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18 de nov. de 2010

"Novos Convertidos"Não foi você que escolheu a Deus,foi Deus que ti Escolheu!Agora que você já aceitou a Cristo e está em comunhão com Deus, irá desejar aprender como andar perto Dele. A Bíblia chama isso de crescer “na graça e conhecimento do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.” (2 Pedro 3:18)"Desviados"Deus disse a Oséias, “Porquê o meu povo é inclinado a desviar-se de mim...” (Os. 11:7). Em hebraico o significado é: “O meu povo tem o hábito de virar as suas costas e abandonar-Me. Sempre tiveram esta tendência!”A Bíblia deixa bem claro: o retrocesso é uma coisa má e amarga - e tem conseqüências horrorosas! “A tua malícia te castigará, e as tuas infidelidades te repreenderão; sabe, pois, e vê que mau e quão amargo é deixares o Senhor teu Deus, e não teres temor diante de mim, diz o Senhor Deus dos Exércitos” (Jer. 2:19). “Eu mesmo te plantei como vide excelente, da semente mais pura; como, pois, te tornaste para mim uma planta degenerada?” (vs. 21). O Senhor está dizendo: “Como pôde você me deixar, quando eu mesmo te plantei e busquei estabelecê-lo? Ainda assim, você partiu!”



A Grande Responsabilidade dos Que São Perdoados


by David Wilkerson | May 19, 2003




Em Mateus 18, Jesus usa uma parábola para ensinar aos discípulos como é o reino dos céus. Como em muitas das parábolas, tudo no relato se relaciona a Cristo e Sua igreja.
Jesus começa descrevendo um rei que chama seus servos para prestarem contas. As escrituras registram: "E (o rei), passando a fazê-lo, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos" (Mateus 18:24). Cá estava um servo com uma tremenda dívida. Ele devia ao rei o equivalente a centenas de milhões de dólares, quantia que nunca poderia pagar.
Jesus não conta como esse homem caiu numa dívida tão incrível. Algumas versões da parábola dizem que ele era um escravo, e que a dívida era um empréstimo não pago. Contudo, tudo que sabemos do evangelho de Mateus é que ele teve acesso a grandes recursos, e os esbanjara.
Quero mostrar duas coisas importantes relacionadas a esta parábola. Primeiro, os servos representam crentes, os que trabalham no reino de Deus; assim o servo endividado aqui não era estranho ao trabalho do rei. Segundo, descobrimos mais adiante (em Mateus 25) que o propósito de Deus ao dar talentos ao Seu povo é produzir frutos. Todos os que recebem talentos do Pai são ordenados a investi-los. Deus não dá talentos simplesmente de modo indiscriminado. Ele espera colher fruto dos investimentos que faz no Seu povo.
Evidentemente, o rei em Mateus 18 estava tratando com servos que haviam sido denunciados por haverem cometido crimes. E o servo com grande dívida foi um dos primeiros ofensores a serem levados até ele. Esse servo provavelmente era um homem muito talentoso, do qual muito se esperava. (Caso contrário, não teria tido acesso a tudo que esbanjou.) Porém quando foi chamado a prestar contas, viu-se que ele não tinha "porém, com que pagar" (Mateus 18:25). Então "ordenou o senhor que fosse vendido ele, a mulher, os filhos e tudo quanto possuía e que a dívida fosse paga" (18:25).
Esse homem não tinha nada de valor que pudesse usar para seu débito criminal; não tinha dinheiro, bens, nada de mérito a oferecer. Então, o quê fez? Ele "prostrando-se reverente rogou: Sê paciente comigo, e tudo te pagarei" (18:26).
É importante saber o significado de "reverente" aqui. Em grego quer dizer "bajulando ou curvando-se servilmente; beijando como o cão lambendo as mãos do dono". Esse homem não estava ajoelhado se arrependendo; ele estava bajulando, tentando adular o senhor; não estava pedindo perdão ao rei, mas paciência. Ele queria outra chance, rogando: "Me dê um pouco de tempo. Posso compensar pelo meu pecado, e satisfazer todas as suas exigências".
A verdade é: não havia possibilidade de o servo pagar pelo crime. Ele jamais iria conseguir o necessário para repor os fundos que havia usado mal, ou esbanjado. Eu assemelho a atitude dele à do cristão que é pego em adultério. Quando o seu pecado é mostrado, a primeira reação é a de uma dor falsa, bajuladora. Ele chora: "Ó Deus, não deixe que eu perca o meu casamento, a minha família. Não acabe com a minha carreira; não me leve à falência. Tenha paciência comigo. Preciso só de mais uma oportunidade". Aí ele suplica ao cônjuge: "Por favor, me dê apenas uma chance". Porém em realidade, esse homem nunca poderá compensar pelo que fez. É simplesmente impossível.
Jesus continua a parábola: "E o senhor daquele servo, compadecendo-se, mandou-o embora e perdoou-lhe a dívida" (Mat. 18:27). Por que o rei iria se compadecer por um bajulador? O servo não estava arrependido. Em verdade, não tinha noção da extensão de sua pecaminosidade. Descobrimos isso mais adiante na parábola, quando se revela que o coração dele é duro e sem compaixão.
Esse homem era um ator, sem intenção de mudar. E certamente o rei discerniu isso; afinal, ele aqui representa o próprio Cristo. Ele tinha de saber que o servo estava tentando trabalhar com as emoções, provocar dó. No entanto, a despeito disso, o rei se compadeceu dele. Por que? Não foi por causa das lágrimas falsas. E não foi porque o servo suplicou por paciência e mais tempo. Não, o rei se compadeceu por causa da terrível enfermidade que grassava no coração e na mente daquele homem.
Veja, só um terrível delírio poderia levar este servo a acreditar que poderia realmente pagar a dívida ao senhor. A atitude dele refletiu o quão insignificante ele achava ter sido o seu pecado. Para ele, era apenas um pequeno engano que precisava de tempo para ser resolvido; estava convencido de que se trabalhasse o suficiente, poderia usar suas habilidades para equilibrar os balanços financeiros. Mas o rei entendia de outra forma: nenhuma quantidade de mérito ou de força de vontade poderia resolver o enorme débito no qual esse homem havia incorrido.
Você está entendendo a mensagem? Segundo Jesus, não estamos realmente arrependidos enquanto não nos conscientizarmos da impossibilidade de nós mesmos realizarmos a expiação de nossos próprios pecados. Jamais poderemos reembolsar ou restituir a Deus por nossas transgressões - seja pela oração, consagração ou boas intenções. A Nova Aliança deixa isso claro. No Velho Testamento, o adultério foi declarado como pecado a ser punido severamente. Contudo Jesus viu o pecado do adultério de modo ainda mais sério. Ele diz que se uma pessoa sequer olhar à outra com cobiça, já cometeu adultério. Em resumo, sob a Nova Aliança, as exigências de Deus quanto à santidade se tornam maiores.
Ora, o rei na parábola de Jesus sabia o quanto eram graves as conseqüências dos pecados do servo. E podia ver que se entregasse aquele homem a tais conseqüências, este estaria perdido para sempre. Afinal, tal homem já estava cego aos horrores do seu pecado. E se não fosse perdoado, se tornaria ainda mais endurecido. Iria se aprofundar progressivamente na desesperança, se tornando mais duro para o resto da vida. Então o rei decidiu perdoá-lo. Ele declarou o homem livre e limpo, liberando-o de qualquer dívida.
Quero dizer uma breve palavra aqui sobre arrependimento. Esse conceito é geralmente definido como uma "conversão". Fala de uma meia-volta, de um retorno de 180 graus do caminhar de uma pessoa. Diz-se também que o arrependimento é acompanhado por uma dor piedosa.
Porém, mais uma vez, a Nova Aliança torna um conceito do Velho Testamento ainda mais amplo. Arrependimento é muito mais do que meramente se afastar dos pecados da carne. Ele envolve mais do que a dor pelo passado, e a tristeza por haver entristecido ao Senhor. De acordo com a parábola de Jesus, arrependimento se relaciona ao afastamento da doença mental que nos permite achar podermos, de algum modo, compensar pelos nossos pecados.
Essa doença afeta milhões de crentes. Toda vez que esses cristãos caem em pecado, eles pensam: "Posso acertas as coisas com Deus. Vou trazer-Lhe lágrimas sinceras, mais oração séria, mais leitura da Bíblia. Resolvi que vou compensá-Lo pelo que fiz". Mas isso é impossível. Esse tipo de raciocínio leva à seguinte posição: desespero profundo. Essas pessoas ficam para sempre lutando e sempre caindo. E acabam se estabilizando em uma falsa paz. Elas possuem uma falsa santificação feita por elas mesmas, convencendo-se a si próprias de uma mentira.
É por isso que Jesus nos deu essa parábola. Ele está exibindo a nós o exemplo de um homem de confiança e de talentos, que de repente se revela o maior dos devedores. Eis alguém sem méritos, cheio de motivações erradas, indigno de qualquer compaixão. Contudo o senhor o perdoa graciosamente - assim como Jesus fez com você e comigo.
Diga-me, o quê salvou você? Foram as suas lágrimas, e suas sinceras súplicas? A profunda dor por entristecer a Deus? Sua sincera decisão de sair do pecado? Não, não foi nenhuma destas coisas. Foi somente a graça que o salvou. E como o servo na parábola, você não a mereceu. O fato é que você ainda não é digno dela, não importa o quão piedoso seja o seu caminhar.
Eis uma definição simples para arrependimento real. Quer dizer: "Deixo de lado, de uma vez por todas, qualquer idéia de que eu possa algum dia restituir a Deus pelo que devo. Jamais poderei fazer algo para conseguir de Sua boa graça. Logo, nenhum esforço ou boa obra de minha parte pode pagar pelo meu pecado. Eu simplesmente tenho de aceitar a Sua misericórdia. É o único caminho para a salvação e a liberdade".
O rei subestimou o pecado do servo? Ele fez vista grossa à dívida dele, e simplesmente a desculpou? Não, em absoluto. O fato é o seguinte: ao perdoá-lo, o rei pôs sobre este homem uma pesada responsabilidade. E essa responsabilidade foi ainda maior que o peso da dívida. Em verdade, o servo agora devia ao senhor mais do que nunca. Como? Ele seria responsável para perdoar e amar os outros, assim como o rei havia feito com ele.
Que tremenda responsabilidade é essa. E ela não pode ser separada de outros ensinamentos de Cristo sobre o reino. Afinal, Jesus disse: "Se... não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas" (Mat. 6:15). O ponto é claro: "Se você não perdoar os outros, não o perdoarei". Essa palavra não é opcional, é uma ordem. Jesus está nos dizendo basicamente: "Fui paciente contigo; te tratei com amor e misericórdia. E o perdoei unicamente por minha bondade e misericórdia. Igualmente, você deve ser amoroso e misericordioso com seus irmãos e irmãs. Você deve perdoá-los graciosamente, exatamente como te perdoei. Você deve ir para o seu lar, sua igreja, seu trabalho, às ruas, e mostrar para todos a graça e o amor que lhe mostrei".
Paulo se refere à ordem de Jesus, dizendo: "Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós" (Colossenses 3:13). Ele então expõe como prosseguir na obediência a essa ordem: "Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem... acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição" (3:12-14).
Então, o que quer dizer suportar? Em grego significa: "tolerar". Isso sugere suportar coisas que não gostamos. É nos dito que devemos tolerar os defeitos dos outros, agüentar modos que não entendemos.
Então, como o servo perdoado respondeu à graça e ao perdão do senhor? A primeira coisa que fez foi atacar outro servo que lhe devia dinheiro. Ele agarrou o homem, prendeu-o pelo pescoço, e exigiu ser pago imediatamente. É incrível - a quantia era uma ninharia, menos que a paga de três dias de trabalho. Mesmo assim o servo ameaçou o devedor, gritando "Quero o pagamento já!". O homem nada tinha, então se prostrou, suplicando paciência. Mas o servo responde: "O seu tempo acabou".
Digo-lhe o seguinte: esse é um dos pecados mais abomináveis da Bíblia. Primeiro, é perpetrado por um servo de Deus. Diga-me, que tipo de pessoa iria agir assim tão sem piedade? Que coração poderia ser tão ingrato, tão desprovido de um pingo da misericórdia que lhe havia sido mostrada?
Está nos sendo dado um vislumbre das trevas que, o tempo todo, estavam no coração deste servo. Em Romanos 2, Paulo descreve essas trevas: "Portanto, és indesculpável, ó homem, quando julgas, quem quer que sejas; porque, no que julgas a outro, a ti mesmo te condenas; pois praticas as próprias cousas que condenas...Tu, ó homem, que condenas os que praticam tais cousas e fazes as mesmas, pensas que te livrarás do juízo de Deus? Ou desprezas a riqueza da sua bondade, a tolerância, e longanimidade, ignorando que a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento?" (Romanos 2:1, 3-4).
O que Paulo quer dizer quando diz que tal pessoa despreza a riqueza da bondade de Cristo? A palavra "despreza" aqui significa: "Ela não acha ser possível". Em outras palavras, esse crente diz: "Tamanha graça e misericórdia são impossíveis. Não dá para se aprofundar nisso". Tal não se ajusta à teologia dele. Então, ao invés de aceitar essa riqueza, dispõe sua mente contra ela.
