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30 de nov. de 2010

O Amor de Deus não é uma Fraqueza Moral - Josemar Bessa


Muitas pessoas na igraja interpretam a bondade, a tolerância e a longanimidade de Deus como se não passassem de frouxidão,uma coisa muito imponente no papel, mas na realidade sem corpo nem substância...


Você quer ser curado? - Hernades.D.Lopes 1/2


Se Sou Deus, onde está minha Honra?


O filho honra o pai, e o servo o seu senhor; se eu sou pai, onde está a minha honra? E, se eu sou senhor, onde está o meu temor? diz o SENHOR dos Exércitos a vós, ó sacerdotes, que desprezais o meu nome. E vós dizeis: Em que nós temos desprezado o teu nome? Malaquias 1:6

"Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento?" – Romanos 2:4

Se Deus é bom e poderoso, como coisas ruins acontecem? - Voddie Baucham


Existem duas vontades em Deus? - Sam Storms


O que a Bíblia quer dizer quando fala da vontade de Deus? Deus sempre impõe sua vontade? Pode a vontade de Deus ser resistida ou frustrada? Considere os seguintes textos:

Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado. (Jó 42:2).

Todos os moradores da terra são por ele reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes? (Dn. 4:35)

No céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada. (Sl 115:3; cf Ef. 1:11).

Todavia, dizemos que a vontade de Deus é que todos os homens sejam salvos; (I Tm 2:4) que todos cheguem ao arrependimento (2 Pe 3:9). Como podemos reconciliar essas duas declarações aparentemente contraditórias? Uma reposta é encontrada na distinção entre a vontade preceptiva de Deus e sua vontade decretiva.

Considere Ex. 4:21-23 e a dureza do coração de faraó. Deus, através de Moisés, ordenará que Faraó deixe o povo ir. Esta é a vontade preceptiva de Deus, isto é, sua vontade de preceito ou ordem. Ela é o que Deus diz que deveria acontecer. Outros fazem referência a isso como a vontade revelada de Deus ou sua vontade moral. Mas Deus também diz que endurecerá o coração de Faraó, de sorte que Faraó recusará a ordem de deixar o povo ir. Esta é a vontade decretiva de Deus, ou seja, sua vontade de decreto ou propósito. O que Deus tem ordenado acontecerá. Ela é também conhecida como sua vontade oculta, ou vontade soberana ou vontade eficiente. “Assim, o que vemos [em Êxodo] é que Deus ordena que Faraó faça algo que a vontade do próprio Deus não permite. A boa coisa que Deus ordena ele impede. E aquilo que ele traz envolve pecado” (John Piper, “Are There Two Wills in God?”, 114).

Assim, a vontade decretiva de Deus refere-se ao secreto, tudo que engloba seu divino propósito de acordo com o que ele predestinou, seja o que for que venha a acontecer. Sua vontade preceptiva refere-se às ordens e proibições nas Escrituras. Alguém necessita contar com o fato de que Deus pode decretar aquilo que ele tem proibido. Ou seja, a sua vontade preceptiva pode ter ordenado que o evento X deve ocorrer, ao passo que nas Escrituras, a vontade preceptiva de Deus, ordena que o evento X não deva ocorrer.
John Frame coloca isto da seguinte forma:

A vontade de Deus é às vezes frustrada porque ele assim o quer, pois ele tem dado a um dos seus desejos precedência sobre outro. (No Other God, 113)

Deus não planeja causar tudo o que ele valoriza, mas ele nunca falha em causar tudo o que ele planejou. (113)


Ou novamente: Deus está frequentemente satisfeito em ordenar sua própria insatisfação.

1.  Talvez o melhor exemplo seja encontrado em Atos 2:22-23 e 4:27-28. Aqui nós encontramos em certo sentido Deus “desejoso” de entregar seu próprio Filho, enquanto em outro sentido “não desejoso” porque era algo pecaminoso para seus executores cumprirem isto. Como Piper explica, “O desprezo de Herodes por Jesus (Lucas 23:11), a conveniência da covardia de Pilatos (Lucas 23:24), o 'Crucifica-o! Crucifica-o!' dos judeus (Lucas 23:21), e a zombaria dos soldados gentios (Lucas 23:36), também foram atitudes e atos pecaminosos. Ainda em Atos 4:27-28 Lucas expressa seu entendimento da soberania de Deus nestes atos, registrando a oração dos santos de Jerusalém: “porque verdadeiramente se ajuntaram nesta cidade contra o teu santo Servo Jesus, ao qual ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com gentios as pessoas de Israel, para fazerem tudo o que a tua mão e o teu propósito (boule) predeterminaram”! Herodes, Pilatos, os soldados, e o grupo de judeus levantaram suas mãos para se rebelar contra o Altíssimo somente para provar que a rebelião deles era um serviço inconsciente (pecaminoso) nos inescrutáveis planos de Deus... Portanto, sabemos que não era a “vontade de Deus” que Judas, Pilatos, Herodes, os soldados gentios e os judeus desobedecessem a lei moral, pecando ao entregar Jesus para ser crucificado. Assim, sabemos que Deus, em certo sentido, permite sua vontade e que não permite em outro sentido. (111-112).

O que Deus tem eternamente decretado que acontecerá pode ser o oposto do que ele, nas Escrituras, diz que deve ou não deve acontecer. É importante manter em mente que nossa responsabilidade é obedecer à vontade de Deus revelada,  e não especular sobre o que está oculto. Somente raramente, como no caso da profecia preceptiva, Deus nos revela a sua vontade decretiva. Exemplos da vontade preceptiva ou revelada incluem: Ezequiel 18:3; Mateus 6:10; 7:21; Efésios 5:17; e I Tess. 4:3. Algumas também seriam colocadas nesta categoria: I Tm 2:4 e II Pe 3:9. Exemplos da vontade decretiva ou escondida de Deus incluem: Tiago 4:15; I Co 4:19 e Mat 11:25-26.

