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20 de jul. de 2010

Cantinho da Criança,Desenhos Contando a História da Bíblia! - A CRIAÇÃO & O DILÚVIO - 1 / 3

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Quando falar de Jesus para as crianças e como praticar o ensino bíblico de acordo com a idade da criança. 
Alguns pensam que somente devemos falar de Jesus para as crianças quando elas já sabem o que é certo e o que é errado.
Ou seja, quando entram na chamada “idade da consciência”.
Outros entendem que o homem tem que saber, desde pequeno, que é um pecador.

Quando falar de Jesus para as crianças? Parece-nos que o melhor é apresentar Jesus às crianças o mais cedo possível.
Tomando-se, no entanto, o devido cuidado no modo de apresentar-lhes o ensino bíblico, que deverá levar em conta a idade da criança.
Na fase inicial da vida não há necessidade de falarmos de pecado e de culpa para as crianças.
Mas, sim, devemos encher o seu coração da presença de Deus através do ensino bíblico, de louvores e de oração.
Isto vai ajudá-las a permanecerem com o coração limpo e o temor a Deus.

O que Jesus disse sobre as crianças? A respeito das crianças, Jesus mesmo disse: "...dos tais é o Reino de Deus" (Marcos 10:14) e "... os seus anjos nos céus sempre vêem a face de meu Pai que
está nos céus
" (Mateus 18:10).
Jesus Cristo, o Salvador de todas as pessoas Quando a idade da criança permitir que ela entenda o que é certo e o que é errado, então ela saberá quando desobedeceu a Deus.
Ela também poderá compreender que Cristo morreu por ela.
E que os seus pecados podem ser perdoados, crendo em Jesus e o aceitando como seu Salvador.
Primeiro em casa Os pais devem falar de Jesus a seus filhos desde cedo.
Contar histórias da Bíblia, cantar e orar juntos.
Veja o que Deus ordenou à nação de Israel, por meio de Moisés:
“E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as intimarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te”
(Deuteronômio 6:6-7).

 

Amizades

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Amizades são uma parte importante da nossa vida. Desde a criação do primeiro casal, Deus mostrou a necessidade do companheirismo na vida humana. Em famílias, igrejas e comunidades criamos laços de amizade. Precisamos compartilhar a vida com outras pessoas.
Na Bíblia, Deus nos orienta sobre amizades. Ele fala do valor dos bons amigos e adverte-nos sobre os perigos dos companheiros errados. Ele oferece instrução e apresenta exemplos que nos ensinam. Estas orientações valem para os jovens que ainda estão escolhendo o seu rumo, e também ajudam os adultos no seu caminho pela vida.
Instruções sobre amizades
As Escrituras nos orientam sobre a escolha e o tratamento dos nossos amigos. Amigos têm muita influência em nossas vidas: "O justo serve de guia para o seu companheiro, mas o caminho dos perversos os faz errar" (Provérbios 12:26). Por este motivo, a escolha de companheiros é um assunto de grande importância: "Quem anda com os sábios será sábio, mas o companheiro dos insensatos se tornará mau" (Provérbios 13:20). No final de contas, nossas escolhas não envolvem apenas pessoas, mas decidem a nossa direção na vida e na eternidade. Tiago frisou bem este fato quando perguntou: "Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus" (Tiago 4:4). O mesmo livro fala de um homem de grande fé que rejeitou os caminhos errados de outros homens e mostrou a sua lealdade ao Senhor. O resultado desta escolha de Abraão? "Foi chamado amigo de Deus" (Tiago 2:23). Devemos escolher bons amigos que nos ajudarão, especialmente em termos espirituais.
É fácil escolher mal. Muitas pessoas que não amam a Deus e não respeitam a palavra dele nos oferecem a sua amizade. Às vezes, podemos influenciar tais pessoas pela nossa fé e o exemplo de uma vida reta. O próprio Jesus fez questão de ter contato com pecadores, oferecendo-lhes a palavra eterna da salvação (Lucas 15:1; Mateus 9:10-13). O perigo vem quando não confessamos a nossa fé no meio de uma geração perversa (Marcos 8:38). Ao invés de conduzir outros a Cristo, deixamos as más influências nos corromperem.
Algumas pessoas querem nos induzir a pecar contra Deus. "Filho meu, se os pecadores querem seduzir-te, não o consintas. Se disserem: Vem conosco, embosquemo-nos para derramar sangue, espreitemos, ainda que sem motivo, os inocentes; traguemo-los vivos, como o abismo, e inteiros, como os que descem à cova; acharemos toda sorte de bens preciosos, encheremos de despojos a nossa casa; lança a tua sorte entre nós; teremos uma só bolsa. Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; guarda das suas veredas os pés; porque os seus pés correm para o mal e se apressam a derramar sangue" (Provérbios 1:10-16). Infelizmente, observamos a mesma tragédia espiritual na vida de muitas pessoas hoje. Quantos jovens são induzidos a usar drogas, ou até de se tornar traficantes, pela influência de "amigos"? Quantos se integram a gangues e acabam cometendo vários tipos de crime?
Algumas amizades precisam ser totalmente evitadas:"Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores" (Salmo 1:1). Quando outros querem nos conduzir ao erro, precisamos sair correndo: "Foge da presença do homem insensato, porque nele não divisarás lábios de conhecimento. A sabedoria do prudente é entender o seu próprio caminho, mas a estultícia dos insensatos é enganadora. Os loucos zombam do pecado, mas entre os retos há boa vontade" (Provérbios 14:7-9).
Alguns dos amigos mais perigosos são aqueles que sempre concordam conosco, apoiando-nos mesmo nas coisas erradas. "Melhor é ouvir a repreensão do sábio do que ouvir a canção do insensato" (Eclesiastes 7:5). O amigo verdadeiro nos corrige, e a pessoa sábia procura ter amigos com coragem e convicção para a repreender quando for necessário. Por outro lado, o insensato evita pessoas que corrigem e criticam, procurando aprovação acima de sabedoria. "O escarnecedor não ama àquele que o repreende, nem se chegará para os sábios... O coração sábio procura o conhecimento, mas a boca dos insensatos se apascenta de estultícia" (Provérbios 15:12,14). Ninguém gosta de ser corrigido, mas todos nós precisamos de amigos que nos amam tanto que mostram os nossos erros: "Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto. Leais são as feridas feitas pelo que ama, porém os beijos de quem odeia são enganosos" (Provérbios 27:5-6).
Paulo mostrou aos coríntios que, mesmo entre pessoas religiosas, é necessário evitar influências negativas: "Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes" (1 Coríntios 15:33). No caso dos coríntios, alguns irmãos estavam espalhando doutrinas falsas, negando a ressurreição dos mortos. O fato de alguém participar de uma igreja ou se dizer cristão não é garantia de uma amizade saudável e edificante. Alguns aproveitam a amizade para induzir outros a aceitar doutrinas e religiões falsas. Moisés avisou sobre parentes e amigos que incentivam os servos de Deus a servir outros deuses e mandou que não concordassem, nem ouvissem, nem olhassem com piedade para aqueles falsos professores (Deuteronômio 13:6-8). Temos que julgar a árvore pelos frutos (Mateus 7:15-20), retendo o que é bom e nos abstendo de toda forma de mal (1 Tessalonicenses 5:21-22).
Uma vez que escolhemos bons amigos, devemos ser bons amigos! As Escrituras nos aconselham sobre as responsabilidades de companheiros fiéis. Amigos contam com a presença uns dos outros: "Mais vale o vizinho perto do que o irmão longe" (Provérbios 27:10). "O olhar de amigo alegra ao coração; as boas-novas fortalecem até os ossos" (Provérbios 15:30). Por outro lado, não devemos abusar da amizade, causando aborrecimentos: "Não sejas freqüente na casa do teu próximo, para que não se enfade de ti e te aborreça" (Provérbios 25:17). Não devemos abandonar nem trair os nossos amigos (Provérbios 27:10). Amigos verdadeiros não são interesseiros, mas aqueles companheiros fiéis que ficam nos bons tempos e nos maus: "Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão" (Provérbios 17:17). A amizade verdadeira traz benefícios mútuos: "Como o ferro com o ferro se afia, assim, o homem, ao seu amigo" (Provérbios 27:17).
As orientações bíblicas são valiosas para nos guiar em fazer e manter boas amizades.
Exemplos de amizades boas e más
Deus nos ensina, também, por exemplos. Três gerações da mesma família servem como exemplos de amizades boas e más. Considere estes casos:
Davi e Jônatas. Talvez a mais conhecida amizade na história seja a de Davi com Jônatas, filho do rei Saul. O ciumento rei tentou matar o jovem Davi, escolhido por Deus como seu sucessor. Pelo mesmo motivo, Jônatas poderia ter olhado para Davi com inveja ou ódio. Se Deus não tivesse nomeado Davi, o próprio Jônatas seria rei depois da morte de Saul. Mas Jônatas não mostrou tais atitudes. Ele manteve uma amizade especial com Davi durante toda a sua vida. Quando Saul tentou matar Davi, foi Jônatas quem protegeu o seu amigo (1 Samuel 20). Davi lamentou amargamente a morte deste amigo excepcional (2 Samuel 1:17-27). Mesmo depois da morte de Jônatas, Davi mostrou bondade para com seu filho aleijado, Mefibosete (2 Samuel 9).
Amnon e Jonadabe. Amnon, um dos filhos de Davi, não escolheu seus amigos como o fez o seu pai. Ao invés de cultivar amizades boas e saudáveis, ele escolheu como companheiro seu primo Jonadabe (2 Samuel 13:3). Quando Amnon falou com este amigo sobre os seus desejos errados pela própria irmã, Jonadabe teve uma oportunidade excelente para corrigir e ajudar o seu primo. Infelizmente, ele fez ao contrário. Ele "ajudou" Amnon a descobrir uma maneira de estuprar a própria irmã! Além de levar Amnon a humilhar e odiar a moça inocente e a magoar profundamente o seu pai (2 Samuel 13:4-21), o conselho de Jonadabe levou, afinal, à morte do próprio Amnon (2 Samuel 13:22-36). Jonadabe até teve coragem de tentar confortar Davi depois da morte de Amnon! Que amigo!
Roboão e seus colegas. Roboão, neto de Davi, se tornou rei depois da morte de Salomão. No início do seu reinado, ele procurou conselho de várias pessoas antes de tomar uma decisão importantíssima. Ele valorizou a amizade com seus colegas acima da sabedoria dos homens mais velhos e experientes (1 Reis 12:7-11). A "ajuda" destes amigos contribuiu para a divisão do reino e diminuiu muito a influência de Roboão. Nossos amigos podem falar coisas que nos agradam, mas devemos dar ouvidos à sabedoria de pessoas mais sábias!
Quando se trata de amizade, devemos valorizar qualidade, e não quantidade: "O homem que tem muitos amigos sai perdendo, mas há amigo mais chegado do que um irmão" (Provérbios 18:24).
Amigos do bem

