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4 de set. de 2010

“Eles perderam toda a vergonha e se entregaram totalmente aos vícios; eles não têm nenhum controle e fazem todo tipo de coisas indecentes... Vocês fazem parte do povo de Deus; portanto, qualquer tipo de imoralidade sexual, indecência ou cobiça não pode ser nem mesmo assunto de conversa entre vocês.” Ef 4.19 e 5.3“Ele castigará especialmente os que seguem os seus próprios desejos imorais e desprezam a autoridade dele.” 2Pe 2.10”Vocês fazem parte do povo de Deus; portanto, qualquer tipo de imoralidade sexual, indecência ou cobiça não pode ser nem mesmo assunto de conversa entre vocês.” Ef 5.3“Deus não nos chamou para vivermos na imoralidade, mas para sermos completamente dedicados a ele.” 1Ts 4.7 ; Hb 13.4)"o salário do pecado é a morte" (Rm 6.26)“Sede santos, porque eu sou santo.” 1Pe 1.16





O CRISTÃO E A INTERNET
A Internet foi criada em 1969, com o nome de Arpanet, interligava apenas quatro computadores de universidades nos Estados Unidos, e durante muito tempo ficou restrita à área acadêmica. No Brasil, a Internet chegou por volta de 1988, para auxiliar nas pesquisas universitárias, e sua operação estava subordinada ao Ministério da Ciência e Tecnologia. Mas foi somente a partir de 1995, que a Embratel, por meio de uma autorização do Ministério das Telecomunicações, disponibilizou seu acesso para o uso comercial. (Fonte: Editora Érica).
O crescimento da Internet no mundo é espantoso, são mais de 600 milhões de pessoas ligadas; os brasileiros são 5% deste universo, aproximadamente 30 milhões. A Internet é um mundo virtual muito semelhante ao real, nele encontra-se sites abordando todos os temas possíveis, especialmente: pornografia, sexo e assuntos espiritualistas.
Em meio a estas densas trevas a luz do  Senhor tem brilhado, dissipando-as; eis que surgem diariamente novos pontos de luz, são sites que procuram honrar e glorificar o nome Santo do Senhor Deus, disponibilizando verdadeiros oásis, com águas puras que restauram vidas. Ao servo, a opção de honrar a Deus, acessando páginas dignas dos santos, ou, a satisfação da carne e suas conseqüências. Irmãos não esqueçam, as más ações, mesmo que virtuais são pecado e como tal, passíveis de condenação eterna. (1Co 6.12)
“Todo caminho do homem é reto aos seus próprios olhos, mas o Senhor sonda os corações.” Pv 21.2 (Veja também: Sl 7.9; 17.3; 139.1)
“...Eu sou aquele que sonda mente e corações, e vos darei a cada um, segundo as vossas obras.” Ap 2.23
Um teclado, um monitor e o mundo, literalmente um mundo pela frente. Assim é a Web; incontestavelmente um veículo altamente influenciado pelo maligno, e sabiamente usado por ele; que no anonimato da virtualidade oferece aos ávidos pelo pecado, a satisfação, em especial aos buscam a pornografia e filosofias espiritualistas e ou satânicas. A net envolve todas as faixas etárias, indistintamente. Constato que os cristãos em especial os jovens têm feito uso desta ferramenta para secretamente extravasar toda a maldade da carne. Anônimos, fora do alcance dos olhos de familiares, presbíteros, pastores e demais autoridades da igreja; encontram uma situação de liberdade que os encoraja a agir segundo as inclinações de seus corações e fazem coisas terríveis. Esquece-se que o Senhor a tudo vê e certamente tais pecados não passam desapercebidos diante do trono e serão cobrados no tempo oportuno (Ap 2.23).
Não é aconselhável ao servo de Deus:
1 – Acessar sites Eróticos e Pornográficos.
É preciso que os servos de Deus tenham o devido cuidado com a vida espiritual, não permitindo que a impureza se aloje, afastando-lhes da comunhão verdadeira com o Eterno. Amados, é um engano pensar que o acesso a tais páginas não produz um efeito devassador na vida, é praticamente impossível, não se contaminar com os desejos baixos produzidos pela carne. O Senhor nos deixa uma palavra clara de alerta contra a impureza, sua prática apaga o Espírito de Deus. “Eles perderam toda a vergonha e se entregaram totalmente aos vícios; eles não têm nenhum controle e fazem todo tipo de coisas indecentes... Vocês fazem parte do povo de Deus; portanto, qualquer tipo de imoralidade sexual, indecência ou cobiça não pode ser nem mesmo assunto de conversa entre vocês.” Ef 4.19 e 5.3
Ele castigará especialmente os que seguem os seus próprios desejos imorais e desprezam a autoridade dele.” 2Pe 2.10
2 - Sexo Virtual (masturbação ou conversas sensuais).
Sexo virtual é pecado! Sua pratica envolve masturbação, conversas impuras e baixas. O peso de sua prática assemelha-se ao da fornicação e ou adultério. Os seus praticantes estão destituídos da verdadeira comunhão com  Deus e estão debaixo de condenação eterna.”Vocês fazem parte do povo de Deus; portanto, qualquer tipo de imoralidade sexual, indecência ou cobiça não pode ser nem mesmo assunto de conversa entre vocês.” Ef 5.3
“Deus não nos chamou para vivermos na imoralidade, mas para sermos completamente dedicados a ele.” 1Ts 4.7 ; Hb 13.4)
“Que o casamento seja respeitado por todos, e que os maridos e as esposas sejam fiéis um ao outro. Deus julgará os imorais e os que cometem adultério.” Hb 13.4
3 - Bate Papo / Chat.
Estas salas de conversação são usadas por muitos para construir amizades e em outros casos, até falarem do amor do Senhor. Infelizmente, nota-se que as designadas aos Cristãos/Evangélicos dos grandes portais, são verdadeiras praças nas quais muitos freqüentadores influenciados por espíritos malignos se portam como filhos das trevas. Lamento a ingenuidade de muitos que insistem em “jogar pérolas aos porcos” (Mt 7.6) expondo ao ridículo a palavra santa do Senhor e, pela vida de muitos crentes que escondido atrás de um “Nickname” mostram suas inclinações pecaminosas, usando expressões baixas e mentiras. A consciência de uma vida santa deve envolver todo o nosso ser, a ponto de produzirmos os frutos do Espírito Santo em todas as situações, inclusive, nas ações numa sala de Chat, nossas palavras devem ser continuamente uma expressão de louvor a Deus. Oh graças!“A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um.” Cl 4.6
”De boas palavras transborda o meu coração... nos teus lábios se extravasou a graça; por isso Deus te abençoou para sempre.” Sl 45.1,2
”Ordena e ensina... Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, tornar-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza.” 1Tm 4.11,12
”Põe  guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios” Sl 141.3
”E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus...” Sl 40.3

”Habite ricamente em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos e hinos e cânticos espirituais, com gratidão, em vossos corações. E tudo que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus.”   
Cl 3.16,17
4 – Hackers e vírus
Internet é vista por muitos, como a última fronteira a ser desbravada. Com um simples PC e conhecimentos básicos é possível trazer para sim o título de “hackers”, invadindo sistemas, e proporcionando aos usuários enormes prejuízos. Infelizmente, encontramos nesta classe muitos queridos que se apresentam no dia-a-dia como crentes, claro, uma vida hipócrita, é impossível conciliar tal prática com uma vida santa e reta aos olhos do Eterno Senhor.
A rede está repleta de vírus e programas intrusos que se alojam no hd, trazendo sérios danos ao funcionamento do PC e ou captando informações pessoais (senhas, número de documentos, etc.). Aventurar-se na Internet sem algumas precauções mínimas é buscar para si, prejuízos; procure proteger o computador com programas contra vírus ou invasores (firewalls).
Hoje, além dos famosos vírus (cuja finalidade  é violar as máquinas e desorganizar arquivos), encontramos na net os delinqüentes cibernéticos aplicando golpes nos usuários. Conheçam alguns:
  
a) Phishing – São enviados milhões de e-mails falsos, geralmente possuem como remetentes instituições conhecidas, como a Receita Federal, bancos ou organismos de proteção ao crédito, pedindo que se entre em um link. Este dá acesso a um site falso (clone do original), no qual são pedidos dados como conta bancária e senha.
b) Cavalo-de-tróia – São programas que se instalam dentro do micro abrindo portas para uma nova invasão. Eles surgem como  e-mails ou links em uma página, geralmente, oferecendo atrativos. Através deste programa os estelionatários obtêm informações como nome, endereço, numero de CPF, número da conta bancária e senhas.
c) Spyware – Nome genérico dado aos programas de espionagem que se instalam no micro quando se acessa um site. Eles vasculham a máquina em busca de senha bancária. Para evitar os spywares, os bancos resolveram criar teclados virtuais em que a senha é digitada apenas se apertando o botão do mouse.
Amados, é preciso estar atentos, pois a Internet é uma ponte direta com o mundo do crime e com todo o nível de sofisticação que a mais moderna tecnologia pode proporcionar. Veja o que é necessário para navegar com cautela e evitar surpresas desagradáveis:
a) Antivírus – Instale um antivírus de preferência atualizado automaticamente (Sugiro o Norton).
b) Nunca forneça Senhas – Não informe sua senha a ninguém. Também não atenda a pedidos de cadastramento ou recadastramento bancário on-line sob nenhum argumento.
c) E-mails – Delete os e-mails nos quais o remetente seja desconhecido ou cuja identidade levante suspeitas. Não acredite em sorteios e nem aceite ofertas tentadoras e milagrosas. Cuidado ao abrir os anexos, até mesmo de pessoas conhecidas.
(As informações deste tópico foram compiladas da Revista Veja nº 1880)
5 - Sites do Senhor.
Mas, em meio a este mar de coisas terríveis, visualizamos ilhas que são verdadeiros paraísos espirituais, nas quais podemos aportar e desfrutar das delicias que nos são apresentadas. Verdadeiro alimento que fortalece a nossa fé e concede-nos disposição para continuarmos firmes e inabaláveis na caminhada em direção à cidade santa. Estes sites devem ser visitados e ajudados, são pontos de luz em meio às trevas.
Amados Pais, Amados Irmãos:
O Senhor colocou em nossas mãos a responsabilidade pela instrução dos filhos nos caminhos santos (“Guardem sempre no coração as leis que eu lhes estou dando hoje e não deixem de ensiná-las aos seus filhos. Repitam essas leis em casa e fora de casa, quando se deitarem e quando se levantarem.” Dt 6.6,7), procure conhecer qual a vida que eles tem levado na Net, sente-se e os aconselhe, faça-os refletir sobre os perigos da rede, bem como, sobre a necessidade de serem santos em todo o proceder, seja no acesso a site impróprios, em chats e até mesmo na incompatibilidade da prática hacker.
Amados do Senhor estejam atentos e não se deixem enganar pela obra sutil do diabo. Lembre-se, ele anda ao nosso lado à procura de uma brecha, e encontrando-a entra e destrói a vida.
Vamos fazer uso da Internet de uma forma santa e edificante!
“Sede santos, porque eu sou santo.” 1Pe 1.16

Elias R. de Oliveira



Pornografia



Sexo. Sua presença está com a raça humana desde o início dos tempos, mas nem sempre se entendeu seu significado. Não foi criado de qualquer jeito e sem pensar, mas planejado para completar uma importante união. Tem o poder de criar e, se mal usado, pode devastar. É fonte de grande prazer ou total destruição. E para os homens, se tornou objeto de obsessão e exploração.

