Tradutor

English French German Spain Italian Dutch Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified

29 de dez. de 2011

E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto sede sóbrios e vigiai em oração”. (1Pedro 4.7) - 2012 - Paulo Junior



E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto sede sóbrios e vigiai em oração”. (1Pedro 4.7)
“2012”! Muito tem-se falado desse ano e muitos prognósticos foram e estão sendo feitos a respeito dessa data como sendo um ano de desastres globais, acontecimentos místicos e apocalípticos.
Tudo isso por conta da indústria cinematográfica, os canais de comunicação, a TV e principalmente a Internet. No YouTube, por exemplo, é possível ver dezenas e centenas de vídeos dessa categoria falando sobre o fim dos tempos, vídeos como “A Chegada” e os “Iluminatis”. Essa avalanche de informação audiovisual contém nela um misto de ficção científica, informações secretas e ocultas extraídas não se sabe de onde e também profecias de textos bíblicos. Com certeza isso tem mexido com a Igreja, pois essa também está totalmente atualizada dentro dos padrões tecnológicos de hoje, logo tudo isso está levando os cristãos a ficarem focados nesse tipo de informação.
Estamos vendo uma geração que acompanha cada passo da mídia, a cada dia novos vídeos são publicados tratando desses assuntos, tendo milhões de adeptos e seguidores no mundo todo. São milhares de informações ao mesmo tempo a esse respeito, que estão deixando a grande maioria confusa, levando invariavelmente a fazermos associações  sobre esses assuntos com os textos bíblicos, o Evangelho e o final dos tempos.
Entretanto, o que há de verdade em tudo isso? O que vai acontecer no ano de 2012?
O que eu posso lhe dizer é que a vida do cristão tem que ser pautada somente nas Escrituras, e elas realmente nos dão sinais de eras vindouras e do final de todas as coisas, mas não dizem nada a respeito de 2012.
O que eu vejo em toda essa parafernália audiovisual, falando de “Iluminatis”, “Nova Era” e etc., não é nada mais que especulações, hipóteses e até estórias recheadas de ficção, que não contribuem muito para edificação da Igreja.
Veja só: a Palavra diz que o mundo “jaz no maligno” (1Jo 5.19), ou seja, quem controla todo esse sistema mundano é Satanás. Ele é quem está por trás da maioria desses temas, até mesmo as informações que são “vazadas” dos planos que tais organizações ou governos tenham e que nós temos acesso são controladas pelo diabo e o seu sistema.
Ou seja, esses vídeos que temos acesso e essas “informações secretas” que vêm à tona –  que parecem desvendar seus planos e permitir que todos saibam que o que Diabo, e a “Nova Ordem Mundial” estão fazendo – tratam-se de dados manipulados e forjados.
Pense: que propósito Satanás teria em revelar seus planos e permitir que todos tenham conhecimento para que eles sejam frustrados? Absolutamente nenhum! Na verdade até as “informações verdadeiras” não passam de enganos, armadilhas, algo conhecido como “cortina de fumaça”, para que as pessoas se iludam e gastem suas forças contra algo inútil!
Portanto, querido(a), meu desejo é que você abra seus olhos, porque eu sei que milhares de cristãos estão viciados, hipnotizados e mesmo presos a essas informações, ditando suas vidas segundo elas. Isso está fazendo com que os cristãos fiquem estagnados na sua fé, na sua vida espiritual, no seu relacionamento devocional com Deus, criando cristãos que são controlados e manipulados pela mídia e pela era digital.
O que eu tenho a dizer a você acerca de 2012?
Na verdade é mais um ano como os outros que já houveram antes, apenas mais avançado. Tudo que for ocorrer está na soberania de Deus.
Sim, Jesus está próximo de voltar. Sim, as profecias estão se cumprindo, mas o nosso termômetro, base e razão de fé são as Escrituras, e o que nós devemos fazer é nos consagrar, nos doar a Ele – o capitão da nossa salvação – procurando amá-Lo de todo o nosso coração, conhecendo e obedecendo fielmente os Seus mandamentos.
Deixemos essas especulações e essas ficções de lado e voltemos à fé simples baseada somente nas Escrituras. É possível que você tenha muita informação bíblica, acadêmica e cultural; talvez saiba muito dos planos da “Nova Ordem Mundial”, de Satanás e dos “Iluminatis”, mas o quanto você sabe da pessoa de Jesus Cristo? O quanto você conhece e tem se dedicado às Escrituras? O quanto você tem praticado o que conhece? Tem exercitado a piedade, o amor ao próximo e o amor a Deus? Quanto tem crescido em santificação? Quantas horas tem passado de joelhos diante de Deus, por dia, acompanhadas de jejuns?
Isso é o que realmente importa! Conhecê-Lo e ser conhecido Dele. É isso que eu espero para você em 2012. É isso que eu quero que você projete e busque em 2012: crescer à estatura de Cristo, se conformar à Sua imagem, amá-Lo sobre todas as coisas. Desejo que seja despertado em você um amor pelos perdidos, uma paixão pelos pecadores, que o espírito evangelístico venha até você e o leve a pregar o Evangelho como nunca nesse próximo ano. Que ganhe almas e que se regozije ao vê-las salvas e sendo edificadas na verdade. E, que muitas dessas almas, quando o fim chegar, se encontrem salvas através do trabalho de suas mãos.
Que você também seja um bom pai, uma boa mãe, um bom filho e filha, um bom marido e esposa, segundo os princípios bíblicos e os padrões doutrinários que Cristo deixou na sua Palavra para uma família saudável, bíblica e para que nós tenhamos uma Igreja forte, consistente, ataviada para o seu Noivo.
Abandone um pouco desses meios eletrônicos, essa parafernália da mídia – sei que é útil, sei que Deus usa – mas talvez você está precisando ficar a sós com Deus, se isolar, ouvir o silêncio um pouco, deixar a TV, o computador, as mensagens picadas na Internet, e ter uma experiencial individual, particular com Deus!
Se você fizer assim, não importa o quanto dessa avalanche audiovisual propagada pelos meios de comunicação – e que traz mais confusão do que edificação – é verdade ou não, se isso será como eles dizem ou não, se está próximo ou não, você estará preparado, confiando e obedecendo as Escrituras, sendo um servo fiel de Cristo. Assim, creio sinceramente que você será poupado de todas essas tragédias, que fazem tanto mal para sua alma.
Que Deus te abençoe e que você tenha um feliz 2012 firmado em Jesus.
Paulo Junior.

25 de dez. de 2011

AVIVAMIENTO - Paulo Junior (español)



“A única razão de nós não termos avivamento é porque nós queremos viver sem ele!” Aquele que conseguisse levar os crentes a orar, seria quem, abaixo de Deus, produziria o maior avivamento que o mundo já viu.Ah, se os crentes pudessem estar cônscios da eternidade! Ah, se pudéssemos viver cada momento sob o olhar de Deus, se pudéssemos viver tendo sempre em mente o juízo final, e vender tudo que vendemos tendo em mente o juízo final, e fazer todas as nossas orações, dar o dízimo de tudo que possuímos, tendo em mente o juízo final; e se nós pregadores preparássemos nossas mensagens com um olho voltado para a humanidade perdida e outro para o trono do juízo final, então experimentaríamos um avivamento operado pelo Espírito Santo que abalaria esta terra, e que em pouco tempo salvaria milhões e milhões de vidas preciosas.Por que tarda o avivamento? A resposta é muito simples. Tarda porque os pregadores e evangelistas estão mais preocupados com dinheiro, fama e aceitação pessoal, do que em levar os perdidos ao arrependimento.Tarda porque nossos cultos evangelísticos parecem mais shows teatrais do que pregação do evangelho.Coitado de Deus! Ele não está recebendo muita glória! Então, por que ele ainda não cumpriu sua terrível mas bendita ameaça de que iria vomitar-nos de sua boca? Nós fracassamos; estamos impuros. Apreciamos os louvores dos homens. Buscamos nossos próprios interesses. Ó Deus, liberta-nos dessa existência egoística, egocêntrica! Dá-nos a bênção do quebrantamento! O juízo deve começar por nós, pelos pregadores!Em nossas orações ainda não resistimos até o sangue; não mesmo. Como diz Lutero, “nem ao menos fizemos suar nossa alma”. Oramos com uma atitude tipo “o que vier está bom”. Deixamos tudo ao acaso. Nossas orações não nos custam nada. Nem mesmo demonstramos forte desejo de orar. Fica tudo na dependência de nossa disposição, e por isso oramos de forma intermitente e espasmódica.A única força diante da qual Deus se rende é a oração. Escrevemos muito sobre o poder da oração, mas ao orar não temos aquele espírito de luta. Nós fazemos tudo: exibimos nossos dons espirituais ou naturais; expomos nossas opiniões, políticas ou religiosas; pregamos sermões ou escrevemos livros para corrigir desvios doutrinários. Mas quem quer orar e atacar as fortalezas do inferno? Quem irá resistir ao diabo? Quem quer privar-se de alimento, descanso e lazer, para que os infernos o vejam lutando, envergonhando os demônios, libertando os cativos, esvaziando o inferno, e sofrendo as dores de parto para deixar atrás de si uma fileira de pessoas lavadas pelo sangue de Cristo?
-Porque tarda o Pleno Avivamento - Leonard Ravenhill

O Evangelho: A Mais Terrivel Verdade Das Escrituras - Paul Washer


23 de dez. de 2011

Christmas (Natal) - A.W. Pink “Assim diz o Senhor: Não aprendais o caminho dos gentios, ... Porque os costumes dos povos são vaidade” - Jr 10:1-3


