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23 de set. de 2010

Salvos antes de Sermos Chamados - C. H. Spurgeon

A DIFERENÇA DA INDIFERENÇA

 

PASTOR CRISTÃO VERDADEIRO: Tem Jesus Cristo como seu único e suficiente Senhor e dá a sua vida pelas ovelhas, conhece as suas ovelhas e DAS SUAS OVELHAS É CONHECIDO (não precisa dizer que não é maçom), ou seja, NÃO EXISTEM SEGREDOS para as ovelhas. Geralmente não são famosos, são perseguidos, discriminados e até ameaçados de morte. Falam tudo abertamente e não dizem nada em oculto.
  
Está escrito - João 10: 14 e 11 “Eu sou o BOM PASTOR; o BOM PASTOR DÁ A SUA VIDA PELAS OVELHAS. Eu sou o BOM Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e DAS MINHAS OVELHAS SOU CONHECIDO.”

  
FALSOS PROFETAS: É difícil identificá-los. São muito perigosos. Não imitam a Cristo. São oportunistas. São vaidosos. Usam a caridade como disfarce. Usam duas identidades: usam o nome de Jesus e de pastor com pele de cordeiro, mas SECRETAMENTE são lobos, que assentam na roda dos ESCARNECEDORES para entregarem a lã e a gordura das ovelhas e entregá-las ao anticristo, em troca de coisas materiais e vaidade. Se vendem à BALL como o rei Acabe. Adoram outros deuses SECRETAMENTE como GADU, um deus genérico que abraça todos os ídolos de todas as religiões. Geralmente se intitulam deuses e manipulam as pessoas para que os idolatrem. Geralmente são os que pedem mais dinheiro (MERCENÁRIOS) e tentam empurrar todo o tipo de material “gospel”, envergonhando os pastores verdadeiros. Abandonam as ovelhas não ensinando os perigos das seitas e heresia, não permitindo estudos sobre sociedades secretas. Por isso são “pastores” inúteis, ou seja, tudo que fazem não serve de nada para o reino de Deus, mas para o reino do anticristo. São cumprimentos das profecias bíblicas.

  
Está escrito – Salmos 1:1 “Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, NEM SE ASSENTA NA RODA DOS ESCARNECEDORES.”

  
Está escrito - João 10:12 Mas o MERCENÁRIOQUE NÃO É PASTOR, de quem não são as ovelhas, VÊ VIR O LOBO, E DEIXA AS OVELHAS, e FOGE; e o lobo as arrebata e dispersa.”


Está escrito - I João 4: 1-5 “Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos FALSOS PROFETAS se têm levantado no mundoNisto conhecereis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do ANTICRISTO, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que está já no mundo. Filhinhos, sois de Deus e já os tendes vencido, porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo.DO MUNDO SÃO; POR ISSO, FALAM DO MUNDO, E O MUNDO OS OUVE.”


Está escrito - Zacarias 11:17 AI DO PASTOR INÚTIL, QUE ABANDONA O REBANHO,...”


Está escrito - Zacarias 11:16 “Porque eis que levantarei UM PASTOR NA TERRA, que NÃO VISITARÁ AS QUE ESTÃO PERECENDO, não BUSCARÁ A DESGARRADA e NÃO SARARÁ A DOENTE, NEM APASCENTARÁ A SÃ;; MAS COMERÁ DA CARNE DA GORDA e lhe DESPEDAÇARÁ AS UNHAS.

 PROFETA DE SATANÁS: Adoração explícita de ídolos. É fácil de identificar. Não tem Jesus Cristo como ÚNICO e suficiente Salvador. Caracterizado como ANTICRISTO, procura ECUMENISMO e, vem perseguindo a verdadeira igreja de Cristo. É mentiroso, enganador, destruidor, etc.

Está escrito: Daniel 11: 35-37 - O ANTICRISTO se oporá a tudo que se chama Deus.



 

O ORDO AB CHAO religioso. O caos no cristianismo e a ORDEM no paganismo. Falsos profetas criados e alimentados pelas sociedades secretas disfarçados de pastores que sujam os nomes de Cristo e de sua Igreja. Sabemos que quem matou Jesus Cristo foram os falsos judeus, OS SIONISTAS DAS SOCIEDADES SECRETAS e, que em seus AJUNTAMENTOS ESTÃOS MUITOSCÃES (pastores que nada compreendem). OS CÃES NÃO PODEM FALAR porque satanás tapou a boca deles com Dólar
Está escrito: Isaias 56 8: 11
ASSIM DIZ O SENHOR DEUS,
Que congrega os dispersos de Israel: Ainda ajuntarei outros aos que já se lhe ajuntaram.
Vós, todos os animais do campo, todos os animais dos bosques, vinde comer.
TODOS os seus ATALAIAS são CEGOS,
NADA SABEMtodos são CÃES mudos, NÃO PODEM LADRAR;
andam ADORMECIDOS, estão DEITADOS, e gostam do SONO.
 E estes CÃES são GULOSOS, não se podem fartar;
ELES SÃO PASTORES QUE NADA COMPREENDEM; todos eles se tornam para o seu caminho, cada um para a suaGANÂNCIA, cada um por sua parte.
Está escrito: Salmos 22: Pois me rodearam CÃES, o ajuntamento de malfeitores me cercou, TRASPASSARAM-ME AS MÃOS E OS PÉS.  

Agostinho - O que eu amo quando amo meu Deus?


Demonstrando o deleite supremo de conhecer Deus




Mas ao lado da oração, a solução para pessoas sem paixão, sem fome e sem sede de Deus, é expor-lhes o próprio Deus como infinitamente mais desejável — mais satisfatório — do que toda a criação. O empenho de Agostinho pelas almas dos homens e das mulheres era que eles pudessem chegar a ver a beleza de Deus e amá-lo. "Se seu deleite é em almas, ame-as em Deus (...) e leve-as consigo, atraindo o maior número possível delas até Deus". "Tu és, ó Deus, a alegria deles. A felicidade consiste em regozijar-se em ti, de ti e por amor a ti. Esta é a verdadeira alegria e não há outra".

Assim, Agostinho labutou com toda sua força espiritual, poética e intelectual para ajudar as pessoas a ver e a sentir satisfação plena e soberana em Deus, acima de todas as coisas.

Mas, o que amo quando amo meu Deus? (...) Não a doce melodia da harmonia e da canção; nem a fragrância das flores, dos unguentos, dos aromas; não o maná ou o mel, nem membros que o corpo se deleita em abraçar. Não são estes os que amo quando amo o meu Deus. E, contudo, ao amá-lo, é certo que amo a luz de alguma espécie, uma voz, um perfume, um alimento, um abraço; mas estes são de uma espécie que amo no mais íntimo do meu ser, quando minha alma é banhada pela luz que não está presa a nenhum lugar, quando escuta sons que nunca morrem; quando respira a fragrância que não se dissipa com o vento; quando saboreia alimentos que nunca se consomem pelo comer; quando se apega a um abraço que não se desfaz pela satisfação do desejo. Eis o que amo quando amo o meu Deus.

Poucas são as pessoas na história da igreja que sobrepujaram Agostinho ao retratar quão grande, belo e desejável Deus é. Agostinho está totalmente persuadido pelas Escrituras e pela experiência de que "aquele que tem Deus é feliz". "Fizeste-nos para ti, e nosso coração não encontra descanso enquanto não repousa em ti". Ele labutará com todas as suas forças para fazer com que este Deus, da graça soberana e da alegria soberana, seja conhecido e amado no mundo.

Estás sempre ativo, contudo, sempre tranqüilo. Acumulas tudo para ti, embora não sofras necessidade (...) Angustias-te com o erro, mas não sofres dor. Podes estar irado, contudo, sereno. Tuas obras são variadas, mas teu propósito é um e sempre o mesmo (...) Acolhes os que se achegam a ti, ainda que nunca os tenhas perdido. Nunca tens necessidades, no entanto, sempre alegre em ganhar; nunca avarento, mas requeres retorno pelas tuas dádivas (...) Perdoas as nossas dívidas, mas com isto não perdes nada. Tu és o meu Deus, és a minha vida, és o meu santo deleite. Mas será que basta dizer isto a teu respeito? Será que alguém pode dizer o suficiente quando fala de ti? Mas, ai daqueles que estão silenciosos a teu respeito!

Agostinho decidiu não ficar "silencioso" com respeito aos prazeres da completa satisfação à mão direita de Deus! E, nessa paixão, que grande pregador ele se tornou! "Pode qualquer pessoa dizer o suficiente quando fala a respeito do Senhor?" Certa feita, Agostinho explicou à sua própria congregação como elaborava suas pregações: "Vou e me alimento para que possa dar a vocês o que comer. Sou o servo que serve a comida, não o dono da casa. Exponho a vocês aquilo do que também eu me alimento para a vida". Essa era sua maneira de estudar: procurava pelo alimento da alma para que pudesse se alimentar do "santo deleite" de Deus e, depois, alimentar seu povo.

Sua habilidade — e a de seus ouvintes — de ver a verdade das Escrituras era governada parcialmente pelo deleite que obtinha naquilo que lá encontrava. Sempre dizia aos seus leitores que deveriam "olhar o coração das Escrituras com os olhos de seus corações". Isso quer dizer que a pessoa deve olhar com amor o que só pode ver parcialmente: "E impossível amar o que é totalmente desconhecido, mas quando se ama o que se conhece mesmo em parte, justamente essa capacidade de amar faz com que o amado seja mais bem e mais plenamente conhecido". Em outras palavras, o amor e o deleite naquilo que conhecemos a respeito de Deus nas Escrituras é a chave que abre mais ainda as Escrituras. Por isso, o estudo da Palavra e a pregação não eram, para Agostinho, algo alheio e indiferente, como em nossos dias são tão freqüentemente concebidos.

Ele explicou a Jerônimo, grande estudioso da Bíblia, que jamais poderia ser um erudito "desinteressado", em vista do conceito acima. "Se recebo qualquer suprimento de conhecimento [das Escrituras], imediatamente o distribuo com liberalidade ao povo de Deus". E o que Agostinho expunha ao seu povo, e com que o alimentava? Com a mesma alegria que ele próprio encontrava em Deus. "A nossa mensagem se torna viva por meio da alegria que sentimos sobre o que falamos". Esta era a chave de sua pregação, e a chave para sua vida — ele não cessava de falar da soberana alegria em Deus, que o havia libertado pelo poder de uma satisfação superior.

John Piper

A quem homem algum jamais viu – João Calvino


E habita em luz inacessível. Ele tem em mente duas coisas: que Deus está oculto de nós, e no entanto a causa de sua obscuridade não está nele, como se estivesse envolto em trevas, mas em nós, que não podemos ter acesso à sua luz em virtude da debilidade de nossa percepção, ou, melhor, do embotamento de nossas mentes. Devemos entender que a luz é inacessível àquele que tenta aproximar-se dela através de sua própria força. Pois se Deus, em sua graça, não nos houvera aberto um caminho de acesso, o profeta não nos haveria dito: "Contemplai-o e sereis iluminados, e o vosso rosto jamais sofrerá vexame" [SI 34.5]. Não obstante, é verdade que, enquanto estivermos circunscritos por esta carne mortal, jamais penetraremos o coração das profundezas mais secretas de Deus, tão completamente que nada nos ficasse oculto. Pois conhecemos em parte, e vemos através de um espelho embaçado [1 Co 13.9-12]. Pela fé, pois, nos introduzimos na luz de Deus, mas somente em parte, de modo que ainda é correto dizer que ela é uma luz inacessível ao homem.

A quem homem algum jamais viu. Esta cláusula é adicionada com o fim explicar o mesmo ponto mais claramente, para que os homens aprendam a contemplar, pela fé, Aquele cuja face eles não podem ver com seus olhos carnais, ou mesmo com o discernimento de suas mentes. Pois entendo isso como uma referência não só aos nossos olhos físicos, mas também à faculdade discernitiva da mente. Devemos ter sempre em mente qual era o propósito do apóstolo. E difícil para nós omitir e desconsiderar todas aquelas coisas que visualizamos de perto, para que nos esforcemos em atentar para Deus, a quem jamais vimos. Pois este pensamento sempre nos vem à mente: "Como você sabe que há algum Deus, quando só ouve a respeito dele, mas não pode vê-lo?" O apóstolo nos previne de antemão contra esse perigo, afirmando que não devemos julgar de acordo com nossos sentidos, visto que tal coisa excede nossa capacidade. Não o vemos porque nossa visão não é suficientemente penetrante para alcançar uma altura tal. Agostinho entra fundo numa abordagem desta afirmação, visto que, aparentemente, ela se choca com 1 João 3.2: "Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é."

Essa é uma questão que ele discute em muitas passagens, mas creio que sua melhor resposta à questão se encontra em sua carta à viúva Paulina. No tocante ao significado da presente passagem, a resposta é simples, ou seja, que não podemos ver a Deus em nossa presente natureza, como ele mesmo diz em outra parte: "Carne e sangue não podem herdar o reino de Deus" [1 Co 15.50]. Pois teremos que ser renovados e feitos semelhantes a Deus antes que nos seja dado vê-lo. Portanto, para que nossa curiosidade seja mantida dentro de certos limites, lembremo-nos sempre de que, ao buscarmos uma resposta a esta questão, nosso modo de viver é de mais importância do que nosso modo de falar. E lembremo-nos ainda da sábia advertência que Agostinho nos dirige, ou seja: vigiemos para que, enquanto discutimos sobre como Deus pode ser visto, não percamos de vista a paz nem a santidade, sem as quais ninguém jamais o verá.