Uma das qualificações que Deus exige de bispos é que sejam "amigos do bem" (Tito 1:8). Nossos estudos detalhados das características de presbíteros tendem examinar mais as outras, algumas das quais são mais facilmente "medidas". Não devemos diminuir a importância de nenhuma exigência que Deus fez. Pastores, e todos os outros discípulos de Cristo, farão bem em meditar no significado de ser amigos do bem. A palavra grega traduzida "amigo do bem" traz a idéia de ser amigável em relação às coisas boas e excelentes, de amar tudo que é verdadeiramente bom.

Se parece fácil amar o bem, pense um pouco mais na maneira que a Bíblia coloca amizade contra inimizade. O ponto aqui não é de meramente gostar de algumas coisas boas enquanto continuamos gozando coisas erradas. "Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus" (Tiago 4:4). Mesmo entre cristãos, é difícil aprender como detestar o mal e amar o bem como Deus o faz. Enquanto procuramos ser pessoas santificadas, não mantendo comunhão com as obras das trevas, enfrentamos constantes tentações de aceitar as idéias pecaminosas do mundo. Esta mensagem serve para todos, não somente para os pastores (1 Coríntios 13:6).

Considere alguns exemplos das diversas maneiras que o mal penetra nossos pensamentos:

Mentirinhas. O ensinamento da Bíblia sobre a honestidade é tão clara que é difícil entender como alguns supostos seguidores de Jesus justificam suas mentiras. "Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno" (Mateus 5:37). "Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros" (Efésios 4:25). Há situações em que podemos e devemos recusar a responder às perguntas inapropriadas que outras pessoas fazem, mas a mentira nunca deve sair da boca do servo de Deus (Provérbios 12:22-23).
Um pouquinho errado. Já imaginou Jesus, sofrendo horrivelmente na cruz, categorizando pecados como muitas pessoas fazem hoje? Será que Jesus morreu só por causa de "pecadões" e não se importa com nossos "pecadinhos"? Os homens, incapazes de fazer leis perfeitas, podem imbutir uma certa tolerância na interpretação das leis. Por exemplo, as leis atuais de trânsito no Brasil consideram velocidades de mais de 20% acima do "limite" infrações mais graves. Mas Deus, que revelou a "... lei perfeita, lei da liberdade" (Tiago 1:25), não sugere que o homem tenha direito de ignorar alguns atos de desobediência como não fossem importantes. Homens podem achar "adultério" um pecado mais grave do que a fornicação, ou atos de homossexualismo piores que atos de lascívia, mas Deus considera todos esses pecados errados. Pessoas amigadas podem falar de seus maridos ou suas esposas, para dar a impressão que têm famílias verdadeiras. Mas "Deus julgará os impuros e adúlteros" (Hebreus 13:4). Mulheres podem justificar algumas roupas indecentes, dizendo que "não são tão escandalosas como outras", mas Deus quer a modéstia em tudo que fazemos. Será que nunca entenderemos a primeira lição sobre vestimenta que Deus ensinou em Gênesis 3? Moças podem justificar suas roupas escandalosas porque ainda não são casadas, mas Deus não faz esta diferença. Homens, mulheres, rapazes e moças --todos nós-- precisamos amar o bem e odiar o mal.

A letra mata. O diabo deve ter feito uma grande festa com seus anjos no dia que ele convenceu alguém a distorcer 2 Coríntios 3:6 para justificar o erro. O versículo claramente distingue entre a letra gravada em pedras da Antiga Aliança e o espírito da Nova Aliança. Mas o diabo, na sua astúcia, treinou seus ministros a usar esse versículo para evitar o estudo cuidadoso da Bíblia. Quando mostramos uma coisa na Bíblia que vai contra a tradição de alguns homens, alguém replica: "Isso não tem importância, pois a letra mata, mas o espírito vivifica". Assim, acenando a mão com a metade de um versículo tirada do contexto, a pessoa recusa ouvir as palavras da Nova Aliança. Devemos estudar cuidadosamente tudo que o Espírito revelou no Novo Testamento.

Vamos aprender como ser um povo realmente santo, "detestando até a roupa contaminada pela carne" (Judas 23).

Dennis Allan

O que diz a Bíblia sobre amizade

Provérbios 17,17 "um amigo ama em qualquer tempo, é um irmão no dia do perigo"



João 15,15 "Não vos chamo empregados, pois o empregado não sabe o que o patrão faz; chamo-vos amigos, porque vos comuniquei tudo o que ouvi a meu Pai"



Filipenses 2, 3-4 "Não façais nada por competição e por desejo de receber elogios, mas por humildade, cada um considerando os outros superiores a si mesmo"



Provérbios 16, 28 "O homem perverso provoca contendas, e quem calunia separa os amigos"



Provérbios 27, 9-10 "Óleo e perfume alegram o coração, e conselho de amigo acalma o ânimo. Não abandones o teu amigo , nem o amigo de teu pai: e, no dia difícil, não vás à casa do teu irmão: vale mais o vizinho perto do que o irmão longe"



Provérbios 27, 6 " A bofetada do amigo é leal, mas o beijo do inimigo é mentiroso"


Provérbios 15, 30 "O olhar de amigo alegra ao coração; as boas-novas fortalecem até os ossos"


Segundo o livro dos Provérbios as características de um mal amigo, de quem se deve fugir, são: violência (Pv 22. 24-25), intemperânça (Pv 23.20), rebeldia (Pv 24.21), falsidade (Pv 27. 5-6), bajulação (Pv. 28.23), difamação (Pv 16.28), criação de contendas (Pv 6 16-19).

Por outro lado, Provérbios apresenta também as características de uma amizade saudável, as quais todo cristão deve cultivar em suas amizades. São elas: Lealdade (Pv 27.10; Pv 17.17), aconselhamento mútuo (Pv 27.9; Pv. 12.26) perdão (Pv 17.9), honestidade (Pv 27. 5-6), utilidade para o aperfeiçoamento (Pv 27.17) e reconhecimento de Limites (Pv 25.17; 26. 18-19).
 


Comunidade no Orkut!


Bem-aventurados sois quando por minha causa, vos injuriarem e vos perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós” (5.11). Se somos crentes e cristãos legítimos,então nosso desejo deve ser,por mais que falhemos na prática diária,viver para Cristo,glorificando o seu santo nome.Querido Irmão(a), o nosso objetivo portanto, é motivar você para que faça parte da história de vida de milhares de cristãos que buscam evangelizar na internet,faça parte desse grupo.

-É Permitido na Comunidade:
-Divulgue seu Blog (Blogs para levar a Mensagem de Jesus a toda Criatura);
-Respeito e educação são requisitos indispensáveis nesta Comunidade;
-Podem ser abertos tópicos sobre qualquer assunto, que possa gerar um debate saudável e produtivo;
-Pedidos de Oração;
-Ajude pessoas Evangelize aqui com Mensagens e Pregações;
-Não é permitido na Comunidade:
-Pornografia;
-Comunidades e Blogs que não sejam para Evangelizar;

Convide a todos e participe!Jesus Está Voltando!Amém!


 Adicione tb no Orkut:http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=635944567988262450
Comunidade: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=104446293 

-Darliana

J. Edwards - A Queda como uma redução do interesse pela alma

 
Em 1738, Edwards pregou uma série de mensagens sobre 1 Coríntios 13, publicada posteriormente com o título Charity and Its Fruits. Seu sermão sobre o versículo 5 - "[o amor] não procura os seus interesses" - é chamado "O espírito da caridade, o oposto de um espírito egoísta". Nele, Edwards apresenta o seu diagnóstico do coração humano. Tudo começou na queda do homem em pecado no jardim do Éden:
A ruína que a Queda provocou na alma do homem consiste, em grande parte, no fato de que ele perdeu os princípios mais nobres e amplos, sendo subjugado inteiramente pelo governo do amor-próprio ... Logo depois da Queda, a mente do homem se reduziu em relação à sua grandeza e extensão primitivas, tornando-se extremamente pequena e limitada ... enquanto, em outros tempos, sua alma se encontrava sob o governo do princípio nobre do amor divino pelo qual era, por assim dizer, expandida para ter um tipo de compreensão de todas as outras criaturas; e não apenas isso, mas também ... estendida até o Criador, e dispersada amplamente naquele oceano infinito ... Porém, assim que foi cometida a transgressão, esses princípios nobres se perderam imediatamente e toda a amplitude excelente da alma humana desapareceu e, daí por diante, se reduziu até um ponto minúsculo, limitado e preso em si mesmo, excluindo todo o resto. Deus foi abandonado, as outras criaturas foram abandonadas e o homem se retraiu e passou a ser inteiramente governado por princípios restritos e egoístas. O amor-próprio se tornou o senhor absoluto de sua alma, depois que os princípios mais nobres e espirituais pressentiram o perigo e fugiram.

