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26 de set. de 2010

“Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem.” (Mc 10.9)Mateus 19:5-6 “Deus ordenou: Por isso deixará o homem pai e mãe, e unir-se-á a sua mulher; e serão os dois uma só carne? Assim já não são mais dois, mas um só carne. Portanto o que Deus ajuntou, não o separe o homem.” Efésios 5:25-28 “Vós, maridos, amai a vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, a fim de a santificar, tendo-a purificado com a lavagem da água, pela palavra, para apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem qualquer coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. Assim devem os maridos amar a suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.”1 Pedro 3:7 “Igualmente vós, maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações.” Efésios 5:22-24 “Vós, mulheres, submetei-vos a vossos maridos, como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o Salvador do corpo. Mas, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres o sejam em tudo a seus maridos.Efésios 5:21 “Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo.” Colossenses 3:19 “19Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não as trateis asperamente.” Hebreus 13:4 “Honrado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; pois aos devassos e adúlteros, Deus os julgará.” Mateus 5:32 “Eu, porém, vos digo que todo aquele que repudia sua mulher, a não ser por causa de infidelidade, a faz adúltera; e quem casar com a repudiada, comete adultério.” Romanos 7:2 “Porque a mulher casada está ligada pela lei a seu marido enquanto ele viver; mas, se ele morrer, ela está livre da lei do marido.” Provérbios 5:18-19 “Seja bendito o teu manancial; e regozija-te na mulher da tua mocidade. Como corça amorosa, e graciosa cabra montesa saciem-te os seus seios em todo o tempo; e pelo seu amor sê encantado perpetuamente.”








O que fazer para salvar seu casamento


O casamento é uma bênção, mas também pode ser um problema. Ele é uma fonte de felicidade, mas também pode ser um poço de frustrações. O casamento é um jardim engrinaldado de flores, mas também pode ser um deserto inóspito. O casamento é um canal aberto de comunicação, mas também pode ser o reduto do silêncio gelado ou das acusações amargas. O casamento pode ser a expressão dos sonhos mais belos, mas também pode ser a carranca dos pesadelos mais assombrosos.
Há casamentos que começaram bem e acabaram mal. Há outros que começaram com juras de amor e terminaram com mágoas profundas. Há casamentos que se perderam na jornada da vida e andam errantes pelos labirintos escuros da infidelidade. Há casamentos doentes, que precisam de cura; casamentos quebrados, que precisam de restauração; casamentos tristes, que precisam de alegria. Há casamentos onde o amor está com o tanque vazio, andando na reserva. Há casamentos que já caíram na rotina, andando no piloto automático. O que fazer para salvar seu casamento? É preciso fazer um tratamento intensivo com o remédio do amor. O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba. Ele é mais forte do que a morte e as muitas águas não podem apagá-lo. Mas, como você pode demonstrar esse amor pelo seu cônjuge?
1. Você ama seu cônjuge quando declara seu amor por ele. O amor não é apenas um sentimento a ser guardado no coração, mas uma atitude a ser demonstrada com a vida e uma declaração a ser proclamada com os lábios. Quem ama, declara que ama. O amor precisa ser verbalizado. Não é suficiente falar para os outros que amamos nosso cônjuge; precisamos dizer isso para ele. Não é suficiente reconhecer o valor e as virtudes do nosso cônjuge para terceiros; precisamos demonstrar isso para ele. Amar o seu cônjuge é honrá-lo e distingui-lo dentre milhares. Quando amamos, tornamos isso conhecido com palavras e demonstramos isso com atitudes.
2. Você ama seu cônjuge quando reserva o melhor do seu tempo para ele.Quem ama tem tempo para a pessoa amada. Quem ama gosta de estar perto da pessoa amada. O casamento não é solidão a dois; é comunhão compartilhada. Encontre tempo para estar com seu cônjuge. Dê o melhor do seu tempo para ele. Dê a melhor da sua atenção para a pessoa com quem um dia você firmou uma aliança de amor. O amor não é egoísta. Ele não visa seus próprios interesses. O amor busca a felicidade do cônjuge mais do que a sua própria. Devemos amar como Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela. Quando amamos nosso cônjuge, desejamo-lo e ansiamos por ele. Quando amamos, temos pressa para receber seu afeto, temos prazer em ouvir sua voz, temos deleite em desfrutar de sua companhia.
3. Você ama seu cônjuge quando procura todos os meios legítimos para agradá-lo. Quem ama seu cônjuge faz bem a ele e não mal. O amor não fere, balsamiza; o amor não agride, consola; o amor não humilha, exalta; o amor não explora, investe. O amor é mais evidenciado com atitudes nobres do que com palavras lisonjeiras. O amor não se contenta em dizer; ele demonstra. Quem ama procura agradar a pessoa amada. Quem ama a seu cônjuge, a si mesmo se ama. Quem ama seu cônjuge, faz bem a ele todos os dias da sua vida. Esse amor vai além do mero amor rômantico; é o amor de Deus derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo: amor paciente, benigno, que não arde em ciúmes, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal nem se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade. Hoje, Deus desafia você e a mim, a amarmos nosso cônjuge com esse amor maiúsculo e superlativo!

O papel do marido no casamento

A família é uma instituição divina. Sua instituição precede ao estabelecimento da Igreja e do Estado. Deus é o edificador da família (Sl 127.1). As instruções para se edificar uma família sólida emanam da Palavra de Deus. Ignorar ou mudar essas instruções é conspirar contra a estabilidade e saúde da família. Deus confiou ao homem uma posição vital na família. A Bíblia diz que Deus colocou o homem como cabeça da mulher (Ef 5.23). Uma família não pode ser acéfala nem bicéfala. Ser cabeça, entretanto, não é assumir uma atitude despótica. A mulher não é inferior ao homem. Ambos foram criados por Deus e são imagem e semelhança de Deus. Ambos desfrutam da mesma condição diante do Pai e têm acesso à mesma graça. Cristo como cabeça da igreja a serviu e morreu por ela. O padrão de liderança do homem não é a do domínio pela força, mas da liderança pelo exemplo. Como cabeça da igreja Cristo a amou e a si mesmo se entregou por ela. Desta forma, o marido deve amar sua mulher como Cristo amou a igreja. Como deve ser o amor do marido pela esposa?
1. Um amor perseverante - Cristo amou os seus discípulos, e amou-os até o fim (Jo 13.1). O existencialismo de Vinicius de Morais diz que o amor é eterno enquanto dura. Esse amor é um simulacro e um arremedo do verdadeiro amor. É paixão fugaz que se desfaz com o sinal da primeira crise. O amor do marido pela esposa deve ser mais forte do que a morte. Nem mesmo as águas turbulentas dos oceanos podem afogálo.
2. Um amor sacrifical - O marido deve amar a esposa como Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela (Ef 5.25). O amor verdadeiro é uma entrega, uma oferta e um sacrifício. O amor não é egoísta. Ele não visa seus próprios interesses. Ele não é egocentralizado, mas outrocentralizado. O marido não busca prioritariamente sua própria felicidade, mas esforça-se para fazer sua esposa feliz.
3. Um amor santificador - Cristo amou a igreja e se entregou por ela para santificá-la (Ef 5.26). Assim deve ser o amor do marido pela sua mulher. O amor do marido santifica a esposa. Uma mulher amada pelo marido fica livre de muitas tentações e perigos. O amor do marido protege a esposa de muitas armadilhas. O amor do marido abençoa espiritualmente a esposa. O marido deve ser a pessoa que mais influencia a vida espiritual da esposa.
4. Um amor altruísta - O apóstolo Paulo diz que quem ama a sua esposa a si mesmo se ama (Ef 5.28). Se amar a esposa é amar a si mesmo, ferir a esposa é ferir a si mesmo. Marido e mulher são uma só carne. Promover um é promover o outro. Machucar um é atingir o outro. Paulo diz que o marido deve amar sua esposa como a seu próprio corpo, e diz ainda que ninguém jamais odiou a sua própria carne (Ef 5.29). Quando o marido fere a esposa com palavras e atitudes, está abrindo feridas em sua própria alma. Quando, porém, ele a abençoa com palavras e gestos, está fazendo investimentos benditos em sua própria vida.
5. Um amor romântico - Paulo diz que em vez do marido ferir a esposa, ele deve alimentá-la e dela cuidar (Ef 5.29). A palavra cuidar usada em Efésios 5.29 só aparece outra vez no Novo Testamento, em 1 Tessalonicenses 2.7 e ali é traduzida como “acariciar”. É do propósito de Deus que o marido seja um homem carinhoso com sua mulher. Ele deve tratá-la com honra, com sensibilidade e com afeto. Nada machuca mais uma mulher do que seu marido ser rude com ela em palavras e atitudes. Um casamento feliz se constrói com amor e o amor é paciente, é benigno, o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba (1Co 13.4-8).

A matemática do casamento

O casamento tem suas leis e princípios. Ele tem sua lógica e embora não seja um relacionamento regido por ciências exatas, tem muita coisa semelhante com a matemática. Encontramos no casamento as quatro equações da matemática.
Em primeiro lugar, iniciemos com a subtração. O casamento começa com a subtração. É quando o homem deixa seu pai e sua mãe para unir-se à sua mulher. A soma no casamento começa com uma subtração. Primeiro se deixa para depois se unir. Os pais precisam liberar os filhos para que eles verdadeiramente batam asas do ninho e comecem uma nova jornada na vida. Os pais podem e devem aconselhar os filhos, mas não interferir na vida deles depois de casados. Os filhos precisam cortar o cordão umbilical dos pais a fim de que não fiquem dependentes emocional e financeiramente depois do casamento. Unir-se sem antes deixar pai e mãe é uma conspiração contra o propósito de Deus para o casamento. O casamento precisa ter legalidade antes de união física. Ele é um contrato social antes de ser uma união conjugal. A primeira equação no casamento é a subtração, o deixar pai e mãe.
Em segundo lugar, prossigamos com a adição. O homem depois que deixa pai e mãe deve unir-se à sua mulher. Essa união é indivisível e indissolúvel. É uma união de sonhos, alvos, propósitos bem como uma união física. No casamento o homem e a mulher se tornam uma só carne. Na criação Deus de um fez dois, mas no casamento Deus de dois fez um. O casamento é uma adição misteriosa, pois dois seres tão diferentes se amalgamam num relacionamento místico e estreito a tal ponto do apóstolo Paulo afirmar que aquele que ama a sua esposa a si mesmo se ama, pois ninguém jamais odiou a sua própria carne. O casamento é adição constante de amor, afeto e respeito. No casamento quando você adiciona, você recebe de volta multiplicadamente seja o bem ou o mal. É o princípio da semeadura. O que você planta você colhe. Colhe a mesma semente que plantou e em maior quantidade.
Em terceiro lugar, continuemos com a multiplicação. Um casamento que passou pela subtração e adição é completo em si mesmo, porém, Deus ainda nos dá a graça de empregarmos a multiplicação. Através dos filhos o casal não apenas enche sua aljava, mas também multiplica seus sonhos. Os pais vêem a perpetuação de sua semente, do seu nome, de seus sonhos através dos filhos. Eles são herança de Deus e flechas nas mãos do guerreiro. Eles são como rebentos da oliveira que continuam dando frutos quando o tronco já está tombando. O casamento abre os horizontes da esperança para o mundo, pois ao mesmo tempo em que uns estão encerrando a carreira, outros estão começando; enquanto uns estão descendo a ladeira da vida, outros estão subindo sua colina, cheios de esperança.
Em quarto lugar, terminemos com a divisão. No casamento não acumulamos, mas repartimos. Não queremos tudo para nós, mas dividimos o que temos com alegria. No casamento devemos investir mais do que cobrar; dar mais do que receber; repartir mais do que reter. No casamento não existe espaço para o egoísmo centralizador. O amor não é centrado no eu, mas no outro. O amor não visa seus próprios interesses, mas busca a realização da pessoa amada. Quem ama dá. Quem ama reparte. Quem ama divide o que tem. Na matemática quando dividimos o que temos, ficamos com um saldo menor; mas, no casamento, quanto mais repartimos maior é o nosso saldo. Quanto mais investimos nos outros, mais recebemos. Na matemática do casamento é preciso deixar para se unir. É preciso unir para multiplicar. É preciso dividir para continuar crescendo.

