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27 de set. de 2011

A Regeneração Precede a Fé - R.C. Sproul



Um dos momentos mais dramáticos em minha vida, na formação de minha teologia, ocorreu em uma sala de aula de um seminário. Um de meus professores foi ao quadro negro e escreveu estas palavras em letras garrafais:

A REGENERAÇÃO PRECEDE A FÉ
Aquelas palavras foram um choque para o meu sistema. Eu tinha entrado no seminário crendo que a obra principal do homem para efetivar o novo nascimento era a fé. Eu pensava que nós tínhamos que primeiro crer em Cristo, para então nascermos de novo. Eu uso as palavras "para então" aqui por uma razão. Eu estava pensando em termos de passos que deviam ocorrer em uma certa seqüência. Eu colocava a fé no princípio. A ordem parecia algo mais ou menos assim:
"Fé - novo nascimento -justificação."
Eu não tinha pensado sobre esse assunto com muito cuidado. Nem tinha atentado cuidadosamente às palavras de Jesus a Nicodemus. Eu presumia que mesmo sendo um pecador, uma pessoa nascida da carne e vivendo na carne, eu ainda tinha uma pequena ilha de justiça, um pequeno depósito de poder espiritual remanescente em minha alma para me capacitar a responder ao Evangelho sozinho. Possivelmente eu tinha sido confundido pelo ensino da Igreja Católica Romana. Roma, e muitos outros ramos do Cristianismo, tem ensinado que a regeneração é graciosa; ela não pode acontecer aparte da ajuda de Deus.
Nenhum homem tem o poder para ressuscitar a si mesmo da morte espiritual. A divina assistência é necessária. Esta graça, de acordo com Roma, vem na forma do que é chamado graça preveniente. "Preveniente" significa que ela vem antes de outra coisa. Roma adiciona a esta graça preveniente o requerimento de que devemos "cooperar com ela e assentir diante dela", antes que ela possa atuar em nossos corações.
Esta concepção de cooperação é na melhor das hipóteses uma meia verdade. Sim, a fé que exercemos é nossa fé. Deus não crê por nós. Quando eu respondo a Cristo, é a minha resposta, minha fé, minha confiança que está sendo exercida. O assunto, contudo, se aprofunda. A questão ainda permanece: "Eu coopero com a graça de Deus antes de eu nascer de novo, ou a cooperação ocorre depois?" Outro modo de fazer esta pergunta é questionar se a regeneração é monergista ou sinergista. Ela é operativa ou cooperativa? É eficaz ou dependente? Algumas destas palavras são termos teológicos que requerer maior explanação.

MONERGISMO E SINERGISMO
Uma obra monergística é uma obra produzida por uma única pessoa. O prefixo mono significa um. A palavra erg refere-se a uma unidade de trabalho. Palavras como energia são construídas com base nessa raiz. Uma obra sinergística é uma que envolve cooperação entre duas ou mais pessoas ou coisas. O prefixo sun significa "juntamente com".
Eu faço esta distinção por um razão. O debate entre Roma e Lutero foi travado sobre este simples ponto. A questão era esta: A regeneração é uma obra monergística de Deus ou uma obra sinergística que requer cooperação entre homem e Deus? Quando meu professor escreveu "A regeneração precede a fé" no quadro negro, ele estava claramente tomando o lado da resposta monergística. Depois de uma pessoa ser regenerada, esta pessoa coopera pelo exercício de sua fé e confiança. Mas o primeiro passo é a obra de Deus e de Deus tão-somente.
A razão pela qual não cooperamos com a graça regeneradora antes dela agir sobre nós e em nós é que nós não podemos. Não podemos porque estamos mortos espiritualmente. Não podemos assistir o Espírito Santo na vivificação de nossas almas para a vida espiritual, da mesma forma que Lázaro não podia ajudar Jesus a ressuscitá-lo dos mortos.
Quando comecei a lutar com o argumento do Professor, fiquei surpreso ao descobrir que o estranho som de seu ensino não era novidade. Agostinho, Martinho Lutero, João Calvino, Jonathan Edwards, George Whitefield - até o grande teólogo medieval Tomás de Aquino ensinaram esta doutrina. Tomás de Aquino é o Doctor Angelicus da Igreja Católica Romana. Por séculos seu ensino teológico era aceito como dogma oficial pela maioria dos Católicos. Então, ele era a última pessoa que eu esperava sustentar tal visão da regeneração. Todavia Aquino insistiu que a graça regeneradora é uma graça operante, e não uma graça cooperativa. Aquino falou da graça preveniente, mas ele falou de uma graça que vem antes da fé, que é a regeneração.
Estes gigantes da história Cristã derivaram a visão deles das Sagradas Escrituras. A frase chave na Carta de Paulo aos Efésios é esta: "estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)" (Efésios 2:5). Aqui Paulo localiza o tempo em que a regeneração ocorre. Ela ocorreu "quando estávamos ainda mortos". Com um único raio de revelação apostólica foram esmagadas, total e completamente, todas as tentativas e entregar a iniciativa na regeneração aos homens. Novamente, homens mortos não cooperam com a graça. A menos que a regeneração ocorra primeiro, não há possibilidade de fé.
Isso não diz nada de diferente do que Jesus disse a Nicodemus. A menos que um homem nasça de novo primeiro, ele não pode ver ou entrar no reino de Deus. Se nós cremos que a fé precede a regeneração, então nós colocamos nossos pensamentos, e, portanto, nós mesmos, em direta oposição não só aos gigantes da história Cristã, mas também ao ensino de Paulo e do nosso próprio Senhor Jesus Cristo.
(do livro, O Mistério do Espírito Santo, Tyndale House, 1990)

Meu Comentário:

Outras passagens na Bíblia que claramente ensinam que a regeneração precede a fé:
1 João 5:1 - "Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo, é o nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou, ama também ao que dele é nascido.", João 1:13, Rom 9:16
João 6:63,65 "O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida. E continuou: Por isso vos disse que ninguém pode vir a mim, se pelo Pai lhe não for concedido".
http://www.monergism.com/thethreshold/articles/onsite/sproul01.html

Traduzido por: Felipe Sabino de Araújo Neto
Cuiabá-MT, 18 de Março de 2003.