Lembra-se da profissão mais antiga do mundo? A prostituição sempre foi um problema comum. As antigas cidades de Sodoma e Gomorra representam o máximo da imoralidade sexual.
No entanto, o que acontece em nossa época é totalmente novo.

Antes da era das revistas pornográficas e da Internet, os homens tinham de ir a algum lugar para cometer pecados sexuais. No passado, o sexo ilícito acontecia de duas formas mais comuns: nas zonas de prostituição e nos casos de adultério. Era preciso muito esforço para praticar fantasias sexuais, pois não havia fotos de mulheres nuas ou de calcinha.
Mas hoje é diferente. Nunca antes foi como é agora.

Nunca antes existiu a oportunidade de alimentar e cultivar um vício secreto. Com a chegada da Internet, tudo mudou. O que antes estava longe e exigia esforço para alcançar, agora pode-se experimentar com um simples clique do mouse. O sexo na Internet oferece de tudo: bate-papos sexuais ao vivo com parceiros do mundo inteiro, fotos e vídeos contendo imagens de excitantes corpos femininos, etc. A conseqüência é que os homens acabam se tornando consumidores descontrolados dessas ofertas.

Sem mencionar a TV e as revistas. Para todos os lugares onde olham, os homens se deparam com imagens de mulheres sedutoras. Até mesmo as super-heroínas mais "inocentes" dos programas de TV têm seios grandes e sensuais e roupas bem curtas.

Assim é que, como o gênio da lâmpada pronto para satisfazer aos desejos da imaginação de um homem, a Internet, as revistas e a TV rodeiam os olhos e a mente masculina com suas estonteantes iguarias de nudez e sexo. Será que seria difícil imaginar a reação dos homens a esses convites? Anualmente, a indústria pornográfica lucra uns 20 bilhões de dólares.
A pornografia não é um problema?

Muitas vezes a pornografia é considerada um "crime sem vítimas". Há pessoas que acham que não há nada de mais em ver fotos e cenas de sexo ou de mulheres nuas. Mas no rastro desse vício há casamentos desfeitos, esposas inocentes abusadas emocional e fisicamente, meninas e moças estupradas e famílias financeiramente devastadas.
As estatísticas são de assombrar:

" As crianças, em média, são expostas à pornografia com a idade de 8 anos.
" 75 por cento dos estupradores condenados confessam que praticaram em suas vítimas as cenas que viram na pornografia.
" 80 por cento dos estupradores de crianças confessam que seu problema começou através da pornografia.

Então, quem é que poderia afirmar que a pornografia não prejudica ninguém? As vítimas desse vício são homens, cujas fantasias se tornaram desejos escravizantes. Elas são mulheres e crianças cujos corpos são usados como objetos descartáveis. Elas são as filhas que aprendem que o único modo de elas poderem receber amor é através do sexo e da sedução. Elas são as famílias que experimentam a destruição de sua segurança e auto-estima porque um pai ou filho não consegue mais ver as mulheres com dignidade e respeito, mas só como objetos de prazer. Enquanto se debate se a pornografia é prejudicial, a sociedade paga um alto preço com o aumento de casamentos desfeitos e crimes sexuais violentos.


Igrejas pedem socorro

Patrick Means, em seu livro Men's Secret Wars (As Guerras Secretas dos Homens), destaca um fato preocupante. Numa pesquisa confidencial de pastores evangélicos e líderes leigos de várias igrejas evangélicas, 64 por cento desses homens confirmaram que eles têm problemas com vício sexual, inclusive pornografia e outras atividades sexuais secretas. Especificamente, 25 por cento confessaram ter cometido adultério depois de casados e depois de se tornarem cristãos.

A chegada da Internet trouxe oportunidades incríveis para propagar de modo mais rápido o Evangelho, mas também trouxe conseqüências desagradáveis: um aumento dramático no número de evangélicos, até pastores, seduzidos pela pornografia. A pornografia e o vício sexual entre pastores são uma questão explosiva que as igrejas evangélicas conservadoras e liberais, sem distinção, estão tendo de enfrentar. "O problema não está em situação melhor nas igrejas pentecostais", diz Steve Gallagher, fundador do Pure Life Ministries.

Uma pesquisa nos EUA revela uma estatística sombria: 20 por cento de todos os pastores costumam ver pornografia. As Assembléias de Deus nos EUA estão lidando com o problema através de uma comissão presidida por Almon M. Bartholomew. "Estamos estabelecendo uma política para lidar com pastores que se tornaram vítimas do vício da pornografia, como no caso da Internet," Bartholomew contou à revista Charisma. "Estamos recomendando medidas para prevenir e corrigir o problema."

Não se pode mais ignorar os problemas secretos que muitos evangélicos estão enfrentando. Num estudo, os homens de uma igreja foram convidados a responder se haviam comprado um bilhete de loteria, assistido a um filme de TV com cenas de nudez e sexo, olhado revistas pornográficas, se masturbado ou deixado de freqüentar os cultos da igreja por alguns meses e se eles eram divorciados.

Os resultados mostraram que, excetuando a compra do bilhete de loteria, as respostas dos homens não apresentaram diferença com o comportamento dos homens que não freqüentam igreja. Em outras palavras, as tendências dos homens evangélicos de ver sexo na TV, revistas e Internet, de se masturbarem e se divorciarem os deixou no mesmo nível de igualdade com os homens do mundo.

Um problema que precisa ser tratado

Atualmente, até os profissionais da área de saúde mental reconhecem que uma conduta sexual compulsiva é vício sexual. Esse tipo de conduta torna o homem prisioneiro de desejos sexuais incontroláveis, da mesma maneira que um drogado ou alcoólatra não consegue viver sem a droga ou a bebida. Há as características comuns do vício: descontrole, ansiedade, sensação de pressão para praticar o vício e muitas vezes indiferença para com as conseqüências adversas. O vício é um problema espiritual, moral e emocional. Os sintomas que aparecem na superfície apenas indicam que há uma ferida profunda na alma.

Entretanto, o vício sexual não nasce da noite para o dia.

Pode começar quando se adquire o hábito de ficar observando uma mulher bonita passar. O próximo passo é usar a mente para imaginar fantasias com mulheres. Depois que diminui o sentimento de culpa e o desejo de resistir à tentação visual, fica mais fácil observar fotos de mulheres de calcinha em revistas e catálogos de roupas femininas. Quando as emoções já não se satisfazem completamente com essas fotos, aí vem a vontade de ficar olhando as fotos que aparecem na Internet. A mente e o corpo começam a fazer viagens delirantes ao mundo proibido das irresistíveis mulheres nuas.

O viciado em pornografia sofre isolado, mas quem realmente colhe as conseqüências de seu pecado é sua família. Ainda que o homem consiga impedir seu hábito de se tornar uma obsessão, o tipo de homem que ele se torna é bem diferente do marido e pai ou filho que ele poderia ter sido. Ele tem dificuldade de se relacionar sentimentalmente com sua esposa. Além disso, ela não consegue competir com as mulheres de fantasia que parecem perfeitas e fazem qualquer coisa que ele exige. Não importa que ela se esforce, não importa que ela o ame e não importa até onde ela esteja disposta a ir para satisfazê-lo: nunca é o suficiente.

Em plena era da Internet, poucas igrejas estão preparadas para tratar do problema da pornografia fácil e instantânea e ajudar os homens. Raras vezes o assunto da pureza sexual ou da pornografia é mencionado do púlpito. Algumas igrejas estão confusas e não conseguem tomar uma posição firme diante da questão homossexual enquanto outras fazem de conta que não estão vendo os casos de adultério em seu meio. Que tipo de mensagem essa situação transmite para os jovens? Já que muitos não mais acreditam na degradação do pecado ou na realidade do céu e do inferno, o que poderia impedir um evangélico de gozar os prazeres da pornografia na Internet?

Podemos tentar tratar das feridas dos pecados sexuais, mas os traumas profundos das vítimas e dos viciados só poderão ser curados de uma forma: na alma, pelo Dr. Jesus Cristo.

É hora de enfrentar o problema com seriedade

Os homens cristãos foram chamados e escolhidos por Deus para abençoar suas famílias e comunidades. Eles são pastores e líderes leigos que têm a responsabilidade de liderar, amar, sustentar e proteger suas famílias e proclamar o Evangelho e discipular as pessoas. Eles são guerreiros, protetores e instrumentos de Deus na sociedade.

Entretanto, os homens cristãos estão sendo alvos de um atirador frio e calculista cujo único objetivo é aniquilar a alma dos homens. Esse inimigo conhece bem as fraquezas masculinas. Derrubar os homens cristãos é o jeito que ele encontrou para agredir as igrejas cristãs.

Por isso, precisamos adotar medidas contra seus ataques.