Casamento, fonte de alegria ou tristeza

O casamento foi instituído por Deus para resolver problemas e não criar problemas. O casamento deve ser uma fonte de prazer e não um peso a mais na caminhada da vida. O casamento deve ser um horizonte de liberdade e não uma masmorra; um refúgio e não um lugar de tormento; um cenário de felicidade e não a sepultura dos sonhos. Por causa da dureza do nosso coração podemos transformar esse mosaico colorido num painel cinzento, esse jardim engrinaldado de flores num deserto abrasador. Por causa da nossa insensibilidade podemos ferir a pessoa que um dia prometemos amar; podemos infernizar a vida da pessoa que prometemos proteger; podemos roubar os sonhos da pessoa que um dia prometemos fazer feliz.
O casamento precisa de cuidado. Nenhum casal é feliz automaticamente. A felicidade precisa ser construída com inteligência e muito esforço. Não há casamento ideal nem cônjuges perfeitos. Todo casamento precisa de renúncia e investimento. Precisamos ser pródigos nos elogios e comedido nas críticas. Precisamos ser generosos nas palavras, bondosos nas ações e puros nas intenções, se queremos fazer do casamento uma fonte de alegria.
O casamento é como uma conta bancária, precisamos fazer mais depósitos do que retiradas. Precisamos fazer altos investimentos se queremos ter retorno. Precisamos sempre manter um saldo positivo se não quisermos viver no "vermelho". Precisamos elogiar mais e criticar menos; precisamos dar mais e cobrar menos; precisamos compreender mais e exigir menos. O nosso papel no casamento não é buscar a nossa própria felicidade, mas fazer o nosso cônjuge feliz. O amor não é egoísta, ele busca a felicidade do outro mais do que a sua própria. O amor não é egocentralizado, mas outrocentralizado.
O casamento é como um jogo de frescobol. Os cônjuges não são rivais, mas parceiros. Eles não exploram a fraqueza e as falhas um do outro, mas ajudam um ao outro em suas limitações. Se quisermos um casamento feliz precisaremos cultivar a amizade e manter o diálogo. A Bíblia diz que a palavra dura suscita a ira. Onde floresce a animosidade, as palavras ásperas e as atitudes mesquinhas, o romantismo murcha e seca.
Nós colhemos no casamento o que plantamos. Quem semeia amor, colhe amor. Quem semeia amizade colhe amizade. Porém, quem semeia vento, colhe tempestade. Quem semeia incompreensão, colhe solidão. Nós refletimos dentro da nossa casa o nosso próprio rosto. Nós bebemos o refluxo do nosso próprio fluxo. O bem que fazemos retorna para nós com ricos dividendos, porém, o mal que fazemos recai sobre a nossa própria cabeça.
Muitos casais passam fome no banquete. Têm tudo para serem felizes, mas vivem amargando uma sufocante infelicidade. Casaram-se com a alma cheia de sonhos, mas estes se perderam pelas estradas da vida. Feridas foram abertas, promessas foram quebradas, e agora, o casamento tornou-se um pesadelo, uma prisão, um lugar de tristeza e não de felicidade.
Essa situação pode e precisa ser revertida. Se ouvirmos a Deus e atentarmos para a sua Palavra, poderemos comer o melhor desta terra. O mesmo Deus que instituiu o casamento para a nossa felicidade tem os princípios para vivenciarmos esta felicidade. Deus restaura vasos quebrados. Ele ainda transforma água em vinho, choro em alegria, deserto em manancial, casamento insosso em relação exuberante. Invista no seu casamento. Restaure seus sonhos perdidos. Experimente o melhor de Deus na sua vida conjugal!

O ensino de Jesus sobre casamento e divórcio

INTRODUÇÃO
Aqui em Marcos 10.1, o que é enfatizado não são as curas, mas o ensino de Jesus. A cura e o ensino caminham juntos em sua atividade.[1] Os fariseus, como inimigos de plantão, mais uma vez, estão maquinando contra Jesus, para apanhá-lo em alguma falha. Desta feita, eles trazem uma questão sobre o divórcio. Em vez de cair na armadilha deles, Jesus aproveita o ensejo para ensinar sobre o casamento e o divórcio.
I. UMA PERGUNTA DESONESTA – (9.2)
Os fariseus já tinham uma opinião formada sobre a questão do divórcio.[2] Eles não buscavam uma resposta, mas armavam uma cilada para Jesus. Diz Marcos: “E, aproximando-se alguns fariseus, o experimentaram, perguntando-lhe: É lícito ao marido repudiar sua mulher”? (9.2). Os fariseus não estavam focados nos princípios de Deus sobre o casamento, mas nas filigranas da concessão mosaica para o divórcio. O que os fariseus intentavam com essa pergunta?
Em primeiro lugar, colocar Jesus contra Herodes. Foi nessa mesma região que João Batista foi preso e degolado por denunciar o divórcio ilegal e o casamento ilícito de Herodes com sua cunhada Herodias. Os fariseus instigavam Jesus a ter a mesma atitude de João, pensando que com isso, teria o mesmo destino. O lugar do interrogatório era a Peréia, que, como a Galiléia pertencia aos domínios de Herodes Antipas. O que os fariseus queriam era que Jesus se tornasse intolerável em termos políticos e religiosos.[3]
Em segundo lugar, colocar Jesus contra Moisés. Os fariseus queriam colocar à prova a ortodoxia de Jesus, para poderem acusá-lo de heresia.[4] Se Jesus dissesse que era lícito, ele afrouxaria o ensino de Moisés sobre o divórcio. Mateus registra essa mesma pergunta acrescentando um dado importante: “É lícito ao marido repudiar sua mulher por qualquer motivo”? (Mt 19.3). Moisés havia ensinado que se o homem encontrasse alguma coisa indecente na mulher, lavraria carta de divorcio e a despediria (Dt 24.1). A grande questão é entender o que significa essa “coisa indecente”. No ano 20 d.C. dois rabinos famosos, Hillel e Shammai tornaram-se famosos na interpretação desse texto mosaico.[5] Hillel liderava uma escola liberal que entendia que o marido podia despedir sua mulher por qualquer motivo, como queimar o jantar, falar alto ou mesmo se esse marido encontrasse uma mulher mais interessante. Shammai, por sua vez, liderava uma escola conservadora e acredita que o divórcio só podia ser dado no caso do marido encontrar na mulher alguma coisa indecente. Esse termo hebraico para descrever “coisa indecente”, erwath dabar era entendido por Shammai como falta de castidade ou adultério.
Em terceiro lugar, colocar Jesus contra o povo. Se a resposta de Jesus fosse sim, eles acusariam Jesus de estar promovendo a desintegração da família e atentando contra os direitos da mulher. Se Jesus respondesse não, eles acusariam Jesus que contrariar a concessão dada por Moisés e ainda o colocariam numa situação de extremo perigo em relação ao inconseqüente rei Herodes.
II. UMA RESPOSTA ESCLARECEDORA – (9.3-5)
Jesus não caiu na armadilha dos fariseus. Ele respondeu a pergunta deles com outra pergunta, abrindo a porta para a verdadeira interpretação sobre a concessão de Moisés acerca do divórcio.
Três verdades são destacadas aqui:
1. O divórcio não é uma instituição divina – (v.4).
Deus instituiu o casamento, não o divórcio. O casamento é a expressa vontade de Deus, não o divórcio. No princípio, quando Deus instituiu o casamento (Gn 1.27; 2.24), antes da queda humana, não havia nenhuma palavra sobre divórcio. Ele é fruto do pecado. Ele é resultado da dureza do coração (9.5). Enquanto o casamento é digno de honra entre todos (Hb 13.4), Deus odeia o divórcio (Ml 2.16).
Pela resposta dos fariseus (10.4), eles pensaram que Jesus estivesse se referindo à orientação de Moisés sobre o divórcio em Deuteronômio 24.1-4; mas a resposta de Jesus revela que ele estava se referindo às palavras de Moisés em Gênesis sobre o estado ideal da criação e particularmente do casamento. Esse argumento pode ser fortalecido pela abordagem de Jesus. Note que Jesus perguntou o que Moisés “mandou” e os fariseus responderam com o que Moisés “permitiu”. Moisés não ordenou o divórcio; ao contrário, ele reconheceu sua presença, o permitiu e deu instruções como ele deveria ser praticado. O que Moisés “mandou” foi o que Deus ordenou sobre o casamento em Gênesis 1.27,28; 2.24.[6]
2. O divórcio não é um mandamento divino – (v.4,5).
Jesus como supremo intérprete da Escritura diz que Moisés não mandou divorciar por qualquer motivo, ele permitiu por um único motivo, a dureza de coração (10.4,5; Mt 19.8). Mateus registra a pergunta dos fariseus assim: “Por que mandou, então, Moisés dar carta de divórcio e repudiar”? (Mt 19.7). Na verdade, Moisés nunca mandou. O divórcio nunca é um mandamento ou ordenança, mas uma permissão e uma permissão regida por balizas bem estreitas, ou seja, a dureza da coração.
A concessão para o divórcio estabelecida na lei de Moisés tinha como propósito proteger suas vítimas. Segundo a lei judaica, somente o marido podia iniciar o processo do divórcio. A lei civil, porém, protegeu as mulheres, que naquela cultura, completamente vulneráveis e condenadas a viverem sozinhas e desamparadas. Por causa dessa concessão de Moisés, um marido não podia despedir a mulher sem lavrar-lhe carta de divórcio e depois de despedi-la não podia tê-la de volta, caso essa mulher viesse a casar-se novamente ou mesmo no caso dela ficar viúva. Assim, o marido precisa pensar duas vezes antes de despedir a sua mulher.[7] Edward Dobson afirma que a permissão para o divórcio presente na lei mosaica era para proteger a esposa de um marido mau e não uma autorização para ele se divorciar dela por qualquer motivo.[8] O conceituado intérprete das Escrituras, Adam Clarke, entende que Moisés percebeu que se o divórcio não fosse permitido em alguns casos, as mulheres poderiam ser expostas a grandes dificuldades e sofrimentos pela crueldade de seus maridos.[9]
3. O divórcio não é compulsório – (v.5).
O casamento foi instituído por Deus, o divórcio não. O casamento é ordenado por Deus, o divórcio não. O casamento agrada a Deus, o divórcio não. Deus ama o casamento, mas odeia o divórcio. Deus permite o divórcio, mas jamais o ordena. Ele jamais foi o ideal de Deus para a família.
Os fariseus interpretavam equivocadamente a lei de Moisés sobre o divórcio; eles a entendiam como um mandamento, enquanto Jesus considerou-a uma permissão, uma tolerância. Moisés não ordenou o divórcio, ele permitiu. Há uma absoluta diferença entre ordenança (eneteilato) e permissão (epetrepsen). Deus não é o autor do divórcio, o homem é responsável por ele. Walter Kaiser diz que diferentemente do casamento, o divórcio é uma instituição humana.[10] Jay Adams diz que o divórcio é uma inovação humana.[11]
O divórcio embora legítimo no caso de infidelidade conjugal (Mt 19.9) ou abandono irremediável (1Co 7.15), ele não é compulsório nem obrigatório. O divórcio só floresce no deserto árido da insensibilidade e da falta de perdão. Ele é uma conspiração contra os princípios de Deus. O divórcio é conseqüência do pecado e não expressão da vontade de Deus. Deus odeia o divórcio (Ml 2.16). Ele é uma profanação da aliança feita entre o homem e a mulher da sua mocidade, uma deslealdade, uma falta de bom senso, um ato de infidelidade (Ml 2.10-16). O divórcio é a apostasia do amor.[12] O exercício do perdão é melhor do que o divórcio. O perdão traz cura e a restauração do casamento é um caminho preferível ao divórcio.
III. UMA EXPLICAÇÃO NECESSÁRIA – (9.6-9)
Enquanto os fariseus estavam inclinados a mergulhar no tema divórcio, Jesus estava focado no tema casamento. Se nós entendêssemos mais as bases bíblicas do casamento, teríamos menos divórcios. Nesse texto Jesus lança os quatro grandes pilares do casamento como instituição divina:
1. O casamento é heterossexual – v. 6
Deus criou o homem e a mulher, o macho e a fêmea (Gn 1.27). O relacionamento conjugal só é possível entre um homem e uma mulher, entre um macho e uma fêmea biológicos. O casamento é entre um homem e uma mulher. Um foi feito para o outro e é adequado ao outro física, emocional, psicológica e espiritualmente. Somente a relação heterossexual pode cumprir os propósitos de Deus para a família.
A relação homossexual não é uma união de amor, mas uma paixão infame, um erro, uma abominação para Deus. Essa união degrada a família, destrói a sociedade e atrai a ira de Deus. Norman Geisler afirma que essa união esdrúxula é uma relação sexual ilícita.[13] O homossexualismo é uma prática condenada por Deus nas Sagradas Escrituras. Os cananitas foram eliminados da terra pela prática abominável do homossexualismo (Lv 18.22-29). Da mesma forma, a cidade de Sodoma foi destruída por Deus por causa da prática vil da homossexualidade (Gn 29.5; Jd 7). O ensino bíblico é claro: “Com homem não te deitarás, como se fosse mulher, é abominação” (Lv 18.22). O apóstolo Paulo afirma que o homossexualismo é uma imundícia e uma desonra (Rm 1.24); é uma paixão infame e uma relação contrária à natureza (Rm 1.26); é uma torpeza e um erro (Rm 1.27). Paulo ainda afirma que o homossexualismo é uma disposição mental reprovável e uma coisa inconveniente (Rm 1.28). Quem o pratica recebe em si mesmo a merecida punição do seu erro (Rm 1.27) e não pode entrar no Reino de Deus (1Co 6.9,10).
2. O casamento é monogâmico – v. 7
Diz o texto bíblico: “Por isso, deixará o homem a seu pai e mãe [e unir-se-á a sua mulher]” (9.7). Não diz o texto que o homem deve unir-se às suas mulheres. Deus não criou mais de uma mulher para Adão nem mais de um homem para Eva. Tanto a poligenia como a poliandria estão em desacordo com os princípios de Deus para o casamento (Dt 28.54,56; Sl 128.3; Pv 5.15-21; Ml 2.14).
Essa norma não foi apenas estabelecida na criação, mas também foi reafirmada na entrega da lei moral. A lei de Deus ordena: “… não cobiçarás a mulher do teu próximo…” (Ex 20.17). O uso do singular é enfático. Moisés não deu provisão à questão da poligamia. Os casamentos poligâmicos sempre foram marcados por muitos prejuízos e grandes desastres. O apóstolo Paulo afirma: “Cada um [singular] tenha a sua própria esposa, e cada uma [singular], o seu próprio marido” (1Co 7.2). Ao mencionar as qualificações do presbítero, Paulo adverte: “É necessário, portanto, que o bispo seja… esposo de uma só mulher…” (1Tm 3.2).
Norman Geisler enumera alguns argumentos que reforçam o ensino da monogamia:
1) A monogamia foi ensinada por precedência (Gn 2.24);
2) A monogamia foi ensinada por preceito (Ex 20.17);
3) A monogamia foi ensinada através das severas conseqüências decorrentes da poligamia ((1Rs 11.4).[14]
3. O casamento é monossomático – v. 8
Jesus prossegue, e diz: “e, com sua mulher, serão os dois uma só carne” (9.8). As palavras hebraicas homem e mulher (ish e ishá) revelam que os dois foram feitos complementarmente um para o outro. O propósito de Deus é que no casamento, o homem e a mulher se tornem uma só carne, numa intimidade tal que não pode ser separada.[15] A união entre marido e mulher não é apenas emocional e espiritual, mas também e, sobretudo, física. O sexo que antes e fora do casamento é uma proibição divina (1 Ts 4.3-8), no casamento é uma ordenança (1 Co 7.5). O que é uma proibição para os solteiros, é um mandamento para os casados. O sexo é bom, é santo e puro (Hb 13.4). Deus nos criou sexuados. O sexo nos foi dado como uma grande fonte de prazer (Pv 5.15-19) e não apenas para a procriação (Gn 1.28).
A união conjugal é a mais próxima e íntima relação de todo relacionamento humano. A união entre marido e mulher é mais estreita do que a relação entre pais e filhos. Os filhos de um homem são parte dele mesmo, mas sua esposa é ele mesmo. Diz o apóstolo Paulo:
Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a Igreja (Ef 5.28,29).
João Calvino afirma que o vínculo do casamento é mais sagrado que o vínculo que prende os filhos aos seus pais. Nada, a não ser a morte, deve separá-los.[16]
Muito embora a expressão “uma só carne” signifique mais do que união física, a união básica do casamento é a união física. Se um homem e uma mulher pudessem se tornar um só espírito através do casamento, então a morte não poderia dissolver esse laço, pois o espírito nunca morre. O conceito de casamento eterno é uma heresia (Mt 22.30; 1Co 7.8,9).[17] O apóstolo Paulo diz que a união do casamento termina com a morte: “Ora, a mulher casada está ligada ao marido, enquanto ele vive; mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal… se morrer o marido, estará livre da lei e não será adúltera se contrair novas núpcias” (Rm 7.2,3).
4. O casamento é indissolúvel – v. 9
Jesus concluiu o assunto com os fariseus, afirmando que o casamento não é apenas heterossexual, monogâmico e monossomático, mas também indissolúvel. O evangelista Marcos registra: “Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (9.9). O casamento deve ser para toda a vida. É uma união permanente. No projeto de Deus o casamento é indissolúvel. O divórcio é uma conspiração contra Deus e contra o cônjuge. O divórcio é atentado contra a família. Quem mais sofre com ele são os filhos. As conseqüências amargas do divórcio atravessam gerações. A psicóloga Diane Medved afirma que alguns casais chegaram à conclusão de que o divórcio é mais perigoso e destrutivo do que tentar permanecer juntos.[18]
O casamento é indissolúvel porque foi Deus quem o instituiu e o ordenou. Porém, o casamento tem sido cada vez mais ultrajado em nossos dias. Comentaristas sociais declaram que 50% dos casamentos realizados nos Estados Unidos terminam em divórcio.[19] A Revista Veja de 27/11/2003 publicou um artigo revelando que nos últimos cinco anos o índice de divórcio entre pessoas da terceira idade no Brasil teve um aumento de 56%. Tragicamente, 70% dos novos casamentos surgidos entre os divorciados acabam num período de dez anos.[20]
Nenhum ser humano tem competência nem autoridade para desfazer o que Deus faz. Mesmo que um juiz lavre uma certidão de divórcio e declare uma pessoa livre dos vínculos do casamento, aos olhos de Deus, essa relação não é desfeita.
O casamento é uma aliança entre um homem e uma mulher e Deus é a testemunha dessa aliança (Ml 2.14). O adultério é a quebra da aliança conjugal (Pv 2.16,17). O divórcio é a quebra do nono mandamento da lei de Deus, ou seja, um falso testemunho, a quebra de um juramento feito na presença de Deus.
Algumas pessoas tentam justificar o divórcio, afirmando que não foi Deus quem os uniu em casamento. É importante enfatizar que mesmo que um casal não tenha buscado a orientação de Deus para o casamento, uma vez firmada a aliança, Deus a ratifica (Js 9.1.27).
IV. UM ALERTA SOLENE – (9.10-12)
A conversa que se desenrola agora não é mais com os fariseus, mas com os discípulos; não mais em um lugar aberto, mas dentro de casa. O contexto nos indica que os discípulos tinham uma visão bastante liberal sobre a questão do divórcio, pois quando Jesus falou sobre a infidelidade conjugal como a única cláusula de exceção para o divórcio, os discípulos reagiram com uma profunda negatividade em relação ao casamento: “Disseram-lhe os discípulos: Se essa é a condição do homem relativamente à sua mulher, não convém casar” (Mt 19.10).
O evangelista Marcos omite a cláusula de exceção que legitima o divórcio, registrada em Mateus 5.32; 19.9. Mas certamente, essa omissão não muda o conteúdo do ensino de Jesus sobre o assunto. A grande ênfase de Jesus é que o divórcio e o novo casamento, sem base bíblica, constituem-se em adultério. J. Vernon McGee entende que essa omissão de Marcos é pelo fato dele estar escrevendo aos romanos que não conheciam a lei de Moisés sobre o divórcio.[21] William Hendriksen, escrevendo nessa mesma linha de pensamento assim diz:
Por que essa diferença entre Mateus e Marcos? Resposta: Mateus estava primariamente escrevendo para os judeus, entre os quais a rejeição de um marido pela sua esposa era tão rara que a lei não provia qualquer orientação para essa possibilidade. No entanto, entre os judeus, ou entre aqueles que tinham relações próximas com eles, essas rejeições do marido por parte da esposa não eram inteiramente desconhecidas.[22]
Somente Marcos entre os evangelistas fala da mulher também tomando iniciativa do divórcio. Possivelmente, porque Marcos está escrevendo para os romanos e na sociedade romana uma mulher poderia iniciar o divórcio.[23]
CONCLUSÃO
Não existem famílias fortes, sem casamentos bem estruturados. Não existem igrejas saudáveis sem famílias fortes. Não existe sociedade bem-estruturada onde as famílias que a compõem estão se desintegrando.
Nenhum sucesso compensa o fracasso do casamento e da família. Não fomos chamados para imitar o mundo, mas para ser um referencial de Deus no mundo. O povo de Deus precisa mostrar ao mundo casamentos sólidos, famílias unidas e regadas pelo amor.