A Lei do Amor e o Amor à Lei - Kevin DeYoung



Kevin DeYoung é o pastor da University Reformed Church em East Lasing, MI, EUA. Obteve sua graduação pelo Hope College e seu mestrado pelo Gordon-Conwell Theological Seminary. É autor de diversos livros, preletor em conferências teológicas e pastorais, é cooperador do ministério "The Gospel Coalition" e mantém um Blog na internet "DeYoung, restless and reformed". Kevin é casado com Trisha com quem tem 4 filhos.

Alguns cristãos cometem o erro de colocar o amor contra a lei, como se ambos fossem excludentes. Ou você tem uma religião de amor ou uma religião da lei. Mas essa equação é profundamente antibíblica. Para quem não sabe, o "amor" é um mandamento da lei (Dt 6.5; Lv 19.18; Mt 22.36-40). Se você prescreve o amor, está falando da lei. Ao contrário, se você está dizendo que a lei não vale mais, então está dizendo que o amor, o resumo da lei, também não vale.
Além disso, considere a íntima relação que Jesus faz entre o amor e a lei. Para Jesus não existe amor sem obediência à lei (Jó 14.15). Mas ele diz mais do que isto. Jesus coloca a comunhão com Deus junto com a guarda dos mandamentos. Quando guardamos os mandamentos de Cristo, nós o amamos. E quando amamos Cristo, o Pai nos ama. E todo aquele que o Pai ama, Cristo ama e se lhe revela (Jó 14.21). Então, não se pode permanecer no amor de Cristo à parte dos mandamentos de Cristo (Jó 15.10). O que significa que não há plenitude de alegria à parte da busca da santidade (Jó 15.11). A lei de Deus é uma expressão de sua graça. A lei é o plano de Deus para o seu povo santificado desfrutar da comunhão com ele. Por isso os Salmos estão cheios de declarações de deleite relacionadas com os mandamentos de Deus. Mesmo com o fim da aliança mosaica, certamente o Salmista nos estabelece um exemplo. O homem feliz se deleita na lei do Senhor e medita nela de dia e de noite (Sl 1.2). Os preceitos e as regras do Senhor são mais doces do que o mel e devem ser mais desejados que o ouro (Sl 19.10). Sim, a lei pode levar o homem natural a pecar (Gl 3.19,22). Mas o povo de Deus se regozija nos seus estatutos e percebe coisas maravilhosas na sua lei (Sl 119.18). Anseia estar constantemente guardando seus estatutos (v.5). Aos olhos do crente a lei ainda é boa e verdadeira; é a nossa esperança, nosso consolo e nosso cântico.
Não precisamos ter medo de aterrissar na lei – nunca como meio de merecimento de justificação, mas como a expressão exata de tê-la recebido. Podemos concluir um sermão com alguma coisa que devemos fazer. Não está errado aconselhar os outros à obediência. O legalismo é um problema na igreja, como também o antinomianismo. É claro que não ouço ninguém dizer: "vamos continuar pecando para que a graça abunde" (Rm 6.1). É a pior forma de antinomianismo. Mas de maneira estrita o antinomianismo simplesmente significa "sem lei", e alguns cristãos dão pouquíssimo lugar à lei na busca da santidade. Um mestre comenta sobre um pastor antinomiano do século XVII na Inglaterra: "Ele cria que a lei serviu para um propósito útil de convencer os homens da necessidade de um Salvador; não obstante, não lhe deu quase nenhum lugar na vida, uma vez que declarou que 'a graça livre é a mestra das boas obras'." Enfatizar a graça pura não é o problema. O problema é presumir que as boas obras vão fluir invariavelmente do nada a não ser de uma ênfase diligente do evangelho.
A ironia consiste em colocarmos cada imperativo em ordem para crer no evangelho mais fortemente, transformar o evangelho em outra coisa e a fé naquela coisa que precisamos para ser melhores. Se realmente cremos, a obediência vem junto. Não há necessidade de mandamentos ou esforço. Mas a Bíblia não raciocina deste modo. Não há problema com a palavra "portanto". Graça, graça, graça, portanto, pare com isto, comece a fazer aquilo, e obedeça aos mandamentos de Deus. As boas obras sempre estarão enraizadas nas boas novas da morte e ressurreição de Cristo, mas eu creio que estamos esperando demais do "fluxo" e não fazemos o suficiente ensinando que a obediência à lei — com um espírito disposto, possível quando operado pelo Espírito Santo — é a devida resposta à graça pura.
Por mais que Lutero ridicularizasse o mau uso da Lei, ele não rejeitou o papel positivo da lei na vida do crente. A Fórmula Luterana da Concordância está absolutamente certa quando diz: "Cremos, ensinamos e confessamos que a pregação da Lei deve ser recomendada com diligência, não apenas ao incrédulo e impenitente, mas também aos verdadeiros crentes, que foram verdadeiramente convertidos, regenerados e justificados pela fé" (Epítome 6.2). Os pregadores devem pregar a lei sem acanhamento. Os pais devem insistir na obediência sem timidez. A lei pode e deve ser recomendada aos verdadeiros crentes — não para condenação, mas para correção e promoção do Cristianismo. As Escrituras indicam e Deus manda, para o nosso bem, e na graça.

