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4 de ago. de 2010

Uma introdução ao conheciento de Deus

E, estando Paulo no meio do Areópago, disse: Homens atenienses, em tudo vos vejo um tanto supersticiosos; porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois, que vós honrais, não o conhecendo, é o que eu vos anuncio. (Atos 17: 22,23)
para que buscassem ao Senhor, se porventura, tateando, o pudessem achar; ainda que não está longe de cada um de nós; porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos; como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração.
Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. (Romanos 1:19-21)
Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas. Mas nem todos têm obedecido ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem creu na nossa pregação? De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus. (Romanos 10: 12-17)

AGNOSTO THEO – O DEUS DESCONHECIDO DOS CRENTES
Contudo, o problema não reside somente no desconhecimento de Deus dos incrédulos. Um problema muito maior de nossa geração reside no que ocorreu na época do profeta Oséias.
O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos. (Oséias 4:6)
O mesmo problema é citado por Cristo:
Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus. (Mateus 22:27)
A destruição da piedade e o esfriamento do amor do povo que se nomeia cristão na história e nesta geração está intimamente interligado com a rejeição do conhecimento de Deus; e isso ocorre muito mais pelas atitudes do que pelas palavras. Isto é mostrado pelo descaso de muitos com a leitura bíblica regular, pela rejeição de um estudo sistemático das doutrinas bíblicas, pela aceitação de heresias, pela repulsa a palavra teologia e pela superficialidade dos púlpitos, dos quais não são só convenientes, mas incentivadores. Como diz Paul Washer:
Não há temor em nosso meio, pois não há conhecimento de Deus em nosso meio.
Esta repreensão da parte de Deus Pai e Deus Filho, mostra claramente o desejo de Deus e este é também anunciado em Oséias:
“Porque eu quero [...] o conhecimento de Deus, mais do que os holocaustos” (Oséias 6: 6).
Toda religiosidade externa não vale nada para Deus, mas o que Ele deseja e busca são adoradores que adorem em espírito e verdade; e tal adoração está atrelada a busca prazerosa e desejosa de Deus e de Sua vontade, como aquele que achou um tesouro valioso e uma pérola preciosa (Mateus 13: 44-46). Este espírito é expressado pelo salmista Davi:
A lei do SENHOR é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do SENHOR é fiel, e dá sabedoria aos símplices. Os preceitos do SENHOR são retos e alegram o coração; o mandamento do SENHOR é puro, e ilumina os olhos. O temor do SENHOR é limpo, e permanece eternamente; os juízos do SENHOR são verdadeiros e justos juntamente. Mais desejáveis são do que o ouro, sim, do que muito ouro fino; e mais doces do que o mel e o licor dos favos. (Salmo 19: 7-10)


Suicídio Espiritual

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Por Jorge Fernandes Isah


Não há na Escritura ninguém a reivindicar que se creia nele mesmo, a não ser Jesus Cristo; porque, de fato, ele é Deus, e ninguém mais pode reclamar o direito à razão da fé do que o próprio Deus. Mas nem todos estão aptos a ver isso. Muitos, nem mesmo querem ver, e apelam para um cristianismo sem Cristo. Para um cristo sem Deus. Para um deus inútil ao homem. Para um homem perdido, mas inexplicavelmente salvo por uma salvação em que a própria humanidade é redentora. Para um céu que é de todos, por direito, pois o inferno é possível apenas aqui, neste mundo. Para pecados desculpáveis, quando o único pecado indesculpável é a justiça divina. Para arrogar santidade, boas obras, mas sempre como um esforço próprio, como um processo “evolutivo” em que o homem interior se auto-regenerará progressivamente, e a justificação imputada por Cristo seria apenas o exemplo daquilo que se pode alcançar como conseqüência da bondade inerente ao homem, uma espécie de autocriação do bem à margem de Deus, o próprio bem. Mesmo os maus não têm do que se preocupar; no fim das contas, “Deus” vai consertar tudo, e a maldade será recompensada pela impossibilidade de ser boa, como uma “pobrezinha”, uma “coitadinha”, que não tinha consciência da perversidade, pois a ignorância quanto ao bem é o salvo-conduto para se aperfeiçoar e praticar o mal. Afinal, nascer e viver no mal é uma boa desculpa para não fazer o bem. E tem funcionado, pois nunca o mal foi tão amado, contemporizado, e minimizado entre os cristãos; ao ponto em que o pecado é um sofisma, a ser considerado apenas por mentes doentias e retrogradas.

Deixando a digressão de lado, voltemos ao foco: Cristo. Como disse, somente o Senhor avocou para si que os homens cressem nele; e, na Bíblia, somos chamados à fé apenas em Deus. Então, quando ele diz: “Credes em Deus, crede também em mim”, pois, “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto” [Jo 14.1, 6-7], está simplesmente afirmando a sua divindade, pois quem o vê, vê a Deus. Como também Paulo asseverou sobre ele: “O qual é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação... porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse” [Cl 1.15,19]. De forma que Deus falou, nos últimos tempos, pelo Filho, o qual é o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, a quem constituiu herdeiro de tudo [Hb 1.1-3].

Ora, mas há os que tentam invalidar a Escritura dizendo que Cristo não se nomeou Deus, e os autores inspirados jamais o proclamaram como tal. Eles tentam nadar contra a maré, da mesma forma que um defunto pode pedalar um velotrol numa montanha-russa. O absurdo dos absurdos; e em suas presunções, logram-se sábios, quando não passam de loucos [Rm 1.21-22]. Para tanto, têm de rejeitar a inteligência, a lógica, a verdade, a fim de se entregarem às artimanhas mais vis que o espírito humano pode engendrar. Pois, como resistir, por exemplo, às evidências escriturísticas?

Vamos a algumas delas:

1- “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” [Jo 1.1];

2- “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou” [Jo 8.58];

3- “Eu e o Pai somos um. Os judeus pegaram então outra vez em pedras para o apedrejar... não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo” [Jo 10.30-33];

4- “E quem me vê a mim, vê aquele que me enviou” [Jo 12.45];

5- “Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus” [2Co 4.4];

6- “... e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo” [Jd 4];

7- Jesus disse ao paralítico: “Filho, perdoados estão os teus pecados”, ao que alguns escribas arrazoaram, dizendo: “Por que diz este assim blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus?” [Mc 2.5-7];

8- “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” [Is 9.6];

9- “Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue” [At 20.28];

10- “Dos quais são os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” [Rm 9.5];

11- “E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória”[2Tm 3.16];

12- “Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo” [Tt 2.13].

Como é possível, diante dessas evidências, que alguém ainda defenda a não-divindade de Cristo [e há um volume muito, mas muito maior na Escritura acerca dela]? Porém, o pior, o inconcebível, são pessoas que se dizem “cristãs” acreditarem, como ebionistas e arianos, que Jesus é um homem muito especial, um ser criado magnífico, mas nada além disso; não podendo jamais ser Deus.

Por Cristo vir buscar e salvar o que se havia perdido [Lc 19.10], o que implicará automaticamente na condenação dos que não forem salvos e mantêm-se dispersos no pecado, ao ver deles, é-se necessário desqualificá-lo, diminuí-lo, para, primeiro, anular o Juízo de Deus, depois a redenção, e então propor, à revelia da Bíblia, uma obra cujo valor é apenas moral, um exemplo de coragem, coerência e desprendimento para todos os homens.

O reflexo direto desse posicionamento é a descrença. Primeiro, por não levar em conta a revelação divina no texto bíblico e, segundo, por não levar em conta o próprio Deus. O que há é o desejo acalentado de atrair o homem para uma liberdade incapaz de tirá-lo da escravidão [2Pe 2.19]: a irrestrição para se pecar descaradamente, ainda que a noção de pecado esteja tão corrompida pelo próprio pecado, que não pareça pecado.

