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26 de jun. de 2010

Família

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"Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne." Gênesis 2.24
Quero trazer uma mensagem hoje sobre a família. A família é um órgão que existe desde a criação dos primeiros seres da raça humana. Ela foi estabelecida pelo próprio Deus, quando uniu Adão e Eva, que posteriormente geraram filhos, assim estava constituída a primeira família da raça humana, segundo a Bíblia.
A família é o principal componente da sociedade. Ela é a primeira unidade social de uma nação, um povo e um mundo melhor; tudo depende da família. Quero fazer uma pergunta: como está sua família? Que valor você tem dado aos seus familiares? Essa deve ser nossa primeira preocupação como cristãos.
Quanto tempo você tem dedicado afetivamente a seus filhos, pais, tios ou avós? Nessa semana você já abraçou alguém da sua família, dizendo: “eu te amo”? Já teve um momento descontraído e íntimo com algum deles? E quanto a você que esta morando em outra cidade longe de seus familiares, se lembrou deles essa semana? Já deu um telefonema? Mandou um e-mail para sua mãe, para seu pai ou filho? Já imaginou o que ele(s) pode(m) estar fazendo neste momento que você lê esta mensagem? Pois é meu irmão, enquanto nós temos tempo, façamos tais coisas, pois depois de Deus, são as pessoas que mais temos que valorizar nessa Terra. Às vezes eles estão debaixo de nosso nariz e não os amamos, respeitamos ou os agradecemos da forma devida. Não perca mais tempo, use toda oportunidade que você tiver e aproveite o máximo com sua família.
Outra coisa e a principal delas é a salvação de seus familiares. O meio mais próximo de Deus se chegar a eles é você. Na maioria das vezes será através da sua vida que a salvação chegará até eles: com seu testemunho e pregação do Evangelho a eles. Ainda há a intercessão. Muitos lembram-se de orar para tudo e para todos e às vezes não apresentam as pessoas mais próximas a Deus. Quanto você tem chorado diante de Deus pelos seus familiares, quanto você tem importunado o Trono da Graça, orando em favor de todos os seus familiares, principalmente seu pai, sua mãe ou seus filhos?
Dê prioridade a eles, sejam eles os principais alvos de suas orações, de seus jejuns. Dia e noite clame pelos seus familiares até que venha a resposta do céu. Outro aspecto a ser considerado é seu testemunho de integridade, obediência, submissão e responsabilidade. Mostre à sua família que você é um verdadeiro cristão e que através de sua conduta eles sejam conduzidos a temer a Deus.
Há também uma promessa para nossa família. A mesma que Paulo deu ao carcereiro no livro de Atos, quando ele perguntou: “que é necessário que eu faça para me salvar?” (At. 16.30) Paulo respondeu: “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa” (At. 16.31). Se você não crê estou te convidando a crer em Jesus. Se você já crê então permaneça meu irmão, pois a salvação que está em você será transferida aos seus familiares à medida que você insistir por eles. Então toda sua casa, ou seja, sua família será salva, alcançará a proteção, o amor, e a graça de Deus. Amém.

Pr. Paulo Junior.

JONATHAN EDWARDS - A PAIXÃO DE DEUS POR SUA GLÓRIA

A Promessa de Deus e o Dever Cristão - John Owen














Em Romanos 8.13 o apóstolo Paulo confronta seus leitores com duas maneiras deferentes de se viver.


A primeira é esta: “se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte”.


A segunda – a alternativa é - : “se pelo Espírito mortificardes os efeitos do corpo, certamente vivereis”.

O propósito aqui é estudar a segunda destas maneiras de viver.
Começaremos o nosso estudo examinando as cinco palavras ou frases que formam o nosso texto:


EM PRIMEIRO LUGAR, o texto começa com a palavra “SE”. Paulo usa este “se” para indicar a conexão entre mortificar os feitos do corpo e o viver. É como se disséssemos a um homem doente: “se tomar remédio, logo se sentirá melhor”.. Ao homem decente se está fazendo uma promessa de melhoria na sua saúde, desde que siga o conselho que é dado. Da mesma maneira, o “se” do nosso texto nos diz que Deus determinou “mortificar os feitos do corpo” como o meio infalível de conseguirmos “vida”.


Há uma conexão inquebrável entre verdadeiramente mortificarmos o pecado e a vida eterna. “Se... mortificardes o pecado vivereis!” Aqui está a razão para cumprirmos o dever que Paulo nos prescreve.


EM SEGUNDO LUGAR, a palavra “VÓS” nos diz a quem o dever e a promessa se aplicam. “Vós” se refere a cristãos descritos no verso 1 como “os que estão em Cristo Jesus”.


Refere-se àqueles nos quais o Espírito vive (vs. 10,11). É estupidez e ignorância se esperar que qualquer um, exceto um verdadeiro cristão, desempenhe este dever. Se pensarmos cuidadosamente sobre para quem Paulo está escrevendo e o que ele lhes está dizendo, podemos fazer a seguinte afirmação:


“Os verdadeiros cristãos, que estão definitivamente livres do poder condenatório do pecado, ainda devem se ocupar durante toda a vida com a mortificação do remanescente poder do pecado.”
EM TERCEIRO LUGAR, a frase “PELO ESPÍRITO” se refere à causa principal ou aos meios para cumprirmos esse dever. O Espírito aqui é o mesmo do vs. 11. Ele vive em nós (v.9) e nos dá vida (v.11). Ele é o Espírito de adoção (v.15) e nos ajuda nas nossas fraquezas (v.26). Todos os outros meios de tentarmos mortificar o pecado são inúteis.


As pessoas podem tentar isso de outras maneiras (Rm 9.30-32). Eles sempre o fizeram e sempre o farão. “Mas esta é a obra do Espírito”, diz Paulo. Só Ele pode realizá-la. Mortificar o pecado na sua própria força, segundo as suas idéias, leva à justiça-própria. Isso é a essência de toda religião falsa.


EM QUARTO LUGAR, a frase, “MORTIFICARDES OS FEITOS DO CORPO” nos apresenta o dever a ser cumprido. Consideremos esta frase perguntando e respondendo três perguntas:


a) O que se entendo por “O CORPO”? é uma outra expressão semelhante, no seu significado, à “natureza pecaminosa” (vs. 3,4,5,8,12 e 13 ). Paulo está enfatizando a diferença entre o Espírito e a natureza pecaminosa. O corpo é o instrumento que o pecado inerente em nós usa para se expressar. Desse modo Paulo usa a expressão “o corpo” para representar a corrupção e a depravação do homem.


b) O que significa “OS FEITOS?” Isto se refere Às ações pecaminosas que uma natureza pecaminosa produz. Em Gálatas 5.19 no qual estes atos são descritos, Paulo nos dá alguns exemplos destes “feitos”. A maior preocupação de Paulo não é com os “feitos” externos mas com suas causas internas. É com desinibido desejo mal, o qual produz os feitos que precisamos lidar radicalmente.


c) O que significa “MORTIFICARDES”? Esta é uma linguagem figurada. Imagine que se mate um animal. Matar um animal é tirar-lhe sua força, seu poder e sua vida de tal maneira que ele não possa mais agir ou fazer o que quiser.


Esta é a figura aqui. A natureza pecaminosa (ou, o pecado remanescente) é comparado a uma pessoa, o “velho eu”,com seus recursos, habilidade, sabedoria, sutiliza, força, etc. Isto, diz-nos Paulo, precisa morrer. Precisa ser morto (mortificado ), ou seja, sua força, poder e vida precisam ser tirados pelo Espírito.


Em certo sentido este é um fato que já ocorreu. Diz-se que o velho eu já está “crucificado com Cristo” (Rm 6.6).”Morremos com Cristo” (Rm 6.8). Isto aconteceu quando nascemos de novo (Rm 6.3-8). Entretanto, cada cristão ainda tem os remanescentes de uma natureza pecaminosa que irão constantemente procurar se expressar. É dever de cada cristão mortificar os remanescentes desta natureza pecaminosa. Isto precisa ser feito continuadamente de modo que aos desejos da natureza pecaminosa não seja dada oportunidade para se expressarem. (Gl 5.16).


FINALMENTE, a frase “VIVEREIS” provê a promessa que é dada pra encorajar os cristãos no seu dever. A vida prometida é o oposto da morte enunciada no caso anterior, “se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte” ( veja também Gl 6.8).


