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1 de abr. de 2011

Conversão Seguida de Frutos - Por Seus Frutos Os Conhecereis - Paulo Junior



O Fruto do Espírito
por
R. C. Sproul

Romanos 12:1-21; 1 Coríntios 12:1-14:40; Gálatas 5:19-26; Efésios 4:1-6:20
O fruto do Espírito Santo é um dos aspectos mais negligenciados do ensino bíblico sobre santificação. Há várias razões para isso:
1. A preocupação com as coisas exteriores. Embora os estudantes muitas vezes murmurem e reclamem quando têm de fazer uma prova na escola, há um sentido em que realmente queremos fazer as provas. Sempre encontramos nas revistas modelos de testes que medem habilidades, realizações ou conhecimentos. As pessoas gostam de saber em que nível estão. Será que consegui alcançar a excelência numa certa área, ou estou afundando na mediocridade?
Os cristãos não são diferentes. Tendemos a medir nosso progresso na santificação examinando nosso desempenho de acordo com padrões externos. Proferimos maldições e palavrões? Bebemos muito? Vamos muito ao cinema? Esses padrões são freqüentemente usados para medir a espiritualidade. O verdadeiro teste — a evidência do fruto do Espírito Santo —geralmente é ignorado ou minimizado. Foi nessa armadilha que os fariseus caíram.
Nós nos afastamos do verdadeiro teste porque o fruto do Espírito é difícil demais. Exige muito mais do caráter pessoal do que os padrões exteriores superficiais. É muito mais fácil evitar falar um palavrão do que adquirir o hábito de ter uma paciência piedosa.
2. A preocupação com os dons. O mesmo Espírito Santo que nos guia na santidade e produz fruto em nós também distribui os dons espirituais aos crentes. Parecemos muito mais interessados nos dons do Espírito do que no fruto, a despeito do ensino claro da Bíblia de que alguém pode possuir dons e ser imaturo no progresso espiritual. A carta de Paulo aos Coríntios deixa isso muito claro.
3. O problema dos descrentes justos. É frustrante medirmos nosso progresso na santificação pelo fruto do Espírito Santo porque as virtudes relacionadas às vezes são exibidas num nível maior por descrentes. Todos nós conhecemos pessoas não-cristãs que demonstram mais bondade ou mansidão do que muitos cristãos. Se as pessoas podem ter o “fruto do Espírito” independentemente do Espírito, como podemos determinar nosso crescimento espiritual desta maneira?
Há uma diferença qualitativa entre as virtudes de amor, alegria, paz, longanimidade, etc., engendradas em nós pelo Espírito Santo e aquelas exibidas pelos descrentes. Os não-crentes operam por motivos que, em última análise, são egoístas. Quando, porém, um crente exibe o fruto do Espírito, ele está mostrando características que, em última análise, são voltadas para Deus e para o próximo. Ser cheio do Espírito Santo significa ter uma vida controlada pelo Espírito; os não-crentes só podem exibir essas virtudes espirituais no nível da capacidade humana.
Paulo faz uma lista das virtudes do fruto do Espírito em sua carta aos Gálatas: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gálatas 5:22,23). Essas virtudes caracterizam a vida cristã. Se somos cheios do Espírito, vamos exibir o fruto do Espírito. Isso, porém, obviamente envolve tempo. Não são ajuste superficiais do caráter que ocorrem da noite para o dia. Tais mudanças envolvem uma reformulação das disposições mais íntimas do coração, o que representa um processo de longa vida de santificação pelo Espírito.

Sumário:
1. Tendemos a negligenciar o estudo do fruto do Espírito Santo porque: (1) nos preocupamos mais com aspectos exteriores; (2) nos preocupamos mais com os dons espirituais e (3) reconhecemos que muitas pessoas incrédulas exibem as virtudes espirituais melhor do que os cristãos.
2. É mais fácil medir a espiritualidade por fatores exteriores do que pelo fruto do Espírito.
3. Podemos ter os dons espirituais e mesmo assim ser imaturos.
4. Existe uma diferença qualitativa entre a presença das virtudes espirituais nos incrédulos e nos crentes. Nos incrédulos, a virtude demonstra um mero esforço humano. Nos cristãos, as virtudes espirituais representam o Deus Espírito Santo produzindo um fruto espiritual numa medida além da capacidade humana.

