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27 de mai. de 2011

Estudo Sobre as Músicas nas Igrejas - Parte 3 - John Piper - Canções que Moldam o Coração e a Mente,Bob Kauflin - Louvor e Pregação


Ó Jesus, tira a minha tendência de pensar muito em mim e liberta-me com misericórdia – Canção de John Piper http://bit.ly/lOLWge


Ó Jesus, tira a minha tendência

de pensar muito em mim

e mata meu orgulho e a partir deste da

liberta-me com misericórdia.


Ó Jesus conceda o dom de ver

o Tesouro que és,

e quando a noite me obscurescer,

ó, seja a minha Estrela da Manhã.


E agora, se eu tiver que servir ou liderar,

ou dar, ou mostrar misericórdia,

ó Jesus, que meu amor seja liberto

e que flua como um rio.


Ó Jesus seja o Tesouro do

meu coração e de tudo o que eu faço

e que o rio do meu amor

considere só a Ti.

         

O Jesus, take my bent away

For thinking much of me,

And kill my pride, and from this day

With mercy make me free.


O Jesus, grant the gift to see

The treasure that you are,

And as the night eclipses me,

O be my Morning Star.


And now if I should serve, or lead,

Or give, or mercy show,

O Jesus, let my love be freed,

And like a river flow.


O Jesus, be the treasure of

My heart and all I do,

And may the river of my love,

Alone make much of you.

Por John Piper e Kevin Potherician © Desiring God. Website: desiringgod.org
Tradução e Legenda: voltemosaoevangelho.com
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações supracitadas, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

Bob Kauflin – O Tema de Nossas Canções

“Conheça a Palavra de Deus. Nem mesmo comece a falar sobre ser um compositor cristão até que você possa contar a história da Bíblia do começo ao fim.” (Charlie Peacock)

Nem mesmo comece a falar sobre ser um compositor cristão até que possa contar a história da Bíblia do começo ao fim. http://bit.ly/lOLWge

Se eu sou um músico cristão, cada canção que eu componho, direta ou indiretamente, tem a ver com Jesus Cristo. Aqui estão alguns pontos e subpontos sobre isso:
Nós compomos algumas canções SOBRE Jesus.
  1. As melhores canções SOBRE Jesus nos ajudam a conhecer e amar o Jesus verdadeiro e bíblico.
  2. Nossas palavras e melodias nunca serão mais impressionantes do que o próprio Jesus.
  3. Nosso trabalho como poetas, como letristas e como compositores é estudar a realidade de quem Jesus é atentamente, consistente e fielmente; e conforme vemos isso mais claramente, tentar comunicar sua glória através de nossas canções.
Nós compomos algumas canções PARA Jesus.
  1. As melhores músicas PARA Jesus fazem-no parecer melhor, não a nós.
  2. É possível focar muito no que estamos fazendo e dizendo a Jesus que nós podemos perder de vista para quem estamos falando.
  3. Nós não precisamos de mais canções no estilo “Deus é minha namorada”. Há realmente uma enorme diferença entre o que eu digo à minha esposa, ou namorada, e o que eu digo a Jesus. 1) Jesus é digno de adoração, obediência, exaltação e adoração. Minha esposa não é. 2) Jesus me salvou do inferno, minha esposa não. 3) Eu preciso de Jesus. Embora ele me ame, Ele não precisa de mim.
  4. Nossas expressões de emoção são moderadas e guiadas pelo caráter e pela glória daquele para quem estamos falando.
Nós compomos todas as nossas canções POR CAUSA de Jesus.
  1. As melhores canções compostas por causa de Jesus levam a sério as realidades do céu e do inferno, do perdão e da condenação, da dor infinita e da eterna alegria.
  2. Trabalhamos para compor melodias doces, refrões criativos e letras inteligentes por que eles refletem a beleza, a criatividade e a glória de quem dá sentido, propósito e alegria às nossas vidas.
  3. Compomos canções sobre dor, provações, confusão, mistérios, sofrimento, envelhecimento, porque estas são as coisas que nos levam a Jesus. E não nos entristecemos como aqueles que não têm esperança.
  4. Compomos músicas que revigoram e inspiram as pessoas, que os levam a refletir e ponderar, sorrir e se mover, porque Deus é o doador de todos os presentes bons e a chuva desce sobre os maus e os bons.
Por Bob Kauflin Fonte: Worship Matters
Tradução: voltemosaoevangelho.com

Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações supracitadas, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.



[Cante as Escrituras] Kevin DeYoung – Porque adorar com tantas palavras?

