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9 de ago. de 2010

Mais Perto Quero Estar (187) Harpa Cristã

Mais perto
Quero estar m
eu Deus de ti!
Ainda que seja a dor
Que me una a ti,
Sempre hei de suplicar
Mais perto quero estar,
Mais perto quero estar, meu Deus de ti!
Andando triste
Aqui na solidão
Paz e descanso
A mim teus braços dão
Nas trevas vou sonhar
Mais perto quero estar,
Mais perto quero estar, meu Deus de ti!
Minh'alma cantará a ti Senhor!
E em Betel alçará padrão de
Amor,
Eu sempre hei de rogar
Mais perto quero estar,
Mais perto quero estar, meu Deus de ti!
E quando Cristo,
Enfim, me vier chamar,
Nos céus, com serafins irei
Morar
Então me alegrarei
Perto de ti, meu Rei, meu Rei,
Meu Deus de ti!

Testemunho tremendo e maravilhoso do Pastor José Rodrigues(Jotinha) parte 1/11

 Pastor José Rodrigues, mais conhecido como Pastor Jotinha nascido em 1910, vive atualmente no Estado do Espírito Santo, e é presidente de honra do Ministério da Assembléia de Deus do Ibes, Espírito Santo, liderado pelo pastor Levi Aguiar de Jesus Ferreira.
Nasceu em Cafarnaum da Galiléia, Israel, em 24 de junho de 1910, no mesmo ano que se iniciava a Igreja Evangélica Assembléia de Deus. Em 1911 seus pais vieram refugiados para o Brasil. Seu nome de origem é Josefus Rerullu. 

Autor de diversos corinhos cantados na AD, como o ?Eu quero ser senhor amado como um vaso na mão do oleiro...?, que compôs em 1950, muitos hinos da harpa cristã também levam as iniciais J.R. 01, 05, 08, 84, 96, além de outros. 
Dentre os hinos de sua autoria, J.R. afirma que o mais cantado é o número 1 da Harpa Cristã Chuvas de Graça. ?Todos foram escritos em momentos marcantes da minha vida, mas o 01 é o mais lembrado. Esse hino até os ímpios cantam?. J.R. explicou ainda o segredo que faz os hinos da harpa, apesar de muito antigos, sobreviverem às inovações. ?Os hinos avulsos vêm e passam, mas os clássicos da harpa cristã permanecerão até a eternidade. Foi Deus quem inspirou os autores que compuseram em constante oração?. 
O Pastor José Rodrigues é uma prova viva da obra que Deus tem realizado ao longo da história e um rico patrimônio da Assembléia de Deus que vai ficar marcado na memória de todos. Um comentário do pastor chama a atenção: não se casou e nunca teve sequer namorada. Uma vida de inteira dedicação à obra de Deus! 

Testemunho 
Em 1932, J.R. e um grupo de irmãos passaram por uma experiência inusitada. Enquanto caminhavam pelo sertão de Pernambuco para evangelizar os vilarejos, sem alimento adequado há dias, foram surpreendidos por um bando de cangaceiros que lhes indagaram quem eram e para onde iam. J.R. disse que iriam evangelizar vilarejos. O cangaceiro perguntou se eram eles os missionários da ?nova seita? que pregavam o bem, o que foi confirmado. 

No mesmo instante o cangaceiro mandou seus capangas retirarem da bagagem farinha de mandioca, rapadura e carne seca e oferecer aos missionários itinerantes. Após orarem agradecendo a Deus pela provisão de alimentos, pregaram o evangelho. Perguntaram ao cangaceiro seu nome e tiveram uma resposta imprevista: ?Virgolino Ferreira da Silva ? mais conhecido como Lampião? - bando que atuou no sertão nordestino por 20 anos. 
Deus usou até o cangaceiro para alimentar seus servos na jornada missionária pelo Brasil!"





Pregue o Evangelho de Jesus Cristo é nossa MISSÃO e PRIORIDADE como VERDADEIROS CRISTÃOS!Marcos 16:15 e disse-lhes: ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.




Diante dessa realidade, como ser um Missionário em nome de Jesus Cristo no mundo atual?

A primeira resposta nos vem do Espírito Santo: acolhemos Cristo sem limites ou condicionamentos, aceitando corajosamente deixarmo-nos conquistar sem erguer muros de interesses humanos ou de egoísmo; em outras palavras, é preciso fazer com que Cristo viva e aja em nós. É preciso levar a todos os povos, o “Cristo Vivo e Vivido!” O Missionário, neste Terceiro Milênio, leva o Evangelho de Cristo a todos os povos e atua em uma situação mundial profundamente transformada em relação a poucas décadas atrás, hoje, o anúncio se faz em um contexto novo e díficil. É sob os olhos de todos que está a violência que sofrem os indefesos, são várias situações de morte em todos os lugares em que atuam nossos Missionários, como também o crescimento desenfreado da indústria do Aborto. Diante dessas situações, o Missionário contrapõe o anúncio do Evangelho de Cristo, que veio trazer a todos os homens a dignidade do filho de Deus, a plenitude da vida, no respeito e no amor.

O Missionário de hoje prega o Evangelho e a mensagem autêntica de Cristo com a sua pessoa, com o seu testemunho transforma as realidades ao seu redor.São muitos e diversificados desafios enfrentados pelos Missionários, que procuram ser outro Cristo, levando a paz e a justiça aos homens. Diante da violência, Cristo responde com seu Evangelho, de forma autêntica e necessária aos nossos dias.Você pode ser um missionário “Ad Gentes”, ir para além fronteiras,  mas para você que não recebeu esse chamado de Deus, faço um convite: seja um missionário aí onde você vive,evangelize nas ruas,na sua família,seus amigos,no trabalho,na faculdade,na igreja na internet,use tos os meios que tiverem ao seu alcançe mais pregue a palavra,pois todos nós podemos e devemos ser missiónarios aqui nessa terra,não basta apenas ser um cristão,temos q pregar e viver o q pregamos,levando assim uma vida de praticidade. Seja um proclamador da Boa-Nova. Assuma que todo batizado é um missionário, o que difere são os campos de atuação de cada um.

Depois de 2000 anos a Igreja está sendo chamada a programar a obra Missionária como nos primeiros tempos. A evangelização encontra dificuldades objetivas, mas é confortada também por tantos sinais positivos que caracterizam a realidade Missionária e que são a prova palpável de um futuro pleno de esperança, que infunde em nossos corações.

Faça parte daqueles que querem construir o Reino de Deus, que querem implantar a Civilização do Amor neste Terceiro Milênio! Que são sementes de esperança e do amor de Deus num mundo tão carente de Deus!

Estamos juntos na mesma missão: resgatar almas pra Deus!


- Marina Adamo

Embora a palavra "missões" não se encontre nas Escrituras, a idéia está inserida em toda a Bíblia Sagrada, de Gênesis a Apocalipse. A palavra "missão" vem do latim "mitto" e significa "enviar". No Novo Testamento vemos o próprio Jesus empregando uma palavra com o mesmo significado - a palavra apóstolo (do grego apostello). De maneira simples, podemos afirmar que missão significa enviar.