É provável que Paulo tenha em mente tanto a vida espiritual em Cristo como a vida eterna. Todos os cristãos verdadeiros têm esta vida mas podem perder seu gozo, ser conforto e sua força. Num contexto diferente, o apóstolo Paulo escreve: “porque agora vivemos, se é que estais firmados no Senhor” (1 Ts 3.8), isto é, agora a minha vida me fará bem; terei gozo e conforto na minha vida. De modo semelhante, o apóstolo está dizendo aqui: “vocês terão uma vida boa, vigorosa, confortável, e espiritual, enquanto estiverem aqui, e receberão a vida eterna ao final”.


Se tomarmos essa promessa desta maneira teremos mais motivos para realizarmos este dever.
A FORÇA, O PODER, E O GOZO EM NOSSA VIDA ESPIRITUAL DEPENDEM DE MORTIFICARMOS AO ATOS DA NATUREZA PECAMINOSA.

O Mundo Reduz o Homem ao Nível Dos Irracionais – Lloyd-Jones



Os homens e as mulheres de hoje não apreciam os processos de pensamento nem o discernimento. Quais crianças, desejam fazer o que gostam e justificam as suas ações baseando-se no fato que desejam e gostam de fazê-las. Por conseguinte, aborrecem a disciplina e o ter de enfrentar as dificuldades. Fazem objeção à inconveniência de terem de enfrentar as questões da verdade, do bem, do mal e da beleza. Fazem o que querem fazer, defendendo que a auto-expressão é algo correto. Têm apenas um padrão de valores, o do prazer. Não investigam se seu procedimento é correto e seguro, se tenderá por contribuir para o desenvolvimento de todo o seu ser, especialmente daquilo que, neles, é mais elevado e melhor. Contentam-se com este único teste: "Isto traz satisfação?"

É evidente que esse método termina revertendo ao estado da infância, ou mesmo ao da selvageria! Não é tal atitude inteiramente suicida, a julgar pelo verda¬deiro padrão da natureza humana? Se você deseja suprimir sua consciência, assassinar sua razão e abafar todo o desejo por coisas mais elevadas e nobres, que nascem em sua pessoa, e se deseja meramente satisfazer à concupiscência e paixão pelo prazer, então apele para o culto moderno da auto-expressão. Porém, se deseja que todo o seu ser se desenvolva e encontre meios de expressar-se, então considere o teste do prazer como uma sugestão feita pelo próprio inferno e aplique o outro teste.

Não há necessidade, porém, de argumentar sobre esse ponto de vista meramente segundo o plano teórico. Apliquemos o teste prático. Leiamos a Bíblia e estudemos a história de seus personagens. Leiamos as biografias dos maiores benfeitores que o mundo já viu. Examinemo-los especialmente à luz do que temos discutido. Davi, o rei de Israel, mostrou o seu lado melhor e mais elevado, quando expressou o seu verdadeiro "eu" e aplicou o teste isolado do prazer, na questão de Bate-Seba, tendo-se tornado, dessa maneira, adúltero e homicida? Estava Agostinho expondo a expressão mais verdadeira do seu "eu", quando ainda era um filósofo imoral? ou depois, quando se tornou o santo disciplinado que, metaforicamente, cortou as mãos e os pés e arrancou os olhos da concupiscência e dos maus desejos? Meditemos sobre todos os membros do nobre exército de santos e mártires, que viveram na abnegação, disciplinaram suas próprias vidas, conti¬veram e controlaram os seus impulsos e instintos e, de modo geral, obedeceram aos ensinamentos do evangelho! Comparemo-los e contrastemo-los com os sensuais libertinos e devassos da história. Qual desses dois grupos representa mais verdadeiramente o "eu", a verdadeira natureza humana?

Fazer tal pergunta já é por si um insulto. A maneira de expressar corretamente o próprio "eu" é o caminho da disciplina e da ordem, é o caminho da razão e da oração, é o caminho do ouvir a voz da consciência, encorajando cada pensamento e desejo que trazem enlevo. O mundo poderá considerar-nos uns tolos; e, do ponto de vista do mundo, certamente seremos coxos e mutilados, tendo apenas um olho, como criaturas bastante imperfeitas. Sim, como meros animais podemos parecer imperfeitos. No entanto, seremos dignos de sermos chamados "homens". Teremos um "eu" que se expressará com dignidade e que irá crescendo com o passar dos dias. "Não só de pão viverá o homem" (Lc 4.4); nem só de prazeres, por igual modo. Para viver, é mister que o ser inteiro e a natureza do homem sejam usados e exercitados. De outro modo, ele morrerá.

O argumento contra esse moderno ensino ainda não foi completamente exposto. Tal ensino ignora, descuidadamente, o destino final do próprio "eu": isto também precisa ser mencionado. Já foi esclarecido que isto é feito através de um ponto de vista meramente terreno e humano. Mas, há algo mais alto, infinitamente mais importante, que tal ensino também ignora. "Melhor é entrares na vida manco ou aleijado do que, tendo duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo eterno". E novamente: "Melhor é entrares na vida com um só dos teus olhos do que, tendo dois, seres lançado no inferno de fogo". Essas são palavras proferidas por Jesus de Nazaré, o Filho de Deus. No plano puramente humano, temos visto que toda essa questão da auto-expressão é extremamente degradante para o verdadeiro "eu".
Mas, além e acima disso, há o ponto de vista de Deus a nosso respeito, que é de conseqüências infinita¬mente mais profundas, por estarmos em suas mãos e ser Ele o Juiz eterno. Esse é o ponto de vista divino sobre o nosso "eu", e essa questão fica abundantemente clara na Bíblia. De fato, ensinar isto é o propósito inteiro da Bíblia. Deus conferiu ao homem uma natu¬reza e um ser semelhantes aos dEle. Criou o homem segundo a sua própria imagem. Soprou sobre o homem o hálito da vida e o tornou uma alma vivente. Essa alma é o dom de Deus para nós. É o tesouro que Ele deixou ao nosso encargo e cuidado. Esse é o "eu" que pede e espera que expressemos.

No fim da vida e do tempo, Ele julgará o nosso desempenho. O padrão do juízo será a lei moral, conforme dada a Moisés, os ensinamentos dos profetas, o Sermão da Montanha e, acima de tudo, nosso conhe¬cimento confiante que temos dEle e nossa aproximação à vida vivida por nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. Pois a autêntica auto-expressão foi revelada em Cristo de modo perfeito, de uma vez por todas. A questão que teremos de enfrentar, por conseguinte, é esta: O que você tem feito do seu próprio "eu"? Como é que você o tem expressado? As conseqüências são eternas — vida ou morte, o céu ou o inferno.

Portanto, antes de começarmos a falar sobre a liberdade de auto-expressão, teremos de descobrir se possuímos ou não aquele verdadeiro "eu" que Deus desejou que todos os homens tivessem. Se nos faltar este verdadeiro "eu", não podemos expressá-lo e não seremos capazes de devolvê-lo a Deus, prestando contas acerca dele, no temível Dia do Juízo. A grande e urgente indagação, pois, com que cada homem se defronta, é a seguinte: Que sucedeu ao teu "eu"? tens domínio sobre a tua alma? o verdadeiro "eu" continua existente em ti? a visão e a faculdade divinas continuam presentes em ti? a tua alma continua viva? Mas, se alguém tiver vivido somente conforme os seus instintos, desejos e impulsos, o verdadeiro "eu" dessa pessoa desde há muito está morto, segundo ela poderá descobrir facil¬mente, se ao menos tentar viver a outra forma de vida e, acima de tudo, se procurar encontrar a Deus. O homem não pode reabilitar o seu verdadeiro "eu". Não pode encontrar a Deus. O homem pode perder a alma, mas não pode achá-la de volta. Pode matá-la e destruí-la, mas não pode criá-la de novo. E, se não fosse por uma única coisa, iria inevitavelmente para o fogo eterno do inferno.

Graças a Deus, entretanto, existe essa única coisa. "Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o perdido" (Lc 19.10). Jesus de Nazaré, o Filho de Deus, desceu à terra, viveu, morreu e ressuscitou, a fim de salvar. Ele suportou o castigo que merecíamos, devido ao nosso pecado, por havermos estragado e maculado a imagem de Deus em nós. E mais, Ele restaura nossa alma para nós. Ele nos confere uma nova natureza e enche-nos com um poder que nos capacita expressar esse novo e verdadeiro "eu", tal como Ele mesmo o expressou. Essa nova forma de auto-expressão é manifesta pelo homem que é filho de Deus, agradável aos olhos do Pai celeste e herdeiro da vida eterna.

