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25 de nov. de 2010

SERMÃO - Paulo Junior


Medo de decidir

 

Referência: JOÃO 18.28-19.1-16

INTRODUÇÃO
A vida é feita de decisões. Você é um ser livre. Você, paradoxalmente, porém, é um escravo da sua liberdade. Você não pode deixar de decidir. Você é como um homem num barco que desce rio a baixo prestes a cair num abismo.
Hoje, como Pilatos, você está diante de Jesus. Em relação a Ele você não pode ficar neutro, nem em cima do muro. Você precisa tomar uma decisão: até a indecisão é uma decisão, a decisão de não decidir. Você pode aceitar, rejeitar, adiar. Você só não pode é ficar neutro. Jesus disse: “Quem não é por mim é contra mim…”
O rei dos reis estava diante de Pilatos para ser julgado. E Pilatos o condenou. Pilatos o rejeitou. No último dia é Pilatos quem estará diante de Jesus para ser julgado. Naquele dia só uma coisa contará: “O que você fez de Cristo, aceitou-o ou rejeitou-o?”
Hoje quero falar para você sobre quatro coisas importantes: CONFRONTACÃO, INDECISÃO, REJEIÇÃO E ENGANO.

I. A CONFRONTAÇÃO
A) PILATOS É CONFRONTADO COM A REALEZA DE JESUS
O evangelista João diz que Jesus fez a Pilatos a seguinte declaração: “o meu reino não é deste mundo” Atemorizado Pilatos lhe perguntou: “Logo tu és rei.” Ao que Jesus respondeu: “Para isso eu nasci, para isso eu vim ao mundo, para dar testemunho da verdade, mas vós não me credes. Todos aqueles que são da verdade, ouvem a minha Palavra.”
O texto diz que Pilatos ficou atemorizado. Pilatos sentiu que estava diante de alguém que era maior do que Cesar.
Jesus é Rei. Quando Ele morreu, havia na cruz uma inscrição em hebraico, latim e grego: “ESTE JESUS É O REI DOS JUDEUS.” O Habraico = maior poder religioso da época. O Latim = maior poder político. O Grego = maior poder cultural. Todos os homens, de todos os níveis, de todas as camadas, de todos os tempos, de todas as sociedades do mundo precisam saber que Jesus Cristo é Rei.
Você hoje também está sendo confrontado com o Rei do Universo. Ele que altera as moléculas da água e as transforma em moléculas de vinho. Ele que pega os átomos e os multiplica transformando cinco pães e dois peixes em alimento para mais de cinco mil pessoas. Ele apazigua as ondas do mar. Ele vence a lei da gravidade e anda sobre as águas. Ele é Rei dos reinos. Diante dele todo joelho vai se dobrar. É este impacto que o confronta agora! O que você vai fazer de Jesus?

B) PILATOS É CONFRONTADO COM A JUSTIÇA DE JESUS
Pilatos se achava na frente de Jesus quando sua mulher mandou dizer-lhe: “NÃO TE ENVOLVAS COM ESTE JUSTO. PORQUE HOJE EMSONHO, MUITO SOFRI POR SEU RESPEITO.”
Jesus tem uma justiça com a qual você se confronta, querendo ou não. Ele viveu de maneira justa e morreu como justo. E um dia Ele vai julgar a sua vida.
Pilatos por TRÊS VIZES reconhece que Jesus é inocente e mesmo assim o condena (Lc 23.20; Lc 23.22; Jo 19.12). Mas um dia Pilatos como culpado vai estar diante de Jesus para ser julgado. Naquele dia o que você fez em oculto será proclamado dos eirados. Naquele dia será julgado os segredos do seu coração. Os livros serão abertos.

II. A INDECISÃO
1. Pilatos, o indeciso – Jo 19.15
“Hei de crucificar o vosso rei?” = Talvez você saiba que Jesus é rei, é justo, é o Filho de Deus, mas você ainda vive titubeando, coxeando entre dois pensamentos. Sabe da verdade, mas não se decide. Conhece o caminho, mas anda errante. Está certo de que só Jesus pode levá-lo ao céu, mas está indo para o inferno.

2. A decisão é necessária – Mt 27.11
Jesus está diante dele (Mt 27.11). A multidão enlouquecida e sanguisedenta, clama, vocifera e pede a condenação de Jesus. Pilatos não pode deixar de tomar uma decisão. Ele olha para Jesus e ouve: TU DIZES QUE SOU REI. Ele olha para a multidão e esta grita: CRUCIFICA-0. Ele precisa decidir.

3. A decisão é inevitável – Lc 23.4,14,15
Pilatos procura febrilmente uma substituição para a decisão inevitável. Ele se comporta religiosamente. Ele não é CONTRA Jesus. Ele fala a palavra CRISTO, chama-o de Rei e até dá TESTEMUNHO DELE, dizendo três vezes: “EU NÃO ACHO NELE CRIME ALGUM.” Nicodemos sabia que Jesus era mestre, vinha da parte de Deus, fazia milagres e que Deus estava com ele, mas precisava nascer de novo. 
Mas todos esses esforços não podem substituir sua decisão. Assim também com você: Não basta dizer: eu freqüento a igreja. eu sou membro da igreja, eu leio a Bíblia, eu faço as minhas orações, eu vivo corretamente. Com tudo isso, se você não se render a Cristo, você está perdido.

