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3 de dez. de 2010

Plenitude do Espírito - Hernades D.Lopes


O que é o Evangelho - John Piper



"Pois também Cristo Morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivifcado no espírito." I Pedro 3:18

A disciplina e a restauração do povo de Deus




INTRODUÇÃO
1. O juiz se apresenta para aplicar o juízo
A última visão de Amós é diferente das demais. Antes Deus lhe mostrara a visão, agora o próprio Deus se apresenta como a visão. O juiz está presente e a hora do julgamento vai começar. Antes havia intercessão e apelo da parte de Amós, “Senhor Deus, perdoa… cessa”. Agora, há uma ordem expressa para despedaçar o santuário. Antes houve promessa de suspensão do juízo; mas, agora, há uma descrição detalhada do caráter radical do juízo.
2. O juízo começa pela Casa de Deus
A última visão mostra o templo de Betel sendo destruído de cima para baixo. Amós vê o povo reunido no santuário e o Senhor ordenando a destruição do edifício, de forma que ninguém escape com vida. O próprio Deus faz desmoronar o símbolo da religião sincrética que afastou o povo da sua presença e agora, os adoradores enganados, perecerão e serão sepultados debaixo dos escombros do próprio símbolo da sua falsa confiança.
Amós descreve a ira de Deus contra toda a adoração idólatra de Israel e seu juízo sumário contra ela, um juízo para o qual não há remédio nem possibilidade de escape. Warren Wiersbe diz que o altar, o lugar onde o Senhor estava, era um lugar de sacrifício e expiação, mas Deus se recusava a aceitar seus sacrifícios e a perdoar seus pecados (5.21-23). A religião postiça dos israelitas, conduzida por sacerdotes ilegítimos, era uma abominação para o Senhor, e ele iria destruí-la.
O desmoronamento dramático do santuário, de alto a baixo, é a conseqüência necessária da influência corruptora dos santuários que, desencaminhavam os israelitas (2.8; 4.4,5; 5.4,21-26; 8.14) e também, o cumprimento das profecias implícitas (5.6) e explícitas (7.9).
3. O juízo divino desmascara a imitação da falsa religião
O Reino do Norte não se afastou apenas politicamente do Reino do Sul, mas também e, sobretudo, afastou-se espiritualmente. O rei Jeroboão I estabeleceu uma nova religião, com uma nova teologia, com novos sacerdotes e novos rituais para impedir seus súditos de irem adorar em Jerusalém. O seu pecado, seguido pelos reis que o sucederam foi usar a religião para os interesses da política.
Jeroboão I de uma forma fajuta tentou imitar os rituais do templo de Jerusalém e planejou uma festa realizada no quinto dia do oitavo mês, igual à festa que se fazia em Judá (1Rs 12.32), colocando-se ele mesmo junto ao altar para oficiar. J. A. Motyer diz que a coisa toda era uma imitação: uma festa de imitação, sobre um altar de imitação para apoiar uma monarquia de imitação.
Ascende ao trono, agora, o grande monarca Jeroboão II e na última visão do profeta Amós, ele tem uma visão não do rei no altar, mas do Rei dos reis em pé junto ao altar (9.1). A imitação é substituída pelo real, o humano pelo divino, o rei que procurava apoiar sua dinastia pelo Rei que viera para derrubá-la. O dia da imitação se acabara. O edifício recebe grandes golpes de cima para baixo até que todo ele se desmorona sobre a cabeça dos seus ocupantes. Muitos deles fogem da ruína, mas nenhum escapa (9.1b). Nesta mesma linha de pensamento James Wolfendale escreve:
Deus se levanta sobre o altar e destrói o templo idólatra. Ele está pronto para afastar-se deles e puni-los por causa de sua apostasia. Deus abandonou seu povo porque o seu povo o abandonou. Antes, porém, de afastar-se deles, Deus os advertiu. Porém, a idolatria obstinada do povo provocou a Deus e transformou o lugar de sacrifício no trono da vingança.

Rev. Hernandes Dias Lopes

Tua Fé é Autêntica ou Falsa? William Guthrie - (1620-1665)



Até agora tenho afirmado que é possível saber se somos crentes ou não no Senhor Jesus Cristo. Não precisamos ser inseguros quanto à fé em Cristo. Um verdadeiro cristão é uma nova pessoa: alguém que tem a vida nova vinda de Deus. Se alguém teve esse tipo de mudança, podemos percebê-la. A nova vida do cristão se mostra; em especial, ele percebe que Jesus Cristo está acima de tudo: Cristo é a pessoa mais importante, mais preciosa para o crente. Além disso o cristão quer agradar a Deus em todos os aspectos de sua vida, assim como obedecer aos mandamentos de Deus. Esse tipo de mudança nos ajuda a perceber se a pessoa é nascida de novo; 

"Ora", você poderia dizer: "certamente outros também podem ser mudados, muitos admiram a Jesus Cristo, querem viver de modo cristão. Você estaria dizendo que todas essas pessoas são verdadeiros crentes em Cristo?" 

