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21 de ago. de 2010

PARA SUA ALEGRIA - John Piper




John Piper - O Diabo derrota a maioria de nossas orações antes que elas aconteçam. (legendado)


Separe um horário e um lugar e não os deixe por nada! O Diabo derrota a maioria de nossas orações antes que elas aconteçam.

Fidelidade - C. H. Spurgeon Postado por Charles Spurgeon / On : 18:47/ SOLA SCRIPTURA - Se você crê somente naquilo que gosta no evangelho e rejeita o que não gosta, não é no Evangelho que você crê,mas, sim, em si mesmo - AGOSTINHO.

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..E o guardarei até o fim (Sl 119.32). Os que são instruídos por Deus jamais esquecem suas lições. Quando a graça divina põe uma pessoa no caminho certo, ela será certa para ele. A mera tendência e vontade humanas não possuem uma influência tão duradoura; existe um fim para toda perfeição carnal, mas a graça celestial nunca finda, mas avança para alcançar seu próprio objetivo que é o aperfeiçoamento da santidade no temor do Senhor. A perseverança em tal propósito é certamente vaticinada em relação àqueles cujo princípio está em Deus, e com Deus, e por meio de Deus. Mas os que começam sem a instrução do Senhor logo esquecem o que aprenderam e começam a afastar-se do caminho que antes confessavam estar trilhando.

Ninguém pode gloriar-se de permanecer firme em seu caminho por sua própria força, visto que dependemos continuamente da instrução do Senhor: se confiarmos em nossa própria firmeza, cairemos como sucedeu a Pedro. Se Deus nos guardar, sem dúvida nos manteremos em seu caminho — e é um grande conforto saber que é o propósito de Deus guardar os pés de seus santos! Não obstante, é nosso dever vigiar como se nossa conservação no caminho dependesse totalmente de nós mesmos; pois, segundo este versículo, nossa perseverança repousa não em qualquer força ou compulsão, mas na instrução do Senhor; e indubitavelmente, quem quer que seja o professor, a instrução requer aprendizado daquele que é instruído; ninguém pode instruir a quem rejeita a instrução.

Bebamos, pois, avidamente da instrução divina, para que solidifiquemos nossa integridade, e no último instante de nossa vida prossigamos ainda na vereda da retidão! Se recebermos a semente viva e incorruptível da palavra de Deus, vivamos por ela; à parte dela não temos vida eterna, mas apenas o mero nome de que vivemos.


O 'fim' de que fala Davi é o término da vida terrena ou a plenitude da obediência. Ele confiava na graça que o fazia fiel ao máximo, sem nunca fugir uma vírgula ou dizer à obediência: "Até aqui irás comigo, mas não mais." O fim de nossa observância da lei só terminará quando o fôlego cessar. Ninguém pensará em marcar uma data e dizer: "Basta, agora posso relaxar minha vigilância e ver segundo os costumes dos homens." Como Cristo nos ama até o fim, assim também o sirvamos até o fim. O fim da instrução divina é para que o sirvamos até o fim.



Os afetos que tornam autêntica a adoração – John Piper


Agora sejamos específicos. Quais são esses sentimentos ou afetos que tornam autênticos os atos exteriores de adoração? Para chegar à resposta, recorreremos aos salmos e aos hinos inspirados do Antigo Testamento. Um conjunto de afetos diferentes entrelaçados pode tomar conta do coração a qualquer momento. Portanto, a extensão e seqüência da lista abaixo não têm a intenção de limitar as possibilidades de prazer no coração de alguém.

Talvez a primeira resposta do coração ao ver a santidade majestosa de Deus seja o silêncio perplexo. "Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus" (SI 46.10). "O Senhor está em seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra" (Hc 2.20).

Do silêncio brota um sentimento de temor, reverência e maravilha diante da imensa grandeza de Deus. "Tema ao Senhor toda a terra, temam-no todos os habitantes do mundo" (SI 33.8).

E por sermos todos pecadores, em nossa reverência há um medo santo do poder justo de Deus. "Ao Senhor dos Exércitos, a ele santificai; seja ele o vosso temor, seja ele o vosso espanto" (Is 8.13). "Entrarei na tua casa e me prostrarei diante do teu santo templo, no teu temor" (Sl 5.7).

Esse temor, porém, não é um terror paralisante, cheio de ressentimento contra a autoridade absoluta de Deus. Ele encontra alívio na contrição, no arrependimento e na tristeza por nossa distância de Deus. "Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus" (Sl 51.17). "Assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos" (Is 57.15).

Misturado ao sentimento genuíno de contrição e tristeza pelo pecado aparece um anseio por Deus. "Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo" (Sl 42.1, 2). "Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra. Ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre" (SI 73.25, 26). "Ó Deus, tu és o meu Deus forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água" (SI 63.1).

Deus não fica indiferente ao anseio contrito da alma. Ele vem, retira a carga do pecado e enche nosso coração de alegria e gratidão. "Converteste o meu pranto em folguedos; tiraste o meu pano de saco e me cingiste de alegria, para que o meu espírito te cante louvores e não se cale. Senhor, Deus meu, graças te darei para sempre" (SI 30.11, 12).

Nossa alegria, porém, não é resultado apenas da gratidão gerada pelo olhar em retrospectiva. Ela também vem do olhar esperançoso prospectivo:

"Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu" (Sl 42.5). "Aguardo o Senhor, a minha alma o aguarda; eu espero na sua palavra" (Sl 130.5).

No fim das contas, o coração não anseia por qualquer das dádivas de Deus, mas pelo próprio Deus. Vê-lo, conhecê-lo e estar em sua presença é o maior banquete da alma. Depois disso ela não quer mais nada. As palavras passam a ser insuficientes. Nós falamos de prazer, alegria, delícia, mas esses são apenas frágeis indicadores da experiência indizível.

"Uma coisa peço ao Senhor, e a buscarei: que eu possa morar na Casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do Senhor e meditar no seu templo" (Sl 27.4). "Na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente" (Sl 16.11). "Agrada-te do Senhor" (Sl 37.4).