[1] William Hendriksen. Marcos. 2003: p. 476.








[2] J. Vernon McGee. Mark. 1991: p. 118.








[3] Adolf Pohl. Evangelho de Marcos. 1998: p. 294.








[4] William Barclay. Marcos. 1974: p. 248.




[5] Dewey M. Mulholland. Marcos: Introdução e Comentário. 2005: p. 154.




[6] Bruce B. Barton et all. Life Application Bible Commentary on Mark. 1994: p. 280.




[7] Bruce B. Barton et all. Life Application Bible Commentary on Mark. 1994: p. 280.




[8] Edward G. Dobson. The Complete Bible Commentary. Nashville, Tennessee. Thomas Nelson Publishers. 1999: p. 1212.




[9] Adam Clarke. Clarke’s Commentary – Matthew-Revelation. Vol. V. Nashville, Tennessee. Abingdon. N.d.: p. 190.




[10] Walter Kaiser Jr. Toward Old Testament Ethics. Grand Rapids, Michigan. Zondervan Publishing House. 1983: p. 200,201.




[11] Jay Adams. Marriage, Divorce, and Remarriage in the Bible. Grand Rapids, Michigan. Zondervan Publishing House. 1980: p. 27.




[12] Hernandes Dias Lopes. Casamento, Divórcio e Novo Casamento. São Paulo, SP. Editora Hagnos. 2005: p. 107.




[13] Norman L. Geisler. Christian Ethics: Options and Issues. Grand Rapids, Michigan. Baker Book House. 2000: p. 278.




[14] Norman Geisler. Christian Ethics: Options and Issues. 2000: p. 281.




[15] Bruce B. Barton et all. Life Application Bible Commentary on Mark. 1994: p. 281.




[16] John Calvin. Harmony of Matthew, Mark, and Luke – Calvin’s Commentaries. Vol. XVI. Grand Rapids, Michigan. Baker Book House. 1979: p. 379.




[17] Warren W. Wiersbe. The Bible Exposition Commentary. Vol. 1. Colorado Springs, Colorado. Chariot Victor Publishing. 1989: p. 69.




[18] Diane Medved. The Case Against Divorce. New York, NY. Donald L. Fine. 1989: p. 1,2.




[19] J. Kerby Anderson. Signs of Warning, Signs of Hope: Seven Coming Crises that will change your life. Chicago, Illinois. Moody Press. 1994: p. 67.




[20] James D. Mallory. O Fim da Guerra dos Sexos. São Paulo, SP. Exodus Editora. 1997: p. 16.




[21] J. Vernon McGee. Mark. 1991: p. 121.




[22] William Hendriksen. Marcos. 2003: p. 483.




[23] Bruce B. Barton et all. Life Application Bible Commentary on Mark. 1994: p. 






Maridos, amai vossa mulher

Se a palavra que caracteriza o dever da esposa é submissão, a palavra que caracteriza o papel do marido é amor. O marido nunca deve usar sua liderança para esmagar ou neutralizar a esposa. A ênfase bíblica não está na autoridade do marido, mas no seu amor por ela (Ef 5:25,28,33). O que significa submissão? É entregar-se a alguém; o que significa amar? É entregar-se por alguém. Assim, submissão e amor são dois aspectos da mesmíssima coisa.
Os cinco verbos que definem a ação do marido
O apóstolo Paulo, escrevendo em Efésios 5:24-33, usa vários verbos para descrever a ação do marido em relação à sua mulher. Em primeiro lugar, ele usa o verboamar. O marido deve amar a esposa como Cristo amou a Igreja. O amor de Cristo pela igreja foi proposital, sacrificial, santificador, altruísta, abnegado e perseverante. Em segundo lugar, Paulo usa o verbo entregar-se. O marido deve amar sua mulher com um amor não egoísta, ou seja, um amor devotado. Em terceiro lugar, Paulo usa o verbo santificar. O amor visa o bem da pessoa amada. A mulher que é amada pelo marido é protegida de muitas tentações e sua vida é santificada. Em quarto lugar, Paulo usa o verbo purificar. O amor busca a perfeição da pessoa amada. Finalmente, Paulo usa o verbo apresentar. O amor visa a felicidade plena da pessoa amada e com a pessoa amada.
O marido deve cuidar da vida espiritual da esposa
O marido é o responsável pela vida espiritual da esposa e dos filhos. Ele é o sacerdote do lar. O marido precisa buscar a santificação da esposa. Deve ser a pessoa que mais exerça influência espiritual sobre ela. Ele deve ser uma bênção na vida dela (Pv 31:11,12,23,28,29).
O marido deve cuidar da vida emocional da esposa
O marido fere a si mesmo, ferindo a esposa. Ele cuida de si mesmo, cuidando da esposa. Mas, como o marido deve cuidar da esposa?
Em primeiro lugar, ele não deve abusar dela. Um homem pode abusar do seu corpo, comendo ou bebendo em excesso. Um homem que faz isso é néscio, porque ao maltratar o seu corpo, ele mesmo vai sofrer. De igual modo, o marido que maltrata a esposa é néscio. Ele machuca a si mesmo ao ferir a esposa. Um marido abusa da esposa ao ser rude com ela; não dando tempo, atenção e carinho a ela; usando palavras e gestos grosseiros com ela; ou sendo infiel a ela.
Em segundo lugar, ele não deve descuidar dela. Um homem pode descuidar do seu corpo. E se o faz é néscio e vai sofrer por isso. Se você tiver com a gargantainflamada não pode cantar nem mesmo falar direito. Todo o seu trabalho será prejudicado. Você tem idéias e mensagem, mas não pode transmiti-las. Quando o marido descuida da esposa, ele se priva dos mais excelentes privilégios. O marido descuida da esposa quando substitui trabalho por relacionamento; quando passa todo o tempo disponível em frente da televisão, do computador ou com os amigos. Há viúvas de maridos vivos. Há maridos que querem vivera vida de solteiros. O lar para eles é apenas um albergue.
O marido deve cuidar da vida física da esposa
O marido deve zelar da vida física da esposa (a alimenta e dela cuida). Como o homem sustenta o corpo? a) A dieta – Um homem deve pensar em sua dieta. Deve tomar suficientes alimentos e tomá-los regularmente. Assim também o marido deveria estar pensando no que ajudará sua esposa; b) Prazer e deleite – Quando ingerimos nossos alimentos não só pensamos em termos de calorias ou proteínas. Não somos puramente científicos. Pensamos também naquilo que nos dá prazer. Desta maneira o marido deve tratar a esposa. Ele deve estar pensando no que a agrada. O marido deve ser criativo no sentido de sempre alegrar e agradar a esposa; c) Exercício – A analogia do corpo exige mais este ponto. O exercício é fundamental para o corpo. O exercício é igualmente essencial para o casamento. É o diálogo. É a quebra da rotina desgastante.
A comunicação no casamento é vital; d) Carícias – A palavra cuidar só aparece em Efésios 5:29 e em 1 Tessalonicenses 2:7. A palavra significa acariciar. O marido precisa ser sensível às necessidades emocionais e sexuais da esposa. O marido precisa aprender a ser romântico, cavalheiro, gentil e cheio de ternura com sua esposa. Numa época como a nossa de falência da virtude, enfraquecimento da família e explosão de divórcio, precisamos nos voltar para os preceitos da Palavra de Deus para termos uma vida santa e feliz.