Bem, certamente é verdade que as pessoas podem parecer cristãos sem ter a vida nova provinda de Deus. Isso é triste, porém verdade, e é o que desejo explicar neste momento. Creio que existem diferenças entre verdadeiros cristãos e aqueles que parecem ser cristãos autênticos, mas não o são. 

Antes de tudo, deixem-me dizer que esses dois tipos de pessoas podem ser muito parecidos. É possível parecer um cristão e ainda assim não ter mudado ou sido feito de novo. Por exemplo, tanto cristãos verdadeiros quanto aqueles que só parecem sê-lo podem ter muito conhecimento sobre a fé. Como vemos em Hebreus, capítulo 6, versículo 4, "foram iluminados". Você pode não ser um verdadeiro cristão, todavia pode ter uma grande compreensão das crenças cristãs; pode até ficar muito entusiasmado com o ensinamento cristão. 

Como o solo pedregoso na parábola de Cristo, você pode receber a palavra de Deus com alegria (Mat. 13:20). Pode mudar seu modo de vida, evitar o pecado e fazer o que é certo, como o fariseu que disse corretamente: "ó Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens" (Luc. 18:11). Você pode aprovar os ensinamentos de Cristo, como aqueles que disseram de Jesus, em João, capítulo 7, versículo 46: "Nunca homem algum falou assim como este homem". Você pode ser assim, e entretanto não ser um cristão autêntico. Do mesmo modo, aqueles que não são verdadeiros cristãos podem falar de modo muito semelhante aos crentes. Podem falar sobre o evangelho, admitir seus pecados perante os outros, se entristecer por seus pecados, podem aprender o que Deus quer que façam, podem se j untar aos cristãos por um tempo e trabalhar com eles, podem dar dinheiro para o trabalho de Deus. Podem fazer tudo isso, entretanto ainda assim não ser cristãos autênticos. 

Ademais, os que de fato não são cristãos podem se tornar dolorosamente conscientes de seus pecados. Podem ficar preocupados sobre o mal neles mesmos, como Judas ao dizer: "Pequei, traindo o sangue inocente" (Mat. 27:4). Podem ficar profundamente perturbados quando ouvem pregações sobre a santidade de Deus, e Seu futuro julgamento contra o pecado, a necessidade de auto-controle e santidade de vida. Félix foi assim, quando Paulo pregou a ele: enquanto Paulo argumentava sobre honradez, auto-controle e o julgamento, Félix teve medo (Atos 24:25). Mais tarde, essas mesmas pessoas, que estavam preocupadas com a verdade de Deus, podem encontrar alguma paz e tranqüilidade, esperando que Cristo as salve. Tudo isso pode se seguir a uma grande reforma de caráter e a uma mudança no modo de viver. De fato, toda essa preocupação como pecado e mudança e conduta pode parecer endossado por algumas experiências especiais da bondade de Deus. Hebreus, capítulo 6, versículos 4 e 5, até mostra que tais pessoas podem encontrar um certo tipo de satisfação no que Deus diz. No entanto, apesar de tudo, elas ainda podem estar longe de Deus, sem ter sido mudadas por Sua bênção de uma nova vida. 

Tais pessoas podem até demonstrar sinais muito parecidos com a obra do Espírito Santo nos verdadeiros cristãos. O Espírito Santo dá fé, e você pode ter um tipo de fé, contudo ainda não ser um verdadeiro crente. Simão o Mago também "creu", diz a Bíblia, "e, sendo batizado, ficou de contínuo com Filipe; e, vendo os sinais e as grandes maravilhas que se faziam, estava atônito" (Atos 8:13). Você também pode ter um tipo de arrependimento, ou uma sensação de admiração e temor diante de Deus, mas ainda assim não ser um cristão autêntico. Eu diria que tudo o que o Espírito Santo pode dar ao crente pode ser imitado por pessoas que não são crentes verdadeiros. 

Creio ser bem possível para certas pessoas ter experiências muito similares àquelas dos verdadeiros cristãos, porém mesmo assim não terem sido mudadas por alguma verdadeira obra de Deus em suas vidas. As pessoas podem saber algo sobre o poder do Espírito Santo agindo nelas, e no entanto não ter sido realmente mudadas em povo de Deus. Creio que o escritor da carta aos Hebreus fala sobre isso, quando diz que aqueles que entenderam alguma coisa da verdade de Deus, e provaram quão boa é a Sua palavra, e o dom celestial, que se tornaram participantes do Espírito Santo, e experimentaram os poderes do século futuro, não podem ser trazidos de novo para o arrependimento se caírem novamente (6:4-6). Então, se os incrédulos podem parecer tanto cornos cristãos, como podemos estabelecer a diferença? 

