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29 de nov. de 2010

Uma Igreja Bíblica - Paul Washer 1/9


Um Evangelho Moribundo - Josemar Bessa


O Sofrimento de Paulo - João Calvino


Por isso sofro dificuldades (2Tm 2.9-11). Aqui, ele antecipa uma possível objeção, visto que aos olhos dos ignorantes sua prisão denegria a credibilidade de seu evangelho. Ele reconhece que, diante de todas as aparências externas, outra coisa não é senão um criminoso, mas acrescenta que isso não impedia o evangelho de continuar sua livre trajetória. Ao contrário, o que ele sofre é para o bem-estar dos eleitos, porquanto seu propósito era confirmá-los. Tal é a inabalável coragem dos mártires de Cristo, quando se sentem tão enobrecidos pelo conhecimento da boa causa a que servem, que são capazes de suplantar não só dores e torturas corporais, mas até mesmo todo e qualquer gênero de desgraça. Além do mais, todos os piedosos devem tomar alento ao verem os ministros do evangelho sendo assaltados e insultados pelos adversários, de modo que nem por isso reverenciem menos o seu ensinamento; ao contrário, dêem glória a Deus ao verem como, pelo divino poder, o evangelho despedaça todos os obstáculos que o mundo põe em seu curso.

Se não fôssemos excessivamente devotados à carne, tal fato, por si só, seria suficiente para consolar-nos em meio às perseguições, ou seja, o conhecimento de que, ainda quando somos oprimidos pela crueldade dos ímpios, não obstante o evangelho se estende e se difunde mais amplamente. Por mais que tentem, estão mui longe de obscurecer ou de extinguir a luz do evangelho; o máximo que podem é fazê-la brilhar ainda mais claramente. Portanto, suportemos com alegria; ou, ao menos, com uma mente tranqüila; não importa se o nosso corpo e o nosso bom nome estejam encarcerados, contanto que a verdade de Deus se irrompa e seja difundida livremente por todo o mundo.

Portanto, suporta todas as coisas. Ele mostra, à luz de seus resultados, que sua prisão, longe de ser motivo de reprovação, é na verdade muitíssimo proveitosa para os eleitos. Ao dizer que Timóteo devia suportar todas as coisaspox causa dos eleitos, com isso ele demonstra que se preocupava mais com a edificação da Igreja do que com seu próprio bem-estar. Pois está pronto não só a morrer, mas ainda a ser tido no número dos criminosos, se porventura tal coisa promovesse o bem-estar da Igreja. Nesta passagem, o ensino é o mesmo que em Colossenses 1.24, onde ele diz que "cumpro na minha carne o que resta das aflições de Cristo, por amor do seu corpo, que é a Igreja". Os papistas interpretam audaciosamente este texto, afirmando que a morte de Paulo foi uma satisfação por nossos pecados; o próprio texto, porém, refuta completamente tal idéia. Como se Paulo reivindicasse mais para sua morte do que para a confirmação dos piedosos na fé, pois ali imediatamente se deduz, à guisa de explicação, que a salvação dos crentes se acha fundada exclusivamente em Cristo. Uma abordagem mais completa de sua intenção se encontra na passagem que acabo de citar.

Com eterna glória. Eis o propósito da salvação que obtemos em Cristo. Pois o alvo de nossa salvação consiste em vivermos para Deus, e isso começa com nossa regeneração e se plenifica com nossa total libertação das misérias desta vida mortal, quando Deus nos tomar e nos reunir em seu reino. A esta salvação acrescenta-se a participação na glória celestial, glória esta de caráter divinal; e assim, para magnificar a graça de Cristo, ele chama nossa salvação de glória eterna.

Fiel é a palavra. Ele usa esta frase como prefácio ao que vem a seguir, porquanto nada há mais estranho à sabedoria da carne do que crer que devemos morrer a fim de vivermos, e que a morte é o pórtico de entrada para a vida. Deduzimos de outras passagens que era o costume de Paulo usar este prefácio antes de algo especialmente importante ou difícil de se crer. O significado é que a única forma de participarmos da vida e glória de Cristo é antes participando de sua morte e humilhação; como diz em Romanos 8.29, todos os eleitos foram "predestinados para serem conformados à imagem de seu Filho". Isso foi escrito tanto para exortar quanto para consolar os crentes. Quem poderia fracassar ao ser estimulado por esta exortação de que não devemos desesperar-nos por causa de nossas aflições, visto que teremos um feliz livramento delas? O mesmo pensamento abate e ameniza todas as amarguras geradas pela cruz, visto que nem dores, nem tormentos, nem reprovações, nem morte nos podem apavorar, uma vez que as compartilhamos com Cristo; e, especialmente, porque todas essas coisas são precursoras de nosso triunfo. Portanto, através de seu exemplo pessoal, Paulo injeta ânimo em todos os crentes para que, com o coração iluminado, pudessem suportar as aflições nas quais já têm uma prelibação da glória futura. Mas, se porventura isso for demais para crermos movidos por nossa própria iniciativa, e se a cruz nos subjugar e toldar nossa visão, nos impedindo de discernir a Cristo, lembremo-nos de empunhar este escudo: "Fiel é a palavra." Onde Cristo se faz presente, também presente está a vida e a bem-aventurança. Devemos manter-nos firmes a esta comunhão que temos com Cristo, para que não morramos em nós mesmos, mas com ele, para que sejamos companheiros de sua glória. Morte, aqui, significa a mortificação externa de que fala em 2 Coríntios 4.10.

Todo Regenerado chega ao Céu - C. H. Spurgeon Postado por Charles Spurgeon / On : 10:49/ SOLA SCRIPTURA - Se você crê somente naquilo que gosta no evangelho e rejeita o que não gosta, não é no Evangelho que você crê,mas, sim, em si mesmo - AGOSTINHO.


Poderoso para vos guardar de tropeços. (Judas 24)

Em um aspecto, o caminho para o céu é muito seguro. Em outros aspectos, não existe caminho tão perigoso. Está cercado por dificuldades. Um passo em falso — e quão facilmente damos esse passo, quando a graça está ausente — e caímos. Que caminho escorregadio alguns de nós têm de percorrer! Quantas vezes exclamamos como o salmista: "Quanto a mim, porém, quase me resvalaram os pés; pouco faltou para que se desviassem os meus passos" (Salmos 73.2).

Se fôssemos alpinistas fortes, de andar seguro, não ficaríamos preocupados com o tropeço. Mas, em nós mesmos, quão fracos somos! Nas melhores estradas logo vacilamos; nos mais agradáveis caminhos rapidamente tropeçamos. Estes nossos frágeis joelhos mal podem suportar nosso peso cambaleante. Um vento leve pode nos abalar, e uma pedrinha, nos machucar. Somos crianças temerosas dando os primeiros passos na caminhada da fé. Nosso Pai celestial nos segura pela mão, pois, do contrário, logo cairíamos.

