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17 de jul. de 2010

Tempo de Colheita - C. H. Spurgeon

/ On : 17:51/ SOLA SCRIPTURA - Se você crê somente naquilo que gosta no evangelho e rejeita o que não gosta, não é no Evangelho que você crê,mas, sim, em si mesmo - AGOSTINHO.


Extraído de Teachings of nature in the kingdom of grace.

Não ê, agora, o tempo da sega do trigo? (ISm 12.17)
Não pretendo analisar o contexto, mas simplesmente usar estas palavras como lema, e situar meu sermão num cam­po que está sendo colhido. Vou usar a colheita como texto, e não outro assunto que possa ter na passagem. "Não é, agora, o tempo da sega do trigo?"
Imagino que quem mora na cidade presta menos aten­ção em tempos e estações do que quem mora no interior. As pessoas que nasceram, cresceram, se alimentaram e foram ensinadas em meio a plantações, colheitas, semeaduras e fru­tas maduras, percebem com mais facilidade essas coisas do que você que está ocupado com o comércio e pensa menos nisso do que os interioranos. Mas eu acho que, mesmo sendo quase necessário que você pense menos em colheitas do que aqueles, isso não deve ser levado a extremos. Não devemos esquecer as estações e as épocas. Há muito a aprender delas, e quero avivar suas lembranças de como é um campo de ceifa. Esse mundo é um templo maravilhoso, que Deus construiu para que o ser humano o adorasse nele. E um templo maravilhoso para a mente esclarecida, que pode aplicar nele os recursos do intelecto e a iluminação do Espírito Santo! Não há uma única flor nele que não nos ensine uma lição, não há uma onda, um trovão que não tenha algo a dizer a nós, filhos dos homens. Este mundo é um grande templo, e assim como você, ao andar por um templo egípcio, sabe que cada sinal e cada figura têm um significado, deve saber também que, quando anda por este mun­do, tudo tem algum sentido para você. Não é uma idéia despropo­sitada dizer que "há sermões nas pedras", pois este mundo foi criado para nos ensinar com cada coisa que vemos. Feliz é aquele que tem mente e espírito abertos para aprender essas lições da natureza. O que são as flores? Nada menos que pensamentos con­cretos de Deus, pensamentos belos aos quais ele deu forma. O que são as tempestades? Pensamentos terríveis de Deus, escritos para que possamos lê-los. O que são os trovões? Expressões emo­cionais de Deus que podemos ouvir. O mundo nada mais é que a materialização dos pensamentos de Deus, uma idéia a seus olhos. Ele o fez de um pensamento que surgiu em sua mente poderosa, e tudo neste majestoso templo que ele fez tem um significado.
Neste templo há quatro evangelistas. Assim como temos quatro grandes evangelistas na Bíblia, há quatro também na natu­reza. São os quatro evangelistas das estações — primavera, verão, outono e inverno.
Primeiro vem a primavera, e o que ela diz? Olhamos e vemos como, pelo toque mágico da primavera, insetos que pareciam estar mortos começam a acordar, sementes que estavam sepultadas no pó começam a erguer suas formas esplêndidas. O que diz a primavera? Ela levanta sua voz e diz ao ser humano: "Mesmo que você adormeça, você voltará a se levantar; há um mundo em que você existirá numa forma mais gloriosa; agora você é uma semente e será sepultado no pó, mas pouco depois você ressuscitará." A primavera anuncia essa parte do seu evangelho. Depois vem o verão. Este diz ao ser humano: "Contemple a bondade do Criador amoroso: 'Ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons';(Mt 5.45) eis salpica a terra com flores, cobre-a com essas jóias da criação. Ele faz a terra florir como o Éden e produzir como o jardim do Senhor." É o que diz o verão. Depois vem o outono, do qual ouviremos a mensagem. Ele passa, e vem o inverno, coroado com gelo, que nos diz que há tempos difíceis para o ser humano. Ele aponta para os frutos que estoca­mos no outono, e nos diz: "Homem, veja se reserva alguma coisa para si, algo para o dia da ira; guarde os frutos do outono, para poder alimentar-se deles no inverno." Quando o ano velho acaba, seu sino fúnebre nos diz que o ser humano precisa morrer; e quando o ano termina sua mensagem evangelística, vem outro para ensinar a mesma lição de novo.
Nós vamos deixar o outono pregar. Um dos quatro evangelistas dá um passo à frente e pergunta: "Não é, agora, o tempo da sega do trigo?" Iremos pensar um pouco na colhei­ta, a fim de aprender algo dela. Que o bendito Espírito de Deus ajude seu pó e cinzas fraco a pregar sobre as insondáveis riquezas de Deus, para proveito da sua alma!
Falarei de três colheitas alegres e três colheitas tristes, começando com as alegres.

A primeira colheita feliz que quero mencionar é a do campo do qual Samuel falou no texto acima. Não podemos esquecer a colheita do campo. Não é bom esquecer destas coisas: não devemos olhar os campos cobertos de trigo e seus tesouros estocados em silos, sem nos lembrarmos da bondade de Deus. A ingratidão, o pior dos males, é uma dessas víboras que faz seu ninho no coração humano, e a serpente não pode ser morta enquanto a graça divina não vir e aspergir o sangue da cruz no coração do homem. Todas as cobras morrem quan­do o sangue de Cristo vem sobre elas. Deixe-me levá-lo por um momento para um campo em época de colheita. A plantação pode ser esplêndida, as espigas curvando-se quase até o chão de tão pesadas, como que dizendo: "Eu venho do chão, é a ele que devo tudo; por isso me curvo", assim como faz o bom cristão quando está repleto de anos. Quanto mais fruto ele tem sobre si, mais inclinada está sua cabeça. Quando você vê as hastes inclinando as espigas, é porque estão maduras. E bom e precioso ver essas coisas.
Agora imagine o contrário. Imagine que este ano as espigas ficaram doentes e secas, que estão como o segundo feixe de trigo que o faraó viu, muito magras e pobres. O que seria de nós? Em época de paz poderíamos contar com supri­mentos abundantes da Rússia para compensar a deficiência; agora, em tempos de guerra, quando nada pode vir, o que seria de nós? Podemos, conjeturar, (Era a época da guerra da Criméia) podemos imaginar, mas não creio que possamos achar uma solução. Só podemos dizer: Graças a Deus ainda não precisamos contar com o que poderia ser; Deus, vendo uma porta fechada, abriu outra. Ao ver que não con­seguiríamos suprimentos dos campos ricos do sul da Rússia, ele abriu uma porta em nossa própria terra. "Tu és minha ilha favori­ta", ele diz; "eu te amei, Inglaterra, com um amor especial. Tu és minha favorita, o inimigo não te esmagará. Para que não morras de fome, por falta de provisões, eu te encherei os galpões em casa. Teus campos estarão cobertos, para que possas zombar do inimigo: 'Não irás nos assustar e nos fazer passar fome; aquele que alimenta os corvos deu comida ao seu povo e não abandonou sua terra favorita,'" Não há uma só pessoa que não esteja interes­sada nesse assunto. Alguns dizem que os pobres deveriam ser gra­tos por haver abundância de pão. Os ricos também. Não há nada que aconteça com um membro da sociedade que não afete a to­dos. Os degraus da hierarquia apoiam-se uns nos outros; se há escassez nas fileiras mais baixas, ela atinge o degrau acima, e o próximo, e o seguinte, e até a rainha em seu trono sente a escas­sez até certo ponto, quando Deus se agrada em enviá-la. Ela afeta todas as pessoas.

