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3 de out. de 2010

Assassinos de Deus no Coração - CH Spurgeon

O Homem não quer ir a Cristo. - Spurgeon Postado por Charles Spurgeon / On : 09:03/ SOLA SCRIPTURA - Se você crê somente naquilo que gosta no evangelho e rejeita o que não gosta, não é no Evangelho que você crê,mas, sim, em si mesmo - AGOSTI



Se para vir a Cristo, mover o corpo ou andar com nossos pés fosse de qualquer auxílio, certamente o homem teria todo poder físico para vir a Cristo nesse sentido. Recordo haver ouvido um néscio Antinomiano declarar, que ele não cria que qualquer homem tivesse poder para ir à casa de Deus, a menos que o Pai o trouxesse. Ora, o homem foi simplesmente tolo, porque ele deveria ter entendido que enquanto o homem estiver vivo e tiver pernas, é tão fácil para ele ir à casa de Deus como para a casa de Satanás. Se o vir a Cristo compreende a articulação de uma oração, o homem não tem nenhum defeito físico nesse respeito; se ele não é mudo, pode dizer uma oração tão facilmente como pode expressar uma blasfêmia. É tão fácil para um homem cantar um dos hinos de Sião como cantar uma profana e lasciva canção. Não há falta de poder físico para vir a Cristo. Tudo quanto pode ser necessário em relação a força corpórea, o homem, certamente o tem; e se qualquer parte da salvação consiste nisto, estaria totalmente e completamente ao seu alcance sem qualquer assistência do Espírito de Deus. 


Nem tampouco, esta incapacidade reside em alguma deficiência mental. Eu posso crer que a Bíblia é a verdade tão facilmente como posso crer que qualquer outro livro o seja. Considerando o crer em Cristo como um mero ato da mente, estou apto para crer em Cristo como em qualquer outro. Admitindo que sua declaração seja verdade, é infundado que se me diga que não posso crer. Posso crer nas declarações que Cristo fez, assim como nas declarações de quaisquer outras pessoas. Não há deficiência de faculdade na mente: o homem é capaz de apreciar como um mero ato intelectual a culpa do pecado tanto como a responsabilidade de um assassinato. Da mesma forma que é possível para mim exercitar a idéia mental de buscar a Deus, posso exercitar o pensamento de ambição.


Tenho todo o poder e força mental que possa talvez ser necessário, se o poder mental fosse necessário na salvação de um modo absoluto. Pelo contrário, não há nenhum homem tão ignorante que possa alegar a falta de inteligência como uma escusa para rejeitar o evangelho. Logo, o defeito não reside no corpo, ou, no que chamamos, teologicamente falando, na mente. Não há qualquer deficiência ou insuficiência nela, embora que a depravação da mente, a corrupção ou ruína dela, é, depois de tudo, a própria essência da incapacidade humana.


Permita-me mostrar-lhes onde reside realmente esta incapacidade do homem. Ela reside no profundo de sua natureza. Através da queda, e pelo nosso próprio pecado, a natureza do homem tem se tornada tão rebaixada, depravada e corrompida, que é impossível para ele vir a Cristo sem a assistência de Deus o Espírito Santo. Agora, na tentativa de demonstrar como a natureza do homem tem de tal modo o tornado incapaz de vir a Cristo, permitam-me neste momento tomar esta figura. Contemplai uma ovelha; quão voluntariamente ela se alimenta sob a pastagem ! 


Vocês nunca conheceram uma ovelha suspirar por cadáver; não poderia se alimentar do que come o leão. Agora trazei-me um lobo; e me perguntem se um lobo não pode comer grama, ou se ele não pode ser tão dócil e domesticado da mesma forma como uma ovelha. Respondo: NÃO !!; porque sua natureza é contrário a isso. Você diz: "Bem, ele tem orelhas e patas; não poderia ouvir a voz do pastor, e segui-lo onde quer que o levasse ?" Eu respondo: certamente; não há causa física pela qual não possa fazê-lo, porém sua natureza o impede, e portanto digo: ele não pode fazê-lo. Não poderia ser domado ? não poderia sua ferocidade ser removida ?


Provavelmente poderia ser subjugado, e deste modo tornar-se aparentemente domesticado; mas sempre existirá uma marcada distinção entre ele e a ovelha, porque há uma distinção na natureza. Assim pois, a razão pela qual o homem não pode vir a Cristo, não é porque haja incapacidade em sua mente ou corpo, porém porque sua natureza está tão corrompida que não tem nem o querer nem o poder para vir a Cristo, a menos que seja trazido pelo Espírito. Porém, deixe-me dar-lhes uma ilustração melhor. Vocês vêem uma mulher com seu bebê em seus braços. Coloque uma faca em suas mãos, e ordene-a que apunhale esse bebê no coração. Ela replica, e mui verdadeiramente: "Eu não posso".

Agora, no que se refere ao seu poder corporal, ela possui, se quisesse; há uma faca, e há uma criança. A criança não pode resistir, e ela possui suficiente força em sua mão para imediatamente cravar a faca em seu coração. Porém, ela está completamente correta quando diz que não pode fazê-lo. Ela pode pensar em matar em seu filho como um mero ato da mente, e ainda assim diz que lhe é impossível pensar semelhante coisa; e não fala falsamente quando assim diz, porque sua natureza de mãe não lhe permite fazer algo ante o qual toda a sua alma se revolta. Simplesmente porque ela é mãe daquele menino, sente que não pode matá-lo. E assim ocorre com o pecador. O vir a Cristo é tão odioso para a natureza humana que, ainda que no que diz respeito às forças mentais e físicas (e estas não tem senão uma mui pequena ação na salvação), os homens poderiam vir se quisessem: é estritamente correto dizer que não podem nem querem, a menos que o Pai que enviou a Cristo lhes traga.

