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27 de jun. de 2010

A Glória da Felicidade de Deus – John Piper

 


Uma das mais simples e profundas descrições do evangelho, no Novo Testamento, ocorre em 1 Timóteo 1.11. Paulo estava descrevendo o uso correto da lei do Antigo Testamento como um instrumento para expor e restringir o pecado. Ele listou doze erros em particular e acrescentou: "Tudo quanto se opõe à sã doutrina". Depois, ele prossegue, utilizando mais uma frase qualificadora: "Segundo o evangelho da glória do Deus bendito" (1 Tm l.ll).1 William Mounce comentou que as palavras "evangelho da glória" não deveriam ser traduzidas por "evangelho glorioso", como o fazem muitas versões modernas. "Pelo contrário, [a glória] é o verdadeiro conteúdo do evangelho, ou seja, 'o evangelho que nos fala sobre a glória de Deus'".
O evangelho revela a glória de Deus. O argumento é que esta revelação é exatamente o que torna o evangelho boas-novas e que não existem boas-novas, se a glória de Deus não é vista no evangelho. Em outras palavras, a glória de Deus não é secundária ou dispensável, e sim essencial em tornar boas as boas-novas.

A FELICIDADE DE DEUS É UM DOS GRANDES ASPECTOS DE SUA GLÓRIA

Em 1 Timóteo 1.11, Paulo focalizou o evangelho como a "glória do Deus bendito". A palavra traduzida "bendito", nesta expressão, (uarapíou) é a mesma que ocorre nas bem-aventuranças de Jesus, em Mateus 5.3-11. "Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra." E assim por diante. A palavra significa "feliz" ou "afortunado". Paulo mesmo usa esta palavra em outras passagens para falar sobre a felicidade das pessoas que têm seus pecados perdoados (Rm 4.7) ou das pessoas que têm uma consciência pura (Rm 14.22). É admirável que, em todo o Antigo e o Novo Testamento, somente neste versículo e em 1 Timóteo 6.153 a palavra se refere a Deus. É evidente que Paulo havia feito algo incomum, chamando a Deus demakarios — feliz.

Podemos aprender da expressão "a glória do Deus bendito" que grande parte da glória de Deus é a sua felicidade. Era inconcebível para o apóstolo que se pudesse negar a Deus infinito regozijo e que Ele ainda fosse todo-glorioso. Ser infinitamente glorioso era ser infinitamente feliz. Paulo usou a expressão "a glória do Deus bendito" porque era glorioso para Deus ser tão feliz como Ele é. A glória de Deus consiste, em grande parte, de que Ele é feliz acima de toda a nossa imaginação.

SEM UM DEUS FELIZ NÃO HÁ EVANGELHO

Ainda de maneira mais notável, Paulo disse que isto faz parte do evangelho — "o evangelho da glória do Deus bendito". Uma das partes essenciais do que torna boas novas o evangelho da morte e ressurreição de Cristo é que o Deus revelado no evangelho é infinitamente alegre. Ninguém gostaria de passar a eternidade com um Deus infeliz. Se Deus fosse infeliz, então, o alvo do evangelho não seria um alvo feliz; e isso significa que não haveria evangelho, de maneira alguma. Mas, de fato, Jesus nos convida a passarmos a eternidade com um Deus supremamente feliz, quando Ele nos diz — o que dirá no fim dos tempos — "Entra no gozo do teu senhor" (Mt 25.23). Jesus viveu e morreu para que o seu gozo — o gozo de Deus — estivesse em nós e fosse completo (Jo 15.11; 17.13). Por conseguinte, o evangelho é "o evangelho do Deus bendito [feliz]".

Deus meu, Deus meu, por que me Desamparaste – R. C. Sproul
















Qual foi a resposta de Deus a pergunta de Jesus: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste" ?

