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26 de ago. de 2010

A autoridade Bíblica


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“Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.” (Atos 17.11)
Já me aconteceu de conversar com pessoas que se dizem cristãs e negam a Bíblia como única regra de fé e prática do crente em Jesus Cristo. Afirmam que uma certa "tradição apostólica" tem tanto valor quanto as Escrituras Sagradas e que em nenhum momento a Bíblia ensina sua própria autoridade sobre ensinamentos humanos. Este texto em Atos é apenas uma das diversas provas de que Deus nos entregou palavras que estão acima de qualquer tradição do homem.
Esta passagem de Atos trata da pregação de Paulo e Silas na sinagoga de Beréia. Repare que Lucas registra o caráter nobre destes cidadãos bereanos. Por que eles se destacam em relação aos tessalonicenses? A resposta está no próprio versículo - receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.
Ou seja, vemos aí um ensino apostólico tendo de passar pelo crivo da Bíblia antes de ser aceito. E o que é mais interessante: doutor Lucas apresenta esta atitude como algo positivo. Outro detalhe: quando esta pregação de Paulo aconteceu, é muito provável que poucos livros do Novo Testamento já estivessem escritos - talvez nenhum deles existisse ainda. Então, as Escrituras que os bereanos examinavam eram nada menos que textos do Antigo Testamento.
Daqui podemos tirar uma lição, se realmente cremos que a Bíblia é a Palavra de Deus, inspirada e suficiente para levar o homem à salvação e santificação. Lucas mostra claramente que, se o ensino dos apóstolos não batesse com os textos do Antigo Testamento (que eram examinados diariamente), os bereanos não aceitariam a mensagem do Evangelho. E mais – mostra que esta atitude é louvável!
Imagino às vezes se não seria por isso que não sabemos de uma carta de Paulo aos Bereanos, mas temos duas aos Tessalonicenses...
“Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele. Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso.” (Provérbios 30.5-6)
“E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada; falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição.” (2 Pedro 3.15,16)
Um dos maiores problemas que existe na igreja atualmente é um efeito colateral do acesso universal às Escrituras que os reformadores nos proporcionaram. Este grave problema é a livre interpretação das Escrituras. Ao contrário do que alguns afirmam, a Reforma Protestante não foi a grande responsável por isso. Lutero, por exemplo, era a favor do livre-exame da Bíblia e não da livre interpretação. Nas palavras do ex-monge, se fosse assim, “cada um inventaria sua própria forma de ir para o inferno”.
Hoje, porém, tantos pastores evangélicos (?) quanto grupos cristãos declaradamente não-evangélicos insistem em afirmar que os cristãos protestantes defendem o direito de cada um interpretar a Bíblia como bem entende. É quase impossível que existam duas pessoas que interpretem todos os textos bíblicos da mesma forma, mesmo tendo a mesma formação teológica. Não porque existam ambigüidades, mas por próprios pressupostos e motivos pessoais, em algum momento alguém pode entender de forma inexata o que algum texto está dizendo. Neste caso, se esta pessoa realmente viver a Palavra de Deus, ela estará atenta à repreensão e humildemente aceitará seu erro.
O perigo, portanto, não são pessoas que conhecem e vivem a Bíblia, mas algo parecido - pessoas que conhecem, mas não vivem a Palavra. Homens que preferem apegar-se à própria tradição ou necessitam comprovar um assunto de qualquer forma e se utilizam de um fragmento do texto sagrado para isto. Pelo menos sabemos que este problema não é recente. Já no primeiro século, Pedro alertava para pessoas que interpretavam mal e levianamente as cartas de Paulo, além das outras Escrituras. (Aproveito para destacar que Pedro acaba de colocar os escritos do Apóstolo Paulo, e não tradições apostólicas, com a mesma autoridade do Antigo Testamento).
Não sabemos ao certo como tais textos estavam sendo torcidos, mas vemos este mesmo problema hoje em dia. Ao mesmo tempo em que algumas igrejas “cristãs” afirmam que a Bíblia não ensina ser a única regra de fé e prática do crente, usam textos soltos para comprovar que ela ensina a guardar certas tradições - que, teoricamente, existem desde a igreja primitiva. Outras igrejas fazem uso disto para acrescentarem novas profecias e novos conceitos, tentando resgatar uma outra 'igreja primitiva', que hoje desapareceu. Por fim, até não-cristãos tentam provar que Jesus não pretendia fundar uma igreja primitiva, e que os seguidores de Cristo, em algum momento, resolveram criar este novo paradigma de religião.
Mesmo que gritem que não era assim que Jesus ou os primeiros cristãos agiam, uma acusação comum aos poucos cristãos que ainda tentam guardar a sã doutrina, a estes só resta agir, ironicamente, como a própria igreja primitiva e apostólica, fundada por Jesus Cristo. Nas palavras do próprio Mestre:
“E por que vocês transgridem o mandamento de Deus por causa da tradição de vocês? Assim vocês anulam a palavra de Deus por causa da tradição de vocês. Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Em vão me adoram; seus ensinamentos não passam de regras ensinadas por homens.” (cf. Mateus 15.1-9)
“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.” (2 Timóteo 3.16,17)
Provavelmente não existe texto mais claro quanto à autoridade das Escrituras quanto este. Acredito que ao chegar nestas palavras de Paulo, aquele que professa ou não a fé cristã tem apenas duas opções - aceitar toda a Escritura como inspirada por Deus e única suficiente como regra de fé e prática do crente ou rejeitá-la. Quem aceita isto positivamente é um verdadeiro seguidor de Cristo. Aquele que não aceita esta idéia simplesmente não é.
Alguns dizem que existem textos nas Escrituras que são declaradamente não-inspirados. Quase sempre são textos em que Paulo está no meio de uma argumentação, falando “como homem”. Ou seja, em seu próprio raciocínio, Paulo apresenta afirmações que ímpios fariam e as responde. Por exemplo: “Mas, se a nossa injustiça ressalta de maneira ainda mais clara a justiça de Deus, que diremos? Que Deus é injusto por aplicar a sua ira? (Estou usando um argumento humano.)” (Romanos 3.5, NVI). Se quisermos ignorar o versículo seguinte, e todo o contexto da carta aos Romanos, realmente teremos uma passagem “não-inspirada” na Bíblia. Porém, qualquer ser humano com o mínimo de inteligência perceberá que Paulo responde sua pergunta na continuação do texto, demonstrando que o argumento humano é falho.
Outra idéia, tolamente acatada pelos ateus, em especial, é um bizarro pensamento de que o texto bíblico foi pneumografado (neologismo usado pelo professor e pastor Marcos Alexandre), um equivalente a dizer que a Bíblia é algo psicografado, como se o Espírito Santo tomasse o corpo da pessoa, quando esta ia escrever e Ele próprio fosse o escritor. Assim, os pobres caçadores de falhas bíblicas tentam achar contradições, diferenças de um texto pra outro, entre outras coisas. Adoram encontrar erros astronômicos e geológicos em suas interpretações superficiais, mas dificilmente algum deles tenha se dado ao trabalho de pesquisar o Evangelho de Marcos no original grego, por exemplo. Se algum dia os acusadores do texto sagrado fossem além do que suas capacidades permitem, talvez dissessem “o Espírito Santo é analfabeto?”. Isto é apenas uma prova de sua argumentação limitada a buscas em sites da internet e leitura de reportagens sensacionalistas.
A seguir, desenvolverei mais o assunto, mas as duas citações abaixo já nos mostram quão antiga e, sinceramente, repetitiva é qualquer acusação contra a Palavra de Deus:
“Deve-se lembrar que Moisés não fala com perspicácia filosófica sobre mistérios ocultos, mas relata as coisas que são observadas em todos os lugares (...) A desonestidade daqueles homens é suficientemente repreensível, por censurarem Moisés por não falar com maior exatidão. Porque, como se tornou um teólogo, ele tinha mais respeito por nós do que pelas estrelas (...) Se o astrônomo indaga a respeito da dimensão real das estrelas, ele vai descobrir que a lua é menor que Saturno. Deixemos os astrônomos com seu conhecimento mais elevado; mas, nesse ínterim, aqueles que percebem pela lua o esplendor da noite são condenados por seu uso de perversa ingratidão, a menos que reconheçam a beneficência de Deus. Aquele que deseja aprender astronomia (...) deixe-o ir aonde quiser.”
“Pois quem, mesmo que de bem parco entendimento, não percebe que Deus assim conosco fala como que balbuciar, como as amas costumam [fazer] com as crianças? Por isso, formas de expressão que tais não exprimem, de maneira clara e precisa tanto o que Deus seja, quanto Lhe acomodam o conhecimento à paucidade da compreensão nossa.” (João Calvino)
“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.” (2 Timóteo 3.16,17)
