nossa dívida. Ele tem de cancelar tal dívida, porque ela já foi totalmente paga. Em seguida, Ele imputa sobre nós ou nos credita a própria justiça de Cristo.
A Grande Lista
Deixe-me apresentar uma ilustração. Este assunto é como se existisse no céu uma grande lista com o seu nome no topo. É uma conta imensa; e, em cada vez que você peca, esse pecado é acrescentado àquela lista — ira, orgulho, inveja, adultério, roubo, cobiça; a lista é enorme. A única diferença entre um pecador de 70 anos de idade e um de 17 anos é que o idoso tem mais pecados pelos quais tem de prestar contas. Imagine 70 anos de pecado!
No entanto, Deus na graça do evangelho, apaga completamente essa lista. Ele declara que não existe nada pelo que você tem de pagar, porque todos aqueles pecados foram colocados sobre Jesus, no Calvário. A conta ainda está lá, no céu; seu nome está sobre ela, mas ela está vazia.
Entretanto, Deus não a deixa vazia. Ele acrescenta naquela conta a justiça do Senhor Jesus. Assim, ao invés de ira, pecado, inveja, amarguras e mentiras, Deus escreve agora na lista a justiça de Jesus — pureza, amor, paciência, bondade — creditando para você a própria beleza do Senhor Jesus Cristo.
Isto é maravilhoso: estar vestido de uma beleza que não resulta de mim mesmo. É a beleza de Jesus que nos cobre como um manto de justiça e uma vestimenta de salvação — “Visto que a justiça de Deus se revela no evangelho” (Rm 1.17). A justiça de Deus é revelada para nós.
Pela Fé
A justiça que vem de Deus se realiza pela fé. Nosso texto bíblico diz: “De fé em fé” (Rm 1.17). Deixe-me esclarecer isto. A fé não nos salva. É a justiça de Cristo que nos salva, mas obtemos esta justiça pela fé, ou seja, a fé é o instrumento pelo qual recebemos a justiça de Deus.
Pergunto a mim mesmo: quantas pessoas estão no inferno, depois de haverem passado mais de vinte anos freqüentando uma igreja? Talvez você diga: “Deus, eu fiz isto e aquilo; fui bonzinho para o meu próximo, cuidando dele, quando estava doente”. Louve a Deus por isso, mas isso não o salvará. Você pode continuar apresentando os seus muitos trapos de imundície na presença de Deus e perguntar: “Deus, estas coisas não são maravilhosas?”
A fé é o oposto disso. A fé descansa na justiça de Cristo. Ela viu a sua justiça própria como um monte de lixo. A fé não contempla outra coisa, exceto Jesus. Mas, que maravilhosa contemplação de Jesus — levando o meu pecado e minha culpa, bem como suportando toda a ira de Deus, em meu lugar! A fé se deleita em Jesus, ama-O e confia nEle.
Dois Montes
Existiu um pregador escocês, David Dickson, no século XIX, que disse: “Tomei todos os meus atos maus e fiz deles um monte; peguei todos os meus bons atos e fiz deles outro monte. Afastei-me tanto de um deles quanto do outro e corri para Jesus”. Isto é o que significa a fé.

Quando nos achegamos a Deus desta maneira, Ele nos outorga a justiça de Cristo; e, quando somos vestidos com esta justiça, tornamo-nos aceitáveis a Deus. Você pode ver a maravilha que existe nisto? Podemos nos dirigir ao homem mais vil deste mundo, ao pior assassino, ao mais terrível traficante de drogas e dizer-lhe: “Em Cristo existe salvação para você, porque não depende do que você é ou do que você tem feito. Você pode receber a justiça de Cristo pela fé”.


( Áudio Devocional ) - Ele é a Preciosidade - C. H. Spurgeo




"Ele é a preciosidade" ( 1 Pe 2.7 )