“Assim diz o Senhor: Não aprendais o caminho dos gentios, ... Porque os costumes dos povos são vaidade” - Jr 10:1-3
O Natal está chegando! Sem dúvida! Mas o que é o "Natal"? Será que o próprio termo não denota sua origem - "Christ-mass (a missa de Cristo)". Portanto é de origem romana, trazida diretamente do paganismo. Mas, diria alguém, o Natal é o momento em que comemoramos o nascimento do Salvador. É mesmo? E quem autorizou tal comemoração? Deus é que não foi. O Redentor ordenou a seus discípulos que "se lembrassem" dEle na Sua morte, mas não há uma única palavra em toda a Escritura Sagrada, de Gênesis a Apocalipse, que nos diga que devemos celebrar o Seu nascimento. Além disso, quem sabe quando, em que mês, Ele nasceu? A Bíblia silencia a esse respeito. Será que é sem motivo que as únicas comemorações de "aniversário" mencionadas na Palavra de Deus sejam as de Faraó (Gn. 40:20) e de Herodes (Mt. 14:6)? Será que isso não está registrado "para nossa aprendizagem"? Se assim for, temos levado isso contritamente ao coração?
"E QUEM celebra o "Natal"? Todo o "mundo civilizado". Milhões que não fazem nenhuma profissão de fé no sangue do Cordeiro e que O "menosprezam e rejeitam" e ainda mais milhões que, enquanto reivindicam serem seus seguidores, pelas suas obras O negam, unidos em farras sob a pretensão de estarem honrando o nascimento do Senhor Jesus."
E QUEM celebra o "Natal"? Todo o "mundo civilizado". Milhões que não fazem nenhuma profissão de fé no sangue do Cordeiro e que O "menosprezam e rejeitam" e ainda mais milhões que, enquanto reivindicam serem seus seguidores, pelas suas obras O negam, unidos em farras sob a pretensão de estarem honrando o nascimento do Senhor Jesus. Levando isso ao mais baixo nível, perguntaríamos: É correto Seus amigos unirem-se a Seus inimigos em um círculo mundano de satisfação carnal? Será que alguma alma nascida de novo pensa realmente que Aquele que o mundo lançou fora fica feliz ou é glorificado por tal participação nas alegrias do mundo? Realmente, os costumes dos povos são vaidade; e está escrito: "Não seguirás a multidão para fazeres mal" (Ex. 23:2).
Alguns argumentarão em prol de "celebrar o Natal" com base no argumento de que devemos "dar às crianças alguns bons momentos". Mas por que fazer isso sob o disfarce de honrar o nascimento do Salvador? Por que é necessário arrastar Seu santo nome e vincula-lo ao que acontece nesta temporada de folia carnal? Seria isto levar os pequeninos para FORA do Egito (Ex. 10:9-10), nação que sempre figurou como um tipo do mundo, ou não seria claramente um entrosamento com os egípcios dos nossos dias no seu "usufruto dos prazeres transitórios do pecado" (Hb. 11:25)?  A Bíblia diz, "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele." (Pv. 22:6). A Bíblia ordena que o povo de Deus crie seus filhos “na disciplina e na admoestação do Senhor" (Ef. 6:4), mas onde é que ela estipula que é nosso dever dar a elas “bons momentos’? Será que seria possível dar a elas "bons momentos" ao nos ocuparmos de coisas para as quais não poderíamos pedir apropriadamente a benção do SENHOR?
Existem aqueles que se abstém de algumas das carnalidades mais grosseiras da "estação festiva", no entanto estão cruelmente escravizados ao costume prevalecente do "Natal", isto é, a troca de "presentes". Dizemos "troca" porque é isso que realmente ocorre em muitos casos. Uma lista é mantida, no papel ou na memória, dos presentes que foram recebidos no ano passado, com a finalidade de devolver a gentileza este ano. E isso não é tudo: grande cuidado é tomado para que o "presente" dado ao amigo valha em dinheiro tanto quanto o que se espera receber dele. Assim, apesar de muitos não poderem fazer frente a essas despesas, uma soma considerável tem que ser posta de lado a cada ano para ter com que comprar coisas simplesmente para entregá-las em troca de outras que provavelmente serão recebidas. Dessa forma um fardo é colocado sobre essas pessoas; fardo este que não poucos consideram difícil de suportar.
"E o que dizer sobre enviar "cartões de Natal" com um texto bíblico escrito neles? Também isso é uma abominação aos olhos de Deus."
Mas o que devemos fazer? Se deixarmos de entregar "presentes" nossos amigos pensarão mal de nós, provavelmente nos julgando mesquinhos e avarentos. O caminho honesto a tomar é enfrentar a dificuldade de notificá-los - por carta se estiverem distantes - que de agora em diante você não entregará mais nenhum "presente de Natal", como é chamado. Exponha suas razões. Expresse claramente que você foi levado a ver que aquela "festividade de Natal" é uma coisa completamente DO MUNDO, destituída de qualquer autorização Bíblica; que é uma instituição católica romana, e que agora que você vê isso, já não ousa ter qualquer cumplicidade com essas coisas (Ef. 5:11); que você é um liberto do Senhor (1 Cor. 7:22), e por isso você se recusa a estar em escravidão a um trágico costume imposto pelo mundo.
E o que dizer sobre enviar "cartões de Natal" com um texto bíblico escrito neles? Também isso é uma abominação aos olhos de Deus. Por quê? Porque a Palavra dele proíbe expressamente todas as misturas profanas; Dt. 22:10-11 tipifica isso. O que estou querendo dizer com “mistura profana’? Isto: a união da pura Palavra de Deus com a "Cristo-missa" dos romanistas. Enviem cartões por todos os meios (preferivelmente em algum outro momento do ano) a seus amigos descrentes, e aos cristãos também, com um verso de Bíblia, mas NÃO com "Natal" escrito neles. O que você acharia de um programa impresso de um circo de palhaços com Isa. 53:5 escrito no rodapé? Ora, que isso está completamente FORA DE LUGAR, altamente incongruente. Mas aos olhos de Deus o circo e o teatro são muito menos ofensivos que a "celebração de Natal" dos romanistas e das "igrejas’ protestantes." Por quê? Porque esta é feita sob o manto do nome santo de Cristo e aqueles não.
"Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito." (Pv. 4:18). Onde há um coração que realmente deseja agradar a Deus, Ele graciosamente concede conhecimento crescente da Sua vontade. Se Ele se agradar em usar estas linhas para abrir os olhos de algumas pessoas do Seu querido povo e leva-las a reconhecer o que é um mal crescente, e mostrar a elas que elas têm desonrado a Cristo unindo o nome do Varão de Dores (e assim Ele FOI, enquanto esteve aqui na Terra) com um "FELIZ Natal’, então una-se a este autor em uma arrependida confissão desse pecado a Deus, buscando a graça dele para completa libertação dessas coisas, e louve-O pela luz que Ele lhe concedeu quanto a essa questão.
"Se toda “palavra frívola" será levada em consideração, então seguramente também o será toda a energia desperdiçada, todo dólar perdido, toda hora jogada fora!"
Amado irmão, "a vinda do Senhor está próxima" (Tg. 5:8). Acreditamos realmente nisso? Não acredite porque o Papado está recuperando seu poder temporal perdido, mas porque DEUS assim diz - "visto que andamos por fé e não pelo que vemos" (2 Co. 5:7). Se realmente cremos assim, que efeitos tal convicção está tendo sobre a nossa caminhada? Este pode ser o seu último Natal na Terra. Durante este Natal, o Senhor pode descer do céu e com um brado juntar aquilo que é Seu a Si mesmo. Você gostaria de ser chamado em meio a uma "festa de Natal" para encontrá-lO nos ares? A chamada para este momento é "Saí ao seu encontro!" (Mt. 25:6) afastando-se de uma cristandade irreligiosa, de uma horrível paródia de "religião" que agora se esconde debaixo do nome dEle.
"Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo." (2 Co. 5:10). Quão solene e perscrutador! O Senhor Jesus declarou que "de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo" (Mt. 12:36). Se toda “palavra frívola" será levada em consideração, então seguramente também o será toda a energia desperdiçada, todo dólar perdido, toda hora jogada fora! Se ainda estivermos na Terra quando os últimos dias deste ano chegarem, que o autor e o leitor seriamente busquem graça para viver e agir tendo o tribunal de Cristo diante dos olhos. Os SEUS "muito bem" serão ampla compensação para as zombarias e insultos que possamos receber agora das almas sem Cristo.
Será que algum leitor cristão imagina, por um momento sequer, que quando ele ou ela comparecerem perante o seu Santo Senhor eles se lamentarão por terem vivido de forma “muito rigorosa’ aqui na Terra? Existe o mais leve perigo dEle reprovar qualquer dos Seus porque eles eram "muito extremados" em abster-se "das paixões carnais, que fazem guerra contra a alma" (1 Pe. 2:11)?  Nós podemos ganhar a boa vontade e receber boas ações dos religiosos mundanos de hoje por ceder em "pequenos(?) pontos", mas será que receberemos o Seu sorriso e aprovação naquele dia? Ah, como é importante interessar-se mais no que ELE pensa, e menos no que os pobres mortais pensam.
"Você é coerente a ponto de protestar contra métodos não-escriturísticos de "arrecadar dinheiro", e em seguida sancionar os não-escriturísticos cultos de Natal?"
"Não seguirás a multidão para fazeres mal" (Ex. 23:2). Como é fácil flutuar com a maré da opinião popular; mas exige muita graça, diligentemente buscada em Deus, para nadar contra ela. Todavia é isto que o herdeiro do céu é chamado a fazer: "não vos conformeis com este século" (Rm. 12:2), negar-se a si mesmo, levar a sua cruz, e seguir um Cristo rejeitado. Quão ardorosamente o autor e o leitor precisam dar ouvidos àquela palavra do Salvador: "Venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa." (Ap. 3:11). Oh que cada um de nós possa ser capaz de dizer verdadeiramente: "De TODO mau caminho desvio os pés, para observar a TUA PALAVRA“ (Sl. 119:101).
Nossa palavra final é aos pastores. Para você a Palavra do Senhor é: "torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza" (1 Tm. 4:12). Não é verdade que as "igrejas" mais corruptas que você conhece, onde quase todo o fundamento da fé é negado, terão as suas “celebrações de Natal’? Você os imitará? Você é coerente a ponto de protestar contra métodos não-escriturísticos de "arrecadar dinheiro", e em seguida sancionar os não-escriturísticos cultos de Natal? Busque graça para firmemente, porém afetuosamente, firmar a verdade de Deus quanto a esse assunto diante da sua congregação, anunciando que você não pode ter nenhuma parte em seguir costumes pagãos, romanistas, e mundanos.