Contra Quem Todo pecado é cometido - João Calvino




Contra ti, tão-somente contra ti, tenho pecado (Sl 51.4). A opinião de alguns é que neste passo o salmista chama a atenção para a circunstância de seu pecado, embora fosse cometido contra o homem, tendo sido ocultado da vista humana, porém não da vista de Deus. Ninguém tomou conhecimento do duplo crime que infligira a Urias, nem da devassa maneira como expusera seu exército ao perigo; e sendo seu crime desconhecido dos homens, poderia dizer que o havia cometido exclusivamente contra Deus. Segundo outros, Davi, neste passo, notifica que, por mais profundamente tivesse consciência de haver injuriado os homens, ele principalmente se angustiava por haver violado a lei de Deus.

Eu, porém, concebo sua intenção como sendo esta: embora todo o mundo o perdoasse, sentia que Deus era o Juiz a quem teria de enfrentar, que a consciência o atraíra ao seu tribunal, e que a voz do homem não poderia administrar-lhe nenhum lenitivo, por mais que este estivesse disposto a perdoar, ou a escusar, ou a lisonjear.

Seus olhos e toda sua alma estavam voltados para Deus, indiferente do que o homem pudesse pensar ou dizer concernente a ele. Para alguém que se vê assim esmagado pelo senso do pavor, de ser odioso ante a sentença divina, não há necessidade de outro acusador. Deus para ele vale mais que mil. Há sobejas razões para se crer que Davi, a fim de impedir sua mente de acomodar-se numa falsa paz pelas lisonjas de sua corte, apossou-se do juízo divino em sua ofensa e sentiu que isso era em si mesmo um intolerável fardo, mesmo pressupondo que escaparia incólume das mãos de seus semelhantes.

Este deve ser o exercício de todo genuíno penitente. Pouco importa granjear nossa absolvição no tribunal do juízo humano, ou escapar ileso do castigo através da conivência de outrem, visto que temos de sofrer com uma consciência a acusar-nos diante de um Deus ofendido. E é provável que não haja melhor remédio contra a decepção na questão de nossos pecados do que volver nossos pensamentos para os recônditos de nosso ser, e depois concentrá-los em Deus, e mortificar toda e qualquer imaginação autocomplacente numpunçante senso do desprazer divino. Diante de um violento processo de interpretação, alguns nos fariam ler a segunda cláusula deste versículo assim:Para que sejas justificado quando falares, em conexão com o primeiro versículo do Salmo, e considerar que o mesmo não pode referir-se à sentença imediatamente precedente. Não dizer, porém, que isto interrompe a ordem dos versículos, que sentido poderia alguém aplicar à oração como então ocorre: Tem misericórdia de mim, para que sejas puro quando julgares? etc.

Qualquer dúvida sobre o significado das pa¬lavras, contudo, é completamente removida pela conexão em que são citadas na Epístola de Paulo aos Romanos [3.3, 4]: "Que importa se alguns deles foram infiéis? Sua infidelidade anulará a fide¬lidade de Deus? De modo algum! Seja Deus verdadeiro, e todo homem mentiroso. Como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras e prevaleças quando julgares." Aqui as palavras que se acham diante de nós são citadas para provar-se a doutrina de que a justiça de Deus é evidente mesmo nos pecados dos homens, e sua verdade, na falsidade deles.

Para termos um claro discernimento de seu significado, é mister que ponderemos sobre o pacto que Deus fez com Davi. Havendo a salvação do mundo inteiro, em certo sentido, sido depositada com ele mediante este pacto, os inimigos da religião poderiam aproveitar a ocasião para exclamarem à vista de sua queda: "Aqui está uma coluna arruinada da Igreja, a qual agora converteu-se no miserável remanescente cujas esperanças repousavam em sua santidade! Nada poderia ser mais conspícuo do que a glória pela qual ele fora distinguido, a qual é agora uma marca de profunda desgraça a que fora ele reduzido! Quem, diante de tão grosseira queda, buscaria salvação em seu descendente?" Cônscio de que tais tentativas pudessem impugnar a justiça de Deus, Davi lança mão desta oportunidade para justificá-la, assumindo toda a culpa da transação.

Ele declara que Deus era justificado quando falava - não quando comunicou as promessas do pacto, embora haja quem entenda as palavras assim, mas ele teria sido justificado em pronunciar a sentença de condenação contra ele em virtude de seu pecado, o que não poderia ter feito senão por sua gratuita misericórdia. Duas formas de expressão são aqui empregadas, as quais têm o mesmo significado: para que sejas justificado quando falares, e sejas puro quando julgares. Quanto ao fato de Paulo, na citação já referida, ter alterado a última cláusula, e pode até parecer ter ele dado uma nova direção ao sentimento contido no versículo, mostrarei brevemente como as palavras eram aplicáveis ao propósito pelo qual foram citadas por ele. Ele as usa para provar que a fidelidade divina permanecia intocada pelo fato de haverem os judeus quebrado o pacto, e caíram da graça que ele havia prometido.