A Arte da Comunhão Ricardo Barbosa de Sousa




Uma das reclamações mais freqüentes em nossas igrejas é a falta de amizades 
sinceras, amor verdadeiro, relacionamentos profundos. Podemos ter uma boa 
estrutura eclesiástica, boa doutrina,  boa música, bons programas, mas nada 
disto é suficiente para atender a necessidade humana de ser amado, aceito, 
acolhido, reconhecido e valorizado. Por um tempo, os programas ajudam a 
preencher este vazio, a música parece criar um clima saudável, o trabalho e a 
participação nos programas dão a sensação de que é disto que precisamos, 
porém mais cedo do que imaginamos, nos vemos de novo frustrados com a 
superficialidade afetiva, a hipocrisia dos que nos cercam, a ausência de 
amizades sinceras e profundas.  
A conversão é a transformação do “eu” solitário num “nós” comunitário. É o 
chamado para sermos amigos de Deus e dos nossos irmãos. As parábolas e 
imagens do reino glorioso de Cristo sempre envolvem mesas fartas, festas, 
multidão de todas as línguas, tribos, raças e nações; Paulo nos fala de uma 
nova família, um corpo; João nos fala de um rebanho e de uma cidade — 
essas imagens revelam que o reino de Deus é o lugar onde as pessoas se 
encontram na comunhão festiva com Cristo.  
Porém, para muitos, a igreja não tem sido este lugar; pelo contrário, tem sido 
um lugar de desilusão, frustração e solidão. Um lugar de mágoas, 
ressentimentos e traições. Sei que existem aqueles que se sentem acolhidos e 
amados em suas comunidades, mas esta  não é a regra geral. No entanto, 
mesmo os que se sentem bem nem sempre experimentam uma verdadeira 
comunhão de amizade e amor.  
Grande parte do fracasso na comunhão deve-se aos falsos ideais e às fantasias 
que projetamos. Para Bonhoeffer, a comunhão falha porque o cristão traz em 
sua bagagem “uma idéia bem definida de como deve ser a vida cristã em 
comum, e se empenhará por realizar  esta idéia... Qualquer ideal humano 
introduzido na comunhão cristã perturba a comunhão autêntica e há que ser 
eliminada, para que a comunhão autêntica possa sobreviver”. Para ele, o ideal 
que cada um traz para a igreja acaba sendo maior que a própria comunhão e 
termina destruindo-a.  
As imagens bíblicas de banquete, mesa farta cheia de amigos, nos ajudam a 
refletir melhor sobre o significado da comunhão e da amizade. Quem viu o 
filme ou leu o livro A Festa de Babette percebe isto. Babette chega a um vilarejo 
na Dinamarca fugida da guerra civil em Paris e emprega-se na casa de duas 
filhas de um rígido pastor luterano. As irmãs seguem à risca os rigores da sua 
fé pietista, que as proíbe de qualquer prazer na vida, sobretudo o material. Um 
dia, Babette descobre que ganhou um prêmio na loteria e, em vez de voltar 
para a França, onde havia sido uma exímia cozinheira em Paris, pede 
permissão para preparar um jantar em comemoração do centésimo aniversário 
do pastor.  
Sob o olhar suspeito das irmãs, Babette prepara o banquete. Durante o jantar, 
o sabor de cada prato, o aroma do vinho, o prazer de cada mordida, foi 
lentamente quebrando a frieza, demolindo as antigas mágoas e transformando 
aquela mesa num encontro de corações libertos. Quando terminou, uma das 
filhas, Philippa, assustada pelo fato de que Babette teria usado toda a fortuna 
da loteria naquele jantar, disse: “Não deveria ter gasto tudo o que tinha por 
nossa causa”. Depois de pensar um pouco, Babette respondeu: “Por sua 
causa?”, retrucou. “Não, foi por minha causa”. Depois disse: “Sou uma 
grande artista”. Após algum silêncio, Martine, a outra irmã, perguntou: “Então 
vai ser pobre o resto da vida, Babette”? Babette sorriu e disse: “Não, nunca 
vou ser pobre. Já lhes disse que sou uma grande artista. Uma grande artista 
nunca é pobre”.  
Comunhão e amizade é o trabalho de artistas. A riqueza de um artista nasce de 
sua capacidade de oferecer o melhor. Ao oferecer o melhor que podia, 
Babette abençoou a si e aqueles que provaram do seu dom. Na arte da 
construção da comunhão e da amizade, precisamos oferecer o que temos de 
melhor, seja uma boa refeição ou uma boa música, uma boa conversa ou um 
lindo sorriso. Não foi isto que Cristo fez?
Ricardo Barbosa de Sousa é pastor da Igreja Presbiteriana do 
Planalto e coordenador do Centro Cristão de Estudos, em 
Brasília. É autor de Janelas para a Vida e O Caminho do Coração. 

Fonte: Revista Ultimato, Edição 301, Julho-Agosto 2006. 

Somos Noiva, Esposa ou um Caso de Cristo?


Os capítulos 18 e 19 de Apocalipse expressão grandes contrastes entre si.

Se Apocalipse 18 é o capítulo dos “ais”, Apocalipse 19 é o capítulo dos “aleluias”. Depois de anunciar a queda da Babilônia, chegara a hora de exultar, pois a prostituta cedera lugar à virgem noiva do Cordeiro, a Nova Jerusalém.

A exemplo do que aconteceu à rainha Vasti, que fora destituída por não atender ao chamado do Rei Assuero, e substituída por Ester, Deus divorciou-se de Israel, para contrair novas núpcias com Seu novo povo, a Igreja.

Tal divórcio já havia sido predito: “Dei carta de divórcio à infiel Israel e a despedi, por causa dos seus adultérios” (Jer.3:8a). Talvez seja este um dos motivos porque Deus odeia o divórcio. Ele passou por um, e sabe o quanto dói.

Mas, uma vez divorciado, Ele estava livre para casar-Se novamente. A Nova Aliança nada mais é do que novas núpcias entre Deus e o Seu povo.

Jerusalém, a esposa infiel de Yahweh, fora finalmente julgada, recebendo a sentença prescrita na Lei.[1] Agora, o caminho estava plenamente aberto para que Deus acolhesse àquela que seria Seu novo Israel, Sua nova Jerusalém.

Embora o juízo de Deus sobre Jerusalém tenha tardado cerca de 40 anos após a Cruz, seu divórcio se deu no momento em que Cristo expirou. De acordo com a Lei, somente a morte de um dos cônjuges seria capaz de dissolver os laços do matrimônio. Com a morte de Cristo, Jerusalém ficou viúva. Apocalipse 19:7 diz que a Grande Babilônia dizia em seu coração: “Estou assentada como rainha, e não viúva, e de modo algum verei o pranto”. Pobre cidade! Cumpriu-se cabalmente nela o que fora profetizado em forma de lamentação pelo profeta Jeremias:

“Como jaz solitária a cidade, outrora tão populosa! Tornou-se como viúva, a que foi grande entre as nações! A princesa entre as províncias tornou-se escrava!” (Lm.1:1).