OBS:Não podemos nos contentar com as crenças tradicionais, as doutrinas humanas, ou os dogmas das igrejas. Temos que examinar as Escrituras (Atos 17:11). Temos que aceitar o que é certo e rejeitar o que é errado (1 Tessalonicenses 5:21-22). Temos que estar certos de que Jesus veio a esta Terra uma vez, e que ele voltará para chamar-nos ao julgamento (Atos 17:30-31;  2 Coríntios 5:9-10).  Na época do Natal, quando muitas pessoas mostram uma religião superficial e falam sobre um Jesus desconhecido para elas, nós devemos lembrar que é possível ser só cristãos, seguidores de Jesus. Não devemos ensinar ou defender doutrinas de homens. Temos que simplesmente seguir a Jesus e encorajar outros a fazerem a mesma coisa. Que possamos adorar a Cristo de acordo com a vontade dele!

20 de dez. de 2011

Evangelismo e Missões - Paulo Junior


Deus é a Resposta (EVANGELÍSTICA) - Paulo Junior


O Natal e o Nome do Menino - Qual Deve Ser a Nossa Postura Durante o Natal? Lucas 21:16-20 - Augustus Nicodemus




"Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles" (Mateus 1:21).



De acordo com o relato acima do Evangelho de Mateus, o nome de Jesus Cristo foi dado pelo anjo Gabriel quando anunciou seu nascimento a José, desposado com a virgem Maria.  Gabriel não somente disse que Maria estava grávida pelo Espírito Santo de Deus como orientou José a chamar o filho de "Jesus". 


A razão para este nome, cuja raiz em hebraico significa "salvar," é que aquele menino, filho de Maria e Filho de Deus, haveria de salvar o seu povo dos seus pecados, conforme anunciou o anjo.

Não precisamos ir mais longe do que isso para entender o significado do Natal. Está tudo no nome do Menino. No nome dele, Jesus, temos a razão para seu nascimento, a sua identidade e a missão de sua vida. Em outras palavras, aquilo que o Natal realmente representa.


A razão do seu nascimento é simplesmente esta, que somos pecadores, estamos perdidos, não podemos resolver este problema por nós mesmos e precisamos desesperadamente de um Salvador, alguém que nos livre das consequências passadas, presentes e futuras dos nossos erros. Deus atendeu nossa necessidade escolhendo um homem como nós para ser nosso representante e Salvador, alguém que partilhasse da nossa humanidade e fosse um de nós. Esse homem nasceu há dois mil anos naquela manjedoura da cidade de Belém, num pais remoto, lá no Antigo Oriente. E ganhou o nome de Jesus por este motivo.


Sua missão era assumir nosso lugar como nosso representante diante de Deus e sofrer todas as consequências de nossos pecados, erros, iniqüidade, desvios e desobediências. Em vez de castigar-nos com a morte eterna, como merecemos, Deus faria com que ele a experimentasse em nosso lugar, que ele experimentasse toda dor e sofrimento conseqüentes dos nossos pecados. Essa missão foi revelada logo ao nascer pelo anjo Gabriel ao recitar seu nome a José: Jesus.


Para nos salvar de nossos pecados, ele teria de sofrer e morrer, ser sepultado, ficar sob o domínio da morte e desta forma pagar inteiramente nossa dívida para com Deus. Somente assim poderíamos ser salvos das consequências eternas de nossa desobediência. Mas, para que os benefícios de seu sofrimento e de sua morte pudessem ser transferidos a outros seres humanos, ele não poderia ter pecado ou culpa pois, senão, ao morrer, estaria simplesmente recebendo o salário do seu próprio pecado. Mas, se ele fosse inocente, sem pecado e perfeito, sua morte teria valor para os pecadores. Por este motivo, ele foi gerado pelo Espírito Santo no ventre de Maria, ainda virgem, Filho de Deus, sem pecado. O Salvador tinha que ser Deus e homem ao mesmo tempo.


Quando um colunista, que objeta ao nascimento sobrenatural de Jesus, escreveu recentemente em um jornal de grande circulação de São Paulo que virgens não dão à luz todos os dias, ele estava mais certo do que pensava. Esse é o único caso. Jesus é único. Deus e homem numa só pessoa. Nem antes e nem depois dele virgens engravidam sobrenaturalmente. Da mesma forma que Deus não cria mundos todos os dias, também não gera salvadores de virgens cotidianamente. Pois nos basta este.


O famoso teólogo suíço Emil Brunner disse que todo homem tem um problema no passado, no presente e no futuro. No passado, culpa. No presente, medo. E no futuro, a morte. Jesus nos salva de todas estas consequências do pecado: nos perdoa da culpa de nossos erros passados, nos livra no presente do medo ao andar conosco e nos livrará da morte pois ressurgiu dos mortos e vive à direita de Deus. Um dia haverá de nos ressuscitar.


É isto que o Natal representa. É por isto que os cristãos o celebram com tanta gratidão e alegria. Nasceu o Salvador. Nasceu Jesus!  Como este anúncio alegra o coração daqueles que têm culpa, sentem medo e sabem que vão morrer!

- Augustus Nicodemus Lopes

19 de dez. de 2011

O Semeador, a Semente e os Solos


Jesus contou freqüentemente, por parábolas, histórias sobre os acontecimentos do dia-a-dia que ele usava para ilustrar verdades espirituais. Uma das mais importantes destas parábolas é aquela registrada em Mateus 13:1-23, Marcos 4:1-20 e Lucas 8:4-15. Esta história fala de um fazendeiro que lançou sementes em vários lugares com diferentes resultados, dependendo do tipo do solo. A importância desta parábola é salientada por Jesus em Marcos 4:13: "Não entendeis esta parábola e como compreendereis todas as parábolas?" Jesus está dizendo que esta parábola é fundamental para o entendimento das outras. Esta é uma das três únicas parábolas registradas em mais do que dois evangelhos, e também é uma das únicas que Jesus explicou especificamente. Precisamos meditar cuidadosamente nesta história.

A história em si é simples: "Eis que o semeador saiu a semear. E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do céu a comeram. Outra caiu sobre a pedra; e, tendo crescido, secou por falta de umidade. Outra caiu no meio dos espinhos; e, estes, ao crescerem com ela, a sufocaram. Outra, afinal, caiu em boa terra; cresceu e produziu a cento por um" (Lucas 8:5-8). A explicação de Jesus é também fácil de entender: "A semente é a palavra de Deus. A que caiu à beira do caminho são os que a ouviram; vem, a seguir, o diabo e arrebata-lhes do coração a palavra, para não suceder que, crendo, sejam salvos. A que caiu sobre a pedra são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria; estes não têm raiz, crêem apenas por algum tempo e, na hora da provação, se desviam. A que caiu entre espinhos são os que ouviram e, no decorrer dos dias, foram sufocados com os cuidados, riquezas e deleites da vida; os seus frutos não chegam a amadurecer. A que caiu na boa terra são os que, tendo ouvido d bom e reto coração retêm a palavra; estes frutificam com perseverança"(Lucas 8:11-15). Alguém ensina as Escrituras a várias pessoas; a resposta dessas pessoas depende do estado do coração delas, isto é, de sua atitude. Consideremos o semeador, a semente e o solo.

O Semeador

O trabalho do semeador é colocar a semente no solo. Uma vez que a semente for deixada no celeiro, nunca produzirá uma safra, por isso seu trabalho é importante. Mas a identidade pessoal do semeador não é. O semeador nunca é chamado pelo nome nesta história. Nada nos é dito sobre sua aparência, sua capacidade, sua personalidade ou suas realizações. Ele simplesmente põe a semente em contato com o solo. A colheita depende da combinação do solo com a semente.
Aplicando-se espiritualmente, os seguidores de Cristo devem estar ensinando a palavra. Quanto mais ela é plantada nos corações dos homens, maior será a colheita. Mas a identidade pessoal do professor não tem importância. "Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus. De modo que nem o que planta é alguma cousa, nem o que rega, mas Deus que dá o crescimento" (1 Coríntios 3:6-7). Em nossos dias, o semeador tornou-se a figura principal e a semente é bastante esquecida. A propaganda das campanhas religiosas freqüentemente contém uma grande fotografia do orador e dá grande ênfase ao seu nível escolar, sua capacidade pessoal e o desenvolvimento de sua carreira; o evangelho de Cristo que ele supõe-se estar pregando é mencionado apenas naquelas letrinhas, lá no canto. Não devemos exaltar os homens, mas fixarmo-nos completamente no Senhor.

A Semente

A semente é a Palavra de Deus. Cada conversão é o resultado do assentamento do evangelho dentro de um coração puro. A palavra gera (Tiago 1:18), salva (Tiago 1:21), regenera (1 Pedro 1:23), liberta (João 8:32), produz fé (Romanos 10:17), santifica (João 17:17) e nos atrai a Deus (João 6:44-45). Como o evangelho se espalhava no primeiro século, foi-nos dito muito pouco sobre os homens que o divulgaram, porém muito nos foi dito sobre a mensagem que eles disseminaram (estude o livro de Atos e note que em cada cidade para onde os apóstolos viajaram, os homens eram convertidos como resultado da palavra que era ensinada). A importância das Escrituras deve ser ressaltada ao máximo.
Isto significa que o professor tem que ensinar a palavra. Não há substitutos permitidos. Freqüentemente, pessoas raciocinam que haveria uma colheita maior se alguma outra coisa fosse plantada. Então, igrejas começam a experimentar outros meios, de modo a conseguir mais adeptos. Elas recorrem a divertimentos, festas, esportes, aulas de Inglês, bandas, eventos sociais e muitas outras coisas para tentar atrair as pessoas que não estariam interessadas, se pregassem somente o evangelho. Considere esta ilustração: Imagine que meu pai me mandou plantar milho, pois ele estaria ausente da fazenda por alguns meses. Depois que ele saiu, eu decidi experimentar o solo e descobri que não era bom para o plantio do milho, mas daria um estouro de safra de melancias. Então resolvi plantar melancias. Imagine a reação de meu pai quando ele voltar para casa, esperando receber milho, e eu lhe mostrar um caminhão de melancias, em vez disso. Nosso Pai celestial nos disse qual semente plantar: a palavra de Deus. Não é noso trabalho analisar o solo e decidir plantar alguma outra coisa, esperando receber melhores resultados. A colheita do evangelho pode ser pequena (se o solo for pobre), mas Deus só nos deu permissão para plantar a palavra. Somente plantando a Palavra de Deus nos corações dos homens o Senhor receberá o fruto que ele espera. Ou, usando uma figura diferente: as Escrituras são a isca de Deus para atrair o peixe que ele quer salvar. Precisamos aprender a ficar satisfeitos com seu plano.
Aqui há uma lição para o ouvinte também. O fruto produzido depende da resposta à Palavra. É decisivamente importante ler, estudar e meditar sobre as Escrituras. A palavra tem que vir habitar em nós (Colossenses 3:16), para ser implantada em nosso coração (Tiago 1:21). Temos que permitir que nossas ações, nossas palavras e nossas próprias vidas sejam formadas e moldadas pela palavra de Deus.
Uma safra sempre depende da natureza da semente, não do tipo da pessoa que a plantou. Um pássaro pode plantar uma castanha: a árvore que nascer será um castanheiro, e não um pássaro. Isto significa que não é necessário tentar traçar uma linhagem ininterrupta de fiéis cristãos, recuando até o primeiro século. Há força e autoridade próprias da palavra para produzir cristãos como aqueles do tempo dos apóstolos. A palavra de Deus contém força vivificante. O que é necessário é homens e mulheres que permitam que a palavra cresça e produza frutos em suas vidas; pessoas com coragem para quebrar as tradições e os padrões religiosos em volta deles, para simplesmente seguir o ensinamento da Palavra de Deus. Hoje em dia, a palavra de Deus tem sido freqüentemente misturada com tanta tradição, doutrina e opinião que é quase irreconhecível. Mas se pusermos de lado todas as inovações dos homens e permitirmos que a palavra trabalhe, podemos tornar-nos fiéis discípulos de Cristo justamente como aqueles que seguiram Jeus quase 2000 anos atrás. A continuidade depende da semente.
Os Solos