Traduzido por: Yolanda Mirdsa Krievin

Copyright © Kevin DeYoung 2011
Copyright © Editora Fiel 2011
Traduzido do original em inglês: The Law of Love and the Love of Law. Publicado no Blog de Kevin DeYoung no site The Gospel Coalition.
O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.



Você conhece Jesus Cristo como seu Salvador?


Você conhece Jesus Cristo como seu Salvador?
Você conhece Jesus Cristo como seu Salvador? Ele é o seu Redentor?
Talvez você participe dos cultos de uma boa igreja evangélica. É possível que tenha lido vários trechos da Bíblia e talvez tenha em sua biblioteca livros sobre a vida cristã. Já ouviu falar do Evangelho e da salvação. Pode até ser que você seja batizado e professe estar entre os salvos.
E mesmo assim, apesar da aparência exterior, pode ser que você ainda não siga a Cristo, pois Ele ainda não é seu Senhor. Independente da sua situação religiosa, peço que considere por um momento: você já foi perdoado por Cristo?
Onde há perdão, houve primeiramente uma ofensa. É fundamental que entendamos que nosso pecado é a nossa maior ofensa contra Deus. Recomendo a leitura do capitulo 9 de Esdras pois neste capitulo, ele confessa seu pecado junto com o pecado do povo de Israel. Lemos a partir do versículo 5: “Me pus de joelhos, e estendi as minhas mãos para o SENHOR meu Deus; e disse: Meu Deus! Estou confuso e envergonhado, para levantar a ti a minha face, meu Deus; porque as nossas iniqüidades se multiplicaram sobre a nossa cabeça, e a nossa culpa tem crescido até aos céus. Desde os dias de nossos pais até ao dia de hoje estamos em grande culpa…” A atitude de Esdras demonstra que ele enxergava seus pecados como sendo ofensivos ao próprio Deus santo. Esdras não fez de conta que seus pecados eram ocultos ou discretos e nem ainda uma “escolha pessoal”, mas admite que “nossa culpa tem crescido até aos céus“. Nossa culpa é vista por Deus, pois vivemos todo dia perante Seus olhos. O próprio Esdras reconheceu, “Eis que estamos diante de ti, na nossa culpa” (Esdras 9.5). O Rei Davi admitiu “Fiz o que é mal à tua vista” (Salmos 51.3) e o profeta Isaias confessou, “as nossas transgressões se multiplicaram perante ti, e os nossos pecados testificam contra nós” (Is 59.12).
Essa culpa “que tem crescido até aos céus” é o efeito colateral do pecado. A culpa nos lembra a cada momento da condenação justa por causa do pecado. Carregamos o peso da punição vindoura, temendo um encontro com o Deus Justo depois da morte. “Todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão” (Hb 2.15). E com toda razão, afinal a Bíblia não poupa palavras quando descreve a punição eterna daqueles que zombam de Deus:“Este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira” (Apocalipse 14.10a).
Antes de ser salvo, é necessário que você perceba o quão perdido você é nos seus pecados. Somente o náufrago clama por socorro. Você já chegou a se ver culpado diante do seu Criador? Chegou a admitir, “Fui pesado na balança da perfeição divina e tenho sido achado em falta”? Já confessou, “estou destituído da glória de Deus”?
Se você está carregando o peso da condenação, as boas novas do Evangelho serão como água para sua alma sedenta. Aqueles que são corroídos pela podridão do pecado acharão restauração em Cristo. Ele diz: “Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede” (João 6.35). Este versículo diz a respeito à satisfação. Deus foi satisfeito com o sacrifício de Jesus Cristo na cruz. Cristo se satisfaz em remir pobres desgarrados e nós somos satisfeitos com a regeneração das nossas almas. Certamente, quem corre a Cristo, encontra satisfação eterna. Como não ser satisfeitos quando experimentamos que “se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2 Cor 5.17)? O Salmista escreveu, alegre e satisfeito: “Tu limpas as nossas transgressões. Bem-aventurado aquele a quem tu escolhes, e fazes chegar a ti, para que habite em teus átrios; nós seremos fartos da bondade da tua casa e do teu santo templo ” (Salmos 65.3,4).
Somos lavados das nossas transgressões! Cada detalhe do pecado é expurgado pelo sangue de Cristo. O sacrifico de Cristo é tão completamente imerecido e tão maravilhosamente completo. O Filho de Deus fez-se carne para resgatar-nos da nossa carnalidade. Ele deu sua vida na cruz para assim dar vida aos acusados. O Justo morreu pelos injustos. Foi paga a minha divida, pois o Filho de Deus aceitou morrer a minha morte na cruz aonde eu deveria ter sido crucificado. Claramente entendemos: “O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos” (Mt 20.28). Jesus Cristo, o unigênito Filho de Deus, tomou sobre Si a ira de Deus para que – morto e ressurreto – fosse a salvação completa dos mais indignos pecadores.
Pergunto: você está satisfeito em Cristo? A sua alma repousa nele? Ou está ainda a procura de outro consolo além de Cristo?
Talvez você esteja confusa em como chegar a Cristo. Vejamos novamente a oração de Esdras, em Esdras capitulo 9. Perceba como ele reconheceu sua vergonha e iniquidade no versículo 6,  confessou sua culpa no versículo 7 e por fim agarra-se à graça de Deus no versículo 8: “Agora, por um pequeno momento, se manifestou a graça da parte do SENHOR, nosso Deus, para nos deixar alguns que escapem, e para dar-nos uma estaca no seu santo lugar; para nos iluminar os olhos, ó Deus nosso, e para nos dar um pouco de vida na nossa servidão” (Esdras 9.8). A graça de Deus tem se manifestada, permitindo que nós – presos na servidão ao pecado – possamos escapar da culpa e da condenação. É um escape imerecido, pago na integra por Cristo. Boas intenções, ofertas financeiras ou serviço dedicado não alcançarão o que a graça de Deus alcança por nós: um escape!
Como então ir a Cristo? Correndo. Como confiar nele? Inteiramente. Como rogar Sua misericórdia? Confessando seus pecados e crendo que Ele providenciou um escape. Devemos agarrar esta verdade: “Na nossa servidão não nos desamparou o nosso Deus; antes estendeu sobre nós a sua benignidade…para que nos desse vida” (Esdras 9.9).
Agora não seria a hora de buscar essa benignidade de Deus? Onde quer que você esteja, não seria agora o momento de buscar um tempo à sós, e, de joelhos dobrados e coração quebrantado, rogar que Deus lave sua alma no sangue de Cristo? Estas palavras deviam ser suas: “Esconde a tua face dos meus pecados, e apaga todas as minhas iniqüidades. Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto” (Salmos 51.9,10).
Nós nos preocupamos com a mensagem da salvação porque não temos outra mensagem a anunciar a não ser: “Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores” (1Timóteo 1.15). É bom ler artigos, é ótimo ouvir palestras e excelente investir em bons livros. Mas nada valerá a pena se em primeiro lugar você não tem buscado o perdão de Deus aos pés da cruz.
Pergunto novamente: você conhece Cristo como seu Salvador?
Daniel Gardner