Ora, à primeira vista, pode não parecer que contenham a prova alegada. Mas sua conveniência será imediatamente vista se refletirmos sobre a circunstância para a qual já chamei a atenção. Na queda de alguém que era tão grande coluna da Igreja, tão ilustre como profeta e como rei, como Davi o fora, não podemos senão crer que muitos ficaram abalados e titubeavam em sua fé nas promessas. Muitos provavelmente se dispuseram a concluir, considerando a estreita relação em que Deus adotara Davi, que ele estava, até certo ponto, implicado em sua queda. Davi, contudo, repele insinuação tão injuriosa à honra divina, e declara que, em¬bora Deus o lançasse de ponta cabeça na destruição eterna, sua boca só se fecharia ou se abriria para reconhecer a divina e intocável justiça. A única saída que o apóstolo tinha para esta passagem, em sua citação, consiste em usar ele o verbo julgar num sentido passivo, e ler assim: para que venças, em vez depara que sejas puro. Nisto ele segue a Septuaginta, e é notório que os apóstolos não usavam os verbos com exatidão em suas citações do Velho Testa¬mento. Basta-nos que fiquemos satisfeitos com o fato de que a passagem corresponde ao propósito para o qual ela foi evocada pelo apóstolo.

A doutrina geral que recebemos da passagem consiste em que todo e qualquer pecado que os homens cometam lhes será de inteira responsabilidade, e jamais poderá comprometer a justiça divina. Os homens estão sempre dispostos a denunciar a administração divina, quando a mesma não corresponde à lógica do senso e razão humanos. Deus, porém, em qualquer tempo, ergue pessoas da mais profunda obscuridade à mais elevada distinção, ou, em contrapartida, permite que pessoas ocupem a mais conspícua condição para a seguir serem subitamente precipitadas para longe dela, para aprendermos do exemplo que é aqui posto diante de nós, e podemos julgar o procedimento divino com sobriedade, modéstia e reverência, e descansar satisfeitos com o fato de que ele é santo, e que suas obras, tanto quanto suas palavras, são caracterizadas por infalível retidão.

A conjunção no versículo,  para que - para que sejas justificado, denota não tanto causa mas conseqüência. Não foi a queda de Davi, propriamente dita, que fez a glória da justiça divina se realçar. Não obstante, embora os homens, quando pecam, pareçam obscurecer a justiça divina, ela emerge da espúria tentativa para brilhar mais que nunca, sendo a peculiar obra de Deus fazer que das trevas resplandeça a luz.

Quem ama anseia pelo poder da graça - John Piper


Uma última questão precisa ser tratada . Defini "amor" como o transbordar da alegria em Deus, que atende as necessidades dos outros. Para concluir, será de utilidade prática perguntar como isso funciona realmente na experiência. Como é o processo psicológico que passa da alegria em Deus à ação prática do amor?

Começamos com um milagre, a saber, eu como pecador devo alegrar-me em Deus. Não apenas em suas recompensas materiais, mas nele, em toda a sua grandiosidade multiforme! Essa experiência de conversão, como vimos, é a "criação" de um cristão que busca o prazer. E agora, como o amor prático emerge desse coração de alegria em Deus? Quando o objeto da nossa alegria é a beleza moral, o anseio de contemplar é inseparável do anseio de ser. Quando o Espírito Santo desperta o coração de uma pessoa para ter prazer na santidade de Deus, nasce um desejo insaciável não apenas de contemplar essa santidade mas também de ser santo como Deus é santo. 

Nossa alegria é incompleta se pudermos apenas contemplar a glória de Deus de fora, sem permissão de participar dela. Uma coisa é um menino aplaudir os grandes jogadores numa partida de futebol. Mas sua alegria será completa se puder ir para casa, formar um time e jogar pessoalmente.

Nós não queremos somente ver a graça de Deus em toda a sua beleza, salvando pecadores e santificando santos. Queremos participar do poder dessa graça. Queremos senti-la salvando. Queremos senti-la derrotando tentações em nossa vida. Queremos senti-la usando-nos para salvar outros. E por quê? Porque nossa alegria em Deus é de uma ganância insaciável. Quanto mais você tem, mais você quer. Quanto mais você vê, mais você quer ver. Quanto mais você sente, mais você quer sentir.

Isso significa que a ganância por alegria em Deus, que quer ver e sentir cada vez mais manifestações da sua glória, induzirá a pessoa a amar. Meu anseio de sentir o poder da graça de Deus derrotando orgulho e egoísmo em minha vida induz-me a uma conduta que demonstra a vitória da graça, que é amar. O amor genuíno é tão contrário à natureza humana que sua presença dá testemunho de um poder extraordinário. O cristão que busca o prazer, busca o amor porque está viciado na experiência desse poder. Ele quer sentir mais e mais a graça de Deus reinando em sua vida.

Cristo nos Conselhos do Pai – John Owen (1616–1683)



- A pessoa de Cristo é o fundamento de todos os conselhos de Deus, até mesmo de Sua própria glória eterna na vocação, santificação e salvação. Minha intenção é a mesma que o apóstolo Paulo expressou em Efésios 1:9-10:“Descobrindo-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo, De tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra;”.

Os mistérios da Sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em Si mesmo – são os Seus conselhos relativos a Sua própria glória eterna, na santificação e salvação da Igreja aqui nessa terra, para ser unida com Ele nos céus. A absoluta originalidade disso está em Seu próprio beneplácito, ou a soberania agindo a partir de Sua sabedoria e vontade. Mas por ser tudo efetivado em Cristo – que o apóstolo repete duas vezes: ele deveria congregar todas as coisas em Cristo, em si mesmo – nEle somente.
Deste modo é dito dEle, com respeito a sua futura encarnação e obra de mediação, que o Senhor o possuiu no começo de seu caminho, antes de suas obras; que Ele foi estabelecido para a eternidade, desde o princípio, ou desde antes do começo da terra: Pv 8:21-23. A existência pessoal do Filho de Deus é admitida nessas expressões como eu tenho alhures provado. Sem isso, nenhuma dessas coisas pode ser afirmada sobre Ele. Mas aqui é considerada, ambas, sua futura encarnação e o cumprimento do conselho de Deus por meio dela. Em relação a essa parte “O SENHOR me possuiu no princípio de seus caminhos, desde então, e antes de suas obras”, Deus O possuiu eternamente com Sua sabedoria – como Ele era eterno, e é eterno, no seio do Pai, no mútuo e inefável amor do Pai pelo Filho, em eterno vínculo pelo Espírito Santo. Mas Ele evidentemente o possuiu “no princípio de seus caminhos” – como Sua sabedoria, agindo na produção de todo o caminho e obra que era publicamente dEle.