4. A decisão é intransferível – 
4.1. Envia Jesus a Herodes – Lc 23.7,11 = Agora Pilatos tenta esquivar-se da decisão, enviando Jesus a Herodes. Mas Jesus volta e fica calado diante de Pilatos (Lc 23.7,11).
4.2. Tenta transferir a decisão para os judeus – Jo 18.31; 19.6 = Então, diz aos judeus, “Tomai-o vós outros e crucificai-o” (Jo 19.6). Mas os judeus recusaram tomar esta decisão. Eles não querem tomar a decisão e Jesus permanece calado diante de Pilatos.
4.3. Tenta levar o povo a escolher por ele entre Cristo ou Barrabás – Jo 18.40; Mt 27.15-18,20-21 = Mas o povo grita: “Solta-nos Barrabás e crucifica-º Não Jesus, mas Barrabás. O povo prefere um criminoso, um assassino, um assaltante a Jesus. Você também não pode fugir dessa decisão. Não esconda atrás de seus pais. Eles não podem decidir por você. Nem seu filho, nem sua mulher.Você é responsável.

5. Pilatos tenta agradar a multidão – Jo 19.1; Lc 23.16 
Por isso manda açoitar a Cristo. Seu objetivo era agradar a vontade popular. Era ficar bem com o povo. Era satisfazer a vontade da multidão, ainda que sua consciência fosse violentada. Agiu com incoerência. Se Jesus era inocente, porque açoitá-lo?

6. Pilatos se mostra covarde – 
Olha para Jesus e para a multidão. Conhece a verdade, está convencido que Jesus é rei, justo, Filho de Deus, inocente, mas se deixa levar pela pressão do meio. Não tem coragem para assumir Jesus. Torna-se covarde.

7. Pilatos reconhece a singularidade de Jesus – Jo 19.5,14
Pilatos sabe que Jesus não um homem qualquer. Ela sabe que Jesus é O HOMEM. O único, singular, incomparável. Sabe que ele não é apenas um rei, mas o supremo rei.

8. Pilatos defende a Jesus, mas não se entrega a Ele – Jo 19.12; Lc 23.20,22
Sabendo Pilatos que Jesus era inocente, o condenando-o e não o recebendo como o Seu salvador, tornou-se duplamente culpado.

9. Pilatos se desespera, mas não se decide por Jesus – Mt 27.22
10. Pilatos lava as mãos, mas não se decide – Mt 27.24
Pilatos está determinado a não se comprometer com Jesus. Ele quer fugir. Ele não quer se decidir. Ele se acovarda.

III. A REJEIÇÃO
1. Por causa da pressão da multidão – Mc 15,4,23-25
1.1. Queria saber a opinião dos outros – Mt 27.23 = “Que mal fez ele?” = O que meu pai vai dizer? O que meu marido vai pensar? O que os meus amigos vão falar se eu assumir um compromisso com Jesus?
1.2. Medo de tumulto – Mt 27.24 = Isso o desestabilizaria politicamente. Ele precisa do apoio dos judeus para governar. Ele ficou com medo que surgisse um tumulto. Isso o comprometeria diante de Cesar. Afogou a sua consciência por isso. Medo que haja um tumulto em sua vida. Que os valores mudem. Que o namoro mude. Quando você entrega a vida a Jesus há um tumulto: o seu coração vai mudar. Seu lar vai mudar. Seu namoro vai mudar. Seus valores vão ser invertidos. Ex. SADU SUNDAR SING

2. Por causa da conveniência e status – Jo 19.12
Os judeus lhe haviam dito: “Se soltas a este não és amigo de Cesar.” (Jo 19.12).
Cuidado para não perder o cargo, o governo, o poder. É a pressão do status.
É pressão de assumir Jesus na Faculdade, na Família incrédula, no trabalho, entre amigos escarnecedores.

3. A despeito das advertências
3.1. Advertência da própria consciência – Mt 27.18 = Pilatos sabe quem é Jesus. Sabe que os judeus o entregaram por inveja. Sabe que Jesus é inocente, justo, a verdade, o Filho de Deus, O Rei. Mas tem medo. Mas afoga a consciência. Anestesia o coração. Enfia a cabeça na areia e rejeita a oportunidade de Deus.
3.2. Advertência da sua mulher – Mt 27.19 = Sua mulher mandou lhe dizer: “Não te envolvas com este justo.” Pilatos não dá atenção a mais esta advertência e procura desculpar-se MANDANDO VIR ÁGUA, LAVOU AS MÃOS PERANTE O POVO… Meu amigo Deus te advertiu? Viste na tua vida o dedo de Deus? Deus está falando contigo através de um acidente, perdas e doenças? Não continue te desculpando.
3.3. Advertência dos inimigos mortais de Jesus – Jo 19.7-9 = Os judeus lhe disseram: Ele deve morrer porque a si mesmo se fez Filho de Deus. Pilatos estava convicto de que Jesus era mesmo o Filho de Deus e por isso ficou atemorizado. Queria soltar a Jesus. Queria conversar com Jesus, mas Jesus ficou em silêncio. Cuidado com a sua atitude de não aceitar advertências de Deus. PROVÉRBIOS 29.1: “O homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz, será quebrantado de repente sem que haja cura.
3.4. Pilatos entrega Jesus para ser crucificado a despeito de todas as evidências – Mt 27.26 = E você, o que vai fazer? Rejeitar Jesus a despeito de saber que Ele é o salvador, que morreu na cruz pelos seus pecados?

IV. ENGANO
1. “Estou livre do sangue deste inocente” – Mt 27.24 = Pilatos não estava livre. Estava preso. Ele era culpado. Você também é culpado. Não foram os judeus, Pilatos, os soldados romanos apenas que levaram Jesus à cruz. Ele morreu pelos nossos pecados. Não estamos livres do sangue de Cristo. Se permanecermos incrédulos, o sangue de Cristo clamará contra nós.
2. “Fique o caso convosco” – Mt 27.24 = Jesus não é o caso dos outros. É o seu caso. Você vai ter que tomar a sua decisão. Um dia você estará diante dele. Você está diante do seu trono para ser julgado. Você não pode dar procuração para outro. O caso de Jesus pertence a você.
3. “Não te envolvas com este justo” – Mt 27.19 = Você está envolvido. Vai receber ou rejeitar. Este justo vai ser o seu juiz!