Uma diferença importante é que a vida interior do verdadeiro crente é transformada e feita de novo, Isso nunca ocorre com alguém que simplesmente se parece com um cristão, porém não é. Cristianismo verdadeiro começa em nossos corações. Quero dizer com isso que a verdadeira mudança ocorre no centro de nossa vida. Há uma profunda mudança em nosso pensamento, quanto ao que queremos como ao que sentimos. É isso que Ezequiel queria dizer quando falou que Deus daria a Seu povo um coração de carne no lugar de coração de pedra (Ez. 36:26). Queria dizer que Deus mudaria o modo como pensava e sentia, mudaria sua vontade de forma que desejasse o que Ele queria. O verdadeiro cristão é mudado desse modo. Em especial, o verdadeiro cristão sabe que Jesus Cristo é a única bênção satisfatória em todo o mundo, por quem compensa deixar tudo o mais para traz. O verdadeiro crente sabe que "o reino de Deus é semelhante a um tesouro escondido num campo que um homem achou e escondeu: e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo" (Mat. 13:44). Se você tiver sido feito de novo pela graça de Deus, certamente você saberá que uma mudança profunda ocorreu em você, de maneira que ache somente em Jesus Cristo tudo o que é bom e compensador. 

Isso leva à segunda diferença entre um verdadeiro cristão e alguém que simplesmente pareça como cristão, mas não é. Os que não são realmente cristãos podem mudar seu modo de vida e dizer que são pessoas novas, entretanto essas mudanças não procedem de uma mudança de coração ou do desejo de agradar a Deus. Em vez disso, sempre há algum outro objetivo em mente. Talvez queiram conseguir elogios dos outros por suas vidas. Talvez esperem escapar da ira de Deus contra seus pecados. Podem desejar sair de alguma confusão, ou se livrar de uma consciência dolorida. Seja o que for, o objetivo sempre será outro que não agradar a Deus. Somente o verdadeiro cristão quer agradar a Deus. Somente aquele que nasceu de novo busca "primeiro o reino de Deus, e sua justiça" (Mat. 6:33). A coisa indispensável para ter uma vida cristã é que tenhamos em Cristo um verdadeiro amigo e companheiro. Mas é exatamente isso que aqueles que não são cristãos autênticos de fato nunca querem. 

Eu disse há pouco que pessoas que não são crentes verdadeiros podem mostrar sinais de cristianismo muito parecidos com a obra do Espírito Santo de Deus. O Espírito Santo nos traz para o arrependimento, e muitos parecem entristecidos por seus pecados. O Espírito Santo nos ensina a verdade sobre Jesus, e muitos parecem ansiosos em aprender sobre Cristo. Do mesmo modo, o Espírito Santo nos leva às boas obras, e muitos querem fazer boas obras. A questão, entretanto, é como vemos esses sinais de cristianismo. Que valor damos as boas obras, ou aprendizado sobre Cristo, ou entristecimento pelo pecado? Acaso pensamos que essas coisas podem nos ganhar o perdão de Deus? Os que não são verdadeiramente cristãos pensam assim.   Pensam que sua própria tristeza pelos pecados, ou o que aprenderam sobre Jesus, ou suas boas obras - talvez com alguma ajuda de Deus - ganharão a misericórdia de Deus para eles. Nenhum verdadeiro cristão pensa assim. Todo o crente sabe que somente Jesus Cristo pode conduzir-nos para Deus. 

Três coisas são importantes e necessárias no cristianismo. A primeira é, ser esvaziado de toda a própria bondade, ter coração quebrantado, saber que somos pecadores e estamos perdidos e distantes de Deus (pois Cristo veio buscar os que estavam perdidos). A segunda é estar totalmente satisfeito com Jesus Cristo como o único Salvador dos pecadores perdidos, e a terceira - voltar-se sincera e completamente para Jesus Cristo, para fazer Sua vontade e agradá-lo. Você poderia dizer: "Sim, as três coisas são verdadeiras a meu respeito"? É isso que mostra que alguém é um cristão autêntico. 

De Deus era a Peleja - C. H. Spurgeon Postado por Charles Spurgeon / On : 14:07/ SOLA SCRIPTURA - Se você crê somente naquilo que gosta no evangelho e rejeita o que não gosta, não é no Evangelho que você crê,mas, sim, em si mesmo - AGOSTINHO.


Muitos caíram feridos a espada, pois de Deus era a peleja.
1 Crônicas 5.22

Guerreiros que lutam sob a bandeira do Senhor Jesus, observem este versículo com alegria santa, pois, assim aconteceu na antigüidade, e assim também acontece em nossos dias. Se a peleja é de Deus, a vitória é certa. Os filhos de Rúben, os gaditas e a meia tribo de Manasses mal puderam reunir um exército de quarenta e cinco mil guerreiros. Apesar disso, em sua luta contra os hagarenos, eles mataram cem mil pessoas. Eles "clamaram a Deus, que lhes deu ouvidos, porquanto confiaram nele" (1 Crônicas 5.20).

O Senhor não salva por meio de muitos ou poucos. Se avançamos em nome de Jeová e não passamos de um punhado de homens, o Senhor dos Exércitos está conosco como nosso Capitão. Os israelitas não deixaram de lado a espada, o escudo e o arco, mas não colocaram nestas armas a sua confiança. Temos de usar todos os meios adequados, mas a nossa confiança tem de estar apenas no Senhor. Ele é a espada e o escudo de seu povo. A grande razão para o extraordinário sucesso dos israelitas esteve no fato de que a peleja era de Deus.