As palavras devem ser centrais no culto porque o evangelho é primordialmente uma mensagem – não uma experiência http://bit.ly/lcPIio

E consideremos uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o Dia. Hebreus 10.24-25
Talvez você já tenha se perguntado por que o culto cristão é tão carregado de palavras. Talvez você ou a sua igreja tenham sido criticados por serem muito proposicionais, por ouvirem demais, por serem muito… prolixos. Bem, aqui estão vinte e cinco razões pelas quais a proclamação verbal – através da leitura, louvor, cânticos, orações e pregação da Bíblia e das verdades bíblicas – deveria ter lugar proeminente na vida da igreja:
1. A fé vem pelo ouvir (Romanos 10.14-15). Não podemos clamar por Jesus se não crermos nele, e não poderemos crer nele se não ouvirmos dele pelos lábios de alguém que anuncia. A fé começa nas palavras.
2. Deus criou dons e ministérios de palavras para edificar a igreja (Efésios 4.11-12).
3. Deus cria através de sua palavra (cf Gênesis 1 e Colossenses 1.16). O ato divino da criação é sempre um ato verbal.
4. Deus regenera através de sua palavra. Nascemos de novo pela viva e permanente palavra de Deus (1 Pedro 1.23). E “palavra” aqui não é meramente Jesus Cristo, mas a pregação de Pedro recebida pelo povo (verso 25).
5. O povo de Deus é chamado a seguir seus mandamentos e cumprir a lei. Jesus exortou “Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos” (João 14:15; cf Deuteronômio 11.1). Não podemos amar se não formos obedientes, e são podemos obedecer se não formos intruídos na lei de Deus. É por isso que o Salmista não apenas se alegra na pessoa de Deus, mas também se regozija em seus decretos e estatutos (Salmo 119.16,24).
6. Há, por toda a Bíblia, uma inconfundível prioridade de ouvir sobre ver. Ao contrário das religiões populares da época, Deus insistiu que seria um Deus invisível (cf Exôdo 20.3-4). Quando Moisés pediu para ver Deus, o Senhor recusou, dizendo “Você não poderá ver a minha face, porque ninguém poderá ver-me e continuar vivo”. Pelo contrário, Deus fez sua bondade passar adiante de Moisés ao proclamar seu nome – “o SENHOR” – e declarando seu caráter – “Terei misericórdia de quem eu quiser ter misericórdia, e terei compaixão de quem eu quiser ter compaixão” (33.19). A fé bíblica é acreditar no que esperamos e a certeza das coisas que não se vêem (Hebreus 11.1; cf 1 Pedro 1.8).
7. Tudo que conhecemos do culto congregacional da igreja primitiva é saturado de palavras. Mesmo que não saibamos muito sobre o culto da igreja primitiva pela Bíblia, nós sabemos que eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos, comunhão, partir do pão e oração (Atos 2.42). Sabemos que se dedicavam à leitura pública da Escritura (1 Timóteo 4.13). Sabemos que entoavam hinos, palavras de instrução, revelações, línguas e interpretações (1 Cor 14.26). Em outras palavras, enquanto podemos fazer algumas inferências e julgamentos cuidadosos sobre o papel das artes visuais nesses cultos, podemos saber com certeza que eram cheios de palavras.
8. Jesus Cristo é a pré-existente, encarnada e eterna Palavra de Deus (João 1.1). Algumas vezes questionam se o foco de nossa adoração deve ser a Palavra (Jesus), e não a palavra (Bíblia). Certamente isso é verdade. Nós adoramos a Cristo, não as Escrituras. Mas esse questionamento vai longe demais se afasta completamente a Palavra encarnada de Deus (Jesus) e a palavra de Deus (Escritura). Não acreditamos que a Bíblia é Jesus Cristo, mas não podemos esquecer a conexão entre a Palavra e a palavra. Deus criou através do Logos eterno – sua sabedoria, sua fala, sua voz e sua palavra. Ao mesmo tempo, sabemos que Deus criou por e em Jesus Cristo. As duas verdades demonstram que o Logos é o agente mediador de toda criação e revelação, seja pela Voz Divina ou pela pessoa encarnada de Jesus Cristo. Em outras palavras, a Palavra que nós vemos revelada e incorporada em Jesus é a mesma Palavra que encontramos nas páginas da Escritura.
9. Paulo dá alto valor ao máximo de inteligibilidade no louvor da igreja (1 Coríntios 14.1-25). Há momentos e lugares para ambigüidade e sutileza. O culto congregacional, entretanto, é de proclamação. E palavras são o meio menos ambíguo (mesmo que nem sempre sejam elas mesmas totalmente claras) pelo qual a verdade pode ser proclamada. Danças podem honrar a Deus, uma pintura pode glorificar o Criador, e músicas podem agradar ao Senhor, mas nenhuma outra forma de arte pode proclamar a verdade com tanta inteligibilidade como as palavras. Mesmo as palavras, que normalmente são citadas como encorajamento para o uso de histórias e drama, são um tanto ambíguas. É por isso que Jesus contava parábolas: para não ser óbvio. “A vocês foi dado o mistério do Reino de Deus”, disse Jesus aos discípulos. “Mas aos que estão fora tudo é dito por parábolas, a fim de que, ‘ainda que vejam, não percebam; ainda que ouçam, não entendam; de outro modo, poderiam converter-se e ser perdoados! ‘”. (Marcos 4.11-12)