CONCLUSÃO
Eis a grande e decisiva questão: QUE FAREI DE JESUS, CHAMADADO O CRISTO?
Pilatos: o que queres agora?
Os judeus sabem o que querem: para a cruz com este Jesus.
Herodes sabe o que quer: para longe com este Jesus.
Diabo sabe o que quer: levar você para o inferno. 
Barrabás sabe o que quer: ficar livre!
E você? O que você quer? O que você vai fazer de Jesus?
PILATOS RECUSOU A CRISTO. DEIXOU PASSAR A SUA OPORTUNIDADE E SUICIDOU-SE NO REINADO DE GÁLIO. E você?

Meu amigo e você, agora, o que vai fazer de Jesus?
O DIABO sabe o que quer: ele te quer no inferno.
MAS DEUS quer te dar vida eterna. JESUS quer entrar no seu coração AGORA

Rev. Hernandes Dias Lopes.

A consciência descobrirá tudo - Richard Sibbes ( 1577-1635 ).




A Consciência controla o Tribunal. 


Richard Sibbes imagina a consciência como um tribunal no conselho do coração humano. Na sua imaginação, a consciência assume o papel de cada integrante do drama do tribunal. É o ARQUIVO que grava com detalhes exatos tudo o que foi feito (Jr 17.1). É o ACUSADOR que apresenta uma denúncia contra o culpado, e o DEFENSOR que apóia o inocente (Rm 2.15). Ela também atua como uma TESTEMUNHA contra ou a favor (2Co 2.12). É o JUIZ, que condena ou absolve (1Jo 3.20). É o CARRASCO que castiga o culpado com tristeza quando a culpa é descoberta (1Sm 24.5). Sibbes compara a punição de uma consciência ofendida a um “lampejo do inferno”.


A cosnciência conhece todos os nossos motivos e pensamentos secretos. É o testemunho mais preciso e mais temível no julgamento da alma do que qualquer observador externo. Aqueles que evitam falar sobre uma consciência acusadora, preferindo confiam em um conselheiro, entraram num jogo perigoso. Pensamentos e motivos ruins podem se esconder dos olhos do conselheiro, mas não se esconderão dos olhos da consciência. Muito menos escaparão dos olhos do Deus onisciente. Quando tais pessoas forem convocadas para o julgamento final, a própria consciência delas estará ciente de cada transgressão e se apresentará como testemunha eterna de tortura contra elas.


Isso, Sibbes escreveu, deveria nos desencorajar de cometer pecados secretos.:


“Não deveríamos pecar na esperança de ocultar os pecados. Se os ocultarmos das pessoas, poderemos oculta-los da nossa própria consciência? Como alguém já disse muito bem: O que vale para ti que ninguém saiba o que foi feito, quando tu és o que te conheces? Que proveito terá isso para quem tem uma consciência que o acusa, que nenhum homem o fará, mas sim ele mesmo? Ele é como milhares de testemunhas contra ele mesmo. A consciênca não é uma testemunha secreta. Ela é como milhares dela. Portanto, nunca peque esperando ocultar o seu pecado. Seria melhor que todos os homens soubessem do seu pecado do que você mesmo. Um dia tudo será estampado na sua testa. A CONSCIÊNCIA IRÁ TRAÍ-LO. Se ela não puder falar a verdade agora, embora possa ser subornada nesta vida, terá poder e eficácia na vida por vir... Temos a testemunha dentro de nós; e Isaías disse: “Nossos pecados testemunham contra nós”. Tentar manter segredo será em vão.


A consciência descobrirá tudo. 

A Inconveniência da Expressão Livre-Arbítrio



Graça Operante e Graça Cooperante e o Livre-Arbítrio.

Caso se admita isto, estará fora de questão que o livre-arbítrio não é bastante ao homem para as boas obras, a não ser que seja ajudado pela graça, e na verdade pela graça especial, graça esta de que os eleitos só são dotados mediante a regeneração.

Logo, deixo de levar em conta os fanáticos que bradam que a graça é distribuída a todos de modo igual e de forma indistinta. Isto, entretanto, ainda não está claro: se porventura o homem esteja de todo privado da capacidade de fazer o bem, ou tenha para isso alguma capacidade, ainda que diminuta e precária, que certamente nada possa de si, todavia, em auxiliando-a a graça, desempenhe também ela mesma sua função. Tendo em mira decidir isto, o Mestre das Sentenças ensina que nos é necessária dupla graça para que nos tornemos capazes para uma boa obra. A uma ele chama de graça operante, mercê da qual resulta que queiramos o bem eficazmente; cooperante, a outra, que acompanha a boa vontade, coadjuvando-a.

Nesta divisão desagrada-me isto: que, enquanto atribui à graça de Deus o eficaz desejo do bem, dá a entender que, já de sua própria natureza, de certo modo, ainda que ineficazmente, o homem deseja o bem. Assim Bernardo, asseverando que de fato a boa vontade é obra de Deus, no entanto concede isto ao homem: que ele deseja, de moto próprio, esta espécie de boa vontade. Isto, entretanto, está longe da mente de Agostinho, de
quem, todavia, Lombardo deseja parecer haver tomado essa distinção entre graça operante e graça cooperante.

No segundo membro desse binômio distincional ofende-me a ambigüidade, a qual tem gerado interpretação pervertida. Pois pensaram que cooperamos com a segunda dessas modalidades da graça de Deus, visto ser nosso direito ou de tornar inútil a primeira graça, rejeitando-a, ou de confirmá-la, seguindo-a obedientemente.

Isto o autor da obra A Vocação dos Gentios exprime desta forma: os que fazem uso do juízo da razão são livres para apartar-se da graça, de sorte a ser mérito o não haver-se apartado; e de sorte que, o que não se pode fazer, senão mediante a assistência do Espírito, se credita aos merecimentos daqueles de cuja vontade isto não pôde ser feito.