O pior é que conceitos não-cristológicos, ou seja, não-bíblicos, estão sendo sutilmente propagados nas igrejas e seminários; pequenos desvios, quase subliminares; heresias reformuladas e adequadas ao padrão de desconhecimento e pouco caso para com a Escritura, refletindo uma espécie de cultivo esmerado e tenaz da ignorância, em que a verdade dá lugar a mentiras travestidas de meias-verdades, como se fossem verdades. O discurso é aparentemente bíblico, mas não se está a exibir o que a Bíblia diz; eles buscam uma proximidade, e até mesmo se utilizam de expressões escriturísticas para dissimularem seus reais intentos, e seduzirem os tolos; e fazem crer que o Cristo não-revelado é o revelado, e assim, concluírem sua obra demoníaca. É o que Pedro diz: “haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão ao Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade” [2Pe 2.1-2].

No fundo, o homem natural apenas repete a si mesmo em seus muitos erros, acreditando na autonomia, na independência e autosuficiência em relação a Deus. Ele se encontra tão cheio de si, achando possível encontrar um significado no próprio homem, que erra enquanto acredita acertar, e perde a razão, tornando-se um ser ridículo, uma figura burlesca, um farsante que se orgulha de seus embustes; convencido de que não é trapaceiro, pelo hábito de trapacear.

Por isso, Cristo diz: “morrereis em vossos pecados, porque se não crerdes que EU SOU, morrereis em vossos pecados” [Jo 8.24].

Arrancando o Pecado – James Packer

Os jardineiros estão em constante guerra com as ervas daninhas. O pior tipo dessas ervas é aquele que se espalha por baixo da terra, criando uma série de raízes embaraçadas, de onde brotam as plantas por toda parte. O sistema de raízes do pecado produz pecados específicos como seus brotos de uma maneira semelhante. Um pecado reforçará o outro, estando ligado a outro sob a superfície. Assim, o ciúme e a ambição se reforçarão mutuamente; o mesmo acontecerá com a luxúria, o orgulho e a ira; a avareza e a indolência fortalecerão as tendências de acabar com os padrões morais que, por sua vez, reforçarão a avareza e a indolência; e assim por diante.

O auto-conhecimento - que se expande e estende à medida que caminhamos com Deus, manifesta-se debaixo da pregação e ensino de sua Palavra e vive em sincera comunhão com seus santos - irá freqüentemente nos confrontar com ligações deste tipo dentro de nós. Isto força cada um de nós a entender que, como certa vez me disse um cristão veterano, "vejo que tenho algo do que me arrepen¬der". (Ele, então, saiu por uma hora, e fez o que havia dito). Descobrir as raízes embaraçadas e identificar os elementos perniciosos de nossas motivações prova ser, na prática, uma tarefa que não tem fim.

Como aqueles que estudam piano precisam estar constantemente exercitando sua habilidade com uma série ampla de exercícios destinados a resolver problemas específicos e aumentar a capacidade dos dedos, nós, alunos da escola da santidade de Cristo, temos de continuar nos arrependendo, uma vez que uma fraqueza após outra e falta após outra em nosso sistema moral e espiritual se tornam evidentes para nós. O que o Livro Anglicano de Oração chama de "arrependimento do coração [no sentido de sincero]" é, como vimos, a dimensão de crescimento para baixo no processo da santificação. O crescimento em santidade não pode continuar onde não acontece o arrependimento do coração.

Esta é uma maneira de dizer que a conversão deve ser contínua. Por mais de três séculos, os protestantes compararam a conversão ao que o Catecismo Menor de Westminster chama de "arrependimento para a vida" - "uma graça salvadora, pela qual o pecador, tendo uma verdadeira consciência de seu pecado e percepção da misericórdia de Deus em Cristo, se enche de tristeza e de aversão por seus pecados, abandona-os e volta-se para Deus, totalmente determinado a prestar-lhe nova obediência".  Para muitos cristãos, existe este momento de conversão consciente, e esta experiência da conversão "súbita" é uma grande bênção. Todos nós precisamos ter uma forma de entrar para um estado de conversão, na qual nenhum de nós pode encontrar por natureza. É uma alegria poder lembrar como aconteceu a nossa entrada para este estado.

Mas existe outra coisa: após "o primeiro instante em que cri", a conversão deve tornar-se um processo de vida. Neste ponto de vista, a conversão foi definida como uma questão de dar o máximo que se conhece de si mesmo, ao máximo que se conhece de Deus. Isto significa que o nosso conhecimento de Deus e de nós mesmos cresce (e ambos crescem juntos), assim a nossa conversão precisa ser constantemente repetida e ampliada.

Pensar nestes termos é entender a ideologia de João Calvino, que se refe¬riu explicitamente à "conversão súbita" (súbita conversió) como um meio pelo qual Deus "subjugou e fez com que fosse ensinado" seu coração endurecido e deu-lhe "certa prova e conhecimento da verdadeira divindade", e que também em seu livro Institutes of the Christian Religion estabelece um conceito de conversão como a prática do arrependimento ativo por toda a vida, o fruto da fé, que brota de um coração renovado.

A conversão a Deus como um todo é entendida sob o termo "arrependimento" (...) O termo no hebraico para "arrependimento" deriva-se de conversão ou retorno; no grego, de mente e propósito: e a questão em si se enquadra em cada derivação, pois sua essência é que, em desviando-nos de nós mesmos, nós nos voltamos para Deus, e em desfazendo-nos da nossa velha mente, nós recebemos uma nova. Assim, penso que o arrependimento pode ser bem definido como uma verdadeira conversão da nossa vida para Deus, resultando em um temor puro e sincero dele, e consistindo na mortificação de nossa carne e do velho homem, e na vivificação do Espírito.
É isso mesmo!

O Que Deus é para Você? - C. H. Spurgeon Postado por Charles Spurgeon

/ On : 12:55/ SOLA SCRIPTURA - Se você crê somente naquilo que gosta no evangelho e rejeita o que não gosta, não é no Evangelho que você crê,mas, sim, em si mesmo - AGOSTINHO.
- O SENHOR é a minha porção. (Sl 119.57) -

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Observe as suas possessões e compare-as com os bens de seus amigos e contemporâneos. Alguns deles têm o seu viver no campo. São ricos e suas colheitas lhes fornecem aumento de riqueza. Porém, o que significam as colheitas, se comparadas com Deus, que é o Deus da colheita? O que representam os celeiros excessivamente cheios, se comparados ao Deus que alimenta você com o pão do céu? Alguns têm o seu negócio na cidade. 

A riqueza deles é abundante, fluindo até eles proveniente de várias fontes, a ponto de possuírem reservas em ouro. Todavia, o que é o ouro, se comparado com Deus? Você não pode comê-lo. Sua vida espiritual não pode ser sustentada pelo ouro. Aplique-o a um coração desanimado, e observe se o ouro pode cessar um simples gemido ou tornar menor a aflição de alguém. No entanto, em Deus você tem mais do que o ouro ou do que as riquezas podem comprar.

Alguns recebem aplausos e fama. Será que Deus não significa para você mais do que essas coisas? Se você fosse aplaudido por milhares, isto o prepararia para atravessar o Jordão ou o ajudaria a enfrentar o julgamento? Há aflições na vida que a riqueza não pode aliviar. Na hora da morte, existe uma profunda necessidade que nenhuma riqueza pode satisfazer. Em Deus, porém, todas as necessidades são satisfeitas, tanto na vida quanto na morte. 