Quando falamos em missões nos referimos à proclamação do evangelho em todo mundo, o que é geralmente chamado de Grande Comissão. Esta Grande Comissão consiste nas últimas instruções de Jesus a seus discípulos e que se encontra registrado nos quatro Evangelhos (Mt 28.18-20; Mc 16.15,16; Lc 24.46-49; Jo 20.21,22), bem como no livro de Atos dos Apóstolos (1.8). Através da Grande Comissão, o Senhor Jesus revela sua vontade - de que todas as pessoas, em todas as épocas - ouçam o evangelho, e assim as famílias da terra seriam benditas (Gn 12.3). A clareza destes textos deixa evidente que na mente de cada cristão obediente a Jesus, deve haver um profundo sentimento de paixão pelas almas. A evangelização do mundo é a vontade e o plano inquestionáveis do Senhor. Uma simples leitura, mesmo superficial, do Novo Testamento, é capaz de nos fazer observar esse fato.
Como ser um missionário em nome de Cristo no mundo atual?
Seja um missionário onde você vive,Jesus Cristo confiou à Igreja, 2000 anos atrás, a Missão de evangelizar todos os povos até os confins da terra. Devemos semear a Palavra de Deus em meio à indiferença e à violência, que tentam anular o bem já semeado em todo esse tempo.Ao longo dos séculos, a Missão da Igreja não foi fácil, muito menos isenta de obstáculos: foi sempre alimentada pelo sangue dos mártires, pelo sofrimento e privações dos Missionários, pelo sofrimento daqueles cristãos que, mesmo torturados, não renegaram sua fé.

A Igreja deve continuar a desempenhar sua tarefa Missionária de anunciar Jesus, único Salvador, convidando todos a reconciliar-se com Cristo. Hoje, somos chamados a ser Missionários e evangelizadores em um tempo marcado pela fragmentação dos valores, pelo pluralismo teológico e pelo conseqüente relativismo do problema da verdade. Mas este também é um tempo que manifesta a ação do Espírito Santo no meio de nós e que se abre às exigências da esperança e da solidariedade entre todos os homens de Boa Vontade.


Jesus, durante o seu ministério terreno, sempre se preocupou com a situação espiritual das pessoas. O seu olhar era diferente. Ele não via as pessoas pela sua posição social ou financeira, mas via o seu estado espiritual, ele as via como ovelhas sem pastor (Mt 9.35-38).  Em outra passagem ele diz que as ovelhas ouvem a sua voz e o seguem, mas mesmo assim não se dá por satisfeito, pois reconhecia que haviam outras ovelhas, a quem ele também deveria agregar (Jo 10.16). E hoje, já passados quase dois mil anos destas celebres palavras, elas ainda ecoam em nossos ouvidos. Jesus ainda está a nos dizer que ainda existem outras ovelhas  que ele deseja agregar ao seu rebanho. São milhões de muçulmanos, hinduístas, budistas e outros. "Mas como ouvirão se não há quem pregue?" (Rm 10.14,15). Cabe aos seguidores de Cristo fazê-lo conhecido em todo mundo, e assim muitas outras ovelhas serão agregadas ao rebanho (Igreja) do Senhor. 

Para que essa tarefa fosse fielmente cumprida, em suas últimas instruções aos seus discípulos, antes de sua ascensão, Jesus deu a sua igreja representada ali uma ordem. Não foi uma simples opinião ou um mero palpite de Jesus. Ele não disse para a Igreja anunciar o evangelho a todos os povos quando achassem conveniente... ou para ver se compensava ou não... ou quando alguém estivesse à toa... Nada disso! As palavras de Jesus Cristo proferiram uma ordem imperativa clara e expressa para a Igreja, a de evangelizar o mundo e fazer novos discípulos (Mt 28.19; At 1.8). Não era uma ordem para evangelizar toda a cidade e só depois pensar em terras distantes. Não! Seus discípulos deveriam proclamar o evangelho a toda criatura e em todo o mundo (Mc 16.15).  E esta ordem não foi somente para aquela época, mas ainda faz parte da missão imperativa da igreja hodierna. A missão da igreja baseia-se na missão de Deus de reconciliar a humanidade consigo mesmo, através do Evangelho. Somos, portanto, enviados a evangelizar o mundo e tornar o Evangelho disponível a toda criatura. A evangelização é a apresentação inteligível, atrativa, significativa, propositada e persuasiva do Evangelho. A ênfase no Novo Testamento é a proclamação verbal do Evangelho. Mais de 140 vezes o Novo Testamento usa palavras tais como diagello, “anunciar”; kataggello, “contar totalmente”; evangelizo, “espalhar boas novas”; ladeo, “conversar” ou “falar”; e kerusso, “anunciar” ou “proclamar”.

Por isso, ou fazemos missões mundiais ou, diante de Deus, estaremos sendo desobedientes, negligentes e omissos. Poderemos construir suntuosos templos. Poderemos fundar majestosos conjuntos musicais. E se podemos e temos condições de fazer isso, louvado seja Deus. Mas naquele grande dia, Deus não fará um concurso do templo mais bonito ou do conjunto mais esplendoroso. Ele sim requererá de nossas mãos o nosso empenho no sentido de tornar o mundo evangelizado. Obviamente que sozinhos não poderemos evangelizar o planeta inteiro. Mas podemos e devemos fazer a nossa parte nessa tarefa. E se cada um fizer a sua parte, o mundo evangelizado será um alvo realizável ainda nessa geração.  

Que o sentimento de paixão pelas almas inunde nossos corações e nos leve a um profundo compromisso com a obra missionária.

Uma oração pelo “pior país do mundo”


Cristão somali
Cristão somali
Ontem recebemos aqui na Missão o exemplar de assinante da edição de setembro da revista National Geographic. O que me chamou a atenção não foi tanto a matéria principal, sobre “O poder do Sol”, mas, sim a chamada: “Somália, uma viagem ao pior país do mundo”.
Pensei: “Puxa… que forte! O PIOR país do mundo?” E na hora me lembrei que o país ocupa a quinta posição na Classificação de países por perseguição. Comecei a folhear a revista, tentando imaginar como vivem os nossos irmãos ali.
Logo de cara a reportagem informa que “Mogadíscio é o centro de um país dominado por piratas e terroristas”. As fotos são impressionantes: o cenário é de completa devastação. Os números, destacados ao longo do texto, também impressionam: desde 2007, a capital, Mogadíscio, “perdeu mais da metade de sua população”; todos os dias, pousam no aeroporto da cidade 10 aviões cheios de uma droga chamada qat, que é muito consumida entre os jovens; “o conflito e a seca geraram uma catástrofe humanitária – mais de um milhão de pessoas deixaram suas casas; 3,5 milhões dependem da distribuição de alimentos.”
A população cristã do país é de apenas 0,04% do total. Isso significa aproximadamente 3.600 pessoas entre 9 milhões. E pensar que aqui mesmo no Brasil temos igrejas com um número muito maior de membros…
Meu Deus! Como será que estão os meus irmãos? Como conseguem viver sendo minoria em condições já tão precárias? Por favor, Pai, não os desampare. Permita que eles sintam a tua presença consoladora e que as orações que fazemos por eles sejam como bálsamo em seus corações em meio às dores. Que aquela nação seja redimida pelo maravilhoso amor de Cristo.
Amém!
Cristina Ignacio
Editora
-Missão Portas Abertas

Não me envergonho do "antigo" evangelho

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Por: Daniel Cesar Clós

"Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a AMIZADE DO MUNDO É INIMIZADE CONTRA DEUS? Portanto, qualquer que quiser ser AMIGO DO MUNDO CONSTITUI-SE INIMIGO DE DEUS. Ou cuidais vós que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes?" Tiago 4.4-5

É fato: as igrejas evangélicas no Brasil, nunca estiveram tão cheias de gente. Nunca estiveram também tão cheias de mentes carnais, tão cheias de falsos profetas, tão cheias de lobos... tão carentes de ensino da Palavra, tão deficientes e doentes. Deixando de ser um lugar para atender feridos e os levar à cura (não falo de cura interior, falo de Salvação), passou a ser um depósito de doentes. Deixando de ser fonte de alimento saudável, tornou-se fornecedora de comida insípida.