Podemos estudar isso de duas maneiras. De um lado, não houve nenhu¬ma resposta. Jesus gritou essa pergunta aos céus. Ele a gritou audivelmente, e não houve nenhuma resposta audível. Até onde o Novo Testamento indi¬ca, há apenas três ocasiões em que Deus falou audivelmente, e essa não foi uma delas. O Filho de Deus gritava em agonia e o Pai permanecia silencioso.

Por outro lado, poderíamos dizer que, três dias depois, Deus proferiu uma resposta com o túmulo vazio trazendo de volta o Santo dos Santos. Creio que aquele grito doloroso de Jesus na cruz é um dos versículos mais importantes e mais mal compreendidos de toda a sagrada Escritura. Já se esgotaram todas as possibilidades de explicação para ele. Albert Schweitzer encheu-se de consternação e viu nele um indício de que Jesus morreu num espírito de amarga desilusão, que ele havia gasto seu ministério esperando que Deus inaugurasse o seu reino dramaticamente através do ministério de Jesus — e Deus não o fez. Schweitzer cria que Jesus se permitiu ser preso e levado até o Gólgota esperando que Deus fosse resgatá-lo da cruz no último momento. Subitamente, quando Jesus percebeu que não haveria nenhum resgate, ele gritou numa desilusão amarga, e morreu uma morte heróica, embora com um espírito amargurado. Essa foi a visão de Schweitzer, mas outros têm apresentado visões diferentes.

Sabemos que as palavras que Jesus gritou na cruz são uma citação exata do que Davi escreveu no Salmo 22. Algumas pessoas dizem que aqui, em sua agonia, Jesus voltou-se para o seu conhecimento das Escrituras recitando-as. Não creio que Jesus estivesse apenas citando versículos bíblicos na cruz, mas certamente teria sido apropriado que ele usasse uma afirmação das Escrituras para expressar a profundidade de sua agonia.

Quando fui ordenado tive a oportunidade de escolher meu próprio hino de ordenação. Escolhi "E meia noite no Monte das Oliveiras."

Há um verso naquele hino que diz que o Filho do homem não foi desamparado pelo Pai. Apesar de amar tanto o hino, detesto esse verso porque não está certo. Jesus não apenas se sentiu desamparado na cruz; ele foi totalmente desamparado pelo Pai enquanto esteve pendurado na cruz, porque é exatamente esse o castigo que o pecado traz. Como o apóstolo Paulo elabora, o pecado nos separa da presença e dos benefícios de Deus. Cristo gritou: "Por que me desamparaste?" Não foi apenas uma pergunta; foi um grito de agonia. A resposta havia sido dada a ele na noite anterior, no Getsêmani quando o Pai deixou claro que era necessário que ele tomasse o cálice.

A LEI DO USO COMUM (ESTUDOS EM HERMENÊUTICA BÍBLICA Ou, Leis Básicas de Interpretação da Bíblia)