O mundo reduz o homem ao nível dos irracionais, ofende ao santo Juiz e conduz à morte eterna. A Bíblia, ao contrário, exorta-nos a desistir dos prazeres transi¬tórios do pecado e a encontrar em Jesus Cristo o nosso verdadeiro "eu". É com essa finalidade que pleiteia, junto a nós, que neguemos a nós mesmos, decepemos mão ou pé, arranquemos o olho, e façamos qualquer coisa que porventura seja necessária, a fim de que sejam servidos os melhores e mais elevados interesses desse verdadeiro "eu"; porquanto assevera que "melhor é entrares na vida manco ou aleijado do que, tendo duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo eterno".

A Maior Arma de Satanás – Jonathan Edwards


 
 
A questão mais crucial para a raça humana e para todo o indivíduo é: quais as características que distinguem as pessoas que gozam o favor de Deus - aquelas que estão de caminho para o céu ? Ou, de outra forma: qual a natureza da religião verdadeira ? Que tipo de religião pessoal é aprovado por Deus?

É difícil dar uma resposta objetiva para esse tipo de questão controversa; mais difícil ainda escrever objetivamente a respeito. O mais difícil é ler objetivamente sobre o assunto! Possivelmente muitos de meus leitores ficarão magoados ao descobrirem que critiquei muitas emoções e experiências religiosas. Por outro lado, talvez, outros fiquem irados quanto ao que defendi e aprovei. Tentei ser equilibrado. Não é fácil sustentar o que é bom em avivamentos religiosos, examinando e rejeitando ao mesmo tempo o que é ruim neles. Contudo, seguramente temos que fazer as duas coisas se quisermos que o reino de Cristo prospere.

Admito que há algo muito misterioso no assunto; existe tanta coisa boa misturada com tanta coisa má na Igreja! É tão misterioso quanto a mescla de bem e mal no cristão como indivíduo; mas nenhum desses mistérios é novo. Não é novidade o florescimento de religião falsa em tempo de avivamento, ou o aparecimento de hipócritas entre os verdadeiros fiéis. Isso ocorreu no grande avivamento no tempo de Josias, como vemos em Jer. 3:10 e 4:3-4. O mesmo se deu nos dias de João Batista. João despertou toda a Israel por suas pregações, mas a maioria apostatou pouco depois. João 5:35 - "por um tempo, estão dispostos a se alegrar em sua luz". O mesmo ocorreu quando o próprio Cristo pregou; muitos O admiraram por um tempo, mas poucos foram fiéis até o fim. De novo, a mesma coisa ocorreu quando os apóstolos pregaram, como sabemos pelas heresias e divisões que perturbaram as igrejas durante o tempo dos apóstolos.

Essa mistura da religião falsa com a verdadeira tem sido a maior arma de satanás contra a causa de Cristo. É por isso que devemos aprender a distinguir entre a religião verdadeira e a falsa - entre emoções e experiências que realmente advêm da salvação e as imitações que são exteriormente atraentes e plausíveis, porém falsas.

Deixar de distinguir entre religião verdadeira e falsa, tem conseqüências terríveis. Por exemplo:

(1) Muitos oferecem adoração falsa a Deus, pensando ser aceitável a Ele, mas que Ele rejeita.

(2) Satanás engana a muitos sobre o estado de suas almas; desse modo arruína-os eternamente. Em alguns casos, satanás leva as pessoas a pensar que são extraordinariamente santas, quando na realidade são o pior tipo de hipócritas.

(3) Satanás estraga a fé dos verdadeiros crentes; mistura deformações e corrupções à religião, causando os verdadeiros crentes a se tornarem frios em suas emoções espirituais. Ele confunde também a outros com grandes dificuldades e tentações.

(4) Os inimigos explícitos do cristianismo se animam quando vêem a Igreja tão corrompida e desviada.

(5) Os homens pecam na ilusão de estarem servindo a Deus; portanto, pecam sem restrições.

(6) Falso ensinamento ilude até os amigos do cristianismo a fazerem, sem perceber, o trabalho de seus inimigos. Destroem o cristianismo com muito mais eficiência que os inimigos declarados podem fazer, na ilusão de o estarem fazendo progredir.

(7) Satanás divide o povo de Cristo e coloca-os uns contra os outros; os cristãos disputam acaloradamente, como que com zelo espiritual. O cristianismo degenera em disputas vazias; as partes em disputa correm para lados opostos, até que o caminho correto, ao meio, fica totalmente negligenciado.

Quando os cristãos vêem as terríveis conseqüências da falsa religião passar por religião verdadeira, suas mentes ficam perturbadas. Não sabem para onde se voltar nem o que pensar. Muitos duvidam da existência de qualquer realidade no cristianismo. Heresia, incredulidade e ateísmo começam a se propagar.

Por essas razões, é vital que façamos todo o possível para compreender a natureza da verdadeira religião. Até que o façamos, não podemos esperar que os avivamentos tenham longa duração, nem podemos esperar muito proveito de nossas discussões e debates religiosos, uma vez que sequer sabemos sobre o que estamos discutindo.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

A pergunta das perguntas - (Sermão) - C. H. Spurgeon


/ On : 10:20/ SOLA SCRIPTURA - Se você crê somente naquilo que gosta no evangelho e rejeita o que não gosta, não é no Evangelho que você crê,mas, sim, em si mesmo - AGOSTINHO.
 

- Sermão pregado em 4 de Maio de 1890 -
- No Metropolitan Tabernacle, Newington -

"Jesus ouviu que o haviam expulsado, e, ao encontrá-lo, disse: 'Você crê no Filho do Homem'" (João 9.35).

O olho do Senhor Jesus sempre está nos seus escolhidos e conhece todas as circunstâncias que lhes acontecem. Nosso Senhor tinha feito demais por esse homem para se esquecer dele. Depois de a graça ter realizado uma grande obra, permanece a lembrança dela; conforme está escrito: "Terás anelo pela criatura que as tuas mãos fizeram" (Jó 14.15). Consolemo-nos com isso: se alguma coisa aconteceu para nos afligir, Jesus já sabe o que é e agirá de acordo.

Nosso Senhor procurou o repudiado. Sem ter recebido um pedido, Jesus abrira os olhos daquele homem; sem ter sido procurado, cuida dele na hora da aflição. Não foi fácil achá-lo; mas nosso Senhor é ótimo para procurar ovelhas perdidas, e perseverou até achar o homem que curara. Se nós, em qualquer ocasião, parecermos repudiados por Cristo, além de expulsos pelos religiosos orgulhosos, ele nos achará quando nós não conseguirmos encontrá-lo. Bendito seja o seu nome!

O objetivo de nosso Senhor era prestar um serviço de vulto a esse homem; este tinha sido expulso da sinagoga e, por isso, precisava de conforto; mas que coisa maravilhosa seria confortá-lo no sentido de levá-lo para frente e para cima na vida divina. O modo de nosso Senhor consolá-lo foi lhe fazer uma pergunta que levaria o homem a perscrutar seu próprio coração, e que sugeriria avanço espiritual. Talvez não fosse o caminho que você e eu seguiríamos; mas seus caminhos não são os nossos caminhos, nem seus pensamentos são os nossos pensamentos. A sabedoria é justificada nos seus métodos. A melhor coisa, quando um homem está em aflição de alma, é levá-lo a ver sua própria condição diante de Deus, e, em especial, examinar a sua própria fé; pois quando ele descobre que está bem na questão principal, essa certeza será para ele uma fonte de conforto. Temos certeza de que nosso Senhor empregou os meios ideais para levar esse homem a uma confiança bem fundamentada quando lhe disse: "Você crê no Filho de Deus?" Com essa pergunta, Jesus o ajudou a fazer um avanço considerável na fé; isso porque, embora o pobre homem cresse em Jesus dentro dos limites dos seus próprios conhecimentos, esses conhecimentos tinham sido parcos; mas agora estava para saber que quem lhe abrira os olhos era o Filho de Deus. É essa fé que o nosso Senhor merece, mas muitas pessoas nunca lhe dedicaram tanta fé e, por falta dela, se excluem do grande poder da sua graça. O homem foi excomungado, e assim ficou sob a condenação da igreja judaica; mas a confiança no Filho de Deus lhe livraria rapidamente de ficar alarmado por causa disso. Aquele que desfruta do favor do Filho de Deus não estremecerá diante da carranca do Sinédrio.