Pareceu-me bem abordar, de passagem, estes dois pontos, para que o leitor já veja quanto discordo dos escolásticos mais sóbrios. Ora, dos sofistas mais recentes difiro em extensão ainda maior, a saber, quanto estão distanciado da antigüidade. Como quer que seja, desta divisão, contudo, compreendemos em que medida eles têm conferido o livre-arbítrio ao homem. Pois Lombardo sentencia, afinal, que temos o livre-arbítrio não que, em relação ao bem e ao mal, estejamos capacitados para ou fazer ou pensar de modo igual, mas apenas que somos liberados de compulsão, liberdade que, segundo ele, não é impedida, ainda que sejamos depravados, e servos do pecado, e nada possamos senão pecar.
A Inconveniência da Expressão Livre-Arbítrio
Desse modo, pois, dir-se-á que o homem é dotado de livre-arbítrio: não porque tenha livre escolha do bem e do mal, igualmente; ao contrário, porque age mal por vontade, não por efeito de coação. Por certo que isto soa muito bem. Mas, a que servia etiquetar com título tão pomposo coisa de tão reduzida importância? Excelente liberdade, sem dúvida, seria se com efeito o homem não fosse compelido pelo pecado a servi-lo; se, no entanto, é ( – escravo por querer; escravo por vontade], de sorte que a vontade lhe é mantida amarrada pelas peias do pecado! Certamente que abomino (machías) – contendas de palavras -  com as quais a Igreja em vão se afadiga, porém julgo ser religiosamente preciso evitar estas palavras que soam algo absurdo, principalmente quando induzem perniciosamente ao erro. Indago, porém, quão poucos são os que, em ouvindo atribuir-se livre-arbítrio ao homem, imediatamente não o concebam ser senhor tanto de sua mente quanto da vontade, tanto que possa de si mesmo vergar-se para uma e outra dessas duas partes?

Contudo, alguém dirá que é preciso afastar perigo desta natureza, se cuidadosamente o povo em geral for informado quanto ao exato sentido desta expressão. Na realidade, porém, como o coração humano propende espontaneamente para a falsidade, de uma palavrinha só o erro sorverá mais depressa do que faz extenso discurso em prol da verdade. Nesta própria expressão temos deste fato mais indisputável experiência do que seria de se almejar. Ora, enquanto se apega à etimologia do termo, deixada de lado aquela interpretação dos escritores antigos, quase toda a posteridade tem sido arrastada à ruinosa confiança pessoal.

As Escrituras são "dadas" a você - Lloyd-Jones


As Escrituras são "dadas" a você. Você já experimentou isto? É uma boa maneira de provar o seu estado e condição, na vida cristã. De repente as Escrituras vêm à sua mente para você poder responder ao diabo. Vocês recordam como o nosso Senhor lhe respondeu em Suas tentações. Cada vez, nas três tentações, quando o diabo veio com a sua astúcia e fez a sua sugestão, ao nosso Senhor foi dada a passagem apropriada e perfeita das Escrituras. Isso aconteceu com o nosso Senhor imediatamente após a "unção" de que Pedro falou na casa de Cornélio. O nosso Senhor estava dando início ao Seu ministério público. Sendo Ele o Filho de Deus, era cheio do Espírito. Entretanto, para realizar a Sua obra, Ele necessitava de uma unção especial, e a recebeu em Seu batismo no rio Jordão, ministrado por João Batista. O Espírito Santo desceu então sobre Ele, e Ele recebeu este poder especial. Ele era Deus; mas como homem teve necessidade deste "batismo", desta "unção" com o Espírito Santo. E agora, cheio do Espírito, Ele é levado ao deserto para ser tentado pelo diabo. O diabo vem com a sua astúcia, porém o nosso Senhor tem a resposta, a passagem bíblica apropriada; e o diabo é posto em confusão e rechaçado. 

Pois bem, esta experiência é oferecida a todos quantos pertencem ao povo de Deus; é algo que eles têm testificado através dos séculos. Eles. ficavam cientes de algo muito incomum, eram elevados acima de si mesmos, as passagens das Escrituras que eles tinham esquecido voltavam a eles e eles sabiam aplicá-las. Era-lhes dado este discernimento e entendimento, e o resultado era que eles podiam ficar firmes, mesmo no "dia mau". 

São esses, parece-me, os principais meios pelos quais nos é dada esta graça especial. Não sabemos o que virá sobre nós, não sabemos o que o dia nos trará, e tampouco sabemos, como cristãos, pelo que teremos que passar. Aqui está algo que nos conforta. O que quer que aconteça, lembrem-se disto: "Fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder". Lembrem-se de que existem promessas, de que elas são absolutas e de que Deus as cumprirá. Há esta unção especial que nos é dada para habilitar-nos a ir adiante e ficar firmes no dia mau. 

Vejamos agora o segundo aspecto deste assunto. O nosso Senhor nos dá esta ajuda especial, não somente de maneira indireta, como eu diria, mas também o faz de maneira direta. Ele nos faz sentir Sua presença real. Quanto sabemos sobre isto? Lembro-lhes que isto não é comum, não é a norma, não é habitual. É excepcional. Que é que significa? Comecemos de novo pelo Velho Testamento. "O Senhor Deus", diz o salmista no Salmo 84:11, "é um sol e escudo". "O Senhor Deus é um sol", que dá vida, saúde, vigor e energia. Isso é o normal, é constante, é algo que continua dia após dia. Mas Ele é também um "escudo", uma proteção. Ele nos dá cobertura, por assim dizer, nestes tempos incomuns, e nos escuda e nos guarda. Isto significa uma intervenção direta de Deus a nosso favor; e é interessante observar alguns exemplos disto. 