Por que o servo ingrato não pôde aceitar a graça do rei? Há uma razão: ele não levou a sério a enormidade do seu pecado. Ele estava muito resolvido, convencido de que poderia sobrepujar o seu débito. Porém o rei já havia dito: "Você está livre. Inexiste mais culpa, cobranças, liberdade condicional ou cumprimento de tarefas. Daqui para frente, você só precisa se concentrar na bondade e na tolerância as quais lhe mostrei".
Tragicamente, uma pessoa que não aceita amor não é capaz de amar outra. Antes, se torna condenatória quanto aos outros. É isso que aconteceu com esse servo. Ele não conseguiu atinar com a misericórdia do rei por ele. Veja, a tolerância e o perdão imerecido da parte de Deus têm um único objetivo: nos levar ao arrependimento. Paulo diz: ignoras "que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento?" (Rom. 2:4). Paulo sabia disso por experiência própria, tendo se declarado o maior de todos os pecadores.
Está claro a partir da parábola que essa é a razão de o senhor perdoar o servo. Ele queria que esse homem, o qual fora digno de confiança, se afastasse de suas obras na carne para repousar na incrível bondade do rei. Este repouso iria lhe liberar, por sua vez, para amar e perdoar os outros. Mas em vez de se arrepender, o servo foi embora duvidando da bondade do senhor. Ele não conseguia tirar da cabeça a idéia de que o rei poderia mudar de opinião. Então, resolveu ter um plano de contingência. E, desprezando as misericórdias do rei, tratou os demais com atitude condenatória.
Dá para você imaginar a torturada mente dessa pessoa? Este homem deixou uma situação de perdão, onde experimentou a bondade e a graça do senhor, e ao invés de se alegrar, desprezou a idéia de uma liberdade tão farta. Digo-lhe o seguinte: todo crente que acha que a bondade de Deus é impossível, se abre a qualquer mentira de Satanás. Sua alma não descansa; a mente se agita o tempo todo. E ele fica continuamente com medo do juízo.
Fico imaginando: quantos cristãos vivem hoje essa existência torturante? Será por isso que há tanta contenda, tantas divisões no corpo de Cristo? É por isso que tantos ministros estão em divergências, que tantas denominações se recusam a ter comunhão com as outras?
O espírito de julgamento dentro da igreja é muito pior do que qualquer julgamento que ocorra no mundo. E isso é um tapa na frase de Jesus: "Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros" (João 13:35). Eu lhe pergunto: há alguma possibilidade de o mundo reconhecer o povo de Deus por esse padrão? Será que os não-crentes dizem: "Essas pessoas realmente são discípulas dEle. Eu nunca as vejo brigando. Elas realmente se amam" ?
Tenho ficado totalmente chocado com as profundas divisões que tenho testemunhado na igreja. Vi isso pessoalmente em uma conferência de pastores num país estrangeiro. Quando cheguei, vários ministros proeminentes me avisaram: "Não coopere com o Reverendo Fulano. Ele tem toda aquela coisa esquisita de adoração, e todo tipo de bobagem carismática. Acho que você não deve dar a ele nenhuma função importante nos cultos". Até os companheiros pentecostais desse homem me disseram para evitá-lo.
Mas quando encontrei o pastor e o conheci, eu vi Cristo nele. Uma ocasião alguém me cochichou: "Este homem é um dos maiores homens de oração do país; ele passa dois dias inteiros por semana só orando". Em verdade, achei o pastor bondoso, gentil e amoroso - exatamente os frutos que Jesus disse que todos devemos ter.
Ao pregar, convidei esse ministro ao púlpito comigo, junto com outros. Isso ofendeu a muitos, e depois vários pastores zombaram de mim. A única coisa que eu podia pensar foi: "Esses homens sabem o quê quer dizer ser perdoado de uma grande dívida. Contudo, entre todos, tais líderes da igreja de Deus se recusam a tolerar um colega pastor a quem nem conhecem".
Em uma outra conferência, testemunhei várias denominações cooperando alegremente. Havia um maravilhoso senso de unidade entre batistas, pentecostais, luteranos e episcopais. A cada noite, o líder de uma denominação diferente dirigia a reunião. Uma noite, um bispo pentecostal fez a abertura do culto; foi seguido por um grupo pentecostal de louvor. Os jovens do grupo estavam cheios de alegria, batendo palmas ao dirigir a jubilosa adoração. Mais tarde soube que alguns deles haviam sido libertos do vício das drogas, e estavam gratos simplesmente por poderem estar presentes.
Mas quando olhei para o bispo, o seu rosto estava ficando vermelho. Ele estava fechando a cara e começando a ferver. Entendi então que a sua denominação não acreditava em adoração impetuosa. E eu havia aderido livremente. Depois do culto, o bispo veio com passos largos até mim e declarou: "Aquilo foi uma vergonha, totalmente da carne. Como você permitiu isso? Vou deixar a conferência, e estou levando todos os 200 pastores comigo". Eu fiquei estarrecido, sem fala. Eu tinha passado semanas ajoelhado em oração, preparando-me para essas reuniões. Mas agora me perguntava o quê havia feito de errado. A verdade é que eu estava sendo sufocado pela raiva daquele homem. Era como a cena da parábola: ele havia me pegado pela garganta, e me fazia cobranças com raiva. Felizmente, o bispo mudou seu coração e não abandonou a conferência. Mas o quê possuiria de tal modo um ministro de Deus, a ponto de se recusar a tolerar um companheiro servo de Cristo? Não houve paciência, nem misericórdia, nem amor por outros possuidores de igual preciosa fé.
Durante anos, o bispo de uma certa denominação me convidou ao seu país para dirigir reuniões. Ele dizia: "Esse país precisa ouvir o quê Deus tem lhe falado". Finalmente, o Senhor me liberou para ir, mas só sob a condição de todas as denominações terem permissão de tomar parte nos cultos. Quando o bispo ouviu isso, se recusou a participar. E proibiu todos os seus ministros de comparecerem. Eles tinham se separado das outras denominações há anos. Um associado deste bispo me ligou explodindo, e disse "Que vergonha! Como um homem de Deus pode cooperar com essa gente?".
Quem, exatamente, eram as pessoas de quem ele estava falando? Como descobri, eram: um bispo luterano que estava pleno de Jesus...um grupo de humildes bispos pentecostais...e um bispo batista que ficara preso sob o comunismo, onde havia lido uma versão copiada à mão do meu livro, A Cruz e o Punhal. Todos estes líderes estavam ansiosos para adorarem juntos, como um em Cristo. Você poderia imaginar qualquer outro líder cristão se recusando a ter comunhão com um grupo destes?
O que há por trás desta rivalidade condenatória? Por que servos de Deus, a quem tanto foi perdoado pessoalmente, tratam mal seus irmãos e se recusam a ter comunhão com eles? Remontando às origens chega-se ao mais doloroso dos pecados: desprezo pela bondade de Deus.
Eu só cheguei a essa conclusão pesquisando o meu próprio coração em busca de uma resposta. Recordei a minha própria luta para aceitar a misericórdia e a bondade de Deus por mim. Por anos, eu havia vivido e pregado sob uma escravidão legalista. Eu me esforçava para corresponder aos padrões que eu acreditava levavam à santificação. Mas eram em sua maioria apenas uma lista dizendo: faça isso, não faça aquilo.
A verdade é que eu me sentia mais confortável no monte Sinai, na companhia de profetas trovejantes, do que na cruz onde a minha necessidade se expunha nua. Eu pregava a paz, mas eu nunca a experimentara plenamente. Por que? Porque eu estava inseguro do amor do Senhor, e de Sua paciência com minhas falhas. Eu me via tão fraco e mal, que me tornava indigno do amor de Deus. Em resumo, eu tornava os meus pecados maiores que a Sua graça.
E porque eu não sentia o amor de Deus por mim, eu julgava todo mundo. Eu enxergava os outros do mesmo modo que eu percebia a mim mesmo: como transigentes. Isso afetou a minha pregação. Eu me irava contra o mal presente nos outros, ao senti-lo crescer em meu próprio coração. Tal como o servo ingrato, eu não havia crido na bondade de Deus por mim. E por não ter me apropriado de Sua amorosa paciência comigo, eu não a tinha pelos demais.
Finalmente, a pergunta real ficou clara para mim. Deixou de ser: "Por que há tantos cristãos duros e não perdoadores?". Agora eu perguntava: "Como conseguir cumprir o mandamento de Cristo para amar os outros como Ele me amou, se não estou convencido de que Ele me ama?".
Volto agora a pensar no bispo que ficou bravo com a adoração impetuosa. Eu creio que aquele homem agiu sob o medo. Ele viu a unção de Deus sobre aqueles cantores, ele ouviu o meu sermão, que ele sabia ser do trono de Deus - e isso ameaçou as suas tradições. Ele estava agarrado a uma doutrina mais do que ao amor de Cristo. E essa doutrina havia se tornado uma parede que o alienava de seus irmãos e irmãs em Cristo.
Paulo admoesta: "Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia. Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou" (Efésios 4:31-32).
Precisamos levar a sério essa palavra da parábola de Cristo: "Servo malvado, perdoei-te aquela dívida toda... não devias tu, igualmente, compadecer-te do teu conservo, como também eu me compadeci de ti?" (Mateus 18: 32,33).
Ninguém foi mais perdoado de pecados do que eu. Sou um daqueles que foi purificado de pecados "que se elevam acima de minha cabeça", iniqüidades da carne e do espírito muito numerosas para serem contadas. Fui desobediente à palavra de Deus, limitei a Sua obra em minha vida, fui impaciente em relação às pessoas, julguei aos outros sendo eu mesmo culpado. E o Senhor me perdoou de tudo isso.
A pergunta para mim agora - e na verdade, para todo cristão - é essa: "Será que eu tenho paciência com os irmãos? Será que os suporto? Eu efetivamente tolero as suas diferenças?". Se me recusar a amá-los e perdoá-los, como fui perdoado, Jesus me chama de "servo malvado".
Não entenda mal: isso não quer dizer que devamos fazer concessões. Paulo pregou ousadamente a graça, mas instruiu Timóteo: "Corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina" (2 Timóteo 4:2). Devemos ser ousados guardiões da sã doutrina.
Contudo não devemos usar as doutrinas para construir paredes entre nós. Esse foi o pecado dos fariseus. A lei dizia: "Santifique o sábado". Mas o mandamento em si não era suficiente para a carne deles. Eles acrescentaram suas próprias salva-guardas, múltiplas regras e regulamentos que permitiam o mínimo possível de movimentos no sábado. A lei também dizia: "Não tome o nome de Deus em vão". Mas os fariseus construíram ainda mais paredes dizendo: "Nem sequer mencionaremos o nome de Deus. Assim não poderemos tomá-lo em vão". Em algumas seitas judaicas, essas paredes ainda estão em vigor hoje. Mas são paredes de feitura do homem, não de Deus. Logo, é uma escravidão.
Hoje, o Senhor nos diz: "Sede santos, porque eu sou santo" (I Pedro 1:16). Mas os homens pegaram esse mandamento e o usaram para edificar paredes. Eles redigiram códigos quanto a vestimentas, códigos que restringem comportamentos e atividades, padrões impossíveis que nem eles conseguem cumprir. Tais paredes têm levantado fortalezas invisíveis, e só os que estão dentro delas são considerados santos. Todos os que estão fora das paredes estão condenados e devem ser evitados.
Digo-lhe o seguinte: isso é corrupção do pior tipo. A parábola de Jesus deixa isso claro. Tais pessoas estão agarrando os outros pela garganta e exigindo: "Vai ter de ser do meu jeito, e só". Mas nenhum dos mandamentos do Senhor foi feito para ser transformado em parede de alienação.
Qual foi a resposta do rei à ingratidão do servo na parábola de Jesus? As escrituras dizem: "Indignando-se, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que lhe pagasse toda a dívida" (Mateus 18:34). Em grego a tradução é: "levado até o fundo para ser atormentado". Não consigo deixar de pensar que Jesus aqui está falando do inferno.
Então, o quê essa parábola nos diz? Como Jesus resumiu a mensagem aos discípulos, Seus companheiros mais íntimos? "Assim também meu Pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão" (18:35).
Eu estremeço ao ler essa parábola. Ela faz eu querer me dobrar sobre minha face, e pedir a Jesus um batismo de amor para com os demais servos como eu. Eis a minha prece; eu encorajo-o a torná-la a sua oração:
"Deus, me perdoe. Eu com tanta facilidade me sinto provocado pelos outros, e tantas vezes reajo com raiva. No entanto, não sei onde estaria a minha própria vida sem a Tua graça e a Tua paciência. Fico perplexo com o Teu amor. Por favor, me ajude a entender e aceitar o Teu amor por mim inteiramente. Essa será a única maneira pela qual algum dia serei capaz de cumprir o Teu mandamento para amar. Então serei capaz de ter paciência e tolerância com os meus irmãos, em Teu espírito de amor e misericórdia". Amém.