Oh! se estamos sendo guardados de tropeço, quanto devemos exaltar o paciente poder que cuida de nós todos os dias! Pense em como somos propensos a cair no pecado, como somos inclinados a escolher o perigo e quão forte é a nossa tendência de cairmos em desânimo! Estas reflexões nos levarão a cantar com mais regozijo do que o fazíamos antes: Glórias sejam dadas "àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços" (Judas 24). Temos muitos adversários que nos tentam arruinar.

Os inimigos se escondem, em espreita, a fim de se lançarem contra nós quando menos os esperamos. Eles se empenham em nos passarem rasteira e nos derrubarem do rochedo mais próximo. Somente um braço todo-poderoso pode nos preservar desses inimigos invisíveis que procuram nos destruir. Este braço está engajado em nossa defesa. Aquele que prometeu é fiel e capaz de guardar-nos de tropeços. Com um profundo senso de completa fraqueza, nutrimos firme confiança em nossa perfeita segurança. Podemos dizer com alegre confiança.

Pela fé que foi entregue aos santos

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“...senti a necessidade de vos escrever, exortando-vos a pelejar pela fé que de uma vez para sempre foi entregue aos santos” (Jd 3).

Uma das palavras mais freqüentes na Bíblia é “fé”. Conceito chave, esta palavra descreve um ato que passa pela inteligência e pela vontade.

Na Bíblia, fé significa confiança absoluta em tudo que Deus tem revelado; a confiança que possuímos no testemunho que Deus manifesta acerca de Si mesmo. Às vezes, esta palavra aparece para descrever o exercício da fé por parte do homem espiritual, a crença ativa, a dependência de Deus. Outras vezes, para descrever o objeto da fé, aquilo em que alguém crê, o sistema de princípios religiosos (como é o caso do cristianismo), o anúncio doutrinário na forma de um credo.

“Vigiai, estai firmes na fé, portai-vos varonilmente e fortalecei-vos...” (1 Co 16.13 - ARC).

“Se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro” (Cl 1.23 - ARC).

“Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos” (Jd 3 - ARC).

“E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé” (At 6.7).

Há algumas perguntas que nos ajudam a avaliar nossa fé. Neste editorial propomos três perguntas através das quais podemos fazer uma radiografia dela. São perguntas importantes e reveladoras.

Em Que Você Crê?

O conteúdo da nossa fé é fundamental. Aquilo em que você crê constitui aquilo que você é. E só a verdade é digna de ser crida. Alguém já disse que “a piedade é filha da verdade, e precisa ser alimentada... não com outro leite que não seja o de sua mãe”. John Owen afirmou que “somente a verdade capacita a alma a dar glória a Deus”. Hoje em dia ouvimos expressões tais como: “Não importa o que você crê, conquanto seja sincero”; “Todos os caminhos levam a Deus”, etc. Ao que nos parece, esta será a religião do século 21. Isto, contudo, é uma grande falácia. Aquilo que você crê constitui o alicerce da sua vida. Aquele que crê mal não pode viver bem, pois não tem alicerces.

Nossa fé requer um conteúdo. Fé sem conteúdo não é a fé bíblica: é misticismo ou superstição. E o conteúdo sólido para alicerçarmos nossa vida tem de ser a verdade. Permaneça fiel às suas convicções, mas assegure-se de que elas são verdadeiras. Jesus disse: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8.32). Somente a verdade liberta e consola. Nossa liberdade consiste em sermos cativos da verdade. Um filósofo dinamarquês disse que, “para ser forte, preciso descobrir a verdade, pela qual eu possa viver e morrer”.

Vivemos tempos em que as pessoas estão à procura de mestres que lhes agradem. Líderes e movimentos religiosos, inclusive no meio evangélico, têm, como premissa essencial de sua prática e base de sua agenda, o pensamento corrente, os conhecimentos da psicologia e as tendências culturais. Surgem doutrinas que agradam multidões e pregoeiros que mais se parecem com aqueles animadores de programas de auditório. Entretanto, a questão não é se uma doutrina é bela, atraente, impressionante ou popular, mas se é verdadeira. O bispo de Hipona escreveu: “Se você crê somente no que gosta do evangelho e rejeita o que não gosta, não é no evangelho que você crê, mas em si mesmo”. E o reformador Lutero adverte-nos: “qualquer ensinamento que não se enquadre nas Escrituras deve ser rejeitado, mesmo que faça chover milagres todos os dias”. No fim, a verdade triunfará. A verdade é sempre forte, não importa quão fraca pareça; e a falsidade é sempre fraca, não importa quão forte pareça.

Por nós Jesus orou. Ele pediu ao Pai: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17).

Como Você Crê?

A forma e a intensidade da fé têm grande importância. A fé é algo que se desenvolve mediante o uso. Ela precisa ser desenvolvida. Assim, a fé pode aumentar e ser fortalecida. Há níveis variados de fé, pois há níveis variados de desenvolvimento da alma. Por isso, fazem sentido expressões bíblicas tais como: “Homens de pouca fé”; “Geração incrédula”; “Fé do tamanho de um grão de mostarda”; “Mulher, grande é a tua fé”; “Nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé”. Dos pedidos que os discípulos fizeram ao Mestre Jesus Cristo, dois se destacam. O primeiro é “ensina-nos a orar”; e o segundo, “aumenta-nos a fé”.

Esta questão da forma e da intensidade da fé pode ser percebida de maneira bem nítida nas palavras de Jesus dirigidas a Tomé, no segundo domingo após a ressurreição. Como sabemos, Tomé esteve ausente na reunião do primeiro domingo (o que já constitui um ponto negativo) e não creu na notícia de que Jesus havia ressuscitado dentre os mortos. Após haver contemplado o Senhor, colocado o dedo nas feridas dos cravos em suas mãos e apalpado as chagas do seu lado, Tomé creu. E disse-lhe Jesus: “Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram” (Jo 20.29).

De fato, a fé bíblica é a confiança que temos no testemunho que Deus manifesta acerca de Si mesmo. Ao crente basta a Palavra de Deus. Deus falou a Abraão, e este creu. Lamentavelmente, vivemos um tempo em que a geração incrédula e adúltera pede e busca sinais a fim de crer.

Escrevendo sobre questões relacionadas à esfera da liberdade cristã, o apóstolo Paulo disse aos romanos: “Mas aquele que tem dúvidas, se come está condenado, porque não come por fé; e tudo o que não é de fé é pecado” (Rm 14.23 - ARC). A nossa fraqueza nasce de nossa falta de convicções arraigadas. Precisamos de homens com fé inabalável na Palavra do Senhor, com coragem para tomar posição em sua proclamação e defesa e com disposição e tenacidade para assumir os custos de tal decisão. Afinal, uma bigorna não tem medo dos martelos, e, como alguém já disse, “razões fortes levam a decisões enérgicas”.