Esses são alguns dos afetos do coração que podem evitar que a adoração seja "em vão". Adorar é uma maneira alegre de refletir de volta para Deus o brilho do seu valor. Não é um mero ato de vontade, pelo qual executamos ações externas. Sem a participação do coração, não adoramos de verdade. O envolvimento do coração na adoração é o despertamento de sentimentos, emoções e afetos do coração. Onde os sentimentos por Deus estão mortos, a adoração está morta.

A adoração genuína precisa incluir sentimentos interiores que refletem o valor da glória de Deus. Se não fosse assim, a palavra hipócrita não teria sentido. Mas a hipocrisia existe — ter emoções exteriores (como cantar, orar, dar, recitar) que significam afetos do coração que não existem. "Este povo me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim."

Única Expressão do Deus Invisível - John Owen

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A glória de Deus procede de Sua natureza santa e das excelentes coisas que Ele faz. Todavia, só podemos ver a Sua glória apenas através de Jesus Cristo, quando olhamos para Ele (2Co 4.6). Cristo é 'o resplendor da glória do Pai" e "a imagem do Deus invisível" (Hb 1.3;Cl 1.15). Ele nos mostra a gloriosa natureza de Deus e revela a Sua vontade para nós. Sem Cristo, nunca veríamos a Deus por nenhum momento, quer aqui ou na eternidade (Jo 1.18) - Ele e o Pai são um. Quando Cristo tornou-se homem Ele revelou a glória do Seu Pai. Somente Ele torna conhecida a anjos e seres humanos a glória do Deus invisível.

Esta revelação é a rocha na qual a Igreja está construída, o fundamento firme de todas as nossas esperanças de salvação e de vida eterna. Aqueles que não podem ver essa glória de Cristo pela fé, não conhecem a Deus. São como os judeus e gentios incrédulos de antigamente. "Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria; mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos. Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus" (1Co 1.22-24).

Desde que começou a pregação do evangelho, o grande objetivo do maligno tem sido o de cegar os olhos das pessoas para que não possam ver a glória de Cristo. "Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus" (2Co 4.3-4). Esta cegueira ou escuridão espiritual é curada naqueles que crêem pelo grande poder de Deus. "Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para a iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo" (2Co 4.6).

Uma grande parte da miséria e castigo da humanidade, por causa da queda de Adão ao pecar, é a densa escuridão e ignorância que cobriu a mente humana desde então. Os homens e mulheres têm-se vangloriado que são sábios, mas a sua sabedoria não os trouxe até Deus. (1Co 1.12; Rm 1.21). Nem mesmo a argumentação dos filósofos sobre aquelas coisas que são invisíveis e que ultrapassam a compreensão humana livra as pessoas da idolatria e da prática de todos os tipos de pecado. Satanás é o príncipe das trevas e ele estabeleceu o seu reino tenebroso nas mente humanas, mantendo-as em ignorância de Deus. Toda a maldade e confusão entre os seres humanos vem dessas trevas e dessa ignorância. Deus podia ter deixado que perecêssemos na cegueira e ignorância dos nossos ancestrais. Todavia, Ele nos trouxe "das trevas para a sua maravilhosa luz" (1Pe 2.9)

A glória e privilégio especiais de Israel foram as palavras de Deus. Ele "mostra a sua palavra a Jacó, os seus estatutos e os seus juízos a Israel. Não fez assim a nenhuma outra nação; e, quanto aos seus juízo a, não os conhecem" (Sl 147.19-20).
E Deus ainda falou-lhes através da negra escuridão porque eles não podiam compreender a glória que posteriormente seria conhecida em Cristo. Quando Cristo veio, foi possível ver que "Deus é luz, e não há trevas nenhuma nEle" (1Jo 1.5). Quando o Filho de Deus apareceu na semelhança de homem, Deus mostrou que a natureza divina era uma natureza gloriosa de três pessoas em uma - a Trindade. A luz deste conhecimento brilhou na escuridão do mundo a fim de que ninguém pudesse continuar ignorante de Deus, exceto aqueles que não podiam ver (Jo 1.5; 14,17- 18; 2Co 4.3-4). A glória de Cristo é que Ele revela esta verdade sobre a natureza invisível de Deus.

Quando nós a princípio cremos, vemos Deus Pai em Cristo. Não necessitamos do pedido de Felipe: "Senhor, mostra-nos o Pai", porque, vendo Cristo pela fé, temos também visto o Pai. (Jo 14.8,9). Davi ansiava por esta visão. "Ó quão, tu és o meu Deus; de madrugada te buscarei; a minha alma tem sede de ti; a minha carne te deseja muito em uma terra seca e cansada, onde não há água para ver a tua fortaleza e a tua glória, como te vi no santuário" (Sl 63.1-2). No tabernáculo havia apenas uma representação muito obscura da glória de Deus. Portanto, devemos valorizar a visão que podemos ter dessa glória, apesar de ainda "como em um espelho" (2Co 3.18) - Moisés havia visto muitas obras maravilhosas de Deus, mas ele sabia que a real satisfação da alma esta em ver a glória de Deus. Então ele ora: "Rogo-te que me mostres a tua glória" (Êx 33.18). É apenas em Cristo que podemos ter uma clara e distinta visão da glória de Deus e de Sua superioridade.

Sabedoria infinita é parte da natureza divina e fonte de todas as obras gloriosas de Deus. "Mas onde se achará a sabedoria? E onde está o lugar da inteligência" (Jó 28.12). Podemos ver a sabedoria pelos seus efeitos, cujo maior deles é a salvação da Igreja. O apóstolo Paulo foi chamado "A demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que desde os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou; para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus" (Ef 3.9-10). A sabedoria divina que vemos ao nosso redor no mundo criado, mesmo sendo grande como é, ainda pe pequena se for comparada com a sabedoria de Deus tornada conhecida a nós através de Jesus Cristo. Mas, apenas os crentes vêem a sabedoria de Deus em Cristo; ela não é vista poelos incrédulos (1Co 1.22-24). Se formos bastante sábios para ver essa sabedoria claramente, teremos um "gozo inefável e gloriosa" (1Pe 1.8).