O Amor Perverso - Agostinho (354 - 430) -


O amor perverso inclina a vontade do bem imutável ao bem mutável
-O que sei é que a natureza de Deus jamais pode desfalecer, mas os seres feitos do nada podem. Tais seres, quanto mais sertêm e mais bem fazem (então fazem algo positivo), têm causaseficientes; se, porém, desfalecem e, em conseqüência, obram mal (que outra coisa fazem, então, além de vaidades?), têm causas deficientes. Sei também que a má vontade consiste em fazer o que sem seu querer não se faria e, por isso, a pena justa não se segue aos defeitos necessários, mas aos voluntários. O desfalecimento não se encaminha a coisas más, mas de modo errado, ou seja, não a naturezas más, e sim desordenadamente, porque se faz contra a ordem da natureza, do que é em sumo grau ao que é menos.

Assim, a avareza não é vício do ouro, mas do homem, que ama desordenadamente o ouro, por ele abandonando a justiça,que deve ser infinitamente preferida a esse metal. E a luxúria não é vício da beleza e graça do corpo, mas da alma, que ama perversamente os prazeres corporais, desprezando a temperança, que nos une a coisas espiritualmente mais belas e incorruptivelmente mais cheias de graça. E a jactância não é vício do louvor humano, mas da alma que ama desordenadamente ser louvada pelos homens desdenhando o testemunho da própria consciên cia. E a soberba não é vício de quem dá o poder ou do poder mesmo, mas da alma que ama desordenadamente seu próprio poder, desprezando o poder mais justo e poderoso. Por isso, quem ama desordenadamente o bem, seja de que natureza for, mesmo conseguindo-o, se torna miserável e mau no bem, ao privar-se do melhor.

Obstinação – C. H. Spurgeon - Postado por Charles Spurgeon / On : 15:51/ SOLA SCRIPTURA - Se você crê somente naquilo que gosta no evangelho e rejeita o que não gosta, não é no Evangelho que você crê,mas, sim, em si mesmo - AGOSTINHO.


- Toda a casa de Israel é de fronte obstinada e dura de coração.- Ezequiel 3.7 -

Não há exceções? Não, nenhuma. Mesmo a raça favorecida é descrita como um povo de fronte obstinada e duro de coração. Considere a sua participação nessa acusação universal e disponha-se a reconhecer a sua culpa. A primeira acusação é a fronte obstinada. Isto se refere a uma dureza de rosto, uma falta de vergonha santa ou uma ousadia na prática do mal. Antes de minha conversão, eu podia pecar e não sentir qualquer remorso; podia ouvir a minha culpa e não me humilhar; podia até confessar a minha iniqüidade e não experimentar nenhuma tristeza em meu íntimo, por causa da iniqüidade.

Um pecador que vai à casa de Deus e finge orar e dirigir-Lhe louvores demonstra uma hipocrisia descarada do pior tipo! Todavia, desde o dia do meu novo nascimento, tenho duvidado de meu Senhor, em sua face, murmurado insolentemente em sua presença, adorado-O com desmazelo e pecado, sem arrependimento sincero. Se a minha fronte não fosse tão inflexível, eu teria mais temor santo e mais contrição de espírito.

A segunda acusação é a dureza de coração. Também não posso dizer que sou inocente dessa acusação. Antes eu não tinha nada, exceto um coração de pedra. Mesmo que, pela graça de Deus, agora eu tenha um coração novo, um coração de carne, ainda permanece em mim muito de minha teimosia. Não sou tão afetado pela morte de Jesus como eu deveria ser.

Também não sou tão comovido pela perdição de meu próximo, pela impiedade de minha época, pela disciplina de meu Pai celestial e pelas minhas próprias faltas como eu deveria ser. Oh! Que meu coração seja amolecido tão-somente pela menção dos sofrimentos e da morte de meu Salvador! O precioso sangue de meu Salvador é o solvente universal. Este sangue me amolecerá, até que meu coração se derreta como a cera diante do fogo!

O que estão fazendo com a igreja?





Por Marcello Oliveira
Muitas pessoas buscam saciar sua fome espiritual na igreja, mas não encontram nela o Pão da Vida. Encontram muito do homem, pouco de Deus. Muito ritual, pouco pão espiritual. Muito da terra, pouco do céu. Estamos substituindo o Pão do céu por outro alimento. Os pregadores pregam para agradar, e não para desafiar. Dão palha em vez de trigo ao povo - Jr 23.28. Estão pregando saúde e prosperidade, e não sobre a cruz de Cristo. Pregam-se os direitos dos homens, não a soberania de Deus. Prega-se sobre libertação e não sobre arrependimento e conversão. Prega-se um outro evangelho e não o evangelho da graça.

Neste sentido o que vemos hoje é uma Igreja Católica querendo ser evangélica. Uma igreja protestante sem protestos. Uma igreja que se diz reformada, carente de uma urgente reforma. Umas igrejas evangélicas, distanciadas do verdadeiro Evangelho. Uma igreja carismática, com muito carisma e pouco caráter. A igreja gloriosa precisa de santos nos púlpitos e nos bancos. Não de santos beatificados e canonizados depois de mortos, mas de santos vivos, audíveis, visíveis, palpáveis, nos seminários, nas ruas, nas faculdades, no trabalho, na família - exalando o aroma de Cristo! Aleluia! Afinal, você deve estar se perguntado: "O que está acontecendo com esta igreja gloriosa que Paulo falou em Efésios 5.27 ?

A graça transformada em libertinagem.

É Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, põe a boca no trombone. Leia o versículo 4. Estão torcendo a mensagem da graça de Deus a fim de arranjarem uma desculpa para sua vida imoral. E o pior disso é que isto está acontecendo dentro de muitas igrejas. Leia o versículo 12. Estes intrusos estão adulterando a graça de Deus. Há uma distância enorme entre a graça de Deus e a libertinagem. Graça é a manifestação maior da misericórdia, da compaixão da paciência de Deus. Graça é o próprio Deus agindo graciosamente para conosco. Enquanto a libertinagem é totalmente oposta a isso.

O culto transformado em show.
Não é apenas a mídia que está usando a palavra show para se referir a alguns cultos. Nós mesmos usamos esse termo em nosso meio. Ora, as palavras show e culto não combinam. O dicionário Aurélio define show como espetáculo de teatro, rádio, TV, com grande montagem - que se destina a diversão - atuação de vários artistas de larga popularidade. Culto: adoração/ homenagem à divindade em qualquer forma (religião). A igreja existe não para oferecer entretenimento, melhora de auto-estima, mas sim para adorar a Deus. Se falharmos nisso, a igreja fracassa. Perceba o paradoxo: Convide os jovens de nossas igrejas a um show de música gospel e depois os convide a um congresso de Missões. Veja a diferença de comparecimento em cada lugar.

O tempo destinado à exposição da Palavra em nossas igrejas, está cada vez menor. Há uma cantoria tremenda! Assim como há pão light, geléia light, comidas light, temos hoje também os cultos lights: leve, ligeiro, alegre e jocoso!

Dízimos transformados em dividendos.
A idéia que o dízimo/oferta abrem as comportas do céu, e deixam derramar tanta prosperidade que você não terá onde guardar está tão generalizada que parece não haver saída para este câncer que se instalou na mente dos evangélicos. Há pessoas que dão tudo o que tem na esperança de melhorarem sua vida, de serem bem-sucedidos em seus negócios. Foi, é esta malfadada teologia da prosperidade que criou esta mentalidade mercantilista do dízimo.

Escutem amados: Precisamos mais da prosperidade da Teologia, do que a teologia da prosperidade! Dão não como a viúva que ofertou 2 leptos, pequenas moedas de cobre quase sem valor - uma oferta altruísta, sacrificial. Mas dão para escaparem da falência, de uma doença terminal, de uma separação conjugal. Esta capacidade maligna de transformar a arte de dar em receber está profanando e tornando antipática a palavra dízimo, de origem santa. Isto é totalmente contra o princípio de Jesus ensinou conforme Atos 20.35. O dízimo transformado em dividendos (parte dos lucros líquidos que cabe ao acionista de uma empresa mercantil) inverte os papéis e supervaloriza a obra, em detrimento da graça. Desse modo, Deus assume o papel de devedor e o homem assume o de credor.

Milagres transformados em marketing.
Não há quem precise e não busque a face de Deus para obter livramento frente as difíceis situações da vida: enfermidades, desemprego, morte etc. Devemos buscar a Deus nesses momentos, isso é correto. Agora o que acontece: nós tentamos enquadrar nossas necessidades na lei do mercado. Se há procura, deve haver oferta. Se há problemas difíceis demais, triste demais, complexo demais, então, devem-se ter milagres também.

Então, monta-se uma banca, ou um estande de milagres. O nome de Deus é usado inescrupulosamente. Os milagres não são feitos ao pé do ouvido (como Jesus) sem alarde, sem tocar trombeta: mas de forma sensacional; quanto mais público for, melhor será. Se a igreja não fazia milagres, agora ela tem que fazer, pois caso o contrário perderá seus fiéis e pára de crescer, como a outra está crescendo. Novamente a uma inversão de valores aqui: quando Jesus, o Messias curava, sempre procurava esconder das multidões os prodígios que ele operava. Ele dizia: não conte a ninguém. Então há aqui, uma inversão bíblica, pois enquanto Jesus disse: "Estes sinais acompanharão os que crêem”. Hoje estamos dizendo: os que crêem seguiram estes sinais.

A força moral transformada em força numérica.
A famosa declaração de Jesus em Mt 5.13 de que somos o "sal da terra" mostra o valor da força moral, e não o da força numérica. Por causa da ênfase demasiada nos números, transformamos a conversão em adesão, que são acontecimentos totalmente diferentes, quando se trata da salvação e da vida eterna. Jesus, o Pão da Vida, nunca se empolgou com as multidões que o seguiam! Na verdade ele discernia os corações, e sabia que muitos estavam ali, não por seu ensino e doutrina, mas sim pelos milagres que ele realizava.


Você nunca verá um pregador em uma tribuna dizer: Amados, preguei num Congresso que tinha 20 pessoas. Não! Nunca! Como se Deus estivesse apenas nos grandes ajuntamentos. Quando as multidões quiseram fazer dele um rei, ele se afastou e foi para o monte (Jo 6.15). Que contraste de nossos pregadores. Que amam mais a glória dos homens do que a glória de Deus! Que o Eterno tenha misericórdia de nós, pois queremos ser a igreja gloriosa, sem mácula e irrepreensível. Amém!

***

Cuide dos alicerces! – Martyn Lloyd-Jones



A base inteira da sociedade atual. . . (é a suposição) de que tão logo o homem é corrigido quanto a este ou àquele particular, resultará disso que, por fim, ele estará perfeitamente correto. Essa é a fundamentação racional da crença moderna naquilo que se chama de aplicação social do Evangelho. E também a base das numerosas sociedades que atravancam o território da religião como se fossem cogumelos. É o pano de fundo da crença de que, mediante maior conhecimento e instrução, serão curados os males da humanidade. Nunca o mundo esteve mais ocupado, procurando tratar a si mesmo, do que nos últimos cem anos. . . Não há que duvidar, porém, que os problemas persistem. . . Ligas e movimentos contra este ou aquele pecado em particular, organizações para propagarem ensinamentos vários. . . Nunca o mecanismo para tornar a vida mais feliz e aprazível foi mais elaborado e aperfeiçoado.


Mas, quais têm sido os resultados? . . . Todos os esforços parecem ter resultado em fracasso. . . e isso por esta importante razão. . . que foi esquecido o homem propriamente dito. O homem pode ser corrigido em muitos aspectos, e,. contudo, continuar pessoalmente miserável e infeliz. Não conhecemos todos nós pessoas inteligentes, doutas, de boas maneiras, populares, que, até onde possamos saber, tinham tudo a seu favor e tudo o que se poderia desejar mas que, não obstante, sabiam ser completamente fracassados na vida e se sentiam intimamente uns miseráveis? Tais homens têm podido controlar qualquer pessoa e qualquer coisa, menos a si mesmos. O indivíduo pode ser inteligente. Pode ter pontos-de-vista idealistas sobre a maioria dos assuntos. Pode realizar muitos atos de beneficência. Mas, continua de pé a pergunta: Quais são os seus motivos? O seu centro vital está correto?

Truth Unchanged, Unchangirg, p. 87-89-

Deus e a Reverência Suprema a Si mesmo - Jonathan Edwards

 


O objetivo de Deus na criação do mundo, o fim último que tinha em vista, era a comunicação de si mesmo, intentada por ele por toda a eternidade [desde a criação e para sempre no futuro]. E, se observarmos com atenção a natureza e as circunstâncias dessa emanação eterna de bem divino, ficará mais claro DE QUE MODO, ao fazer desse o seu fim, Deus demonstra uma reverência suprema por si mesmo e faz de si mesmo o seu fim.

