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20 de set. de 2010

Que louvem o nome do SENHOR, pois só o seu nome é exaltado; a sua glória está sobre a terra e o céu. Salmos 148:13"Teu é o Reino, o poder e a glória." Mt 6:13Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Salmos 19:1Grande é a sua glória pela tua salvação; de honra e de majestade o revestiste. Salmos 21:5Certamente que a salvação está perto daqueles que o temem, para que a glória habite em nossa terra. Salmos 85:9E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. João 1:14Mas vós sereis chamados sacerdotes do SENHOR, e vos chamarão ministros de nosso Deus; comereis das riquezas das nações e na sua glória vos gloriareis. Isaías 61:6A força e a glória são as suas vestes, e ri-se do dia futuro. Provérbios 31:25Portanto, recebei-vos uns aos outros, como também Cristo nos recebeu para glória de Deus. Romanos 15:7Quem é este Rei da Glória? O SENHOR dos Exércitos; ele é o Rei da Glória. (Selá) Salmos 24:10


A Glória de Deus !
O Que É? Você a Possui?


(The Glory of God!
What Is It? Do You Possess It?)



Por David Wilkerson
Sem data
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"...glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo..." (João 17:5).
Ninguém pode definir glória, mais do que pode definir Deus. Glória é a plenitude de Deus, e é um assunto muito elevado para nossas mentes finitas. Contudo, conhecemos em parte.
Quando Deus dá Sua glória, dá a Si próprio. Ele não se divide em partes - ninguém recebe uma parte, mas tudo. Aquele que recebe o Seu amor, também ganha a Sua misericórdia, Sua santidade, e Sua força. Aquele que recebe a Sua misericórdia também ganha o Seu amor e tudo mais do que se constitui a plenitude de Deus.
Esta é a glória de Deus: o fato de Ele se dar em plenitude e nunca parcialmente. E os que buscam a glória de Deus, têm de entender que Deus verdadeiramente deseja dar-Se paranós, o que significa que deseja que gozemos plenitude.
Jesus, antes de deixar a terra para voltar a Seu Pai celestial, orou: "...glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo" (João 17:5).
Jesus não estava buscando mais poder, honra, força ou majestade! Ele desejava ardentemente o próprio Pai. Era como se orasse: "Meu Pai, não posso mais viver sem Tua intimidade. Anseio pela unicidade, pela proximidade! Que cesse a distância; que preenchas tudo"
Jesus estava no seio do Pai antes de existir o mundo. Era um com o Pai, e isso era glória. Era a união com Ele que constituía o deleite e a glória do Seu ser. Possuía INTIMIDADE, UNIÃO e UNICIDADE.
Sabemos tão pouco da Sua glória. Só raciocinamos em termos de força e esplendor cósmicos. Somos tão alienados em relação ao real significado da glória de Deus; nem mesmo compreendemos o que Jesus quis dizer ao declarar: "...neles, eu sou glorificado" (verso 10).

Você não sabia que Jesus Cristo é glorificado nos Seus santos - agora? Significa que Ele confirma que habita em nós em toda Sua plenitude divina. Não possuímos apenas uma fatia da Sua plenitude - somos completos nEle. Possuímos em nós tudo o que Ele é! Quando vem nos habitar, Ele vem em toda a Sua glória, Seu poder, majestade, santidade, graça e amor. Recebemos a glória de um Cristo pleno e completo. Um Senhor com todos os Seus tributos gloriosos. 



Queremos a Sua Glória ?



Quantos dentre os filhos de Deus podem hoje orar como nosso Salvador orou? Será que sinceramente podemos clamar ao nosso bendito Deus; "Glorifica- me contigo! Leve-me à unicidade. Desejo ardentemente estar mais próximo, mais íntimo. Mestre: és Tu que eu desejo. Mais do que o amor, a misericórdia, o poder, sinais ou maravilhas - preciso ter a Tua glória. Preciso ter a Tua presença!"
A glória a respeito da qual Jesus fala tem a ver com um tipo muito íntimo de amor - um amor que não permite distância ou separação do objeto de afeição. Deseja unicidade completa, união eterna. Este amor divino entre o Senhor Jesus e o Pai era tão indispensável para Jesus, que Ele desejava ansiosamente a chegada do dia quando todos os Seus filhos pudessem contemplá-lo com seus próprios olhos.
Ouça o seu apelo emocionado: "Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo" (João 17:24).
Glória seja dada ao santo nome de Jesus Cristo por esse pensamento tão glorioso! Cristo está tão cheio de alegria com a glória de sua íntima relação com o Pai, que anseia levar todos os filhos de Deus para o céu para a contemplar.
Na verdade, o nosso Senhor estava orando assim: "Pai, é imperativo que eles vejam este amor glorioso que possuímos. É preciso que vejam por si mesmos o quão inteiramente Tu Te dás por Mim. Quero que saibam o quão intensamente sou amado - desde antes de o mundo ser criado". Não será tremendo quando nós, os remidos, formos levados ao grande banquete de Deus, à festa celestial, e nos for permitido contemplar o amor do Pai por seu querido Filho, nosso bendito Salvador? Vejo neste dia glorioso a resposta à prece de nosso Senhor, ao ver Seus filhos que Ele comprou pelo sangue, e alegremente proclamar: "Estão vendo, meus filhos? Não lhes disse a verdade? Vêem como Ele Me ama? Alguma vez vocês já viram tamanho grande amor? Isto não é verdadeiramente o perfeito amor? Vocês agora estão vendo a minha glória: o amor de meu Pai por Mim, e o meu amor por Ele."

Vocês não enxergam, santos de Deus, que a visão da glória de Cristo naquele dia será a revelação para nós do amor de Deus pelo Filho? Que alegria sabermos que servimos umSalvador que é amado. E não é aterrador contemplar que Lúcifer alijou a si próprio de tamanha glória? Ele está sem amor. Não tem pai. Certamente, esta foi a sua pior perda. A grande perda de todos os filhos de Satanás vem a ser existirem sem uma testificação ou um sentimento do amor de um Pai celestial. 



