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19 de ago. de 2010

( Ensinamentos de Cristo )

"E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. Jo 17:3.

Missões Evangélicas 007 - Deus Fala (Vale a pena Assistir) Projeto SEMEAR

Se você não "vigiar e orar" – John Owen (1616-1693)


Use, por favor, sua imaginação e crie estas quatro cenas.

Primeira cena

Imagine que solicitaram a você fazer uma visitar ao hospital. Os preparativos foram feitos de tal maneira que você só visite aqueles que estão morrendo. Algumas pessoas estão tão magras que quase é possível contar os seus ossos. Não há cor em suas peles; resta-lhes muito pouca força e mal conseguem falar sussurrando. Outros estão, obviamente, sofrendo grandes dores, mesmo tendo recebido doses adequadas de analgésicos. Ainda outros sofrem de doenças muito desagradáveis. Indo de cama em cama você pergunta aos pacientes como foi que chegaram à situação em que se encontram. Em cada caso, eles contam como foi o começo de sua condição e como foi que contraíram as doenças de que padecem agora, e que os estão matando. Uma visita como essa teria, por certo, o impacto de levar você a tentar evitar as coisas que conduziram essas pessoas a um leito de morte.

Segunda cena

Imagine uma visita a um país no qual ainda vigora a pena de morte. Durante sua visita você é levado ao pavilhão no qual estão os criminosos condenados à morte. Ao encontrá-los você lhes faz a mesma pergunta: o que fez com que chegassem a este fim tão triste. Imagine que cada prisioneiro lhe conte exatamente a mesma história. Uma visita como essa levaria você a evitar que as mesmas coisas sucedessem com você.

Terceira cena

Procure imaginar um ajuntamento de cristãos que compartilhem uma coisa em comum; todos entraram em tentação e saíram dela muito mal. Todos ao seu redor são almas pobres, miseráveis, feridas espiritualmente. Uma está ferida por um pecado, outra por outro; uma caiu na impureza da carne, outra na do espírito. Mais uma vez, é seu dever perguntar a cada uma dessas pessoas como foi que chegaram à sua condição atual. Todas elas concordam em dizer: "Ah! Nós entramos em tentação, fomos vítimas das astutas ciladas do diabo, e esta é a consequência"!

Quarta cena

Imagine, se lhe for possível, uma visita aos condenados ao inferno, ver as pobres almas presas nas cadeias tenebrosas e ouvir seus gritos. Ouça o que essas pobres almas dizem. O que estão dizendo? Não seria verdade que estão amaldi¬çoando seus tentadores e as tentações nas quais entraram e que as trouxeram a este lugar amaldiçoado? A realidade de tais sofrimentos e sua angústia desafia a imaginação mas não altera a realidade. Poderia você pensar nestas coisas e não levar mais a sério o perigo de entrar na tentação?

Salomão nos fala dos simples que seguem a adúltera e não sabem que: "...ali estão os mortos" (Prov. 9:18), "...a sua casa é caminho para a sepultura" (Prov. 7:27), e "...os seus pés descem à morte" (Prov. 5:5). Esta é a razão pela qual são tão facilmente atraídos e seduzidos (Prov. 7:21,22). O mesmo se dá com todos os tipos de tentação. Quão poucas pessoas sabem que a tentação conduz à morte. E possível que se as pessoas cressem nisso e considerassem seriamente para onde a tentação as conduz, elas passariam a ser mais cuidadosas e vigilantes. Infelizmente, muitas pessoas se recusam a crer nisso. Pensam que podem brincar com a tentação e que tudo terminará bem. Essas pessoas ignoram ou se esquecem da advertência: "Tomará alguém fogo no seu seio, sem que os seus vestidos se queimem? ...andará alguém sobre brasas, sem que se queimem os seus pés?" (Prov. 6:27,28). A resposta é um ressonante "NÃO"! As pessoas não saem da tentação sem feridas, queimaduras e cicatrizes.

Este mundo está cheio de tentações. Está, também, cheio de cenas trágicas de muitos que foram levados à ruína pela tentação. E, portanto, o caminho da sabedoria ouvir o chama-mento do Salvador para vigiarmos e orarmos. Este chamado é vital. Considere estes pensamentos finais. Talvez você também possa ser persuadido a vigiar e orar.

A Cosnciência – J. I. Packer -


- DEUS INSTRUI O CORAÇÃO E LIMPA-O -
A terra está contaminada por causa
dos seus moradores, porquanto
transgridem as leis, violam os estatutos
e quebram a aliança eterna.
ISAÍAS 24.5

- A consciência é o poder inato de nossas mentes de| exercer autojulgamentos morais, aprovando ou desa¬provando nossas atitudes, ações, reações, pensamentos e planos, e dizendo-nos, em caso de desaprovação, que devemos sofrer por isto. A consciência tem em si dois elementos, (a) um discernimento de certas coisas como sendo certas ou erradas, e (b) uma capacidade de aplicar leis e regras a situações específicas. A consciência, distinta de nossos outros poderes mentais, não tem paralelo; parece uma pessoa separada de nós, falando freqüentemente, quando gostaríamos que estivesse em silêncio, e dizendo coisas que preferi¬ríamos não ouvir. Podemos decidir prestar atenção à consciência, porém não podemos decidir se ela nos ouvirá ou não; nossa experiência mostra que ela decide isto por si mesma. Por sua insistência em nos julgar pelos padrões mais altos que conhecemos, nós a chamamos a voz de Deus na alma, e nesta extensão assim é ela.

Paulo diz que Deus escreveu algumas das exigências de sua lei em cada coração humano (Rm 2.14,15), e a experiência confirma isto. ("Coração" na Escritura é freqüentemente sinônimo de "consciência": a NVI corretamente traduz o hebraico "sentiu Davi bater-lhe o coração" como "Davi sentiu remorso, em 1 Sm 24.5, e há outros exemplos.) Mas a consciência pode ser malformada, ou condicionada a ver o mal como bem, ou insensível ou dopada por repetidos pecados (1 Tm 4.2), e em tais casos ela será menos do que a voz de Deus. Os julgamentos particulares da consciência devem ser recebidos como a voz de Deus somente quando se harmonizam com a própria verdade e lei de Deus expressas na Escritura. Por conseguinte, as consciências devem ser educadas para julgar escrituristicamente.

As consciências dos indivíduos comumente refletem os padrões da família ou da comunidade, ou a falta deles. O livro de Juizes conta histórias terríveis de coisas feitas em uma época em que "cada qual fazia o que achava mais reto" (17.6; 21.25).