O que significa dizer que a Escritura é inspirada? A idéia é a seguinte - suponha que eu deseje escrever uma carta para uma pessoa, mas minha linguagem usa muitas expressões peculiares, o que tornaria minha mensagem obscura. Por exemplo, suponha que esta pessoa seja um crente que more numa pequena aldeia lusófona em outro continente, aonde não chegou luz. Conto que digitei a carta no Word e depois imprimi na minha multifuncional, e que o Lula não pagou meu pai, por isso não revelei fotos tiradas com um repórter da TV Globo local. Provavelmente meu amigo não saberia o que é Word, multifuncional, TV Globo Local e talvez não teria idéia de quem é Lula ou o repórter citado. Sem contar possíveis gírias que por acaso eu usasse.
O que eu faria para resolver a situação? Como se trata de uma situação hipotética, suponha que eu conheça uma colega da mesma etnia, que faça intercâmbio no Brasil. Eu poderia ditar a carta para ela, e ela trataria de adaptar minhas novidades para que meu amigo pudesse entender. Ele poderia chamar o Lula de Chefe, por exemplo. Também poderia omitir o que fiz no Word e apenas dizer que escrevi a carta numa máquina. E o repórter da Globo se tornaria um mensageiro muito famoso em minha cidade. Suponha também que minha amiga não seja boa em ortografia. Assim, corro o risco de ter alguns erros de português. Mas como ela é uma pessoa de confiança, tenho a certeza absoluta que minha mensagem seria transmitida e analiso atentamente para saber se a idéia que queria passar foi perfeitamente adaptada à realidade do meu irmão estrangeiro.
A idéia é mais ou menos essa. É por isso que Moisés não cita a criação de todos os planetas do Sistema Solar, por isso que Marcos escreve seu Evangelho com alguns erros de grego, por isso que a Terra parece ser plana em certos textos. Eram homens com uma visão limitada do Universo sendo usados pelo próprio Deus Eterno para escrever sobre assuntos inefáveis para pessoas limitadas. E eles cumpriram sua missão. A mensagem foi transmitida, apesar de “erros”.
Os homens escreveram como escreveriam normalmente. Mas o Espírito Santo transmitiu a mensagem como aprouve a Ele. Muito provavelmente, alguns dos autores nem imaginavam que estariam sendo lidos 3000 anos depois. Mas o Espírito Santo sabia. E por isso Ele formou este Livro Santo, Perfeito e Único. Formado de dois testamentos, sessenta e seis livros, mas um único Livro com uma única história - a história da Salvação.
“Eu, eu sou o SENHOR, e fora de mim não há Salvador. Eu anunciei, e eu salvei, e eu o fiz ouvir, e deus estranho não houve entre vós, pois vós sois as minhas testemunhas, diz o SENHOR; eu sou Deus.” (Isaías 43.11,12)
“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.” (2 Timóteo 3.16,17)
É estranho que "cristãos" digam que não existe um texto na Bíblia que prove a autoridade das Escrituras sobre qualquer outro ensinamento. Em primeiro lugar, é irônico que eles queiram que tal heresia seja comprovada por um texto bíblico. Temos uma discussão sem fim, porque se alguém não crê que a Bíblia tenha toda a autoridade sobre a vida do cristão, que diferença um texto bíblico fará? E se você não acha que a Bíblia tenha tal prioridade, por que basear seus argumentos justamente na própria Escritura?
Em compensação, aquele que crê pode perceber facilmente que um trecho como estes versículos da segunda carta de Paulo a Timóteo comprova o que aprendemos sobre a Bíblia. Proponho que examinemos lentamente a idéia que o Apóstolo quer passar sobre as Escrituras (quanto à autoridade de Paulo, veja a parte 2 desta reflexão).
Primeiramente, ele diz que Toda a Escritura é inspirada por Deus. Sendo a revelação escrita de Deus aos homens, um livro que teve a mão do Criador do Universo, é impossível que imaginemos a possibilidade de uma obra mais completa e perfeita aqui na Terra. Uma pessoa que tenta adicionar ou retirar algo da Palavra de Deus está claramente dizendo que o Senhor não foi capaz de transmitir sua mensagem muito bem e precisa de uma forcinha. Ora, um ateu ou não-cristão negar o valor da Bíblia já é algo reprovável, mas um suposto cristão que solapa a soberania e o poder divinos desta forma é, no mínimo, um blasfemo.
Dizer que tradição humana, revelações misteriosas ou apócrifos que contradizem a Palavra têm tanto valor quanto as Escrituras Santas é dizer que aquilo que o Senhor nos deixou está incompleto, é imperfeito, precisa de algo mais. Dizer que Deus poderia fazer uma obra melhor, ou pior, é simplesmente dizer que Deus está abaixo do homem. Afinal, se homens limitados foram capazes de notar que faltava algo no Livro inspirado pelo Espírito de Deus, então somos mais espertos que o Todo-Poderoso, que deixou essa passar...
Não me resta dúvida que tais pessoas em nada diferem da serpente do Éden, o primeiro exemplo de alguém que "aperfeiçoou" as palavras do Senhor.
“Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra.” (2 Timóteo 3.16,17 - NVI)
Continuando a análise deste texto, nos deparamos com outra afirmação - “Toda Escritura é útil”. O que o texto quer dizer com isto? Parece-me claro que dentre as 66 subdivisões, que chamamos de “livros”, e os quase 1200 capítulos não existe um mínimo trecho que não tenha seu valor. Não importa o quanto você não goste de ler as imensas descrições de rituais de Levítico ou as grandes listas genealógicas - tudo isto é proveitoso e útil para a preparação do homem de Deus. Esta preparação Paulo divide em quatro ramos, que estudaremos a seguir.
Ensino
Mais do que qualquer comentário ou livro cristão, a Palavra de Deus é a bibliografia imprescindível para educarmos uma pessoa nos caminhos do Senhor. É incrível que hoje em dia tão pouca ênfase tem se dado ao ensino da Bíblia. As igrejas históricas muitas vezes oferecem escolas bíblicas descontextualizadas e ultrapassadas, que agradam normalmente apenas aqueles que têm muita vontade de aprender ou os crentes já acostumados com as aulas dominicais desde a infância.
A formação dos professores também deixa a desejar. Presenciei casos de professores ensinarem conceitos errados sobre Lei e Graça para os alunos - assunto que foi tratado em uma de minhas primeiras aulas na Faculdade Teológica! Antes que me acusem de esperar demais de pessoas que se oferecem para ensinar, aviso que se tratava de uma pessoa com formação em teologia. E mais - por que esperamos que nossos professores ou de nossos filhos em escolas “seculares” tenham excelentes formação e currículo, mas não exigimos o mínimo das pessoas que fazem um serviço bem mais importante, que é o ensino de verdades eternas?
Quanto a igrejas menos organizadas e mais modernas (para ser eufemístico), me assusta saber que muitas delas sequer têm uma preocupação com a formação dos santos. Quando se critica isto, utilizam-se do ridículo argumento que “a letra mata, mas o Espírito vivifica”. Como se não fosse o Espírito Santo o grande Autor da Palavra de Deus! Ou pior - alguns cristãos medíocres acreditam que deve haver uma separação entre razão e fé, como se Deus não fosse o Criador de Suas mentes, como se as cartas de Paulo estivessem lá para sentirmos apenas fortes emoções e não para também estudarmos. Defendem que não deve haver raciocínio sobre textos bíblicos. Eu pergunto - para que servem os livros sapienciais então? Como Paulo formaria sua teologia sem meditar sobre o texto do Antigo Testamento e perceber que a vinda de Cristo tinha realmente lógica quando os textos eram estudados?
Este trecho de 2 Timóteo deixa claro que um homem de Deus só estará plenamente apto para seu serviço, sua boa obra, quando for ensinado pela Escritura. Todo aquele que nega esta verdade, nega a Palavra de Deus. E quem nega a Palavra de Deus, nega ao Senhor.
“Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra.” (2 Timóteo 3.16,17 - NVI)
Repreensão
A seguir, o apóstolo Paulo nos apresenta uma característica aparentemente negativa da Palavra de Deus - a função de repreender o homem de Deus. Ninguém gosta de ser repreendido, mas é importante notar que uma repreensão verdadeiramente baseada na Santa Escritura não deve nunca ser motivo de desgosto. Pelo contrário, apenas mostra a preocupação que o Senhor teve para conosco, a ponto de nos mostrar como não devemos agir se quisermos viver para Sua glória.
Infelizmente, nem todos pensam assim; um homem que utiliza a Palavra de Deus para diagnosticar e arrancar alguma doença da Igreja ou da vida de seu irmão não é recebido muito bem - com a exceção do caso de ele estar em cima de um púlpito, usando o título de “pastor”. Mesmo assim, existem casos em que sua repreensão não é bem recebida, como por exemplo, um jovem pregador criticando tradições sem sentido, ou um pastor visitante demonstrando que certas atitudes de namorados crentes não estão necessariamente corretas.
A verdade é que ninguém gosta de ser repreendido, seja por um homem, pela Palavra de Deus, ou pelo próprio Deus. A Bíblia nos mostra inúmeros casos de pessoas que não seguiram o conselho do Senhor e não se saíram muito bem seguindo seus próprios caminhos. Apenas para ilustrar, o primeiro pecado foi justamente este caso e o motivo do primeiro assassinato foi o desgosto por uma repreensão do Criador do Universo. Pessoas que não aceitam que sua dura cerviz seja amolecida sofrem uma repreensão ainda pior por conta de seu orgulho.