Homens, quando surge uma fantasia sexual, não podemos acompanhá-la. Se entregarmos a mente só um minuto, teremos mais dificuldades para vencer quando outras fantasias aparecerem. Se seu problema são as revistas, fique longe das bancas de jornais. Se é a Internet ou a TV por assinatura, desconecte-se. Se os catálogos de roupas femininas da sua esposa são uma tentação para você, converse com ela e peça-lhe que cancele sua assinatura. O que estou querendo dizer é que é preciso tomar a decisão de parar antes que se perca o controle. Faça como José: Fuja da tentação sexual (Gênesis 39:10-12). Se você sente que já está além de suas forças, há pessoas que podem ajudar.

Mulheres, é hora de despertar. Vocês precisam compreender as dificuldades que seus maridos e filhos têm para proteger a mente e mantê-la pura. Vocês precisam entender que cenas e imagens têm um impacto muito forte na mente masculina. Acima de tudo, vocês precisam ver que nós precisamos da ajuda de vocês.

Pais, não podemos nos dar ao luxo de subestimar o potencial do pecado. Vocês precisam treinar os filhos o mais cedo possível. Os meninos precisam receber instruções de como cuidar dos olhos e da mente. As meninas precisam entender que elas podem com muita facilidade se tornar o alvo da fantasia dos homens. Quando vocês rebaixam seus padrões e levantam a barra da saia delas, vocês ajudam a alimentar a imaginação e os impulsos de outros homens.

Igrejas, não subestimem o crescimento do pecado. Apesar disso, devemos ter atitudes de humildade e esperança, em vez de medo e crítica. É preciso ajudar os irmãos que estão enfrentando lutas. É preciso transmitir a segurança e a vitória de Cristo e acompanhar os irmãos que se sentem fracassados e atormentados. Há a necessidade de os irmãos criarem grupos ou amizades dentro da igreja, onde eles possam prestar contas e ser auxiliados.

Contudo, ao enfrentar o problema da pornografia, não deveríamos pensar que somos melhores do que os outros. Sabemos que a graça de Cristo é oferecida a todas as pessoas, até mesmo para quem está envolvido em perversões sexuais.

Que essa graça nos dê a capacidade de ver o pecado como pecado e poder para ministrar para os que estão sofrendo feridas na alma.
SINAIS DE ALERTA

" Ele usa termos vulgares quando se refere às mulheres ou ao sexo?
" Ele gosta de falar de sexo ou de suas fantasias sexuais?
" Ele gosta de assistir a filmes na TV que contêm sexo ou insinuações sexuais?
" Ele gosta de ficar acompanhando com os olhos as mulheres que ele observa?
" Ele gosta de piadas com conteúdo sexual?

Se um homem que você conhece exibe esses sinais, ele pode estar com algum problema de pornografia. Se for alguém da família, pode ser o momento de você procurar a ajuda de um conselheiro de confiança na igreja.
PASSOS PARA A RECUPERAÇÃO

Há esperança para quem quer ajuda.

1. O primeiro passo é você confessar que tem um problema. Sua determinação de parar com suas próprias forças não vai funcionar. Provavelmente, você já tentou muitas vezes antes. Você precisa conversar com alguém de confiança.

2. O passo seguinte é pedir a ajuda de alguém que é mais forte do que você. Sua própria força nunca é suficiente. Não importa os tipos de atividade sexual em que você esteve envolvido. Ainda que você tenha praticado pecados pervertidos, o Deus que criou você ama você profundamente. Ele demonstrou seu amor incondicional e perdão por nós enviando seu próprio Filho, Jesus Cristo, para ser castigado por todos os nossos pensamentos e ações repugnantes. Crer no poder curador do amor de Cristo é a maneira mais eficaz de vencer o sentimento de vergonha que você tem tido na sua vida.

3. Em seguida você deve lidar com a solidão em sua vida. A chave é procurar relacionamentos saudáveis. De modo especial, você precisa formar relacionamentos com homens a quem você possa prestar contas. Você precisará da ajuda de outros homens para deter sua atividade sexual errada. Grupos de apoio poderiam ser a solução para você. Você também vai precisar de apoio espiritual. Para você sentir ânimo em seu relacionamento com Deus você precisa fazer amizades com pessoas que têm os mesmo alvos espirituais que você.

4. Você também precisará trabalhar seu relacionamento com sua família e amigos íntimos. Amizade íntima com eles pode ser um desafio real para você. Levará tempo e talvez seja necessária a orientação de um bom conselheiro da igreja. Se você é casado, sua esposa pode estar precisando de tanta ajuda quanto você - para tratar do sofrimento causado pelo seu vício. Muitos homens que usam o sexo para lidar com mágoas sofreram traumas profundos no passado - talvez tenham sido abusados sexualmente ou abandonados.

5. Por último, você precisa saber controlar as mensagens sexuais ao seu redor. Você precisa de ajuda para saber reagir às constantes e enganadoras mensagens sobre a sexualidade que são tão comuns na sociedade - as insinuações sensuais dos programas de TV, os e-mails com convites sexuais, etc. Seu espírito ferido clama por paz e cura. Você precisa da ajuda de um conselheiro de confiança.


Julio Severo
é autor do livro O Movimento Homossexual (Editora Betânia) e
membro do Howard Center for Family, Religion & Society

www jesussite.com.br

A Pornografia e o Cristão


       Alguém já disse que é mais fácil reconhecer a pornografia do que defini-la. Os dicionários nos dizem que pornografia é o caráter imoral ou obsceno de uma publicação. Material pornográfico é aquele que descreve ou retrata atos ou episódios obscenos ou imorais, desde a nudez erótica até cenas de sexo explícito.


  • A pornografia é extremamente popular no mundo de hoje. Mensalmente, cerca de 8 milhões de cópias de revistas pornográficas circulam no Brasil. Em 1994 a venda de vídeos pornô chegou perto de 500 milhões de dólares. Segundo uma pesquisa, em 1992, 1 a cada 4 brasileiros assistiu a um filme de sexo explícito. O mesmo fizeram 13% das mulheres entrevistadas. Em 1995 esse número dobrou para os homens e aumentou um pouco em relação às mulheres.
  • Existe uma imensa facilidade para se conseguir material pornográfico no mundo de hoje. Como na maioria dos demais países "civilizados" material pornográfico pode ser encontrado e consumido facilmente no Brasil em diversas formas: cinema, canais abertos de televisão, televisão a cabo e no sistema "pay-per-view", Internet, fitas de vídeo, CD-ROMs com material pornográfico, gravuras, exposições de arte erótica, livros, revistas e videogames, entre outros. Parece não haver fim à criatividade do homem em utilizar-se dos avanços tecnológicos para a difusão da pornografia. Como disse o escritor francês Restif de la Bretone no século 18, "La dépravation suit le progrès des lumières" ("A depravação segue o progresso das luzes").
       Muito embora os evangélicos em geral sejam contra a pornografia (alguns apenas instintivamente) nem todos estão conscientes do perigo que ela representa. Menciono alguns deles em seguida:


  • É violar os princípios bíblicos estabelecidos por Deus para proteger a família, a pureza e os valores morais. A própria palavra "pornografia" nos aponta esse realidade. Ela vem da palavra grega pornéia, que é usada no Novo Testamento para a prática de relações sexuais ilícitas, imoralidade ou impureza sexual em geral. A Bíblia claramente condena a pornéia: ela é fruto da carne, procede do coração corrupto do homem, é uma ameaça à pureza sexual e devemos fugir dela, pois os que a praticam não herdarão o reino de Deus. A pornografia explora exatamente as formas de sexualidade condenadas por Deus: adultério, prostituição, homossexualismo. Há até mesmo a pornografia infantil.
  • É contribuir para uma das indústrias mais florescentes do mundo e que, não poucas vezes, é controlada pelo crime organizado. Segundo um relatório oficial em 1986, a indústria pornográfica nos Estados Unidos é a terceira maior fonte de renda para o crime organizado, depois do jogo e das drogas, movimentando de 8 a 10 bilhões de dólares por ano.
  • É contribuir para a escalada de violência e assédio sexuais contra a mulher. Vários dos temas mais comuns em pornografia do tipo hardcore incluem cenas de seqüestro e estupro de mulheres, geralmente com espancamento e tortura, além de outras formas obscenas de degradação. A mensagem que a pornografia passa aos consumidores é que quando a mulher diz "não" na verdade está dizendo "sim", e que se o estuprador insistir, ela não somente aceitará como também passará a gostar. 
       O efeito da pornografia é devastador na personalidade humana. Homens viciados em pornografia têm dificuldades em amar a esposa e manter um relacionamento sexual adequado com ela. Pornografia provoca insatisfação com o casamento, cria um mundo de fantasias eróticas e devaneios sexuais, enfraquece a vontade de ser santo e puro, estimula a prática das aberrações sexuais que retrata, insensibiliza quanto à violência e à degradação à qual as mulheres são submetidas, passa a idéia de que a violência sexual, o estupro, o abuso, e a degradação da mulher são coisas normais e até desejáveis por elas mesmas e abre a porta para outras formas de degradação moral. Não são poucos os relatórios feitos por comissões de pesquisadores que denunciam a estreita relação entre a pornografia e a crescente onda de estupros, assédio sexual e exploração infantil nos países"civilizados". De fato, "o salário do pecado é a morte" (Rm 6.26).
       Acredito que os pastores e as igrejas evangélicas no Brasil podem fazer algumas coisas: ler os estudos e relatórios sobre os efeitos da pornografia feitos por comissões especializadas; pregar sobre o assunto e especialmente dar estudos para grupos de homens; desenvolver uma estratégia pastoral para ajudar os membros das igrejas que são adictos à pornografia; desenvolver uma abordagem que trate da sexualidade de forma bíblica, positiva e criativa; tratar desses temas desde cedo com os adolescentes da Igreja expondo o ensino bíblico de forma positiva; orar especificamente pelo problema.
       Que Deus nos dê mentes e vidas puras! Que ele conceda que nossos casamentos sejam puros e felizes e que nossos filhos cresçam de forma sexualmente sadia.