Que Deus console muitas pessoas, enquanto lhes faço, com insistência, esta única pergunta a cada um de vocês: "Você crê no Filho de Deus?" Aos jovens e aos velhos, aos ricos e aos pobres, dirigirei essa pergunta solene. Não é uma pergunta perplexa a respeito de um assunto obscuro, mas um pedido simples e urgente de informações, que diz respeito a todas as pessoas aqui presentes. Não se trata de um problema profundo e intricado - não diz respeito ao livre-arbítrio e à predestinação, nem ao advento pós-milenar ou pré-milenar; é uma pergunta prática, pressurosa e presente, e que diz respeito a vida de todos os dias de cada pessoa, neste exato momento. Eu gostaria que cada um de vocês pensasse que agora coloco a mão em seus ombros e olho diretamente para o seu rosto, e pergunto com sinceridade: "Você crê no Filho de Deus?" Essa não é uma pergunta da qual possa surgir uma controvérsia irada; pois tem a ver com você exclusivamente. Qualquer debate que possa haver será confinado dentro de você mesmo. Diz respeito a você, e é postulada no singular: "Você crê no Filho de Deus?" Foi o próprio Jesus quem fez essa pergunta ao homem; considere, portanto, que Jesus está fazendo essa pergunta também a você hoje, só a você, até mesmo à parte da sua esposa ou dos seus amigos.

I. Vou começar a aplicar essa pergunta, com a ajuda do Espírito Santo, ao observar que essa pergunta precisa ser feita. Não deve ser tomado por certo que você realmente crê no Filho de Deus. "Oh, sim, sou cristão", diz alguém, "nasci num país cristão, fui levado à igreja quando bebê, e fui devidamente crismado, e agora repito o credo. Essa é a comprovação suficiente da minha fé!" Ou, ainda, você pode dizer: "Minha mãe me levou à casa de reuniões antes que eu andasse e, desde então, nunca deixei os caminhos da Dissidência." Tudo isso pode ser verdade, mas está fora do propósito. "Você crê no Filho de Deus?" Trata-se de uma pergunta espiritual e vital, que não pode ser simples-mente deixada de lado. Você responde: "Meu caráter moral sempre foi correto; nos negócios, sempre cumpri todos os meus compromissos, e sempre estive pronto para ajudar todas as instituições de caridade." Fico contente em ouvir isso. Mesmo assim, essa resposta não tem a ver com o assunto agora em pauta; essa pergunta penetra mais profundamente do que a conduta exterior. Escute-a de novo: "Você crê no Filho de Deus?"

Muitas pessoas morais, amáveis, generosas, e até mesmo religiosas não creram no Filho de Deus. Você me desculpe: não posso deixar você escapar no meio da multidão, preciso pegar em você com santa veemência que até mesmo se esquece da cortesia por um momento, e devo dizer: "Você crê no Filho de Deus?"

Embora esse homem tivesse sido escrupulosamente obediente, nosso Senhor não deixou de fazer a pergunta. Pode ser que eu esteja falando com alguns que dizem: "Tenho sido, a todo tempo, obediente aos deveres da religião. Cumpri tudo quanto descobri ter sido ordenado por Deus na sua Palavra, com o maior cuidado." Não foi assim com esse homem que nasceu cego? O Salvador aplicou barro aos seus olhos e ordenou que fosse até o tanque de Siloé e lavasse os olhos, e o homem fez exatamente conforme lhe foi ordenado. Não foi até um tanque diferente, mas somente ao tanque de Siloé; e não tentou tirou o barro dos seus olhos por outro processo senão a lavagem. Foi muito obediente a Cristo; mas o Senhor lhe disse: "Você crê no Filho de Deus?" Nenhuma observância externa, no entanto, por mais cuidadosamente que seja realizada, evitará a necessidade da pergunta: "Você crê no Filho de Deus?" Lamento que alguns entre vocês não tenham sido muito cuidadosos no cumprimento das ordenanças exteriores e, por isso, são culpáveis; mas mesmo se vocês tivessem sido escrupulosamente diligentes, nenhuma observância, por mais cuidadosamente que fosse realizada, pode isentar você da pergunta: "Você crê no Filho de Deus?"

Esse homem, além do mais, passara por uma experiência muito notável. Podia dizer: "Uma coisa sei: eu era cego e agora vejo!" Nunca poderia se esquecer daquela noite prolongada que passara como criança, como moço e como homem. Durante todos aqueles anos, nenhum raio de luz chegara a alegrá-lo; para ele, a noite e o dia eram bastante semelhantes; ele ficara sentado na profunda pobreza durante todo aquele período enfadonho de trevas, e não aprendeu nenhuma arte senão a da mendicância. Quando a água refrescante tocou em seus olhos e tirou por meio da lavagem o barro, a luz do sol veio raiando na meia-noite vitalícia; e ele recuperou a vista. Apesar de ter passado por tamanha transformação, o Salvador lhe perguntou: "Você crê no Filho de Deus?" Da mesma forma, meus caro leitor, você pode ter passado a ser um homem muito diferente, sem, porém, ser crente no Filho de Deus. Você, minha cara irmã, talvez seja uma mulher bem diferente do que era antes; e quando contar a sua experiência, talvez seja muito notável, e muito digna de ser registrada num livro; no entanto, essa pergunta deve ser feita a você com insistência! Seja qual for a sua experiência, não se esqueça de se examinar. Não diga: "Nunca preciso questionar a mim mesma; a experiência que já tive determina de imediato a minha posição. Não sou tão infantil a ponto de me examinar por dentro, ou de ter alguma dúvida a respeito da minha fé. Um caso tão notável como o meu está acima de toda suspeita." Não fale assim; pois se o Senhor, que sabia da mudança feita nesse homem, ainda lhe perguntou: "Você crê no Filho de Deus?", eu também preciso tomar a liberdade de aplicar com insistência, mesmo na pessoa mais notável que aqui esteja, a mesma pergunta pessoal: "Você crê no Filho de Deus?"

Esse homem, além de ter recebido sua vista física, exercera certo grau de fé no Senhor Jesus. Se vocês seguirem o capítulo inteiro, verão que o homem possuía algum tipo de fé em Cristo enquanto era cego, do contrário, não teria ido a Siloé para remover o barro por lavagem. E quando passou a ver, não duvidou que Jesus realmente o curara, e reconheceu o fato. Disse, ainda: "Ele é profeta." Foi muito além, quando disse: "Se esse homem não fosse de Deus, não poderia fazer coisa alguma." Acreditara dentro dos limites que sua iluminação o ajudara a crer; de modo que havia nele os germes da fé. No entanto, nosso Senhor Jesus Cristo insistia em lhe fazer a pergunta: "Você crê no Filho de Deus?" Amados amigos, vocês também talvez nunca tenham sido perturbados pelo ceticismo; é possível que nem sequer tenham examinado as bases da sua fé, porque vocês nunca foram tentados a suspeitar delas. Vocês assimilaram o evangelho como a clara verdade, desde a sua juventude, e assim creram nele, sem se sentirem muito perplexos. Senão, que o Senhor ajude você a dar esse passo para cima; isso porque, sem o ter dado, você não recebeu o verdadeiro Cristo de Deus. É de bem pouco proveito dizer: "Oh, sim, creio em Cristo, o mais nobre dos exemplos; creio em Cristo, o mais instrutivo dos profetas"; você crê nele, também, como o Sacrifício, como o Sacerdote, o Salvador, a Salvação? E, reunindo tudo numa só pergunta, você crê nele como o Filho de Deus? Você crê no Filho de Deus, conforme é revelado nas Sagradas Escrituras?