Viúva e escrava! Não foi em vão que Paulo chama a Jerusalém de seus dias de“escrava juntamente com seus filhos” (Gl.4:25).

Antes de ser anunciada as bodas do Cordeiro, encontramos a expressão “aleluia”por quatro vezes.

O primeiro “aleluia” parte de uma numerosa multidão, e é porque “a salvação e a glória e a honra e o poder pertencem ao nosso Deus, pois verdadeiros e justos são os seus juízos”. Portanto, trata-se da celebração da justiça de Deus. Enquanto o motivo da celebração é explicado, um segundo aleluia, como que espontâneo, é ouvido. Afinal, a causa dos mártires, profetas e apóstolos, era vindicada. A grande prostituta havia sido julgada. O terceiro “aleluia” vem precedido por um sonoro “amém”, e é proferido pelos lábios de seres celestiais. O que indica uma perfeita harmonia entre o céu e a terra. Como dissera Jesus, o que fosse concordado na terra, teria sido concordado no céu. Esse terceiro “aleluia” vem acompanhado de uma exortação:“Louvai o nosso Deus, vós, todos os seus servos, e vós que o temeis, assim pequenos como grandes” (v.5). Agora, o coral estava a postos, e reunia vozes oriundas de todos os cantos do Universo, grandes e pequenos, visíveis e invisíveis, celestiais e terrenos.

O último “aleluia” parece ser dito em uníssono pelos habitantes da terra e do céu, pois a voz que o pronunciava era “como a de uma grande multidão, como a voz de muitas águas, e como a voz de fortes trovões” (v.6). Tudo isso pra dizer: “Aleluia! Pois já reina o Senhor nosso Deus, o Todo-poderoso. Regozijemo-nos, e exultemos, e demos-lhe a glória! Pois são chegadas as bodas do Cordeiro, e já a sua noiva se aprontou. Foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, resplandecente e puro. O linho fino são os atos de justiça dos santos” (vv.6-7).

Para muitos intérpretes, as Bodas do Cordeiro são um evento futuro, que se concretizará quando Cristo vier em glória para encontrar-Se com a Sua Noiva. Temos, porém, fortes razões para acreditarmos que o casamento entre Cristo e a Sua Igreja já ocorreu.

Para entendermos melhor esta questão, precisamos compreender alguns costumes judaicos que remontam o tempo dos patriarcas. Segundo as tradições, o enlace matrimonial se dava em três estágios, conhecidos por Shiduchin, Erusin e Nissuin. 

O Shiduchin era o primeiro passo no processo do casamento, sendo os arranjos preliminares legais. Geralmente, cabia ao pai do noivo escolher uma noiva para se filho. O casamento era visto como um ato de ligação de famílias, tendo, às vezes um objetivo político. Às vezes o pai do noivo delegava essa função a um Shadkhan (uma espécie de agente casamenteiro).[2] Tão logo a noiva era encontrada, o próximo passo do Shiduchin era a apresentação da proposta do Ketubah (“escrito” ou “recibo”, ou ainda, “testamento” ou “contrato”). A Ketubah incluía as provisões, promessas e condições propostas para o casamento. Era um tipo de acordo pré-nupcial, ou um contrato de casamento. Nesse momento, o noivo promete sustentar sua futura esposa, e o pai da noiva estipula o valor de seu dote. O processo só prossegue depois que o noivo assume o compromisso de pagar o preço estipulado.

O pagamento do dote, e assinatura do Ketubah inaugurava o segundo estágio, o Erusin (desposar), também chamado de Kidushin (santificar). Antes, porém, da cerimônia do Erusin, realizada sob uma tenda (huppah), era comum a noiva e o noivo participarem de um ritual separado de imersão na água (mikveh/batismo), que representava uma limpeza espiritual. O compromisso era assumido e celebrado em uma refeição memorial com pão e vinho.

O Erusin/Kidushin equivaleria a um tipo de noivado, mas que não podia ser rompido, só mediante um divórcio. A seguir a noiva recebia um presente do noivo que selava o compromisso entre os dois. O noivo então partia para construir uma casa para a noiva, enquanto ela preparava um lindo vestido de casamento como um símbolo de santidade e dedicação ao esposo. Após algum tempo então, quando a casa estivesse pronta, o noivo voltava no meio da noite, ao grito "Eis o noivo!"[3] e também ao toque do shofar (trombeta), e levava a noiva para a câmara nupcial (cheder) onde então o casamento era consumado. No erusin, os nubentes já estavam plenamente comprometidos mutuamente, mas a consumação só se daria tempos depois, no terceiro estágio do casamento, chamado de Nissuin, quando a noiva seria tirada da casa dos pais, para coabitar com o seu marido.[4] A lua de mel no Cheder durava um período de sete dias. Após estes sete dias o casal deixava o Cheder e celebrava as bodas com os convidados, em uma grande festa com banquete, dança e celebração, que durava sete dias.

A celebração do Nissuin tem seu ápice quando os noivos compartilham de uma taça de vinho em um brinde chamado de sheva b’rakhot, que significa “Sete bênçãos”, ou “Plenitude da Bênção”. Essa taça difere da que é tomada no Erusin.

Entre Deus e Israel, o Shiduchin aconteceu quando Deus chamou a Abraão. Ali Ele fez as promessas, comprometendo-Se com a descendência do patriarca. Séculos mais tarde, Yahweh enviou Moisés ao encontro de Sua amada, como um Shadkhan.