Autor:  Rev. Augustus Nicodemus Lopes
Doutor em Novo Testamento, é professor de Exegese do Sem. Presbit. José Manoel da Conceição, em São Paulo e Diretor do Centro Presbit. de Pós-Graduação Andrew Jumper, São Paulo. 
 


 


1 Coríntios 12:4-6 “Ora, há diversidade de dons1 Coríntios 12:8-11 “Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; a outro a operação de milagres; a outro a profecia; a outro o dom de discernir espíritos; a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação de línguas. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, distribuindo particularmente a cada um como quer.”Efésios 4:11-13 “E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres, tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, ao estado de homem feito, à medida da estatura da plenitude de Cristo.”


 Dom espiritual - Dom proveniente da parte de DEUS aos crentes mediante a operação do ESPÍRITO SANTO.


1-    Operações de DEUS (DONS)

E há diversidade de operações, mas é o mesmo DEUS que opera tudo em todos.(I Co 12:6)

E a uns pôs DEUS na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro mestres, depois operadores de milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.(I Co 12:28)

De modo que, tendo diferentes dons segundo a graça que nos foi dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com zelo; o que usa de misericórdia, com alegria. (Rm 12: 6-8) DEUS pode usar animal para falar, como fez com a jumenta de Balaão ou usar um descrente para glorificá-lo, com fez com Nabucodonosor; DEUS usa a quem quer e da maneira que quer.

 
2-    Dons de CRISTO(Ministérios):  

    E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres.(Ef 4:11); são pessoas dadas à Igreja, para orientá-la e guiá-la fazendo-a crescer. Para edificar e fortalecer a noiva de CRISTO, que é a Igreja. Assim como no corpo humano temos cinco sentidos (olfato,visão,tato,paladar e audição), assim também no corpo de CRISTO, na terra tem cinco ministérios.

   
3-    Dons do ESPÍRITO SANTO(Manifestações = mostrar realmente a presença de DEUS):

    A cada um, porém, é dada a manifestação do ESPÍRITO para o proveito comum. Porque a um, pelo ESPÍRITO, é dada a palavra da sabedoria; a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, a palavra da ciência; a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, a fé; a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, os dons de curar; a outro a operação de milagres; a outro a profecia; a outro o dom de discernir espíritos; a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação de línguas. Mas um só e o mesmo ESPÍRITO opera todas estas coisas, distribuindo particularmente a cada um como quer. Para estudá-los dividimos em.

4-    DONS DE REVELAÇÃO - DONS DE PODER - DONS DE INSPIRAÇÃO.

Dividimos assim os dons para podermos melhor entendê-los e estudá-los,mas, muitas vezes, os confundimos em sua multiforme operação e manifestação.

 
4.1-    DONS DE REVELAÇÃO (REVELAM ALGO OCULTO OU DESCONHECIDO  SOBRENATURALMENTE).

4.1.1. Palavra de sabedoria:

    Palavra= pequena parte da sabedoria de DEUS; acontecimento futuro, só DEUS sabe; tem a ver com onisciência.

Ex:JESUS: "Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão só o Pai. Pois como foi dito nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem.Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos; assim será também a vinda do Filho do homem. Então, estando dois homens no campo, será levado um e deixado outro; estando duas mulheres a trabalhar no moinho, será levada uma e deixada a outra. Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor; sabei, porém, isto: se o dono da casa soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. Por isso ficai também vós apercebidos; porque numa hora em que não penseis, virá o Filho do homem." (Mt 24: 36-44)

Paulo: "34 Rogo-vos, portanto, que comais alguma coisa, porque disso depende a vossa segurança; porque nem um cabelo cairá da cabeça de qualquer de vós." (At 27:34).

 
4.1.2. Palavra de conhecimento ou da ciência:

Palavra = pequena parte do conhecimento de DEUS, revelação de coisa conhecida; tem a ver com onipresença. (pode ser coisa conhecida por pessoas em outra parte ou localidade, que é revelada aqui onde estamos).

Ex: JESUS: "Mas JESUS logo percebeu em seu espírito que eles assim arrazoavam dentro de si, e perguntou-lhes: Por que arrazoais desse modo em vossos corações?" (Mc 2:8)

JESUS: Jo 1.48 Perguntou-lhe Natanael: Donde me conheces? Respondeu-lhe JESUS: Antes que Felipe te chamasse, eu te vi, quando estavas debaixo da figueira.

Paulo: "Eis aqui vos digo um mistério: Nem todos dormiremos mas todos seremos transformados"(I Co 15:51).

 
4.1.3. Discernimento de espíritos: 

    Saber de onde vem e o que está operando numa pessoa.

Ex: JESUS: "E JESUS, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Filho, perdoados são os teus pecados."(Mc 2:5)

Paulo:" E fazia isto por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Eu te ordeno em nome de JESUS CRISTO que saias dela. E na mesma hora saiu."(At 16:18).
 

4.2-    DONS DE PODER (DÃO PODER PARA SE FAZER ALGO SOBRENATURAL).


4.2.1. Fé:  

    Para crer no impossível (temos fé natural, sobrenatural e espiritual), precisamos de fé para comer (pode estar envenenado), para andar no meio da rua (pode ser atropelado), para viajar de avião (pode cair), para adorar a DEUS (Não estamos vendo-o), para crer em milagres sem os ver. Don de fé é acreditar que o impossível de acontecer já aconteceu. É impossível que alguém que já morreu torne a viver.

Ex: JESUS: "E, tendo dito isso, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora!(Jo 11: 43)

Paulo: "Tendo Paulo descido, debruçou-se sobre ele e, abraçando-o, disse: Não vos perturbeis, pois a sua alma está nele."(At 20:10)

                    NASCERIA UM FILHO DE UM CASAL EM QUE O HOMEM TEM 100 ANOS E A MULHER 90 ANOS? ABRAÃO CREU ASSIM MESMO. PODERIA ALGUÉM MATAR UM FILHO E DEPOIS VOLTAR PARA CASA COM ESTE FILHO VIVO? ABRAÃO CREU; POR ISSO FOI JUSTIFICADO PELA SUA FÉ EM DEUS.

 
4.2.2. Dons de curar: 

    Dons no plural, alguns são usados para certos tipos de doenças, NENHUMA PESSOA É USADA PARA CURAR TODOS OS TIPOS DE DOENÇA.

Ex: JESUS: "Mas ele, conhecendo-lhes os pensamentos, disse ao homem que tinha a mão atrofiada: Levanta-te, e fica em pé aqui no meio. E ele, levantando-se, ficou em pé."(Lc 6:8)

Paulo: "Aconteceu estar de cama, enfermo de febre e disenteria, o pai de Públio; Paulo foi visitá-lo, e havendo orado, impôs-lhe as mãos, e o curou."(At 28:8); "Erasto ficou em Corinto; a Trófimo deixei doente em Mileto."(2Tm 4:20). PAULO NÃO CUROU SEU COMPANHEIRO TRÓFIMO.

 
4.2.3. Operação de maravilhas: 

    Mudança na natureza, MUDA O QUE ERA NATURAL.

EX. PARAR O SOL (JOSUÉ) - VOLTAR DEZ GRAUS O TEMPO (ISAÍAS)

Ex: JESUS: "Dito isto, cuspiu no chão e com a saliva fez lodo, e untou com lodo os olhos do cego, e disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa Enviado). E ele foi, lavou-se, e voltou vendo."(Jo 9:6,7)

Paulo: "Mas ele, sacudindo o réptil no fogo, não sofreu mal nenhum."(At 28:5).

4.3-    DONS DE INSPIRAÇÃO OU DA FALA (DIZEM ALGO DE SOBRENATURAL).

4.3.1. Profecia:

    Pode vir de 3 fontes: DEUS, homem e satanás. Devem ser julgadas (1 Ts 5:21,22) e controladas para haver ordem no culto; um depois do outro e no máximo três em cada reunião (1 Co 14.31). Não devem ser desprezadas(1 Ts 5:20). Vêm para edificação, exortação e consolação(1 Co 14:3). Línguas + Interpretação = Profecia (1 Co 14:27,13). Diferente de profeta, todo profeta profetiza, nem todo que profetiza é profeta (1Co 14:31) e (Ef 4:11) Profeta é ministério dado por CRISTO, profecia é manifestação do ESPÍRITO SANTO. Profeta prediz alguma coisa que ainda vai acontecer, profecia não prediz nada. Todos podem profetizar (1 Co 14.31), mas poucos são chamados para serem profetas. 

Ex: JESUS: "Assim também vós agora, na verdade, tendes tristeza; mas eu vos tornarei a ver, e alegrar-se-á o vosso coração, e a vossa alegria ninguém vo-la tirará."(Jo 16:22).

Paulo: "disse Paulo ao centurião e aos soldados: Se estes não ficarem no navio, não podereis salvar-vos. Então os soldados cortaram os cabos do batel e o deixaram cair. Enquanto amanhecia, Paulo rogava a todos que comessem alguma coisa, dizendo: É já hoje o décimo quarto dia que esperais e permaneceis em jejum, não havendo provado coisa alguma. Rogo-vos, portanto, que comais alguma coisa, porque disso depende a vossa segurança; porque nem um cabelo cairá da cabeça de qualquer de vós."(At 27:31-34).

 
4.3.2. Variedade de línguas: 

    4 tipos de línguas: Não proibais falar em línguas; é ordem de DEUS (1 Co 14.39).

4.3.2.1. Língua para oração: 
"Porque se eu orar em língua, o meu espírito ORA BEM, mas o meu entendimento fica infrutífero."(I Co 14:14). Você quer orar bem? Veja também em Rm 8.26 que não sabemos pedir como convém, mas o ESPÍRITO SANTO sabe o que precisamos e ELE sabe pedir.

Fala com DEUS: "Porque o que fala em língua não fala aos homens, mas a DEUS; pois ninguém o entende; porque em espírito fala mistérios."(I Co 14:2). Por isso é tão combatido o falar em línguas, pois nem Satanás entende.

Edificação própria: "O que fala em língua edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja."(I Co 14:4)

Você quer ser edificado? "Mas vós, amados, edificando-vos sobre a vossa santíssima fé,  orando no ESPÍRITO SANTO," Jd.20 (orar no ESPÍRITO, não quer dizer orar em pensamento).