Essa lei está ligada à lei anterior, mas não é a mesma coisa, pois podemos aprender mais acerca do significado de uma palavra observando como é comumente usada. Muitas vezes ao observar todas as vezes em que determinada palavra aparece no Novo Testamento, vemos com que ela lida negativamente ou positivamente e a plenitude de seu sentido. Para citar uma ilustração: a palavra grega kosmos tem o sentido básico de ordem, arranjo, ornamento, adorno. É traduzida "mundo", em todas as 188 vezes em que aparece, exceto em 1 Pedro 3:3, onde é traduzida literalmente "enfeite". Muitas pessoas erroneamente presumem que essa palavra sempre e sem exceção se refere a toda a humanidade, mas tal não é o caso, pois um exame cuidadoso de todas as vezes em que ela aparece mostra que tem pelo menos treze aplicações diferentes. Portanto, ninguém pode com justiça interpretar qualquer texto usando kosmos se não levar isso em consideração e cuidadosamente estudar o contexto para apurar ao que é biblicamente aplicado. Deve-se temer que a negligência de fazer isso vem promovendo muita falsa doutrina.
Ou para citar outro exemplo: Embora não tão comum hoje como eram há duas gerações, muitos pregadores tinham o costume de entrar em debates acerca de assuntos religiosos. A justificativa para esses debates era que raciocinava-se que embora nenhum dos dois debatedores pudesse ser influenciado ou mudado de sua posição, porém os que escutavam e observavam os debates poderiam aprender doutrina, e alguns, talvez, até mesmo se converter através disso. Isso soa lógico e bom.
Mas quando consideramos todas as vezes em que aparece a palavra grega traduzida "debate" (eris), vemos que jamais é usada num bom sentido. De modo oposto, Paulo a denomina obra da carne, que é condenada. "Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias [grego eris debate]", etc. (Gálatas 5:19-20). E em Romanos 1:29 Paulo descreve os homens a quem Deus entregou a uma mente pervertida, para fazer aquelas coisas que não são convenientes, tais como estar "cheios de toda iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda (eris), engano, malignidade;" etc. De novo, ele pergunta em 1 Coríntios 3:3: "Porque ainda sois carnais; pois,havendo entre vós inveja, contendas [eris = debate] e dissensões, não sois porventura carnais, e não andais segundo os homens""
Certamente não podemos visualizar como sendo boa qualquer coisa que ande em tal má companhia, como acontece com essa palavra, e achamos impossível ver qualquer coisa boa vindo daquilo que a Palavra de Deus declara que é uma marca de carnalidade. Isso só mostra como uma idéia errônea pode ocorrer quando o uso comum de uma palavra do Novo Testamento não é considerada e todos os seus usos comparados. Assim, muitas vezes nos esquecemos do aviso de 2 Coríntios 10:5, "Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo;".
Isso nos leva a considerar outra prática errada que é muito comum entre o povo do Senhor, e essa prática é fazer com que o bom senso comum seja o juiz e júri quanto ao que é certo numa interpretação ou prática. Já que "comum" significa aquilo que todos têm em comum, e as Escrituras muitas vezes nos avisam que a maioria da humanidade não é salva, nem espiritual, nem consciente da verdade, podemos ver o perigo de seguir o "bom senso comum" em assuntos espirituais. Se substituirmos o "bom senso comum" pelo "sentido e uso comum" de uma palavra no Novo Testamento, só poderemos esperar terminar em confusão. Na melhor das hipóteses, o "bom senso comum" é apenas raciocínio humano, no qual jamais se pode depender quando o bom senso se afasta do veredicto autorizado da Palavra. Paulo foi inspirado a mandar o povo do Senhor sujeitar todas as imaginações do homem à mente de Cristo, que é só conhecida através da Palavra de Deus, 2 Coríntios 10:4-5.
Pelo fato de que a mente humana foi afetada pela queda do homem no pecado no Jardim do Éden, não se pode jamais confiar totalmente na mente até que a carne seja redimida na volta do Senhor. Até então, mesmo os cristãos precisarão constantemente ser renovados na mente, Romanos 12:2; Efésios 4:23, e eles jamais podem confiar em sua própria capacidade de raciocinar para interpretar a Palavra. Precisamos permitir que as leis já consideradas nesta série tenham impacto pleno sobre o sentido e uso comum de uma palavra, ou então o erro certamente ocorrerá.