A segunda colheita feliz é a colheita de todo cristão. Em certo sentido o cristão é a semente, em outro ele é o ceifeiro. Em um sentido ele é a semente que Deus planta e que deve crescer e amadurecer, germinar até o grande tempo da colheita. Em outro sentido, todo cristão é um semeador enviado ao mundo para plantar somente boas sementes. Com isso não estou dizendo que os cristãos nunca plantam outras sementes que não as boas. Às vezes, quando não nos cuida­mos, tomamos alho nas mãos em vez de trigo; e podemos semear ervas daninhas em vez de cereal. Os cristãos às vezes cometem erros, e às vezes Deus deixa seu povo cair, de modo que semeiam pecados. Só que o cristão nunca colhe os seus pecados; Cristo os colhe por ele. Muitas vezes o cristão tem de tomar uma infusão feita com as folhas amargas do pecado, mas ele nunca colhe os seus frutos. Cristo já recebeu o castigo. Tenhamos em mente, porém, que, se você e eu pecarmos contra Deus, ele tomará nosso pecado e fará dele uma essên­cia que será amarga ao nosso paladar. Ele não nos obriga a comer os frutos, mas mesmo assim ele nos fará sentir tristeza e arrependimento por nossos crimes. O cristão, todavia, como eu disse, deve estar empenhado em semear sementes boas, e assim ele fará uma colheita gloriosa.
Em um ou outro sentido o cristão estará semeando. Se Deus o chama para o ministério, ele está plantando. Qualquer que seja sua profissão, ele planta. Eu espalho sementes por um campo muito vasto, não consigo ver aonde vão todas elas. Parte do campo é como chão duro, e resistem à semente que eu lanço. Deixe-os — não faço objeção de que qualquer pessoa o faça. Eu sou responsável somente a Deus, de quem sou ser­vo. Há outros sobre quem minha semente cai para produzir pouco fruto, pois quando o sol se levanta, por causa da perse­guição eles secam e morrem. Entretanto, espero que haja mui­tos que são como o solo bom que Deus preparou, de modo que, quando espalho a semente, ela cai em terra fértil e produz uma colheita abundante. Sim, um pastor tem uma colheita alegre, já neste mundo, quando vê pessoas se convertendo.
Todo cristão tem sua colheita. O professor de escola dominical tem a sua: ele prepara e ara solo às vezes muito pedregoso, mas terá sua colheita. Oh, pobre professor de cri­anças, você ainda não viu fruto? Você diz também: "Quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do Se­nhor?"(Is 53.1) Anime-se, você trabalha numa boa causa, é necessário que alguém faça este trabalho. Você ainda não viu nenhuma crian­ça se converter? Não tenha medo, você não pode esperar que a semente brote muito rápido, mas
Apesar de há tempo estar no chão, Não decepcionará; Preciosa ceifa dá o grão Deus o garantirá.
Continue semeando em silêncio, e você terá a sua colheita quando vir as crianças se convertendo. Conheci professores de escola dominical que podiam contar uma dúzia, vinte ou trinta crianças que uma após outra vieram a conhecer o Senhor Jesus Cristo e se juntaram à igreja. Mesmo que você não for viver para vê-lo aqui na terra, lembre-se que você é responsável por seu trabalho, não por seu sucesso. Continue trabalhando e semeando! "Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás."(Ec 11.1) Deus não deixará que sua palavra seja desperdiçada: "Não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz."
Houve uma vez um menino, uma criança muito cheia de pecados, que não ouvia os conselhos dos seus pais. Porém sua mãe orava por ele, e agora ele prega a esta comunidade todos os domingos. Quando sua mãe lembra que seu primogênito está pre­gando o evangelho, ela faz uma colheita gloriosa que a torna uma mulher feliz. Bem, pais e mães, este pode ser o caso de vocês. Por piores que sejam seus filhos no presente, continuem insistindo no trono da graça, e vocês terão sua colheita. O que você acha, mãe: você não se alegraria de ver que seu filho é um ministro do evan­gelho? Sua filha ensinando e auxiliando na causa de Deus? Deus não permitirá que você ore sem que suas orações sejam respondi­das.
Jovem, sua mãe já lutou um bom tempo por você, e ela ainda não ganhou a sua alma. Você está roubando a colhei­ta da sua mãe! Se ela tivesse um pequeno pedaço de chão ao lado da sua cabana onde ela plantou um pouco de trigo, você iria queimá-lo? Se ela tivesse uma flor especial em seu jardim, você a pisotearia? Você que está andando no caminho dos condenados, você está roubando a colheita dos seus pais. Tal­vez haja aqui alguns pais que estão chorando por seus filhos e filhas, porque estão endurecidos e não querem se converter. Deus, faz os corações deles voltarem! Porque amargo é o desti­no do homem que vai para o inferno por um caminho que foi lavado pelas lágrimas da sua mãe, que tropeça sobre os avisos do seu pai, que pisoteia as coisas que Deus pôs em seu cami­nho — as orações da sua mãe e os suspiros do seu pai. Deus impeça que alguém faça uma coisa dessas! E graça maravilho­sa se ele o ajuda.
Você terá sua colheita onde quer que for. Eu imagino que todos vocês estão fazendo alguma coisa. Não posso menci­onar a atividade de cada um, mas confio que cada um esteja servindo a Deus de alguma maneira, e vocês certamente terão sua colheita em cada direção em que jogarem a semente. Mas imaginemos o pior — que você não vá viver para ver a colheita neste mundo: você terá sua colheita quando chegar no céu. Se você vive e morre como uma pessoa desapontada neste mun­do, você não será desapontado no próximo. Eu imagino como alguns filhos de Deus ficarão surpresos quando chegarem ao céu. Eles verão seu Mestre, e ele lhes dará uma coroa:
Senhor, por que esta coroa?
Esta coroa é porque você deu um copo de água fria a um dos meus discípulos.
O quê? Uma coroa por causa de um copo de água fria?
Sim — diz o Mestre, — é assim que pago a meus servos. Primeiro lhes dou a graça para darem aquele copo de água, depois lhes dou a coroa.
"Na presença de Deus há milagres da graça." Aquele que semeia com generosidade ceifará liberalmente, e o que semeia com avareza colherá esparsamente.
Bem, amados, preciso mencionar rapidamente a ter­ceira colheita feliz. Tivemos a colheita do campo e a colheita do cristão. Temos agora a terceira, que é a colheita de Cristo.