 
4.3.2.2. Língua para interpretação: 

    "Todos têm dons de curar? falam todos em línguas? interpretam todos?"(I Co 12:30), nem todos recebem; "Que fazer, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento."(I Co 14:15). Falam em línguas todos? Quer dizer em línguas para interpretação, ou seja, nem todos têm o dom de línguas, mesmo sendo batizados. Essa linguagem pode ser interpretada pelo que fala ou por outrem.

 
4.3.2.3. Língua como sinal para incrédulo: 

    "De modo que as línguas são um sinal, não para os crentes, mas para os incrédulos; a profecia, porém, não é sinal para os incrédulos, mas para os crentes."(I Co 14:22); estrangeiros ouvem em sua própria língua, ex: "Ouvindo-se, pois, aquele ruído, ajuntou-se a multidão; e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua."(At 2:6). Pode alguém ser usado para falar, por exemplo em alemão em algum lugar e uma pessoa presente alí, que fala alemão entenderá tudo o que DEUS quer falar-lhe.
 
4.3.2.4. Gemidos inexprimíveis:

    " Do mesmo modo também o ESPÍRITO nos ajuda na fraqueza; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o ESPÍRITO mesmo intercede por nós com gemidos inexprimíveis."(Rm 8:26), oração intercessora. O ESPÍRITO SANTO é nosso intercessor aqui na terra. ELE leva nossa oração a JESUS CRISTO que está assentado à direita de DEUS PAI, intercedendo por nós lá no céu. O pai recebe a oração e responde de acordo com sua vontade.

 
4.3.3. Interpretação de Línguas:

"Que fazer, pois, irmãos? Quando vos congregais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. Se alguém falar em língua, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e cada um por sua vez, e haja um que interprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado (ore tão baixinho que ninguém o note) na igreja, e fale consigo mesmo, e com DEUS."(I Co 14:26-28); "Por isso, o que fala em língua, ore para que a possa interpretar."(I Co 14:13) JESUS não falava porque tudo que falava era o que DEUS queria falar e as línguas são sinais da presença de DEUS em nosso meio, JESUS é DEUS.

Paulo: "Dou graças a DEUS, que falo em línguas mais do que vós todos."(I Co 14:18).Não quis dizer latim, grego e hebraico, pois são línguas aprendidas e faladas no tempo de Paulo por quase todos; o que Paulo quis dizer é que orava muito em línguas e também que tinha dom de línguas.

 Nós falamos sem aprender, vem de cima, vem de DEUS, não necessitamos que alguém nos ensine, podemos receber na igreja, na rua, no campo, em casa (como aconteceu comigo) ou outro qualquer lugar sem interferência de outrem ou por imposição de mãos de alguém.
 



Paulo e os Dons

Estudando sobre a vida do apóstolo Paulo pude confirmar realmente que os nove dons operavam em seu ministério:
  Vamos ver:
-PALAVRA DE SABEDORIA: (pequena parte da sabedoria de DEUS a respeito do futuro) At 27.22 Mas agora vos admoesto a que tenhais bom ânimo, porque não se perder] a vida de nenhum de vós, mas somente o navio.
- PALAVRA DE CONHECIMENTO: (pequena parte do conhecimento  de DEUS a respeito de algo conhecido em outra parte, porém não no local revelado) At 27.10 Dizendo-lhes: Senhores, vejo que a navegação há de ser incômoda, e com muito dano, não só para o navio e carga, mas também para as nossas vidas.
 - DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS: At 16.18 E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de JESUS CRISTO, te mando que saias dela. E na mesma hora saiu.
- FÉ: (Dom necessário para ressurreição de mortos - crer no impossível) At 20.10 Paulo, porém, descendo, inclinou-se sobre ele e, abraçando-o, disse: Não vos perturbeis, que a sua alma nele está.
– MILAGRES OU MARAVILHAS (Agindo sobrenaturalmente na natureza) At  28. 5 Mas, sacudindo ele a víbora no fogo, não sofreu nenhum mal.
– DONS DE CURAR: At 28. 8 E aconteceu estar de cama enfermo de febre e disenteria o pai de Públio, que Paulo foi ver, e, havendo orado, pôs as mãos sobre ele, e o curou.

- PROFECIA (Edificação, Exortação e Consolação) Ts 4.13 Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.
– DOM VARIEDADE DE LÍNGUAS: 1 Co 14. 18 Dou graças ao meu DEUS, porque falo mais línguas do que vós todos.
– DOM DE INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS: 1 Co 14. 13 Por isso, o que fala em língua desconhecida, ore para que a possa interpretar (Este não está claro, porém por dedução, como estava ensinando, muito provavelmente era o que acontecia com ele próprio).


Ev.Luiz Henrique de Almeida Silva    





Os Dons Espirituais

Subsídios para a lição I Coríntios - Os problemas da Igreja e suas soluções 2º trimestre/2009
Por dificuldade de terminar um artigo sobre “dons espirituais” em um prazo curto, não publicarei o meu subsídio nessa semana. Então reproduzo nesse espaço o ótimo texto do missionário Gordon Chown. Em breve publicarei um artigo extenso, ou uma série de textos sobre os “dons espirituais”. Aguarde!
Enquanto isso leia o artigo abaixo:
Sobre o autor: Gordon Chown é inglês, mas vive em Jundiaí (SP). Nasceu no anglicanismo, mas hoje é um importante teólogo pentecostal. Dedicou toda a sua vida com traduções de livros, que vão de devocionais até obras eruditas, publicadas por editoras como: CPAD, Cultura Cristã, Vida e Vida Nova. É autor do livro Os dons do Espírito Santo, importante obra para a teologia pentecostal brasileira.
Dons Espirituais: Reflexões pastorais sobre a interpretação e uso dos dons
Por Gordon Chown
Introdução
Ao ser convidado a preparar um artigo, meus pensamentos foram passando pela literatura lida e escrita sobre os dons espirituais, durante anos passados, inclusive pela minha atuação como intérprete e ajudante de missionários estrangeiros em campanhas de cura divina. (Aliás, é bom lembrar que hoje, há grande aceitação mundial dos missionários avivalistas provenientes do Brasil – talvez o maior país exportador de reavivamento).
Essas lembranças porque, na data do convite, minha tese Os Dons do Espírito Santo, escrita em caneta e tinta em fins de 1963, e posteriormente publicada em várias tiragens por diferentes editoras, acabara de ter uma edição revista lançada na 17ª Bienal do Livro em São Paulo, em abril de 2002. A mesma editora me pediu, com urgência, para traduzir imediatamente em seguida, um livro chamado Os Dons Milagrosos são para Hoje?, fruto de um simpósio dirigido pelo Dr. Wayne Grudem, com mais quatro participantes de grande fama e capacidade. Nele, havia citações de quase uma dúzia de livros em inglês que já existiam em português, e aos quais fui consultando. Inclusive algumas dessas obras estive envolvido desde 1969, tais comoEles falam em outras línguas, de John Sherrill e Vai, Disse-me o Espírito, de Davi Duplessis. 
Pois bem, foram quarenta dias intensivos nessa tradução, com as leituras paralelas, e foram trazidas à mente muitas lembranças, tanto da prática, quanto de alguns debates religiosos em nível das igrejas. (Tomo a liberdade de adiantar para possíveis leitores da obra de Wayne Grudem, que a meu ver, todo o peso da argumentação teológica, enaltece o Espírito Santo, e que mesmo o “menos pentecostal” reconhece todos os milagres nos tempos de Jesus e dos apóstolos, e a operação do Espírito Santo hoje, inclusive na cura divina).
1. O Cessacionismo 
Um dos assuntos levantados, ao lidar com o volume traduzido agora, foi o “cessacionismo,” defendido por um dos participantes do debate. É a teoria de que muitos milagres, bem como dons espirituais, existiam em função da formação do cânon do Novo Testamento – quer dizer que houve um poderoso derramamento de milagres na vida de Jesus, e dos apóstolos, mas que cessou depois de encerrado o cânon do Novo Testamento. A idéia é que os milagres confirmaram a divindade de Cristo (fato este que está fora de dúvida) e, semelhantemente, confirmaram a origem divina da atuação e doutrina dos apóstolos (outro fato inabalável). 
Tudo isso concorreu para os registros em todos os livros do Novo Testamento serem reconhecidos como obra legítima e permanente de Deus, parte integrante das Escrituras Sagradas. E isso também é certo. Quando me converti a Cristo, a conversão envolveu a aceitação da inspiração plenária, inerrância e infalibilidade da Bíblia. Inclusive entendo que qualquer conceito da Bíblia que não a reconhece assim, está fora do arraial do cristianismo. 
a) Quando cessou a atuação do Espírito na Igreja? Só que é mais difícil entender como o cessacionismo vai explicar em qual momento, uma vez completadas as Escrituras, o Espírito Santo, de quem elas falam e que justamente foi prometido por Jesus à Igreja, antes da sua crucificação e ascensão, especificamente para continuar com os fiéis, para fazer as vezes de Jesus, de ser sua presença real entre nós hoje – quando teria cessado a atuação do Espírito Santo? O cessacionismo quer declarar que os dons milagrosos do Espírito Santo cessaram com a morte dos apóstolos e com a definição do conteúdo do Novo Testamento.  
b) Cânon Fechado. A intenção dos cessacionistas parece ser preservar o “cânon fechado” contra novas revelações que se colocariam de encontro com o Novo Testamento que possuímos. Contudo, nenhum crente pentecostal, que eu possa imaginar, está pensando que algum dom de profecia ou de línguas com interpretação vá diminuir, substituir, ou acrescentar à Bíblia que, por si só, é obra do Espírito Santo. Jesus disse, ao prometer a vinda do Espírito Santo aos fiéis, que seria para nosso bem que Ele iria embora. Foi para poder nos enviar o Espírito Santo (Jo 16.7), que estará conosco para sempre (Jo 14.16). E a atuação do Espírito Santo fica semelhante àquela narrada nos Evangelhos e em Atos. “O Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome lhes ensinará todas as coisas  e lhes fará lembrar o que eu lhes disse”, Jo 14.26. Este texto refere-se ao conteúdo didático. A aplicação de ensinos existentes está em: “Aquele que crê em mim fará também as mesmas obras que tenho realizado. Fará coisas ainda maiores do que estas, porque eu estou indo para o Pai”, Jo 14.12. Que é o conteúdo prático, já que o Espírito Santo confirmava com milagres a divindade de Jesus e a doutrina dos apóstolos. Ele continuará com a confirmação dos mesmos fatos, por onde quer que os cristãos levarem a fé.  
2. Línguas em Atos 2
Nos debates sobre a palavra “línguas” em Atos 2, vejo que é incomum reconhecer que se trata de duas palavras no original. Há chamas em forma de “línguas” (v3). Há  palavras faladas com a operação do Espírito Santo sobre a língua física humana – “línguas” (v4). O que o povo ouviu nessa ocasião, eram “idiomas” (grego dialektos) (v. 6 e 8). E o resumo é que o povo escutava as glórias a Deus sendo faladas nas suas próprias “línguas” – o dom de línguas em operação, com a interpretação milagrosa fornecida pelo Espírito Santo.
Notei na exegese teológica em Cambridge a desculpa, para não levar em conta a atuação sobrenatural do Espírito Santo, é que é “imponderável” e um fator difícil de medir. Daí me ocorreu que a diferença entre o orçamento para construir uma casa num terreno, e para fazer obra idêntica debaixo do mar, também seria bem complicada – mas isso não quer dizer que o mar não existe! 
Vejo que os escritos dos Profetas canônicos na Bíblia atacam abertamente o suborno, a corrupção e muitos males da sociedade moderna, mas parece que há pessoas que  procuram mais “futurologia” do que instruções para a ética na vida pessoal e coletiva. Entendo que “profecia” é mais “falar da parte de Deus” às pessoas. As pessoas que acham que os dons espirituais não devem existir hoje, estão mais preocupadas com o dom da profecia, por pensarem que possa surgir nova revelação além da Bíblia, e até mesmo contrária a ela.
Mas, em primeiro lugar, entendo que, mediante a inspiração do Espírito Santo é que a Bíblia é infalível, inerrante e de inspiração verbal plenária. Portanto, nenhuma mensagem proveniente do Espírito Santo estaria contraditória às eternas Palavras de Deus.  
Classifico como seita herética qualquer grupo que vai inventando “novas profecias” para tomar o lugar da Bíblia ou mesmo para existir em paralelo a ela. Nada de “Bíblia mais Papa”, “Bíblia mais Livro de Mórmon” , “Bíblia mais Helen White”, “Bíblia mais a interpretação dos russelitas”, nem sequer “Bíblia mais teólogos”, pois onde existir mais carne humana, a própria Bíblia acaba sendo desrespeitada, e seu Autor, o Espírito Santo, repudiado. Certamente deve haver uma caminhada lado a lado dos dons com os frutos do Espírito Santo. E o poder do Espírito Santo com a vida espiritual semelhante à de Jesus Cristo, que enviou o Espírito para nos tornar reais a pessoa e as palavras Dele mesmo. 
Pensando na responsabilidade de cada crente ler bastante a Bíblia, por conta própria, deixando o Espírito Santo falar ao seu coração, deparei no título de um livro:A  Libertação da Teologia, e consegui adquiri-lo, imaginando que se tratasse da fé íntima que não dependeria demais dos sistemas teológicos organizados. Tinha muitas páginas falando de “espiritualidade” intercaladas com outras sobre a teologia – mas a “teologia” atacada era o próprio estudo individual das Sagradas Escrituras! Classifico como espiritismo semelhantes conceitos. 
Vejo a obra do Espírito Santo brotando da fé bíblica, da conversão, da santificação – sendo todas estas, por si só, são milagres do Espírito Santo – mas acho que buscar visões, milagres, sinais sem instrução bíblica na igreja, sem leitura bíblica devocional prolongada e fervorosa pelos membros, fazem com que os alicerces fiquem fracos.