O que fazer quando a alegria está acabando no casamento?

O casamento é cenário de muitas lutas. Muitas vezes, o jardim florido da poesia e do amor vai se tornando cinzento, como um deserto cheio de cactos e espinhos. Em lugar do amor aparece a indiferença e a poesia é substituída pelo silêncio perturbador ou pela ausência de afetos. A alegria e o romantismo são sufocados por uma relação árida, eivada de agressividade. A relação outrora timbrada pela espontaneidade, torna-se mecânica, pesada e tensa. A comunicação adornada por palavras doces de amor, transforma-se num campo de guerra, onde voam as setas envenenadas da acusação, da crítica e do desprezo. O calor do abraço mergulha-se num inverno intérmino da ausência de carinho e de toque. Os que foram unidos para serem uma só carne, vivem como estranhos no ninho. Resultado? A alegria arruma as malas e vai embora do casamento!
O que fazer nessas horas? Desistir do casamento? Culpar o cônjuge por todos os infortúnios? Isolar-se cheio de auto-piedade, como uma vítima ferida? Não! Há solução de Jesus para o casamento. Veja o texto de João 2.1-11. Há aqui três princípios para restaurar a alegria no casamento. Maria foi convidada para uma festa de casamento em Caná. Lá estavam também Jesus e os seus discípulos. No meio da festa faltou vinho. Vinho era símbolo da alegria. Sem vinho a festa não podia continuar. O que fazer, então, quando o vinho acaba na festa, quando a alegria está acabando no casamento?
Primeiro, você precisa identificar o problema – Maria com a sua percepção feminina logo viu que o vinho havia acabado. No casamento, os cônjuges precisam viver com as antenas ligadas. Precisam ter acuidade para perceber o que está acontecendo. Precisam desenvolver um discernimento profundo para fazer as leituras corretas do que está se passando na família. Há casais que parecem estar dormindo na tormenta, não querendo ver a crise que está se instalando no casamento. Há casais que quando vão acordar para fazer alguma coisa para salvar o casamento já é tarde demais. O primeiro passo para a cura é o diagnóstico exato, e quanto mais cedo, melhor. No casamento não dá para viver de aparência. As máscaras precisam cair. A realidade precisa ser enfrentada sem subterfúgios. Os problemas precisam ser identificados a fim de que possam ser resolvidos.
Segundo, você precisa apresentar o problema a Jesus – Maria, antes de falar com qualquer outra pessoa, foi a Jesus e disse: “eles não têm mais vinho”. Na crise não adianta se desesperar, é preciso buscar a pessoa certa. Muitos casais, acabam ferindo-se com acusações pesadas, minando o nome e a honra do cônjuge, esmagando a sua imagem diante das pessoas, em vez de levar o problema e colocá-lo aos pés de Jesus. Feliz é o casal que pode orar junto, derramando diante do Senhor Jesus todas as suas ansiedades, pois do seu trono de glória brota cura, restauração e uma fonte de alegria. Bem-aventurado é o casal que na crise não busca sair pela porta dos fundos, desistindo do casamento nas barras de um tribunal, mas busca solução para os seus problemas aos pés do Senhor.
Terceiro, você precisa fazer tudo o que Jesus mandar – Jesus mandou os serventes encher de água as talhas. Eles não argumentaram, não questionaram, não duvidaram, eles obedeceram. E quando obedeceram, o milagre aconteceu: a água se transformou em vinho, e vinho da melhor qualidade. Não basta apenas levar os problemas a Jesus, é preciso fazer o que ele manda. Muitas vezes, a palavra de Jesus parece conspirar contra a nossa lógica. Os serventes podiam pensar: “nós precisamos de vinho e não de água.” Mas a fé obedece mesmo quando não entende. A fé vê o invisível, alcança o inatingível e toma posse do impossível. A palavra de Maria aos serventes é cheia de sabedoria: “fazei tudo o que ele vos disser.” Eles fizeram e a alegria voltou àquela festa. E quando Jesus fez o milagre, o vinho foi de melhor qualidade que o que estava sendo servido. Quando Jesus devolve a alegria a um casal, o melhor sempre vem depois: o deserto se transforma em jardim, o vale seco em manancial, o choro em alegria, a indiferença em amor, o silêncio em dinâmica comunicação e a tristeza em alegria indizível!

Princípios de Deus para o casamento

Referência: 1 CORÍNTIOS 7:1-40
INTRODUÇÃO:
• Paulo neste capítulo começa a responder as perguntas da igreja de Corinto (7:1).
• Nesse capítulo não está toda a teologia de Paulo sobre o casamento. Ao contrário, esse capítulo traz respostas a perguntas específicas dos crentes de Corinto (Efésios 5:22-33; Hebreus 13:4).
• Alguns estudiosos acusam Paulo de não ser um autor inspirado (7:6,10,12,25,40). Em vez disso, Paulo se refere ao que Cristo ensinou quando ele estava sobre a terra (Mateus 5:31-32; 19:1-12; Marcos 20:1-12; Lucas 16:18).
• Paulo tinha que lidar com algumas perguntas que Jesus não havia tratado. Mas, quando a questão levantada já tinha sido tratada por Cristo, Paulo referia-se às suas palavras. Em vez de essa posição colocar em dúvida a inspiração, Paulo estava dizendo que o que ele escreva era igual em autoridade ao que Cristo ensinou.
• Paulo endereçou seus conselhos sobre casamento a três grupos:
I. CRISTÃOS CASADOS COM CRISTÃOS – V. 1-11
• Na igreja de Corinto havia dois extremos: aqueles que pensavam que sexo era pecado e defendiam que o celibato é mais honroso do que o casamento e aqueles que acreditavam que ficar solteiro era pecado e defendiam a obrigatoriedade do casamento. Paulo combate ambas as posições. A igreja de Corinto oscilava entre dois extremos: legalismo e licenciosidade. A pergunta deles era se o celibato é mais santo que o casamento (7:1).
1. A Pureza do Casamento – v. 1-9
1.1. Paulo proíbe a poligamia – v. 2
1.2. Paulo proíbe a união homossexual – v. 2
1.3. Paulo proíbe o celibato compulsório – v. 1-2 – O dom do celibato é bom, mas não compulsório. O celibato é permitido, mas não ordenado. Nem todos têm o dom do celibato (7:7-9, 27-28). Isso está de acordo com o ensino de Cristo (Mateus 19:10-12). Também com o princípio de Deus estabelecido na criação (Gênesis 2:18).
1.4. Paulo destaca a completa mutualidade dos direitos conjugais – v. 3-4 – O sexo é santo. O sexo antes e fora do casamento é pecado; mas a ausência de sexo no casamento também é pecado. O sexo pleno é um direito dos cônjuges. A chantagem sexual no casamento é um pecado.
1.5. Paulo afirma a capacidade dos casais se absterem temporariamente das relações sexuais – v. 5 – Para isso, ele dá quatro condições:
1.5.1. Ambos devem agir em sintonia
1.5.2. A abstinência só deve vigorar por algum tempo – “kairós” – necessidade especial na família, igreja ou nação.
1.5.3. A abstinência tenha a intenção expressa de dedicar-se à oração
1.5.4. É necessário haver intenção deliberada de retornar à relação sexual
1.6. Paulo expõe a atividade de Satanás na área sexual – v. 5.
2. A duração do casamento – v. 10-11
• Uma vez que Jesus já havia lidado com este assunto (Mateus 19:3-12), Paulo apenas cita Jesus. “A mulher não se separe do marido e o marido não se aparte da sua mulher” (7:10-11). Paulo diz que o casamento dura enquanto dura a vida (7:39-40).
• Os crentes de Corinto tinham duas perguntas: 1) O que fazer se estou arrependido de ter casado? Paulo faz um desafio inequívoco aos casais que vêem poucas esperanças em seu casamento (7:10-11). 2) O que fazer quando a situação parece insustentável? Paulo oferece duas soluções pastorais: Primeira, separe e fique solteiro. Segunda, faça a devida reconciliação (7:10-11).
• Paulo reafirma, assim, que o divórcio é errado, a menos que haja infidelidade. Porém melhor é confissão, perdão e reconciliação. Se isso não é possível, a parte inocente pode divorciar-se. Divórcio é a última opção depois de todas as outras tentativas para salvar o casamento.
• O ensino bíblico é que “o que Deus uniu não o separe o homem” (Marcos 10:9). Deus colocou muros ao redor do casamento não para fazer dele uma prisão, mas um lugar seguro.
II. CRISTÃOS CASADOS COM NÃO-CRISTÃOS – V. 12-24
• Alguns membros da igreja foram convertidos depois do casamento, enquanto seus cônjuges permaneciam incrédulos. Conseqüentemente, eles estavam tendo problemas no casamento.
• Daí surgiu a pergunta deles: “Devemos nós permanecer casados com cônjuges incrédulos?” A resposta de Paulo é SIM (7:12-13)! É um ato de desobediência um cristão casar-se com um incrédulo (7:39; 2 Coríntios 6:14). Mas se uma pessoa se torna cristã depois do casamento, ela não deve usar isso como base para separação, pelo contrário ela precisa exercer influência positiva no casamento. Veja que a conversão não altera as nossas obrigações sociais (7:17-24).
1. O poder do casamento – v. 12-16
• Paulo alista três fatores de encorajamento para se investir no casamento misto:
1.1. A realidade da santificação – v. 14 – Quando a fé cristã entra em um lar descrente, ela deve ser uma fonte de novas bênçãos, e não de novas desavenças. O cônjuge incrédulo é trazido para mais perto de Deus por viver com um cristão na mesma casa.
1.2. A inclusão dos filhos no pacto – v. 14 – Quando um dos cônjuges é crente, seus filhos são incluídos no pacto da redenção. Deus é o nosso Deus e o Deus dos nossos filhos. A promessa é para nós e os nossos filhos. Nossos filhos são filhos da promessa. Eles estão debaixo do pacto da redenção. Os pais têm o privilégio e o dever de levar seus filhos a Cristo.
1.3. A possibilidade da conversão do cônjuge incrédulo – v. 16 – O casamento pode ser instrumento poderosos nas mãos das pessoas para salvar seus cônjuges (1 Pedro 3:1-2; Atos 16:31).
2. A dissolução do casamento – v. 15
• Há casos em que o cônjuge incrédulo recusa-se terminantemente a conviver com o cônjuge crente. Caso o cônjuge incrédulo tome a iniciativa abandonando definitivamente o cônjuge crente, este fica livre do jugo conjugal (7:15).
III. CRISTÃOS NÃO CASADOS – V. 25-40
• Paulo já tinha dado uma palavra aos solteiros e viúvos (7:8-9). Agora, ele vai detalhar sua mensagem.
• A pergunta deles era: “Deve um cristão se casar?” A resposta de Paulo contempla dois grupos: as virgens e as viúvas.
1. As virgens – v. 25-38
• A preferência de Paulo pelo celibato (7:1,26,32,38,40) tem fortes razões circunstanciais (7:26,28,29,32). Especificamente, Paulo menciona três fatores:
1.1. A angustiosa situação presente – v. 26,28 – O contexto imediato era a destruição de Jerusalém, a imediata perseguição aos cristãos. A loucura crescente do imperador Nero já estava começando. Os crentes eram como um exército prestes a entrar em um conflito extremamente desigual em um país inimigo, por um tempo prolongado. Em vista dos tempos tormentosos, Paulo achava que era melhor que os homens permanecessem como estavam. Quando os mares se encapelam, não é hora de mudar de navio.
1.1.1. Aquele era um tempo de tribulação – v. 26
1.1.2. Aquele era um tempo de preocupação – v. 32 – John Wesley e George Whitefield sofreram por estarem casados em face das muitas viagens. Como Paulo poderia ter viajado tanto se fosse casado?
1.2. Aquele era um tempo de mudança – v. 29 – Paulo está dizendo: a crise está para começar. Paulo fala de casamento, funerais, prazeres, bens, comércio e negócios. Os crentes não podiam se apegar a nada deste mundo. Era um tempo difícil.
1.3. A aparência (squema) deste mundo passa – v. 31 – É tolo aquele que investe em um esquema que está em rápida desintegração. Por isso Paulo recomenda:
- v. 26 – A permanecer assim como está.
- V. 27 – Não procurar casamento.
- V. 28 – Se casar, vai sofrer angústia na carne.
- V. 32 – Vai ter preocupações adicionais.
- V. 34 – Vai estar com o coração e o tempo divididos. O casado está fragmentado.
2. As viúvas – v. 39-40
2.1. O casamento é para toda a vida
2.2. O casamento é só para esta vida e não para a eternidade
2.3. Paulo dá três conselhos às viúvas: 1) Fiquem como estão; 2) Casem-se; 3) Casem-se somente no Senhor.
CONCLUSÃO:
• Nesse capítulo, Paulo faz cinco aplicações práticas:
1. Leve o dom do celibato a sério. 
2. Se você não tem o dom do celibato, case-se.
3. Se você está para se casar, certifique-se que o seu marido ou esposa futuro seja cristão.
4. Se você está casado com um incrédulo, faça todos os sacrifícios necessários para manter seu casamento.
5. Se você quer que o seu casamento seja feliz, nunca deixe de dar a seu marido ou esposa toda satisfação física que ele ou ela precisa.