Ele Nos dá Glória Se Dando a Si Próprio



Eu mal consigo absorver o sentido ao ler estas palavras: "Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos" (João 17:22). Pense nisto. Temos a palavra de nosso Senhor, confessada diante de Seu próprio Pai, de que o Senhor Jesus se deu a Si próprio a nós de maneira tão integral e completa, quanto Seu Pai Se deu a Ele. Jesus nos deu o mesmo amor íntimo que Seu Pai lhe deu, e esta é a Sua glória manifesta em nós. Fomos levados para a mesma relação especial de amor que Ele compartilha com o Pai. Mais do que isto, Ele rompe o círculo de amor existente entre Ele e Seu Pai, e nos inclui nele. Somos feitos co-participantes de uma glória além da compreensão. A de Cristo nos levar até o Pai e rogar: "Que sejam um em nós!" Que incrível! Compartilhamos inteiramente da plenitude do amor de Deus por Seu Filho, por estarmos em Cristo.
Em um sentido real, pode-se dizer que Deus amou o Seu Filho de tal maneira, que deu-Lhe o mundo. Sabemos que Lhe deu aqueles que estão no mundo, pois o Senhor disse: "Manifestei o teu nome aos homens que me deste do mundo. Eram teus, tu mos confiaste..." (v. 6).
Você não sabia que somos uma dádiva de Deus para o Seu Filho - uma dádiva de amor? "Eram teus; os destes todos para Mim". Contudo Cristo estava em tamanha unicidade com o Pai, que traz a dádiva de volta para Ele e diz: "Todas as minhas cousas são tuas. e as tuas cousas são minhas..." (v. 10). Este tipo de amor não toma nada para si - mas tudo dá.
Não é reconfortante saber que somos o objeto deste amor entre o Pai e o Filho? Que honra, Cristo nos colocar na palma de Sua grande e amorosa mão, nos apresentar ao Pai e dizer: "Eis ai, ó Pai! São nossos! Todos pertencem a Nós! São o objeto do nosso amor! Eu os amarei, Pai! Tu os amarás! E habitaremos neles e lhes mostraremos o quanto são amados."
Como nossas mentes poderão entender isto? Aqui está o nosso Senhor dizendo ao Pai: "Eu lhes fiz conhecer o teu nome e ainda o farei conhecer, a fim de que o amor com que me amaste esteja neles..." (João 17:26).
Jesus, falando ao Pai, diz: "...neles, eu sou glorificado" (v. 10). Esta é uma grande revelação, e devemos orar para que o Espírito Santo nos guie à toda verdade. A fala representa mais do que uma prece - é uma obrigação que o Senhor diz ao Pai ter dado para nós. Em outras palavras: "Me dei inteiramente a eles! Empenhei a eles tudo que sou. Tão certo como Tua plenitude habita em Mim, dei a eles toda a plenitude que está em Mim. Eles têm o direito de se apropriar de Mim, como Me apropriei de Ti! Eles podem estar tão próximos de Mim quanto estou de Ti!"
É isto que significa ter Cristo glorificado em nós. Ele é para nós tanto quanto o Pai é para Ele. Tão certo quanto Deus foi glorificado no Filho, Cristo é glorificado em nós. Isto significa plenitude! Significa que realmente somos completos nEle.
Jesus diz ao Pai: "Assim como tu me enviaste a mundo, também eu os enviei ao mundo" (v. 18). Desta maneira, Ele "mostra-nos o Pai". O pensamento é glorioso, de que devemos ser tão completamente dependentes de Cristo, quanto Ele era dependente do Pai. Não devemos realizar nada fora de Cristo, como Ele nada fez que não guiado pelo Pai.

Acho ser uma das alegrias mais confortantes saber que Deus me amou de tal maneira que enviou Seu próprio Filho como homem, para me mostrar a glória através de maneiras práticas. O amor de Deus por nós não é místico. Tudo que você tem de fazer é conservar os seus olhos em Cristo e testemunhar o quanto este enorme amor funciona. Você tem na sua frente um exemplo visível, prático, do que se trata o amor íntimo. Dependa de Cristo da mesma maneira que Ele dependeu do Pai, e terá os mesmos resultados. 



Temos de Nos Apropriar da Glória



Se Cristo é glorificado no crente, que efeito isto deve ter? Como é demonstrável no dia a dia? Com certeza, uma glória destas dentro da alma terá impacto no modo de vida!
A demonstração desta glória relaciona-se com viver de acordo com aquilo que Cristo diz ser para nós. Necessitamos viver de acordo com o poder que opera em nós. Poucos dentre nós, que professamos amar a Cristo, chegam a se apropriar da plenitude de quem Ele é em nós. Ele nos declara se empenhar por nós, com toda a plenitude da divindade que nEle habita, afim de que tenhamos tudo que for necessário para que vivamos de modo alegre e vitorioso - mas vivemos nossa vida ou ignorando esta verdade, ou então sem desejar usar o que recebemos.
É como se nosso Senhor dissesse: "Vocês viram como a dependência de meu Pai elaborou tantos milagres e utilidade - e sabem que Ele nunca falhou comigo; viram como a confiança na fidelidade de meu Pai para comigo trouxe vitória constante; por que não dependerão vocês inteiramente de Mim e confiarão na minha fidelidade para atender à cada uma de suas necessidades?"
A glória de Deus é mais do que a Sua plenitude - é a Sua plenitude oferecida! É Sua plenitude colocada à nossa disposição. Trata-se de um Deus Todo-Poderoso dando Sua plenitude a Seu Filho, que a traz como Homem ao homem, e por Sua vez nos mostra como se apropriar dela.
Isto é algo muito sagrado: ingressar na prece particular e íntima do Senhor ao Pai. Sempre serei grato ao Senhor por ter permitido-nos espreitar sua conversa tão extremamente íntima com o Pai em João 17. Ouvimos o intenso derramar do coração do amoroso Filho para com Seu amoroso Pai. Ouvimo-lO lembrando ao Pai que Este lhe havia concedido poder para dar vida eterna "a todos os que me deste". Então, ouvimos estas palavras poderosas: "E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste" (verso 3).
O que é a vida eterna? É CONHECER A DEUS - É CONHECER JESUS CRISTO O SENHOR! Não é de se admirar que tenha Se esforçado tanto para "mostrar-lhes o Pai". Era o segredo da vida eterna. Como isto explica de modo simples o que é a vida eterna e como se entra nela. Ao descobrirmos a glória da presença amorosa de Deus através de Jesus Cristo, recebemos a essência da vida ressurrecta que nEle habita. Entramos na vida eterna, aqui e agora, através da verdade gloriosa. Aproprie-se desta verdade, e você está dentro. Será o proprietário de vida ressurrecta, ainda em carne.
E aqui explica mais: "Eu te glorifiquei na terra". Significando que Cristo nos mostrou o grande amor de Deus e nos convida para nos assentarmos com Ele em Seu lugar celestial. Isto nos leva através da sepultura, sem nem mesmo um aguilhão da morte, e permite que respiremos ar divino e espiritual agora mesmo.
Se sou guiado pelo Espírito Santo para buscar o conhecimento de quem é Jesus Cristo, e meu coração ganha o desejo de conhecer a Deus em toda a Sua plenitude, torno-me uma pessoa celestial assentada nos lugares celestiais em Cristo Jesus. Não sou mais alguém deste mundo. Morro para o mundo muito antes de deixá-lo. Vivo pela glória de quem o meu Senhor é. Busco não os Seus procedimentos ou os Seus milagres; busco somente a Ele. Ele é glorificado em mim por se dar a Si próprio a mim. Ele se dá a Si mesmo a mim, e sendo Ele a vida ressurrecta - já a possuo.
Meu espírito já está com Ele, e esta terra não atrai. Trabalho aqui para proclamar o Seu amor por toda a humanidade, mas meu coração está com Ele. Posso sair testemunhando aos outros de Seu eterno amor, mas ao mesmo tempo, posso ficar fora de tudo isto e dizer: "NÃO ESTOU AQUI! RESSUSCITEI! Sou um cidadão do céu já desfrutando do meu lar celestial." Os antigos chamavam isto de "sabor da glória futura na glória do já"

