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14 de set. de 2010

“Longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo”, Gálatas 6.14“foi obediente até a morte, e morte de cruz” (Fp 2.8).“Aquele que não toma a sua cruz, e segue-me, não é digno de mim” (Mt 10.38). “A pregação da cruz é loucura para os que perecem” (1 Co 1.18).“eu me determinei a não saber de qualquer coisa entre vós, a não ser Jesus Cristo, e este crucificado” (1 Co 2.2). "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me" (Mt:10-24) "Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim" Gl:2:20Isaías 53; 4 - Mas ele foi transpassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos tráz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados



Morrer, viver, e gloriar-se na cruz – John Piper



Agora vamos levar tudo isso lá para Gálatas 6.14, e veremos como chegamos a viver totalmente para a glória de Cristo crucificado. "Longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo". Isto é, não se gabe de nada a não ser da cruz. Como nos tornaremos tão radicalmente exaltadores da cruz? Como podemos nos tornar a espécie de pessoas que rastreamos toda nossa alegria de volta à alegria em Cristo e ele crucificado? Resposta: o velho eu que adora gabar e exultar e alegrar-se em outras coisas morreu. Pela fé somos unidos a Cristo. A morte dele torna-se a morte de nossa vida exaltadora de nós mesmos. Somos erguidos a ele em novidade de vida. O que vive é uma nova criatura cuja única paixão é exaltar Cristo e a cruz dele.

Para dizer isso de outro modo, quando você deposita sua confiança em Cristo, seus laços com o mundo e sua atração opressora são arrebentados. Você é um defunto para o mundo, e o mundo é um defunto para você. Ou, para colocar isso de modo positivo, segundo o versículo 15, você é nova criatura". O velho "você" está morto. Um novo "você" está vivo. E o novo você é o você da fé. E o que a fé faz é gloriar-se não no mundo, mas em Cristo, especialmente em Cristo crucificado.

É assim que você se torna tão centrado-na-cruz que você diz com Paulo:"Longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo". O mundo não é mais nosso tesouro. Não é a origem de nossa vida nem de nossa satisfação nem de nossa alegria. Cristo é.

Vamos prezar o que ele apresenta ou aquilo que é apresentado dele?

Mas como fica a questão de segurança no acidente de carro? E o pagamento do seguro que recebemos? Eu não disse que fiquei contente com isso? Isso não é mundano? Então eu não estou realmente morto para o mundo? Morto para pagamentos de seguro e carros novos?
Peço a Deus que eu esteja morto do modo certo. Eu creio que estou. Não de modo perfeito, tenho certeza, mas em um sentido real. Como pode ser isso? Se eu me sinto alegre sobre segurança ou saúde ou qualquer coisa boa, e essas coisas são coisas do mundo (o que são), então será que estou morto para o mundo? Sim, porque estar morto para o mundo não significa não sentir nada sobre o mundo (1Jo 2.15; lTm 4.3). Significa que todo prazer legítimo no mundo toma-se uma evidência comprada com sangue do amor de Cristo, e uma ocasião de gloriar-se na cruz. Estamos mortos ao receber pagamentos de seguros quando o dinheiro não é o que nos satisfaz, e sim Cristo crucificado, o Doador, satisfaz.

C. S. Lewis ilustra o que eu quero dizer com uma experiência que ele teve num barracão de ferramentas.

Eu estava em pé hoje no barracão escuro. O sol estava brilhando lá fora e através da fresta em cima da porta um raio de sol entrou. De onde eu estava posicionado aquele raio de luz, com as partículas de pó flutuando nele, era a coisa que mais chamava a atenção lá dentro. Tudo mais estava quase preto como piche. Eu estava vendo o raio, não enxergando as coisas à luz dele.
Então eu saí do lugar, de modo que o raio de luz incidia nos meus olhos. Instantaneamente sumiu todo o quadro anterior. Não vi o barracão, e (mais de tudo) nenhum raio. Em vez disso eu via, emoldurado na abertura irregular em cima da porta, folhas verdes em movimento nos galhos de uma árvore lá fora e mais além, a uns sessenta milhões de quilômetros de distância, o sol. Olhar dentro do raio, e olhar para o raio são experiências muito diferentes.

Os raios de sol de bênçãos em nossa vida são fortes em si. Também dão luz ao piso onde caminhamos. Mas há um propósito superior para essas bênçãos. Deus quer que nós façamos mais do que ficar fora deles e admirá-los por aquilo que são. Mais do que isso, ele tenciona que andemos e entremos neles e vejamos o sol do qual vêm. Se os raios são lindos, o sol é mais lindo ainda. O alvo de Deus não é que meramente admiremos suas dádivas, mas que admiremos ainda mais a glória dele.



