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14 de out. de 2010

Institutas 1 - A Terrível Majestade Divina - Calvino

Uma Vida não Desperdiçada - Josemar Bessa


No centro do livro de Jeremias - o imutável pivô de sua vida e livro."Durante vinte e três anos... tem vindo a mim a palavra do Senhor, e, começando de madrugada, eu vo-la tenho anunciado; mas vós não escutastes". Por 23 anos, Jeremias levantava-se de madrugada e ouvia o que Deus lhe dizia. Durante todos estes anos, levantando-se da cama bem cedo, ele transmitia estas palavras ao povoPor 23 anos, o povo, indolente e preguiçosamente, nada ouviu...

O Poder da Oração “Perseverai em oração, velando nela com ação de graças...” (Colossenses 4.2)



A oração, sem dúvida, é a maior forma de alcançarmos o reino de Deus com todas as suas virtudes.
A oração é o poder de se comunicar com Deus; é a maneira de interagir, dialogar, inferir com ele. Você entendeu? Estou dizendo que com essa graça chamada “oração” eu tenho a capacidade de entrar na presença e me comunicar com o ser totalmente soberano, glorioso e eterno; o único perfeito, revestido de santidade e magnificência: DeusAtravés da oração o imperfeito se encontra com o perfeito. Você consegue compreender a profundidade disso? Isso é simplesmente maravilhoso!
A oração é muito mais que um momento de lançarmos a Deus nossas necessidades. A oração não pode ser limitada a pedir, pedir e pedir... a oraçao é um momento íntimo de devoçào pessoal, comunhão e adoração a Deus: você fala, mas também ouve! É um momento ímpar, que transcende nosso entendimento!
Quantas riquezas e tesouros insondáveis são revelados na presença Dele?! Óh, o quanto devemos amar esse momento secreto – a sós com Deus – e derramar-mo-nos ante o Seu trono, com sinceridade, humildade e submissão. Um homem que conhecia bem o valor da oração era David Brainerd, vejamos  uma declaração retirada do seu diário:
“Hoje pude dedicar-me continuamente a oração, durante o dia; mediante a bondade divina, percebi a necessidade de perseverar em minhas súplicas. Tenho recebido entendimento das coisas divinas, que tem me proporcionado coragem e resolução, tenho descoberto, de modo geral, que quanto mais me dedico a oração secreta, mais me deleito nela, e mais tenho apreciado o espírito de oração. Ocupar o nosso tempo com Deus, e em favor Dele, é o caminho para quem quiser levantar-se e deitar-se em paz.”
Que linhas fantásticas desse grandioso missionário! É assim que devem ser nossas orações: anelantes por coisas espirituais, revelações da majestade de Deus, coisas grandes e ocultas (Jr. 33.3).
No momento da oração ocorrem tantas coisas que você não tem idéia: há uma movimentação no mundo espiritual e no mundo natural, você está em contato com a natureza divina (2Pe. 1.4), sua mente é renovada, seu caráter é regenerado, o novo homem em Cristo está sendo formado. A medida que você ora, você é conformado à imagem de Cristo, você creces à Sua estatura!
Ainda, nos é conferido poder sobrenatural, o Espírito Santo nos enche, há manifestação do frutos do Espírito, sabedioria divina nos é acresentada, e graça – abundante graça – é manifestada em todos os seus nuances.
Quanta coisa a oração pode fazer, se estamos fracos, através dela somos fortalecidos; se sentimos culpa pela imoralidade e sujeira, a oração nos limpa e santifica; sentimos a  doçura da santidade de Cristo em nós, nossa fé é fortalecida, nossa confiança em Deus é confirmada, todos os males são aniquilados pelo poder da oração: adeus desânio, tristeza, angústia, fraqueza, ódio, ira, ressentimento, tudo isso é varrido pela oração.
Termino dizendo algo: se tem uma coisa que o inferno combate e resiste com toda a sua força é a oraçao de um cristão, é a oraçao da igreja! Não existe nada que ele tema tanto, e conceda mais eficácia à um cristão do que sua vida de oração. 
Você deve ter notado nesses últimos anos quanto tem sido difícil orar, não é mesmo? E eu posso te dizer que com o passar do tempo vai se tornar ainda pior: haverá cansaço, falta de tempo, preguiça, ansiedade, falta de concentração e todo o inferno inpedindo suas orações, prepare-se!
Apesar de tudo isso, você não deve desistir, como diz o versículo (Cl. 4.2): “Persevere”, (essa palavra no grego é proskareteo) que quer dizer: “ocupar-se ativamente de algo”,  então ele está dizendo com isso “ocupar-se ativamente com a oração”.
Insista, combata, trave uma luta colossal, com a sua carne, com o pecado e contra as forças do inferno, até que você construa uma vida de oração poderosa. Então você verá que cristão você se tornará.
Paulo Junior.

