Tradutor

English French German Spain Italian Dutch Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified

11 de fev. de 2011

Deus Controla o Mal - Kyle Baker




A Escritura afirma que Deus é justo e não há mal nele. João diz que Deus é luz e nele não há treva alguma (1Jo 1.5). Entretanto, esta maravilhosa verdade não infere que Deus tenha criado o mal. Mesmo não sendo mau, ele criou o mal (Is 45.7). Deus não apenas criou o mal, como também decretou as ações de sua criação de forma tal que o mal cumpra seu bom propósito. Deus, em seu plano providencial, usa o mal para dar glória a si mesmo por meio do Senhor Jesus Cristo; ele usa o mal para apresentar seus atributos; ele usa o mal para condenar os réprobos; ele usa o mal para cumular os eleitos de riquezas da graça.

O que significa o fato de Deus ter criado o mal? É o mal uma substância palpável? É um objeto auto-existente? De acordo com a Escritura, o mal procede do coração. Do bom coração procedem coisas boas e do coração mau procedem coisas más. A afirmação “Deus criou o mal” implica ter Deus trazido à existência um coração mau, porque um inexiste sem o outro. O coração mau é de onde o mal flui. O mal não subsiste à parte da prática do que é mau — objetos inanimados como rochas ou árvores não podem ser moralmente maus da mesma forma que não podem ser moralmente bons; o mal pode provir apenas de indivíduos que pensam e agem, como homens ou anjos.

Não há árvore boa que dê mau fruto; nem tampouco árvore má que dê bom fruto. Pois cada árvore se conhece pelo seu fruto. Os homens não colhem figos dos espinheiros, nem dos abrolhos vindimam uvas. O homem bom do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau do mau tesouro tira o mal; porque a sua boca fala o de que está cheio o coração (Lc 6.43-45).

Esta é uma distinção importante. Examinemos mais de perto as palavras do Senhor. Ele declara que a árvore é boa ou má, e é a árvore que dá fruto mau ou bom. Se imaginarmos esse cenário com árvores e frutos literais, físicos, ficará claro que a árvore deve existir antes de o fruto ser produzido. Como a macieira produz maçãs, a árvore má dá frutos maus. Semelhantemente, a laranjeira produz laranjas, e a boa árvore produz bons frutos. Primeiro a árvore, depois o fruto — primeiro o coração, e então o fruto do coração. O bom coração produz boas obras, e o coração mau produz maus atos. Afirma-se em Provérbios que o coração do ímpio “sempre maquina o mal” (6.14).

O Senhor diz ainda mais: “a boca fala do que está cheio o coração”. Podemos imaginar o volume do coração sendo preenchido até o limite com pensamentos maus e ímpios. O transbordamento dessa maldade procede da boca e das ações. O mal invisível, residente no coração, torna-se visível na boca e nos atos pecaminosos. Percebemos novamente a preponderância da maldade no coração, e só depois de o mal existir no coração surge sua manifestação. O pecado realizado é resultado do pecado existente no interior. O mal exterior resulta do mal interior.

Portanto, para Deus ter criado o mal, segundo este ensino, vislumbramos uma ordem lógica necessária:

1) A criação do coração mau do qual o pecado procede;
2) A procedência do pecado a partir do coração mau em conformidade com o plano de
Deus.

O mal não brota simplesmente do nada, tomando Deus de surpresa — ele foi planejado e proposto por Deus a fim de cumprir seu propósito. Alguns acreditam que o coração  humano atua à revelia do controle divino. Muitos calvinistas argumentarão acertadamente contra a liberdade da vontade em relação à tomada da decisão para crer no Senhor Jesus Cristo, ou para realizar algum bem. Eles chamam isso negação total do livre arbítrio. Na mesma medida em que eles negam o livre arbítrio, acabam por afirmá-lo com a mesma intensidade no que diz respeito ao pecado. Eles dirão que em relação ao que é bom o homem não possui liberdade, mas em relação ao que é mau, o homem é livre. Em outras palavras, Deus causa todo o bem, mas o homem causa todo o mal. A vontade com certeza não é livre para o bem, mas é livre para fazer o mal? Paulo declara que o homem é escravo do pecado ou da justiça (Rm 6.17,18). Dessa forma, o homem não é livre para praticar o bem, nem para praticar o mal, por ser sempre escravo.

Precisamos perguntar-nos: é o pecado, por sua vez, escravo de Deus? A justiça também é serva de Deus? A Escritura ensina que todas as coisas são servas de Deus — ele é soberano sobre tudo, incluindo os pecados dos seres humanos. Vários exemplos podem ser, e serão, mostrados acerca de Deus incitar ativamente sua criação a pecar. Todas essas passagens da Escrituras mostram que Deus criou o mal e, depois de fazê-lo, não relegou o controle do mal às suas criaturas. Ele detém plenamente o controle soberano sobre todas as criaturas para que elas realizem todos os propósitos por ele estabelecidos.