É perturbador notar que a mesma semente foi plantada em cada tipo de solo, mas os resultados foram muito diferentes. A mesma palavra de Deus pode ser plantada em nossos dias; mas os resultados serão determinados pelo coração daquele que ouve.
Alguns são solo de beira de estrada, duro, impermeável. Eles não têm uma mente aberta e receptiva para permitir que a palavra de Deus os transforme. O evangelho nunca transformará corações como estes porque eles não lhe permitem entrar.
As raízes das plantas, no solo pedregoso, nunca se aprofundam. Durante os tempos fáceis, os brotos podem parecer interessantes, mas abaixo da superfície do terreno, as raízes não estão se desenvolvendo. Como resultado, se vem uma pequena temporada seca ou um vento forte, a planta murcha e morre. Os cristãos precisam desenvolver suas raízes por meio de fé em Cristo e de estudo da Palavra cada vez mais profundo. Tempos difíceis virão, e somente aqueles que tiverem desenvolvido suas raízes abaixo da superfície sobreviverão.
Quando se permite que ervas daninhas cresçam junto com a semente pura, nenhum fruto pode ser produzido. As ervas disputam a água, a luz solar e os nutrientes e, como resultado, sufocam a boa planta. Existe uma grande tentação a permitir que interesses mundanos dominem tanto nossa vida que não nos resta energia para devotar ao crescimento do evangelho em nossas vidas.
Então, há o bom solo que produz fruto. A conclusão desta parábola é deixada para cada um escrever. Que espécie de solo você é?

-Gary Fisher


"NÃO julgueis, para que não sejais julgados." (Mateus 7 : 1)



Muitos, hoje em dia, na igreja evangélica brasileira assumem a posição do politicamente correto. Onde o julgar é visto como algo desamoroso, algo que gera desunião e portanto, não deve ser aplicado nem dentro, nem fora da igreja. Erroneamente, esses distorcem o texto de Mateus 7:1 e aplicam o versículo fora do contexto. Fui acusada de julgamento algumas vezes e quero deixar uma resposta sobre isso. 


Resumidamente, a minha posição é esta: Jesus proíbe sim o julgamento, mas não todo o tipo de julgamento. Ele afirma que não devemos utilizar o 'nosso' próprio julgamento, porque assim como julgarmos seremos também julgados. Mas, temos sim o direito e o dever de apontar o julgamento de Deus a respeito de toda doutrina e circunstância. E como ter certeza sobre os julgamentos de Deus? Pelas escrituras, é claro. Lá já estão revelados todos os julgamentos de Deus.


Para falar um pouco mais sobre isso, segue o texto do Blog BEREIANOS (que foi publicado também pelo Genizah), e abaixo um video do Pastor Josemar Bessa que também aborda o mesmo tema. 


"O que mais se vê nestes “últimos dias” são heresias pregadas em muitas igrejas por aí. A cada dia ficamos mais indignados com tamanha distorção Bíblica, o Evangelho genuíno está sendo deixado de lado e sendo trocado por uma “teologia popular” voltada ao misticismo, aos modismos, as falsificações bíblicas e fetiches populares.
Apóstolos, pai-póstolos, gurus gospel tem surgido por aí trazendo um "outro evangelho". A palavra de Deus em sua essência é trocada por modismos, por hierarquias eclesiásticas, por dinheiro e por interesses particulares destes "super crentes". São tantos "shofás proféticos" que não aguento mais tanta barulheira.



É tanto "mantra gospel" que meus ouvidos já estão estourando, é tanto ré-plé-plé que meu senso de racionalidade clama por socorro! Quebra de maldições hereditárias onde o crente nunca se converte de verdade, seções de descarrego, sabonetes de arruda, rosa ungida, sal grosso... É tanto "copo d'agua consagrado" que dá até vontade de ir ao banheiro. Unções especiais, urros, gritos, histerias, regressões, encontros tremendos, etc.Diante de tudo isso, muitos Cristãos infelizmente tem se calado, pois existe um conceito errado de que não devemos julgar nada, que não é o nosso papel estar julgando o que ocorre com estas pessoas, principalmente se vamos falar de algum “líder” que esteja em um comportamento que vai contra as escrituras.Resumindo, querem nos calar mesmo!



Já não bastasse a perseguição contra os Cristãos que hoje em dia ocorre em muitos lugares no mundo, inclusive no Brasil, ainda temos que aguentar a distorção bíblica de que jamais deveremos abrir a boca de pastor x, apóstolo y, pois são os "ungidos de Deus". Nestes ninguém fala, até Davi foi repreendido pelo profeta Natan, mas estes líderes contemporâneos não podem ser repreendidos por algum erro ou heresia. É proibido pensar, é proibido julgar! Muitas mentes estão sendo cauterizadas por esta "nova doutrina".



Existem algumas passagens Bíblicas que muitos Cristãos têm interpretado erroneamente a respeito de julgamento. Meu compromisso nesta postagem é desmistificar e esclarecer ao Povo de Deus de que não devemos nos calar jamais, pelo contrário, devemos por obrigação exortar e lutar pelo Evangelho genuíno de Cristo, afinal, quem ama luta pela verdade, pois "O amor não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade". (1 Co 13:6).



“Não julgueis, para que não sejais julgados.” Mateus 7:1Em primeiro lugar deixo claro que aqui JESUS claramente proíbe o julgamento. Mas a grande questão é se JESUS proíbe qualquer julgamento ou somente certo tipo de julgamento. O versículo 1 por si mesmo não nos dá uma resposta para esta pergunta. Por isso temos que aplicar uma regra fundamental para poder interpretar a Bíblia. Analisar sempre o contexto da passagem citada para poder saber de que se trata a mesma, pois sabemos que texto fora de contexto é um pré-texto para formar até mesmo uma heresia. 



Para sabermos de que tipo de Julgamento JESUS proibiu nesta passagem vamos analisar o contexto: “Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também. Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão” 



Mt 7:2-5 Analisando o contexto podemos ver claramente que JESUS proíbe especificamente o “julgamento hipócrita”. Jesus diz aos judeus no versículo 1 que eles não devem julgar. No versículo 2, ele dá a razão pela qual eles não devem julgar: o padrão que eles usam para julgar os outros será o mesmo padrão que os outros usarão para julgá-los. Eles não devem ignorar seus próprios pecados, enquanto condenando os mesmos pecados nos outros. Fazer isto é julgar com um “padrão Duplo”, ou seja, julgar hipocritamente.Não é hipócrita condenar o irmão por uma pequena falta, ou mesmo tentar ajudá-lo a sobrepujá-la, quando você mesmo é culpado de uma falta maior? Esta é a grande questão que JESUS estava colocando diante do povo nesta passagem. (...)



Mateus 7:1, de acordo com o seu contexto, não proíbe todo julgamento e intolerância, mas somente o julgamento e intolerância hipócrita. De fato, ele requer de nós que, após nos arrependermos dos nossos próprios pecados, condenemos o pecado do irmão como pecado, e ajudemo-lo a se voltar dele.“tira primeiro a trave do teu olho”, diz Jesus, “e então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão”. Mt 7:5 Jesus ordena uma intolerância genuína, e não hipócrita, do pecado que o irmão comete. 



Outra passagem bastante utilizada é João 8:7-11. O contexto é a história da mulher que foi pega no próprio ato de adultério e trazida a Jesus pelos escribas e fariseus. No versículo 7, Jesus diz aos escribas e fariseus: “Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra”. No versículo 11 ele fala para a mulher: “Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais”. Os defensores da tolerância usam estas palavras para argumentar que ninguém deveria condenar outras pessoas, pois não é melhor que elas.Entendamos por ora que, quando alguém julga, ela dá um veredicto: Culpado ou inocente. Após ser julgada, a pessoa é sentenciada: A pessoa culpada é condenada (sentenciada ao castigo) e a inocente é liberta. O ponto é que julgar e condenar são duas coisas distintas, relacionadas, mas não idênticas. Tendo isso em mente, note que Jesus de fato julga esta mulher, mas não a condena. Ao dizer-lhe “vai e não peques mais”, Jesus indica que ela tinha pecado. Em si mesma, a acusação dos fariseus estava correta, e Jesus julgou o pecado como sendo pecado. 



Isto mostra intolerância pela ação pecaminosa! Seguindo o exemplo de Jesus, devemos dizer aos pecadores que mostrem arrependimento genuíno não mais cometendo pecado.Embora Jesus tenha julgado a mulher, ele não a condenou. Ela pode ir embora: ela não foi executada. O evangelho para o pecador penitente é:“Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.”Rm 8:1Esta é a mensagem que Jesus dá à mulher; o próprio Jesus foi condenado por ela! Ele suportou o castigo que lhe era devido, para que ela pudesse ser livre!