Amado, em sua luta contra o pecado, no íntimo ou no exterior; contra o erro de práticas e de doutrina; contra a impiedade espiritual em níveis altos ou baixos; contra os demônios e os aliados do diabo, você está na guerra de Jeová. A menos que Ele possa ser derrotado, você não precisa temer a derrota. Não esconda-se diante de números maiores, não recue diante das dificuldades ou impossibilidades, e nem se esquive dos ferimentos ou da morte. Golpeie com a espada de dois gumes do Espírito e os mortos jazerão em montes. "Do SENHOR é a guerra" (1 Samuel 17.47). Ele lhe entregará nas mãos os seus inimigos. Com o passo firme, mão forte, coração destemido e zelo ardente, corra para a batalha e as hostes do mal voarão como minúsculos resíduos na ventania.

Pela Hipocrisia falam Mentiras - Calvino




Alguns apostatarão da fé (1Tm 4.2). Não fica muito claro se ele está falando dos mestres ou dos ouvintes, mas prefiro tomá-lo como uma aplicação aos últimos, visto que prossegue tratando dos mestres quando os chama de espíritos sedutores. É mais enfático dizer que não só haverá quem divulgue os ensinos ímpios e corrompa a pureza da fé, mas também dizer que não faltarão alunos que sejam atraídos para suas seitas. E quando uma mentira aumenta sua influência, ela avoluma as dificuldades. Mas ele não está falando de um erro trivial, e, sim, de um mal terrível, a apostasia da fé, embora à primeira vista não pareceria ser tão mal assim à luz do ensino que ele menciona. Pois como é possível ser a fé completamente subvertida pela proibição de certos alimentos ou do matrimônio? Devemos, porém, levar em conta uma razão mais ampla, ou seja, que aqui os homens estão inventando um culto divino pervertido para a satisfação de seu ego; e ao ousarem proibir o uso de coisas saudáveis que Deus permitiu, estão alegando que são os mestres de suas próprias consciências. E tão logo a pureza do culto é pervertida, não permanece nada íntegro e saudável, e a fé é completamente subvertida. Por isso, ainda que os papistas debochem de nós, ao criticarmos suas leis tirânicas acerca de observâncias externas, temos consciência de que estamos lidando com um assunto seríssimo e importantíssimo; porque, assim que o culto divino é contaminado com tais corrupções, a doutrina da fé é também subvertida. A controvérsia não é acerca de carne e peixe, ou acerca das cores preto ou cinza, acerca de quarta-feira ou sexta-feira, e, sim, acerca das más superstições dos homens que desejam obter o favor divino por meio de tais futilidades e pela invenção de um culto carnal, fabricando para si ídolos no lugar de Deus. Quem ousaria negar que fazer isso é apostatar da fé?

Espíritos sedutores. Ele está se referindo a profetas ou mestres, aplicando-lhes esse título porque se vangloriavam de possuir o Espírito, e ao procederem assim estavam causando impressão sobre o povo. Em geral, é deveras verdade que todas as classes de pessoas falam da inspiração de uni espírito, mas não o mesmo espírito que inspira a todos. Pois às vezes Satanás passa por espírito mentiroso na boca dos falsos profetas, com o fim de iludir os incrédulos que merecem ser enganados [1 Rs 22.21-23]. Mas todos quantos atribuem a Cristo a devida honra falam pelo Espírito de Deus, no dizer de Paulo [1 Co 12.3]. Esse modo de expressar-se teve sua origem na reivindicação feita pelos servos de Deus, a saber, que todos os seus pronun¬ciamentos públicos lhes vieram por revelação do Espírito; e, visto que eram os instrumentos do Espírito, lhes foi atribuído o nome do Espírito. Mais tarde, porém, os ministros de Satanás, através de uma falsa imitação, como fazem os símios, começaram a fazer a mesma reivindicação em seu favor, e da mesma forma falsamente assumiram o mesmo nome. Eis a razão por que João diz: "provai os espíritos, se realmente procedem de Deus" [1 Jo4.1].

Além do mais, Paulo explica o que quis dizer, acrescentando: e doutrinas de demônios, o que eqüivale dizer: "atentando para os falsos profetas e suas doutrinas diabólicas". Uma vez mais digamos que isso não constitui um erro de somenos importância ou algo que deva ser dissimulado, quando as consciências dos homens são constrangidas por invenções humanas, ao mesmo tempo que o culto divino é pervertido.

Pela hipocrisia, falam mentiras. Se esta frase for considerada como uma referência aos demônios, então falar mentiras será uma referência aos seres humanos que falam falsamente pela inspiração do diabo. Mas é possível substituí-la por: "através da hipocrisia dos homens que falam mentiras". Evocando um exemplo particular, ele diz que falam mentiras hipocritamente, e são marcados com ferretes em sua consciência. E devemos observar que essas duas coisas se relacionam intimamente, e que a primeira flui da segunda. As más consciências que são marcadas com o ferrete de seus maus feitos lançam mão da hipocrisia como um refúgio seguro, a saber, engendram pretensões hipócritas com o fim de embaralhar os olhos de Deus. Aliás, esse é o mesmo expediente usado por aqueles que tentam agradar a Deus com ilusórias observâncias externas.