Deus não espera que o homem decida pecar de forma a cumprir sua vontade — ele faz o homem pecar da forma exata por ele planejada! Dois grandes exemplos disso são a morte do Senhor Jesus Cristo na cruz, e a venda de José aos ismaelitas. Todo o plano de Deus a respeito da salvação poderia ter sido frustrado se os assassinos do Messias não o tivessem matado exatamente da forma ordenada por Deus. O propósito divino teria sido completamente arruinado se o Messias não tivesse sido pregado à cruz, sendo “entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus”. Deus predestinou exatamente a ocorrência de sua morte (At 2.23; 4.28). Essa predeterminação deveria incluir cada um e todos os pecados específicos da totalidade das pessoas que tomaram parte nesse ato. Deus não só abandonou essas pessoas ao pecado para fazerem o que melhor lhes conviesse, mas ele controlou-lhes os pecados para que pudessem realizar tudo o que fora preordenado. Também nesse sentido José foi vendido por seus irmãos a mercadores midianitas por vinte moedas porque Deus ordenara exatamente os pecados que conduziriam à realização desse acontecimento. Deus deixaria ao livre arbítrio humano a possibilidade de vender José?

O que aconteceria se eles tivessem preferido não pecar dessa forma — vendendo-o? Todo o  plano de Deus a respeito da salvação teria sido arruinado pelo fato de José não ter sido levado ao Egito? Poderíamos acrescentar muitos outros exemplos, como o de Judas — o que aconteceria se ele tivesse escolhido beijar outro homem e não Jesus? Qual seria o resultado se Jacó não tivesse iludido seu pai para receber-lhe a bênção no lugar de Esaú? O que aconteceria se os judeus não tivessem dado as costas a Jesus como Senhor? Todos esses pecados aconteceram exatamente dessa forma para que o plano de Deus fosse cumprido, então, Deus deve controlar ativamente o coração conduzindo-o ao pecado a fim de causá-lo exatamente como estabelecera.

Disse Jeová a Moisés: Quando te tornares ao Egito, vê que faças diante de Faraó todas as maravilhas que te hei posto na mão; mas eu endurecerei o seu coração, eele não deixará ir o povo. Dirás a Faraó: Assim diz Jeová: Israel é meu filho, meu primogênito. Eu te disse: Deixa ir meu filho, para que ele me sirva; mas tu recusaste deixá-lo ir: eis que eu matarei a teu filho, teu primogênito (Êx 4.21- 23).

O Senhor informa a Moisés seu plano para endurecer o coração do Faraó de tal forma que ele pecaria ao não obedecer à ordem divina de deixar os israelitas partir. Em um exame objetivo dessa passagem, e de muitas outras semelhantes a ela, vê-se que Deus é a causa do pecado do Faraó. Alguns farão a distinção entre o envolvimento divino primário e secundário; outros tentarão diferenciar as causas imediatas e indiretas. Esses argumentos podem ser úteis à melhor compreensão sobre como Deus usa os meios para alcançar seus decretos, mas em última instância eles não mudam o fato de que Deus causa e controla o pecado para realizar sua vontade. Quer Deus seja a causa primária, secundária, ou qualquer outra causa, deve-se deixar claro que ele é a última causa controladora.

Paulo, na aplicação do exemplo do Faraó na carta aos Romanos, diz que Deus “endurece a quem ele quer” (Rm 9.18). O verbo “endurecer” é a palavra grega sklērynō, na forma presente do indicativo ativo no versículo 18. O sujeito é Deus; portanto, a voz ativa do verbo “endurecer” aponta para Deus como quem endurece ativamente. Apesar de Paulo usar o Faraó como exemplo, ele não é o único exemplo de alguém com o coração endurecido. Isto também é aplicável a toda a criação de Deus: ele endurece ativamente o coração de quem desejar.

Mas Seom, rei de Hesbom, não nos quis deixar passar por sua terra, porque Jeová teu Deus lhe endureceu o espírito, e lhe fez obstinado o coração, para to entregar nas mãos, como hoje se vê. Disse-me, pois, Jeová: Eis que comecei a entregar-te Seom e a sua terra; entra a desapossá-lo, para que recebas por herança a sua terra. Então Seom nos saiu ao encontro, ele e todo o seu povo, para nos dar batalha em Jaza. Jeová nosso Deus nô-lo entregou, e ferimo-lo a ele, e a seus filhos e a todo o seu povo. (Dt 2.30-33).

O Senhor endureceu o coração do rei de Hesbom para que ele se opusesse a Israel e fosse morto na batalha. Deus endureceu ativamente seu coração para alcançar o resultado desejado da vitória de Israel. Deus não esperou que o rei se opusesse a Israel por conta própria. Ele endureceu ativamente o coração do rei para que este se opusesse a Israel exatamente da forma desejada, para que o rei fosse completamente destruído por causa dele.

Vemos esse mesmo conceito em Josué:
Por muito tempo pelejou Josué contra todos esses reis. Não houve cidade que fizesse paz com os filhos de Israel, à exceção dos heveus, habitantes de Gibeom: a todas tomaram à força de armas. Pois de Jeová veio o endurecimento dos seus corações, para saírem à guerra contra Israel, a fim de que fossem destruídos totalmente, e não achassem piedade alguma, porém fossem de todo exterminados, como Jeová ordenou a Moisés (Js 11.18-20).