Para sempre seja louvado Deus: se Cristo é glorificado em mim, significa que Ele se deu a mim, e isto inclui vida ressurrecta já. Pode ser doloroso possuir tal tesouro num vaso terreno, mas breve eu alegremente me desfarei deste vaso corruptível por um incorruptível feito à Sua semelhança. Ainda assim, será senão um vaso a ser preenchido com aquilo que já possuo. Será esvaziado de vaso humano para vaso glorificado, sem a perda de um único sopro divino. Quando você chega à plenitude e à beleza do Senhor, fica dominado pelo Seu grande amor; e uma vez tendo sentido Seu poderoso braço em torno de si, o mundo perde o seu domínio. Você morre para o mundo a partir deste instante. Você experimentou a glória verdadeira: UNICIDADE COM CRISTO AONDE ELE ESTÁ! 



A Nossa Glória Está em Sião



Santos de Deus: Ele não está aqui. Ele foi rejeitado aqui. Por que nos atemos com tanta tenacidade a um lugar que O expulsou? Será que não deveríamos ansiar por exigir a nossa herança que é um lugar no Sião onde Ele está? Não se trata de "Espero vê-lO um dia face a face", mas de, "Ele me convidou para para ficar Consigo agora onde Ele está - não suporto distância alguma entre nós; eu escolho contemplar a Sua face dia após dia a partir de agora, e ser transformado à Sua imagem, com vislumbres da glória, um após o outro."
O nosso Senhor não disse: "...eles não são do mundo, como também eu não sou" (v.14)? O que Ele quer dizer? Simplesmente isto: assim como Cristo andou pela terra como homem celestial, assim também podemos nós. Com Abraão, temos nossa cidadania em Sião, a cidade cujo edificador e construtor é Deus. Não estamos nos alimentando das panelas carnais do Egito, mas já estamos nos banqueteando com o pão celestial. Dia após dia morremos mais um pouco em relação a tudo aqui de baixo, até que como Paulo, há um desejo maior em partir e estar onde Ele está, do que em ficar. Tornando-nos ligados a Ele em glória, tornamo-nos desligados do mundo. Não nos admiremos de que a canção favorita de nossos antepassados fosse "Leve o mundo inteiro, mas me dê Jesus."
Se Cristo está me preparando uma morada no céu, em nenhum lugar eu leio que devo buscar isto, mais do que a Ele mesmo. Não, a glória não é uma morada, nem ruas de ouro, nem comunhão com os patriarcas remidos. A glória consiste em que seja no céu ou na terra, Ele Se dá a nós tão integralmente quanto o Pai Se dá ao Filho. E a tragédia total é que ninguém na história da terra, a não ser Cristo, se apropriou daquilo que foi gratuitamente concedido. Todos morremos de algum tipo de pobreza espiritual, sendo que o tempo todo a plenitude da Sua glória está à disposição. Alguns se apropriam de um pouquinho desta glória, mas tristemente, a herança preparada para nós ainda continua não reclamada. Onde deveríamos estar arrasando fortalezas satânicas, estamos simplesmente deixando do jeito que está. Quando deveríamos estar experimentando vitória sobre vitória, sendo mais do que vencedores por meio Daquele que nos ama - vamos levando fadiga e falta de fé. Somos como os leprosos de Samaria que quase morreram de fome, enquanto toneladas de alimentos aguardavam a menos de um quarteirão.
Precisamos de uma vez por todas nos agarrarmos à verdade de que Cristo habita em nós e de que Ele apela para que nos apropriemos da Sua plenitude. Ele poderia estar nos dizendo: "Por que Eu existo? Para que sirvo - se vocês não querem depender da Minha plenitude? Usem-Me!"
Que o Espírito Santo possa constantemente nos lembrar de que "todos nós temos recebido da sua plenitude" (João 1:16).
"Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, a ele seja a glória, na Igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre..." (Efésios 3:20-21).

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Usado através de permissão concedida por World Challenge, P. O. Box 260, Lindale, TX 75771, USA.