3. As Profecias 
3.1. No Antigo Testamento
Quanto à profecia, sem se tratar de mensagens inscrituradas de modo perpétuo através do Espírito Santo, vemos grande quantidade de profetas, profecias, e profetizar nos livros históricos da Bíblia. Esses livros eram chamados Os profetas anteriores pelos judeus antigos – desde Josué até Neemias – principalmente porque neles surgiam, de tempos em tempos, e sem aviso prévio, servos de Deus (muitos deles anônimos) que interviam com mensagens da parte de Deus, ou que inclusive dominavam a narrativa por algum tempo, tais como Samuel, Elias, Eliseu. E também havia grupos de profetas, escolas de profetas, dos quais se diz apenas que “profetizavam.” Até mesmo temos Saul “profetizando”, sem prever o futuro nem ditando Escrituras.
No contexto histórico, esse verbo dá mais a impressão de fervoroso louvor e glorificação. Nenhuma tentativa de concorrer com novas doutrinas. Por contraste com os “Profetas Posteriores” – de Isaías até Malaquias – cuja doutrina é registrada por toda a eternidade.

3.2. No Novo Testamento
Semelhantemente, no “dom da profecia” no Novo Testamento, temos profecias “ad hoc” – aplicadas à situação momentânea de uma ou mais pessoas, sem transmitirem nova doutrina – é somente “adiáfora” matéria que não faz diferença ao conteúdo da fé. O contexto é idealmente uma reunião da igreja, com leitura bíblica, pregação, louvor, orações espontâneas, com a presença do Espírito Santo em plena manifestação (e não uma presença “alegada” como no caso de um Concílio do Vaticano). Num culto assim, surge milagrosamente uma mensagem de profecia, ou em línguas, seguida de interpretação, que é exatamente o que alguém está precisando naquele exato momento – e é pelo Espírito que esse alguém reconhece que se trata de Deus falando ao seu coração. Acaba sendo um duplo milagre – assim como em Atos 2, os apóstolos falaram segundo o dom das línguas milagrosas, e os circunstantes entendiam segundo seus idiomas ou dialetos maternos. Repudiável seria fazer um registro de semelhantes mensagens, e guardar na igreja como uma preciosidade perpétua; já ouvi, também, de “profetisas” abrirem “consultórios” particulares, de profecias sob encomenda – até pagas! É melhor ter os dons no seu ambiente espiritual, como flores no seu próprio canteiro. 
Minha experiência mais notável de uma profecia, ou mensagem de Deus, através de línguas com interpretação, foi ao ser batizado na Assembléia de Deus em Cambridge. Cheguei aí porque me via cercado por teólogos modernistas – estudantes e professores – e eu, me dedicando ao estudo da própria Bíblia nos idiomas originais, sentia-me tão acossado como o profeta Elias, até meditar na unção que procede do Santo, “a unção que receberam dele permanece em vocês, e não precisam que alguém os ensine; mas como essa unção, que é verdadeira e não falsa, os ensina acerca de todas as coisas, permaneçam nele tal como os ensinou”, 1 Jo 2.20-27. Vi que precisava da unção do Espírito Santo, e um universitário (não estudante de Teologia) falou em eu ser batizado (nas águas) para receber o dom do Espírito Santo. Com convicção no Espírito, fui assim batizado e, ao sair das águas, ouvi uma mensagem num idioma que não entendia, mas que parecia ser da África Central, de Zimbábue, e a interpretação me dizia para não me afligir com as pressões, porque a teologia dos modernistas não passava de paganismo bem organizado, debaixo de uma leve máscara de cristianismo. A partir de então, nunca me senti oprimido pelo modernismo, só que agora considero que estudá-lo, mesmo para refutá-lo ou para fazer parte dos deveres de teólogo, é entrar em diálogo com Satanás, conforme fez Eva. A partir de então, passei a considerar a ética ensinada nas epístolas, não mais como as “letras miúdas” da salvação, mas, sim, como um ambiente jubiloso de realidade no Espírito Santo.
O pentecostalismo confirma totalmente a fé na totalidade da Bíblia.