Diversos motivos nos permitem crer que o objetivo de Deus numa comunicação progressiva de si mesmo ao longo da eternidade é o conhecimento crescente de Deus, o amor por ele e a alegria nele. É importante considerar, ainda, que, quanto mais essas comunicações divinas se multiplicam na criatura, mais esta se une a Deus, pois, quanto mais ela é unida a Deus em amor, mais o seu coração é atraído para Deus, mais firme e íntima se torna a união com ele e, ao mesmo tempo, mais conforme a Deus a criatura se torna. A imagem é cada vez mais perfeita, de modo que o bem que se encontra na criatura se aproxima eternamente de uma identidade com o que há em Deus. Assim, na visão de Deus, que tem diante de si um vasto panorama de união e conformidade crescentes ao longo da eternidade, a proximidade, a conformidade e a unidade devem ser infinitamente íntimas e perfeitas, pois se aproximarão de modo crescente e eterno da exatidão e perfeição da união que existe entre o Pai e o Filho. Portanto, aos olhos de Deus, que vê perfeitamente a totalidade do processo no seu progresso e crescimento infinitos, trata-se de uma resposta clara ao pedido de Cristo em João 17.21,23. "Afim de que todos sejam UM; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós;... eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na UNIDADE".

Conforme esse conceito, as criaturas eleitas - que devem ser tidas como o fim de todo o restante da criação, consideradas com respeito à totalidade da sua duração eterna e, como tal, transformadas no fim pretendido por Deus - também devem ser vistas em união com Deus. Elas foram reverenciadas ao serem levadas para o lar divino, unidas com Deus, centradas nele com perfeição, como se absorvidas nele, de modo que a reverência de Deus por elas finalmente coincidiu e se tornou a mesma coisa que a sua reverência por si mesmo. O interesse da criatura é, por assim dizer, o próprio interesse de Deus, proporcional ao grau do seu relacionamento e união com Deus.

Assim, o interesse de um homem pela família é considerado a mesma coisa que o próprio interesse, em razão do relacionamento da família com ele, da honradez dele para com seus familiares e da união íntima destes com ele.46 Porém, as criaturas eleitas de Deus, no tocante à sua duração eterna, são infinitamente mais preciosas para Deus do que a família de um homem o é para ele. O que foi dito mostra que todas as coisas vêm de Deus, aquele que é sua causa primária e origem; assim, todas as coisas pendem para ele e, em seu progresso, se aproximam cada vez mais dele por toda a eternidade, comprovando que ele é a causa primária e o fim supremo.

CAP 4 - MICELÂNEA A BÍBLIA O PERÍODO ENTRE OS TESTAMENTOS E O NOVO TESTAMENTO

 

Terminamos o Velho Testamento com a palavra "maldição". Sem as profecias cumpridas, maldição seria o melhor que poderíamos esperar. Até aqui Cristo foi prometido, mas não visto. A Esperança era prevista, mas não obtida.
Por quase quatrocentos anos, Deus não chamou nenhum profeta para dizer "assim diz o Senhor". Em todo este tempo nenhum escritor inspirado apareceu. Por isso este tempo é chamado "Os Anos Silenciosos" ou "O Período Negro".
O período intertestamentário, 397 - 6 a.C., provocou muitas mudanças no mundo em geral e entre os Judeus em particular. Se pudermos entender, um pouco, o que aconteceu neste período que a Bíblia não nos revela, poderemos compreender melhor o povo que existiu no Novo Testamento e o porquê de muitas palavras de Jesus no Novo Testamento.
I. O Período Intertestamentário
Podemos dividir esta seção, neste período, entre os acontecimentos políticos e religiosos ou os externos ou os internos.
A. Externo (Político)
Os povos que controlavam o mundo sempre deixaram traços da sua civilização entre o povo que conquistavam. Arquitetura, língua, educação, maneiras de comer e vestir, formas e estilos de governo, etc., são só algumas das maneiras que uma nação influenciava uma outra.
1. Controle Mundial
a. Babilônia
Os Babilônicos levaram o reinado do Sul, Israel, cativo em 587 a.C.
b. Medo-Persa
Os Medo-Persas tomaram o controle do mundo dos Babilônicos em 537 a.C.
c. Grego
Os gregos tomaram o controle do mundo dos Medo- Persas em 333 a.C.
Alexandre o Grande, que era o "bode que tinha um chifre insigne entre os olhos" de Daniel 8.1-7, conquistou o mundo antigo. Pelo domínio grego, a linguagem e civilização grega foram espalhadas em todo a parte do mundo conhecido naquele tempo. Este controle do mundo continuou através dos seus quatro generais que dividiram o poder na morte de Alexandre, o Grande, em 323 a.C., até que os Romanos vieram em 63 a.C.
d. Romano
Os Romanos estabeleceram o Império Romano em 27 a.C. com Octavianus, tomando o poder sobre o nome de Augustos. Quando começa o Novo Testamento, os Romanos estão reinando sobre Jerusalém e o mundo.
2. Controle de Jerusalém
Apesar das nações que conquistaram o mundo, Jerusalém foi dominada por outras nações em tempos curtos, mas significativos. Os que exerceram controle sobre Jerusalém e os anos que estes dominaram são:
a. Período Pérsico: 536 -333 a.C.
b. Período Grego: 333 - 323 a.C.
c. Período Egípcio: 323 - 204 a.C.
d. Período Sírio: 204 - 165 a.C.
e. Período dos Macabeus: 165 a.C. - 63 a.C.
f. Período Romano: 63 a.C. - Novo Testamento
B. Interno (Religioso)
Muitas coisas citadas no Novo Testamento, não são mencionadas no Velho Testamento. Desde que o Velho Testamento não fala nada destas coisas, e o Novo Testamento as menciona, devemos entender que foi durante o período intertestamentário que estas foram introduzidas. Por causa do tempo tumultuoso em que Jerusalém viveu nestes quatrocentos anos varias seitas, instituições e práticas entre os judeus foram desenvolvidas. A história humana nos relata muitos fatos que pode nos ajudar entender várias referências de Jesus e os Apóstolos à estas seitas, instituições e a estes grupos.
1. Sinagoga
Durante o cativeiro, os judeus foram espalhados por todos os cantos. Eles continuaram seus costumes, apesar de quem os dominava. Por Jerusalém ser longe, foi desenvolvido um lugar de reuniões aonde quer que os judeus existissem. Quando os judeus voltaram para Israel, continuaram com estas maneiras de se reunirem. Estruturas começaram a ser erguidas, mesmo no cativeiro, onde os judeus podiam se reunir e ouvir da lei. Pelo decorrer do tempo estas assembléias religiosas tinham uma finalidade estabelecida e ofícios distintos. Esta reunião religiosa, junto com a estrutura, é conhecida como sinagoga.
2. Escribas
Com o cativeiro, os sacerdotes não foram sempre espalhados na forma de instruir todos os judeus na maneira que desejavam. Os escribas eram profissionais no Velho Testamento cujo trabalho era de colocar, por escrito, o que os profetas disseram. No tempo do exílio (cativeiro) estes começaram a ser chamados para "interpretar" o que a Lei dizia. Eles eram formados na linguagem original do Velho Testamento, então o povo pedia que estes não só lessem a Lei, mas que as ensinassem também. Os Escribas, gradualmente, perderam o aspecto de serem profissionais de escrever e passaram a ser mais como uma classe religiosa, ou seita, com autoridade para interpretar a Lei. Para o Judeu, os Escribas tinham autoridade da Lei Oral.
3. Fariseus
No cativeiro, os Judeus não tinham um líder político só para eles. Eles eram sobre o domínio dos outros. Mas muitas vezes, os líderes das nações que dominavam o mundo deram autoridade limitada aos que tinham uma forma de autoridade entre os Judeus. Os sacerdotes tinham autoridade pela Lei Escrita, e estes sacerdotes, muitas vezes, eram colocados em posições oficiais pela nação que os dominavam. Nessa posição de autoridade, os sacerdotes ficaram conhecidos como Fariseus. Os Fariseus começaram a ser vistos como tendo autoridade religiosa e política entre os judeus. Quando o Novo Testamento se inicia, temos esta seita, Fariseu, já existindo.
4. Saduceus
Entre a seita dos Fariseus nasceu a seita dos Saduceus. Os Saduceus eram um ramo menos rígido entre os Fariseus. Os pensamentos dos Saduceus eram mais liberais que os Fariseus, mas as suas ações eram muito mais rígidas. A Lei Escrita era a sua autoridade.
5. Herodianos
Os Herodianos (Mt 22.16; Mc 3.6; 12.13) eram um grupo entre os Judeus que era mais político do que religioso. Tinham o objetivo de ajudar o governo de Roma a prosseguir e favorecer os judeus.
6. Zelotes
Os Zelotes eram nacionalistas puros. Estão mencionados em Lucas 6.15 e Atos 1.13. A palavra "zelador", nestes casos, é o mesmo de Zelote. O pouco de tempo que os Judeus, com os Macabeus, exerceram controle de si mesmos foram suficientes para inflamar uma atitude de nacionalistas. Quiseram uma nação Judaica e lutaram para isso.
Podemos aproveitar mais um fato para nos ajudar a entender o Novo Testamento. Seria aMishna e o Talmude
A Mishna é a Lei Oral dos Judeus que foi passada de geração a geração, verbalmente, de pai para filho. Quando esta foi colocada por escrito, tomou o nome "Talmude". A lei Oral foi colocada na forma escrita pelo Rabino Jehuda no fim do segundo século depois de Cristo.
O Talmude consistia em duas partes: a) A Mishna, ou Lei Oral e b) a Gemara, ou comentários sobre a Mishna.
No tempo de Cristo, a Lei Oral era ainda oral e não escrita na forma do Talmude. Era esta Lei Oral, que Jesus apontava quando no Sermão da Montanha falava: "Ouvistes que foi dito" (Mt 5). Quando Jesus mencionava o Velho Testamento, usava: "Está escrito" (Mt 4.4, 7, 10) e "não foi dito". Veja também Jesus referindo-se à Lei Oral em Mt 15.1-9; 23.16-18 23 (Baxter).

INTRODUÇÃO AO NOVO TESTAMENTO
O Novo Testamento é o Velho Testamento revelado bem como o Velho Testamento é o Novo Testamento escondido. Conhecer o Velho Testamento ajuda o aluno, da Bíblia, a entender muitas alusões e referências feitas no Novo Testamento (Veja Lucas 24.27-45 e as comparações do livro de Levítico com Hebreus). O primeiro versículo do Novo Testamento refere-se a Cristo na sua relação com o Velho Testamento. O Velho Testamento mostra a necessidade humana, o Novo Testamento mostra o suprimento divino. No Velho Testamento, o coração humano está visto, no Novo Testamento, o coração de Deus é visto suprindo, em Cristo Jesus, todas as necessidades humanas.
Há uma idéia que domina no Novo Testamento. Essa idéia é "cumprir". Mt 1.22, "Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz"; e, assim, mais onze vezes Mateus mostra como Cristo cumpriu o Velho Testamento (Mt 2.15,17, 23; 4.14; 8.17; 12.17; 13.35; 21.4; 26.56; 27.9, 35). Os outros evangelistas também concordam com Mateus neste aspecto. As primeiras palavras do ministério público de Cristo contém "cumprir" (Mt 3.15; Mc 1.15; Lc 4.21 e, em João 1.41, 45 a palavra é "achamos"). Nisso podemos ver que o Novo Testamento é a "resposta" do Velho Testamento.
No Novo Testamento, Cristo é revelado diferentemente do que no Velho Testamento. O Novo Testamento não usa tipos nem símbolos, mas mostra Cristo, a pessoa atual.
VELHO TESTAMENTO
O Cristo da profecia
Cristo - A Esperança
Cristo - O Esperado
Cristo - O Previsto
Cristo - O Predito
NOVO TESTAMENTO
O Cristo da história
Cristo - O Fato
Cristo - O Experimentado
Cristo - A Provisão
Cristo - O Apresentado

O Novo Testamento consiste de vinte e sete livros, divididos em: quatro livros da vida de Cristo, um livro histórico, vinte e uma epístolas apostólicas e um livro profético.
Cristo veio inicialmente aos Judeus (Mt 10.5-6; Jo 1.11; nascido sob a lei, Gl 4.4; Rm 15.8) e as doutrinas sobre a graça, baseadas na vida de Cristo, são tratadas profundamente e desenvolvidas só nas epístolas.
I. Os Evangelhos
Mateus, Marcos, Lucas, João
Introdução:
Os quatro evangelhos não têm a intenção de dar uma biografia completa de Cristo. O propósito deles é o de mostrar Cristo, "para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome".(Jo 20.31)
Mesmo que os quatro se complementassem, um ao outro, mostrando partes da vida de Cristo que o outro não relatou, os quatro testemunham, juntamente, em pelo menos dez áreas, assim revelando a ênfase dos escritos dos evangelhos que é a vida de Cristo e a Sua obra salvadora completa para o homem pecador. Estas dez áreas são: 
 
1. Cristo visto
2. Ministério de João Batista
3. Alimentação dos cinco mil
4. Cristo como Rei - Zc 9.9
5. Traição de Judas
6. Negação de Pedro
7. Julgamento e crucificação
8. A ressurreição corporal
9. 40 dias após a ressurreição
10. Segunda vinda predita

Cada evangelista narra a vida, deste Filho de Deus, de uma maneira diferente assim complementando um ao outro. Três, dos quatro, são parecidos e juntos fazem como um resumo da vida de Cristo. Mateus, Marcos e Lucas, por este resumo, são chamadas os evangelhossinópticos.
Os sinópticos diferem, do Evangelho de João, nas seguintes maneiras:
Mateus, Marcos e Lucas
Os fatos da vida exterior de Cristo
Os aspectos da sua vida 
humanaOs seus discursos públicosO ministério na Galiléia
João
A vida intima de Cristo
A vida 
divina de Cristo
Os discursos 
pessoaisO ministério na Judéia

Mateus mostra Cristo como Rei, o soberano que veio ordenar e reinar. Marcos mostra Cristo como Servo, aquele que veio servir e sofrer. Lucas mostra Cristo como Filho de Homem, o homem que veio repartir e compadecer-se. João mostra Cristo como Filho de Deus, aquele que veio revelar e redimir. Assim, os quatro relatam os tipos mostrados em Ezequiel 1.10 e João em Apocalipse 4.6-8 ilustrando os quatro animais "no meio do trono, e ao redor do trono" com a semelhança de leão (Mateus - rei), bezerro (Marcos ! servo), rosto como de homem (Lucas - filho de homem) e semelhante a uma águia voando (João - filho de Deus).
A base do Velho Testamento era profética, agora no Novo Testamento tudo se focaliza nas doutrinas que se baseiam nos fatos descritos nos quatro evangelhos. Mudamos agora, do que era em maior parte ao Judeu, para o que é para o cristão. Trocamos marchas nos quatro evangelhos: Moisés para Cristo, da lei para graça. Os quatro combinam, harmoniosamente, as características de cada um para ser uma testemunha única de Cristo.
A. Mateus
Tema: Cristo, O Rei 
"como a semelhança de leão", Ap 4.6-8.