Não existe uma fórmula mágica para percebermos se uma palavra contra algum ato nosso é válida ou não, mas a Bíblia ainda é o melhor juiz quando se trata do assunto. Se a repreensão não teve um respaldo bíblico, provavelmente você poderá replicá-la com a própria Palavra. Se a repreensão veio da própria Palavra de Deus, aplicada à sua vida, só lhe resta abaixar a cabeça e aceitar tal confrontação.
Nos dois casos, um homem de Deus sábio só tem a ganhar.
“Com que purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra.” (Salmo 119.9)
“Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra.” (2 Timóteo 3.16,17 - NVI)
Correção
Perceba que as funções bíblicas seguem uma lógica - primeiramente ensinamos, depois repreendemos. A partir daí podemos entrar no terceiro passo, que é corrigir o erro. Aparentemente, repreensão e correção parecem estar ligadas, mas o homem corrigido pelo Senhor é aquele a quem ele ama. Enquanto todos são repreendidos, a correção que vem da Palavra de Deus é reservada para pessoas especiais. Uma prova disso é que o diabo foi repreendido por Jesus (Mateus 4), e o anjo Miguel disse apenas “o Senhor te repreenda” para ele (Judas 9). É óbvio que uma repreensão ao demônio não inclui uma correção da parte de Deus. Então, quem são aqueles que recebem a correção de Deus?
a) Seu povo: Depois de todas aquelas provações e humilhações no deserto, o Deus de Israel traz estas palavras para os judeus: “Sabes, pois, no teu coração que, como um homem corrige a seu filho, assim te corrige o SENHOR teu Deus” (Deuteronômio 8.5). O motivo para isto é que o povo não deveria se esquecer nunca quem estava no comando e de quem vinha todas as bênçãos. Eles não deveriam cometer os erros que seus pais haviam cometido. “Antes te lembrarás do SENHOR teu Deus, que ele é o que te dá força para adquirires riqueza; para confirmar a sua aliança, que jurou a teus pais, como se vê neste dia” (Deuteronômio 8.18).
b) Os felizes: “Como é feliz o homem a quem Deus corrige; portanto, não despreze a disciplina do Todo-poderoso” (Jó 5.17). Em algumas versões temos “bem-aventurado”, palavra que tem basicamente o mesmo significado de “como é feliz”. A pessoa que bem-aventurada não tem apenas uma felicidade dada por Deus, ela é feliz de uma forma indescritível, porque o Senhor, Criador do Universo, Todo-Poderoso, reserva um “tempo” para corrigi-la. Que privilégio é ser agraciado com a correção da Sabedoria de Deus. “O zombador não gosta de quem o corrige, nem procura a ajuda do sábio” (Provérbios 19.15)
c) Os humildes: Esta é, na verdade, uma conseqüência do item anterior. Um homem que aceita a correção é alguém que demonstra humildade para perceber que está errado. É alguém que reconhece sua total incapacidade de se guiar sozinho - “Eu sei, Senhor, que não está nas mãos do homem o seu futuro; não compete ao homem dirigir os seus passos. Corrige-me, Senhor, mas somente com justiça, não com ira, para que não me reduzas a nada” (Jeremias 10.23,24). Deus não quer pessoas que lutam para ser boas, mas pessoas que sabem que sem Ele é impossível ser bom. “Mas ele nos concede graça maior. Por isso diz a Escritura: 'Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes'” (Tiago 4.6).
d) Seus amados: “Filho meu, não desprezes a correção do SENHOR, E não desmaies quando por ele fores repreendido; porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho. Na verdade, toda a correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela” (Hebreus 12.5,6.11). Todos sabem o que é uma correção paterna e, fora casos de pais abusivos, só uma criança ou alguém imaturo não tem plena certeza que apanhou da mãe porque fez algo errada. Não há necessidade de dizer que nossos pais fazem isso por amor e devemos ser gratos por tanto. E tenho certeza que ninguém deixou de amar seus pais por causa de chineladas justas. É estranho que supostos cristãos não aceitem uma correção bíblica em suas preciosas doutrinas.
O mais interessante é notar que todos os pontos resumem numa coisa só - aqueles que são corrigidos pelo Senhor são os filhos escolhidos de Deus. Apenas estes reconhecem sua total incapacidade de seguir sozinhos, amam ao Senhor porque Ele primeiro os amou, são o povo de Deus e são bem-aventurados, pois foram alcançados pela Graça. Agora, pergunto - o que vem primeiro nestes quatro itens?
Poderia levar horas formulando uma boa resposta. Mas preciso resumir tudo em: Deus e Sua inexplicável misericórdia eterna. Que sejamos eternamente gratos pelo trabalho de nosso Pai em nossas vidas.
“Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; e Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são” (1 Coríntios 1.27,28).
“Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra.” (2 Timóteo 3.16,17 - NVI)
Instrução
A maioria das pessoas me olha de forma admirada quando digo que o melhor presente de aniversário - na verdade, o melhor presente de todos - que já recebi na vida foi uma pequena Bíblia dada por uma amiga. Os crentes não entendem por que esta Bíblia é diferente das outras; além de ela não ter anotações ou comentários, alguém que nasceu em lar cristão não deveria achar este presente tão sensacional assim. No caso dos incrédulos, apenas preciso dizer que eles acham uma coisa sem sentido.
O fato é que esta Bíblia foi a primeira que li completa, devocionalmente - e este é um dos motivos (além do fato de ter recebido o presente de uma pessoa querida) pelo qual o presente é tão importante. Não há professor, teólogo ou pastor que consiga abafar a Palavra de Deus, caso esteja falando dela. Quando a Bíblia fala através de alguém, para outras pessoas, sua infinita sabedoria e poder falam mais alto que o instrumento humano usado para isso.
A instrução (ou educação em algumas versões) é a última das quatro funções que Paulo lista neste texto. Como disse antes, é interessante notar que há uma lógica na seqüência de Paulo. Primeiramente, você é ensinado e, depois de repreendido pela Palavra de Deus, seus erros são corrigidos... até que um dia você completará a sua instrução na justiça. É claro que este é um alvo inatingível em nossa vida terrena, mas com certeza haverá um momento em que você é aquele que estará ensinando, repreendendo, corrigindo e instruindo.
E não é justamente isso que acontece entre Paulo e Timóteo neste trecho que estamos estudando?
“Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra.” (2 Timóteo 3.16,17 - NVI)
Para concluir, lembremo-nos do motivo pelo qual iniciei este estudo - alguém disse que não existe qualquer texto na Bíblia que prove as Escrituras como única regra de fé e prática do crente. Depois de vários trechos confirmando esta idéia, que só não vê quem não quer, passamos um pouco de tempo neste versículo, que provavelmente é o mais usado para comprovar o que queremos. As conclusões até então:
a) Toda a Escritura é inspirada por Deus - Se quisermos adicionar ou retirar alguma coisa da Bíblia, teremos de admitir que o Senhor não foi capaz, através de seus instrumentos humanos, de produzir uma obra tão perfeita que não necessite de acréscimos para melhorá-la.
b) Toda a Escritura é útil para o ensino, repreensão, correção e instrução - Todo o texto bíblico serve como ferramenta para a completa formação de uma pessoa na justiça de Deus. Dos primeiros passos de discipulado até a maturidade espiritual, a Escritura tem seu valor.
Agora vejamos o que Paulo diz no final do verso 17. O texto explica melhor o que a formação bíblica pode fazer com um homem de Deus. Repare que não é um homem qualquer, mas um homem de Deus. É aquela pessoa lavada e remida no sangue do Cordeiro, que se entregou completamente ao Senhor, não todas as pessoas. É por isso que muitos não conseguem enxergar ensinamentos na Bíblia, a colocam no nível de um livro qualquer de sabedoria ou auto-ajuda ou precisam dar sua colaboração pessoal nos ensinamentos. O homem de Deus não tem essa necessidade, pois sabe que o Senhor proveu aquilo que é necessário para sua formação. Prova disso é a continuação do raciocínio de Paulo.
O Apóstolo diz que este aprendizado do homem de Deus o tornará apto e completamente pronto para qualquer boa obra. Ou seja, as Escrituras não apenas conferem aptidão para alguém fazer o trabalho do Senhor (acredito que "toda boa obra" é necessariamente qualquer ato que glorifique a Deus), como o deixam plenamente preparado (isto é, o máximo que o homem pode conseguir). Eu não vejo como não enxergar claramente que um cristão, um homem de Deus, não precisa de outra regra que não seja a Bíblia Sagrada.
Agora, se alguém acha que existe tal necessidade, precisa ler um pouco mais. Ou, simplesmente, não é um homem de Deus e, portanto, não vê a Palavra que nos foi entregue como a perfeita mensagem que ela é. Nos dois casos a única solução é que esta pessoa seja ensinada, repreendida, corrigida e instruída... pela Bíblia.
autor: Josaías Cardoso Ribeiro JúniorFonte: [ http://www.monergismo.com ]
Via: [ 
Amigos do Puritanismo ]