A superstição ou escrúpulo pode levar uma pessoa a ver como pecaminosa uma ação que a Palavra de Deus declara não ser pecaminosa; mas, para uma consciência assim "fraca" (Rm 14.1,2; 1 Co 8.7,12), fazer o que ela considera pecaminoso transforma-se efetivamente em pecado (Rm 14.23), e, portanto, tais pessoas nunca devem ser pressionadas a fazer o que conscientemente não querem.
O ideal do Novo Testamento é uma consciência "boa" e "limpa" (pois a justiça é o propósito c o pecado deve ser evitado: At 24.16; 1 Tm 1.5,19; Hb 13.18; 1 Pe 3.16). Mas, para isso, nossa consciência deve primeiramente ser "limpa" pelo sangue de Cristo; devemos reconhecer que, por ter Cristo em sua morte sacrificial suportado o sofrimento que nos era destinado, em razão de nossas más ações, elas não mais constituem uma barreira à nossa comunhão com Deus (Hb 9.14).

Morrendo e Ressuscitando com Cristo - João Calvino


A MORTIFICAÇÃO DA CARNE E A VIVIFICAÇÃO DO ESPÍRITO RESULTAM DA PARTICIPAÇÃO DA MORTE E DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO, A REGENERAÇÃO REAL OU ARREPENDIMENTO

Uma e outra, isto é, a mortificação da carne e a vivificação do Espírito, nos é comunicada em virtude da participação de Cristo. Ora, se de sua morte compartilhamos verdadeiramente, “nosso velho homem é crucificado por seu poder e morre o corpo do pecado” [Rm 6.6], para que não floresça por mais tempo a corrupção da primeira natureza. Se somos participantes de sua ressurreição, por ela somos despertados para a novidade de vida que corresponda à justiça de Deus. Portanto, interpreto o arrependimento com uma palavra: regeneração, cujo objetivo não é outro senão que em nós seja restaurada a imagem de Deus, a qual fora empanada e quase apagada pela transgressão de Adão.

Assim o ensina o Apóstolo, quando diz: “Nós, porém, de face descoberta, refletindo como em um espelho a glória do Senhor, somos transformados à mesma imagem, de glória a glória, como pelo Espírito do Senhor” [2Co 3.18]. Igualmente: “Sede renovados no espírito de vosso entendimento e revesti-vos do novo homem que foi criado, segundo Deus, na justiça e santidade da verdade” [Ef 4.23, 24]. Também, em outro lugar: “Revestindo-vos do novo homem que se renova segundo o conhecimento e a imagem daquele que o criou” [Cl 3.10]. Portanto, mediante esta regeneração, somos pela mercê de Cristo restaurados à justiça de Deus, da qual havíamos decaído através de Adão, modo pelo qual ao Senhor agrada restaurar integralmente a todos quantos adota para a herança da vida. E esta restauração, na verdade, não se consuma em um momento, ou em um dia, ou em um ano; antes, através de avanços contínuos, ainda que amiúde de fato lentos, Deus destrói em seus eleitos as corrupções da carne, os limpa de sua imundície e a si os consagra por templos, renovando-lhes todos os sentimentos à verdadeira pureza, para que se exercitem no arrependimento toda sua vida e saibam que não há nenhum fim para esta luta senão na morte.

Quão maior é a improbidade de certo paroleiro e apóstata impuro, Estáfilo, que vocifera dizendo que o estado da presente vida é por mim confundido com a glória celeste, enquanto de Paulo interpreto a imagem de Deus como sendo “verdadeira santidade e justiça” (Ef 4.24). Como se, realmente, ao definir-se alguma coisa não se deva buscar sua própria inteireza e perfeição. Ao afirmar que Deus restaura em nós sua imagem, não nego que o faça progressivamente; mas que, à medida que cada um avança, se aproxima mais da semelhança de Deus, e que tanto mais resplandece nele essa imagem de Deus23 [2Co 4.16]. Para que os fiéis cheguem a este ponto, Deus lhes assinala o caminho do arrependimento pelo qual percorram pela vida inteira.

Condene o Falso Ensino – M. Lloyd-Jones


Note a maneira pela qual o falso ensino é denunciado no Novo Testamento, e a linguagem empregada com relação aos falsos mestres. Observem, em particular, o modo como o nosso Senhor o faz. Pois todo o clima da opinião atual é completamente avesso a isso. Acho divertido notar, nas resenhas de livros, que um ponto quase sempre salientado é se o escritor foi inteiramente positivo ou não. Nunca devemos ser negativos; nunca devemos criticar outros conceitos. Isso é considerado como sub-cristão. O que importa é o espírito. Portanto, jamais devemos criticar, e muito menos denunciar qualquer coisa. Os conceitos totalmente divergentes devem ser considerados como "percepções" valiosas que apontam na direção da verdade.

O fato é que, naturalmente, em nosso errôneo entendimento do Novo Testamento e do seu ensino, estamos exaltando uma espécie de gentileza e polidez, que não há como encontrar ali, nem mesmo no Senhor Jesus Cristo. Vejam, por exemplo, o que Ele diz em Mateus 7:15-27. Diz Ele que há falsos mestres que Ele só pode comparar com "lobos vestidos de ovelhas". Não se pode imaginar castigo mais severo. Ele Se refere a homens que negam a verdade, mas dão a impressão de que a pregam. Ele nos põe de sobreaviso contra eles. São "falsos profetas", "falsos mestres", pessoas que alegam que Lhe pertencem e que dizem: Senhor, Senhor, não temos feito isto, isso e aquilo em Teu nome? Ele responde que eles são mentirosos e que no grande dia do juízo Ele lhes dirá: "Nunca vos conheci"! Jamais Lhe pertenceram. Não se pode imaginar ensino mais forte que esse.

Ou vejam o que Ele ensina em Mateus 24:24-26. Ali Ele emite uma advertência muito importante para os Seus seguidores e para todos os cristãos através dos séculos: "Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Eis que eu vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem: eis que ele está no deserto, não saiais: eis que ele está no interior da casa, não acrediteis". Aqui Ele nos adverte dos mestres falsos e enganosos. Mais uma vez, a linguagem é muito forte.

Em Efésios 4 vemos a mesma coisa. Aí está este grande apóstolo, cheio do espírito de amor e, lembremo-nos, "falando a verdade em amor" (VA); mas, como vimos, a linguagem que ele emprega é, "que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia nos enganam fraudulosamente...". Isso é falar "a verdade em amor". Inclui denunciar esses falsos mestres na Igreja e mostrar claramente que espécie de gente eles são e que espécie de coisas eles fazem. Ele os descreve como animais predatórios que ficam à espera para "enganar". Falar a verdade em amor inclui uma clara exposição do erro e de tudo o que possa ser nocivo aos "bebês em Cristo".

O apóstolo utiliza linguagem ainda mais,forte em seu discurso de despedida dos presbíteros da igreja de Éfeso: "Olhai pois por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue. Porque eu sei isto: que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não perdoarão ao rebanho; e que dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si. Portanto, vigiai, lembrando-vos de que durante três anos, não cessei, noite e dia, de admoestar com lágrimas a cada um de vós" (Atos 20:28-31). Essa é a linguagem! "Lobos"! "Lobos cruéis"! Em 2 Coríntios 11:13-15 ele os chama de "falsos apóstolos" parecidos com o diabo, que "se transfigura em anjo de luz". Em Gaiatas 1:8 ele diz: "Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho... seja anátema", isto é, seja amaldiçoado.