A resposta de Jesus aos fariseus expõe o julgamento hipócrita deles no assunto (o propósito primário deles, certamente, não tinha nada a ver com a mulher; era pegar Jesus em suas próprias palavras. Todavia, Jesus sabia que os fariseus se orgulhavam da justiça própria deles, e respondeu à luz deste fato).



Os fariseus, Jesus recorda-os, também eram culpados de pecado, e especificamente de adultério, quer físico ou no coração. Porque também não eram livres de pecado, também eram dignos de morte como ela. Assim, ao desejar saber que julgamento ela deveria ter recebido, eles revelaram sua própria hipocrisia e motivação errônea.João 8:7 e 11 nos ensinam como tratar os que pecam. O versículo 11 diz que devemos desejar o arrependimento do pecador; o versículo 7 nos ensina que não devemos fazer isso hipocritamente, nem com motivos errôneos ou de uma maneira imprópria. Contudo, a passagem não quer dizer que nunca devemos considerar as pessoas responsáveis por seus pecados (isto é, julgar o pecado como sendo pecado).
 Agora gostaria de colocar as passagens Bíblicas que nos ordenam julgar.  
João 7:24 “Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça”.Outras passagens na Escritura nos ordenam positivamente a julgar. Uma passagem que nos diz isso claramente é esta citada acima. Ela se encontra no contexto da discussão de Jesus com os judeus que questionaram sua doutrina, e tinham-no acusado de ter um diabo (Jo 7:20) e de quebrar o dia do Sábado curando um homem (Jo 5:1-16). A eles Jesus diz: “Não julgueis segundo a aparência, e sim pela reta justiça”. Ao dizer “não julgueis”, Jesus não pretende proibir o julgamento como tal, mas proibir certo tipo de julgamento, como a parte positiva deste versículo deixa claro. Podemos julgar, mas quando o fizermos, devemos julgar justamente.O julgamento exterior e superficial – isto é, julgar simplesmente sobre base do que parece ser o caso, sem conhecer todos os fatos – é um julgamento imprudente, injusto e sem discernimento, que é contrário ao nono mandamento da lei de Deus. Deus odeia tal julgamento. O Julgamento justo é feito usando a lei de Deus como o padrão pelo qual discernimos se o que parece ser é o caso é realmente o caso.
 1 Co 5 1 Coríntios 5 é um capítulo importante com respeito ao dever positivo de julgar. Primeiro, no versículo 3 Paulo declara, sob a inspiração do Espírito, que ele tinha julgado um membro da igreja em Corinto que estava vivendo no pecado da fornicação. Seu julgamento foi “seja entregue [tal pessoa] a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no Dia do Senhor Jesus”. Este é um julgamento ousado da sua parte.Segundo, nos versículos 9-13, Paulo lembra aos santos do seu dever de julgar as pessoas que estão dentro da igreja, quanto ao fato destes estarem, ou não, obedecendo a lei de Deus.Aqueles que alegam ser cristãos e são membros da igreja, mas que são julgados como sendo impenitentemente desobedientes a qualquer mandamento da lei de Deus (vs 9-10), devem ser excluídos da comunhão da Igreja. Paulo, sob a inspiração do Espírito, diz para a igreja não tolerar pecadores impertinentes! 
Outras passagens: Outras passagens também indicam que é nossa responsabilidade julgar. Jesus pergunta às pessoas em Lucas 12:57: “E por que não julgais também por vós mesmos o que é justo?”. Jesus repreende os escribas e fariseus em Mateus 23:23 e Lucas 11:23, dizendo: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém fazer essas coisas e não omitir aquelas”. Era o dever deles, de acordo com a lei, julgar – mas eles tinham falhado neste dever. Paulo orou para que o amor dos irmãos filipenses “aumentasse mais e mais em pleno conhecimento e toda a percepção”. (Fl 1:9). Ele diz aos de Corintos: “Falo como a criteriosos; julgai vós mesmos o que digo”. (1 Co 1:15).Os cristãos são solicitados a examinar tudo e reter o bem (1 Ts 5:21). Eles também são obrigados a provar se os espíritos são de Deus: "Irmãos, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas tem saído pelo mundo afora." (1 Jo 4:1)Mesmo nas reuniões cristãs eles devem "julgar" o que ouvem: "Tratando-se de profetas, falem apenas dois ou três, e os outros julguem." (1 Co 14:29).Os Crentes de Corinto receberam ordens para julgar imediatamente a imoralidade existente entre os seus membros (1 Co 5:1-8). Mesmo o estrangeiro de passagem não deve ser hospedado se for verificado que não se trata de uma pessoa alicerçada na verdadeira fé (2 Jo 10,11). E um anátema (maldição) deve ser proferido contra aqueles que apresentarem um tipo diferente de evangelho (Gl 1:9).ConclusãoAlgumas passagens da Escritura parecem proibir o julgamento, enquanto outras claramente exigem isso. Estudando os contextos daquelas que parecem proibir o julgamento, descobrimos que o que é proibido não é realmente o julgamento em si, mas sim um tipo errôneo de julgamento. Deus odeia o julgamento hipócrita! Mas Deus ama o julgamento justo da parte dos seus filhos. 
Portanto, é dever de todo Cristão julgar! “Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado.” Gl 6:1“Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina, pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se a fábulas.” 2 Tm 4:2-3"

Fonte:Hermeneutica Particular

13 de dez. de 2011

“Um Chamado para ANGÚSTIA” - David Wilkerson



Eu olho para todo o cenário religioso atual e tudo o que vejo são invenções e ministérios de homens e carne. A maioria sem poder. Não há impacto sobre o mundo e eu vejo mais do mundo entrando na igreja e impactando a igreja do que a igreja impactando o mundo. Eu vejo a música tomando conta da Casa de Deus, eu vejo o entretenimento tomando conta da Casa de Deus. Buscam o Entretenimento na Casa de Deus, e odeiam a correção e a repreensão, ninguém quer ouvir mais isso. O que aconteceu com a angústia na casa de Deus? O que aconteceu com a angústia no ministério? Esta é uma palavra que não se ouve mais nesta época mimada, não se ouve mais.
Angústia significa extrema dor e sofrimento. Um sentimento de tanta comoção que se torna doloroso. Uma dor aguda em seu interior por causa das condições sobre você, dentro de você ou ao seu redor. Angústia. Profunda dor. Profundo pesar. Agonia do coração de Deus. Temos realizado nossa retórica religiosa e nosso papo sobre avivamento, mas nos tornamos tão passivos. Toda verdadeira paixão é nascida da angústia. Toda verdadeira paixão por Cristo vem de um batismo de angústia. Você procura nas escrituras e encontra que quando Deus decidia restaurar uma situação de ruínas Ele compartilhava sua própria angustia pelo o que via acontecendo a Sua igreja e Seu povo, e Ele encontrava um homem de oração, e Ele tomava aquele homem e literalmente batizava-o em sua angústia. Você encontra isso no livro de Neemias. Jerusalém está em ruínas. Como Deus está indo tratar disso? Como Deus está indo restaurar as ruínas? Pessoal, olhe para mim. Neemias não era um pregador, ele tinha uma profissão, ele era um homem de oração. Deus encontrou um homem que não teria apenas um momento de emoção, não apenas uma grande explosão de preocupação e então a deixaria morrer. Ele disse: “Não. Eu me quebrantei e eu chorei e eu lamentei e eu jejuei. Então eu comecei a orar noite e dia”. Porque não estes outros homens, por que eles não tinham uma resposta? Porque Deus não os usou na restauração? Por que eles não tiveram uma palavra? Por que não havia um sinal de ANGÚSTIA! Nenhum choro! Nenhuma palavra de oração! Tudo em ruínas! Isto importa pra você hoje? Isto importa pra você se a Jerusalém espiritual de Deus, A Igreja, está casada com o mundo? Que exista uma frieza tão grande varrendo a terra? Mais do que isso, você se importa com a Jerusalém em nossos corações? O sinal de ruína que está lentamente drenando o poder espiritual e a paixão. Cegos para a mornidão, cegos para a mistura que está rastejando para dentro. É tudo o que o diabo quer fazer, tirar a luta de dentro de você. E matá-la. Então você não irá se esforçar mais em oração. Você não irá chorar mais diante de Deus. Você pode sentar e assistir televisão e a sua família vai para o inferno. Deixe-me perguntar a você, é o que eu disse que te condena completamente?
Há uma grande diferença entre angustia e preocupação. Preocupação é algo que começa com seu interesse, você tem interesse em um projeto ou causa ou necessidade. Eu quero te contar algo que aprendi nesses meus cinqüenta anos de pregação. Se não é nascido na angústia, se não é nascido do Espírito Santo, onde o que você viu e ouviu sobre as ruínas te colocou de joelhos, te fez descer a um batismo de angústia onde você começou a orar e buscar a Deus, eu sei agora, oh meu Deus eu sei disso, até estar em agonia, até eu ter sido angustiado por isso. E todos os nossos projetos, todos os nossos ministérios, tudo o que fazemos, onde estão os professores de escolas dominicais que choram pelas crianças que eles sabem que não estão os ouvindo e estão indo para o inferno? Você percebe, a verdadeira vida de oração começa num lugar de angústia.
Você percebe, se você dispõe seu coração a orar, Deus virá compartilhar o coração Dele com você.