Tendo a Deus como sua porção, você é verdadeiramente rico. Ele suprirá as suas necessidades, confortará o seu coração, aliviará a sua aflição, guiará os seus passos, estará com você no vale escuro e o levará para casa, a fim de que você desfrute dEle para sempre. "Eu tenho muitos bens", disse Esaú (Gênesis 33.9). Esta é a melhor coisa que um homem mundano pode dizer. Todavia, Jacó respondeu: "Deus tem sido generoso para comigo"; isto é muito elevado para a mente carnal entender.

Quando acordo, ainda estou contigo - Lloyd-Jones

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Sempre estamos na presença de Deus. Sempre estamos sob o Seu olhar. Ele vê cada uma de nossas ações e mesmo cada um dos nossos pensamentos. . . Ele está em toda parte . . . Ele vê tudo. Ele conhece o seu coração; os outros não o conhecem assim. Você pode enganar a eles e pode persuadi-los de que você não é nem um pouco egocêntrico; mas Deus conhece o seu coração. . . Quando despertamos pela manhã, imediatamente devemos lembrar e meditar que estamos na presença de Deus. Seria boa idéia dizer a nós mesmos, antes de sair: «Durante este dia inteiro, tudo c que eu fizer, disser, experimentar, pensar e imaginar estará sob os olhos de Deus. Ele estará comigo; Ele vê tudo; Ele sabe todas as coisas.

Não há nada que eu possa fazer ou procurar fazer de que Deus não esteja ciente de modo pleno e total. «Tu, ó Deus, me vês». Nossa vida sofreria verdadeira revolução se agíssemos sempre assim. . . os numerosos livros que tratam da vida de devoção se concentram todos nesse ponto. . . Esta é uma verdade fundamental, a mais séria de todas — que estamos sempre na presença de Deus. Ele vê todas as coisas e conhece-as a todas, e jamais nos podemos furtar da Sua vista (ver o Salmo 139) ... Se tão-somente nos lembrássemos disto, a hipocrisia se desvaneceria, a bajulação de nós mesmos, e tudo quanto fazemos de pecaminoso, por acharmos que somos superiores aos outros, desapareceria de imediato. . .

Se todos nós adotássemos aquela prática, ela seria revolucionária. Tenho toda a certeza de que teria início um reavi-vamento para valer. Que diferença faria na vida da igreja e na vida de cada indivíduo! Pensemos em tudo que é pretensão e fingimento, em tudo que é indigno em todos nós! Se tão-so-mente nos déssemos conta de que Deus está olhando para todos, e tem ciência de tudo isso, e de que tudo anota!. . . a pessoa que começa tendo verdadeira percepção dessa reali-dade, logo será vista ir correndo para Cristo e Sua cruz, rogando que Deus a encha do Espírito Santo.

A glória implica visão da excelência – Jonathan Edwards


A glória de Deus é a honra concedida a ele pela criatura

O termo glória, quando aplicado a Deus nas Escrituras, também implica visão ou conhecimento da excelência divina. A glória é demonstrada para que seja vista pelos observadores. A manifestação da glória - a emanação ou o resplendor de claridade - é relacionada ao olho. A luz ou a claridade é uma qualidade que diz respeito ao sentido da visão; vemos um luminar por causa da sua luz. E, nas Escrituras, é comum a luz representar o conhecimento.

Com freqüência, a palavra glória nas Escrituras significa ou subentende honra, como qualquer um pode ver sem dificuldade ao consultar uma concordância.96 Porém, a honra implica conhecimento da dignidade e excelência daquele que a tem, o que muitas vezes é indicado mais especificamente pelo termo glória, quando aplicado a Deus. Números 14.21: "Porém, tão certo como eu vivo, e como toda a terra se encherá da glória do SENHOR", OU seja, todos os habitantes da terra verão as manifestações que darei de minha santidade perfeita e da abominação do pecado e, portanto, da minha excelência infinita.

O contexto deixa isso claro e o mesmo se aplica ao caso de Ezequiel 39.21,22,23: "Manifestarei a minha glória entre as nações, e todas as nações verão o meu juízo, que eu tiver executado, e a minha mão, que sobre elas tiver descarregado. Desse dia em diante, os da casa de Israel saberão que eu sou o SENHOR, seu Deus. Saberão as nações que os da casa de Israel, por causa da sua iniqüidade, foram levados para o exílio". Também fica evidente em várias passagens de acordo com as quais Deus se glorifica ou é glorificado, que uma intenção imediata é tornar conhecida a sua grandeza e excelência divinas.

Toda Árvore boa dá bons Frutos - John Piper

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Quando estamos ligados a Jesus pela fé, temos uma nova vida de amor. Esse é o fruto que Jesus produz enquanto trabalha em nós: "Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dará muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma" (João 15.5). Em outra ocasião, ele deixa claro que a "árvore boa" — quem confia verdadeiramente nele — produzirá frutos bons: "Toda árvore boa dá frutos bons, mas a árvore ruim dá frutos ruins" (Mateus 7.17).

O fruto não faz a árvore ficar boa. A árvore é que faz o fruto ser bom. Boas ações não nos vinculam a Jesus. Elas não são a base para sermos declarados justos. Somente a confiança em Jesus nos liga a ele. Mediante essa ligação, Deus declara que somos perfeitos, e essa mesma ligação libera o poder de produzir fruto. Quando Jesus afirma: "Toda árvore que não produz bons frutos é cortada e lançada ao fogo" (7.19), ele não está dizendo que somos aceitos por Deus por causa do fruto — o publicano não tinha nenhum fruto a oferecer —, mas que a ausência de fruto mostra que não estamos ligados a Jesus.

Por isso, quando Jesus ordena que façamos a vontade de seu Pai que está nos céus, ele quer dizer duas coisas. Primeira: "Creiam em mim como sua única esperança para uma perfeita justiça, que não procede de vocês. Essa perfeição é o fundamento de vocês terem sido aceitos por Deus e do direito que têm à herança na vida eterna". E por isso que quando lhe perguntaram: "O que precisamos fazer para realizar as obras que Deus requer?", Jesus deu esta resposta simples: "A obra de Deus é esta: crer naquele que ele enviou" (João 6.28,29).

Crer em Jesus é o primeiro e o mais essencial aspecto da vontade de Deus para nós. Segunda: "Essa mesma fé que os liga a mim para justificação também os liga a mim da mesma forma que um ramo confia na videira. Dessa maneira, vocês produzirão o fruto do amor que cumpre a lei de Deus por meio de um comportamento verdadeiro e constante".