Para discussão e avaliação:
1. Quais são alguns motivos pelos quais o fruto do Espírito Santo é um dos aspectos do ensino bíblico que é mais negligenciado?
2. Qual é a diferença qualitativa entre o fruto do Espírito manifestado pelo cristão e as outras características semelhantes encontradas na vida de não-cristãos?
3. Por que o cultivo do fruto do Espírito leva muito tempo na vida do cristão?
4. Que podemos fazer para cultivar o fruto do Espírito em nossa vida? 

Fonte: Verdades essenciais da fé cristã: doutrinas básicas em linguagem simples e prática. Volume 3 (São Paulo: Cultura Cristã, 1999), pp. 30-31 . 
Fonte:Monergismo

OS FRUTOS DO VERDADEIRO ARREPENDIMENTO


A fim de ajudar o leitor a identificar o verdadeiro arrependimento, considere os frutos que o demonstram.

1. Um ódio pelo pecado como pecado, e não apenas por causa de suas conseqüências. Deve haver um ódio não somente por este ou aquele pecado, mas por todos os pecados e, em especial, pela própria origem do pecado: a vontade própria. “Assim diz o Senhor Deus: Convertei-vos, e apartai-vos dos vossos ídolos, e dai as costas a todas as vossas abominações” (Ez 14.6). Aquele que não odeia o pecado ama-o. A exigência de Deus é: “Tereis nojo de vós mesmos, por todas as vossas iniqüidades que tendes cometido” (Ez 20.43). Aquele que se arrependeu verdadeiramente pode dizer: “Detesto todo caminho de falsidade” (Sl 119.104). Aquele que considerava o viver santo como uma coisa monótona agora pensa de modo diferente. Aquele que considerava atraente uma vida de auto-satisfação gora detesta-a e determinou abandonar para sempre todo pecado. Essa é a mudança na maneira de pensar que Deus exige.


2. Uma profunda tristeza por causa do pecado. O arrependimento que não conduz à salvação é, principalmente, uma aflição ocasionada pelos presságios da ira de Deus. O arrependimento evangélico produz uma profunda tristeza proveniente de um senso de haver ofendido um Ser tão infinitamente glorioso e excelente como Deus. O arrependimento que não salva resulta de temor; o arrependimento evangélico é fruto do amor. Aquele é momentâneo, este é uma prática habitual que ocorre durante toda a vida. Um homem pode estar cheio de pesar e remorso por causa de uma vida mau utilizada e não ter uma tristeza pungente de coração por sua ingratidão e rebeldia contra Deus. Contudo, uma alma regenerada é profundamente afetada por ter desconsiderado e vivido em oposição ao seu grande Benfeitor e legítimo Soberano. Essa é a mudança de coração que Deus exige.“Fostes contristados para arrependimento; pois fostes contristados segundo Deus... Porque a tristeza segundo Deus produz arrependimento para a salvação” (2 Co 7.9-10). Essa tristeza é produzida no coração pelo Espírito Santo e tem a Deus como seu objeto. É uma tristeza por haver desprezado a Deus, se rebelado contra a sua autoridade e sido indiferente à sua glória. É isso que nos faz chorar “amargamente” (Mt 26.75). Aquele que não se entristece por seus pecados deleita-se neles. Deus exige que aflijamos nossa alma (Lv 16.29). A sua chamada é esta: “Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, com choro e com pranto. Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao Senhor, vosso Deus, porque ele é misericordioso e compassivo” (Jl 2.12-13). A verdadeira tristeza pelo pecado é aquela que nos faz crucificar “a carne, com as suas paixões e concupiscências” (Gl 5.24).


3. Uma confissão de pecados. “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará” (Pv 28.13). Negar os pecados, direta ou indiretamente, minimizar ou apresentar desculpas para eles está de acordo com a natureza do pecador. Foi assim que Adão e Eva agiram no princípio. Mas, quando o Espírito Santo age em uma alma, seus pecados são trazidos à luz, e a pessoa os reconhece diante de Deus. Não haverá descanso para o coração quebrantado, a menos que a pessoa faça isto: “Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou em sequidão de estio” (Sl 32.3-4). O reconhecimento sincero e humilde de nossos pecados é imperativo, para que a paz de consciência seja mantida. Essa é a mudança de atitude que Deus exige.