Devemos, também considerar o amor de Deus como parte da natureza divina, "porque Deus é amor" ( 1Jo 4.8). As melhores idéias dos homens são imperfeitas e afetadas pelo pecado. Pensam que Deus é indolente ou alguém que é simplesmente como eles mesmos (veja o Salmo 50.21). Aqueles que não reconhecem a Cristo não imaginam que apesar de Deus ser amor, Sua ira "se manifesta do céu sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça" (Rm 1.18). Como, então, podemos conhecer o amor de Deus e ver a Sua glória nele? O apóstolo nos diz: "Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: que Deus enviou o seu filho unigênito ao mundo para que por ele vivamos" (1Jo 4.9). Esta é a única evidência dada a nós de que Deus não tivesse vindo para nos mostrar a verdadeira natureza e atividade do amor divino. Aqui vemos como Cristo é belo, gloriosa, e desejável, porque Ele é quem mostra que Deus é amor.

Ver essa glória é a única maneira possível para obermos santidade, conforto e preparação para a glória eterna. Considerem, então, o que Deus tornou conhecido sobre Si mesmo por meio do Seu Filho, especialmente a Sua sabedoria, amor, bondade, graça e perdão. A vida de nossas almas depende destas coisas. Como o Senhor Jesus é único caminho para essas bençaos. Ele deve ser sumamente glorioso aos olhos dos crentes!

Há aqueles que olham para Cristo como um grande professor, mas não como a única expressão do Deus invisível. Mas se vocês têm um desejo por coisas celestiais, eu lhes pergunto: "Por que amam e confiam em Cristo? Podem dar uma razão para a esperança que existe em vocês? A razão seria porque vocês vêem a glória de Deus manifestada através de Cristo e as bençãos da salvação que de outra forma estariam escondidas eternamente de vocês?" - Há uma promessa para os dias do Novo Testamento que "Os teus olhos verão o Rei na sua formosura, e verão a terra que está longe" (Is 33.17). O que é esta beleza de Cristo? Ela significa que Deus está nEle e que Ele é único representante da glória de Deus em nós. Quem pode descrever a glória deste privilégio que nós, nascidos nas trevas, e destinados a ser jogados nas mais profundas trevas, pudéssemos ser trazidos até essa maravilhosa luz? "Porque Deus, que disse das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo" (2Co 4.6).

Incredulidade cega os olhos do entendimento das pessoas. Mesmo entre aqueles que dizem ter um conhecimento das pessoas. mesmo entre aqueles que dizem ter um conhecimento de Cristo, há apenas alguns que realmente entendem a Sua glória e que são transformados em Sua semelhança. Ninguém jamais se tornará semelhante a Cristo simplesmente por imitar as Suas ações. Somente uma experiência da glória de Cristo é capaz de tornar um crente semelhante a Cristo. A triste verdade é que os melhores de nós não desejam gastar o seu tempo pensando seriamente neste assunto. Pensamentos a respeito da glória de Cristo são muito elevados e muito difíceis para nós. Não conseguimos nos deleitar por muito tempo neles sem que fiquemos tristes e nos desviemos deles. Não somos espirituais e os nossos pensamentos e desejos estão misturados com outras coisas. Se apenas nos despertássemos para crer nas "coisas que os anjos desejam prescrutar", a nossa força e entendimento espirituais estariam crescendo diariamente. Então demonstraríamos mais da glória de Cristo pela nossa maneira de viver e até a morte seria bem vinda a nós!!

Há aqueles que dizem não entender estas coisas. De qualquer forma, dizem eles, tal entendimento não é necessário para vivermos uma vida cristã prática. A minha resposta a esta objeção é a seguinte:

1. Não há nada que seja mais claro e plenamente revelado no evangelho de que Jesus Cristo é a expressão do Deus invisível, de modo que, vendo-O, vemos também o Pai. Se esta verdade essencial não é recebida e aceita, todas as outras verdades bíblicas se tornam inúteis para as nossas almas. O evangelho inteiro é transformado numa fábula se apenas aceitarmos Cristo como um grande professor e não aceitarmos a verdade do Seu caráter único.

2. A principal razão porque a fé nos é dada é para que possamos ver a glória de Deus em Cristo e meditar em todos os seus feitos. Se não tivermos esse entendimento, que é dado pelo poder de Deus àqueles que crêem, não saberemos nada a respeito do mistério do evangelho (Ef 1.17-19; 2Co 4.3-6).

3. Cristo é infinitamente mais glorioso, acima de toda a criação, porque apenas através dEle que a glória do Deus invisível é-nos revelada integralmente, sempre por meio dEle é que a imagem de Deus é renovada em nós.

4. Fé em Cristo, como reveladora da glória de Deus, é a raiz da qual toda a prática cristã brota e se desenvolve. Todo aquele que não possui este tipo de fé não pode ser um verdadeiro cristão.

Àqueles que acham que este ensinamento sobre fé é um tanto estranho, mas gostariam de saber mais a respeito, eu dou os seguintes conselhos:

i. O maior privilégio desta vida é o de ver a glória de Deus, o Pai, em toda a Sua santidade, demonstrada em Cristo. "E esta é a vida eterna: que te conheçam a ti só, por único verdadeiro,e a Jesus Cristo, a quem enviaste" (Jo 17.3). A não ser que vocês valorizem isto como um grande privilégio, não aproveitarão.

ii. O nosso conhecimento de Cristo é um grande mistério que requer muita sabedoria espiritual para entender e para torná-lo de valor prático. A argumentação humana de nada nos adiantará; devemos ser ensinados por Deus mesmo. (Jo 1.12-14; Mc 16.16,17). Assim como o artífice deve estar bem treinado nas habilidades de sua arte, nós também devemos usar os meios estabelecidos por Deus para que sejamos crentes hábeis. O principal destes meios é a oração fervorosa. Orem como Paulo: "Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo,o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação" (Ef 1.17). Almas preguiçosas nunca obtêm experiência dessa glória, mas é agradável procurar essas coisas da maneira que Deus ordena.

iii. Atentem para os ímpios - quão decididamente eles perseguem os seus desejos pecaminosos e neles meditam continuamente. Será que nós seremos preguiçosos em meditar na glória que um dia esperamos ver na sua plenitude?

iv. Os céus declaram a glória de Deus, mas neles aprendemos sobre essa glória face ao conhecimento dela a nós revelada em Cristo Jesus. As pessoas mais inteligentes e os maiores pensadores são cegos se comparados com aqueles que são os menores no reino dos céus, mas que conhecem a glória de Cristo.