A Vitória da Cruz de Cristo








Era a noite anterior à crucificação de Cristo. Jesus havia reunido os discípulos em um cenáculo para prepará-los para a Sua partida da terra. Após compartilharem de uma refeição juntos, o Senhor pegou uma toalha e prosseguiu lavando os pés daqueles homens.
Naquela noite, Jesus disse a estes consagrados seguidores que Ele seria “elevado” (significando crucificado) pelas mãos de homens ímpios. Ao lhes dizer isso, estava prevenindo-os quanto ao que estava por vir.
Jesus encerra a mensagem lhes dizendo, “Vim do Pai e entrei no mundo; todavia, deixo o mundo e vou para o Pai” (João 16:28).
A isso, os discípulos responderam, “Agora é que falas claramente e não empregas nenhuma figura. Agora, sabemos que sabes todas as cousas... por isso, cremos que, de fato, vieste de Deus” (16: 29-30).
Os discípulos estavam comunicando a Jesus que haviam compreendido inteiramente o que lhes havia dito. Porém, mais importante, note as suas palavras no último versículo: “Agora, sabemos... cremos...”.
Parecia que uma grande fé havia se apossado de suas almas. Esses homens estavam declarando a Jesus, “Agora sim estamos enxergando, Jesus. Agora entendemos. Agora cremos!”.
Tudo isso parece sugerir que os discípulos estavam preparados para os horrendos e sangrentos dias que estavam à frente.
Quando Cristo propôs essa questão, estava lhes perguntando, em outras palavras:
“Vocês compreendem o que está por vir? Vocês são capazes de beber do cálice que vou beber? Estão prontos para crer, quando amanhã me virem pendurado indefeso numa cruz?”
“Vocês ainda crerão quando parecer que não tenho nenhum poder sobre homens ou demônios? A sua fé se manterá quando virem que o Pai Me deixou na mãos dos inimigos por um tempo? A sua confiança se manterá inabalável então?”
“A sua fé irá persistir quando virem o Meu aspecto desfigurado até quase não Me reconhecerem? O que acontecerá com a tua fé naquela hora, quando o seu Salvador parecer não ter poder para salvar nem mesmo Ele próprio?”
“Digam, credes agora? Vocês realmente crêem?”.
“Eis que vem a hora e já é chegada, em que sereis dispersos, cada um para sua casa, e me deixareis só” (João 16:32).
Essa hora da provação veio imediatamente no rastro de muitas horas ternas de amorosa comunhão. Pense que apenas poucas horas antes, Jesus havia mansamente lavado os pés dos discípulos; só poucas horas antes Ele os prevenia sobre o sofrimento e a dor que jaziam à frente com Sua crucificação.
Mas durante a hora da provação, rapidamente se tornou claro que os discípulos não compreendiam de modo algum tudo que Jesus tinha lhes ensinado. Que cantoria deve ter havido no inferno quando essa hora veio. Em tão pouco tempo, Pedro foi da jactação de sua fé à negação de Cristo. Todos os discípulos abandonaram Jesus, bem com Ele previra, “cada um para sua casa” (João 16:32), fugindo em busca de proteção.
Antes de julgarmos estes homens, contudo, imaginemos que nós também tivéssemos ficado perto da cruz aquele dia. Como seria se você tivesse ouvido Jesus clamando, “Pai, por que Me abandonastes?”. Que pensamentos teriam passado por sua mente? Suspeito que você teria tido o mesmo raciocínio dos discípulos. Como eles, você também poderia ter se perguntado:
“Onde está a mão de Deus em toda essa dor e sofrimento? Onde está o Pai nesse momento? Por que Ele permite essa coisa terrível acontecendo, depois de tudo que Jesus prometeu sobre o Seu reino?”.
Foi esse tipo de pensamento que carregou os discípulos diretamente ao abismo do desespero. Eles devem ter tremido, pensando, “Pensávamos que Ele fosse a nossa esperança”. Agora viam sua esperança sendo estraçalhada diante deles.
Satanás provavelmente teve exultação maligna nessa hora. Ele pode ter pensado estar vendo um padrão no povo de Deus, a seu favor. Eu o imagino pensando, “Isso é um retrato do que está por vir. Os seguidores de Cristo vão se dobrar ao passarem por dor e sofrimento. Vão cair fora assim que complicar. Uma vez tendo pego a própria cruz, vão lançar fora a fé”.
Em verdade, a cena no calvário não tinha aspecto de vitória. Mas havia algo agindo naquele dia a respeito do qual Satanás não sabia. É algo que o Diabo jamais irá compreender em relação ao nosso bendito Salvador. Estou falando da imperscrutável misericórdia de Deus em Cristo!
Algo incrível acontece uma vez a pessoa tendo recebido Jesus como Senhor. Uma vez tendo abandonado o mundo e O seguido, a pessoa para sempre está amarrada ao Senhor com cordões inquebráveis de amor. Veja a descrição que Paulo faz dessa insondável misericórdia:
“Quem nos separará do amor de Cristo? ... Nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as cousas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 8:35, 38-39).
A despeito do vergonhoso fracasso dos discípulos, a misericórdia de Deus estava plenamente em ação neles através do Espírito Santo. E essa misericórdia determinou a vitória após o dia negro da cruz. Uma semente de fé havia sido implantada nos seguidores de Jesus, e suas casas haviam sido construídas sobre uma rocha. Suas casas foram abaladas certamente quando tempestades satânicas se chocaram contra as paredes, e poderosas ondas socaram os alicerces. Mas passada a tempestade, aquelas casas permaneceram.
A semente de fé não estava morta. Estava plenamente viva! As orações de Jesus haviam prevalecido. A fé dos Seus seguidores não fracassou.
Ninguém pode enumerar todas as ternas misericórdias de Cristo e as múltiplas bênçãos do Seu sangue derramado. Mas quero me gloriar em uma vitória em particular: o perdão de todos os pecados passados.
“Se andarmos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado ... Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda injustiça” (I João 1:7; 9).