O mais importante para os nossos propósitos é que, na Queda, ou seja, no pecado original, o coração humano sofreu uma redução; ele se contraiu e se tornou "extremamente pequeno e limitado"; abandonou a Deus e passou a ser escravo de um amor-próprio individualista, restrito e confinado. Esse é 0     grande problema do cristão - seja ele moderno ou antigo - e sua vida
pública. Amamos a nós mesmos de modo estreito e limitado e somos
indiferentes aos outros, à sociedade, às nações e a Deus.
.    O hedonismo cristão pode sobreviver à acusação de Edwards de amor-próprio?

Isso dá origem a uma questão - um problema para alguém como eu -, que gosta de usar a expressão "hedonismo cristão" para descrever a obediência bíblica e a teologia de Jonathan Edwards. O hedonismo cristão sugere que toda verdadeira adoração e virtude envolve a busca pelo prazer supremo - o que parece muito uma forma de amor-próprio.

Até mesmo o título deste capítulo levanta essa questão com as palavras "O prazer em Deus e a transformação cultural". A expressão "prazer em Deus" parece confundir as coisas, deixando implícito que devo buscar algum prazer para mim mesmo, quando Edwards diz que a essência da depravação humana é escravidão ao "amor-próprio". Se encararmos esse problema, chegaremos bem perto do cerne da ética de Edwards e veremos como é uma pessoa de espírito público autêntico.
O uso negativo da expressão "amor-próprio" - Egoísmo estreito

A primeira coisa a dizer é que Edwards usa o termo "amor-próprio" de duas maneiras bastante diferentes, uma negativa e outra neutra. O uso negativo é o mais freqüente. Em suas palavras: "O amor-próprio, conforme essa expressão é usada coloquialmente, significa, em geral, a deferência do homem pelo seu eu privado, ou o amor por si mesmo visando ao seu interesse privado"} E isso o que Edwards quer dizer com "amor-próprio" ao diagnosticar a nossa depravação.
Trata-se de um termo praticamente sinônimo de egoísmo. De acordo com Edwards, as pessoas governadas pelo amor-próprio "colocam a felicidade em boas coisas que são restritas ou limitadas a elas, e que excluem outros. E isso é egoísmo. E a isso que se relaciona mais diretamente o amor-próprio condenado pelas Escrituras". É o que Paulo tem em mente ao dizer em 1 Coríntios 13.5: "[o amor] não procura os seus interesses". "Quando se diz que o amor não procura os seus interesses, deve-se entender que se trata do seu bem privado, o bem limitado a si mesmo". Em outras palavras, o verdadeiro amor espiritual não é governado por uma busca estreita, limitada e confinada do próprio prazer.

Revelação Geral – J. I. Packer

A REALIDADE DE DEUS É CONHECIDA DE TODOS

Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos.
SALMO 19.1

0 mundo de Deus não é um escudo que esconde o poder e a majestade do Criador. Pela ordem natural, é evidente que um potente e majestoso Criador lá está. Paulo escreve em Romanos 1.19-21, e em Atos 17.28 cita um poeta grego como testemunha de que os humanos são divinamente criados. Paulo afirma ainda que a bondade desse Criador é manifesta por meio de suas providências generosas (At 14.17; cf. Rm 2.4), e que ao menos algumas das exigências de sua santa lei são conhecidas de todas as consciências humanas (Rm 2.14,15), juntamente com a desconfortável certeza do julgamento final de retribuição (Rm 1.32). Essas certezas evidentes constituem o conteúdo da revelação geral.

A revelação geral é assim chamada porque todas as pessoas a recebem pelo simples fato de estarem vivas no mundo de Deus. Isto foi assim desde o início da história humana. Deus revela ativamente esses aspectos de si mesmo a todos os seres humanos, de forma que todos os casos de falha em render graças e servir ao Criador com justiça constituem pecado contra o conhecimento, e negações de ter recebido tal conhecimento não devem ser tomadas seriamente. A revelação universal de seu poder, seu merecimento de louvor e sua exigência moral é a base da acusação de Paulo a toda raça humana como pecadora e culpada perante Deus por falhar em servi-lo como deve (Rm 1.18-3.19).

Deus agora suplementa sua revelação geral com a revelação adicional de si mesmo como Salvador dos pecadores, por meio de Jesus Cristo. Esta revelação, ocorrida na história e incorporada à Escritura, e abrindo a porta da salvação aos perdidos, é geralmente chamada revelação especial ou específica. Ela inclui a declaração verbal explícita de tudo o que a revelação geral nos fala a respeito de Deus, e nos ensina a reconhecer essa revelação na ordem natural, nos eventos da história, e em figura de seres humanos, de sorte que aprendemos a ver o mundo inteiro, na frase de Calvino, como um teatro da glória de Deus.

Uma Semente - D. Martyn Lloyd-Jones


O argumento é que ser "nascido de Deus" significa que uma semente, ou um princípio da vida eterna, foi colocada em nós. Essa é a doutrina que, como indiquei num estudo anterior, torna completamente impossível aceitar o ensino acerca do "Deixe correr e deixe com Deus". É-nos dito que, porque esta semente da nova vida está em nós, não podemos continuarem pecado. A verdade é afirmada categoricamente. É-nos dito que nada podemos fazer, senão entregar-nos ao Senhor; temos de compreender que Ele colocou um princípio de vida, uma semente, em nós, e que não podemos continuar praticando o pecado porque a semente está em nós; quer dizer, somos nascidos de Deus. Este princípio de vida que Ele colocou em nós tem poder, tem força, muda tudo. "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo" (2 Coríntios 5:17).

Aquela outra idéia segundo a qual o cristão permanece sendo o que sempre foi, mas agora repousa no poder de Deus - idéia colocada nos termos da i lustração do atiçador de chama- é também uma negação deste ensino acerca da semente. O cristão não é simplesmente alguém que tomou uma decisão, que decidiu seguir a Cristo e fazer isso ou aquilo. Ele o faz, porém o que o leva a fazê-lo é que esta semente da vida eterna foi colocada nele, que ele é nascido de Deus. Há nesse homem algo que é maior do que o homem todo, e este é o novo princípio que vai governar a totalidade da sua vida. Posto que é assim, ele não pode continuar vivendo como vivia. Diz a Bíblia que a princípio ele é apenas um bebê, uma criança, em Cristo. Portanto, surge a questão: como esse bebê pode crescer, como essa criança pode desenvolver-se? Ou, coloquemos a interrogação noutra forma - como é que este princípio de vida, poder e vigor pode ser alimentado, nutrido e desenvolvido e assim fortalecer-se cada vez mais?

A melhor maneira de responder essa pergunta é seguir a linha da analogia sugerida pela terminologia utilizada nas Escrituras. A necessidade óbvia é de comida e bebida. De que é que o bebê recém-nascido necessita acima de tudo? Alimento e água. Necessita de nutrição. Se o bebê há de desenvolver-se, vindo a ser criança, adolescente, homem, precisa de sustento. O bebê recém-nascido é dependente e fraco, e nada pode fazer em seu próprio benefício. Mas virá o dia em que ele terá força, vigor e poder, e será capaz de fazer coisas para si e para outros. O alimento e a água produzem esta mudança. Na vida cristã é exatamente a mesma coisa; e este é um modo como nos tornamos fortes "no Senhor e na força do seu poder".

Como cristãos, recebemos força e poder da semente da vida que é colocada em nós. Todavia a semente terá que medrar e desenvolver-se, e nós temos que tomar medidas, providenciando para que a vida de Deus a nós dada medre, se desenvolva e constantemente seja cada vez mais forte.

Para mostrar como isso acontece, devemos resumir o ensino que trata deste problema em quase toda parte da Bíblia. Começo falando de comida e bebida porque estas vêm em primeiro lugar. Como as obtemos? O nosso Senhor responde pessoalmente no versículo trinta e cinco do capítulo seis do Evangelho Segundo João; "Aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede". Comida e bebida satisfazem a fome e a sede. Em Cristo as encontramos, indo a Ele, e perseverando em ir a Ele. "Aquele que vem" - que persevera em vir a Mim - "não terá fome, e quem crê" - quem persevera em crer-"nunca terá sede." No mesmo capítulo, no versículo 53, lemos: "Jesus pois lhes disse: na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele". E mais: "Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo (ou por causa do) Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim". Aí temos ensino profundo e místico. Certos ouvintes reagiram e disseram: "Duro é este discurso; quem o pode ouvir?" Do que é que Ele está falando? "Como nos pode dar este a sua carne a comer?" (versículo 52), perguntaram eles. Tropeçaram nisso. Na verdade nos diz a passagem que "muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com ele" (versículo 66). Não puderam entender as palavras do Senhor e, na verdade, ofenderam-se com elas.
Portanto, estas palavras chegam a nós como uma prova. A nossa reação a estas palavras proclama exatamente o que somos e onde estamos. Nada mais glorioso e maravilhoso jamais foi oferecido aos seres humanos, e, todavia, é possível às pessoas rejeitar a mensagem e ter profunda aversão por ela. Parecia que todos O estavam abandonando, pelo que o nosso Senhor voltou-Se para os discípulos e disse: "Quereis vós também retirar-vos?" Pedro, sem entender plenamente o que estava falando, disse: "Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. E nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho de Deus".