Cuidado com a Moralidade da Multidão - Josemar Bessa


Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé. ( 1 João 5:).



"A Cruz de Cristo" Pr. Paul Washer



Conforme combinado, eis o texto do pastor Paul Washer sobre a Cruz de Cristo. Leia mais abaixo ou clique na imagem para ir para página de download.

"Devemos entender que ainda não proclamamos plenamente a morte de Cristo, com poder salvador, até que tenhamos esclarecido todas as confusões que a rodeiam e tenhamos exposto o seu verdadeiro significado aos nossos ouvintes."


                                                            A Cruz de Cristo


E, à hora nona, Jesus exclamou com grande voz, dizendo: Eloí, Eloí, lamá sabactâni? que, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (Marcos 15:34)  
Uma das minhas maiores preocupações é que a Cruz de Cristo é raramente explicada. Não é suficiente dizer que “Ele morreu” - porque todos os homens morrem. Não é suficiente dizer que “Ele teve uma morte nobre” – porque os mártires fazem o mesmo. Devemos entender que ainda não proclamamos plenamente a morte de Cristo, com poder salvador, até que tenhamos esclarecido todas as confusões que a rodeiam e tenhamos exposto o seu verdadeiro significado aos nossos ouvintes – Ele morreu carregando as transgressões do seu povo e sofreu a pena divina por seus pecados: Ele foi abandonado por Deus e esmagados sob a ira de Deus, em nosso lugar.


Abandonado por Deus
Uma das passagens mais perturbadoras, até mesmo assombrosas, das Escrituras é o registro de Marcos sobre o grande clamor do Messias quando Ele estava pendurado numa cruz romana. Em voz alta Ele gritou: 

“Eloí, Eloí, lamá sabactâni? que, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Marcos 15:34)

À luz do que sabemos sobre a natureza impecável do Filho de Deus e sua perfeita comunhão com o Pai, é difícil entender as palavras de Cristo, mas mesmo assim nelas encontramos o significado da Cruz, e encontramos a razão para a morte de Cristo. O fato de que Suas palavras também terem sido registradas na língua original, em hebraico, nos mostra o quando elas são importantes. O autor não quer que haja mal entendidos ou que qualquer coisa se perca.

Nestas palavras, Jesus não está apenas clamando a Deus, mas como um professor, Ele também está direcionando seus espectadores e todos os futuros leitores para uma das mais importantes profecias Messiânica do Antigo Testamento - Salmo 22. Apesar de todo o Salmo estar repleto de profecias detalhadas da Cruz, nós vamos nos preocupar apenas com os seis primeiros versos:

“DEUS meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas do meu auxílio e das palavras do meu bramido? Deus meu, eu clamo de dia, e tu não me ouves; de noite, e não tenho sossego. Porém tu és santo, tu que habitas entre os louvores de Israel.Em ti confiaram nossos pais; confiaram, e tu os livraste. A ti clamaram e escaparam; em ti confiaram, e não foram confundidos. Mas eu sou verme, e não homem, opróbrio dos homens e desprezado do povo.” (Salmo 22:1-6)

Nos dias de Cristo, as Escrituras Hebraicas não foram separadas números, capítulos e versículos como são hoje. Portanto, quando um rabino procurava dirigir os seus ouvintes a um salmo ou certa porção das Escrituras, ele iria fazê-lo recitando as primeiras linhas do texto. Neste grito da Cruz, Jesus dirige-nos ao Salmo 22 e nos revela algo do caráter e do propósito dos seus sofrimentos.