10. Jesus foi um pregador. “Mas ele disse: “É necessário que eu pregue as boas novas do Reino de Deus noutras cidades também, porque para isso fui enviado”.” (Lucas 4.43)
11. A igreja foi fundada sobre os ensinamentos dos apóstolos e dos profetas (Efésios 2.20; cf João 16.13).
12. Ensino e pregação eram partes normativas do culto cristão primitivo. Os primeiros cristãos herdaram dos Judeus uma forte tradição de ensino e pregação (cf Atos 13.14-16; 15.21). Desde os tempos de Esdras, por exemplo, sabemos que os Levitas “instruíram o povo na Lei”. Eles “leram o Livro da Lei de Deus, interpretando-o e explicando-o, a fim de que o povo entendesse o que estava sendo lido” (Neemias 8.7-8; cf 2 Crônicas 15.3). Vemos essa mesma ênfase na igreja do Novo Testamento. Paulo era um pregador (Efésios 3.7-9). Ele ordenou a Timóteo que, principalmente, pregasse e ensinasse (1 Timóteo 4.13) e instruísse os outros a fazerem o mesmo (2 Timóteo 4.2). As principais instruções de Tito eram a respeito do ensinamento de acordo com a sã doutrina (Tito 2.1). Um dos principais papéis dos anciãos era o de ensinar (1 Timóteo 3.2; cf Atos 6.2), tanto que “os presbíteros que lideram bem a igreja são dignos de dupla honra, especialmente aqueles cujo trabalho é a pregação e o ensino” (1 Timóteo 5.17). O ensino e a pregação da Escritura eram claramente partes normativas das reuniões da igreja primitiva, se não fossem o evento central de seus cultos.
13. Vivemos de toda palavra que vem da boca do Senhor (Deuteronômio 8.3; Mateus 4.4)
14. Os evangelhos são, antes de tudo, as Boas Novas (Romanos 10.15). As palavras devem ser centrais no culto porque o evangelho é primordialmente uma mensagem – não uma experiência ou expressão, ou mesmo ordens, mas uma declaração de boas novas.
15. Grandes experiências emocionais vêm através de pregações iluminadas pelo Espírito Santo. Dar prioridade às palavras não significa desprezar nossas emoções. Nosso alvo não é usar palavras sábias e persuasivas, mas uma demonstração do poder do Espírito, expressando verdades espirituais em palavras espirituais (1 Coríntios 2.4,13). A verdadeira pregação não simplesmente enche nossas cabeças com conhecimento, mas remove o véu de nossos olhos (2 Coríntios 4.3) e retrata claramente Jesus crucificado (Gálatas 3.1).
16. A palavra de Deus não está morta. É viva e eficaz, mais afiada que qualquer espada de dois gumes, que divide alma e espírito, juntas e medulas, e julga os pensamentos e os intentos do coração (Hebreus 4.12; cf Atos 3.37).
17. A transformação à semelhança de Cristo não é menos que uma atividade cognitivo-mental. Precisamos de palavras e verdades para que possamos ser transformados pela renovação de nossas mentes e atingirmos a maturidade do conhecimento do Filho de Deus (Romanos 12.1-2; Efésios 4.13)
18. Jesus habita em nós através de suas palavras. Não há distinção rígida entre a pessoa de Jesus e as palavras de Jesus. Conhecemos Jesus por suas palavras. “Se vocês permanecerem em mim, e as minhas palavras permanecerem em vocês”, diz Jesus aos discípulos, “pedirão o que quiserem, e lhes será concedido” (João 15.7). Para Jesus, as duas coisas são intercambiáveis: permanecer nele e suas palavras permanecerem em nós. Quando suas palavras habitam em nós, nós habitamos nele.
19. As promessas de Deus nos sustentam nos tempos difíceis. Por exemplo, o Salmista diz “Lembra-te da tua palavra ao teu servo, pela qual me deste esperança” (Salmo 119.49). E “se a tua lei não fosse o meu prazer, o sofrimento já me teria destruído”( Salmo 119.92). E “antes do amanhecer me levanto e suplico o teu socorro; na tua palavra coloquei minha esperança” ( Salmo 119.147). Apenas a palavra de Deus tem o poder de nos manter em pé quando a vida nos puxa para baixo.
20. Deus exaltou acima de todas as coisas o seu nome e sua palavra ( Salmo 138.2).
21. Quando tudo passar, a palavra de Deus permanecerá (Isaías 40.7-8; 1 Pedro 1.24-25).
22. Nossa única arma na batalha espiritual é a espada do Espírito, que é a palavra de Deus (Efésios 6.10-18; Mateus 4.1-11). Nós combatemos as tentações de desobediência e desespero do diabo ao clamar pelas promessas de Deus e conhecendo quem Deus diz que somos; isso é, nós resistimos ao diabo com palavras e fé nas palavras de Deus a nós.
23. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça (2 Timóteo 3.16).
24. Pelas grandes e preciosas promessas de Deus, somos capazes de participar da divina natureza e fugir da corrupção do mundo causada pela cobiça (2 Pedro 1.4).
25. As Escrituras não podem ser anuladas (João 10.35). Há muita flexibilidade quando se trata do culto congregacional, mas como sabemos que a Escritura é inviolável, e que somos santificados pela verdade, que a palavra é a verdade (João 17.17), seríamos tolos se não priorizássemos o que sabemos ter poder para salvar, transformar e permanecer.
Por kevin DeYoung Website: thegospelcoalition.org/blogs/kevindeyoung/
Tradução: iProdigo.com