CAP 3 - UM GUIA DE ESTUDO PARA O LIVRO DE GÊNESIS GÊNESIS 1:3-25

INTRODUÇÃO
Nesta porção das Escrituras nós temos os seis dias da criação. Durante estes dias Deus deu forma e trouxe ordem para o universo, e encheu a terra com plantas e animais. A criação do homem no sexto dia será estudada mais tarde em outra lição.
I. INFORMAÇÕES FUNDAMENTAIS.
Antes de iniciarmos nosso estudo dos seis dias da criação, há muitas coisas que devemos notar:
A. Observe que a obra da criação foi feita pela Palavra de Deus [vers. 3, 6, 9, 11, 14, 20, e 24; Hebreus 11:3]. As Suas grandes obras foram todas realizadas desta maneira. Almas são salvas [I Coríntios 1:21; Romanos 10:17], Cristãos são limpos [João 17:17], e o julgamento vem sobre os ímpios [Apocalipse 19:15], tudo através da instrumentalidade da Palavra de Deus. Os teólogos referem-se a Palavra de Deus falada, Sua Palavra escrita, e a Jesus Cristo como a Palavra encarnada [João 1:1 e 14].
B. Freqüentemente as pessoas perguntam se os dias de Gênesis 1, são períodos literais de vinte e quatro horas. A resposta é sim.
Considere o seguinte:
1. Onde quer que a palavra hebraica yom apareça junto com um número (primeiro, segundo, etc.) ela sempre se refere a um dia literal.
2. Estes dias estão em conexão com a rotação ordinária da terra [vers. 16]. Cada dia tinha manhã e tarde [vers. 8].
Há ainda muitas outras provas, mas estas são óbvias e deveriam ser suficientes. Não há razão para interpretarmos a Bíblia de outra maneira.
C. Na cultura hebraica dar nome a alguma coisa era afirmar domínio sobre ela. Quando Deus nomeou as partes do universo, estava revelando Seu soberano poder sobre ele [vers. 5, 8, e outros]. Enquanto esta verdade é facilmente entendida por nós, ela é uma grande revelação para aquelas pessoas que adoram uma multidão de deuses, que crêem governar cada um, uma parte do universo.
II. O PRIMEIRO DIA - VERSÍCULOS 3-5.
A primeira coisa criada por Deus foi a luz. A luz em muitos aspectos é como Deus [Tiago 1:17; I João 1:5]. Ela é usada para representar a santidade, o conhecimento, e o poder criador de Deus. A criação da luz é também usada como uma figura do Novo Nascimento [II Coríntios 4:6]. Na salvação, Cristo traz luz a alma que estava em trevas [I João 5:20].
III. O SEGUNDO DIA - VERSÍCULOS 6-8
No segundo dia Deus criou o firmamento. A palavra firmamento significa "expansão", e se refere ao céu que está ao nosso redor. Antes do segundo dia, as águas estavam em todo lugar como líquido e vapores. Deus separou as águas que estavam sobre a terra das águas que estavam acima, nas nuvens. Isto deixou uma atmosfera ao nosso redor, como nós a conhecemos.
IV. O TERCEIRO DIA - VERSÍCULOS 9-13.
No terceiro dia Deus separou a terra ou porção seca, das águas [Jó 38:11]. Antes disso, a terra era coberta de água. Também neste dia, foram criadas todas as formas de vegetação. Note que junto com a criação da vida, é mencionado que ela iria se propagar segundo a sua espécie [vers. 12]. Isto foi sem dúvida deixado claro, para antecipadamente contradizer toda falsa doutrina (criação espontânea, evolução e outras teorias falsas).
V. O QUARTO DIA - VERSÍCULOS 14-19.
No quarto dia Deus fez os corpos celestes, como nós os conhecemos hoje. Possivelmente eles já existiam [vers. 1], mas não brilhavam ou executavam suas funções ainda. De qualquer modo, no quarto dia, o sol, a lua, os planetas e as estrelas começaram a brilhar. O propósito disso nos é dado no versículo 14.
Nota: O firmamento do versículo 8, é diferente daquele do versículo 15. Ambos são expansão, mas um se refere ao lugar onde os pássaros voam e o outro ao espaço sideral.
VI. O QUINTO DIA - VERSÍCULOS 20-23.
No quinto dia Deus criou os animais que vivem nas águas e também os pássaros. Perceba novamente, que cada um se reproduz segundo a sua espécie.
VII. O SEXTO DIA - VERSÍCULOS 24-26.
No sexto dia Deus criou todos os animais terrestres e os insetos. Note que a cada dia da criação, Deus demonstra Sua satisfação pela Sua obra [vers. 25]. Cada parte era boa e tudo era muito bom [vers. 31]. Isso tudo foi antes da maldição deturpou a criação de Deus por causa do pecado. Mesmo hoje, com o estrago que o pecado produz, nós nos maravilhamos com o poder, sabedoria e bondade de Deus na criação. Que beleza, variedade e complexidade são manifestas. A criação ainda revela Deus [Salmo 19:1-3].
Conclusão: Somente Deus pode criar um mundo. Da mesma maneira, somente Deus pode fazer um Cristão. A criação física serve para ilustrar a graça salvadora de Deus manifestada no Novo Nascimento [II Coríntios 5:17]. A palavra criatura é uma velha palavra inglesa para "criação" ou "alguma coisa criada".