Um dos retratos disso... desse "sucesso" como empreendimento comercial, é que no passado os ímpios olhavam para um pastor e o rotulavam de imbecil, pobre, sem estudo, fanático etc. Hoje, esses mesmos seres que odeiam a Deus quando olham para um pastor lhe imprimem outro rótulo, o de sem-vergonha, ladrão, mentiroso, inescrupuloso entre outros menos simpáticos.

O pastor de ontem, apesar de ser considerado parvo, era também visto como sincero, talvez pela ingenuidade a ele atribuída. O pastor, bispo, apóstolo ou patriarca de hoje, é tido pelos não cristãos como um cara malandro que está ali para enriquecer. Se o pastor "das antiga" era considerado um fanático porque ameaçava todo mundo com o inferno... o de hoje é visto como um estelionatário que manipula pessoas para que lhe entreguem seu dinheiro.

No que o evangelho melhorou? Qual foi o sucesso alcançado pelo evangelho contemporâneo? Para que tem servido o evangelho? Ou ainda, para QUEM ele tem servido?

A igreja, como congregação, e não como Igreja de Cristo, deixou, ou tem gradativamente e apressadamente deixado de ser um lugar de comunhão de santos, eleitos e com uma verdadeira aliança com Deus, para ser o lugar de ajuntamento de pessoas carnais, comprometidas apenas com seu próprio umbigo e que apresentam apenas um conceito positivo em relação a Deus. Afinal, "Ele é o camarada que pode me dar aquilo que desejo".

O mundanismo encontrou na igreja evangélica contemporânea um fértil campo. Enquanto religiões como islamismo, hinduísmo, budismo e outros "ismos" lutam para manterem-se intactas à "evolução" secular, o cristianismo abriu às portas ao mundo e deseja avidamente pacificar as relações com este inimigo eterno.

Creio que este meu último parágrafo será pano para que se costurem todo tipo de manga indesejada pelos de mente cauterizada, então o explico. Quando digo que o mundo não presta, não me refiro à criação de Deus, ainda que esta tenha se tornado inútil e na esperança daquele que a sujeitou esteja aguardando ser liberta da corrupção (Rm 8.20-21). Refiro-me ao pecado que abundou onde a graça não superabundou, a saber, naqueles que permanecem afastados de Deus por não terem sido crucificados com Cristo e portanto, permanecem mortos em seus próprios pecados.

Pois bem, a congregação tornou-se um lar de homens que não desejam cultuar a Deus, não desejam ter um compromisso com Ele e alimentam verdadeira ojeriza à vergonha da Cruz. Assim, os que deviam estar sendo alimentados na igreja, os que lavaram as vestes no Sangue do Cordeiro, são obrigados a compartilhar e a suportar a "lavagem" que os carnais tanto desejam comer, pois parece que a igreja é para estes e não para aqueles. Pastores se desdobram para manter no seio da congregação pessoas que nada querem com o evangelho senão os benefícios que ele "aparenta" proporcionar. E os que desejam buscar ao Senhor são os "retrogrados", "ultrapassados" e "reformados". Que pararam no tempo e espaço e não entenderam a "nova visão" que Deus deu à igreja.

O mais impressionante é que são os carnais que ditam as regras na igreja contemporânea. São os menos capacitados, os cegos e surdos, os que mais odeiam a verdade do evangelho. Esses são os que decidem o que deve ou não ser servido no cardápio de domingo.

Não penso em uma igreja tecnologicamente ultrapassada (ainda que não tenha nenhuma objeção às que assim são). Não estou dizendo que não se pode tocar guitarra na igreja, que não se pode fazer uso do teatro ou ainda que deviamos banir alguns benefícios da ciência de nossos cultos, como os projetores de vídeo ou microfones, por exemplo. Não sou um imbecil. Não desejo viver uma utopia. Refiro-me a Verdade. Refiro-me a Doutrina Cristã.

O cerne da questão é: Devemos comprometer o evangelho da Cruz em prol de alguns que não a desejam? Sejam eles milhares e milhares ou apenas meia dúzia?

O apóstolo Paulo escreveu que em nada ele se gloriava senão na cruz, pois ele fora crucificado para o mundo nela. A cruz havia sido o limiar de sua separação com o mundo (Gl 6.14). A nova "classe de crente" deseja não se separar do mundo, mas incorporá-lo a igreja, abandonou-se a pregação da cruz, abondonou-se os ensinos apostólicos da igreja primitiva e adotou-se os "ensinos" apostólicos(?) contemporâneos, onde Deus existe para servir ao homem e não o contrário. Onde a cruz é símbolo amigável, um pingente, uma tatuagem, um slogan... tudo, menos a minha morte para o mundo.

Estamos em guerra contra dominadores de um mundo tenebroso, e não me refiro aos diabinhos de Frank Peretti, refiro-me à secularização da igreja, ao pragmatismo, à pregação pós-moderna, ao marketing gospel e ao comprometimento com o homem. Verdadeiras potestades e principados que parecem anjos de luz.

O mundo não deseja ser amigo de Deus e Deus o tem como inimigo. Ele e todos os que desejam ser seus amigos.

Então... do lado de quem você vai ficar?

Fonte: [ Blog do autor ]

Homo Incurvatus in Si - James I. Packer

 
O PECADO É UM TEMA vital e precisamos tomar conhecimento dele. Dizer que a nossa necessidade primária na vida é conhecimento sobre o pecado, pode soar estranho, mas no sentido tencionado, expressa uma profunda verdade. É necessário fixar em nossas mentes, três idéias “claras sobre o pecado”.

Isso porém não é tarefa fácil, pelo menos por três razões.

EM PRIMEIRO LUGAR, a doutrina bíblica do pecado não lisonjeia; e, naturalmente, mostramos aversão a qualquer opinião a nosso respeito que nos seja desfavorável. O nosso instinto de auto-desculpa é muito forte, sendo ele mesmo produto do pecado (Gn 3.12,13). Deriva-se daí a tentação de suavizarmos a doutrina no pecado. Homens bons têm cedido a essa tentação, desde o início da igreja. É mister graça e iluminação espiritual para crermos que nossos pecados são um problema sério aos olhos de Deus, conforme a Bíblia nos diz. Precisamos orar para que Deus nos torne humildes e dispostos a aprender, quando estudamos esse tema.