É imperativo que todo seguidor de Jesus se apodere dessa verdade gloriosa. Apropriar-se dela tem tudo a ver quanto à manutenção ou não de uma fé vitoriosa em meio às horrendas aflições. Na realidade, em dias de incerteza, esse ponto de descansar no perdão de Cristo é crucial.
Muitos de nós que temos servido a Jesus fielmente ao longo dos anos, nos tornamos confiantes de que a nossa fé pode suportar qualquer fornalha ardente; como os discípulos, testificamos, “Agora estou enxergando, Senhor. Agora eu creio”. Agradecemos a Deus por Cristo haver aberto os nossos olhos para Seus eternos propósitos.
Então de repente somos confrontados com uma crise tremenda e esmagadora. Entendemos que entramos numa fornalha sete vezes mais quente do que qualquer coisa que já tenhamos conhecido. Ficamos cara a cara com uma batalha tão dolorosa, um combate tão desgastante, que a nossa casa começa a ser abalada. E logo ela começa a submergir com pressões e temores.
Esse próprio pastor havia experimentado grandes sofrimentos na vida. Ele se dirigia à multidões de pessoas quando escreveu, “A primeira coisa que muitos perguntam é, 'O que foi que eu fiz? Deus, será que falhei contigo?'”.
Isso é ilustrado em uma carta que recebi de uma querida irmã em Cristo. Ela diz o seguinte em relação às suas lutas:
“Parece que o sofrimento não vai cessar, e nem fazer pausa para descanso. Não sei se isso é correção vinda do Senhor.
Me pergunto se os problemas da minha família seriam devidos à vida que tive antes de ser salva; sempre pergunto ao Pai se esse é o caso. Mas simplesmente não sei.
Às vezes penso que se é assim, então a minha punição é maior do que posso suportar certas vezes. Eu iria preferir receber eu mesma o castigo, do que os membros de minha família sofrerem devido aos meus pecados de antes.
Eu tenho o Senhor, e me afastar dEle não é opção para mim. Ele é a minha vida. Mas recentemente senti que teria sido melhor se eu nunca tivesse nascido. Então os meus filhos não estariam aqui para sofrer.
Também às vezes sinto que gostaria simplesmente de partir para estar com Jesus. Mas isso é egoísmo porque os meus filhos precisam de mim.
Por favor, se o senhor puder fazer algum comentário que poderia acertar a minha cabeça em relação a isso, eu gostaria muito de tê-lo”.
Digo a você o mesmo que eu diria à essa mulher. Ouça as palavras do apóstolo Paulo. Ele diz: “Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus” (Romanos 3:24-25, itálicos meus).
Somos absolvidos aos olhos de Deus por Seu perdão imerecido. Toda culpa, todo temor e condenação são revogadas. Todas as acusações passadas são retiradas!
Em resumo, Deus não mantém mais aqueles pecados passados contra você. Ele lhe reconciliou com Ele próprio, sem inimizade alguma da parte dEle. Surpreendentemente, o Senhor fez provisão para essa reconciliação enquanto você estava ainda em pecado. Eu lhe pergunto, o quanto mais essa reconciliação se aplica agora que você confiou na vitória da cruz?
De acordo com Paulo, “Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida” (Romanos 5: 8-10).
Finalmente, Paulo nos diz, “Portanto agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (8:1). O pecado perdeu todo o seu poder de condenar. E isso aconteceu na cruz de Cristo.
Algumas consequências do pecado podem ser causadas por hábitos passados. Igualmente, correção do Senhor muitas vezes acompanha o pecado. Contudo como filho de Deus você precisa definir uma coisa em sua mente, de uma vez por todas: Deus jamais corrige Seus filhos com raiva.
“Porque o Senhor corrige a quem ama,e açoita a todo o que recebe por filho. É para disciplina que suportais a correção; Deus vos trata como a filhos” (Hebreus 12: 6-7).
Você nunca é mais amado do que quando está sendo punido ou castigado pelo Senhor. O fato é que o processo de purificação inteiro tem a ver com o desejo de Deus por você. O objetivo todo é levá-lo ao conhecimento e à glória dEle próprio.
Porém, não se engane: a Bíblia chama estes tempos de dolorosos; de modo algum são alegres. “Nenhuma correção parece no momento ser motivo de gozo” (12:11). Contudo, aprendemos que, “depois produz um fruto pacífico de justiça nos que por ela tem sido exercitados” (mesmo verso).
Ao longo dos anos tenho tido de debelar muitos dos dardos e mentiras de Satanás. Hoje proclamo com segurança, “Deus não está com raiva de mim. E, querido seguidor de Jesus, Ele não está com raiva de ti. Logo, silencie tudo que o Diabo disser nesse sentido!”.
Na cruz, a misericórdia e a paz assumiram um rosto. Foi uma face humana – Jesus Cristo. Ao longo da história, toda vez que um filho de Deus confiou inteiramente no poder purificador e curativo do sangue de Cristo, a paz foi prometida. É a própria paz de Cristo, a própria paz que governa o paraíso.
As palavras de Paulo quanto a esse assunto foram ditas para que todo crente as aplique em seu próprio caminhar:
E a paz de Deus, para a qual fostes chamados em um só corpo, domine em vossos corações” (Colossenses 3:15, itálicos meus).
Prezado santo, eis a nossa esperança em todas as batalhas: que a paz de Deus domine o seu coração pelo descanso nas promessas de Deus. “O próprio Senhor da paz lhes dê a paz em todo o tempo e de todas as formas” (2 Tessalonicenses 3:16).
Que a seguinte oração de Paulo se torne também a nossa, nestes dias de incerteza:
“Que o Deus da esperança os encha de toda alegria e paz, por sua confiança nele, para que vocês transbordem de esperança, pelo poder do Espírito Santo” (Romanos 15:13).
Graças a Deus por Sua alegria e paz! Amém.
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 Só a Cruz pode definir o que é Amor - John Stott