(2) Outro exemplo é encontrado em Ap 17:16-17. Claramente “empreender guerra contra o Cordeiro é pecado e pecado contrário à vontade de Deus. Contudo o anjo diz (literalmente), “Porque em seu coração incutiu Deus [os dez reis] que realizem o seu pensamento, o executem a uma e dêem à besta o reino que possuem, até que se cumpram às palavras de Deus” (v.17). Portanto Deus desejou (em um sentido) influenciar os corações dos dez reis de maneira que eles fariam o que era contra sua vontade (em outro sentido)”. (Piper, 112; minha ênfase).

(3) Em Dt 2:26-27, lemos o pedido de Moisés para que os israelitas pudessem passar através da terra de Seom, rei de Hesbom. Teria sido uma “boa” coisa que aquele rei tivesse permitido. Porém, ele não permitiu porque o Senhor “endureceu seu espírito e obstinou seu coração” (Dt 2:30). Assim, “foi a vontade de Deus (em um sentido) que Seom agisse de uma forma que fosse contrária à vontade de Deus (em outro sentido), ou seja, que Israel fosse abençoado, e não amaldiçoado” (115).

(4) Muito do mesmo é encontrado em Josué 11:19-20, onde somos informados que o Senhor “endureceu os corações” de todos aqueles em Canaã para resistir à Israel, de maneira que ele, o Senhor, pudesse destruí-los assim como disse que o faria.

(5) De acordo com I Rs 22:19-23 (II Cr 18:18-22) Acabe estava procurando formar uma aliança com Josafá, rei de Judá, de forma que juntos pudessem atacar Ramote-Gileade, a qual estava sob o controle da Síria. Josafá insistiu para que primeiro eles consultassem o profeta para ver a perspectiva de Deus. Acabe, de outro lado, ajuntou 400 dos seus profetas e disse a eles para atacar Ramote-Gileade e que seriam vitoriosos. Josafá consultou o profeta Micaías, o qual lhe contou a visão que teria tido quando viu o Senhor assentado no seu trono, e todo o exército do céu estava junto a ele. Nesta visão, Deus perguntou quem enganaria a Acabe, para que suba e caia em Ramote-Gileade? Um “espírito” (anjo?) se apresentou para ser o “espírito mentiroso na boca de todos os profetas de Acabe” (v.22). Deus concordou. O espírito foi e assim o fez; Acabe ouviu a voz dos profetas, e foi para a batalha, onde veio a morrer.

Alguns argumentam que o “espírito” era de fato o diabo, todavia, não há indicação disto no texto. O espírito é retratado simplesmente com um em meio aos outros. Não há evidências de que ele tinha uma posição superior ou especial. Seria um anjo caído, um demônio? Provavelmente. Realizou uma função má: incitou os profetas de Acabe a mentir. Apesar do espírito não ser o diabo em si, existem inegáveis paralelos entre este texto e o de Jó 1. Também, a passagem parece atrair uma distinção entre o espírito que inspira os profetas de Acabe e o que inspira Micaías (v. 24). “A implicação é que Micaías e os profetas de Acabe poderiam não ter recebido as mensagens da mesma fonte. Existe, naturalmente, duas fontes distintas, mas é Micaías quem tem a fonte correta. Afinal de contas, é a sua profecia que vem e acontece” (página 79).

Observe que mesmo este espírito demoníaco está absolutamente sujeito à vontade de Deus. É o comando de Deus. Está claro para Micaías que era Deus quem “pôs o espírito mentiroso na boca de todos estes teus profetas; e o Senhor falou o que é mau contra ti” (v.23). Assim Deus pode e frequentemente usa espíritos demoníacos para satisfazer seus propósitos. Novamente, vemos que a pergunta, “Quem fez isto, Deus ou o Diabo?” pode ser respondida, “Sim”. Porém Deus é sempre último. [Um paralelo próximo a essa passagem é encontrado em Juízes 9:23, onde Deus suscitou um espírito de aversão entre Abimeleque e os cidadãos de Siquém.]

O que é importante para o nosso propósito é o fato óbvio de que Deus ordena que suas criaturas não mintam ou enganem. Mentir ou enganar é, portanto, contrário à vontade de Deus. Todas as criaturas de Deus são moralmente obrigadas a dizer a verdade. Todavia, aqui temos um exemplo no qual Deus coloca um espírito enganador nos lábios daqueles homens. Neste sentido, pareceria que as palavras que eles falaram foram de acordo com a vontade de Deus, ao mesmo tempo que, em outro sentido, as palavras que eles falaram foram contra a vontade de Deus.

(6) Outras citações são encontradas em Rm 11:7-9, 31-32 e Mc 4:11-12. No primeiro texto vemos que “embora seja a ordem de Deus que seu povo veja, ouça e responda em fé” (Is 42:18), contudo, Deus tem suas razões para enviar de vez em quando um espírito de estupor de maneira que sua vontade não seja obedecida” (115). Igualmente, “o ponto em Rm 11:31...é que o endurecimento de Israel por Deus não é um fim em si mesmo, mas é parte de um propósito salvador que abraçará todas as nações. Mas, durante um pouco de tempo, temos que dizer que ele deseja uma condição (endurecimento do coração) que ele ordena que as pessoas lutem contra (Não endureçais vossos corações [Hb 3:8,15; 4:7])” (116). No texto de Marcos, “Deus deseja que uma condição prevaleça sobre uma outra que ele considera repreensível. Sua vontade é que eles se arrependam e creiam no Evangelho (Mc 1:15), mas ele age de forma a restringir a realização dessa vontade” (115).