O Erusin/Kidushin se deu quando o Cordeiro Pascal foi imolado, e os hebreus foram retirados do Egito, sendo “batizados” na atravessia do Mar Vermelho. Cinqüenta dias depois, aos pés do Monte Sinai, ocorreu o Nissuin, com a outorga da Lei por intermédio de Moisés.

Entre Cristo e a Igreja não foi diferente. Podemos identificar o Shiduchin com o momento em que Cristo desceu às águas batismais. João Batista foi o Shadkhan, o amigo do noivo, aquele que introduziu a noiva ao noivo. E isso ele fez quando exclamou: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.

O Erusin/Kidushin se deu na Cruz, quando Cristo pagou o dote por Sua noiva. Paulo diz que Cristo amou a sua igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, a fim de apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível”(Ef.5:25b-27). Lembre-se que “Kidushin” significa “santificar”. Na noite anterior à Cruz, Ele assumiu o compromisso, e tomando o cálice e o pão, firmou os termos do Novo Testamento, a Ketubah. E prometeu aos Seus discípulos, que o próximo cálice que eles tomariam, seria no Reino de Deus. Por isso, Paulo identifica o cálice tomado pelos crentes na Ceia do Senhor como o “cálice da bênção” (1 Co.10:16). Eis mais uma forte evidência de que estamos vivendo no Reino de Deus. Fomos transportados do império das trevas, para o Reino do Filho do Seu Amor. Por isso, o cálice de que hoje bebemos, é o cálice, não do Erusin, mas do Nissuin. É o cálice das “sete bênçãos”, ou simplesmente, da “plenitude da bênção”. Era essa a certeza de Paulo ao avisar que chegaria a Roma “com a plenitude da bênção de Cristo” (Rm.15:29). Fomos abençoados com “toda a sorte de bênçãos”, e não apenas algumas.

Nosso Nissuin se deu em Pentecostes. Ali nosso casamento com Cristo foi consumado.
Se nosso casamento com Cristo ainda não alcançara esse estágio, teremos que concluir que Ele ultrapassou o sinal vermelho, cometendo fornicação com a Sua noiva. Por que afirmo isso? Porque em Pentecostes, o Espírito de Cristo foi profusamente derramado sobre a Sua Esposa. Houve uma junção espiritual entre Cristo e a Igreja, análoga à junção carnal entre marido e mulher, quando usufruem da plenitude dos direitos conjugais.

A partir de Pentecostes, todo aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele, assim como marido e mulher se tornam uma só carne ao se unirem conjugalmente (1 Co.6:17).
Portanto, as Bodas do Cordeiro não são um evento futuro, mas já realizado.

Alguém poderá argumentar, dizendo que, se as Bodas já aconteceram, então, já deveríamos ter sido tirados daqui, e levados para o céu. Afinal, Cristo foi preparar lugar para a Sua noiva, porém, não voltou ainda para buscá-la para seu novo lar. Defendemos, porém, que isso também já ocorreu. Ele voltou para nós, quando enviou-nos o Seu Espírito, para que onde Ele estivesse, estivéssemos também. Ao derramar do Seu Espírito, Ele nos fez assentar nas regiões celestiais, e é nessas regiões (céu), que somos abençoados com toda sorte de bênçãos. Por isso, Paulo testifica que agora mesmo, estamos assentados nas regiões celestiais em Cristo Jesus (Ef.2:6).

Lembremo-nos que nosso “novo lar” é a Nova Jerusalém, e de acordo com Hebreus 12:22, já adentramos os seus portões, tendo chegado “a Jesus, o Mediador de uma nova aliança”(v.24). Ele nos desarraigou desse mundo.

Trata-se de algo espiritual, que foge aos sentidos carnais. Nossa lua-de-mel começou em Pentecostes, e só vai terminar quando Cristo vier em glória, para revelar Sua Esposa ao Mundo. Sairemos de nossa câmara nupcial, para nos revelar ao Mundo. Dar-se-á início ao Banquete das Bodas do Cordeiro.

O que ainda está por vir não é o casamento entre Cristo e Sua Igreja, e sim o Banquete das Bodas do Cordeiro.


[1] Pela lei, uma mulher adúltera deveria ser apedrejada e queimada.
[2] Encontramos um exemplo disso no episódio em que Abraão envia seu servo Eliesér em busca de uma noiva para seu filho Isaque (Gn.24:1-4).
[3] Na cerimônia tradicional judaica, o rabino fica no meio da tenda (huppah), e antes do noivo começar sua marcha, ele diz: “Baruch Habah B’shem Adonai”, que significa “Bendito é aquele que vem em nome do Senhor”.
[4] Foi por causa desse costume, que José não havia tido relações com Maria ainda, mesmo sendo “casados”. Era necessário que José esperasse o tempo certo, para o nissuin.

Hermes C. Fernandes

O pecado é sacrilégio e suicídio - J. Piper


Segue-se, tarnbérn, que o pecado é a substituição suicida da glória de Deus pelas cisternas rotas das coisas criadas.(J. Edwards)

De acordo com Paulo, "todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Rm 3.23). Pecar é "errar o alvo" da glória de Deus. Porém, o termo grego para "errar o alvo" (husterountai)quer dizer "necessitar". A idéia não é que atiramos uma flecha na glória de Deus e essa flecha errou o alvo, mas sim que poderíamos possuir essa glória como tesouro, mas não a temos. Escolhemos outra coisa em seu lugar. Isso confirma Romanos 1.23, ou seja, as pessoas "mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível". Esse é o problema mais profundo do pecado: é uma substituição suicida de algo de valor e beleza infinitos por algo passageiro e inferior. Esse é o grande insulto. 