Autor: Pastor Ron Crisp 
Tradução: Pastor Eduardo Alves Cadete 2001 
Revisão : Joy Ellaina Gardner 2001 
Verificação: Pastor Calvin Gardner 2002 

A Glória de Deus e o Profundo Deleite da Alma Humana São, Em Si, A Mesma Coisa - John Piper

 Quinze Implicações
Jonathan Edwards escreveu:

“Deus, ao buscar Sua glória, busca também o bem de suas criaturas porque a emanação de Sua glória . . . pressupõe a felicidade de Suas criaturas. E, em comunicar-lhes Sua inteireza Ele o faz para si mesmo, porque o bem de suas criaturas, o qual Ele busca, está na sua estreita união e comunhão com Deus. Deus é o bem de suas criaturas. A excelência e a felicidade de suas criaturas não são nada mais que a emanação e a expressão da glória de Deus. Deus, ao buscar a glória e a felicidade de suas criaturas, busca a Si mesmo, e, ao buscar a si mesmo , isto é, a si mesmo irradiando-se . . . Ele busca a glória e a felicidade de suas criaturas.
Assim, pois, é fácil conceber-se como Deus pode buscar o bem da criatura . . . a sua felicidade, a começar por uma suprema consideração por Si mesmo, pois a felicidade da criatura procede de . . . exercitar uma suprema apreciação por Deus . . . em contemplar a glória de Deus, em estimá-la, em amá-la e em regozijar-se nela.
O respeito de Deus pelo bem da criatura e o seu respeito para consigo mesmo não é um respeito dividido; mas ambos formam uma unidade, pois a felicidade da criatura, a qual Deus visa, é a felicidade de sua união com Ele mesmo”.

Em seu livro A Paixão de Deus por Sua Própria Glória: Vivendo a Visão de Jonathan Edwards, com o texto completo de O Fim Para o Qual Deus Criou o Mundo (Wheaton, Ill.: Crossway Books, 1998), John Piper oferece quinze implicações das verdades citadas acima.

1. A paixão de Deus por sua própria glória e sua paixão por minha alegria, não se contradizem.
2. Deus está comprometido com minha crescente alegria em si mesmo, assim como está comprometido com sua própria glória.
3. O amor de Deus pelos pecadores, não é o de ter pensamentos elevados dos mesmos, mas de, graciosamente, os libertar e fortalecer para que se alegrem e o exaltem.
4. Toda verdadeira virtude entre os seres humanos deve trazer os indivíduos a se regozijarem na glória de Deus.
5. Segue-se, ainda, que o pecado é a troca suicida da glória de Deus pelas cisternas rotas das coisas criadas.
6. O céu será um perpétuo e crescente descobrimento da glória de Deus, com um regozijo cada vez maior em Deus.
7. O Inferno é terrivelmente real, consciente, horrível e eterno – a experiência em que Deus justifica o valor de sua glória, em ira santa derramada sobre aqueles que não se deleitaram naquilo que é infinitamente glorioso.
8. Evangelização é a demonstração da beleza de Cristo e de sua obra salvífica, com um profundo sentimento de amor que trabalha a fim de ajudar as pessoas a encontrarem sua plena satisfação em Deus.
9. De igual maneira, a pregação cristã como parte do culto corporativo da Igreja, é uma exultação expositiva sobre as glórias de Deus em seu mundo, com o propósito de atrair o povo de Deus dos prazeres fugazes do pecado, para o caminho sacrifical de obediência a Deus.
10. A essência da autêntica adoração corporativa é a experiência coletiva de sincera satisfação na glória de Deus, ou o temor por reconhecer que não possuímos, mas que profundamente almejamos a dita satisfação.
11. Missões mundiais é a declaração das glórias de Deus entre os povos ainda não alcançados, com vistas à reunião de adoradores que exaltem a Deus através da alegria manifesta, de vidas radicalmente obedientes.
12. Oração é clamar a Deus por ajuda, de maneira a demonstrar claramente que ele tem gloriosamente todos os recursos, e que nós somos, humilde e alegremente, necessitados de sua graça.
13. A tarefa a que o Crente é incumbido em seu conhecimento acadêmico é a de estudar toda a realidade como manifestações da glória de Deus, falar sobre elas com exatidão, e, nestas coisas, saborear a beleza de Deus.
14. A maneira de glorificar Deus na morte é por encará-la como ganho.
15. “É um dever cristão, como você sabe, que cada pessoa seja feliz o quanto puder”. (C.S.Lewis)