Causas dos conflitos conjugais

Referência: GÊNESIS 2.23,24
I – FASES DO CASAMENTO 
Empolgação – Gn 2.23,24 
Crise – Gn 3.12 
Ajustamento 
Não há casamento perfeito 
Não há casamento sem conserto 
SEGREDO: Saber lidar com as crises
II – ATITUDES DIANTE DAS CRISES 
Negar 
Ignorar 
Racionalizar – Todo mundo tem problema 
Desesperar 
Resolver
III – CAUSAS DOS CONFLITOS 
A) Causa UM = NATUREZA HUMANA 
egoísta (individualista) 
ciumenta (possessiva) 
invejosa 
crítica
B) Causa DOIS = DIFERENÇAS INDIVIDUAIS 
sexo (necessidades diferentes – sexo/sexualidade – freqüência diferente – orgasmo
Idade 
Formação (criação – educação – valores) 
Expectativas (o que você espera do seu casamento)
C) Causa TRÊS = CIRCUNSTANCIAS 
Chegada dos filhos 
Doença e luto na família 
Mudanças (moradia, emprego) 
Desemprego (finanças), crise financeira
D) Causa QUATRO = INFLUÊNCIAS EXTERNAS 
Família (interferência) 
Amizades 
Trabalho 
Igreja
E) Causa CINCO = COMUNICAÇÕES DEFICIENTES 
Fala muito, ouve pouco – Tg 1.19 
Falta de diálogo 
Falta de transparência 
Uso de chavões
F) Causa SEIS = QUESTÕES Não RESOLVIDAS 
A bola de neve – Ef. 4.26 
É preciso: Expressar o sentimento – Reconhecer o erro – Dar e pedir perdão – Amar incondicionalmente.

Divórcio: liberdade ou prisão?

O divórcio está na moda. A sociedade moderna tem sacudido de si o jugo das Escrituras para viver o permissivismo de uma cultura humanista. Muitos casais com a esperança morta, com os sonhos sepultados, feridos pela infidelidade, secos pela ausência do amor buscam a fuga do casamento no divórcio. Mas, será que o divórcio é a solução? Ele é uma saída legítima e sancionada por Deus para aqueles que não querem mais viver debaixo da aliança do casamento?
Quando os fariseus tentaram experimentar Jesus, perguntando-lhe se era lícito ao marido repudiar sua mulher por qualquer motivo (Mt 19.3), Jesus levou-os de volta para as Escrituras (Mt 19.4-6). Antes de discutir sobre divórcio, devemos debruçar-nos sobre o que a Bíblia ensina sobre casamento. Para Deus o casamento é heterosexual, monogâmico, monossomático e indissolúvel. Jesus afirmou que nenhum homem (advogado, juiz, pastor, sacerdote) tem autoridade para separar o que Deus uniu. O casamento é uma instituição divina e universal. Mesmo que os cônjuges não tenham consultado a Deus para se casar, quando a aliança é feita, quando o casamento é realizado, Deus ratifica aquela aliança. Por isso, o divórcio é condenado por Deus em todo o tempo, em toda cultura, na vida de todas as pessoas. Deus odeia o divórcio (Ml 2.16). Quando os fariseus retrucaram, perguntando a Jesus porque Moisés, então, mandou dar carta de divórcio, Jesus como sumo intérprete das Escrituras, declarou peremptoriamente que Moisés nunca mandou divorciar. Mas, por causa da dureza de coração, ele permitiu. Entretanto, não foi assim desde o princípio (Mt 19.7-8). Jesus está deixando claro que o divórcio nunca foi ordenança nem propósito de Deus. Só aqueles que endurecem o coração e recusam-se a obedecer a Palavra de Deus e a exercitar o perdão partem para esse expediente inglório.
Jesus deixa claro que as relações sexuais ilícitas, a infidelidade conjugal, é a razão que pode justificar o divórcio e um novo casamento (Mt 19.9). O apóstolo Paulo, escrevendo aos coríntios, aponta a outra cláusula exceptiva para o divórcio, que é o abandono irremediável (I Co 7.15). O cônjuge traído e abandonado é quem pode divorciar-se e contrair novo casamento e não o cônjuge infiel e trânsfuga. Fora deste padrão escriturístico, divórcio e novo casamento constitui-se em adultério, visto que aos olhos do Senhor o primeiro casamento não foi ainda desfeito, mesmo que o juiz já tenha assinado a carta de divórcio. Nenhuma autoridade na terra tem competência para desfazer o que Deus uniu. Deus não faz concessão, ele não diminui a exigência dos seus preceitos para atender aos reclamos de uma sociedade permissiva (Mt 19.10,11). O divórcio fora da permissão da Palavra, mesmo que sancionada pela lei dos homens e aprovada pela opinião popular é pecado diante de Deus (Mc 10.11-12), é prisão e não liberdade. Não podemos nos conformar com o que o mundo aprova. Para nós, povo remido pelo Senhor, a Bíblia precisa ser sempre, nosso único referencial, nossa única regra de fé e prática. É tempo de tocarmos a trombeta em Sião! É hora de ouvirmos a voz de Deus e avisarmos àqueles que querem sair pela porta dos fundos do divórcio, que essa porta vai desembocar numa prisão tormentosa e não num horizonte espaço de liberdade.

O papel da esposa no casamento

O casamento não foi instituído pelo homem, foi iniciativa de Deus. Sua gênese antecede à Igreja e ao Estado. Para o casamento atingir os seus próprios, precisamos observar os princípios que Deus estabeleceu em sua Palavra. 
Veremos, neste artigo, um dos pilares que sustentam o edifício da família, o papel da esposa no casamento:
1. Submissão inteligente – John Mackay, ilustre reitor do Seminário de Princeton, no seu livro “O sentido da vida”, disse que o trabalho predileto do diabo é esvaziar o sentido das palavras. Uma das palavras mais desgastadas hoje é submissão. Submissão não é ser inferior. A mulher não é capacho do marido. Ela não é serviçal nem empregada do marido. Submissão não é ser passiva, apagada, sem direito, sem vez e sem voz. Não é anular-se nem sentir-se inferior. No plano divino, a mulher nunca foi inferior ao homem. Ela foi tirada da costela e não dos pés do homem. Ela é auxiliadora idônea, aquela que olha nos olhos. A mulher não é submissa ao marido como é a Cristo. Ela é submissa ao marido por causa da sua submissão a Cristo. O senhorio de Cristo é único, singular. Submissão é ter uma missão sob a missão do marido. A mulher sábia não procura mandar no marido nem usa subterfúgios para manipulá-lo, antes, exerce a sua função com discernimento, alegria, eficiência e gratidão a Deus. Submissão não é demérito nem desonra. A glória da igreja é sua submissão a Cristo. Submissão não é ausência de liberdade. Quanto mais submissa a igreja é a Cristo, mais livre ela é, mais feliz ela se sente. Um trem só é livre quando anda sobre os trilhos. Você só é livre para dirigir o seu carro, quando obedece as leis do trânsito. Assim, a liberdade da mulher está em sua submissão ao marido.
2. Edificadora prudente – A mulher sábia edifica a sua casa. Transforma o seu lar num ninho cálido de amor, no ambiente mais aconchegante para se viver. Emprega sua inteligência, criatividade e sensibilidade para enriquecer o relacionamento conjugal. Ela é alavanca na vida do marido. Empurra-o sempre para frente. Honra-o, encoraja-o, promove-o. Ademais, ela é aliviadora de tensões, é bálsamo que refrigera, é orvalho fresco que renova o vigor, é sábia conselheira. Sua língua é remédio. Seu amor é cheio de ternura. Suas atitudes são nobres. Seu caráter é impoluto. Sua beleza mais excelente é sua piedade.
3. Guerreira destemida – A mulher sempre esteve na vanguarda do casamento como guardiã e promotora dos valores graníticos que sustentaram a família ao longo dos séculos. Sempre esteve na trincheira da luta pela salvação dos filhos. Ela é capaz de heroísmos indescritíveis. A mulher tem mais capacidade de suportar a dor, mais paciência para enfrentar as provas, mais desprendimento para investir no casamento. Ela enxerga com os olhos do coração, julga pelo tribunal da alma, estende as mãos para agir movida pela misericórdia. A mulher tem uma capacidade imensa de ser solidária nas aflições, ser um braço forte nos tempos de crise e um ombro hospitaleiro nas perdas. Quando a mulher, como brava guerreira, usa esse arsenal para edificar o seu casamento e abençoar a sua família, muitas dificuldades são superadas, os obstáculos são vencidos e a família torna-se bem-aventurada!