"nisto conhecemos o amor, em que Cristo deu a sua vida por nós" (3:16). A maioria das pessoas não teria dificuldade alguma em nos dizer o que pensa ser o amor. Podem saber que já se escreveram livros com o propósito de distinguir entre diferentes tipos de amor, como o Agape e Eros de Anders Nygren, e Os Quatro Amores de C. S. Lewis. Entretanto, diriam que o significado do amor se evidencia por si mesmo. João, porém, discordaria dessas pessoas. Ele ousa dizer que, sem Cristo e sua cruz, o mundo jamais teria conhecido o verdadeiro amor. É claro que todos os seres humanos experimentam certo grau ou qualidade de amor. Mas João está dizendo que apenas um ato de amor puro, não manchado por alguma nuança de segundos motivos, foi praticado na história do mundo, a saber, o amor de Deus que se deu a si mesmo em Cristo na cruz por pecadores que não o mereciam. É por isso que, se estamos procurando uma definição de amor, não devemos ir ao dicionário, mas ao Calvário.

O segundo versículo de João é ainda mais preciso. "Nisto consiste o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou, e enviou o seu Filho como propicião {Hilasmos) pelos nossos pecados" (4:10). Na passagem do capítulo 3 de Romanos que estamos estudando, Paulo toma a natureza propiciatória da cruz (hilasterion) como demonstração da justiça divina; aqui João a vê como a mani¬festação do amor dele. E ambos. O verdadeiro amor é de Deus, não nosso, e ele o manifestou entre nós (v. 9) enviando seu Filho unigênito ao mundo para que morresse por nós e pudéssemos viver por meio dele. As duas palavras "viver" (v. 9) e "propiciação" (v. 10) traem a extremidade de nossa necessidade. Por sermos pecadores, merecemos morrer sob a justa ira de Deus. Mas Deus enviou o seu único Filho, e ao enviá-lo, ele mesmo veio a fim de morrer a morte e levar a ira em nosso lugar. Foi um ato de puro e imerecido amor.