Nós nos aventuramos a dar outro exemplo da tolice de se afastar do uso comum de uma palavra " neste exemplo, o uso universal de uma palavra " e de substituir o raciocínio humano no seu lugar. Em Mateus 13:33 Jesus disse: "Outra parábola lhes disse: O Reino dos céus é semelhante ao fermento, que uma mulher toma e introduz em três medidas de farinha, até que tudo esteja levedado". Soltando as amarras do ancoradouro do uso comum, e dando liberdade para a imaginação, os homens têm concluído que aqui fermento era um tipo do Evangelho, que, assim pensava-se, ao ser introduzido no mundo, logo se expandiria no mundo inteiro, e faria com que todas as pessoas se tornassem cristãs. Essa interpretação foi dada como um meio de justificar uma falsa doutrina " o erro do pós-milenialismo, que só se pode aceitar mediante uma interpretação incorreta dos ensinos simples da Palavra de Deus. Chegou-se a essa conclusão sobre o sentido do fermento aqui apesar do fato de que o fermento (grego zumejamais é usado num bom sentido, mas sempre num sentido maligno nas Escrituras. O uso comum dessa palavra é totalmente contra a interpretação de que o fermento aqui é um tipo do Evangelho, mas alguns homens que, em outros aspectos são bons e firmes, têm sido desencaminhados porque ignoraram essa Lei do Uso Comum. "Fermento" aparece quinze vezes no Novo Testamento, mais um número ainda maior de vezes no Antigo Testamento, e com a exceção da vez em que aparece em Mateus 13:33 e na passagem paralela de Lucas 13:21, é sempre como algo que se deve evitar, e os crentes recebem ordens de removê-lo. E esses dois textos não são exceções ao uso comum, pois ensinam a mesma verdade, exceto que aqui "fermento" é usado como uma representação ou metáfora. Referência a Mateus 16:12 revela com que intenção se tipifica o fermento na parábola de Jesus. "Então compreenderam que não dissera que se guardassem do fermento do pão, mas da doutrina dos fariseus".
A intenção da parábola de Jesus era mostrar, não os efeitos extensivos do Evangelho no mundo inteiro, mas em vez disso os efeitos extensivos e corruptores da doutrina falsa. Nas Escrituras, muitas vezes a mulher é usada para tipificar um sistema moral ou religioso, bom ou mau. Veja o aspecto mau descrito em Apocalipse 17:1. Nessa parábola a mulher representa um falso sistema religioso que introduz falsa doutrina no mundo religioso com o resultado de que o reino terreno do céu é pervertido. É exatamente isso o que aconteceu, começando no segundo e terceiro séculos, e o resultado foram todas as falsas igrejas do catolicismo e protestantismo. Todas as parábolas em Mateus 13 que antecedem à parábola do versículo 33 haviam predito somente um sucesso limitado na semeadura da semente porque o diabo mandaria obreiros maus para introduzir ervas daninhas (religiosos não salvos) no meio da boa semente, e essas seriam misturadas no reino do céu para seu grande prejuízo. Ter agora uma parábola que mostre expansão e sucesso quase universal do Evangelho seria uma contradição gritante do tema inteiro dessa série de parábolas, as quais estão todas inter-relacionadas, e harmoniosas em seus ensinos. Mas interpretação contra as representações, parece, não tem nada de errado para alguns intérpretes se a representação confirmar seu falso sistema de doutrina que não se poderia confirmar de outro modo. Mas tal é contrário a toda interpretação correta da Bíblia.
"O princípio da fermentação que lhe é inerente o torna o símbolo de corrupção, pois a fermentação é o resultado da maldição divina sobre o universo material por causa do pecado. Sempre na Bíblia, o fermento fala do mal em algum forma" Em Mateus 16:12, o fermento fala da doutrina diabólica em sua forma triplicada de farisaísmo (externalismo na religião), saduceísmo (ceticismo acerca do sobrenatural e das Escrituras) e herodianismo (mundanismo)". " Kenneth S. Wuest, Word Studies In The Greek New Testament (Estudos da Palavra no Novo Testamento Grego), Vol. I, p. 162.
Essa necessidade de considerar o uso paralelo de uma palavra ao interpretar as Escrituras é mostrada em 1 Coríntios 2.12-13: "Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus. As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina,comparando as coisas espirituais com as espirituais". Aqui observamos várias coisas pertinentes sobre a interpretação das Escrituras. (1) É somente mediante o Espírito Santo que podemos entender as coisas de Deus. (2) Ele foi dado "para que pudéssemos conhecer" etc., o que dá prova de que é a vontade de Deus que Seu povo tenha consciência da verdade que está guardada nas Santas Escrituras. (3) Não se aprende essas coisas através das palavras da sabedoria humana, mas somente através das palavras da sabedoria divina. É por esse motivo que precisamos guardar as palavras que a sabedoria humana deu em vez de substituir os termos e sinônimos humanos onde for possível. (4) Finalmente, esse entendimento das coisas de Deus ocorre somente "comparando as coisas espirituais com as espirituais". É isso que queremos enfatizar " a comparação de todos os usos de determinada palavra ou doutrina nas Escrituras é o modo divinamente ordenado de interpretar a Palavra. Uma das formas mais comuns de apresentação da Bíblia é o paralelismo " a colocação de duas declarações em paralelo uma com a outra a fim de compará-las, ou contrastá-las, assim definindo-as com mais clareza por cada parte explicando a outra.