Walt Disney criou um personagem que ele entendeu representar bem o Brasil. Foi o Zé Carioca. Um papagaio que caracteriza o carioca típico dos morros da cidade do Rio. De fato, o papagaio é uma ave bem brasileira. A singularidade dessa ave é que, por via de regra, imita bem a voz humana. Todavia, é um mero repetidor do que ouve constantemente. Também, em religião, os “papagaios” proliferam em nosso país. Estes repetem idéias que têm ouvido desde o berço ou práticas e doutrinas da moda, sem jamais terem chegado a uma experiência pessoal com Deus.

Quando Pilatos interpelou Jesus, com as palavras “És tu o rei dos judeus?”, Jesus respondeu ao governador, fazendo outra pergunta: “Dizes isso de ti mesmo, ou disseram-to outros de mim?” Ecoar o que se ouve, sem uma fixação pessoal, é tornar-se um papagaio.

Este é um sintoma alarmante de nossa época: muita gente “ecoando” um cristianismo que não passou da gravação, na memória, de algumas respostas do catecismo e alguns textos ou referências da Bíblia. Fé viva na Palavra e vivência com Deus nunca foram experimentadas por tais pessoas. E, quando chegam as horas difíceis, em que a vida espiritual tem de passar por uma prova de fogo, a “religião de segunda mão” não oferece o apoio de que precisa o “religioso”, que entra em pane e atola. Necessitamos de uma geração de homens “religiosos de primeira mão”, que falem ou cantem o que afirma o Salmo 23: “O Senhor é o meu pastor...” Como você crê? Como andam as suas convicções?

O conhecimento da verdade deve nos levar à convicção da verdade. Jesus lançou a seguinte pergunta ao povo, acerca de João Batista: “Que fostes ver no deserto? Uma cana agitado pelo vento? ... Mas, então que fostes ver? Um profeta? Sim, vos digo eu, e muito mais do que profeta” (Mt 11.7-9 - ARC). É terrível quando ouvimos a respeito de alguém: “Ele nunca tem opinião própria; costuma adotar a que estiver em voga”. Eis aí um caniço agitado pelo vento. O profeta do Senhor não é aquele que se orienta pelo catavento da opinião pública, mas pela bússola da convicção bíblica. O nosso mundo é rico em ilusões, e, por vezes, nos deixamos iludir por ele. Somos tentados a preferir o caminho fácil e seguir o curso da multidão. Porém, aqueles que têm por filosofia de vida acompanhar as multidões freqüentemente se perdem no meio delas. Spurgeon um dia concluiu sobre a insanidade de alguém se guiar pela popularidade e disse: “Já faz muito tempo que parei de contar cabeças. Geralmente a verdade está com a minoria neste mundo mau”.

O mundo carece de homens que crêem naquilo que pregam. Nos tempos da bastilha francesa, Mirabeu falou de Robespiere, quando este fazia um discurso: “Este homem vai longe; ele acredita naquilo que diz!” É lamentável dizer, mas há muitos de nossos pregadores e teólogos que simplesmente não crêem naquilo que pregam. Se crêem, a forma como pregam parece negar-lhes a eficácia de sua fé.

O Que Você Faz Com O Que Você Crê?

O que fazemos com a fé é muito importante. Se algo é digno de ser crido, é digno de ser vivido. De fato, a fé bíblica implica em obediência.

A fé bíblica traduz-se em discipulado. Não crê aquele que não vive consoante à sua crença. “Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta” (Tg 2.17). Um pressuposto da pregação da Palavra de Deus é que o propósito subjacente a toda doutrina é garantir a ação moral. Aprendemos por simples verificação semântica que teologia é conhecimento de Deus. Sua teologia consiste naquilo que você é quando pára de falar e começa a agir. Deus quando nos instrui a mente, Ele o faz para transformar a vida. Aliás, este é o alvo do ensino, e a lei do processo de aprendizagem estabelece que o aluno deve reproduzir, em si próprio, a verdade aprendida. E vivendo a verdade, nossas próprias vidas se tornam verdadeiras. Nós nos tornamos o que devemos ser.

Uma fé digna de ser crida é digna de ser proclamada. Novamente recorro a Spurgeon, que disse: “Os homens, para serem verdadeiramente ganhos, precisam ser ganhos pela verdade”. Hoje a teologia é vista como reflexões dos ambientes eruditos, aprisionada nos recintos acadêmicos dos seminários. Faz-se uma grande dissociação entre o conteúdo dos compêndios empoeirados das bibliotecas dos teólogos e a ação pastoral na igreja e a vivência comum do crente com Deus. Não tenhamos o mínimo interesse numa teologia que não promova o ardor por Deus; não tenhamos qualquer interesse por uma teologia que não evangelize e uma fé que não seja missionária.

A verdade precisa ser proclamada, não importa como seja recebida. E deve ser proclamada, antes de tudo, porque é a Verdade de Deus. Proclamar a Palavra glorifica o seu santo Nome. A pregação é sem dúvida um bem eterno. Essa foi a conclusão dos apóstolos quando elegeram “os sete”. O bem que se faz aos homens é passageiro; as verdades que lhes deixamos são eternas.

Uma fé digna de ser crida é também digna de que batalhemos por ela. O melhor método para a erradicação do erro ainda é publicar e praticar a verdade. Precisamos tornar clara nossa posição, com palavras e obras, em favor da verdade e contra as falsas doutrinas. Quase sempre, é no vácuo deixado pela negligência e descaso em proclamarmos “todo o conselho de Deus” que proliferam as seitas e heresias. Quando a verdade silencia, as opiniões falsas parecem plausíveis. A verdade amordaçada é uma contradição e impropriedade, pois a verdade é sempre o argumento mais forte.

“Sê fiel até à morte.” Não foi este o lema dos mártires desde Estêvão? “Senti a necessidade de vos escrever, exortando-vos a pelejar pela fé que de uma vez para sempre foi entregue aos santos” (Jd 3). No eminente e constante desafio de estar comprometida com a fé que foi entregue aos santos, esta revista se apresenta ao leitor. Fazemo-lo com humildade, reverência e tremor. Mas fazemo-lo varonilmente. Neste primeiro número trazemos o artigo O Perfeito Equilíbrio da Verdade de Deus, onde Geoffrey Thomas, integrante da equipe editorial do The Banner of Truth Journal e pastor batista no País de Gales, procura estabelecer um equilíbrio entre algumas verdades que, aparentemente, encontram-se em conflito umas com as outras. Em determinados momentos da história da Igreja, os verdadeiros servos do Senhor tenderam a enfatizar certas doutrinas em detrimento de outras. A geração seguinte reagiu contra essa ênfase da geração precedente, e assim aconteceu o fenômeno que alguns historiadores denominam de “movimento pendular”. O autor é feliz na sua exposição, ao propor um equilíbrio em alguns dos pontos fundamentais da fé e prática cristãs.