(7) Em I Sm 2:22-25 lemos sobre a maldade dos filhos de Eli; a maldade era claramente contra a “vontade” de Deus. A “vontade” revelada de Deus era para que eles ouvissem a voz de seu pai e parassem de pecar. Aprendemos ainda que a razão pela qual eles não obedeciam a Eli (e Deus) era porque “o Senhor os queria matar.” Como Piper nota, “isto faz sentido somente se o Senhor tivesse o direito e o poder para parar a desobediência deles. Um direito e poder que ele desejou não usar. Assim, devemos dizer num sentido que Deus desejou que os filhos de Eli fossem fazer o que ele não ordenou que fizessem; não honrar seu pai e cometer imoralidade sexual” (117).

(8) Outros exemplos similares ao de I Sm 2 são II Sm 17:14; I Rs 12:9-15; Jz 14:4 e Dt 29:2-4. Estes são todos incidentes, dentre vários outros que poderiam ser citados, onde Deus escolhe (“deseja”) que certos comporamentes aconteçam, os quais ele não ordenou (“não deseja ”) que acontecesse.

(9) Ainda outro exemplo é encontrado em Gn 50:20. Aqui José diz a seus irmãos, “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida”. Diz Grudem: “Aqui, a vontade revelada de Deus para os irmãos de José era que os mesmos deveriam amá-lo e não roubá-lo ou vendê-lo como escravo ou intentar plano de matá-lo. Mas a vontade secreta de Deus era que na desobediência dos irmãos de José uma grande coisa seria feita quando José, tendo sido vendido como escravo no Egito, ganhasse autoridade sobre toda a terra e fosse capaz de salvar sua família” (Systematic Theology, 215).

Os Arminianos tem tradicionalmente objetado contra esta distinção entre “duas vontades em Deus” quando diz respeito à questão da salvação individual. Estou pensando em particular na declaração de I Tm 2:4 e II Pe 3:9. Mas “no final os Arminianos também devem dizer que Deus deseja algo mais fortemente do que ele deseja a salvação de todas as pessoas, pois de fato nem todos são salvos”. Os Arminianos afirmam que a razão pela qual nem todos são salvos é que Deus deseja preservar o livre arbítrio dos homens mais do que ele deseja salvar alguém. Mas isto não está fazendo uma distinção entre dois aspectos da vontade de Deus? Por outro lado, a vontade de Deus é que todos sejam salvos (I Tm 2:5-6; II Pe 3:9). Mas também em outro sentido sua vontade é de absolutamente preservar o livre arbítrio. De fato, ele deseja a segunda mais do que a primeira. Portanto, isto significa que os Arminianos também necessitam concordar que em I Tm 2:5-6 e II Pe 3:9 Deus não diz que ele deseja a salvação de todos de uma maneira absoluta e não qualificada – eles também necessitam concordar que os versículos fazem referência a um tipo ou a um aspecto da vontade de Deus (684).

Tanto Calvinistas como Arminianos, portanto, devem concordar que existe algo mais que Deus considera como mais importante que a salvação de todos: “Teólogos reformados dizem que Deus julga sua própria glória mais importante do que a salvação de todos, e que (de acordo com Rm 9) a glória de Deus é também promovida pelo fato de que nem todos são salvos. Os teólogos Arminianos também dizem que algo é mais importante para Deus do que a salvação de todos os homens, a saber, a preservação do livre arbítrio dos homens. De maneira que no sistema reformado o mais alto valor para Deus é sua própria glória, e no sistema Arminiano, o mais alto valor para Deus é o livre arbítrio do homem”. (684).

Observações de Edwards

É importante tomar nota da explanação de Jonathan Edwards sobre este ponto:

Quando a distinção é feita entre a vontade revelada de Deus e sua vontade secreta, ou seu desejo de comando ou decreto, a vontade é certamente tomada em dois sentidos: Sua vontade de decreto não é a sua vontade no mesmo sentido que sua vontade de comando. Portanto, não difícil de forma alguma supor, que uma pode ser o contrário da outra: sua vontade em ambos os sentidos é sua inclinação. Mas quando dizemos que ele deseja virtude, ou ama a virtude, ou a felicidade de sua criatura, então através disso, é pretendido que a virtude, ou a felicidade da criatura, absoluta ou simplesmente considerada, está de acordo com a inclinação da sua natureza. Sua vontade de decreto é sua inclinação para uma coisa, não tal para coisa absoluta e simplesmente, mas com respeito à universalidade das coisas que foram, são ou serão. Assim, Deus, embora odeie uma coisa como ela é simplesmente, poder inclinar-se para ela com referência à universalidade das coisas. Embora ele odeie o pecado em si, todavia, ele pode permiti-lo, para a maior promoção de sua santidade nessa universalidade, incluindo todas as coisas, em todos os tempos. Assim, embora ele não tenha nenhuma inclinação para a miséria da criatura, considerada absolutamente, todavia, ele pode desejá-la, para a maior promoção de felicidade nessa universalidade. Deus se inclina para excelência, que é harmonia, mas, todavia, ele pode se inclinar para o sofrimento que não é harmonioso em si, para promoção da harmonia universal, ou para a promoção da harmonia que há na universalidade, e fazê-la brilhar com mais intensidade (Misc., 527-28).