O que deveríamos desejar, realmente, é conhecer o poder desta verdade em nossos corações. Queríamos ter a mesma alegria, descanso, prazer e satisfação indescritível como os santos que estão nas alturas? O nosso presente conhecimento da glória de Cristo é o início destas bênçãos e mediante experiências posteriores descobriremos uma mudança para melhor em nossas almas. Estas coisas invisíveis são preciosas àqueles que continuam meditar nelas, cujo deleite é caminhar nas veredas da fé e do amor.

Três pontos finais seguem daquilo que estamos considerando.

1. Sabemos que a sabedoria, bondade, amor, graça, perdão e poder de Deus são infinitamente gloriosos porque existem nEle. Todavia, só podemos entendê-los quando temos uma visão satisfatória e calorosa deles e os vemos operando para a redenção da Igreja. Então a glória deles brilha sobre nós, trazendo-nos refrigério e alegria indescritíveis. "Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória pois a Ele eternamente. Amém! (Rm 11.33-36).

2. É por meio de Jesus que cremos em Deus (1Pe 1.21). Assim, o objetivo final de nossa fé é Deus mesmo; mas vemos a Sua glória através de Cristo, o qual é o caminho divinamente designada para revelar a glória de Deus.

3. Cristo é o único caminho pelo qual os homens podem obter um conhecimento salvador de Deus. Os maiores pensadores religiosos do mundo estão apenas tateando nas trevas da compreensão limitada humana. Como um raio de luz numa noite escura ofusca a visão ao invés de mostrar o caminho ao viajante, assim a luz do conhecimento de Deus em Cristo brilha sobre o incrédulo mergulhado em trevas, e mesmo assim ele não vê o caminho por causa de sua incredulidade. Porventura não tornou Deus louca a sabedoria desse mundo?..."mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos. Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus" (1Co 1.20-24).

Pecado e Fuga (Catecismo de Westminster)

Nossa tese nesta discussão é a seguinte: O pecado no Jardim do Éden foi inteiramen­te culpa do homem, e Deus não foi de maneira nenhuma o seu autor. Isso é ensinado na Palavra de Deus e pode ser resumido assim: 1) Deus criou o homem perfeitamente santo, sem nenhum defeito ou tendência a pecar. 2) O homem poderia ter passado pela a que ele foi submetido, pois era fácil e não o tolhia em quase nada. 3) Deus não se retirou do homem durante o momento da tentação. Deus estava presente com ele e tudo que o homem precisava fazer era chamar por Deus. A queda do homem foi a conseqüência de uma curiosidade por parte do homem, não falta de capacidade de cumprir o teste simples que Deus lhe havia imposto. E ainda assim Adão pecou. Não só pecou como também houve de sua parte a tentativa de se evadir da responsabilidade por aquilo que tinha feito. Acontece o mesmo hoje. Quando o homem peca, geralmente ele tenta escapar (Pv 28.13-14).

A pergunta 17 do Catecismo de Westminster é: Qual foi o estado a que a queda reduziu o ser humano? Resposta: À queda reduziu o ser humano a um estado de pecado e miséria. Referências Bíblicas: Rm 5.12; Gl 3.10; SI 40.2; Rm 6.23. Perguntas:
1. Como chamamos o estado do ser humano antes da queda?
O estado do ser humano antes da queda é chamado de estado da inocência, o estado da justiça original.
2.      Por que o estado do homem, com a queda, é chamado de estado de pecado? Porque o homem agora está sob a culpa do pecado, que tem domínio sobre ele.
3.      Por que o estado do homem, coma queda, é chamado de estado de miséria? Porque, de acordo com a penalidade da lei, a morte e a maldição o envolve em toda sorte de miséria.
4.      Por que pecado é mencionado antes de miséria, ao se descrever o estado em que caiu o ser humano?
Porque o pecado veio primeiro e a miséria veio em seguida como resultado do peca­do. O pecado é a causa da miséria; a miséria é o efeito do pecado.
5. Como o homem chegou a esse estado de pecado e miséria ?
O homem chegou a isso pelo abuso de seu livre-arbítrio, pela desobediência. A Bíblia nos diz que o ser humano se destruiu (Ós 13.9).
6. O que aconteceu ao homem no Jardim por causa de seu pecado?
O coração do homem mudou e o lar do homem mudou. O coração tornou-se mau e o homem foi forçado a sair do lugar da perfeição (o Jardim) e foi lançado no mundo onde estava o mal.
7. Como a Bíblia descreve o estado de pecado e miséria do homem? A Bíblia o descreve como "trevas", "condenação e ira" e "morte".
8. Qual é a religião falsa e popular de nossos dias que nega o ensino de pecado e miséria?
É a religião da Ciência Cristã que nega a realidade do pecado e da miséria.
9. O homem pode se ajudar para sair desse estado de pecado e miséria?
Não, o homem é totalmente incapaz de se ajudar a sair desse estado, porque a própria natureza dele é "inimizade contra Deus" e ele não se pode salvar desse estado.

Um professor que tive na faculdade, homem muito sábio, dizia muitas vezes: "Uma das maiores dificuldades de um cristão é sua recusa em ser honesto consigo mesmo com respeito ao pecado". A palavra desse professor a nós repetidas vezes era que devíamos olhar para nós mesmos e nunca tentar evadir-nos da responsabilidade pelo pecado. Su­põe-se que a humanidade tenha recebido essa capacidade de evadir-se da responsabili­dade honestamente, visto que tudo começou com Adão. No entanto, mesmo que isso seja verdade, sempre foi uma das maneiras de o homem desconsiderar seu relacionamento e responsabilidade para com Deus.
A oração que o cristão precisa fazer é "Sonda-me, ó Deus, e... conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau" (SI 139.23). Esta oração precisa estar sempre nos lábios do cristão. E quando o Espírito convence do pecado, o cristão precisa ser honesto quanto a isso diante de Deus e nunca procurar se esquivar da responsabilidade que há no caso. "Minha culpa!" é o rogo de confissão do cristão. Então, e só então, o cristão estará num relacionamento certo com Deus e poderá ser usado de maneira poderosa, tudo para sua glória (1Jo 1.1-10).