No primeiro e segundo verso, nós ouvimos a reclamação do Messias - Ele se considera abandonado por Deus. Marcos usa a palavra grega egkataleípo, o que significa abandonar, ou desertar. O salmista usou a palavra hebraica azab, que significa deixar, soltar ou abandonar. Em ambos os casos, a intenção é clara. O próprio Messias está consciente de que Deus o abandonou e que se fez de surdo ao seu clamor. Este não é um abandono simbólico ou poético. É real! Se houve uma criatura que alguma vez sentiu o abandono de Deus, essa criatura foi o Filho de Deus na cruz do Calvário!

No quarto e quinto versículo do Salmo, a angústia sofrida pelo Messias se torna mais aguda ao recordar a fidelidade do pacto de Deus para com seu povo. Ele declara: 

“Em ti confiaram nossos pais; confiaram, e tu os livraste. A ti clamaram e escaparam; em ti confiaram, e não foram confundidos.” 

A aparente contradição é clara. Nunca houve um só momento na história em que o povo da aliança de Deus houvesse visto um homem justo clamar a Deus e não ser resgatado. No entanto, o Messias imaculado está dependurado do madeiro completamente desamparado. Qual poderia ser a razão pelo desamparo de Deus? Por que virou as costas a Seu Filho unigênito?

Entrelaçadas no pranto do Messias se encontram as respostas a essas inquietantes perguntas. No terceiro versículo, Ele faz a inquebrantável declaração de que Deus é Santo, e logo, no sexto versículo, Ele admite a atrocidade – Ele tinha se convertido em um verme, e já não era um homem. Por que o Messias utilizaria tal linguagem pejorativa consigo mesmo? Acaso se enxergava a si mesmo como um verme porque tinha convertido-se em “opróbrio dos homens e desprezado do povo”, ou tinha uma razão mais espantosa para Sua auto-depreciação? Porque ele não clamou, “Deus meu, Deus meu, por que o povo me há desamparado?” Mas, ele se esforçou em saber por que Deus o tinha feito! A resposta pode ser encontrada em somente uma amarga verdade: o Senhor tinha feito com que  toda a nossa iniquidade tivesse caido sobre Ele, e como um verme, Ele foi desamparado e moído em nosso lugar.

Essa metáfora sombria do Messias agonizante não está somente nessa porção das Escrituras. Existem outras que nos levam ainda mais fundo ao coração da Cruz e revela-nos que foi necessário que “Ele padeça muito” em ordem de obter a redenção de seu povo. Se trememos diante das palavras do Salmista, seremos ainda mais abatido ao ouvir o Filho de Deus, três vezes santo, converter-se na serpente levantada do deserto, e depois, no cordeiro expiatório que carregava o pecado e que era deixado para ir morrer sozinho.

A primeira metáfora se encontra em Números. Por causa da constante rebelião de Israel em relação a Deus e a rejeição de Sua provisão misericordiosa, o Senhor enviou “serpentes ardentes” entre o povo e muitos morreram. No entanto, como resultado do arrependimento do povo e da intercessão de Moisés, Deus mais uma vez deu provisão para sua salvação. Ele ordenou a Moisés: “Faze-te uma serpente ardente, e põe-na sobre uma haste; e será que viverá todo o que, tendo sido picado, olhar para ela.” (Números 21:8)

A princípio parece contraditória a lógica que “a cura tivesse a semelhança daquele que havia ferido”. No entanto, ela provém uma poderosa imagem da cruz. Os israelitas estavam morrendo do veneno das serpentes ardentes. O homem morre do veneno de seu próprio pecado. A Moisés lhe havia sido ordenado colocar a causa da morte no alto em uma haste. Deus colocou a causa de nossa morte sobre Seu próprio Filho ao levantá-lo alto sobre a cruz. Ele tinha vindo “semelhança da carne do pecado” (Romanos 8:3), e foi feito “pecado por nós.” (2 Coríntios 5:21). Os israelitas que cressem em Deus e olhassem para a serpente de bronze viveriam. O homem que crê no testemunho de Deus em relação a Seu Filho e lhe vê com fé, será salvo. Como está escrito, “olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro.” (Isaías 45:22)

A segunda metáfora encontra-se no livro sacerdotal de Levítico. Como era impossível que um só sacrifício ilustrasse ou simbolizasse completamente a morte expiatória do Messias, um sacrifício envolvendo dois cordeiros foi posto diante do povo. O primeiro cordeiro foi imolado como oferenda pelo pecado perante o Senhor, e seu sangue foi aspergido na frente do propiciatório da parte de trás do véu do santo do santos. Isso simbolizava a Cristo, que derramou Seu sangue na cruz para expiar pelos pecados de Seu povo. O segundo cordeiro era apresentado diante do Senhor como cordeiro expiatório. O Sumo sacerdote “porá ambas as suas mãos sobre a cabeça do bode vivo, e sobre ele confessará todas as iniquidades dos filhos de Israel, e todas as suas transgressões, e todos os seus pecados.” (Levítico 16:21) O cordeiro então era enviado ao deserto levando a iniquidade do povo a um lugar erro. Ali vagava sozinho, desamparado de Deus e cortado do meio do povo. Simbolizava a Cristo que “Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro” (1 Pedro 2:24) sofreu e morreu sozinho “fora do arraial.” O que era apenas simbólico na Lei se tornou em uma realidade excruciante para o Messias.