Aprendemos com João, portanto, que embora neste mundo nossa atenção seja constantemente levada para os problemas do mal e da dor, os quais parecem contradizer o amor de Deus, seria prudente não deixarmos que tais coisas nos desviem da cruz, onde o amor de Deus se manifestou pública e visivelmente. Se a cruz pode ser cha-mada de "tragédia", foi uma tragédia que ilumina todas as outras.

Paulo também escreve acerca do amor de Deus na primeira metade do capítulo 5 de Romanos. O apóstolo se refere a ele duas vezes, provendo-nos, assim, dois modos complementares de adquirirmos a certeza da sua realidade. O primeiro é que "o amor de Deus é der¬ramado em nossos corações pelo Espírito Santo, que nos foi outor¬gado" (v. 5). O segundo é que "Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores" (v. 8). Um dos aspectos mais satisfatórios do evangelho é o modo pelo qual une o objetivo ao subjetivo, o histórico ao ex¬perimental, a obra do Filho de Deus à obra do Espírito de Deus. Podemos saber que Deus nos ama, diz Paulo, tanto porque ele provou o seu amor na história através da morte do seu Filho, como porque continuamente o derrama em nossos corações por meio da habitação do Espírito em nós. E embora nos concentremos, como faz Paulo, na demonstração objetiva do amor de Deus na cruz, não nos esquece¬remos de que o Espírito Santo confirma esse testemunho histórico por intermédio de seu próprio testemunho interior e pessoal, à medida que inunda os nossos corações com o conhecimento de que somos amados. É algo similar à nossa experiência de o Espírito Santo testificar com o nosso espírito que somos filhos de Deus — um testemunho que ele dá quando, ao orarmos, nos capacita a clamar: "Abba, Pai", porque então sabemos que somos os filhos justificados, reconciliados, redimidos e amados de Deus {Romanos 8:15-16).



Por causa da cruz, porém, "Deus prova o seu próprio amor para conosco" (Romanos 5:8). É o seu próprio amor, sui generis, pois não há outro amor como o dele. 



Qual é sua reação a cruz? – Lloyd-Jones


Você ouve o clamor do Filho em agonia: "Deus meu! Deus meu! Por que me desamparaste?" (Mateus 27.46). Literalmente, Jesus morreu com o coração quebrantado. João nos relata que quando os soldados perfuraram o seu lado com uma lança "logo saiu sangue e água" (João 19.34). O coração de Jesus havia se rompido e o sangue havia se coagulado, e havia soro e coágulo sanguíneo, porque o coração, literalmente, se rompeu com a agonia da ira de Deus sobre ele, e pela separação da face de seu Pai. Este é o amor de Deus. Meu amigo, este é o amor de Deus por você, um pecador. Ele não olha passivamente e diz: "Eu o perdôo apesar do que fez ao meu Filho". Não! Ele mesmo castigou o Filho. Ele fez ao Filho o que eu e você jamais poderíamos ter feito. Deus derramou sua ira eterna sobre Jesus, e escondeu sua face dele, seu Unigénito e Amado. E Deus assim agiu para que nós não recebêssemos a punição e fôssemos para o inferno, passando lá toda a eternidade em miséria, tormento e infelicidade. Tal é o amor de Deus, e esta é a maravilha e a glória da cruz. Deus punindo o seu próprio Filho para que não precisasse punir a você e a mim.

Isto também foi feito a fim de que a mensagem da cruz pudesse ser pregada desta forma: "Crê no Senhor Jesus, e serás salvo..." (Atos 16.31). Creia que Jesus morreu a sua morte, suportou a sua punição, sofreu em seu lugar, que a punição que lhe traz a paz estava sobre ele. Creia e, imediatamente, será perdoado. Esta é a glória da cruz. A sabedoria de Deus legando o caminho, o amor divino executando o plano, apesar do que isso significava para ele, e seu Filho, voluntária e prontamente, submetendo-se a este plano, a fim de que você e eu pudéssemos ser perdoados, tornando-nos filhos de Deus. Oh:

Ao contemplar a maravilhosa cruz Na qual o Príncipe da glória morreu, - levado à morte por seu próprio Pai -Meu mais rico ganho eu reputo por perda, E desprezo por todo o orgulho meu.

- e por toda a minha autojustiça. "Ao contemplar a maravilhosa cruz" é que vejo estas coisas: O Deus eterno, em toda a glória de seu coração de Pai, entregando o seu próprio Filho para morrer em meu lugar.

Na verdade, vejo lá na cruz a harmonia de todos os atributos divinos. Vejo santidade e amor, contemplo "misericórdia e verdade se unindo. Justiça e paz fundindo-se". Vejo todos os eternos atributos do Deus eterno, todos eles mostrados ao mesmo tempo. Não há contradição entre a retidão, a justiça, o amor, a misericórdia e a compaixão. Todos lá estão, na plenitude da Divindade. Só há uma coisa a dizer quando contemplo coisas assim: "Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo". E lá na cruz que eu vejo a Deus como ele é, e como o meu Pai. Vejo o seu glorioso caráter justificado em todos os mínimos detalhes. Portanto, eu confio a ele a minha alma, descanso na palavra do Deus eterno e imutável.

Esta é a sua reação com respeito à cruz, meu amigo? Já viu estas coisas na cruz - o Filho, com o Pai e o Espírito Santo sustentando o Filho? Jesus se ofereceu por meio do Espírito eterno ao Pai em nosso favor. E a sua reação a isto que decide se você é um cristão ou não. Não me venha falar de suas boas obras, pois não me importa. Não venha me dizer que é membro de igreja, pois não estou nem um pouco interessado. Você está se gloriando na cruz? Ela é tudo para você? É a sua vida? Você está pronto a morrer em vez de negar esta mensagem gloriosa? Isto é ser um cristão e, se não nos gloriarmos na cruz, não a vimos, nem a compreendemos. E, se não a temos visto, na verdade não cremos nela. E, se não cremos na cruz, ainda estamos em nossos pecados e deveríamos ter igual morte. Iremos a julgamento e seremos condenados ao inferno. O seu destino eterno depende apenas disso. Você já compreendeu que Deus providenciou na cruz o único caminho pelo qual você pode ser perdoado e se tornar um filho de Deus, herdando as glórias da eternidade? Possa Deus ter misericórdia de todos nós e, pelo seu Espírito, abrir nossos olhos para vermos a glória da cruz.