Andando em Glória

by David Wilkerson | March 8, 1999



Eu creio que existe apenas uma coisa que pode nos manter no caminho nestes tempos difíceis que virão: trata-se do entendimento da glória de Deus. Pois bem, isto pode soar como um alto e pomposo conceito para você, algo que seria melhor deixar para teólogos. Mas eu estou convencido de que o assunto da glória de Deus tem um valor prático, muito real para todo crente verdadeiro. Entendendo isto, abrimos a porta para uma vida vitoriosa!
Já descobri duas importantes verdades em meus estudos sobre este assunto:
1. A glória de Deus é uma revelação da natureza e do ser de nosso Senhor.
Você pode recordar que no Antigo Testamento Moisés teve literalmente um vislumbre da glória de Deus. Antes disso, o Senhor havia enviado Moisés sem nenhuma explicação sobre Si próprio além das palavras "EU SOU". Mas Moisés queria saber algo mais de Deus. Então pleiteou junto a Ele: "Senhor, mostra-me tua glória."
Deus respondeu levando Moisés à parte e colocando-o na fenda de uma rocha. Então, as escrituras dizem que Ele revelou-se para Moisés em toda Sua glória : "E, passando o Senhor por diante dele, clamou : Senhor, Senhor Deus compassivo, clemente e longânimo, e grande em misericórdia e fidelidade; que guarda a misericórdia em mil gerações, que perdoa a iniquidade, a transgressão e o pecado" (Êxodo 34:6-7).
Creio que esta passagem é absolutamente essencial para o nosso entendimento de quem nosso Senhor é. Muitas vezes quando raciocinamos sobre a glória de Deus, pensamos na Sua majestade e esplendor, Seu poder e domínio, ou alguma manifestação no Seu povo, como uma impetuosa adoração. Todas estas coisas podem ser um resultado da visão da glória de Deus. Mas esta não é a glória pela qual Ele quer que nós O conheçamos.
A maneira que Deus quer que conheçamos Sua glória é através da revelação do Seu grande amor pela humanidade. E isto é justamente o que revelou a Moisés : "Senhor Deus compassivo, clemente e longânimo, e grande em misericórdia e fidelidade; que guarda a misericórdia em mil gerações, que perdoa a iniquidade, a transgressão e o pecado" (Êxodo 34:6-7).
O Senhor está sempre esperando para nos mostrar Seu amor para nos perdoar, para derramar sobre nós Sua misericórdia e nos restaurar para Ele !
2. A revelação da glória de Deus tem efeitos poderosos sobre aqueles que a recebem e oram para compreendê-la.
Até este ponto, Moisés tinha uma visão do Senhor como o Deus da lei e da ira. Tremia aterrorizado na presença do Senhor pedindo a Ele, clamando, pleiteando em favor de Israel. Esta tinha sido a base do seu relacionamento face a face com o Senhor.
Mas agora, à primeira visão da glória de Deus, Moisés não estava mais com medo do Senhor. Ao contrário, ele foi levado a adoração : "E imediatamente, curvando-se Moisés para a terra, o adorou;" (versículo 8). Ele viu que Deus não era apenas o trovão, o raio e a trombeta penetrante que o faziam encolher de medo. Ao contrário, Deus era amor e Sua natureza era de bondade e terna misericórdia !
Você vê que verdade incrível a escritura nos mostra aqui ? A verdadeira adoração surge dos corações que estão conquistados pela visão do amor gratuito de Deus por nós. É baseada na revelação que Deus nos dá de Si, de Sua bondade, de Sua misericórdia, de Sua prontidão para nos perdoar. Então, se devemos louvar a Deus em espírito e verdade, nossa adoração deve ser baseada nesta admirável verdade a respeito dEle.
Verdadeiramente, quando recebemos a revelação da glória de Deus, nossa adoração não pode fazer outra coisa senão mudar. Por que ? Ver Sua glória muda a nossa maneira de viver! Afeta nossa fisionomia e nosso comportamento, nos transformando de "glória em glória," fazendo-nos mais como Ele. Cada nova revelação do Seu amor e misericórdia traz mudança sobrenatural.
Eu estou convencido de que esta é a única forma para ocorrer mudança duradoura. Não vem da participação de seminários de "como fazer", ou de ouvir oradores famosos, ou de absorver mensagens de auto aperfeiçoamento de livros ou fitas. Não, vem de ter a revelação de Deus, ponto final! E Deus já nos deu esta revelação dEle, em Êxodo 34.
Ver a glória de Deus também muda o nosso relacionamento com os outros. Paulo diz a igreja de Efésios, "Vocês viram e experimentaram a glória de Deus. Agora, pois, sejam reflexo desta glória para os outros !" "Antes sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou." (Efésios 4:32).
Agora quero falar sobre andar na glória de Deus.
Muitos cristãos falam de sua intimidade com o Senhor, de andar com Ele, conhecê-Lo, ter companheirismo com Ele. Mas não podemos ter verdadeira comunhão com Deus, a menos que recebamos em nossos corações a completa revelação de Seu amor, de Sua graça e misericórdia.
Comunhão com Deus consiste em duas coisas:
  1. Receber o amor do Pai, e
  2. Amá-Lo em retorno.
Você pode passar horas orando todos os dias, dizendo ao Senhor o quanto O ama, mas isso não é comunhão. Se não recebeu Seu amor, você não teve comunhão com Ele. Você simplesmente não pode compartilhar de intimidade com o Senhor a menos que esteja seguro no Seu amor por você.
O salmista nos encoraja a "Entrar por suas portas (de Deus) com ações de graça, e nos seus átrios com hinos de louvor;" (Salmo 100:4). Qual é a razão para tanto louvor e tantas ações de graça ? E por que nos é dado este convite arrojado? É porque nos é mostrado a que tipo de Deus devemos nos dirigir : "Porque o Senhor é bom, a sua misericórdia dura para sempre, e de geração em geração a sua fidelidade" (versículo 5).
Eu sei que quando eu busco o meu Senhor, não estou buscando um pai duro, feroz e cobrador. Ele não espera por mim com uma fisionomia furiosa, ansioso para me corrigir com a vara. Ele não segue as minhas pegadas esperando que eu falhe para dizer : "Te peguei !".
Não ! Estou buscando um Pai que se revelou para mim como amor puro e incondicional. Ele é gentil e de coração terno, cheio de graça e misericórdia, ansioso para carregar todas as minhas preocupações e meus fardos. E sei que Ele nunca vai me deixar mal quando apelar para Ele.
É por isso que devo ir a Seus átrios com louvor e ações de graças: porque sou agradecido por quem meu Deus é. Ele se importa com tudo que diz respeito a mim!
Poucos crentes, todavia, têm, pela fé, tomado posse do amor de Deus por eles. Vivem com medo e em desespero, com pouca ou nenhuma esperança, sempre enfrentando uma tormenta. Não conseguem compreender por que suas vidas não são totalmente preenchidas, por que estão repletos de tamanho tumulto e confusão. Eles sempre pensam, "Oro diariamente e leio a Bíblia. Constantemente mostro a Deus o quanto O amo. Então por que não possuo descanso e paz?"
É porque nunca captaram a verdade de que Deus os ama ! Eles não compreenderam que, apesar de todas suas fraquezas e falhas, seu Pai celestial se importa com tudo aquilo por que estão passando!
O profeta Sofonias diz algo incrível a respeito do amor de Deus por nós. Ele escreve : "O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para salvar-te; ele se deleitará em ti com alegria; renovar-se-á (descansará) no seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo" (Sofonias 3:17).
Este verso nos diz duas coisas importantes a respeito de como o Senhor nos ama:
1. Deus descansa em Seu amor por seu povo.
Em hebraico, a frase "(Ele) renovar-se-á em seu amor" quer dizer: "Ele ficará tranqüilo por causa do Seu amor". Deus está dizendo, em essência, "Eu encontrei meu verdadeiro amor e estou totalmente satisfeito! Não preciso procurar em outro lugar qualquer, porque não tenho do que reclamar. Estou plenamente satisfeito neste relacionamento, e não vou retirar o meu amor. O meu amor é assunto resolvido!"
Sofonias está nos dizendo : "Este é o amor de Deus por você ! Ele quer que você saiba: "Eu achei o que estava procurando e é você ! Você traz grande alegria para Mim !""
2. Deus tem grande prazer em Seu povo. 
Sofonias testifica : "Regozijar-se-á em ti com júbilo" (veja no mesmo verso). Ele está dizendo, em outras palavras : "O amor de Deus por você é tão grande, que coloca júbilo (uma canção) em Seus lábios !"