Nas palavras de Jeremias: "Espantai-vos disto, o céus, e horrorizai-vos! Ficai estupefatos, diz o Senhor. Porque dois males cometeu o meu povo: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas" (Jr 2.12,13). 

Qual é a essência do mal? É abrir mão da fonte de água viva em troca de cisternas rotas. Deus é menosprezado e nós somos condenados à morte. Os dois são uma coisa só: ao escolhermos a miséria, por mais belamente disfarçada que se mostre, escarnecemos do Deus que dá vida. O propósito é outro: a glória de Deus exaltada em nosso gozo eterno.

O Deus Soberano tem um plano - Loraine Boettner


É impensável que um Deus de sabedoria e poder infinitos criasse um mundo sem um plano definido para aquele mundo. E porque Deus é assim infinito Seu plano deve extender-se a cada detalhe da existência do mundo. Se nós pudéssemos enxergar o mundo em todas as suas relações, passado, presente, e futuro, veríamos que segue um curso pré-determinado com precisão exata. Entre as coisas criadas, podemos procurar onde quisermos, tanto quanto o microscópio e o telescópio possibilitam nossos olhos a ver, encontramos organização em todo lugar. Grandes formas resolvem-se em partes, e estas partes, por sua vez, são nada menos que organizadas em partes menores, até onde possamos infinitamente perceber.

Cada ser humano, que nada mais é que a criatura de um dia e sujeito a todas formas de erros, desenvolve um plano antes de agir; e um ser humano que age sem planejamento e propósito é considerado tolo. Antes de iniciarmos uma viagem ou empreendermos qualquer tipo de trabalho, todos nós estabelecemos nosso objetivo e então trabalhamos para alcançá-lo, tanto quanto sejamos capazes para tanto. Independentemente de como algumas pessoas possam opor-se à Predestinação em teoria, todos nós em nossas vidas diárias somos "predestinarianos" práticos. Como E. W. Smith diz, um homem sãbio "primeiro determina o objetivo que deseja atingir, e então as melhores maneiras de fazê-lo. Antes que o arquiteto comece seu edifício, ele desenha as plantas e forma seus planos, até os mínimos detalhes da construção. Na cabeça do arquiteto, o edifício já está completo, em todas as suas partes, mesmo antes que a primeira pedra seja assentada. Assim também com o comerciante, o advogado, o fazendeiro, e todos os homens inteligentes e racionais. Suas atividades seguem a linha de propósitos previamente formados, tanto quanto suas capacidades finitas o permitirem, de planos pré-concebidos."

Quanto maior for a nossa jornada, o mais importante é que deveremos ter um plano; caso contrário todo o nosso trabalho acabará em fracasso. Alguém poderia ser considerado mentalmente desarranjado se se propusesse a construir um navio, ou uma estrada de ferro, ou governar uma nação sem um plano. Aprendemos que antes que Napoleão começasse a invasão da Rússia, ele tinha um plano detalhado, mostrando que linha de marcha cada divisão de seu exército deveria seguir, onde deveria estar a determinado tempo, que equipamentos e provisões deveriam ter, etc. O que quer que fosse que ele quisesse naquele plano, era devido às limitações de poder e sabedoria humanos. Tivesse a visão de Napoleão sido perfeita e seu controle sobre os eventos sido absoluto, seu plano - ou podemos dizer seus pré-comandos - teriam sido extendidos a cada ato de cada soldado que fêz aquela marcha.

E se tal é fato para o homem, quanto mais é verdadeiro para Deus! "Um universo sem decretos", diz A. J. Gordon. "seria tão irracional e horrível como seria um trem expresso à noite sem farol nem maquinista." Nós não podemos conceber Deus trazendo à existência um universo sem um plano que se extendesse a tudo o que fosse feito naquele universo. Como as Escrituras ensinam que o controle providencial de Deus se extende a todos eventos, mesmo o menor; elas assim ensinam que Seu plano é igualmente compreensível. É uma das Suas perfeições que Ele tenha o plano melhor possível, e que Ele conduza o curso da história para o seu final já apontado. E admitir que Ele tem um plano o qual ele controla é admitir Predestinação. "O plano de Deus é mostrado ser um em sua efetuação," dis Dabney. "Causa é ligada ao efeito, e o que era efeito torna-se causa; as influências de eventos no inter relacionamento de eventos entre sí, e descendendo em correntes cada vez mais descêntricas para eventos subseqüentes; de maneira que o resultado do complexo todo seja através de cada parte. Como os astrônomos supõem que a remoção de um planeta do nosso sistema modificaria mais ou menos o equilíbrio e a órbita dos demais, assim a falha de um evento neste plano prejudicaria o todo, direta ou indiretamente."

Se Deus não tivesse de antemão ordenado o curso de eventos mas esperasse até que uma condição indeterminada fosse ou não cumprida, Seus decretos não poderião ser nem eternos nem imutáveis. Nós sabemos, contudo, que Ele é incapaz de erro, e que Ele não pode ser surpreendido por quaisquer inconveniências imprevistas. Seu reino está nos céus e Ele rege sobre tudo. Seu plano deve, portanto, incluir cada evento no âmbito completo da história.