Seu coração começa a clamar: Oh Deus, Teu nome está sendo blasfemado. O Espírito Santo está sendo escarnecido. O inimigo está tentando destruir o testemunho da fidelidade do Senhor e algo precisa ser feito. Não haverá renovação, nem avivamento, nem despertamento até que estejamos dispostos a deixá-Lo nos quebrar novamente. Pessoal, está ficando tarde e está ficando sério. Por favor, não me diga, não me diga que está preocupado, quando você passa horas na frente da internet ou televisão. Vamos lá.
Senhor, precisamos chegar a este altar e confessar: Eu não sou o que eu era, eu não estava onde deveria estar. Deus eu não tenho o Seu coração ou Seu fardo. Eu queria a facilidade. Eu só queria ser feliz. Mas Senhor, a verdadeira alegria vem, a verdadeira alegria vem de dentro da angústia.
Não há nada da carne que te dará alegria.
Não me importa quanto dinheiro, não me importa qual é o novo tipo de casa, não há absolutamente nada físico que possa te dar alegria. É somente algo alcançado pelo Espírito Santo quando você obedece e assume o coração Dele.
Construa muros ao redor de sua família, construa muros ao redor do seu coração. Faça-se forte e invencível contra o inimigo.
Deus é isto o que desejamos.
…David Wilkerson – “A Call To Anguish