A destruição das nações que se opuseram à marcha de Israel através da terra prometida foi realizada por Deus — que ativamente endureceu o coração delas para levá-las à batalha. Deus as fez pecar contra a grande nação de Israel para sofrerem a ira e o poder de Deus e serem totalmente destruídas. Deus não só endurece ativamente o coração para batalhas e destruição. Ele também o faz para que as pessoas não creiam no Evangelho e sejam salvas:
E, embora tivesse feito tantos sinais na sua presença, não creram nele, para se cumprir a palavra do profeta Isaías, que diz: Senhor, quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do Senhor? Por isso, não podiam crer, porque Isaías disse ainda: Cegou-lhes os olhos e endureceu-lhes o coração, para que não vejam com os olhos, nem entendam com o coração, e se convertam, e sejam por mim curados (Jo 12.37-40).

O endurecimento ativo do coração por parte de Deus pode ser visto em escala maior que as batalhas de Israel. Ele pode ser percebido diariamente em toda a história. Existem homens ímpios e incrédulos que nunca acreditarão no Senhor Jesus Cristo porque Deus não lhes permitirá fazê-lo — de fato, Deus faz com que eles não creiam. Deus não só “permite” a incredulidade desses homens, mas ele os controla de modo direto para que sejam mantidos sob juízo até o Senhor vir pela segunda vez em glória. Pedro diz que Deus “reserva aos injustos sob castigo para o dia do juízo” (2Pe 2.9). “Reservar” é o presente infinitivo ativo de tēreō, o qual demonstra que Deus está presente e mantém continuamente os réprobos em um estado que trará a punição no dia do juízo.

Pois quê? O que Israel busca, isso não tem conseguido, mas a eleição o conseguiu; e os mais foram endurecidos, como está escrito: Deu-lhes Deus um espírito de torpor, olhos para não verem e ouvidos para não ouvirem até o dia de hoje (Rm 11.7,8).

Os demais — os não-eleitos — foram endurecidos. Como? Deus lhes deu um espírito de torpor e olhos cegos e ouvidos surdos! Como Deus ousaria fazer uma coisa dessas — impedi-los propositadamente de ver e ouvir o Evangelho mediante o qual poderiam ser salvos? Retrucamos com Deus por causa disso, ou reconhecemos e nos regozijamos no fato de que ele, de forma ativa, age no coração dos réprobos endurecendo-os contra o Evangelho?

Este tema se destaca ao longo de toda a Escritura, especialmente nas cartas de Paulo. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça (2Ts 2.11,12). Paulo diz de modo específico que Deus faz os homens crer no que é falso, e que ele o faz para que estes sejam julgados e condenados por terem amado o mal, extraindo prazer de sua perversão. Da mesma forma que a Escritura diz que o homem não é livre para fazer o bem, ela também afirma que o homem não está livre do controle de Deus para praticar o mal.

Ainda que exista uma aparência de piedade ao tentar extrair o controle divino de sobre o pecado, ao fazê-lo estaríamos negando o claro e reiterado ensino bíblico de que Deus endurece o coração, envia um poder sedutor, e controla ativamente sua criação para que cumpra sua vontade. A soberania de Deus não pára no pecado — seu plano soberano inclui o pecado, ao qual ele controla.

Esse controle sobre o pecado e o mal não se estende apenas aos réprobos, aos quais Deus reserva para o dia do juízo, mas também sobre os eleitos:
Atenta lá do céu, e olha lá da habitação da tua santidade e da tua glória; onde está o teu zelo,   as tuas grandezas? O anelo das tuas entranhas e as tuas misericórdias estancaram para mim. Pois tu és nosso pai, ainda que Abraão não nos conhece, e Israel não nos reconhece; tu, Jeová, és nosso pai; nosso redentor desde a antigüidade é o teu nome. Por que nos fazes, Jeová, errar dos teus caminhos, e endureces o nosso coração para te não temermos? Volta por amor dos teus servos, das tribos da tua herança. (Is 63.15-17)

Por que Deus nos faz desviar de seus caminhos? Por que ele nos endurece o coração para que não o temamos? Ele procede dessa forma para que permaneçamos como vasos de barro, “a fim de que a excelência do poder seja de Deus, e não venha de nós” (2Co 4.7). Por meio do nosso pecado a grandeza de Deus, mediante sua graça e misericórdia, é demonstrada. Isaías diz que Deus faz seu povo santo pecar, por que outro motivo dir-se-ia a respeito do coração mau — que se desvia do caminho de Deus? Tal coração é pecador, dado e controlado por Deus para produzir exatamente o que cumprirá seu perfeito propósito.

O controle do pecado e do mal por meio do endurecimento ou amolecimento do coração não torna Deus pecador ou mau. Ele afirma seu lugar como governante soberano do universo que criou. Afirma que ele tem o propósito de glorificar a si mesmo por meio de cada ação, e também para beneficiar seus eleitos. Paulo diz: “Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito” (Rm 8.28). Ao dizer que Deus faz todas as coisas para o bem, ele inclui o que é pecaminoso e mau. O pecado põe o cristão de joelhos — o lugar próprio de submissão perante o santo Deus. Paulo diz em Efésios 1.11 que Deus “faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade”. Devemos entender isso como Deus dizendo que “faz todas as coisas boas conforme o conselho da sua vontade”? Não. O propósito de Deus inclui os pecados dos réprobos bem como os dos eleitos.