O Supremo Dever do Pastor é um artigo do Dr. Thomas K. Ascol, pastor batista em Cape Coral, Flórida, e editor do The Founders Journal. Qual o supremo dever do pastor? Salientando os diversos aspectos que envolvem o ministério pastoral nos tempos atuais, o autor encontra, no emaranhado de responsabilidades que ao pastor se atribui, o dever de pregar a Palavra de Deus. Seu artigo é muito oportuno, mormente nesses tempos em que vozes e movimentos questionam acerca da relevância da pregação bíblica, nos dias atuais.

A. W. Tozer, pastor de uma igreja da Aliança Cristã e Missionária até seu falecimento na década de 1960, é conhecido como “um profeta da nossa geração”. Seu artigo, Precisamos Novamente de Homens de Deus, é uma convocação a agradar a Deus e ignorar a multidão, numa geração pragmática e materialista. A voz de Deus é a voz de Deus. A voz do povo é a voz do povo. Quão desesperadamente precisamos hoje dessa mensagem. Deus está procurando homens que tenham a coragem de tomar posição e assumir o preço dela, no meio desta geração. Na decadente era pré-diluviana, Ele encontrou Noé. O mundo está necessitando novamente de homens como Noé - “pregoeiro da justiça” - a quem o Senhor disse: “Tenho visto que és justo diante de mim nesta geração” (Gn 7.1).

Em Quanto ao Vir a Cristo, Ernest Reisinger, veterano pastor batista na Flórida e editor assistente do The Founders Journal, analisa os fundamentos histórico-teológicos de uma das práticas mais comuns à chamada “pregação evangelística” contemporânea: o sistema de apelo. O autor, numa análise acurada, apresenta os perigos e equívocos em torno desta prática (inaugurada por Charles Finney), entre os quais, a freqüente associação e/ou permuta que se faz entre a regeneração operada pelo Espírito Santo e um ato físico exterior. É um artigo que se enseja bastante oportuno. O que temos nesta edição, contudo, é apenas a primeira parte. Aguarde a conclusão no próximo número.

Em Sansão e a Sedução da Cultura, Roger Ellsworth nos adverte quanto ao perigo de nos tornarmos enamorados e, deste modo, divididos pela cultura. Ele o faz de maneira bastante ilustrativa, recordando-nos a história de Sansão e seu encanto por Dalila. Ellsworth conclui seu artigo, alertando sobre o dever de permanecermos fiéis e não nos deixarmos seduzir pela cultura que, por Deus, fomos chamados a influenciar.

Dois pequenos artigos complementam o conteúdo deste número. Pequenos, mas nem por isso de menor importância. Outro Evangelho é um artigo que se revela bastante atual. Foi extraído dos escritos de A.W. Pink, teólogo reformado falecido em 1952. Trata desse “evangelho” atual cuja maior aspiração é paz, unidade e irmandade. A mensagem desse evangelho objetiva tornar o mundo tão confortável e um habitat tão harmonioso, que a ausência de Cristo não será percebida, e a necessidade de Deus não existirá. As Implicacões do Livre-arbítrio, citado de C. H. Spurgeon, faz breve análise do conceito humanista do livre-arbítrio em contradição com a doutrina bíblica da livre agência do homem. O que pensamos sobre livre-arbítrio? Como isto se relaciona com a vontade soberana e a graça eficaz de Deus? Não estaremos colocando o homem onde Deus deve estar?

Uma de nossas expectativas é que essas leituras estimulem o leitor a batalhar pela fé que de uma vez para sempre foi entregue aos santos.

Não é coisa pequena ficar em pé diante de uma congregação e dirigir uma mensagem de salvação ou condenação, como sendo do Deus vivo, no nome do nosso Redentor. Não é coisa fácil falar tão claro, que um ignorante nos possa entender; e tão seriamente que os corações mais desfalecidos nos possam sentir; e tão convincentemente que críticos contraditórios possam ser silenciados.


Autor: Richard Baxter
Tradução: Gilson Santos
Fonte: [ Editora Fiel ]

O Amor de Deus – Passado e Presente


Meditação sobre Romanos 5.8


Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.

Observe neste versículo que o verbo "provar" está no tempo presente e "morrer", no tempo passado. "Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores." O tempo presente implica que esse provar é um ato contínuo: acontece no presente de hoje e acontecerá no presente de amanhã, que chamamos de futuro.

O tempo passado, "ter... morrido", implica que a morte de Cristo aconteceu de uma vez por todas e não será repetida. "Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus" (1 Pe 3.18).
Por que o apóstolo Paulo usou o tempo presente ("Deus prova")? Eu esperava que Paulo dissesse: "Deus provou o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores". A morte de Cristo não foi uma demonstração do amor de Deus? Essa demonstração não aconteceu no passado? Então, por que Paulo disse: "Deus prova", em vez de: "Deus provou"?

Penso que a chave deste mistério é dada em alguns versículos anteriores. Paulo acabara de falar que "a tribulação produz perseve¬rança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. Ora, a esperança não confunde" (vv. 3-5). Em outras palavras, o alvo de tudo aquilo pelo que Deus nos faz passar é a esperança. Deus quer que sintamos esperança inabalável em todas as tribulações.
Como podemos fazer isso? Por definição, as tribulações são contrárias à esperança. Se as tribulações proporcionassem esperança, em si mesmas, não seriam tribulações. Qual o segredo por trás de crescermos realmente em esperança ao passarmos por tribulações?

A resposta de Paulo se encontra na linha seguinte: "Porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado" (v. 5). O amor de Deus foi derramado em nosso coração. O tempo deste verbo significa que o amor de Deus foi derramado em nosso coração no passado (em nossa conversão) e ainda está presente e ativo.

Portanto, o argumento de Paulo é que a certeza outorgada pelo Espírito e o gozo do amor de Deus constituem o segredo para crescermos em esperança por meio da tribulação. Atribulação produz perseverança, experiência e esperança que não se envergonha porque, em cada etapa de nossa peregrinação, o Espírito Santo está nos assegurando do amor de Deus em e através de toda a tribulação.

Agora podemos observar por que Paulo usou o tempo presente no versículo 8 — "Deus prova o seu próprio amor para conosco". Esta é a própria obra do Espírito Santo mencionada no versículo 5: Deus Espírito Santo está derramando e espalhando em nosso coração o amor de Deus.