Novamente, ele insiste que:

Não há inconsistência ou contrariedade entre a vontade decretiva e preceptiva de Deus. É bastante consistente supor que Deus possa odiar a coisa em si, e, todavia, desejar que ela aconteça. Sim, eu não receio em afirmar que a coisa em si possa ser contrária à vontade de Deus, e ainda que possa ser agradável que sua vontade venha a acontecer em outro caso. Supor que Deus tem vontades contrárias para com o mesmo objeto, é uma contradição; mas não o é quando se supõe que ele tenha vontades contrárias sobre diferentes objetos. A coisa em si, e que a coisa que deva acontecer, são diferentes, como é evidente; porque é possível que uma possa ser boa e o outra possa ser má. A coisa em si pode ser má, e ainda pode ser bom que ela aconteça. Pode ser bom que uma coisa má aconteça; e frequentemente, muito certamente e inegavelmente, é isso o que acontece, e provado está. (Misc., 542-43)

Paradoxo, Mistério e Contradição. R. C Sproul



A influência de vários movimentos em nossa cultura, tais como a Nova Era, as religiões orientais e a filosofia irracional tem provocado uma crise no entendimento. Um nova forma de misticismos tem surgido, a qual exalta o absurdo como a marca registrada da verdade religiosa. Lembremo-nos da máxima do Zen Budismo, de que "Deus é uma mão batendo palmas" como uma ilustração desse padrão. 

Dizer que Deus é uma mão batendo palmas tem uma ressonância profunda. Tal afirmação confunde a mente consciente, pois é um golpe nos padrões normais de pensamentos. Soa "profundo" e intrigante, até analisarmos cuidadosamente e descobrimos que a raiz é simplesmente destituída de sentido. 

A irracionalidade é um tipo de caos mental. Fundamenta-se na confusão que se opõe ao Autor de toda a verdade, o quel não é de forma alguma outor de confusão. 

O cristianismo bíblico é vulnerável a tais correntes de irracionalidade exaltada, porque irracionalidade admite condidamente que existem muitos paradoxos e mistérios na própria Bíblia. Existem linhas que separam o paradoxo, o mistério e a contradição; embora sejam tênues, essas linhas divisórias são cruciais e é importante que aprendamos a distingui-las.

Quando tentamos perscrutar as profundezas de Deus, somos facilmente confundidos. Nenhum mortal pode compreender a Deus exaustivamente. A Bíblia revela coisas sobre Deus que sabemos serem verdadeiras, a despeito da nossa capacidade de entendê-las completamente. Não temos um ponto de referência humano para entender, por exemplo, um ser que é três em termos de pessoa, mas um só em essência ( a Trindade ), ou um ser que é uma pessoa com duas naturezas distintas, humana e divina ( a pessoa de Cristo). Essas verdades, tão certas, como são, são "elevadas" demais para podermos compreendê-las. 

encontramos problemas similares no mundo natural. Sabemos que a força da gravidade existe, mas não a entendemos e nem tentamos defini-la como irracional ou contraditória. A maioria das pessoas concorda que o movimento é uma parte integrante da realidade, embora a essência do movimento em si tenha deixado filósofos e cientistas perplexos por milênios. Há muito mistério sobre a realidade e muitas coisas que não entendemos. Isso, porém, não justifica um salto absurdo. A irracionalidade é fatal tanto para a religião como para a ciência. De fato, ela é mortal para qualquer verdade. 

O filósofo cristão Gordon H. Clark certa vez definiu um paradoxo como "uma caimbra entre as orelhas". Seu comentário espirituoso destina-se a destacar que aquilo que às vezes é chamado de paradoxo freqüentemente nada mais é do que preguiça mental. Clark, entretanto, reconhecia claramente o papel legítimo e a função do paradoxo. A palavra paradoxo vem de uma raiz graga que significa "parecer ou aparentar". Paradoxos são difíceis de entender porque a primeira vista "parecem" contradições, mas quando são sujeitos a um exame minucioso, freqüentemente pode-se encontrar as soluções. Por exemplo, Jesus disse: Quem perda a vida por minha causa acha-la-á( Mt 10.39). Aparentemente, isso soa semelhante à declaração de que "Deus é uma mão batendo palmas". Soa como uma contradição. O que Jesus queria dizer, contudo, é que se alguém perde sua vida em um sentido, irá encontrá-la em outro sentido. Já que a perda e a salvação têm sentidos diferentes, não há contradições. Eu sou pai e filho ao mesmo tempo, mas obviamente não no mesmo relacionamento com a mesma pessoa.

O termo paradoxo é freqüentemente mal-interpretado como sendo sinônimo deContradição; agora, inclusive, aparece em alguns dicionários como um significado secundário desse termo. Uma contradição é uma afirmação que viola a lei clássica da não-contradição. A Lei da não-contradição declara que A não pode ser A e não-A ao mesmo tempo e no mesmo contexto. Quer dizer, algo não pode ser o que é e não ser o que é ao mesmo tempo e no mesmo contexto. Essa é a mais fundamental de todas as leis da lógica. 

Ninguém pode entender uma contradição, porque uma contradição é inerentemente incompreensível. Nem mesmo Deus pode entender contradições; entretanto, certamente ele pode reconhecê-las pelo que são - falsidades. 

A palavra contradição vem do Latim - "falar contra" -Às vezes é chamada umaantinomia, que significa "contra a lei". Para Deus, falar em contradições seria ser intelectualmente anormal, falar com língua bipartida. Até mesmo insinuar que o autor da verdade poderia cair em contradição seria um grande insulto e uma blasfêmia irresponsável. A contradição é a arma do mentiroso - o pai da mentira, que despreza a verdade. 

Existe uma relação entre mistério e contradição, que facilmente nos leva a confundir ambos. Não entendemos mistérios. Não podemos entender contradições. O ponto de contato entre ambos os conceitos é seu caráter ininteligível. 

Os mistérios podem não ser claros para nós agora simplesmente porque nos falta a informação ou a perspectiva para entendê-los. A Bíblia promete que np céu teremos mais luz sobre os mistérios que agora não podemos entender. Mais luz pode resolver os atuais mistérios. Não existe, entretanto, luz suficiente nem no céu nem na Terra para resolver uma óbvia contradição.




  • Paradoxo é uma contradição aparente que, quando examinada com mais cuidado, pode apresentar uma solução.