4. Uma conversão do pecado. “Com certeza, não há ninguém aqui entorpecido com o sedativo da indiferença infernal, a ponto de imaginar que pode se deleitar em suas concupiscências e, depois, vestir as vestiduras brancas dos redimidos que estão no Paraíso. Se vocês pensam que podem ser participantes do sangue de Cristo e beber o cálice de Belial; se imaginam que podem ser, ao mesmo tempo, membros de Satanás e membros de Cristo, têm menos entendimento do que alguém poderia creditar-lhes. Não, vocês sabem que a mão direita tem de ser cortada, e olho direito, arrancado — que os pecados mais queridos têm de ser renunciados — se querem entrar no reino de Deus” (citado de Spurgeon, comentando sobre Lucas 13.24).

O Novo Testamento usa três palavras gregas que apresentam as diferentes fases do arrependimento. A primeira é metanoeo, que significa “uma mudança de mentalidade” (Mt 3.2; Mc 1.15, etc.). A segunda é metanolomai, que significa “uma mudança de coração” (Mt 21.29, 32; Hb 7.21). A terceira é metanoia, que significa “uma mudança do curso de vida” (Mt 3.8; 9.13; At 20.21). As três mudanças precisam ocorrer juntas para que haja verdadeiro arrependimento. Muitos experimentam uma mudança de mentalidade; são instruídos e sabem melhor, mas continuam a desafiar a Deus. Alguns são até exercitados em sua consciência e coração, mas continuam no pecado. Alguns melhoram seus caminhos, mas não por amor a Deus e ódio ao pecado. Alguns têm a mente informada e o coração inquieto; e nunca mudam sua vida. Esses três conceitos têm de andar juntos.

“O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Pv 28.13). Aquele que, de todo o coração& e durante a sua vida, não se converte dos seus caminhos ímpios não se arrependeu. Se odiamos o pecado e o lamentamos, não o abandonaremos? Observe com atenção o “andastes outrora” de Efésios 2.2 e o “outrora éramos” de Tito 3.3! “Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar” (Is 55.7). Essa é a mudança de caminho que Deus exige.


5. Acompanhado de restituição quando isso é necessário e possível. Nenhum arrependimento pode ser verdadeiro se não está acompanhado de completa reparação da vida. A súplica de uma alma arrependida é: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro de mim um espírito inabalável” (Sl 51.10). E, quando uma pessoa deseja realmente acertar as coisas com Deus, ela faz isso também com seus semelhantes. Alguém que, em sua vida passada, errou contra outra pessoa e agora não faz nenhum esforço, conforme todas as suas possibilidades, para corrigir o erro, certamente não se arrependeu! John G. Paton contou certa vez que a primeira coisa que um escravo fez, depois de converter-se, foi devolver ao senhor tudo que roubara dele.


6. Estes frutos são permanentes. Visto que o arrependimento é precedido por uma compreensão da amabilidade e da excelência do caráter de Deus e uma apreensão da excessiva malignidade do pecado, por haver tratado com tanto desprezo um Ser tremendamente glorioso, a contrição e um ódio pelo mal são imprescindíveis. À medida que crescemos na graça e no conhecimento do Senhor, de nossa dívida e obrigações para com Ele, nosso arrependimento se aprofunda, julgamos a nós mesmos mais amplamente e assumimos um lugar cada vez mais humilde diante dEle. Quanto mais o coração anela por um andar mais íntimo com Deus, tanto mais ele lançará fora tudo que impede isso.


7. O arrependimento nunca é perfeito nesta vida. Nossa fé jamais é tão completa, que chegamos ao ponto em que o coração não é mais embaraçado com dúvidas. E nosso arrependimento nunca possui tal pureza que se torna completamente isento de dureza de coração. O arrependimento é um ato que dura toda a vida. Precisamos orar cada dia por um profundo arrependimento.

Em vista de tudo que dissemos, cremos que deixamos bem claro a todo leitor imparcial o fato de que os pregadores que repudiam o arrependimento são, para as infelizes almas perdidas, “médicos sem valor”. Aqueles que ignoram o arrependimento estão pregando “outro evangelho” (Gl 1.6), e não o evangelho que Cristo (Mc 1.15; 6.12) e os apóstolos pregavam (At 17.30; 20.21). O arrependimento é um dever apresentado no evangelho. Aqueles que nunca se arrependeram ainda estão presos nos laços do Diabo (2 Tm 2.25-26) e acumulam contra si mesmos ira para o dia da ira de Deus (Rm 2.4-5).

