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1 de jan. de 2011

Satisfação: Um Dever



Felipe Sabino de Araújo Neto

“Alegrai-vos no SENHOR, e regozijai-vos, vós os 
justos; e cantai alegremente, todos vós que sois 
retos de coração” (Salmo 32:11). 
Qualquer pessoa que tenha ao menos um conhecimento superficial da 
Palavra de Deus provavelmente reconhecerá que o tema do contentamento, 
da satisfação, é recorrente nas páginas da Escritura. “Regozijai-vos e alegraivos no Senhor” é a exortação que recebemos continuamente. 
Em primeiro lugar, vejamos que o nosso regozijo e a nossa alegria é no 
Senhor. Isso não quer dizer que devemos estar contentes apenas com Deus, e 
odiar tudo o mais, incluindo nossa vida financeira, nossos vizinhos, etc. Não! 
Antes, visto Deus ser soberano e  tudo, não apenas algumas coisas, acontecer 
por sua vontade, e não mera permissão, devemos estar alegres e contentes com 
tudo o que recebemos de Suas mãos. Isso é estar alegre no Senhor! 
Se estivermos em abundância, devemos estar contentes, gratos a Deus, 
reconhecendo Sua bondade imerecida para conosco, e demonstrando tal 
gratidão não apenas mediante um espírito alegre e rosto sorridente, mas 
através do uso responsável e caridoso dos nossos bens. Mas se a nossa 
situação for uma de necessidade,
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 nem por isso justifica-se a alteração de 
espírito, pois sabemos que Deus prova os Seus filhos, e até o Filho de Deus 
passou necessidades enquanto habitou entre nós (Mt. 8:20). 
O texto de Filipenses 4:11-12, no qual Paulo fala sobre o seu 
aprendizado na “escola do contentamento”, é amplamente conhecido e 
citado, embora seja, em geral, mal-interpretado e aplicado. Paulo diz ter 
aprendido a lidar com as situações adversas, de tal forma que a sua postura era 
                                                
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 Sem dúvida, sempre devemos analisar a nossa situação, a fim de constatar se Deus está nos provando ou
julgando. Por exemplo, alguém que é honesto, trabalhador e responsável, certamente estará sendo 
provado se passar por algum problema financeiro; contudo, o preguiçoso, negligente e imoderado pode 
ter certeza que está sendo julgado por Deus, e deve se arrepender e mudar de vida. Monergismo.com – “Ao Senhor pertence a salvação” (Jonas 2:9) 
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a mesma daquela quando estava em bonança. Isso é ainda mais 
impressionante quando nos lembramos de 2 Coríntios 11, onde o apóstolo 
menciona todos os infortúnios pelos quais já tinha passado.  
Todavia, lamentavelmente, a maioria daqueles que se dizem cristãos 
parece achar que o relato de Paulo é apenas algo a ser admirado, e não 
seguido. Eles dizem: “Eu admiro Paulo ter conseguido aquilo”, “eu queria ser 
como Paulo” ou “infelizmente não sou como Paulo”. Ora, Paulo não estava 
simplesmente dando o seu testemunho pessoal para que ele fosse admirado 
no decorrer dos séculos. Não! Ele estava a apresentar o modelo cristão de 
comportamento! É ele mesmo quem diz (mediante inspiração do Espírito 
Santo) em 1 Timóteo 6:8 que devemos nos contentar com aquilo que temos. 
É o grande apóstolo dos gentios que ordena em Filipenses 4:4: “Regozijai-vos 
sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos” (itálico meu). O escritor aos 
Hebreus, que pode ter sido Paulo, diz o seguinte no  capítulo 13: “Sejam 
vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes”. E ele 
continua, apresentando a promessa de Deus aos Seus filhos: “Não te deixarei, 
nem te desampararei” (v. 5). 
O que é pior, aqueles que simplesmente elogiam a Paulo e não seguem 
o seu exemplo (e mandamento de Deus!) geralmente expressam a sua 
insatisfação e aborrecimento por motivos financeiros.  Eles não estão 
insatisfeitos com o seu próprio pecado, por estar aquém do padrão que Deus 
exige de nós, estabelecido nas Escrituras. Eles não estão tristes por causa do 
fardo do pecado, por constatarem diaramente quão operante o pecado ainda 
está em nós. De forma alguma! Eles se queixam de não ganhar mais, de não 
poder ter uma casa melhor, um carro do ano, viajar nas férias, poder comprar 
e fazer o que quiser, etc. Há aqueles que são ainda mais hipócritas e dizem: 
“Eu sei que Deus tem me abençoado muito, mas o fato é que eu quero mais”. 
Para o meu espanto, ouvi recentemente alguém dizer  que reconhecia a 
bondade de Deus para com ela (citando seu marido, filhos, saúde, etc.), mas 
estava desejosa de receber mais, e na conversa o “mais” era dinheiro. Que 
blasfêmia e ingratidão! No contexto de tal pessoa, o dinheiro não era mais, mas 
sim menos, pois aquele não pode comprar uma família harmoniosa, um marido 
fiel, filhos amorosos e obedientes, e nem mesmo a saúde. Tal atitude é fruto 
de um pensamento modelado pelo mundo, pela mídia, e não transformado e Monergismo.com – “Ao Senhor pertence a salvação” (Jonas 2:9) 
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renovado pela Palavra de Deus. Como disse o filósofo e apologista cristão 
Cornelius Van Til: “Devemos pensar os pensamentos segundo Deus”.
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Com certeza Deus pode nos abençoar financeiramente, mas o fato de 
prosperarmos financeiramente não é em si mesmo uma bênção. Pode ser um 
castigo de Deus! Por exemplo, Romanos 1 diz que o homossexualismo é o 
resultado de Deus entregar algumas pessoas às suas paixões infames.
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 Da 
mesma forma, Deus pode entregar certas pessoas às suas “paixões infames” 
fazendo com que estas prosperem, o que lhes dará oportunidade para 
manifestar quem realmente são, e o que estava oculto em seus corações. 
Além disso, não podemos esquecer que Deus concede favores aos 
ímpios também. Foi por esquecer essa verdade que o salmista entrou em 
grandes apuros (ver Salmo 73). 
Não digo que Deus é contra o sucesso financeiro de alguém, muito 
menos daqueles que Ele ama. Longe disso! Afinal, o  que contesto é a 
insatisfação geral, e não apenas por motivos econômicos, usado aqui como 
mero exemplo. Na verdade a Escritura encoraja o trabalho e o acúmulo de 
bens, para que assim promovamos o reino de Deus
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 e ajudemos aos que estão 
em necessidade (Ef. 4:28).
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 E visto que Deus instituiu o casamento, e ordenou 
que tenhamos filhos, com certeza ele espera que trabalhemos para sustentar a 
família que constituirmos.
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Outra coisa que devemos considerar é que Deus não requer 
simplesmente um silêncio, mas sim uma manifestação  clara e genuína de 
contentamento. Não é o caso de ficarmos quietos, guardando e escondendo o 
rancor, mas sim o de mudarmos a nossa mente a respeito do assunto. Não 
devemos apenas aceitar o que recebemos de Deus, mas,  antes, nos alegrar 
com aquilo que recebemos. Ele é Deus, e nós somos suas criaturas. Sendo 
Deus bom, ou melhor, a própria definição de bondade, tudo o que Ele faz é 
                                                