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Devemos Esperar por Oposição - Richard Sibbes (1577 - 1635).


Logo, não é sinal algum de uma boa condição encontrar tudo tranqüilo, sem oposição nenhuma; pois podemos achar que a corrupção, que é o elemento mais velho em nós, e Satanás, o homem forte que tem muitas influências controladoras sobre nós, cederá a posse sossegadamente? Não, não há sequer um pensamento de bondade achado por ele, mas ele junta com corrupção para matá-lo no nascedouro. E, assim como a crueldade de Faraó foi em especial contra as crianças do sexo masculino, também a malícia de Satanás é especialmente contra as resoluções mais religiosas e varonis. Isto, então, devemos sempre esperar, que, aonde Cristo vem, haverá oposição. Quando Cristo nasceu, toda Jerusalém ficou perturbada; assim, quando Cristo nasce em qualquer homem, a alma fica em um tumulto, e tudo porque o coração não está disposto a se entregar a Cristo para governá-lo.

Onde quer que Cristo chegue, ele traz divisão, não apenas entre o homem e si próprio, mas entre homem e homem, e entre igreja e igreja; de cujo distúrbio Cristo não é a causa mais do que o remédio o é do problema em um corpo enfermo. Agentes nocivos são a real causa, pois a finalidade do remédio é trazer saúde. Mas Cristo julga adequado que os pensamentos dos corações dos homens sejam revelados, e está posto tanto para a queda quanto para o levantamento de muitos em Israel (Lc 2.34). 

Desse modo, a desesperada loucura dos homens é descoberta, para que possam antes estar debaixo da orientação de suas próprias concupiscências e, em conseqüência, de Satanás mesmo, para destruição sem fim deles, do que porem seus pés nas cadeias de Cristo e seus pescoços sob seu jugo; ainda que, de fato, o serviço de Cristo seja a única liberdade verdadeira. Seu jugo é um jugo suave, seu fardo é apenas como o fardo das asas para um pássaro, as quais fazem com que ele voe mais alto. 

O governo de Satanás é antes uma escravidão que um governo, à qual Cristo entrega aqueles que sacodem para fora o seu, então, por causa disso, ele dá a Satanás e seus agentes poder sobre eles. Visto que eles “não receberam o amor da verdade” (2 Ts 2.10), prenda-os, jesuíta, prenda-os, Satanás, cegai-os e atai-os e levai-os à perdição. Aqueles que tomam a maior liberdade para pecar são os maiores escravos, porquanto os mais voluntários escravos. 

O querer é a melhor ou a pior parte em tudo. Quanto mais longe os homens vão em um rumo intencionado, mais profundamente eles afundam na rebelião; e quanto mais opõem-se a Cristo, fazendo o que querem, mais eles um dia sofrerão o que não queriam. No meio tempo, eles ficam prisioneiros em suas almas, presos em suas consciências para o juízo após a morte de quem cujo julgamento não aceitavam em suas vidas. E não é justo que descubram-no um severo juiz para condená-los quando não quiseram tê-lo como um meigo juiz para governá-los?

Verdadeira Conversão


 Jesus rejeitava, muitas vezes, aqueles que tentavam segui-lo. A um jovem rico que buscava o seu conselho, ele replicou com palavras tão fortes que o homem foi embora entristecido, não disposto a seguir Jesus a tão alto preço (Mateus 19:16-22). A um im-portante líder religioso, Nicodemos, que tinha vindo louvando Jesus, o Senhor respon- deu abruptamente: Você tem que nascer de novo, se quiser ao menos ver o reino de Deus (João 3:1-8)! Jesus pintava francamente as dificuldades em segui-lo e rejeitava todos os que tentavam fazê-lo de forma inadequada (Lucas 9:57-62). Jesus pregou sobre o tema: "Não pode ser meu discípulo", discutindo abertamente a necessidade de calcular o custo antes de embarcar na vida de discípulo (Lucas 14:25-33).
Não era porque Jesus não quisesse seguidores. Ele veio ao mundo para buscar e salvar os perdidos (Lucas 19:10). Ele estava profundamente comovido pelas multidões perdidas e ansiava pela sua conversão (Mateus 9:35-38; Lucas 19:40-41). Mas Jesus sabia que não seria fácil para os homens segui-lo e que eles estariam inclinados a enganarem-se a si mesmos, pensando que eram discípulos, quando não eram. O Senhor nunca deixou de declarar francamente o que a conversão real exige.
Em duas ocasiões separadas, Jesus retratou a cena apavorante do julgamento, quando os homens condenados estivessem esperando ser aceitos por Deus, mas não seriam (Mateus 7:21-23; Lucas 13:22-30). Há muitos, que se consideram fiéis a Deus, que ele não aceita. É essencial examinarmo-nos. Talvez nos sintamos confiantes em nossa salvação, mas assim o fizeram aqueles de Mateus 7 e Lucas 13. O que Jesus exige para sermos realmente convertidos?

Humildade Espiritual

Em Mateus 18:1-5 Jesus usou uma criança para ensinar a lição que temos que humilharmo-nos para entrarmos no reino de Deus. Freqüentemente, a humildade era a qualidade que distinguia os verdadeiros discípulos (Marcos 2:13-17; Lucas 7:36-50; 18:9-14). O primeiro passo em direção à bem-aventurança é ser pobre em espírito, isto é, reconhecer o nosso próprio vazio espiritual e a indignidade (Mateus 5:3). Os sermões do livro de Atos sempre destacaram a culpa do homem. A verdadeira conversão nunca ocorre, a menos que a pessoa se tenha humilhado primeiro.
A troca de palavras entre Jesus e Nicodemos, em João 3, é fascinante. Nicodemos era um chefe religioso. Ele veio a Jesus, louvando seus ensinamentos e milagres. É difícil saber o que se passava na mente de Nicodemos, enquanto falava. Talvez estivesse esperando louvor, uma posição na administração de Jesus ou um voto de confiança pela obra que ele mesmo estava fazendo, como mestre em Israel. Mas a resposta surpreendente de Jesus foi: "Nicodemos, você precisa começar tudo de novo, se quiser entrar no reino de Deus." Seja o que for que Nicodemos estivesse esperando, não era isto! A resposta de Jesus significava que toda a religião de Nicodemos, toda a sua atividade no ensino, toda a sua posição no judaísmo, eram sem valor, em relação ao domínio de Deus. Nós também precisamos ver que toda a nossa religião e nossa própria grandeza nada valem. As realizações do passado nada representam. Precisamos recomeçar tudo novamente para sermos capazes de entrar num relacionamento com Deus.

Cálculo da Despesa

Jesus ensinou que é loucura começar um projeto sem entender primeiro o que será exigido para terminá-lo. Ele ilustrou com a idéia de um homem que começou a construir uma torre, mas loucamente esqueceu de fazer um orçamento para determinar se teria fundos para completá-la, e assim teve que parar no meio do projeto. A verdadeira conversão necessita de um cuidadoso exame do estilo de vida que Deus espera do convertido.
Observe em Lucas 14:26, 27, 33: "Se alguém vem a mim, e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo. . . . Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo". Para servir a Deus fielmente, ele precisa ter o primeiro lugar em minha vida. Preciso servi-lo acima das considerações de família, do bem-estar material e de meus próprios desejos. Jesus ressaltou a necessidade de tomar-se a própria cruz. A cruz daquele tempo era um instrumento de morte, e não um objeto ornamental. Jesus estava dizendo que haveria dificuldades e lutas para quem o servisse (Hebreus 11; Mateus 10:24-25). Não seria fácil. O conceito atual de uma religião confortável, socialmente correta, é bem diferente do ensinamento de Cristo, que é preciso sacrificar os próprios desejos, a si mesmo e até a própria vida (veja Lucas 9:23-24; Mateus 10:34-39; 16:24).

Verdadeiro Arrependimento

O arrependimento, que é essencial à verdadeira conversão (Atos 2:38; 17:30), envolve morte ao pecado (Romanos 6). A Bíblia o compara à morte e ressurreição de Cristo. Tem que haver uma mudança de estilo de vida radical. A Bíblia usa termos como matar o velho homem e revestir-se com o novo, e descreve com minúcias as mudanças exatas que precisam ser feitas (examine Efésios 4:17-32; Colossenses 3). Maus hábitos — embriaguez, imoralidade sexual, ira, ganância, orgulho, etc. — precisam ser eliminados da própria vida, ao passo que devem ser acrescentados o amor, a verdade, a pureza, o perdão e a humildade. Este é o resultado do arrependimento.
Muitas pessoas tentam ser convertidas e converter outras, sem arrependimento. Elas ensinam um cristianismo indolor, que não exige sacrifício. Elas salientam as emoções, a felicidade e as bênçãos, porém pensam pouco sobre as mudanças reais que a conversão exige na vida diária da pessoa. Entendamos isto claramente: Não há conversão sem transformação. Aquele que creu e foi batizado, aquele que até mesmo foi aceito numa igreja e participa fielmente das atividades religiosas, mas que não se arrependeu, não é salvo. O arrependimento é um compromisso sério, determinado, para mudar sua própria vida.