Como enfrentar crise no casamento sem pensar em desistir

Hoje nós falamos repetidamente que família é o nosso problema número um.[1] A família tem sido atacada vigorosamente pelas perigosas filosofias pós-modernas. Os fundamentos têm sido destruídos (Salmo 11:3). Nós estamos vivendo no meio da era pós-moderna, onde os valores absolutos das Escrituras não estão sendo observados, mas repudiados.[2] O que nós temos hoje não é apenas um comportamento imoral, mas a perda de critérios morais. Nós estamos enfrentando não apenas um colapso moral, mas um colapso de significado. Não há absolutos.[3] Gene Edward Veith ainda afirma que se não há absolutos, se a verdade é relativa, então não pode existir estabilidade, conseqüentemente, a vida perde o seu sentido.[4]
O inevitável resultado do relativismo deste tempo é a falência dos valores morais, a fraqueza da família e o aumento espantoso da infidelidade conjugal. Valores relativos, acompanham o relativismo da verdade.[5] Em 1969, bem no meio da “revolução sexual”, 68% dos americanos acreditavam que relação sexual antes do casamento era errado. Em 1987, mesmo a despeito do surto da AIDS, somente 46% acreditavam que o sexo antes do casamento era errado.[6] Em 1992, somente 33% rejeitavam o sexo premarital.[7] Infidelidade conjugal tem sido uma marca da sociedade contemporânea. Segundo algumas estimativas, 50 a 65% dos maridos e 45 a 55% das esposas têm sido infiéis até a idade de 40 anos.[8] Outros identificam que 26 a 70% das mulheres casadas e 33 a 75% dos homens casados têm se envolvido em algum caso extra conjugal.[9] Casos extra conjugais são não apenas comuns, mas altamente destrutivos para os casais.[10]
Divórcio tem sido estimulado como uma solução para casamentos em crise. Comentaristas sociais são notórios em afirmar que metade dos casamentos nos Estados Unidos terminam em divórcio.[11] Contudo, divórcio não é uma sábia solução para casamentos em crise, mas um sério agravante, um outro problema que na maioria das vezes, traz profundo sofrimento e frustração. A psicóloga Diane Medved, diz que os casais estão chegando à conclusão que o divórcio é mais danoso do que enfrentar as crises juntos.[12] As conseqüências e as seqüelas do divórcio são devastadoras a curto, a médio e a longo prazo. Há muitos casais e filhos arrebentados emocionalmente pelo divórcio. A presença de casamentos em crise, casamentos quebrados e até mesmo do divórcio está aumentando não apenas entre os não cristãos, mas também dentro das comunidades evangélicas.[13] As pessoas divorciadas estão flutuando dentro das comunidades evangélicas. Há muitos líderes religiosos enfrentando divórcio. Divórcio é uma realidade que não pode ser negada. Contudo, à luz das Escrituras, o divórcio não é a solução divina para a crise do casamento. Não é sensato fugir do problema em vez de enfrentá-lo. De fato não existe casamento perfeito. Não há casamento sem problemas. Todo casamento exige renúncia e adaptação. Nenhum casamento sobrevive sem perdão e restauração. Muitas pessoas hoje estão discutindo e procurando divórcio antes de entender o que as Escrituras ensinam sobre casamento. Casamento não é uma união experimental. A aliança conjugal não termina quando as crises chegam. Só há duas cláusulas de exceção para o divórcio nas Escrituras: a infidelidade conjugal (Mateus 19:9) e o abandono (1 Coríntios 7:15). Divórcio por quaisquer outros motivos e novo casamento constitui-se em adultério (Mateus 5:32).
Como, então, enfrentar as crises no casamento sem pensar em desistir?
1. Reconhecendo que o casamento não é uma invenção humana, mas uma instituição divina – O casamento não é um expediente humano. O próprio Deus estabeleceu, instituiu e ordenou o casamento desde o início da história humana.[14] Gênesis 2:18-24 revela que o casamento nasceu no coração de Deus quando não havia ainda legisladores, nem leis, nem Estado, nem igreja. Casamento é um dom de Deus para o homem e a mulher.[15] Deus não apenas criou o casamento, mas também o abençoou (Gênesis 1:28). Qualquer esforço de atentar contra os princípios estabelecidos por Deus para o casamento conspira contra o próprio Deus, que o instituiu. Por isso, Deus odeia o divórcio (Malaquias 2:14).
2. Reconhecendo a natureza do casamento – Quando Jesus foi questionado pelos fariseus sobre o divórcio (Mateus 19:3-4), Jesus não discutiu divórcio antes de falar sobre a natureza do casamento, de acordo com os princípios estabelecidos na própria criação (Mateus 19:4-8). De acordo com o padrão absoluto de Deus, estabelecido na criação, o casamento em primeiro lugar é heterossexual (Gênesis 1:27). União homossexual é abominação para Deus (Levitico 18:22; Romanos 1:24-28). Em segundo lugar, o casamento é monogâmico (Gênesis 2:24). Em terceiro lugar, o casamento é monossomático (Gênesis 2:24). João Calvino disse que a união do casamento é mais sagrada e mais profunda do que a união que liga os filhos aos pais. Nada senão a morte pode separá-los.[16] Em quarto lugar, o casamento é indissolúvel (1 Corintios 7:3). Jesus afirmou que marido e mulher não são mais dois, mas uma só carne e o que Deus uniu o homem não pode separar (Mateus 19:6). Divórcio, portanto, é uma rebelião contra Deus e os seus princípios.[17] Em quinto lugar, o casamento não é compulsório. O celibato é um dom de Deus, não uma imposição (1 Coríntios 7:32-35). Embora a razão do casamento é para resolver o problema da solidão, Deus chamou alguns para serem uma exceção à sua própria norma (Gênesis 2:18,24; Mateus 19:11-12; 1 Coríntios 7:7).[18]
3. Reconhecendo que em Deus podemos superar as crises do casamento sem azedar o coração – Jesus disse para os fariseus que o divórcio nunca foi uma ordenança divina, mas uma permissão, e isso, por causa da dureza dos corações (Mateus 19:7-8). O divórcio ocorre porque os corações estão endurecidos. Dureza de coração é a indisposição de obedecer a Palavra de Deus. É a indisposição de perdoar, restaurar e recomeçar o relacionamento conjugal de acordo com os princípios de Deus. De acordo com Jesus o divórcio jamais é compulsório, onde existe espaço para o perdão. Divórcio é conseqüência do pecado, não uma expressão da vontade de Deus. Perdão e restauração são melhores do que o divórcio. Divórcio não é compulsório nem em caso de adultério. Restauração é melhor que o divórcio.
Concluindo, ressaltamos que a igreja precisa dar ênfase em famílias fortes. Casamentos estáveis resultam em famílias, igrejas e sociedade saudáveis.[19] A solução para o casamento e para a família não está nos modelos falidos da sociedade pos-moderna, mas na eterna e infalível Palavra de Deus. O mesmo Deus que instituiu o casamento tem a solução para os casamentos em crise. Somente Deus pode curar relações quebradas, trazendo esperança onde os sonhos já morreram; trazendo vida, onde as sombras da morte já escurecem os horizontes; trazendo cura e restauração, onde as feridas estão cada vez mais doloridas. O grande desafio para a igreja e a sociedade contemporânea é retornar para Deus e obedecer os seus mandamentos. O mesmo Deus que criou o casamento tem solução para ele. Deus é o criador, sustentador e restaurador do casamento. Quando ele reina no casamento, o divórcio não tem espaço.
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[1] Brian Newman and Deborah Newman, “Divorce – How the Congregation Responds.” In The Christian Educator’s Handbook on Family Life Education: A Complete Resource on Family Life Issues in the Local Church. Grand Rapids: Baker Book House. (139-147), 1996, p. 145
[2] Charles Colson, The Body, Waco: Word Press. 1992, p. 304
[3] Jay Adams, Marriage, Divorce and Remarriage in the Bible. Grand Rapids: Zondervan. 1980, p. 3-4
[4] Water Kaiser Jr., Toward Old Testament Ethics. Grand Rapids: Zondervan. 1983, p. 181
[5] John Calvin, Harmony of Matthew, Mark, and Luke – Calvin’s Commentaries, Vol. XVI. Grand Rapids: Baker Book House.
[6] D. A. Carson, “Matthew.” In Zondervan NIV Bible Commentary, vol. 2, ed. by Kenneth L. Barker & John R. Kollenberger. Grand Rapids: Zondervan Publishing House. 1994, p. 87-88
[7] Jay Adams, Marriage, Divorce and Remarriage. Grand Rapids: Zondervan. 1980, p. 8-9
[8] Alvin Tofler, The Third Wave. New York: Bantan Books. 1980, p. 209
[9] D. A. Carson, The Gagging of God. Grand Rapids: Zondervan. 1996, p. 45
[10] Gene E. Veith, Postmodern Times. Wheaton: Crossway Books. 1994, p. 18
[11] Ibid, p. 72
[12] Ibid, p. 17
[13] George Gallup and Sara Jones, 100 Questions and Answers: Religion in America. Princeton Research Center. 1989, p. 120
[14] Andrew Greeley, “Sex and the Single Catholic: The Decline of an Ethic.” In America, 7 November: 344.
[15] C. D. Hernandez, S. L. & J. M. Bermudez, “Using a Cross-Cultural Perspective to Understand Infidelity in Couples Therapy.” In The American Journal of Family Therapy, 25 (2): 169-185
[16] R. K. Shachelford & D. M. Buss, “Clues to Infidelity .” In Personality and Social Psychology Bulletin. 23:1034-1045
[17] David L. Brown, Patterns of Infidelity and their Treatment. New York: Brunner/Mazel. 1991
[18] J. Kerby Anderson, Signs of Warning Signs of Hope. Chicago. 1994, p. 67
[19] Diene Medved, The Case Against Divorce. New York: Donald Fine. 1989, p. 1-2
Rev. Hernandes Dias Lopes.