A diferença entre os dois grupos é o Senhor Jesus Cristo, e aqueles pelos quais ele derramou seu sangue. Só os pecados do eleito, vencidos na cruz, não serão punidos. Só aquele a quem o Pai elegeu, o Filho redimiu, e o Espírito regenerou terá vida eterna. O cristão não deveria sentir tremor ao saber que nosso Deus justo e santo controla todas as coisas — tendo predestinado cada uma e todas as coisas que acontecem. O cristão deve reconhecer que o bem e o mal possuem um propósito no plano de Deus, e que cada uma dessas partes é necessária para redundar na plena glorificação de Deus.

A Bíblia ensina a soberania absoluta de Deus em relação a todas as coisas, incluindo o bem e o mal. O próprio Deus é totalmente bom em todos os seus caminhos, e ele demonstra sua justiça de várias formas, incluindo os pecados de homens e demônios. O pecado é a tela preta sobre a qual Deus pinta de branco seus atributos — misericórdia, justiça, graça, paciência, ódio e amor. A Escritura ensina que Deus não meramente permite que suas criaturas pequem, mas ele ativamente causa o endurecimento do coração deles contra seus mandamentos a fim de que elas pequem contra o Senhor. Nesses pecados está incluído o ódio contra Deus, particularmente em relação a Jesus Cristo, quando os réprobos rejeitam totalmente o Evangelho e Deus (Jo 12.37-40).

A aceitação da soberania absoluta de Deus sobre todas as coisas é algo impossível para a alma não-regenerada (1Co 2.14). Os réprobos rejeitarão esse ensino porque eles não crêem no Deus santo da Bíblia. Eles temem a Deus, mas por que não lhe confiam a vida para que ele a dirija? O cristão deve aceitar a Deus e regozijar-se nele da forma em que ele se revela na Bíblia. Toda Escritura é inspirada por Deus (2Tm 3.16); portanto, toda a Escritura explica exatamente como Deus é.

Gostaria de dar continuidade a este assunto com mais alguns pontos. A soberania absoluta de Deus impacta todas as doutrinas da Bíblia. Dessa forma, precisamos nos esforçar para aplicá-la corretamente a cada uma delas. Uma das dificuldades é tentar fazer a soberania de Deus e a responsabilidade humana trabalharem juntas ao usar expressões do tipo “isso é um paradoxo”. Existe uma crença amplamente difundida entre os cristãos de que a responsabilidade pressupõe liberdade. Quando algo é “pressuposto”, ou seja, suposto de antemão, ou presumido por verdadeiro, isso geralmente ocorre sem evidências bíblicas claras. De modo específico, referimo-nos à crença de que para o homem ser responsabilizado por seus pecados, ele precisa ser livre para cometê-los. Os arminianos, de forma especial, ensinam isso, com outras idéias semelhantes de que para amar a Deus, o homem precisa ser livre para amá-lo ou rejeitá-lo. De acordo com os arminianos, ser alcançado de forma irresistível a fim de amar a Deus por sua obra graciosa não constitui verdadeiro amor. Eles afirmam que o verdadeiro amor pressupõe a liberdade para amar. Da mesma forma, também inferem a liberdade para pecar a fim de que alguém seja responsabilizado pelo pecado.

A idéia é que se o homem não é livre para pecar; se Deus tiver predeterminado que o homem pecará, então Deus não pode considerar o homem responsável pelo pecado. Esse raciocínio parece fazer sentido absoluto para a mente humana. O problema é que muitas vezes nossa mente carnal não entra em acordo com a verdade revelada por Deus — nós, como cristãos regenerados, precisamos sempre lutar para perceber que as crenças provenientes do “senso comum” realmente não possuem base bíblica. Ainda que esse pressuposto pareça fazer sentido, ele não é encontrado na Bíblia e não pode ser comprovado como verdade. A idéia de que a responsabilidade pressupõe liberdade do controle divino não é encontrada em nenhuma parte da Bíblia. De fato, tampouco a idéia de que o homem é livre do controle de Deus, em qualquer sentido, é encontrada na Bíblia.

Ora sabemos que tudo o que a Lei diz, aos que estão debaixo da Lei o diz, para que toda a boca fique fechada, e todo o mundo esteja sob o juízo de Deus; porquanto por obras da lei nenhum homem será justificado diante dele, pois, pela lei vem o pleno conhecimento do pecado. (Rm 3.19,20) Paulo diz aqui, e em outros lugares (Rm 7), que Deus deu a lei para mostrar ao homem seu pecado. A lei traz o conhecimento do pecado — ela não possuía a intenção de ser uma forma para justificar o homem perante Deus. O conhecimento do certo e do errado, do bem e do mal, tem o efeito de tornar o homem responsável pelo pecado. A revelação de Deus do conhecimento do bem e do mal ao homem por meio da lei é exatamente como Deus o torna responsável. Precisamos concluir, então, que se Deus não tivesse revelado sua santa lei à humanidade, o homem não teria sido responsabilizado por ele em relação ao pecado. Paulo não ensina a inclusão de qualquer tipo de liberdade neste ponto.