Deus demonstrou seu amor por nós dando seu próprio Filho para morrer de uma vez por todas, no passado, em favor dos nossos pecados (v. 8). Mas Ele também sabe que este amor passado tem de ser experimentado como uma realidade do presente (hoje e amanhã), se queremos ter paciência, caráter e esperança. Por isso, Deus não somente demonstrou o seu amor no Calvário, mas também continua a demonstrá-lo agora por intermédio do Espírito Santo. Deus faz isso abrindo os olhos de nosso coração para que vejamos a glória da cruz e a garantia que ela dá de que nada nos pode separar do amor de Deus em Cristo Jesus (Rm 8.39).

CAP 34 - UM GUIA DE ESTUDO PARA O LIVRO DE GÊNESIS 27




INTRODUÇÃO
Este capítulo é rico em lições práticas para todos que dedicarem tempo na meditação destes eventos. Podemos aprender com a experiência adquirida através dos nossos próprios erros, ou por observarmos a vida de outros. Ao estudarmos a vida de outras pessoas, podemos aprender para onde certos caminhos levam, sem, no entanto ter que seguir os mesmos passos.
I. REBELIÃO - VERSÍCULOS 1-4.
Isaque agiu aqui em completa rebelião contra Deus. Mesmo sabendo que Deus havia escolhido Jacó [Gênesis 25:23], ainda assim ele buscou satisfazer suas próprias preferências. Talvez por ser um homem introvertido, ele admirasse a masculinidade e o estilo de vida rude de Esaú. Sem dúvida, ele se justificou de alguma maneira, mas deveria ser espiritualmente maduro para ver a carnalidade e a incapacidade espiritual de Esaú ser abençoado. Isaque simplesmente não se submeteu ao plano de Deus.
Não é significante o fato de que nem Rebeca e nem Jacó soubessem dos planos de Isaque? Normalmente, quando alguém era abençoado toda a família estava presente na celebração. O fato de Isaque querer ocultar o seu feito, mostra a rixa que existia na família. O comportamento de Rebeca também demonstra que ela sentia que Isaque não tinha uma mente aberta para a razão.
II. PRAGMATISMO - VERSÍCULOS 5-17.
O pragmatismo é a filosofia de que o fim justifica os meios. Atualmente, muitas pessoas sintam que contanto tentam fazer a vontade de Deus, todos os meios são válidos. Devemos aprender que a obra de Deus deve ser feita da Sua maneira. O propósito de Deus poderia ser realizado sem o comportamento pecaminoso de Rebeca e Jacó. Eles feriram a eles mesmos e a outros.
Considere como Rebeca e Jacó prejudicaram o testemunho deles. Eles eram pessoas que queriam fazer a vontade de Deus, enquanto Esaú era um rebelde profano. Qualquer que ler esta passagem sentirá dó de Esaú e desprezará as atitudes de Rebeca e Jacó. O mundo não se importa tanto com a carnalidade dos pecadores quanto com as falhas dos santos. Vamos servir a Cristo de maneira santa [Romanos 14:16]. Somos pessoalmente responsáveis a Deus. As dificuldades que estiverem fora de nosso controle, devem ser deixadas a cargo do poder de Deus, e não manipuladas pelos nossos métodos antibíblicos.
III. DECEPÇÃO - VERSÍCULOS 18-25.
Jacó era um crente, mas veja só a sua conduta: Ele até tomou o nome de Deus em vão enquanto executava seus astutos planos [vers.20]. A sua fé o levou a desejar as bênçãos, mas ele buscou isso de maneira carnal. Alguém observou esta situação da seguinte maneira:
A. Em Abraão, as doutrinas da eleição e chamada de Deus são muito bem ilustradas.
B. Em Isaque é ilustrada a doutrina do novo nascimento.
C. Em Jacó, apesar dos ideais de cima serem vistos, é a doutrina das duas naturezas do crente que é enfatizada. Jacó significa usurpador. A tendência de pensar e agir pela carne, parece ter sido o pecado que constantemente o afligia. Os Cristãos neste mundo ainda estão sujeitos as fraquezas da carne. Como Pedro, nós conhecemos muito pouco as nossas próprias fraquezas [Mateus 26:33-35].
IV. A BENÇÃO - VERSÍCULOS 26-29.
Esta benção não somente deu a Jacó benefícios materiais, mas a última parte do versículo 29 lhe assegura que as promessas feitas a Abraão se cumpririam através dele [Gênesis 12:1-3]. Jacó faria parte da linhagem do Messias.
A. Rebeca, ao invés de confiar que Deus realizaria Seus planos, usou de fraude e de sabedoria carnal. Por causa disso, Jacó teve que fugir, e ela não pôde ver mais o filho favorito. A ameaça de Esaú foi motivada pelo plano dela. Isso nos lembra dos problemas que Abraão e Sara causaram a eles mesmos com o esquema que envolvia Agar.
B. Jacó, em virtude de sua trapaça, teve que sair de casa e se sujeitar aos astutos intentos de Labão e de seus filhos [Gênesis 29; 31:41]. Ele também se viu forçado a assistir o seu caráter refletido na vida de suas esposas [Gênesis 31:19 e 34-35] e de seus filhos [Gênesis 34 e a história de José].
Finalizando, note que apesar de todos os esquemas e falhas dos homens, os decretos de Deus ainda são executados.
V. A SOBERANIA DE DEUS - VERSÍCULOS 30-38.
No versículo 29, vemos Isaque pensando que havia invertido o decreto de Deus. Aqui ele descobri que os propósitos de Deus são firmes [Provérbios 19:21]. As palavras finais do versículo 33 refletem a conscientização de Isaque de que não pode haver mudanças no plano de Deus. Ele parece estar dizendo: "ele será abençoado, a despeito do que você ou eu gostaríamos, porque esta é a vontade de Deus".
Alguém pode sentir pena de Esaú, mas devemos lembrar que ele foi um homem ímpio que não somente foi indigno do direito de primogenitura e da benção, como também tinha conhecimento de que, pela vontade de Deus, estas coisas não pertenciam a ele. Hebreus 12:17 não é uma indicação de que Esaú estava arrependido de seu pecado, mas o desejo de que Isaque mudasse ou aniquilasse as bênçãos dadas a Jacó. Ele estava tentando aniquilar o plano de Deus. É triste o fato de que Esaú pudesse acusar Jacó de trapaça [vers. 36]. Como Jacó prejudicou o seu testemunho com tudo isso.
VI. A PROFECIA - VERSÍCULOS 39-40.
Esta profecia se cumpriu nos Edomitas que foram descendentes de Esaú como uma tribo. Eles nunca foram totalmente subjugados por Israel.
VII. PLANTANDO E COLHENDO - VERSÍCULOS 41-45.
Todos nesta família falharam diante de Deus e sofreram por isso:
A. Isaque se rebelou contra Deus e viu seus planos dar em nada. Seu filho favorito se deu mal e sua casa ficou cheia de intrigas.
B. Esaú perdeu as bênçãos e sua alma. Ele foi um homem que não amou a Deus, e nem o Seu povo. O seu intento de assassino para com Jacó é uma manifestação do caráter dele.
VIII. PAIS TRISTES - VERSÍCULO 46.
O casamento de Esaú com mulheres pagãs foi uma grande carga para Rebeca e Isaque [Gênesis 26:35]. Aqueles que amam a Deus não se sintam a vontade com a presença do mundanismo e a impiedade. Não há dúvidas de que os casamentos de Esaú acabaram produzindo muitas brigas e atritos no acampamento. Os Cristãos são orientados a se casarem com outros santos para o próprio conforto e edificação, como também para o bem estar espiritual dos seus filhos [II Coríntios 6:14; Malaquias 2:15]. Apesar de Esaú tomar conhecimento da viajem feita para encontrar uma noiva para Isaque [Gênesis 24], e do desgosto de seus pais a respeito de suas futuras noivas, ele não buscou uma mulher temente a Deus. Infelizmente, ele não tinha interesse em tais coisas.