O escândalo da Cruz. - D. M. Lloyd-Jones


Houve tempo em que era verdade dizer que as multidões. . . reconheciam a veracidade do Evangelho. . . mas deixavam de pô-lo em prática. Pode ser que foram além e se opuseram às suas exigências morais e éticas mais estritas. Mas assim mesmo lhe estavam pagando tributo e erguendo barricadas de defesa para o pecado e a fraqueza delas mesmas. Naqueles dias o Evangelho era reconhecido como algo que apresenta o melhor modo de vida. . .

Essa foi a situação outrora. Já não é assim, porém. . . a atitude geral para com o Evangelho mudou completamente. . . hoje ele está sofrendo ativos ataques e oposição. Na verdade, chegamos a um estágio ulterior àquele; ele está sendo ridicularizado e menosprezado. A pretensão, hoje em dia, é que o Evangelho é uma coisa que nenhuma pessoa instruída e razoável pode aceitar ou crer. É posto na categoria de folclore e superstição. . . Tudo isso pode ser provado, contesta-se, pelo avanço do saber, pelo resultado dos descobrimentos científicos, e pela luz que a psicologia lançou sobre a natureza humana e seu estranho comportamento. Certos aspectos do ensino moral do Evangelho são aceitos e elogiados, havendo, contudo, quem rejeite até isso, mas, quanto às reivindicações centrais do Evangelho . . .todas estas coisas são rejeitadas com desdém e sarcasmo.

Segundo o homem moderno, a salvação deve ser buscada no pleno uso das capacidades e poderes humanos que podem ser exercitados pelo saber e pela educação. O homem deve salvar-se a si próprio; o homem pode salvar-se a si próprio. . . E se alguém se aventura. . . a dizer que o Evangelho é a única esperança da humanidade. . . aos berros lhe dirão que ele é lunático ou doido.

Todavia, é precisa e exatamente isso que afirmamos hoje, como Paulo o fez há tanto tempo. . . Não hesitamos em proclamar que a única esperança dos homens está em crer no Evangelho de Cristo.
The Plight of Man and the Power of God, p. 76-9-




Motivo para levarmos a Cruz - João Calvino

1. Nosso Senhor não foi obrigado a levar a cruz exceto para provar a obediência a Seu Pai. Porém há muitas razões pelas quais nós devemos viver sob a contínua influência da cruz.

Primeiro, posto que somos inclinados por natureza a depositar total confiança em nossas próprias capacidades, a menos que aprendamos lições de nossa própria estupidez, formaríamos uma noção exagerada de nossa força, dando por certo que, passemos o que passarmos, seguiremos permanecendo invencíveis.

Com este tipo de atitude, nos encheríamos, como estúpidos, de uma confiança carnal e vã insuflando-nos de orgulho contra Deus, como se nosso poder fosse suficiente e pudéssemos prescindir de Sua graça.

Não há nenhuma maneira melhor de reprimir esta vaidade do que provando o quanto somos estúpidos e o quanto é frágil e vulnerável nossa natureza humana. Neste caso, é necessário passar pela experiência da aflição. Portanto, Ele nos aflige com humilhação, pobreza, perda de entes queridos, enfermidades ou outras provações.

2. Os mais santos, sabendo que somente podem ser fortes na graça do Senhor, têm um conhecimento mais profundo de si mesmos uma vez que têm passado por muitas provas e dificuldades na vida. O mesmo Davi teve que dizer: "Eu dizia na minha prosperidade: não vacilarei jamais." ( Sal. 30.6.)

Davi afirma que a prosperidade havia obnubilado de tal forma seus sentidos, que deixou de pôr seus olhos na graça de Deus, da qual deveria depender continuamente. Em vez disso, creu que poderia andar por suas próprias forças e imaginou que não cairia jamais.

3. Se isto ocorreu a este grande profeta, qual de nós não deveria ser cuidadoso e temeroso?

Se em meio à prosperidade muitos santos foram congratulados com perseverança e paciência, quando a adversidade quebrou suas resistências, viram que se enganaram a si mesmos.

Advertidos de tais debilidades por tantas evidências, os crentes recebem uma grande bênção por meio da humilhação.

Despojados assim de sua estúpida confiança na carne, se refugiam em Deus, e uma vez que o têm feito, experimentam a presença e a comunhão da divina proteção, que lhes é uma fortaleza inexpugnável.



A Cruz nos Ensina a Obediência - João Calvino




1. O senhor tem ainda uma outra razão para afligir seus filhos, a de provar sua paciência e ensinar-lhes a obediência.

Certamente, os cristãos não podem mostrar outra obediência a não ser aquela recebida pelas mãos de Deus; Ele se agrada em provar e demonstrar as graças que tem conferido a Seus santos, pois, de outro modo, permaneceriam ocultas e seriam inúteis.

Quando os servos de Deus manifestam abertamente seus dons de fortaleza e firmeza em meio a seus sofrimentos, a Escritura lhes confirma que Deus esta provando-os em sua paciência.

Vejamos o que diz Gênesis 22.1: "E aconteceu depois destas coisas que provou Deus a Abraão..." O patriarca provou que sua devoção era autêntica pois, não recusou sacrificar a seu filho Isaque.

Por este motivo, Pedro declara que nossa fé é provada por meio das tribulações, assim como se prova o ouro por meio do fogo.

2.         Quem pode negar a necessidade que este precioso dom da paciência, que o crente tem recebido de Deus, seja aperfeiçoado na prática de maneira que o Senhor possa ver os crentes no exercício do mesmo? Ademais, se não fosse assim, nunca chegaríamos a apreciá-lo como é devido.

Deus mesmo atua a tempo para que estas virtudes não cheguem a ser obscuras e inúteis, oferecendo-nos uma ocasião para pô-las em prática.