Deus não só revela sua lei por meio da lei escrita, mas ele a inscreveu no coração de todos os homens, porque quando eles “procedem, por natureza, de conformidade com a lei [...] mostram a norma da lei gravada no seu coração” (Rm 2.14,15). A consciência humana será suficiente para condená-lo perante Deus no dia do juízo. A exigência de que o pecado seja cometido com o uso da liberdade, à parte do controle divino, para poder ser julgado não está presente na Bíblia. A única coisa exigida para que uma pessoa seja considerada responsável é o Juiz para considerá-la responsável. Tudo o que é necessário para considerar uma pessoa responsável é a decisão divina de proceder dessa forma.

Isso faz ecoar novamente o conceito da imputação. Na aliança da graça do eleito com Deus, ele decidiu imputar o pecado do eleito na conta do Senhor Jesus Cristo, em lugar de colocá-lo na conta do eleito (2Co 5.18-21). Deus escolheu, sem considerar qualquer princípio predominante, mas inexistente da responsabilidade, imputar o pecado ao Cordeiro inocente — o Messias. Cristo não era livre para cometer o pecado do eleito, tampouco era capaz de cometer esse pecado, todavia, ele foi responsabilizado pelo pecado mediante o decreto divino para que ocorresse dessa forma. Isto também contradiz o conceito carnal de justiça. Por que o Cristo inocente foi responsabilizado pelo pecado do eleito? Porque Deus escolheu fazê-lo responsável. Por que o réprobo é responsável pelo próprio pecado? Porque Deus quis torná-lo responsável. A responsabilidade não pressupõe liberdade; ela pressupõe um Juiz e a revelação da lei pela qual alguém será obrigado a responder.

Como dissemos anteriormente, a Escritura declara de modo específico que Deus endureceu de forma ativa o coração do Faraó diversas vezes, bem como o coração dos egípcios. Esta simples verdade é repetida muitas vezes por todo o livro de Êxodo e também em Romanos por Paulo. Se quem afirma que a responsabilidade preconiza liberdade estiver correto, então, certamente Deus não teria punido Faraó ou os egípcios por terem o coração mau. Porém, lemos que ele procedeu exatamente assim. Na verdade, Paulo antecipa esta objeção ao imaginar a resposta do contraditor: “De que se queixa ele ainda?”, depois de ter declarado que Deus endurece a quem quer (Rm 9.18,19).

Por uma questão de clareza, podemos expandir esta pergunta para algo semelhante a: “Por que Deus ainda responsabiliza o homem pelo coração duro, se Deus é quem faz o coração ficar desse jeito?”, ou: “O homem é incapaz de resistir à vontade de Deus, e a vontade de Deus é que o homem tenha um coração duro; portanto, por que Deus ainda deseja que o homem preste contas de si mesmo?”. Apesar de essas perguntas aparentemente serem corretas, e fazê-las parece ser algo correto e bom para a mente carnal, a Escritura diz que elas não devem ser formuladas (v. 20-23). Não faria qualquer sentido Paulo antecipar essa objeção a menos que houvesse uma razão, e o motivo é que ele está ensinando claramente a soberania de Deus sobre os pecados da humanidade. A objeção a que ele responde é uma óbvia objeção carnal contra essa verdade, e no corpo da réplica está a resposta ao suposto “paradoxo” da soberania de Deus e da responsabilidade humana. Não é mistério como estas duas verdades interagem: simplesmente Deus decidiu que as coisas seriam desse modo. O homem não é livre e tem que prestar contas a Deus.

Este entendimento a respeito do controle soberano de Deus sobre o bem e o mal destrói conceitos típicos do dualismo. Algumas pessoas hoje crêem que Deus está em guerra contra Satanás e seu reino das trevas. Elas desejariam nos fazer acreditar que Deus deseja que toda a humanidade estivesse do seu lado; entretanto, ele tem que consentir com a perda de almas para o diabo quando o homem se recusa a crer em Cristo para salvar-se. Deus não está em nenhuma guerra, ainda que para o ser humano exista uma batalha espiritual subjetiva contra o mal. Paulo diz que devemos nos vestir com a armadura de Deus, e brandir a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus, contra nossos adversários (Ef 6.13-17). Desse modo, a batalha entre o bem e o mal está no primeiro plano da experiência de todo cristão. Não podemos tomar essa guerra, como a experimentamos, e colocar Deus na mesma posição ocupada por nós. É claro que ele está acima de todas as criaturas, e que todas elas — boas e más — prestam contas apenas a ele. O exemplo de Satanás pedindo permissão a Deus para agir contra Jó esclarece perfeitamente o ponto (Jó 1.8-12) — Satanás só pode agir contra Deus quando a ação está dentro da vontade de Deus.

O mesmo pode ser afirmado a respeito de Pilatos quando o Senhor Jesus lhe disse: “Não terias sobre mim poder algum, se ele te não fosse dado lá de cima” (Jo 19.11). Não houve luta entre as forças do bem e do mal aos olhos de Deus — ele já predeterminara tudo o que havia de acontecer (At 2.23; 4.28) e dera a Pilatos a autoridade de fazer o mal contra Cristo. Alguém poderia declarar justamente ter Deus determinado que Pilatos fizesse o mal contra Jesus, porque “Como correntes de água é o coração do rei na mão de Jeová, ele o inclina para onde quiser (Pv 21.1). O salmista diz que Deus muda o coração para que “odeiem o seu povo, e usem de enganos para com os seus servos” (Sl 105.25). Claramente o coração não está livre do controle de Deus — ele o muda como quiser! No livro da revelação de Cristo a João, o Apocalipse, lemos que “em seu coração incutiu Deus que realizem o seu pensamento, o executem à uma e dêem à besta o reino que possuem, até que se cumpram as palavras de Deus” (Ap 17.17). Aqui, Deus controla o coração dos réprobos de modo tal que eles executarão seu propósito, e este é que eles sigam a besta para serem condenados.