Aconselhamento de Incrédulos e Maus Hábitos - Aconselhamento Cristão II



Cap 30 - Um Estudo Sistemático de Doutrina Bíblica A DOUTRINA DA IGREJA

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Quando alguém se salva, a primeira consideração que deveria reclamar sua atenção é a igreja. A gratidão a Deus pela salvação deveria fazê-lo tão cônscio da filiação eclesiástica como das matérias pertencentes à salvação.
I. A NATUREZA DA IGREJA
1. VÁRIAS CONCEPÇÕES FALSAS DA IGREJA
(1). A concepção católica romana
Os católicos romanos crêem que a igreja é um organismo mundial e hierárquico sob o mando do Papa em Roma. J. F. Noll, editor de "Our Sunday Visitor", de Huntington, Indiana, no "The Fairest Argument" compara a igreja com uma árvore e diz: "As folhas representam a laicidade pelo mundo inteiro. Estão em comunhão direta com os seus respectivos párocos (os ramos mais pequenos da árvore mística). Os sacerdotes, por sua vez, em comunhão direta com os seus bispos, isto é, os ramos maiores. E todos os bispos estão em comunhão direta e constante com o Soberano Pontífice, isto é, o tronco, ou estema, da árvore inteira."
Algumas vezes os católicos romanos expandem sua concepção de igreja de maneira a fazê-la incluir "todos os fiéis que existiram desde Adão até ao dia presente, ou quem existir até ao fim do tempo" (Concílio de Trento no seu Catecismo Romano, Parte I, Capítulo X, § 16) praeterea omnes fideles, qui ab Adam in hunc usque diem fuerunt, quive futuri sunt.
(2). A concepção nacional
Isto se exemplifica na "Igreja da Inglaterra", instituição nacional com o Rei da Inglaterra como seu cabeça.
(3). A concepção denominacional
Ouvimos da "Igreja Metodista Episcopal, Sul" e da "Igreja Metodista Episcopal, Norte". Há então a "Igreja Presbiteriana nos Estados Unidos". E uns tantos, ignorantes da polícia batista, falam das igrejas da convenção Batista do Sul como da "Igreja Batista do Sul."
(4). A concepção Universal
Uma noção popular é que a igreja se compõe de todos os salvos em todo o mundo em qualquer tempo dado ou de toda a gente salva que já viveu, se vivos agora ou falecidos. Assim a igreja é conhecida como sendo universal e invisível.
(5). A concepção agregada
Todas as igrejas e grupos religiosos, tomados no agregado, são algumas vezes como "a igreja" em distinção do mundo.
2. O SIGNIFICADO DE "EKKLESIA"
A palavra para "igreja" é "ekklesia". Em chegando à concepção correta da igreja devemos dar conta do sentido exato desta palavra.
(1). Entre os judeus
Na Septuginta "ekklesia" refere-se aos israelitas quando reunidos para fins religiosos e em nenhuma outra ocasião. Está assim empregada em Deut. 31:30; 32:1; Josué 8:35; 9:8; Juízes 21:8 e 1 Cro. 29:1. Em Atos 7:38 aplica-se a Israel no deserto. Nunca foi usada dos judeus exceto quando em assembléia.
(2). Entre os gregos
Entre os gregos "ekklesia" referia-se tanto a uma reunião de cidadãos intimados de suas casas para algum logar público com o fim de deliberar (Atos 19:32,41). Nunca foi usada entre os gregos para pessoas não em assembléia.
O mesmo é verdade no grego clássico. Foi aplicada ai à "clubes ou associações locais autônomos" (Thomas, The Church and the Kingdom), bem como às assembléias políticas, mas aí não se tem achado caso de sua aplicação a pessoas não reunidas ou não reunintes.
(3). Por Cristo e os apóstolos
Cristo e os apóstolos usaram este termo num sentido até então desconhecido? Quem o afirma deve de ombrear o ônus da prova. E para provar semelhante noção é necessário que os seus advogados achem casos onde "ekklesia" não pode ser aplicado abstrata ou concretamente a assembléia particulares.
Joseph Cross, episcopal, num livro de sermões intitulado "Brasas do Altar", bem diz: "Ouvimos muito da igreja invisível como contra distinguida da visível. De uma igreja invisível neste mundo nada sei, a Palavra de Deus nada diz; nem pode qualquer coisa parecida existir, exceto no cérebro de um herege."
3. EMPREGO ESCRITURISTICO DE "EKKLESIA"
Trazendo a mente o significado do termo como já notado, achamos os seguintes usos da palavra em o Novo Testamento:
(1). O uso abstrato
Termos que são comumente concretos no sentido são muitas vezes usados num sentido abstrato. Tal é o caso com a palavra "lar" na expressão "o lar americano". O mesmo é também verdade de "casamento" na afirmação "o casamento é uma instituição divina." Um outro caso oportuno é o uso da palavra "homem" para designar-se a raça.
Há pelo menos três passagens da Escritura onde "ekklesia" está usado abstratamente ? Mat. 16:18; Efe. 3:10,21; 1 Cor. 12:28. Está manifesto que estas passagens não se referem particularmente a qualquer assembléia individual. Se Mat. 16:18 é tomada como se referindo a uma igreja particular, então deve ser entendido que Cristo prometeu perpetuidade a uma igreja particular. Mas nenhuma igreja particular foi perpetuada. Então os apóstolos, profetas, mestres, dons, etc., como se enumeram em 1 Cor. 12:28, não foram todos ajustados em qualquer igreja particular. E o propósito de Deus de fazer Seus mistérios conhecidos e ganhando-Lhe glória, como indicando em Efe. 3:10,21, abrange não meramente uma igreja particular, mas a igreja como uma instituição.
(2). O uso prospectivo
Há duas passagens da Escritura onde "ekklesia" se refere a uma assembléia futura. Referimos-nos aqui a Efe. 5:25-32 e Heb. 12:23. Em Efe. 5:25-32 a igreja abarca os eleitos de todas as épocas, mas, segundo a etimologia da palavra original, a igreja com este sentido não pode ser concebida como existindo atualmente no presente tempo. Assim a palavra está usada perspectivamente. E o mesmo é certo em Heb. 12:23.
(3). O uso particular presente e concreto
De todos os 112 casos em o Novo Testamento onde "ekklesia" se refere à instituição fundada por Cristo, em todos, exceto os cincos casos já notados e uns outros raros onde possivelmente há um emprego misto, refere-se a uma igreja particular, concreta, local, ou a uma pluralidade de igrejas semelhantes, como "a igreja que estava em Jerusalém" (Atos 8:1); "todas as igrejas dos gentios" (Rom. 16:4); "as igrejas da Macedônia" (2 Cor. 8:1); "a igreja em tua casa" (Filemon 2); e "as igrejas de Deus" (2 Tess. 1:4).
4. A IGREJA UM CORPO
Freqüentemente em o Novo Testamento fala-se da igreja como um corpo. E bem diz Joseph Cross: "Um corpo é um organismo, ocupando espaço e tendo localização definita. Uma simples agregação não é um corpo; deve de haver organização bem assim. Uma planilha de cabeças, mãos, pés e outros membros não fariam um corpo; devem ser unidos num sistema, cada peça no seu próprio logar e penetrada de uma vida comum. Assim uma coleção de pedras, tijolos e madeiras não seriam uma casa; o material deve estar erigido junto, numa ordem artística, adaptada à utilidade. Assim um aglomeração de raízes, troncos e ramagens não seria uma vinha ou uma árvore; as partes várias devem ser desenvolvidos segundo as leis da natureza da mesma semente e nutridas pela mesma seiva vital" (Brasas do Altar).
5. A IGREJA UMA ASSEMBLÉIA
A idéia de uma assembléia inere todo uso de "ekklesia" em o Novo Testamento. Esta idéia não é forçada tanto no uso abstrato como no prospectivo. Não o é mais no uso abstrato do que a concepção correta de lar e casamento no uso abstrato desses termos. O uso prospectivo de "ekklesia" retém a idéia de uma assembléia ? a assembléia do povo de Deus e a volta de Cristo.