Tudo isso vem sob o título, "falando a verdade em amor". Por que essa linguagem é abominada hoje, e é considerada como sub-cristã? Porque desapareceu a idéia da verdade como algo que se pode definir, e a estamos substituindo por uma flébil e sentimental idéia de unidade e comunhão. Em Filipenses 3:18-19 o apóstolo escreve: "Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse, e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo. Cujo fim é a perdição; cujo Deus é o ventre, e cuja glória é para confusão deles, que só pensam nas coisas terrenas". Essas pessoas estavam na Igreja e se apresentavam como mestres da verdade do evangelho, mas o apóstolo não hesita em denunciá-las como "inimigos da cruz de Cristo". Por quê? Porque estavam negando esta doutrina essencial nalgum ponto.

Devemos falar a verdade em amor acerca dessas pessoas para que os "meninos" na fé sejam protegidos da sua nefanda influência. Os termos empregados com relação a tais pessoas são extraordiná¬rios em sua força e em sua variedade. Ele fala de "filosofias e vãs sutilezas"; "tradição dos homens" (Colossenses 2:8); "clamores vãos e profanos" (1 Timóteo 6:20); palavras que "roem como gangrena (câncer)" (2Timóteo 2:17). O apóstolo Pedro fala em termos igualmente fortes de "fontes sem água" (2 Pedro 2:17). São os que parecem ter algo, porém na realidade não têm nada. O que há em seu evangelho? Qual é o seu conteúdo? Insistem em tagarelar sobre o amor; entretanto, de que amor falam? Onde está a sua salvação? Qual o sentido dos termos que empregam?

Observem também a linguagem usada por Judas. Examinem a linguagem usada nas cartas às igrejas, em Apocalipse, capítulos 2 e 3.0 Novo Testamento fala de pessoas levadas a extraviar-se pela "operação do erro" e de pessoas que acreditam na "mentira" (2 Tessalonicenses 2:11). Nele os falsos profetas são classificados como "cães", como pessoas que ensinam e proferem "heresias de perdição", cujos caminhos são perniciosos, pessoas "mentirosas". Ele se refere ao falso ensino como gangrena, como câncer que corrói os órgãos vitais. Esse é o ensino do Novo Testamento. Tudo isso, no entanto, é abominado hoje em dia, e é considerado como sendo uma completa negação do espírito de amor e de comunhão, de fato uma negação do espírito de Cristo.

Noutras palavras, este ensino moderno sobre a unidade afastou--se tanto do Novo Testamento que qualquer elemento polêmico presente na pregação e no ensino da verdade lhe causa aversão. Como digo, é-nos dito que jamais devemos ser negativos, que sempre devemos ser positivos. O homem admirado é o que diz: não sou polemista, sou simplesmente um pregador do evangelho! Alguns evangelistas e outros crentes conservadores são elogiados por aqueles que são muito liberais em sua teologia porque não "atacam" o liberalismo e o modernismo. É isso que é objeto de admiração. E o elemento polêmico é tido como uma negação do espírito cristão. Nunca devemos criticar; sempre devemos ser bondosos e afáveis. Concordo que sempre devemos ser bondosos e afáveis, que sempre devemos "falar a verdade em amor". Contu¬do, sempre devemos "falar a verdade em amor". Devemos, como o faz o Novo Testamento, "batalhar pela fé". Devemos expor o erro e denunciá-lo, em vez de só querer agradar os homens. O Novo Testamento está repleto desse ensino, como já provei.

Foi isso que se fez no tempo da Reforma. É isso que se faz sempre nos tempos de avivamento e renovação, porque em tais ocasiões há um retorno ao Novo Testamento. O erro é desmasca¬rado, exposto e denunciado. Isso foi feito, igualmente, no tempo dos puritanos. Nestes dias em que a "gentileza", a "atitude amiga" e a "comunhão" são elevadas à posição suprema às custas da verdade, lembremos que a exortação dirigida aos mestres e aos crentes neotestamentários não foi que eles deviam estar prontos a concordar com qualquer coisa por amor da unidade e da comunhão. A exortação dirigida a eles em 1 Coríntios 16:13-14é: "Vigiai, estai firmes na fé: portai-vos varonilmente, e fortalecei-vos. Todas as vossas coisas sejam feitas com caridade (ou amor)". Devemos ser varonis, devemos ser fortes, devemos permanecer firmes na fé que temos. Devemos saber que temos um alicerce debaixo dos nossos pés, e devemos saber o que ele é. Não devemos cavalgar nuvens; não devemos ficar no ar; devemos "estar firmes" num fundamento sólido, reconhecível, definível. Somos exortados a "batalhar energicamente pela fé" (VA) (Judas 3).

Em 2 João se nos diz que não devemos receber em casa, nem "saudar" a um falso mestre, e que fazê-lo é "ter parte nas suas más obras" (versículos 10-11). Em 2 Tessalonicenses 2:15 o apóstolo utiliza estas palavras: "Então, irmãos, estai firmes e retende as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa". Tradições ensinadas verbalmente e por escrito! Algo definível, algo concreto, algo claro, algo que é inconfundível. Isso foi escrito a pessoas como os tessalonicenses, a cristãos novos na fé. E por essa fé temos que batalhar energicamente, com toda as nossa forças, com todo o nosso poder.

Em Ti to 3:10-11 o apóstolo resume tudo de novo numa declaração por demais importante: "Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o. Sabendo que esse tal está pervertido, e peca, estando já em si mesmo condenado". Não devemos ser "gentis" e "amistosos" com ele. Se ele persistir em ser um herege depois da primeira e da segunda admoestação, devemos rejeitá-lo. Ele é um perigo para a Igreja, e nós temos que excluí-lo. Esse é o claro e explícito ensino do Novo Testamento, em toda parte. Naturalmente, tudo isso é inteiramente inevitável, em vista da natureza da verdade concernente à salvação, e da natureza da unidade que impera na Igreja. Contudo, isso está muito longe do atual ensino popular que, não somente tolera a doutrina de homens que negam o claro ensino do Novo Testamento concernente à Pessoa e obra do nosso Senhor, mas até os exalta e os elogia como cristãos notáveis, dignos da emulação dos crentes novos.
 