Vou ao livro de Josué em busca da minha primeira ilustração. No fim do capítulo 5 vemos Josué enfrentar a primeira grande crise depois que assumiu a liderança como sucessor de Moisés. Ele está parado diante de Jerico, cidade extraordinariamente fortificada. Ele tem todas as promes sas, tudo o que Moisés lhe dissera; todavia aqui ele enfrenta um tremendo problema. Eis o que aconteceu: "E sucedeu que, estando Josué ao pé de Jerico, levantou os seus olhos e olhou; e eis que se pôs em pé diante dele um homem que tinha na mão uma espada nua; e chegou-se Josué a ele, e disse-lhe: és tu dos nossos, ou dos nossos inimigos?" Observem aí o tom de tensa coragem. "És tu dos nossos, ou dos nossos inimigos?" "E disse ele: não, mas venho agora como príncipe do exército do Senhor. Então Josué se prostrou sobre o seu rosto na terra, e o adorou, e disse-lhe: que diz meu Senhor ao seu servo? Então disse o príncipe do exército do Senhor a Josué: descalça os sapatos de teus pés, porque o lugar em que estás é santo. E fez Josué assim". O que aconteceu ali foi uma intervenção. O Senhor, na pessoa de um poderoso anjo aparece a Josué; é uma das teofanias. O Senhor Jesus Cristo, naquela forma particular, aparece a ele para confortá-lo e fortalecê-lo, e diz: "Eu estou com você, sou o príncipe ou o capitão do seu exército e da batalha, não tenha medo". 

Outra ilustração pode-se ver no Segundo Livro de Reis, capítulo 6, versículos 11-17, na vida do profeta Eliseu. Um grande ataque estava sendo levado a efeito pelo rei da Síria. Mas ouçam a história: "Não me fareis saber quem dos nossos é pelo rei de Israel?", perguntou o rei da Síria. "E disse um dos seus servos: não, ó rei meu senhor; mas o profeta Eliseu, que está em Israel, faz saber ao rei de Israel as palavras que tu falas na tua câmara de dormir." Disse então o rei: "Vai, e vê onde ele está, para que envie, e mande trazê-lo. E fizeram-lhe saber, dizendo: eis que está em Dota. Então enviou para lá cavalos e carros e um grande exército, os quais vieram de noite, e cercaram a cidade. E o moço do homem de Deus," isto é, o servo de Eliseu - "se levantou muito cedo, e saiu, e eis que um exército tinha cercado a cidade com cavalos e carros; então o seu moço lhe disse: ai, meu senhor! Que faremos?" O pobre servo levanta-se e vê o lugar literalmente cercado de soldados, carros e cavalos, e fica completamente alarmado e aterrorizado - "Ai, meu senhor! Que fare mos?" "E ele disse: não temas; porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles". 

O que Eliseu disse parecia totalmente ridículo, é claro. Lá estavam eles, o profeta e o seu servo, virtualmente sós, cercados por aquelas tropas do rei da Síria, cavalos, carros e homens que literalmente os cercavam; porém, ele diz: "Não temas; porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles". "E orou Eliseu, e disse: Senhor, peço-te que lhe abras os olhos, para que veja. E o Senhor abriu os olhos do moço, e viu; e eis que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu." 

Esse é o tipo de coisa de que estou falando. O servo não podia vê-los; mas Eliseu podia. Eliseu era homem de fé, o servo era jovem, inexperiente, ignorava estas coisas e só via os obstáculos, o inimigo, a dificuldade e o apuro. Por isso ficou alarmado, aterrorizado e cheio de pavor. Está tudo bem, diz Eliseu, pois são mais os que estão do nosso lado do que os que estão do lado deles. Mas, onde estão eles?, pergunta o homem, não vejo nada. Eliseu orou: "Senhor, peço-te que lhe abras os olhos, para que veja". O resultado foi: "E o Senhor abriu os olhos do moço, e viu: e eis que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu". As hostes invisíveis, o exército do Deus vivo, estavam presentes para proteger o profeta de Deus e livrá-lo, como nos diz a seqüência da narrativa. Este é o ensino escriturístico sobre o que acontece com os que pertencem a Deus quando eles realmente crêem e têm fé, e "se fortalecem no Senhor e na força do seu poder."

A Graça de Deus




Por Heitor Alves

Por volta de 1750, John Newton era o comandante de um navio negreiro inglês. Os navios faziam o primeiro pé de sua viagem da Inglaterra quase vazios até que escorassem na costa africana. Lá os chefes tribais entregavam aos Europeus as "cargas" compostas de homens e mulheres, capturados nas invasões e nas guerras entre tribos. Os compradores selecionavam os espécimes mais finos, e comprava-os em troca de armas, munições, licor, e tecidos. Os cativos seriam trazidos então a bordo e preparados para o "transporte". Eram acorrentados nas plataformas para impedir suicídios. Colocados lado a lado para conservar o espaço, em fileira após a fileira, uma após outra, até que a embarcação estivesse "carregada", normalmente até 600 "unidades" de carga humana. Os escravos eram "carregados" nos navios para a viagem através do Atlântico. Os capitães procuraram fazer uma viagem rápida esperando preservar ao máximo a sua carga, contudo a taxa de mortalidade era alta, normalmente 20% ou mais.

Uma vez chegados ao Novo Mundo, os negros eram negociados por açúcar e melaço que os navios carregavam para Inglaterra no pé final de seu "comércio triangular". John Newton transportou muitas cargas de escravos africanos trazidos à América no século XVIII. Numa das suas viagens, o navio enfrentou uma enorme tempestade e afundou-se. Foi nesta tempestade que Newton ofereceu sua vida a Cristo, pensando que ia morrer. Após ter sobrevivido, ele converteu-se verdadeiramente ao Senhor Jesus e começou a estudar para ser um chamado Pastor”. Nos últimos 43 anos de sua vida ele pregou o evangelho em Olney e em Londres. Em 1782, Newton disse: "Minha memória já quase se foi, mas eu recordo duas coisas: Eu sou um grande pecador, Cristo é o meu grande salvador."No túmulo de Newton lê-se: "John Newton, uma vez um infiel e um libertino, um mercador de escravos na África, foi, pela misericórdia de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, perdoado e inspirado a pregar a mesma fé que ele tinha se esforçado muito por destruir". O seu mais famoso testemunho continua vivo, através da sua autoria de um hino intitulado"Amazing Grace"Graça Maravilhosa.