Como Irei a Deus? - Horatius Bonar



É com nossos pecados que nos achegamos a Deus, pois não podemos nos apresentar a Ele com qualquer outra coisa que seja realmente nossa. Essa é uma das lições que aprendemos com lentidão. Mas, sem termos aprendido a mesma, não poderemos dar um só passo correto naquilo que chamamos de vida religiosa.
Rebuscar coisa boa em nossa vida passada, ou apelar para algo de bom no presente, se descobrirmos que o nosso passado nada contém de positivo, é nosso primeiro pensamento quando começamos a procurar resolver a grande questão pendente entre Deus e nós - o perdão de nossos pecados. No favor de Deus há vida (Salmo 30:5), e estar sem o favor divino é sentir-se infeliz neste mundo, é não desfrutar de alegria no mundo por vir. Não há vida digna de ser chamada de vida, exceto aquela que flui de Sua amizade infalível. Sem essa amizade, nossa vida aqui é um fardo e uma canseira. Nessa amizade, porém, não há qualquer mal, e toda a tristeza torna-se uma alegria.
"Como poderei ser feliz?" foi a pergunta de uma alma cansada que já experimentara cem maneiras diversas de obter a felicidade, mas sempre falhara.
"Obtenha o favor de Deus", foi a resposta imediata de alguém que já havia provado pessoalmente que "o Senhor é bondoso" (1 Pedro 2:3).
"Não haverá outra maneira de alguém ser feliz?"
"Nenhuma!" foi a pronta e decidida resposta- " O homem vem buscando algum outro caminho para a felicidade por seis mil anos, e tem fracassado totalmente. E você obteria sucesso?"
"Não, não teria possibilidade alguma; e não quero continuar tentando indefinidamente, Mas, esse favor de Deus me parece algo muito duvidoso; e o próprio Deus parece estar tão distante que não sei para onde voltar-me."
"O favor de Deus não está cercado de dúvidas. Ele e real acima de todas as demais realidades; e Deus é o mais próximo de todos os seres, sendo tão acessível quanto é gracioso e bom."
"Esse favor divino, do qual você fala, para mim sempre pareceu misterioso, e não posso entendê-lo."
"Diga antes que é como a luz do sol que está sendo ocultada de você pelas suas dúvidas."
"Sim, sim, acredito em você. Mas , como poderei deixar para trás as dúvidas e chegar à luz da certeza? Parece ser algo tão difícil, exigindo muito tempo para chegar a concretizar-se.
"Você é quem torna distante e difícil aquilo que Deus fez simples, próximo e fácil."
"Você está querendo dizer-me que não há quaisquer dificuldades?"
"Em certo sentido, há mil dificuldades; mas, em um outro sentido, não há nenhuma."
"Como pode ser isso?"
"O Filho de Deus porventura dificultou o caminho do pecador quando disse à multidão: 'Vinde a mim, e eu vos aliviarei'?"
"Certamente que não. Ele queria que todos fossem imediatamente a Ele, e naquele momento em que estavam juntos Ele lhes daria descanso."
"Portanto, se você estivesse pessoalmente naquele lugar, quais dificuldades teria encontrado?"
"Nenhuma, por certo. Falar em dificuldades, quando eu estivesse ao lado do próprio Filho de Deus, seria uma insensatez, ou pior ainda."
"O Filho de Deus sugeriu alguma dificuldade para o pecador, ao conversar com a mulher samaritana, sentado à beira do poço de jacó? Todas as dificuldades não foram antecipadas ou eliminadas por estas admiráveis palavras de Cristo: "...tu lhe pedirias, e ele te daria água viva?"
"Sim, sem dúvida. Tudo se resumia em pedir e receber. A transação inteira terminou ali mesmo. O tempo e o espaço, a distância e as dificuldades nada têm a ver com essa questão; a dádiva seguiu-se à petição, corno se fossem causa e efeito. Até esta altura, tudo é muito claro. Porém, desejo indagar: Não existe alguma barreira?"
"Nenhuma, se é que o Filho de Deus realmente veio salvar os perdidos. Mas, se Ele veio para aqueles que estavam apenas parcialmente perdidos, ou que pudessem salvar-se em parte, então a barreira seria infinita. Isso eu admito; de fato, insisto sobre esse ponto.
"Portanto, estar perdido não serve de barreira para quem quer ser salvo?"
"Eis uma pergunta tola que merece uma resposta tola. Quando sentimos sede, isso porventura serve de empecilho para obtermos água? ou o fato de que alguém é pobre serve de empecilho para receber riquezas dadas por algum amigo?"
"Não. A verdade é que a sede me prepara para a água, e a minha pobreza me prepara para as riquezas."
"Ah, sim, o Filho do homem veio não para chamar os justos, mas os pecadores ao arrependimento. Se você não é um pecador completo, então há uma barreira. Mas, caso você seja um pecador completo, então não há nenhuma barreira.
"Um pecador na íntegra! Será que esse é o meu verdadeiro caráter?"
"Não há dúvida quanto a isso. Se você ainda duvida, examine a sua Bíblia. O testemunho de Deus é que você é um pecador completo, e que terá de tratar com Ele como tal, pois os sãos não precisam de médico. e, sim, os doentes."
"Um pecador na íntegra! Bem, mas não deveria eu livrar-me de alguns dos meus pecados, para poder receber alguma bênção da parte de Deus?"
"Não, realmente. Pois somente Ele pode livrar alguém até mesmo de um pecado. Assim sendo, você terá de ir a Ele com toda a sua ruindade, sem importar quão grande ela seja. Se você não é um pecador na íntegra, então, na verdade você nem precisa de Cristo, pois Ele é o Salvador no mais total sentido da palavra. Ele não ajuda você a salvar-se; e nem você pode ajudá-lo a salvar a você mesmo. Ou Ele faz tudo, ou nada faz. Uma meia salvação só serve para aqueles que não estão totalmente perdidos. Ele mesmo carregou 'em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados' (1 Pedro 2:24).
O que acabamos de descrever foi a maneira como Lutero encontrou a paz e a liberdade de Cristo. A história de seu livramento é muito instrutiva, porque mostra como as pedras de tropeço da justiça-própria devem ser removidas, mediante a plena exibição do evangelho gratuitamente oferecido, e faia das boas-novas do amor de Deus para com aqueles que não são amados e nem São amoráveis; das boas-novas de perdão para o pecador, sem o concurso de dinheiro ou dos méritos humanos - as boas-novas da PAZ COM DEUS, oferecidas é exclusivamente através da propiciação daquele que estabeleceu a paz por meio do sangue de Sua cruz.
Uma das primeiras dificuldades encontradas por Lutero foi que ele pensava que teria de despertar o arrependimento dentro de si mesmo; e então que, tendo conseguido isso, teria de apresentar esse arrependimento como uma oferta pacífica ou como uma recomendação a Deus. E se esse arrependimento não pudesse ser apresentado como uma recomendação positiva, pelo menos poderia servir de apelo para que o seu castigo fosse mitigado.
Perguntava Lutero: "Como poderei ousar crer no favor de Deus, enquanto não houver em mim uma real conversão? Preciso mudar, antes que Ele possa receber-me."
Foi esclarecido a Lutero que a "conversão" ou o "arrependimento" que ele tanto desejava jamais poderia ocorrer enquanto considerasse Deus um severo Juiz, destituído de amor. O que nos conduz ao arrependimento é a "bondade de Deus" (Romanos 2:4). Se o pecador não reconhecer essa bondade, seu coração não poderá ser quebrantado. Um pecador impenitente despreza as riquezas da bondade, da longanimidade e da tolerância de Deus.
O idoso conselheiro de Lutero disse-lhe claramente que ele deveria descontinuar as penitencias e as mortificações, bem como todas as preparações da justiça-própria para tentar obter ou adquirir o favor divino
Conforme Lutero nos revela de forma tocante, essa voz pareceu descer do próprio céu: "Todo autêntico arrependimento começa com o conhecimento do amor perdoador de Deus".
Enquanto Lutero ouvia, raiou-lhe a luz do entendimento, e uma alegria até então desconhecida tomou conta dele. Nada havia entre ele e Deus! Nada havia entre ele e o perdão! Nada de bondade preliminar ou de sentimentos preparatórios! Lutero aprendeu a lição dada pelo apóstolo. "Cristo... morreu a seu tempo pelos ímpios" (Romanos 5:6). Deus "justifica ao ímpio" (Romanos 4:5). Todo e qualquer mal existente no ímpio é incapaz de impedir essa justificação; e toda a bondade do pecador (se nele houver tal coisa) não pode ajudá-lo a obtê-la. Ele terá de ser recebido como um pecador, ou nem poderá ser recebido. O perdão oferecido reconhece somente a sua culpa; e a salvação provida na cruz de Cristo considera-o apenas um perdido.
Entretanto, o senso de culpa é por demais profundo para ser facilmente abafado. O temor voltou ao coração de Lutero, e ele foi aconselhar-se uma vez mais, exclamando: "Oh, o meu pecado, o meu pecado!" como se a mensagem de perdão, que ele recebera ainda tão recentemente, fosse boa demais para ser veraz, e como se pecados como os seus não pudessem ser fácil e simplesmente perdoados.
"você quer ser apenas um pecador aparente, e, portanto, necessitado apenas de um Salvador aparente?"
Assim indagou o venerável amigo de Lutero, adicionando então solenemente: "Reconheça que Jesus Cristo é o Salvador de grandes e autênticos pecadores, os quais nada merecem senão a mais total condenação?'
"Mas Deus não é soberano em Seu amor selecionador?" indagou Lutero. E completou: "Talvez eu não seja um dos escolhidos de Deus?'
"Olhe para as cicatrizes de Cristo", foi a resposta, "e contemple ali a mente bondosa de Deus para com os filhos dos homens. Em Cristo enxergamos Deus, ficamos sabendo Quem Ele é, e como Ele nos ama. Pois o Filho é quem revela o Pai; e o Pai enviou o Filho para que fosse o Salvador do mundo".
Certo dia, quando estava doente e acamado, disse Lutero a um amigo: "Creio no perdão dos pecados". E ajuntou: "Porém, o que isso tem a ver comigo?"
"Ah, e isso não inclui os seus próprios pecados?" indagou aquele amigo, acrescentando: "Você crê que os pecados de Davi foram perdoados? e que os pecados de Pedro foram perdoados? Por que você não pode crer que os seus próprios pecados podem ser perdoados? O perdão tanto é para você como foi para Davi ou Pedro"
Foi dessa maneira que Lutero encontrou tranqüilidade. O Evangelho, uma vez crido dessa forma, trouxe a Lutero liberdade e paz. Ele compreendeu que havia sido perdoado, porque Deus dissera que o perdão seria a possessão imediata e garantida de todos quantos dessem credito ás boas-novas da salvação.
No solucionamento da grande questão entre Deus e o pecador, não poderia haver nem barganha e nem preço de qualquer espécie. A base do acordo foi lançada faz quase vinte séculos; e a poderosa transação realizada na cruz do Calvário foi tudo quanto se fez necessário para que o preço fosse pago. "Está consumado" é a mensagem de Deus aos filhos dos homens que perguntam: "Que devo fazer para ser salvo?" Essa transação concluída sobrepuja todos os esforços dos homens para se justificarem, ou para ajudarem a Deus a justificá-los. Vemos Cristo crucificado, bem como vemos Deus em Cristo reconciliando o mundo conSigo mesmo, não imputando aos homens as suas transgressões; e esse fato resulta daquilo que foi realizado na cruz, onde a transferência da culpa do pecador para o divino Filho de Deus foi efetuada de uma vez por todas. Ora, o Evangelho é justamente o anúncio das "boas-novas" dessa grande transação. Quem quer que dê crédito a esse anúncio, toma-se participante de todos os benefícios garantidos por essa transação.
"Mas, não deveria eu sentir-me endividado diante da realização do Espírito Santo em minha alma?"
"Sem dúvida; pois qual esperança poderia haver para você sem a operação do todo-poderoso Espírito, que vivifica os mortos?"
"Nesse caso, não deveria eu esperar pelos impulsos do Espírito? E uma vez recebidos esses impulsos, não deveria eu apresentar os sentimentos despertados por Ele como razões de minha justificação?"
"Não de modo nenhum. Ninguém é justificado pelas realizações do Espírito, mas somente pela realização de Cristo. E as operações do Espírito também não servem de base para a fé, e nem de motivos para alguém esperar o perdão da parte do Juiz de todos. O Espírito Santo opera em nós, não a fim de preparar-nos para sermos justificados, e nem para tomar-nos aptos para recebermos o favor divino, e, sim, para conduzir à cruz, tal e qual nós somos. Pois a cruz é o único lugar onde Deus trata misericordiosamente com os transgressores."
É na cruz que encontramos paz com Deus e recebemos o Seu favor. Ali achamos não somente o sangue que nos lava, mas também a retidão que nos reveste e embeleza, de tal maneira que dali por diante somos tratados por Deus como se nunca tivesse havido a nossa injustiça, e como se a retidão de Seu Filho fosse nossa.
A isso Paulo chama de retidão "imputada" (ver Romanos 4:6.8,11,22,24), a saber, Deus lança a retidão de Cristo em nossa conta, como se tivéssemos direito às bênçãos que tal retidão pudesse obter para nós. Retidão obtida por nós mesmos ou lançada em nossa conta por outro ser humano chamamos retidão infundida, concedida ou inerente, mas retidão alheia, a nós creditada por Deus, como se nossa, chamamos retidão imputada. Paulo alude a isso, quando diz: "...revesti-vos do Senhor Jesus Cristo..." (Romanos 13:14 e Gálatas 3:27). Assim, Cristo nos representa; e Deus trata conosco como quem é representado por Cristo. E então, necessariamente haverá a retidão interna como conseqüência natural. Mas, não devemos esperar obtê-la, antes de irmos a Deus buscar a retidão de Seu Filho.
A retidão imputada deve vir primeiro. Ninguém tem a retidão no íntimo, enquanto não tiver recebido a retidão que vem de fora. Assim, fazer alguém de sua própria retidão o preço oferecido a Deus em troca da retidão que há em Cristo, é desonrar a Deus e negar o valor de Sua cruz. A obra do Espírito não consiste em tomar-nos santos, a fim de podermos ser perdoados, mas em mostrar-nos a cruz, onde os transgressores acham perdão. Tendo achado o perdão ao pé da cruz, iniciamos aquela nova vida de santidade à qual fomos chamados.
O que Deus oferece ao pecador é o perdão imediato: "...não por obras de justiça praticadas por nós..!' (Tito 3:5), e, sim, pela grande obra de retidão realizada em nosso lugar por nosso Substituto. Nossa qualificação para a obtenção dessa retidão é o fato que somos injustos, tal como a qualificação para que um enfermo receba cuidados médicos é que ele esteja doente.
Sobre alguma bondade anterior, como base para o recebimento do perdão, o Evangelho faz total silêncio. Os apóstolos jamais aludiram a sentimentos religiosos preliminares, como algo necessário para que recebamos a graça de Deus. Temores, perturbações, auto-indagações, amargos clamores implorando misericórdia, pressentimentos de juízo e resoluções de mudança de vida, dentro da seqüência do tempo, podem anteceder o recebimento das boas-novas de salvação por parte do pecador, mas nenhuma dessas coisas constitui a sua preparação, e nem o qualifica. Ele é bem recebido, mesmo sem qualquer dessas coisas. Elas não lhe garantem o perdão, tornando este mais gracioso ou mais gratuito. As necessidades do pecador arrependido foram os seus argumentos: "Deus, sé propício para comigo, um pecador!" Sim, ele precisava de salvação, e dirigiu-se a Deus a fim de recebê-la, e também porque Deus deleita-se em socorrer aos pobres e necessitados. Ele precisava de perdão, foi a Deus e obteve o perdão sem qualquer mérito pessoal e sem ter de pagar coisa alguma. Quando ele NADA TINHA PARA PAGAR sua dívida, Deus o perdoou gratuitamente. Foi o fato que ele nada tinha para pagar que provocou o mais franco perdão.
Ah! Isso é graça. "Nisto consiste o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou" (1 João 4:10)! Ele nos amou, mesmo quando estávamos mortos em nossos delitos. Ele nos amou, não porque fôssemos bondosos, mas por ser Ele "rico em misericórdia"; não porque fôssemos dignos de Seu favor, mas porque Ele se deleita em mostrar-se longânimo para conosco. Ele nos acolheu movido pela Sua própria graça, e não porque fôssemos dignos de ser amados. "Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei" (Mateus 11:28). Sim, Cristo convida os cansados! Esse cansaço espiritual é que capacita o pecador a vir a Cristo, o que também permite que Cristo socorra o pecador. Onde houver esse cansaço, haverá também o descanso! Esses dois aspectos são encontrados lado a lado. Talvez você diga: "Este lugar de descanso não é para mim". O quê? você quer dizer que esse descanso não se destina a você?" Ora, esse descanso não se destina aos cansados? Talvez você insista: "Mas, eu não posso fazer uso dele". O quê? Você não pode fazer uso do descanso? Você quer dizer algo como: "Estou tão cansado que nem posso sentar-me?" Se você tivesse dito: Estou tão cansado que nem posso ficar de pé, nem andar e nem subir em lugares elevados, todos lhe entenderiam. Mas, dizer alguém: "Estou tão cansado que nem posso sentar-me" exprime uma grande tolice, ou algo pior, pois estaria fazendo do ato de sentar-se uma ação meritória, dando a entender que sentar-se é fazer algo importante, que requer um longo e prodigioso esforço.
Ouçamos, pois, as graciosas palavras do Senhor: "Se conheceras o dom de Deus e quem é o que te pede. Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva" (João 4:10). "Tu lhe pedirias, e ele te daria água viva!" Isso é tudo. Quão real, quão verdadeiro, quão gratuito; e ainda, quão simples! Ou então, escutemos a voz do servo, na pessoa de Lutero: "Oh, meu querido irmão, aprenda a conhecer a Cristo crucificado. Aprenda a entoar um novo cântico; a desistir de obras anteriores, e a clamar a Ele: Senhor Jesus, Tu és a minha retidão, e eu sou o Teu pecado. Tomaste sobre Ti o que é meu, e me deste o que é Teu. O que eu era, nisso Te tornaste, a fim de que eu me tornasse naquilo que eu não era. Cristo habita somente com os pecadores confessos. Medita com freqüência no amor de Cristo e provarás quão doce Ele é". Sim, perdão, paz, vida - todas essas coisas são dádivas. Os dons divinos, trazidos do céu pelo Filho de Deus são oferecidos pessoalmente a cada pecador necessitado pelo Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Esses dons não se destinam a ser comprados, mas recebidos; da mesma forma que os homens recebem a luz do sol, completa, garantida e gratuitamente. Esses dons não se destinam a ser merecidos por meio de esforços ou sofrimentos pessoais, por meio de orações ou lágrimas; antes, devem ser aceitos imediatamente, como aquilo que foi adquirido pelos labores e pelos sofrimentos do nosso grande Substituto. Não devemos ficar esperando por esses dons, mas eles devem ser aceitos prontamente, sem qualquer hesitação ou falta de confiança, da mesma forma que os homens aceitam os presentes de amor de algum amigo generoso. E também não devem ser reivindicados com base na aptidão ou na bondade, mas antes, por causa da necessidade e indignidade da pobreza e do vazio espirituais.


Observação: O autor prossegue o livro desenvolvendo os seguintes temas: "Qual é Minha Esperança?", "Em Meu Lugar", "Muito Tempo", "Não posso Largar!", "Para Onde? Para Onde?", "A Aparência deste Mundo Passa", "E se Isso for Verdade?" e "A Era Vindoura".
Fonte: Horatius Bonar, Como Irei a Deus?, Editora Fiel.