"Regozijar-se" significa ter alegria e prazer. É uma expressão exterior de felicidade interior. É também a mais alta expressão de amor. A palavra hebraica que Sofonias usa aqui para "regozijar" é "tripudiare" significando "saltar, como quem vence cheio de alegria e êxtase."
Você pode conceber o seu Pai celestial com tamanho amor por você, que Ele pula de alegria simplesmente ao pensar em você ? Você consegue aceitar a Sua palavra, de que Ele lhe amou antes do mundo ser criado, antes da humanidade existir, antes mesmo de você ter nascido ? Você pode aceitar que Ele lhe amou mesmo depois de você ter caído nos caminhos pecaminosos de Adão e ter se tornado um inimigo dEle?
É isso mesmo, Deus previu todos os seus pecados e falhas; ainda assim, Ele o amou com o mesmo terno amor. De fato, mandou Seu Espírito para lhe acordar e conscientizar de sua condição de perdição e da sua necessidade dEle. Ele o atraiu para Si, envolvendo-o em Seus braços. Então, ao ir à cruz em arrependimento, você entrou na dádiva do Seu amor por você. Ele lhe prometeu : "Eu te amei então, Eu te amo agora, e Eu te amarei até o fim!"
Se Deus o amou de tal maneira quando você estava em profundo pecado, importando- se a ponto de dar Seu próprio filho para morrer por você, por que Ele retiraria este amor sempre que você tropeçar ou fracassar ? Nessas ocasiões, devemos nos lembrar quem Ele disse que é para nós: amor, misericórdia, longanimidade. Esta é a Sua glória e devemos retornar à Sua glória sempre !
Multidões da criação de Deus sabem pouco ou nada sobre uma vida de comunhão com Ele. Por que isso acontece ?
Creio que estes cristãos têm um triste e distorcido conceito do Pai celestial. Eu recordo da parábola de Jesus sobre o servo que escondeu seu talento porque tinha uma imagem distorcida de seu senhor. Aquele servo disse : "sabendo que és homem severo" (Mateus 25:24).
Assim, muitos crentes pensam hoje, "Não tem como Deus dançar por minha causa, regozijando-se e cantando de amor. Eu falhei com Ele miseravelmente e muitas vezes, trazendo desonra ao Seu nome. Como Ele poderia me amar, especialmente nesta luta que estou enfrentando agora ?"
Eu conheci famílias nas quais as crianças se arrasavam na presença de um pai severo e cruel. Elas brincavam alegremente antes do pai chegar em casa. Mas quando o viam entrar porta a dentro, corriam direto para a mãe e se agarravam ao seu avental. Nunca as vi se aproximando do pai, exceto quando ele exigia algo delas. Elas nunca subiam no seu colo ou pediam para ser abraçadas por ele. Temiam estar em sua presença.
Eu creio que esta é uma razão poderosa pela qual muitos cristãos não querem chegar perto de seu Pai celestial. Eles temem aproximar-se dEle porque sentem que falharam com Ele de alguma forma. Têm um sentimento contínuo de haverem negligenciado seus deveres, de serem espiritualmente preguiçosos, de terem feito coisas erradas. Tudo que podem conceber dEle é que está cheio de fogo consumidor, pronto para julgá-los e condená-los.
Estes cristãos pensam : "Deus perdoou-me tantas vezes anteriormente, que eu não posso ir até Ele agora. Ele vai me rejeitar. Eu já passei do ponto de ser perdoado." Não ! Deus nunca rejeita qualquer um que volta para Ele em arrependimento. Esta não é sua natureza ! Não podemos julgar nosso Pai celestial usando como medida nossos pais humanos. Não é assim que Ele é.
A questão para todos nós hoje é: como podemos não querer nos aproximar de um Pai que nos escreve cartas de amor, que nos diz ansiar estar conosco; que está sempre pronto para nos abraçar, que só tem bons pensamentos a nosso respeito, apesar de nossas tolices, e que nos assegura que: "satanás pode dizer que você não serve para nada. Mas eu digo que você é a minha alegria!"
É a nossa falta de vontade de acreditar em Sua palavra, de aceitar e de se apoderar da maravilhosa revelação de Sua glória, que nos impede de ter comunhão com Ele !
Agora você deve estar pensando : "Certamente o Senhor não se alegra com alguém que ainda está em pecado. Eu não posso esperar que Ele me ame se eu continuo em caminhos pecaminosos. Estes tipos de pensamentos tocam as fronteiras da blasfêmia."
Sim, Deus realmente ama seu povo, mas não ama os seus pecados. A Bíblia diz que Ele repreende todo filho que continua em iniquidade, mas sempre o faz com longanimidade. E depois de nos repreender, Seu espírito nos enche com o sentimento de Sua indignação com o nosso pecado.
Durante todo este processo, o amor de Deus permanece imutável. Sua palavra diz : "Porque eu, o Senhor, não mudo" (Malaquias 3:6). "Pai das luzes, em quem não pode existir variação, ou sombra de mudança." (Tiago 1:17). "sou Deus e não homem" (Oséias 11:9).
Deus não permite que o Seu amor por nós vá e venha como o nosso amor por Ele. Nosso amor varia quase que diariamente, indo do quente e zeloso até o morno ou mesmo frio. Como os discípulos, podemos estar prontos para morrer por Jesus num dia e abandoná-lo e fugir no dia seguinte. Podemos dizer ao Senhor que confiamos nEle para nos suprir em todas nossas necessidades e evitar que caiamos, mas isto não é verdadeira comunhão. A questão é: realmente confiamos em Seu amor por nós ? Será que já vimos Seu amor revelado, e já nos apoderamos dele? O Seu amor por nós está aceito em nossos corações ?
Preciso perguntar, será que você é capaz de dizer : "Meu Pai celestial está apaixonado por mim! Ele diz que eu sou doce e amável diante de Seus olhos e eu creio nEle. Sei que independentemente do que eu estiver atravessando, ou de quanto eu seja tentado ou provado, Ele me resgatará. Irá vai pairar sobre mim o tempo todo, nunca permitindo que eu seja aniquilado. Sempre será gentil e terno comigo!"?
É assim que a verdadeira comunhão começa. Nós devemos ser convencidos, a cada dia, do amor imutável de Deus por nós. E devemos mostrar a Ele que cremos na Sua revelação a respeito de Si. João escreve : "E nós conhecemos e cremos o amor que Deus nos tem. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele." (1 João 4:16).