Não há neste mundo nenhuma coisa tal como uma igreja universal ou invisível. Abuso é indesculpável de "ekklesia" aplica-la a todos os cristãos de todos os tempos na hora presente.
6. A IGREJA E O REINO
"Os termos escrituríticos "igreja" e "reino" tem sido por séculos presumidos serem idênticos ou quase idênticos no significado.
"Mas a moderna cultura tende rapidamente a reverter esta impressão. Vê-se agora claramente que as duas palavras se referem a duas coisas absolutamente distintas em natureza e radicalmente desiguais em muitos aspectos" (Jesse B. Thomas, The Church and the Kingdom).
"Inferir-se-á prontamente... que a palavra ekklesia suscitaria na mente de um grego ordinário, ou pessoa de língua grega, uma concepção não só idêntica a senão em todo particular a antítese dessa sugerida por Basiléia" (ibid. pág. 213).
"Somos assim forçados a descansar na conclusão que o "reino" em questão, cujo domínio é "dentro", o qual "não é deste mundo", que "não vem com observação", do qual nunca se fala como para ser "construído" (como a "igreja"é), nem é, nem foi intentada jamais ser feita pela agência humana entidade terrena externa ou discernível" (ibid. pág. 214).
A igreja e o presente reino de Deus são distinguidos nos seguintes modos:
(1). A igreja é falada como aquilo que era para ser construído; o reino nunca. Mat. 16:18
(2). Cristo disse: "Dizei-o à igreja", quando falando de diferença pessoais que não podem ser ajustadas pelas partes envolvidas; mas nunca se disse tal do reino. Mat. 18:17
(3). Do reino se disse que fosse pregado e numa ocasião foi anunciado como "próximo"; mas nunca se disse tal da igreja. Atos 20:25, 28:31; Marcos 1:15.
(4). Lemos do "Evangelho do reino", mas nunca o Evangelho da igreja. Marcos 1:14; Mat. 4:23; 9:35; 24:14.
(5). A igreja é chamada um corpo; o reino nunca. Efe. 1:22,23; Col. 1:18; 1 Cor. 12:27.
(6). A igreja é uma democracia sob a chefia de Cristo; o reino é uma monarquia. Daí, achamos a igreja autônoma na eleição de Matias, a eleição dos sete diáconos; a separação de Barnabé e Saulo; a escolha de um camarada de viagem para Saulo ( 1 Cor. 16:3; 2 Cor. 8:19,23).
(7). A comunidade eclesiástica está sujeita à ação da igreja; ao passo que Deus, puramente independente de toda a autoridade humana, põem homens no Seu reino pelo novo nascimento. João 3:5; 2:6; Col. 1:13; Rom. 14:1; Atos 9:26; 1 Cor. 5; 2 Cor. 2:6.
(8). De nós se diz sermos batizados para a igreja; mas nunca para o Reino. 1 Cor. 12:13.
(9) A igreja tem um caráter orgânico, tendo oficiais (1 Cor. 12:28) e é visível; o reino em nenhum sentido é orgânico e é invisível. Lucas 17:20.
(10). A igreja é local; o reino é universal.
II. A INSTITUIÇÃO DA IGREJA
1. DUAS CONCEPÇÕES ERRÔNEAS
(1). A noção que a igreja foi fundada no dia de Pentecostes recordado em Atos 2
Não há mais leve indício da fundação de qualquer coisa neste dia. A igreja que existiu no fim do Dia de Pentecostes, existiu antes do Pentecostes. Antes do Pentecostes a igreja teve o Evangelho e o pregara. Teve o batismo e a Ceia do Senhor. Teve também um ministério e fez cultos. Antes do Pentecostes a igreja foi um corpo de crentes batizados, unidos para executarem a vontade de Jesus Cristo. Isto é o que uma igreja é.
(2). A noção que Mat. 16:18 marca o tempo da fundação da igreja
Isto é bem uma noção geral entre os que rejeitam a teoria pentecostal da fundação da igreja. Mas Jesus não disse: "Sobre esta rocha fundarei a minha igreja". Ele empregou a palavra "construir" em vez da palavra "fundar". E a palavra grega traduzida aqui por "construir" quer dizer construir a super estrutura. Ocorre à mesma palavra em Atos 9:31, que está traduzida por "edificadas". Cristo estava então construindo ainda Sua igreja tal qual Ele disse que faria em Mat. 16:18.
O que temos dito de Pentecostes podemos também dizer do dia em que Cristo pronunciou as palavras de Mat. 16:18: a igreja que existiu ao cabo desse dia, existiu antes desse dia. Nada há que se possa chamar igreja que veio a existir nesse dia, tanto quanto o arquivo inspirado nos informa.
2. O VERDADIERO TEMPO DA INSTITUIÇÃO DA IGREJA
Ao localizar a fundação da igreja devemos achar um tempo quando algo que responde à descrição da igreja veio a existir. Esta regra aponta-nos o tempo quando, após uma noite de oração, Cristo escolheu os doze apóstolos. Com esta escolha estes doze homens, pela primeira vez, fez-se um corpo. Tiveram um cabeça ? Cristo. Tiveram um tesoureiro ? Judas. Presumiram-se eles crentes batizados. Uniram-se para executarem a vontade de Cristo. Que mais além disto se tornaram no dia em que o seu Mestre pronunciou as palavras de Mat. 16:18?
III. A FUNDAÇÃO DA IGREJA
Há muita controvérsia tocante ao significado de "rocha" nas palavras de Cristo: "sobre esta rocha edificarei minha igreja". Os católicos romanos e outros tomam a rocha por Pedro. Mas a diferença em gênero e o significado exato entre "Petros", traduzido por Pedro e "petra" traduzida por rocha faz insustentável esta idéia. No grego clássico a distinção está geralmente observada (vide "petra" no Léxico de Thayer), "petra" significando "a rocha viva mássica" e "petros" significando "um fragmento destacado, mas grande."
Outros tomam "petra" como significando a fé de Pedro e outros ainda a confissão de Pedro.
Consideramos Cristo aqui como usando de um trocadilho. Tomamos "petra" como se referindo a Cristo divinamente revelado e implantado nos corações dos homens (Col. 1:27). Pensamos que esta interpretação é sustentada por 1 Cor. 3:11, passagem que fala da fundação da igreja em Corinto e fundação que fora lançada pela pregação do Evangelho e a divina revelação e implantação de Cristo no coração.
IV. AS ORDENANÇAS DA IGREJA
No sentido lato, uma ordenança é meramente um mandamento e qualquer mandamento é uma ordenança; mas a usança comum de hoje limita o termo ordenança da prosa religiosa a formas e cerimônias especiais que pertencem à igreja e são observadas sob sua jurisdição. Neste sentido só achamos duas ordenanças da igreja na Bíblia. São:
1. BATISMO
O batismo, que é a imersão em água de um penitente crente em nome da Trindade ou de Cristo por autoridade própria e para o fim de mostrar a morte do crente para o pecado e a ressurreição para andar em novidade de vida, foi o rito inicial das igrejas do Novo Testamento. Ninguém foi recebido sem este rito. Diz Paulo que é o modo porque crentes se fazem parte do corpo de Cristo, a igreja (1 Cor. 12:13).
O batismo é um assunto tão vasto que um capítulo inteiro ser-lhe-a devotado mais tarde; portanto, consideração subseqüente está reservada para esse capítulo.
2. A CEIA DO SENHOR
A ceia do Senhor é o memorial instituído por Cristo em que Suas igrejas são mandadas mostrar Sua morte pelo emprego de pão azimo e vinho. Como com o batismo, consideração ulterior virá num capítulo inteiramente devotado a ele.
V. OS OFICIAIS ORDENADOS DA IGREJA
O Novo Testamento só menciona dois oficiais ordenados na igreja. São:
1. ANCIÃOS OU BISPOS
O título "ancião" ou "bispo" designou o oficial principal nas igrejas do Novo Testamento. Os ocupantes deste ofício presidiam aos cultos, ensinaram e guiaram o povo nas doutrinas e nos deveres cristãos e exerceram a superintendência das igrejas.