IMPORTANTE PARA VOCÊ QUE ESTÀ COMEÇANDO:
Agora que você já aceitou a Cristo e está em comunhão com Deus, irá desejar aprender como andar perto Dele. A Bíblia chama isso de crescer “na graça e conhecimento do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.” (2 Pedro 3:18)
Algumas atitudes lhe ajudarão a crescer como novo convertido:
Leia a Bíblia diariamente

A Bíblia é a Palavra de Deus inspirada. Além de anunciar as Boas Novas de perdão e vida eterna, ela também responderá às várias dúvidas que você terá à medida que tentar viver de maneira a agradar a Deus. Ela capacitará você a estar “perfeitamente preparado para toda a boa obra”. (2 Timóteo 3:17)


Veja algumas sugestões para sua leitura diária da Bíblia:
1. Leiá o Novo Testamento nessa ordem:
  • Primeiro, leia todo o Evangelho de Lucas, um capítulo por dia. Ele o ajudará a entender os princípios básicos do Evangelho.
  • Depois o livro de Atos. Você vai ler a incrível história de como os primeiros discípulos de Jesus espalharam as Boas Novas da Sua morte e ressurreição.
  • A seguir, leia algumas cartas que os apóstolos de Jesus escreveram para os seus primeiros discípulos, aqueles que eram novos na fé, assim como você. Essas cartas vão do livro de Romanos até a terceira Carta de João.
  • Depois, volte para os evangelhos e leia um destes: Mateus, Marcos ou João.
  • Depois comece a ler a Bíblia toda começando de Gênesis; pois esta é a carta de DEUS para você e deve ser lida toda.
2. Pense sobre o que está lendo, estude e analise. Peça para o seu pastor ou um amigo evangélico mais maduro uma sugestão de um bom estudo bíblico. Além de nos revelar a pessoa de Deus, a Bíblia contém mais princípios de sabedoria do que qualquer outro livro no mundo.
3. Leia o Livro de Salmos, que é o livro de adoração do Velho Testamento, para enriquecer a sua devoção a Deus.
4. Leia o Livro de Provérbios para adquirir sabedoria e bom senso e para fortalecer o seu relacionamento com outras pessoas.
5. Ore pedindo entendimento. O Espírito Santo ajudará você a ver a vida com a perspectiva de Deus. (Salmos 119:18)
6. Sempre que puder, converse com outras pessoas sobre o que você está aprendendo.
Ore Diariamente

Fale sempre com Deus. Conte os seus problemas a Ele. Deixe-O carregar o peso dos seus problemas. (Leia Mateus 11:28; 1 Pedro 5:7).


Louve e agradeça a Deus pelo que Ele é e pelo que fez por você. Reconheça sua fraqueza. Confesse seus pecados de maneira específica. Ore pedindo por outras pessoas para que elas também venham a receber Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador.
Sugestões para a sua hora devocional diária:
  • Defina um horário, de preferência pela manhã, quando você está descansado e sua mente mais tranqüila. Faça disso um hábito.
  • Escolha um lugar tranqüilo, onde você possa ficar sozinho com Deus.
  • Faça uma lista dos pedidos de oração; ore por você e por outras pessoas.
  • Primeiro leia e medite sobre um texto das Escrituras e depois gaste alguns momentos em oração.
  • Depois que este momento com Deus se encerrar, entregue o dia que está começando e a sua vida a Ele.
Aprenda a Depender do Espírito Santo

Deus, na verdade, é três pessoas em uma: Deus Pai, Deus Filho (Jesus Cristo) e Deus Espírito Santo. A Bíblia ensina que o Espírito Santo vive dentro daquele que realmente crê em Cristo e sequi a Ele. (João 14: 16-17) A Bíblia diz o Espírito Santo, por habitar em você, é o seu consolador e ajuda-lhe a entender a verdade revelada na Palavra de Deus: “O Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito”.(João 14:25)


O Espírito Santo:
  • Ensinará
  • Guiará
  • Fortalecerá quando você precisar
  • Consolará
  • Edificará
  • Exortará
Freqüente uma Igreja Regularmente

Quando você recebeu a Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador pessoal, você iniciou um relacionamento não só com Jesus Cristo, mas também com outros, que tomaram este passo de fé, crentes. Não importa qual era a sua opinião antes, mas ir a igreja hoje é uma experiência rica e recompensadora.


  • Através do ensino e da pregação da Palavra de Deus a sua compreensão d’Ela será cada vez maior.
  • Você terá oportunidade de fazer perguntas e discutir sobre as Escrituras com outras pessoas.
  • Você aprenderá a adorar a Deus, isto é, louva-Lo por tudo que Ele é, e agradecer por tudo que Ele tem feito por você.
  • Adorando, aprendendo e servindo com outros cristãos, você descobrirá outras pessoas com quem pode ter uma amizade duradoura, uma amizade, que será para toda a eternidade!
  • Frequente a Escola Bíblica Dominical para que possa aprender melhor a Palavra de DEUS.
Esteja a Serviço dos Outros

Você descobrirá que quanto mais se der servindo ao próximo, mais prazer você terá na sua vida cristã. Pergunte ao seu pastor de que maneira você pode servir a Cristo e ser Sua testemunha. “Pois somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para andássemos nelas” (Efésios 2:20).


Aprenda a Livrar-se de Suas Dúvidas

Às vezes, você poderá duvidar de que seja realmente filho de Deus:


  • Poderá haver algumas grandes falhas na sua vida cristã.
  • Você poderá se pegar pensando em coisas que um crente não deveria pensar.
  • Poderá ser perturbado por pecados não confessados.
Quando isso acontecer, será bom que você se lembrar que não foi salvo por causa das coisas boas que fez, mas pelo que Cristo fez por você. Releia as primeiras páginas desse texto. Fique certo de que se você já recebeu Jesus Cristo pela fé, e agora é um filho de Deus.
Lembre-se de 1Jo 1.9 =  Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.
Aprenda a Viver Um Dia de Cada Vez

Ficamos ansiosos com muita freqüência! Ficamos doentes de preocupação com o que pode acontecer amanhã. Tentamos atravessar pontes às quais ainda não chegamos!