EM SEGUNDO LUGAR, a doutrina bíblica do pecado emerge do conhecimento bíblico acerca da santidade de Deus, conhecimento esse que anda muito escasso em nossos dias. O pecado só pode ser devidamente compreendido pelo lado de dentro, conforme o achamos e nós mesmos.
Tal como Isaías no templo, só começamos a perceber o pecado em nós quando no defrontamos conscientemente com o Deus Santo (Is 6.3-5). No cristianismo moderno, embora os conceitos da boa vontade e da compaixão de Deus muito signifiquem, pouco significam os conceitos acerca da sua santidade e da sua impureza. O fermento do cristão liberal na nossa herança, somando ao indiferentismo moral de nossa cultura, mas a nossa insensível apatia e desinteresse para com as coisas espirituais combinaram-se para suprimir o senso de santidade de Deus. Os escritores realmente autorizados a falar sobre o pecado - o próprio Isaías, Amós, Oséias, Jeremias, Ezequiel, Paulo, João, Agostinho, Lutero, João Calvino, John Owen, Thomas Goodwin, Jonathan Edwards... comunicaram um senso tão poderoso da santa presença de Deus que quase chega a ser tangível. Visto que a sentiam tanto, puderam compartilha-la conosco. Mas, a maioria de nós hoje não tem o conhecimento eu eles tinham do pecado, pois que também não temos a consciência que eles tinham da presença de Deus.
EM TERCEIRO LUGAR, a doutrina bíblica do pecado tem sido secularizada nos tempos modernos. As pessoas continuam a falar sobre o , mas não mais meditam sobre ele de maneira teológica. O termo “pecado” tem deixado de transmitir a idéia de uma ofensa contra Deus e agora indica apenas uma quebra dos padrões aceitáveis de decência, particularmente nas questões sexuais. Porém, quando a Bíblia fala sobre o pecado, refere-se a ele precisamente como uma ofensa contra Deus. Embora o pecado seja cometido pelo homem, e com freqüência contra a sociedade, ele não pode se definido em termos do homem ou da sociedade. Jamais compreenderemos o que o pecado realmente é, enquanto não aprendemos a pensar nele em termos de nosso relacionamento com Deus.

NATUREZA DO PECADO
Os termos que nossa Bíblia traduz por “pecado”, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, significam ou errar o alvo, ou falhar em alcançar um padrão, ou falhar em obedecer uma autoridade. Seja o padrão inalcançado, o alvo não atingido, a vereda abandonada, a lei transgredida ou a autoridade desafiada, em cada caso é o homem contra Deus. O pecado é medido à luz de Deus e sua vontade. O pecado é desviar-se do caminho que Deus determinou (Ex 32.8), pra um caminho proibido, um caminho de própria escolha (Is 53.6). o pecado consiste em andar contrariamente a Deus, retroceder para longe de Deus, voltar as costas para Deus, desafiar e ignorar Deus.

Em termos positivos, qual é a essência do pecado? BRINCAR DE DEUS. E, como um meio para tanto, recusar-se a permitir que o Criador seja Deus, até onde estiver envolvido aquele que assim agir. A atitude que é a essência do pecado consiste em viver, não para Deus, mas para si mesmo; amar, servir, e agradar a si mesmo, sem importar-se com o Criador. Consiste em tentar ser tão independente de Deus quanto possível, colocando-se fora do alcance de sua mão, mantendo-O afastado, conservando as rédeas da vida em suas próprias mãos, agindo como a própria pessoa e os seus prazeres fossem a finalidade para a qual as demais coisas, incluindo Deus, existissem. O pecado é a exaltação de si mesmo contra o Criador, evitando prestar a homenagem que Lhe é devida e pondo-se no lugar dEle como padrão final de referência, em todas as decisões da vida. Agostinho analisou o pecado como orgulho (superbia"), aquela louca paixão de ser superior até mesmo a Deus, como um estado de espírito afastado de Deus para uma atitude de auto-absorção ( Homo incurvatus in se). Assim, o pecado é a imagem do diabo, pois o orgulho outro-exaltado foi o sei pecado antes que se tornasse o nosso (1Tm 3.6).
Todos esses elementos estavam embrionariamente contidos no primeiro pecado humano, que consistiu em entregar-se à tentação de ser "como Deus" (Gn 3.5). Paulo nos mostra que o pecado começou quando os homens, "tendo conhecimento de Deus não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças" (Rm 1.21). Ele mesmo nos oferece a mais precisa análise do espírito do pecado contida na Bíblia, ao dizer que "o pendor da carne (a mente e o coração do pecador não-regenerado) é inimizade contra Deus" (Rm 8.7) - descontentamento para com o seu governo, ressentimento contra suas reivindicações e hostilidade para com sua Palavra; tudo expresso por meio da determinação fixa e inalterável de seguir a sua própria independência, em desafio ao Criador. O substantivo abstrato "inimizade" intensifica a idéia, como se Paulo houvesse dito "essência da inimizade", ou então "inimizade pura".
Dessa atitude de autodeificação brotam atos de autodeterminação contra Deus e nossos semelhantes: atos de irreligiosidade, no primeiro caso; atos de desumanidade, no segundo caso. Um ser que desprezou o primeiro grande mandamento - amarás a Deus com todas as tuas forças - dificilmente poderia mostrar muito respeito para com o segundo - amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Disso deriva-se o espírito do pecado, que destroça as relações entre o homem e o seu Criador e também destrói a sociedade humana. Paulo nos apresenta três formas características em que essa ação destruidora se manifesta (Rm 1.26-31; Gl 5.19-21 e 2Tm 3.2-4).

Não quero Perdoar - J. C. Ryle

Em Mateus 18.21-35, o Senhor Jesus abordou um assunto de máxima importância — como devemos perdoar as ofensas. Vivemos em um mundo maligno, e é inútil esperar que consigamos escapar aos maus tratos, por mais cuidadosamente que nos comportemos. Saber como nos devemos conduzir, quando somos maltratados, é algo importantíssimo para as nossas almas.

Em primeiro lugar, o Senhor Jesus estabeleceu uma regra geral, de que devemos perdoar às outras pessoas ao máximo. Foi Pedro quem apresentou a indagação: "Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes?" E, como resposta, Jesus lhe disse: "Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete".
A regra aqui estabelecida, naturalmente, precisa ser interpretada com sobriedade. Nosso Senhor não quis dar a entender que as transgressões contra as leis da terra e contra a boa ordem social devam ser desconsideradas e passadas em silêncio. Ele também não quis dizer que devamos permitir que as pessoas cometam furtos e assaltos com a impunidade. Tudo quanto Ele quis dizer é que devemos manter uma atitude geral de misericórdia, disposta a perdoar aos nossos irmãos e semelhantes. Precisamos tolerar muita coisa e suportar muitas injustiças, ao invés de logo entrarmos em conflito com os nossos ofensores. Também devemos afrouxar sobre muitas coisas, submetendo-nos a muitas imposições, antes de entrarmos em choque com outras pessoas. E, por igual modo, devemos repelir tudo quanto a aparência de malícia, contenda, vingança e retaliação. Sentimentos dessa ordem servem somente para os incrédulos. Mas, são totalmente indignos, no caso de qualquer discípulo de Cristo.