Batismo Bíblico

Quase todas as religiões dizem alguma coisa sobre o batismo, mas os procedimentos que são aceitos como batismo variam muito. Atos 19:1-7 mostra que nem todo “batismo” é aceitável pelo Senhor; aqueles que tinham sido imersos com o batismo de João tiveram que ser batizados novamente, porque o batismo anterior não era válido. É verdade que só há um único batismo bíblico, mas pode haver muitas outras coisas chamadas batismo, que Deus não aceita. Se a pessoa não foi batizada corretamente, então não recebeu o batismo das Escrituras, e tem que ser imersa novamente.
Ilustremos. Algumas coisas são chamadas de Ceia do Senhor, que o Senhor não reconhece. Para tomar parte realmente na Ceia do Senhor, apessoa certa precisa executar o ato certo, pelo motivo certo. A pessoa precisa ser um discípulo fiel. Se um ateu comesse do pão e bebesse do fruto da vinha, ele não estaria participando da Ceia do Senhor. O ato exigido é para comer do pão e beber do suco da uva. Se alguém repartisse um cachorro quente e um refrigerante, isso não seria a Ceia do Senhor. O motivo tem que ser relembrar a morte do Senhor. Se alguém tomasse a Ceia pensando se vai chover, o Senhor não o aceitaria. Não é difícil entender esta idéia.
Mas agora, para que o batismo seja correto, ele precisa envolver apessoa certa, que realiza o ato certo, pelo motivo certo. A pessoa tem que ser um crente que se arrependeu (Marcos 16:16; Atos 2:38). O ato tem que ser o sepultamento na água (Colossenses 2:12; Romanos 6:3-4). O motivo tem que ser o perdão dos pecados (Atos 2:38; 22:16). Muitos "batismos" não incluem estes pontos. Quando recém-nascidos, ou adultos que nunca realmente se arrependeram, são batizados, o batismo é inválido. Quando alguém é aspergido e não é imerso, isso não é batismo verdadeiro. Quando alguém é batizado por outros motivos que não para receber a remissão dos pecados, seu batismo é inútil.
É importante analisar cuidadosamente este último ponto, em vista dos falsos ensinamentos prevalecentes, no que dizem respeito ao propósito do batismo. É ensinado comumente que se é salvo pela fé somente, por aceitar Jesus no coração, ou simplesmente por levantar a mão, em resposta a um apelo a identificar-se com Cristo. Aqueles que assim ensinam dizem que o batismo é um sinal exterior de que já se foi salvo. Eles ensinam que o batismo é uma maneira de identificar-se visualmente com a congregação de crentes, mas que isso nada tem a ver com Deus perdoar os pecados de alguém. Assim, muitas pessoas são batizadas com a noção errada de que Deus já os tinha perdoado. Biblicamente, o batismo é essencial para se receber a salvação (Marcos 16:16; Atos 2:38; 22:16; Romanos 6:3-4; 1 Pedro 3:21). O batismo bíblico precisa ser para a remissão dos pecados. Portanto, aquele que cria que já estava salvo quando foi batizado, não foi batizado para a remissão dos pecados, e ainda precisa receber o batismo bíblico, para ser salvo pelo Senhor.

Conclusão

A tendência das pessoas religiosas do século vinte tem sido amenizar as exigências da conversão e inventar um plano mais fácil. A mensagem deles é muito diferente da de Jesus, que até repelia os candidatos a discípulos, dizendo-lhes as condições estritas que ele impunha. Muitos se surpreenderão ao saber, no dia do julgamento, que o Senhor jamais os tinha conhecido (Mateus 7:21-23; Lucas 13:22-30). Vamos Reexaminar nossa própria conversão. Vamos Ensinar a outros nos certificando com cuidado que não tentamos passar por cima das exigências de Deus.

por Gary Fisher

Experiências com Deus


Capítulo 04 OS DECRETOS DE DEUS

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Pelo termo, "decreto de Deus", queremos significar o propósito ou determinação em relação a acontecimentos futuros. Isto diz que as coisas acontecem de acordo com o propósito divino e não pelas leis fixas da natureza, ou destino ou por acaso. Negar os decretos ou a pré-ordenação de Deus é quase destroná-lO. Tal ato O colocaria na reserva como um espectador interessado no que acontece, mas sem poder agir.
"Um universo sem decretos seria tão irracional e espantoso quanto um trem na escuridão sem luz e sem condutor, e sem certeza de que no momento seguinte ele não cairia no abismo". (A. J. Gordon).
Planos e propósitos nossos, tornar-se-ão somente ao fim predeterminado por Deus. (Henry).
"Nós damos graças pelas bênçãos que vêm a nós pelas livres ações dos outros, mas se Deus não houvesse proposto estas bênçãos, então estas graças deveriam ser dados a outros e não a Deus". (A. H. Strong).
"As Escrituras mencionam os decretos de Deus em várias passagens sob diversos termos. A palavra "decreto" é encontrada no Salmo 2:7. Em Efésios 3:11 lemos de Seu "eterno propósito"; em Atos 2:23 de Seu "determinado conselho e paciência"; em Efésios 1:9 de Sua "vontade segundo o seu bom prazer". Os decretos de Deus são chamados Seu "conselho" para significar que são perfeitamente prudentes. São chamados de Sua "vontade" para mostrar que Ele não estava sob outros controles mas agiu de acordo com Seu prazer. Quando a vontade de um homem é sua regra de conduta, geralmente é caprichosa e irracional; mas a sabedoria encontra-se sempre associada à "vontade" nos procedimentos divinos, e assim, os decretos de Deus são chamados para sempre como o conselho de Sua própria vontade". (A.W. Pink).
"Victor Hugo, reconhecendo a governante mão divina, disse: "Waterloo foi de Deus". "Deus no exercício de Sua infinita sabedoria, dirige pessoalmente e controla as livres ações dos homens de maneira a determinar todas as coisas de acordo com Seu eterno propósito". (B. H. Bancroft).
DECRETOS POSITIVOS E PERMISSIVOS
Nem todas as coisas foram decretadas da mesma maneira. Os atos pecaminosos dos homens não foram decretados no mesmo sentido que foram os atos retos. Deus é a causa eficiente de todo bem, enquanto que o mal é somente permitido, dirigido e controlado para Sua glória. Os atos pecaminosos dos homens que Deus decretou permissivamente serão por certo efetuados, mas ao praticá-los os homens expressam sua própria depravação. "Porque a cólera do homem redundará em teu louvor, e o restante da cólera tu o restringirás". Salmo 76:10. As boas obras dos homens são decretadas com eficácia, o que significa que Deus opera neles "tanto o querer como o efetuar segundo a Sua boa vontade". Filipenses 2:13.
"Descuidado parece ser o grande vingador; as páginas da história apenas registram uma morte na escuridão, entre velhos sistemas e a Palavra. Verdade para sempre no cadafalso; erro para sempre no trono; mas o cadafalso dirige o futuro; e por trás do desconhecido está Deus, nas sombras, cuidando de todos os seus". Lowell.
O SEGREDO DE DEUS E A VONTADE REVELADA
Os decretos de Deus pertencem à Sua vontade secreta; os mandados de Deus pertencem à Sua vontade revelada. "As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus, porém as reveladas são para nós e para nossos filhos para sempre, para cumprirmos todas as palavras desta lei". Deuteronômio 29:29. A vontade secreta do Senhor é Deus cumprindo a Sua vontade no mundo; Sua vontade revelada é a regra (Bíblia) de vida para nossas vidas. O segredo de Deus inclui todas as coisas e Sua revelação inclui tudo o que devemos fazer. Sua vontade encoberta é Seu programa, de acordo com o qual todas as coisas acontecem; Sua vontade revelada nos dará nosso programa de acordo com o qual devemos trabalhar.
Os decretos de Deus não são dirigidos aos homens, mas não diminuem a responsabilidade humana. Talvez Deus tenha decretado uma pequena colheita, mas esta não é razão de não se plantar e cultivar. Talvez Deus decrete uma fome, mas isto não justifica a preguiça. Deus talvez, tenha decretado a morte do autor este ano, mas isto não o impede de cuidar de sua saúde e proteção. Deus decretou a morte de Seu Filho, mas isto não deu aos homens motivo para O crucificarem.
OS DECRETOS DE DEUS E A LIVRE AGÊNCIA (LIVRE ARBÍTRIO)
Os decretos de Deus determinam as livres ações dos homens, isto é, o decreto faz com que estas ações sejam certas, mas não necessárias. Os decretos de Deus não são executados pelo apelo a vontade humana, portanto, não sendo, inconsistentes com o livre agir da liberdade do homem. "Herodes, Pilatos, os gentios, e o povo de Israel se ajuntaram para fazerem tudo o que a tua mão e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de fazer". Atos 4:27.28. O decreto de Deus fez com Cristo morresse, com certeza, mas isto não impunha a necessidade a homem nenhum. Os homens não foram constrangidos a executarem tão horrível obra. Na crucificação do Senhor da glória, eles estavam dando expressão a seus pensamentos e sentimentos para com Ele. Eles estavam cumprindo as Escrituras, e executando o eterno propósito de Deus, sem saberem, "pois, se a conhecessem nunca crucificariam ao Senhor da glória". 1 Coríntios 2:8.
OS DECRETOS DE DEUS SÃO ETERNOS
Se Deus tem qualquer propósito nos acontecimentos do universo, tal propósito teria, por necessidade, ser eterno. Negar este fato é supor que algum evento não previsto fez com que Deus mudasse Seu propósito. Todos os propósitos de Deus foram feitos em sabedoria, e sendo que Ele tem o poder necessário para executá-los, não há motivo para mudanças. "Conhecidas são a Deus, desde o princípio do mundo, todas as suas obras", Atos 15:18. "Lembrai-vos das coisas passadas desde a antiguidade; que eu sou Deus, e na há outro Deus, não há outro semelhante a mim. Que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade". Isaías 46:9-10.
VALOR PRÁTICO DA DOUTRINA
Ela magnifica a Deus em toda Sua sabedoria, poder e soberania. Ela O coloca sobre o trono onde deve estar e sempre estará. Não existem crises com Deus, nem problemas perplexos O incomodam, nem forças além de Seu controle. Ele Se move com passos majestosos até a consumação de Seu eterno propósito em Cristo para o louvor de Sua glória. O crente deve se sentir humilde ao ver tão grandioso Deus, e sua alma se encurva em admiração e adoração. A doutrina guardará o crente de uma familiaridade desnecessária para com Deus em oração e em outros atos de devoção. Alguns homens oram como se Deus estivesse no seu nível; para tais Ele não é este ser Augusto de Quem falam as Escrituras. Muitas poesias e outros tipos de literatura que saem desta batalha são desapropriados e meras representações de Deus como um camarada de armas. Mas as Escrituras dizem que "Deus deve ser no extremo tremendo na assembléia dos santos e grandemente reverenciado por todos que O cercam". Salmo 89:7.
Esta doutrina é um daqueles ensinos avançados das Escrituras que exigem uma mente madura e uma experiência profunda. O principiante na vida cristã talvez não veja o valor nem mesmo a verdade desta doutrina, mas com o passar dos anos ela tornar-se-á num cajado de apoio. Em tempos de aflições, reprovações, e perseguição, a igreja tem encontrado nos decretos de Deus, e nas profecias onde se encontram estas doutrinas, uma forte consolação. É somente sobre este fundamento dos decretos que podemos acreditar que "todas as coisas são para o bem" (Romanos 8:28) e orar "seja feita a tua vontade" (Mateus 6:10). A. H. Strong.