Tempo: 50 d.C.
Autor: Mateus, também chamado Levi (compare Mt 9.9 com Mc 2.13; Lc 5.27). Mateus era um publicano, um servidor público, um empregado do governo. Israel, nesta época, era dominada pelos Romanos. Mateus era, então, um Judeu que trabalhava para uma nação gentia. Seu trabalho era receber os impostos do povo na "alfândega" ou "recebedoria" (Mt 2.14; Mc 2.14; Lc 5.27). Por Mateus trabalhar para os Romanos ele era desprezado pelos judeus ortodoxos que ensinavam a separação explícita dos gentios. Geralmente os publicanos estão associados com as pessoas de baixa moral (Mt 9.10; 21.31).
O Livro:
O livro de Mateus mostra Cristo como rei. Sua genealogia é traçada desde o Rei Davi; e o lugar do Seu nascimento, Belém, o lar de Davi, é enfatizado. Sete vezes, neste Evangelho, Cristo é chamado de "o filho de Davi" (1.1; 9.27; 12.23; 15.22; 20.30; 21.9; 22.42). Só em Mateus Cristo fala do "trono da sua glória" (19.28; 25.31). Além disto, apenas neste Evangelho Jerusalém é chamada de "cidade santa" (4.5) e de "a cidade do grande Rei" (5.35). Sendo o Evangelho do Rei, Mateus também é o Evangelho do reino; a palavra "reino" aprece mais de cinqüenta vezes e a expressão "o reino dos céus", que não foi usada em nenhum outro lugar no N.T., aparece aqui cerca de trinta vezes. (Scofield)
Mateus, mais do que qualquer dos escritores dos Evangelhos identifica acontecimentos e pronunciamentos na vida do nosso Senhor com predições do V.T., como, por exemplo, 1.22; 2.15, 17, 23; 4.14; 12.17; 13.14; 21.4; 26.54, 56; 27.9, 35. (Scofield)
Conquanto que Mateus mostra Cristo como Rei, Ele é primeiramente o Rei espiritual do Seu povo. O povo Judeu, junto com os discípulos, esperava o Messias que vinha derrubar os reinos em oposição e estabelecer o Seu reino na terra. Como isso não veio a acontecer (Mt 12.18-21), muitos deixaram-nO (Mt 26.56). Antes que alguém possa entrar no Seu reino na terra, Cristo deve reinar no seu coração.
Mateus relata a vida de Cristo sem os detalhes que Marcos e Lucas dão. (Baxter):
Estão agrupados os preparativos para o Seu ministério:
Cap. 1 - 4.12 - Genealogia, nascimento, Batismo e Tentação
Estão agrupadas as obras e ações de Cristo no Seu ministério na Galiléia:
Cap. 5, 6, 7 - Os Ensinamentos de Cristo
Cap. 8, 9,10 - Os milagres de Cristo
Cap. 11 - 18 - As reações ao ministério de Cristo.
Estão agrupados também o Seu curto ministério em Judéia:
Cap. 19 - 25 - Sua Apresentação - Rei
Cap. 26, 27 - Sua Crucificação - O Malfeitor
Cap. 28 - Sua Ressurreição - O Salvador
Para ver a base que os detalhes dos outros três Evangelistas apoiavam, leia Mateus várias vezes. Assim terá uma visão geral da vida de Cristo.
B. Marcos
Tema: Cristo, O Servo
"com a semelhança de bezerro", Ap 4.6-8.
Tempo: 68 d.C.
Autor João Marcos
O nome de Marcos, João Marcos ou João (em relação a Marcos) aparece só nove vezes na Bíblia e nenhuma destas nos evangelhos (At 12.12, 25; 13.13; 15.37, 39; Cl 4.10; 2 Tm 4.11; Fl 24; 1 Pe 5.13).
Na a primeira vez que Marcos aparece na Bíblia aprendemos que o nome de sua mãe era Maria. É bem provável que sua mãe fosse Judia e quem deu o nome de João, e o pai, que não conhecemos talvez fosse Romano devido ao nome de Marcos que deu a seu filho.
João Marcos era sobrinho de Barnabé (Cl 4.10), chamando "meu filho" por Pedro (1 Pe 5.13) e era cooperador a Paulo (Fl 24) e assim, muito útil para o ministério dele (2Tm 4.11). Contudo, Marcos foi uma pedra no caminho entre Paulo e Barnabé por começar uma viagem missionária com Paulo e Barnabé, mas não a completando, saindo logo depois de começar (At 12.25; 13.13; 15.37-41). Quando Paulo estava na prisão referiu-se a Marcos (Cl 4.10) que estava ainda no ministério (a tradição diz que ele era muito ativo no Egito, organizando uma igreja em Alexandrina - Baxter). A primeira falha de ter deixado os missionários, no começo do ministério de Paulo e Barnabé era uma falha que Paulo evidentemente tinha perdoado, pois é dito uns vinte anos depois que ele achava Marcos útil para o ministério.
A tradição diz que Marcos foi um mártir no Egito. Ele foi arrastado pela rua, jogado e deixado ferido numa prisão e depois queimado vivo (Baxter).
Livro:
Que Marcos mostra Cristo, o servo, é evidente no livro que relata na maior parte - as ações de Cristo. Como não é importante saber a genealogia de um servo, Marcos não tem registro da linhagem de Cristo nem nenhuma menção do nascimento ou dos primeiros anos dele. Como não é importante o que um servo diz e sim o que o servo faz, os discursos e as parábolas de Cristo não estão relatados com tanto destaque quanto os milagres que ele se preocupou em fazer. Em comparação com o livro de Mateus, Marcos é o mais curto dos quatro evangelistas. Mas se comparar só os relatórios que Cristo fez, Marcos inclui duas vez mais que Mateus. Tudo indicando que Marcos mostra Cristo, o Servo.
Marcos é considerado como o fotógrafo dos evangelistas. Ele relata com mais destaque os detalhes dos nomes (3.17; 10.46; 15.21), horários (1.35; 6.35; 11.19; 15.25), números (2.3; 5.13; 6.7, 40; 14.30, 72), lugares (2.13; 11.4; 12.41; 15.39; 16.5) e muitos acontecimentos 1.13; 2.3,4; 4.36-38; 6.48, 53-56; 9.36; 10.17,32; 12.42; 16.4). Se não fosse por Marcos, muitos detalhes que dão vida aos acontecimentos de Cristo, seriam deixado só à imaginação. Para dar mais um exemplo, compare o relatório de Marcos da Transfiguração de Cristo como o relatório dos outros evangelistas (Mc 9.2-13; Mt 17:1-8; Lc 9.28-36).
Para ter uma lição em como servir estude o exemplo de Cristo em Marcos. Sua posição com Deus, e o Seu trabalho como Salvador não foi em nada prejudicado na atitude d?Ele ser um Servo mas foi vista a grandeza da Sua posição com Deus ao se humilhar para servir e a importância de obediência no Seu trabalho. Todos os que querem adorar o Senhor Deus em espírito e em verdade tomem nota da vida de Cristo, o Servo.
C. Lucas
Tema: Cristo, O Homem
"rosto como de homem", Ap 4.6-8.
Tempo: 60 A.D.
Autor:
Lucas é o escritor do Evangelho de Lucas e do livro de Atos dos Apóstolos (1.1-5; At 1.1-4). Lucas era médico (Cl 4.14). Talvez por isso há mais referências às curas no livro de Lucas do que em Mateus ou Marcos ((4.18, 23; 5.17) e as descrições de doenças (5.12,18; 7.2; 13.11)).
Lucas foi companheiro de Paulo em muitas das suas viagens (note em Atos o pronome "nós" quando fala de quem estava com Paulo. Parece que Lucas era um companheiro muito fiel a Paulo, pois no fim da vida de Paulo ele diz que "só Lucas está comigo" (2 Tm 4.9-11).
O Livro:
Em Mateus temos agrupados os acontecimentos de Cristo, O Rei; em Marcos temos as fotos das ações de Cristo, O Servo; em Lucas temos a história linda de Cristo, O Homem.
Lucas foi endereçado a Teófilo, um romano de importância e um convertido ao Senhor Jesus Cristo "para que conheças a certeza das coisas de que já estás informado" (1.1-5). Ver também Atos 1.1-4.
A genealogia é traçada até Adão, seno o objetivo de Lucas mostrar Cristo, O Homem. A narrativa de Lucas sobre o nascimento e a infância do Senhor é do ponto de vista da mãe virgem (Scofield) e nos dá mais detalhes da sua vida de criança e menino que os outros Evangélicos (Baxter).
Este livro é o mais longo dos quatro Evangelhos em relação ao número de versículos. O que sabemos da infância de Cristo devemos a este livro. Lucas também diferencia dos outros sinópticos em que só neste livro tem as parábolas do Bom Samaritano (10.25-37), do homem rico e louco (12.13-21), da figueira infrutífera (13.6-9), da ovelha perdida, da moeda perdida e do filho pródigo (15,3-32), da viúva persistente (18,1-8), do fariseu e o publicano (18,9-14), e a parábola das minas (19,11-27). Também só aqui tem a missão dos Setenta relatada (10,1-24). Imagine que falta de conhecimento da vida de Cristo teríamos se não fosse por Lucas.
Note, também, os acontecimentos que Lucas relata sobre a sensibilidade de Cristo em repreender Marta (10.38-42), curar uma enferma (13.10-16), um hidrópico (14.1-6), dos dez leprosos (17.11-19), a conversão de Zaqueu (19.1-10) e o choro por Jerusalém (19.41-44); tudo isso só temos porque Lucas nos relatou mostrando assim a atenção de Cristo pela humanidade e a humanidade perdida à qual Ele veio salvar.
O nascimento, vida de criança, menino e de homem (1.5-4.13)
Ministério em Galiléia (4.14-9:50)
A jornada à Jerusalém (9.51-19:44)
Crucificação e Vitória (19.45-24.53)
D. João
Tema: Cristo - O Filho de Deus ou Cristo em Sua Divindade
"uma águia voando", Ap 4.6-8.
Tempo: cerca de 85 - 90 d.C.
Autor:
Sabemos que o pai de João era Zebedeu (Mt 4.21) e era seu irmão Tiago (Mt 26.37; Mc 14.33; Lc 5.10).
João fazia parte do circulo dos três discípulos íntimos de Cristo. Os outros eram Pedro e Tiago. Cristo não amava mais estes três, mas estes três estiveram presentes durante ocasiões especiais de Cristo: Transfiguração (Mt 17.1-9), oração no jardim antes da traição e da crucificação (Mt 26.36-46). Os três foram chamados por Paulo "colunas" da igreja (Gl 2.9).
A João, um dos poucos discípulos presente na sua morte, Cristo confiou o cuidado de sua mãe (Jo 19.26,27) e ele é apresentado no seu evangelho como o discípulo "a quem Jesus amava" (13.23; 19.26; 20.2; 21.7, 20-24).
Além deste evangelho, João é autor dos outros três livros que levem o seu nome (1, 2, 3 João) e Apocalipse.
O Livro:
A razão de este livro ser escrito é "para que creias que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome." (Jô 20.21) e esta idéia se repete pelo livro várias vezes.
Os versículos chaves, 1.11,12 também fornecem a estrutura do livro, como João faz no livro de Apocalipse em Ap 1.19. O Evangelho de João pode ser dividido em 1) "Os seus não o receberam", 2) "Mas, a todos quanto o receberam", 3) "Deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus" .
Este livro não faz parte dos evangelhos sinópticos. Os sinópticos mostram os fatos da vida exterior de Cristo, em João temos a vida íntima de Cristo. Os sinópticos mostram a sua vida humana, João mostra a sua vida divina. Os discursos públicos de Cristo estão relacionados em maior parte pelos sinópticos, João relata os discursos pessoais de Cristo. O ministério na Galiléia é mostrado nos sinópticos, mas em João o ministério na Judéia se vê. Os sinópticos importam fatos, João doutrina. Os sinópticos apresentam Cristo pelo que ele diz e faz, João o interpreta pelo quem ele é. (Baxter)
Para se concentrar no quem Cristo é João só conta oito dos milagres de Cristo (Mateus e Lucas mostram vinte, Marcos dezoito) e só uma parábola (10.6). Das parábolas Mateus relata dezesseis, Marcos cinco e Lucas vinte. Em contrapartida, João nos relata os discursos de Cristo que os sinópticos não revelam com tanto destaque (Pedro e Natanael, a:35-51; Nicodemos, 3.1-15; mulher Samaritana, 4.4-38; o homem nascido cego, 9.35-41; Marta e Maria, 11; os onze discípulos, 13-16; Maria Madalena, 20.1-18 e o Apostolo Pedro, 21.15-23) tudo para nos mostrar doutrina.
As palavras usadas mais neste livro que nos dos sinópticos são: "crer", "vida" e os títulos "Filho" e "Filho de Deus" , estes mostrando o tema do livro de Cristo - O Filho de Deus. Outras palavras características de João são "verdadeiro", verdade",. "amor", "testemunho" e "mundo" (gr.kosmos). Apenas João registra as grandes declarações "Eu sou" de Cristo (6.35 "pão da vida"; 8.12 "a luz do mundo"; 10.7 "porta das ovelhas", 11 "o bom Pastor"; 11.25 "a ressurreição e a vida"; 14.6 "cominho, verdade e a vida"; 15 "videira verdadeira") e apresenta as declarações de Cristo introduzidas pelo solene "Em verdade, em verdade" (1.51; 5.19,24,25, etc.). (Scofield).
Conclusão:
Mateus O Prometido está - veja as Suas qualificações
Marcos Assim Ele trabalhou - veja o Seu poder
Lucas Assim Ele era - veja a Sua natureza
João Assim Ele é - veja a Sua divindade
II. O Histórico
Atos
1. Atos
Tema: As Ações dos Apóstolos
Tempo: Terminado em 63 A.D. em Roma
Autor: Lucas (Lucas 1.3; Atos 1.1)
Lucas, com o evangelho que mostra a vida detalhada de Cristo e com este livro que mostra a historia da igreja que Cristo estabeleceu, é o autor que escreveu mais das ações no Novo Testamento do que qualquer outro indivíduo.
Lucas escreve não só para informar o leitor com a organização dos acontecimentos, mas também para exortar o leitor pelos exemplos dos apóstolos.
Livro:
O livro de Atos é uma historia de um dos primeiros historiadores inspirados nos primeiros anos da época cristã. Mais do que trinta anos são tratados neste livro, desde a ascensão de Cristo à prisão de Paulo em Roma.
Atos é uma ponte que estenda dos Evangelhos até as Epistolas. Os Evangelhos relata o tratamento do evangelho diante dos judeus, as Epistolas trata do evangelhos diante dos gentios. Atos relata como o reino de Deus começou com os judeus e os acontecimentos da rejeição destes do mesmo e a abertura total do evangelho para com os gentios (Atos 1.8; 28.28).
Aqui se tem o começo e os princípios que as primeiras igrejas e seus missionários seguiam. É um manual completa de teoria (doutrina) e pratica para a igreja verdadeira obedecer a comissão dada por Cristo em Mateus 28.19,20.
A evangelização dos judeus e depois para os gentios, a pessoa e obra do Espirito Santo, a perseguição que seguiu os que quiseram obedecer Cristo está para a nossa edificação no livro de Atos.
Capítulos 1 - 12:
A missão da igreja com destaque ao Pedro, Jerusalém o centro de operações aos israelitas. Este seção termina com Pedro livre de prisão. A igreja evangeliza "Jerusalém, Judéia e Samaria"
Capítulos 13 - 28:
A missão da igreja com destaque ao Paulo; Antioquia é o centro de operações ao mundo inteiro. Este seção termina com Paulo na prisão. A igreja evangeliza os "confins da terra".
Versículo chave é Atos 1.8 que envolve o dever divina, o equipamento espiritual e a comissão geográfica da missão da igreja.
Para entender como a mensagem do Velho Testamento entrelaça com o Novo Testamento, leia a mensagem de Pedro em Atos 2.14-40.
III. As Epístolas
Romanos, 1 e 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses, I e 2 Timóteo, Tito, Filemom, Hebreus, Tiago, I e 2 Pedro, I e 2 e 3 João, Judas e Apocalipse
Introdução
As Epístolas, diferente que os Evangelhos ou que Atos, nos dão na maior parte, doutrina. Os Evangelhos relatem a pessoa de Cristo aqui na terra. Atos nos relata os acontecimentos durante os trinta anos depois de Cristo. As Epístolas, especialmente as Paulinas e as Gerais, tratam de doutrina para todos desde o fim de Atos até a segunda vinda de Cristo, quer dizer, os desde o tempo de Atos e nós hoje.
Os Evangelhos e Atos são escritos para nós,
mas as Epístolas são sobre nós.
As Epístolas nos dão a maneira doutrinária de aplicar os primeiros cinco livros do Novo Testamento às nossas vidas.
Pelo livro dos Atos dos Apóstolos, podemos ver o número de igrejas em expansão em varias áreas. Foi pela palavra oral dos apóstolos que as pessoas foram ajuntadas em grupos conforme o modelo deixado por Cristo, a Cabeça da Igreja. Pelos sinais dos apóstolos, as suas posições e mensagens foram aceitas. Agora com igrejas formadas, a necessidade de ter algo permanente foi necessário. As Epístolas preenchem esta necessidade dando em forma escrita os ensinamentos inspirados que estas igrejas creram para entrar em Cristo e o que era necessário para continuar sendo conformes à imagem de Cristo. O que foi escrito por Paulo e os seus colegas serviu bem esta necessidade naquele primeiro século e por ser inspirado nos sirva de igual modo hoje mesmo sendo uns vinte séculos depois.
As vinte e duas epístolas podem ser classificadas em quatro categorias:
I. As Epístolas às Igrejas
Romanos, 1 e 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses
II. As Epístolas Pastorais
1 e 2 Timóteo, Tito, Filemom
III. As Epístolas Gerais e Pessoais
Hebreus, Tiago, 1 e 2 Pedro, 1, 2 e 2 João, Judas
IV. Epístola Profética
Apocalipse 
  