Cristo teve seu tempo de semeadura. Que tempos amargos foram aqueles! Cristo saiu levando sementes precio­sas. Oh, eu imagino Cristo semeando no mundo. Ele semeou com lágrimas; semeou com gotas de sangue; semeou entre suspiros; semeou com agonia no coração; e, por último, se­meou a si mesmo no chão, para ser a semente de uma colheita gloriosa. Que tempo de semeadura foi o dele! Ele semeou em tristeza, em pobreza, em compaixão, em lamento, em agonia, em dores, em sofrimento e em morte. Ele também terá a sua colheita. Jeová o jura, bendito seja o seu nome: a predestinação eterna cio Todo-poderoso determinou que Cristo terá a sua colheita. Ele semeou e haverá de colher. Ele espalhou e terá sua recompensa. Ele "verá a sua posteridade e prolongará os seus dias; e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos." (Is 53.10) Meus amigos, Cristo já começou a fazer sua colheita. Sim, cada alma; que se converte é parte da sua recompensa; toda pessoa que vem ao Senhor é parte dela. Toda alma arrancada da lama e colo­cada no caminho do Rei é parte da colheita de Cristo. Entretanto, ele colherá ainda muito mais. Há uma grande colheita a vista no último dia, quando ele colherá braçadas cheias de feixes e os colo­cará em seu depósito. Atualmente as pessoas vêm a Cristo um por um, em dois ou em três, mas então virão em grandes grupos, de modo que a igreja dirá: "Quem são estes que vêm como pombas para suas janelas?."
Haverá uma colheita maior quando não houver mais tempo. "Então, ouvi uma voz do céu, dizendo: Escreve: Bem-aven­turados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham." Elas não vão antes, para esperá-los no céu. "Olhei, e eis uma nuvem branca, e sentado sobre a nuvem um semelhante a filho de homem, tendo na cabeça uma coroa de ouro e na mão uma foice afiada. Outro anjo saiu do santuário, gritando em grande voz para aquele que se achava sentado sobre a nuvem: Toma a tua foice e ceifa, pois chegou a hora de ceifar, visto que a seara da terra já amadureceu. E aquele que estava sentado sobre a nuvem passou a sua foice sobre a terra, e a terra foi ceifada."8 Esta é a colheita de Cristo.
Observe também que há primeiro uma colheita e depois uma vindima. A colheita é dos justos, a vindima dos ímpios. Os ímpios são reunidos por um anjo, mas Cristo não deixa a colheita dos justos para os anjos: "Ele [...] passou a sua foice." O minh'alma, quando você for morrer, o próprio Cristo virá ao seu encontro; quando fores cortada, será quase instantaneamente, com a foice afiada daquele que está sentado no trono. Ele mesmo fará a co­lheita; ninguém a não ser o Rei dos santos poderá reunir os que pertencem a Cristo. Não será uma colheita cheia de júbilo quando toda a raça eleita, um por um, for trazida?
Agora precisamos nos voltar para as três colheitas tristes. Que grande pena! O mundo antigamente era como uma harpa eólica; todo vento que soprava nela criava uma melodia. Agora as cordas estão frouxas e discordantes, e quando tocamos as notas da alegria, os tons graves da tristeza logo as sucedem.
A primeira colheita triste é a da morte. Todos nós vivemos para quê? Para o túmulo. Às vezes sento e penso nestes termos: O que é o ser humano? Ele cresce, cresce, até chegar no seu auge, lá pelos quarenta e cinco anos, se Deus lhe permitir chegar até lá. Então, o que ele faz? Ele continua por mais um pouco onde está, e depois começa a descer a colina. Se continua a viver, é para quê? Para morrer. As chances são muitas de ele não chegar aos setenta: ele morre cedo. Não vivemos todos nós para morrer? Entretanto, ninguém morre antes de estar maduro. A morte nunca ceifa seu trigo verde, só corta o cereal quando ele está ma­duro. Os ímpios morrem, mas sempre quando estão maduros para o inferno. Aquele pobre ladrão que não creu em Jesus quando faltava talvez uma hora para a sua morte — ele estava tão maduro como um santo de setenta anos de idade. Os santos estão sempre prontos para a glória quando vem a morte, o ceifeiro, e os ímpios estão sempre maduros para o inferno quando Deus decide man­dar chamá-los. O grande ceifeiro passa pela terra, deitando centenas e milhares por terra! Tudo em silêncio; a morte não faz barulho com seus movimentos, ela pisa a terra com pés de veludo — ninguém pode resistir ao ceifeiro incansável. Ele é invencível, e ceifa, ceifa, derrubando a todos. Às vezes ele pára e afia sua foice; em seguida ele a mergulha em sangue, ceifando-nos com guerras; ele toma sua pedra de afiar, a cóle­ra, e ceifa mais ainda. Ele grita sempre: "Mais! mais! mais!" O trabalho não pára. Ceifeiro espetacular! Quando você vier me ceifar, não poderei lhe resistir; terei de cair como os outros. Quando você vier, não terei nada para dizer. Terei de ficar no meu lugar como uma haste de trigo, e você me cortará! Que o Senhor esteja ao meu lado, me conforte e me anime; que eu descubra que a morte é um anjo da vida — que a morte é o portal do céu; que ela é o pórtico exterior do grande templo da eternidade, que ela é sala de entrada da glória!
Há uma segunda colheita triste, que é a que o ímpio tem de colher. A voz inspirada disse: "Aquilo que o homem semear, isso também ceifará." Há uma colheita que espera por todos os ímpios neste mundo. Ninguém peca contra seu corpo sem colhe* os resultados disso. O jovem diz: "Pequei e fiquei im­pune." Parado aí, meu jovem! Vá para aquele hospital, veja as pessoas consumindo-se em suas doenças. Veja este infeliz, trêmu­lo e inchado, e eu lhe digo — recolha sua mão! Ou você se tornará como ele. A sabedoria manda você parar, porque seus passos o estão levando para o inferno. Se você entrar "em casa alheia",10 você terá a sua colheita. Há a colheita que toda pessoa recebe quando peca contra seus companheiros. Aquele que pecar contra outra criatura terá sua colheita. Alguns homens andam por este mundo como guerreiros com esporas nos pés, pensando que po­dem pisar em quem quiserem, mas eles se depararão com seus erros. Quem peca contra os outros, peca contra si mesmo; assim é a natureza. Há uma lei na natureza, que uma pessoa não pode ferir seus companheiros sem ferir a si mesma. Você que causa tristeza a outros corações, não pense que a tristeza vai ficar por ali; você terá de colher as conseqüências para si. E ainda, ninguém pode pecar contra sua propriedade sem colher os efeitos disso. O vilão miserável que amontoa seu ouro, ele peca contra seu ouro.
Ele se corrói, e daquela fortuna guardada ele receberá uma colhei­ta. Sim, este patife miserável, sentado à mesa à noite e forçando seus olhos cansados para contar seu ouro, este homem faz sua colheita. A mesma coisa faz o jovem gastador. Ele terá sua colhei­ta quando todos os seus bens estiverem desperdiçados. Sobre o filho pródigo lemos que "ninguém lhe dava nada" — ninguém daqueles que ele antes divertia — e a mesma descoberta fará o pródigo de hoje. Ninguém lhe dará nada. A pior colheita, porém, terão aqueles que pecarem contra a igreja de Cristo. Não quero que ninguém peque contra seu corpo; não quero que ninguém peque contra sua propriedade; não quero que ninguém peque con­tra seus companheiros; mas, acima de tudo, não quero que nin­guém toque na igreja de Cristo. Aquele que toca no povo de Deus, toca na menina dos seus olhos.
A terceira colheita triste é a colheita da ira do Todo-poderoso, quando for a hora de reunir os ímpios. No capítulo 14 do Apocalipse você vê que Deus mandou o anjo reunir as uvas, colocá-las no tanque, depois do que o anjo as pisou até que o sangue escorreu, chegando até os freios dos cavalos numa extensão de 300 quilômetros. Que quadro esplêndido para expressar a ira de Deus! Imagine um grande tanque, onde nossos corpos são jogados como uvas; imagine um enorme gigante pi­sando a todos. Essa é a idéia —- que os ímpios serão amontoados e um anjo os amassará sob seus pés até que o sangue escorra até um metro de altura. Que Deus, em sua misericórdia soberana, garanta que nem você nem eu tenhamos uma colheita como essa; que Deus não nos ceife nessa colheita terrível, mas que tenhamos nossos nomes escritos entre os santos do Senhor!
Você terá sua colheita na hora certa, se não desanimar. Continue semeando, meu irmão, minha irmã; no devido tempo você fará uma colheita abundante.
Extraído de Teachings of nature in the kingdom of grace. (Também no Harves time - Sermão 2897 - Agosto de 1854).