Leonard T. Van Horn

Entre o santo e o profano

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Por: Pb. Geovani F.dos Santos


Os bastidores da política nacional estão em polvorosa. No mundo evangélico povoado por santos e charlatães não é diferente. Com a divulgação de gravações onde se podia claramente ver e ouvir atos de insanidade de pessoas que se dizem cristãs, recebendo altas somas de dinheiro, o angu parece que embolou de vez. Isto demonstra com clareza o grau de comprometimento pecaminoso de muitos crentes que enveredaram pelo mundo da política e abandonaram certos princípios da Palavra de Deus.

O que faz uma pessoa usar o nome de Deus diante de ilicitudes? Por que tais indivíduos agem como se nada estivesse errado? Descaramento? Insensatez? Insensibilidade espiritual ou simplesmente falta de temor ao Deus Santíssimo? O que pensar de tais pessoas que se dizem crentes, mas maculam de vergonha o seu testemunho? O que achar de evangélicos que de posse de cargos públicos usam-nos como canais de enriquecimento ilícito e outras façanhas sobremodo hediondas?

Todas estas coisas causam-nos repulsa e uma sensação de extrema vergonha e impotência. Diante de tantos casos de corrupção que afloram Brasil afora, como se não bastasse, mas uma vez somos brindados com outro caso; e, este, com um sério incremento, ou seja, o envolvimento e participação de evangélicos no esquema. Com direito a orações e imprecações em nome de Deus. Que vergonha! Estamos perdendo o sentido de ser “sal e “luz” em mundo de trevas. Estamos nos tornando réprobos no tocante ao entendimento e néscios em nossas atitudes para com aqueles que esperam mais de nós enquanto Igreja. Jesus disse:

“Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta, senão para ser lançado fora e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz dinte dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso pai que está nos céus” ( Mt 513-16).

Estas comparações feitas pelo mestre revelam como deve ser o nosso caráter cristão neste mundo decaído, ou seja, devemos ser modelos de retidão e exemplos de um verdadeiro andar com Deus digno de ser imitado por aqueles que nos vêem. Mas como ser modelos se a nossa conduta nos reprova? Como resplandecer luz diante dos homens se o nosso proceder está envolto por trevas e comprometimentos escusos? Tal comportamento dúbio torna inútil o testemunho cristão bem como transforma em imprestáveis para as proficiências do Reino aqueles que vivem de forma ambivalente sua vida cristã. Vejamos o que nos diz o Comentário Bíblico Pentecostal:

O sal é valorizado por dois atributos principais: gosto e conservação. Não perde suas salinidade se é cloreto de sódio puro. Isto nos leva à sugestão do que Jesus quis dizer quando disse com os discípulos se eles perdessem o caráter de sal. O sal não refinado extraído do mar Morto continha mistura de outros minerais. Deste sal em estado natural o cloreto de sódio poderia sofrer lixiviação em conseqüência da umidade, tornado-o imprestável. O ensino rabínico associava a metáfora do sal com sabedoria. Esta era a intenção de Jesus, visto que a palavra grega traduzida por “nada mais presta” tem “ tolo” ou “louco” como seu significado radicular. É tolice ou loucura os discípulos perderem o caráter, já que assim eles são imprestáveis para o Reino e a Igreja, e colhem o desprezo de ambos”

Neste sentido todo aquele que tem atitudes profanas ou incoerentes com a verdade do Reino se torna imprestável para o mesmo. Viver no Reino implica em abandonar as obras infrutuosas das trevas e viver como filhos da luz. Quando não se vive desta maneira, por si só a contradição já está instalada. Não se pode viver ambiguamente na atmosfera do Reino. Exige-se, portanto, do crente a renúncia completa de todas as anuências ao presente sistema corrompido e as suas benesses. Sobre a ambigüidade comportamental no tocante ao usufruto das coisas do mundo Jesus assevera:

“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom” ( Mt 6.24).

João também declara:

“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre. Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos, por onde conhecemos que é já a última hora” ( Jo 4.15-18).

E ainda Tiago Também afirma:

“Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tg 4.4).

Advertências bíblicas não faltam para condenar o relacionamento estreito de uma pessoa que se diz cristã com o mundo. Se alguém teima em continuar esta relação promíscua com as trevas mais cedo ou mais tarde colherá os resultados de tal insensatez. Não podemos ignorar que Deus é longânimo, mas frustrar sua longanimidade é loucura. Paulo declara:

“Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna” (Gl 6.7.8).

O pior de tudo é que muitos já não sentem mais a repreensão das Sagradas Escrituras em suas consciências. O nível de insensibilidade está tão avançado que tais indivíduos perderam completamente o temor para com as coisas de Deus. Só fato de se usar as escrituras e de fazer orações em nome de Deus para avalizar certos procedimentos antiéticos já é um sinal de avançada perda da sensibilidade espiritual. Contudo, resta-nos lembrar a todos estes que o julgamento está se aproximando. Deus retribuirá a cada um segundo as suas obras. Pedro declara que este julgamento começa pela Igreja. Vejamos:

“Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de Deus?” ( I Pe 4.17).

Todo este quadro que está se desenhando na atualidade terá repercussões drásticas naqueles que persistem em andar pelas sendas do engano e da corrupção deste mundo. Para estes, deixo o conselho do Senhor em Apocalipse:

Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres” (Ap 2.5).
Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei” (Ap 3.3).

Soli Deo Gloria!