 

A. As Epístolas às Igrejas
Romanos, I e 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, I e 2 Tessalonicenses
A ordem destas Epístolas na nossa Bíblia é a mesma ordem que todos os manuscritos velhos achados em qualquer parte do mundo têm. A ordem cronológica seria diferente que a ordem que elas aparecem na Bíblia. A ordem cronológica que refere a data aproximada que elas foram escritas seria nesta ordem (Baxter): 
 
LivroLugarTempo
1 TessalonicensesCorinto 52-53 d.C.
2 TessalonicensesCorinto53 d.C.
1 CoríntiosÉfeso57 d.C.
2 CoríntiosMacedônia57 d.C.
GálatasCorinto57-58 d.C.
RomanosCorinto58 d.C.
ColossensesRoma63 d.C.
Efésios Roma 63 d.C.
Filipenses Roma64 d.C.


1. Romanos
Tema: A Justificação pela Fé
Tempo: escrito em Corinto, 58 d.C. (16.1,2)
Autor: O Evangelho tem sido pregado por um meio século quando Paulo escreveu este livro e muitas igrejas foram organizadas até este tempo. Era inevitável que duvidas e perguntas surgiam por causa da pregação de graça e a plena justificação de qualquer pessoa pela fé em Cristo. Perguntas sobre a lei de Moisés, o concerto de Deus com Abraão, a aceitação dos gentios diante de Deus, e as ramificações da pregação da graça de Deus foram levantadas. Paulo, por causa do seu treinamento como um Fariseu e por causa da sua rígida mas delicada consciência foi especialmente preparado para esta tarefa (Fl 3.4-6).
Ensinamento:
O primeiro livro entre as Epístolas talvez porque "é a exposição mais completa do N.T. sobre as verdades centrais do Cristianismo." (Scofield).
A igreja em Roma parece de ser feita de membros tanto Judeu (2.17-29) quanto Gentio (11.14-32). Então podemos aprender como o Evangelho é interpretado tanto aos Judeus quanto aos Gentios. Parece que Paulo está escrevendo esta carta à uma igreja que ele, até aquele momento, nunca tinha visitado (1.10-15).
Nota como Paulo trata do problema do pecado. Ele mostra como por Cristo o pecador pode ser justificado diante de Deus (3.21-5:11) e depois ele mostra como o pecador pode viver para a glória de Deus mesmo tendo o pecado tão perto dele quanto a sua carne (7.7-8:39). O segredo de viver a vida cristã mesmo tendo o pecado na carne é visto no fato que em Romanos capitulo oito o Espírito de Deus é mencionado não menos do que dezoito vezes. Antes deste capitulo o Espírito de Deus é mencionado só uma vez (1.4). Isso nos mostra que por Cristo o pecador tem a redenção (3.21-26), mas é pelo Espírito que ele pode viver para agradar Deus (8.11).
Cuidando de doutrina pode levantar muitas duvidas na mente de quem estudo ou de quem recebe tal estudo. Por isso os capítulos 6-8 respondem às dificuldades que uma mente normal pode ter com doutrina. Paulo ressalta a soberania de Deus nas Suas ações pela graça.
Os capítulos 12-26 impõem a todos os cristãos a obrigação de terem vidas consagradas no serviço a Ele que os tem mostrado misericórdia. A vida do crente deve refletir o que diz a sua boca.
O livro de Romanos pode ser dividido em três partes (Baxter):
I. Doutrinal: Como o Evangelho salva o pecador - Cap. 1-8
II. Nacional: Como o Evangelho aplica à Israel - Cap. 9-11
II. Prático: Como o Evangelho aplica à nossa vida - Cap. 12-26
2. 1 Coríntios
Tema: Conduta Cristã
Tempo: 57 d.C.
Autor: Paulo veio à Corinto primeiro de Atenas (Atos 18.1,11) e permaneceu aí por dezoito meses quando a igreja em Corinto foi organizada. De Corinto Paulo foi à Éfeso (Atos 18.18,19) e desta cidade, depois uns dois ou três anos de ministério aí (Atos 19.1,10), Paulo escreve esta primeira carta à Corinto. (Matthew Poole)
Ensinamento: Desde que as Epístolas cuidem de doutrina temos uma variedade de assuntos neste livro. Nos primeiros seis capítulos ele mostra a burrice de gloriar em homem algum.
Cap. 1.18-31 - Salvação é pela cruz, não pelo homem
Cap. 2 - Sabedoria vem do Espírito de Deus e não do homem
Cap. 3,4 - Homens chamados por Deus são mero despenseiros
Cap. 5,6 - Homens que aceitam a glória do homem vão permitir pecados piores.
Nos capítulos restantes Paulo trata os problemas que estavam perseguindo os irmãos da igreja em Coríntio. Parece que a igreja tinha pedido de Paulo uma ajuda na solução de vários problemas (7.1).
Estes problemas eram cuidado um por um nas seguintes capítulos:
Cap. 7 - Casamento e o celibato
Cap. 8-10 - O comer de carne; liberdade cristã
Cap. 11 - O lugar das mulheres na igreja; a ceia do Senhor
Cap. 12-14 - Os dons espirituais
Cap. 15 - A ressurreição dos santos
Cap. 16 - Um resumo (Baxter)
3. 2 Coríntios
Tema: A Autoridade de Paulo Defendida Amorosamente
Tempo: 57 A.D.
Autor: Paulo está escrevendo esta segunda carta aos em Corinto dentro de um ano depois a primeira carta. Muitos falsos profetas e ensinadores invadiram Corinto depois de Paulo estabelecê-los numa igreja. Para sustentar as suas crenças falsas, estes profetas falsos tinham de primeira desacreditar a autoridade apostólica de Paulo diante do povo pois foram os ensinamentos dele de doutrinas, quais eram barreiras para a igreja aceitar as crenças " novas" . Paulo, na defesa da sua autoridade apostólica, nos dá uma espécie de autobiografia. Não há outro livro de Paulo que nos evidencia tanto a sua profunda emoção de agonia de espírito em lutar para a verdade entre o povo de Deus.
Ensinamento:
O livro de Romanos, quanto todas as Epistolas, tratava de doutrina. As cartas aos Coríntios tem a doutrina ensinada para reprovar os crentes de uma prática perigosa. Em Romanos a doutrina era didática, em Coríntios, é dada incidentemente com a censura.
Desanimo, doença física, oposição doutrinário e perseguição traz para Paulo uma necessidade de olhar ao "Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação" (1.3 - o versículo chave) para atravessar esta época do seu ministério. Podemos ver a sinceridade que o Evangelho deve ser ministrada (1.12-24), e o cuidado que um pastor/missionário deve ter para ministrar ao povo de Deus.
Relatando a sua vida aos de Corinto, podemos aprender com Paulo que mesmo que temos "aflição", "angústia", "lutas", "trabalhos", "perseguições", "tristezas", e "fraquezas" (palavras comuns nesta carta) podemos conhecer o "conforto", "regozijo", "triunfo" e a "alegria" e "graça" (palavras também muito comum nesta carta) de Deus na mesma medida e até sobre medida das aflições que possamos ter (12.7-10).
Cristo: O Centro da Teologia Paulina
2 Cor 5.14-17
Não é somente o Cristo da história em quem devemos focalizar a atenção na adoração divina. Tudo isso é preciosa mas incompleta, pois só concerne o que podemos ver ou traçar pelos acontecimentos dEle.
É Cristo da ressurreição que nos dá o ímpeto da adoração verdadeira. Na ressurreição, Cristo está com poder, vitória, com glória. Adorar Cristo ressurgido leva fé e é pela fé que agradamos o Pai (Hb 11.6). Tendo esta fé no Cristo ressuscito é que somos feitos novas criaturas.
O livro pode ser organizado nesta maneira:
Cap. 1-5 Motivo e mensagem do Ministério de Paulo
Cap. 6-9 Apelo Espiritual e Material para apoio ao Ministério
Cap. 10-13 Resposta aos Falsos Profetas
Neste livro achamos a oração apostólica mais famosa na cristianismo; "A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo seja com todos vós. Amém." (13.14)
4. Gálatas
Tema: A Liberdade Cristã
Tempo: 57-58 A.D. de Corinto
Autor: Paulo visitou Galácia (que hoje conhece como sendo Ásia Menor ou Turquia) na sua primeira viagem missionária (At 13.51; 14.8,20 sendo que Icônio, Listra e Derbe faziam parte do sul da Galácia), em sua segunda viagem (At 16.1-5) e em sua terceira viagem (At 18.23).
As igrejas em Galácia eram muito hospitaleiras a Paulo recebendo o até "como um anjo de Deus, como Jesus Cristo mesmo" (4.14,15). Mas, num tempo depois quando ele visitou aí outra vez parece que eles mudaram de opinião (4.16). O que causou esta mudança de pensamento dos Gálatas para Paulo é o assunto do livro.
Ensinamento: Depois de Paulo passar em Galácia, na primeira vez, pregou o Evangelho de Cristo que foi bem recebido. Entre a primeira visita e antes da segunda, veio Judeus dizendo que os Gentios, para serem salvos ou para continuarem salvos tinham que observar a lei de Moisés. Muitos dos crentes caíram nessa armadilha que Paulo chama "outro evangelho" (1.6).
Paulo mostra, minuciosamente, que a salvação é somente por Cristo. Por Ele o pecador é justificado (3.6-9), adotado (4.4-7), renovados (4.6; 6:15), e herdeiros de Deus (3.15-18).
Gálatas é o livro para entender bem o propósito da lei (mostrar Cristo o Salvador dos pecados - 3.19-25), as limitações da lei (impossível de justificar alguém - 2.16; só condena o pecador - 3.10-12) e o fim da lei (escravidão - 4.21-31)
Os crentes que voltem a seguir a lei não estão dependendo mais na graça de Deus para servir Deus livremente (5.4), mas na sua própria carne que leva para escravidão (5.1).
Paulo reafirma neste livro que pela fé em Cristo somos salvos completamente (2.16) e sempre livres (5.13-18) da necessidade de procurar um complemento da nossa salvação. Vendo que a salvação por Cristo é tão completa devemos então com uma fé pura amar Ele, os que estão salvos por Ele e os que precisam ser salvos (2.20; 5.15).
5. Efésios
Tema: A Comunhão com Cristo
Tempo: 63 d. C.
Autor: Parece que Paulo escreveu este livro enquanto era encarcerado em Roma quando também escreveu para Filemom e aos Colossenses e foi entregue por Tíquico (6.21,22; Cl 4.7).
Ensinamento: O livro de Efésios divide em duas partes:
Cap. 1-3 - O Que Temos em Cristo
Cap. 4-6 - Como Andar Como Cristão
Na primeira parte Paulo desenvolve com detalhes a riqueza que temos em Cristo (1.3-14), a nossa condição com Cristo (2.1-10) e a grandeza da salvação de Cristo para com os gentios (3.1-13).
Na segunda parte Paulo mostra como o andar em Cristo deve ser na igreja (4.1-16), com a sociedade moral (4.17- 5.2), com a sociedade pecaminosa (5.3-21), diante os de relacionamentos especiais (5.22-6:9) e como andar espiritualmente preparado (6.10-20).
Por um tempo Timóteo ficou em Eféso "para advertires a alguns, que não ensinem outra doutrina" (1Tim 1.3-5).
6. Filipenses
Tema: A Experiência Cristã
Tempo: Roma (prisão) em 64 d.C
Autor: Paulo visitou Filipos na sua segunda viagem missionaria, e isso por causa de uma visão, "em que se apresentou um homem da Macedônia, e lhe rogou, dizendo: Passa à Macedônia, e ajuda-nos." (At 16.6-10). Filipos é a primeira cidade, uma colônia, na Macedônia de quando entra por ela da Ásia (At 16.12). Hoje, esta região faz parte da Grécia, Bulgária, Albânia e Iugoslávia.