Então, que quer dizer isso? Diz o nosso Senhor que as Suas palavras são espírito, não carne. Ele não está falando de coisas materiais. Está falando de maneira espiritual. Ele está utilizando uma analogia aqui. O que Ele quer dizer, e diz, é: o Pai Me enviou, e Eu vivo por causa do Pai. Vivo pelo Pai, e recebo Minha força, Minha nutrição e Meu poder do Pai. Isto faz parte do que a encarnação envolve. Jesus não tinha deixado de ser o Filho de Deus, mas tinha assumido a natureza humana. Agora estava vivendo a Sua vida como homem, com a natureza humana. Não estava vivendo em termos da Sua divindade; esta continuava nEle, porém Ele não vivia por ela. Estava vivendo uma vida de completa dependência do Seu Pai. Por isso orava com tanta regularidade como orava. Diz Ele: Eu vivo pelo Pai; isto é, do Pai Eu retiro a Minha força, aMinha nutrição, tudo que é Meu. E Ele diz que, de igual maneira, o homem que verdadeiramente crê em Mim, vive por causa de Mim. Ele Se expressa em termos de comer Sua carne e beber Seu sangue; o que realmente significa assumi-10, crer nEle como Ele é em toda a Sua plenitude, e daí por diante viver uma vida determinada, dirigida e governada por esta fé nEle, por esta rendição a Ele, por esta confiança nEle e na força do Seu poder.


O Senhor fala disso dramaticamente, naqueles termos, a fim de que possamos ver que se trata de algo que eu e você temos de fazer de maneira total e completa. Não basta que digamos: "Sim, eu creio no Senhor Jesus Cristo, cri nEle num dado momento e, desde aquele momento, tenho sido sempre cristão". A verdadeira fé em Cristo leva a "comer a carne e beber o sangue", quer dizer, realmente comer e beber, mastigar, engolir, assimilar, fazer disso uma parte do seu ser, compreendendo que Ele é o seu Pão da vida. "Eu sou o pão da vida", diz Ele. Ele Se contrasta com o maná do deserto, que era apenas um tipo e uma figura - algo dado para manter o bem estar físico - e, contudo, um grandioso tipo do que Ele ia fazer quando viesse. "Eu sou o pão da vida... se alguém comer deste pão, viverá para sempre", diz Ele. Todo aquele que comer de Mim jamais morrerá, neste sentido espiritual, porque está recebendo vida, torna-se "participante da natureza divina", alimenta-se de um maná celestial. Ele está se alimentando de Mim, está vivendo em Mim, está vivendo por Mim, está vivendo porque Eu Sou o que Sou e realizei a obra que o Pai Me deu;

C H SPURGEON POR JOHN PIPER - NÃO INVEJE MONTANHAS

Razão para Adoração – C. H. Spurgeon

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A razão para adorar e servir a Deus encontra-se aqui: "Porque o Senhor é bom, e eterna a sua misericórdia; e a sua verdade estende-se de geração a geração – (Sal 100.5)". Aí estão três motivos principais para servirmos ao Senhor nosso Deus. O, que todos possam sentir o peso deles!

Primeiramente, Ele é bom. Ora, se eu levantasse uma bandeira e dissesse: "Esse pendão representa a causa de tudo o que é justo, correto, verdadeiro, gentil e benevolente", esperaria que muitos jovens corações alistar--se-iam sob ela, pois quando embusteiros de todas as nações têm falado de liberdade e virtude, excelentes almas têm se encantado e se apressado à morte pela velha e grande causa. Bem, Deus é justo, correto, verdadeiro, gentil e benevolente; numa só palavra, Deus é amor, e portanto quem não Lhe serviria? Quem recusaria ser o servo de infinita perfeição? Se Ele não fosse meu Deus, mas sim o Deus de outro homem, acho que fugiria às escondidas a Ele para alistar-me sob a bandeira de um Deus tal como Ele. Cumprir as Suas leis deve sempre ser a nossa obrigação, porque essas leis são a verdadeira essência do que é correto; nenhuma delas é arbitrária, todas são as exigências de santidade imaculada e de justiça imutável. De fato, os decretos de Deus são mais do que simplesmente corretos; são bons no sentido de serem benéficos. Quando Deus diz: "Não faça isto", é somente como uma mãe que proibe seu filho de cortar os dedos num instrumento afiado, ou de comer frutas venenosas. Quando Deus diz: "Faça isto", é praticamente como uma instrução para sermos felizes, ou pelo menos para fazermos aquilo que no devido tempo levará à felicidade. As leis do Senhor nosso Deus são corretas com relação a tudo, e por isso exijo de todos vocês a obediência de seu coração a Deus.

Então é acrescentada: "e eterna a sua misericórdia". Quem não serviria a Alguém cuja misericórdia é eterna? Observem que Ele é sempre misericordioso. Nunca um pecador poderia chegar a Ele e encontrá-10 destituído de compaixão. O Senhor nos é misericordioso e cheio de graça na nossa infância, semelhantemente Ele nos é assim na meia idade, e quando ficamos velhos Ele ainda nos é misericordioso. Não nos é possível esgotar a Sua paciência ou exaurir o Seu amor perdoador. Ele nos tem dado um Salvador que vive para interceder pelos pecadores. Que bênção! Enquanto pecarmos teremos um Advogado que pleiteia por nós! Ele tem estabelecido um propiciatório a nosso favor, para sempre, e podemos ir aí tão freqüentemente quanto quisermos. Não é o caso que Ele ergueu um propiciatório na terra somente durante cem anos e então o retirou; ao contrário, bendito seja o Seu nome, temos sempre direito de acesso, e ainda temos um apelo a apresentar, pois o sangue de Jesus não tem perdido seu aroma. Há também o Espírito de Deus sempre à disposição para ajudar-nos a orar, e sempre que desejarmos nos aproximar do propiciatório Ele está pronto para ensinar-nos como e para o que deveríamos orar, e até mesmo para emitir gemidos que nós mesmos não seríamos capazes de fazer. O, quem não serviria a um Deus cuja misericórdia é eterna? Quão cruel é o coração que infinita ternura não consegue persuadir! Sendo que Deus é misericordioso, o homem não deveria mais ser rebelde.

O texto acrescenta ainda: "a sua verdade estende-se de geração a geração", isto é, não encontrará em Deus uma coisa hoje e outra amanhã. Aquilo que Ele promete Ele cumprirá. Toda palavra dEle permanece firme para sempre, como Ele, imutável. Amigo, confie nEle hoje e você verá que Ele não lhe falhará, nem amanhã, e em nenhum dos dias de sua vida. O Deus de Abraão é o nosso Deus hoje, e não tem mudado com as mudanças dos anos. O Salvador em quem confiamos na nossa infância é ainda o mesmo, ontem, hoje e para todo o sempre. Bendito seja o Seu nome. Acho que era este atributo de Deus que mais encantou meu jovem coração; parecia-me tão agradável poder descansar a minha alma num Deus inalterável, tão deleitável saber que se uma vez eu desfrutasse de Seu amor Ele nunca tiraria isso de mim, que se uma vez Ele fosse reconciliado a mim através da morte de Seu Filho, sempre eu seria filho Seu e seria amado por Ele. Isso trouxe alegria ao meu coração e proclamo agora essa verdade como induzimento àquelas pessoas que não têm confiado no Senhor para que façam isso, pois o Senhor é bom e Sua misericórdia é eterna, e Sua verdade estende-se de geração à geração.

Assim, tenho lhes mostrado as bases das reivindicações de Deus; porventura são sólidas? Vocês concordam com elas? O, que a graça soberana constrinja cada um de nós a viver somente para a glória de Deus! E Seu direito, mais do que justo.

Devemos ter prazer em ser misericordiosos? – John Piper

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Segundo o profeta Miquéias, Deus nos ordenou não apenas que sejamos misericordiosos, mas que amemos a misericórdia. "Ele te declarou, ó homem, o que é bom e o que é que o SENHOR pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus" (Mq 6.8). Em outras palavras, a ordem não é apenas perpetrar atos de misericórdia, mas gostar de ser misericordioso e querer ser misericordioso. Se você gosta de ser misericordioso, como abster-se de satisfazer o próprio desejo de praticar atos de misericórdia? Como abster-se de buscar a própria alegria em atos de amor, quando sua alegria consiste em ser amoroso? Será que a obediência ao mandamento de "amar a misericórdia" significa que você tem de desobedecer ao ensino de ICoríntios 13.5, de que o amor não deve "buscar os seus interesses"?

Não. O contexto mais próximo nos dá várias pistas de que 1Coríntios 13.5 não pretende proibir a busca da alegria de amar. Jonathan Edwards traz o verdadeiro sentido ao dizer que o erro ao qual ICoríntios se opõe não e ... até que ponto [a pessoa] ama sua própria felicidade, mas de pôr sua felicidade onde não deve e de limitar e restringir seu amor, Alguns, apesar de amarem sua própria felicidade, não põem essa felicidade em seu próprio bem restrito, ou no bem limitado a eles mesmos, mas concentram-se no bem comum — que é o bem dos outros, ou o bem que deve ser desfrutado nos outros e pelos outros. [...] E quando se diz que a Caridade não busca o que é seu, temos de compreendê-lo como o bem particular — o bem limitado a Si mesmo.