Tradução: Roberto Freire

Os Efeitos da Verdade - C. H. Spurgeon Postado por Charles Spurgeon / On : 14:12/ SOLA SCRIPTURA - Se você crê somente naquilo que gosta no evangelho e rejeita o que não gosta, não é no Evangelho que você crê,mas, sim, em si mesmo - A


O lavar-se pela Palavra foi o que eles tiveram, e é o que nós precisamos. Precisamos obter isso no lugar em que eles o encontraram. Ver os efeitos da verdade de Deus nas vidas de homens santos confirma a fé e estimula a aspiração santa. Não há outras influências que nos ajudem a chegar a tão sublime ideal de consagração. Se você ler os livros babilônicos de hoje, alcançará o espírito deles, e é um espírito estranho que o desviará do Senhor seu Deus. Você também pode sofrer grande dano com sacerdotes que têm a pretensão de falar o dialeto de Jerusalém, mas metade de sua mensagem é de Asdode: eles confundirão sua mente e profanarão sua fé. Pode acontecer que um livro que em seu todo seja excelente, com poucas máculas, possa lhe fazer mais mal do que um completamente mau. Cuide-se, obras dessa natureza são lançadas como nuvens de gafanhotos.

            Quase não se pode achar nesses dias um livro que seja inteiramente isento do levedo moderno, e a menor partícula dele fermenta até produzir o erro mais insano. Ao ler livros da nova ordem, embora possa não aparecer nenhuma mentira palpável, você fica consciente de estar recebendo uma distorção e um declínio no tom de seu espírito, portanto, esteja alerta. Mas com a Bíblia você sempre pode estar descansado; ali todo sopro de cada direção traz vida e saúde. Se você se conserva próximo do livro inspirado, não sofrerá mal algum; ao contrário, estará no manancial de todo bem moral e espiritual. Isso é alimento adequado para homens de Deus: é o pão que nutre a vida mais elevada.

            Depois de pregar o evangelho durante quarenta anos, e imprimir os sermões que preguei durante mais de trinta e seis anos, chegando agora a 2200 sermões, feitos em semanas sucessivas, ganhei o direito de falar sobre a superabundância e riqueza da Bíblia como o livro do pastor. Irmãos, ela é inesgotável. Se permanecermos junto ao livro sagrado não teremos nenhum problema de frescor nos textos. Não há dificuldade alguma para encontrar temas totalmente distintos daqueles que tratamos antes; a variedade é tão infinita quanto a plenitude. Uma longa vida será suficiente apenas para margear as costas desse imenso continente de luz. Em meus quarenta anos de ministério só toquei a orla da veste da verdade divina, mas quanta verdade fluiu dela! A Palavra é como seu Autor, infinita, imensurável, sem-fim. Se você fosse ordenado para ser pregador ao longo da eternidade, teria diante de si um tema à altura das demandas eternas.

            Irmãos, será que em alguma parte entre os corpos celestes cada um de nós terá um púlpito? Teremos uma igreja de milhões de léguas? Teremos vozes tão fortalecidas a ponto de alcançar constelações atentas? Seremos testemunhas para o Senhor da graça a miríades de mundos que ficarão atônitos e maravilhados ao ouvir sobre o Deus encarnado? Estaremos rodeados por inteligências puras perguntando sobre o mistério do Deus manifesto na carne e tentando entendê-lo? Os mundos não caídos desejarão ser instruídos no glorioso evangelho do Deus abençoado? E cada um de nós terá uma história pessoal para narrar nossa experiência de amor infinito? Acho que sim, visto que o Senhor nos salvou para "que agora, mediante a igreja, a multiforme sabedoria de Deus se tornasse conhecida dos poderes e autoridades nas regiões celestiais" (Ef 3.10). Se tal é o caso, nossas Bíblias serão suficientes ao longo de eras futuras para prover novos temas a cada manhã, e cantos e mensagens novas por eras sem-fim.