Se Deus fala, então…

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  • Se Deus fala a nós a respeito de si mesmo, nós respondemos nos humilhando perante ele em adoração.
  • Se Deus fala a respeito de nós — nossa desobediência, leviandade e culpa — então respondemos em penitência e confissão.
  • Se ele fala a nós a respeito de Jesus Cristo e a glória de sua pessoa e obra, nós respondemos em fé, agarrando-nos a esse Salvador.
  • Se ele fala a respeito de suas promessas, nós nos determinamos a herdá-las.
  • Se ele fala a respeito de seus mandamentos, nós nos determinamos a obedecer-lhes.
  • Se ele fala a nós a respeito do mundo exterior e suas colossais necessidades materiais e espirituais, então respondemos quando surge dentro de nós sua compaixão para levar o evangelho por todo o mundo, para alimentar os famintos e cuidar dos pobres.
  • Se ele fala a nós a respeito do futuro, a respeito da vinda de Cristo e da glória que se seguirá, então nossa esperança está acesa e decidimos ser santos e estar ocupados até que ele venha.

Provação - C. H. Spurgeon Postado por Charles Spurgeon / On : 11:45/ SOLA SCRIPTURA - Se você crê somente naquilo que gosta no evangelho e rejeita o que não gosta, não é no Evangelho que você crê,mas, sim, em si mesmo - AGOSTINHO.


O SENHOR põe à prova ao justo.- (Sl 11.5)


Todos os acontecimentos se realizam sob os olhos atentos do Deus todo-poderoso. Conseqüentemente, nenhuma provação nos sobrevêm sem o conhecimento dEle. Todas as bênçãos são potencialmente portas abertas para a provação. Homens podem se afogar em mares de prosperidade, bem como em rios de aflição. Tentações e provações espreitam em todas as estradas. Devido ao fato de que este mundo está sob o domínio de Satanás, estamos cercados de perigos.

Todavia, sem permissão, nenhuma chuva cai das nuvens ameaçadoras; cada gota recebe a sua ordem, antes de descer para a terra. As provações que nos sobrevêm permitem que provemos e fortaleçamos nossa fé. Por meio delas, podemos ilustrar o poder da graça divina, testar a genuinidade de nossas virtudes e fortalecer nosso vigor espiritual.

Nosso Senhor, em sua infinita sabedoria e seu amor superabundante, atribui um valor tão elevado à fé de seu povo, que permite experimentem eles provações que fortalecem a sua fé. Você nunca teria possuído a fé preciosa que agora o sustenta, se sua fé não houvesse sido provada como fogo. Você nunca seria uma árvore tão bem arraigada, se o vento não o tivesse abalado, fazendo-o apropriar-se com firmeza das verdades preciosas da aliança da graça.

A tranqüilidade do mundo é um grande inimigo da fé. Ela afrouxa as juntas de valor santo e destrói os tendões da coragem sagrada. Os balões não sobem, enquanto as cordas não forem cortadas. As provações realizam este serviço doloroso para a alma do crente. Enquanto o grão de trigo dorme confortavelmente em sua casca, ele é inútil ao homem. O grão de trigo precisa ser retirado de seu lugar de descanso, antes que seu valor seja conhecido. E bom que o crente seja provado, pois isso o faz enriquecer-se em relação a Deus.

No que Consiste a Prática Cristã – Jonathan Edwards

http://cursos.ead.pucrs.br/teleformar/2003/blocos/bloco_3/hipertexto_cristologia/pratica_crista.gif
A prática cristã significa três coisas:
 (i) O verdadeiro cristão dirige todos os aspectos de seu comportamento por regras cristãs.

(ii) Faz do viver santo a maior preocupação de sua vida. É seu trabalho e ocupação sobre todas as outras coisas.

(iii) Persevera nessa ocupação constantemente, até o final de sua vida.

Vamos estabelecer esses três pontos pelas Escrituras.

(i) O verdadeiro cristão procura conformar cada área de sua vida às regras da Palavra de Deus. "Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando" (Jo. 15:14). "E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro ... Filhinhos, não vos deixeis enganar por ninguém; aquele que pratica a justiça é justo, assim como ele é justo" (I Jo. 3:3,7). "Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem os impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus" (I Cor. 6:9-10). "Ora, as obras da carne são conhecidas, e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, como já outrora vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam" (Gal. 5:19-21).

Esse comprometimento com a obediência total não significa uma mera esquivança negativa das práticas do mal. Significa também obedecer positivamente os mandamentos de Deus. Não podemos dizer que alguém é um verdadeiro cristão somente por não ser um ladrão, mentiroso, blasfemador, bêbado, sexualmente imoral, arrogante, cruel e violento. Também deve ser positivamente temente a Deus, humilde, respeitoso, gentil, pacificador, perdoador, misericordioso e amorável. Sem essas qualidades positivas, não está obedecendo às leis de Cristo.

(ii) O verdadeiro cristão faz do viver santo a principal ocupação de sua vida. O povo de Cristo não só faz boas obras, são zelosos por boas obras (Tito 2:14). Deus não nos chamou para a ociosidade, e sim para trabalhar e labutar para Ele. Todos os verdadeiros cristãos são bons e fiéis soldados de Jesus Cristo (II Tim. 2:3). Lutam o bom combate da fé de modo a apossar-se da vida eterna (I Tim. 6:12). Os que estão numa corrida, todos correm, mas somente um recebe o prêmio; pessoas preguiçosas e negligentes não correm de modo a obter aquele prêmio (I Cor. 9:24). O verdadeiro cristão coloca toda a armadura de Deus, sem a qual não resiste aos dardos inflamados do maligno (Ef. 6:13-17). Esquece as coisas que estão para traz e procura pelas que estão adiante, avançando para a meta, visto ser este o único modo de obter o prêmio do chamado de Deus para o alto, em Cristo Jesus (Fil. 3:13-14). Preguiça em servir a Deus é tão condenável quanto rebelião aberta; o servo preguiçoso é um mau servo e será lançado nas trevas exteriores com os inimigos declarados de Deus (Mat. 25:26, 30).

Isso mostra que um verdadeiro cristão é alguém diligente, fervoroso e comprometido em sua religião. Como é colocado em Hebreus: "Desejamos, porém, continue cada um de nós mostrando até ao fim a mesma diligência para a plena certeza da esperança; para que não vos torneis indolentes, mas imitadores daqueles que, pela fé e pela longanimidade, herdam as promessas" (Heb. 6:11-12).

(iii) O verdadeiro cristão persevera em sua obediência a Deus através de todas as dificuldades enfrentadas, até ao fim de sua vida. As Escrituras ensinam de modo completo que a verdadeira fé persevera; vejam, por exemplo, a parábola do semeador (Mat. 13:3-9, 18-23).

O ponto central enfatizado pelas Escrituras na doutrina da perseverança é que o verdadeiro cristão mantém-se acreditando e obedecendo, a despeito dos vários problemas que encontra. Deus permite que esses problemas surjam nas vidas das pessoas que se proclamam cristãos a fim de testar a verdade de sua fé. Então torna--se claro para eles, e muitas vezes para os outros, se realmente estão levando a sério seu relacionamento com Cristo. Esses problemas são às vezes de ordem espiritual, como uma tentação particularmente sedutora. Às vezes as dificuldades são de ordem externa, como os insultos, zombaria e perda de posses a que nosso cristianismo possa nos expor. O sinal do verdadeiro cristão é que ele persevera através desses problemas e dificuldades, mantendo-se leal a Cristo.