  • Mistério é algo desconhecido para nós no presente, mas que pode ser solucionado.



  • Contradição é uma violação da Lei da não-contradição. É impossível ser resolvida, tanto pelos mortais como pelo próprio Deus, tanto neste mundo como no mundo vindouro.

(Mt 13.11; Mt 16.25; Rm 16.25-27; 1Co 2.7; 1Co 14.33)

Uma Paixão Consumidora – C. H. Spurgeon Postado por Charles Spurgeon / On : 15:04/ SOLA SCRIPTURA - Se você crê somente naquilo que gosta no evangelho e rejeita o que não gosta, não é no Evangelho que você crê,mas, sim, em si mesmo - AGOSTINHO.




Aquele que não ama não conhece a Deus.(1 Jo 4.8)


marca distintiva do crente é seu amor pelo Senhor Jesus e a profundidade de sua afeição por Ele. Primeiramente, a fé capacita a alma a dizer, como o fez o apóstolo: "Vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" (Gaiatas 2.20). Depois, o amor oferece a sua gratidão e, em retorno, manifesta-se para com Jesus. "Nós amamos porque ele nos amou primeiro" (1 João 4.19). Nos dias da igreja primitiva, que foi a época de heróis da fé cristã, esta marca dupla foi vista claramente em todos os crentes em Jesus.

O amor que eles sentiam pelo Senhor Jesus não era uma emoção quieta que escondiam no mais íntimo de sua alma. Não era um assunto sobre o qual eles falavam em particular, nos cultos de domingo, onde cantavam hinos de louvor a Jesus.
Pelo contrário, o amor daqueles crentes era uma paixão poderosa que os consumia totalmente. Era um amor visível nos atos deles, expressado nas conversas e refletido no olhar deles, mesmo em um relance casual. O amor daqueles crentes por Jesus era uma chama que alimentava o âmago do ser deles. Esse fogo abria o seu caminho em direção ao homem exterior e resplandecia ali. Devido ao fato de que aqueles crentes dependiam do amor de Cristo, eles eram muito ousados; e, por causa de seu amor por Cristo, eles fizeram muito. Isto é verdade até hoje.

No mais íntimo de seu ser, os filhos de Deus são regidos pelo amor. "O amor de Cristo nos constrange" (2 Coríntios 5.14). Eles se regozijam com o fato de que o amor divino está derramado em seu coração por intermédio do Espírito Santo, que lhes foi dado. Repletos de gratidão, eles amam o Salvador com um coração puro e um amor ardente. Você O ama? Antes de dormir nesta noite, dê uma resposta sincera a esta importante pergunta.

O Poder de Obedecer Vem de Deus – João Calvino


Por certo que, se a Escritura não ensinasse outra coisasenão ser a lei a regra da vida, a que devamos conformar nossos esforços, eu também, sem delonga, de bom grado anuiria à sua opinião. Quando, porém, ela nos expõe, diligente e perspicuamente, o múltiplo uso da lei, à luzdessa exposição convém antes considerar o que a lei pode no homem.

No diz respeito à presente questão, assim que nos prescreveu que se deva fazer, ela ensina que o poder de obedecer procede da bondade de Deus, e por isso nosconvida às preces, mediante as quais imploremos que nos seja dado esse poder. Se apenas o preceito nos fosse proposto, sem nenhuma promessa, teríamos que provar nossas forças, se porventura seriam suficientes para responder ao preceito. Quando, porém, ao mesmo tempo, se lhes associam promessas, as quais proclamam que não só necessitamos do auxílio da graça divina, mas ainda de todo poder, as mesmas comprovam mais que suficientemente que somos de todo inaptos, para não dizer incapazes, para observar a lei. Por isso, que não mais se insista nesta adequação de nossas forças aos preceitos da lei, como se à tacanha medida de nossa fraqueza  tivesse o Senhor acomodado a regra de justiça que na lei haveria de dar. 

Antes, consideremos, à luz das promessas, até que ponto chega nossa incapacidade, pois em tudo temos demasiada necessidade da graça de Deus.Mas, dizem eles, a quem se fará verossímil que o Senhor tenha promulgado a lei a troncos e a pedra? Respondo que ninguém está empenhado em persuadir disto. Ora, os ímpios não são rochedos ou lenhos quando ensinados pela lei que suas concupiscências antagonizam a Deus, por seu próprio testemunho se fazem réus; ou os piedosos, quando advertidos de sua incapacidade, se refugiam na graça. A que
são pertinentes estas solenes afirmações de Agostinho: “Deus ordena que não podemos, para que saibamos o que devamos dele suplicar.” “Grande é a utilidade dos preceitos, se tanto se conceda ao livre-arbítrio que mais profusamente honrada seja a graça de Deus.”118 “A fé impetra que a lei ordena – de fato, a lei ordena por isso, para que a fé impetre que fora ordenado mediante a lei; na verdade, Deus de nós requer a própria fé, e não acha oque requer, a menos que tenha dado que acha.” Ainda: “Deus dá o que ordena e então ordena que quer.” 

A honra da fé está em nossas mãos – Lloyd-Jones


Se houve alguém que foi confrontado por decepções e incompreensões dos amigos; se alguma vez houve alguém que foi caluniado e perseguido, Seus próprios amigos fugindo dEle porque não compreendiam o Seu ensino, esse foi o Filho de Deus! Estamos seguindo esse Capitão, estamos na mesma espécie de guerra. Como nos lembra um hino:

O caminho por onde o Senhor foi, Não deveria o servo percorrer?