Newton compôs esta canção cuja letra fala de sua transformação espiritual. Testemunha que foi a graça de Deus que o salvou do naufrágio. Esta composição foi interpretada por vários cantores norte-americanos, mas é na voz de Elvis Presley, o "Rei do Rock", que se tornou famosa.

Podemos definir esta “graça” como o favor eterno e totalmente gratuito de Deus, manifestado na concessão de bênçãos espirituais e eternas às criaturas culpadas e indignas. Ou seja, é a concessão de favores a quem não tem mérito próprio e pelos quais não se exige compensação alguma. Logo, ninguém pode reinvidicá-la como direito. Caso contrário não seria graça (Rm 4.4,5; 11.6).


1. Características da Graça

A Graça é Eterna.
As obras da graça não são feitas para resolverem os problemas de última hora. Ela não é feita às pressas, na carreira. Deus não espera acontecer algo de mal ao homem para formular como a Sua Graça agirá. Mas as obras da graça de Deus foram idealizadas antes de serem manifestadas aos homens. Elas foram formuladas antes de serem comunicadas a eles. Deus nos deu tudo antes de tudo existir (2Tm 1.9). Todas as resoluções fundamentais com respeito à nossa salvação foram feitas antes que o mundo existisse (Tt 1.2).

Deus não toma providências quando os problemas surgem. Mas a sua sabedoria eterna e infinita tratou de planejar a sua graça de acordo com cada problema antes mesmo do problema agir. Nisso dizemos que Deus não é apanhado de surpresa em nada do que acontece no mundo. Pois para cada situação da vida, cada detalhe da nossa existência, Deus já havia providenciado a sua graça para aquele momento ou para aquela situação.

A Graça é Supremamente Rica.
O apóstolo Paulo, quando escreve sobre a graça de Deus, escreve usando expressões majestosas. Veja Efésios 2.6,7:

“e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus.”

Vemos, neste verso, que todas as realidades relacionadas à graça de Deus sobre nós estão vinculadas a Cristo Jesus. Isso quer dizer que Não existe manifestação da graça para nós fora de Cristo. A Graça de Deus não pode vir a nós se não vier com Cristo. Com Cristo temos graça, sem Cristo não temos graça. A graça vem acompanhada da obra de cristo em nosso lugar e em nosso favor.

Notemos também que Paulo fala da “suprema riqueza da sua graça”. A graça de Deus é rica (1) porque ela nos ressuscita com Cristo. Isso tem haver com a regeneração ou novo nascimento, onde Deus nos deu vida estando nós mortos em nossos delitos e pecados (Ef 2.1,5). Ela é rica porque concede vida aos que estão mortos.

A graça de Deus é rica porque (2) ela nos coloca “nos lugares celestiais em Cristo Jesus”. Quando Deus nos ressuscita, Ele nos eleva para os “lugares celestiais” que são os lugares nos quais reina a graça de Deus de forma supremamente rica e nos quais a esfera da pecaminosidade não possui domínio sobre nós. No original grego, “nos fez assentar” está no passado e indica uma ação concretizada no passado. Deus já nos colocou nessa posição gloriosa juntamente com Cristo.

A Graça é Soberana.
É soberana porque reina. Ela não é um objeto qualquer que nos é oferecida e podemos aceitá-la ou não. Paulo afirmou que a graça reina (Rm 5.21) e o autor aos Hebreus usa a expressão “o trono da graça” (Hb 4.16). Ora, onde há um reino, há um trono; onde há trono aí há a soberania.

O que produz no coração dos orgulhosos um forte ódio contra Deus é o fato da graça de Deus ser dada livre e soberanamente, sem que possa ser comprada ou merecida ou até mesmo exigida. Faz parte da natureza humana o sentimento de competição, de luta para conquistar algo. O atleta que treina durante quatro anos para competir e ganhar uma olimpíada; uma seleção de futebol que se prepara com amistosos, torneios e eliminatórias durante quatro anos para, enfim, jogar uma copa do mundo com sete partidas e sagrar-se campeão. Mas na carreira espiritual não há preparação ou treino. Você chega ao céu simplesmente com a graça. É dada para o homem a entrada nos céus. É dada ao homem a vida eterna.


2. As Obras da Graça
A graça de Deus faz muitas obras na vida do homem, sejam elas de caráter soteriológico ou não.

A Graça na Restauração do Pecador.
Em se tratando de restauração do pecador, todos os passos para a redenção do pecador são atribuídos à graça de Deus, ou seja, todas as bênçãos provenientes da salvação nos são dadas graciosamente por Deus.

(1) A Eleição é obra da graça de Deus. Apesar da eleição não significar salvação, ela indica quem serão salvas com absoluta certeza, embora apenas Deus possa ter esta certeza. O decreto da eleição é nascido no amor gracioso de Deus. O ato divino de eleger indivíduos para a salvação já revela a manifestação da graça de Deus. A eleição por si só já é por graça. Isso exclui toda e qualquer tentativa de validar a salvação por obras (Rm 11.5,6).

(2) A Regeneração é obra da graça. Regeneração é sinônimo de chamamento, chamado eficaz, vocação eficaz. Paulo declara de os homens são chamados por graça. Ele é um exemplo do chamado gracioso de Deus. Ele não desejava ser um cristão. Nunca almejou isso. E ele testemunha isso em Gálatas 1.6,15:

“Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho... Quando, porém, ao que me separou antes de eu nascer e me chamou pela sua graça, aprouve revelar seu Filho em mim...”.