Não é assombroso que um verme, uma serpente venenosa, e um cordeiro sejam postos como símbolos de Cristo? Identificar o Filho de Deus com coisas “aborrecíveis” seria blasfemo se não viesse dos santos do Antigo Testamento “inspirados pelo Espírito Santo.” (2 Pedro 1:21) e confirmadas pelos autores do Novo Testamento que vão mais além nas sombrias descrições. Debaixo da inspiração do Espírito Santo  eles são o suficientemente audazes para dizer que aquele que “não conheceu o pecado” “se tornou,” e Ele que foi amado do Pai foi “feito maldição” diante Dele. Temos escutado essas verdades antes, porém, será que nós as consideramos o suficiente para sermos quebrantados?

Na cruz, Ele que é declarado “santo, santo, santo” pelo coro dos serafins, se “fez” pecado. A viagem ao significado dessa frase quase parece ser muito perigosa para trilharmos. Tropeçamos diante do primeiro passo. O que significa que Aquele em quem “nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Colossenses 2:9), se “fez pecado”? Não devemos explicar ligeiramente a verdade tratando de proteger a reputação do Filho de Deus e ainda assim, também, devemos ter cuidado de não falar coisas terríveis contra seu caráter impecável e imutável.

Segundo as Escrituras Cristo se “fez pecado” na mesma forma em que os pecadores se “convertem na justiça de Deus” n’Ele. Na sua segunda epistolo à igreja de Coríntio o apóstolo Paulo escreve: 

“Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.” (2 Coríntios 5:21) 

O crente não é “justiça de Deus” por alguma obra purificadora ou aperfeiçoadora no seu caráter que o faça ser igual a Deus e sem pecado, mas como resultado da imputação pela qual ele é considerado justo ante Deus pela obra de Cristo em seu favor. Da mesma maneira Cristo não se fez pecado por ter um caráter manchado ou sujo, e portanto tornando-se depravado, mas como resultado da imputação pelo que foi considerado culpável perante o juízo de Deus em nosso favor. Essa verdade, porém, não deve causar que pensemos menos da declaração de Paulo que Cristo se “fez pecado”, ainda que tenha sido uma culpa imputada, foi uma culpa real, trazendo uma inquietante culpa para Sua alma. Ele tomou nossas culpas como suas, esteve em nosso lugar, e morreu desamparado por Deus.

Que Cristo se fez pecado é uma verdade tão terrível quanto incompreensível, e mesmo assim, justamente quando pensamos que não se pode dizer palavras mais escuras contra Ele, o apóstolo Paulo acende uma lâmpada e nos leva mais ao fundo do abismo de humilhação e desamparo de Cristo. Entramos na caverna mais profunda para encontrar ao Filho de Deus pendurado na cruz e levando seu título mais infame – o maldito de Deus!

As Escrituras declaram que toda a humanidade está sob maldição. Como está escrito, “Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.” (Gálatas 3:10) Desde a perspectiva celestial, aqueles que quebrantam a Lei de Deus são maus e dignos de aversão. São miseráveis, corretamente expostos à vingança divina, e justamente fadados à destruição eterna. Não é um exagero falar que a última coisa o pecador maldito ouvirá quando ele der o seu primeiro passo no inferno é toda a criação se pondo de pé e aplaudindo a Deus por ter livrado a terra de tal pecador. Tal é a maldade daqueles que quebram a Lei de Deus, e tal é o desdém do santo para com o ímpio. E ainda assim, o Evangelho nos ensina que “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro” (Gálatas 3:30). Cristo converteu-se no que nós éramos a fim de nos redimir do que merecíamos. Ele converteu-se  em um verme, a serpente alçada no deserto, o cordeiro enviado fora do acampamento, o carregador de pecados, e Aquele sobre o qual a maldição de Deus caiu. É por essa razão que o Pai o rejeitou e todo o céu escondeu seu rosto.

É uma grande tragédia que o verdadeiro significado do “clamor da cruz” de Cristo frequentemente tenha se perdido em um clichê romântico. Não é raro ouvir a um pregador declarar que o Pai se afastou do Filho porque não conseguia testemunhar o sofrimento infligido pelas mãos de homens malvados. Tais interpretações são uma completa distorção do texto e do que atualmente transpirou na cruz. O Pai rejeitou a Seu Filho não porque lhe tenha faltado força para testemunhar seu sofrimento, mas sim porque “Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.” (2 Coríntios 5:21) Ele colocou nossos pecados sobre Ele e lhe rechaçou porque Seus olhos são demasiadamente puros para aprovar o mal e não pode ver a maldade com favor.

Não é sem razão que muitos folhetos bíblicos ilustram um abismo entre um Deus santo e o homem pecador. Com tal ilustração as Escrituras estão completamente de acordo. Como o profeta Isaías clamou: 

“Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça.” (Isaías 59:1-2) 

É por isso que todos os homens teriam vivido e morrido separados da favorável presença de Deus e debaixo da ira divina se o Filho de Deus não houvesse estado em seu lugar, levado o seu pecado, e morrido “desamparado de Deus” em favor deles. Para fechar a brecha e restaurar a comunhão, “não convinha que o Cristo padecesse estas coisas?” (Lucas 24:26)

Cristo morreu sob a ira de Deus
Para obter a salvação de Seu povo, Cristo não somente sofreu o terrível desamparo de Deus, mas Ele bebeu o amargo cálice da ira de Deus e morreu uma morte sangrenta em lugar de seu povo. Somente assim a justiça divina pode ser satisfeita, a ira de Deus apaziguada, e a reconciliação possível.