Marcadores

(I Pedro 5:8) (1) 1 Coríntios (3) 1 Pedro (1) 1Pedro (1) 2 Pedro (2) A (1) A palavra da Cruz é Loucura (3) A Parábola do Rico e Lázaro (1) a Semente e os Solos (1) A Volta de Jesus (4) A. W. Tozer (36) A.W Pink (2) Abandonado (1) Aborto (9) Adoração (18) Agostinho (1) Aids (1) Alegria (22) Aliança (1) Alívio (1) Almas (17) Amarás o Próximo (1) Amargura (1) Amém (3) Amizade (5) Amor (70) Anátema (1) Angústia (2) Animais (1) Anjos (3) Anorexia (1) Ansiedade (5) Anticristo (2) Antidepressivo (1) Antigo Testamento (1) Apocalipse (10) Apostasia (5) Apóstolo Paulo (4) Arca de noé (2) Arrebatamento (3) Arrependimento (22) Arrogância (1) Arthur W. Pink (5) As Igrejas de todos os Tipos e para todos os Gostos (1) Ateísmo (4) Ateus (5) Augustus Nicodemus (2) Autoridade (4) Avareza (1) Aviso (2) Avivamento (10) Batalha Espiritual (7) Batismo (4) Bebida Alcóolica (1) Benção (2) Bíblia (49) Boas Novas (1) Bullying (1) Cálice (2) Calvinismo (2) Campanhas no Facebook (1) Cansado (1) Caráter (4) Carnal (1) Carnaval (2) Carne (11) Carta de Deus e do Inferno (2) Carter Conlon (1) Casamento (32) Castigo (1) Catolicismo.Religiao (1) Céu (14) Chamados ao primeiro amor (5) Charles Haddon Spurgeon (274) Cigarro (1) Circo ou Igreja? (1) Cirurgia Plástica (1) Citações Redes Sociais (2) Clodoaldo Machado (1) Cobiça (1) Comunhão (4) Comunidade no Orkut (1) Conhecendo as Histórias da Bíblia (1) Conhecimento (2) Consciência (2) Consolador (3) Copa do Mundo (1) Coração (31) Coragem (4) Corra (1) Corrompidos (1) Cosmovisão Cristã (1) Crer em Jesus (3) Criação (3) Criança (7) Cristãos (60) Cristianismo (19) Cristo (85) Crucificaram (1) Cruz (29) Culto (2) Cultura (4) Cura (6) David Wilkerson (43) Demônio (4) Dennis Allan (23) Denominações (1) Dependência (2) Depravação Humana (11) Depressão (6) Desanimado e fraco (11) Descanso (1) Desejo (1) Desenhos para Crianças (9) Deserto (1) Desigrejados (1) Desonra (1) Desprezado e Rejeitado (3) Desviado (5) Deus (328) Devoção (1) Diabo (9) Dinheiro (11) Discernimento (1) Discipulado (7) Discípulos Verdadeiros (4) Divórcio (9) Divulgue esse Blog (2) Dízimos e Ofertas (3) Dons Espirituais (1) Dor (6) Dores de Parto (1) Doutrinas (5) Dr J.R (1) Drogas (1) Dúvidas (1) Eclesiastes (1) Ego (1) Enganados (1) Envelhecer com Deus (1) Equilibrio (1) Errando (2) Escolha (2) Escolhidos De Deus (10) Escravo por Amor (2) Esforço (1) Esperança (8) Espíritismo (1) Espirito Santo (27) Espirituais (35) Estudo da Bíblia (257) Estudo Livro de Romanos por John Piper (17) Estudo Livro de Rute por John Piper (5) Eternidade (10) Eu Não Consigo (1) Evangelho (76) Evangelho da Prosperidade (13) Evangelho do Reino (1) Evangelismo (5) Evangelizar pela Internet (7) Evolução (1) Exaltação (1) Êxodo (1) Exortação (3) Ezequiel (1) Falar em Linguas (3) Falsos Profetas(Enganação) (17) Família (16) Fariseus (3) (49) Felicidade (6) Festas do Mundo (1) Festas juninas(São João) (1) Fiél (3) Filmes Bíblicos (43) Finais dos Tempos (11) Força (1) Fruto (8) Futebol (1) Gálatas (1) George Müller (1) George Whitefield (2) Glória (44) Graça (47) Gratidão (3) Guerra (4) Hebreus (1) Heresias (3) Hernandes Lopes (110) Hinos (1) Homem (46) Homossexual (6) Honra (1) Humanismo (1) Humildade (9) Humilhado (8) Idolatria (12) Idoso (1) Ignorância (1) Igreja (79) Ímpios (1) Incentivo (1) Incredulidade (2) Inferno (8) Ingratidão (2) Inimigo (2) Inquisição Católica (1) Intercessão (1) Intercessor (1) Intervenção (9) Intimidade (1) Inutéis (1) Inveja (1) Ira (12) Isaías (1) J. C. Ryle (9) James M. Boice (1) Jejum (4) Jeremias (2) Jesus (88) (1) João (4) João Calvino (145) Jogos VIDEO GAMES (2) John Owen (15) John Pipper (587) John Stott (28) John Wesley (1) Jonathan Edwards (92) José (1) Joseph Murphy (1) Josué Yrion (8) Jovens (15) Julgamento (20) Justiça (2) Lave os pés dos seus irmãos Vá em busca dos perdidos e fale do amor de Deus (1) Leão da Tribo de Judá (1) Legalismo vs. Bem-Aventuranças (1) Leonard Ravenhill (52) Liberdade (10) Língua (5) Livre arbítrio (10) Livros (67) Louvor (4) Lutar (7) Maçonaria e Fé Cristã (1) Mãe (2) Mal (18) Maldições Hereditárias (3) Manifestações Absurdas (2) Marca da Besta (1) Mártires (5) Martyn Lloyd-Jones (173) Masturbação (2) Mateus (2) Maturidade (2) Médico dos Médicos (1) Medo (2) Mefibosete (1) Mensagens (372) Mentira (8) Milagres (2) Ministério (10) Misericórdia (13) Missão portas abertas (21) Missões (27) Missões Cristãos em Defesa do Evangelho (1) Monergismo (1) Morrendo (12) Morte (43) Morte de um ente querido que não era crente (1) Mulher (11) Mulheres pastoras (2) Mundanismo (3) Mundo (28) Murmuração (3) Músicas (38) Músicas nas Igrejas.Louvor (8) Namoro ou Ficar (12) Natal (4) Noiva de Cristo (2) Nosso Corpo (1) Novo convertido (10) Novo Nascimento (11) O Semeador (1) O Seu Chamado (13) Obediencia (8) Obras (15) Obreiros (2) Observador (2) Oração (67) Orgulho (10) Orgulho Espiritual (1) Orkut (1) Paciência (7) Pai (1) Pais e Filhos (21) Paixão (3) Paixão de Cristo (2) Parábola Filho Pródigo (2) Parábolas (9) participe do nosso grupo e curta nossa página! (1) Páscoa (1) Pastor (18) Paul Washer (216) Paulo Junior (239) Paz (4) Pecado (106) Pecadores (12) Pedofilia (2) Perdão (16) perse (1) Perseguição (13) Pobre (4) Poder (18) Por que tarda o pleno Avivamento? (3) Pornografia (8) Porque Deus permite o sofrimento dos inocentes (2) Porta Estreita (2) Pregação (24) PREGAÇÕES COMPLETAS INTRODUÇÃO ESCOLA DE OBREIROS (1) Profecias (3) Profetas (3) Prostituição (2) Provação (2) Provar o Evangelho Para Aqueles que Não acreditam Na Bíblia (1) Provérbios (1) Púlpito (3) Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma (1) R. C. Sproul (29) Realidade (1) Rebelde (1) Redes Sociais (2) Reencarnação (2) Refletindo Sobre Algumas coisas (1) Reforma e Reavivamento (1) Reforma Protestante (3) Refúgio (2) Regeneração (16) Rei (3) Relativismo (1) Religião (7) Renúncia (2) Ressuscitou (5) Revelação (1) Ricardo Gondim (1) Richard Baxter (7) Rico (12) Romanos (20) Roupas (1) Rupert Teixeira (4) Rute (5) Sabedoria (12) Sacrifício (3) Salvação (45) Sangue de Cristo (3) Santa Ceia (2) Santidade (34) Satanás (15) Secularismo (1) Segurança Completa (1) Seitas (3) Semente (1) Senhor (10) Sensualidade (2) Sermão da Montanha (2) Servos Especiais (4) Sexo (8) Sinais e Maravilhas (2) Soberba (1) Sofrimento (24) Sola Scriptura (1) Sola Scriptura Solus Christus Sola Gratia Sola Fide Soli Deo Gloria (4) Soldado (1) Sozinho (3) Steven Lawson (12) Submissão (1) Suicídio (2) Televisão um Perigo (8) Temor (4) Tempo (5) Tentação (9) Teologia (2) Teologia da Prosperidade (4) Tesouro que foi achado (4) Tessalonicenses 1 (1) Testemunhos (29) Thomas Watson (17) Tim Conway (38) Timóteo (1) Todo homem pois seja pronto para ouvir tardio para falar tardio para se irar Tiago 1.19 (1) Trabalho (2) Tragédia Realengo Rio de Janeiro (2) Traição (4) Transformados (1) Trevas e Luz (2) Tribulação (10) Trindade (2) Tristeza (5) Trono branco (2) Tsunami no Japão (2) tudo (231) Uma Semente de Amor para Russia (1) Unção (3) Ungir com Óleo (1) Vaidade (3) Vaso (2) Velho (1) Verdade (30) Vergonha (3) Vestimentas (1) Vícios (6) Vida (39) Vincent Cheung (1) Vitória (5) Vontade (1) Votação (1) Yoga (1)

Comentários:

Mensagem do Dia

O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

Postagens Populares

Bíblia OnLine - Leitura e Audio

Bíblia OnLine - Leitura e Audio
Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

Feed: Receba Atualizações Via Email

Coloque o seu endereço de email e receba atualizações e conteúdos exclusivos:

Cadastre seu E-mail.Obs.: Lembre-se de clicar no link de confirmação enviado ao seu e-mail.