Além disso, esse homem falara com bravura em favor de Cristo, conforme vocês perceberam no capítulo que acabamos de ler. "Falou abertamente como um troiano", disse alguém. Digamos, melhor, "como um espartano." Ele era esperto, sagaz, ríspido e irretorquível. Os doutores eruditos não eram nada comparados ao mendigo cego cujos olhos tinham sido abertos. Falou em favor do homem que lhe dera a vista e não deixou que nenhuma acusação contra ele ficasse sem resposta. Suas declarações eram breves, porém plenas; e suas respostas eram irretorquíveis. Quem teria imaginado que um mendigo cego tivesse desenvolvido um argumento tão lógico como ele apresentou? Mesmo assim, a esse confessor corajoso, o Salvador precisou perguntar: "Você crê no Filho de Deus?" Ah, meu amigo! Como pregador, talvez você possa declarar o evangelho com muita clareza aos outros, e você pode reforçá-lo com argumentos poderosos; no entanto: "Você crê no Filho de Deus?" Mesmo no seu caso, essa pergunta precisa ser aplicada. Alguns entre vocês talvez se lembrem de uma história que é contada em um dos livros de Krummacher. Eu não sei se me lembro bem dela, mas seu teor era mais ou menos o seguinte. O pregador tinha feito um sermão bastante solene, e recebeu a visita, na segunda-feira seguinte, de um dos seus ouvintes, que disse: "Senhor, se o que nos disse no domingo for verdade, o que será de nós?" Pois bem, se ele tivesse dito: "O que será de mim?", o pregador lhe teria explicado ainda mais o evangelho, da maneira usual. No caso, o pregador descartou a palavra "nós"; mas o visitante, quase inconscientemente, disse: "Ai de nós, caro senhor! Se essas coisas forem assim, o que faremos?" O Senhor lançou mão daquele pronome no plural para despertar o pregador, que não tinha sido convertido, apesar de pensar que tivesse sido. Quem dera que nós, que falamos em nome de Deus, deixássemos o Senhor falar conosco! Conheço certo pregador bondoso, a quem amo muito, que, enquanto ele mesmo estava pregando, conforme fizera durante anos, foi salvo mediante a aplicação pessoal do seu próprio sermão. É ministro da Igreja da Inglaterra, mas não conhecia o Senhor. Enquanto estava pregando, o Senhor aplicou poderosamente ao seu coração uma verdade do evangelho, e, com tamanho efeito, que passou a falar com os tons de convicção que é natural para o homem renovado. Finalmente um metodista que estava na igreja gritou: "O pastor se converteu; aleluia!", e todas as pessoas presentes irromperam em exclamações de louvor. O próprio pregador participou do regozijo universal, e juntos cantaram: "Louvai a Deus, manancial de todas as bênçãos!" Oh, que grande misericórdia quando o próprio garçom que serve na festa do Senhor também é alimentado! Aqueles que levam o bálsamo da cura aos doentes não devem também ser curados? Não tive vergonha de falar em nome do meu Senhor, nem enrubesci ao defender a sua causa diante dos seus inimigos; mesmo assim, é bom lembrar que eu poderia ter feito tudo isso, e ainda não conhecer o Rei de quem fui arauto. Oh, amigos, como seria terrível depois de termos expulsados demônios em nome do Rei ainda sermos desconhecidos por ele! É por isso que insistimos na pergunta: "Você crê no Filho de Deus?"

Esse homem ainda fora mais longe; pois sofrera por amor a Cristo. Foi expulso da sinagoga por ter dado testemunho do poder de Jesus; mas, a despeito de tudo isso, ainda precisava ouvir a pergunta: "Você crê?" Sim, você, caro amigo, pode ter sido objeto de risadas da parte dos seus parentes, por causa da sua religiosidade; talvez você tenha se sentido obrigado a deixar um bom emprego por causa da sua resolução de se manter honesto, temperante e puro; neste momento, é possível que você esteja sujeito ao anátema de uma igreja com coração frio, por ter sido mais zeloso do que era desejado; mas, por mais que eu aprecie a sua fidelidade, você deve me dar licença para, em nome do Senhor, pegar você pelos colarinhos e dizer, da maneira que Cristo disse àquele homem: "Você crê no Filho de Deus?" Uma coisa é desempenharmos o papel de herói diante do nosso próximo, outra coisa é sermos leais na câmara secreta da nossa própria alma. Você é corajoso na sua confissão, mas você realmente crê no Senhor Jesus? Aquela confissão corajosa é confirmada pelo modo de você viver? Espero que não seja Defensor da Fé da mesma maneira que Henrique VIII, que ostentava o título, mas que não o merecia. Venhamos, meu amigo eloquente, você vive à altura daquilo do que você fala? Você sente, pessoalmente, aquilo que gostaria de me levar a sentir? "Você crê no filho de Deus?"

Vocês vão notar, caros amigos, pelo jeito de eu falar, que não estou disposto a deixar nenhuma pessoa escapar dessa pergunta pessoal. Meu amigo venerável, que é um oficial da igreja durante mais tempo do que qualquer outro, não se recusará a se fazer esta pergunta. Minha amada irmã em Cristo, que tem dirigido classes de estudos bíblicos durante anos, e aquela outra que tem sido tão útil nas escolas - nenhuma destas se recusará a responder a essa pergunta: "Você crê no filho de Deus?" Preciso ousar fazer a pergunta àquele ministro ali. Meu pai em Cristo, de quem nem sou digno de desamarrar os cadarços dos seus sapatos, devo até mesmo perguntar a você, assim como pergunto a mim mesmo: "Você, pessoalmente, e com toda a sinceridade, crê no Filho de Deus?"

Esta pergunta precisa ser postulada e aplicada a todas as pessoas, porque hoje há muitas pessoas que não crêem no Filho de Deus. Existem muitas pessoas por aí que ficariam bastante ofendidas se lhes negássemos seu direito ao nome de cristão, mas que, mesmo assim, não conhecem "o Filho de Deus." Essa gente admira um homem que possa confeccionar um sermão para demonstrar que possam ser cristãos sem crerem em Jesus como Deus. Eu não pregaria um sermão assim, a não ser depois de ter perdido todo o juízo; mas insistirei em fazer, diante dessa era de incredulidade, essa pergunta vital: "Você crê no Filho de Deus?" Homem, se você não crer assim, a sua fé fica aquém daquela que Jesus quer que você possua, e você deve tomar cuidado para ela não ficar aquém de levá-lo ao céu. Com um Salvador que é menos do que divino, você tem uma religião menos que salvífica. Qual é a sua situação? Você quer crer somente no Filho de Deus, ou andar solto na vã multidão, que nele não enxerga mais do que um mero homem?

Acho que todas pessoas dirão: "Caro senhor, não precisa pedir desculpas por fazer essa pergunta, porque é a que devemos perguntar a nós mesmos." Realmente, sei que é assim. Quem existe que vive de modo tão puro que nunca precisa examinar essa questão? Já ouvimos pessoas reclamarem contra o hino:

É questão que anseio por saber,
Frequentemente pensamentos
ansiosos compreender:
Eu amo ao Senhor, ou não?
Sou dele, ou não?

Mas se um homem nunca tiver um pensamento ansioso a respeito do seu estado, eu mesmo teria muitos pensamentos ansiosos a respeito dele. Um dos nossos poetas declarou, com muita razão:
Aquele que nunca duvidou
da sua situação
Talvez duvide tarde
demais sem reversão.

Existem tantos fatos relativos a todos nós, a respeito dos quais precisamos nos lastimar, e estes nos levam a fazer as perguntas: "A minha fé é a fé que opera pelo amor e que purifica a alma? Realmente creio no Filho de Deus?" Há ocasiões em que nos regozijamos na absoluta certeza da nossa fé em Cristo, e o próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus; mas em outros períodos ficamos sobrecarregados com grandes perscrutações de coração, e nenhuma pergunta nos provoca mais angústia do que esta: "Creio no Filho de Deus?" Ai de nós se, depois de toda a nossa profissão de fé, nossa experiência e nosso esforço, acabássemos tendo, afinal de contas, nada mais do que a fé nominal, e a noção da fé, mas seríamos achados destituídos da vida dessa fé em nossa alma. Sim, a pergunta em nosso texto é uma questão que precisa ser levantada.

II. Mas, em segundo lugar, a pergunta pode ser respondida. Tenho certeza de que pode ser respondida, senão o nosso Senhor não teria perguntado; isso porque nunca foi tão irreal que andasse pelo mundo fazendo às pessoas perguntas a respeito de si mesmas que elas não soubessem responder. "Você crê no Filho de Deus?" é uma pergunta que você pode responder se quiser: "Sim" ou "Não." Quero insistir para que vocês adotem uma atuação positiva a respeito.