Quão mais abençoada seria a vida neste mundo, se essa norma ditada por nosso Senhor fosse mais largamente reconhecida e melhor obedecida! Quantas das desgraças que sobrevêem à humanidade são ocasionadas por disputas, querelas, ações judiciais e uma obstinada tenacidade quanto àquilo que os homens costumam intitular de "meus direitos"! Quantos conflitos entre os homens poderiam ser evitados, se ao menos os homens se dispusessem mais ao perdão, e desejassem mais que a paz imperasse! Nunca nos deveríamos esquecer que nenhuma fogueira pode continuar queimando sem lenha. Por semelhante maneira, são necessárias duas pessoas para que comece uma briga. Portanto, que cada uma das duas pessoas resolva, pela graça de Deus, que não contribuirá para que a briga tenha início e prossiga. Antes, devemos resolver pagar o mal com o bem, e a maldição com a bênção, dissipando assim toda inimizade e transformando os nossos adversários em amigos (Rm 12.20). Era uma excelente qualidade de caráter do arcebispo Cranmer que, se alguém chegasse a ofendê-lo, certamente acabaria tornando-se amigo dele.

Em segundo lugar, nosso Senhor supriu-nos dois poderosos motivos para exercitarmos um espírito perdoador. Jesus contou a história de um homem que devia uma gigantesca quantia para seu senhor; mas, como não tinha "com que pagar", chegado o momento da prestação de contas, seu senhor compadeceu-se dele "e perdoou-lhe a dívida". E Jesus continuou para dizer que esse mesmo homem, após haver sido perdoado, encontrando-se com um seu companheiro que lhe devia uma importância insignificante, recusou-se a perdoá-lo. Além disso, aquele servo exigiu que seu conservo fosse lançado no cárcere, não querendo dispensar a mínima parcela da dívida. Finalmente, conforme o Senhor Jesus ajuntou, o castigo sobreveio àquele servo cruel, que não se dispunha a perdoar. Porquanto, após ter-lhe sido mostrada misericórdia, ele também deveria ter-se mostrado misericordioso para com seu semelhante. E o Senhor Jesus conclui a sua parábola com estas impressio¬nantes palavras: "Assim também meu Pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão''.

Nesta parábola de Jesus fica patenteada a verdade que um dos motivos para perdoarmos aos nossos semelhantes deveria ser a lembrança de que todos precisamos ser perdoados diante de Deus. Dia após dia, caímos em muitas transgressões e ficamos muito aquém do que deveríamos ser, e "deixamos de fazer, e fazemos aquilo que não deveríamos fazer". Dia após dia, solicitamos de Deus misericórdia e perdão. As ofensas que outras pessoas têm praticado contra nós são coisas desprezíveis, em confronto com as nossas gravíssimas ofensas contra o Senhor. Sem dúvida alguma, não condiz com a nossa condição de pobres criaturas pecaminosas, como somos, mostrar-nos excessivamente severos, fazendo cobrança por causa de pequenas falhas que nossos irmãos na fé cometem contra nós, ou mostrando-nos inclinados a não perdoá-los prontamente.

Uma outra razão para que nos mostremos dispostos a perdoar a outras pessoas deveria ser a lembrança acerca do dia do julgamento final, juntamente com o padrão que será utilizado naquele dia, acerca de todos os que forem julgados. Naquele dia, não será dado o perdão para indivíduos que não se dispuseram a perdoar aos seus semelhantes. Tais indivíduos, na verdade, não estão aptos para viver no céu. Pois não seriam capazes de dar o devido valor a um lugar de habitação onde a "misericórdia" é o único título de posse, onde a "misericórdia"é o tema de um cântico perene. Sem dúvida, se estamos planejando ser um daqueles que estarão em pé, à direita de Jesus, quando Ele se sentar no seu trono de glória, então teremos de aprender a ser perdoadores, enquanto ainda estamos neste mundo.

Que essas verdades lancem profundas raízes em nossos corações. É um fato melancólico que poucos deveres cristãos estejam sendo postos em prática com tanta parcimônia e má vontade como o dever de perdoarmos ao próximo. E é entristecedor verificarmos quanto amargor de espírito, quanto falta de compaixão, quanto despeito, quanta dureza e quanta falta de gentileza manifestam-se entre os homens. No entanto, poucos deveres são tantas vezes ressaltados, nas Escrituras do Novo Testamento, como esse dever. Mas, poucas outras falhas de caráter são capazes de fechar tão definitivamente para um homem as portas do reino de Deus, como essa.

Queremos dar provas de que realmente fomos reconciliados com Deus, lavados no sangue de Cristo, nascidos do alto pelo poder do Espírito Santo, e feitos filhos de Deus por adoção, em resultado da graça divina? Então não nos esqueçamos desse passo bíblico. Seguindo o exemplo dado por nosso Pai celestial, disponhamo-nos a perdoar aos nossos ofensores. Porventura, fomos ofendidos por alguém? Que perdoemos o tal, agora mesmo. É conforme comentou Leighton: "Deveríamos perdoar pouco a nós mesmos, e muito aos outros".

Pretendemos ser elementos benéficos à humanidade? Queremos exercer uma influência positiva sobre os nossos semelhantes, para que percebam quão excelente é a religião cristã? Então não nos esqueçamos dessa passagem. Indivíduos que não se importam com as doutrinas cristãs, podem compreender perfeitamente bem o temperamento perdoador de um crente.

Queremos desenvolver-nos pessoalmente na graça, tornando-nos mais santos, em toda a nossa formação, e em nossas palavras e obras? Então não nos esqueçamos dessa passagem. Coisa alguma entristece tanto ao Espírito Santo e obscurece tanto a alma como deixar-se o indivíduo levar por um espírito rixento e pelo temperamento que não se dispõe a perdoar (Ef 4.30-32).

O Pai de todo Pecado - Jonathan Edwards

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Os demônios não têm grau de santidade, e, portanto, as coisas que não estão além do que eles são sujeitos, não podem ser experiências santas.