Autor: Pb. Geovani F.dos Santos
Fonte: [ Cristianismo em dia ]

Os Pobres de espírito (Mt 5. 3) - John Stott

http://www.chinadaily.com.cn/china/2006-03/26/xin_500303261010085239224.jpg
O Velho Testamento fornece os antecedentes necessários para a interpretação desta bem-aventurança. No princípio, ser "pobre" significava passar necessidades literalmente materiais. Mas, gradualmente, porque os necessitados não tinham outro refúgio a não ser Deus,  a "pobreza" recebeu nuances espirituais e passou a ser identificada como uma hu¬milde dependência de Deus. Por isso o salmista intitulou-se "este aflito" que clamou a Deus em sua necessidade, "e o Senhor o ouviu, e o livrou de todas as suas tribulações".  O "aflito" (homem pobre) no Velho Testamento é aquele que está sofrendo e não tem capacidade de salvar-se por si mesmo e que, por isso, busca a salvação de Deus, reconhecendo que não tem direito à mesma. Esta espécie de pobreza espiritual foi especialmente elogiada em Isaías. São "os aflitos e necessitados", que "buscam águas, e não as há", cuja "língua se seca de sede", aos quais Deus promete abrir "rios nos altos desnudos, fontes no meio dos vales" e tornar "o deserto em açudes de águas, e a terra seca em mananciais".  O "pobre" também foi descrito como "o contrito e abatido de espírito",  para quem Deus olha (embora seja "o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo"), e com quem se deleita em habitar.  É para esse que o ungido do Senhor proclamaria as boas novas da salvação, uma profecia que Jesus conscientemente cumpriu na sinagoga de Nazaré: "O Espírito do Senhor está sobre mim, porque o Senhor me ungiu, para pregar boas-novas aos quebrantados."  Mais ainda, os ricos inclinavam-se a transigir com o paganismo que os rodeava; eram os pobres que permaneciam fiéis a Deus. Por isso, a riqueza e o mundanismo, bem como a pobreza e a piedade, andavam juntas.

Assim, ser "humilde (pobre) de espírito" é reconhecer nossa pobreza espiritual ou, falando claramente, a nossa falência espiritual diante de Deus, pois somos pecadores, sob a santa ira de Deus, e nada merecemos além do juízo de Deus. Nada temos a oferecer, nada a reivindicar, nada com que comprar o favor dos céus.

"Nada em minhas mãos eu trago, Simplesmente à tua cruz me apego; Nu, espero que me vistas; Desamparado, aguardo a tua graça; Mau, à tua fonte corro; Lava-me, Salvador, ou morro."
Esta é a linguagem do pobre (humilde) de espírito. Nosso lugar é ao lado do publicano da parábola de Jesus, clamando com os olhos baixos: "Deus, tem misericórdia de mim, pecador!" Como Calvino escreveu: "Só aquele que, em si mesmo, foi reduzido a nada, e repousa na misericórdia de Deus, é pobre de espírito."

Esses, e tão somente esses, recebem o reino de Deus. Pois o reino de Deus que produz salvação é um dom tão absolutamente de graça quanto imerecido. Tem de ser aceito com a dependente humildade de uma criancinha. Assim, bem no começo do Sermão do Monte, Jesus contradisse todos os juízos humanos e todas as expectativas nacionalistas do reino de Deus. O reino é concedido ao pobre, não ao rico; ao frágil, não ao poderoso; às criancinhas bastante humildes para aceitá-lo, não aos soldados que se vangloriam de poder obtê-lo através de sua própria bravura. Nos tempos de nosso Senhor, quem entrou no reino não foram os fariseus, que se consideravam ricos, tão ricos em méritos que agradeciam a Deus por seus predicados: nem os zelotes, que sonhavam com o estabelecimento do reino com sangue e espada; mas foram os publicanos e as prostitutas, o refugo da sociedade humana, que sabiam que eram tão pobres que nada tinham para oferecer nem para receber. Tudo o que podiam fazer era clamar pela misericórdia de Deus; ele ouviu o seu clamor.

Talvez o melhor exemplo desta mesma verdade seja a igreja nominal de Laodicéia, à qual João recebeu ordem de enviar uma carta do Cristo glorificado. Ele citou as complacentes palavras dela, e acrescentou o seu próprio comentário: "Pois dizes: Estou rico e abastado, e não preciso de cousa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu."  Esta igreja visível, apesar de toda a sua profissão cristã, não era de modo algum verdadeiramente cristã. Auto-satisfeita e superficial, era composta (de acordo com Jesus) de cegos e mendigos nus. Mas a tragédia era que não o admitiam. Eram ricos, não pobres, de espírito.

Ainda hoje, a condição indispensável para se receber o reino de Deus é o reconhecimento de nossa pobreza espiritual. Deus continua despedindo vazios os ricos.  Como disse C. H. Spurgeon: "Para subirmos no reino é preciso rebaixarmo-nos em nós mesmos."

Interesse próprio ou amor a Deus? Jonathan Edwards

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O PROPÓSITO DE EMOÇÕES ESPIRITUAIS É A BELEZA DAS COISAS ESPIRITUAIS, NÃO O NOSSO PRÓPRIO INTERESSE

Não pretendo excluir todo interesse pessoal das emoções espirituais, mas seu lugar é secundário. O objetivo fundamental das emoções espirituais é a excelência e beleza das coisas espirituais como são em si mesmas, não a relação que têm com o nosso interesse pessoal.

Alguns dizem que todo amor resulta do amor de si mesmo. É impossível, dizem, para qualquer pessoa amar a Deus sem que o amor por si mesmo esteja à raiz de tudo. De acordo com essas pessoas, quem quer que ame a Deus e deseje comunhão com Ele e deseje a Sua glória, deseja estas coisas somente a propósito de sua felicidade. Assim, um desejo pela própria felicidade (amor a si próprio) está na base do amor por Deus. Entretanto, aqueles que dizem isso deveriam perguntar-se porque uma pessoa colocaria sua felicidade em dependência da comunhão com Deus e Sua glória. Certamente isso é o efeito do amor a Deus. Uma pessoa tem de amar a Deus antes de perceber a comunhão com Ele e Sua glória como a sua própria felicidade.

E claro que existe um tipo de amor por outra pessoa que surge do amor por si mesmo. Isso ocorre quando a primeira coisa que atrai o nosso amor por alguém é algum favor que nos tenha demonstrado ou algum presente que nos deu. Nesse caso, o amor a si mesmo certamente está à raiz do amor ao outro. É completamente diferente quando a primeira coisa que atrai o nosso amor ao outro é nosso apreço por suas qualidades, que são lindas em si mesmas.