  • A Bíblia nos ensina a não ficarmos ansiosos sobre o que pode acontecer amanhã (Veja Mateus 6:33-34).
  • A Bíblia também promete que “Dure a sua força como os seus dias” (Deuteronômio 33:25 – versão NVI). Em outras palavras, a graça de Deus será suficiente para o desafio de cada novo dia.
Aprenda Sobre a Benção do Sofrimento

Dificuldades, enfermidades e todos os tipos de sofrimentos ganham outro sentido quando você tem Cristo em sua vida: Você passa a ver as dificuldades, as enfermidades e todos os tipos de sofrimento com outros olhos quando tem Jesus Cristo no coração: Difficulties, ill health and all kinds of suffering have a new perspective when you have Christ in your life:


  • Ao invés de ficar em despedaçado, você pode ser fortalecido.
  • Ao invés de ser um peso para outras pessoas, você pode ser uma bênção. Quando você perceber qual é a dimensão, o consolo e a força de Deus através das experiências da vida, crescerá na fé.
Aprenda a Lidar Com a Tentação

A tentação é parte da vida. Ela já existia antes de você receber a Jesus e ainda existe. Não é pecado ter maus pensamentos de vez em quando. No entanto, é pecado escolher abrigar tais pensamentos na sua mente constantemente. A Bíblia diz “Vigia e orai, para que não entreis em tentação. Na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca”. (Mateus 26:41). Quando Jesus foi tentado no deserto, Ele respondeu ao diabo usando a Escritura. Três vezes Ele disse “Está escrito …” (Mateus 4:4, 7 e 10). Esteja preparado para a tentação orando e usando o seu conhecimento da Palavra de Deus.


A Bíblia diz

“Não veio sobre vós tentação, senão humana. E fiel é Deus , que não vos deixará tentar acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar”. (I Corintios 10:13)


Esteja preparado para tirar vantagem da “saída” de Deus para a tentação, quer seja “fugindo” do local de tentação (I Timóteo 6:11) ou ficando no local e “resistindo” a ela (Tiago 4:7).
Fale aos outros sobre Jesus

Deixar que outros saibam sobre a sua nova vida com Cristo, através das suas palavras ou de atitudes, é uma das experiências mais compensadoras que você pode ter. O apóstolo Pedro nos incentiva dizendo “estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós”. (I Pedro 3:15)


http://www.billygraham.org/languages/portuguese/livingTheChristianLife.asp








Conhecendo a Bíblia

“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome
do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo...” Mt 28:19
A Paz do Senhor.
Tendo como base o princípio bíblico de “fazer discípulos”, e afim de cumprir a missão de Deus para Sua Igreja , segue um conjunto de 13 lições que vão auxiliar alunos e mestres no discipulado.

Texto Bíblico

"Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para o meu caminho"

(Salmo 119:105)


INTRODUÇÃO

Você já deve Ter em suas mãos a Bíblia Sagrada. Não é um escrito qualquer, pois é o livro dos livros. É diferente porque só nele você encontra tudo o que Deus fez para dar a salvação e a vida eterna às pessoas. Através dele, você sabe qual é a vontade de Jesus para a sua vida, agora que tomou a decisão de não somente tê-lo como Salvador, mas também como seu Senhor. Por isso, a Bíblia é chamada de a Palavra de Deus.
I. A BÍBLIA EM SUAS MÃOS
Dê uma olhada rápida neste livro que está em suas mãos. Provavelmente veio à sua mente a pergunta: o que é a Bíblia? Para você descobrir a resposta, primeiro, tem de entender que este vocábulo quer dizer ‘livros’. Isto é, vários livros juntos em um só. Há uma página em sua Bíblia, logo nas primeiras folhas, onde estão escritos os nomes de todos os livros que a formam. Procure-a e dê uma lida neles. Não se preocupe, se alguns deles forem estranhos e difíceis para se ler pela primeira vez.
Bem cedo, em sua vida cristã, você concluirá que não se pode ser crente sem a Palavra de Deus. Por isso, os autênticos cristãos carregam, lêem e estudam a Bíblia.
A Bíblia é a Palavra de Deus, porque, através dela, o Senhor se dá a conhecer aos homens. Isto se chama revelação divina.
Deus fala conosco através da Bíblia. Lendo-a, você começa a conhecer o Senhor, a entendê-lo e a obedecer às orientações dele para a sua vida particular e participação na igreja da qual você faz parte.
A revelação de Deus, a qual se encontra na Bíblia, foi escrita por cerca de 40 pessoas, em dois idiomas, o hebraico e o grego, bem diferentes do português.
Isto aconteceu há muitos anos. Uns eram profetas, outros reis, sacerdotes, pescadores, criadores de gado e até cobrador de impostos. Deus escolheu estas pessoas e as usou, apesar de suas imperfeições e seus diferentes conhecimentos da vida humana. Este é o lado maravilhoso da Bíblia. Apesar dos livros serem escritos por pessoas diferentes, em épocas bem distantes, e depois unidos num livro só, a Bíblia é completa e perfeita em unidade e harmonia.
Deus inspirou estas pessoas para escreverem a Bíblia, capacitando-as a receber e a transmitir o ensino sem mistura nem erro. A inspiração divina é também a garantia de que as pessoas escolhidas escreveram apenas o que Deus queria, sem os sinais das fraquezas e dos erros, próprios da natureza humana. Leia a seguir o que disse Paulo, um dos escritores da Bíblia. Ele falou: ‘Toda a Escritura é divinamente inspirada...’ (2 Timóteo 3:16a).
II. COMO USAR A BÍBLIA NA IGREJA
A primeira parte da Bíblia, a qual começa com o livro de Gênesis e termina com o de Malaquias, chama-se Antigo Testamento ou simplesmente AT. São ao todo 39 livros.
Depois de Malaquias, o último livro do AT, inicia-se o Novo Testamento, conhecido pelas letras iniciais NT e tem 27 livros.
Você aprendeu que as duas divisões da Bíblia são o Antigo e o Novo Testamento. Juntos somam 66 livros. Um detalhe interessante no entanto, é saber que os 66 livros não estão arrumados pela ordem de data em que foram escritos. A preocupação de Deus não foi contar uma história, mas, sim, revelar o seu plano para salvar todos os homens.
Para que o leitor encontre facilmente um texto, cada livro é dividido em capítulos e versículos. O número em tamanho grande, no lado esquerdo das palavras impressas, indica o capítulo, e o menor, o versículo. Encontre em sua Bíblia João 3:16. O número 3 é o capítulo e o 16 é o versículo.
Antes do início de cada capítulo, ou de alguns grupos de versículos, você encontra o título do assunto. É bom você saber que os escritores da Bíblia não escreveram seus livros, separando os assuntos por títulos, capítulos, versículos, e nem usavam a pontuação, como o ponto e a virgula. Todos estes recursos foram adotados muitos anos depois, para facilitar a leitura e o estudo da Bíblia.
As Bíblias que estão nas mãos dos crentes, para leitura e estudo, são escritas em diversas versões. As versões são resultantes de atualizações de uma tradução. A tradução significa passar tudo o que foi escrito em um idioma para outro; no caso da Bíblia, passou-se tudo o que estava escrito em hebraico e grego para o português. A tradução principal, usada no Brasil, é a de João Ferreira de Almeida. Desta tradução, existem as versões que apresentam diferenças, não na mensagem, mas nas palavras.
III. COMO USAR A BÍBLIA NO DIA-A-DIA
Você não deve usar a Bíblia só quando vai aos cultos promovidos por sua igreja. Se limitar o uso dela somente a estes momentos, o seu crescimento espiritual acontecerá lentamente. O desejo de Deus é que você seja um adulto espiritual e não uma criança. Leia ! Coríntios 13:11; 14:20 e Efésios 4:15. É claro que você também deseja crescer espiritualmente, através da Bíblia. Para que isto aconteça, o primeiro passo a ser dado é ler a Bíblia. Concientize-se de que precisa ler a Bíblia. Todo o dia, você tem de comer algum alimento para não morrer de fome. Assim também precisa se alimentar da Palavra de Deus.
Manuseie a Bíblia todos os dias. Não basta lê-la uma vez ou outra, ou só aqueles textos soltos mais conhecidos. Além de ler diariamente, você deve tomar a decisão de estudar a Bíblia toda.
O segundo passo que você deve dar para crescer espiritualmente, é memorizar os textos bíblicos. Quando você faz isso, está guardando, escondendo e fazendo habitar em si a Palavra de Deus.
Outro passo que você deve dar é estudar a Palavra de Deus. Estudar é mais que ler cuidadosamente. Devem acompanhar você no estudo os seguintes materiais: Bíblia,Concordância Bíblica, Chave Bíblica, Dicionário Bíblico, Dicionário da Língua Portuguesa e um caderno. Logicamente, na falta deste material a Bíblia por si só é suficiente.
O último passo é Ter um momento de meditação na Palavra de Deus. Leia Salmo 1:1 a 3 e medite. È preciso que você se dedique à meditação diariamente. Selecione um momento específico, escolha um lugar especial a sós com Deus. É bom que tenha um plano de estudo que se constitua de passos bem simples.
Sempre antes de iniciar a leitura, faça uma oração ao Espírito Santo e peça-lhe que venha lhe ensinar todas as coisas, pois foi Ele mesmo quem inspirou os escritores da Bíblia, então, não há ninguém melhor do que Ele para te ensinar as Santas Palavras.