A Verdadeira Fé gera Compromisso – A. W. Tozer

Para muitos cristãos, Cristo é um pouco mais que uma idéia. Ele não é um fato. Milhões de cristãos professos falam como se Ele fosse real e agem como se Ele não fosse. E sempre nossa verdadeira posição se faz manifesta pelo modo como agimos, não pelo que falamos.

Podemos provar nossa fé por meio de nosso compromisso com ela, e não de outra forma. Qualquer fé que não conduz aquele que a sustenta não é verdadeira; não passa de uma pseudo fé e pode abalar profundamente alguns de nós se formos subitamente colocados frente a frente com I nossas convicções e forçados a testá-las nas labaredas da vida prática.
Muitos de nós, cristãos, tornamo-nos extremamente habilidosos  em organizar nossa vida de forma a admitir a verdade do Cristianismo sem ficarmos envergonhados com suas implicações. Dispomos as coisas ; de modo que possamos nos dar bem o bastante sem a ajuda divina, ao mesmo tempo em que, ostensivamente, a buscamos. Vangloriamo-nos ; no Senhor, mas vigiamos atentamente para que nunca nos encontremos em uma situação de dependência dele. "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá? (Jr 17.9).


A pseudo fé sempre arruma uma saída no caso de Deus falhar. A verdadeira fé conhece apenas um caminho e se dá o prazer de ser desprovida de um segundo caminho ou de substitutos paliativos. Para a verdadeira fé, ou é Deus ou é a queda total. E não faz sentido Adão ter primeiro aparecido na terra tivesse Deus falhado com um único homem ou mulher que Nele confiou.

O homem que tem uma pseudo fé lutará por sua crença em termos verbais, mas se recusará terminantemente a permitir que seja colocada em uma situação difícil onde seu futuro deverá depender dessa fé como sendo algo verdadeiro. Ele sempre se mune de formas secundárias de fugi para que tenha uma saída caso o teto venha a desabar.

O que precisamos urgentemente nesses dias é de um grupo de cristãos que estejam preparados a confiar totalmente em Deus tanto agora  como no último dia. Para cada um de nós certamente está prestes a chegar o tempo em que não teremos outra coisa senão Deus. Saúde, riqueza amigos, esconderijos desaparecerão e teremos apenas Deus. Para o homem que tem a pseudo fé. esta é uma idéia apavorante, mas para o que tem a verdadeira é uma das idéias mais confortantes que o coração pode nutrir.


Seria uma tragédia, de fato, chegar ao lugar onde não temos outra coisa senão Deus e descobrir que não confiamos realmente Nele durante i nossa passagem pela terra. Seria melhor convidar Deus agora para pôr fim a toda confiança falsa, libertar nosso coração de todos os recônditos secretos; nos levar a um lugar exposto para que possamos descobrir, por nós mesmos se realmente confiamos Nele ou não. Este é um remédio terrível, porém infalível, para nossas dificuldades. Remédios menos fortes podem ser muito fracos para a realização desta obra. E o tempo está passando diante de nós.

O que é adorar a Deus em espírito? - Thomas Watson


O que é ser espiritual?