Será que Paulo admite que não quer ganhar nada? Um indício de que de fato é isso que Paulo quer dizer é a maneira como ele tenta motivar o amor genuíno no v. 3. Diz ele: "Ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará". Se o amor genuíno não se atreve a procurar os seus interesses, não é estranho que Paulo nos adverte que não ter amor nos privará de "proveito"? Mas é isso mesmo que ele está dizendo: "Se você não tiver amor real, não terá ganho real".

Sem dúvida alguém dirá que o proveito é um resultado garantido do amor genuíno, mas se ele for o motivo do amor, então o amor não é verdadeiro. Em outras palavras, é bom que Deus recompense atos de amor, mas não é bom que sejamos atraídos para o amor pela promessa de recompensa. Todavia, se isso é correto, então por que Paulo nos diria no v. 3 que perderemos nossa recompensa se não amarmos de verdade? Se esperar pelo "ganho" de amar arruina o valor moral do amor, é pedagogia muito ruim dizer a alguém que ame para não perder seu "proveito".

Dando a Paulo o benefício da dúvida, não deveríamos dizer que há um tipo de "ganho" pelo qual é errado ser motivado (por isso "o amor não procura os seus interesses"), bem como um tipo de "ganho" pelo qual é correto ser motivado (por isso, "se não tiver amor, nada disso me aproveitará")? Edwards diz que o "proveito" pelo qual é apropriado motivar-se é a felicidade que se obtém pelo ato de amar em si, ou pelo bem conseguido por meio dele.

Será que amor desinteressado pode alegrar-se na verdade? O segundo indício de que Edwards está na trilha certa é o v. 6: "O amor não se alegra com a injustiça, mas rejubila-se com a verdade [ou: com o que é correto]". O amor não é uma simples escolha ou um mero ato. Ele envolve as afeições. Ele não faz simplesmente a verdade. Nem meramente escolhe o que é certo. Ele se rejubila no caminho da verdade. Portanto, Miquéias 6.8 não foi mesmo um paralelo forçado: devemos "amar a misericórdia"!

No entanto, se o amor se alegra nas escolhas que faz, não pode ser desinteressado. Não pode ser indiferente à sua própria alegria! Alegrar-se em uma ação significa tirar alegria dela. E essa alegria é "ganho". Pode ser que haja muito mais ganho do que este, ou que essa alegria de fato seja as primícias de uma alegria indestrutível e eterna. A esta altura, porém, o mínimo que podemos dizer é que Paulo não pensa que o valor moral de uma ação de amor é arruinado quando somos motivados a fazê-la pela previsão da alegria que nós mesmos teremos nela e a partir dela. Se fosse assim, então uma pessoa má, que odeia a idéia de amar, poderia praticar o amor puro, pois não tiraria alegria dele, enquanto a pessoa boa, que tem prazer na idéia de amar, não poderia amar pois "ganharia" alegria disso e assim o arruinaria.

Portanto, ICoríntios 13.5 ("o amor não busca os seus interesses") não impede a tese de que a busca do prazer é uma motivação essencial para toda boa ação. Na verdade, de modo surpreendente o contexto apóia isso dizendo que "o amor rejubila-se com a verdade" e indicando que, ao amarmos, devemos tomar cuidado para não perder nosso "proveito" — o ganho de alegria que vem do fato de ser uma pessoa que ama, tanto agora como para sempre.

Se essa é a intenção de Paulo em ICoríntios 13.5, podemos dizer o mesmo de 10.24 e 33. São simples exemplos específicos do princípio básico exposto em 13.5, "o amor não procura os seus interesses".

Quando Paulo diz que não devemos buscar nossa vantagem mas a do nosso próximo para que ele seja salvo, ele não diz que não devemos nos alegrar na salvação do nosso próximo.

De fato, Paulo disse àqueles que ele levara a Cristo: "Vocês são a minha alegria e meu motivo de satisfação" (lTs 2.19, BLH). Em outro lugar ele disse: "Desejo de todo o coração que o meu próprio povo seja salvo. E peço a Deus em favor deles" (Rm 10.1).

Isso não é a voz da benevolência desinteressada. A salvação de outros era a alegria e a paixão da sua vida! Quando negava confortos a Si mesmo para isso, ele era um hedonista cristão, não um estóico cumpridor de deveres. Portanto, a lição de ICoríntios 10.24 e 33 é que não devemos considerar nenhum conforto pessoal uma alegria maior do que a alegria de ver nossos esforços levarem à salvação de outra pessoa.

Esse também é o sentido de Romanos 15.1-13, em que Paulo diz que não devemos agradar a nós mesmos mas nosso próximo, para o bem dele e para sua edificação. Essa lambem é uma aplicação do princípio de que "o amor não procura os seus interesses". Ele não quer dizer que não devemos buscar a alegria de edificar os outros, mas que devemos deixar essa alegria nos libertar da escravidão aos prazeres pessoais que nos tornam indiferentes ao bem dos outros. O amor não procura sua alegria própria, limitada, mas o bem — a salvação e edificação— dos outros.2 Assim começamos a amar do jeito que Deus ama. Ele ama porque gosta de amar. Não procura ocultar de Si mesmo a recompensa do amor para que sua ação não seja arruinada pela alegria que se espera que venha dela.

Eu sou o SENHOR e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque dessas coisas me agrado, diz o SENHOR (Jr 9.24).