“Se, portanto, os pecadores querem fazer melhor uso dos meios da graça, devem tentar harmonizar-se com o propósito de Deus e as influências do Espírito Santo, empenhando-se por perceberem seu estado pecaminoso, culpado e condenatório. Para isso eles devem abandonar as companhias vãs, descartar seus interesses mundanos e ordinários, deixar tudo que tende a mantê-los seguros no pecado e abafar as ações do Espírito. Para isso eles devem ler, meditar e orar, comparando-se a si mesmos com a santa Lei de Deus, tentando ver a si mesmos como Deus os vê e atribuindo a si mesmos o juízo que Deus lhes atribui. Assim, poderão dispor-se a aprovar a Lei, admirar a graça do evangelho, julgar a si mesmos, aplicar humildemente a todas as coisas a graça gratuita de Deus e retornar a Deus por meio de Cristo” (citado de Joseph Bellamy, 1719-1790).
Não é que os rótulos sejam maus em si mesm


Um resumo do que falamos pode ser proveitoso para alguns:

1. O arrependimento é um dever evangélico, e nenhum pregador tem o direito de considerar-se servo de Cristo se não fala sobre este assunto (Lc 24.47).

2. O arrependimento é exigido por Deus nesta dispensação (At 17.30), assim como nas anteriores.

3. O arrependimento não é, de algum modo, meritório; todavia, sem ele, o evangelho não pode ser crido de maneira salvífica (Mt 21.32; Mc 1.15).

4. O arrependimento é uma compreensão, outorgada pelo Espírito, da excessiva malignidade do pecado e um posicionar-me contra mim mesmo ao lado de Deus.

5. O arrependimento pressupõe uma aprovação sincera da Lei de Deus e uma plena aquiescência às suas exigências justas, que são sintetizadas em “amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração...”

6. O arrependimento é acompanhado por um ódio genuíno e uma tristeza pelo pecado.

7. O arrependimento é evidenciado por um abandono do pecado.

8. O arrependimento é conhecido por sua permanência: tem de haver um contínuo afastar-se do pecado e um entristecer-se por todas as quedas no pecado.

9. O arrependimento, embora permanente, nunca é perfeito ou completo nesta vida.

10. O arrependimento deve ser buscado como um dom de Cristo (At 5.31).


Arthur Walkington (1886-1952).

Sem Inverno não há Fruto – John Bunyan (1628-1688) – Por John Piper

Deus Designa Quem Irá Sofrer

No primeiro caso, "Deus tem designado quem irá sofrer. O sofrimento não sobrevêm por acaso, nem pela vontade do homem, mas pela vontade e pelo desígnio de Deus". Assim, Bunyan cita ITessalonicenses 3.3, "... para que ninguém seja abalado por essas tribulações. Vocês sabem muito bem que somos designados para isso". Bunyan nos relembra que não devemos pensar que o sofrimento é algo estranho para quem teme a Deus (IPe 4.12), e apela paraApocalipse 6.11, onde é dito aos mártires sob o altar...







Toda Árvore boa dá bons Frutos - John Piper

Quando estamos ligados a Jesus pela fé, temos uma nova vida de amor. Esse é o fruto que Jesus produz enquanto trabalha em nós: "Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dará muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma" (João 15.5). Em outra ocasião, ele deixa claro que a"árvore boa" — quem confia verdadeiramente nele — produzirá frutos bons: "Toda árvore boa dá frutos bons, mas a árvore ruim dá frutos ruins" (Mateus 7.17).
ãos”. Pois como disse o Guilherme alhures:

O fruto não faz a árvore ficar boa. A árvore é que faz o fruto ser bom. Boas ações não nos vinculam a Jesus. Elas não são a base para sermos declarados justos. Somente a confiança em Jesus nos liga a ele. Mediante essa ligação, Deus declara que somos perfeitos, e essa mesma ligação libera o poder de produzir fruto. Quando Jesus afirma:"Toda árvore que não produz bons frutos é cortada e lançada ao fogo" (7.19), ele não está dizendo que somos aceitos por Deus por causa do fruto — o publicano não tinha nenhum fruto a oferecer —, mas que a ausência de fruto mostra que não estamos ligados a Jesus.