[Cante as Escrituras] Glenn Packiam – Será que as palavras que usamos no louvor e na oração realmente importam?

Músicas de louvor não são apenas expressões de nossos corações para Deus, são o molde daquilo que acreditamos sobre Ele http://bit.ly/iwkmyt

“Músicas de louvor” não são apenas “expressões de nossos corações para Deus”, são o molde daquilo que acreditamos sobre Deus. Nos primeiros 1600 anos, aproximadamente, poucas pessoas se aventuravam em escrever “suas próprias músicas” para o louvor congregacional. As primeiras orações e músicas da igreja eram Salmos (orações que eles haviam aprendido quando crianças judias) que falavam de Cristo. Por volta do final do século primeiro, vemos o surgimento de alguns credos surgirem, dos quais a maioria refletiam as palavras das cartas de Paulo. Mais tarde, quando mais músicas e liturgias surgiram, elas eram cuidadosamente trabalhadas por teólogos como João Crisóstomo, no século IV (cujas liturgias ainda são usadas pela Igreja Ortodoxa), e muito mais tarde, Lutero, no século XVI. Por muitos séculos após a Reforma, as músicas usadas para o louvor público tinham suas letras retiradas diretamente da Escritura. Hoje, somos mais tranqüilos com isso. Nós sentamos – e eu digo “nós” porque também sou culpado – e tentamos escrever músicas baseadas no que está em nosso coração, no que queremos dizer, no que a minha igreja quer cantar… o que, em geral, não tem problema, se tudo isso é submetido à questão principal – “O que é verdade a respeito de Deus?” – mas mesmo quando não é o caso, algumas pessoas insistem…

1 – “É o que está no coração que importa”

Diga isso para Nadabe e Abiú – você sabe, aqueles caras que ofereceram “fogo estranho” e foram fulminados em Números 3. Ou Uzá, o cara que caiu morto por apoiar a Arca, que estava caindo da carroça em que ela nunca deveria ter entrado, porque Davi não “buscou ao Senhor da forma correta.” Quando foi que chegamos à conclusão que Deus não se importa com a forma com que adoramos? Ou tudo que importa é o coração? E o que só confunde mais ainda a questão é a noção do que “coração” significa. Fomos moldados pela Era Romântica de tal forma que quando ouvimos “coração”, pensamos em “intenção” ou “desejo”. Mas nas Escrituras, o “coração” é o lugar da vontade. É de onde vem as ações. Mas a questão mais importante é: Você tem certeza de que as suas palavras e o seu coração são coisas separadas? Você é capaz de cantar palavras “ruins” mas tem um “bom” coração? Jesus pareceu deixar muito claro que  nossas palavras sempre falam do que está no coração. Talvez nossas palavras no louvor revelem o que nós realmente acreditamos sobre Deus nos nossos corações. Esse é o alvo de toda aquela coisa de Lex Orandi, Lex Credendi, Lex Vivendi. É a convicção de que a forma como acreditamos é a forma como vivemos. Não é só uma frase antiga em latim. Será que é coincidência que, junto do crescimento das “músicas de louvor popular”, vazias de significado e afastadas do conteúdo dos Credos e das Confissões históricas da igreja, também tenha surgido uma nova “religião”, conhecida como Deísmo Moralista Terapêutico [saiba mais aqui], que muitos pensam ser uma forma de “Cristianismo”? Será que nossos louvores e orações se tornaram tão genéricas que a maior parte do que cantamos pode ser facilmente cantado para Simba, o Rei Leão, ou, melhor ainda, a ‘Deusa’ Oprah?
A Bíblia também nos fala que nosso coração é desesperadamente mau. As Escrituras e os Credos e as Confissões históricas da igreja (que foram baseadas nas Escrituras, ou a base para a seleção do Canon da Escritura) são como aquelas hastes de metal fincadas ao lado de uma árvore em cresciment. Sem elas, nosso louvor fica torto.

2 – “O que realmente precisamos é que o Espírito aja”.

Quero perguntar imediatamente: “qual Espírito?” e “como você sabe que é Ele?”. O que essa afirmação pode revelar é uma fixação com alguma experiência. Mas os Cristãos não se reúnem para “experimentar Deus”, como se fossem algum tipo de seita. Nos reunimos para prestar atenção em Deus  – Sua presença nos sacramentos, Sua voz nas Escrituras, Seu Espírito em Seu povo – e prestar atenção uns nos outros -  nossos companheiros no caminho da cruz. Dizer que é tudo para Deus “mover” em um culto é deixar que no ar uma experiência subjetiva se Ele “moveu” ou não. Se não tomarmos cuidado, podemos pensar que, desde que tenhamos dançado/chorado/gritado/nos movido/etc, não importa se o que foi dito ou cantado foi de fato a verdade sobre o Pai, o Filho e o Espírito. Fazer isso é deixar que a experiência defina a verdade, ao invés de deixar que a verdade defina a experiência. É uma afirmação bizarra: “Eu sinto, logo, é verdade”. Ninguém falaria isso de verdade, mas as nossas ações talvez indiquem que estamos mais preocupados com “como é experimentar Deus” do que com “quem é o Deus da experiência”. Perdoe-me por ser um pouco duro, mas é como dizer “desde que o sexo seja bom, não me importo com quem seja”. E, de fato, esse parece ser o lema da nossa cultura. Mas se queremos ser a Noiva de Cristo, e não a Prostituta da Babilônia, não podemos qualificar um culto cheio de teologia barata por quanto ele nos fez sentir bem. Nosso louvor deve começar com a pergunta “O que é verdadeiro sobre Deus?”, não “O que eu quero/preciso/espero sentir?”
Ah, e falando nisso, todas as vezes em que o Povo de Deus se reúne em nome de Cristo, o Espírito de Deus está lá. Vocês são o Templo do Espírito Santo. Ele está presente quando nos reunimos. A prática de nos reunirmos semanalmente para adorar é para aprender a prestar mais atenção no Pai, no Filho e no Espírito Santo, não para ter uma experiência coletiva.