O amor a Deus que emana essencialmente do amor a si mesmo não pode ser de natureza espiritual. O amor próprio é um princípio puramente natural. Existe nos corações de demônios como nos de anjos. Assim, nada pode ser espiritual se for meramente resultado do amor a si mesmo. Cristo fala sobre isso em Luc. 6:32: "Se amais os que vos amam, qual é a vossa recompensa? Porque até os pecadores amam aos que os amam."

A causa mais profunda do verdadeiro amor a Deus é a suprema beleza da natureza divina. É a única coisa razoável a se acreditar. O que faz, principalmente, um homem ou qualquer criatura belo é sua excelência. Certamente a mesma coisa é verdadeira no que diz respeito a Deus. A natureza de Deus é infinitamente excelente; é beleza, fulgência e glória infinitas em si mesmas. Como podemos amar corretamente a excelência e beleza de Deus se não o fazemos por causa delas mesmas. Aqueles cujo amor a Deus é baseado na utilidade que Deus tem para eles mesmos, estão partindo do ponto errado. Estão vendo a Deus somente do ponto de vista do interesse próprio. Falham em apreciar a glória infinita da natureza de Deus, que é a fonte de toda a bondade e toda a beleza.

O amor natural a si mesmo pode produzir muitas emoções dirigidas a Deus e a Cristo, onde não há apreciação da beleza e glória da natureza divina. Por exemplo, amor por si mesmo pode produzir uma gratidão meramente natural a Deus. Isso pode ocorrer por idéias erradas sobre Deus, como se Ele fosse somente amor e misericórdia, sem justiça vingadora, ou como se Deus estivesse obrigado a amar uma pessoa pelos seus merecimentos. Desse ponto de vista, os homens podem amar a um deus criado por sua própria imaginação, quando não têm nenhum amor pelo Deus verdadeiro.

Mais uma vez, o amor próprio pode produzir um amor a Deus mediante a falta de convicção de pecado. Algumas pessoas não têm qualquer percepção da perversão do pecado, nem da infinita e santa aversão de Deus ao pecado. Pensam que Deus não tem padrões mais altos que os deles! Assim, dão-se bem com Ele, mas amam a um deus imaginário, não ao Deus verdadeiro. Existem também outros cujo amor a si mesmos produz um tipo de amor a Deus, simplesmente pelas bênçãos materiais que recebem de Sua providência. Nisso também não há qualquer coisa espiritual!

Além disso, outros sentem um amor vigoroso por Deus, por crerem fortemente que Ele os ama. Depois de passarem por grande desespero e medo do inferno, podem subitamente começar a crer que Deus os ama, perdoou seus pecados e os adotou como Seus filhos. Isso pode ocorrer por uma impressão em suas imaginações, ou uma voz falando de dentro deles, ou de alguma outra forma não bíblica. Se você perguntar a essas pessoas se Deus é amável e excelente em Si mesmo, podem perfeitamente dizer que sim. Entretanto, a verdade é que sua boa opinião sobre Deus foi obtida pela grande benção que imaginam ter recebido dEle. Permitem que Deus seja amável nEle mesmo, somente porque Ele os perdoou e os aceitou, ama-os tanto e prometeu levá-Los ao céu. É fácil amar a Deus e dizer que Ele é amável quando acreditam nisso. Qualquer coisa é amável para uma pessoa interesseira quando promove o seu próprio interesse.

O verdadeiro amor espiritual por Deus surge nos cristãos de um modo completamente diferente. Cristãos verdadeiros não vêem primeiro que Deus os ama e depois descobrem que Ele é amável. Vêem primeiro que Deus é amável, que Cristo é excelente e glorioso. Seus corações são primeiramente cativados por essa visão de Deus e seu amor por Ele surge principalmente dessa percepção. O verdadeiro amor se inicia com Deus, amando-0 por aquilo que Ele é. Amor por si mesmo começa com a pessoa e ama a Deus por interesse em si mesmo.

Confissão sem obediência – J. Montegomery Boice (1938-2000)


João tem palavras duras para a pessoa que alega conhecer a Deus mas que não obedece aos seus mandamentos: “E nisto sabemos que o conhecemos: se guardamos os seus mandamentos...” (1 Jo 2.3) -  Ele a chama de mentirosa: “Aquele que diz: Eu o conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso...” Ou seja, esse indivíduo não foi enganado por alguém nem está confuso pelos fatos. Em vez disso, ele está confessando abertamente algo que sabe não ser verdade e, assim, deveria ser considerado um mentiroso. E mais, diz João, "e nele não está a verdade". Essa frase pode ser não mais do que uma reafirmação da alegação de que o homem que professa conhecer a Deus enquanto está de fato desobedecendo aos seus mandamentos é um mentiroso, mas também pode significar mais do que apenas isso. Pode significar que a verdade não será encontrada nele no sentido de que alguém que busca a verdade deveria ir, não a esse homem, mas a uma outra fonte. Nesse caso, a frase obviamente se aplica aos falsos mestres da época de João (que aqueles que buscam de fato a Deus deveriam evitar) e aos falsos mestres de nossa época também. Isso significa que se deve buscar a verdade não junto ao homem que tem qualificações intelectuais apenas, mas junto ao homem que alega conhecer as coisas espirituais e tem uma conduta correta. A menos que haja uma genuína e visível retidão, os ensinamentos de tal homem sobre Deus devem ser ignorados.

Obediência resultante do amor

O segundo tipo é o homem que obedece a Deus. Ele não faz grandes declarações sobre o quanto conhece a Deus, como faziam os gnósticos. Pelo menos João não está dizendo que ele faz tais declarações. Mesmo assim, ele conhece de fato a Deus.

Duas características são ressaltadas sobre esse homem. Primeiro, o amor por Deus é aperfeiçoado nele. Em grego, a expressão "amor por Deus" contém um genitivo ("amor de Deus"), o que pode ser entendido de três maneiras diferentes. Pode ser que Deus seja o sujeito, e a referência é ao amor de Deus por nós. Pode ser ainda que Deus seja o objeto, e a referência é ao nosso amor por Deus. Finalmente, pode ser uma referência ao amor divino; ou seja, ao amor que é da natureza de Deus. O segundo significado é o melhor. Significa que, se um homem ama Deus, vai buscar agradá-lo e guardar seus mandamentos.