Eis alguns textos que relatam o exposto. "Pois tu, ó Deus, nos provaste; acrisolaste-nos como se acrisola a prata. Tu nos deixaste cair na armadilha; oprimiste as nossas costas; fizeste que os homens cavalgassem sobre as nossas cabeças; passamos pelo fogo e pela água, porém, afinal, nos trouxeste para um lugar espaçoso" (Sal. 66:10-12). "Bem-aventurado o homem que suporta com perseverança a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que os amam" (Tg. 1:12). "Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida" (Apoc. 2:10).

Admito que os verdadeiros cristãos podem se tornar espiritualmente frios, cair em tentação e cometer grandes pecados. Entretanto, nunca podem cair tão totalmente que se cansem de Deus e da obediência, e assentar-se num desagrado deliberado pelo cristianismo. Nunca podem adotar um modo de vida no qual outra coisa se jamais importante que Deus. Nunca podem perder inteiramente sua distinção do mundo incrédulo, ou reverter exatamente ao que eram antes de sua conversão. Se esse é o resultado dos problemas num cristão professo, fica demonstrado que nunca foi um verdadeiro convertido! "Eles saíram de nosso meio, entretanto não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos" (I Jo. 2:19).

Encorajamento para Desenvolver a Santidade

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O desenvolvimento da santidade é uma necessidade. Thomas Watson chamou isso de “trabalho árduo”. Felizmente, Deus nos providencia muitas motivações para a santidade em sua Palavra. Para encorajar-nos na busca pela santidade, precisamos focalizar as seguintes verdades bíblicas.

Deus nos chamou à santidade

“Porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santificação” (1 Ts 4.7). Todas as coisas às quais o Senhor nos chama são necessárias. Sua própria chamada, assim como todos os benefícios de um viver santo que experimentamos, devem nos induzir a buscar e praticar a santidade. A santidade aumenta o nosso bem-estar espiritual. Deus nos assegura que “nenhum bem sonega aos que andam retamente” (Sl 84.11). “O que a saúde é para o coração”, observou John Flavel, “a santidade é para a alma”. Na obra escrita por Richard Baxter sobre a santidade, os próprios títulos dos capítulos são esclarecedores: “Santidade é o único caminho de segurança”; “Santidade é o caminho mais benéfico”; “Santidade é o único meio honroso”; “Santidade é o caminho mais agradável”. Contudo, ainda mais importante, a santidade glorifica ao Deus que você ama (Is 43.21). Como afirmou Thomas Brooks: “A santidade faz o máximo para honrar a Deus”.

A santidade fomenta a semelhança a Cristo

Thomas Watson escreveu: “Devemos nos empenhar em sermos semelhantes a Deus em santidade. Este empenho é um espelho nítido no qual podemos ver um rosto; é um coração santo no qual pode ser visto algo do caráter de Deus”. Cristo é o padrão de santidade para nós — o padrão de humildade santa (Fp 2.5-13), compaixão santa (Mc 1.41), perdão santo (Cl 3.13), altruísmo santo (Rm 15.3), indignação santa contra o pecado (Mt 23) e oração santa (Hb 5.7). Desenvolver a santidade que procura assemelhar-se a Deus e tem a Cristo como padrão nos salva de muita hipocrisia e de um cristianismo apenas domingueiro. Esta santidade nos dá vitalidade, propósito, significado e direcionamento no viver diário.

A santidade dá evidência da justificação e da eleição

A santificação é um fruto inevitável da justificação (1 Co 6.11). Estes dois elementos podem ser distinguidos, mas nunca separados; o próprio Deus os uniu. A justificação está organicamente ligada à santificação; o novo nascimento dá origem a uma nova vida. O justificado andará no “caminho de santidade do Rei”. Em Cristo e através dEle, a justificação dá ao filho de Deus o direito e a ousadia de entrar no céu; a santificação dá-lhe a aptidão para o céu e a preparação necessária para chegar lá. A santificação é a apropriação pessoal dos frutos da justificação. B. B. Warfield observa: “A santificação é tão-somente a execução do decreto de justificação. Pois, se a santificação falhasse, a pessoa justificada não seria liberta de acordo com sua justificação”. Conseqüentemente, o decreto de justificação de Cristo, em João 8.11 (“Nem eu tampouco te condeno”), é imediatamente seguido pelo chamado à santidade: “Vai e não peques mais”. A eleição é também inseparável da santidade: “Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade” (2 Ts 2.13). A santificação é a marca de identificação das ovelhas eleitas de Cristo. Por isso, a eleição é sempre uma doutrina confortante para o crente, pois esta é o seguro fundamento que explica a graça de Deus operando nele. Por isso, os nossos antepassados reformados consideravam a eleição como um dos maiores consolos do crente, visto que a santificação torna visível a eleição. Calvino insistiu que a eleição não deveria desanimar ninguém, pois o crente recebe consolo dela, e o incrédulo não é chamado a considerá-la — antes, ele é chamado ao arrependimento. Aquele que fica desanimado pela eleição, ou confia-se à eleição sem viver uma vida de santidade, está se tornando vítima de um mau uso satânico desta doutrina preciosa e encorajadora (veja Dt 29.29). Como afirma J. C. Ryle: “Não é permitido a nós, neste mundo, estudar as páginas do Livro da Vida, e ver se nossos nomes encontram-se ali. Mas, se há algo nítido e plenamente declarado a respeito da eleição, é isto — que os homens e mulheres eleitos serão conhecidos e distinguidos por vidas santas”. A santidade é o lado visível de sua salvação. “Pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7.16).

A santidade promove a segurança

“Todos podem estar seguros de sua fé por meio de seus frutos” (Catecismo Heidelberg, Questão 86). Teólogos reformados concordam que muitas das formas e graus de segurança experimentados por crentes genuínos — especialmente segurança diária — são alcançados gradualmente no caminho da santificação, mediante o cuidadoso conhecimento da Palavra de Deus, dos meios da graça e da conseqüente obediência. Uma aversão crescente pelo pecado, mediante a mortificação, e um amor crescente pela obediência a Deus, por meio da vivificação, acompanham o progresso da fé, enquanto ela cresce em segurança. A santidade centralizada em Cristo e operada pelo Espírito é a maior e mais sã evidência da filiação divina (Rm 8.1-16). O meio de perder um senso diário de segurança é deixar de buscar santidade diariamente. Muitos crentes vivem de modo relapso. Tratam o pecado despreocupadamente, ou negligenciam as devocionais diárias e o estudo da Palavra. Outros vivem de maneira muito inativa. Não desenvolvem a santidade, mas assumem a postura de que nada pode ser feito para nutrir a santificação, como se esta fosse algo externo a nós, exceto em raras ocasiões, quando algo muito especial “acontece” interiormente. Viver de maneira descuidada e inerte é pedir por escuridão espiritual, desalento e falta de frutos diariamente.