As Conseqüências do Retrocesso!


by David Wilkerson | September 30, 1996



Uma vez ouvi um pastor dizer: “A Bíblia não diz nada sobre o retroceder.” Esse homem não sabe nada sobre a sua Bíblia! As Escrituras falam muito sobre o retrocesso, porquê esse é um assunto muito sério - com conseqüências muito graves!
Ao ler a história de Israel e Judá, vemos uma geração após outra retrocedendo contra o Senhor. Deus disse a Oséias, “Porquê o meu povo é inclinado a desviar-se de mim...” (Os. 11:7). Em hebraico o significado é: “O meu povo tem o hábito de virar as suas costas e abandonar-Me. Sempre tiveram esta tendência!”
E o apelo freqüente em Jeremias era: “Convertei-vos, ó filhos rebeldes, diz o Senhor; porquê eu sou o vosso esposo...” (Jer. 3:14). “...ó Senhor... nossas rebeldias se multiplicaram; contra ti pecamos” (14:7). “...porquê as suas transgressões (de Jerusalém) se multiplicaram, multiplicaram-se as suas perfídias” (5:6).
O termo retroceder (recair) significa, simplesmente, “virar as costas para Deus”. Ironicamente, o povo de Deus apresenta recaída geralmente após épocas de grande benção e prosperidade. Freqüentemente, quando Deus derramava incríveis misericórdias sobre Israel, o povo rapidamente se afastava dEle.
“Como vendo isto, te perdoaria: teus filhos me deixam a mim e juram pelos que não são deuses; depois de eu os ter fartado, adulteraram... porquê perfidamente se houveram contra mim, a casa de Israel e a casa de Judá, diz o Senhor” (5:7,11). Aqui o Senhor está dizendo: “Eu os abençoei, os favoreci. E agora eles viraram as suas costas para Mim!”
Nesta passagem, Jeremias descreve exatamente quem é um indivíduo que retrocede. Primeiro, esse que retrocede é alguém que uma vez deleitou-se nas bênçãos e favores de Deus. Andou diante do Senhor com um coração devoto, humilde e bondoso.
Amava orar e aprofundar-se na palavra de Deus. Prometeu: “Servirei o Senhor para sempre, de todo meu coração.” E por um período buscou ao Senhor com fidelidade.
Abandonou seus maus caminhos e deleitou-se na comunhão encontrada com os outros santos na casa de Deus.
Mas então algo começou a atrair o coração deste crente para longe do Senhor. Ele já não tinha mais amor genuíno. Em seu lugar insinuou-se a rebeldia. Rapidamente ele perdeu o amor e o temor por Deus. Cessou de tremer na presença do Senhor. Seu coração lentamente se esfriou.
Hoje, este que retrocedeu está totalmente contra o caminho estreito e voltou aos caminhos do mundo. Tornou-se completamente cego, tolo, sem entendimento. Não busca mais o Senhor nem se volta mais para a Sua palavra. Cessou todo desejo de orar. E ele não vai mais à casa de Deus. Removeu-se completamente da presença do Senhor -- e caminha para a apostasia!
A Bíblia deixa bem claro: o retrocesso é uma coisa má e amarga - e tem conseqüências horrorosas! “A tua malícia te castigará, e as tuas infidelidades te repreenderão; sabe, pois, e vê que mau e quão amargo é deixares o Senhor teu Deus, e não teres temor diante de mim, diz o Senhor Deus dos Exércitos” (Jer. 2:19).
“Eu mesmo te plantei como vide excelente, da semente mais pura; como, pois, te tornaste para mim uma planta degenerada?” (vs. 21). O Senhor está dizendo: “Como pôde você me deixar, quando eu mesmo te plantei e busquei estabelecê-lo? Ainda assim, você partiu!”
Você provavelmente conhece a história de Jonas. Esteja avisado, amado -- porquê o que aconteceu a Jonas acontece a todos os que retrocedem!
Aqui estava um profeta de Deus, um homem com fé genuína que amava e temia ao Senhor. Na verdade, Jonas andava suficientemente perto de Deus para lhe ser confiada uma palavra profética a respeito de uma cidade-estado inteira. O Senhor lhe disse, “Dispõe-te , vai à grande cidade de Nínive, e clama contra ela, porquê a sua malícia subiu ate mim.” (Jonas 1:2).
Mas em vez de ir para Nínive, Jonas rebelou-se e fugiu. Foi para Jope, cidade marítima a cerca de 55km ao norte de Jerusalém. Lá ele comprou uma passagem em um navio cargueiro que ia para Társis, uma cidade na Espanha conhecida por seus poderosos navios e fundição de metais preciosos. Era uma cidade corrupta que representava prosperidade, sucesso e poder.
Ora, os navios mercantes do Mediterrâneo nos dias de Jonas navegavam entre Jope e Társis, parando em outras cidades portuárias na Grécia e na Turquia. Logo, a viagem de Jonas provavelmente foi planejada para ser uma jornada de três a quatro semanas. E assim que o profeta embarcou, ele desceu para o porão, enrolou-se num cobertor e começou a dormir.
Mas Deus arranjou uma tempestade que irrompeu sobre o tranqüilo cruzeiro deste homem que estava em recaída espiritual. Subitamente, sem aviso, os ventos tornaram-se violentos, as ondas elevaram-se, as velas se romperam, o leme não tinha não tinha mais utilidade. A tripulação estava completamente à mercê da tempestade. Deus havia agitado um mar inteiro para buscar um homem que estava em desobediência!
O capitão e a tripulação provavelmente nunca haviam visto nada parecido. Amedrontados, começaram a descarregar suas cargas e lançá-las ao mar, para deixar o navio mais leve. Logo, todos os marinheiros clamavam a seus deuses. Imagino-os mexendo em suas malas, apertando e beijando suas pequenas imagens de metal e deuses esculpidos em marfim. Você provavelmente já viu muitas pessoas fazerem a mesma coisa hoje -- beijando os seus amuletos, cheios de superstição, em períodos de dificuldades!
Mas de qualquer maneira Jonas estava dormindo o tempo todo, escondido no porão. Contudo, seu sono não era o sono de uma pessoa indiferente ou preguiçosa. Era o sono da dor -- o profundo sono de um homem que sabia estar fugindo de Deus!
A mente e o corpo de Jonas tinham de estar desgastados pela constante ansiedade e agitação interior, por seu retrocesso. Sua consciência estava inquieta, e não podia fugir dela: ele havia arruinado seu ministério. Havia dado o passo errado, a agora a sua reputação estava destruída. Havia falhado, perdido tudo -- e agora ele não tinha mais futuro.
Neste ponto, estava tudo errado entre Jonas e o Senhor. Ele estava em total desobediência, era um fugitivo. E ele temia o julgamento e a correção que sabia que viriam. Provavelmente passou sua primeira semana a bordo pensando, “Como pude eu fazer isto? Tomei a decisão errada. Virei as minhas costas ao Senhor!”
Mesmo que alguém em recaída espiritual seja capaz de dormir à noite, seu sono é aquele de uma pessoa condenada. Ele lembra-se do toque de Deus, de seus braços amorosos em torno dele. Ele lembra-se de ter estado na casa de Deus com todos os outros santos, de ter estado em chamas pelo Senhor, sentindo a mão de Deus sobre sua vida. Mas agora, este desviado só pode virar e virar durante seu sono -- pois virou as suas costas para o seu amoroso Senhor!
Desviado de Deus: se você está fugindo do chamado do Senhor, vivendo em desobediência, você terá apenas o profundo sono da dor. Sentir-se-á como alguém condenado, desgastado pela culpa e pela ansiedade. E você pode ter certeza que a sua tempestade virá -- porquê Deus lhe ama! Você embarcou na mesma viagem de Jonas. E assim como aquele profeta desviado, você será macerado devido à uma batalha de vida e morte por sua alma!
Deixe-me perguntar-lhe: você acha que Deus vai permanecer preguiçosamente ao seu lado e permitir que o diabo lhe tome dEle? Você acha que Ele permitirá que você simplesmente vá caminhando para longe e tornar maldita a sua alma? Nunca! Você uma vez disse a Ele que O serviria para o resto da vida -- e Ele levou a sério a sua palavra.
Jesus derramou Seu sangue sobre você. E agora Ele está dizendo: “Este é o meu sangue, derramado por ti. És meu -- e eu não permitirei que te vás. Tomarei qualquer atitude drástica que eu tenha de tomar, para te guardar. Posso colocar-te no ventre de uma baleia. Mas não permitirei que corras de cabeça para o inferno!”
Há três terríveis conseqüências ao retrocesso. Deixe-me compartilhar com você estas três conseqüências:
Quando você está desviado, você é uma das pessoas mais perigosas da terra -- uma bomba-relógio ambulante!
O desviado Jonas era um homem marcado. Sabia que Deus não permitiria que ele levasse adiante sua rebelião. E ao entrar no barco para Jopa, transformou-se no homem mais perigoso do Mediterrâneo. Por que? Era porquê Deus estava atrás dele!
Quando Deus tem uma controvérsia com um desviado, isto afeta cada um em torno dele. Entenda: quando a tempestade do indivíduo que retrocedeu finalmente chega, ela alcança a todos -- família, filhos, companheiros de trabalho, amigos, mesmo os estranhos. A tormenta programada para Jonas colocou em perigo todos daquele navio, junto com dúzias de outros navios naquela parte do mar. Centenas, talvez milhares de vidas foram expostas a grande perigo.
Por anos tenho ouvido viciados e alcoólatras dizerem:“O meu vício é pecado meu, só problema meu. Não prejudico a ninguém, só a mim.” Não! A Escritura prova que não é só problema seu. É o problema de cada um que vive com você, anda com você, ou lhe conhece. Deus está perseguindo você -- e isto lhe torna perigoso!
Uma senhora me escreveu: “O meu pai, que é pastor, desviou-se do Senhor. Ele renunciou à sua igreja e também ao ministério. A seguir, divorciou-se de minha mãe e casou-se com uma incrédula. Arrastou todos meus irmãos e irmãs com ele, levando-os a abandonar a Deus.”
“Agora ele está tentando fazer com que eu me desvie. Chama-me de falsa, afirmando que eu deveria permanecer com a família. Mas, louvado seja Deus, ele não tem conseguido me tocar. Deus tem me guardado!”
Fico pensando em um certo esposo e pai que foi libertado do terrível vício de drogas. Foi maravilhosamente salvo e restaurado à sua esposa e filhos. Deus abençoou-o com um emprego decente. E quando ele chegava em casa do trabalho à noite, seus três filhos o abraçavam alegres, agradecendo a Jesus pois o papai estava em casa. O lar deles estava pleno do favor de Deus.
Mas então o tentador apareceu. Eventualmente, o homem voltou a provar cocaína. Logo sua esposa viu algo no seu olhar que ela não via há mais de um ano. Os olhos dele estavam avermelhados outra vez. Ela murmurou uma prece: “Ó Deus -- não permita isso!”
Mas ela sabia que ele havia sido pego outra vez. Ele saiu do trabalho ao meio-dia e em casa tentava beber água gelada e café para tirá-lo do atordoamento. Ela entendeu então que ele não iria mais voltar para o trabalho, porquê havia perdido o emprego. Agora ele estava de volta para as ruas.
Este homem que retrocedera tornou-se perigoso para sua família. Todo o dinheiro deles foi cortado, e as bênçãos de Deus desapareceram.
Ele tentava convencer a todos, “ É o meu pecado, o meu problema. Estou destruindo só a mim”. Não -- ele estava destruindo sua família inteira! Seus três filhos tornaram-se amargos e revoltados -- revoltados com Deus, papai, mamãe e o mundo todo. E agora os netos, legados divinos, que este homem poderia ter tido, talvez nunca existissem.
Poucas semanas atrás, um dos maiores corretores de todos os tempos em Wall Street -- homem que trabalhava com multi-milhões de dólares -- foi apontado como viciado em heroína. Costumava cheirar a droga antes de realizar todos os seus negócios. Levou sua esposa ao vício, e também outro corretor de Wall Street. Este homem perdeu o emprego, seu lar, tudo. Ele e a esposa vivem agora em um albergue dos sem-teto na cidade de Nova Iorque.
Amados, não se vive e morre para si próprio! Quando Davi pecou ao numerar os israelitas, também transformou-se em um homem perigoso. O julgamento que Deus enviou sobre ele caiu também sobre Israel. Eis uma tempestade mortal: 70.000 homens perderam suas vidas! Davi precisou clamar: “...eis que eu sou o que pequei, e eu o que iniquamente obrei: porém estas ovelhas o que fizeram? seja pois a tua mão contra mim, e contra a casa de meu pai.” (2 Sam 24:17)
Também, muitos cristãos desviados estão mandando seus companheiros de trabalho para o inferno. Houve uma época em que estes crentes eram um testemunho no trabalho. Guardavam a Bíblia sobre a mesa e estavam sempre ansiosos para falar de Jesus. Seus colegas sabiam que havia algo genuinamente diferente neles.
Mas agora seus colegas incrédulos entendem que houve uma mudança. Sabem que seu colega crente é um desviado! Eles não sabem explicar o que aconteceu em termos espirituais, mas com certeza sabem que algo diferente acontece. Seu colega cristão antigamente tão zeloso transformou-se em alguém igual a eles -- e ele era a última esperança deles! Talvez tivessem zombado dele no passado, mas no íntimo pensavam, “ Pelo menos ele é uma pessoa a quem posso recorrer quando eu tiver problemas. Talvez ele até me prove que Deus exista.”