É ser refinado e elevado, ter o coração fixo no céu, pensar em Deus e em sua glória e ser carregado para cima numa carruagem de fogo do amor de Deus."... quem mais tenho eu no céu?" (SI 73.25), o que Beza parafraseia assim: "Que a terra se vá! Ah! se eu estivesse no céu contigo!" Um cristão, que é retirado dessas coisas terrenas, como os espíritos (álcool) são retirados do vinho, tem uma alma espiritual nobre e se assemelha muito àquele que é Espírito.

Quarta aplicação: a adoração que Deus requer de nós, e que lhe é a mais aceitável, é uma adoração espiritual: "Importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade" (Jo 4.24). Uma adoração espiritual é uma adoração pura. Embora Deus receba o culto de nossos corpos, nossos olhos e mãos levantados para testificar a outros a reverência que temos por sua glória e majestade, ele deve receber a adoração principalmente de nossa alma: "glorificai a Deus no vosso corpo" (ICo 6.20). Uma adoração espiritual de Deus o valoriza muito, pois chega perto de sua própria natureza que é espiritual.

O que é adorar a Deus em espírito?

i. Adorar a Deus em espírito é adorá-lo sem cerimônias. As cerimônias da lei, que o próprio Deus ordenou, são, em nossos tempos, nulas e ultrapassadas. Quando Cristo veio, as sombras se foram e, portanto, os apóstolos chamam as cerimônias da lei de rituais carnais (Hb 9.10). Se não podemos usar aquelas cerimônias judias que Deus uma vez determinou, então não podemos usar aquelas que ele nunca determinou.

ii. Adorar a Deus em espírito é adorá-lo com fé no sangue do Messias (Hb 10.19). Adorá-lo com maiores zelo e intensidade da alma. "... as nossas dozes tribos, servindo a Deus fervorosamente de noite e de dia" (At 26.7); vemos a intensidade dessa adoração não somente em sua constância, mas também em sua urgência. Isso é adorar a Deus em espírito.

Quanto mais espiritual um culto for, tanto mais próximo se torna de Deus, que é um Espírito, e mais excelente esse culto será. Aparte espiritual do culto é a gordura do sacrifício: é a alma e a essência da religião. As maiores riquezas do coração são espirituais e as melhores obrigações são aquelas de natureza espiritual. Deus é Espírito e deverá ser adorado em espírito; não é a pompa da adoração que Deus aceita, mas a pureza. Arrependimento não são as penitências externas afligidas ao corpo, como a penitência, o jejum e os flagelos corporais, mas consiste no sacrifício de um coração quebrantado. Ação de graças não se caracteriza na música da igreja, na melodia ou em um órgão, porém em fazer melodia no coração do Senhor (Ef 5.19). Oração não é afinar a voz em uma confissão sem coração ou contar as pedras de um rosário, mas consiste em expressar sofrimento e lamento (Rm 8.26). Quando o fogo do fervor é colocado no incenso da oração, sobe como um aroma suave. A verdadeira água benta não é aquela que o papa asperge, mas é a destilada do olho penitente. A adoração espiritual agrada muito a Deus, que é Espírito. "São estes que o Pai procura para seus adoradores" (Jo 4.23), para lhes mostrar a sua grande aceitação e como se agrada com uma adoração espiritual. Essa é a carne sacrificial agradável que Deus ama.

Quão poucos se importam com isso, pois oferecem mais refugos que essências; acham que é suficiente apresentar suas obrigações cumpridas, mas não seus corações; o que faz Deus renunciar os próprios cultos que ele mesmo determinou (Is 1.12; Ez 33.31). Vamos, então, dar a Deus uma adoração espiritual, pois é a mais apropriada à sua natureza. Um elixir soberano cheio de virtude pode ser dado em poucas gotas; assim uma pequena oração, se for feita com o coração e o espírito, pode ter muita virtude e eficácia em si. O publicano fez uma oração curta: "Ó Deus, sê propício a mim, pecador!" (Lc 18.13), mas foi cheia de vida e de espírito, veio do coração, portanto foi aceita.

Quinta aplicação: vamos orar a Deus para que, como um Espírito, possa nos dar de seu Espírito. A essência de Deus é incomunicável, mas não as operações, a presença e as influências de seu Espírito. Quando o sol brilha em uma sala, não é o corpo do sol que está ali, mas a luz, o calor e a influência dele. Deus fez uma promessa de seu Espírito: "... porei dentro de vós o meu Espírito" (Ez 36.27). Transforme as promessas em orações: "Senhor, tu que és Espírito, dá-me de teu Espírito. Eu, carne, imploro teu Espírito, a iluminação, a santificação e o enchimento do teu Espírito". Melanchton41 orou assim: "Senhor, inflama minha alma com teu Santo Espírito". Quão necessário é o Espírito de Deus. Sem ele, não podemos fazer nenhuma obra de maneira vivida. Quando esse vento sopra em nossas velas, movemo-nos suavemente em direção ao céu. Oremos, portanto, para que Deus nos dê uma porção de seu Espírito (Ml 2.15), de maneira que possamos nos mover com mais vigor na esfera da religião.

Sexta aplicação: assim como Deus é Espírito, os galardões que oferece são espirituais. As principais bênçãos que ele nos dá, nesta vida, são bênçãos espirituais (Ef 1.3), e não ouro e prata; ao nos dar Cristo, seu amor, enche-nos com graça. Da mesma maneira os galardões principais que nos dá após esta vida são espirituais, "a imarcescível coroa da glória" (lPe 5.4). Coroas terrenas se desfazem, mas a coroa do crente é imortal, pois é espiritual, uma coroa que nunca se apaga. "E impossível", diz Joseph Scaliger, "para o que é espiritual estar sujeito à mudança ou à corrupção". Isto pode consolar um cristão diante de suas lutas e seus sofrimentos; ele se oferece a si mesmo para Deus e tem pouco ou nenhum prêmio nesta vida, mas lembre-se: Deus, que é Espírito, dará galardões espirituais, a visão de sua face no céu, as roupas brancas e o peso de glória. Que o serviço de Deus não seja um peso, mas pense no prêmio espiritual: uma coroa de glória que não se desfaz.

Havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão - J. Edwards


Todos estes outros frutos do Espírito são apenas para uma época, e, ou já cessaram, ou, em algum tempo, cessarão. Quanto aos dons mi­raculosos de profecia e de línguas, etc, eles são apenas de uso temporário, e não podem ser con­tinuados no céu. Eles foram dados unicamente como meios extraordinários de graça que Deus outrora agradou-se em conceder à sua igreja no mundo. Porém, quando os santos que outrora go­zaram do uso destes meios foram para o céu, tais meios de graça cessaram, pois eles não mais eram necessários. Não há ocasião para quaisquer meios de graça no céu, quer ordinários, tais como os comuns e estabelecidos meios da casa de Deus, quer extraordinários, tais como os dons de línguas, de conhecimento e de profecia. Ele afirma que não há lugar para quaisquer destes meios de graça serem continuados no céu, porque lá o fim de todos os meios de graça é completamente obtido na per­feita santificação e felicidade do povo de Deus. O apóstolo falando no capítulo 4 de Efésios, dos vários meios de graça, diz que eles são dados para "o aperfeiçoamento dos santos, para o desempe­nho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade''. Porém, quando isto tiver acontecido, e os santos estiverem aperfeiçoados, e já chegado à medida da estatura da plenitude de Cristo, então não haverá posterior ocasião para quaisquer destes meios, quer ordinários, quer ex­traordinários. Neste sentido isto é muitíssimo semelhante aos frutos da lavoura, que necessitam de cultivo, chuva e luz solar, até que estão ma­duros e são colhidos, e então não necessitam mais destas coisas.

E como estes dons miraculosos do Espírito foram apenas temporários com relação àquelas pessoas em particular, que os gozaram, assim eles são apenas para uma época com relação à igreja de Deus considerada como um corpo coletivo. Estes dons não são frutos do Espírito, que foram dados para serem continuados na igreja durante todas as épocas. Eles foram continuados ou pelo menos concedidos de vez em quando, ainda que não sem algumas consideráveis interrupções, desde o co­meço do mundo até que o cânon das Escrituras fosse completado. Eles foram outorgados à igreja antes do começo do cânon sagrado, isto é, antes que o livro de Jó e os cinco livros de Moisés fos­sem escritos. Naquele tempo as pessoas tinham a palavra de Deus de outra maneira, a saber, por revelação imediata de vez em quando dada à emi­nentes pessoas, que foram como que pais na igreja de Deus, e esta revelação foi transmitida deles para outros por tradição oral. Era uma coisa muito comum naquele tempo, o Espírito de Deus co­municar a si mesmo em sonhos e visões, como aparece em várias passagens no livro de Jó. Eles tiveram extraordinários dons do Espírito antes do dilúvio. Deus revelou a si mesmo de uma maneira imediata e miraculosa a Adão e Eva, e da mesma forma a Abel, e a Enoque, que, como somos in­formados (Judas 14), tinha o dom de profecia. E do mesmo modo Noé teve revelações imediatas que lhe foram feitas, e da parte de Deus avisou o mundo antigo; e Cristo, pelo Espírito de Deus falando através dEle, foi e pregou aos espíritos agora em prisão, que em algum tempo foram desobedientes, quando então a longanimidade de Deus esperava enquanto a arca estava sendo preparada (1 Pedro 3.19,20). E da mesma forma Abraão, Isaque e Jacó foram favorecidos com revelações imediatas, e José tinha extraordinários dons do Espírito, e assim também Jó e seus amigos. Desde este tempo até o tempo de Moisés, parece ter ha­vido uma interrupção dos dons extraordinários do Espírito; e do tempo de Moisés até o tempo de Malaquias eles foram continuados numa sucessão de profetas, ainda que com algumas interrupções. Depois deste, parece ter havido uma longa inter­rupção de uns quatrocentos anos, até a aurora do dia do evangelho, quando o Espírito começou no­vamente a ser dado em seus dons extraordinários, como para Ana, Simeão, Zacarias, Isabel, Maria, José e João Batista.

Estas comunicações do Espírito de Deus fo­ram dadas para preparar o caminho para Aquele que tinha o Espírito sem medida, o grande profeta de Deus, por meio de quem o Espírito é comu­nicado a todos os outros profetas. E nos dias da sua carne, os seus discípulos tiveram uma medida dos dons miraculosos do Espírito, sendo assim capacitados a ensinar e operar milagres. Mas de­pois da ressurreição e ascenção, houve a mais completa e notável efusão do Espírito em seus dons miraculosos que jamais aconteceu, começando com o dia de Pentecostes, depois que Cristo res­suscitara e ascendera ao céu. E como conseqüência disto, não somente aqui e ali uma pessoa extraor­dinária era dotada com estes dons extraordinários, mas eles eram comuns na igreja, e assim conti­nuaram durante a existência dos apóstolos, ou até à morte do último deles, até mesmo à do apóstolo João, que aconteceu cerca de 100 anos depois do nascimento de Cristo; de modo que os primeiros cem anos da era cristã, ou o primeiro século, foi a era dos milagres. Todavia, logo depois daquilo, tendo sido completado o cânon das Escrituras quando o apóstolo João escreveu o livro de Apo­calipse, pouco antes da sua morte, estes dons miraculosos não mais foram continuados na igreja. Pois agora havia sido completada uma firme re­velação escrita da mente e da vontade de Deus, na qual Deus tinha plenamente gravado uma per­manente e suficiente regra para sua igreja em todas as épocas. E sendo desfeita a nação e igreja judia, e sendo estabelecida a igreja cristã e a última dispensação da igreja de Deus, os dons miraculosos do Espírito não eram mais necessários, e, portanto, cessaram, pois, ainda que haviam continuado na igreja por tantas épocas, eles cessaram.

Deus os fez cessar porque não havia ocasião posterior para eles. E assim foram cumpridas as palavras do texto: "havendo profecias, desapare­cerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará". E agora parece haver um término para todos os frutos do Espírito tais como estes, e nós não temos razão para esperá-los mais. E quanto àqueles frutos do Espírito que são comuns, tais como a convicção, a iluminação, o crer, etc., que são comuns tanto para o crente como para o in­crédulo, estes são dados em todas as épocas da igreja no mundo; e ainda com respeito às pessoas que têm estes dons comuns, eles cessarão quando elas morrerem; e com respeito à igreja considerada coletivamente, eles cessarão, e não haverá mais deles depois do dia do julgamento. Eu passo, então, a mostrar como foi proposto.

Meu Pai Sabe - M. Lloyd-Jones

Nosso Senhor diz: «Pai nosso que estás nos céus»; e o apóstolo Paulo diz: «O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo» . . . E de vital importância, quando oramos a Deus e O chamamos Pai nosso, que nos lembremos. . . da Sua grandeza e majestade, e do Seu poder absoluto. . . que recordemos que Ele sabe tudo a nosso respeito. Diz a Escritura: «Todas as cousas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas». . . 