Esta crença, sozinha, pode curar sua alma. É a sua única arma contra o diabo, que mente que você é imprestável demais para orar ou aproximar-se de Deus. Convencer-se desta verdade é a única maneira de se abrir para comunhão verdadeira !
Se você já se apaixonou por alguém, você sabe do que estou falando. Imagine um marido que está sempre fora, no trabalho, a maior parte do tempo, mas que está totalmente apaixonado por sua esposa. Ele liga para a sua esposa, todas as noites que está fora. E de tempo em tempo liga para casa só para deixar uma mensagem na secretária eletrônica. Sua mensagem para ela é algo assim :
"Oi, querida. Eu liguei para que você saiba que só de pensar que você está aí e que me ama, me dá força. Vai ser a força que eu preciso durante o dia. Eu sei que vou ter um dia duro de trabalho hoje. Mas eu acabei de ler a carta que você escreveu pra mim, e QUE alegria ! Só de saber que você está pensando em mim me faz transbordar em êxtase !"
Este é o amor que o Pai celestial tem por você. Confie nisso !
Andar na glória de Deus não significa apenas receber o amor do Pai, mas amá-Lo de volta também. Trata-se de afeto mútuo, ambos dando e recebendo amor. A Bíblia nos diz : "Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de toda a tua força." (Deuteronômio 6:5).
Deus nos diz : "Dá-me, filho meu, o teu coração" (Provérbios 23:26). O Seu amor exige que sejamos recíprocos, que retornemos a Ele um amor que seja total, não dividido, que requer todo o nosso coração, alma, mente e força.
Todavia, o Senhor noz diz de forma bem clara : "Nisto consiste o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou, e enviou o Seu Filho como propiciação pelos nossos pecados." (1 João 4:10). "Nós amamos porque Ele nos amou primeiro." (verso 19).
Nós não acordamos um dia, decidimos sair dos nossos pecados, e nos voltar para Jesus. Não; o Espírito de Deus desceu até nós no caos de nossas vidas, nos mostrou a nossa perdição e nos fez miseráveis em nossos pecados. Ele nos mandou Sua palavra para nos mostrar verdade, mandou Seu Espírito para nos convencer, e então veio em busca de nós Ele mesmo. Ele fez tudo isso por nós.
E agora, assim como o amor de Deus por nós é marcado por descanso e regozijo, o nosso amor por Ele deve ter os mesmos dois elementos :
  1. Davi expressa descanso em seu amor por Deus quando escreve : "Quem mais tenho eu no céu ? Não há outro em quem eu me compraza na terra." (Salmo 73:25). O coração que ama a Deus cessa completamente a procura por conforto em qualquer outro lugar. Ao invés, acha total contentamento nEle. Para quem ama deste jeito, a amabilidade de Deus é melhor do que a própria vida.
  2. Tal coração também regozija-se em seu amor por Deus. Ele canta e dança em alegre êxtase pelo Senhor. Quando um filho de Deus sabe o quanto o Pai o ama, instala-se um deleite (regozijo) em sua alma!
A Bíblia nos diz também que o nosso amor pelo Pai deve ser conduzido por intermédio de Seu Filho. Jesus diz: "ninguém vem ao Pai senão por mim." (João 14:6). É somente por Cristo que somos aceitos pelo Pai e temos acesso a Ele.
Além disso, Deus depositou toda Sua bondade, amor, misericórdia e graça, ou seja, a Sua glória, em Seu filho. E enviou Jesus para manifestar e revelar esta glória para nós. Assim, Cristo vem para nós como a imagem expressa do nosso amoroso Pai. "Como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecei no meu amor." (João 15:9)
Deus nos ama em permanecermos em Cristo. E, por nossa vez, mostramos nosso amor por Deus em nosso amor por Jesus. Como o cabeça da igreja, e como o nosso sumo sacerdote, Jesus leva nosso amor ao Pai por nós.
Agora permita-me passar para você um dos mais poderosos versos de toda escritura. Provérbios nos dá estas palavras proféticas de Cristo : "Então eu estava com ele e era seu arquiteto, dia após dia era as suas delícias, folgando perante ele em todo o tempo; regozijando-me em seu mundo habitável, e achando as minhas delícias com os filhos dos homens." (Provérbios 8:30,31).
Amados, nós somos os filhos mencionados aqui! Desde o início da fundação da terra, Deus previu um corpo de crentes unidos a Seu filho. E mesmo então o Pai se deleitou e se regozijou nesses filhos. Jesus testifica : "Eu era o deleite de meu Pai, a alegria de Seu ser. E agora todos aqueles que vêm a mim em fé são deleite dEle também !"
Então, como amamos Jesus reciprocamente ? João responde : "Porque este é o amor de Deus, que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são penosos"(1 João 5:3).
E quais são os Seus mandamentos ? Jesus diz, em essência são dois e "destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas." (Mateus 22:40). O primeiro mandamento e mais importante é amar o Senhor com todo nosso coração, alma e mente. Não devemos reter nada dEle. E o segundo é amar o nosso próximo como a nós mesmos. Estes dois, simples, não penosos mandamentos resumem toda lei de Deus.
Jesus está dizendo aqui que não podemos estar em comunhão com Deus; não podemos andar na Sua glória se carregarmos ressentimento contra alguém. Assim sendo, amar a Deus significa amar todo irmão e irmã, da mesma forma que temos sido amados pelo Pai.
"Se alguém disser: Amo a Deus e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ora, temos da parte dele este mandamento, que aquele que ama a Deus, ame também a seu irmão." (1 João 4:20,21). "Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor" (verso 8).
Toda comunhão e intimidade com o Senhor é cortada se tivermos uma atitude de desamor ou de falta de perdão em relação à uma outra pessoa. Nós podemos louvar a Deus com nossos braços erguidos, orar todos os dias, passar horas estudando Sua palavra, mas se somos amargurados com as pessoas e não perdoamos, é tudo em vão. João diz : "Tal pessoa é mentirosa. Você não ama a Deus verdadeiramente, apesar dEle lhe amar !"
Se você está nesta situação, não diga a Deus simplesmente: "Senhor, sinto muito, perdoa-me." Antes, vá até àquela pessoa, como a palavra de Deus instrui, e reconcilie-se com ela. "Vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta" (Mateus 5:24).
Só então você encontrará verdadeira intimidade com o Pai. E estará apto a andar em Sua glória, todos os dias de sua vida !