4. Dom de Línguas
No tocante ao dom de línguas, a experiência de líderes internacionais, tais como Donald Gee e Davi Du Plessis, baseada em conhecimentos mundiais de movimentos pentecostais, tem revelado que onde esse dom tem sido deixado de lado, a igreja tem sofrido em todos os aspectos. Referem-se aos movimentos pentecostais que surgiram a partir de 1906. Referindo-me à igreja de modo global, minha convicção é que se alguém lançar fora uma parte da fé bíblica, a parte dos dons milagrosos do Espírito Santo, acaba repudiando todos os milagres na Bíblia, inclusive o nascimento e ressurreição de Jesus Cristo, a própria inspiração da Bíblia, e até mesmo a existência de Deus. 
Nos países onde o cristianismo nominal oferece cargos altamente pagos por conta do governo, chegamos a ter “pastores” e “teólogos” que repudiam todos os essenciais da fé – é essa a situação que chamo de “modernismo.” Parece que muitas pessoas que não estão esperando um derramamento do Espírito Santo com avivamento, santificação, dons e milagres no fim dos tempos, estão colocando muitíssima ênfase no Anticristo.  
Na Conferência de Niágara em 1895, foi resolvido excluir os milagres dos Cinco Fundamentos da Fé, e colocar, no seu lugar, uma cláusula sobre pré-milenismo. Mas foi em 1906 que, em resposta a uma renovada busca do padrão bíblico, os estudantes na Rua Azusa receberam o derramamento do Espírito Santo. Foi aí que muitos receberam a mensagem como aquilo que mais desejavam na vida, e outros se puseram veementemente contra. E assim fica forçada, a partir de então, em todas as igrejas mundialmente, uma decisão pró ou contra a obra do Espírito Santo.  
Uma crítica contra o pentecostalismo hoje diz que há diversidade de opiniões e interpretações. Mas vejo que as interpretações humanas da própria Palavra de Deus são igualmente divergentes – sem isso ser uma crítica contra a Bíblia, sem se tratar de a Bíblia ser insuficiente.
Os seres humanos distorcem a Bíblia, e também podem distorcer a obra do Espírito Santo, sem haver falha nem defeito em uma ou outra. As igrejas oferecem, com razão, métodos de estudo da Bíblia, manuais, dicionários, e comentários da Bíblia,  recomendam grupos de oração, meditações, orientação pastoral, apóiam pregadores, conferencistas, preletores – tudo para haver entendimento apropriada da Bíblia! Tudo isso é precioso com a unção do Espírito Santo. Sem ela, tudo em vão. A democracia espiritual na igreja é cada um ter seu próprio acesso às Escrituras, e também à pessoa do Espírito Santo. É um direito, mas também um dever.  Se os membros não estiverem com a vida espiritual em dia, a igreja ficará oca, como árvore aparentemente viçosa que por dentro é escavada por cupins. 
Os judeus antigos nos tempos de Cristo desviavam-se do Antigo Testamento para suas tradições. No Talmude, existem fartas citações de um rabino que cita outro, que cita outro, e remonta a ainda outro. Quando Jesus Cristo surge como o cumprimento do Antigo Testamento, os fariseus o rejeitaram,  porque já tinham se montado na vida como líderes religiosos na carne, e Jesus já não se encaixaria no sistema deles. Como cumprimento do Novo Testamento, Jesus enviou o Espírito Santo, mas a cristandade, depois de chegar aos poderios e honrarias carnais, passou a menosprezá-lo e a considerá-lo assunto para “seitas” fora da igreja oficializada. 
Numa convicção pessoal minha sobre os dons, prefiro enfatizar o conceito de presente da parte de Deus para o necessitado que pede com fé. Num avivamento de cura divina, por exemplo, penso em termos de muitas pessoas comparecendo com esperança em Deus, e Deus querendo atender com compaixão. Nesse caso, um grupo da igreja, com um pastor ou outro obreiro, marca uma data e um ponto de encontro, anuncia a reunião, e as pessoas comparecem. Há hinos, pregação bíblica, orações, testemunhos. E a fila de curas. E saem bênçãos. Só que não deve haver exagero de glória para o obreiro, pois se ele se orgulhar, o Espírito Santo pode operar soberanamente sem depender de ninguém. 
Outra experiência notável foi em Ituverava, acompanhando como intérprete missionário Burnie Davies, das Assembléias de Deus dos Estados Unidos. Tinha havido bastante divulgação, e algumas reuniões preliminares, antes da chegada do missionário, e da minha. Eu pessoalmente nunca tinha orado pelos enfermos, e dava todo valor àqueles que tinham esse dom. Acontece que Burnie chegara com gripe, e o obreiro norte-americano não conseguia “levantá-lo,” conforme disse. O pior, é que fui posto para substituí-lo! Não sei fazer. Então, surge a fila para oração. Uns quinze, talvez. Por amor à causa de Deus, e aos enfermos, comecei a orar um por um. Fui orando em voz alta, mas sem capacidade minha. Lembro-me, por exemplo, no caso de alguém com ferida na perna. Fui orando para ele não mais chegar bêbado em casa e bater na esposa. Parece que Deus ia me ajudando naquilo que devia orar. Tudo estava além das minhas possibilidades. Depois do que me parecia um “tempão”, levantei os olhos para ver se a fila estava chegando ao fim. Era bem maior! Perdi, “então” a consciência do tempo. Foi depois que o porteiro me contou: as pessoas tinham saído curadas, e contando aos outros; e vinha mais gente de fora. Foram estimados em duzentos, e eu numa concentração fervorosa por mais de duas horas. O resultado final confirma que Deus me ensinava o que eu devia pedir, pois ele mesmo queria fazer a obra. Certamente não era caso de eu saber orar para obter da parte de Deus determinadas bênçãos que as pessoas queriam. 
Então pensei comigo mesmo: Deus me capacitou para a cura divina! E depois me ocorreu que havia outros para essa obra, mas que eu fora chamado a me formar em Cambridge no grego e hebraico, com as demais matérias teológicas, para estudar a Bíblia nas línguas originais, e para transmitir esses conhecimentos no Brasil, num período em que não havia ninguém para ocupar a vaga. E assim fiquei no ensino e literatura bíblicas! Ou seja, no pedacinho do Corpo de Cristo que me cabia: no texto original da Bíblia como obra do Espírito Santo. 
É claro que presenciei muitos milagres nos avivamentos, e isso de maneira bem especial como intérprete, pois freqüentemente estava com uma mão no ombro de algum missionário, e a outra segurando o enfermo, e traduzindo a troca de palavras entre os dois. A maior garantia contra possível sugestão ou fraude foi o que eu via no Parque da Iberapuera, ao lado do missionário Morris Cerullo. Fiquei segurando no colo um nenê cego de nascença e, quando Morris orou, foi maravilhoso ver o olhar da criancinha que enxergava pela primeira vez – olhar feliz de admiração!
Na mesma reunião, uma menina surda de nascença. Morris orava, e batia palmas atrás dela; quando voltou a audição,  ela deu um pulo com o barulho! Em seguida, olhava em derredor, procurando alguma coisa. Daí correu para a sanfona no palco. Descobrira o que era som, e que este provinha de certos objetos!
Voltando à inspiração do Novo Testamento: entendo que a fidelidade a Ele determina quem faz parte de igreja, e não a igreja que determina quais escritos devem pertencer ao NT. Li um livro anglicano, obrigatório no curso, de Introdução ao Novo Testamento; tudo muito bem, só que no fim deu a entender que a Mãe Igreja é que escolheu os Livros para fazer parte do NT – e que ela seria superior a ele. 
A diferença entre o NT e os escritos da igreja posterior é que a carne ia entrando, década após década. O Espírito Santo faz do NT aquilo que é, e ele mesmoimprime essa convicção da sua inspiração divina naqueles que se convertem a Cristo. É a autoridade do Espírito Santo, mais do que a autoridade da Igreja, que determina o que é Bíblia. Quaisquer discípulos, apóstolos, mestres, profetas neotestamentários, dependiam do Espírito Santo, e não ele, da confirmação deles. 
A denominação em favor da qual fui estudar em Cambridge, declarava ter a Bíblia como única norma de fé, doutrina, e prática. Então eu estava bem dentro, pois pautava minha vida exclusivamente pela Bíblia. Mas aí surgem as “normas para o culto,” como acréscimo à Bíblia, e então não tenho nada mais que ver. Num excelente instituto bíblico onde fui professor, foi lido um documento no qual foi esclarecido que, embora Paulo tenha declarado “Não proibais o falar em línguas” os dirigentes, por receberem sustento de igrejas não pentecostais, sentenciaram: “Nós, porém, doravante vamos proibir.” Toda denominação evangélica crê na Bíblia, mas na hora em que uma ou outra igreja coloca algumas regras, costumes ou decisões em posição antagonística à Bíblia, acabará perdendo pontos. Certamente existem muitos questões que biblicamente estão abertas à consciência individual, e devemos ter coração amplo de fraternidade espiritual para nos aceitarmos em mútuo amor. Minha experiência tem sido: ampla fraternidade entre os crentes em 1959, 1963 etc, mas hoje, minha impressão é que muitos grupos,  pelo rádio, querem “vender seu próprio peixe” e não ouço mais muita Bíblia nem tanto em conversão a Jesus Cristo. 
Os dons do Espírito Santo são debatidos como assunto distintivo e específico do pentecostalismo. Tempos atrás, achei excelente a definição do doutor Ness, da Igreja Pentecostal do Canadá: “A teologia pentecostal é idêntica à evangélica tradicional, só que também tem os dons do Espírito Santo.” 
Por outro lado, vejo que um modo sobrenaturalista de ver as coisas deve permear mais do que isto. Deve haver uma visão totalmente nova da interpretação bíblica.
Conheci de perto, por exemplo, Orlando Boyer, e percebo que nos escritos dele existe um modo de entender globalmente e espiritualmente a Bíblia, de modo que coloca seu dedo no âmago do sentido, enquanto volumes teológicos de tamanho muitas vezes maior não enxergam tanta coisa de valor.
Donald Stamps também vinha muitas vezes ao meu escritório no sítio, e vi nele um herói da fé – inclusive, quanto aos seus comentários de Jó, Eclesiastes, e dos Salmos de aflição. É o único teólogo que sabia entender essas partes da Bíblia do ponto de vista de quem estava morrendo de câncer. Myer Pearlman também tinha a unção pentecostal nos seus comentários bíblicos. Nas aulas em escolas bíblicas pentecostais, sempre falo que é imperdoável quando os alunos não lêem esses autores. A interpretação bíblica tem que ser no Espírito; ou seja, com a ajuda do próprio autor. 
Existem movimentos que criticam o “espiritualizar” – como se fosse o caso de “tornar espiritual” aquilo que não o é. Fico boquiaberto ao ver grupos pentecostais aceitarem uma interpretação “na carne,” mormente do Apocalipse. Da mesma forma, espero que o Espírito Santo nos dê gosto pela música especificamente “sacra” ou “espiritual.” Os hinários contêm música e letra que inspiram, e acho que o rebaixamento do gosto musical, adotando ritmos mundanos, não deve ser considerado sinal de  pentecostalismo. Quando dou um curso sobre Atos dos Apóstolos, além de explicar que é um manual de orientação para a igreja hoje, e falando nos milagres que confirma a pregação cristã, menciono que houve alguns milagres de castigo: Simão Mago, Elimas, Herodes, e Ananias e Safira. Nas igrejas “binitarianas”, faltas morais parecem passar como coisas corriqueiras. 
Numa reunião pentecostal, porém, a situação seria “mentir contra o Espírito Santo” – isto é, contra tudo aquilo que Deus está derramando. Procura-se o Espírito Santo para bênçãos e poder, mas recebendo essa obra sobrenatural,  o Espírito Santo também deve
ser procurado para a santidade, para o temor a Deus, para uma vida de resistência às tentações.  
Depois de Os Dons do Espírito Santo também escrevi O Espírito Santo na Vida de Paulo (CPAD), cujo intuito foi demonstrar que o Espírito Santo também impulsiona à obra, com dedicação e sacrifício. Não sei se esse aspecto também gozou de popularidade entre os irmãos. Nesse sentido, sendo que o Espírito Santo age conforme quer, não nos é possível faltar nos nossos deveres ministeriais, pensando que o Espírito Santo terá que “abençoar” a nossa preguiça. Depois de o Espírito Santo me ter dado, inesperadamente, durante as celebrações de Pentecostes em Zimbábue, a capacidade milagrosa de entender o Afrikaans de um momento para outro, vi-me diante do hebraico. Tenho ainda, em mãos, a Gramática Elementar da Língua Hebraica que usei – a página interna está cheia de orações tiradas dos hinos que decorei em Afrikaans. O hebraico envolveu cinco mil horas de estudo em silêncio por três anos (isto, só a gramática básica). Nenhum milagre estrondoso, mas a disposição para estudar, e a renúncia envolvida, não deixa também de ser uma bênção espiritual. 
Jesus, nas suas obras milagrosas, explicou que Deus continua operando no sábado, e Ele, também. Podemos dizer que o Espírito Santo não nos deixou órfãos, não nos deixou desamparados com a ascensão de Jesus, com o último suspiro do último dos Doze Apóstolos, nem com a última letra do Novo Testamento. 
A Igreja de Cristo não é um acidente da natureza, uma instituição contrária à vontade de Deus, e assim como o Novo Testamento nos apresenta Jesus Cristo e também a obra do Espírito Santo, assim também a fé cristã continua sendo em Deus Pai, Deus Filho, e em Deus, o Espírito Santo.
(Publicado originalmente no site da CPAD EDB)