O Diabo outrora era santo, mas, quando caiu, perdeu toda a santidade e ficou inteiramente mau. Ele é o maior pecador e, em certo sentido, o pai de todo o pecado: "Vós tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homici­da desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é pró­prio, porque é mentiroso e pai da mentira" (Jo 8.44); "Quem comete o pecado é do diabo, porque o diabo peca desde o prin­cípio" (1 Jo 3.8). Ele é mencionado, à guisa de eminência, como "o maligno": "Vem o maligno e arrebata o que foi semeado no seu coração" (Mt 13.19); "O joio são os filhos do Maligno" (Mt 13.38); "Jovens, escrevo-vos, porque vencestes o maligno" (1 Jo 2.13); "Não como Caim, que era do maligno" (1 Jo 3.12); "Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o malig­no não lhe toca" (1 Jo 5.18). Os demônios são chamados espí­ritos malignos, espíritos maus, espíritos imundos, potestades das trevas, príncipes das trevas deste século e a própria malda­de: "Porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra ps principados, contra as potestades, contra os prín­cipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais" (Ef 6.12).
As coisas das quais a mente dos demônios estão sujeitas não po­dem ter nada da natureza da verdadeira santidade. O conheci­mento e entendimento que eles têm das coisas de Deus e da religião não podem ser da natureza da luz divina e santa, nem conhecimento que seja do mesmo tipo. Não há impressão feita em seus corações que possa ser de natureza espiritual. Esse tipo de sentimento que eles têm das coisas divinas, ainda que grande, não pode ser sentimento santo. Tais afetos que movem os cora­ções, ainda que poderosos, não podem ser afetos santos. Se não há santidade no coração dos demônios, não pode haver santida­de no coração dos homens, a menos que algo lhes fosse acrescentado além do que está nos demônios. Se algo lhes é acrescen­tado, então não são as mesmas coisas, mas é algo além do que m demônios estão sujeitados, premissa que é contrária à suposição* pois a proposição que defendo é que essas coisas são da mesma natureza e não há nada além do que os demônios estejam sujei­tos que não possa ser experiência santa. Não é o sujeito que tor­na santo o afeto ou a experiência ou a qualidade, mas é a quali­dade que torna santo o sujeito.
Se essas qualidades e experiências das quais os demônios estão sujeitos não têm nada da natureza de santidade, então não podem ser evidência clara de que as pessoas que as tenham sejam santas ou tenham a graça. Não é evidência clara de verdadeira graça, mas das coisas que são espirituais e da graça. E a imagem de Deus que é o selo e marca, a estampa pela qual os que lhe pertencem são conhecidos. Mas aquilo que não tem nada da natureza de santida­de não tem nada desta imagem. Aquilo que é sinal seguro de gra­ça, ou deve ser algo que tenha a natureza e essência da graça, ou flua, ou de algum modo pertença à sua essência, pois aquilo que distingue as coisas umas das outras é a essência ou algo pertencen­te à sua essência. Aquilo que às vezes encontra-se inteiramente sem a essência da santidade ou graça não pode ser marca essencial, segura ou distintiva da graça.

Sem Temor – C. H. Spurgeon Postado por Charles Spurgeon / On : 16:13/ SOLA SCRIPTURA - Se você crê somente naquilo que gosta no evangelho e rejeita o que não gosta, não é no Evangelho que você crê,mas, sim, em si mesmo - AGOSTINHO.


Não temas diante deles, -porque eu sou contigo para te livrar, diz o SENHOR.-( Jr 1.8)

Sempre que o temor surge em nossos corações, levando-nos a vacilar, corremos o risco de cair no pecado. Precisamos sentir pavor da presunção e, igualmente, da covardia. Ousemos ser como Daniel. Nosso grande Capitão deve ser servido por soldados corajosos.
Que grande motivo encontramos nesta promessa para sermos corajosos! Deus está com aqueles que estão com Ele. Deus nunca estará longe quando a hora da batalha chegar. Seus inimigos o ameaçam? Quem é você, para que tema homens que hão de perecer? Você perderá o controle da situação? Seu Deus, a quem você serve, achará pão e água para seus servos. Você não pode confiar nEle? Seus inimigos o ridicularizam? Essa atitude deles fere seus ossos e seu coração? Suporte-a por amor a Cristo e regozije-se por causa dessa atitude de seus inimigos.

Deus está com os justos, os verdadeiros, os santos, para livrá-los; Ele também o livrará. Lembre-se de como Daniel saiu da cova dos leões e de como os seus três jovens amigos sairam da fornalha ardente. Sua situação não é tão desesperadora quanto o foi a deles. Mas, se for, o Senhor o conduzirá através dela e o tornará mais do que um vencedor. Não tema; tenha receio de sentir medo. Seu pior inimigo está em seu próprio íntimo. Ajoelhe-se e clame por ajuda; então, levante-se e diga: Eu "confiarei e não temerei" (Is 12.2).

Pobre de espírito — rico de Sua graça – Lloyd-Jones


. . : que significa «pobre de espírito» . . . ? É o que disse Isaías (57.15): «Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos, e vivificar o coração dos contritos». É espírito dessa qualidade, e você encontra infindáveis ilustrações dele no Velho Testamento.

Foi o espírito de um homem como Gideão, .por exemplo, que, quando o Senhor enviou um anjo para comunicar-lhe os grandes feitos que lhe cabia realizar, disse: «Não, não, isso é impossível; eu pertenço à menor tribo e à família mais pobre da tribo». Não se tratava de um humilde fingido; era um, homem que de fato acreditava no que dizia e que se encolhia ante o simples pensamento de grandeza e honra, achando-o incrível. Foi o espírito de Moisés, que se sentiu profundamente indigno da tarefa que lhe foi imposta e estava consciente de sua insuficiência e inadequabilidade. Este espírito se encontrava em Davi, quando disse: «Senhor, quem sou eu para que viesses a mim?»(Este fato era-lhe incrível, e o deixou espantado. O mesmo espírito se percebe em Isaías, exatamente do mesmo modo. Havendo tido uma visão, ele disse: «Sou homem de lábios impuros». É isso que se chama «ser pobre de espírito», e pode ser percebido através das páginas do Velho Testamento.

Vejamo-lo, porém, no Novo Testamento. Você o vê bem, por exemplo, num homem como o apóstolo Pedro, que de natural era agressivo, auto-afirmativo e auto-confiante — um típico homem moderno do mundo, transbordante dessa confiança e crendo em si mesmo. Mas, observe-o quando ele, de fato, vê o Senhor. Diz ele: «Senhor, retira-te de mim, porque sou pecador». Observe-o mais tarde, como ele presta tributo ao apóstolo Paulo, em 2 Pedro 3.15,16. Mas. . . ele nunca deixou de ser arrojado; não se tornou vacilante e tímido ... A personalidade essencial permanece; todavia, ao mesmo tempo, é «pobre de espírito».

Studies in the Sermon on the Mount, i, p 49,50.

Teste a si mesmo - Você está em Jesus? - John Piper

"Afirmou-lhe Jesus: Quem beber desta água tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna." João 4:13-14

Ação de Graças pela Vida dos Santos Falhos – John Piper

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Deus ordena que nos fixemos em sua glória, vagamente espelhada no ministério de seus servos falhos. Ele deseja que consideremos suas vidas, observemos as imperfeições de sua fé e contemplemos a beleza de seü Deus. "Lembrai-vos dos vossos guias, os quais vos pregaram a palavra de Deus; e, considerando atentamente o fim da sua vida, imitai a fé que tiveram" (Hb 13:7).

O Deus que forma o coração de todos os homens (SI 33:15) pretende que seus filhos reflitam sua verdade e seu valor. De Febe (Rm 16:1) a São Francisco, o plano continua o mesmo. Paulo falou sobre a vida do Faraó pagão: "Para isto mesmo te levantei, para mostrar em ti o meu poder e para que o meu nome seja anunciado por toda a terra" (Rm 9:17). De Davi, o rei, a David Brainerd, o missionário, exemplos extraordinários e incompletos de piedade e sabedoria que estimulam a adoração da soberana graça no coração de santos remanescentes. "Ficará isto registrado para a geração futura, e um povo, que há de ser criado, louvará ao SENHOR" (SI 102:18).