No jardim, Cristo orou três vezes para que “o cálice” fora removido d’Ele, mas todas as vezes a Sua vontade entregava-se a vontade do Pai. Devemos nos perguntar: o que continha nesse cálice para que fizesse com que Ele rogasse tão fervorosamente? O que continha no cálice para causar tal angústia que Seu suor se mesclasse com sangue? Frequentemente é dito que o cálice representava a cruel Cruz romana e a tortura física que lhe esperava – É dito que Cristo previu a ‘cauda de gato’ sendo usada em suas costas, as coroas de espinhas penetrando sua fronte, e os cravos atravessando Suas mãos e Seus pés. Ainda assim, aqueles que enxergam essas coisas como a fonte de Suas angústias não entendem a Cruz, nem o que ocorreu lá. Ainda que as torturas o cobrissem, pelas mãos humanas, elas faziam parte do plano redentor de Deus; Havia algo muito mais sinistro que evocou o clamor do Messias.

Nos primeiros séculos da igreja primitiva, milhares de cristãos morreram em cruzes. É dito que Nero os crucificava ao contrário, ele os cobria de alcatrão, e lhes ateava fogo para usar como luzeiros nas cidades de Roma. Através das épocas, desde então, um sem número de cristão foram levados às mais inquietantes torturas e, mesmo assim, é o testemunho de amigos e inimigos que muitos deles foram para a morte com grande coragem e ousadia. Será que devemos crer que os seguidores do Messias enfrentaram uma morte tão cruel com alegria, enquanto que o Capitão de sua Salvação se acovardou no jardim, com medo da mesma tortura? Acaso o Cristo de Deus temeu os chicotes e espinhos, cruzes e lanças, ou será que o cálice representava um terror infinitamente maior que a crueldade humana? 

Para entender o conteúdo sinistro desse cálice, devemos nos dirigir às Escrituras. Existem duas passagens em particular que devemos considerar – uma nos salmos e a outra em Jeremias:

“Porque na mão do SENHOR há um cálice cujo vinho é tinto; está cheio de mistura; e dá a beber dele; mas as escórias dele todos os ímpios da terra as sorverão e beberão.” (Salmos 75:8)

“Porque assim me disse o SENHOR Deus de Israel: Toma da minha mão este copo do vinho do furor, e darás a beber dele a todas as nações, às quais eu te enviarei. Para que bebam e tremam, e enlouqueçam, por causa da espada, que eu enviarei entre eles.” (Jeremias 25:15-16)

Como resultado da incessante rebeldia dos ímpios, a justiça de Deus havia decretado um juízo contra eles. Deus, justamente, derramaria sua indignação sobre as nações. Ele colocaria o cálice de vinho da Sua ira em suas bocas e forçaria-lhes a tomar até o fim. O simples pensamento de que tal destino espera o mundo é absolutamente terrível, e ainda assim esse teria sido o destino de todos, exceto que a misericórdia de Deus buscou a salvação do povo, e a sabedoria de Deus elaborou um plano de redenção ainda desde antes da fundação do mundo. 

O Filho de Deus se faria homem e caminharia sobre a terra em perfeita obediência à Lei de Deus. Ele seria como nós em todos os sentidos, e tentado em todas as maneiras como nós, mas sem pecado. Ele viveria uma vida perfeitamente justa para glória de Deus e em lugar de Seu povo. Então, no tempo designado, Ele seria crucificado pelas mãos de homens ímpios, e naquela cruz, Ele levaria a culpa de Seu povo, e sofreria a ira de Deus contra eles. O perfeito Filho de Deus e verdadeiro Filho de Adão juntos em uma gloriosa pessoa tomaria o amargo cálice da mão do próprio Deus e o beberia até o fim. Ele o tomaria até que fora “consumado”, e a justiça de Deus fora completamente satisfeita. A ira divina que devia ter sido nossa seria exaurida sobre o Filho, e por Ele, seria extinta.

Imagine uma represa que está cheia até a borda e está sendo pressionada pelo o peso da água. De uma vez só o muro protetor é removido e o poder destrutivo é liberado. Com a certeira destruição indo diretamente até um vilareijo, localizado em um vale próximo, de repente a terra se abre e traga a água que causaria tamanho arrasado. Da mesma forma, o justo juízo de Deus corria em direção a cada homem. Não se podia achar escape na montanha mais alta nem no abismo mais profundo. Os pés mais velozes não poderiam escapar, nem o melhor nadador suportar sua maré. A represa foi rachada e nada poderia conserta seu dano. Porém, quando toda esperança humana foi esgotada, no tempo oportuno, o Filho de Deus se interpôs. Ele se colocou entre a justiça divina e a Sua gente. Ele tomou a ira que seu povo tinham provocado e o castigo que eles mereciam. Quando Ele morreu nem uma gota de ira restou. Ele a bebeu toda!