Autor: Pastor Ron Crisp 
Tradução: Pastor Eduardo Alves Cadete 2001 
Revisão : Joy Ellaina Gardner 2001 
Verificação: Pastor Calvin Gardner 2002 

CAP 34 PÁSCOA DO SENHOR





Em Levítico 23, Deus ordenou através de Moisés que Israel celebrasse sete festas, chamadas festas solenes do SENHOR(YAHWEH). Tratava-se de festas memoriais dos grandes feitos do SENHOR entre os israelitas, que serviam para não se esquecer das maravilhas e dos milagres que Deus havia realizado pelo povo. Mas,em parte elas também eram festas que se relacionavam com a agricultura, festas de ações de graças pela colheita. Além disso, elas tinham um sentido simbólico-profé tico da salvação divina futura. Veremos que a primeira festa, a festa da Páscoa, cumpriu-se de maneira maravilhosa em Jesus Cristo.
O calendário bíblico começa com o mês primaveril de abibh. No dia 14 desse mês, ao entardecer, começa a Pessach (a Páscoa Judaica), quando o cordeiro era morto. Em Êxodo 12, Deus deu instruções detalhadas através de Moisés sobre como tudo deveria ser feito na noite em que o anjo destruidor passasse pelo Egito.
Em primeiro lugar, Moisés ordenou que no décimo dia do primeiro mês toda família deveria tomar para si um cordeiro ou um cabrito, macho de um ano, sem mácula (Êxodo 12.3-6). Essa ordenança aparentemente secundária teve cumprimento maravilhoso e impressionante em Jesus, que tornou-se o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo: Jesus foi a Jerusalém antes da Páscoa com a intenção declarada de sofrer e morrer, depois de ter ficado bastante tempo em lugar retirado, evitando a prisão ordenada pelos principais sacerdotes e fariseus (João 11.54). Seis dias antes da Páscoa Ele chegou a Betânia (João 12.1), próxima a Jerusalém. No primeiro dia da semana (Domingo de Ramos), Ele entrou publicamente na cidade e no templo acompanhado dos brados de júbilo dos discípulos e do povo (João 12.12). Ele veio a Jerusalém conscientemente para sofrer e morrer, e a respeito disso Ele havia falado com Seus discípulos em diversas oportunidades, mas eles não conseguiram entendê-lO. Na minha opinião, esse foi o décimo dia do primeiro mês, quando o cordeiro pascal tinha de ser separado, Jesus igualmente separou-se e recolheu-se, preparando-se para Sua última jornada, de sofrimento e morte, como aconteceu com o cordeiro no Egito, que antes de ser sacrificado foi separado por quatro dias (Êxodo 12.6).
Mais um aspecto da vida e do ministério de Jesus mostra os quatro dias de recolhimento de Jesus que antecederam Sua morte: conforme o Evangelho de João, o ministério público de Jesus, desde a prisão de João Batista até Sua crucificação, durou aproximadamente três anos e meio (três festas da Páscoa são mencionadas, a uma quarta são feitas referências). O batismo no Jordão, quando João Batista disse de Jesus: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo? (Jo 1.29), deve ter ocorrido algum tempo antes. Assim, parece ter transcorrido aproximadamente quatro anos entre esse acontecimento e a morte de Jesus, o que " em, sentido figurado, seria mais um cumprimento dos quatro dias de espera para a imolação do cordeiro pascal. A imaculabilidade do cordeiro (Êxodo 12.5) também aponta para a vida impecável de Jesus, que podia dizer: "Quem dentre vós me convence de pecado? E se vos digo a verdade, por que não credes?" (João 8.46).
A entrega de Jesus para ser sacrificado é descrita em João 19.14-16. Lemos no versículo 14: "E era a preparação da páscoa, e quase à hora sexta;...". Tudo aconteceu nesse dia, embora os principais sacerdotes e anciãos do povo tentassem evitar a coincidência com a festa (Mateus 26.4-5). A pressa com que o processo e a execução aconteceram, mostra como se procurou e se tinha que resolver a questão rapidamente, porque a importante festa está próxima. Jesus ficou dependurado na cruz por seis horas, das nove horas da manhã às três da tarde, quando inclinou Sua cabeça e morreu. A tradição judaica diz que às três horas da tarde os cordeiros pascais começavam a ser sacrificados, e eles somente podiam ser mortos no templo porque o sangue devia ser colocado sobre o altar (Deuteronômio 16.5-7). Como tinham que ser mortos milhares de animais, era necessário começar às três horas da tarde. A exatidão do cumprimento do simbolismo [, sinalização e selagem] em Jesus Cristo é assombrosa, como se Deus quisesse mostrar ao Seu povo mais uma vez com insistência: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo". Os sinais que acompanharam a morte de Jesus foram visíveis para todos. Houve trevas sobre a terra desde o meio-dia até às três horas da tarde, e então, quando Jesus morreu, tremeu a Terra, fenderam-se as rochas e o véu do santuário (Templo) se rasgou em duas partes de alto a baixo (Mateus 27.45-51), exatamente na hora em que se começava a matar os cordeiros pascais no Templo.
O elemento mais importante do cordeiro pascal no Egito foi o sangue, que devia ser passado nas ombreiras e na verga das portas das casas. O sangue era o sinal [,símbolo e selo] para o SENHOR[abençoá-los]: "E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue,passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito" (Êxodo 12.13). Da expressão "passarei por cima?, em Hebraico pessach, vem o nome Páscoa" Para os israelitas o sinal [, símbolo e selo] do sangue foi [comunicante de] sua salvação [pela ação graciosa do SENHOR], e o sangue de Jesus [sinalizado, simbolizado e selado no puro vinho, autêntico fruto da vide] tornou-se [, pela instituição do SENHOR,] o sinal [, símbolo e selo] da salvação para nós os que cremos nEle [e na eficácia do Seu sangue, o signo, a coisa simbolizada e a coisa selada]. Seu sangue [, pela sinalização, simbolismo e selagem do vinho puro, autêntico fruto da vide] mostra: aqui já houve julgamento. O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele (veja Isaías 53.5). [Igualmente comunica salvação e as bênçãos advindas da salvação, pela ação do Espírito Santo, que além de converter os eleitos quando a Palavra é proclamada, os abençoa na Celebração da Ceia do SENHOR.]
Em Êxodo 12.22 está escrito algo muito importante, que é pouco levado em conta: "... porém nenhum de vós saia da porta da sua casa até à manhã?. Os israelitas estavam seguros somente atrás das ombreiras e da verga da porta aspergidas com o sangue" e assim também nós estamos segurossomente em Jesus, somente estamos protegidos se estivermos nEle. Por isso, antes da crucificação, Jesus falou de maneira tão insistente da necessidade de estar nEle! Estar nEle significa, acima de tudo, atender ao que Ele ordena. Do mesmo modo que os israelitas deviam acreditar em Moisés e fazer o que ele ordenado, para serem salvos da perdição.
No mesmo contexto está escrito em Êxodo 12.11: "Assim pois o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a páscoa do SENHOR". Também nós crentes em Jesus devemos assumir um posicionamento espiritual semelhante ao dos judeus prontos para partir, como está escrito em Hebreus 13.14: "Porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura". Mais adiante, a Epístola [do Apóstolo Paulo] aos Hebreus (11.10-16) diz que os crentes, como [estrangeiros e] peregrinos na Terra, estão buscando uma pátria celestial. Também nós devemos nos apressar, devemos estar sempre prontos para partir, revestidos de toda a armadura de Deus, que Paulo descreve em Efésios 6.13-17: cingidos [os lombos] com a verdade, calçados os pés com a preparação do evangelho da paz, [tomando sobretudo o escudo da fé e também o capacete salvação], tendo na mão a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus.
São mencionados ainda mais detalhes que têm significado simbólico: Êxodo 12.8 ordena que a carne assada em fogo do cordeiro devia ser comida com "pães ázimos; com ervas amargosas a comerão". Essa é uma indicação dos amargos sofrimentos de Jesus por nós (tanto em Seu corpo, quanto em Sua alma]. Em Êxodo 12.46 está escrito que nenhum osso do cordeiro pascal devia ser quebrado " por isso, João 19.33-36 menciona que, ao contrário dos dois outros crucificados, nenhum dos ossos de Jesus foi quebrado.
Portanto, podemos dizer com Paulo: "Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós" (1 Coríntios 5.7). 
(Publicado originalmente na Revista Notícias de Israel, Abril de 2000, Ano 22, número 4, pp. 11-13).