Este cristão que retrocedeu roubou a esperança deles, levando a pequena centelha de fé que poderiam possuir. Agora estes pagãos estão convencidos de que é impossível servir a Deus. O desviado tornou-se um perigo até às suas próprias almas!
Quando o capitão do navio achou Jonas dormindo no porão, acordou-o e sonoramente o repreendeu: “... que se passa contigo? agarrado no sono? Levanta-te, invoca o teu Deus...” (Jonas 1:6). Estava gritando para Jonas: “ O que estás fazendo, ó crente? Dobre teus joelhos e ore!”
Imagine -- um profeta de Deus repreendido por um marinheiro pagão! Todos os marinheiros despertos, invocando seus deuses -- e o profeta de Deus dormindo. Jonas havia perdido o seu testemunho!
Imagino o que o profeta pensou ao despertar. Sentiu o balançar do navio, os gritos dos homens com medo, o porão enchendo de água. Ele tinha de estar pensando, “Êpa ! então é isto! Deus me acertou. Sou a causa desta tremenda tempestade!”
Então ele subiu rápido ao convés para confessar. Disse, “Homens: o problema é comigo. Sou um desviado, fugindo de Deus!” “...porquê eu sei que por minha causa vos sobreveio esta grande tempestade!” (vs 12). Todos os marinheiros então gritaram: “ Por que você está trazendo toda esta dificuldade para nós? Por que você tem tanto medo de teu Deus, que precisa fugir dele? A que tipo de Deus você serve, Jonas?” (vs 10).
O apóstolo Paulo também sofreu no meio de uma tempestade no mar. Mas não foi porquê ele estava a fugir de Deus. Ao contrário, Paulo estava em paz com Deus. Ele poderia permanecer confiante quando seu barco começou a se partir, e dar segurança à tripulação pagã: “Não se preocupem, senhores -- nenhum de vocês será perdido. Ouvi isto de meu Deus a noite passada. Ele disse-me que todos seremos salvos!”
Se você é alguém que retrocedeu, provavelmente se lembrará de um tempo quando você podia se levantar confiantemente em qualquer tempestade ou crise. Como Paulo, você podia dizer ao mundo: “O meu Deus é capaz!” Mas agora as únicas coisas que as pessoas vêem em você são medo e exaustão. Como Jonas, você é fraco, não é adversário para o inimigo. Você não pode controlar uma tempestade. Você não traz qualquer esperança real à uma situação. Você perdeu a dignidade que vem junto com o caminhar junto a Jesus. A cobiça do mundo esvaziou todo o seu poder espiritual!
Pior de tudo: o seu retroceder apresenta ao mundo um quadro sem atrações da salvação. Você faz parecer que é mais lucrativo ser um pecador do que um cristão. Agora os seus colegas lhe dizem: “Por que você está tão irritado estes dias? Onde está aquela alegria que você tinha? Você desistiu de Deus?”
Não deve haver nenhuma área em nossas vidas a qual façamos parecer mais atrativo servir ao diabo, do que servir a Deus. Em todas as áreas devemos ter a suavidade, a bondade, a amabilidade e a graça de Deus. Nossas vidas deveriam ser um testemunho que diz: “Sirva a Cristo. Ele cria uma solução onde não há solução. Ele cuidará de você no meio de qualquer tempestade!”
Mas aquele que retrocedeu perdeu este testemunho. Ele pode lhe contar como era no passado, o servir a Jesus. Mas isto não é testemunho porquê não tem poder. E vem a repreensão dos incrédulos! Quando a tempestade lhe bate de frente, e você aparece no trabalho com lágrimas de tristeza, eles lhe dirão: “Que tipo de crente você é? Por que você não se ajoelha e clama ao seu Deus? Eu não vou poder lhe ajudar. Ele pode!” Eles testemunharão a você!
Se você está fugindo de Deus, você será engolido como Jonas -- no ventre de um grande sofrimento! Teu sofrimento poderá ser a sua saúde, suas finanças, a sua família. Contudo isto acontecerá não porquê Deus queira destrui-lo, mas porquê você é dEle. Aceite isto agora mesmo, desviado: nenhum homem ou mulher que foge de Deus escapa da tempestade. E nenhum poder humano poderá livrá-lo dela!
“(Jonas) respondeu-lhes: Tomai-me, e lançai-me ao mar, e o mar se aquietará... entretanto os homens remavam, esforçando-se por alcançar a terra, mas não podiam; porquanto o mar se ia tornando cada vez mais tempestuoso contra eles” (Jonas 1: 11-13).
Estes marinheiros incrédulos tentavam salvar Jonas. Eram experientes homens do mar e conheciam as profundidades das águas. Como imaginavam Jonas sendo devorado pêlos tubarões, hesitaram em lançá-lo às águas. Mas, amados, quando Deus vai atrás de um desviado, ninguém pode impedir Seu plano divino!
Se você está correndo de Deus, anote isto: Sua crise está chegando, e será a tempestade da sua vida. Os seus parentes e amigos poderão tentar ser escudos para você, mas nenhum de seus esforços adiantará. Deus já decidiu: Ele tem um propósito ao enviar a tempestade. E Ele sabe que se você escapar dela antes de ser disciplinado, você nunca será salvo!
“...e esteve Jonas três dias e três noites no ventre do peixe.” (2:17). Após a tempestade segue-se o momento mais negro e crítico da sua vida. É chamado o abismo do desalento. O sofrimento de Jonas levou-o aos abismos mais profundos da terra, onde não havia luz em absoluto. Ele testifica: “até aos fundamentos dos montes. Desci até a terra...” (2:6).
Em que situação terrível encontrava-se Jonas: escuridão total, algas enroladas em seu corpo, água chocando-se contra ele constantemente. E a pressão física deve ter sido incrível. Mesmo os submarinos necessitam ser pressurizados para mergulhar nas profundidades. Os tímpanos de Jonas deviam estar sob constante dor.
Você que retrocedeu, consegue imaginar estar dentro dentro daquela tenebrosa situação? Dê uma boa olhada -- porquê é o retrato do que lhe aguarda! Está chegando sobre você uma noite de terríveis trevas, tempo de desespero e angústia absolutas.
Jonas tinha duas opções em seu tenebroso abismo de desespero. E essas mesmas duas opções estão disponíveis a todo aquele que retrocedeu, que desce até o ventre de uma crise negra:
1. Você pode ceder à angústia e desesperança, convencido que Deus o detesta por sua desobediência. Você pode dizer: “ Estou tão lá em baixo que nunca poderei voltar para Deus. Não há esperança para mim!”. O desespero governará sua vida, afundando-lhe progressivamente nos precipícios da depressão.
Jonas facilmente poderia ter cedido a este espírito de melancolia. Se o fizesse, ele teria morrido no ventre da baleia, e seu nome nunca mais seria falado. Você pode dizer: “ Mas Deus havia ordenado uma missão para Jonas. Ele nunca o deixaria morrer lá embaixo.” Não! Deus poderia achar alguém para a missão de Jonas. Todos possuímos livre arbítrio para escolher -- e Jonas tinha de escolher segundo a sua atitude.
Amado irmão que retrocedeu, você também pode desistir dentro da sua tempestade! Quando tudo está contra você -- quando você desce ao abismo mais profundo da angústia, sentindo-se engolido pelo desespero -- você pensará que Deus lhe abandonou. Será tentado a dizer: “ Não adianta. Deus não se interessa mais. Ele não me ama mais, pois permitiu tudo isto sobre mim.”
Quando você chega a este ponto de desespero, você terá de decidir. Isto lhe traz à sua segunda opção;
2. Você pode invocar a Deus por misericórdia. Você pode voltar para Ele, não importa o quão longe dele você chegou!
Graças a Deus, Jonas tomou a decisão certa: “ Então Jonas do ventre do peixe orou ao Senhor, seu Deus e disse: na minha angústia clamei ao Senhor, e ele me respondeu; do ventre do abismo gritei, e tu me ouviste a voz” (2:1-2)
Todo o propósito da sua tempestade é pressioná-lo a fazer como Jonas fez -- voltar-se para Deus! O Senhor lhe pressiona para retornar ao seu primeiro amor -- voltar para a casa dEle, invocá-Lo, e confiar e orar para sair dos seus problemas. Você apenas precisa escolher fazer isto!
Esta história verdadeira objetiva avisá-lo e encorajá-lo. Como você, Jonas achou que Deus havia desistido dele. Disse: “Lançado estou de diante dos teus olhos; todavia tornarei a ver o templo da tua santidade. As águas me cercaram até a alma, o abismo me rodeou, e as algas se enrolaram na minha cabeça. Eu desci até aos fundamentos dos montes: os ferrolhos da terra correram-se sobre mim para sempre...” (2:4-6).
Mas no fim, Jonas tomou a decisão certa, orando: “Quando desfalecia em mim a minha alma, eu me lembrei do Senhor; e entrou a ti a minha oração, no templo da tua santidade... mas eu te oferecerei sacrifício com a voz do agradecimento; o que votei pagarei: do Senhor vem a salvação” (vs 7,9).
Tenho um amigo ministro que conheci há alguns anos. Eu amava com muito carinho este homem. Era uma das pessoas mais dóceis e amorosas que já encontrei -- um homem simples, confiante e com amor pelas almas. Todos sabiam que era chamado a fazer uma grande obra para Deus.
Aí ele começou a ter problemas em seu casamento. Cada vez que o via, ele aparentava estar um pouco mais frio do que antes, um pouco mais melancólico. Então um dia recebi uma carta de um amigo comum dizendo que este pastor havia abandonado o ministério.
Havia abandonado a família e fugido com uma mulher viciada em drogas, e que houvera se desviado do Senhor.
Breve a tempestade atingia com força total a vida deste homem. Primeiro houve a ruína financeira. Aí ele descobriu que sua amante já não podia satisfazê-lo. Ainda mais, ela o havia levado ao vício da maconha. Agora ele estava em depressão profunda, miserável e em desespero.
Jamais esquecerei o olhar nos rostos deste casal quando encontrei-me com eles. Nenhum levantava os olhos para me fitar. Ele agora era um traficante de drogas. E ela sabia que havia destruído a família de um pastor do evangelho. Ambos estavam dentro do ventre da baleia, totalmente afundados. Disse a ele: “Eu ainda te amo, amigo. Quero que saiba que caminharei ao teu lado. Mais importante: o Senhor te ama. Por favor -- deixe-me pegar-te pela mão e te trazer de volta ao Salvador. O Senhor restaurará tudo o que o gafanhoto devorou.”
Mas o meu amigo estava tão rebaixado, tão desencorajado que respondeu: “Não, irmão Davi, eu fui longe demais. Pequei de modo excessivamente profundo, muito intencionalmente, contra Jesus. Não há como Ele possa perdoar-me por aquilo que eu fiz. Eu afundei demais!”
Sentei-me com eles por duas horas com minha Bíblia aberta, tentando levá-los a voltar. Mas nada que eu dizia podia consolar este antigo ministro. Não consegui arrancá-lo de seu desespero.
Como Jonas, este homem tinha duas opções. Mesmo sentindo que Deus houvera desistido dele, ele apenas precisava clamar de dentro do ventre da baleia: “Ó Deus, pequei contra Ti. Livra-me!” E o Senhor imediatamente teria o alcançado para livrá-lo.
Mas cada vez que tentei alcançar este homem após isto, eu compreendia que ele havia entrado mais fundo na cova. Eventualmente perdi o contato com ele. Da última vez que ouvi, ele estava bem distante, ainda enlameado nas profundezas do desespero.
E quanto a você que está lendo esta mensagem? Você tem retrocedido, recusando-se a voltar para Jesus? Você pode dizer: “ Irmão Davi: você nem imagina o que tenho feito e o quão afundado estou.”
Deixe-me dizer-lhe algo, amigo: se você permitir-se chafurdar no medo, culpa e condenação, você será esmagado por eles -- e terminará com o coração endurecido!
Ou, você tem outra escolha. Você pode dizer: “ Não! Eu li uma mensagem de esperança -- uma mensagem de força e poder em Jesus. Eu posso voltar ao lar com o Senhor. Posso voltar para ele!”
Creio que assim que Jonas iniciou a prece na barriga da baleia, Deus começou a secar um lugarzinho em algum lugar dentro do cavernoso peixe e disse: “ Muito bem, Jonas, sente-se aqui e adore-Me.” Jonas certamente teve com Deus uma reunião de reavivamento dentro daquele lugar escuro. Nesse ínterim, Deus estava guiando aquela baleia através do Mediterrâneo, em direção às praias e fazendo-a vomitar Jonas. De lá saiu um homem de Deus -- liberto, ungido e de volta para uma programação dentro do plano do Espírito Santo!
Deus restaurou tudo para Jonas. E Ele deseja restaurar tudo que o diabo levou de você. Deus deseja devolver tudo a você com boa medida. É por isso que ele deixou esta gloriosa promessa a todos seus filhos desviados:
“Deveras, como a mulher se aparta perfidamente do seu marido, assim com perfídia te houveste comigo, ó casa de Israel, diz o Senhor...porquanto perverteram o seu caminho, e se esqueceram do Senhor seu Deus. Voltai ó filhos rebeldes eu curarei as vossas rebeliões. Eis-nos aqui, vimos a ti; porquê tu és o Senhor nosso Deus” (Jer. 3:20-22).
Tudo que você precisa fazer é simplesmente retornar. É função de Deus curar a sua tendência a retroceder: “...eu curarei as vossas rebeliões...” (v 22). Volte-se para o seu Salvador amoroso e pleno de graça. Ele promete trazer você de volta para Ele próprio, ao longo de todo o percurso!