Podemos resumir tudo dizendo que estamos lutando pela honra da fé. Paulo escreve: "Como tenho por justo sentir isto de vós todos, porque vos retenho em meu coração, pois todos vós fostes participantes da minha graça, tanto nas minhas prisões como na minha defesa e confirmação do evangelho". Também o versículo 27: "Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo" (ou: "Somente seja a vossa conversação como convém ao evangelho de Cristo", VA). Que frase! Vivam de tal maneira, diz o apóstolo, que convenha, que se ajuste, ao evangelho de Cristo, "para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho" - defendendo juntos a linha, todos se mantendo alerta, ninguém fraquejando, ninguém desertando.

O evangelho de Jesus Cristo, sua honra, sua reputação, sua glória, está, ele todo, em minhas mãos e nas suas. Vocês lêem freqüentemente nos jornais que há no presente uma divisão nos conselhos do Ocidente, e os jornalistas dizem: "Dão risada de nós em Moscou". Claro! Eles ficam muito alegres quando vêem divisão no Ocidente. E quando eu e vocês caímos, há regozijo no inferno. "Haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende" (Lucas 15:7). Sim, e há alegria no inferno quando um filho de Deus cai ou foge ou deixa de resistir. A honra da fé, a glória da fé, está em nossas mãos. "Estai, pois, firmes." Não pense muito em si próprio; lembre-se do que e de quem você representa.

Eis minha derradeira palavra: pensem na coroa de glória que os aguarda. Vocês acham longa a batalha? Vocês se sentem aborrecidos e cansados, e, às vezes, combatendo nas horas quentes e pesadas do dia, sentem-se abandonados? Se é assim, ouçam o que o apóstolo escreve no último capítulo da última carta escrita por ele - a Segunda Epístola a Timóteo: "Eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé".

Ele não tinha ficado dormindo; ele estava firme - "Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia". Mas, você dirá isso é somente para os Paulos da Igreja, não há muitos, na verdade há só um. Ele pode ter a coroa da justiça, porém quem sou eu? Ouçam: "E não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda". Vem o dia em que a mim e a você será dada uma coroa de glória, das mãos do bendito Senhor, e ouviremos as palavras: "Bem está, servo bom e fiel; entra no gozo do teu Senhor". Você se ajoelhará diante dEle, e Ele porá a coroa sobre a sua cabeça, a grinalda e a coroa dadas a cada vencedor do combate, a todos os homens e mulheres que, compreendendo que tinham o privilégio de pelejar em Seu combate, de manter a Sua causa, em Seu glorioso exército, estiverem firmes, e firmes continuaram. "Estai, pois, firmes", sabendo que "o dia do coroamento vem, e não demora".

Cristianismo de mente vazia


O que Paulo escreveu acerca dos judeus não crentes de seu tempo poderia ser dito, creio, com respeito a alguns crentes de hoje: “Porque lhes dou testemunho de que eles têm zelo por Deus, porém não com entendimento”. Muitos têm zelo sem conhecimento, entusiasmo sem esclarecimento. Em outras palavras, são inteligentes, mas faltam-lhes orientação.

Dou graças a Deus pelo zelo. Que jamais o conhecimento sem zelo tome o lugar do zelo sem conhecimento! O propósito de Deus inclui os dois: o zelo dirigido pelo conhecimento, e o conhecimento inflamado pelo zelo. É como ouvi certa vez o Dr. John Mackay dizer, quando era presidente do Seminário de Princeton: “A entrega sem reflexão é fanatismo em ação, mas a reflexão sem entrega é a paralisia de toda ação”.

O espírito de anti-intelectualismo é corrente hoje em dia. No mundo moderno multiplicam-se os programatistas, para os quais a primeira pergunta acerca de qualquer idéia não é: “É verdade?” mas sim: “Será que funciona?”. Os Jovens têm a tendência de ser ativistas, dedicados na defesa de uma causa, todavia nem sempre verificam com cuidado se sua causa é um fim digno de sua dedicação, ou se o modo como procedem é o melhor meio para alcançá-lo. Um universitário de Melbourne, Austrália, ao assistir a uma conferência na Suécia, soube que um movimento de protesto estudantil começara em sua própria universidade. Ele retorcia as mãos, desconsolado. “Eu devia estar lá”, desabafou, “para participar".

O protesto é contra o que? Ele tinha zelo sem conhecimento.

Mordecai Richler , um comentarista canadense, foi muito claro a esse respeito: “O que me faz Ter medo com respeito a esta geração é o quanto ela se apóia na ignorância. Ser o desconhecimento geral continuar a crescer, algum dia alguém se levantará de um povoado por aí dizendo Ter inventado... a roda”.

Este mesmo espectro de anti-intelectualismo surge freqüentemente para perturbar a Igreja cristã. Considera a teologia com desprazer e desconfiança. Vou dar alguns exemplos.

Os católicos quase sempre têm dado uma grande ênfase no ritual e na sua correta conduta. Isso tem sido, pelo menos, uma das características tradicionais do catolicismo, embora muitos católicos contemporâneos (influenciados pelo movimento litúrgico) prefiram o ritual simples, para não dizer o austero. Observe-se que o cerimonial aparente não deve ser desprezado quando se trata de uma expressão clara e decorosa da verdade bíblica. O perigo do ritual é que facilmente se degenera em ritualismo, ou seja, numa mera celebração em que a cerimônia se torna um fim em si mesma, um substituto sem significado ao culto racional.

Por outro lado, há cristãos radicais que concentram suas energias na ação política e social. A preocupação do movimento ecumênico não é mais ecumenismo em si, ou planos de união de igrejas, ou questões de fé e disciplina; muito pelo contrário, preocupa-se com problema de dar alimento aos famintos, casa aos que não tem moradia; com o combate ao racismo, com os direitos dos oprimidos; com a promoção de programas de ajuda aos países em desenvolvimento, e com o apoio aos movimentos revolucionários do terceiro mundo.