DONS HOJE?  LÍNGUAS


Os dons espirituais, são poderes ou graças que o Espírito Santo confere aos servos  de Deus para a edificação da igreja (Hb 2.4 e 1Pe 4.10). A manifestação dos dons na vida do crente é a confirmação do “Batismo do Espírito Santo”.  Os dons são objetos de predições no Antigo Testamento, em Isaias 35.4-6 (“Digam aos desanimados: “Não tenham medo; animem-se, pois o nosso Deus está aqui. Ele vem para nos salvar, ele vem para castigar os nossos inimigos.” Então os cegos verão, e os surdos ouvirão; os aleijados pularão e dançarão, e os mudos cantarão de alegria. Pois fontes brotarão no deserto, e rios correrão pelas terras secas.) e em Joel 2.28,29 (“E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões; até sobre os servos e sobre as servas derramarei o meu Espírito naqueles dias.”).
Eles são de diferentes espécies 
(“Existem tipos diferentes de dons espirituais, mas é um só e o mesmo Espírito quem dá esses dons. Existem maneiras diferentes de servir, mas o Senhor que servimos é o mesmo. Há diferentes habilidades para realizar o trabalho, mas é o mesmo Deus quem dá a cada um a habilidade para fazê-lo.” 1Co 12.4-6).
Paulo enumera alguns 
(“...tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi dada: se profecia, seja segundo a proporção da fé; se ministério, dediquemo-nos ao ministério; ou o que ensina esmere-se no fazê-lo; ou o que exorta faça-o com dedicação; o que contribui, com liberalidade; o que preside, com diligência; quem exerce misericórdia, com alegria”. Rm 12.6-8  e  “Porque a um é dada, mediante o Espírito, a palavra da sabedoria; e a outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra do conhecimento; a outro, no mesmo Espírito, a fé; e a outro, no mesmo Espírito, dons de curar; a outro, operações de milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a um, variedade de línguas; e a outro, capacidade para interpretá-las... Segui o amor e procurai, com zelo, os dons espirituais, mas principalmente que profetizeis.” 1Co 12.8-10; 14.1), mas, o Espírito Santo é livre e não se restringe à relação deixada pelo apóstolo; novas formas de ações surgem no decorrer da história do povo eleito.
O Senhor Jesus, possuía os dons e os usava para a edificação da multidão que O seguia (“Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós.”  Mt 12.28), este exemplo precisa ser observado pelos servos que foram agraciados, os talentos espirituais não são para a glória do homem, sim, para a edificação do Reino de Deus, através da manifestação do poder e autoridade.
A primeira referência do derramamento do Espírito sobre a igreja está em At 2.1-4 (“Quando chegou o dia de Pentecostes, todos os seguidores de Jesus estavam reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um barulho que parecia o de um vento soprando muito forte e esse barulho encheu toda a casa onde estavam sentados. Então todos viram umas coisas parecidas com chamas, que se espalharam como línguas de fogo; e cada pessoa foi tocada por uma dessas línguas. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, de acordo com o poder que o Espírito dava a cada pessoa.”), é o Pentecostes; neste dia o dom do Espírito Santo permitiu a todos os apóstolos falarem em outras línguas (idiomas), sendo entendidos por pessoas de diferentes países
É inadmissível a rejeição do Batismo no Espírito Santo, bem como, os dons. A Palavra é clara na explanação, não deixando margens para dúvidas. Afirmar que os dons do Espírito ficaram restritos ao Pentecostes é heresia, esta tese contraria todas as cartas Paulinas, pois, foram escritas em datas posteriores ao Pentecostes. A conversão de Paulo aconteceu por volta do ano 37 dC, sete anos após a descida do Espírito Santo no Pentecostes (30 dC).
O Dom de Línguas:Os dons são diversos e todos eles úteis à edificação da igreja. O dom de línguas é visto por algumas denominações como único sinal do “Batismo no Espírito”, (se não falas em línguas, não és batizado!) é um entendimento errôneo, sem base bíblica. O principal texto usado para comprovar esta tese é o que descreve o Pentecostes, no entanto, as línguas ali faladas não foram estranhas ou de anjos, sim, idiomas regionais. O falar em línguas em algumas vidas realmente é a confirmação do enchimento com o Espírito, mas, não é possível generalizar.

O Batismo do Espírito só é possível em vidas que cultivam a santidade
(“Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus.” 2 Co 7.1). A condição de santos é impostas a todos que querem viver na presença do Senhor, estes estão habilitados a receberem os dons reservados, não especificamente línguas. As vidas que produzem os frutos da carne (Gl 5.19-21), estão em pecado, afastadas de Deus e incapacitadas de serem usadas pelo Espírito Santos, se falam em línguas, profetizam, etc. provavelmente são movidas pelo espírito de engano.

a) Línguas:  Sinal da graça de Deus
 (At 10.44 e 19.6)É possível  contemplar a graça de Deus na vida do homem de diversas formas, quando vemos alguém dobrado diante do Trono louvando em línguas é maravilhoso, edifica a vida de todos e com certeza sobe como “aroma agradável” às narinas do Pai. O dom de línguas é a forma mais pura de louvor e adoração, pois, é o próprio Espírito que se apresenta diante do Eterno Rei.
b) Línguas: Não é o dom mais importante (1Co 12.4-11 e 1Co 14)Paulo, escrevendo aos de Corinto, afirma: “Dou graças a Deus, porque falo em outras línguas mais do que todos vós.” Estas palavras testificam a profunda comunhão e intimidade com o Espírito, no entanto, ele não exaltou este dom, pelo contrário, procurou doutrinar a igreja no uso correto, afirmando que o falar em línguas é para edificação pessoal. A descrever os dons por importância, situou o de línguas entre os menores.
Não há motivos ou fundamentos para que esta realidade seja invertida em nossos dias.


c) Línguas: Não é sinal de Batismo 
(At 2.1-13 , 1 Co 14 e 1 Co 12.4-11)É comum entre os pentecostais a afirmação: Só é batizado no Espírito se falar em línguas!Não há textos na Bíblia taxativos sobre esta questão, os usados para justificar esta tese não são suficientemente claros, a principal base para esta afirmação é o relato do Pentecostes (At 2.8-11), mas, se observado mais detidamente, conclui-se que não foram línguas estranhas ou de anjos, sim, idiomas, eram homens de diversas nações que encontravam-se reunidos ali.
Há no meio pentecostal, igrejas que exigem como prova ou confirmação do Batismo no Espírito, o falar em línguas, esta obrigação tem produzido situações constrangedoras em muitos.
Imagine: 
Uma vida santa, pura e reta, porém, não agraciado com o dom de línguas, sim com outro dom.Será sempre visto como alguém que não tem verdadeiramente o Espírito.
Outra situação:
 Alguém que tenha uma vida fora dos padrões de Deus.Levado pela sagacidade, decora algumas expressões e começa a repeti-las, provavelmente será visto por todos como cheio do Espírito, porém, o que opera em tais vida com certeza é o espírito de engano. Não esqueçam jamais, o Senhor não usa vasos quebrados ou imundos! É necessário viver em santidade, para ser instrumento do Senhor.
d) Línguas: Na igreja com ordem 
(1Co 14.27-33)As tradições existentes dentro das igrejas possuem profundas raízes, forte o suficiente para contestar os ensinamentos bíblicos. Com relação ao dom de línguas, vê-se que em muitos “arraiais” as orientações do Apostolo Paulo não são observadas corretamente.  As tradições estão em primeiro lugar. Falar línguas não faz o homem santo como muitos pensam. Viver a Vontade de Deus, esta sim, faz o homem ser Santo. O uso do dom de línguas na igreja é objeto de extensa orientação, cuidadosamente descrita, exatamente para que os erros hoje comuns não prevalecessem. É preciso ler a Palavra e deixar que o Espírito de Deus a imprima no coração, como regra de fé e prática.
Infelizmente, constata-se que a zelosa palavra do Apostolo não é observada como digna de crédito e uma espécie de desordem, toma lugar no culto.
É evidente que o culto deve ser alegre, expressão de amor e gratidão ao Eterno, mas, algumas determinações deixadas pelo próprio Deus não podem ser desconsideradas.
Vivemos os últimos tempos, são dias nos quais o Espírito está sendo derramado de uma forma jamais  vista em toda a história da humanidade, mas, para tomar parte neste mover é preciso conhecer o Senhor. Santidade e pureza, são condições que habilita-nos a sermos instrumentos úteis nas mãos do Deus Vivo. Sejamos pois, santos!
O verdadeiro servo, o homem cheio do Espírito, deixa-se levar pelo mover real, procurando observar as determinações de Deus para o bom andamento da igreja.
Eu, creio e aceito os dons sem exceções. Inclusive, a igreja à qual sou membro, e totalmente direcionada pelo Espírito de Deus que através de seus profetas (usados em profecias, visão, sonhos, etc.) determina a forma do agir. 

Elias R. de Oliveira





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O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

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Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

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