Autor: C. D. Cole
Revisão 2004: David A Zuhars Jr 

Em Ti Esperarei



O Senhor é a minha Luz e a minha salvação,
A quem Temerei???
É a força da minha vida, de quem me recearei,
A quem Temerei???
No dia mal, Meu Deus me guardará,
Em sua tenda me esconderá.
E sobre um rochedo me erguerá,
Por isso adorarei.
Sei não me deixarás, Tu me acolherás ,
Mesmo que os meus pais me abandonem.
Sei que viverei, Pra ver todo o bem do Senhor,
Em minha vida, Em Ti esperarei!!!
Uma coisa peço a Ti,
E eu a buscarei enquanto viver.
Em Tua casa habitar,
Todo dia meu Senhor, Contigo estar.

"Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus" (1 Coríntios 1:18).Nós somos loucos por amor de Cristo (1 Coríntios 4.10)"Onde está o sábio? onde o escriba? onde o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria do mundo? Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar aos que creem, pela loucura da pregação" (I Coríntios 1. 20-21).I Coríntios 2:14-15 - "Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, enquanto ele por ninguém é discernido."


Palavra loucura ou poder?






Será que os planos de Deus excluem os ricos e poderosos, os sábios e entendidos, os jovens e adultos? Claro que não! 






Podemos afirmar que não porque Deus não faz acepção de pessoas, é o que afirma a sua Palavra: "Porque para com Deus não há acepção de pessoas" (Romanos 2. 11). Mas, como é que Jesus disse que o reino de Deus é das crianças?

Alguém disse: "Nenhuma quantidade de sabedoria humana é suficiente para se compreender o evangelho, embora até uma criança possa entendê-lo" (Autoria não mencionada -Devocionário Boa Semente - 17.07.08). 











De fato, Jesus disse: "Deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis, por que dos tais é o reino de Deus"(Marcos 10. 14).

Mas, Ele não disse que é mais fácil passar um camelo no fundo de uma agulha, do que entrar um rico no céu? 

De fato, Ele assim se expressou, e foi na mesma oportunidade em que falou sobre as crianças: "É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus" (Marcos 10. 25).

Já ouvimos dizer que "agulha" eram as portas dos muros de uma cidade, Jerusalém, por exemplo, e que, para adentrarem à cidade, os camelos precisavam se abaixar, mas entravam com certa dificuldade.

Não estamos querendo minimizar as palavras de Jesus, mas se for isso, isto é, agulha ser a passagem nos muros da cidade, a situação não é tão difícil assim! Basta querer [crer].







Há um texto bíblico que diz: "Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus" (1 Coríntios 1:18). Este versículo está num contexto em que a Palavra de Deus está falando em "sabedoria", em sábios.











"Porque não me enviou Cristo para batizar, mas para pregar o evangelho; não com sabedoria de palavra, para que não se anule a cruz de Cristo. Certamente a palavra da cruz é loucura, para os que se perdem [para os que não recebem Jesus no coração], mas para nós, que somos salvos [nós que recebemos Jesus], poder de Deus" (I Coríntios 1. 18-19).











Em seguida diz: "Onde está o sábio? onde o escriba? onde o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria do mundo? Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar aos que creem, pela loucura da pregação" (I Coríntios 1. 20-21). Cremos que aí está a "chave" do segredo: "aprouve a Deus salvar aos que creem".

Então o problema não está em "preconceito" de Deus para com ricos e poderosos, sábios e entendidos, jovens e adultos, pois Ele salva aos que creem, independente de idade, de sexo, de condição social, de nível cultural, etc.

O problema somos nós, que, na nossa empáfia, julgamos fácil demais: "recebeu Jesus, está salvo". Não há complicações no evangelho de Jesus Cristo, não há complicações na Bíblia como um todo.

A Salvação é fácil demais, por isso adultos [que se julgam sábios], os sábios mesmos [cientistas, doutores, filósofos, etc.], os ricos [que colocam o seu coração nas riquezas e não no reino de Deus] têm dificuldade para aceitar essa tão grande Salvação, essa Palavra simples de Jesus que só coloca uma condição para que sejamos salvos: crer somente.

E quem crê recebe Jesus no coração, como único e suficiente Salvador e Senhor, passando assim a ter direito de ser chamado de filho de Deus [antes de aceitar era criatura], conforme versículos abaixo transcritos:






"[Jesus] veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder DE SEREM FEITOS FILHOS DE DEUS; a saber: aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus" (João 1. 11-13).






É o nascer de novo, ao qual Jesus se referiu ao conversar com Nicodemos. 






"A isto [pergunta de Nicodemos] respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus". (João 3. 3).






Nosso primeiro nascimento é físico, na família que nos gerou; o segundo nascimento é a conversão a Jesus, a entrada na família de Deus.

A coisa é simples, repetimos, por isso é mais fácil ser aceito por uma criança do que por um adulto, por um pobre do que por um rico, por um menos letrado do que por um sábio.

Prezado leitor, não sabemos a sua condição social ou cultural, mas venha sem demora, pois o chamado de Jesus é para todos: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira [tanto, tanto] que deu o seu Filho unigênito, PARA QUE TODO O QUE NELE CRÊ não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3. 16). 

E Jesus nos diz: "Eis que estou à porta, e bato; se alguém OUVIR a minha voz, e ABRIR a porta, entrarei em sua casa [coração], e cearei com ele e ele comigo" (Apocalipse 3. 20). 

Jesus não força a entrada; Ele bate e espera que nós o ouçamos e abramos a porta de nosso coração para Ele entrar e fazer morada.

Deus o abençoe caro leitor.
Edmar Torres Alves – editor do Sê Fiel






A palavra da cruz é loucura



Não somos obrigados a entender tudo, mas devemos procurar entender muitas coisas. É complicado uma pessoa que deteste física e química compreender alguns fenômenos que existem na natureza. Esses fenômenos acabam se tornando loucura para quem não entende, porém sabedoria para quem estuda a respeito deles.