Foi em Filipos que Lídia foi convertida e também o carcereiro (At 16.14,15,30-34) junto com outros irmão (v.40).
Paulo, nesta carta, fala muito pessoal. O pronome da primeira pessoa, "eu" está bem empregado nesta carta dirigida à igreja em Filipos, a qual Paulo amava profundamente (Bíblia Vida).
A razão da carta ser escrita não é doutrinária, nem para corrigir qualquer problema na igreja. Os Filipenses tinham enviado uma oferta à Paulo, outra vez, e ele quis acusar o recebimento (1.5;4.10,14-16,18).
O Autor, mesmo escrevendo da prisão, mostra muita alegria com o povo de Filipos junto "os bispos e diáconos" e o "regozijo" que ele tem pela graça de Deus.
Ensinamento:
Mesmo que esta carta não seja necessariamente doutrinária, podemos aprender muito nela.
Os que obedecem a Palavra de Deus não são isentos de problemas nesta vida (1.12-16; 2.25-27; 3.8; 4.12). Só a graça de Deus tem o poder de regozijar junto os problemas (1.18-21; 2.28-30; 4.13).
Os Filipenses eram obedientes para com Paulo e participaram com ele "da minha graça, tanto nas minhas prisões (e aflições 4.14) como na minha defesa e confirmação do evangelho" (1.7) pelas ofertas e orações. Mesmo assim, precisavam de exortações para serem firmes ainda na fé (1.27; 2.3-8,14; 3.2; 4.6). Isso nos ensina que a carne está sempre fraca e não podemos confiar nela mesmo depois que houvermos obedecido o Senhor no Espírito.
Há bênçãos especiais para o povo que emprega bem as suas vidas e bens no serviço à Deus.Servir o Senhor é mais difícil do que só falar de Deus. Talvez por isso existem bênçãos especiais (4.9,19).
Paulo está confiante que , mesmo aparentemente, o céu seja negro com aflições, Deus está por cima das nuvens e dirigindo tudo para sua glória (1.16-18,28; 3.7-11, 18-21; 4.19).
7. Colossenses
Tema: A Plenitude de Cristo
Tempo: 63 d.C.
Autor: Paulo estava na prisão (4.18) em Roma quando escreveu esta epístola (também escreveu Filipenses e Efésios do mesmo lugar). Não podemos achar nenhuma vez que Paulo visitou esta cidade. Esta igreja, talvez, foi organizada por Epafras (1.7) um companheiro de Paulo (Fl 23).
Ensinamento: O erro contra o qual Paulo advertiu os Colossenses mais tarde desenvolveu-se em uma heresia chamada Gnosticismo (do gr. gnosis, significando conhecimento). Esta falsa doutrina dava a Cristo uma posição subordinada à verdadeira Divindade, e desvalorizava a singularidade e perfeição de Sua obra redentora. Ela insistia que entre um Deus santo e esta terra havia uma hoste de seres, anjos, etc., que formavam uma ponte, da qual Cristo era um membro. Este sistema incluía a adoração de anjos (2.18) e um falso ascetismo (2.20-22). Para todos estes erros, o apóstolo tinha um só remédio, um conhecimento(epignosis, isto é, pleno conhecimentos, 1.9-10; 3.10) da plenitude de Deus em Jesus Cristo. Sua resposta devastadora a estas falsas doutrinas está em 1.19 e 2.9, na qual o Senhor está revelado como a plenitude física da divindade. A palavra "plenitude" (gr. pleroma) é a mesma palavra que o Gnosticismo usava para toda a hoste de seres intermediários entre Deus e o homem. O Senhor encarnado, crucificado, ressuscitado e que subiu ao céu é o único Mediador entre Deus e os homens (1 Tm 2.5). - Scofield
8. 1 Tessalonicenses
Tema: Mantenha-se Puro pois Cristo Volta
Tempo: em 52,53 d.C de Corinto
Autor: Na segunda viagem missionária Paulo visitou a Tessalônica (At17.1-10) onde Deus abençoou sobre maneira (1 Ts 1.5,9,10). Em três semanas vários Judeus "e também uma grande multidão de gregos religiosos, e não poucas mulheres principais" (At 17.4) creram, e ajuntaram-se com Paulo e Silas. Por causa da perseguição que parece sempre acompanha a verdade (At 17.5-8; 1 Ts 2.15), Paulo e Silas foram enviados de noite para Beréia logo depois.
Paulo, junto com Silvano e Timóteo, escrevem à igreja dos Tessalonicenses (v.1), sendo esta a primeira carta escrito por Paulo às igrejas.
Ensinamento: A segunda vinda de Cristo está mencionada em cada capítulo (1.10; 2.19; 3.13; 4.13-18; 5.2,4,23). A volta de Cristo é mencionada para animar os irmãos amados em Tessalônica a continuarem servindo o Senhor na face das aflições provocados pelos inimigos do Evangelho (2.14-16) e pelas tentações que vem de Satanás (3.5) usando a fraqueza da nossa carne (4.5).
Paulo, com amor e pela inspiração, instrui os Tessalonicenses que, mesmo que somos seguros em Cristo, somos ordenados à tribulações (3.3), e nunca devemos deixar nos de sermos vencidos pelo pecado. Podemos vencer o pecado pela uma vida que progride cada vez mais no andar que agrada a Deus (4.1-12). Paulo relembra os irmãos que eles são diferentes dos demais no mundo e por isso vão agir de maneira melhor (5.4-11). Paulo encerra a sua carta dando umas regras que podem ajudar qualquer crente serio a andar mais abençoado na fé (5.12-23) não esquecendo que a força de obedecer vem mesmo de Deus (5.24).
9. II Tessalonicenses
Tema: Mantenha-se Ocupado até Cristo Voltar
Tempo: em 53 d.C. de Corinto
Autor: Paulo está escrevendo outra vez à igreja dos Tessalonicenses junto com Silvano e Timóteo (1.1) talvez só alguns meses depois da primeira (Bíblia, Editora Vida). É evidente que a possibilidade de uma carta falsa foi passada às igrejas dizendo que Cristo já veio a segunda vez e as tribulações que estão tendo já é porque ficaram atrás como não estivessem salvos. Paulo escreve para acalmá-los (2.1-3). Não pensa que as suas tribulações indicam já os sete anos da tribulação pois essa será introduzida só com acontecimentos específicos primeiro (2.3-12; I Tess 4.13-5:10).
Ensinamento: A segunda vinda está mencionada em cada capitulo nesta carta tanto quanto na primeira (1.7-10; 2.1-4; 3.5). Enquanto a segunda vinda não venha a igreja está ensinada a sofrer tentação (1.4-6) pois na segunda vinda, os ímpios "padecerão eterna perdição" (1.9) por qual razão os santos devem viver "dignos da sua vocação, e cumpra todo o desejo da sua bondade, e a obra da fé com poder" (1.11).
Também, enquanto esperam por Cristo, não devem ser movidos "facilmente" do entendimento que foi ensinado por Paulo (2.2-5) pois Deus, pelo Espírito Santo, "detém" até o tempo certo para Satanás ser manifestado e o Espírito Santo ser tirado (2.6,7). Para não serem movidos diante das circunstâncias diversas que acompanharão a segunda vinda, Paulo anima os irmãos de continuarem firmes nos fatos que ele tem os ensinado (2.13-17) que realmente trará consolo aos corações.
Enquanto Cristo não vir, os irmãos devem pacientemente esperar Cristo orando (3.1) e obedecendo o que Paulo tinha os mandado (3.4) tendo uma vida separada e pura (3.6-7) e ocupada com trabalho digno (3.7-12). Há os que pensam que se Cristo voltará porque nos ocupar em algo, pois tudo não vai ficar para sempre mesmo. A estes Paulo mostra que ocupação é honrosa e uma boa cura para não andar desordenadamente ou vivendo enquanto esperam Cristo. Se alguém não quer se preocupar a obedecer Cristo nesta vida usando a segunda vinda de Cristo como desculpa, este deve ser cortado da comunhão da igreja (3.14-15) mas não deve, por isso, ser tratado como um inimigo (3.15). Mas em tudo, procurai a paz (3.16).
B. As Epistolas Pastorais
1 Timóteo, 2 Timóteo, Tito e Filemom
Estas epístolas se chamam pastorais por serem endereçadas aos pastores. Como o livro de Atos veio entre os Evangelhos e os livros de doutrina das epístolas às igrejas estes quatro livros vem entre os livros de doutrina e a natureza das epístolas gerais.
1. 1 Timóteo
Tema: O Comportamento na Igreja
Tempo: 63 A.D.
Autor: Paulo, o apóstolo, escreveu esta carta a Timóteo, seu filho na fé (1.1,2). Escreve a Timóteo dando-lhe instruções particulares para se comportar como ministrante do Evangelho na igreja em Éfeso.
Ensinamento: Os ensinamentos dados são de particular interesse pois se envolvem detalhes sobre o governo da igreja e o comportamento pastoral "para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade." (3.15)
A vida pastoral deve ser de fé e de boa consciência (1.19), de oração (2.1-4), piedade (4.7-10; 6.11), um bom exemplo (4.12), de estudo (4.13-16; 6.13) e do ministério (1.18,19; 4.14-16; 6.20). Um pastor não deve aceitar acusação contra um outro sem provas claras (5.19) mas pastores pecaminosos devem ser corrigidos e isso publicamente (5.20).
Sobre o governo da igreja vem os assuntos da posição de mulher (2:9-15), os deveres dos bispos e dos diáconos (3.1-13), a reação necessária diante de heresias (4.1-8), o andar com os velhos na fé (5.1:1,2), as viúvas (5.3-16), o cuidado financeiro dos pastores (5.17,18; 6.8-10), a relação dos que são empregados com seus empregadores - escravos (6.1,2) e a posição dos ricos na sociedade e na igreja (6.17-19).
Estes cuidados à Timóteo, em particular, e a igreja em geral são necessários pois a tendência da carne leva alguns de "desviar-se" de uma boa consciência (1.6), de rejeitar a fé (1.19; 6.21) seguindo Satanás (5.15) para serem traspassados com muitas dores (6.10).
2. II Timóteo
Tema: A Vida Pastoral em Aflição
Tempo: 64 d. C.
Autor: Paulo, o Apostolo ao Timóteo, "meu amado filho" (1.2) Esta carta foi escrito depois de 1 Timóteo e de Tito sendo Paulo preso já "sendo oferecido" (4.6 - Bíblia Vida). Foi escrita provavelmente em Roma (1.16,17) e sendo assim foi cronologicamente a última carta de Paulo - Scofield.
Ensinamento: A 2 Timóteo é como a 1 Timóteo, só que enfatiza mais apressadamente os ensinamentos que foram dados em 1 Timóteo.
1 Timóteo fala da vida pastoral sendo de uma boa consciência (1.19). 2 Timóteo fala de não entrar em contendas (2.14) e de apresentar-se aprovado (2.15).
1Timóteo fala da vida pastoral sendo de oração (2.1-4).
2 Timóteo fala que nos últimos tempos virão dias piores e assim é preciso orar ainda mais (3:1-13).
1 Timóteo fala da vida pastoral sendo de piedade (4:7-10).
2 Timóteo fala da necessidade de militar para a obediência até a morte (2.3-13); de evitar falatórios (2.16-18) e de fugir das paixões da mocidade (2.22).
1 Timóteo fala da vida pastoral sendo um bom exemplo (4.12).
2 Timóteo fala que não convém contender (2.24-26) e que se deve ser sóbrio em tudo (4.5).
1 Timóteo fala da vida pastoral sendo de estudo e de confiar a Palavra aos outros (4.13-16).
2 Timóteo fala de manejar bem a Palavra (2.15), de lembrar o que aprendeu para ser forte no dia mau (3.13-17) e de pregar a Palavra (4.1-4).
1 Timóteo fala da vida pastoral sendo do ministério (1.18,19; 4.14-16; 6.20).
2 Timóteo fala que despertes para o ministério (1.6-10), que fortifiques na graça (2.1,2) e que cumpres o teu ministério (4:5).