O propósito divino inclui o pecado do homem! Deus controla o coração do homem da mesma forma que controla os passos humanos: “Os passos do homem são dirigidos por Jeová, como, pois, poderá o homem entender o seu caminho?” (Pv 20.24). Cada processo; cada momento; cada ocorrência; todas as coisas debaixo do sol estão sob o controle soberano de Deus e, contudo, Deus considera o homem responsável pelo pecado. Isto não é um “paradoxo”, como muitas pessoas gostam de afirmar. Paradoxo nada mais é que um termo acadêmico para designar uma contradição — coisa inexistente na Bíblia. A resposta ao suposto paradoxo é simplesmente que a liberdade da criatura não é um pré-requisito para a criatura ser responsável perante Deus. A decisão divina de ser Juiz é o pré-requisito para a responsabilidade humana. O paradoxo aparente só surge quando a responsabilidade é atrelada incorretamente à liberdade. A Bíblia não coaduna com essa união; portanto, não devemos fazê-la.

Apesar de ser verdadeiro que Deus controla todas as coisas, também é verdade que nossa jornada diária inclui a luta contra o pecado. Deus não necessita lutar contra o mal, mas ele decretou que nos alistássemos para essa guerra. Paulo diz que sua carne milita contra a mente (Rm 7.14-25). Se não quisermos declarar guerra ao pecado, com certeza não somos filhos regenerados de Deus. Essa guerra é onde podemos aplicar o conhecimento da soberania divina absoluta para nos ajudar na luta. Devemos perceber que é apenas mediante a obra consumada por Cristo na cruz que podemos escapar do pecado. Só por meio do arrependimento outorgado por Deus que nossa mente está sendo sempre purgada da injustiça — experimentando o perdão de nossos pecados. O perdão experimental não é só um acontecimento temporário, ele prosseguirá até sermos revestidos com corpos glorificados (1Jo 1.6-9). A aplicação prática do controle divino soberano sobre o pecado é podermos confiar que mesmo nos piores momentos, Deus está no controle. Quando nos recordamos disso precisamos nos regozijar, independentemente das circunstâncias.

 Às vezes, um período terrível de pecados é exatamente o que Deus envia para nos trazer de volta ao foco em Cristo, lembrando que “onde aumentou o pecado, transbordou a graça” (Rm 5.20).

O fatalista tomará este ensino a respeito da soberania de Deus e dirá não haver nada que possa fazer, por isso ele pode desistir. O cristão receberá este mesmo ensino e se alegrará pelo fato de a vontade de Deus estar sendo cumprida — o propósito divino é realizado. A  diferença entre o fatalista e o crente na Bíblia é que o primeiro opina que não importa o que aconteça, o resultado será o mesmo. O fatalista erra ao não entender que Deus usa meios, e esses meios são o que tornam o objetivo real. Ele dirá coisas semelhantes a: “Mesmo que eu parasse de pecar, Deus me lançaria no inferno, se ele quisesse”. O que ele não percebe é que seu pecado foi planejado, decretado e controlado por Deus para levá-lo ao inferno, da mesma forma que o pecado do eleito foi planejado, decretado e controlado por Deus para levá-lo à tristeza conducente ao arrependimento, “a tristeza segundo Deus produz arrependimento para salvação” (2Co 7.10).

Na nossa aplicação prática do que a Bíblia ensina a respeito da soberania de Deus, não devemos nos tornar fatalistas. Continuemos nossa luta subjetiva contra o pecado na mente: “Peleja a boa peleja da fé” (1Tm 6.12), como Paulo instruiu Timóteo, mas ao fazê-lo, confessemos que a luta estaria perdida se Deus não tivesse assegurado nossa vitória por meio da pessoa e obra de Jesus Cristo na cruz. Os decretos foram estabelecidos, a vitória está garantida, e já sabemos como a história acabará; contudo, nossa luta continua até o Senhor vir em glória. Tanto quanto nos foi ordenado, devemos nos “abster de toda a forma do mal.” (1Ts 5.22), crendo que Cristo voltará em breve para nos libertar deste corpo de morte.

Se o apóstolo Paulo lutou tão intensamente contra o pecado, não devemos esperar tratamento diferente. Alguns dizem que Paulo falava de sua vida ainda não regenerada, em Romanos 7, ao afirmar: “Pois não faço o bem que quero; mas o mal que não quero, esse pratico” (v. 19). Com certeza tais pessoas não compreendem a graça e nem entendem o nojo de nosso pecado diário. A luta de Paulo ilustra que devemos nutrir esperanças em relação ao futuro, e precisamos nos esforçar para obedecer a Deus e mortificar-nos em relação ao pecado; entretanto, o conforto está em saber que Deus mantém o controle mesmo após termos pecado. Esperamos ansiosamente pelo tempo glorioso em que não mais haverá pecado, mas também podemos olhar para trás, para nossos muitos pecados, com a 
capacidade de concordar com Deus que seu plano é muito superior a qualquer alternativa.