E assim, a palavra hipocrisia deve ser entendida em relação ao presente contexto. Ela deve ser considerada primeiramente em relação à doutrina, e significando que gênero de doutrina é esse que substitui o culto espiritual de Deus por gesticulações corporais, e assim adultera sua genuína pureza, e então inclui todos os métodos inventados pelos homens para apaziguar a Deus ou obter seu favor. Seu significado pode ser assim sumariado: em primeiro lugar, que todos os que introduzem uma santidade forjada estão agindo em imitação ao diabo, porquanto Deus jamais é adorado corretamente através de meros ritos externos. Os verdadeiros adoradores "o adorarão em espírito e em verdade" [Jo 4.24]. E, em segundo lugar, que esse culto externo é uma medicina inútil por meio da qual os hipócritas tentam mitigar suas dores, ou, melhor, um curativo sob o qual as más consciências ocultam suas feridas sem qualquer valia, a não ser para agravar ainda mais sua própria ruína.

Teu Ego - A Razão dos teus Problemas - Lloyd-Jones


Acabe com esse ego causador de todos os seus problemas!

Isso tudo se pode ver naquelas palavras de nosso Senhor, em Lucas 14.11: «Pois todo o que se exalta será humilhado; e o que se humilha será exaltado»

Aí está, pois, o que significa ser manso. Será necessário que eu saliente de novo que, evidentemente, isso é uma coisa de todo impossível para o homem natural? Jamais faremos a nós mesmos mansos. . . Isso não pode ser feito. Nada senão o Espírito Santo nos pode tornar humildes, nada senão o Espírito Santo nos pode tornar pobres de espírito e fazer-nos chorar por causa da nossa pecaminosidade, produzir em nós esta legítima e correta visão do nosso ego, e dar-nos esta mente de Cristo. Mas este é um assunto sério.

Os que nos apresentamos como cristãos, proclamamos necessariamente que já recebemos o Espírito Santo. Portanto, não temos desculpa se não somos mansos. Quem está de fora tem desculpa, pois isso lhe é impossível. Mas se nós, de fato, temos a pretensão de que recebemos o Espírito Santo, e esta é a pretensão de todo cristão genuíno, não temos desculpa se não somos mansos. Não é algo que você faz e que eu faço. É certo caráter produzido em nós pelo Espírito. E fruto direto do Espírito.

É-nos oferecido e nos é possível a todos. Que nos cabe fazer? Cabe-nos enfrentar este Sermão da Montanha; cabe-nos meditar nesta afirmação relativa a ser manso; cabe-nos observar os exemplos; acima de tudo, cabe-nos olhar para o Senhor Jesus Cristo. Daí, temos que humilhar-nos e, cheios de vergonha, confessar não somente a pequenez da nossa estatura, mas também a nossa total imperfeição. Depois, temos que acabar com esse ego causador de todos os nossos problemas, de modo que Aquele que nos adquiriu por preço de tal monta tenha entrada em nossas vidas e nos venha a possuir totalmente.

Studies in the Sermon on the Mount, i, p. 71,2

Deus mesmo é o bem que Ele concede - Jonathan Edwards



Deus não perde coisa alguma da sua bondade, pois ele é o bem que ele concede

A disposição de Deus de fazer a sua plenitude infinita fluir pode ser chamada corretamente de bondade, pois o bem que ele comunica é aquilo em que se deleita, do mesmo modo que se deleita com sua glória. Na comunicação da bondade, a criatura não é menos beneficiada, nem a disposição divina se mostra menos propensa a buscar o benefício da criatura. Assim também, a disposição de Deus de difundir o seu bem não é menos excelente, pois implica o amor de Deus por si mesmo. Esse amor, por sua vez, não implica outra coisa senão o que é digno e excelente. A emanação da glória de Deus é, em si mesma, digna e excelente, de modo que Deus se deleita nela, e esse deleite fica implícito no seu amor por sua plenitude, pois essa é a fonte, a síntese e a abrangência de tudo o que é excelente.
O fato de Deus agir em razão do deleite em sua glória não deprecia a generosidade da sua ação.

Do mesmo modo, a inclinação de Deus para comunicar o bem por deferência a si mesmo ou por deleite na sua glória não deprecia, de maneira alguma, a generosidade de sua beneficência. Esse fato fica claro ao se considerar particularmente os modos pelos quais fazer o bem a outros por amor-próprio podem ser incoerentes com o desprendimento da beneficência. A meu ver, existem apenas dois modos:

A benevolência desinteressada consiste em agir desse modo por prazer

Quando alguém faz o bem a outrem em decorrência de um amor-próprio restrito, que é o oposto de uma benevolência geral, esse tipo de amor-próprio é chamado corretamente de egoísmo. Em certo sentido, a pessoa mais benevolente e generosa do mundo busca apropria felicidade ao fazer o bem a outros, pois, para ela, a felicidade se encontra no bem dos outros. Sua mente é expandida para incluir os outros. Assim, quando os outros estão felizes, a pessoa sente essa felicidade ao participar com eles dessa alegria. Não se trata de algo incoerente com o desprendimento da beneficência; ao contrário, é o que constitui a benevolência e a amabilidade. A beneficência mais abnegada que pode existir no homem é fazer o bem, não em decorrência do egoísmo restrito, mas de uma inclinação para a benevolência geral ou para o amor à existência em geral.