O “princípio dos caminhos de Deus”, antes de Suas obras, são Seus conselhos em relação à Ele (Cristo) –como nossos conselhos são os princípios de nossos caminhos, com respeito até as futuras obras. E Ele foi “ungido desde a eternidade”, como o fundamento de todos os conselhos de Sua vontade, e por meio de quem Ele executou e concluiu.

Assim é expresso nos versículos 30 e 31: “Então eu estava com ele, e era seu arquiteto; era cada dia as suas delícias, alegrando-me perante ele em todo o tempo;Regozijando-me no seu mundo habitável e enchendo-me de prazer com os filhos dos homens.” Assim é adicionado que desse modo estava antes da fundação do mundo, ou o mundo a ser formado – isto é, antes do mundo ser criado.

Não somente estava se alegrando perante o Pai, mas Seu deleite era no mundo habitável entre os filhos dos homens – antes da criação do mundo. O motivo, a eterna perspectiva da obra que Ele tinha para fazer para os filhos dos homens é intencionada aqui.

E com Ele, Deus estabeleceu o fundamento de todos os Seus conselhos em relação ao Seu amor pelos filhos dos homens. E duas coisas podem ser observadas aqui:

1. Que a pessoa do Filho “estava com Ele”, ou exaltada nesse lugar. “Eu estava com Ele”, disse Ele, “desde a eternidade”. Isto não pode ser falado absolutamente da pessoa do próprio Filho – a divina natureza sendo incapaz de ser assim estabelecida. Mas aqui estava uma peculiar glória e honra pertencendo a pessoa do Filho, como designada pelo Pai na execução de todo o conselho de Sua vontade. Conseqüentemente era essa Sua oração sobre a Sua obra: João 17:5, “E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.”

Supor que o Senhor Jesus orava, nessas palavras, para de tal modo ter uma real explanação das propriedades da natureza divina no homem como deveria submeter-se imensamente, oniscientemente e irrestritamente em qualquer espaço – é pensar que Ele orava para destruição e não para a exaltação. Para essa suposição deve ser necessário perder todas as Suas próprias propriedades essenciais e conseqüentemente a vida.

Ele não deu a impressão de orar somente para a manifestação de Sua natureza divina, que estava eclipsada em sua aparência na forma de um servo. Não necessitava expressar isto pela “glória que tinha com o Pai antes que o mundo existisse”. E isto não era outra mas aquela exaltação especial que Ele tinha com Deus-Pai quando disse “desde a eternidade”, como o fundamento dos conselhos de Deus, para a salvação da Igreja. Essa eternal operação que estava entre o Pai e o Filho com respeito a Sua encarnação e mediação – ou Sua incumbência em executar e completar o eterno conselho da sabedoria e graça do Pai – estava na glória especial que o Filho tinha consigo – a “glória que Ele tinha com o Pai antes da criação do mundo.” Para a manifestação aqui Ele agora orava para que a glória de Sua bondade, graça e amor – em Sua particular tarefa da execução do conselho de Deus – poder ser tornar visível. E este é o principal propósito do Evangelho. Esta declaração, como a graça de Deus Pai, conforme o amor, graça, bondade e compaixão do Filho, na incumbência desde a eternidade de cumprir o conselho de Deus, na salvação da Igreja. E aqui expôs os pilares da terra, ou suportou sua criação inferior, o qual, de outra maneira, com seus habitantes, deveriam por causa de seus pecados serem dissolvidos. E esse de quem a eterna, divina pré-existência, na forma de Deus – antecedendo sua encarnação – é negada, o faz um mentiroso em despojar toda a Sua glória que Ele tinha com o Pai do mundo a ser criado.

Assim temos nisso a totalidade de nosso desígnio. “...no princípio de seus caminhos, desde então, e antes de suas obras” que é Seu conselho eterno em relação aos filhos dos homens, ou a santificação e salvação da Igreja – a possessão do Senhor, a alegria do Filho, como Sua sabedoria eterna – e com quem Ele estava e por quem Ele cumpriria, no que Seu deleite era com os filhos dos homens.

2. Havia inefável deleite entre o Pai e o Filho nesta Sua colocação ou exaltação. “Eu estava”, disse Ele, “cada dia as suas delícias, alegrando-me perante ele em todo o tempo;”. Isto não é absolutamente o mútuo, eterno deleite do Pai e do Filho – resultando da perfeição da mesma divina excelência em cada pessoa – que é intencionado. Mas claramente tinha consideração aos conselhos de Deus em relação a salvação do gênero humano por Ele que é Seu poder e sabedoria para este fim.
Este conselho de paz estava originalmente entre Jeová e seu Renovo (Zc 6:13) ou o Pai e o Filho – como Ele deveria encarnar. Por isso Ele era “conhecido, ainda antes da fundação do mundo”(I Pe 1:20), para ser um Salvador e libertador, por quem todos os conselhos de Deus foram executados; e pela Sua própria vontade e cooperação em deliberação com o Pai.