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sexta-feira, 16 de abril de 2010

A Glória de Cristo é a Glória de Deus - John Piper
A glória de Cristo, que vemos no evangelho, é a glória de Deus, por, pelo menos, três razões. Primeira, Deus ordena que a luz da glória venha a existir em nosso coração. 2 Coríntios 4.6 deixa isto claro: "Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo". Duas vezes este versículo afirma que Deus criou a luz: a primeira referindo-se à criação deste mundo ("Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz"); a segunda referindo-se à criação da luz em nosso coração ("Resplandeceu em nosso coração, para iluminação").Portanto, esta é a luz de Deus. Ele cria e dá esta luz.

Entretanto, não podemos cometer o erro de pensar que, por Deus criar a luz em nosso coração, ela não é a luz objetiva da glória dos acontecimentos da Sexta-Feira da Paixão e da Páscoa. Paulo não estava dizendo que Deus cria a luz no coração à parte dos acontecimentos do evangelho. Não, a luz que Deus cria é "a luz do evangelho da glória de Cristo". Não é uma luz independente ou diferente da que Cristo revelou na História. Quando esta luz resplandece na alma, pela soberana criação de Deus, o que a alma vê é a glória de Cristo agindo no evangelho.

Portanto, temos de afirmar estas duas verdades, não apenas uma, ainda que pareçam estar em conflito. Primeiramente, temos de nos prender à verdade de que a luz espiritual sobre a qual Paulo falou, no versículo 4, emana, na verdade, dos acontecimentos do evangelho. A outra verdade é que Deus cria esta luz no coração. Não é causada pela pregação humana. E causada diretamente por Deus. Eis como Jonathan Edwards descreveu estas duas verdades:

A luz é dada diretamente por Deus, e não obtida por meios naturais... Não está relacionada a assuntos naturais como está ao fato da inspiração [das Escrituras], onde novas verdades são sugeridas; pois existe, por meio da luz outorgada, uma devida apreensão das mesmas verdades que são reveladas na Palavra de Deus; e, por isso, a luz não é outorgada sem a Palavra... a Palavra de Deus... transmite à nossa mente estas e outras doutrinas. A luz é a causa da noção em nossa mente, e não o senso da excelência divina dessas doutrinas, em nosso coração. De fato, uma pessoa não pode ter luz espiritual sem a Palavra... Como, por exemplo, a noção de que existe um Cristo, e que Ele é santo e gracioso, é transmitida à mente pela Palavra de Deus: mas o senso de excelência de Cristo devido à santidade e à graça dEle é obra imediata do Espírito Santo.

Portanto, a luz da glória de Cristo que resplandece por meio do evangelho é a luz da glória de Deus. E a primeira razão é que Deus mesmo ordena que a luz dessa glória venha a existir em nosso coração.
O que significa glorificar a Deus? – John Piper
Podemos embelezar a Deus? A Bíblia é clara como cristal: Deus nos criou para a sua glória. Assim diz o Senhor: “Trazei meus filhos de longe e minha filhas das extremidades da terra, e todos os que são chamados pelo meu nome, que  eu criei para minha glória” (Is 43,6,7). A Vida é desperdiçada quando não vivemos para a glória de Deus. E eu quero dizer TODA A VIDA. É tudo para sua glória. É por isso que a Bíblia entra nos detalhes de comer e beber: “Quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1Co 10.31). Nós desperdiçamos a vida quando não entrosamos Deus em nosso comer e beber e todas as outras partes, apreciando-o e demonstrando-o.

O que significa glorificar a Deus? Isso pode pegar uma guinada perigosa se não tivermos cuidado. Glorificar é como a  palavra embelezar. Mas embelezar geralmente tem o sentido de “fazer uma coisa ficar mais bela do que é”, melhorar sua beleza. Isso não é de modo algum o que queremos dizer com glorificar a Deus. Não se pode tornar Deus mais glorioso ou mais lindo do que ele já é. Ele não pode ser melhorado, “nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse” (At 17.25). GLORIFICAR – não significa acrescentar mais glória a Deus.

É mais como a palavra MAGNIFICAR. Mas aqui também podemos ir em direção errada. MAGNIFICAR tem dois sentidos distintos. Em relação a Deus, um é adoração e um é maldade. Pode-se magnificar , aumentar como telescópio ou um microscópio. Quando você aumenta como um microscópio, você faz uma coisa minúscula parecer maior do que é. Uma partícula de pó pode parecer um monstro. Fingir aumentar Deus assim é iniqüidade. Mas quando você magnífica, amplia como um telescópio, você faz uma coisa inimaginavelmente grande parecer o que na verdade é. Com o Telescópio Espacial Hubble ( e seus sucessores), galáxias que são pontinhos de luz no céu se revelaram como os gigantes de bilhões de estrelas que são realmente. Magnificar a Deus desse modo é adoração.

Nós desperdiçamos a vida quando não oramos e pensamos e sonhamos e planejamos e trabalhamos na direção de magnificar Deus em todas as esferas da vida. Deus nos criou para isso: para vivermos de um modo tal que faça parecer mais com a grande beleza e valor infinito que ele realmente é. No céu noturno do ambiente deste mundo Deus parece para a maioria das pessoas, se é que o vêem, como um pontinho de luz num céu de trevas. Mas ele nos criou e chamou para fazê-lo parecer como  Ele REALMENTE é. É o que significa ser criado à imagem de Deus. A intenção foi que em nossa imagem comunicaríamos para o mundo como ele realmente é.

Glorificação! - Jonathan Edwards
Os santos irão habitar com a natureza humana glorificada de Cristo no mesmo domicílio abençoado.