            Estamos resolvidos, portanto, visto que temos esse arsenal vindo do Senhor e que não queremos nenhum outro, a usar somente a Palavra de Deus, e usá-la com grande energia. Estamos resolvidos--e espero que não haja discordância entre nós--a conhecer melhor nossas Bíblias. Será que conhecemos o volume sagrado tão bem, pelo menos metade de como deveríamos conhecer? Temos trabalhado para ter um conheci-mento tão completo da Palavra de Deus, como muitos críticos têm conseguido de seu escritor clássico favorito? É possível que ainda nos deparemos com passagens da Bíblia que são novas para nós? Isso devia acontecer? Há qualquer passagem do que o Senhor escreveu que você nunca leu? Foi interessante a observação do meu irmão, Archibald Brown. Ele se impressionou com a constatação de que a não ser que lesse toda a Bíblia, de ponta a ponta, poderia haver ensinos inspirados que nunca conheceria, portanto, resolveu ler os livros na ordem em que são apresentados; e, depois de ler uma vez, ele continuou com o hábito. Será que qualquer um de nós deixou de fazer isso? Vamos começar imediatamente.

A Exaltação de Cristo – Thomas Watson (1620—1686)

 

"Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome" (Fp 2.9).

Já falamos da humilhação de Cristo, falaremos agora de sua exaltação. Antes, você viu o sol da justiça no eclipse, agora você o verá saindo do eclipse e brilhando em toda sua glória. "Pelo que também Deus o exaltou",disse Ambrósio, ou seja, "acima de toda a exaltação".

PERGUNTA 28 do Catecismo de Westminster: No que consiste a exaltação de Cristo?

RESPOSTA: A exaltação de Cristo consiste em sua ressurreição dos mortos, em sua subida ao céu e no assentar-se à mão direita de Deus Pai.

1.      Em que sentido Deus exaltou a Cristo?

Não foi com respeito à sua deidade, pois nela Cristo não pode ser exaltado mais alto do que é. Assim como em sua humilhação, a deidade não foi rebaixada, também em sua exaltação a deidade não é aumentada, mas Cristo é exaltado como Mediador, sua natureza humana é exaltada.

2.      De quantas maneiras Cristo foi exaltado?

Ele foi exaltado de cinco maneiras a. Em seus títulos; b. Em seu oficio; c. Em sua ascensão; d. Em sua posição à mão direita de Deus; e e. Ao constituí-lo juiz do mundo. Veremos todas elas:

a.      Deus exaltou Cristo em seus títulos

i.       Ele foi exaltado para ser Senhor (At 19.17): "O nome do Senhor Jesus era engrandecido". Ele é Senhor com respeito à sua soberania; pois ele é Senhor sobre os anjos e os homens: "Toda a autoridade me foi dada" (Mt 28.18). Cristo tem três chaves em suas mãos: a chave da morte, para abrir as sepulturas dos homens na ressurreição; a chave do céu, para abrir o reino do céu para quem ele quiser; e a chave do inferno, para trancar o condenado naquela terrível prisão (Ap 1.18).

Diante do Senhor todo joelho deve se dobrar: "para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho" (Fp 2.10). Nome é colocado aqui em relação à pessoa, ao santo Jesus, ao cetro da divina pessoa todo joelho se dobrará. Dobrar-se é colocado em relação à sujeição. Todos devem se submeter a ele como filhos ou cativos, submeter-se a ele como Senhor ou juiz. "Beijai o Filho" com um beijo de amor e lealdade (SI 2.12). Não devemos somente nos lançar aos braços de Cristo para ser salvos por ele, mas devemos nos lançar aos seus pés para servi-lo.

ii.      Cristo é exaltado para ser um príncipe. "Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe" (Dn 12.1). Alguns pensam que ele era um anjo criado, mas era o anjo do pacto. Ele é um grande príncipe "O Soberano dos reis da terra" (Ap 1.5). Seguram suas coroas pela imediata consideração com ele. Seu trono está acima das estrelas, ele tem anjos e arcanjos como seus servos. Assim, ele é exaltado em seus títulos de honra.

b.      Deus exaltou Cristo em seu ofício

Deus honrou a Cristo para ser o Salvador do mundo. "Deus, porém, com a sua destra, o exaltou a Príncipe e Salvador" (At 5.31). Foi uma grande honra para Moisés ser um salvador temporário, mas o que é ser o Salvador de almas? Cristo é chamado poderosa salvação (Lc 1.69). Ele salva do pecado (Mt 1.21), da ira (lTs 1.10). Salvaréuma flor que pertence somente à sua coroa: "E não há salvação em nenhum outro" (At 4.12). Quão grandiosa foi essa honra para Cristo. Ela fez os céus se encherem de louvores dos santos. Eles cantam aleluias para Cristo, seu Salvador. "E entoavam novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação" (Ap 5.9).

c.       Deus exaltou Cristo em sua ascensão

Cristo subiu, logo está exaltado. Agostinho diz: "Alguns, como os hermianos, eram da opinião que o corpo de Cristo subiu para a órbita solar". Mas as Escrituras dizem claramente que ele subiu ao céu (Lc 24.51 e Ef 4.10). "Acima de todos os céus", portanto acima do firmamento. Ele subiu na parte mais alta do céu visível, que Paulo chama de terceiro céu. Com respeito à ascensão de Cristo, duas coisas devem ser observadas:

i.       A maneira de sua ascensão. Quando Cristo subiu, ele abençoou seus discípulos: "Então, os levou para Betânia e, erguendo as mãos, os abençoou. Aconteceu que, enquanto os abençoava, ia se retirando deles, sendo elevado para o céu" (Lc 24.50,51). Ele não deixou casas e terras para seus discípulos, mas sua bênção.