E dessa maneira um fundamento foi o depósito da salvação da Igreja nesses conselhos de Deus – como efetuado entre o Pai e o Filho – que é dito que “vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos;” (Tt 1:2). Apesar de que a primeira promessa formal foi dada depois da queda, ainda assim seria uma preparação da graça e vida eterna nesses conselhos de Deus, com Seu imutável propósito em nos comunicar que toda a fidelidade de Deus estava na pessoa de Cristo. “Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos;”
A vida eterna estava com o Pai – que em Seu conselho que está em Cristo e nEle posteriormente manifestou a nós: “Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e nos foi manifestada;”. E mostrar a firmeza deste propósito e conselho de Deus com a infalível conseqüência de Sua atual promessa e cumprimento eficaz, “graça” é dito “que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos;” (II Tm 1:9).

E esses conselhos são os deleites de Deus – ou a pessoa de Cristo, como Sua eterna sabedoria em Seu plano e como o significado de seu cumprimento em Sua futura encarnação. Consequentemente Ele assim testifica dEle:“Eis aqui o meu servo, a quem sustenho, o meu eleito, em quem se apraz a minha alma; pus o meu espírito sobre ele; ele trará justiça aos gentios.” (Is 42:1) como Ele também proclama o mesmo deleite nEle, desde o céu, nos dias em que esteve aqui pela primeira vez: Mt 3:17, 17:5. Ele é o deleite de Deus, como em quem está todo o Seu conselho para Sua própria glória, na redenção e salvação da Igreja foi o instituidor e o fundador: “Tu és meu servo; és Israel, aquele por quem hei de ser glorificado.” (Is 49:3), que é, “para restaurares as tribos de Jacó, e tornares a trazer os preservados de Israel; também te dei para luz dos gentios, para seres a minha salvação até à extremidade da terra.” (versículo 6).

Não compreendemos corretamente os conselhos de Deus, quando refletimos nada mais além do que os seus efeitos e a glória que surgiu de seu cumprimento. Isto certamente é verdade, que tudo resultará em Sua glória e a demonstração disto deverá ser por toda a eternidade. A manifesta glória de Deus na eternidade consiste nos efeitos e cumprimento de Seus santos conselhos. O céu é o estado atual do cumprimento de todos os conselhos de Deus, na santificação e salvação da Igreja. Mas não é com Deus como é com o homem. Deixar os conselhos dos homens serem sempre do mesmo modo deve precisar diminuir de sua satisfação deles, por causa de suas conjecturas de seus efeitos e eventos são completamente incertos. Mas todos os conselhos de Deus tendo seu completo cumprimento através de revoluções de modo desconcertante e insuperável em toda a criação conhecida, encerrando nEle infalivelmente e imutavelmente a grande satisfação e deleite do divino ser nos Seus próprios conselhos.

Deus se deleita no atual cumprimento de Suas obras. Ele não fez este mundo, nem qualquer coisa nele, por seu próprio motivo. Muito menos fez Ele esta terra para ser um teatro para o homem agir sua concupiscência – o uso o qual é agora imputado e sob sofrimentos. Mas Ele “fez todas as coisas” (Pv 16:4, Ap 4:11), que é não somente por um ato de soberania, mas por Seu próprio deleite e satisfação. E um duplo testemunho  Ele deu até agora em relação as obras da criação. Na aprovação que deu a tudo que viu: “E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom;” (Gn 1:31). Essa foi a impressão de Sua divina sabedoria, poder e bondade sobre tudo, como manifestou Sua glória; em que Ele estava profundamente satisfeito. Para imediatamente após isso todas as criaturas capazes de ter noção e compreender sua glória (Jó 38:6-7). Em que Ele descansou de Suas obras – mas um descanso da complacência e deleite do que Ele tinha feito – do que Deus fizera.

Mas o principal deleite e complacência de Deus estão em Seus eternos conselhos. Todo o Seu deleite está em Suas obras, nos efeitos dessas divinas propriedades de quem primitivamente e principalmente exercita a si próprio em Seus conselhos, de onde Ele emana. Especialmente é assim como nesses conselhos do Pai e do Filho, como para a redenção e salvação da Igreja, em que Ele se deleita, e mutuamente regozija reciprocamente na Sua importância. Eles são todos os eternos atos da sabedoria, bondade e amor eterno de Deus – um deleite e complacência em que não é pequena parte da divina bem-aventurança. Essas coisas são absolutamente inconcebíveis e inefáveis a nós; não podemos encontrar o todo-poderoso fora da perfeição. Porém, certamente é, das noções que temos da divindade e Sua excelência e da revelação que Ele faz de si mesmo, que há infinito deleite em Deus – no eterno ato de Sua sabedoria, bondade e amor – em que de acordo com nossa débil e escura compreensão das coisas, podemos seguramente não ter uma pequena porção da divina bem-aventurança. Auto-existência do próprio imenso ser – por essa razão a auto-suficiência em Si mesmo em todas as coisas – e nessa auto-satisfação – é a principal noção que temos da divina bem-aventurança.