O interessante é que o Cristianismo enxerga o mundo também dentro de um duelo entre sábios e ignorantes. A Bíblia faz uma distinção entre aquelas pessoas que conseguem entender as coisas espirituais e aquelas que não entendem. Não se preocupe, não é uma nova teoria, é uma realidade cristã.


Paulo diz que “certamente a palavra da cruz é loucura para os que se perdem” (1ª Co. 1:18). Mas o que ele quis dizer com “os que se perdem”? De maneira simples, posso dizer que aqueles que estão “se perdendo” são pessoas que não têm Jesus Cristo como seu legítimo pastor (Jo. 10), que não compreendem que necessitam da salvação e que não entendem porque precisam ser submissos a Deus.

A “palavra da cruz” realmente é uma loucura para os que não compreendem o significado da vinda, morte e ressurreição de Cristo. “Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1ª Co. 2:14).

Tentar entender que Deus tem um único filho, o envia para a Terra, o faz sofrer, ser humilhado e crucificado não é tão fácil. E quando se sabe que este filho era ao mesmo tempo Deus (pois Deus é um só, mas manifestado em três pessoas: Pai, Filho e Espírito), é que a coisa complica... Como Deus desejaria ser humilhado por sua própria criação? Acaso algum rei ou grande líder desejou ser humilhado pelos seus servos? Se nenhum líder nunca desejou isso para si, por que Deus desejaria?

Quando Paulo diz que “nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para judeus, loucura para os gentios” (1ª Co. 1:23) ele quer afirmar que essa suposta loucura era na verdade a maior das sabedorias. Os gregos achavam graça num homem que se dizia Deus e não tinha poder o suficiente para sair da cruz. A grande questão é que estes gregos eram pessoas que estavam “se perdendo” e eram “homens naturais” (1ª Co. 2:14a), por isso não compreendiam o que Jesus estava fazendo naquela cruz.

Talvez, você leitor, também ache ridículo um Deus ser humilhado em uma cruz. Se assim você acha, saiba que você não consegue enxergar a sabedoria nesse sacrifício porque você não pode entender as coisas espirituais, por ser um homem natural. E o que significa ser natural? O homem natural é aquele que não foi lavado pelo sangue de Jesus, aquele que não consegue entender a “loucura” da cruz.

A verdade é que os homens são pecadores, mas Deus quis salvar alguns deles. A “loucura” da cruz consiste em Deus ter sacrificado seu filho, para que o sacrifício do filho (um alguém totalmente santo e sem pecados) pudesse aplacar a ira de Deus e fazê-lo aceitar a salvação de algumas pessoas. É isso mesmo: Deus é quem aceita, e não o contrário. Isso parece loucura, mas não é.


É algo complexo, mas não é difícil de entender. Só podemos chegar a Deus através de Jesus. Não poderíamos ter acesso ao Pai se Jesus não tivesse morrido na cruz. Não poderíamos ter esperança de salvação se Jesus não tivesse ressuscitado. Essa é a loucura da cruz. Deus não ouviria nossas orações se Jesus não tivesse existido e sacrificado em uma cruz. Isso é o que significa “loucura” para os homens “naturais”.

Mas Paulo fala ainda mais. Depois que ele afirma que a “palavra da cruz é loucura para os que se perdem”, explica que “para nós, que somos salvos, é o poder de Deus” (1ª Co. 1:18). Ainda assim, talvez você não tenha entendido... Mas saiba que a “palavra da cruz é poder”, pois é poderosa para transformar vidas e salvá-las. Eu espero sinceramente que você que não é crente e teve a curiosidade de ler o texto possa ter sua mente aberta pelo Espírito Santo para compreender esta “palavra da cruz”, que é mais sábia do que a sabedoria dos homens!


A loucura da cruz

“Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus” (1 Coríntios 1:18). Nesta única frase, Paulo expõe a perversa tendência humana para medir a revelação de Deus pelos padrões da sabedoria humana. Como Helmet Thielicke tem dito: “Quando os pensamentos de Deus estão na verdade acima dos nossos pensamentos, nós o consideramos rejeitado. Pois em todas as circunstâncias queremos que os nossos pensamentos sejam o programa pelo qual Deus opera.” 
O problema é exacerbado quando nós consideramos que Deus tem revelado as profundezas da sabedoria supernatural em roupas de um trabalhador simples. Ele não falou conosco em “línguas de anjos” ou em “gemidos inexprimíveis”. Ao invés disso, ele tem empregado formas de pensamento humanos e vocabulário “formal” para mudar os nossos caminhos maus e mexer nas nossas almas. Alguns diziam de Paulo, “A presença pessoal dele é fraca, e a palavra, desprezível" (2 Coríntios 10:10). Exatamente como é, alguns têm pensado, que os apelos intensos das últimas palavras de um mártir (Atos 7:51), as lágrimas de um homem velho (Filipenses 3:18), as paródias de profetas, e as reprimendas suaves, porém firmes, de um carpinteiro galileu viraram o mundo de ponta cabeça? Além disso, a faceta central da mensagem é uma história escandalosa de um que seria Salvador morrendo na cruz! “Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça!”
O desprezo e escárnio de não-crentes causaram uma tendência reacionário de crentes em quererem desesperadamente vestir o evangelho em roupas filosóficas, para torná-lo mais respeitável. O apelo de Paulo para a igreja de Corinto, resumidamente, é, “Esta é a abordagem errada!” A realização humana é limitada. De vez em quando, um mero mortal fará uma grande descoberta. Galileu disse: “Eu dou infinitas graças a Deus por ser tão bondoso em fazer eu sozinho o primeiro observador de maravilhas mantidas escondidas na escuridão por todos os séculos anteriores.” 
Estas descobertas não são nada em comparação com o poder do Criador Todo-Poderoso. Mais ainda, precisamos ser lembrados, como Paulo lembra os santos mundanos de Corinto, que Deus é Deus e o homem é homem (1 Coríntios 1:18 - 2:5), Os homens têm a inclinação de louvar o espírito humano. Uma mentalidade de que “podemos fazer qualquer coisa” parece invadir o pensamento humano. Contudo, a capacidade do homem de determinar a vontade de Deus não reside em seus próprios poderes sem auxílio. Nenhum mero mortal pode fabricar uma mensagem divina, não importando o quanto ele se esforce (Deuteronômio 30:11-14). Deus utilizou a “tolice”do evangelho para confundir a sabedoria do mundo, que “nenhum homem deve se orgulhar diante de Deus” (1:29). 
Isto não quer dizer que a mensagem revelada falta o poder necessário para fazer o que foi pretendido fazer. A “Dissertação Nobre em Literatura” de 1972 de Aleksandr Solghenitsyn era direcionado a responder o que a literatura pode fazer “enfrentando o assalto de remorso” nas liberdades humanas. No auge da guerra fria, ele disse: “Uma palavra da verdade pesará mais que o mundo inteiro”. A verdade é mais poderosa que um arsenal nuclear, um governo agressivo ou uma rede bem unida de polícia secreta. Também é mais poderosa que moinhos de propaganda de Satanás, que continuam a produzir mentiras. Hugh Hewitt corretamente conjeturou, "Mas os crentes se ferem muito em superestimar os números puros de seus oponentes e em subestimar quanto são inseguros este oponentes na sua descrença coletiva” (O Crente Envergonhado, 35). 
A verdade de Cristo não precisa ser reembalada em algo que a faça parecer mais respeitável aos pecadores, cujo orgulho os cega à luz. O que é necessário é um exército de soldados corajosos e dedicados da cruz que não serão silenciados pela zombaria do mundo – resumindo, cristãos que “em nada estejais intimidados pelos adversários. Pois o que é para eles prova evidente de perdição é, para vós outros, de salvação, e isto da parte de Deus” (Filipenses 1:28).

–por Mike Wilson


Na contra-mão do mundo






“Mas vós não sois assim; pelo contrário o maior entre vós seja o menor; e aquele que dirige seja como o que serve. ” Luc.22:25


Jesus veio ao mundo para ensinar os seus discípulos a andar na contra-mão do mundo.. Ninguém nunca ensinou como ele. Seus ensinos únicos e verdadeiros deixavam a todos os que O ouviam atônitos. E afirmavam uns aos outros “duro é esse discurso, quem o pode ouvir? ”João, 6:60.

E mesmo os seus discípulos que estiveram ao Seu lado durante os 3 anos e meio que ele ensinou sobre a terra, não conseguiam absorver a idéia do que Cristo veio ensinar.

Veja o que aconteceu na última páscoa que Cristo esteve presente: depois de todos os discípulos reunidos no salão do andar de cima da casa onde iriam passar a páscoa, perceberam que não havia um servo para lavar os pés como era o costume da época. E eles se entreolhavam pensando quem se humilharia ao se rebaixar fazendo o trabalho de um servo. Acredito que muitos deles estavam dispostos a lavarem os pés de Jesus, mas lavarem os pés uns dos outros seria humilhante demais.