Plena Satisfação em Deus, parte 1/2






Cap 19 - Um Estudo Sistemático de Doutrina Bíblica A LIVRE AGÊNCIA DO HOMEM

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Pensamento claro é muito mais necessário quando vimos a tratar da livre agência do homem. Alguns a imaginam assunto muito difícil por terem feito dele algo diferente do que é. Pela mesma razão alguns tem acusado que a doutrina de eleição incondicional, doutrina bíblica e batista, destrói a livre agência do homem.
Bem diz Spurgeon: !Em referencia à matéria da predestinação e livre arbítrio, muitas vezes ouvi homens perguntarem: !Como as fazeis concordar?? Acho que há uma outra pergunta apenas tão difícil a solver: !Como as fazeis diferir?? Ambas podem ser feitas tão facilmente colidir como colidir. A mim me parece um problema que não pode ser estabelecido e um assunto que não precisa de solução? (Sermons, Vol. 13, pág. 31).
I. A LIVRE AGÊNCIA DO HOMEM É UMA DOUTRINA BATISTA
A declaração de Fé de New Hampshire, largamente aceita entre os batistas, declara que a eleição é !perfeitamente coerente com a livre agência do homem?.
O falecido George W. McDaniel, quando presidente da Convenção Batista do Sul, disse numa carta pessoal ao autor deste livro: !A posição batista tanto reconhece a soberania divina como a livre agência moral?.
Spurgeon diz: !A predestinação de Deus não destrói a livre agência do homem nem alivia a responsabilidade do Pecador? (Sermons, Vol. 13, pág. 30).
D. F. Estes (Seminário Teológico de Hamilton e Universidade de Colgate) diz: !A liberdade moral do homem foi claramente sustentada por Paulo e não menos positiva e tenazmente por causa de certas outras idéias que ele sustentou e que a alguns parecem estar inconsistentes entre si (New Testament Theology, pág. 104).
Diz W. W. Hamilton: !Deus uniu certos grandes fatos na salvação e nós devemos, segurissimamente, angustiar-nos se deixarmos de o reconhecer. Soberania e livre arbítrio vêem-se intimamente relacionados quando Pedro disse no grande revivamento do Pentecostes: !Sendo Ele entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, pelas mãos ímpias de injustos vós O matastes? (Bible Evangelism, pág. 90).
J. M. Pendleton diz: !Não há verdades mais claramente reveladas na Bíblia do que a que Deus é soberano e o homem é livre? (Christian Doctrines, pág. 103).
E. Y. Mullins diz: !O livre arbítrio no homem é uma verdade tão fundamental como qualquer outra Evangelho e não deve ser jamais cancelada em nossas disposições doutrinárias; sem ela o homem não seria homem e Deus jamais nos rouba de nossa verdadeira virilidade moral em salvar-nos? (Baptist Beliefs, pág. 26).
J. P. Boyce diz: !O livre agência pertence à natureza de uma criatura moral inteligente. Deve ter ela liberdade de escolha, ou não seria responsável por sua ação. A própria essência da responsabilidade consiste no poder de ação contrária, assim quisera alguém? (Abstract of Systematic Theology, pág. 224).
A. H. Strong diz: !Livre agência ... tem-se mostrado ser consistente com os decretos (de Deus)? (Systematic Theology, pág. 177).
Está manifesto pelas citações supra que a livre agência, segundo o seu uso entre autores batistas, deve ter significado diferente daquele que muita gente entende ser. Spurgeon, Estes, Pendleton, Mullins, Boyce e Strong são todos claros no seu ensino da eleição incondicional. Isto nos leva então a considerar.
II. DEFINIDA A LIVRE AGÊNCIA
1. PELOS DICIONÁRIOS.
Funk e Wagnall?s Desk Standard Dictionary define a livre agência como !a faculdade ou capacidade de agir livremente, isto é, sem constrangimento da vontade?.
Webster?s New International Dictionary, ao definir o termo !livre?, na sua aplicação aos atos de um ser moral, diz: !Não determinado por algo além de sua própria natureza ou ser; não necessitado por uma causa ou agência externas; escolhendo ou capaz de escolher por si mesmo; como um livre agente?.
2. PELOS ESCRITORES TEOLÓGICOS PADRÕES.
N. L. Rice diz: !A livre agência não é nada mais ou menos do que agir sem compulsão e de acordo com os próprios desejos e inclinações de alguém? (God Sovereign and Man Free, pág. 58).
J. M. Pendleton repete a definição de André Fuller, que é como segue: !Um livre agente é um ser inteligente que está em liberdade para agir segundo sua escolha, sem compulsão ou restrição? (Christian Doctrines, pág. 104).
A. H. Strong diz: !Livre agência é a faculdade de autodeterminar-se em vista de motivos ou poder de o homem (a) escolher entre motivos e (b) dirigir sua atividade subseqüente conforme com o motivo assim escolhido? (Systematic Theology, pág. 176).
Lutero negou o !livre arbítrio? como era empregado pelo seu grande oponente Erasmo e também pelos pelagianos e sofistas; e, com toda a sua perspicácia, supondo erradamente que o uso feito de !livre arbítrio? pelos arroistas supra era o único sentido da expressão, opôs-se ao seu emprego. Não obstante, ele atribuiu à vontade uma liberdade tal como é atribuída por outros aqui citados, definindo-a nas seguintes palavras: !Vontade, quer divina ou humana, faz o que faz, seja bem ou mal, não por qualquer compulsão senão por mero querer ou desejo, como se fossem totalmente livres? (Cativeiro da Vontade, pág. 41).
John Gill, que é muitas vezes falsamente acusado de antinomianismo, diz: !Uma determinação da vontade para uma qualquer coisa, não é contrária à escolha, porque a vontade humana de Cristo, como a dos anjos e dos santos glorificados estão determinadas somente para o que é bom e, todavia, tanto escolhem como fazem o bem livremente ... Além disso, nem a impotência do homem, nem a influência eficaz da graça, de modo algum impedem a liberdade das ações humanas. Um ímpio que está sob a mais forte das parcialidades, poder e domínio da sua concupiscência, age livremente; como o faz também um homem bom ao fazer o que é espiritualmente bom e nunca mais assim do que quando ele está sob as mais poderosas influências da graça divina? (Causa de Deus e Verdade, págs. 184-5).
Jonathan Edwards considerou a livre agência como a !faculdade, oportunidade ou vantagem que qualquer um tem de fazer como lhe apraz? (Freedom of the Will, pág. 17).
De indústria reservamos para o fim a definição que é a mais explícita de todas, porque resume todas as outras e as estabelecem em maior minúcia e de um modo mais facilmente compreensível. Esta definição é de E. Y. Mullins: !A liberdade no homem não implica insenção da operação de influências, motivos, hereditariedade, ambientes: antes significa que o homem não está sob compulsão e suas ações são em último caso determinadas do interior. Ele é auto-determinado no que faz. Alguns sustentam que a liberdade no homem significa a habilidade de transceder-se e agir contra o seu caráter. (É isto o sentido errôneo de vontade livre, como crida por todos os pelagianos e arminianos e como contrariada por Lutéro e muitos outros). A vontade é assim considerada, não como uma expressão do que o homem é no seu caráter essencial. É livre no sentido de ser capaz de escolhas sem relação a escolhas passadas, hábitos adquiridos e tendências hereditárias. Isto é uma idéia insustentável da liberdade: faz da vontade mera aditiva à natureza do homem antes que uma expressão dela. A liberdade exclui a compulsão externa como também exclui o mero capricho e arbitrariedade. Liberdade é auto-determinação? (The Christian Religion in its Doctrinal Expression, págs. 258-9).
Submetemos agora que todos esses grandes escritores estão em harmonia uns com os outros na sua idéia dessa liberdade que o homem possui, conquanto alguns deles negassem que liberdade fosse chamada tanto livre agência como vontade livre. Contudo, se houvesse em todo o universo uma coisa tal como livre agência, mesmo no caso de Deus, a liberdade do homem afirmada no precitado é livre agência.
Para tornar isto mais manifesto, tomamos como nossa próxima proposição:
III. O HOMEM TÃO LIVRE AGENTE COMO DEUS
Notamos que o Dr. A. H. Strong diz: !A livre agência é a faculdade de auto-determinação?. Outros a definem como a faculdade que alguém tem de agir segundo sua escolha, fazer como lhe apraz. Vimos que livre agência não implica habilidade de transcender-se e de agir contrário ao seu caráter; não exclui a determinação tanto para o bem como para o mal; exclui compulsão e restrição do exterior da natureza de alguém e exclui também apenas tão seguramente o mero capricho e a arbitrariedade.
Que mais do que isto se pode afirmar de Deus? Que menos pode ser afirmado do homem? Deus é auto-determinado, assim o homem, em todos os tempos. Deus sempre age segundo Sua escolha e faz como Lhe apraz,(?) assim também o homem. Deus não pode transceder-se e agir contrário ao Seu caráter(?). Nem o homem o pode. Deus está sempre determinado para o bem. O homem natural está sempre determinado para aquilo que é espiritualmente mau. Um homem regenerado está determinado, em geral, para aquilo que é bom. Quando ele comete o mal, ele está, no momento, determinado para o mal. A vontade de Deus não está nunca compelida ou restringida por algo fora de Sua própria natureza. O mesmo é verdade quanto ao homem. Deus jamais age caprichosa ou arbitrariamente, isto é, sem causa suficiente. Nem o homem. Deus sempre age de acordo com a Sua preferência, considerando as coisas como um todo, mas não sempre segundo a Sua preferência em si, considerando as coisas separadamente e aparte do Seu plano perfeito (?). Por exemplo, Deus prefere emanentemente a santidade em todos os tempos, mas, em consideração ao Seu plano como um todo, Ele propôs permitir o pecado; porque o pecado, de algum modo, é necessário à consecução do Seu plano. É isto análogo ao fato de o homem ter preferências conflitivas, mas seguir sempre a sua mais forte preferência e, em assim fazendo, ser sua vontade inteira e absolutamente livre.
A posição da vontade de Deus e a natureza e leis de sua ação são as mesmas como no caso da vontade do homem; cada uma está sujeita à natureza do seu possuidor, ambas expressam a natureza do seu possuidor em vista de motivos. Tanto o homem como Deus são livres em todos os tempos para agiram nos seus mais dominantes desejos e suas inclinações. Deus não é, verdadeiramente, um livre agente mais do que o homem é.
Que a livre agência do homem em todos os tempos pode ser mais manifestada, consideraremos:
IV. LIVRE AGÊNCIA DO HOMEM NATURAL
O homem não pode fazer diferente que continuar no pecado por tanto tempo quanto está no seu estado natural (Jeremias 17:9; Provérbios 4:23; Jó 14:4; Jeremias 13:23; João 6:65; Romanos 8:7,8; I Coríntios 2:14). Mas sua continuação no pecado não se deve a compulsão ou restrição exterior senão ao seu próprio caráter que lhe causa escolher as trevas mais que a luz (João 3:19). Ele continua no pecado pela mesma razão por que um porco se espoja no lamaçal; continua no pecado pela mesma razão porque Deus continua na santidade. Assim ele é completamente um livre agente.
V. A LIVRE AGÊNCIA E O ENDURECIMENTO E O OBUMBRAMENTO DIVINOS
No endurecimento e obumbramento dos pecadores, que iniludivelmente se atribuem a Deus na Escritura (Romanos 9:18; João 12:40), não há força externa trazida a influenciar a vontade do pecador. Enquanto se diga que Deus cega e endurece o pecador, diz-se que o pecador se obnubila e endurece a si mesmo. João 12:40 é uma citação de Isaías 6:10, onde o profeta Isaías é mandando fechar os olhos do povo. Então, em Mateus 13:14,15, há uma outra citação livre desta mesma profecia e em Mateus diz-se terem os pecadores fechado os seus próprios olhos. Então, ainda outra vez, em 2 Coríntios 4:3,4, temos um cegamento de pecadores atribuído ao diabo. Todas estas passagens se referem à mesma coisa e todas elas são verdadeiras porque estão na Palavra de Deus. Temos o cegamento dos pecadores atribuído a Deus, ao diabo, ao profeta e aos pecadores mesmos. Cabe-nos achar, se pudermos, a harmonia entre estas afirmações. Ei-la: O obumbramento se atribui a Deus porque Ele decretou, se permissivamente, se eficientemente, todas as circunstancias que tornam o pecador cego; atribui-se ao diabo porque ele é o autor do pecado pelo qual o pecador se obumbra; é atribuído ao profeta porque sua pregação da Palavra gera e faz o cegamento do pecador ativo na sua rejeição da Palavra. Então, finalmente, é atribuído ao pecador mesmo porque ele ama mais as trevas que a luz e manifesta sua escolha das trevas rejeitando a Palavra. Isto deixa o homem natural como livre agente. Se Deus, ou o diabo, ou o profeta, por um poder fora da natureza do pecador pudesse compelir o pecador contra sua escolha, ele não mais seria um agente livre, conquanto Deus continue a operar nele !tanto o querer como o efetuar, segundo a Sua boa vontade? (Filipenses 2:13); mas esta obra, como a de vivificar, não força a vontade.
VII. A LIVRE AGÊNCIA E A LIBERDADE CRISTÃ
Alguns se tornam confusos a respeito da livre agência em vista da afirmação de Cristo em João 8:32: !Conhecereis a verdade e a verdade vos livrará?. Cristo aqui se referiu à liberdade da natureza do cativeiro do pecado e não à livre agência. Tornar-se-á isto evidente a qualquer estudante esclarecido sobre uma consideração do precitado tratamento da livre agência. A posição da vontade, a natureza e as leis de sua ação são as mesmas antes e depois da conversão. Em ambos os casos o homem é auto-determinado em vista de motivos. Tanto antes como depois da regeneração a vontade expressa o caráter de alguém. A diferença entre os estados irregenerados e regenerados não é em consideração à liberdade da vontade senão no fato que, antes da regeneração, o homem é o !escravo do pecado? (João 8:34), enquanto que, depois, os crentes são pelo poder da nova vida !servos da justiça? (Romanos 6:18). Em ambos os casos os homens são servos e a vontade está sujeita ao caráter, sendo tão livre num caso como no outro.
VIII. A LIVRE AGÊNCIA E A SOBERANIA DE DEUS
Sem a mínima reserva de hesitação subscrevemos a Confissão de Fé de Filadélfia na sua declaração que !Deus decretou em Si mesmo, desde toda a eternidade, pelo sapientíssimo e santíssimo conselho de Sua própria vontade, que, tudo quanto seja, livre e imutavelmente aconteça. Isto inclui o mal tão bem e tão completamente como o bem, conquanto num sentido diferente e é sustentado tanto pela razão como pela revelação. Vide o capítulo !A Vontade de Deus?. Vide também Daniel 4:35; Isaías 46:10; Romanos 9:19; Efésios 1:11.
Quando os homens dizem que a soberania absoluta de Deus não pode reconciliar-se com a livre agência por mentes finitas, indicam um mal entendido quer da livre agência, quer da soberania de Deus, ou de ambas. A livre agência está em harmonia perfeita, completa e manifesta com a soberania absoluta de Deus. O laço de união entre ambas jaz no fato que a vontade está sujeita ao caráter do seu possuidor. Deus determinou o caráter de cada homem por meio de qualquer dos Seus decretos, positivo ou permissivo, positivo no caso de todo o bem e permissivo no caso de todo o mal. E Deus, tendo determinado todas as circunstancias, controla os motivos que influenciam a vontade. Assim Deus controla as ações humanas e todavia os homens agem em todos os tempos livremente como Deus mesmo faz. Se não houvesse Deus, o homem não podia agir mais livremente do que age.
Vemos esta harmonia entre Deus e Sua soberania e a livre agência do homem incisivamente exemplificada na crucificação de Cristo. Deus determinou que Cristo fosse crucificado (Atos 2:23; 4:27-8). E Deus determinou que uns certos o fariam, mas Ele fez isto permissivamente. Todos quantos tomaram parte na crucificação estiveram somente representando suas próprias naturezas e nunca foram mais livres em qualquer ato, nem Deus foi jamais livre em qualquer ato. Através de motivos ímpios escolheram matar o Senhor da glória. Mataram-nO porque O odiaram. Mataram-nO porque Ele os repreendeu por seus pecados. Mataram-nO porque Ele retirou a glória que tinha sido deles. Deus não os causou faze-lo, mas decretou permitir-lhes seguir suas próprias inclinações e desejos em faze-lo.
IX. A LIVRE AGÊNICA E O PODER DA AÇÃO CONTRÁRIA
Será notado que a expressão sobre livre agência citada de J. P. Boyce implica que o poder da ação contrária é essencial à livre agência. Isto é verdade se o poder da ação contrária é definido como Boyce o define, isto é, como o poder que se tem de fazer diferente do que se faz, tivesse assim querido. Isto é só dizer que o homem é livre da necessidade externa e da compulsão em suas ações. Se em qualquer momento não tivera alguém querido proceder como procedeu, podia o tal ter procedido diferentemente, se alguém é sempre livre para fazer como lhe apraz; quer dizer, sem dúvida, como lhe apraz no todo. Segue o seu desejo mais forte.
Ou, se o poder da escolha contrária é usada para significar o poder da alma de fazer escolhas contrárias ao seu propósito previamente regente, ele ainda está implicado na livre agência. Os motivos despertam tendências latentes na alma a assim a alma pode agir contrária ao seu propósito previamente regente. Na conversão a alma age contrária ao seu propósito previamente regente, mas, neste caso, não é devido ao despertamento de tendências latentes senão à implantação da nova vida.
Mas, se alguém supõe que o poder de ação contrária significa que é possível a alguém agir em qualquer momento diferentemente do modo no qual ele age, individuo e motivos permanecendo os mesmos, ele supõe uma contradição e uma necessidade, porque isto é supor que alguém escolha aquilo que não pode escolher. Toda a ação é o resultado de uma necessidade interna de conseqüências mas não de uma necessidade externa, nem de uma necessidade de compulsão. Em outras palavras, a ação de qualquer individuo em qualquer tempo não podia ter sido diferente sem o indivíduo ou os motivos serem diferentes. Doutra maneira não haveria nenhuma causa para a ação da vontade e todo o senso comum proíbe a suposição de uma coisa finita sem uma causa. Assim, os atos da vontade procedem de uma necessidade interna. Mas o indivíduo é livre e espontâneo. Não há forças que compila a vontade, porque a vontade é simplesmente a faculdade de escolha da alma. De fato, nenhum poder pode compelir ou coagir a vontade: necessariamente livre e não seria vontade sem isto.