1. Deus se deleita nos Seus eternos conselhos em Cristo – como são os Seus atos de infinita sabedoria, ela é a superior instância em que Ele exerce Sua própria vontade. Consequentemente no cumprimento desses conselhos, de Cristo é enfaticamente dito ser a “sabedoria de Deus” (I Co 1:24), Ele é o conselho de quem Sua sabedoria é completada. E nEle a sabedoria de Deus se faz conhecida: Efésios 3:10. Essa infinita sabedoria sendo de tal modo parte de Sua divina natureza, pelo que todas estas ações são dispostas e reguladas, satisfaz a Sua própria glória em toda a Sua divina excelência. Mesmo entre os homens – de quem a sabedoria comparada com a de Deus é loucura – não obstante é nada nesse particular em que Ele tem uma verdadeira e racional complacência, adequada aos princípios de Sua natureza, mas em tais ações dessa sabedoria que Ele tem (e como tem!) está a relação do próprio objetivo de Sua obra. Como muito mais fez Deus deleitar-se em Si mesmo na infinita perfeição de Sua própria sabedoria e eterna realização para a representação de toda a excelente glória de Sua natureza!    

Tais são os Seus conselhos concernentes a salvação da Igreja por Jesus Cristo e por estarem todos nEle e com Ele, por essa razão se diz dEle (Cristo) ser o Seu deleite “antes que o mundo existisse.” Isto é o proposto como o objeto de nossa admiração (Rm 11:33-36).

2. Eles são os atos de infinita bondade, sobre o qual a divina natureza está infinitamente deleitada nEle. Como a sabedoria é o princípio que dirige todas as ações divinas, assim a bondade é o princípio da comunicação que é efetuado nEle. Ele é bom, e tudo faz bem – sim, Ele fez tudo bom porque Ele é bom e por nenhuma outra razão – não da necessidade da natureza, mas pela intervenção de um livre ato de Sua vontade. Sua bondade é absolutamente infinita, essencialmente perfeita em si mesma; o qual não poderia ser se não fosse dEle, naturalmente e necessariamente, agir e comunicar de si mesmo a qualquer criatura sem Deus por si. A divina natureza é eternamente satisfeita com esta bondade; mas este princípio que é a fonte imediata de toda a comunicação do bem é pelo livre ato da vontade de Deus. Assim, quando Moisés desejou ver a glória de Deus, Ele lhe disse: “Eu farei passar toda a minha bondade por diante de ti, e proclamarei o nome do SENHOR diante de ti; e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e me compadecerei de quem eu me compadecer.” (Ex 33:19).
Todas as operações divinas– nas graciosas comunicações de Deus – são provenientes de Sua bondade, pela intervenção de um livre ato de Sua vontade. E o grande exercício e emanação da bondade divina, estão nesses santos conselhos de Deus para a salvação da Igreja por Jesus Cristo. Ao passo que em outros atos de Sua bondade Ele concede de Sua própria conta, nesse assunto Ele concede de Si mesmo, tomando nossa natureza sobre Si. E por esta razão, como Ele expressou o motivo da queda do homem, repreendendo-o por sua insensatez e ingratidão, “Eis que o homem é como um de nós” (Gn 3:22), podemos com toda a humildade agradecer, expressando o sentido de nossa restauração, “Eis que Deus é como um de nós”, como o apóstolo Paulo declara em Filipenses 2:6-8. Esta é a natureza da sincera bondade – mesmo em um grau mais baixo – acima de todos as outras formas de vida ou princípios da natureza, conceder um deleite e complacência a mente no seu próprio exercício e na comunicação de suas ações. Um homem regenerado deleita-se em fazer o bem, e tem abundante recompensa pelo que faz e no que faz. E é o que devemos entender em relação a eterna, absoluta, infinita, perfeita, bondade genuína, que de si atua no mais elevado exemplo que se pode dar! Desse modo são os conselhos de Deus concernentes ao Seu Filho e a salvação da Igreja por meio dEle. Nenhum coração pode entender, nenhuma língua pode expressar a menor porção desse inefável deleite do santo Deus, nesses conselhos, em que Ele agiu e expressou a máxima essência de Sua própria bondade. Deveria então um homem de mente liberal maquinar coisas liberais, porque ele está correto em sua inclinação? 
Deve um homem regenerado encontrar um secreto refrigério e satisfação no exercício do que é baixo, fraco, imperfeito, impuro, porque sua velha natureza ainda está embutida com ele?

E não deve Ele, de quem a bondade é sua essência – de quem é constituído, e em quem é o princípio imediato da Sua comunicação – estar infinitamente deleitado na suprema ação sobre o qual a divina sabedoria se fizera mostrar?

O efeito desse eterno conselho de Deus na glória futura é reservado para aqueles que crêem; e nisso será a manifestação da glória de Deus a eles, quando Ele “for glorificado em seus santos” e eternamente “admirado por todos os que crêem”.
Mas o deleite e satisfação de Deus, era, e é, nos seus próprios conselhos, como Ele age Sua infinita sabedoria e bondade.

Consequentemente, o Senhor Jesus é o Seu “deleite continuamente antes da fundação do mundo,” – pois nEle estavam depositados todos esses conselhos e através dEle tudo seria cumprido.

A constituição de Sua pessoa era o único meio por onde a divina sabedoria e bondade poderiam atuar e comunicar de si a humanidade – em tais atos estão o eterno deleite e complacência da divindade.