Está na Hora de se Acertar com Deus!


by David Wilkerson | October 19, 2009



Eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação” (2 Coríntios 6:2, itálicos meus).
Essa mensagem é dirigida a todos os que se desviaram do Senhor. Desviar-se é um termo bíblico que significa “abandonar, se afastar, apostatar”. Segundo o apóstolo Paulo, que escreveu o versículo acima, “Hoje é o dia da misericórdia e da graça”. Em outras palavras: se você alguma vez pensou em crer, a hora é agora.
Essa declaração de Paulo é ao mesmo tempo um convite e um alerta. O alerta é como se segue: “Não receba a graça de Deus em vão. Não ignore, negligencie ou deixe de lado a oferta de misericórdia da parte de Deus; responda à ela agora, como ela lhe é oferecida”.
Jesus alerta que muitos crentes iriam se afastar e esfriar: “Por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mateus 24:12). A Sua mensagem é clara: muitos dentre os que ardiam em chamas pelas coisas de Deus vão se desviar. Serão levados à frieza espiritual. E alguns voltarão aos antigos caminhos da carne. Quando isso acontecerá? Acontecerá em um tempo que Jesus chamou de “princípio das dores” (24:8).
Toda a apostasia que vemos hoje – saindo-se da fé e indo para a incredulidade – chega numa hora quando menos se poderia esperar. Pelo contrário, esperaríamos que as pessoas estariam se aproximando de Deus. Estamos no início daqueles dias das “grandes dores” aos quais Jesus se referiu.
Mesmo vozes respeitáveis no mundo concordam: os dias atuais são dias de indescritível iniquidade, marcados por cobiças incontroláveis, perversões sexuais crescentes - com multidões de pessoas se entregando a todos os tipos de vícios desde drogas e álcool, à pornografia.
Eu lhe pergunto: seria o agora a hora de se negligenciar o dia da salvação? De jeito algum! Se você verdadeiramente algum dia amou e seguiu Jesus mas agora esfriou e ficou indiferente, o Espírito Santo está falando com você. Ele está lhe convidando para voltar aos misericordiosos braços de Cristo. Em compaixão insisto em que você ouça o que o Espírito Santo está dizendo. O que tem ouvidos para ouvir, ouça.
Alguns dentre os desviados se dizem, “Posso me acertar com Deus à hora em que eu quiser. Apenas não estou preparado. Não estou com raiva de Deus; apenas preciso de tempo com meus amigos, tempo para mim mesmo. Sei que Deus é amoroso e misericordioso. Quando eu estiver preparado, irei até Ele. Saberei a hora em que isso irá acontecer”. Ouço essas idéias especialmente dentre jovens que estão se afastando.
O Espírito Santo me obriga a mostrar-lhe o perigo da frieza. Não que Deus deixe de lado os que se desviam; a Sua graça é ofertada continuamente; o sangue de Cristo em favor dos pecadores jamais perderá o seu poder. Mas a frieza tem um efeito poderoso e previsível.
O termo “endurecimento” indica uma situação que está além da influência de qualquer súplica de bondade, de qualquer persuasão do Espírito Santo. Ela começa com frieza – uma auto-imposta exclusão de Deus, sem intenção de obediência ao chamado do Seu evangelho. Para os que continuam com frieza à voz de Deus – que se mantêm distantes do Espírito Santo – o resultado é o endurecimento.
Paulo se refere a isso quando diz que antecedendo a volta de Cristo, “haverá o esfriamento”. Ele está falando de uma apostasia em massa, que será seguida pela liberação de um espírito do anticristo à época (v. 2 Tessalonicenses 2:3). Os que “não acolheram o amor da (à) verdade” (2:10) cairão sob uma grande ilusão; irão crer em mentiras em vez de crerem na verdade. E os que se afastam dAquele que é a verdade cairão no “engano de injustiça aos que perecem” (2:10).
Hebreus oferece essa advertência: “Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo; pelo contrário, exortai-vos mutuamente cada dia, durante o tempo que se chama Hoje, a fim de que nenhum de vós seja endurecido pelo engano do pecado” (Hebreus 3:12-13).
Prezado, eu lhe exorto nesse momento, como Hebreus orienta. Lemos anteriormente nesse capítulo, “Assim, pois, como diz o Espírito Santo: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração como (Israel) foi na provocação, no dia da tentação no deserto” (3:7-8).“Conservemos firmes a nossa confissão [de fé]” (4:14).
Conservar firme a nossa fé é crucial. Isso porque o pecado que mais endurece é a incredulidade. Israel endureceu o coração “no dia da provocação... no deserto” (como em 3:8). Isso ocorreu durante o tempo de teste de Israel, quando provações ardentes vieram sobre eles. Durante tal tempo de dificuldades, as promessas de Deus pareciam não funcionar para eles. Quando pareceu que o Senhor tinha deixado de responder ao seu clamor, eles ficaram irritados com Ele.
Algo similar aconteceu com muitos cristãos nessa geração. Tenho conversado com alguns que no passado eram crentes zelosos e que agora endureceram seus corações. São pessoas que antes andavam fielmente com o Senhor; criam na Sua palavra, baseavam suas vidas na verdade bíblica, estavam totalmente em chamas para Jesus. Então veio uma crise. Eles clamaram a Deus de dentro de seu desespero, mas suas orações não foram respondidas segundo o horário que eles haviam programado. Zangados, acusaram a Deus, “Tu falhastes comigo!”. Hoje tais pessoas não querem ouvir uma palavra sequer que eu diga.
Outros foram arrastados por se associarem a amigos ímpios. A graça de Deus ainda está disponível para eles, a Sua misericórdia estendida até eles, mas com o passar do tempo os prazeres do pecado os endureceram.
Que Deus nos ajude, nesse dias incertos, a “aplicar-nos” à Sua palavra, para que nenhum de nós tenha o coração endurecido no dia de nosso julgamento! Você pode achar que nunca endurecerá o coração. Mas tempos difíceis e provações estão garantidos a todos os que seguem Jesus, ninguém é exceção. Portanto, “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração” (Hebreus 4:7).
Eis o caminho para a destruição: quando não resta temor de Deus sobre a terra. As escrituras vez após vez falam do temor de Deus: “Teme ao Senhor e aparta-te do mal”(Provérbios 3:7). “Temer o Senhor é odiar o mal” (8:13). “Com amor e fidelidade se faz expiação pelo pecado; com o temor do Senhor o homem evita o mal” (16:6).
Anos atrás fui convidado para falar na Universidade de Yale. Lá chegando fui avisado de que um grupo de manifestantes estava na platéia pronto para me interromper a qualquer momento. Ao entrar na sala, vi alguns deles segurando faixas.
A minha mensagem naquela noite foi, “Inferno: Como é e Quem Vai Para Lá”. Eu preguei exatamente o que Jesus disse: “Haverá pranto, choro, ranger de dentes”. Enquanto eu falava, havia silêncio total no auditório. A atmosfera se tornou pesada com convencimento (da parte de Deus). Mais tarde, todos saíram da sala num silêncio impressionante.
Nunca vou esquecer daquele culto. Havia um temor real de Deus naquele lugar, um assombro reverente mesmo dentre os mais resistentes ao evangelho. Um conhecido escritor para o New York Times cobriu o evento. Mais tarde ele me disse, “O silêncio foi tão grande que até escrever fazia barulho”.
Quando eu saía após o evento, alguns dos manifestantes ainda estavam lá carregando seus cartazes. Ao me verem, se afastaram. Eles não tinham explicação para a majestade e a santidade do Deus com quem haviam acabado de se deparar.
Quero lhe dizer que aqueles dias de temor piedoso há muito se foram. Hoje Satanás fez com que se inventasse um evangelho de conveniência. Agora há anúncios pagos nos ônibus de Nova York dizendo, “Deus não existe – Divirta-se!”. Nos ônibus de Londres, anúncios similares dizem, “Deus não existe – Vamos zoar!”.
Por que tais referências a Deus persistem com o tempo? É porque a humanidade nunca foi capaz de remover totalmente de si o medo das consequências do pecado. O mundo está incomodado pela realidade do Dia do Juízo, pela hora do acerto final de contas, por um inferno literal. O Espírito Santo tem sido fiel para avisar cada geração - não importa o quanto ela tenha caído. E está falando nesse momento.
O mundo inventou um evangelho no qual não há Deus, e portanto não há céu ou inferno. Não há o pós morte em nada, e ninguém a quem responder.