Tudo o mais é hipocrisia. Anos atrás, quando a assim chamada "nova moralidade" estava no pico de sua popularidade, muitos teólogos se encontraram para discuti-la. A maioria estava a favor, assim a discussão se concentrou no valor de ser livre de quaisquer regras e regulamentos. "Mas precisa haver algumas orientações", alguém disse. Isso foi discutido. Ao final, foi decidido que a única orientação aceitável era o amor. Tudo o que fluísse do amor era permitido. Tudo era permitido desde que não ferisse ninguém. Enquanto a discussão estava seguindo nesses termos, um padre católico, que tinha sido convidado para a discussão e estava na sala, ficou muito quieto. Com o tempo, as pessoas perceberam. Os outros se viraram para ele e perguntaram o que ele pensava. "Você concorda que o único fator limitador em qualquer decisão ética é o amor?", perguntaram-lhe.

O padre respondeu: "Se me amardes, guardareis os meus manda-mentos" (Jo 14.15).

A segunda declaração feita sobre o homem que obedece a Deus é que ele tem confiança espiritual pois, diz João, "nisto conhecemos que estamos nele". É incerto se a expressão "nisto" se refere ao que foi antes ou ao que se segue. A frase não contém partículas de conexão nem a que se segue. Assim, a passagem por si só é indeterminada. Além disso, para a tornar o assunto ainda mais confuso, João aparentemente usa a expressão "nisto" de ambos os modos. Mais freqüentemente se refere ao que se segue; mas às vezes, como em 4.6, claramente se refere ao que foi dito antes.

Apesar das opiniões sobre as duas possibilidades, sinto que a idéia de que se refere a um homem que obedece a Deus e que assim tem a certeza de que é um cristão é a correta, pois o versículo 6 não é tanto uma reafirmação do teste pelo qual podemos saber se o conhecemos, como é uma conclusão ou uma exortação dirigida a aqueles que assim o fazem. Isso é assim, então o versículo 6 é um desenrolar independente de todo esse trecho, e a frase "nisto conhecemos que estamos nele" corretamente se relaciona ao que a precede como uma segunda conseqüência na vida do homem que obedece a Deus. A seqüência de pensamentos torna-se assim que (1) o homem que obedece a Deus pode saber (a) que seu amor por Deus está sendo aperfeiçoado e (b) que ele está "em" Deus. Assim, (2) todos os que dizem que estão ligados a Deus deveriam reassegurar a si e aos demais obedecendo ao Senhor.

Conclusão

Essa conclusão também serve para os cristãos que vivem em nossa época. Dizemos que somos cristãos? Então "quem alega viver nele precisa caminhar como Jesus caminhou". A chamada é para imitar Jesus em nossa conduta. "Inicialmente, ele tinha posto a luz de Deus ante nós como um exemplo. Agora ele nos chama também para Cristo, para imitá-lo. Ele não apenas nos exorta a imitar a Cristo como, mais, pela união que temos com Ele, provar que deveríamos ser como Ele", disse Calvino.

Caminhar como Cristo caminhou é viver, não por regras, mas por exemplo. É segui-lo, ser seu discípulo. Esse discipulado é pessoal, ativo e custoso. É pessoal porque não pode ser passado para outro. De fato, devemos nos encontrar com Cristo, como Pedro fez depois da ressurreição. Jesus perguntou a Pedro se ele o amava. Quando Pedro respondeu que sim, foi-lhe dito que apascentasse as ovelhas do Senhor. Isso foi repetido três vezes, e começou a irritar Pedro. Assim, para escapar do cuidadoso teste de Cristo, virou-se para João, o discípulo amado, que aparentemente estava a alguma distância, e perguntou: "Senhor, e deste que será?" Jesus respondeu: "Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? Segue-me tu". Em outras palavras, não havia escapatória da chamada para um discipulado pessoal de Pedro.

Caminhar como Cristo caminhou também é algo ativo porque o Senhor é ativo. Ser inativo é ser deixado para trás.

Finalmente, também é custoso, pois o caminho que Jesus percorreu é o caminho da crucificação, e ele leva para a glória, mas antes leva até a cruz. Esse é um caminho que pode ser percorrido apenas por alguém que morreu para o seu ego e que foi deliberadamente levado à cruz de Cristo para segui-lo.

Tal pessoa, seja nos dias de João ou nos dias de hoje, sempre terá confiança diante de Deus e terá a certeza de que o conhece. Aqui Dodd conclui com muita propriedade,

Nessa passagem nosso autor está não apenas refutando tendências perigosas na igreja de sua época mais também discutindo um problema de importância constante, sobre a validade da experiência religiosa. Podemos ter a percepção da presença de Deus, de união com Ele, mas como podemos saber se essa experiência corresponde à realidade? E evidente que nenhuma clareza ou força na experiência em si pode garantir sua validade, não mais do que a extrema lembrança de um sonho nos leva a supor que seja qualquer coisa diferente de um sonho. Se, porém, aceitarmos a revelação de Deus em Cristo, então precisamos acreditar que qualquer experiência de Deus que seja válida tem uma qualidade ética definida pelo que conhecemos de Cristo. Ela levará consigo uma fidelidade renovada ao seu ensinamento e exemplo. O escritor não quer dizer que apenas aqueles que perfeitamente obedecem a Cristo e seguem seu exemplo têm uma experiência com Deus. Isso seria afirmar a ausência de pecado nos cristãos no sentido que ele repudiou. Todavia, a menos que a experiência inclua afeição e vá na direção dos princípios morais do evangelho, não é uma experiência verdadeira de Deus em qualquer sentido cristão.

Existe mais a ser dito, é claro, como Dodd também indica. De fato, mais será dito nos versículos que se seguem, mais até que o teste da experiência do indivíduo demonstra. Pelo teste da retidão, podemos saber que conhecemos a Deus e podemos assegurar nossos corações diante dEle.

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O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

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Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

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