3. Amor e Graça têm a mesma influência nos conselhos de Deus, como sabedoria e bondade. E a noção das Escrituras sobre isso fortalece a bondade nesta consideração – que o seu objeto são os pecadores e indignos. Deus universalmente comunicou de Sua bondade a todas as Suas criaturas, porém de modo especial em relação àqueles que crêem. Mas como Seu amor e graça, como são peculiares a Sua eleita – a Igreja escolhida em Cristo antes da fundação do mundo – assim Ele considera primeiramente como um perdido, arruinado pela condição do pecado. “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” Rm5:8. Deus é amor, diz o apóstolo. Sua natureza é essencialmente assim. E a melhor concepção da nova natureza agindo nos santos, é o amor; e todos os atos disso são seu total deleite. Este é como o âmago de todos os eternos conselhos de Deus, que rende a Sua complacência inefavelmente nEle. Por esta razão Ele tão maravilhosamente expressa Seu deleite e complacência agindo Seu amor em relação a Igreja: “O SENHOR teu Deus, o poderoso, está no meio de ti, ele salvará; ele se deleitará em ti com alegria; calar-se-á por seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo.” (Sf 3:17). A razão do porque na salvação da Igreja Ele se regozija com júbilo e com alegria – a suprema expressão da divina complacência – é porque Ele repousou em Seu amor, e assim está satisfeito no exercício destes atos. Mas devemos voltar a particular manifestação de como todos esses conselhos de Deus foram depositados na pessoa de Cristo – para qual fim as seguintes coisas podem ser distintamente consideradas.
1.      Deus fez todas as coisas, no início, boas, extraordinariamente boas. A totalidade de Suas obras foi disposta em perfeita harmonia, beleza e ordem, condizente com a manifestação de Sua própria glória que Ele intentou nela. E como todas as coisas têm sua própria existência individual e funcionamento apropriado, a sua existência é suscetível de um fim, um repouso, ou uma bem-aventurança, conforme a sua natureza e funcionamento – assim, nas várias relações que Ele tem em Seu mútuo apoio, assistência e cooperação, Ele visa a um resultado final – Sua glória eterna. Para desse modo em Sua existência ser o efeito do poder infinito – de maneira que Seu mútuo respeito e fim esteja disposto em infinita sabedoria. Nisso está o eterno poder e sabedoria de Deus glorificado nEle; único em Sua realização, de outra maneira em Sua disposição em Sua ordem e harmonia. O homem é uma criatura feita por Deus, que por Ele poderia receber a glória que Ele almejava e por toda a criação inanimada – tanto as da terra, que era para seu uso, como as de cima, que eram para sua contemplação. Este era o objetivo de nossa natureza em seu estado original. A fim de que sejamos novamente restaurados em Cristo: Judas 18, Rm 1:20.
2.      Deus permitiu a entrada do pecado tanto no céu quanto na terra, por meio do qual toda a ordem e harmonia foram perturbadas. Ainda há características do poder divino, sabedoria e bondade restando nas obras da criação e são inseparáveis de sua constituição. Mas a glória primitiva que redundava em Deus – especialmente como em todas as coisas na terra – provinha da obediência do homem, que era quem estava sob sujeição. Seu bom estado dependia de sua subordinação a Deus de um modo natural, como fez Deus um modo de obediência moral, Gn 1:26-28, Sl 8:6-8. O homem como foi dito, é uma criatura feita por Deus, que por ele Deus pode receber a glória que almeja e em toda a criação inanimada. Este era o objetivo de nossa natureza em seu estado original. Para o qual somos novamente restaurados em Cristo: Tiago 1:18. Mas a entrada do pecado lançou toda esta ordem em confusão, e levou todas as coisas para a queda. Com isto ele foi privado de seu estado original em que era declarado excelentemente bom e foi lançado fora como algo sem valor – sob a carga de quem estava sobrecarregado e assim tem sido todos os dias de sua vida: Gn 3:17-18, Rm 8:20-21.

A divina natureza de nenhum modo se surpreendeu com esse desastre. Deus tinha, desde a eternidade passada, se provido de conselhos para a regeneração de todas as coisas em um melhor e mais seguro estado do que esse que se perdeu pelo pecado. Isto é, a revificação, a restituição de todas as coisas, Atos 3:19-21, ou ajuntando todas as coisas nos céus e terra em uma nova pessoa, Cristo Jesus, Ef 1:10. Apesar de que, isto pode ser mais curiosidade do que edificação em uma escrupulosa inquirição aos métodos ou ordens dos eternos decretos de Deus e a disposição deles em uma subserviência recíproca; porém isto é necessariamente da sabedoria infinita, presciência e imutabilidade de Deus – que Ele não se surpreende com nada, que Ele não lança nenhum novo conselho, por quaisquer eventos nas obras da criação.

Todas as coisas foram dispostas por Ele nesses modos e métodos – e desde a eternidade – o qual a conduz e certamente resulta nessa glória que é enfim intencionada.
A fim de sermos cuidadosos em declarar os eternos decretos de Deus e a atual operação de Sua providência, por esta razão como a liberdade da vontade do homem, como a causa seguinte as suas ações morais, não seja assim infringida – portanto, convém sermos cuidadosos para se referir a tal liberdade injuriosa a vontade de qualquer criatura, como que Deus deva ser surpreendido, na imposição, ou mudar por qualquer de suas ações.Para “fazer conhecidas todas as suas obras desde a fundação do mundo,” e em quem não há “variação nem sombra de mudança .”

3.      Aqui estão, portanto os eternos conselhos de Deus, em que Ele dispôs todas as coisas em uma nova ordem, em Sua própria glória, na santificação da Igreja. E duas coisas podemos considerar: (1) Sua origem; (2) O desejo de seu cumprimento.

(1). Seu surgimento ou origem foi da divina vontade e sabedoria somente, sem qualquer relação com causas externas. Nenhuma razão pode ser dada, nenhuma causa poder ser apontada, desses conselhos, mas a vontade de Deus somente. Conseqüentemente Ele é chamado ou descrito como “o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo,” (Ef. 1. 9;) “o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade;” verso 11. “Porque quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.” Rm. 11. 34–36.