O que em I Timóteo era de "desviar se" (I Tm 1:6) em II Timóteo estes já "apartaram" da obra ( 2 Tm 1.15) e já encontrava Paulo sem assistência (4.16).
3. Tito
Tema: A Ordem na Igreja
Tempo: 64 d.C.
Autor: O apostolo Paulo escreveu esta carta entre a 1 Timóteo e a 2 Timóteo sendo então a penúltima escrita da sua vida. Escreveu a Tito seu filho na fé (1.4) quem tinha deixado em Creta para fazer o trabalho de um missionário (1.5) colocar em ordem as coisas faltando (os irmãos fracos e corruptos) e de estabelecer pastores em cada cidade.
Tito talvez era irmão de Lucas, o evangelista (Bíblia Vida) e é mencionado em Gálatas 2 quem talvez foi convertido naquele tempo da confusão sobre a circuncisão (48 d.C.). Tito foi um consolo ao Paulo (2 Co 7.6,7) e tinha uma vida exemplar. Tendo assim uma vida exemplar foi encarregado de cuidar das ofertas feitas para os santos em Jerusalém (2 Co 8.6,16).
Ensinamento: A carta a Tito é comparada às de 1e 2 Timóteo e achamos alguns dos mesmos ensinamentos. Por Creta ter má fama de mentira, cruéis e preguiçosos ((1.12) os ensinamentos do livro vem ao encontro de colocar ordem neste tipo de vida dentro da igreja (1.9-16).
Vem os ensinamentos para corrigir os problemas sérios nas igrejas em Creta e assim sendo é um manual prático para o crente hoje saber tratar a lei do homem (3.1) os vizinhos (3.2) e os servos (2.9-10). O alvo é para viver como devem: trabalhadores do bem (3.14).
Há duas passagens maravilhosas que destaca as belezas do Evangelho (2.11-15; 3.3-7).
4. Filemom
Tema: Amor Acima de Direito
Tempo: 63 d. C. no mesmo tempo de Colossenses (Col. 4:7-17; Fil. 2,23,24)
Autor: Este livro foi escrito pelo Apóstolo Paulo (v.19) em prisão tendo Timóteo junto com ele (v.1) a Filemon para interceder a respeito de Onésimo, recém convertido pelo ministério de Paulo mesmo na prisão (v.10).
Filemom é considerado uma epístola pastoral por ele ser um ancião com responsabilidades pastorais tendo uma igreja "em tua casa" (1.2). (Baxter)
Neste livro temos um exemplo das verdades que Gálatas e Colossenses ensinam sobre a unidade que há em Cristo - Gl 5.6; Cl 3.11. Por isso este escravo deve ser aceito "como irmão amado" (v. 16) (Baxter).
Ensinamento: O nome Onésimo significa "proveitoso" - Scofield
Podemos aprender aqui que o passado de um novo crente não deve ser lembrado a não ser para edificação ou exortação no bem.
Há ocasião de sofrer dano físico ou financeiro para ter paz entre irmãos (v. 18).
Há uma impressionante analogia da história da redenção - Bíblia Vida.
C. As Epistolas Gerais e Pessoais
Hebreus, Tiago, 1 Pedro, 2 Pedro, 1 João, 2 João, 3 João, Judas
Paulo e Barnabé foram aos gentios (todas as epístolas até aqui) e Tiago, Pedro e João foram aos judeus (todas as epístolas daqui para frente (Gl 2.9).
Estes Epístolas Gerais e Pessoais são distintivamente aos Judeus e não mencionam a certeza da salvação quanto as epístolas às igrejas (Romanos - 2 Tessalonicenses) ou as pastorais (1 Timóteo - Filemon) que são escritas aos salvos, Gentio e/ou Judeu (Baxter). A falta dos Judeus de se manterem firme às promessas é tratada como se fosse a aceitação por Deus, era de inteira responsabilidade do homem, que numa certa maneira é. Cristo é apresentado como o meio de ser aperfeiçoado diante de Deus (Hb 10.8-18) junto a necessidade de continuar obediente nEle nem na ordem do Velho Testamento pois a fé é morta sem as obras (Tg 2.21-26).
O Evangelho apresentado nestas Epístolas é o mesmo apresentado nas anteriores só com a diferença do ponto de vista dado. As anteriores são dadas aos Gentios e explicado como os Gentios podem entender, estas aos Judeus e explicado como os Judeus podem identificar.
1. Hebreus
Tema: Cristo é Superior de Moisés e da Lei
Tempo: 62 d.C. (Matthew Henry)
Autor: Paulo é aceito como o autor na maior parte dos manuscritos antigos (Poole). Há características comuns de Paulo (2 Ts 3.17,18; Hb 13.25). Obs.: Anote quais epístolas terminem com tal saudação.
Paulo escreve às tribos dispersas que confiam em Cristo como Salvador. São chamados "Hebreus" pois este foi um título de Deus (Ex 3.18) e de Abraão o progenitor dos judeus (Gn 14.13).
Foi escrito num tempo que os Judeus crentes eram tentados a voltarem à lei e estavam vacilando na sua fé.
Ensinamento: Paulo mostra aos Hebreus que eles não ficaram menos Judeus por crerem em Cristo pois tudo que Moisés representava era para mostrar Cristo como o meio a ser aperfeiçoado. Cristo é a verdade que os tipos e símbolos apontavam.
Paulo mostra que os tipos e símbolos da lei eram fracos para purificar a consciência ou trazer alguém a Deus. Cristo é quem é firme e imutável até o fim.
Para mostrar Cristo superior à lei e os tipos e símbolos da lei Paulo sistematicamente mostra Cristo superior.
Cap. 1 - A Divindade de Cristo
Cap. 2 - A Humanidade de Cristo
Cap. 3 - 4.13 - Profeta superior de Moisés
Cap. 4.14-5:9 - Sacerdote superior de Arão
Cap. 5.10-7:28 - Rei e Sacerdote superior de Melquisedeque
Cap. 8 - Aliança melhor que a de Moisés
Cap. 9-10.18 - Cristo é além dos sacrifícios, ordenanças e administrações de Leví
Cap. 10.19-13.20 - Os deveres devem ser levados a sério para glorificar Deus em Cristo
Cap. 13:20,21 - Oração solene para terem força obedecer
Cap. 13:22-25 - Saudação usual de Paulo
Para entender melhor este livro compara ele com o Levítico no Velho Testamento.
2. Tiago
Tema: A Manifestação da Fé Verdadeira
Tempo: 61 d.C. A data exata é difícil determinar. Uns dizem que foi o primeiro de todos os escritos do N.T. e outros o colocam pouco antes de Hebreus.
Autor: Tiago - Há três Tiago no N.T.: Lucas 6.14-16. Tiago, filho de Zebedeu e irmão de João (morto em Atos 13.2); Tiago, filho de Alfeu; Tiago irmão de Jesus (Mt 13.55; Mc 6.3) também chamado, Tiago, o menor (Mc 14.40). O escritor desta epístola é o irmão de Jesus, de grande estatura na primeira igreja em Jerusalém (Gl 2.9). Os historiadores do primeiro século escrevem que Tiago foi um mártir no ano 62 d. C. (Baxter, pg. 283,285).
Tiago está escrevendo "às doze tribos que andam dispersas" (1.1) que eram "irmãos" e ensinou estes como cumprir a lei e serem Judeus completos. Levou tempo para amadurecimento nos Judeus, uma vez que eram Cristãos, a deixarem os traços da obediência da lei como uma obra e viverem só na graça. Tiago os exorta, não de deixar a lei e fazer nada, mas de completar a lei cumprindo o espírito da lei que é aquela obediência que traz louvor a Deus e não opera o aperfeiçoamento do homem diante de Deus.
Ensinamento: Como Paulo, na maior parte das vezes, escreveu às pessoas que deram maior ênfases às obras do que a fé, Tiago escreve às pessoas que dão mais ênfase à fé que as obras. Os escritos dos dois mostram o ensinamento necessário para equilibrar a obediência de cada um. Paulo ensinou fé como o meio à salvação. Tiago ensina que as obras são produtos daquela fé salvadora (Matthew Henry). A fé justifica o pecador; as obras justificam a fé (Baxter).
As obras boas de uma fé certa são vistas:
Cap. 1 - Reação positiva às provações
    1. Cap. 2 - Aceitação de todas as classes de povo
Cap. 3 - A importância de uma língua santa
Cap. 4-5.6 - Santidade nas emoções
Cap. 5.7-20 - O fim está vindo, portanto obedeça já!
3. 1 Pedro
Tema: Sofrimento e Glória
Tempo: 60 d.C. Logo a ira do imperador Nero será realidade contra os crentes, judeu e gentio.
Autor: Pedro, o Apóstolo, esta escrevendo aos "estrangeiros dispersos", os judeus dispersos desde que os Assírios e Babilônios tomaram controle (Assíria 721 a.C. Israel, norte; Babilônia 586 a.C. Judá, sul). Pedro "confirma teus irmãos" que passarão aflição dando os explicações e exortações que fiquem firmes nas verdades de Deus (Lc 22.31,32).
Ensinamento:
Cap. 1-2.10 A ESPERANÇA VIVA - O Que É.
Esperança Viva 1.3 e a nossa reação com ela
Palavra Viva 1.23 e a nossa reação com ela
Pedra Viva 2.4 e a nossa relação com ela
Cap. 2.11-4:10 A VIDA DE PEREGRINO E FORASTEIRO - Como Viver Ela
Cidadãos 2.12-17
Empregados 2.18-25
Casados 3.1-7
Diante dos outros e sofrimentos 3.8-4.6
Com os outros crentes 4.7-11
Porque? 4:11 - A Glória de Deus.
Cap. 4.12-5.8 A ARDENTE PROVA - Como Vencer
4.13 - a glória vem depois da tribulação
5.1-4 - Pastores, sejam fieis
5.5-7 - Jovens, sejam puros
5.7 - Ele tem cuidado de vós
5.8,9 - Lembrança: Seja Fiel
5.10-14 Saudação
4. 2 Pedro
Tema: Lembre Bem para não Cair
Tempo: 66 d.C.
Autor: O Apóstolo Pedro está escrevendo esta segunda epístola uns seis anos depois da primeira. Pedro está sabendo que logo virá a sua morte (1.14) que aconteceu mesmo uns dois anos depois em 66 d.C. (Baxter)
Ensinamento: Pedro ensina aos crentes que é necessário lembrar o que tem aprendido para não cair da fé e ser achado seguindo outras doutrinas que estavam sendo e que serão expostas. A primeira epístola anima os irmão a serem fiéis quando tem aflições físicas, essa segunda quando tiver aflições espirituais.
Lembre-se da verdade (1.12-15; 2:4-9; 3.1,2,5-9) pois o perigo é presente. Não sejam esquecidas (1.12-15) e não sejam enganados (2.1-3,12-22; 3.3,4).
O tempo do último juízo virá mesmo (3.9,10). Não sejam enganados pela heresia a ser infiel à doutrina verdadeira (3.17). .Em vez de esquecer-se da verdade, seja ocupado:
obedecendo enquanto espera o cumprimento das promessas (3.11, 12-14)
aprendendo ainda mais da verdade (1.2,3-7; 3.18)
na afirmação da fé (1.10-11)
na lembrança do que já a tem passado (2.4-9; 3.5-9,15,16)
Pedro continua dando esperança aos crentes mesmo na presença da aflição. Serve isso para o nosso dia tanto quanto o seu. A esperança vem na firmeza do conhecimento da verdade (1.2; 3.18) e na obediência da verdade (1.5-8; 3.11,12).
5. 1 João
Tema: O Gozo de Filho (1.4)
Tempo: 90 d. C.
Autor: João, o amado apóstolo, é o autor. Compara 1 João 5.13 com João 20.31 e estes com João 21.20 (João 13.25).
João, no tempo em que foi escrita esta carta, é o último apóstolo ainda vivendo, e de idade avançada.
Lembre-se época em que o mundo está vivendo pois há muita heresia espalhado, mestres falsos, e aflições por fora. João escreve, já velho, para tirar a confusão das mentes dos crentes, confortar e firmar todos no andar verdadeiro.
Ensinamento: Comunhão com Deus é baseada em FATOS (1.1-3,5,7; 2.24; 3.10, 19-24; 4.14):
Fato de Deus - "sabemos" 2.3; 3.4,5; 4.13; 5.19,20
Fato de Obediência - 2.3-5
Fato do Futuro - 2.18-20; 3.2,3
Fato do Andar Certo - 2.29
Fato da Natureza Nova - 3.6,9; 5.18
Fato de Confissão - 4.1-3,5-6,15
Fato do Espírito - 4.1-3,13; 5.6-8,20
Fato de Cristo - 5.5-6,13
Fato de Oração - 5.14-16