A santidade nos purifica

“Todas as coisas são puras para os puros; todavia, para os impuros e descrentes, nada é puro” (Tt 1.15). A santidade não pode ser exercitada, quando o coração não foi fundamentalmente transformado por meio de regeneração divina. Por meio do novo nascimento, Satanás é destituído, a lei de Deus é escrita no coração do crente, Cristo é coroado Senhor e Rei e o crente é feito “disposto e pronto, conseqüentemente, para viver em Cristo” (Catecismo Heidelberg, Questão 1). “Cristo em nós” (Christus in nobis) é um complemento essencial para “Cristo por nós” (Christus pro nobis). O Espírito de Deus não apenas ensina ao crente o que Cristo fez, como efetiva a santidade e a obra de Cristo em sua vida pessoal. Por meio de Cristo, Deus santifica seu filho e faz suas orações e ações de graças aceitáveis. Como disse Thomas Watson: “Um coração santo é o altar que santifica a oferta; se não é por satisfação, é por aceitação”.

A santidade é essencial para um serviço efetivo a Deus

Paulo une a santificação à utilidade: “Assim, pois, se alguém a si mesmo se purificar destes erros, será utensílio para honra, santificado e útil ao seu possuidor, estando preparado para toda boa obra” (2 Tm 2.21). Deus usa a santidade para assistir aos pregadores do evangelho, para aumentar a influência da fé cristã, a qual é desonrada pelo descuido dos crentes e hipócritas que freqüentemente servem como os melhores aliados de Satanás.

Nossas vidas estão sempre fazendo o bem ou o mal; elas são uma carta aberta para que todos leiam (2 Co 3.2). Um viver santo influencia e impressiona mais do que qualquer outra coisa; nenhum argumento pode igualar- se a uma vida santa. Ela mostra a beleza da religião; dá credibilidade ao testemunho e ao evangelismo (Fp 2.15). A “santidade”, escreve Hugh Morgan, “é o modo mais eficiente de influenciar pessoas não convertidas e de criar nelas uma disposição para ouvir a pregação do evangelho” (Mt 5.16; 1 Pe 3.1-2). A santidade manifesta-se em humildade e reverência a Deus. Deus procura e usa pessoas humildes e reverentes (Is 66.2). Como observa Andrew Murray: “O maior teste para sabermos se a santidade que professamos buscar ou possuir é verdade e vida, será observar se ela se manifesta na crescente humildade que produz. Na criatura, a humildade é algo necessário para permitir que a santidade de Deus habite nela e brilhe por meio dela. Em Jesus, o Santo de Deus que nos faz santos, a humildade divina foi o segredo de sua vida, sua morte e sua exaltação. O teste infalível para nossa santidade será a humildade diante de Deus e dos homens, a qual nos marca. A humildade é o esplendor e a beleza da santidade”.

A santidade nos prepara para o céu

Hebreus 12.14 diz: “Segui [literalmente: buscai]... a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”. Como escreveu John Owen: “Não há imaginação que iluda tanto o homem, que seja mais tola e mais perniciosa do que esta: que pessoas não purificadas, não santificadas, que não buscam santidade em suas vidas possam depois ser levadas a um estado de bênção, que consiste no gozo de Deus. Nem podem tais pessoas ter gozo de Deus, nem tampouco Deus ser o galardão delas. De fato, a santidade é aperfeiçoada no céu; contudo, o começo dela está invariavelmente restringido a este mundo. Deus leva para o céu somente aquele que Ele santifica nesta terra. O Deus vivo não admitirá pessoas mortas no céu”. A santidade e o mundanismo, portanto, são opostos um ao outro. Se estivermos apegados a este mundo, não estamos preparados para o porvir.
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Fonte:
editorafiel.com.br

Extraído do site: http://www.eleitosdedeus.org/santificacao/encorajamento-para-desenvolver-a-santidade-joel-r-beeke.html#ixzz0x33GbKkC

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Joel R. Beeke

O Caminho da Fidelidade não é uma Linha Reta – John Piper

 
Outra grande lição de como a soberania da graça de Deus conduz à paciência é a história de como o templo foi reconstruído após o exílio babilônico. A maneira em que Deus age para transformar as coisas é tão surpreendente que ele mesmo deve ter sorrido. Israel esteve no exílio por décadas. Agora tinha chegado a hora, no planejamento divino, do retorno deles à terra prometida. Como isso poderia acontecer? Esta era, sem dúvida, a pergunta na mente de muitos judeus no esforço de serem pacientes em relação ao tempo de Deus. A resposta é a soberania divina sobre a vontade dos imperadores. Esdras nos conta: "no primeiro ano do reinado de Ciro, rei da Pérsia, a fim de que se cumprisse a palavra do SENHOR falada por Jeremias, o SENHOR despertou o coração de Ciro, rei da Pérsia [.,.] para construir um templo para ele em Jerusalém de Judá" (Esdras 1.1,2). Isso é absolutamente espantoso. Do nada, Deus move o coração de Ciro para que ele preste atenção nesse minúsculo povo chamado judeu, e o envia a Jerusalém para construir seu templo. Quem teria sonhado que isso pudesse acontecer desse modo? Talvez os que tivessem fé na graça futura. Mas o melhor ainda estava por vir.

Mais de 42 mil refugiados judeus voltam e recomeçam a construir o templo em Jerusalém. Imagine a alegria. Mas cuidado. O caminho da fidelidade raramente é uma linha reta para a glória. Seus inimigos em Jerusalém se opõem a eles e os desencorajam: "Então a gente da região começou a desanimar o povo de Judá e a atemorizá-lo, para que não continuasse a construção. Pagaram alguns funcionários para que se opusessem ao povo e frustrassem o seu plano. E fizeram isso durante todo o reinado de Ciro até o reinado de Dario, reis da Pérsia" (Esdras 4.4,5). Imagine a decepção e a impaciência do povo. Aparentemente Deus lhes abrira a porta para a reconstrução, e agora surgia a oposição paralisante.

Contudo, Deus possuía outro plano. E isso ocorreu para que pessoas com fé na graça futura pudessem enxergar o que simples olhos físicos não conseguem ver! Sim, o povo da terra interrompeu a construção. Mas não podemos confiar em Deus que a mesma soberania que moveu Ciro também prevaleça sobre os oponentes locais? Somos tão lentos em aprender a lição da graça soberana de Deus! Em Esdras 5.1, Deus envia dois profetas, Ageu e Zacarias, para inspirar o povo a recomeçar a construção. É verdade, os inimigos ainda estão ali. Eles tentam novamente interromper a construção do templo. Escrevem uma carta a Dario, o novo imperador. Mas o tiro sai totalmente pela culatra, e agora vemos por que Deus permitiu a pausa temporária da reconstrução.