A encarnação de Cristo e Sua mediação, não foram a causa desse eterno conselho de Deus, mas os efeitos dela, como as Escrituras constantemente declaram. Mas, o desígnio de seu cumprimento estava na pessoa do Filho somente. Como Ele é a essência da sabedoria de Deus, todas as coisas foram primeiro criadas por Ele. Mas vendo a ruína de tudo por causa do pecado, Deus viria por Ele — como ele foi pré-ordenado para encarnar — restaurou todas as coisas. Todo o conselho de Deus neste objetivo está centrado nEle somente. Consequentemente de seu fundamento é corretamente dito ser depositado nEle , e é declarado assim pelo apóstolo: Ef 1:4. Para o surgimento da santificação e salvação da Igreja na eleição, o decreto de quem abrangeria os conselhos de Deus relativos a Ele.

Portanto, Deus ter “elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade;”(2 Ts. 2. 13;) que é o único objetivo que Ele designou, o outro, o seu sentido e modo. Mas isso Ele fez em Cristo; “ele nos escolheu antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor”; que é “para a salvação, em santificação do Espírito.”

E nELE não estávamos verdadeiramente, nem pela fé, antes da fundação do mundo; ainda estávamos então escolhidos nEle, como o único fundamento da execução de todos os conselhos em relação a nossa santificação e salvação. Desse modo todas as coisas foram originalmente feitas e criadas por Ele, como Ele é a essencial sabedoria de Deus – assim todas as coisas são renovadas e regeneradas por Ele, como Ele é a provisional sabedoria de Deus, pela Sua encarnação.

Portanto, todas essas coisas são ajuntadas e comparadas em Sua glória. Ele é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele. E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência. (Cl 1:15-18)

Duas coisas, como o fundamento atribuídas ao Senhor Jesus Cristo na exposição desse raciocínio, são declaradas: verso 15, que Ele é “a imagem do Deus invisível” e que Ele é “o primogênito de toda a criação”; coisas que parecem muito distantes de si mesmas, mas gloriosamente são unidas e centradas em Sua pessoa.

Ele é a “imagem do Deus invisível,” ou como é expressado em outras passagens, Ele é “em forma de Deus” – Sua forma essencial, não há nenhuma outra forma na divina natureza – e “ o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa”.

Ele é chamado aqui de o “Deus invisível”, não absolutamente em relação a Sua essência, ainda que seja verdade – a divina essência sendo absolutamente invisível e de tal modo equivalente, se considerar como no Pai ou no Filho – mas Ele é chamado assim em relação aos Seus conselhos, Sua vontade, Seu amor e Sua graça. Por essa razão ninguém jamais o viu em qualquer época; mas seu único primogênito, que está no seio do Pai, declara dEle: João 1:18
Como Ele é assim essencialmente, a eterna imagem do Deus invisível, Sua sabedoria e poder – a eficiência da primeira criação e esta existência consistente, é descrita nEle: ‘Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis.”

E por causa do grande conceito e compreensão que de certo modo então havia no mundo – especialmente entre os judeus, de quem o apóstolo tinha consideração nesta epístola – da grandeza e glória da parte invisível da criação no céu, ele menciona-os em particular, sob a glória máxima que qualquer posição poderia ter, ou de então, descreve-a – “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele.” – a mesma expressão é empregada por Deus em Rm 11:36 e Ap 4:11.

Acrescentando até agora outros trechos para este propósito, João1:1-3, Hb 1:1-3 e esses que não estão sob a eficácia das obsessões espirituais, não podem mas ficam perplexos ante a capacidade do descrente, de sua ignorância e cegueira das mentes e a astúcia de Satanás, nos que negam a divina natureza de Jesus Cristo.

Pelo que o apóstolo plenamente afirma, essas obras da criação demonstram o eterno poder e divindade dEle por quem eles foram criados; (Rm 1;19-20) e não somente por esta razão, mas é indiscutivelmente evidente à luz da natureza: esta criação sendo diretamente, expressamente, freqüentemente afirmada que todas as coisas, absolutamente e em suas divisões nos céus e terra com as coisas contidas respectivamente nelas foram feitas e criadas por Cristo – é a suprema rebelião contra a luz e ensinos de Deus, não acreditar em Sua divina existência e poder.

Novamente é acrescido que Ele é “o primogênito de toda a criação”; que principalmente relaciona a nova criação como é declarada (vers. 18) “E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência.”

Para nEle estar todos os conselhos de Deus depositados para a recuperação de todas as coisas em si mesmo – quando encarnou.

E o cumprimento desses conselhos de Deus por Ele, o apóstolo declara extensivamente em diversos versículos.

E essas coisas são ambas unidas e integradas neste ponto. Como Deus Pai nada fez primeiro na criação mas através do Filho – como Sua eterna sabedoria (John 1:3, Hb 1:2, Pv 8) assim Ele não intencionou nada na nova criação, ou restauração de todas as coisas em Sua glória, mas nEle – como Ele havia sido encarnado. Para que em Sua pessoa fossem depositados todos os fundamentos dos conselhos de Deus para a santificação e salvação da Igreja.

Nisso Ele é glorificado e em um modo extraordinariamente inexprimível toda a glória que há nEle da primeira criação, tinha todas as coisas permanentes em sua primitiva constituição.

Sua Pessoa, por essa razão, é o fundamento da Igreja – O Grande mistério da Divindade, ou a crença que professamos – A genuína vida e alma de toda Verdade Espiritual – Em que os conselhos de sabedoria, graça e bondade, para a Redenção, Vocação, Santificação e Salvação da Igreja sejam todos postos nEle e por Ele tudo venha ser cumprido.

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O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

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