Imaginem duas pedras de moinho, uma girando sobre da outra. Imaginem que entre as pedras existe um grão de trigo que é esmagado pelo grande peso. Primeiro, é moído até ser irreconhecível, e depois suas partes internas são espalhadas e moídas até se tornarem pó. Não há qualquer esperança de reconstruí-lo. Tudo está perdido além de qualquer esperança. Assim, de igual maneira, “ao SENHOR agradou moê-lo” (Isaías 53:10), a Seu próprio Filho, e colocá-lo em indescritível angústia. Portanto, agradou ao Filho submeter-se a tal sofrimento a fim que Deus fosse glorificado e o povo redimido. Não é que Deus se tenha sentido prazer no sofrimento de Seu amado Filho, mas através de sua morte, a vontade de Deus se cumpriu. Nenhum outro meio tinha poder de remover o pecado, satisfazer a justiça, e apaziguar a ira de Deus contra nós. A menos que esse divino grão de trigo tivesse caído ao chão e morrido, haveria permanecido sozinho sem um povo ou uma noiva. O prazer não estava no sofrimento, mas em tudo o que o sofrimento conseguiria: Deus seria revelado em uma glória ainda desconhecida aos homens e anjos, e um povo seria trazido a uma relação sem obstáculo com o seu Deus.

Em uma das histórias mais épicas do Antigo Testamento, o patriarca Abraão recebe a ordem de levar seu filho, Isaque, ao monte Moriá e ali o oferecesse como sacrifício a Deus. 

“Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi.” (Gênesis 22:2). 

Que carga foi posta sobre Abraão! Não podemos nem imaginar a tristeza que encheu o coração do velho homem e a tortura que cada passo da viagem trouxe. As Escrituras são cuidadosas em nos contar que ele foi ordenado a oferecer seu “filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas.” A especificação parece planejada para chamar nossa atenção e nos fazer pensar que há um significado oculto nessas palavras, além do que podemos enxergar.

No terceiro dia os dois chegaram ao lugar indicado, e o pai atou a seu amado filho, com suas próprias mãos. Finalmente, em submissão ao que deveria fazer, pôs sua mão sobre seu filho, “e tomou o cutelo para imolar o seu filho.” Nesse momento, a misericórdia e a graça de Deus se interpuseram, e a mão do ancião foi detida. Deus o chamou desde o céu e disse: 

“Abraão, Abraão!... Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único filho.” (Gênesis 22:12).

À voz do Senhor, Abraão levantou os olhos e viu a um carneiro enroscado pelos chifres. Tomou o carneiro e o ofereceu em lugar de seu filho. E logo nomeou o lugar de YHWE-Jireh, ou “O SENHOR PROVERA.” É um dito fiel que permanece até o dia de hoje, “No monte do SENHOR se proverá.” (vers.14) Ao ver o encerramento desse momento épico na história, não somente Abraão, mas também todos os que já leram esse acontecimento dão um suspiro de alívio, que o jovem tenha sido poupado. Pensamos nós “que final lindo”, mas esse não era o fim, era simplesmente um intervalo.

Dois mil anos mais tarde, as cortinas voltam a se abrir. O fundo é escuro e sinistro. No centro do cenário está o Filho de Deus no monte, chamado Lugar da Caveira. Ele está atado pela obediência a vontade de seu Pai. Ele está pendurado levando o pecado de Seu povo. Ele é maldito – traído por sua criação e desamparado por Deus. Então, o silêncio é rasgado com o horrível estrondo da ira de Deus. O pai toma o cutelo, levanta o braço, e sacrifica a “teu filho, único filho, a quem amas,” e as palavras do profeta Isaías são cumpridas:

“Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados... Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do SENHOR prosperará na sua mão”. (Isaías 53:4,5,10)

A cortina se fecha com um Filho sacrificado e um Messias crucificado. Diferente de Isaque, não havia carneiro que morresse em Seu lugar. Ele era o cordeiro que morreria pelos pecados do mundo. Ele é a provisão de Deus para a redenção de Seu povo. Ele é o cumprimento daquilo que o carneiro e Isaque eram somente sombras. Nele o monte do Calvário é renomeado YHWE-Jireh, ou “O SENHOR PROVERA”. É um palavra fiel até o dia de hoje que “No monte do Senhor se proverá.” O Calvário era o monte e a salvação foi providenciada. Assim, o crente discernente clama “Deus, Deus, sei que me amas já que não recusaste nem a teu filho, teu único filho.”

Paul David Washer (nascido em 1961)
é o fundador / Director e Coordenador de Missões HeartCry Sociedade Missionária
que apóia o trabalho missionárioindígena.
Ele também é um pregador batista itinerante.
















É uma injustiça ao Calvário que a verdadeira dor da cruz frequentemente é floriada por uma visão romântica e menos poderosa. Frequente se pensa e se prega que o Pai olhou desde o céu e testemunhou o sofrimento que era acumulado sobre Seu Filho por mãos humanas, e que Ele contou tal aflição como pagamento pelos nossos pecados. Isso é heresia da pior classe. Cristo satisfez a justiça divina não somente suportando a aflição dos homens, mas suportando e morrendo sob a ira de Deus. É necessário mais que cruzes, coroas de espinhos, cravos e lanças, para pagar pelo pecado. O crente é salvo não só pelo que os homens fizeram a Cristo na cruz, mas pelo que Deus fez a Ele – Ele o moeu sob toda a força de Sua ira contra nós. Raramente essa verdade se faz suficientemente clara em nossa pregação do evangelho!

Fonte:Hermeneutica Particular

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O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

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