Autor: Fredi Winkler 

Série Livros para Ler - As Faces da Espiritualidade - Hernandes Dias Lopes



No Calabouço do Auto-engano – Josemar Bessa


Auto-engano (Religiosidade externa ou Graça barata)

No último artigo que publiquei ( Os puritanos e a certeza  inabalável do Espírito) – o que foi enfatizado foi a certeza da salvação – mas certeza essa como Fruto do Espírito. Olhemos agora o problema oposto e tão comum em nossos dias degenerados: O Auto-engano.

Simplesmente ter certeza não é um sinal seguro da regeneração. Simplesmente afirmar que está indo para o céu não é garantia de chegar lá. Estar convicto de ser parte do Reino de Deus não basta. Os Fariseus não tinham nenhuma dúvida de que faziam parte do Reino de Deus. Jesus diz a eles claramente que eles estavam completamente enganados: Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando.(Mt. 23.13) – Não é difícil estarmos iludidos. Nossa experiência própria nos diz que Jeremias está certo ao dizer: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?’ (Jr. 17.9) – A Bíblia deixa claro que nosso ego está mais preocupado em agradar a nós mesmos do que em nos condenar, nos deixar desconfortáveis e nos humilhar – por isso facilmente nos tornamos autoconfiantes e cegos para nossa situação.

Que tipo de pessoas são mais vulneráveis a falsa certeza? – Primeiro, como não podia deixar de ser, é a pessoa que se apega simplesmente a um tipo de religiosidade exterior . Creêm que ser bons (pois acreditam que alguém pode ser bom em si mesmo) os levará aos céus. Não sendo regenerados, todas as suas boas obras e religiosidade fluem do eu e não do fluir do Espírito no coração regenerado.

Homens que foram genuinamente transformados ficam desesperados com seus pecados e pecaminosidade. Freqüentemente perguntam a si mesmoscomo é possível que sejam salvos. É uma característica dos santos na história se considerarem pecadores terríveis, mesmo vivendo uma vida comprometida com a Palavra que santifica. O que disse Paulo? “Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal”.  (1Tm 1.15). Podemos ver claramente isso na vida de Jonathan Edwards – ele diz de si mesmo:

“Muitas vezes me pareceu que, se Deus permitisse que a iniqüidade ficasse marcada em mim, eu pareceria ser o pior dos seres humanos, de todos os que existiram desde o começo do mundo até hoje; e que eu teria de longe o lugar mais baixo no inferno. Minha malignidade, como eu sou por mim mesmo, há muito tempo me parece totalmente indescritível, consumindo todo pensamento e imaginação, como um dilúvio infinito ou uma montanha sobre minha cabeça. Não sei como expressar melhor o que meus pecados significavam para mim do que acumulando infinitos sobre infinitos e multiplicando infinitos por infinitos”.

Os que se auto-enganam não compreendem de fato a condição dos pecadores. Eles comparam suas vidas com a mioria dos homens, mas essa comparação é completamente inútil. A questão central é a vida humana diante da Santidade do Deus Altíssimo. Por essa visão equivocada eles não questionam seus conceitos espirituais. Não percebem a tendência humana de ter sua percepção ofuscada pelo interesse próprio. Cristãos verdadeiros reconhecem isso de maneira muito sensível. Os maiores santos vêem e choram pela duplicidade de seus corações.

Pessoas assim estão completamente vulneráveis, já que o diabo não ataca a certeza de alguém que não foi regenerado.  E por que ele não ataca? Já que esta certeza é um impedimento da pessoa entrar no Reino, porque o diabo a atacaria? Os santos muitas vezes sentem esse ataque – como Jesus no deserto – “Se és Filho de Deus...”. Apocalipse 12.10 afirma que Satanás acuasa os filhos de Deus dia e noite.