Onde Jesus figura nesse evangelho de conveniência? Ele é muito parte dele – mas ao mesmo tempo é um outro Jesus! Esse é um Jesus diferente, uma pessoa “tolerante” apresentada como sendo a essência do amor humano. Ele abraça e aceita todas as religiões, acomoda casamentos de pessoas do mesmo sexo, declara que não existe essa coisa de bem ou mal. Não há pecadores para este Jesus – e então inexiste menção de pecado, nem mesmo de desvios de comportamento. A mensagem é que você não precisa mudar porque não há nada errado consigo. Simplesmente inexiste julgamento ou ira nele.
Paulo chama isso de “um outro evangelho” (Gálatas 1:6). E advertiu que aqueles que o pregam iriam “perverter o evangelho de Cristo” (1:7). Como se poderia imaginar é um evangelho sedutor, atraindo a muitos. E multidões de pessoas, especialmente os jovens, são pegas por ele. Isso explica porque um número crescente de pessoas no meio da juventude cristã está aceitando casamento de pessoas do mesmo sexo. Até mesmo muitas igrejas evangélicas estão adotando esse evangelho sedutor. Está tudo acontecendo exatamente como Paulo advertiu: “Muitos serão levados ao erro, crendo que a mentira é a verdade!”.
O mundo pode por de lado a Bíblia e rejeitar o Jesus verdadeiro, o Filho unigênito do Pai. O mundo também pode negar a existência de céu ou inferno. Sempre haverá negação da ressurreição de Cristo, bem como de nossa própria ressurreição dos mortos pelo poder de Deus. Mas o próprio Jesus disse que após a morte haverá um dia do julgamento. Ele alertou quanto a um inferno literal onde haverá pranto, choro e ranger de dentes. Ele disse que no inferno as trevas podem ser apalpadas, o verme nunca morre, significando a consciência.
Veja, simplesmente dizer que Deus não existe, que não existe inferno ou que não haverá o Dia do Juízo não muda a realidade de nenhuma destas coisas. Que terror inimaginável deve ser despertar na eternidade para descobrir tudo isso ser verdade. Paulo dá esse aviso: “O Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência” (I Timóteo 4:1-2).
Essa é uma advertência clara de Deus a todos os desviados hoje. É um chamado de amor. É como se um mensageiro ficasse ao longo do caminho para a destruição, gritando, “Volte! Volte! O caminho que você está indo leva direto à destruição”. Essa mensagem é puro amor e misericórdia.
Todos que creem em Jesus sabem no coração que o tempo está perto. Cristo falou muito sobre isso. É verdade que ninguém sabe a hora exata quando Ele voltará; Jesus mesmo disse isso. Ainda assim Ele descreveu claramente as coisas que acontecerão imediatamente antes do Seu retorno: “Haverá guerras, comoções, e muitos virão dizendo ser Cristo. Mas não temam; esse ainda não é o fim” (v. Lucas 21:8-9).
“Levantar-se-á nação contra nação, e reino, contra reino; haverá grandes terremotos, epidemias e fome em vários lugares, cousas espantosas e também grandes sinais do céu... Então, se verá o Filho do homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória”(21:10-11,27, itálicos meus).
Quando O veremos voltando? Jesus diz que será quando homens “desmaiarão de terror e pela expectativa das cousas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados” (21:26, itálicos meus). Alguns estudiosos dizem que essa passagem se refere à destruição de Jerusalém em 70 AD. Mas não pode ser isso, porque o mundo daquela época não viu Cristo retornando numa nuvem com poder e grande glória.
A verdade é que esta passagem é um dos sinais mais seguros para nós de que Jesus volta breve. Pense nos abalos que têm ocorrido hoje. O mundo está sendo abalado economica e moralmente, com tragédias naturais, terrorismo, ameaças nucleares por parte de nações enganadoras. Qual é o resultado deste abalo maciço? Fora de dúvida é: as pessoas estão mais amedrontadas do que nunca.
Surpreendentemente, não ouvimos muitas pregações a respeito da volta de Cristo. Alguns pregam que Ele virá mas não em nossos dias. Outros pregam, “Primeiro a igreja tem de ter o domínio, e isso poderá levar milhares de anos”. (Essa crença é a base do que é conhecido como “teologia do domínio”.)
Jesus nos previne quanto a esse raciocínio. Ele diz, “Mas, se aquele servo, sendo mau, disser consigo mesmo: Meu senhor demora-se” (Mateus 24:48). Paulo faz eco a isso: “Transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar d'olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados” (I Coríntios 15: 51-52).
Todas estas passagens falam de expectativa. De acordo com Paulo, é a expectativa que nos torna abundantes na verdadeira obra de Deus: “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor” (15:58, itálicos meus). Devemos ser sempre abundantes na obra do Senhor, nos mantendo ocupados até que Ele venha.
Quando no início comecei a pregar na adolescência, eu falava sobre a volta de Cristo. Mais tarde, quando vim para Nova York nos meus vinte anos, eu pregava na rua para os viciados e membros de gangues sobre a volta de Cristo. Eu pregava sobre o temor da justiça de Deus, que o Senhor não se deixará zombar, e sobre viver com a expectativa diária de que Jesus virá quando menos esperado. Desde então tenho pregado essa mensagem por todo o mundo. E vou continuar pregando-a até morrer!
Jesus nos diz mui claramente: “Estejam prontos para servir, e conservem acesas as suas candeias... Felizes os servos cujo senhor os encontrar vigiando, quando voltar... Mesmo que ele chegue de noite ou de madrugada... Estejam vocês também preparados, porque o Filho do homem virá numa hora em que não o esperam” (Lucas12:36,37, 39-40).
Este é o mesmo chamado dado a Israel há muitos anos atrás: “Desperta, desperta, reveste-te da tua fortaleza, ó Sião; veste-te das tuas roupagens formosas... Sacode-te do pó, levanta-te e toma assento, ó Jerusalém; solta-te das cadeias de teu pescoço, ó cativa filha de Sião. Porque assim diz o Senhor: Por nada fostes vendidos; e sem dinheiro sereis resgatados”(Isaías 52:1-3).
Ouça o que o Espírito está lhe dizendo hoje. A mensagem de Isaías foi dirigida a Israel, mas é endereçada a todos nesta era messiânica. Pense no seguinte: como Israel, você é um amado de Deus – e você, também, ficou cativo o suficiente. Você está sob correntes há tempo demais. O Diabo não tem como lhe reivindicar. Ele não morreu por você.
Chegou a hora de você se levantar do pó. Se você der um passo de fé – se você for ao trono de misericórdia e graça – essas correntes cairão de você. Eu lhe exorto hoje: levante-se do pó do medo! Levante-se do pó do desespero! Levante-se do pó da incredulidade!
Você pertence a Jesus. Ele tem direito sobre você. Mas o primeiro movimento tem de ser seu. Ele não vai lhe forçar a se levantar. Você precisa se levantar e soltar. Levante-se hoje!
Há alguns anos atrás fiquei cara à cara com a perversa quadrilha Mau Mau numa região de projetos habitacionais em Nova York. Ao falar com aqueles jovens endurecidos a respeito de Jesus, um jovem líder da gangue me chingava. A minha primeira mensagem para Nicky Cruz foram estas quatro palavras: “Nicky, Jesus te ama”. Este é sempre o primeiro chamado do evangelho de Cristo: “Jesus te ama”. Há misericórdia, perdão e cura disponíveis pela fé a todos os que vêm a Ele.
Mas houve também um segundo chamado para Nicky e sua gangue. Esse chamado veio mais tarde, numa reunião de várias quadrilhas na velha Arena St. Nicholas. Eu disse aos jovens reunidos lá, “Vocês ouviram o evangelho. Agora vocês sabem que Jesus lhes ama; mas também precisam saber que podem ser mudados. Eu peço que se levantem agora mesmo, já. Venham à frente e entreguem tudo a Jesus”.
Esse foi o início de mudança nas vidas de tantos jovens, transformações que ressoam por gerações até o dia de hoje.
Quero lhe mostrar agora a esperança que nos é dada. O Senhor diz o seguinte sobre Israel: “Porque o meu povo é inclinado a desviar-se de mim... Como te deixaria?” (Oséias 11:7-8).“Curarei a sua infidelidade, eu de mim mesmo os amarei, porque a minha ira se apartou deles” (14:4).
Tudo isso foi dito antes da cruz, antes do sangue derramado por Jesus. Hoje, eis o convite. Se você já o ouviu antes, ouça-o de novo hoje: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve” (Mateus 11:28-30).
Insisto consigo, já: simplesmente vá a Ele. Creia. Ache descanso para a sua alma em conflito. Deus promete lhe encontrar. Amém!
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Mensagem do Dia

O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

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Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

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