Autor: Thomas Paul Simmons, D.Th.
Digitalização: Daniela Cristina Caetano Pereira dos Santos, 2004
Revisão: Charity D. Gardner e Calvin G Gardner, 05/04

O Perigo de Seguir a Religião dos Pais

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Muitas pessoas confiam nas decisões religiosas de seus antepassados, seguindo cegamente a fé herdada dos pais. Para tais pessoas, pode ser ofensivo sugerir a necessidade de avaliar suas pressuposições religiosas. Alguns até afirmam: "Eu nasci em tal religião e morrerei na mesma." Outros dizem praticamente a mesma coisa: "Se esta religião foi boa para meus pais, também é boa para mim."

Enquanto a Bíblia claramente ensina que devemos respeitar e obedecer aos nossos pais, Deus nunca diz que uma pessoa deve aceitar cegamente as escolhas de outra pessoa, mesmo dos próprios pais. Neste artigo, vamos começar com um texto interessante no livro de Jeremias. Depois, consideraremos diversos exemplos de fé e algumas aplicações importantes para os dias de hoje.

Perderam sua herança. Por quê?

Nos últimos dias antes da queda de Jerusalém ao rei da Babilônia, Nabucodonosor, Deus disse ao povo: "Assim, por ti mesmo te privarás da tua herança que te dei, e far-te-ei servir aos teus inimigos, na terra que não conheces; porque o fogo que acendeste na minha ira arderá para sempre" (Jeremias 17:4). Foram deserdados! Por quê?

Entendemos que qualquer pai, enquanto vivo, tem o direito de excluir seus filhos da herança. É raro, mas acontece, às vezes, quando o filho faz alguma coisa muito desagradável aos pais. O caso de Judá nos surpreende, porque aconteceu ao contrário. Os filhos perderam sua herança porque seguiram aos pais!

Os antepassados desse povo abandonaram Deus (Jeremias 16:10-11). A geração viva na época de Jeremias (cerca de 600 a.C.) seguia os erros dos pais, e até construia suas religiões em cima das práticas e doutrinas dos pais (veja Jeremias 16:12). O resultado? Foram deserdados!

Não podemos confiar na religião tradicional dos pais

Quando nossos pais nos guiam na verdade, devemos aprender a verdade e sermos fiéis a ela. As pessoas abençoadas com pais dedicados e fiéis a Deus devem ser gratas por isso. Timóteo aprendeu a verdade de sua mãe e sua avó (2 Timóteo 1:3-5). O resultado é que ele depositou sua fé no Senhor e na palavra dele (2 Timóteo 3:14-17).

Mas, freqüentemente, é necessário rejeitar a religião dos pais para fazer a vontade de Deus. Considere os exemplos de quatro grande heróis de fé:

Abraão foi chamado para sair de sua terra e de sua parentela (Gênesis 12:1). Os antepassados dele (além do Eufrates) eram idólatras (Josué 24:14-15). Antes de receber as grandes promessas de Deus, foi necessário que Abraão abandonasse a falsa religião dos pais.

Gideão foi um homem tímido usado por Deus para livrar seu povo da opressão dos midianitas. Mas, sua primeira missão foi difícil. Deus mandou que ele derrubasse o altar de Baal e o poste-ídolo que pertenciam ao pai dele (Juízes 6:25).

Rute, uma mulher moabita, casou com um homem hebreu e aprendeu com a família dele sobre Deus. Quando ele morreu, sua sogra imaginou que ela voltaria para seus parentes  moabitas e suas religiões. Mas, a nova fé dessa viúva jovem era tão forte que ela deixou os pais e mudou para Judá, onde continuou servindo a Jeová (Rute 1:15-17).

Josias é conhecido como um dos melhores reis na história de Judá. Ele liderou o povo em grandes reformas religiosas. Mas, para assim honrar ao Senhor, ele tinha que rejeitar a religião do próprio pai. 2 Crônicas 33:21-25 descreve o maldoso pai de Josias. Capítulos 34 e 35 do mesmo livro contam a história do bom reinado de Josias.

Essas pessoas que corojosamente rejeitaram as religiões falsas dos pais foram usadas por Deus nos seus propósitos. Através do descendente de Abraão, todas as famílias do mundo receberam a oportunidade de serem salvas (Gênesis 12:3; Gálatas 3:29). Gideão conduziu um pequeno exército de 300 homens na vitória sobre 135.000 soldados midianitas (Juízes 7) e ganhou um lugar entre os grandes exemplos da fé (Hebreus 11:32-34). Todos os reis de Judá eram descendentes de Rute, a corajosa viúva que abandonou a falsa religião dos pais. E, mais ainda, o próprio Jesus é da linhagem dela (Mateus 1:5). Josias foi responsável por grandes reformas em Judá, incluindo a melhor Páscoa desde a época de Samuel (2 Crônicas 35:18).