Ele subiu como um vencedor, triunfantemente: "Subiste às alturas, levaste cativo o cativeiro" (SI 68.18). Ele triunfou sobre o pecado, sobre o inferno e sobre a morte e o seu triunfo é o triunfo do crente. Ele venceu o pecado e o inferno para cada crente.
ii.      O fruto da ascensão de Cristo. Sua ascensão ao céu causou a descida do Espírito Santo em nossos corações: "Quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens" (Ef 4.8). Ao subir às nuvens, com sua carruagem triunfante, ele deu o dom do Espírito a nós, assim como um rei em sua coroação entrega presentes liberalmente aos seus favoritos.

d. Deus exaltou Cristo quando o recebeu à sua direita

"De fato, o Senhor Jesus, depois de ter-lhes falado, foi recebido no céu e assentou-se à destra de Deus" (Mc 16.19). "Ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais, acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome" (Ef 1.20,21).

O que significa Cristo se sentar à mão direita de Deus? Deus não tem mão direita ou esquerda, pois é Espírito, não tem partes físicas, mas é uma metáfora tomada da corte real, quando os reis se agradavam de seus favoritos ao colocá-los próximos de si mesmos e ao deixá-los à mão direita. Salomão mandou pôr uma cadeira para sua mãe, e ela se assentou à sua mão direita (lRs 2.19). Assim, Cristo se assentar à direita de Deus significa estar no lugar próximo a Deus, o Pai, em dignidade e em honra. A natureza humana de Cristo, pessoalmente unida à divina, está agora assentada no trono real no céu e é adorada até pelos anjos.

Pela virtude da união pessoal da natureza humana de Cristo com a divina, há uma comunicação de toda a glória da deidade de Cristo que a sua natureza humana é capaz de dar. Não que a humanidade de Cristo tenha avançado a uma posição igual com a deidade, mas a natureza divina, ao se unir com a humana, a glorificou maravilhosamente, embora não a deificasse. Cristo como mediador está cheio de toda a majestade e toda a honra que ultrapassa toda compreensão das hostes mais altas dos anjos. Em sua humilhação desceu tão baixo que não podia ir mais baixo e em sua exaltação ascendeu a uma altura que não é possível ir mais alto. Em sua foi exaltado acima da sepultura, em sua ascensão ele foi exaltado acima dos céus estrelados e da atmosfera, ao se assentar à mão direita de Deus foi exaltado além dos mais altos céus: "Subiu acima de todos os céus" (Ef 4.10).

e. Deus exaltou Cristo ao constituí-lo juiz de todo o mundo

"E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo o julgamento" (Jo 5.22). No dia do julgamento, Cristo será exaltado sobremaneira: "Quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos" (Mc 8.38). Ele vestirá as mesmas roupas bordadas de majestade como o Pai e virá com todos os seus santos anjos (Mt 25.31). Aquele que foi conduzido ao julgamento por um bando de soldados será servido por um regimento de anjos. Cristo julgará seus julgadores, julgará Pilatos que o condenou. Reis deverão deixar seus tronos e vir até esse julgamento. Essa será a mais alta corte de tribunal para julgamento que jamais existiu, onde não haverá mais apelação.

A quem homem algum jamais viu – João Calvino


E habita em luz inacessível. Ele tem em mente duas coisas: que Deus está oculto de nós, e no entanto a causa de sua obscuridade não está nele, como se estivesse envolto em trevas, mas em nós, que não podemos ter acesso à sua luz em virtude da debilidade de nossa percepção, ou, melhor, do embotamento de nossas mentes. Devemos entender que a luz é inacessível àquele que tenta aproximar-se dela através de sua própria força. Pois se Deus, em sua graça, não nos houvera aberto um caminho de acesso, o profeta não nos haveria dito: "Contemplai-o e sereis iluminados, e o vosso rosto jamais sofrerá vexame" [SI 34.5]. Não obstante, é verdade que, enquanto estivermos circunscritos por esta carne mortal, jamais penetraremos o coração das profundezas mais secretas de Deus, tão completamente que nada nos ficasse oculto. Pois conhecemos em parte, e vemos através de um espelho embaçado [1 Co 13.9-12]. Pela fé, pois, nos introduzimos na luz de Deus, mas somente em parte, de modo que ainda é correto dizer que ela é uma luz inacessível ao homem.