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 Van Til, Defense of the Faith (Phillipsburg, NJ: Presbyterian and Reformed Publishing Co., 1967). 
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 Em outras coisas, Deus pode entregar um homossexual às suas paixões infames ao privar-lhe das Suas 
restrições providenciais. Ter pais “tolerantes” seria uma forma dessa privação. 
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 Contribuindo financeiramente para o estabelecimento de igrejas fiéis, escolas cristãs, etc. 
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 “Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o 
que repartir com o que tiver necessidade”. 
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bom. Dessa forma, não importa o que recebamos das Suas soberanas mãos, é 
algo justo e bom.
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E como faremos para mudarmos a nossa atitude e percepção? 
Estudando a Bíblia, e deixando que ela modele os nossos valores, os nossos 
pressupostos, a nossa cosmovisão. O nosso problema é que avaliamos as 
nossas vidas por meio dos padrões que o mundo nos apresenta: seja por 
filmes, novelas, livros, etc. Queremos o que  Hollywood diz ser bom.
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 Não 
venceremos essa nossa pecaminosidade através de alguma experiência mística, 
mas sim mediante intenso estudo bíblico, em sujeição e submissão à Palavra 
de Deus, lembrando que ela é o padrão último de verdade, justiça, bondade e 
felicidade.
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Há aqueles que supõem que a vida cristã é entediante, sem prazeres e 
alegrias, mas a resposta a esse padrão de pensamento mudano e irracional 
ficará para outra ocasião. Enquanto isso, lembrem-se: Regozijai-vos e alegraivos no Senhor vosso Deus! 
                                                
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 Mesmo a correção severa pelo nosso pecado é algo bom (ainda que doloroso!), pois a Escritura diz que 
Deus corrige e açoita aquele que Ele ama, aqueles que são seus filhos (Hb. 12). 
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 Recomendo o excelente livro Cinema e Fé Cristã - Vendo Filmes com Sabedoria e Discernimento, de 
Brian Godawa, lançado no Brasil pela Editora Ultimato (http://www.ultimato.com.br/).