É comum resistir tais mudanças, não querendo ofender os pais. Mas, às vezes, a conversão verdadeira do filho acaba resultando na conversão dos pais. Foi isso que aconteceu quando Gideão derrubou o altar e o ídolo do próprio pai. No dia seguinte, o pai repreendeu as pessoas que defenderam Baal (Juízes 6:28-31).

Maldito o homem que confia no homem

Opovo de Judá confiou nos homens e seus erros religiosos, ao invés de obedecer ao Senhor. Jeremias transmitiu as palavras de Deus: "Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do SENHOR!" (17:5). O resultado foi desastroso: "Porque será como o arbusto solitário no deserto e não verá quando vier o bem; antes, morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável" (17:6).

Encontramos nesse trecho de Jeremias três ilustrações das maneiras que o homem pode confiar no homem e perder sua comunhão com Deus:

Œ Pela prática da idolatria (religião inventada pelos homens) ao invés de servir a Deus (religião revelada por Deus): "...porque profanaram a minha terra com os cadáveres dos seus ídolos detestáveis e encheram a minha herança com as suas abominações" (16:18). Muitos da nossa geração sugerem que todas as religiões são igualmente válidas, mas Deus nunca aceitou tal idéia. Desde a criação, ele tem afirmado a existência de um só Deus verdadeiro, que deve ser louvado em espírito e verdade (Efésios 4:5-6; João 4:24). O pluralismo religioso não vem de Deus, e não encontra nenhum apoio nas Escrituras.

Pela confiança nas riquezas e no poder humano. Deus condena "aquele que ajunta riquezas, mas não retamente" (17:11-13). A desonestidade continua sendo um terrível problema, mesmo entre as pessoas que se chamam cristãos. Muitas pessoas, e até nações inteiras, se acham capazes de solucionar seus problemas sem considerar a vontade de Deus. Mas o braço carnal não garante para o homem as coisas mais importantes. O homem abençoado é aquele que confia no Senhor (17:7-8).
     
Ž Pela confiança no próprio coração. Uma das filosofias mais populares nos dias modernos é a noção que cada pessoa encontrará a verdade dentro de si. Algumas pessoas se envolvem totalmente na busca de si, fazendo o que acham certo para satisfazer os desejos do próprio coração. Na vida particular, tal filosofia gera egoísmo e infelicidade. Na religião, ela conduz os adeptos à ignorância, confusão e perdição. O pecado maior da geração de Jeremias foi exatamente essa confiança no coração do homem. Deus falou: "Vós fizestes pior do que vossos pais; pois eis que cada um de vós anda segundo a dureza do seu coração maligno, para não me dar ouvidos a mim" (16:12). O problema, Deus continua explicando, é que o coração do homem não consegue guiá-lo à verdade: "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?" (17:9).

Fatos e escolhas importantes

Os capítulos 16 e 17 de Jeremias ensinam algumas lições importantíssimas. Entre elas: ì Deus vê tudo e julga retamente. Ele disse: "Porque os meus olhos estão sobre todos os seus caminhos; ninguém se esconde diante de mim, nem se encobre a sua iniqüidade aos meus olhos" (16:17). "Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isto para dar a cada um segundo o seu proceder, segundo o fruto das suas ações" (17:10). A onipresença de Deus conforta os fiéis e causa medo nos rebeldes. Pelo fato que ele vê tudo, é capaz de julgar cada pessoa individualmente (Ezequiel 18:4,20). í Temos apenas duas opções. Podemos confiar nos homens (17:5-6) ou no Senhor (17:7-8). Aqueles que confiam na carne serão malditos. Os que confiam em Deus serão abençoados. Algumas pessoas rejeitam a necessidade de escolher entre dois caminhos, achando que quase todos serão recebidos e abençoados por Deus, independente das escolhas feitas nesta vida. Malaquias respondeu a esse argumento em Malaquias 3:14-18. Às pessoas que acharam "inútil" servir ao Senhor, ele prometeu que chegaria o dia em que Deus faria distinção entre o justo e o perverso. No Novo Testamento, o próprio Jesus Cristo disse que ainda temos apenas duas possibilidades: "Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela" (Mateus 7:13-14).

O caminho do Senhor nem sempre é o mesmo que os pais e avós seguiam. Cada pessoa criada na imagem e semelhança de Deus precisa buscar o caminho do Senhor. Jesus é o único "caminho, e a verdade, e a vida" (João 14:6; Atos 14:12).
 
- por Dennis Allan

Interessante nessa questão é que Jesus nunca disse; 'Eis que vos trago uma nova religião'! Imagine como ficariam os sacerdotes?

Jesus frequentava a sinagoga e vemos mais terde os discípulos fazerem o mesmo...
prova de que Ele não tinha interesse em trocar nenhum 'dogma religioso' ou 'paradigama de fé', mas sim renovar a aliança de quem se disfarçava de bom moço e religioso na sociedade e fazê-lo ligado a Deus por fato e verdade...

Jesus, embora ícone religioso de vários segmentos ditos 'cristãos' era uma figura completamente descaracterizada da imagem da religião.
Ele mesmo proferiu; 'Seja a vossa religião cuidar dos órfãos e das viúvas...'
Sim , a religião separa aquilo que Deus une... e Jesus veio 'religar' o homem a Deus de um modo que a religião nunca fez e nunca o fará!

Nossas denominações e nomenclaturas nos separam mais do que nos 'definem' (Como alguns dizem). E a solução pra isso? Clamar ao Senhor para que una o Seu povo sem rótulos! 'A oração do justo pode muito em seus efeitos'.

- Leila

Autor(a): PR. DANIEL ROCHA

"Vocês estão se ajuntando para pior, ao invés de melhorar, e ainda acabarão devorando uns aos outros" (1Co 11.7 e Gl 5.15). Por incrível que pareça, essa reprimenda é dirigida, não a uma classe de irrequietos adolescentes, mas a um pequeno grupo de cristãos do primeiro século.

Parece que não mudou muita coisa de lá pra cá, e o registro dessas palavras servem de advertência para nós, ou seja, de que algo não vai muito bem quando o resultado da reunião que se faz em nome de Deus é intriga, divisão, desprezo, formação de "panelas", rancor, e perda do bom senso.... Quem assim vive pode até ser chamado de religioso, mas certamente ainda não entendeu o que é o Evangelho.


A própria bíblia descarta qualquer manifestação de religiosidade como legítima se estiver divorciada de uma vida ética: "Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua religião é vã" (Tg 1.26).


Quando Paulo esteve pregando no Areópago não lhe passou despercebido a religiosidade dos atenienses: "em tudo vos vejo acentuadamente religiosos" (At 17.22), disse o apóstolo. Podemos dizer o mesmo de nossa gente. Enquanto na Europa o secularismo e a indiferença são a tônica da vida, no Brasil notamos a inegável religiosidade de nosso povo. Magos, médiuns e gurus são reverenciados em nossa terra, e o nosso escritor mais lido autodenomina-se bruxo.

Somos um povo religioso, mas não exatamente uma nação guiada pelo Evangelho. Há alguns anos entrando em um táxi notei no painel à minha frente um adesivo "Só Cristo Salva". Logo imaginei estar ao lado de um fervoroso cristão. Mas quando me voltei para o motorista observei pendurado no espelho retrovisor um emaranhado de figas, guias e patuás. Sim, eu estava ao lado de um autêntico religioso tupiniquim, que à moda dos gregos, não queria esquecer nenhum "deus", por isso se dobrava a todos.

"A crença é uma estrada que não leva à fé; na verdade, as crenças atrapalham porque satisfazem a nossa necessidade de religião" (Jacques Ellul). Ou seja, o fato de alguém ser religioso, na verdade, pode ser um impedimento para encontrar o Eterno. Não será justamente a estes que Jesus dirá "apartai-vos de mim, nunca vos conheci" (Mt 7.23)?

A religião já fez muita coisa de ruim neste mundo: em nome de Deus tivemos as Cruzadas que promoveram massacres e pilhagens, em nome de Deus a Inquisição perseguiu e queimou muita gente, em nome de Deus a catequização jesuítica subjugou os povos indígenas das Américas. E neste século muitas bombas explodirão nesta Terra, seja em nome de Deus, seja em nome de Alá.

Infelizmente, loucura e religião andam de mãos dadas e em grande sintonia, pois a religião é uma ótima propagadora de diversas patologias: religiosos obsesssivos-compulsivos esforçam-se diuturnamente para cumprir rígidos rituais que a si mesmos se impuseram, e pastores histriônicos derramam-se na teatralidade de gestos e gritos para o deleite de platéias à beira de um histerismo. Não é incomum fiéis serem proibidos por psiquiatras de freqüentarem igrejas ou buscarem qualquer forma de religião, tal a gravidade das doenças instaladas.

Às vezes me pergunto o que fizemos do Evangelho, que é vida, que é água a jorrar, que é relacionamento e intimidade com Deus e toda a sua criação? Sim, o que fizemos do Evangelho? Ouso responder: transformamo-lo em uma religião sem Deus, sem coração.

Felizmente Jesus não veio inaugurar "mais uma" religião. Ele veio anunciar a Ele mesmo e a chegada do Reino entre nós. Nenhuma forma de religiosidade consegue atender às necessidades existenciais do homem: só Ele! Jesus veio para curar as vidas de suas mazelas, dar uma esperança real, nos afastar das ilusões, apontar o Caminho, que é Ele, e salvar-nos de nós mesmos. A grande pergunta, então, não é se você é religioso, mas se você é um discípulo de Jesus.

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Mensagem do Dia

O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

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Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

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