A história do mundo é um campo coberto de pedras quebradas, as quais são altares sagrados designados para despertar a adoração

no coração daqueles que investem tempo para ver e lembrar: "Recordo os feitos do SENHOR, pois me lembro das tuas maravilhas da antiguidade. Considero também nas tuas obras todas e cogito dos teus prodígios. O teu caminho, ó Deus, é de santidade. Que deus é tão grande como o nosso Deus?" (SI 77:11-13).

O alvo da providência de Deus na história do mundo é a adoração fluindo de seu povo. As milhares histórias baseadas na graça e na verdade servem para ser lembradas para o refinamento da fé, o sus¬tento da esperança e para nos fazer prosseguir sob a direção do amor. "Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escri¬to, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança" (Rm 15:4). Aqueles que nutrirem sua esperança com a história da graça, viverão suas vidas para a glória de Deus.

A vida dos nossos heróis cristãos falhos é estimulante por duas razões: porque eles eram falhos (como nós) e grandes (diferentemente de nós). Suas falhas nos dão esperança de que talvez Deus também possa nos usar. Sua grandeza nos inspira a nos aventurarmos além do trivial. Como pode alguém comum romper com a rotina de uma vida enfadonha e fazer algo marcante? Isso comumente acontece quando nos inspiramos num homem ou numa mulher a quem admiramos.

Você tem algum herói? Lê sobre a vida de homens e mulheres que romperam com os padrões e escaparam da trilha de uma vida me¬díocre? Por que não tomar uma atitude agora, de ler a biografia de um cristão a quem Deus usou de forma grandiosa? Se você planejar isso, é provável que aconteça. Caso contrário, não irá acontecer.

Há alguns anos, na preparação para nossa conferência anual de pastores, em que proferi um discurso biográfico, li John Paton. O tema era digno de várias horas de meditação, ainda que tomássemos apenas um parágrafo. Quando ele resolveu ir até as inalcançadas tribos das ilhas do Pacífico Sul, em 1856, um cavalheiro cristão se contrapôs: "Você será comido por canibais!" A isso Paton respondeu: Sua própria expectativa é ser colocado em breve numa sepultura, e ali ser comido por vermes. Confesso a você que se eu ao menos puder viver e morrer servindo e honrando ao Senhor Jesus, não fará diferença ser comido por canibais ou por vermes, e no Grande Dia, meu corpo ressurreto se levantará tão belo quanto o seu, à semelhança do nosso Redentor.

Esse tipo de abandono pela causa de Cristo incendeia-me até os ossos. Se você não sabe por onde começar, pergunte a seu pastor quais biografias de cristãos ele recomendaria.

Obrigado, Senhor, pela vida dos santos falhos e cheios de fé! Obrigado, Senhor, por tua graça, maravilhosa graça, que salva e usa pecadores! Senhor, não nos deixes sonhar de forma tão medíocre a respeito de nossa vida. Não nos deixes limitar teu poder pelo que nós enxergamos em nosso espelho. Ajuda-nos a confiar no Senhor. Ajuda-nos, como William Carey disse, a esperar grandes coisas de Deus e tentar grandes coisas para Deus. Não somos grandes, mas o Senhor é. Teu poder se aperfeiçoa em nossa fraqueza. Renunciamos a toda pretensão mundana em nossa vida. Vem. Faze-nos úteis para a glória de Cristo. Em seu grande nome, nós oramos. Amém.

O Que a Bíblia Diz? Como posso provar o evangelho a alguém que não crê na Bíblia?

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Não posso provar nada a quem fecha seus olhos à evidência. Mas se alguém deseja ser honesto e de mente aberta, considere a ressurreição.
Aqui estão certos fatos históricos: 1. Jesus viveu. Nenhum historiador de reputação negaria isto, desde que muitos documentos históricos atestam sua vida. 2. Jesus morreu e foi enterrado. De novo, não há dúvida verdadeira sobre isto. 3. Três dias depois a sepultura de Jesus estava vazia. Se a tumba não estivesse vazia, os oponentes das primeiras pregações poderiam ter apresentado o corpo morto de Jesus e ter silenciado para sempre a pregação da ressurreição. 4. É alegado que muitos homens sensatos e honestos viram Jesus depois de sua morte. Estes fatos históricos exigem uma explicação.
Como poderiamos explicar estes fatos? 1. O corpo de Jesus foi roubado. Impossível. O sepulcro estava guardado (justamente porque temiam isso). E quem o teria roubado, e por quê? 2. Os discípulos e outros foram à sepultura errada. Mas como a localização da tumba poderia ter sido esquecida em apenas três dias? Como os lençóis de Jesus teria estado nesta sepultura? (João 20:6-7). 3. Jesus nunca morreu, realmente; ele apenas desmaiou e reviveu no sepulcro. Além do fato de que os romanos haviam crucificado muitas outras pessoas e, por isso, sabiam que Jesus estava realmente morto, ele teria, não somente que ter revivido na sepultura, mas também ter-se desembaraçado do enfaixamento apertado usado para o embalsamamento, ter removido uma pesada pedra que estava selando a tumba, enfrentado o guarda da tumba, andado 11 quilômetros (Lucas 24:13), e aparecido saudável aos seus discípulos! Um milagre, se não uma ressurreição! 4. As visões de Jesus foram alucinações. Porém elas não se ajustam às características típicas das alucinações. E a tumba vazia permanece sem explicação. 5. Jesus foi ressuscitado. Esta é a explicação mais simples e mais razoável para aquele que estiver desejando lidar honestamente e razoavelmente com a evidência.
Acrescente a esta evidência: profecia cumprida, milagres, ensinamentos e o caráter de Jesus. Um homem honesto procurando pela verdade será compelido a crer, por causa do peso da evidência.

-por Gary Fisher

Cap 33 - Um Estudo Sistemático de Doutrina Bíblica POR QUE O LAVA PÉS NÃO É UMA ORDENANÇA DA IGREJA?