Embora as questões da violência e do envolvimento cristão na política sejam controvertidos, de uma maneira geral deve-se aceitar que luta pelo bem estar, pela dignidade e pela liberdade de todo homem, é da essência da vida cristã. Entretanto, historicamente falando, essa nova preocupação deve muito de seu ímpeto à difundida frustração de que jamais se alcançará um acordo em matéria de doutrina. O ativismo ecumênico desenvolve-se com reação à tarefa de formulação teológica, a qual não pode ser evitada, se é que as igrejas neste mundo devam ser reformadas e renovadas, para não dizer, unidas.

Grupos de cristãos pentecostais, muitos dos quais fazem da experiência o principal critério da verdade. Pondo de lado a questão da validade do que buscam e declaram, uma das características mais séria, de pelo menos alguns neo-pentecostais, é o seu declarado anti-intelectualismo.

Um dos líderes desse movimento disse recentemente, a propósito dos católicos pentecostais, que no fundo o que importa” não é a doutrina, mas a experiência”. Isso equivale a por nossa experiência subjetiva acima da verdade de Deus revelada. Outros dizem crer que Deus propositadamente dá às pessoas uma expressão inteligente a fim de evitar a passagem por suas mentes orgulhosas, que ficam assim humilhadas. Pois bem. Deus certamente humilha o orgulho dos homens, mas não despreza a mente que ele próprio criou.

Estas três ênfases - a de muitos católicos no ritual, a de radicais na ação social, e a de alguns pentecostais na experiência - são, até certo ponto, sintomas de uma só doença, o anti-intelectualismo.

São válvulas de escape para fugir à responsabilidade, dada por Deus, do uso cristão de nossas mentes. Num enfoque negativo, eu daria como substituto este trabalho “a miséria e a ameaça do cristianismo de mente vazia”. Mais positivamente, pretendo apresentar resumidamente o lugar da mente na vida cristã. Passo a dar uma visão geral do que pretendo abordar. No segundo capítulo, a título de introdução, apresentarei alguns argumentos - tanto seculares como cristãos - a favor da importância do uso de nossas mentes. No terceiro, constituindo a tese principal, descreverei seis aspectos da vida e responsabilidade cristãs, nos quais a mente tem uma função indispensável.

Concluindo, procurarei prevenir contra o extremo oposto, também perigoso, de abandonar um anti-intelectualismo superficial para cair num árido super-intelectualismo. Não estou em defesa de uma vida cristã seca, sem humor, teórica, mas sim de uma viva devoção inflamada pelo fogo da verdade. Anseio por esse equilíbrio bíblico, evitando-se os extremos do fanatismo. Apressar-me-ei em dizer que o remédio para uma visão exagerada do intelecto não é nem depreciá-lo , nem negligenciá-lo, mas mantê-lo no lugar indicado por Deus, cumprindo o papel que ele lhe deu.
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Fonte: Crer é também Pensar, John W. Stott.
Autor: John R.W. Stott
Via: [ Blog dos Eleitos ]