Em vez concordar com a carta e interromper a construção do templo, Dario fez uma busca nos arquivos e encontrou o decreto original de Ciro que autorizara a construção do templo. O resultado foi espantoso. Ele respondeu com uma notícia que superou a imaginação ou os pedidos deles. Ele disse aos inimigos de Judá: "Não interfiram na obra que se faz nesse templo de Deus. [...] Além disso, promulgo o seguinte decreto a respeito do que vocês farão por esses líderes dos judeus na construção desse templo de Deus: As despesas desses homens serão inte¬gralmente pagas pela tesouraria do rei, do tributo recebido do território a oeste do Eufrates, para que a obra não pare" (Esdras 6.7,8). Em outras palavras, Deus ordenou um revés por uma época, para que o templo não fosse só reconstruído, mas pago por Dario! Se a fé pudesse captar esse tipo de graça futura, não estaria vencida a impaciência?

E para que não duvidemos que tudo isso era de fato plano de Deus, Esdras 6.22 afirma abertamente esse grande fato: "...o SENHOR os enchera de alegria ao mudar o coração do rei da Assíria, levando-o a dar-lhes força para realizarem a obra de reconstrução do templo de Deus, o Deus de Israel". Se William Cowper (1731-1800) já tivesse escrito seu grandioso hino: "God Moves in a Mysterious Way" ["Deus age de forma misteriosa"], penso que o povo de Israel o teria cantado.

Não julguem o Senhor pelos seus débeis sentidos, mas confiem na graça dele; por trás da providência sombria ele esconde um sorriso no rosto.

Viver pela fé na graça futura significa crer que "o coração do rei é como um rio controlado pelo SENHOR; ele o dirige para onde quer" (Provérbios 21.1). Deus fez isso com Ciro (Esdras 1.1); ele fez isso com Dario (Esdras 6.22) e mais tarde o fez com Artaxerxes: "Bendito seja o SENHOR, O Deus de nossos antepassados, que pôs no coração do rei o propósito de honrar desta maneira o templo do SENHOR em Jerusalém" (Esdras 7.27). Deus governa o mundo. Ele rege a história. E tudo isso ele faz para o bem do seu povo e para a glória do seu nome. "Desde os tempos antigos ninguém ouviu, nenhum ouvido percebeu, e olho nenhum viu outro Deus, além de ti, que trabalha para aqueles que nele esperam' (Isaías 64.4). O poder da paciência flui por meio da futura e soberana graça de Deus.

Deus Zela por Sua Própria Glória



O Que a Bíblia Diz? Existe hierarquia de demônios?

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Quando os discípulos de Jesus não conseguiram expulsar um demônio, Jesus lhes explicou: "Esta casta não pode sair senão por meio de oração [e jejum]" (Marcos 9:29). Paulo falou sobre a consumação da missão de Jesus, dizendo: "E, então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado, bem como toda potestade e poder" (1 Coríntios 15:24; veja, também, Efésios 1:21; 2:2; Colossenses 2:10). Apocalipse 12:7 se refere ao "dragão e seus anjos". Tais passagens sugerem algumas diferenças de autoridade no reino das trevas, dominado por Satanás.
Deus diz que devemos resistir o diabo: "Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo" (1 Pedro 5:8-9). "Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós" (1 Tiago 4:7).
Algumas pessoas, no seu desejo de aprofundar nas coisas que Deus não revelou (veja Deuteronômio 29:29), têm procurado explicar muito mais sobre o reino das trevas do que encontramos na Bíblia. Paulo nos alertou sobre essa tendência de se mostrar superior por falar de coisas que não vêm do Senbor: "Pois quem é que te faz sobressair? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te vanglorias, como se o não tiveras recebido?" (1 Coríntios 4:7). Tais pessoas são enfatuadas, "sem motivo algum, na sua mente carnal" (Colossenses 2:18-19).
O fato é que nós devemos nos preocupar muito mais com Deus do que com o diabo. Somos servos do Vencedor, não do derrotado! É simplesmente incrível ver como alguns pregadores falam tanto sobre o diabo e ainda alegam ser seguidores de Jesus. Imagine um homem casado sempre falando de outras mulheres na sua própria casa. A mulher não aceitaria tal atitude. Será que Deus se agrada de igrejas obcecadas com o adversário?
A escassez de informações nas Escrituras sobre demônios nos lembra de um fato importante. Deus não revelou tudo que gosta-ríamos de saber, e sim tudo que precisamos saber. A Bíblia não responde às curiosidades do homem, e sim às necessidades dele. O que nós precisamos não é o pleno conhecimento do inimigo, mas o "conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude". Assim, podemos nos tornar participantes da natureza de Deus, nos livrando "da corrupção das paixões que há no mundo" (2 Pedro 1:3-4).
Eu não preciso entender tudo sobre as forças do mal para saber como resistir o diabo. Não adianta perder tempo procurando informações não reveladas sobre Satanás, quando já sabemos que Jesus é mais forte e infinitamente melhor. Os pregadores obcecados com o diabo tiram os pensamentos das coisas "lá do alto" e deixam os adeptos pensar nas coisas do reino das trevas. Podem fazer um bom espetáculo mostrando sua suposta intimidade com os demônios, mas não edificam a ninguém e não exaltam a verdade do Senhor.

-por Dennis Allan

Cap 41 - Um Estudo Sistemático de Doutrina Bíblica O PERÍODO DA GRANDE TRIBULAÇÃO