Autor: Davis W. Huckabee
Tradução: Júlio Severo
Revisão e Edição: Joy E Gardner e Calvin G Gardner

Meditar sobre o tempo

  

O tempo não tem um caráter próprio. Não é bom nem ruim. Simplesmente é o meio no qual ambos o bem e o mal trabalham. O tempo implacavelmente mira para mudar todas as coisas.
O tempo cobre árvores com líquens; o muro de bloco com hera. O tempo coloca um carpete de grama verde e flores coloridas sobre a cicatriz feia de um túmulo. Diminui a dor das perdas da vida. Fecha feridas e cura enfermidades. Diminui a magnitude de um insulto; a significância de um equivoco. Aos poucos disfarça a feiúra.
O tempo – e a palavra de Deus trabalhando no homem – transforma o novo cristão. Primeiro, nós percebemos as fraquezas e as falhas de caráter desse novo irmão. Dia após dia, aos poucos, de glória em glória (2 Coríntios 3:18), ele é transformado na beleza do próprio caráter (imagem) de Deus.
O tempo traz a sabedoria da experiência para ficar no lugar da tolice da juventude. O tempo dispersa a tolice, e a razão prevalece.
Mas não seja enganado. O tempo não é benevolente. Tem o seu lado negro.
O tempo aos poucos envelhece e apodrece a árvore, e derruba o muro coberto com hera. O tempo nos leva novamente ao túmulo coberto com flores para abrir outro túmulo e regar a grama com nossas lágrimas. O tempo diminui a dor de ontem mas rapidamente nos transporta à próxima crise com sua própria tristeza.
Conforme o tempo traz sabedoria aos jovens, ele também marca a beleza dos jovens com a deterioração da velhice. O tempo marca rostos com rugas, mancha o cabelo com branco e entorta a coluna. O tempo tira a força dos jovens; enfraquece o ardor, zelo e idealismo dos jovens.
O tempo endurece o coração. Assim como o sol torna o barro em tijolos, o tempo torna o homem imune a apelos que uma vez “por pouco persuadiram-o”. O tempo permite que ele faça livremente as coisas que numa época sua consciência não teria deixado.
O mesmo “dia após dia” que viu o homem transformado na imagem de Deus, testemunha outro homem fraco ficar ainda mais fraco. Com tempo ele precisa aprender novamente aquilo que sabia antes (Hebreus 5:12). O tempo leva este a “crucificar novamente” seu Senhor e ficar onde não é possível se arrepender (Hebreus 6:6).
Mesmo assim, lembre, o tempo é limitado no poder. O tempo não cobre o pecado. Mil anos depois, o pecado é tão real, tão feio e condena eternamente da mesma forma que no momento em que foi cometido. O tempo não muda isso. E o tempo não torna a obediência mais fácil. Uma “estação conivente” – um tempo fácil – é uma ilusão enganadora. Nunca será fácil negar a si mesmo e levar a sua cruz (Mateus 16:24). O tempo não muda a verdade. Os termos da salvação são os mesmos hoje que eram no Pentecostes. Recuse a ouvir, mas o tempo não mudará as exigências da verdade. Aquela verdade sem tempo te encontrará no julgamento.
Resgate o tempo (Efésios 5:16; Colossenses 4:5). Compre-o. Faça bom proveito dele. É a hora de despertar (Romanos 13:11) e trabalhar no tempo aceitável (2 Coríntios 6:2).