Seria, de fato, muito lastimável se não fosse possível responder a essa pergunta. Suponhamos que fôssemos condenados a viver num estado de dúvida perpétua quanto a sermos crentes no Senhor Jesus. Isso envolveria uma pessoa em condição de ansiedade constante durante todas as horas que passasse acordada. Se eu não tenho certeza de estar a favor de Deus, ou não, estou numa condição de tristeza sem alívio. Lembro-me de ter ouvido um ministro cristão dizer, certo dia, abertamente, que ninguém poderia ter certeza de ser salvo. Então, fiquei imaginando o que ele teria para pregar que valesse a pena pregar; isso porque, se não podemos saber que somos salvos, não podemos, tampouco, ter certeza de estarmos em paz com Deus; e assim, viveríamos em perigo a cada hora. Não pode haver paz na mente de uma pessoa acordada se ela não souber que está salva. É semelhante o que acontece com o marinheiro em alto-mar, que receia que seu navio esteja fora da rota, e pode a qualquer momento ser lançado contra as rochas ou as areias movediças, mas que não tem certeza se a situação é esta ou não. O capitão não deve sentir sossego antes de verificar a sua posição diante dos perigos do mar e da esperança de alcançar o porto desejado. Deixar que a sua posição se tornasse uma questão disputável seria continuar com medo e ser refém do perigo. Deixar em questão a sua fé é correr perigo numa questão vital. Quem deixar de examinar essa articulação da condição da sua alma, por certo está com sua consciência lastimavelmente cauterizada.

Existe a possibilidade de saber com certeza que você crê no Filho de Deus. Falei que existe a possibilidade? Milhares de pessoas já atingiram essa certeza. Você pode saber que crê no Filho de Deus com tanta certeza quanto você sabe que há uma rainha na Inglaterra, ou tão seguramente quanto sabe que você mesmo existe, e isso sem cair no fanatismo ou na presunção. Muitos entre nós estamos tão habituados à fé em Senhor Jesus, que poderíamos disputar o fato da fé em nosso próprio coração, do que disputaríamos o fato de nosso próprio coração físico estar batendo. Pessoas que têm essa segurança não se esquivam de nenhum exame; para elas, quanto mais exame, melhor, pois sua esperança tem fundamentos firmes e profundos. Consegue apresentar a razão da esperança que está nelas. A confiança que o crente tem no Senhor Jesus é tão firme quanto a certeza matemática; pois sabemos em quem temos crido, e estamos convictos de que ele é poderoso para guardar aquilo que entregamos aos seus cuidados. Existem crentes em nosso Senhor Jesus que passaram um período de trinta anos sem sentirem dúvidas da sua fé nele, e isso porque aquela fé tem sido exercida nele diariamente, e com muita felicidade. Você pode responder à pergunta: "Você crê?", porque você, neste momento, está crendo; crendo de modo distintivo e intenso. Aqueles que permanecem na luz da face de Deus, e sentem o Espírito Santo dentro deles, não têm a mínima dúvida quanto a possuírem fé. Se sentirmos amor ardente a Deus, ódio crescente ao pecado, se estivermos numa luta contra o mal que há no mundo, e se possuirmos algo da semelhança a Cristo, podemos inferir com segurança que esses frutos da fé provêm da raiz da fé. Por termos a obra do Espírito Santo existente em nossa vida e em nosso coração, sabemos, e temos certeza, que cremos em Jesus como o Filho de Deus. Espero que esteja falando, com muitos que estão desfrutando da segurança da fé e que sabem que passaram da morte para a vida.

Com alguns, é questão de estar consciente. Como sei que vivo, respiro, fico em pé e ando? Não posso explicar como chego à certeza nessa questão, mas tenho certeza total de que vivo e respiro, e assim por diante. Até mesmo a capacidade de questionar o fato subentende essa vida. Portanto, o crente pode ter a certeza de que Jesus é o Filho de Deus; e embora talvez não possa apresentar comprovação lógica, pode estar não menos consciente, na sua própria alma, de que é assim mesmo; e está correto na sua certeza, porque até a própria capacidade de sentir ansiedade pela graça, já é evidência da graça. Se houver qualquer questionamento no tocante a você ter sido crente, ou não, durante esses últimos vinte anos, não relute contra esse questionamento; mas comece imediatamente a crer com a ajuda de Deus. Volte seus olhos para a cruz, confie-se totalmente aos cuidados de Jesus a partir dessa hora propícia, e então você crerá, e essa atitude fará brilhar sua própria comprovação. Diga, de todo o coração:

Assim como estou, sem ter que dizer,
Senão que por mim vieste a morrer
E me convidaste a Ti recorrer,
Bendito Jesus, me chego a Ti
com todo meu ser! (S.H. 318)

Vindo dessa forma, você saberá que veio, e por continuar a vir você, você crescerá na certeza de realmente ter vindo. Que o Espírito Santo acenda o fogo sagrado, e você sentirá a chama sem demora. Dizer: "Creio agora no Filho de Deus" é a melhor maneira de responder à pergunta à respeito da sua condição.

Se você precisar de mais ajuda para solucionar a questão, existem marcas e evidências da fé verdadeira mediante as quais você pode facilmente testar a si mesmo. Você pergunta: "Creio no Filho de Deus?", então, responda: Cristo é precioso para você? Para vocês, que crêem, ele é precioso. Se você o amar e prezar como o que existe de mais precioso na Terra ou no céu, você não poderia ter esse conceito dele se você não fosse crente. Diga-me novamente: você passou pela transformação chamada de novo nascimento? Você passou por um processo que pode ser descrito como ter sido trazido das trevas para a gloriosa luz? Nesse caso, o seu novo nascimento é evidência certa da fé, porque essas coisas se complementam mutuamente: ao passo que a fé é comprovação da regeneração, a regeneração também é comprovação de que você tem fé no Filho de Deus.

Além disso, você é obediente a Cristo? A fé, pois, opera pelo amor e purifica a alma. É assim com você? Para você, o pecado se tornou amargo? É repugnante para você? A santidade se tornou doce? Você a procura? Não pergunto se você é perfeito, mas se a sua alma tende à perfeição? Você pode dizer que, se pudesse viver inteiramente sem o pecado, seria o melhor deleite que poderia ter? Que a perfeição absoluta seria céu para você? Ah! Então, isso revela a tendência da sua mente; demonstra que existe em você uma mudança de natureza, uma vez que nenhum coração não renovado anseia pela santidade perfeita. Seu coração tende ao governo e à soberania perfeitos de Cristo, e tenho certeza de que você acreditou ser ele o Filho de Deus. Você está repousando nele com fé verdadeira e viva se você tomar a sua cruz com boa vontade e seguir a ele. Além disso, você ama a Deus? Você ama a seu povo?

"Sabemos que passamos da morte para a vida porque amamos os irmãos." Você ama a sua Palavra? Você se deleita em adorá-lo? Você se curva, paciente, diante da sua disciplina, de modo que toma o amargo cálice, dizendo: "Seja feita a tua vontade?" Essas coisas comprovam que você tem fé em Jesus. Preste bem atenção a elas.

Mas, suponhamos que, depois de você ter feito todas essas perguntas e testes, continue dizendo: "Senhor, essa é uma questão séria e exige muitos cuidados. Ainda não a dirimi." Nesse caso, siga os métodos desse homem que era cego. Quando Jesus lhe perguntou, "Você crê no Filho de Deus?", ele se voltou para o Senhor e respondeu na forma de outra pergunta, dirigida ao Senhor Jesus. Nós podemos recorrer a Jesus, pedindo socorro. O homem que fora cego perguntou, animado: "Quem é ele, Senhor, para que eu nele creia?" Você que busca o Senhor, volte-se para ele na hora da aflição e exclame: "Senhor Jesus, rogo-te que me ensines a conhecer-te melhor, a fim de eu ter mais fé em ti." Vá a Jesus para buscar fé em Jesus.

Além disso, existem determinadas grandes verdades das quais a fé se alimenta, e, para ter certeza que você tem fé, é melhor você pensar nessas verdades. Que o Senhor se agrade especialmente em revelar-se a você, a fim de que o conheça, e assim, creia nele! Ó alma, você não ficará muito tempo na dúvida se perceber as coisas gloriosas que dizem respeito ao seu Senhor! Saiba quem ele é, e o que ele é, e aquilo que ele tem feito, e isso capacitará você a crer nele como o Filho de Deus. Assim como os homens costumavam dizer, ao serem duramente pressionados pelos tribunais: "Apelo a César", faça você o seu apelo ao próprio Cristo e tenha a firme segurança de que nele você achará o livramento. Mesmo que a sua fé esteja oculta de você, não está escondida dele; e se você não conseguir fazê-la aparecer por meio dos pensamentos da obra da graça dentro de você, volte sua mente em direção ao seu Salvador e Cabeça da Aliança no céu, e a fé desabrochará assim como os cálices das flores desabrocham diante do sol. Há possibilidade de responder à pergunta.