Não é de admirar que, quando escreveu o Salmo 51, Davi dissesse, na angústia do seu coração: «Eis que te comprazes na verdade no íntimo». Se você quer ser abençoado por Deus, terá que ser absolutamente honesto, terá que aperceber-se de que Ele sabe todas as coisas, e que não há nada escondido dEle. . . como o sábio que escreveu o livro de Eclesiastes coloca a questão, é de vital importância que, quando oramos a Deus, nos lembremos de que «Deus está nos céus, e nós na terra».


Devemos lembrar então a santidade de Deus, Sua justiça, Sua total e absoluta retidão. . . toda vez que nos aproximamos dEle, devemos fazê-lo «com reverência e santo temor; porque o nosso Deus é fogo consumidor» (Hebreus 12.28,29).


Essa é a maneira de orar, diz Cristo. . . nunca separar estas duas verdades. Lembre-se de que você está se aproximando do todo-poderoso, eterno, sempre bendito e santo Deus. Mas lembre também que o mesmo Deus, em Cristo, tornou-se seu Pai, que não apenas sabe todas as coisas a seu respeito porque Ele é onisciente, mas também sabe todas as coisas a seu respeito no .sentido de um pai que tudo sabe sobre seu filho. . . Junte estas duas coisas. Deus, em Sua onipotência, olha para você com santo amor e conhece cada uma de suas necessidades. . . 

Nada Ele deseja tanto como abençoá-lo, e que você seja feliz, alegre e próspero. Depois, lembre-se disto, que Ele «é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos, ou pensamos». Como seu «Pai está nos céus», Ele está muito mais disposto a abençoá-lo do que você por ser abençoado. E também não há limite a Seu poder absoluto.

Somos Servos Inúteis - John Piper



Nos ensinamentos de Jesus, há uma íntima relação entre a humildade e a condição de servo. Ser humilde é ser servo. Eles não são a mesma coisa, porém a humildade produz a disposição para serviços insignificantes com alegria no coração. O discípulo deixa de ser pobre de espírito e passa a confiar na graça de Deus como uma criança. Desenvolve um coração de servo e deseja servir aos outros.

A primeira das conhecidas bem-aventuranças de Jesus é: "Bem-aventurados os pobres em espírito" (Mateus 5.3). Isto é, bem-aventurados são os que não encontram motivo para mérito ou elogio quando olham para dentro de si. São o oposto daqueles que "confiavam em sua própria justiça" (Lucas 18.9). Eles sabem que nada têm em si que mereça o elogio de Deus.

Os humildes assumem com alegria o lugar dos servos inúteis descritos por Jesus em Lucas 17.10: "Assim também vocês, quando tiverem feito tudo o que lhes for ordenado, devem dizer: 'Somos servos inúteis; apenas cumprimos o nosso dever' ". Que declaração profunda — e devastadora para o orgulho até o último vestígio! Jesus diz que nenhum ato de obediência, do pior ao melhor, merece reivindicar o elogio de Deus. A pessoa perfeitamente obediente deve dizer: "Sou um servo inútil".

Isso deve fazer parte de sua obediência. É como dizer a Deus: "Não coloco sobre teus ombros nenhum dever de recompensar-me". Essa convicção é a raiz da humildade: não merecemos nenhuma recompensa de Deus.

Explicando de maneira mais positiva o exemplo do humilde publicano, a única coisa boa que podemos exigir de Deus é sua mi¬sericórdia, mesmo assim ela é imerecida: "Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador" (Lucas 18.13). "Eu lhes digo que este homem, e não o outro, foi para casa justificado diante de Deus" (v. 14). A alegria do humilde não está em ser merecedor de alguma coisa, mas em receber misericórdia.

Cap 15 - Um Estudo Sistemático de Doutrina Bíblica A NATUREZA MORAL DO HOMEM

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O homem é uma criatura moral. Com isto queremos dizer que ele é responsável pelas suas ações. Isto é um dos sinais por que o homem se distingue da besta. O homem se constitui criatura moral por aquelas faculdades que o fazem responsável pelas suas ações. Essas faculdades são três:
I. INTELECTO
Intelecto é a faculdade da percepção ou pensamento. É o poder de o homem saber ou receber conhecimento. Sem isto o homem não seria uma criatura moral. Isto está ensinado por Jesus em João 9:41.
II. CONSCIÊNCIA
De um ponto de vista estritamente psicológico a consciência não é considerada como uma faculdade separada. Deste ponto de vista as três faculdades são intelecto, sensibilidade e vontade; sendo a consciência considerada como a ação combinada dessas três faculdades dando ao homem um senso íntimo de sua responsabilidade moral e julgando entre o bem e o mal. Todavia, a consciência pode, num sentido, ser considerado como uma faculdade, porque é poder da mente conhecer o bem e o mal e sentir-se obrigado a fazer o bem. Assim o juízo está envolvido na consciência. E a razão está envolvida no juízo.
Em suma, a consciência é o guia final do homem. Errôneo é fazer uma distinção entre seguir a própria consciência e seguir a Lei de Deus. A Lei de Deus não tem meio de nos alcançar exceto através da consciência. Quando fazemos o bem, só o pode ser como resultado de incitação da consciência, que obra segundo o padrão aceitado pela mente. Assim a consciência nos guia direito só em proporção à justeza do padrão que tivermos aceitado como nosso guia. Daí a necessidade de conhecimento correto da Palavra de Deus.
III. VONTADE
A vontade do homem está definida por A. H. Strong como "o poder da alma de escolher entre motivos e dirigir sua atividade subseqüente de acordo com o motivo assim escolhido, em outras palavras, o poder da alma de escolher tanto o fim como os meios de atingir o escolhido". Diz o mesmo autor: "A escolha de um fim último chamamos preferência imanente; a escolha dos meios chamamos volição executiva".
Como observamos em considerarmos a vontade de Deus, a vontade não é independente da natureza do seu possuidor. Não é, como fosse, um outro eu dentro de nós. O caráter da vontade é o caráter do indivíduo que a possui. A vontade é, simplesmente, um poder da alma.
Os atos da vontade são determinados por dois fatores: motivos e caráter. Usamos o termo "motivos" significando razões e induzimentos influenciando na direção de certos atos da vontade. Destes dois fatores, o caráter é o mais dominante, porque em todo ato da vontade fazemos escolha entre dois ou mais motivos e é o nosso caráter que determina que motivo escolhemos.
Todo ato da vontade é uma expressão de caráter em vista de motivos e todo ato da vontade tende a modificar ou confirmar o caráter. Isto explica porque uma dada escolha da vontade se torna mais fácil cada vez em que ela se faz.
A questão da liberdade da vontade do homem, sendo um assunto tão vasto, será tratada noutro capítulo.