Que mesmo os menores eventos tenham seu lugar neste plano, e que eles devem ser como são, é facilmente percebido. Todos nós sabemos de certos "acontecimentos ao acaso" que tem realmente mudado o curso de nossas vidas. Os efeitos destes extendem-se através de toda a história posterior, com influências cada vez mais abrangentes, causando outros "acontecimentos ao acaso". É dito que certa vez Roma foi salva pelo grasnado de alguns gansos. Se historicamente verdade ou não, serve como uma boa ilustração. Não tivessem os gansos acordado os guardas que fizeram soar o alarme e levantado o exército defensor, Roma teria caído e o curso da história daquele momento em diante teria sido radicalmente diferente. Tivessem aqueles gansos permanecido em silêncio, quem pode imaginar que impérios poderiam existir atualmente, ou onde os centros de cultura poderiam estar? Durante a batalha, uma bala não acerta o general por apenas uma polegada. Sua vida é poupada, ele segue comandando suas tropas, vence uma vitória decisiva, e é feito o governador supremo de seu país por muitos anos, -como foi o caso de George Washington. Assim mesmo, que curso diferente a história teria seguido se o soldado do outro lado tivesse mirado um pouquinho só mais para cima ou para baixo! O grande incêndio de Chicago em 1871, que destruiu mais da metade da cidade, começou, somos informados, quando uma vaca deu um coice num lampião. Quão diferente teria sido a história de Chicago se aquele movimento tivesse sido ligeiramente diferente! "O controle dos maiores deve incluir o controle dos menores, pois não somente as grandes coisas são feitas de pequenas coisas, mas a história mostra o quão verdadeiramente aqueles mínimos traços estão continuamente provando serem pivôs das importantes consequências nas quais os eventos se revolvem. A persistência de uma aranha encorajaram um homem extremamente desanimado, quase apático, a atitudes e esforços laboriosos que formaram o futuro de uma nação. O Deus que predestinou o curso da história Escocesa deve ter planejado e presidido sobre movimentos daquele pequenino inseto que salvou Robert Bruce do desespero." 3 Exemplos deste tipo poderiam multiplicar-se indefinidamente.

Os Pelagianos negam que Deus tenha um plano; os Arminianos dizem que Deus tem um plano geral mas não específico; mas os Calvinistas dizem que Deus tem um plano específico, que engloba todos os eventos em todas as épocas. Em reconhecendo que o Deus eterno tem um plano eterno no qual está pré-determinado cada evento que venha a acontecer, os Calvinistas simplesmente reconhecem que Deus é Deus, e O liberam de quaisquer limitações humanas. As Escrituras representam Deus como uma pessoa, tal como outras pessoas alí. Seus atos são cheios de propósitos, mas diferentemente de outras pessoas alí. Ele é onisciente em Seus planos e onipotente em Sua performance. Eles vêem o universo como o produto do Seu poder criativo, e como o teatro no qual são apresentadas Suas perfeições gloriosas, e o qual deve em toda sua forma e toda sua história, até o menor detalhe, corresponder com o Seu propósito em construi-lo.

Num artigo muito iluminado sobre "Predestinação", Dr Benjamin B. Warfield, quem na opinião do presente escritor emergiu como destacado teólogo desde João Calvino, nos diz que os escritores das Escrituras viram o plano divino como "largo o bastante para conter todo o universo de coisas, e pequeno o bastante para relacionar-se com os menores detalhes, e atualizar-se com certeza inevitável na ocorrência de cada evento." "Na sabedoria infinita do Senhor de toda a terra, cada evento cai com precisão exata em seu próprio lugar no desdobramento de Seu plano eterno; nada, mesmo pequeno, mesmo estranho, acontece sem a Sua ordem, ou sem a capacidade de caber, de amoldar-se ao seu lugar devido, para a ocorrência dos Seus propósitos; e o fim de tudo deverá ser a manifestação da Sua glória, e a acumulação do Seu louvor. Esta é a filosofia tanto do Velho como do Novo Testamentos, da visão terrestre dos universos, a qual atinge unidade concreta em um decreto absoluto, ou propósito, ou plano do qual tudo o que vem a passar é o desenvolvimento no tempo." 

A própria essência de teísmo consistente é que Deus teria um plano exato para o mundo, conheceria antecipadamente as ações de todas as criaturas que Ele propôs-se a criar, e através de Sua ôni-abrangente providência controlaria o sistema inteiro. Se ele previamente ordenara somente certos eventos isolados, a confusão seria introduzida no sistema em ambos, no mundo natural e nas atividades humanas e Ele precisaria estar constantemente desenvolvendo novos planos para atingir o que desejasse. Seu governo no mundo então seria um trabalho caprichoso de novos expedientes que no máximo governaria somente de uma maneira geral, e seria tanto quanto ignorante acerca do futuro. Mas ninguém com idéias próprias sobre Deus crê que Ele tenha de mudar de opinião a cada alguns dias para acomodar acontecimentos inesperados os quais não estavam incluídos em Seu plano original. Se a perfeição do plano divino for negada, nenhum ponto consistente de parada será encontrado em que não haja o ateísmo.