III. Em terceiro lugar, a pergunta deve ser respondida e deve ser respondida imediatamente. Se eu pudesse, faria com que você concentrasse todos os seus pensamentos nesta única investigação, que para cada homem é vital ao seu próprio eu: "Você crê no Filho de Deus?" Responda a essa pergunta a partir da sua própria alma. Não sou nenhum pai confessor; cada um seja pai confessor de si mesmo. Que cada um dê seu veredicto diante do tribunal da sua consciência. Responda, também, como quem está na presença Cristo; isso porque, assim como o homem na narrativa, você está na sua presença agora. Responda por conta própria diante do Deus que perscruta o coração e a mente. Responda também aos homens, pois seu Salvador merece isso de sua parte. Não sinta vergonha de dizer abertamente: "Eu creio no Filho de Deus." Esse fato não deve ser deixado escondido num cantinho. Lembre-se como nosso Senhor, nas Sagradas Escrituras, sempre coloca a confissão aberta, lado a lado com a fé, como parte do plano da salvação. Você nunca encontrará em qualquer parte da Palavra de Deus "Quem crer e tomar a ceia do Senhor será salvo", mas encontrará "Quem crer e for batizado será salvo". Por que o batismo ocupa uma posição de tanto destaque? Em parte, porque é a forma ordenada da confissão aberta da fé no Senhor Jesus Cristo. Essa passagem forma um paralelo com aquela outra: "Pois com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa para salvação" (Rm 10.10). O que Cristo pode esperar, menos do que uma declaração aberta de fé nele, se houver mesmo fé? Você vai oferecer uma fé covarde àquele que redimiu você? Uma fé muda àquele que intercede por você? Uma fé que não ousa olhar o próximo na cara àquele que abriu os seus olhos? Não, não; fale, e fale abertamente, e deixe o mundo saber que aquele que morreu no Calvário é para você (mesmo que não seja para outra pessoa) o Filho de Deus. Essa questão deve ser respondida; respondida diante dos homens, e respondida imediatamente. Não demore, mas se apresse para guardar o mandamento do seu Senhor.

Você deve responder imediatamente a essa pergunta porque é da máxima importância. Se você não crê no Filho de Deus, em que situação você está? Não está vivo para Deus, "pois o justo viverá por fé". Você não poderá fica em pé, pois está escrito: "Você está em pé pela fé." Você não pode trabalhar para Deus, pois é a fé que opera pelo amor. Onde está a sua justificação se você não tiver fé? O Senhor não diz: "Santificados pela fé em mim"? Onde está a sua salvação, sem fé? "Creia no Senhor Jesus Cristo, e você será salvo." Sem fé, você não pode ser ou fazer nada de aceitável, pois "sem fé, é impossível agradar a Deus". Você está em péssima situação, e dentro em breve ficará em situação pior, a não ser que possa dizer: "Creio que Jesus é o Filho de Deus, e confio nele como meu tudo em tudo." Aquele que não crê no Senhor Jesus Cristo já está debaixo de condenação; pois "aquele que não crê já está condenado". Já está condenado; portanto, essa pergunta deve ser respondida imediatamente, a não ser que você esteja disposto a permanecer debaixo da ira divina, a viver sem reconciliação com Deus. Enquanto está sentado aqui, corre o risco da ira vindoura. Você pode ficar despreocupado?

Lembre-se de que está perdendo tempo enquanto continuar na ignorância quanto à sua fé. Se não crê em Jesus, está passando seus dias na morte e na alienação de Deus. Ser estiver em dúvida se acreditou no Filho de Deus, é inquestionável que está perdendo conforto e felicidade. Se estiver subindo e descendo neste mundo perturbado, sem ter conhecimento da sua própria salvação, sem ter certeza da sua aceitação diante de Deus, você está perdendo a capacidade de honrar o nome do Senhor mediante uma conversão jubilosa. Você está numa posição inconsistente, que também é inconveniente. Se real-mente não creu em Jesus Cristo, o Filho de Deus, você está aquém da vida eterna. Mesmo assim, você vem até a casa do Senhor e participa do culto a ele, apesar de negar a ele o aspecto essencial da adoração verdadeira: especificamente, a fé que você tem nele.

Ah, caro amigo! Se você não creu que Jesus é o Filho de Deus, a esperança de você chegar a crer assim torna-se mais fraca dia após dia. Quanto mais tempo o homem permanecer em determinado estado, tanto maior a probabilidade de ele continuar ali. Quando os homens passaram muito tempo praticando o mal, o profeta exclama a respeito deles: "Será que o etíope pode mudar a sua pele? Ou o leopardo as suas pintas?" (Jr 13.23). Ter ouvido o evangelho durante muito tempo, mas em vão, é coisa terrível. Se mesmo os apelos do Calvário não surtem efeito em você, o que mais surtiria? Pecadores que ficam endurecidos contra o evangelho são endurecidos mesmo. Alguns entre vocês são descrentes no Senhor Jesus Cristo há cinquenta anos, e receio que morrerão na incredulidade; e o que será deles então? A porção reservada aos incrédulos é terrível. "Se vocês não crerem que eu sou, morrerão nos seus pecados." Palavras importantes! "Morrerão nos seus pecados." É isso que, muito provavelmente, acontecerá a muitos de vocês, talvez mais do que isso. Cheguem, portanto, imediatamente, a essa questão. Não demorem! Se a resposta for insatisfatória, a situação pode ser alterada mediante atendimento imediato. Aquele que ainda não creu no Filho de Deus, ainda pode crer. Você ainda tem tempo; não despreze a suspensão misericordiosa da sentença contra você. Sobre você raia a luz de outro dia do Senhor, e a longanimidade de Deus ainda não se esgotou. O evangelho continua sendo pregado nos seus ouvidos, o dia da esperança ainda não se esgotou. A Bíblia continua aberta diante de você, e a porta da misericórdia também está aberta diante de todos aqueles que quiserem entrar pela fé. Por isso, rogo que você creia agora no Filho de Deus. É possível que você não viva até ver outro dia do Senhor; por isso, agarre esta oportunidade. Notícias não demorarão a chegar até nós sobre você, assim como chegam de outras pessoas: "Ele está morto" ou "Ela se foi." A eternidade pode ser moldada pelo dia de hoje, então, acorde. Examine bem a sua fé em Jesus, pois se ela estiver bem, tudo ficará bem; mas se ela estiver em falta, tudo ficará em falta.

IV. E assim vou chegando ao fim, com minha quarta divisão, que é a seguinte: essa pergunta pode ser da máxima importância para nós, se respondermos a ela.

"Você crê no Filho de Deus?" Se você for compelido a suspirar e a dizer "Não, não!", então, que seja assim, encare diretamente a verdade. Saber em que condição você está, tenderá a acordar você da sua falta de cuidado. Certa mulher veio se afiliar à igreja um dia destes e disse: "Enquanto estava limpando a sala, tive, de repente, o seguinte pensamento: 'Você não é uma mulher salva.' Não consegui me livrar desse pensamento. Desci para a cozinha para preparar comida, mas o pensamento me seguiu. Parecia ouvir, da parte do fogo e da água, a acusação: 'Você não é uma mulher salva.' Quando entrei para comer a minha refeição, mal consegui engolir a comida, por causa desse pensamento que me engasgava. Ele me acossava: 'Você não é uma mulher salva!'" Não demorou muito para que ela buscasse o Senhor e se tornasse uma mulher salva por sua fé em Jesus Cristo. Que Deus me ajude a colocar essa idéia em algumas mentes neste momento! Você é um homem não salvo; você não crê no Filho de Deus; e por isso você está no fel da amargura, e nos laços da iniquidade. Eu gostaria que o assento onde você está ficasse duro, e que este próprio salão se tornasse desconfortável, de modo que você prometesse: "Se Deus me concede poder ir para casa, mesmo cambaleando, vou me ajoelhar ao lado da minha cama e clamar por misericórdia." Eu gostaria que você sentisse ainda mais urgência e implorasse aqui e agora pela misericórdia de Deus. Acho que faria isso se tivesse respondido honestamente a essa pergunta e achado que a resposta tivesse que ser "Não." Mas, mesmo supondo que você possa dizer sim, esta pergunta lhe teria sido muito útil porque lhe teria trazido grande paz. Enquanto você deixar essa questão na dúvida, será jogado para cá e para lá; mas quando se decidir, o descanso chegará até você. A paz, como um rio, fluirá para dentro da sua alma quando você puder dizer:

Creio mesmo, sempre vou crer,
Que Jesus por mim veio morrer;
E que na cruz seu sangue precioso derramou,
E do pecado me livrou.