A quem homem algum jamais viu. Esta cláusula é adicionada com o fim explicar o mesmo ponto mais claramente, para que os homens aprendam a contemplar, pela fé, Aquele cuja face eles não podem ver com seus olhos carnais, ou mesmo com o discernimento de suas mentes. Pois entendo isso como uma referência não só aos nossos olhos físicos, mas também à faculdade discernitiva da mente. Devemos ter sempre em mente qual era o propósito do apóstolo. E difícil para nós omitir e desconsiderar todas aquelas coisas que visualizamos de perto, para que nos esforcemos em atentar para Deus, a quem jamais vimos. Pois este pensamento sempre nos vem à mente: "Como você sabe que há algum Deus, quando só ouve a respeito dele, mas não pode vê-lo?" O apóstolo nos previne de antemão contra esse perigo, afirmando que não devemos julgar de acordo com nossos sentidos, visto que tal coisa excede nossa capacidade. Não o vemos porque nossa visão não é suficientemente penetrante para alcançar uma altura tal. Agostinho entra fundo numa abordagem desta afirmação, visto que, aparentemente, ela se choca com 1 João 3.2: "Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é."

Essa é uma questão que ele discute em muitas passagens, mas creio que sua melhor resposta à questão se encontra em sua carta à viúva Paulina. No tocante ao significado da presente passagem, a resposta é simples, ou seja, que não podemos ver a Deus em nossa presente natureza, como ele mesmo diz em outra parte: "Carne e sangue não podem herdar o reino de Deus" [1 Co 15.50]. Pois teremos que ser renovados e feitos semelhantes a Deus antes que nos seja dado vê-lo. Portanto, para que nossa curiosidade seja mantida dentro de certos limites, lembremo-nos sempre de que, ao buscarmos uma resposta a esta questão, nosso modo de viver é de mais importância do que nosso modo de falar. E lembremo-nos ainda da sábia advertência que Agostinho nos dirige, ou seja: vigiemos para que, enquanto discutimos sobre como Deus pode ser visto, não percamos de vista a paz nem a santidade, sem as quais ninguém jamais o verá.

Não Mais Crianças no Senhor - Martyn Lloyd-Jones



O Apóstolo Paulo mostra que as crianças têm certas características e tendências particulares. Ele chama a atenção para estas com as palavras, "para que, doravante, não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente". Aqui temos um exemplo do conhecimento que o apóstolo tinha do que hoje se descreve como "psicologia infantil". É uma perfeita descrição das crianças, e do modo de ver e da mentalidade da criança, e isso corresponde fielmente a todos nós,quando começamos na vida cristã. Há uma passagem paralela no capítulo 3 da Primeira Epístola aos Coríntios, onde de novo ele analisa esta condição, mas sob um aspecto e um ponto de vista ligeiramente diferentes. Para o nosso crescimento é essencial que compreendamos e continuaremos sendo crianças. Não conheço nada que seja mais trágico do que ver cristãos permanecem exatamente onde sempre estiveram e sendo o que sempre foram. Terminam como crianças, como começaram. Eles achavam que tinham tudo no começo e, assim, nunca cresceram espiritualmente, permanecem crianças a vida toda. Não parecem que tenham compre¬endido que temos apropriar-se e apossar-nos do que é prometido e tornado possível a cada um de nós, e que temos que "crescer na graça e no conhecimento" do Senhor.

Segundo o apóstolo, há duas principais tendências nas crianças. A primeira é instabilidade. Ele utiliza uma frase bastante pitoresca para descrever isso: "lançados para lá e para cá" ("inconstantes"), "agitados como as ondas". Não significa que somos agitados de um lado para outro pelas ondas, porém que nós somos semelhantes às ondas, agitadas para lá e para cá e constantemente em movimento. Na verdade podemos traduzir a frase por, "lançando-se por todos os lados". A palavra que o apóstolo empregou, e é o único caso em que ela se acha no Novo Testamento, comunica o sentido de violência - "um violento lançar-se das águas ao redor". Tiago tem a mesma idéia no capítulo primeiro da sua Epístola, onde a palavra empregada significa "lançada de um lado para outro" ou "agitada" (1:6). Nada é tão característico do mar como a sua inquietação, o seu constante movimento e mudança. A palavra do apóstolo transmite esta idéia do mar agitado para lá e para cá, ondas ondas do mar em constante movimento, com a idéia de violência e agitação. E isso, diz o apóstolo, caracteriza a condição infantil.