Em primeiro lugar não havia a necessidade de Deus criar tudo. Ele agil com perfeita liberdade quando ele trouxe este mundo à existência. Quando Ele escolheu criar havia à sua frente um número infinito de possíveis planos. Mas a bem da verdade nós achamos que Ele escolheu este plano particular no qual nos encontramos agora. E desde que ele sabia perfeitamente todos eventos de todas espécies os quais estariam envolvidos nesta específica espécie de mundo, Ele muito obviamente pr-determinou cada evento que aconteceria quando ele escolhesse este plano. Sua escolha do plano, ou Sua certeza de que a criação devesse ser nesta ordem, nós chamamos Sua prévia ordenação ou sua predestinação.

Mesmo os atos pecaminodos dos homens estão incluídos neste plano. Eles são previstos, permitidos, e têem seu exato lugar. Eles são controlados e a glória divina prevalece sobre os mesmos. A crucificação de Cristo, que admitidamente é o pior crime em toda a história da raça humana, teve, foi expressivamente dito, seu exato e necessário lugar no plano (Atos 2:23; 4:28). Esta maneira particular de redenção não é um expediente para o qual Deus foi levado depois de ter sido derrotado e desapontado pela queda do homem. Antes, é "segundo o eterno propósito que estabeleceu em Cristo Jesus, nosso Senhor," (Efésios 3:11). Pedro nos diz que Cristo como um sacrifício pelo pecado foi "conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo,..." (I Pedro 1:20). Crentes foram escolhidos "...nele, antes da fundação do mundo,..." (Efésios 1:4). Nós somos salvos não pelas nossas próprias e temporárias obras, "..., mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos." (II Timóteo 1:9). E se a crucificação de Cristo, ou Sua oferta de Si mesmo como sacrifício pelo pecado, era parte do plano eterno, então também a queda de Adão e todos os demais pecado que tornaram aquele sacrifício necessário eram parte do plano, não importando o quão indesejável parte do plano eles possam ter sido.

A história em todos os seus detalhes, até o mais ínfimo minuto, nada mais é que os propósitos eternos de Deus. Seus decretos não são sucessivamente formados quando surge a emergência, mas são todos partes de um só "oni-compreensivo" plano, e nós nunca deveríamos pensar em Deus como se Ele de repente estabelecesse um plano ou fizesse qualquer coisa a qual Ele não tivesse pensado antes.

O fato de as Escrituras muitas vezes falarem de um propósito de Deus como dependente do resultado de outro ou das ações dos homens, não constitui objeção contra estra doutrina. As Escrituras estão escritas na linguagem cotidiana de homens, e eles muitas vezes descrevem um ato ou uma coisa como parece ser, ao invés de como realmente é. A Bíblia fala "...desde os quatro confins da terra." (Isaías 11:12), e de "...os fundamentos da terra,..." (Salmo 104:5); ainda assim ninguém entende tais textos como a terra sendo quadrada, ou que ela realmente repousa sobre uma fundação. Nós falamos do sol nascendo e pondo-se, ainda assim nós sabemos que não é o movimento do sol, senão a da terra, quando revolve-se sobre seu próprio eixo causa tal fenômeno. Similarmente, quando as Escrituras falam do arrependimento de Deus, por exemplo, ninguém com idéias próprias de Deus entende como se Ele vê que tenha tomado um caminho errado e muda de opinião. Simplesmente significa que Suas ações, quando vistas sob a ótica do ser humano, parecem ser como as de alguém que se arrepende. Em outras partes as Escrituras falam das mãos, ou braços, ou olhos de Deus. Estes são conhecidos como "antropoformismos", exemplos nos quais Deus é referrido como se Ele fosse um homem. Quando a palavra "arrepender-se", por exemplo, é usada no sentido estrito, nunca foi dito que Deus tenha se arrependido: "Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa." (Números 23:19); e novamente, "...a glória de Israel não mente, nem se arrepende, porquanto não é homem, para que se arrependa." (I Samuel 15:29).

A contemplação deste grande plano deve redundar em louvor da sabedoria insondável e do poder ilimitado dAquele quem o idealiza e executa. E o quem pode dar ao Cristão mais satisfação e alegria do que saber que a trajetória inteira do mundo é ordenada com referência ao estabelecimento do Reino dos céus e a manifestação da glória Divina; e que ele (o Cristão) é o objeto sobre o qual amor e misericórdia infinitos são derramados em profusão?

PROVAS NAS ESCRITURAS

01. O plano de Deus é eterno:

II Timóteo 1:9: "que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos."

Salmo 33:11: "O conselho do Senhor permanece para sempre, e os intentos do seu coração por todas as gerações."

Isaías 37:26: "Não ouviste que já há muito tempo eu fiz isso, e que já desde os dias antigos o tinha determinado?"

Isaías 46:9, 10: "...que eu sou Deus, e não há outro; eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim; que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antigüidade as coisas que ainda não sucederam;..."

II Tessalonicenses 2:13: "...Deus vos escolheu desde o princípio para a santificação do espírito e a fé na verdade,"

Mateus 25:34: "Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai. Possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;"

I Pedro 1:20: "[Cristo] o qual [como sacrifício pelo pelcado], na verdade, foi conhecido ainda antes da fundação do mundo,..."

Jeremias 31:3: "...o Senhor me apareceu, dizendo: Pois que com amor eterno te amei, também com benignidade te atraí."

Atos 15:18: "diz o Senhor que faz estas coisas, que são conhecidas desde a antiguidade."