Por isso, quando Jesus ordena que façamos a vontade de seu Pai que está nos céus, ele quer dizer duas coisas. Primeira: "Creiam em mim como sua única esperança para uma perfeita justiça, que não procede de vocês. Essa perfeição é o fundamento de vocês terem sido aceitos por Deus e do direito que têm à herança na vida eterna". E por isso que quando lhe perguntaram: "O que precisamos fazer para realizar as obras que Deus requer?", Jesus deu esta resposta simples: "A obra de Deus é esta: crer naquele que ele enviou" (João 6.28,29).

Crer em Jesus é o primeiro e o mais essencial aspecto da vontade de Deus para nós. Segunda: "Essa mesma fé que os liga a mim para justificação também os liga a mim da mesma forma que um ramo confia na videira. Dessa maneira, vocês produzirão o fruto do amor que cumpre a lei de Deus por meio de um comportamento verdadeiro e constante".



Para que frutifiquemos para Deus – John Piper

.. meus irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, a saber, aquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que frutifiquemos para Deus. Romanos 7.4
.

Quando Cristo morreu por nós, nós morremos com ele. Deus olhou para nós que cremos como quem está unido a Cristo. Sua morte por nossos pecados foi nossa morte nele. Veja o capítulo anterior. Mas o pecado não foi a única realidade que matou a Jesus e a nós. A lei de Deus também o fez. Quando quebramos a lei pelo pecado, a lei nos sentencia à morte. Se não houvesse lei, não haveria castigo. "Onde não há lei, também não há transgressão" (Rm 4.15). Mas "... tudo o que a lei diz, aos que vivem na lei o diz para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus" (Rm 3.19).

Não havia como escapar da maldição da lei. Ela era justa e nós éramos culpados. Só havia um modo de nos libertar. Alguém tinha de pagar a pena. Foi para isso que veio Jesus. "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar" (Gl 3.13).

Sendo assim, a lei de Deus não pode nos condenar se estivermos em Cristo. Seu domínio sobre nós é duplamente quebrado. Por um lado, as exigências da lei foram cumpridas por Cristo em nosso favor. Ele guardou perfeitamente a lei e isso foi creditado em nossa conta. Por outro lado, a penalidade da lei foi paga pelo sangue de Cristo.

É por isso que a Bíblia ensina claramente que estar bem com Deus não é questão de guardar a lei. "Ninguém será justificado diante dele por obras da lei" (Rm 3.20). "O homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus" (Gl 2.16). Não existe esperança de estar em paz com Deus por guardar a lei. A única esperança está no sangue e na justiça de Cristo, que é nossa somente pela fé. "Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei" (Rm 3.28).

Como, então, podemos agradar a Deus, se nos encontramos mortos para sua lei e ela não mais nos domina? A lei não é a expressão da boa e santa vontade de Deus? (Rm 7.12) A resposta bíblica é que, em vez de pertencermos à lei, que exige e condena, agora pertencemos a Cristo, que exige e concede. Anteriormente, a justiça nos era exigida do lado de fora, em letras escritas na pedra. Mas agora a justiça surge de dentro de nós como um desejo no nosso relacionamento com Cristo. Ele está presente e é real. Pelo seu Espírito ele nos auxilia em nossa fraqueza. Uma pessoa viva substituiu uma lista letal. "A letra mata, mas o espírito vivifica"'(2Co 3.6).


Por esta razão a Bíblia diz que o novo caminho da obediência é frutificador, e não guardador da lei."... meus irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, a saber, aquele que ressuscitou dentre os mortos, afim de que frutifiquemos para Deus" (Rm 7.4). Morremos para a guarda da lei para que vivamos em frutificação. O fruto cresce naturalmente na árvore. Se a árvore for boa, o fruto será bom. E a árvore, neste caso, é um relacionamento vivo no amor de Jesus Cristo. Para isto ele morreu. Agora ele nos convida a vir: "Confie em mim". Morra para a lei, para que você produza o fruto do amor.





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Mensagem do Dia

O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

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Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

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