Contudo, devemos analisar isto mais detalhadamente, como o apóstolo claramente tenciona que façamos. A condição nos lembra que uma das características mais proeminentes da criança é a inconstância e mutabilidade. Quão rapidamente uma criança pode mudar do riso para o choro! Pode-se ver no seu rosto as rápidas mudanças. A criança não pode evitar isso, é claro, porque é criança. Nas Escrituras há muitos exemplos disto, nos casos em que se aplica a uma condição infantil. Vejam, por exemplo, o que lemos no último capítulo de Atos dos Apóstolos. Paulo tinha desembarcado, após um naufrágio, na ilha de Melita (Malta). Fazia frio, e eles juntaram uns gravetos para fazer uma fogueira para esquentar-se. De repente, uma víbora prendeu-se na mão do apóstolo. Os outros concluíram imedi¬atamente que ele devia ser um homem muito mau, e ficaram na expectativa de que ele começasse a inchar a qualquer momento e sofresse morte violenta. Todavia, quando viram que ele nem inchava nem morria, mudaram de opinião e disseram que ele era um deus. Passaram imediatamente de um extremo ao outro. Essa conduta é típica da criança, "agitada para lá e para cá, como as ondas do mar". É sempre triste ver essa espécie de comportamento no povo cristão, entretanto todos começamos como crianças.

Outra coisa que caracteriza esta condição infantil é a falta de domínio próprio. É por isso que as crianças devem estar sob o controle de pessoas mais velhas. As crianças são criaturas de impulsos e caprichos; pouco sabem de autodisciplina, e elas não conseguem dominar-se, controlar-se e controlar o seu gênio. Diz-nos o livro de Provérbios que o homem pode dominar o seu gênio é o maior do que aquele que pode capturar uma cidade. O domínio próprio é uma tarefa muito difícil. A criança não pode dominar-se; ela dá livre expressão de si mesma. Quer uma coisa, e a quer imediatamente; mostra o seu temperamento e o seu desagrado, se lha negam. A criança manifesta-se incapaz de controlar as suas reações e respostas às coisas que lhe sucedem.

Outra característica da criança, e característica que se segue às anteriores, é que a criança sempre reage exagerada e violentamente às coisas que lhe acontecem. A criança age de maneira global, e o faz com um elemento de violência e excesso. A criança ou gosta demais de uma coisa, ou a odeia; não há meio termo. Ela vai direto de um extremo ao outro. Todas as reações da criança exibem este elemento de excesso, de violência e de falta de disciplina e de controle. Quão desconcertante as Escrituras podem ser quando colocam de nós esse tipo de espelho! O verdadeiro cristão, e adulto, não deve reagir violentamente e com excesso; ele precisa manifestar disciplina e controle, e um elemento de temperança. "Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, de amor, e de moderação", diz o apóstolo ao jovem Timóteo (2 Timóteo 1:7). "Moderação" (VA: "mente sã") quer dizer disciplina e domínio próprio, não devemos reagir com excesso e com violência às coisas que acontecem conosco.


Mais uma característica da criança é que ela defende as suas idéias violentamente, e tende a mudar de um extremo para o outro. Todos nós conhecemos o dogmatismo da criança; e o que a torna mais difícil ainda é que quando ela muda completamente de idéia, defende a novas idéia de maneira igualmente dogmática. Além disso, nunca se sabe quando a mudança vai acontecer. O resultado disso tudo é que a criança vive num estado de perpétuo tumulto e agitação mental. Do mesmo modo, o adulto que acabou de se tornar cristão tende a mostrar estas características, tanto individualmente como em grupos. Observem um pequeno grupo de crianças. Elas parecem terrivelmente perturbadas; uma coisa de nada as transtornou, e elas se juntam em bloco e parecem falar todas ao mesmo tempo. São violentas em suas reações, agitadas, e estão num estado de tumulto. Acham que o fim do mundo está prestes a acontecer, tudo porque um brinquedinho se quebrou ou por causa de alguma coisa igualmente trivial. São como as ondas do mar, agitadas para lá e para cá. A agitação mental é sempre indicativa de uma condição infantil, a não ser que se deva a uma verdadeira doença mental.


Tudo isso deve levar-nos a perguntar se nós estamos manifestando estas características da criança, esta instabilidade, este constante movimento e agitação, esta tendência para ser violenta nestes diferentes aspectos; esta falta de disciplina e de domínio próprio, e especialmente esta incapacidade de controlar as nossas reações às coisas que nos acontecem. Noutras palavras, a vida da criança é uma vida vivida na superfície. A criança não tem reservas às quais recorrer. Isto não é uma crítica à criança; é uma descrição. E a característica da criança. E porque é criança, não pode evitá-lo. Contudo, quando você vir esta condição em alguém que é cristão há algum tempo, a primeira coisa necessária é fazê-lo compreender que ele está muito errado e que "doravante" não deve continuar nesse estado.

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