Salmo 139:16: "Os teus olhos viram a minha substância ainda informe, e no teu livro foram escritos os dias, sim, todos os dias que foram ordenados para mim, quando ainda não havia nem um deles."

02. O plano de Deus é imutável:

Tiago 1:17: "Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação."

Isaías 14:24: "O Senhor dos exércitos jurou, dizendo: Como pensei, assim sucederá, e como determinei, assim se efetuará."

Isaías 46:10, 11: "...O meu conselho subsistirá, e farei toda a minha vontade; ... sim, eu o disse, e eu o cumprirei; formei esse propósito, e também o executarei."

Números 23:19: "Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele dito, não o fará? ou, havendo falado, não o cumprirá?"
Malaquias 3:6: "Pois eu, o Senhor, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos."

03. O plano divino inclui os atos futuros do homem:

Daniel 2:28: "mas há um Deus no céu, o qual revela os mistérios; ele, pois, fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de suceder nos últimos dias. ..."

João 6:64: "... Pois Jesus sabia, desde o princípio, quem eram os que não criam, e quem era o que o havia de entregar."

Mateus 20:18, 19: "Eis que subimos a Jerusalém, e o Filho do homem será entregue aos principais sacerdotes e aos escribas, e eles o condenarão à morte, e o entregarão aos gentios para que dele escarneçam, e o açoitem e crucifiquem; e ao terceiro dia ressuscitará.

(Todas as profecias das Escrituras que são predições de eventos futuros são também arroladas neste tópico. Veja especialmente: Miquéias 5:2 - comparando com Mateus 2:5,6 e Lucas 2:1-7; Salmo 22:18 - comparando com João 19:24; Salmo 69:21 - comparando com João 19:29; Zacarias 12:10 - comparando com João 19:37; Marcos 14:30; Zacarias 11:12, 13 - comparando com Mateus 27:9, 10; Salmo 34:19, 20 - comparando com João 19:33, 36).

04. O plano divino inclui os eventos fortuitos ou acontecimentos ao acaso:

Provérbios 16:33: "A sorte se lança no regaço; mas do Senhor procede toda a disposição dela."

Jonas 1:7: "E dizia cada um ao seu companheiro: Vinde, e lancemos sortes, para sabermos por causa de quem nos sobreveio este mal. E lançaram sortes, e a sorte caiu sobre Jonas."

Atos 1:24, 26: "[24] E orando, disseram: Tu, Senhor, que conheces os corações de todos, mostra qual destes dois tens escolhido [26] Então deitaram sortes a respeito deles e caiu a sorte sobre Matias, e por voto comum foi ele contado com os onze apóstolos."

Jó 36:32: "Cobre as mãos com o relâmpago, e dá-lhe ordem para que fira o alvo."

I Reis 22:28, 34: "[28] Replicou Micaías: Se tu voltares em paz, o senhor não tem falado por mim... [34] Então um homem entesou o seu arco, e atirando a esmo, feriu o rei de Israel por entre a couraça e a armadura abdominal."

Jó 5:6: "Porque a aflição não procede do pó, nem a tribulação brota da terra;"

Marcos 14:30: "Replicou-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje, nesta noite, antes que o galo cante duas vezes, três vezes tu me negarás." (comparando com Gênesis 37:28 e 45:5; também comparando com I Samuel 9:15, 16 e 9:5-10).

05.  Eventos são gravados ou fixados com certeza inevitável:

Lucas 22:22: "Porque, na verdade, o Filho do homem vai segundo o que está determinado; mas ai daquele homem por quem é traído!"

João 8:20: "Essas palavras proferiu Jesus no lugar do tesouro, quando ensinava no templo; e ninguém o prendeu, porque ainda não era chegada a sua hora."

Mateus 24:36: "Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão só o Pai."

Gênesis 41:32: "Ora, se o sonho foi duplicado a Faraó, é porque esta coisa é determinada por Deus, e ele brevemente a fará."

Habacuque 2:3: "Pois a visão é ainda para o tempo determinado, e até o fim falará, e não mentirá. Ainda que se demore, espera-o; porque certamente virá, não tardará."

Lucas 21:24: "E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos destes se completem."

Jeremias 15:2: "quando te perguntarem: Para onde iremos? dir-lhes-ás: Assim diz o Senhor: Os que para a morte, para a morte; e os que para a espada, para a espada; e os que para a fome, para a fome; e os que para o cativeiro, para o cativeiro."

Jó 14;5: "Visto que os seus dias estão determinados, contigo está o número dos seus meses; tu lhe puseste limites, e ele não poderá passar além deles."

Jeremias 27;7: "Todas as nações o servirão a ele, e a seu filho, e ao filho de seu filho, até que venha o tempo da sua própria terra; e então muitas nações e grandes reis se servirão dele."

05. Mesmo os atos pecaminosos dos homens estão incluídos no plano e são controlados para o bem.

Gênesis 50:20: "Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim (José); Deus, porém, o intentou para o bem, ..."

Isaías 45:7: "Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu sou o Senhor, que faço todas estas coisas."

Amós 3:6: "...Sucederá qualquer mal à cidade, sem que o Senhor o tenha feito?"

Atos 3:18: "Mas Deus assim cumpriu o que já dantes pela boca de todos os seus profetas havia anunciado que o seu Cristo havia de padecer."

Mateus 21:42: "Disse-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os edificadores rejeitaram, essa foi posta como pedra angular; ..."

Romanos 8:28: "E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito."

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Mensagem do Dia

O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

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Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

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