O Seu Casamento Pode Ser Um Sucesso

















Dez Passos Simples Para Ajudar a Fazer um Casamento Bem Sucedido













by David Wilkerson | January 1, 1979

Essa mensagem é para esposos e esposas que queiram que o seu casamento tenha sucesso. É também para os que se casaram de novo e acham necessário trabalhar tão sério, ou mais, dessa segunda vez. Essa mensagem é também para os solteiros que têm a esperança de estabelecer um bom lar cristão algum dia no futuro.
Essa mensagem é somente para casais honestos. Não é para os que estão procurando um caminho para fora do casamento, ou querendo um jeito para simplesmente existir dentro de um arranjo ruim. Não conheço nenhum casamento forte que não tenha sido tremendamente testado. Esposos e esposas que experimentam sofrimento, dor, desentendimento e tentação - podem, juntos, se elevarem acima de tudo isso e desfrutar de um casamento belo e duradouro. A reação de cada cônjuge às crises é a chave.
É muito verdade que cada vez menos casamentos têm conseguido sucesso nestes tempos difíceis. A taxa de divórcios está assustadora - e a cada dia atinge alguém mais perto da gente. É quase como uma inundação enfurecida descontrolada, carregando na enxurrada alicerces que duravam há anos. Até casamentos que duravam trinta ou quarenta anos estão se rompendo.
A maioria dos livros sobre como melhorar o casamento são apenas verniz. Às vezes, acho que alguns escritores simplesmente inventam instruções não testadas e imaturas sobre como alcançar bem aventurança marital.
Não que eu não queira ajuda dos "especialistas" para melhorar o meu matrimônio; só que poucos conselheiros matrimoniais são práticos ou bíblicos. Para mim, os seus métodos são impraticáveis. Por outro lado, tenho pedido a inúmeros esposos e esposas para compartilharem comigo o segredo de seus longos e felizes casamentos. Um senhor disse, "Estou casado há 43 anos, e está mais bonito e melhor do que nunca". Esse homem, sim, tem algo a dizer que eu quero ouvir. Esses dois companheiros queridos são os verdadeiros especialistas.
A maioria dos dez passos para fazerem o seu casamento funcionar me foram dados por maridos e esposas que desfrutam de casamentos longos e felizes. Alguns dos passos foram aprendidos em meu próprio casamento, tendo a minha mulher e eu lutado para alcançar um amor duradouro.
Aqui estão, para a sua apreciação em oração, DEZ MANEIRAS PARA AJUDAR O SEU CASAMENTO A FUNCIONAR.
Uma jovem e querida esposa, cujo divórcio estava para ser oficializado em uma semana, nos confessou, "Eu gostaria agora de jamais ter usado a palavra divórcio. Estávamos casados há só cinco anos, mas brigávamos muito. As coisas ficaram feias, e um dia eu soltei - 'Acho que a gente devia se divorciar'. Nós dois ficamos chocados na hora. Nós nunca tínhamos nem pensado em divórcio antes desse momento. Mas depois que o choque se foi, compreendi que a semente para o divórcio tinha sido plantada. Foi mais fácil falar na próxima vez. Por semanas, só falamos sobre isso. A semente produziu monstruosas raízes que finalmente estrangularam o nosso casamento".
Outras pessoas que se divorciaram me dizem o mesmo. "Fale ao maior número possível de pessoas que puder", dizem, "para jamais sequer mencionarem a palavra 'divórcio'. Há algo fatal dentro do uso da palavra. Não deixe que plantem a semente - ela cresce com muita fúria e depressa".
Eu concordo! A Bíblia diz, "A morte e a vida estão no poder da língua, e aquele que a ama comerá do seu fruto" (Provérbios 18:21).
Seja honesto quando discordar. Expresse a sua mágoa. Deixe que os seus sentimentos sejam mostrados. E que Deus lhe ajude caso você não faça isso. As pessoas que deixam as coisas presas por dentro são candidatas a todos os tipos de males. Mas a maioria das pessoas casadas que discordam muito, acha que por algum motivo estão ficando com alergia um do outro. Elas pensam "Ah - vai começar de novo. Não tem jeito. Acho que a gente perdeu o amor e o respeito pelo outro".
Pare com as cenas dramáticas. Você é humano, e seria bom registrar que às vezes haverá discórdias, desde agora até ser chamado à glória. Aprenda a pôr tudo para fora, rápido. Nunca pense em desistir do casamento por ainda estar fraco na área da comunicação. As pessoas que ficam buscando um relacionamento perfeito "sem brigas" caminham para um desapontamento real.
Mais importante do que tudo - nunca "solte a bomba" quando discute ou argumenta. Todo marido ou esposa sabe exatamente o que dizer para apertar o outro. Para mim, a "bomba" é "falso". Detesto ser chamado de falso, e a minha mulher sabe. E ela costumava usar isso comigo "para matar". Quando eu queria me vingar, eu soltava a bomba nela. "Gwen", eu dizia, "você está gorda". Quando ela saia da sala chorando, eu sabia que havia conseguido atingi-la. Graças a Deus, nos livramos destas criancices. Mas ainda temos desentendimentos.
A coisa importante é nunca ir dormir um de costas para o outro. Pegue a vareta do humor e remova o enchimento de sua pomposa atitude. Ria do quanto ambos estão sendo ridículos. Aprenda a admitir que "o nosso casamento ainda é bom - Simplesmente temos uma falha de comunicação".
A Bíblia oferece o melhor dos conselhos - "Honroso é para o homem o desviar-se de contendas, mas todo insensato se mete em rixas" (Provérbios 20:3).
Casais brincalhões que jogam gozações um sobre o outro acham que isso é "só brincadeira". Não é! É degradante e perigoso. Piadas sobre as besteiras que o esposo ou a esposa fez em casa é outra maneira de a(o) rebaixar. Por trás da maioria destas brincadeiras há um espírito de raiva ou de malícia. É um jeito de "não deixar que ele (ela) esqueça dos seus erros". É uma maneira de trazer o erro de volta, para todo mundo ficar sabendo dele.
Por trás de todo o riso pode haver uma dor terrível. Ser alvo de gozação pode ser como levar um tapa na face. Quantas vezes você já ouviu um marido soltar para todo mundo que está perto, "Hei - tá sabendo o que a minha mulher fez? Foi a coisa mais maluca que você já ouviu". Aí ele prossegue contando detalhes embaraçosos. Ou ela brinca, "O meu marido é um velho nojento - só pensa em sexo". Mas não é brincadeira. Esposos e esposas que se respeitam não recorrem à tolices assim. Isso representa "falta de classe". Brinque com tudo que quiser - mas não sobre seu cônjuge. Humor - sim! Mas gozações - nunca!
É trágico alguns maridos e esposas acreditarem que foram chamados para deixar o cônjuge humilde. Estão sempre furando o balão para que ele ou ela não cresça.
Uma senhora de meia idade me dizia, "Alguém precisa deixar o meu marido humilde. Ele ganha tanta atenção dos outros - alguém precisa o abaixar um pouco. Ele nem cabe dentro dele. Eu sei direitinho como acertar isso".
Como isso é triste! Qualquer dia esse marido a deixa, e procura outra mulher que o levantará. Os homens em particular têm tal necessidade de serem encorajados e terem seus egos tranqüilizados. Não é um pecado levantar o outro - com elogios sinceros. Não há necessidade de falar mentiras ou ser superficial nisso.
Qualquer pessoa capaz de ficar diante de um altar sagrado e fazer promessas eternas, certamente deveria ver o suficiente de coisas boas no parceiro para falar sobre elas.
Uma senhora divorciada me disse há pouco, "O meu marido foi embora há mais de três anos. Como eu gostaria que ele voltasse. A solidão é insuportável. Há milhões de coisas que esqueci de lhe dizer. Se pelo menos eu pudesse ter lhe passado o quanto ele era bom em tantos aspectos. Como fui boba - pois nunca aprendi a elogiar; eu estava sempre lhe pegando no pé, apontando defeitos. Eu vejo o quanto alguns maridos e esposas tratam um ao outro de um jeito tão frio, e tenho vontade de gritar para eles - 'Acordem, antes que seja tarde'. Acabem com esse sarcasmo e encorajem-se um ao outro'".
As mulheres tendem a se tornar tão belas quanto os elogios que seus maridos lhes dedicam. Tornam-se radiantes quando ouvem o quanto são atraentes. E maridos farão quase qualquer coisa para corresponder aos elogios e encorajamentos de uma esposa orgulhosa dele.
A Bíblia diz, "Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo"(Provérbios 25:11).
Foi dito, "Se realmente for amor, deixe-o livre - e sempre retornará. Se não retornar, não era amor desde o início". Há uma grande quantidade de verdade nisso.
Um amoroso esposo de 45 anos me confessou o segredo de seu prolongado casamento com sua única mulher. "Acredito que é meu privilégio e dever criar uma atmosfera no lar no qual minha esposa possa alcançar seu potencial pleno. Ela, por sua vez, me ajuda a alcançar o meu".
Com o encorajamento dele, ela era ativa na igreja, fazia trabalho voluntário num hospital; e tinha o próprio refúgio onde respirar. Ele diz que ela era uma esposa consistente junto a ele porque estava feliz consigo mesma. Ela não estava sendo sufocada por um marido preocupado somente com seus próprios objetivos.
O ciúme é uma forma de cativeiro - e é a paixão humana mais opressora e sufocante conhecida pela humanidade. Cônjuges que temem a perda do amor do parceiro tentam súper compensar isso o agarrando com muita força. Torna-se uma garra de ferro. Uma esposa que pense "Vou ficar de olho nele o tempo todo!" está na verdade expressando o seu medo de perdê-lo. O marido que não permite que a esposa tenha espaço suficiente para crescer e se expressar, irá um dia se ressentir do enfado e da estreiteza que foram forçados sobre ela.
Os casamentos de maior preenchimento são aqueles nos quais tanto o esposo quanto a esposa entregam o seu amor à guarda de Deus, e verdadeiramente deixam o outro livre para crescer e se amadurecer. Se Deus não pode conservá-los juntos, charme e sexo nunca o conseguirão. Sem liberdade não pode haver crescimento. Não liberdade para flertes ou sair por aí - mas liberdade para assumir novos desafios e determinar novos alvos.
Liberdade real se baseia na confiança, e confiança vem de se sentir seguro no amor um do outro.
A Bíblia diz, "Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, desfaças as ataduras da servidão, deixes livres os oprimidos e despedaces todo jugo?" (Isaías 58:6).
"Love Story" é um filme cujo tema era "Amar é nunca ter de dizer sinto muito". Isso é uma mentira das profundezas do inferno. Amor, segundo a palavra de Deus, é aprender a dizer sinto muito.
Um irado marido se vangloriava, "Eu deixei a minha mulher ontem à noite. Ela sempre está certa, e eu estou sempre errado. Mas não desta vez. Não vou deixar ela ganhar de mim de novo. Eu sei que estou certo nesse caso. É sempre eu que tenho de ceder. Bem - desta vez vou ficar firme até ela rastejar de joelhos e admitir que está totalmente errada".
Junto ao aprendizado para dizer "sinto muito mesmo", maridos e esposas precisam aprender a dizer, "Eu perdôo". Jesus adverte que o perdão do Pai celestial depende do nosso perdão aos que nos ofendem.
"E, quando estiveres orando, se tendes alguma cousa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas. Mas, se não perdoardes, também vosso Pai celestial não vos perdoará as vossas ofensas" (Marcos 11:25,26).
O seu cônjuge lhe enganou? Você foi ferido pelo adultério? Você acidentalmente descobriu o caso secreto? Houve real arrependimento? Você está tentando ao máximo perdoar e esquecer?
Você pode nunca esquecer - mas precisa aprender a perdoar. Enquanto viver, você poderá ser perseguido(a) pelas imagens do seu cônjuge nos braços de outra pessoa; sempre poderá sentir dor e tristeza por isso. Mas se o seu cônjuge mostrou prova ou evidência de piedoso pesar - e todo esforço está sendo feito para fazer as pazes e lhe compensar pelo que houve - você deve perdoar. Mais do que isso, você precisa parar, de uma vez por todas, de trazer o passado de volta. Milhares e milhares de casamentos sobreviveram à infidelidade, mas só porque o piedoso pesar por causa do pecado foi seguido pela ação perdoadora à semelhança de Cristo. Se você continua cavoucando para fora todo o velho e feio passado - o matrimônio estará em risco.
A Bíblia diz, "A discrição do homem o torna longânimo, e sua glória é perdoar as injúrias"(Provérbios 19:11).
Nunca se feche como concha ou saia da sala quando houver um abalo. Uma das atitudes mais agravantes e que causam irritação nos casamentos hoje é o tratamento do silêncio. Uma jovem esposa pediu que eu "injetasse um pouco de bom senso no marido". Ele tinha cerca de um metro e oitenta de altura e pesava mais de noventa quilos. "A única coisa que ele faz", ela dizia, "é se trancar quando discutimos. Ele não responde. Ele apenas sai, e me deixa fumegando comigo mesma. Quando ele esfria, ele volta. Mas fica igual a um gelo enquanto não faço as pazes com ele. Ele consegue ficar dias sem dizer uma palavra. Odeio isso. Eu preferiria que ele gritasse ou até me batesse. Mas não agüento mais o silêncio - não agüento".
É uma coisa mortal se dizer ao cônjuge, "Me deixe em paz. Não quero falar. Estou num momento difícil - deixe eu resolver sozinho. Simplesmente não quero ficar perto de ninguém agora". Isso não só é burrice - mas um genuíno ato para rebaixamento e humilhação. Afinal o quê é um casamento - se não o compartilhar e ajuda recíproca em toda crise?
Já ouvi todas as desculpas: "Estou 'naqueles' dias". "Estou numa fase de mudança de vida". "Não estou bem". "Tive um dia péssimo". "To mal dos nervos". Mas nenhuma destas desculpas lhe dá o direito moral de se fechar a quem lhe ama. Conserve sempre aberta a porta para dentro do seu coração para aceitar ajuda na hora de necessidade.
A Bíblia diz, "Como cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não tem domínio próprio" (Provérbios 25:28).
"A alegria do Senhor é a vossa força" (Neemias 8:10), então casamentos fortes deveriam ter abundância de alegria. Quando o casamento perde a alegria, se torna fraco e vulnerável. Me mostre um lar feliz, e lhe mostro um casal alegre ao leme.
Maridos e esposas que não riem e não brincam mais juntos não amam mais o outro. Existe uma certa infantilidade em torno do amor real. Cheguei à conclusão que os nossos casamentos estão sofrendo de muitos esposos sóbrios e contidos e de esposas tristes.
Claro, há problemas. Há doenças, dificuldades inesperadas, questões financeiras, desentendimentos, dor, e até morte. Mas a vida prossegue - e é uma pena que tantos casais nunca curtam a vida. Eles continuam na esperança de que algum dia ficarão felizes e satisfeitos - quando todas as contas forem pagas, quando as crianças crescerem, quando se aposentarem. Mas a vida passa tão depressa, e tudo que acabam mostrando diante dela são as rugas e as linhas em seus rostos preocupados.
Obrigado! Para mim não! O futuro é agora. Deus está no trono e tem tudo sob controle. Graças a Deus por uma companheira que me ama. Planejo desfrutar de cada minuto disso. Vou manter a alegria fluindo! Há tempo para chorar, mas também tempo para se alegrar. O que é bom pesa mais que o mal - então erga o olhar e viva.
A Bíblia diz, "O coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os ossos"(Provérbios 17:22).
Há sempre alguém ansioso para consolar um marido ou uma esposa feridos. E quando não há ninguém com quem conversar em casa, muitos procuram uma amizade fora - "alguém só pra conversar". É aí que quase todo adultério começa. O coro da igreja pode se tornar uma cama quente de adultério - se o líder não tiver o discernimento de Deus. Maridos ou esposas ficam sentados em casa, enquanto seus cônjuges em problemas gravitam junto à uma amizade compreensiva do coro. Também acontece no trabalho, no escritório. Em qualquer lugar onde as pessoas trabalhem juntas. Atualmente é ainda pior com tantas pessoas magoadas buscando ajuda e conforto. Casos espúrios começam em meio à muita inocência - simplesmente conversando sobre dores mútuas. Então se segue a tendência. Com muita freqüência, termina em transferência de afeição e adultério.
Nunca, nunca, jamais diga de seus problemas conjugais à uma terceira pessoa. Nem mesmo aos mais íntimos amigos de seu próprio sexo. Eles são em geral os primeiros a espalhar o seu problema para o mundo, e ficam na posição de lhe poderem machucar quando mais precisar deles.
Apoie-se só em Jesus! Ele nunca conta - exceto ao Pai! É verdade, há tão poucas pessoas a quem contar os problemas. Mas maridos e esposas deveriam ser os melhores amigos. Devem depender só um do outro. Se inclinar sobre qualquer outro lado leva à queda.
A Bíblia diz, "Suave é ao homem o pão ganho por fraude, mas depois a sua boca se encherá de pedrinhas de areia" (Provérbios 20:17).
Adão e Eva trouxeram o engano para o casamento, e então compuseram a rebelião se escondendo da presença de Deus. Deus nunca se esconde - só o homem. Mas Deus estava envolvido de forma vital com aquele primeiro matrimônio entre os primeiros homem e mulher. E Ele está do mesmo jeito interessado em todo casamento cristão hoje.
Nenhum casamento tem sucesso hoje se um ou ambos os cônjuges estiver se ocultando de Deus. Mostre-me um casamento sem que um dos dois esteja próximo a Jesus, e lhe mostro um casamento com pouca chance de sobreviver. Pelo menos um dos dois precisa estar em diária consulta diante do Senhor. Precisa haver uma linha direta imediata à sala do trono. Funciona melhor quando tanto o esposo quanto a esposa estão falando com Ele - mas se houver um dos parceiros fugindo de Deus, torna-se mais imperativo que o outro seja capaz de correr a um lugar secreto de oração em busca de ajuda e orientação. Uma mulher de oração pode muitas vezes salvar o seu casamento - como também pode um homem de oração.
O amor não é suficiente para manter um casamento forte - só o poder de Deus pode fazer isso. Esse poder está em ação, nesse instante - curando e conservando casamentos! O divórcio é resultado de um dos cônjuges - ou de os dois haverem perdido a fé. Mas onde Jesus é Rei - o casamento pode ser um sucesso!
"Ora, Àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória...majestade, império e soberania" (Judas 24).