A natureza humana de Cristo ainda está em existência. Cristo ain da continua e continuará por toda a eternidade sendo Deus e Homem. Sua natureza humana subsiste; não só a alma, mas o corpo também. Seu corpo ressuscitou dos mortos e este mesmo corpo foi exaltado e glorificado à mão direita de Deus. Aquele que estava morto, hoje vive para sempre.

Há um lugar, uma determinada região da criação exterior, onde Cristo foi e permanece. Este lugar é o céu dos céus, um lugar além de todos os céus visíveis: "Ora, isto — ele subiu — que é, senão que também, antes, tinha descido às partes mais baixas da terra? Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas" (Ef 4.9,10). E o mesmo lugar que o apóstolo chama de terceiro céu (2 Co 12.2), computando o céu aéreo como o primeiro céu, o céu estrelado como o segundo e o céu mais alto como o terceiro. Este é o domicílio dos anjos santos. Eles são chamados "os anjos dos céus" (Mt 24.36), "os anjos nos céus" (Mc 12.25), "os anjos que estão no céu' (Mc 13.32). Está escrito que "os seus anjos nos céus sempre vêem a face de meu Pai que está nos céus" (Mt 18.10). Em outros lugares, vemos os anjos diante do trono de Deus ou a rodear seu trono no céu, e de lá enviados, descendo com mensagens para este mundo. E para lá que as almas dos santos são conduzidas quando morrem. Ela não fica num domicílio separado do céu superior, mas fica guardada em um lugar de descanso até o dia do julgamento. Esse lugar que uns chamam o Hades dos felizes, mas que na realidade vai diretamente para o céu. Esta é a casa dos santos, sendo a casa de seu Pai. Eles são "peregrinos e estrangeiros" na terra, e esta é a "outra e melhor pátria" para a qual estão viajando (Hb 11.13-16). Esta é a cidade à qual eles perten cem; "A nossa cidade [cidadania, como significa corretamente a palavra] está nos céus" (Fp 3.20). Este é indubitavelmente o lugar ao qual o apóstolo se refere quando diz: "Nós estamos dispostos a abandonar nossa primeira casa, o corpo, e habitar na mesma casa,cidade ou país em que Cristo habita", que é a significação adequadadas palavras no original. O que pode ser esta casa, cidade ou país,senão a casa que é mencionada em outros lugares como a casa deles, a casa do Pai deles, a cidade e país aos quais eles adequadamentepertencem, para a qual eles estão viajando durante o tempo em quecontinuam neste mundo e a casa, cidade e país onde sabemos que está a natureza humana de Cristo? Este é o descanso dos santos, ali está seu coração enquanto vivem na terra e ali está seu tesouro, a "herança incorruptível, incontaminável e que se não pode murchar, guardada nos céus para vós", que está designada para eles, reservada no céu (1 Pe 1.4). Eles nunca têm descanso adequado e pleno ate que cheguem ali. A alma, sem dúvida, quando ausente do corpo pela morte (as Escrituras a representam num estado de descanso perfeito), chega ali. Os dois santos, Enoque e Elias, que deixaram este mundo para, sem morrer, entrarem no descanso em outro mundo, foram para o céu. Elias foi visto subindo ao céu, como viram Cristo. Há toda razão para pensarmos que Enoque e Elias foram para o mesmo lugar de descanso ao qual os santos irão quando, pela morte, deixarem o mundo. Moisés, quando morreu no cume do monte, subiu para o mesmo domicílio glorioso com Elias, que subiu sem morrer. Eles são companheiros em outro mundo, pois apareceram juntos na transfiguração de Jesus. Eles estavam juntos naquele momento com Cristo no monte, quando houve uma representação da sua glória no céu. Não há o que duvidar que eles também estavam juntos com Ele mais tarde, quando de fato e ple­namente Ele foi glorificado no céu. Lá, incontestavelmente, estava a alma de Estêvão que subiu quando expirou. As circunstâncias de sua morte demonstram este fato, segundo relato que temos: "Mas ele, estando cheio do Espírito Santo e fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus e Jesus, que estava à direita de Deus, e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem [ou seja, Jesus em sua natureza humana], que está em pé à mão direita de Deus. Mas eles gritaram com grande voz, taparam os ouvidos e arremeteram unânimes contra ele. E, expulsando-o da cidade, o apedrejavam. [...] E apedrejaram a Estêvão, que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito" (At 7.55-59). Antes de sua morte, ele teve uma visão extraordinária da glória que o Salvador tinha recebido no céu, não só para si próprio, mas para Jesus e todos os seguidores fiéis, de modo que Estêvão se encorajasse com a esperança desta glória para alegremente entregar a vida por Ele. Por conseguinte, ele morre nessa esperança, dizendo: "Senhor Jesus, recebe o meu espírito". Com estas palavras ele irrefutavelmente queria dizer: "Recebe o meu espírito, Senhor Jesus, para estar contigo nessa glória em que te vejo agora no céu, à mão direita de Deus". Para lá foi a alma do ladrão penitente na cruz. Cristo lhe disse: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso" (Lc 23.43). O Paraíso é o terceiro céu mencionado em 2 Coríntios 12.2-4.0 que no versículo 2 é chama do de terceiro céu, no versículo 4 é chamado de Paraíso. As almas dos apóstolos e profetas estão no céu, como está claro pelas palavras: Alegra-te sobre ela, ó céu, e vós, santos apóstolos e profetas" (Ap 18.20). A Igreja de Deus é de vez em quando diferenciada nas Escrituras com estas duas partes: a parte que está no céu e a que está na terra: "Jesus Cristo, do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome" (Ef 3.14,15); "E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus" (Cl 1.20). Que "coisas que estão nos céus" são essas pelas quais a paz foi feita mediante o sangue da cruz de Cristo, e que por Ele recon ciliou a Deus, senão os santos nos céus? Do mesmo modo lemos sobre Deus "tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra" (Ef 1.10). Os "espíritos dos justos aperfeiçoados" estão na mesma "cidade do Deus vivo" com os "muitos milhares de anjos" e com "Jesus, o Mediador de uma nova aliança", como é evidente na epístola de Hebreus 12.22-24. A Igreja de Deus é chamada na Escritura pelo nome de Jerusalém, e o apóstolo fala da Jerusalém "que é de cima" ou "que está nos céus" como a mãe de todos nós. Portanto, se nenhuma parte da Igreja ou ninguém — exceto Enoque e Elias — está no céu, então não é provável que a Igreja fosse chamada a Jerusalém que está no céu.


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O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

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Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

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