Hoje vi um milagre



"Disto me recordarei na minha mente; por isso esperarei. As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim." - Lamentações 3.21-22

"E Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona. E era trazido um homem que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam. O qual, vendo a Pedro e a João que iam entrando no templo, pediu que lhe dessem uma esmola. E Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse: Olha para nós. E olhou para eles, esperando receber deles alguma coisa. E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda. E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus pés e artelhos se firmaram." - Atos 3.1-7 [ACF]


Hoje vi um milagre. Liguei a televisão bem cedo, como sempre faço, e aconteceu de estar num canal que transmitia um programa da IURD Ltda.

Um jovem rapaz estava com um sério problema na perna. Eu perdi o início da conversa entre o pastor que o estava "curando" e ele, mas, pelo aspecto, parecia que havia estado com pinos na coxa recentemente, devido a uma fratura grave.

O pastor curandeiro pôs a mão na coxa do rapaz e disse que iria curá-lo. Apesar de no final do programa o tal ministrante falar em Jesus, a ênfase que ele deu durante muito tempo foi no próprio poder curativo.

Foi trágico. O pobre rapaz, depois do show de curandeirismo exibido pelo programa, foi instado pelo pastor a caminhar logo após a imposição de mãos. Dava para perceber a dor que o pobre rapaz estava sentindo, e o esforço que fazia para deambular, pois certamente ele estaria em resguardo não houvesse sido seduzido pelas falsas promessas de milagre daquela empreja.

Quando Jesus e os apóstolos curavam, a restauração era completa e imediata. Era incontestável. Entretanto, a cura que o pastor disse que era de Deus em nada melhorou o aspecto das cicatrizes da perna do moço. As marcas dos pinos, a ferida, os hematomas... o rapaz tirou a bandagem que estava grudada na perna e o ferimento quase sangrou! E depois o pastor mandou que ele caminhasse de um lado para o outro mostrando que estava curado. A cara de dor do rapaz ao andar fazia com que até eu sentisse a dor que ele estava sentindo.

O pastor, não podendo negar que não fez nada na perna do rapaz machucado, vendo que tratava-se de mais um caso de curandeirismo barato, que não houve cura alguma, pôs a mão na coxa dele e disse que depois de uma semana (!) ele se sentiria melhor. Pobre rapaz.

Senti pena dele. Senti pena da humanidade. Senti indignação. Apesar desse momento "down" em que vi a fé do rapaz ser explorada, eu vi um milagre. Eu pude ver que lá fora o sol estava brilhando. O sol que Deus fez brilhar sobre mim e sobre ele. E sobre o pastor curandeiro que depois deve ter ido regozijante contar o seu dinheiro sujo. Eu vi um milagre: um novo dia em que Deus renova sobre nós suas misericórdias para que não sejamos consumidos. E a certeza de que ele nos deu uma nova chance de viver corretamente.

E ergui um clamor de coração: "Cadê o Ministério Público que não vê uma coisa dessas?"

Autor: Avelar Jr.
Fonte: [ Não, Obrigado! ]
Via: [ veSHAME gospel 
]

Persevere na Oração - John Piper


UMA MEDITAÇÃO SOBRE COLOSSENSES 4.2-4

Perseverai na oração, vigiando com ações de graças.
Suplicai, ao mesmo tempo, também por nós,
para que Deus nos abra porta à palavra,
afim de falarmos do mistério de Cristo,
pelo qual também estou algemado;
para que eu o manifeste, como devo fazer.

ESTA   PASSAGEM   NOS      CINCO   DIRETRIZES   PARA   A oração, as quais precisamos ouvir.

Primeira: 'Perseverai na oração".

Existe muito poder a ser desfrutado em perseverarmos na oração. Não esqueçam o amigo inoportuno de Lucas 11.8: "Digo-vos que, se não se levantar para dar-lhos por

ser seu amigo, todavia, o fará por causa da importunação e lhe dará tudo o de que tiver necessidade"; e não esqueçam a parábola que Jesus contou "sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer". A perseverança é o grande teste de genuinidade da vida cristã. Louvo a Deus pelos crentes que têm perseverado em oração durante sessenta, setenta ou oitenta anos! Oh! que sejamos um povo de oração e que este ano — e todos os nossos anos — seja saturado com orações ao Senhor de todo o poder e de todo o bem. Será bom dizermos no final da vida: "Completei a carreira, guardei a fé", por meio da oração.