São estes dois títulos usados reciprocamente em o Novo Testamento e, portanto, designam o mesmo ofício. O seu uso recíproco pode ser visto em Atos 20:17 e verso 28 do mesmo capítulo. Diz-se na primeira passagem que Paulo convocou os anciãos da igreja de Éfeso e na segunda ele os chama "superintendentes", que é a tradução literal da palavra traduzida noutro logar por "bispos". Vide Fil. 1:1. O uso alternado de ambos os títulos sob discussão pode ser visto também em Tito 1:5,7.
O termo "pastor" é um outro termo usado só uma vez em o Novo Testamento (Efe. 4:11), o qual designou, parecidamente, o mesmo ofício como ancião e bispo.
Parece ter sido a regra em o Novo Testamento, nas suas igrejas, ter uma pluralidade de anciãos, como se vê plenamente no caso da igreja de Éfeso (Atos 20:17), e no caso da igreja de Filipos (Fil. 1:1) e como parece estar indicado no caso de outras igrejas em Atos 14:23 e Tito 1:5.
A razão principal, talvez, para se ter uma pluralidade de anciãos nas igrejas do Novo Testamento, é que era costume haver só uma igreja em qualquer cidade, tendo esta, presumivelmente, um número de pontos de pregação pela mesma.
Um ministério graduado é desconhecido em o Novo Testamento. O bispo era um oficial de uma igreja particular e não um superintendente das igrejas de um dado distrito, como é o caso hoje em algumas denominações.
2. DIACONOS
Vide Atos 6:1-8; Fil. 1:1; 1 Tim. 3:8-13.
Há tanta coisa a dizer-se com referência ao diaconato que reservamos tratamento mais extenso para ulterior capítulo exclusivamente devotado a este assunto.
VI. O GOVERNO DA IGREJA
As igrejas do Novo Testamento eram independentes e democráticas no seu governo. Este fato está visto em:
1. A ESCOLHA DE MATIAS
Conquanto o método usado na escolha de Matias não é o costumeiro nas votações de hoje, o relato de Lucas (Atos 1:23-26) implica que a igreja inteira participou de sua escolha. "Indicaram" (v. 23), "oraram" (v. 24), e "lançaram sortes". O grupo inteiro de cento e vinte (v. 15) é o antecedente naturalíssimo do pronome "eles" nestas expressões.
2. A ESCOLHA DOS SETE DIACONOS
Quando se levantou a necessidade desses sete servos da igreja, os apóstolos não assumiram a autoridade de os indicar, mas "convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a Palavra de Deus e sirvamos às mesas; escolheis, pois, irmãos dentre vós sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio" (Atos 6:2,3). "E este parecer satisfez a toda a multidão e elegeram" os sete varões cujos nomes são dados. A multidão dos discípulos, isto é, a igreja, fez a escolha.
3. A SEPARAÇÃO DE BARNABÉ E SAULO
Nisto vemos a independência das igrejas do Novo Testamento. A igreja de Antioquia, ainda que muito mais jovem que a de Jerusalém, procedeu nesta matéria independente desta e sem sequer consultá-la. Vide Atos 13:1-3. Nem a igreja consultou os apóstolos.
4. A EXCLUSÃO E RESTAURAÇÃO DO HOMEM INCENTUOSO EM CORINTO.
Paulo dirigiu-se à igreja como um todo nesta matéria. Vide 1 Cor. 5. E na recomendação concernente à restauração deste homem (2 Cor. 2:6) fala de sua punição como tendo o mesmo sido aplicado por "muitos", literalmente, a maior parte ou maioria. Isto implica distintamente que a igreja era democrática na exclusão do homem. Não foi feito pelos anciãos, nem pelos diáconos, mas pelos muitos ou a maioria.
5. A ESCOLHA DE CAMARADAS VIAJANTES PARA PAULO
Vide 1 Cor. 16:3; 2 Cor. 8:19,23. Paulo reconheceu o direito de as igrejas terem seus próprios representantes acompanhando-o nas suas viagens entre as igrejas para amealhar as ofertas para os santos em Jerusalém. Temos, não há duvida, estes mensageiros das igrejas" mencionados em Atos 20:4. Assim Paulo não foi um senhor sobre a herança de Deus, mas reconheceu-lhes o direito de autonomia. Paulo fala desses irmãos como tendo sido escolhido das igrejas. Isto implica que as igrejas procederam como corpos na sua escolha. Não foram indicados pelos anciãos. A única maneira por que uma igreja pode proceder como um corpo é por algum método de votar. Qualquer método adequado de votar é uma expressão de democracia.
6. O DEVER E A RESPONSABILIDADE DA IGREJA TODA EM:
(1). Manter unidade de ação
Vide Rom. 12:16; 1 Cor. 1:10; 2 Cor. 13:11; Efe. 4:3; Fil. 1:27; 1 Ped. 3:8. Strong mui justamente observa nesta passagem que elas "não são meros conselhos de submissão passiva, tais como poderiam ser dados uma hierarquia, ou aos membros da Companhia de Jesus: são conselhos de cooperação e juízo harmonioso."
(2). Conservar puras a doutrina e a prática
1 Tim. 3:15; Judas 3. Vide também as exortações às igrejas no Apocalipse 2 e 3.
(3). Guardar a ordenanças
1 Cor. 11:2, 23, 24.
E podemos concluir por dizer que em nenhum caso em o Novo Testamento vemos contraditadas a independência e a democracia da igreja.
VII. A MISSÃO DA IGREJA
A missão da igreja está claramente esboçada na comissão de despedida de nosso Senhor como recorda em Mat. 28:19,20. Há três elementos nesta comissão.
1. FAZER DISCÍPULOS
A frase "ensinai todas as nações" pode ser traduzida "disciplinai todas as nações" que este é o seu significado. Da versão de Marcos achamos que os discípulos são para ser feitos pela pregação do Evangelho. À luz de outras passagens não pode ser sustentado que o discipulamento se fez através do ato de batismo, como alguns quereriam que fosse. Achamos que o Mestre, autor da comissão e nosso exemplo perfeito, "fez e batizou" discípulos (João 4:1), o que implica que os discípulos foram feitos e então batizados, não feitos pelo ou através do batismo.
Precisamos de notar que esta comissão autoriza a pregação mundial do Evangelho. É para irmos em todo o mundo e pregarmos o Evangelho a toda criatura (Marcos 16:15), fazendo discípulos em todas as nações. Nem pode ser razoavelmente sustentado que isto coube só a era apostólica. A promessa da presença de Cristo até ao fim dos séculos (Mat. 28:20) implica uma continuação da comissão até ao fim dos séculos, pelo que se quer dizer o fim da presente dispensação, que virá na volta de Cristo.
2. BATIZANDO-OS
Ao passo que o batismo nada tem a ver com fazer discípulos e não tem poder salvador, todavia está ordenado por nosso Senhor e é, portanto, importante.
A comissão de Cristo proíbe expressamente batizar crianças de peito e outras pessoas inconquistáveis. O antecedente "os" são os tais que são discípulos. Ninguém se arroga o batismo a menos que possa ser ensinado e então a ele não se arroga até que tenha sido ensinado e tenha recebido esse ensino. Vide Atos 2:41, 8:36,37, 19:1-5.
3. ENSINANDO-OS
Ainda não estamos terminados quando fizemos discípulos e os batizamos: somos intimados a ensiná-los e a ensinar-lhes tudo quanto Cristo mandou.
Já nos referimos à promessa da presença de Cristo que se ajunta a esta comissão. A promessa não só indica que a comissão tem uma aplicação perpétua até ao fim dos séculos, mas também indica que Cristo se dirigiu aos apóstolos, não como indivíduos senão como constituindo eles a igreja. Estes apóstolos há muito estão mortos, contudo o fim dos séculos não veio; logo, Cristo deve ter precisado falar-lhes como a um corpo que se perpetuaria até ao fim dos séculos. A comissão, portanto, foi cometida à igreja. A execução dela, então, é, primariamente, uma responsabilidade da igreja.
VIII. A COMUNIDADE DA IGREJA