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Já vimos que a segunda vinda de Cristo consiste de duas fases e que estas duas fases devem ser separadas por um período de tempo. O autor apresentou sua crença em que este período de tempo será o tempo da futura grande tribulação. Suas razões para esta crença aparecerão no curso deste capítulo. Deveremos estudar este período sob as seguintes epígrafes:
I. AS PASSAGENS QUE DESCREVEM ESTE PERÍODO
A primeira passagem que desejamos observar é Mat. 24:21,22 e reza como segue: "E haverá então grande tribulação, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tão pouco há de haver; e, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias". Que estas palavras não podem ser totalmente referidas aos sofrimentos dos judeus ao tempo do sítio e destruição de Jerusalém por Tito, A. D. 70, está mostrado nos versos 29 a 31. Estes versos nos contam que imediatamente após a tribulação desses dias Cristo virá em poder e grande glória. Isto claramente se refere à segunda fase da vinda de Cristo. Nada do que atendeu ou resultou da destruição de Jerusalém pode satisfazer completamente a estes versos. Verdade é que, segundo o v. 34, a destruição de Jerusalém causou ou um cumprimento espiritual ou típico de tudo que está predito nesta parte do discurso. A destruição de Jerusalém vibrou o golpe mortal no judaísmo e marcou a vinda do reino de Deus com poder, como Jesus predissera (Mar.9:1; Mat. 16:28; Luc. 9:27). Foi isto um cumprimento espiritual de tudo quanto Cristo disse sobre Sua vinda neste capítulo. E o sítio de Jerusalém (A. D. 70) trouxe um cumprimento típico de tudo quanto Ele disse sobre Jerusalém neste capítulo. Mas o cumprimento literal daquilo que Cristo disse sobre Sua segunda vinda e o antítipo do cerco de Jerusalém ainda estão para vir. Nenhum crente na inspiração verbal pode achar na destruição de Jerusalém uma satisfação perfeita e completa da profecia deste capítulo. Sua referência final deve ser ao cerco final de Jerusalém na batalha de Armagedão (Apoc. 16:13-21; 19:11-21; Zac. 12:2-9; 14:1-7, 21-25 ), e a vinda pessoal e corporal do Senhor, como prometida em Atos 1:11.
Mas em Apoc. 6 a 19 cremos ter uma descrição muito mais extensa e pormenorizada deste período. Tomamos estes capítulos como descritivos deste período pelas duas razões seguintes:
1. COMO VIMOS NO ÚLTIMO CAPÍTULO, TEMOS NO CAPÍTULO SÉTIMO A SELAGEM DOS SERVOS DE DEUS NA TESTA E SOMENTE OS JUDEUS SÃO SELADOS
Isto mostra que todos os crentes gentios (e prévios crentes judaicos) foram arrebatados da terra e, portanto, que o rapto dos santos (que ocorrerá na primeira fase da vinda de Cristo ? 1 Tess. 4:15-17) já teve logar. Então a segunda fase da vinda de Cristo está claramente retratada em Apoc. 19:11-12. Portanto, tomamos a seção mediante do livro como descrevendo o ínterim entre as duas fases da vinda de Cristo e relacionamos o capítulo seis com este período porque consideramos os cavaleiros dos quatro cavalos (6:2-8) os mesmos como os quatro anjos (7:13) cuja obra está restringida até depois da selagem dos servos de Deus.
2. ENTÃO EM APOC. 7:14 TEMOS UMA REFERÊNCIA AO PERÍODO DA GRANDE TRIBULAÇÃO COMO ESTANDO EM PROGRESSO.
Apoc. 7:14 reza: "Estes são os que saem da grande tribulação e lavaram os seus vestidos e os fizeram brancos no sangue do Cordeiro". Estas palavras foram faladas da multidão inumerável do v. 9. O original aqui é muito enfático. Diz literalmente: "Estes são os que estão saindo de tribulação, a grande". Não é só de tribulação em geral que se fala aqui: é uma tribulação definita e particular, a saber, a grande. O particípio presente neste verso, "estão saindo" mostra que a grande tribulação está em progresso. Assim assinamos esta seção do livro ao período da grande tribulação.
II. A DURAÇÃO DESTE PERÍODO
Nossa convicção é que este período será de sete anos em duração. Sustentamos esta convicção porque o tempo combinado de profetizar das duas testemunhas (Apoc. 11:3) e a carreira da besta (Apoc. 13:5) é, aproximadamente, de sete anos. Notai que as testemunhas devem profetizar por "mil duzentos e sessenta dias" (aproximadamente três anos e meio); então é para a besta levantar-se e matá-los (Apoc. 11:7) e continuar "quarenta e dois meses" (Apoc. 13:5). Nossa opinião é que as testemunhas principiarão a testificar logo depois do rapto e, desde que a besta deve ser destruída quando Cristo vier para julgar e guerrear (Apoc. 19:11-21; 2 Tess. 2:8), concluímos que a duração do período mediante é para se achar pelo método supra. Notar-se-á que tomará os mil, duzentos, e sessenta dias, com os quarenta e dois meses, literalmente. Fazemos isto em harmonia com a regra mencionada no nosso último capítulo. Não achamos razão para tomá-lo diferente quer nas passagens mesmas, ou no seu contexto, ou em qualquer outra passagem.
Também sustentamos ser a grande tribulação de sete anos de duração porque a consideramos como sendo a semana de setenta semanas de Daniel (Dan. 9:27).
III. OS HORRORES DESTE PERÍODO
Este período é para ser o "dia" da ira de Deus. Durante este período o Deus, a quem pertence à vingança, vingar-se-á do tratamento que este mundo dispensou ao Seu Filho e aos Seus santos. Ele vingará completamente Seus eleitos (Luc. 18:7; Apoc. 6:9,10). Ele derramará os vasos de Sua ira até as últimas fezes amargas sobre esta terra amaldiçoada de pecado e entenebrecida pelo diabo. A terra será arrancada do diabo e o seu povo dado ao povo de Deus (Mat. 5:5).
IV. SALVAR-SE-Á ALGUÉM DURANTE ESTE PERÍODO?
É isto questão muito controvertida, mas nós inhesitantemente damos uma resposta afirmativa como opinião nossa. No capítulo onze, como já vimos, temos a menção das duas testemunhas de Deus. Como já afirmamos que cremos que estas duas testemunhas profetizarão durante o ínterim entre as duas fases da vinda de Cristo, cremos que elas pregarão o Evangelho e anunciarão o reino milenial, tanto como Cristo e os apóstolos pregaram o Evangelho e anunciaram o reino espiritual (o reino de Deus) e a fase temporal do reino do céu. Não podemos pensar em nenhuma outra mensagem que Deus teria para o mundo durante este período.
E sustentamos que o cento e quarenta e quatro mil judeus de Apoc. 7 serão salvos imediatamente depois do princípio da grande tribulação.
Então, por causa do tempo presente no v. 14, consideramos a multidão em Apoc. 7:9-17 como contendo alguns que são salvos durante este período, e que, tendo sido martirizados ou doutra maneira falecidos, são imediatamente arrebatados ao céu, um tanto segundo a mesma maneira como as duas testemunhas em Apoc. 11:7-12.
Também tomamos as ovelhas no julgamento das nações (Mat. 24:31-46) como o povo que creu e foi salvo durante este período.
Pode ser perguntado como o povo será salvo durante este período. Respondemos que serão salvos exatamente do mesmo modo como todos os outros o foram. Deus nunca teve e jamais terá senão um modo de salvação. Esse um modo é pela graça através da fé. "Mas", pode alguém dizer, "como pode alguém salvar-se depois que o Espírito Santo foi tirado do mundo?" A resposta é que serão salvos justamente como foram antes do dia de Pentecostes. Durante o período da grande tribulação o Espírito Santo terá acesso ao mundo tanto como Ele teve antes do dia de Pentecostes.

Autor: Thomas Paul Simmons, D.Th.
Digitalização: Daniela Cristina Caetano Pereira dos Santos, 2004
Revisão: Luis Antonio dos Santos, 12/05

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Mensagem do Dia

O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

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Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

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