Segunda: 'Vigiai na oração".
Isto significa: "Esteja alerta!" Esteja mentalmente desperto. Talvez o apóstolo Paulo tenha aprendido isto do que aconteceu no Getsêmani. Jesus pediu aos discípulos que orassem, mas os encontrou dormindo. Ele disse a Pedro: "Não pudeste vigiar nem uma hora? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação" (Mc 14.37,38).

Precisamos estar em vigilância enquanto oramos — em vigilância contra as vagueações de nossa mente, contra as vãs repetições, contra expressões vulgares e sem sentido, contra desejos restritos e egoístas. Também devemos vigiar por aquilo que é bom. Devemos estar especialmente alerta quanto à orientação de Deus, nas Escrituras, para as nossas súplicas. É Deus quem opera em nós a vontade de orar, mas sempre experimentamos esta capacitação divina como nossa própria atitude e resolução.

Terceira: Seja agradecido em todas as orações.

São admiráveis os relatos do que Deus tem feito na vida de muitos crentes, por meio da oração. Tais relatos me têm estimulado a persistir em oração com ações de graças. Compartilhe com os outros estas boas coisas.

Quarta: Peça que se abra uma porta à pregação da Palavra, na sua vida.

Em dois sentidos:

1.       Que, semana após semana, haja corações abertos e receptivos em sua igreja;

2.       Que seus vizinhos se mostrem receptivos ao evangelho, enquanto você o anuncia. "Certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava; o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia" (At 16.14). Isto é o que desejamos aconteça nos domingos e durante a semana.

Quinta: Ore pelos pregadores de nossa pátria, para que eles apresentem com clareia o mistério de Cristo.
"Grande é o mistério da piedade" (1 Tm 3.16). Oh! que chamada para o proclamarmos! Eu amo o ministério de pregador! Embora, não esteja a altura dele. Eu e todos os pregadores, pastores, necessitamos de oração — para que entendamos o mistério de Cristo, escolhamos os textos necessários, preguemos no poder do Espírito Santo, falemos a verdade em amor. Sem Cristo, nada podemos fazer.

Pai misericordioso, obrigado por seres
Um Deus que ouve as orações.
Oh! que apreciemos este dom!
É avassalador o pensamento de que
O Criador e Sustentador de todas as coisas
Atenta às nossas orações e satisfaz nossas necessidades.
Torna-nos persistentes, vigilantes, gratos
e preparados para toda porta aberta.
Enche-nos os lábios com orações a Ti
. E com o evangelho aos outros.
Aumenta-nos a fé na verdade de que, pela oração,
Temos no mundo uma influência maior, em proporção
À pequenez  que somos em nós mesmos.
Em nome de Jesus, oramos. Amém.

O Valor do Sacrifício




Quando a praga estava assolando Israe durante o reinado de Davi, o rei foi ao jebuseu Araúna para comprar seu terreiro (onde ele secava e batia os grãos). Davi queria construir ali um altar ao Senhor e Araúna ofereceu-se para doar o terreiro e outros suprimentos necessários. Mas Davi recusou: "Não aceito, mas o comprarei pelo devido preço, porque não oferecerei ao Senhor, meu Deus, holocaustos que não me custem nada" (2 Samuel 24:24). Davi sentia que esta oferenda precisava representar algum sacrifício de sua parte.
Jesus observou o valor do sacrificio de dar, quando ele comentou a dádiva de uma pobre viúva que tinha posto duas moedas no tesouro do templo (Lucas 21:1-4). Sua contribuicão representava aproximada- mente a menor dádiva que podia ser feita em moeda. Contudo, Jesus afirmou que ela tinha dado "mais do que todos".
Jesus estava comentando o valor relativo da oferta da viúva, em vez de seu valor absoluto. No sentido absoluto, as pessoas ricas que estavam fazendo contribuições (versículo 1) estavam dando mais dinheiro, mas Jesus estava comparando a dádiva com o que era possuído pelo doador. Os ricos faziam uma contribuição; a viúva fazia um sacrificio.
Jesus não criticou as dádivas dos ricos, nem disse que somente a generosidade nas proporções daquela da viúva ("da sua pobreza deu tudo o que possuía, todo o seu sustento") é aceitavel por Deus. Ele elogiou a dádiva dela para mostrar que uma tal oferta não é desprezada, apesar de sua pequenez no sentido absoluto.
Deus mede o valor de nossas dádivas e serviços num sentido relativo. Não é surpresa que nós, humanos, tenhamos tendência a medir o valor segundo uma escala absoluta. Ficamos impressionados com aqueles que dão grandes quantias a várias causas ou que executam grandes tarefas. Tendemos a depreciar as pequenas dádivas ou atos de serviço. A historia da viúva mostra-nos que nenhum serviço a Cristo é insignificante (veja Marcos 9:41). Nossas oferendas e labor no reino de Deus são valorizados por ele com respeito ao que possuímos e que somos capazes de dar. O louvor de Deus não vai somente para os ricos, os fortes, os muito talentosos; ele conhece e aprecia todos os seus servos.