Esta é, sem dúvida, uma das melhores razões para provar aos santos, que é por meio da aflição que aprendem a exercitar a paciência.

3.         Os cristãos também são instruídos por meio da cruz para a obediência, porque desta maneira aprendem a seguir os desejos de Deus e não os seus próprios.

Se tudo fosse conforme os seus desejos, não entenderiam o que na realidade significa seguir a Deus.

Sêneca disse que havia um antigo costume pelo qual se exortava as pessoas a sobressaírem-se das adversidades recordando estas palavras: "Segue a Deus."

Isto implica que o homem se submete ao jugo de Deus só quando voluntariamente aceita a disciplina com a humildade de uma criancinha.

Portanto, se é razoável que nos mostremos obedientes a nosso Pai celestial em todas as coisas, não podemos negar-lhe o direito de usar o meio que Ele escolhe para acostumar Seus filhos a praticar esta obediência. Ver Gen. 22.1,2 e 1 Ped. 1.7.





Tome Sua Cruz - C. H. Spurgeon

/ On : 17:13/ SOLA SCRIPTURA - Se você crê somente naquilo que gosta no evangelho e rejeita o que não gosta, não é no Evangelho que você crê,mas, sim, em si mesmo - AGOSTINHO.



Tome a sua cruz e siga-me. Marcos 8.34

Jesus não nos ordena que façamos a nossa própria cruz, embora a incredulidade seja um carpinteiro especializado em fabricar cruzes. Tampouco somos permitidos a escolher a nossa cruz, ainda que a vontade própria gostaria de se tornar nosso senhor e mestre. A nossa cruz foi preparada e está designada pelo amor divino, e temos de aceitá-la alegremente. Devemos tomar a cruz como nosso distintivo e nosso fardo escolhidos, sem nos queixarmos a respeito dela. Jesus nos convida a colocarmos o nosso ombro debaixo de seu jugo suave. Não desprezemos com irritação esse jugo, não o menosprezemos por orgulho, dele não nos desesperemos e não fujamos com temor. Devemos tomá-lo como verdadeiros seguidores de Jesus. Ele foi alguém que carregou uma cruz. Jesus estará à nossa frente no caminho da aflição. Certamente, você não desejaria ter um guia melhor!

O caminho da cruz é um caminho de segurança. Não tenha medo de trilhar suas veredas cheias de espinhos. A cruz não é feita de penas ou forrada com veludo. Ela é pesada e desesperadora para ombros desobedientes. Todavia, ela não é uma cruz de ferro, embora nossos temores tenham-na pintado com cores cruéis. Ela é uma cruz de madeira, e um homem pode carregá-la. O Homem de Dores carregou esse fardo. Pelo poder do Espírito Santo, em breve estaremos tão apaixonados pela cruz, que, assim como Moisés, não desejaremos trocar o opróbrio de Cristo por todos os tesouros do Egito. Lembremo-nos de que em breve a cruz será trocada por uma coroa. O pensamento da sublimidade da glória vindoura ameniza o peso das aflições presentes. O Senhor Jesus nos ajudará a sujeitarmos nosso espírito à vontade de Deus. Então, poderemos avançar com um espírito santificado e submisso que caracteriza os seguidores do Crucificado.


O FIM DA OFENSA DA CRUZ


(Escrito há mais de 200 anos atrás) - Deixe de fora o caráter santo de Deus, a excelência santa de Sua lei, asanta condenação a que os transgressores estão condenados, a amorosa santidade do caráter do Salvador, a doutrina, a temperança e a conduta santa que todos os verdadeiros crentes devem ter. Depois, vista-se de um esquema [um mix] de religião deste ímpio tipo:– Represente a humanidade como em uma condição lamentável e digna de piedade, muito mais por causa de infortúnio do que por causa do [seu próprio] crime;– Fale muito a respeito do amor e do sangue derramado de Cristo, de Suas agonias no jardim e na cruz sem apresentar a necessidade ou a natureza da expiação necessária por causa do [nosso] pecado;– Fale de Sua glória atual, e de Sua compaixão para com os pobres pecadores; da liberdade com que se deve dispensar perdão; dos privilégios que os crentes gozam aqui, e da felicidade e glória reservadas para eles daqui por diante;– Não obstrua isto com nada que fale sobre a [necessidade de] regeneração e santificação; ou [se tiver de falar sobre santidade] represente santidade como qualquer coisa outra que não a [perfeita] conformidade aos santos caráter e lei de Deus;– E fabrique um evangelho que causa boa impressão, calculado para tornar o orgulhoso bem humorado, para suavizar as consciências, arregimentar os corações, e erguer as afeições dos homens naturais, que não amam ninguém a não ser eles mesmos.
E agora não se maravilhe se este evangelho (que não tem nada de afrontador, ofensivo, ou desagradável, mas está servindo perfeitamente ao não humilhado pecador carnal, e lhe ajuda a silenciar sua consciência, o livra de seus medos, e incentiva suas esperanças) não incorrer em nenhuma oposição entre as pessoas ignorantes, que não inquirem a respeito da razão das coisas. Encontrem-se com uma forte [e mútuo] boas-vindas, e façam-se grandes números de supostos convertidos, que vivem e morrem tão completamente cheios de alegria e de confiança quanto podem abraçar, sem nenhum medo ou conflito…
Que surpresa e espanto haverá se, quando toda a parte ofensiva for deixada de lado, então tal evangelho não causar nenhuma ofensa? Que surpresa e espanto haverá se, quando o evangelho for adequado às mentes carnais, então estas mentes carnais se apaixonarem por este evangelho? Que surpresa e espanto haverá se, quando tal evangelho for evidentemente calculado para encher as mentes não-redimidas com as falsas confiança e alegria, ele tiver efeito? Que surpresa e espanto haverá se, quando o verdadeiro caráter de Deus for desconhecido, e um caráter falso Dele for moldado pela [galopante] imaginação — um Deus todo amor e sem nenhuma justiça, muito afeiçoado a tais crentes, como seu favoritos –, eles tiverem afeições muito calorosas para com Ele?
[Sei que este escrito ofenderá alguns, mas] Eu não ofenderia a ninguém se não fosse necessário. Seja este problema ponderado de acordo com sua importância. Seja a palavra de Deus examinada imparcialmente. Eu não posso evitar meus medos de que Satanás propagou muita desta falsa religião, entre muitas classes extensamente diferentes de professores religiosos; e isto brilha tão claramente nos olhos de multidões que pensam que “tudo que brilha é ouro”, que, a menos que a fraude seja detectada, parece muito provável que ela será a religião que prevalecerá em muitos lugares.