(3) A Justificação é obra da graça. A base da nossa justificação repousa na obra graciosa de Cristo que derramou o seu sangue (Rm 5.9). A justificação pelo sangue é uma obra da graça de Deus:

“... sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus...” (Rm 3.24).

Em Romanos 5.16,18, Paulo nos explica que Deus exerce juízo sobre os homens com base apenas no pecado de Adão. Uma só ofensa. Já com a graça de Deus ocorre diferente. Imagine se Deus justificasse o homem por um só pecado?, como ficaria ele com o restante dos pecados que comete? A morte de Cristo traz o perdão não apenas de uma transgressão, mas de todas elas. Isso leva a gratuidade da justificação por todos os pecados. A graça transcorre de muitas ofensas. Por isso o apóstolo conclui:

“... mas onde abundou o pecado, superabundou a graça...” (Rm 5.20).

A graça sobrepuja o pecado a fim de que os seres humanos possam ser justificados de todos os seus pecados (Tt 3.7).

(4) A fé é obra da graça. De acordo com as Sagradas Escrituras, a fé é fruto da graça divina sobre os homens. É a graça de Deus atuando na vida do homem que o capacita a ter fé. Não podemos dissociar graça da fé. Sem a graça divina é impossível crer em Cristo. Qualquer fé em Cristo que não for acompanhada da graça, pode ser qualquer coisa, menos a verdadeira fé evangélica. É a graça de Deus que torna possível a fé em Cristo:

“Querendo ele (Apolo) percorrer a Acaia, animaram-no os irmãos e escreveram aos discípulos para o receberem. Tendo chegado, auxiliou muito aqueles que, mediante a graça, haviam crido...” (At 18.27).

Mesmo convencendo publicamente às pessoas por meio das Escrituras (v. 28), era absolutamente necessário que a graça operasse, a fim de que as pessoas pudessem crer. Não existe fé sem a graça. Não há meio para obter a fé se não for através da graça.

“Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente de crerdes nele...” (Fp 1.29).

(5) A santificação é obra da graça. Apesar de muitos crentes acharem que a santificação é algo que o crente deve desenvolver, e eles estão corretos em pensar isso, o que eles precisam saber é que a santificação é uma obra que Deus faz em nós.

"Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar." (1Pe 5.10).

A palavra “santificação” não aparece no texto, mas os seus sinônimos: “aperfeiçoar”, “firmar”, “fortificar” e “fundamentar”.

A graça de Deus nos aperfeiçoa, ou seja, vai nos tornar maduros para a vida cristã semelhante á de Jesus Cristo. A graça de Deus promete firmar-nos, ou seja, Deus nos fará seguros na luta contra o inimigo. É pela graça que o crente nunca apostatará da fé, mas permanecerá firme na doutrina do seu Senhor. Não desprezará a boa consciência firmada na palavra e nem irão naufragar na fé (1Tm 1.19). A graça de Deus nos fortifica. Em tempos de conflitos teológicos e espirituais, precisamos não apenas de firmeza, mas de constante fortalecimento. Constantemente perdemos nossas energias contra os ataques desgastantes do inimigo. Por isso, em Hebreus, os santos do passado “da fraqueza tiraram força” (Hb 11.34). Paulo já afirmou que “o poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza (2Co 12.9,10). A graça de Deus promete fundamentar-nos. Toda obra de santificação está firmada na obra de Cristo que nos é transmitida através de sua Palavra. É o fundamento sobre o qual toda a igreja deve estar firmada.

(6) A entrada na glória é obra da graça. Ainda no texto de 1 Pedro 5.10, encontramos a declaração da glória a vir a ser revelada em nós como produto da mesma graça. Somos chamados para desfrutar ou participar da eterna glória de Deus. “Glória” é a bem-aventurança celestial da qual todos os eleitos de Deus participarão. Esta glória está vinculada à sua Santidade. Ser participante da sua glória é ser participante da sua santidade. Deus já começou esta obra em nós, mas vai completá-la no dia de Cristo Jesus.

A Graça de Deus nos instrumentos da Salvação.
Nada do que os seres humanos recebem está fora da graça divina.

(1) Pela graça, o evangelho é dado. O evangelho de Jesus Cristo é chamado de “evangelho da graça de Deus” (At 20.24). É o “evangelho da graça” porque alcança o pecador num estado de miséria e de desmerecimento; porque anuncia a redenção sem exigir nada do homem; porque invade o coração do pecador trazendo-o para a vida quando estava morto em delitos e pecados. É a demonstração da boa-vontade de Deus para com o pecador. Este evangelho anuncia o perdão de Deus aos pecadores por quem Cristo morreu.

(2) Pela graça, a Palavra de Deus é dada. Também é chamada de “palavra da sua graça” (At 14.3). É a Palavra do Senhor que anuncia a sua salvação pela graça aos pecadores.

(3) Pela graça, o evangelho de Deus é pregado. O evangelho é chamado de “evangelho da graça”. A proclamação dele é também uma obra da graça de Deus.

“A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo... (Ef 3.8).

A tarefa de pregar o evangelho é um dom precioso. A maior graça que Paulo recebeu foi a de ser o pregador do evangelho da graça.

(4) Pela graça participamos da Ceia do Senhor. Na Ceia do Senhor é anunciada a sua morte. Os participantes dela alimentam-se do corpo e do sangue de Cristo para sua nutrição espiritual e crescimento na graça; têm a sua união e comunhão com ele confirmadas; testemunham e renovam a sua gratidão e consagração a Deus e o seu mútuo amor uns para com os outros, como membros do corpo de Cristo.

A Graça de Deus na capacitação dos Cristãos.
Nada do que os seres humanos recebem está fora da graça divina. A Graça de Deus se manifesta de múltiplas formas na vida do cristão. (1Pe 4.10; 2Co 4.15).