por Allen Dvorak

CAP 37 - UM GUIA DE ESTUDO PARA O LIVRO DE GÊNESIS 30




INTRODUÇÃO
Este capítulo parece descrever uma "novela" dos tempos antigos. Entretanto, o seu conteúdo é bem diferente da freqüentemente sórdida literatura escrita pelos homens, pois veremos que tudo aqui é de proveito espiritual [II Timóteo 3:16].
I. FRUSTRAÇÃO - VERSÍCULOS 1-2.
Raquel demonstra fraqueza de caráter, e era culpada de:
A. Inveja - Como é triste quando ficamos infelizes por vermos as bênçãos de Deus na vida de outras pessoas. Nós entendemos que as mulheres do oriente tinham um desejo ardente de terem filhos, e ser estéril, era motivo de grande angustia para elas. Todavia, se sentir miserável porque sua irmã foi abençoada, era um pecado, e demonstrava um espírito de ingratidão. Ela se esqueceu das bênçãos que Deus havia lhe concedido e ficou ressentida pelas bênçãos que Lia recebeu. A inveja é um fruto da carne [Gálatas 5:19-21].
B. Desespero - Raquel deveria confiar na divina providência de Deus, ao invés de desejar a morte. Deus alguma vez tratou mal os Seus filhos?
C. Falta de fé - Somente Deus pode nos dar filhos [Salmo 127:3]. Como foi tola a cobrança que ela fez a Jacó. A resposta dele foi dura, mas, no entanto, verdadeira. Há quem pergunte porque eles não parecem ter aprendido nada da história de Sara e Rebeca. Isaque e Rebeca parecem ter sido o único casal, entre os patriarcas, que manifestaram uma fé consistente nesta área [Gênesis 25:1].
II. MAIS ARTIFÍCIOS - VERSÍCULOS 3-13.
Lições dignas da nossa atenção:
A. Raquel e Lia demonstraram falta de fé quando usaram seus artifícios para se tornarem mães. A fé esta baseada na Palavra de Deus (Romanos 10:17). Certamente elas tinham ouvido a respeito das promessas de Deus para Abraão, e também de Suas bênçãos sobre Abraão e Isaque. Portanto, a atitude delas era uma demonstração de falta de fé.
B. Note aqui o poder da influência. Raquel pecou, e outras pessoas seguiram o seu exemplo. Até mesmo suas servas acabaram envolvidas no problema. Nós não somos uma ilha, pois a nossa influência, para o bem ou para o mal, é maior do que pensamos.
C. Os planos dos homens não frustram os propósitos de Deus. O homem pecou, mas Deus fez com que as doze tribos viessem a existir. A morte de Cristo foi predestinada por Deus, ainda que executada pelas mãos dos homens injustos [Atos 2:23].
III. O MAU DA POLIGAMIA - VERSÍCULOS 14-21.
Até mesmo o uso de afrodisíacos (mandrágoras) foi feito, a fim de melhorar a fertilidade. O desejo de Raquel ter um filho fez com que ela negociasse o tempo do seu marido entre elas. Esta triste história ilustra o mau que a poligamia causa. A vida em tais famílias é repleta de: ciúmes, inveja, negligência e insatisfação. Até mesmo as crianças acabam envolvidas pela rivalidade. Como isto está longe do plano de Deus para o casamento [Efésios 5:33].
IV. A BONDADE DE DEUS - VERSÍCULOS 22-24.
Nós ficamos contentes em ver Raquel dar a Deus o crédito pelas bênçãos recebidas. Ela também parece ter tido uma segurança interior de que Deus lhe daria outro filho [Salmo 113:9].
V. JACÓ COMEÇA A COLHER - VERSÍCULOS 25-26.
Por vinte e um anos, Jacó, o usurpador, viveu com o trapaceiro Labão. Deus certamente estava ensinando a Jacó o mau do engano e da fraude. Porém, há algumas coisas positivas na vida dele que devem ser ditas:
A. Ele era diligente em seu trabalho e Deus o abençoou por isso. Labão sabia muito bem que a sua prosperidade era o resultado do trabalho de Jacó. Infelizmente, Labão tentou enganá-lo e privá-lo de receber os frutos do seu trabalho.
B. Os planos de Jacó parecem que estavam baseados na simples crença de que Deus o abençoaria. Como o rebanho de cores misturadas foi retirado, havia poucas chances dos que estavam para dar cria não poderem ser identificados como sendo dele. Entretanto, Jacó acreditava que Deus poderia fazer com que os animais de cor sólida pudessem gerar animais malhados ou listrados.
VI. A PROSPERIDADE DE JACÓ - VERSÍCULOS 37-43.
Jacó evidentemente acreditava que qualquer animal que visse as varas listradas, teria as cores de suas crias afetadas. Isto era provavelmente uma crendice da época. De qualquer forma, foi Deus quem fez com que os animais dessem crias malhadas e listradas.

Autor: Pastor Ron Crisp 
Tradução: Pastor Eduardo Alves Cadete 2001 
Revisão : Joy Ellaina Gardner 2001 
Verificação: Pastor Calvin Gardner 2002 

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