3 – “Precisamos ser livres para nos expressarmos de nossa própria forma”

Resistindo à necessidade de me referir novamente a Nadabe e Abiú, vou dizer, ao invés disso, que você é livre para fazer um monte de coisas. Você é livre para adorar um falso deus, se quiser. Você é livre, como Adão e Eva eram, para tentar ser como um deus, ao invés de ser um refletor da Imagem de Deus.
“Liberdade” é outra palavra complicada, deturpada pela Era Romântica e pela Revolução Americana. “Liberdade”, no sentido mais americano, é bem diferente na “Liberdade em Cristo”.Jesus não morreu para nos dar liberdade de expressão; Ele morreu para nos libertar do jugo do pecado e da morte que agia sobre nós. Nossa cultura tem idolatrado a autonomia e chamado isso de “liberdade”. Nós gostamos de inovações e não de imitações porque inovação é uma expressão de independência, e imitação é prova de dependência. Mas o louvor bíblico não tem nada com os arrogantes e os independentes. Se você insiste em tornar o louvor em algo sobre “se expressar”, você vai se sentir mais à vontade com o Bezerro de Ouro do que com o Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Afinal, o Bezerro de Ouro era uma imagem com que Israel estava familiarizada, uma “expressão de adoração” que eles conheciam, e que fazia sentido para eles. Você não pode moldar YAWEH à sua imagem; você é moldado à imagem dEle, e isso é o porquê de haver uma “maneira correta” de adorá-Lo. É necessária alguma humildade para dizer “eu realmente não sei como adorar”. É necessária alguma humildade para pedir, como os discípulos fizeram, “Senhor, ensina-nos a orar”. E então ouvir as palavras do Pai Nosso e deixar que essas palavras moldem a linguagem da nossa oração. Nós podemos orar nossas próprias orações e escrever nossas próprias músicas? Claro. Mas faríamos bem se deixássemos a nossa linguagem ser moldada primeiro pelos Salmos e pelas Escrituras.
Quando crianças, aprendemos a falar por ouvir. Nossa mãe ou nosso pai falam “bola”, e nós vemos sua boca se mexer e tentamos repetir. Aí falamos junto com eles. Logo, estamos falando por conta própria. Mas não “com as nossas próprias palavras”. Isso seria bobagem. Nós falamos as palavras que falaram para nós. Assim, no louvor e na oração: fale, cante e ore a Palavra que lhe foi falada. Ou, como Paulo escreveu, “habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria, e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seu coração.” Colossenses 3.16

Por Glenn Packiam Website: glennpackiam.typepad.com
Tradução: Filipe Schulz | iProdigo.com

Nossa alma deve ser cheia da palavra de Deus Esta é uma das razões pela qual Deus intentou que cantássemos -Bob Kauflin http://bit.ly/lPZJOC