Autor: Thomas Paul Simmons, D.Th.
Digitalização: Daniela Cristina Caetano Pereira dos Santos, 2004
Revisão: Charity D. Gardner e Calvin G Gardner, 05/04

Estudo Textual: Filipenses 3:1-16 Não Confiar na Carne

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"No Senhor" (3:1). A chave à nossa alegria deve estar "no Senhor" (v. 1), e não nas nossas próprias obras. Devemos estar buscando "em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça" (Mateus 6:33). Por este motivo, Paulo escreve aos filipenses mais uma vez "as mesmas coisas" que já ouviram dele em Cristo. É nossa segurança no evangelho que continuamos estudando as mesmas palavras do Senhor, ao invés de criar novos e "melhores" credos. Tudo que precisamos para sermos fiéis e piedosos já foi nos dado nas Escrituras (veja 2 Timóteo 3:16-17; 2 Pedro 1:3; Judas 3). Quando acrescentamos ou tiramos alguma coisa da vontade divina revelada, mostramos que nossa confiança está em nós mesmos e na nossa sabedoria e não na dele.
 
A verdadeira circuncisão (3:2-3).
Alguns chegaram a filipos ensinando coisas que não faziam parte do evangelho de Cristo. Falaram que os irmãos precisavam se circuncidarem e cumprirem a Lei de Moisés. Paulo explica que a circuncisão verdadeira é do espírito, e não da carne (veja Colossenses 2:11-14). É Cristo quem circuncida nosso coração e espírito quando, pela fé obediente, somos batizados nele. A falsa circuncisão tem ligação com Abraão apenas pela descendência física, mas a verdadeira circuncisão são aqueles que têm a de Abraão (veja Gálatas 3:7-14,26-29).
Considerando tudo como perda (3:4-11). Paulo mostra a futilidade de confiar na carne, usando o exemplo da própria vida dele. Se alguém poderia ter confiado na carne, seria Paulo. As coisas que ele conseguiu fazer, como judeu, eram notáveis. Mas, para Paulo, nada disso importava. Ele não somente considerava todas essas coisas perda, mas até as chamou de refugo. Até as maiores coisas que um homem pode conseguir aqui nessa vida não são nada quando comparadas com "a sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus" (v. 8). Paulo considerava tudo refugo para não ser tentado confiar nas coisas que ele tinha feito. Ele sabia que precisava se conformar com Cristo na sua morte (v. 10-11).  Se houver algo que ameaça nos impedir de participar da ressurreição, precisamos considerar tal coisa refugo e jogá-la fora.

Prosseguindo para alcançar (3:12-16). Até o próprio apóstolo Paulo não acreditou que uma vez que ele foi salvo, foi salvo para sempre. Enquanto ele era confiante da sua salvação em Cristo, é óbvio que ele continuou cada dia a fazer o que pôde para prosseguir na luta. Ele não quis perder "o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" (v. 14). Se Paulo tinha que batalhar todos os dias, todos os discípulos de Cristo precisam fazer o mesmo. Utilizemos o que já aprendemos em Cristo para nos ajudar a prosseguir cada dia para aprender mais de Cristo e de seu plano eterno para aqueles que o amam!




-por Carl Ballard







Alívio - Paulo Junior

VIDA ETERNA - Paulo Junior

A maior promessa dada ao homem"a vida eterna"

SKANDALIZO - TEMPO DE MATURIDADE

[PVE] Mulheres podem ser pastoras? (2)


Como você explica o aparente aval de Deus para as mulheres que tiveram
papéis proféticos ou de liderança no Antigo Testamento?
John Piper & Wayne Grudem

Primeiro, tenha em mente que Deus não tem antipatia por revelar Sua vontade para as mulheres. Ele também não as declara como mensageiros que não são de confiança. A diferença de papéis entre homens e mulheres no ministério não está na incapacidade das mulheres em receber ou transmitir a verdade, e sim na responsabilidade dos homens na ordem de Deus para liderar e ensinar.
Os casos de mulheres que profetizaram e lideraram não põem esta ordem em questão. Ao contrário, existem pontos em cada caso, onde as mulheres seguiram seus caminhos incomuns de maneira que aprovaram e honraram a costumeira liderança dos homens, ou indicaram seus fracassos em liderar.
Por exemplo, Miriam, a profetisa, focou seu ministério, tanto quanto podemos dizer, nas mulheres de Israel (Êxodo 15:20). Débora, uma profetisa, juíza, e mãe em Israel (Juízes 4:04; 5:7), juntamente com Jael (Juízes 5:24-27), teve uma vida de acusar as fraquezas de Barak e outros homens de Israel, que deveriam ter sido líderes mais corajosos (Juízes 4:9). (O período dos juízes é uma base especialmente precária para construir uma visão do ideal de Deus para a liderança.
Naqueles dias, Deus não era contrário a provocar eventos que não estavam em conformidade com Sua vontade revelada, a fim de alcançar algum propósito sábio [cf. Juízes 14:4].) Hulda evidentemente exercitou seu dom profético, não em um ministério de pregação pública, mas por meio de consulta particular (2 Reis 22:14-20). E Anna, a profetisa, preencheu seus dias com jejum e oração no templo(Lucas 2:36-37).
Além disso, devemos também ter em mente que a concessão do poder de Deus ou a revelação a uma pessoa não é sinal claro de que essa pessoa é um modelo ideal para nós seguirmos em todos os aspectos. Isto é evidente, por exemplo, no fato de que alguns desses que Deus abençoou, no Antigo Testamento, eram polígamos (por exemplo, Abraão e Davi). Nem mesmo o dom da profecia é prova de uma pessoa obediente e aprovada por Deus.
Por mais estranho que pareça, Mateus 07:22, 1 Coríntios 13:02 e 1 Samuel 19:23-24 mostram que é assim mesmo. Além disso, para cada caso das mulheres acima referidas, temos um exemplo de uma emergência carismática em cena, não uma instalação para o ordinário escritório do Velho Testamento do sacerdote, que era responsabilidade dos homens.

Por John Piper and Wayne Grudem. © Desiring God. Website:desiringGod.org
Original:
 An Overview of Central Concerns: Questions and Answers
Tradução: voltemosaoevangelhocom
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Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações supracitadas, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

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O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

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Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

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