Tradução: Rogério Portella

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Marcadores

(I Pedro 5:8) (1) 1 Coríntios (3) 1 Pedro (1) 1Pedro (1) 2 Pedro (2) A (1) A palavra da Cruz é Loucura (3) A Parábola do Rico e Lázaro (1) a Semente e os Solos (1) A Volta de Jesus (4) A. W. Tozer (36) A.W Pink (2) Abandonado (1) Aborto (9) Adoração (18) Agostinho (1) Aids (1) Alegria (22) Aliança (1) Alívio (1) Almas (17) Amarás o Próximo (1) Amargura (1) Amém (3) Amizade (5) Amor (70) Anátema (1) Angústia (2) Animais (1) Anjos (3) Anorexia (1) Ansiedade (5) Anticristo (2) Antidepressivo (1) Antigo Testamento (1) Apocalipse (10) Apostasia (5) Apóstolo Paulo (4) Arca de noé (2) Arrebatamento (3) Arrependimento (22) Arrogância (1) Arthur W. Pink (5) As Igrejas de todos os Tipos e para todos os Gostos (1) Ateísmo (4) Ateus (5) Augustus Nicodemus (2) Autoridade (4) Avareza (1) Aviso (2) Avivamento (10) Batalha Espiritual (7) Batismo (4) Bebida Alcóolica (1) Benção (2) Bíblia (49) Boas Novas (1) Bullying (1) Cálice (2) Calvinismo (2) Campanhas no Facebook (1) Cansado (1) Caráter (4) Carnal (1) Carnaval (2) Carne (11) Carta de Deus e do Inferno (2) Carter Conlon (1) Casamento (32) Castigo (1) Catolicismo.Religiao (1) Céu (14) Chamados ao primeiro amor (5) Charles Haddon Spurgeon (274) Cigarro (1) Circo ou Igreja? (1) Cirurgia Plástica (1) Citações Redes Sociais (2) Clodoaldo Machado (1) Cobiça (1) Comunhão (4) Comunidade no Orkut (1) Conhecendo as Histórias da Bíblia (1) Conhecimento (2) Consciência (2) Consolador (3) Copa do Mundo (1) Coração (31) Coragem (4) Corra (1) Corrompidos (1) Cosmovisão Cristã (1) Crer em Jesus (3) Criação (3) Criança (7) Cristãos (60) Cristianismo (19) Cristo (85) Crucificaram (1) Cruz (29) Culto (2) Cultura (4) Cura (6) David Wilkerson (43) Demônio (4) Dennis Allan (23) Denominações (1) Dependência (2) Depravação Humana (11) Depressão (6) Desanimado e fraco (11) Descanso (1) Desejo (1) Desenhos para Crianças (9) Deserto (1) Desigrejados (1) Desonra (1) Desprezado e Rejeitado (3) Desviado (5) Deus (328) Devoção (1) Diabo (9) Dinheiro (11) Discernimento (1) Discipulado (7) Discípulos Verdadeiros (4) Divórcio (9) Divulgue esse Blog (2) Dízimos e Ofertas (3) Dons Espirituais (1) Dor (6) Dores de Parto (1) Doutrinas (5) Dr J.R (1) Drogas (1) Dúvidas (1) Eclesiastes (1) Ego (1) Enganados (1) Envelhecer com Deus (1) Equilibrio (1) Errando (2) Escolha (2) Escolhidos De Deus (10) Escravo por Amor (2) Esforço (1) Esperança (8) Espíritismo (1) Espirito Santo (27) Espirituais (35) Estudo da Bíblia (257) Estudo Livro de Romanos por John Piper (17) Estudo Livro de Rute por John Piper (5) Eternidade (10) Eu Não Consigo (1) Evangelho (76) Evangelho da Prosperidade (13) Evangelho do Reino (1) Evangelismo (5) Evangelizar pela Internet (7) Evolução (1) Exaltação (1) Êxodo (1) Exortação (3) Ezequiel (1) Falar em Linguas (3) Falsos Profetas(Enganação) (17) Família (16) Fariseus (3) (49) Felicidade (6) Festas do Mundo (1) Festas juninas(São João) (1) Fiél (3) Filmes Bíblicos (43) Finais dos Tempos (11) Força (1) Fruto (8) Futebol (1) Gálatas (1) George Müller (1) George Whitefield (2) Glória (44) Graça (47) Gratidão (3) Guerra (4) Hebreus (1) Heresias (3) Hernandes Lopes (110) Hinos (1) Homem (46) Homossexual (6) Honra (1) Humanismo (1) Humildade (9) Humilhado (8) Idolatria (12) Idoso (1) Ignorância (1) Igreja (79) Ímpios (1) Incentivo (1) Incredulidade (2) Inferno (8) Ingratidão (2) Inimigo (2) Inquisição Católica (1) Intercessão (1) Intercessor (1) Intervenção (9) Intimidade (1) Inutéis (1) Inveja (1) Ira (12) Isaías (1) J. C. Ryle (9) James M. Boice (1) Jejum (4) Jeremias (2) Jesus (88) (1) João (4) João Calvino (145) Jogos VIDEO GAMES (2) John Owen (15) John Pipper (587) John Stott (28) John Wesley (1) Jonathan Edwards (92) José (1) Joseph Murphy (1) Josué Yrion (8) Jovens (15) Julgamento (20) Justiça (2) Lave os pés dos seus irmãos Vá em busca dos perdidos e fale do amor de Deus (1) Leão da Tribo de Judá (1) Legalismo vs. Bem-Aventuranças (1) Leonard Ravenhill (52) Liberdade (10) Língua (5) Livre arbítrio (10) Livros (67) Louvor (4) Lutar (7) Maçonaria e Fé Cristã (1) Mãe (2) Mal (18) Maldições Hereditárias (3) Manifestações Absurdas (2) Marca da Besta (1) Mártires (5) Martyn Lloyd-Jones (173) Masturbação (2) Mateus (2) Maturidade (2) Médico dos Médicos (1) Medo (2) Mefibosete (1) Mensagens (372) Mentira (8) Milagres (2) Ministério (10) Misericórdia (13) Missão portas abertas (21) Missões (27) Missões Cristãos em Defesa do Evangelho (1) Monergismo (1) Morrendo (12) Morte (43) Morte de um ente querido que não era crente (1) Mulher (11) Mulheres pastoras (2) Mundanismo (3) Mundo (28) Murmuração (3) Músicas (38) Músicas nas Igrejas.Louvor (8) Namoro ou Ficar (12) Natal (4) Noiva de Cristo (2) Nosso Corpo (1) Novo convertido (10) Novo Nascimento (11) O Semeador (1) O Seu Chamado (13) Obediencia (8) Obras (15) Obreiros (2) Observador (2) Oração (67) Orgulho (10) Orgulho Espiritual (1) Orkut (1) Paciência (7) Pai (1) Pais e Filhos (21) Paixão (3) Paixão de Cristo (2) Parábola Filho Pródigo (2) Parábolas (9) participe do nosso grupo e curta nossa página! (1) Páscoa (1) Pastor (18) Paul Washer (216) Paulo Junior (239) Paz (4) Pecado (106) Pecadores (12) Pedofilia (2) Perdão (16) perse (1) Perseguição (13) Pobre (4) Poder (18) Por que tarda o pleno Avivamento? (3) Pornografia (8) Porque Deus permite o sofrimento dos inocentes (2) Porta Estreita (2) Pregação (24) PREGAÇÕES COMPLETAS INTRODUÇÃO ESCOLA DE OBREIROS (1) Profecias (3) Profetas (3) Prostituição (2) Provação (2) Provar o Evangelho Para Aqueles que Não acreditam Na Bíblia (1) Provérbios (1) Púlpito (3) Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma (1) R. C. Sproul (29) Realidade (1) Rebelde (1) Redes Sociais (2) Reencarnação (2) Refletindo Sobre Algumas coisas (1) Reforma e Reavivamento (1) Reforma Protestante (3) Refúgio (2) Regeneração (16) Rei (3) Relativismo (1) Religião (7) Renúncia (2) Ressuscitou (5) Revelação (1) Ricardo Gondim (1) Richard Baxter (7) Rico (12) Romanos (20) Roupas (1) Rupert Teixeira (4) Rute (5) Sabedoria (12) Sacrifício (3) Salvação (45) Sangue de Cristo (3) Santa Ceia (2) Santidade (34) Satanás (15) Secularismo (1) Segurança Completa (1) Seitas (3) Semente (1) Senhor (10) Sensualidade (2) Sermão da Montanha (2) Servos Especiais (4) Sexo (8) Sinais e Maravilhas (2) Soberba (1) Sofrimento (24) Sola Scriptura (1) Sola Scriptura Solus Christus Sola Gratia Sola Fide Soli Deo Gloria (4) Soldado (1) Sozinho (3) Steven Lawson (12) Submissão (1) Suicídio (2) Televisão um Perigo (8) Temor (4) Tempo (5) Tentação (9) Teologia (2) Teologia da Prosperidade (4) Tesouro que foi achado (4) Tessalonicenses 1 (1) Testemunhos (29) Thomas Watson (17) Tim Conway (38) Timóteo (1) Todo homem pois seja pronto para ouvir tardio para falar tardio para se irar Tiago 1.19 (1) Trabalho (2) Tragédia Realengo Rio de Janeiro (2) Traição (4) Transformados (1) Trevas e Luz (2) Tribulação (10) Trindade (2) Tristeza (5) Trono branco (2) Tsunami no Japão (2) tudo (231) Uma Semente de Amor para Russia (1) Unção (3) Ungir com Óleo (1) Vaidade (3) Vaso (2) Velho (1) Verdade (30) Vergonha (3) Vestimentas (1) Vícios (6) Vida (39) Vincent Cheung (1) Vitória (5) Vontade (1) Votação (1) Yoga (1)

Comentários:

Mensagem do Dia

O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

Postagens Populares

Bíblia OnLine - Leitura e Audio

Bíblia OnLine - Leitura e Audio
Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

Feed: Receba Atualizações Via Email

Coloque o seu endereço de email e receba atualizações e conteúdos exclusivos:

Cadastre seu E-mail.Obs.: Lembre-se de clicar no link de confirmação enviado ao seu e-mail.