De que espécie de pessoas consistiram as igrejas do Novo Testamento? Houve ali uma coisa semelhante à comunidade infantil da igreja? Podemos responder a esta última pergunta com uma negativa enfática. Toda palavra em o Novo Testamento que de qualquer maneira toca a matéria da comunidade da igreja é totalmente contra a idéia infantil da igreja. Não achamos mesmo o mais leve indício de alguma vez ter sido recebida numa igreja do Novo Testamento qualquer pessoa irresponsável. As igrejas do Novo Testamento foram compostas somente de pessoas supostamente regeneradas. Os que saíram disto, saíram da Palavra de Deus e suas instituições são indignas de se chamar igrejas do Novo Testamento.
IX. A DISCIPLINA DA IGREJA
Pode-se definir a disciplina como tratamento cabível a um aprendiz ou discípulo, ou o treino de alguém proceder de acordo com regras estabelecidas.
Da grande comissão vimos que o ensino ou treino dos discípulos de Cristo cometidos à igreja. Este ensino ou treino deve precisar de assentar às necessidades de diferentes classes de discípulos e deve precisar de consistir de mais que uma simples proclamação da verdade. Achamos ser isto verdade segundo as epístolas pastorais e segundo Cristo mesmo. Notamos, portanto:
1. TRÊS ESPÉCIES DE DISCIPLINA
(1). Disciplina formativa
Esta é a forma primária e mais simples de disciplina. Consiste em ensinar, instruir e guiar os cordial-decididos nos caminhos da verdade e justiça.
As igrejas deveriam engajar-se diligentemente nesta forma de disciplina. É o método melhor e mais satisfatório. Se for usada fielmente, outras formas de disciplina menos desejáveis não serão tão precisadas.
(2). Disciplina corretiva
A máxima disciplina formativa diligente, porém, não impedirá lapsos da vereda direita e estreita por parte de todos os crentes. Estão seguros alguns de ser assaltados pelo pecado.
Desta classe está falado em Gal. 6:1. Esses não são os obstinada e persistentemente pecaminosos, mas os que vivem em geral retamente e são tomados de alguma tentação ou habito e assim caem em pecado. São para serem restaurados pelos espiritualmente intencionados na igreja. Estes deveriam ir aos que erraram e, com mansidão, procurar recobra-los do seu pecado. Se este plano for seguido, salvar-se-ão muitos de grandemente prejudicarem a si mesmo e à igreja.
Um outro caso de disciplina corretiva acha-se em Mat. 18:17. Aqui temos o caso de um irmão ofender a outro. Depois de o ofendido ter dado os dois primeiros passos sem resultado, trará o assunto à ciência da igreja, a qual, então, julgará o caso e buscará reconciliar os dois irmãos apartados. Isto é disciplina corretiva.
(3). Disciplina Excisiva
Por disciplina excisiva quer-se dizer cortar ou excluir um membro da igreja por alguma ofensa ímpia ou por persistência no pecado. Pouco importa quão bem uma igreja se saia na aplicação da disciplina tanto formativa como corretiva, ela achará ser necessário uma vez ou outra afastar-se de alguma pessoa e retirar-lhe a mão de comunhão fraternal. Notemos:
A. Os fins da disciplina excisiva.
(a). O bem do excluído. Sempre que o excluído parece ser pessoa salva, isto deveria ser a coisa predominante. E quando mesmo estiver claro que a pessoa ofensora está perdida, deveríamos esperar que sua exclusão ajudará a produzir sua salvação.
Paulo recomendou a exclusão do incestuoso em Corinto, primeiro que tudo, para "a destruição da carne", a saber, a natureza carnal. Deveríamos orar pelo excluído para que Deus use a disciplina para seu próprio bem.
No caso do homem de Corinto vemos que a disciplina realizou o seu fim desejado. De 2 Cor. 2:6-8 vemos que esse homem se arrependeu. Muitos discípulos tem sido despertados e trazidos à razão pela exclusão da igreja.
(b). O bem da igreja. Paulo assinalou uma outra razão para a exclusão do homem de Corinto. Paulo diz-lhes que purguem o fermento velho, porque "um pouco de fermento fermenta a massa toda." Vide 1 Cor. 5:7,8. A igreja deve excluir o ímpio para que possa proteger o resto de sua comunidade. O exemplo do ímpio, se for deixado na igreja, tenderá a corromper a igreja inteira.
(c) . A glória de Cristo. Ainda que a igreja não precisou de excluir os ímpios por amor deles mesmos e como uma proteção do restante da comunidade, ela carecia de faze-lo para a glória de Cristo. A igreja é Seu corpo e O representa no mundo. Desonra a Cristo ser o Seu corpo conspurcado pela impiedade. Paulo argui contra as divisões na igreja com o fundamento que Cristo não está dividido (1 Cor. 1:13). Do mesmo modo podemos argüir contra a permissão da impiedade na igreja sobre o fundamento que em Cristo não há impiedade.
B. Ofensas dignas da disciplina excisiva.
Estas ofensas podem ser divididas em três espécies; a saber:
(a). Ofensas pessoais. Esta classe de ofensas está referida em Mat. 18:15-18 e o método de tratar com elas está indicado. Uma igreja não deveria permitir a um dos seus membros trazer diante dela queixa contra outro membro antes que se tenham dado os dois passos precedentes escritos por Jesus.
(b) Ofensas doutrinárias. Vide Rom. 16:17; 1 Tim 6:3-5. De cada uma das passagens precedentes a disciplina excisiva da igreja é uma inferência razoável no caso de ensinadores persistentes do erro. Aqueles mencionados em Rom. 16:17 evidentemente não eram membros da igreja, mas suponde que tinham sido; podia a comunidade da igreja evitá-los de tal modo a impedi-los de causar muito dano sem excluí-los da igreja? Estaria em boa ordem reter na igreja pessoas que a comunidade como um todo precisaria de evitar? E suponde que esses falsos mestres insistissem em falar seus erros nas reuniões da igreja? Respondei a estas perguntas calmamente e vereis a clara inferência de tais caracteres como referidos em Rom. 16:17, se na igreja deve precisar ser excluído da igreja para que as instruções de Paulo sejam cumpridas de uma maneira ordeira e efetiva.
E seria direito para Timóteo retirar-se de membros da igreja? Uma solução assim não produziria cisma no corpo, que nunca deveria existir no corpo de Cristo? Assim temos a mesma inferência desta segunda passagem.
Mas notai que em ambos os casos os falsos mestres são falados como propagando seus erros e causando divisão na igreja. Tal conduta reclama disciplina. Contudo o caso é diferente com aqueles que não compreendem a verdade como deviam, mas são suscetíveis de aprender e não se portam de maneira a causarem divisão na igreja. É desta classe que Paulo fala quando diz: "Ao que é fraco na fé recebei vós." (Rom. 14:1).
(c) Ofensas Morais. Vide 1 Cor. 5:1-7; 2 Tess. 3:6,14.
2. OBSERVAÇÕES OUTRAS SOBRE DISCIPLINA
(1). Indicação de comissão não obrigatória
Note-se que nada se diz em quaisquer das passagens referidas, nem qualquer coisa está dito em qualquer das passagens referidas, quanto à necessidade de se mandar uma comissão ver um membro ofensor antes que se institua ação disciplinar.
Não dizemos que isto nunca devera ser feito, mas desejamos acentuar que a Escritura de nenhum modo prende a igreja para assim fazer em qualquer caso. De fato, a Escritura nenhuma vez menciona a indicação de uma comissão nos casos de disciplina. A igreja é deixada livre sob a liderança do Espírito Santo para decidir quando se precisa de uma comissão.