Transcrição
Eu acho fascinante que as Escrituras não nos ordenam que louvemos a Deus, simplesmente, mas que devemos louvá-lO com canções. Salmo 47 diz: “Cantai louvores a Deus, cantai louvores, cantai louvores para o nosso Rei, cantai louvores”. É bem claro, Deus não está interessado somente em um modo simples de dizer sua retidão, bondade e verdades a Seu respeito, Ele quer que nós também cantemos tais atributos.
Portanto, eu tenho estudado durante estes anos, tentando descobrir a razão pela qual Deus quer que cantemos. Eu creio que uma das razões mais importantes é que cantar possui esta qualidade que nos capacita a lembramos das palavras. Nos é dito em Colossenses 3:16:
“A palavra de Deus habite em vós abundantemente… cantando entre vós com salmos, hinos e cânticos espirituais”.
Tem outra passagem em Deuteronômio 31 onde Israel está para entrar na terra prometida e Deus diz a Moisés para ensinar a eles uma canção “para que eles não esquecessem das minhas palavras, quando eles me desobedecerem esta canção será lembrada pelos seus filhos”. Isto é uma qualidade quando percebemos que não podemos esquecer os “jingles”, por que ficam voltando para sua mente, não importa onde você esteja por que está fixado na musica, e você tenta parar mas não consegue e ela continua voltando. Isto é, então, uma qualidade que é redimida em nossas canções, como cristãos. Então nossa alma deve ser cheia da palavra de Deus, preenchida abundantemente com teologia e doutrina. Esta é uma das razões pela qual Deus intentou que cantássemos.
Outra razão é que cantar nos capacita a combinar doutrina e devoção, mente e coração. O canto é feito para aguçar nossas emoções. Jonathan Edwards disse que esta é uma das razões pela qual Deus nos deu a musica, para aguçar nossas afeições, não existe nenhuma outra razão pela qual devemos cantar a não ser para esta tendência de mover nossas emoções e afeições. Portanto, quando cantamos “Uma poderosa fortaleza é nosso Senhor” é diferente de somente declararmos “Uma poderosa fortaleza é nosso Senhor”. Nós somos capacitados a declarar isso em unicidade, juntos. Nós estávamos numa conferência Togheter for the Gospel, mais de 5 mil pessoas, a maioria homens, cantavam estes grandes hinos de nossa fé, e ao ouvir estas palavras cantadas foi muito transformador. Você está cantando realidades bíblicas que são eternas, verdades bíblicas, mas é combinada com este cenário musical e você é afetado.
Deixe-me dar uma terceira razão, existem inúmeras outras, mas estas três me vieram a mente. Nossos louvores na terra antecipam os nossos louvores no Céu. Nós temos esta idéia no livro do Apocalipse de inúmeras multidões proclamando “Digno é o Cordeiro que foi morto”, levantando suas vozes em canções e em proclamações. Então, quando nos reunimos juntos para cantar nosso louvor a Deus… Não que isto será a única coisa que faremos na eternidade, mas eu creio que será uma parte significante do que faremos. Então, quando fazemos isso recebemos um pouco de como será, regozijando com pessoas de todas as tribos línguas e nações, cantando na presença do Cordeiro que foi morto.

Por Bob Kauflin. © Worship Matters. Website: worshipmatters.com
Tradução e Legenda: voltemosaoevangelho.com
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações supracitadas, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