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Ainda que tenhamos alguns que, tendo sido criados entre certos batistas falsificados, lava pés, são inclinados a crer que o lava pés devera ser observado como uma ordenança da igreja, ocupamos espaço para mostrar isto não é verdadeiro. Damos seis razões:
I. CRISTO NÃO O INSTITUIU COMO UMA ORDENANÇA DA IGREJA
            É verdade que Cristo lavou os pés aos Seus discípulos na mesma noite em que Ele instituiu o memorial da Ceia. E é verdade que Ele mandou Seus discípulos lavarem os pés uns dos outros; mas tanto no exemplo como na ordem não há nada que indique observar se a lavagem dos pés na capacidade de igreja. É, puramente, matéria individual. Tinha que ver com o dever do hospedeiro ou hospedaria para com o hóspede.
II. AS EPÍSTOLAS DO NOVO TESTAMENTO NÃO O APRESENTAM COMO ORDENANÇA DA IGREJA
            Nessas epístolas temos amplas instruções a respeito do batismo e da Ceia do Senhor, mas nenhuma palavra sobre o lava pés como uma ordenança da igreja. Isto é prova tão certa que as igrejas do Novo Testamento não praticam o lava pés na capacidade de igrejas como um silêncio correspondente é prova que elas não reconheceram um Papa, nem adoraram imagens, nem oraram a Maria, nem confessaram os seus pecados a um sacerdote, nem praticaram a extrema unção.
III. O LAVA PÉS MODERNO NÃO É UM ATO TAL COMO O QUE CRISTO EXECUTOU
            Cristo realizou e mandou um ato de serviço, mas a lavagem dos pés de uns aos outros não é mais um ato de serviço. Todos aqueles que estão mesmo remotamente familiarizados com os costumes dos tempos quando Jesus andou por este mundo, sabem que o povo naquela época usava sandálias soltas comuns. Isto causava a lavagem dos pés muito freqüentes, necessária por causa tanto do conforto como da limpeza. Um dos primeiros deveres do hospedeiro ou da hospedeira, à chegada de um hospede, era pelo menos prover água para a lavagem dos pés, porque era muito desconfortável e desagradável sentar-se com a poeira e a areia apanhadas nos pés e nas sandálias ao palmilhar o hóspede a caminhada. Cristo mandou aos Seus seguidores fazerem mais que prover água: mandou-os lavarem atualmente os pés uns aos outros. Era para realizarem assim um ato de serviço humilde. Mas, por causa da mudança de calçado, o lava pés de uns  para com os outros hoje (salvo nos casos de enfermidade, morte, ou alguma emergência) não é mais um ato de serviço; nada mais que uma peça de formalidade desnecessária e sem sentido. Seria tido como um insulto (e justamente assim) oferecer-se alguém hoje para lavar os pés de um hóspede, pois tal implicaria que o hospede era muito desmazelado com a higiene corporal. Insistir que o mandamento de Cristo ainda está vigente literalmente, quando não há mais necessidade do ato é perder o verdadeiro sentido do Seu mandamento. É exaltar a letra à custa do espírito. Para seguirmos o espírito do mandamento de Cristo realizemos atos reais de serviço uns pelos outros.
IV. OS CRENTES DO NOVO TESTAMENTO PRATICAM O LAVA PÉS COMO UMA MATÉRIA INDIVIDUAL NO LAR
            Prova disto se acha em 1 Tim. 5:10. Este  verso dá algumas das qualificações de viúvas que eram dignas de receber auxílio material da igreja. Cada uma dessas viúvas deve "ter lavado os pés dos santos".  Agora, se a igreja em Éfeso (a que Timóteo estava ministrando ao tempo em que recebeu esta carta) tinha estado praticando o lava pés na capacidade de igreja, cada membro da igreja podia ter cumprido esta qualificação e sua menção entre as qualificações de viúvas que estavam merecendo seria, portanto, desnecessária e sem sentido. A menção do lava pés nesta conexão mostra conclusivamente como os crentes do Novo Testamento consideravam o mandamento de Cristo. Eles o consideraram como matéria individual pertencente especialmente ao lar. Estava em nível com a criação de crianças, alojamento de estrangeiros, alívio dos aflitos, etc.
V. O LAVA PÉS MODERNO NÃO MOSTRA HUMILDADE
            Não obstante tudo que temos dito, alguém pode dizer: "Sim, mas quando lavamos os pés uns dos outros, mostramos nossa humildade".  Isso traz à mente uma história pertinente. Um homem veio ao seu pastor e disse: "Pastor, creio que sois um bom homem e pregais alguns excelentes sermões; mas parece que faltais na humildade." O pastor lhe disse: "Talvez esteja eu faltando em humildade. De fato, muitas vezes sinto que o estou; mas suponho que sois homem humilde." O homem replicou:  "por certo que sou e douo-me por mostrá-lo também." Qual dos dois era mais humilde, o pastor que reconheceu sua falta ou o outro que se orgulhava e buscava exibir?  Moral: A suposta humildade vãmente exibida é uma espécie de orgulho.
VI. O LAVA PÉS MODERNO NÃO SIMBOLIZA NENHUMA VERDADE ESPIRITUAL
            Portanto, o lava pés é totalmente diverso do batismo e da Ceia do Senhor e não merece lugar como uma ordenança da igreja.
            Houve um belo significado apegado ao lava pés dos discípulos por Jesus. Ele assinalou a manutenção de nossa comunhão com Cristo a despeito da contaminação recorrente do pecado, ou a restauração dessa comunhão quando ela (nossa comunhão com Cristo; não nossa atitude legal nEle) tenha sido quebrada por deslize espiritual temporário, cuja restauração Cristo realiza por trazer-nos ao arrependimento e confissão através da obra do Espírito Santo. João 13:8-10 transmite incisivamente este belo e gracioso significado. Nestes versos há duas palavras gregas usadas para transmitirem a idéia de purificação "nipto" e "louo". A última faz referência ao banho do corpo inteiro, ao passo que a primeira se refere à lavagem de partes do corpo, tais como as mãos e pés. Quando Jesus disse a Pedro (v. 8): "Se eu te não lavar, não tens parte comigo",  Ele empregou "nipto". E quando Ele disse (v.10): "O que esta LAVADO não precisa senão de LAVAR seus pés",  Ele empregou ambas as palavras "louo" no primeiro caso e "nipto" no segundo. Nestas duas citações Jesus assinala claramente o significado de Sua lavagem dos pés dos discípulos. Na primeira citação Jesus podia ter feito referência a nada mais fora da purificação espiritual, porque Ele não lavou literalmente os pés de muitos que com Ele tiveram parte então e Ele não lavou literalmente os pés a qualquer dos vivos que agora tem parte com Ele. Na segunda citação, então, Jesus discrimina a espécie de purificação a que Ele se referiu na primeira citação. Quando Pedro foi informado da importância da lavagem espiritual dos pés, ele mal entendeu o significado de Cristo e impulsivamente pediu um banho completo. Jesus então lhe disse que ele não precisava de um banho completo, mas apenas da lavagem dos seus pés. O banho completo (indicado por "louo")  tipificava a "lavagem da regeneração" (Tito 3:5) na qual uma "lavagem de água pela palavra" (Efe. 5:26). Enquanto a lavagem dos pés (indicada por "nipto")  tipificava a manutenção e restauração de nossa comunhão como já indicada. Vide 1 João 1:7,9. Quando Cristo disse a Pedro:  "O que faço não o sabes agora, mas sabê-lo-ás depois",  cremos que Ele quis dizer que a lavagem dos pés de Pedro tinha especial e particular referência à restauração depois de sua queda. Temos a recordação desta restauração em João 21:15-17. Isto foi o profundo sentido espiritual do lava pés dos discípulos por Cristo, tipificando a contínua purificação que recebemos de Cristo. Cristo disse: "Se eu te não lavar, não tens parte comigo." É Cristo que nos lava a todos e não nós que lavamos uns aos outros. Portanto, a lavagem recíproca dos pés não pode ter significado espiritual.
            Ao encerrar ajuntaremos o que temos dito dizendo que não há uma razão escrituristica para praticar-se o lava pés como uma ordenança da igreja, e assim não se praticou nas igrejas do Novo Testamento. É uma trêta segundo se pratica hoje, adição ao padrão divino.

Autor: Thomas Paul Simmons, D.Th.
Digitalização: Daniela Cristina Caetano Pereira dos Santos, 2004
Revisão: Charity D. Gardner e Calvin G Gardner, 05/04

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Mensagem do Dia

O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

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Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

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