Alguns procuram usar Mat. 18:15-17 para provarem que uma comissão sempre deve ser indicada para ver a pessoa ofensora. Mas não há aqui menção de uma comissão indicada pela igreja. Nesta passagem temos direções para ofensas pessoais. Isto nada tem a ver com outra ofensa.
(2). Visitação pessoal não obrigatória
Não está dito na Escritura que alguém deva trabalhar privadamente com a pessoa culpada de ofensa doutrinal ou moral antes de o caso ser trazido perante a igreja para disciplina excisiva.
A primeira coisa que deveria prender toda atenção do salvo é a Igreja, bem como toda a matéria concernente à salvação.
Outra vez não dizemos que isto não devera ser feito. No caso de ofensas comuns em doutrina ou moral não estamos obrigados a este procedimento em todos os casos. E em ofensas mais graves e feias não devera ser seguido. Em tais casos, só a exclusão imediata pode conseguir os resultados almejados. Notai que Paulo, no caso do homem de Corinto, recomendou a exclusão imediata , sem quaisquer passos intermediários. Vide 1 Cor. 5:1-7.
(3). Julgamentos da igreja desnecessários e imprudentes
Nada se diz em nenhum logar da Escritura sobre um julgamento da igreja para um ofensor.
Na matéria de ofensas pessoais podem vir ocasião em que o acusado devera ser ouvido em sua própria defesa e, em tais casos, ele devera ser ouvido, a menos que os fatos a respeito de sua culpa sejam conhecidos de mais para admitirem qualquer dúvida. Mas em tais casos é melhor que sua defesa seja trazida à igreja por uma comissão antes do que pela própria pessoa acusada. E, noutra ofensa, se a igreja o julgar acertado, pode ser permitido ao acusado defender-se a si mesmo; mas então, igualmente, é muito melhor que a sua defesa se faça por uma comissão. De outra maneira muito mal pode ser causado por palavras amargas e descabidas matérias apresentadas à igreja.
Em qualquer caso onde a igreja está segura da culpabilidade do acusado ela não precisa de permitir-lhe qualquer defesa. Uma igreja nunca deveria excluir um membro, contudo, sem estar seguira dos fundamentos Ela devera sempre dar os passos necessários para acertar os fatos. Mas ela não está obrigada a qualquer forma estereotipada de procedimento. A igreja não é um tribunal e não pode ser obrigada a agir sob as regras de um tribunal.
Chamamos a atenção para estas matérias porque elas são algumas das coisas que o diabo usa para entravar a disciplina e ofender as igrejas de vários modos. Em muitíssimas igrejas um assunto de disciplina chamará sempre algum tradicionalista aos seus pés para insistir que a igreja siga certos tramites que eram costumeiros nos matagais dantanho quando ele era menino. Se a igreja permitir-se ser trazida sob semelhantes tradições, raro ela cumprirá o seu dever na matéria disciplinar. Comissões para ver partes ofendidas raramente funcionam e continuam de uma para outra reunião até que o assunto se gasta e fica esquecido. Se a igreja recusar-se a se fazer escrava da tradição dos matagais e seguir a Palavra e o Espírito de Deus, ela achar-se-á muito melhor no fim.
X. A PERPETUIDADE DA IGREJA
Em Mat. 16:18, ao falar da igreja, disse Jesus: "As portas do inferno não prevalecerão contra ela." Contenção nossa é que, aqui, Cristo prometeu existência continuada da igreja. O Hades é o reino invisível de todos os mortos; ele contém tanto os mortos justos como os ímpios. Todavia, uns e outros não estão na mesma localidade ou estado. Os ímpios estão atormentados no fogo (Luc. 16:23). Os justos estão com o Senhor (2 Cor. 5:8; Fil. 1:23). Mas tanto justos como ímpios estão naquele reino invisível dos mortos, o qual é conhecido como hades.
Thayer define "hades" como se referindo a "o receptáculo comum dos espíritos desencarnados". Justin A. Smith diz que quer dizer" em geral o mundo dos mortos". Segundo John A. Broadus que dizer "o mundo invisível, a habitação dos mortos". E Broadus ajunta: "Nem o Hades nem o Sheol alguma vez denota distintamente o lugar de tormento", mas ele diz "o logar de tormento está no Hades e assim está a habitação de Abraão, separada por um abismo intransponível, mas dentro da vista e do ouvido".
"As portas do Hades" tomamos para significar entrada, antes do que poder ofensivo ou defensivo. Portanto tomamos a passagem para significar que o hades jamais poderá tragar a igreja, que ela nunca morrerá. Assim entendemos Jesus como prometendo que Ele guardará a igreja viva, a despeito do fato que o material humano de que ela se formaria morreria. Como este material morre, Ele levanta outros para perpetuarem e igreja.
Cremos que Mat. 16:18 nos justifica em crermos que nunca houve um momento desde que Jesus fundou Sua igreja em que não tenham havido uma igreja verdadeira sobre a terra. Teve sua existência em todo o tempo até ao presente e continuará a existir até que Jesus venha para recebê-la em Si mesmo (?).
XI. OS SINAIS INDENTIFICADORES DA IGREJA
Se, como crentes, a igreja de Cristo perpetuou-se, então ela está no mundo hoje e tem estado no mundo desde sua fundação. Porque meios, então, identificamos esta igreja em qualquer tempo?
Para haver uma igreja, deve ela ser:
1. UM CORPO LOCAL INDEPENDENTE
A Igreja Católica Romana não pode qualificar-se como igreja de Cristo. Nem o pode qualquer ramo da persuasão Metodista Episcopal. Nada disto existiu nos tempos do Novo Testamento. As igrejas do Novo Testamento eram locais, corpos independentes. Nenhuma instituição hierárquica pode qualificar-se como uma igreja .
2. SUSTENTANDO A VERDADE COMO A MANEIRA DE FAZER DISCÍPULOS
O fim primário de Jesus, ao por a igreja no mundo, foi que o Seu Evangelho fosse pregado. Nenhuma instituição que prega o Evangelho falso é reconhecida dAquele que ameaçou mesmo a igreja de Éfeso com a remoção do seu castiçal porque simplesmente esfriara no seu zelo e ficará negligente concernente à obra de que Ele cometera às Suas igrejas.
Nenhuma instituição que ensina qualquer forma de salvação pelas obras está sustentando a verdade quanto ao meio de fazer discípulos. Uma igreja deve ensinar a salvação totalmente de graça pela fé.
3. SUSTENTANDO A VERDADE QUANTO AO BATISMO
O batismo escriturística é essencial a uma verdadeira igreja porque é porta à igreja. Vide 1 Cor. 12:13. Logo, não pode haver igreja sem batismo. Uma organização que pratica qualquer coisa, menos a imersão, ou não sustenta o batismo de crentes, ou que batiza gente para que se salve, certamente não é reconhecida por Cristo como uma de Suas igrejas.
4. RECONHECENDO A CRISTO SÓ COMO SEU CABEÇA E PROCURANDO EXECUTAR SUA VONTADE E MANDAMENTOS
A igreja é um corpo místico; conseqüentemente, ela pertence ao seu cabeça. Se o seu Cabeça é Cristo, ela é Sua igreja. Se o seu cabeça é o Papa , ela é a igreja do Papa. Se o seu cabeça é uma conferência, então ela é a igreja de uma conferência. Se o seu cabeça é um presbitério ou sínodo, então ela pertence ao presbitério ou sínodo em vez de a Cristo.
Onde quer que se ache um corpo local possuindo todos esses atributos, aí está uma igreja. Sem eles todos não pode haver igreja.
E não hesitamos em dizer, terminando, que, a respeito das denominações regulares, ao menos, só as igrejas batistas podem hoje, pelos testes precedentes, ser identificadas como igrejas do Novo Testamento.

Autor: Thomas Paul Simmons, D.Th.
Digitalização: Daniela Cristina Caetano Pereira dos Santos, 2004
Revisão: Luis Antonio dos Santos, 12/05

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