Para a surpresa deles, Jesus faz o trabalho do servo. Com certeza todos os discípulos ficam abismados e desconsertados com a atitude de Seu mestre, mas ali naquele momento ainda não houve uma real transformação do coração deles. Eles não compreendem a lição que Jesus os está tentando ensinar.

No meio daquele momento tão importante para Jesus, quando Ele já tinha demonstrado aos discípulos que o maior dos Mestres se fez o maior dos servos, quando ele já havia lhes dito que o maior dos reis morreria como o pior dos malfeitores, ainda assim os discipulos começam a discutir no meio da Ceia sobre quem seria o mais importnte entre eles! Lucas, 22:24.

A cada passo dos três anos de ministério de Jesus ele ensinou e viveu na contra-mão do que a sociedade espera dele.

Os fariseus rejeitaram Jesus porquê aceita-lo significava abrir mão do seu “poder” e dos seus “altos postos” na sociedade. Significava parar de olhar os “odiosos” pecadores de cima para baixo e olhá-los olhos nos olhos.

Jesus foi rejeitado por nivelar as pessoas. O pobre, o pecador, o doente, a prostituta, o ladrão se sentiam amado por Jesus porquê eram “elevados” ao nível que todo o ser humano merece ser considerado. O rico, o poderoso porém, se sentia “rebaixado” pela atitude de Jesus. Qual é o rico que quer ser posto ao lado de um mendigo? Qual moça de “boa família” quer ser vista com uma prostituta? (Mas não estamos todos nós nessa situação? )

Enquanto a sociedade ensina o orgulho, Jesus ensinava a humildade, enquanto o mundo ensina a revanche, Jesus ensinou o perdão. Enquanto o mundo busca reconhecimento humano, Jesus nos disse para buscarmos o reconhecimento divino. O mundo quer que nós busquemos os tesouros deste mundo, Jesus nos disse para acumularmos tesouros no céu.

A sociedade quer nos obrigar a seguir as suas leis onde ditam que quem tem dinheiro é que é feliz; quem pisa para alcançar o que busca é talentoso e capaz, onde os fins justificam os meios de alcançar o que se busca. Quem reina é a lei do mais forte. E quem manda é uma lei humana que para ser “justa” é sem sentimentos.

Cristo nos liberta das correntes e do fardo que a sociedade nos impõem, nos promete um lugar fascinante onde o dinheiro não tem valor. Nos ensina a sermos felizes quando damos, somos capazes quando estendemos a mão e ajudamos o próximo a levantar, somos talentosos quando usamos os talentos que Ele nos dá para lhe darmos glória. Cristo nos mostra que a Lei verdadeira e justa é a Lei do Amor, a Sua lei e nenhuma outra.

Nós como Cristão estamos no meio dessa sociedade egoísta e egocêntrica e é dentro dela que Cristo quer que nós andemos na contra-mão. É como se existisse um cabo de guerra dentro de nós que a cada momento nos puxa querendo que façamos decisões em uma ou outra direção.

Não se engane, nesta guerra não existe meio termo, não se pode servir a dois senhores ;ou você está contra ou a favor da correnteza.

Quando o ser humano foi criado, ele foi criado para seguir e servir a Deus e isso lhe trazia prazer, quando o pecado veio nos roubou o prazer de servir a Deus, e nos engana dizendo que abrir mão do mundo é abrir mão do prazer e de muito mais, o pecado é que é a contra-mão, mas nós como pecadores seguimos na sua direção com a mesma visão egoísta que a sociedade nos impõe; na verdade, a visão egoística que já está dentro de nós por causa do pecado.

Quando fomos resgatados por Cristo, começamos a reaprender a vivermos para o propósito para o qual fomos criados. E a sua e a minha vida só terão sentido quando aceitarmos andar e viver diariamente na contra-mão do mundo junto com Cristo.

Até que Ele venha, e nos leve para cearmos com ele outra vez. Mas somente estaremos lá se tivermos aprendido a seguir ao Senhor da contra-mão.


"Não deixe que ninguém o despreze [pelo que você é].Mas, para os que crêem, seja um exemplo na maneira de falar,na maneira de agir, no amor, na fé e na pureza." I tim. 4:12


Josiane Maia









Em Jesus, eu sou realmente livre 





EM JESUS, EU SOU LIVRE

Muitas igrejas tem inúmeras regras, leis, requisitos para seus membros e pregam que, sem obedecer a estes requisitos, o cristão não subirá aos céus. Pois a Bíblia nos afirma que isto é contra a vontade de Deus, e Ele diz isso por meio de Seu Filho Jesus Cristo.

Ao lermos Gálatas, percebemos que o apóstolo Paulo corrige as igrejas para as quais pregou o Evangelho, e dá esperança aos não-judeus da época, afirmando-lhes que não era necessária a circuncisão.

“Lembrem do que as Escrituras Sagradas dizem a respeito de Abraão: “Ele creu em Deus, e por isso Deus O aceitou”. Gen 15.16 Portanto vocês devem saber que os verdadeiros descendentes de Abraão são os que têm fé”. Gálatas 3.6-7.

Paulo menciona várias vezes a promessa que Deus fez à Abraão e deixa claro que a promessa se cumpriu com a morte de Cristo:

“Pois Deus fez as suas promessas à Abraão e à sua descendência, elas não querem dizer que se trata de muitas pessoas, mas de uma só, isto é, Cristo. O que eu quero dizer é o seguinte: Deus fez uma aliança com Abraão e prometeu cumpri-la. A lei que foi dada quatrocentos e trinta anos depois não pode quebrar aquela aliança, nem anular a promessa de Deus. Porque, se aquilo que Deus dá depende da lei, então o que Ele dá já não depende de sua promessa. Mas o que Deus deu a Abraão, ele deu porque havia prometido.” Gálatas 3.16-18

Outro verso deixa mais claro ainda a utilidade da lei:

“Mas, antes que chegasse o tempo da fé, nós éramos prisioneiros da lei, até que fosse revelada a fé que devia vir. Assim a lei ficou tomando conta de nós até que Cristo viesse para podermos ser aceitos por Deus por meio da fé. Agora que chegou o tempo da fé, não precisamos mais da lei para tomar conta de nós.” Gálatas 3.23-25.

Jesus prometeu que daria o Seu Espírito para todos que Nele cressem, e Gálatas 5.18 nos revela:

“Porém, se é o Espírito de Deus que guia vocês, então, vocês não estão debaixo da lei”.

Paulo ainda nos pede carinhosamente para que não sejamos mais prisioneiros, uma vez que saibamos da liberdade que Cristo nos oferece:

“Cristo nos libertou para que sejamos realmente livres. Por isso, continuem firmes como pessoas livres e não sejam escravos novamente.” Gálatas 4.1

Para aqueles que pensam que essa liberdade quer dizer que podemos fazer o que quisermos, que o Senhor sempre nos perdoará (é claro que perdoará, mas não que a misericórdia Dele seja motivo para pecarmos), Paulo afirma:

“Porém vocês irmãos, foram chamados para serem livres, mas não deixem que esta liberdade se torne uma desculpa para permitir que a natureza humana domine vocês. Pelo contrário, que o amor faça com que vocês sirvam uns aos outros.” Gálatas 5.13

Leituras complementares: Natureza Humana e Espírito de Deus : Gálatas 5.19-22

2 Coríntios , capítulo 3 (muito bom!)

Gálatas 2.16 - Colossenses 2.16










Escravo Voluntário??



“Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é escravo do pecado.”




João 8:34
Tu nasceu no pecado. Sabia disto? Assim como eu, todos nós estamos no pecado quando nascemos. Nascemos crianças e já estamos em prática. Tu és pecador, meu caro. Até o momento em que Jesus chega e te resgata. Você estava na lama. Ninguém poderia te salvar. Nem as ofertas, nem as boas ações, NADA.
Mas então um homem mudou o rumo da história. Jesus veio ao mundo e MORREU. Morreu para que a gente podesse viver! Alguem já fez isto por você na história? Alguém já morreu para te salvar??
Mas então você tem vida nova. Deus te deu uma chance de recomeçar, de estabelecer novos valores, novos morais. Porém, você decide continuar sendo escravo. Deus esta de braços abertos mas você decide se acorrentar novamente. Você decide continuar com sua vida abalada, triste, em solidão e sem ajuda. Você se tranca num quarto e fecha a porta. Joga a chave pela janela. Fecha os ouvidos e se conforma com o fato que tu voltou para a escravidão…
Deus está te chamando do outro lado. Ele quer te oferecer outra chance. Mesmo você se achando indigno, Ele continuara lá. Eternamente, te esperando. Batendo em sua porta. Te convidando a aceitá-lo. Você só tem que desistir das correntes, e gritar seu nome.

Nada de lágrimas
Nada de choro
Nada de sofrimento
Nada de escravidão
Você só irá gritar: SOU LIVRE!

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Mensagem do Dia

O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

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Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

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