Adultério, Troca de Casais, Enganação & Divórcio
















by David Wilkerson | September 1, 1977


Há uma blitz na mídia com o objetivo de destruir o lar cristão. Satanás se move para arruinar todo casamento, romper todo relacionamento cristão e destruir o conceito de “fiel...até que a morte nos separe” ordenado por Deus.
A TV e artigos das revistas iniciam um ataque sem trégua contra a antiga idéia de “ser fiel um ao outro”. Sugerem que todo casamento precisa “ter um caso fora”, e que o matrimônio pode ser mais saudável com um pouquinho de enganação. Querem que a gente acredite que todo mundo está enganando um pouco, que é normal se ficar dividido entre dois parceiros. O adultério, a troca de casais e traição são tão prevalentes agora, que nem mais nos surpreendemos. A pressão para a traição está ficando mais intensa entre os cristãos, também.
Como Deus poderia pestanejar diante do jeito que tantos cristãos agora descartam os cônjuges por meio da separação e do divórcio? Cristãos aos milhares - incluindo multidões de ministros - estão correndo aos tribunais e esquecendo suas promessas - para poderem ficar com outra pessoa. O divórcio hoje em dia não é mais pecado do que cuspir na rua.
Os que se tornam desobrigados do casamento falam de incompatibilidade, que não tinha solução, que o amor acabou, que seria pior para eles e os filhos caso segurassem a relação, que não querem sufocar suas personalidades. Geralmente, é assim. Em poucas situações o divórcio é inevitável. Mas em minhas observações, nove em cada dez casos as pessoas já estão tendo outra pessoa um pouco após, ou mesmo durante o divórcio. Divórcio é uma maneira de deixar o velho amor em troca de um novo. Então em geral o segundo casamento não se torna melhor. Tenho aconselhado a muitos que confessam seu segundo e terceiro casamentos terem sido até piores que o primeiro. Os que buscam o divórcio deveriam olhar em torno, e fazer algumas perguntas a outros que tomaram esse caminho. Só poucos estão realmente felizes de novo. Em geral é como pular da frigideira para o fogo. O divórcio é rua sem saída – e uma vida com outro companheiro dificilmente consegue trazer alegria e paz duradouras. Quando dois divorciados se casam entre si, geralmente é uma união de dois derrotados. Trazem ao segundo casamento um monte de problemas não resolvidos.
Divórcio e segundo casamento não são o verdadeiro plano de Deus, e apenas os que são vítimas inocentes encontram certa felicidade em outra união. Há ocasiões nas quais não dá para evitar o divórcio, e então a pessoa se casa novamente na vontade de Deus. Mas, mesmo então, ambos cônjuges têm de trabalhar e orar de um jeito extraordinário para manterem o amor e a alegria. Mas tais são exceções à regra.
Que terrível vergonha que tantos cristãos que declaram Cristo ser capaz de curar, que Deus responde orações - não poderem aceitar ou crer nEle para a cura de seus casamentos. Estou convencido de que se duas pessoas realmente querem que o casamento dê certo, e não estão secretamente desejando outra pessoa, então raramente a situação não tem esperanças.
O meu coração dói de ver tantos lares bonitos acabando. É de assustar ver tantos casais separando-se, até mesmo os que aparentam estar lindamente unidos. Neste exato momento estamos vivendo um dilúvio de separações e divórcios entre casais cristãos, e todos os “especialistas” estão investigando o problema, tentando achar o porque de em cada dois casamentos, um acabar em fracasso.
O usual é que maridos e esposas traiam o outro porque deixaram de se comunicar, ou porque se distanciaram. Hoje em dia nem sempre esse é o caso. Estive em aconselhamento com inúmeros esposos e esposas que declaram estar profundamente apaixonados por seus cônjuges, que se comunicam bem, que desfrutam de preenchimento sexual com o outro, mas que se viram presos em um relacionamento secreto fora. Não conseguem me dar um motivo por buscarem outra pessoa, senão dizer, “Simplesmente aconteceu. Nos vimos envolvidos, começamos a trocar idéias, trabalhar juntos, e simplesmente começamos a nos respeitar. Amo a pessoa com a qual me casei, mas tenho um respeito tão grande por...”.
O abusado tem um caso e esconde isso. Ele se gaba, desfruta cada momento de sua sedução secreta, e não mostra sinais de culpa ou remorso. Ele corre o risco de ser pego, e o sabe. Faz a roleta russa do desejo – esconderijo para encontros, conversas baixinho ao telefone, “viagens de negócios”, frases e saudações em código, e uma infindável fieira de mentiras e enganações. Vai à igreja e age como se tudo fosse puro e santificado com ele – e afasta para longe todo convencimento (de pecado) vindo da parte do Espírito Santo. Submete-se à uma mentira, convencido de que seu caso é diferente, e que Deus compreende sua necessidade de estar com uma outra pessoa. A mulher que trai joga do mesmo jeito, mas em geral busca compensar devido à culpa, sendo boa e amorosa a mais, com o marido.
É bem diferente do marido ou esposa que é preso numa armadilha de Satanás, de modo inconsciente e involuntário. Esse marido ou esposa despreza o novo relacionamento, chora com culpa e com orações constantemente buscando forças para superar. Há um senso de vergonha por haver entristecido o Espírito Santo. Há o medo de ser descoberto, mas mais do que isso, o medo de machucar os filhos e amigos. Enquanto o abusado enganador justifica o que está fazendo, esse outro adúltero sofrido chora do fundo da alma: “Oh Deus, me livre da armadilha de Satanás. Me encha da tua santidade. Me purifique. Me liberte. Nunca permita que eu desgrace Teu santo nome”.
Um homem que foi pego em situação comprometedora há pouco me disse: “Aposto que qualquer marido e qualquer esposa já estiveram nos braços de outra pessoa após terem se casado. Não acho que haja alguém que não tenha beijado algum outro homem, ou mulher escondido”.
Outro homem com problemas me disse: “Simplesmente não acredito que hoje em dia haja algum casamento realmente feliz. Está todo mundo com problemas, e é por isso que tanta gente procura outra pessoa pra conversar. Querem ser compreendidos. A mulher quer alguém lhe dizendo que ainda é atraente, quer carinho. Ele quer paz, sossego e um pouco mais de excitação e romance. Toda essa gente andando por aí com essas carências se torna explosivo. Acabam tendo um caso”.
Creio que Jesus ainda perdoa adúlteros arrependidos. Ele não permitiu que ninguém jogasse pedras ou acusações contra qualquer pessoa pega em ato de adultério – se tal pessoa estivesse arrependida e desejosa de “ir e não pecar mais”.
Encontrei um evangelista numa viagem de avião. Esse irmão bem conhecido sentou-se à minha frente, beijando a jovem secretária e bebendo um coquetel após o outro. Levantei, me agachei ao seu lado e o repreendi com real amor cristão. Ele levou um choque. Prometi jamais expor o seu adultério e sua bebedeira se ele abandonasse aquela mulher e a garrafa, voltasse para casa com sua esposa, e pedisse ajuda a Deus. Ele chorou e me agradeceu por ser tão compreensivo e perdoador.
Duas semanas após, ele abandonou a esposa, sumiu com a jovem secretária, e continuou em seus caminhos de bebidas e adultério. Ele continua viajando, pregando – e vivendo em pecado. Mas, pior de tudo, ele se gaba de seu adultério. Diz, “Ora, faço isso desde quando fui salvo. Já aconteceu antes. Ta tudo certo. Tenho assim grandes necessidades físicas. Deus está comigo - Ele compreende”.
Não! Nunca! Deus não compreende esse tipo de blasfêmia. Devemos restaurar todo irmão e irmã em Cristo que tenha caído, caso se arrependam e estejam desejando mudar suas vidas. Mas, não devemos nunca ficar alisando e consolando os que se gabam do desvio sexual.
Eu e meus amigos ministros não estamos isentos da tentação da infidelidade. Mesmo os pastores das maiores de nossas igrejas, mesmo os mais respeitados evangelistas, os mais santificados dos servos de Deus todos são capazes de uma escapada. Satanás está determinado a levar ao erro “os eleitos, os escolhidos pelo próprio Deus”. E devem ficar atentos os que estão de pé, para que não caiam. Num momento de fraqueza, qualquer cristão pode ceder à tentação de outros encantos. Mas isso não precisa acontecer. Cristo tem o poder para nos conservar fiéis. Caso queiramos, há ampla força e encorajamento à disposição para que resistamos à toda sedução. Mais importante do que tudo devemos odiar a simples idéia do adultério e da fornicação. Devemos ver isso como um câncer que destrói tudo que é sagrado e santo. Com justiça fico tão indignado com a tentativa diabólica de destruir os casamentos cristãos, que tenho vontade de investir brigando com os braços. Vamos parar com as mentiras, as poses, e entrar direto no coração do problema. Se você tem problemas em seu casamento, é melhor ouvir bem. O quê tenho a dizer se refere apenas aos verdadeiros seguidores de Jesus.
Um dia perguntei a Deus em oração por que tantos ministros – por que tantas pessoas aparentemente piedosas, incluindo evangelistas, pastores, leigos – estão deixando as esposas e se apaixonando por outrem. Por que se divorciam e vivem em adultério? Por que há múltiplos milhares de cristãos deixando seus casamentos, se separando e indo embora?
A resposta? Autogratificação, em lugar da busca da glória e da retidão do Pai.
Jesus diz:
“Aquele que fala por si mesmo busca a sua própria glória, mas aquele que busca a glória de quem o enviou, este é verdadeiro; não há nada de falso a seu respeito” (João 7:18).
Os que abandonam o matrimônio não estão na busca da glória só de Deus! Não são consumidos pelo desejo de agradar só a Ele. Não! Eles preferem a sua própria glória – a sua própria gratificação. Jesus diz, basicamente,
“Estivera você fiel às suas promessas, não haveria desejo de cometer adultério, de se divorciar – você não se desviaria, caso realmente quisesse buscar somente a Minha glória”.
Hoje em dia, é tudo eu, o meu! A minha satisfação! O meu crescimento, o meu desenvolvimento! A minha necessidade de preenchimento! A minha solidão! A minha frustração, o meu vazio! A minha ânsia em busca de alguém que realmente me entenda. É tudo centrado no ego. Tudo centrado nas necessidades do próprio eu. O que Deus pensa agora é secundário. O que traz glória a Deus é superado por aquilo que traz felicidade ao indivíduo. Nada de andar a segunda milha. Nada de voltar ao primeiro amor após se arrepender e mudar. Nada de luta. Nada de negar a si mesmo! Nada de sentir as necessidades do outro! Nada de por de lado necessidades egoístas – é tudo “me dê tudo que preciso para ser feliz – não importa o custo”.
Nos tornamos tão orgulhosos e egoístas. Esse orgulho está tão forte hoje em dia, que muitos casais apenas estão juntos – vivendo um inferno – simplesmente porque são muito orgulhosos para romper. E, se um dos lados se separa, o outro muitas vezes sofre apenas em seu orgulho. Quando ela parte, o orgulho dele dói porque acha que as pessoas o irão considerar um fracasso. Que vergonha! Acabemos com esse orgulho que fede. Chega de nos preocuparmos sobre o que os outros vão dizer! Devemos nos ajoelhar e pedir perdão a Deus por termos cogitado sair de nossos casamentos.
Sim, maridos realmente traem. Somem das esposas. Alguns são homossexuais e o divórcio pode ser a única saída. Esposas realmente se enchem e partem. Elas realmente se apaixonam por outro e se mandam. Mudam-se para seus próprios apartamentos, e tentam ir levando sozinhas. Mas a tragédia real é que 95% de toda essa tolice poderia ser evitada! A maioria dos divórcios nunca deveria ter ocorrido. A maioria dos separados deveria parar.
Como? Começando com você mesmo, senhor. Se você ainda ama aquela mulher e não está envolvido com alguém secretamente, se você está querendo mudar e ser o homem que Deus quer que você seja; se você deixou todos os seus pecados ocultos – então fique a sós com Deus e se acerte com Ele! O problema realmente não é a sua esposa; mas sim o relacionamento pobre que você tem com o seu Salvador! E você, minha senhora, não acredito que Deus irá aceitar a desculpa de que “simplesmente não o amo mais”. Você pode ter deixado o seu primeiro amor em algum lugar em meio à toda a sua agonia e dor. Mas Deus diz: “Arrependa-se, lembre-se de como era, volte e faça tudo de novo” (v. Apocalipse 3:3).
O segundo amor de um pelo outro pode ser maior que o primeiro entre ambos. Há um primeiro e um segundo amor, e o segundo é sempre melhor. Nada está morto quando servimos um Deus criativo.
Você trai? Amarrado em outra pessoa? Caso não esteja, fique a sós com Deus e faça reparos em suas linhas de comunicação com o cônjuge. O seu primeiro amor por Jesus foi deslocado, e é por isso que tudo mais em sua vida está fora de foco.
Você não precisa sentar-se com um conselheiro e revisar o passado. Você e seu cônjuge, ambos precisam se humilhar e ir separadamente a Deus pedindo um renovado amor por Jesus, e um novo senso de Sua santidade e retidão. Não se conserta uma cerca simplesmente com desabafos. Não! Exponha isso sim, em oração - até que não sobre mais nada, senão vontade de obedecer a Deus. E, Deus diz,
“Pois o Senhor, o Deus de Israel, diz que odeia o divórcio... e não se divorciem de suas mulheres” (Malaquias 2:16 – BV).
Deus odeia o divórcio – você deve odiá-lo, também. E se o seu casamento realmente não tem esperanças, então tendo feito tudo – se aquiete e deixe que Ele direcione os seus movimentos.
Pegue duas ótimas pessoas quaisquer, homem e mulher. Coloque-os na frente da congregação, cercados por santos em lágrimas e em oração. Deixe que eles cantem, preguem, orem e adorem com os demais. Mas, se estes dois baixaram seus padrões, se estão entregando-se a desejos impuros, se tornaram-se adúlteros aos olhos de Deus, ela é uma prostituta e ele é um fornicador. Toda falação em línguas não mudará nada. E se continuarem se gabando do pecado, ocultando-o, prosseguindo como se ninguém soubesse ou fosse descobrir, se não têm vergonha – cuidado! Deus os vai erguer em exposição e fazer deles um espetáculo. Deus irá ao final expô-los diante de todos. Se o povo de Deus reivindicasse apenas duas promessas poderosas, o adultério e o divórcio poderiam ser evitados:
“Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória” (Judas 24).
“Porque para Deus não haverá impossíveis” (Lucas 1:37).
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A Prova de Fogo

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Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

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