(1) Pela graça os homens recebem os dons espirituais. Todos os dons espirituais são produto da graça de Deus na vida dos cristãos. Não há dom que não seja pela graça. Recebemos os dons gratuitamente para servimos aos outros.

“... tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi dada: se profecia, seja segundo a proporção da fé...” (Rm 12.6).

Os dons não são habilidades conseguidas pelos cristãos, mas são uma concessão graciosa de Deus. Por falta dessa compreensão, há muitas discórdias e divisão na igreja. O fato dos dons serem um produto da graça divina nos guarda contra o orgulho e a jactância (Ef 4.7,8; 1Pe 4.10).

(2) Pela graça os homens são dotados para o ministério da Palavra. Todos os crentes possuem uma função no corpo de Cristo porque a graça possui várias manifestações de capacitação (1Pe 4.10), mas a capacitação mais marcante na vida de Paulo foi a altíssima e honrosa tarefa de ser ministro de Cristo Jesus na pregação do evangelho.

“Entretanto, vos escrevi em parte mais ousadamente, como para vos trazer isto de novo à memória, por causa da graça que me foi outorgada por Deus, para que eu seja ministro de Cristo Jesus entre os gentios, no sagrado encargo de anunciar o evangelho de Deus, de modo que a oferta deles seja aceitável, uma vez santificada pelo Espírito Santo.” (Rm 15.15,16).

Paulo sempre fazia questão de dizer para seus ouvintes que o seu ministério não era por vontade própria, mas uma decisão graciosa de Deus. Era um privilégio tão grande que ele o chama de “sagrado encargo”.

No conceito paulino, servir aos irmãos com a pregação da Palavra é graça.

“... do qual [evangelho] fui constituído ministro conforme o dom da graça de Deus a mim concedida segundo a força operante do seu poder.” (Ef 3.7).

“Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo.” (1Co 15.10)

A Graça de Deus na Vida Cristã em Geral.
(1) Pela graça os homens recebem consolação e esperança. Todos os dons espirituais são produto da graça de Deus na vida dos cristãos. Não há dom que não seja pela graça. Recebemos os dons gratuitamente para servimos aos outros.

“Ora, nosso Senhor Jesus Cristo mesmo e Deus, o nosso Pai, que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança, pela graça, consolem o vosso coração e vos confirmem em toda boa obra e boa palavra.” (2Ts 2.16,17).

Paulo fala de dois tipos de consolação. Um tipo de consolação que já nos foi dada e um tipo de consolação que é nos dada diariamente. O que Paulo chama de “eterna consolação” se refere o que Cristo já fez por nós. Refere-se aos atos redentores de Deus. Cristo conquistou o amor eterno e a consolação eterna de uma maneira segura. Ao mesmo tempo, Paulo deseja a consolação de Deus para os corações aflitos. Esse tipo de consolação juntamente, com a esperança, haveria de encher os corações deles. Eles anda haveriam de se apropriar das bênçãos que tinha origem e caráter eterno. Isso é graça de Deus.

“Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.” (Hb 4.16).

Para receber as bênçãos da salvação descritas neste verso (misericórdia e graça), precisamos nos achegar com confiança ao “trono da graça” para sermos socorridos em tempo de necessidade. Cristo transformou o trono de juízo em trono da graça. No tempo oportuno, Deus socorre o pecador com misericórdia e graça.

(2) Pela graça os homens recebem libertação do perigo.

“Porque, esta mesma noite, um anjo de Deus, de quem eu sou e a quem sirvo, esteve comigo, dizendo: Paulo, não temas! É preciso que compareças perante César, e eis que Deus, por sua graça, te deu todos quantos navegam contigo.” (At 27.23,24).

A graça de Deus não é apenas para a salvação, mas é também para eventos do dia-dia. Veja o caso de Paulo. Pela graça de Deus, nenhum dos que estavam á bordo do navio se perdeu durante a tempestade. Todos se salvaram pela graça de Deus (Ver todo o capítulo 27 de Atos).

Todos os dias nos colocamos em situações de perigos sem sabermos. Mas uma coisa precisamos saber, que a graça de Deus se faz presente nos livrando dos perigos existentes, seja um assalto em um ônibus, ou mesmo na rua, ou uma outra situação de risco qualquer. A graça de Deus não apenas nos livra de situações de risco, mas, mesmo experimentando algum tipo de perigo, a Sua graça trata de tirar-nos da situação completamente ilesos. Em um estabelecimento em que trabalhava, fui vítima de um assalto. Ficamos reféns dos assaltantes por pelo menos 15 minutos. Todos com arma em punho. Mas, pela graça de Deus, não usaram suas armas e todos nós saímos ilesos daquela situação.

Conclusão
Transcrevo aqui um texto de John Newton:

“Eu não sou o que devo ser. Ah! quão imperfeito sou! Não sou o que desejo ser. Abomino o que é mau e anelo apegar-me ao que é bom. Não sou o que espero ser. Logo me despirei da mortalidade e, com ela, de todo pecado e imperfeição. Embora não seja o que devo ser, o que desejo ser e o que espero ser, ainda posso dizer, em verdade, que não sou o que fui outrora, escravo do pecado e de Satanás; posso, sinceramente, unir-me ao apóstolo e reconhecer: ‘Pela graça de Deus, sou o que sou’”.

Procuremos entender a cada dia o conceito de graça. Nunca atribua nada do que você tem àquilo que você faz, ou fez, ou conseguiu. Proteja-se da auto-justiça. Paulo dava muito valor à graça de Deus porque ele teve noção da sua pecaminosidade. Logo, quanto mais depreciarmos o pecado e lamentarmos por ele, mais ansiaremos pela graça divina dando um valor inigualável a ela. Louvemos a Deus por Ele ser o Deus da graça. O Deus que concede graça aos imerecidos.

Extraído de: [ Blog dos Deus ]
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O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

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Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

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