[Cante as Escrituras] Bob Kauflin – Por que a Teologia é Importante

Por que falar sobre teologia nesta conferência? Esta é uma conferência para músicos cristãos, não uma conferência para teólogos cristãos. As pessoas estão andando por aí carregando guitarras. Você pode participar de workshops para vocalistas, tecladistas, baixistas e bateristas. Não há classes de estudo do Antigo Testamento ou de escatologia ou sobre a doutrina de Deus. O objetivo desta conferência é inspirá-lo e equipá-lo na área da música.
Mesmo em uma conferência para músicos cristãos, teologia é importante.
Teologia não é o tópico mais popular entre os cristãos, especialmente entre os músicos cristãos. A própria palavra evoca imagens de velhos orgulhosos estudando livros grossos, argumentando sobre temas secundários que ninguém nunca vai entender de qualquer maneira.
Teologia significa, literalmente, “o estudo de Deus”, especialmente sobre como Ele revela a si mesmo na Escritura. Isso inclui não apenas a estudar a Bíblia, mas entender como as diferentes partes da Bíblia se encaixam.
Músicos cristãos precisam conhecer teologia. Mas deixe-me abordar quatro objeções, antes de eu dizer o porquê.
1. As pessoas apenas debatem sobre teologia.
Sim. Em parte, porque nós somos pecaminosos. Mas, principalmente, porque existem algumas verdades que valem a pena defender e lutar. Até mesmo morrer por elas.
2. Teologia torna a vida complicada.
Depende do que você entende por complicar. Se você acha que saber como deve tocar o seu instrumento faz com que isso seja complicado, então sim, a teologia torna a vida complicada. E eu posso dizer-lhe que conhecer Deus requer mais trabalho do que saber tocar o seu violão ou teclado. Mas se pudéssemos compreender a Deus completamente, ele não seria um grande deus. Se Deus é realmente Deus, nossa mente será esticada até aos seus limites enquanto tentamos compreendê-lO melhor.
Teologia não faz a vida complicada. Ela verdadeiramente torna a vida mais simples. Ela nos protege da leitura de versículos fora de contexto ou de ler apenas as nossas passagens favoritas. A teologia nos diz o que é importante para Deus e nos ajuda a não tomar decisões baseadas no impulso ao invés de baseadas na verdade. A teologia nos diz o que palavras como glória, evangelho, salvação e amor significam. Teologia nos ajuda a entender o que nós realmente estamos fazendo todos os domingos. O que complica a vida não é teologia, mas ser ignorante sobre ela.
3. Estudar teologia torna as pessoas orgulhosas.
Não deveria. Quanto melhor conhecermos a Deus, mais humildes deveríamos ser. O que sabemos que sabemos sempre será diminuído pelo que nós sabemos que não sabemos. Ouça o teólogo Paulo:
“Ó profundidade da riqueza da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e inescrutáveis os seus caminhos! Quem conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? Quem primeiro lhe deu, para que ele o recompense? Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre! Amém.” (Rm 11:33-36)
4. Nós nunca saberemos tudo de qualquer maneira.
Só porque não podemos saber tudo sobre Deus, não significa que não podemos conhecer algumas coisas verdadeiramente. Deus se revelou a nós em Sua palavra e nos deu o Seu Espírito para que possamos conhecê-lO.
“A Escritura é a revelação divina. Não é uma coleção de opiniões de como diferentes pessoas vêem as coisas e que acabam nos dizendo mais sobre as pessoas do que sobre as coisas. Não. Ela nos dá o perfeito conhecimento do próprio Deus e de toda a realidade. É dada a nós de uma forma que possamos compreender. A razão pela qual Deus a deu a nós é que Ele quer que a conheçamos, e não para ficarmos adivinhando ou tendo impressões vagas. E, certamente, para não sermos enganado. Ele quer que saibamos.” (David Wells, The Courage to Be Protestant [A coragem de ser protestante])
Ao invés de causar problemas, a teologia, corretamente aplicada, resolve os problemas. Ela diz às nossas mentes o que pensar para que os nossos corações saibam o que sentir e as nossas vontades saibam o que fazer, tudo para que possamos amar a Deus mais plenamente e mais apaixonadamente.
Aqui estão três razões do porque a teologia ser importante para os músicos cristãos:
1. Você já é um teólogo.
Todo cristão, músico ou não, já é um teólogo. A questão é: você é um teólogo bom ou ruim?
Nós somos bons teólogos se o que dizemos e pensamos sobre Deus está alinhado com o que a Escritura diz e afirma. Somos teólogos ruins se nossa visão de Deus é vaga, ou se achamos que Deus realmente não se importa com o pecado, ou se vemos Jesus como um bom exemplo e não como um Salvador; ou se nosso Deus é pequeno demais para vencer o mal ou demasiadamente grande para preocupar-se conosco.
Como você se tornar um bom teólogo? Primeiro, lendo, estudando e meditando sobre a Bíblia, a revelação de Deus sobre si mesmo. Muitos de nós estudamos nossas Bíblias como fazemos exercícios físicos. Sabemos que é bom para nós. Tentamos fazer isso. Nós falamos como se nós realmente tivéssemos uma rotina regular. E na maioria das vezes nos esquecemos de fazê-lo.
Você também se torna um bom teólogo lendo livros escritos por aqueles que leram, estudaram e meditaram sobre a Bíblia.
Eu tenho conhecido pessoas que não lêem livros de teologia porque eles não querem que sua compreensão da Bíblia seja influenciada por alguém. O que eles estão dizendo é: “Deus não poderia utilizar outra pessoa para me ajudar a entender a sua Palavra mais claramente”. Isso é ridículo. Preciso de toda a ajuda que possa conseguir. E você também.
Louvor e Adoração (Vida Nova) – Escrevi este livro como uma teologia básica para os líderes de adoração e para músicos.
2. Deus revela-se principalmente através de palavras, não de música.
Assim como eu, vocês provavelmente já tiveram encontros profundos com Deus durante a adoração musical.
Os que tocavam cornetas e os cantores, em uníssono, louvaram e agradeceram ao Senhor. Ao som de cornetas, címbalos e outros instrumentos, levantaram suas vozes em louvor ao Senhor e cantaram: “Ele é bom; o seu amor dura para sempre”. Então uma nuvem encheu o templo do Senhor. (2 Cr 5:13)
Ou como quando Davi tocava a harpa para o rei Saul (1 Samuel 16:23)? Você não experimentou uma paz incomum ou sentiu a proximidade de Deus de uma forma inesperada enquanto
a música estava tocando? Quando isso acontece, é um dom de Deus.
Mas nós podemos começar a assumir erroneamente que as palavras restringem o Espírito, enquanto a música permite-nos experimentar Deus de maneiras novas e poderosas. Nós somos atraídos para esse mundo excitante de emoções, imprevisibilidade e impulsos espontâneos que é difícil de definir, mas definitivamente experimentável.
Se Deus quisesse que nós O conhecêssemos principalmente através da música, a Bíblia seria uma trilha sonora, não um livro.

Se Deus quisesse que O conhecêssemos principalmente através da música, a Bíblia seria uma trilha sonora, não um livro. http://bit.ly/mQLaIS