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CAP 35 - UM GUIA DE ESTUDO PARA O LIVRO DE GÊNESIS 28




INTRODUÇÃO
Esta passagem apresenta uma refrescante mudança com relação a carnalidade vista no relato do capítulo 27. Muitos acreditam que nesta ocasião Jacó estava verdadeiramente convertido.
I. ISAQUE SE SUBMETE AOS PLANOS DE DEUS - VERSÍCULOS 1-5.
Em Gênesis 27:33 Isaque parece se humilhar sinceramente diante de Deus. Aqui ele volta a trilhar nos caminhos dos planos de Deus. Não o vemos mais se rebelando contra a vontade do Senhor, pois ele demonstra ter aceitado o fato de Jacó ter sido escolhido por Deus. Note que ele abençoou Jacó e lhe deu sábios conselhos.
A. Ele ordena que Jacó volte a Padã-Arã em busca de uma esposa, para que se casasse com uma mulher que adorasse o Deus verdadeiro.
B. Ele pede a Deus que abençoe Jacó com muitos descendentes.
C. Ele invoca a Deus para que dê a Jacó a bênção de Abraão. Isto envolvia a herança de Canaã e também um lugar na linhagem do Messias.
II. A DIFICULDADE DA BENÇÃO DE ESAÚ - VERSÍCULOS 6-9.
Esaú não tinha nenhuma percepção espiritual. Ele não poderia fazer o certo porque suas atitudes não eram espiritualmente corretas. Enquanto ele estava crescendo, ele nunca entendeu porque Abraão mandou buscar uma esposa para Isaque em Padã-Arã. As coisas espirituais não tinham nenhum valor para ele, pois nem mesmo considerou o que Deus e seus pais pensavam a respeito das suas esposas pagãs. Quando Esaú viu seu pai recomendar que Jacó se casasse com uma mulher temente a Deus, e que este demonstrou interesse, ele ficou extremamente irritado. Agora que Isaque tinha se submetido aos planos de Deus, Esaú deve ter se sentido inseguro com relação a sua posição na família. Ele finalmente desejou agradar seus pais. (Infelizmente, ele nunca se importou em agradar a Deus).
Entretanto, Esaú estava cometendo mais um erro ao tentar agradar seus pais, pois a família de Ismael já tinha sido lançada fora do favor de Deus. A poligamia, é claro, nunca foi da vontade de Deus. Até que alguém venha a "nascer de novo" e assim ser capaz de agir corretamente, todas suas tentativas de fazer as coisas certas acabam em tropeços espirituais.
III. JACÓ ENCONTRA DEUS - VERSÍCULOS 10-12.
Em João 1:43-51 temos a história de Natanael chegando até o Senhor Jesus. Ele era um homem espiritualmente honesto [vers. 47], que sentiu a necessidade de um Salvador. No versículo 51, Cristo descreve-se a si mesmo como uma escada para o céu. As bênçãos de Deus descem até nós através de Cristo, e nossas orações sobem até a presença de Deus em nome de Jesus [João 14:13-14]. Assim Natanael compreendeu esta verdade quando creu em Cristo.
Ao fazer esta alusão ao sonho de Jacó, não estaria nosso Senhor dizendo que a experiência de Natanael era semelhante a de Jacó? Não há dúvidas que Jacó veio a Betel com um coração contrito e humilde. Em seu sonho ele vê uma escada que chegava até Deus. Isto não é uma revelação de Cristo como o "caminho" que leva a Deus [João 14:6] e também como "um só Mediador entre Deus e os homens" [I Timóteo 2:5].
Lembremo-nos que não havia Bíblia na época de Jacó. Deus muitas vezes falava aos homens através dos sonhos e visões. Portanto, o Evangelho foi revelado desta maneira naquela época [Números 12:6]. Hoje, porém, o evangelho se faz conhecido pela pregação da Palavra de Deus [Romanos 10:14].
IV. AS PROMESSAS DE DEUS - VERSÍCULOS 13-15.
Deus veio até Jacó na base da graça incondicional. Ele não disse o que Jacó deveria fazer, mas o que Ele faria por Jacó. Deus prometeu a Jacó a terra de Canaã. Ele prometeu estar com Jacó em suas jornadas, e o trazer seguro de volta a Canaã.
V. BETEL - VERSÍCULOS 16-19.
Betel significa a casa de Deus. Jacó reconheceu que ali era o lugar onde Deus se encontrou com ele e no futuro se encontraria novamente. Anos mais tarde, após se desviar, ele retorna a comunhão com Deus em Betel [Gênesis 35:1-7]. Jacó edificou um memorial como lembrança da presença de Deus naquele lugar [vers.18-19]. Deus sempre teve uma casa para se encontrar com o Seu povo. Hoje, a igreja é a casa de Deus [I Timóteo 3:15]. Ali encontramos as ordenanças e o verdadeiro Evangelho, os quais apontam para Cristo como o caminho que conduz ao céu. Ali nos reunimos e adoramos a Deus. A maioria de nós encontrou a Deus, pela primeira vez, através do ministério de uma das igrejas do Senhor. O nosso serviço e sacrifício espiritual são oferecidos a Deus através do ministério da igreja. Assim como Jacó, nossa atitude para com Betel é um teste da proximidade do nosso caminhar com Deus.
VI. O VOTO DE JACÓ - VERSÍCULOS 20-22.
O voto de Jacó não foi um mero contrato com Deus. Ele amava a Deus e acreditava em Suas promessas. Tendo crido nas promessas de Deus, ele fez estes três votos para demonstrar sua gratidão:
A. Jeová seria o seu Deus. Ele se dedicaria a adorar, servir e confiar no Deus verdadeiro.
B. Betel seria o lugar onde ele adoraria e serviria a Deus.
C. O dízimo seria entregue a Deus. Isto já foi demonstrado ser algo sagrado para Deus [Gênesis 14:20].
Muitos acreditam que isto seja um relato da conversão de Jacó. Na verdade, podemos olhar para este capítulo como um quadro do filho de Deus no caminho da obediência.
Note as semelhanças com o caminho dos filhos de Deus hoje:
A. Ao confessarmos a Cristo, nos comprometemos com o verdadeiro Deus e o verdadeiro Evangelho.
B. Ao fazermos parte da igreja, pela maneira apontada por Deus (o batismo), estamos fazendo um voto para servir a Deus na e através da Sua casa. Reconhecemos a igreja como "Betel".
C. Como membros da Igreja, fazemos um voto de devolver a Deus uma parte daquilo que Ele nos tem dado, para que a Sua obra possa continuar.
Votos bíblicos são sempre apropriados. Como membros, prometemos a Deus e fazemos um pacto com a Sua igreja para servir Ele. Entretanto, vamos tomar cuidado de não fazer votos que nós não cumpriremos [Eclesiastes 5:4-6].

Autor: Pastor Ron Crisp 
Tradução: Pastor Eduardo Alves Cadete 2001 
Revisão : Joy Ellaina Gardner 2001 
Verificação: Pastor Calvin Gardner 2002 

CAPITULO 36 SEJA CONFORME A JESUS




Seria bom se os cristãos parassem e examinassem suas vidas para verem como Deus os vê.
Segue vinte e três características verdadeiras de Jesus Cristo. Pelas Escrituras somos admoestados a sermos feitos conforme a imagem de Ele. Quantas dessas identificam com você?
Ele era ocupado em tratar dos negócios de Seu Pai – Lc. 2.49.
Ele conhecia as Escrituras – Lc. 24.27.
Ele humilhou-se a Si mesmo – Fp. 2.8.
Ele era compassivo – Jo. 11.36.
Ele jejuou – Mt. 4.2
Ele foi conduzido pelo Espírito – Mt. 4.1.
Ele era evangelístico – Jo. 9.35-38.
Ele foi perseguido – Mt. 26.67.
Ele levou a Luz para os em trevas – Mt. 4.16.
Ele perdoava – Lc. 23.34.
Ele era honesto – Tt. 1.2.
Ele era obediente – Fp. 2.8.
Ele não era um hipócrita – Mt. 6.5-6.
Ele orava muito – Mt. 14.23; Mc. 1.35.
Ele visitava os doentes – Mt. 8.14
Ele glorificou a Deus – Jo. 17.4.
Ele não era do mundo – Jo. 17.16.
Ele nunca reclamou – Is 53.7.
Ele sacrificava-Si pelos pecadores – Is 53.11.
Ele estimava a vontade de Deus – Mt. 26.39
Ele agradava Seu Pai – Mt. 3.17.
Ele foi crucificado – Mt. 27.35.
Ele foi recebido em cima no céu – At. 1.11.

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O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

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Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

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