Fique sabendo que ele é de você, e você se regozijará nele. Você não poderá conseguir paz permanente antes de dirimir essa questão.

Com isso, você procurará fazer algo por Jesus para demonstrar sua gratidão pela salvação que ele lhe deu. Antes de saber que sou salvo, não terei ânimo para a obra santa. Quem é sábio, fica em casa cuidando dos seus negócios, enquanto ele achar que passam perigo; mas depois de tudo ficar em segurança, ele poderá zelar pelos interesses dos seus vizinhos. Quando eu souber que estou salvo, e nada mais me faltará fazer nessa questão, posto que Cristo terminou a obra inteira, então, vou me informar sobre o que posso fazer em favor daquele que tanta coisa fez por mim. Onde está a criança ou o homem com quem posso falar a respeito do meu Salvador? Vou procurar diligentemente os perdidos, e lhe contar a respeito de uma salvação já presente. É possível que eu nunca tenha ousado falar com a minha esposa ou com os meus filhos a respeito da vida eterna; mas agora, já que a possuo, e que tenho consciência disso, vou começar, por crer no Filho de Deus, a instruir outras pessoas nessa boa doutrina. Sim, a diligência se desenvolve a partir dessa segurança.

E que ajuda a doutrina da segurança será em tempos de aflição! Você está para sofrer uma grande aflição; mas, se você conseguir dizer "Sei que creio em Jesus Cristo, o Filho de Deus", você terá tranquilidade para enfrentá-la. Trata-se de uma operação cirúrgica? Você ficará deitado com calma e se entregará ao bisturi do cirurgião, seja para a vida, seja para a morte; e a fará com facilidade. Amanhã, você terá que enfrentar uma perseguição cruel? Você não ficará com medo, mas, crendo em Jesus, você tomará a sua cruz. Você está envelhecendo e pensando na hora em que irá morrer? Isso não importa, porque você sabe que só tratará de ir para casa, pois você crê no Filho de Deus. Ele nunca deixa uma alma crer nele em vão. Ele nunca rejeita um pobre coração que crê nele. Que forças a sua fé lhe dará! Você será um herói, mas poderia ter sido um covarde. Agora que você sabe que crê no Filho de Deus, e tem certeza disso, você não temerá mal algum.

Isso o incitará ao santo zelo e louvor. Você ia dizendo: "Não sei como posso ser tão lendo e insensato! Vou para a casa de Deus e não sinto o poder da Palavra: acho que não sou cristão." É exatamente assim. Enquanto você estiver sujeito ao medo que lhe dá um calafrio, você não será sensível à verdade animadora; mas quando souber que crê no Filho de Deus, e tiver certeza da sua salvação, seu coração baterá com outro ritmo, e a música das esferas superiores tomará posse do seu peito. Não me estranharia se você cantasse, da mesma maneira de Toplady:
Sim, perseverarei até ao fim,
Tão certo quando o penhor é dado;
Mais feliz, mas não mais seguro,
Do que um espírito no céu glorificado.

Você começará a provar da felicidade celestial quando tiver um senso da certeza celestial. Movido pela gratidão e cheio de alegria, o resultado será de grande preocupação para as pessoas que não creram no Filho de Deus. Você considerará os descrentes com tristeza. Talvez sejam muito ricos; mas você desprezará o ouro deles, porque ele lhes cega os olhos. Talvez sejam muito habilidosos, mas você não adorará as habilidades deles, posto que a luz eterna está oculta aos olhos deles. Você dirá para você mesmo: "Eles podem ter todas as riquezas e todas as habilidades, mas eu tenho o Filho de Deus." Você, ao ter Cristo, tem mais do que Alexandre possuía depois de ter conquistado o mundo. Ele podia conquistar a Terra, mas não podia conquistar o céu; isso porque nada sabia a respeito de crer no Filho de Deus. Quanto a isso, você fez o que um anjo poderia fazer; porque um anjo não possui uma alma perdida para confiar aos cuidados do Filho de Deus, nenhum pecado para lavar no sangue do Salvador; mas você confiou nele, e foi lavado no seu sangue, e está limpo. Vá para casa e cante, meu irmão. Vá para casa e proclame aos seus companheiros que Jesus é o Filho de Deus, e abundantemente poderoso para salvar. Vá para casa e, com lágrimas, leve a Jesus algum pobre pecador. Vá para casa e não repouse até poder dizer a Deus: "Aqui estou, e as almas que tu me deste. Estamos crendo no Filho de Deus." A paz esteja com vocês! Amém.

Podemos Passar a Noite em um Corredor da Morte? - J. Piper



Charles Wesley dá-nos um exemplo de como alguém pode obedecer a Hebreus 13.13 e sair "fora do arraial", levando o seu vitupério. Em 18 de julho de 1738, dois meses após sua conversão, Charles Wesley fez uma coisa espantosa. Ele havia passado a semana assistindo aos internos da prisão Newgate com um amigo chamado "Bray", que ele descrevia como "um mecânico pobre e ignorante". Um dos homens a quem ele se dirigiu era um negro [escravo] que tinha roubado o seu patrão." ele estava doente, com febre e tinha sido condenado à morte.
Na terça-feira, Charles e Bray perguntaram se podiam ficar na cela durante a noite com os prisioneiros que deveriam ser executados no dia seguinte [isso é fora do arraial!]. Naquela noite eles pregaram o evangelho. Disseram aos homens que "Um homem veio do céu para salvar os pecadores perdidos". Falaram dos sofrimentos do Filho de Deus, sua dor, agonia e morte.

No dia seguinte os homens foram colocados em uma carroça e levados a Tyburn. Charles foi com eles. Cordas foram colocadas em volta do pescoço de cada um, de modo que a carroça, sendo puxada, deixaria-os pendurados no ar e asfixiados até morrer.

O fruto da longa noite de labor Wesley e Bray foi surpreendente. Eis o que Wesley escreveu:

Eles ficaram alegres; cheios de conforto, paz e triunfo; seguramente persuadidos de que Cristo tinha morrido por eles e esperava recebê-los no paraíso.... O negro... saudou-me com seus olhares. Freqüentemente quando seus olhos encontravam os meus, ele sorria para mim com a fisionomia mais serena e alegre que já tinha visto.

Deixamo-los indo encontrar com o seu Senhor, prontos para as bodas. Quando a carroça arrancou, nenhum deles se mexeu ou lutou pela vida, mas suavemente entregaram seus espíritos. Exatamente às doze horas eles partiram. Eu disse umas poucas palavras apropriadas à mul¬tidão ao redor e retornei, cheio de paz e confiança na felicidade dos nossos amigos. Aquela hora sob o patíbulo foi a mais abençoada da minha vida.

Duas coisas surpreendem-me e inspiram nessa história. Uma é o extraordinário poder da mensagem de Wesley sobre a verdade e o amor de Cristo. Todos os prisioneiros condenados foram convertidos. E foram tão profundamente convertidos que podiam olhar a morte face a face (sem qualquer longo período de "acompanhamento" ou "discipulado") e entregaram suas vidas com a confiança de que Cristo os receberia. Seu sofrimento não foi por amor à justiça. Mas a mesma dinâmica estava em operação para sustentá-los. Eles viram seu sofrimento como algo que deveriam atravessar a caminho do céu, e a esperança da glória foi tão real que eles morreram em paz. Ah, que poder tem o testemunho!

Outra coisa que me surpreende foi o simples fato de Wesley ter entrado na prisão e pedir que fosse trancado a noite toda com criminosos condenados que nada mais teriam a perder se matassem outra pessoa. Wesley não tinha um supervisor dizendo-lhe que essa era a sua função. Ele não era um ministro oficial da prisão. Teria sido confortável e agradável passar a noite em casa conversando com seus amigos. Então, por que ele foi?

Deus pôs em seu coração para que ele fosse e Wesley assentiu. Há centenas de coisas estranhas e radicais para as quais Deus está chamando seu povo em benefício das missões mundiais. Não são todos que ouvem o mesmo chamado. O seu poderá ser único. Pode ser alguma coisa que você nunca tenha sonhado em fazer. Pode ser algo que você apenas sonhou em fazer. Mas insisto que você ouça a orientação do Espírito para ver aonde "fora do arraial" ele o está conduzindo, para que você "[leve] o seu vitupério".

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O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

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