–por Joe Fitch

VOCE TERÁ QUE LUTAR! - LLOYD JONES

Os Profetas - R. C. Sproul



















Os profetas do Antigo Testamento foram pessoas que receberam um chamado único de Deus e que receberam suas mensagens de maneira sobrenatural, as quais deveriam transmitir a nós. Deus transmitiu sua palavra através dos lábios e dos escritos dos profetas.
(Deuteronômio 18.15-22; Isaías 6; Joel 2.28-32; Mateus 7.15-20; Efésios 4.11-16).


A profecia envolvia predição do futuro (preanunciar) e proclamação e exortação atuais da palavra de Deus (anunciar em seguida). Os profetas eram revestidos de tal maneira pelo Espírito Santo que suas palavras eram palavras de Deus. Por isso as mensagens proféticas geralmente eram prefaciadas com a frase: "Assim diz o Senhor".
Os profetas foram os reformadores da religião de Israel. Chamavam o povo de volta à adoração pura e à obediência a Deus. Embora os profetas fossem críticos quanto à maneira como a adoração dos israelitas freqüentemente se degenerava num mero ritual, eles não condenavam nem atacavam as formas originais de adoração que Deus havia dado a seu povo. Os profetas não eram revolucionários nem anarquistas religiosos. Sua tarefa era purificar, não destruir; reformar, não substituir o culto de Israel.
Os profetas também se preocupavam profundamente com a justiça social e a integridade. Eram a consciência de Israel, chamando o povo ao arrependi mento. Também funcionavam como promotores legais da aliança de Deus. Eles "intimavam" a nação por ter violado os termos da aliança com Deus.
Os profetas falavam com autoridade divina porque Deus os chamava especificamente para serem seus porta-vozes. Não herdavam sua função, nem eram eleitos para exercê-la. O chamado imediato de Deus, juntamente com o poder do Espírito Santo, constituíam as credenciais dos profetas.
Os falsos profetas foram um problema constante em Israel. Ao invés de proferir os oráculos de Deus, transmitiam seus próprios sonhos e opiniões — dizendo ao povo somente o que este queria ouvir. Os verdadeiros profetas freqüentemente eram severamente perseguidos e rejeitados por seus contemporâneos por se recusarem a comprometer a proclamação de todo o conselho de Deus.
Geralmente, os livros dos profetas são divididos em "profetas maiores" e "profetas menores". Essa distinção não se refere à maior ou menor importância dos profetas, mas ao volume dos seus escritos canônicos. Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel são chamados de profetas maiores, porque escreveram mais, enquanto que Oséias, Joel, Amos, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias são referidos como os profetas menores, porque seus livros são bem menores.
Os apóstolos do Novo Testamento possuíam muitas das características dos profetas do Antigo Testamento. Os apóstolos e os profetas juntos são considerados como o fundamento da igreja.
Sumário
1. Os profetas do Antigo Testamento foram agentes da revelação divina.
2.A profecia envolvia pré-anúncio e anúncio.
3.Os profetas foram os reformadores do culto e da vida dos israelitas.
4.Somente aqueles chamados diretamente por Deus tinham autoridade para serem seus profetas.
5.Os falsos profetas expressavam suas próprias opiniões e falavam o que o povo queria ouvir.
6.Profetas maiores e menores são designados assim de acordo com o volume e
não pela importância dos seus escritos.

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Mensagem do Dia

O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

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Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

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