T. Scott






A Cruz de Cristo
por
J.C. Ryle






O que você pensa acerca da cruz de Cristo? Talvez você considere esta questão como algo de somenos importância; não obstante, dela depende intensamente o bem-estar eterno de sua alma.
Há mil e oitocentos anos atrás, houve um homem que disse gloriar-se na cruz de Cristo. Foi alguém que revirou o mundo de cabeça para baixo pelas doutrinas que pregava. De todos os homens que já viveram neste mundo, foi ele quem mais contribuiu para o estabelecimento do Cristianismo. E mesmo assim, foi este homem quem disse aos Gálatas:
“Longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo”, Epístola de Paulo Aos Gálatas 6.14
Leitor, a “cruz de Cristo” deve ser um assunto verdadeiramente importante para que um apóstolo inspirado fale de tal forma sobre ela. Deixe-me tentar demonstrá-lo o verdadeiro significado desta expressão. Uma vez reconhecendo o que significa a cruz de Cristo, com a ajuda de Deus você se tornará capaz de perceber a importância dela para a sua alma.
A palavra cruz, na Bíblia, algumas vezes faz referência à cruz de madeira na qual o Senhor Jesus foi cravado e posto para morrer, no Calvário. Isto é precisamente o que São Paulo tinha em sua mente quando falou aos Filipenses que Cristo “foi obediente até a morte, e morte de cruz” (Fp 2.8). Contudo, esta não era a cruz na qual São Paulo se gloriava. Ele esquivar-se-ia com horror da idéia de gloriar-se em um mero pedaço de madeira. Eu não tenho quaisquer dúvidas de que ele denunciaria a adoração católica romana do crucifixo como profana, blasfema e idolátrica.
cruz, em outras vezes, é atinente às aflições e provações que os crentes atravessam pela causa da religião que professam, quando seguem a Cristo fielmente. Este é o sentido no qual nosso Senhor usa a palavra, quando diz: “Aquele que não toma a sua cruz, e segue-me, não é digno de mim” (Mt 10.38). Este também é o sentido no qual Paulo usa a palavra quando escreve aos Gálatas. Ele conhecia bem esta cruz. Deveras, ele a carregava pacientemente; no entanto, também não é sobre isto que ele está falando aqui.
Mas a palavra cruz também se refere, em alguns outros lugares da Escritura, à doutrina de que Cristo morreu pelos pecadores sobre a cruz, - a expiação que Ele fez pelos pecadores, por Seus sofrimentos em favor deles sobre a cruz – o completo e perfeito sacrifício pelo pecado que Jesus ofereceu quando deu Seu próprio corpo para ser crucificado. Em suma, este termo, “a cruz”, aponta para Cristo crucificado, o único Salvador. Este é o significado no qual Paulo usa a expressão, quando fala aos coríntios: “A pregação da cruz é loucura para os que perecem” (1 Co 1.18). E este também é o significado do que ele escreveu aos Gálatas: “Longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo”. Ele está dizendo simplesmente isto: “Eu não me glorio em nada mais, exceto em Cristo crucificado, como a salvação de minha alma”.
Leitor, Jesus Cristo crucificado era a alegria e o deleite, o conforto e a paz, a esperança e a confiança, a fundação e o lugar de descanso, a arca e o refúgio, o alimento e o remédio da alma de Paulo. Ele não considerava que teria de executar algo por si mesmo ou padecer por si mesmo. Ele não era mediado por sua própria bondade e nem por sua própria retidão. Ele amava pensar naquilo que Cristo havia feito, e naquilo que Cristo havia sofrido - a morte deCristo, a justiça de Cristo, a expiação de Cristo, o sangue de Cristo, a obra finalizada de Cristo. Nisto, sim, ele se gloriava. Este era o sol de sua alma.
Este era o assunto que sobre o qual ele amava pregar. O apóstolo Paulo foi um homem que percorreu a terra proclamando aos pecadores que o Filho de Deus havia derramado o sangue de Seu próprio coração para salvar-lhes. Ele caminhou por todos os lugares neste mundo falando às pessoas que Jesus Cristo as amava, a ponto de morrer pelos seus pecados sobre a cruz. Observe como ele diz aos coríntios: “Eu vos entreguei o que primeiro recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados” (1 Co 15.3); “eu me determinei a não saber de qualquer coisa entre vós, a não ser Jesus Cristo, e este crucificado” (1 Co 2.2). Ele – um blasfemo, fariseu perseguidor – havia sido lavado no sangue de Cristo; de tal modo a não poder deixar de sustentar sua paz sobre este sangue. Por isso ele nunca se cansava de falar da história da cruz.
Este foi o tema sobre o qual ele amava alongar-se quando escrevia aos crentes. É maravilhoso observar como suas epístolas geralmente são repletas dos sofrimentos e da morte de Cristo - como elas discorrem sobre "pensamentos que inspiram e palavras que ardem" sobre o amor e o poder das agonias de Cristo. Seu coração parece cheio deste assunto: ele discorre sobre isto constantemente e retoma o tema continuamente. É o fio de ouro que perpassa todo seu ensino doutrinário, e todas as exortações práticas. Ele parece pensar que mesmo para o cristão mais maduro nunca é demais ouvir sobre a cruz.
Foi sobre isto que ele viveu toda sua vida, desde o tempo de sua conversão. Ele diz aos gálatas: “A vida que agora eu vivo na carne, vivo-a pela fé no Filho de Deus, o qual me amou, e a si mesmo se deu por mim” (Gl 2.20). O que o faz tão forte para o labor? O que o faz tão disposto para a obra? O que o faz tão incansável em esforçar-se para salvar alguns? O que o faz tão perseverante e paciente? Eu vou dizê-lo, qual o segredo disto tudo. Ele sempre se alimentava pela fé do corpo de Cristo e do sangue de Cristo. Jesus Cristo foi a comida e a bebida de sua alma.
E leitor, você pode estar convicto de que Paulo estava correto. Confiar nela, isto é, na cruz de Cristo, - a morte de Cristo sobre a cruz para fazer a expiação pelos pecadores – é a verdade central ao longo de toda a Bíblia. Esta é a verdade que encontramos logo ao abrirmos no livro do Gênesis. A semente da mulher que esmagaria a cabeça da serpente - isto não é outra coisa senão uma profecia de Cristo crucificado. Deveras, esta é a verdade que brilha, por trás do véu, em toda a lei de Moisés e na história dos judeus. Os sacrifícios diários, o cordeiro pascal, o contínuo derramamento de sangue no tabernáculo e no templo - tudo isto são sombras do Cristo crucificado. E esta é a verdade que também vemos ser honrada na visão do céu, antes do fechamento do livro das Revelações: “Então, vi, no meio do trono e dos quatro seres viventes e entre os anciãos, de pé, um Cordeiro como tendo sido morto”(Ap 5.6). De fato, mesmo em meio à glória celestial nós encontramos uma visão de Cristo crucificado. Tire a cruz de Cristo, e a Bíblia será um livro obscuro. Ela seria como os hieróglifos egípcios, sem a chave que interpreta o seu significado – curiosa e maravilhosa, mas sem qualquer serventia real.
Leitor, observe bem o que eu lhe digo. Você pode conhecer uma boa porção da Bíblia. Pode conhecer os contornos das histórias nela contidas, e até a data dos eventos que a Bíblia descreve, assim como alguém pode conhecer a história da Inglaterra. Você pode conhecer os nomes dos homens e mulheres nela mencionados, assim como um homem conhece César, Alexandre o Grande, ou Napoleão. Você pode conhecer vários preceitos da Bíblia, e os admirar, assim como um homem admira Platão, Aristóteles, ou Sêneca. Mas se você ainda não descobriu que Cristo crucificado é o fundamento de cada livro, você tem lido a Bíblia até agora de modo muito pouco proveitoso. Sua religião é um céu sem um sol, um arco sem um fecho, um compasso sem uma agulha, um relógio sem molas ou valores, um candeeiro sem óleo. Ela não o confortará. Ela não livrará a sua alma do inferno.
Leitor, observe mais uma vez o que eu lhe digo. Você pode conhecer bastante acerca de Cristo, tendo alguma espécie de conhecimento intelectual. Você pode conhecer bem quem Ele foi, e onde Ele nasceu, e o que Ele fez. Você pode conhecer Seus milagres, Suas falas, Suas profecias, e Suas ordenanças. Você pode saber como Ele viveu, como Ele sofreu, e como Ele morreu. Contudo, pode-se conhecer o poder da cruz de Cristo experimentando-o; deveras - a menos que você saiba e reconheça que aquele sangue derramado sobre a cruz lavou seus próprios pecados particulares, e a menos que você esteja disposto a confessar que sua salvação depende inteiramente da obra que Cristo realizou sobre a cruz -, se não for esse o seu caso, Cristo não lhe será em nada proveitoso. Sim, o mero conhecimento do nome de Cristo jamais o salvará. Você deve conhecer a Sua cruz e o Seu sangue, ou então acabará morrendo em seus próprios pecados.
Leitor, enquanto você viver, tome cuidado com uma religião na qual não se ouve muito da cruz. Você vive em tempos nos quais a cautela, lamentavelmente, é necessária. Cuidado, eu repito, com uma religião sem a cruz.
Há centenas de lugares de adoração nestes dias, nos quais se encontram quase todas as coisas, exceto a cruz. Há carvalhos gravados, e pedras esculpidas; há vidros coloridos, e pinturas esplêndidas; há serviços solenes, e uma constante série de ordenanças; mas a cruz real de Cristo não há. Jesus crucificado não é proclamado no púlpito. O Cordeiro de Deus não é exaltado, e a salvação mediante a fé n’Ele não é livremente proclamada. E, por conseguinte, todos estes lugares estão em erro. Leitor, acautele-se de tais lugares de adoração. Eles não são apostólicos. Eles não haveriam de satisfazer a São Paulo.
Há milhares de livros religiosos publicados hodiernamente, nos quais se acham quase todas as coisas, exceto a cruz. Eles são plenos de direcionamentos sobre os sacramentos, e louvores da Igreja; eles abundam em exortações para uma vida santa, e em regras para a consecução da perfeição; eles apresentam fartura de fontes e cruzes, tanto interna quanto externamente; mas a cruz real de Cristo é deixada de fora. O Salvador e Seu amor agonizante tampouco são mencionados, ou o são de um modo anti-escriturístico. E, por conseguinte, todos estes livros são piores do que imprestáveis. Eles são não apostólicos. Eles jamais satisfariam a São Paulo.
Leitor, São Paulo não se gloriava em nada mais, a não ser na cruz. Esforce-se para também ser assim. Coloque Jesus crucificado sempre diante dos olhos de sua alma. Não ouça qualquer ensino que interponha algo entre você e Ele. Não caia no antigo erro dos gálatas. Não pense que alguém nestes dias seja melhor guia do que os apóstolos. Não se envergonhe das antigas veredas, nas quais percorreram homens que foram inspirados pelo Espírito Santo. Não deixe que a conversa vazia de homens que proferem grandes palavras dilatadas sobre a catolicidade, e a igreja, e o ministério, perturbem a sua paz, e o façam despreender-se da cruz. As igrejas, os ministros e os sacramentos são todos importantes a seu próprio modo, mas eles não são Cristo crucificado. Não dê a glória de Cristo a nenhum outro. “Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor”.
Leitor, pus tais pensamentos diante de sua mente. O que você pensa agora sobre a cruz de Cristo? Eu não posso dizer; mas não posso desejar a você algo melhor do que isto – que você possa ser capaz de dizer com o apóstolo Paulo, antes de você morrer ou apresentar-se ao Senhor, “Longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo”. Amém.





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