Ser tocado emocionalmente pela música é diferente de ser mudado espiritualmente pela verdade de Deus. A música nos afeta e nos ajuda de muitas maneiras, mas não substitui a verdade sobre Deus. Por si só, a música nunca pode nos ajudar a entender o significado da existência de Deus por si mesma, ou a natureza da Encarnação, ou a expiação substitutiva de Cristo.
Para dizer de um modo simples, a verdade supera as melodias. Se queremos conhecer melhor a Deus, teremos de estudar sua Palavra.
E se eu fosse tão dedicado a estudar e a ouvir Deus como sou em estudar e ouvir música? Os resultados poderiam ser radicais.
3. Ser bons teólogos nos faz músicos melhores.
Eu não estou dizendo que devemos estudar teologia para que possamos nos torna melhores músicos. Mas ser um músico melhor é simplesmente fruto de ser um bom teólogo. Aqui estão algumas das coisas que a teologia nos ensina:
A Teologia nos ensina para que a música serve.
1. A música representa extrair e expressar emoções fortes para Deus.
2. A música é para servir as palavras, e não dominá-las ou ofuscá-las.
3. A música representa a edificação e expressão da unidade da igreja, não a desanima e/ou divide.
4. Música, com todos os seus estilos, variações e gêneros, destina-se a dar-nos uma imagem de criatividade e da glória de Deus.
5. Música não é para fazer Deus descer, fazer Deus aparecer, ou de alguma forma manipular a presença de Deus. Isso é trabalho do Espírito Santo, e ele pode nos fazer conhecer a presença de Deus com ou sem música.
A Teologia nos ensina que a adoração é mais do que música.
1. As palavras que usamos para traduzir “adoração” no Velho e no Novo Testamentos têm a ver com reverência, mostrando reverência e servindo Deus em toda a vida. Apenas algumas vezes adoração é ligada à música.
2. A música é uma expressão da minha adoração a Deus, não a soma total do mesmo ou até mesmo a melhor parte dela.
3. Deus é adorado quando os maridos amam suas esposas, quando os filhos obedecem e honram os seus pais, quando compartilhamos o evangelho, quando estamos comprometidos com uma igreja local, quando servimos os outros, quando estamos generosos e alegres nas provações. Estamos adorando a Deus quando nós nos aproximamos da sua graça para resistir à fofoca, pornografia, e raiva.
A Teologia nos ensina que Jesus é melhor do que música.
1. A música pode me dar conforto temporário. Jesus pode me dar um conforto duradouro.
“E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo e nosso Deus e Pai, que nos amou, e em graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança.” (2 Ts 2:16)
2. A música não pode me levar à presença de Deus – Jesus pode e o fez.
“Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus.” (Hb 10:19)
3. Música não morreu por meus pecados para reconciliar-me com Deus. Jesus morreu.
“Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito.” (1 Pd. 3:18).
4. A música não é o mediador entre mim e Deus. Jesus é.
“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.” (1 Tm 2:5).
5. Música só pode fazer-me sentir esperançoso. Jesus ressuscitou dos mortos para me dar Esperança real para sempre.
“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos.” (1 Pd 1:3)
Por isso, vamos praticar os nossos instrumentos, desenvolver nossas habilidades, buscar a excelência na música com paixão. Mas vamos lembrar que somos músicos cristãos, chamados a amar a Deus com todos os nossos corações, almas, mentes e força.
Vamos procurar ser não só os melhores músicos que podemos ser, mas os melhores teólogos que podemos ser. E que o nome de Jesus seja honrado em nossas vidas como usamos nossos dons para a Sua glória.

Por Bob Kauflin. © Worship Matters. Website: worshipmatters.com
Fonte: Esboço de uma mensagem de Kauflin na Christian Musicians Summit, retirado deworshipmatters.com
Tradução: voltemosaoevangelho.com
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações supracitadas, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

[Cante as Escrituras] Bob Kauflin – A Importância de Cantar a Verdade

Transcrição
O canto é um negócio arriscado, cantar para cristãos é um risco. Eu penso que temos visto os efeitos nas “disputas de louvor”. Na verdade, no estilo, “disputas de estilo musical”.
Você vê o poderoso efeito da música e o que pode acontecer com cristãos que foram mal ensinados, cristãos sem discernimento, assim como o efeito que se pode ter em líderes que estão fazendo um bom trabalho ao ensinarem a sua congregação sobre o que significa usar a música na adoração a Deus. E também quando os lideres não escolhem bons cânticos para a sua congregação.
Quando cristãos cantam, haverá na maioria dos casos, esse mover de nossas afeições, mover de nossas emoções. Elas devem ser utilizadas para servir as palavras que estamos cantando. Elas devem ser utilizadas para servir às verdades bíblicas que estamos proclamando. Os tons, as progressões, as melodias, os arranjos, elas servem para uma única coisa, que é: Magnificar a grandeza de Deus em Jesus Cristo.
O que acontece é que temos reuniões em que os cânticos não possuem muito conteúdo, nós não temos uma clara imagem de quem Cristo é e o que Ele fez. Nós temos alguns indícios, algumas ideias, mas em sua maioria as palavras só tem haver com o que sentimos, com o que pensamos, com as nossas reações, os nossos desejos, as nossas necessidades. Essas coisas são boas e até estão incluídas em alguns salmos. Essas reações subjetivas às verdades de Deus, à realidade de Deus, às obras de Deus, à palavra de Deus. Mas elas não são a substância, não são a parte central. O principal é a glória de Deus que é revelada na sua Palavra, especialmente por meio de Jesus Cristo.
Portanto, a musica é utilizada para servir a estas realidades, serve para complementar estas realidades. Há momentos em que elas dominam essas realidades, em que sobrepõe essas realidades, e até momentos em que estas realidades nem sequer estão muito presentes nos cânticos que cantamos. Em razão disso, quando uma igreja canta cânticos que são fofos, rasos, leves, na sua maioria subjetivos, a resposta natural, a resposta mais previsível será as pessoas serem apanhadas pela música, pelas sensações, pelas emoções e experiências ao invés de serem cativas por quem Deus é e o que Ele fez por nós em Jesus Cristo.
Por Bob Kauflin. © Worship Matters. Website: worshipmatters.com
Tradução e Legenda: voltemosaoevangelho.com
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações supracitadas, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.







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