Comunhão com Deus é baseada num ANDAR PURO: (1.5-10; 3.7; 5.17-21)
Por Cristo - 2.1,2; 5.5,6,20
Pela Perdão - 1.9
Pela Obediência - 4.2-5
Comunhão com Deus é baseada no AMOR VERDADEIRO:
Com os Outros - 2.7-11 (João 12.34,35; 15.12); 3.11,12,18; 4.7-12
Com Deus (não o mundo) - 2.15-17; 4.16-21
Verifique se você pode achar as correntes de verdade existente no livro:
  1. AMOR CRISTÃO MÚTUO
  2. VIVENDO EM CRISTO E EM DEUS
  3. DISTINGUINDO A VERDADE DO ERRO
  4. CARACTERÍSTICOS DO NOVO NASCIMENTO
  5. A RELAÇÃO DO CRENTE COM O MUNDO
6. 2 João
Tema: Continuar na Verdade
Tempo: 90 a. C.
Autor: João, O Ancião
Ensinamento: Há uma relação entre o amor e a verdade nesta segunda epístola geral de João. "As idéias principais da epístola são o amor, a verdade e a obediência, que em parte se complementam entre si. A obediência sem amor é servil; o amor sem obediência é irreal; nenhum dos dois elementos pode florescer fora do ambiente da verdade." (Bíblia Vida)
O livro pode ser dividido em duas partes:
  1. - equilibra o amor pela verdade, e vice-versa
  2. - vigiai pela verdade em si própria
Veja na primeira parte em cada versículo menciona o equilíbrio necessário para andar na vida Cristã. Lembra muito de João 4.24, "em espírito e em verdade."
Na segunda parte há um equilíbrio entre a preservação de deus dos Santos e a perseverança dos santos. Há uma necessidade dos santos de "Olhai por vós mesmos, para que não percamos o que temos ganho" (v. 8). Mas a capacidade de perseverar na fé vem mesmo de Deus (Fp 2.13) Quem nos preserva (Jo 10.28-29). Se há os que não perseveram na fé, segundo 2 Jo 9, este não tem a Deus.
É uma grande verdade que há muitos que aparecem e até agem como "crentes" que só tem uma experiência religiosa ou outra substituição da verdade de salvação só em Cristo (Mt 7.15-29).
Há muita especulação de quem é "a senhora eleita". Alguns dizem que é a igreja, e os filhos são as igrejas que foram organizadas por ela. Outros dizem que é uma senhora na casa da qual a igreja reúne. Mas pode ser só uma mãe cristã a quem João está escrevendo. Cada leitor precisa chegar à sua própria conclusão. Sendo uma epistola à uma mãe cristã parece o mais conveniente.
7. 3 João
Tema: Praticando a Verdade
Tempo: 90 a. C. + ou -
Autor: João, O Presbítero
Ensinamento: Há três homens mencionados nesta epístola que podem nos exortar muito:
Gaio - (At 19.29; 20.4; Rm 16.23; 1 Co 1.14) um nome comum no mundo Romano tanto quanto José é um nome comum na América latina hoje. Por isso, não sabemos com exatidão se este Caio em 3 João é o mesmo que Paulo e Lucas mencionaram.
De Gaio, podemos saber que é amado pelo João (v. 1), "andas na verdade" (v. 2), cuidava dos "estranhos" (v. 5) [que eram servos do Senhor, viajando e pregando (v. 7), que depois deram testemunho nas igrejas do "seu amor" (v. 6)], e era preocupado com o mal que estava andando na igreja ao ponto de precisar de ser animado de focalizar continuamente o seu esforço à sua obediência e deixar os que praticavam o mal receber de Deus o fruto das suas ações (v. 11).
De Gaio aprendemos que praticar a verdade pode ser cansativo (v. 2), e que servindo o Senhor em amor com tudo que tem alegra muito os servos de Deus. Devemos proceder "fielmente em tudo o que fazes" (v. 5) fazendo tudo pelo "seu Nome" (v. 7). Amando o Senhor com o que temos, e sendo fiel nisso pelo seu Nome, tornamos ser "cooperadores da verdade" (v. 8).
Diótrefes - não mencionado por nome em nenhuma outro lugar. Deste homem podemos saber que ele "procura ter entre eles o primado" (v. 9), proferiu contra João "palavras maliciosas" (v. 10) e não quis participar no cuidado dos "estranhos" (v. 5) que eram "irmãos (v. 10), e até quis proibir os outros de cuidar dos irmãos lançando estes "fora da igreja" (v. 10). Das ações deste homem na igreja podemos aprender que entre a igreja pode existir os que amam mais a si (incrédulos - "não tem visto a Deus" v. 11; Mt 7.23). Quando existe estes devemos aprender de não seguir "o mal, mas o bem" (v. 11). Não desvie de fazer o bem por causa dos que fazem o mal. Deus cuidará destes.
Demétrio - Um homem do mesmo nome é mencionado também em Atos 19.24, 38. Não sabemos se é o mesmo ou não. Se foi o mesmo podemos dar graças a Deus pela a sua salvação pois agora este anda segunda "a mesma verdade" (v. 12). Podemos aprender de Demétrio que mesmo as nossas obras na igreja não destaquem tanto quanto os outros o praticar da verdade nos marca como um verdadeiro testemunho e este testemunho alegra os outros que estão si esforçando de praticar a verdade. Sempre convém praticar a verdade.
8. Judas
Tema: Batalhando pela Fé
Tempo: 65-68 a. D. (?) - Huckabee
Autor: Judas foi um nome muito comum no Novo Testamento: (1) Judas Iscariotes. (2) Judas, "não o Iscariotes" João 14.22, talvez o mesmo de Lebeu Mt 10.3 (Tadeu e Judas sendo um nome por igual) que foi um apóstolo e irmão de Tiago, Lc 6.16; At 1.13. (3) Judas o irmão de Jesus, Mt 13.55; Mc 6.3. (4) Judas, o galileu, At 5.37. (5) Judas de Damasco, At 9.11. (6) Judas, chamado Barsabás, At 15.22,27. É muito provável que o autor deste livro é o terceiro na lista. Jesus tinha outro irmãos, mas ele foi o primogênito Sl 68.9; Mt 13.55; Mc 6.3
Ensinamento: Há muito comum entre a escritura de Pedro, especialmente ( Pedro 2) e este de Judas. Pedro fala que "haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição" (2 Pd 2.1). Judas fala destes "homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo." (V.4).
Retrato do falso:
v. 4 desprezam a graça de Deus e negam a Deus na pessoa de Jesus Cristo
v. 8 contaminam a sua carne e rejeitam qualquer superioridade
v. 10 dizem mal do que não sabem e usam o que sabem para proveito do pecado
v.11-13 tem aparência sem efeito
v. 16 operam as obras da carne (Gl 5.19-21)
v. 18 crentes na confissão mas sem o Espírito
Como Deus cuida dos falsos:
v. 5 destruiu os que não creram no deserto (Moisés)
v. 6 reservou na escuridão e em prisões eternos até ao juízo os anjos que caíram
v. 7 deu os de Sodoma e Gomorra para sofrerem a pena do fogo eterno (Gn 19.24-25)
Nossa reação diante dos falsos: v. 3
batalhar pela fé na vida:
v 21 vive a verdade
v. 9 não entra na carne
v. 22 não esquece da compaixão
batalhar pela fé esperando que o Senhor faz a justiça:
v. 9 O Senhor te repreenda
v. 14,15 Deus fará juízo contra todos os ímpios
v. 24,25 Deus é poderoso
Portanto: mantenha-se firme na fé e não siga os que serão destruídos por Deus. Temos a palavra de Deus e não há razão de desviarmos da verdade por qual vem a severidade do juízo de Deus.
D. A Epístola Profética
Apocalipse
1. Apocalipse
Tema: A Revelação de Jesus Cristo ou Cristo Tomando o que É dEle
Tempo: 95 d. C.
Autor: João, O Teólogo (titulo e 1.4) escreveu este enquanto estava exilado na ilha de Patmos (1.9)
Este é o mesmo que escreveu o Evangelho de João e as três epistolas (1, 2 e 3 João). Ele escreveu às sete igrejas na Ásia (1.4,11)
Ensinamento:
O resumo do livro (1.7) mostra:
  1. Cristo vem com as nuvens
  2. Todo olho o Verá
  3. Todos da terra se lamentarão sobre Ele
  4. alguns em temor e desespero - Ap 6.16-17
    alguns em arrependimento - Rm 11:26; Zac 12:10
  5. Os crentes são seguros, "Sim. Amém" (Ap 22:20)
O plano do livro se vê em 1:19:
1. As que tens visto (passado) capítulo 1
2. As que são (presente) capítulos 2,3
3. As que depois hão de acontecer (futuro) capítulos 4-22
Os sinais e visões que têm no livro são símbolos que expressam realidades e verdades reais.
O Tempo presente 2.1-3:22
O Arrebatamento - 4.1
A Tribulação - 4.2-18.24
A Segunda Vinda -19.1-21
O Milênio -20.1-6
A Guerra de Gog e Magogue - 20.7-10
O Julgamento Final - 20.11-15
O Porvir Eterno - 21,22
Até a vinda de Cristo, há esperança de misericórdia. Depois disso, há uma finalidade (22.11). A mensagem final do livro é "quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida." (22.18). Cristo é a mensagem da Bíblia do começo até o fim. Se perder Cristo, perde esperança. Se tiver Cristo, tem tudo para agora e para o porvir. "A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém." (22.21).
BIBLIOGRAFIA
A Bíblia Sagrada, Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, São Paulo, 1994.
BAXTER, J Sidlow. Explore the Book
CUNNINGHAM, Bob. Things Hereafter
HENRY, Matthew. Matthew Henry's Commentary on the Whole Bible. Guardian Press, Grand Rapids, 1976.
HOLMAN, A. J. Bíblia Sagrada com esboços e sínteses. Editora Vida, 1981.
HUCKABEE, D.W. Studies in Jude
POOLE, Matthew. Matthew Poole's Commentary on the Holy Bible, MACDONALD PUBLISHING COMPANY, MCLEAN,
Red Family Bible, USA
SCOFIELD, C.I. A Bíblia Sagrada com referências e anotações, Spanish Publicators, Inc., 1987
White Family Bible, USA
World Book Encyclopedia, EUA

Autor: Pastor Calvin Gardner
Editorização textual e gramatical - José Mazeu Junior 08/02

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Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

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