Lutero dizia sentir esse ataque de Satanás sempre no sentido de ele não ter feito boas obras o suficiente... Ele resistia isso com uma proclamação poderosa de fé no Sola Scriptura:

“Quando acordei na noite passada, veio o diabo e queria discutir comigo. Ele me repreendeu e condenou, dizendo que eu era pecador. A isso eu respondi: "Diga-me algo novo, diabo! Isso aí eu já sei muito bem; cometi muitos pecados reais e concretos. Na verdade, é preciso haver pecados bons e honestos —não fabricados e inventados— para Deus perdoar por amor de seu Filho querido, que tomou todos os meus pecados sobre si, de modo que agora os pecados que eu cometi não são mais meus, mas pertencem a Cristo".

A outra razão do auto-engano, por estranho que pareça, é oposta a primeira.É a pessoa que simplesmente não entendeu a promessa de graça que o evangelho traz. Pensam que a graça é uma permissão para pecar, para ser mundano – será que em nossos dias o mundanismo ainda é pecado? – Com certeza a grande maioria nem saberia mais dizer o que é mundanismo.

O raciocínio de pessoas assim é de que se Cristo operou o perdão com sua morte, eles não precisam mais se preocupar com o pecado em suas vidas. Para essas pessoas Bonhoeffer coloca o dedo exatamente sobre a ferida dizendo que essas pessoas tornaram a GRAÇA CUSTOSA de Deus em GRAÇA BARATA. Talvez esse seja o problema mais grave em nossos dias – Como Benhoeffer coloca isso de maneira tão clara:

“Graça barata é a pregação do perdão sem requerer arrependimento, é batismo sem disciplina, Ceia sem profissão de fé, absolvição sem confissão pessoal. Graça barata é graça sem discipulado, graça sem cruz, graça sem Jesus Cristo vivo e encarnado.

Graça custosa é o tesouro escondido no campo; para tê-lo o homem alegremente vai e vende tudo o que tem. E a pérola de grande valor, pela qual o comerciante vende todos os seus bens. É a regra áurea de Cristo, pela qual o homem arranca o olho que o faz tropeçar; é o chamado de Jesus Cristo, em vista do qual o discípulo deixa suas redes e o segue.

Graça custosa é o evangelho que precisa ser buscado sempre, o presente que precisa ser pedido, a porta à qual o homem tem de bater. Essa graça é custosa porque nos convoca para seguir, e é graça, porque nos chama para seguirmos Jesus Cristo. Ela é custosa porque custa ao homem a sua vida, e é graça porque dá ao homem a única vida verda-deira. Ela é custosa porque condena o pecado, e graça porque justifica o pecador. Acima de tudo, ela é custosa porque custou a Deus a vida de seu Filho: "Fostes comprados por preço", e o que custou muito para Deus não pode ser barato para nós. Sobretudo, ela é graça porque Deus não considerou seu Filho um preço alto demais para pagar por nossa vida, mas o entregou em nosso favor. Graça custosa é a Encar-nação de Deus...

Lutero disse que só a graça pode salvar; seus seguidores retomaram essa doutrina e a repetiram ao pé da letra. Só que deixaram fora seu corolário inescapável, a obrigação do discipulado. Lutero não teve necessidade de mencionar esse corolário explicitamente, porque sempre falava como alguém que tinha sido levado pela graça a seguir estritamente a Cristo. Julgando pelo padrão da doutrina de Lutero, a dos seus seguidores é inquestionável; mesmo assim a ortodoxia deles trouxe o fim e a destruição da Reforma como revelação na terra da graça custosa de Deus. A justificação do pecador no mundo degenerou para a justificação do pecado e do mundo. A graça custosa foi transfor-mada na graça barata sem discipulado.''

Hoje muitos estão completamente convencidos de que se Cristo morreu na cruz – eles já tem um lugarzinho no céu, e que não há necessidade de viver o discipulado. Essas pessoas jamais compreemderam a mensagem da cruz que diz para o homem vir e morrer. Nunca se arrependeram, nem nasceram de novo para uma nova vida. Mas dizem (apesar de amarem o mundo) serem filhos da luz. Paulo diz “eu só me glorio na cruz – na qual eu estoucrucificado para o mundo e o mundo está crucificado para mim”. – Só quem pode dizer isto não está no calabouço do auto-engano.

ESPETÁCULO VAZIO DE CONTEÚDO – CALVINO



“Se alguém ensina uma doutrina diferente...” – (1Tm 6.3) – A palavra no grego é um verbo composto e pode ser traduzido: “ensinar outras coisas”. Mas não há dúvida sobre o seu significado; o apóstolo está condenando todos os que não aceitam esse tipo de ensino, mesmo que não se oponham aberta e irrestritamente à sã doutrina.


É possível não professar um erro ímpio e público, e no entanto corromper a doutrina da piedade através de sofismas ostentosos. Porque, quando não há progresso ou edificação procedente de algum ensino, o afastamento da instituição de Cristo já está concretizado. Mas ainda que Paulo não esteja falando dos confessos originadores de doutrinas ímpias, e , sim, acerca de mestres fúteis e destituídos de verdadeira espiritualidade, que do egoísmo ou avareza deformam a simples e genuína doutrina da piedade, não obstante percebemos quão aguda e veementemente ele os ATACA. E não é de estranhar, pois é quase impossível exagerar o volume de prejuízo causado pela pregação hipócrita, cujo único alvo é a ostentação e o espetáculo vazio de conteúdo. Torna-se, porém, ainda mais evidente, à luz do que segue, a quem precisamente ele está responsabilizando aqui. Pois a próxima cláusula – e não consente com as sãs palavras – é tencionada como uma descrição de homens desse tipo, desviados por tola curiosidade, comumente desprezam tudo o que é benéfico e sólido e se entregam a excentricidades extravagantes, à semelhança de cavalos obstinados. E o que é isso senão a rejeição das sãs palavras de Cristo? São chamadas sãs em virtude de seu efeito de conferir-nos solidez, ou porque são qualificadas para promover a solidez.


“E com a doutrina da piedade... tem o mesmo sentido. Pois ela só será consistente com a piedade se nos estabelecer no temor e no culto divino, se edificar nossa fé, se nos exercitar na paciência e na humildade e em todos os deveres do amor. Portanto, aquele que não tenta ensinar com o intuito de beneficiar, não pode ensinar corretamente; por mais que faça boa apresentação, a doutrinação não será sã, a menos que cuide para que seja proveitosa a seus ouvintes.


“...é enfatuado (soberbo), nada sabe” – Paulo acusa a esses infrutíferos mestres, primeiro de insensatez e de fútil orgulho. Em segundo lugar, visto que o melhor castigo para os interesseiros é condenar todas as coisas nas quais, em sua ignorância, se deleitam, o apóstolo diz que eles nada sabem, embora estejam inchados com argumentos inúmeros e sutis. Não tem nada sólido senão vácuo. Ao mesmo tempo, o apóstolo adverte a todos os piedosos a não se permitirem que se desviam por esse gênero de exibição fútil, mas que, ao contrário, permaneçam firmes na simplicidade do evangelho.

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Mensagem do Dia

O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

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Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

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