O Suspiro de Cristo por Causa de Todas as Enfermidades




Martinho Lutero
Leia em sua Bíblia: Marcos 7.31-37
“Então lhe trouxeram um surdo e gago, e lhe suplicaram que impusesse a mão sobre ele… depois, erguendo os olhos ao céu, suspirou e disse: Efatá, que quer dizer: Abre-te”. (vv. 32s.)
Cristo suspirou não somente por causa da língua e dos ouvidos desse pobre homem. Tratava-se de um suspiro geral por causa de todos os corações, corpos e almas, e todos os homens, desde Adão até ao último que ainda virá a nascer. Deste modo, o motivo principal do suspiro de Cristo não é que no futuro essa pessoa ainda virá a cometer muitos pecados. Era porque nesse montão de carne e sangue diante de si, o Senhor viu claramente como no paraíso o diabo conseguiu infligir dano mortal ao corpo humano, tornando as pessoa mudas e surdas, e sujeitando-as à morte e ao fogo do inferno.
Naquele dia e em muitas outras ocasiões, Cristo teve diante dos olhos esse quadro da extensão do estrago que o diabo conseguiu fazer por meio da queda de um só homem no paraíso. Ele não olhou somente aqueles dois ouvidos, mas a grande multidão que nasce e ainda há de nascer. De modo que esse evangelho nos apresenta a Cristo como o Homem que aceita a você, a mim e a todos nós, assim como devemos aceitar a nós mesmos, como se ele estivesse envolvido no mesmo pecado e dano em que nós nos encontramos. E ainda nos mostra que ele suspira por causa do diabo invejoso que deu origem a toda essa deformação.

Remissão - C. H. Spurgeon Postado por Charles Spurgeon / On : 12:43/ SOLA SCRIPTURA - Se você crê somente naquilo que gosta no evangelho e rejeita o que não gosta, não é no Evangelho que você crê,mas, sim, em si mesmo - AGOSTINHO.


A remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça.
(Efésios 1.7)


Poderia haver, em qualquer idioma, uma palavra mais agradável do que a palavra remissão, quando proferida aos ouvidos de um pecador culpado? Bendita seja para sempre aquela preciosa luz de perdão que resplandece na cela de um homem condenado, proporcionando ao que perece um raio de esperança na meia-noite de desespero. Pode ser possível que meus pecados são perdoados para sempre? O inferno é meu destino, pois sou um pecador — não existe possibilidade de escape, enquanto meu pecado permanece sobre mim. O fardo de culpa pode ser removido e a mancha carmesim, apagada? Jesus me diz que eu posso ser justo por causa dEle.

A revelação do amor que expia o pecado não somente me diz que o perdão é possível, mas também que ele é garantido a todos os que confiam em Jesus. Eu creio na expiação que Jesus realizou por meio do seu sangue; portanto, os meus pecados estão perdoados para sempre, por causa de seus sofrimentos e de sua morte expiatória. Minha alma dedica todo o seu louvor Àquele que, por causa de seu amor, tornou-se meu substituto e realizou a minha redenção.

Que abundância de graça o perdão gratuito revela! A graça perdoa tudo, perdoa gratuitamente, perdoa completamente, perdoa para sempre! Quando eu penso na grandeza de meus pecados de outrora, quão preciosas são aquelas gotas de misericórdia que me limparam deles e aquele gracioso ato que selou o meu perdão. Estou cheio de admiração e de afeição que me levam a adorar. Prostro-me diante do trono que me absolve. Abraço aquela cruz que me liberta. Sirvo o Deus encarnado, por meio de Quem sou uma alma perdoada.

Concepções Errôneas quanto a Natureza da Igreja – João Calvino


Com seu dilema, não tão prementemente nos arrocham que nos forcem a confessar, ou que a Igreja esteve por algum tempo semimorta, ou que agora estejamos nós em conflito com a  greja. A Igreja de Cristo certamente tem estado viva, e viva continuará por quanto tempo Cristo reinar à destra do Pai, por cuja mão é ela sustentada, por cuja proteção é guardada, por cujo poder ela retém sua intangibilidade.

Pois ele cumprirá, indubitavelmente, o que uma vez prometera, a saber, que haverá de estar com os seus até a consumação do mundo [Mt 28.20]. No momento não sustentamos contra ela nenhuma luta, uma vez que, em pleno consenso com todo o corpo dos fiéis, cultuamos e adoramos ao Deus único e a Cristo, o Senhor [1Co 8.6], nos moldes em que tem sido sempre adorado por todos os piedosos. Entretanto, eles não se desviam pouco da verdade, quando não reconhecem nenhuma Igreja senão aquela que descortinam pela visão natural e a tentam circunscrever aos limites a que, de modo algum, foi ela confinada.

A controvérsia gira nestes gonzos: primeiro, que eles contendem dizendo que a forma da Igreja é sempre concreta e visível; segundo, que identificam a própria forma com a sé da igreja romana e a ordem de seus prelados. Nós afirmamos, em contrário, não só que a Igreja pode subsistir sem nenhuma expressão visível, nem que ela contém a forma nesse esplendor externo que estultamente admiram, mas, em marca bem diferente, a saber, na pregação pura da Palavra de Deus e na legítima administração dos sacramentos.

Eles se exasperam quando nem sempre podem apontar a Igreja com o dedo. Quão freqüentemente, porém, aconteceu de ela deformar-se ante o povo judeu a tal ponto que não podia ser distinguida por nenhuma aparência? Que forma pensamos haver ela refulgido, quando Elias deplorava por ter ficado sozinho? [1Rs 19.14]. Quanto tempo, desde a vinda de Cristo, ela ficou obscura e sem forma? Quantas vezes, desde essa época, ela foi de tal modo oprimida por guerras, por revoltas, por heresias, que em parte alguma fosse contemplada com esplendor? Se porventura tivessem vivido nesse tempo, teriam crido existir então alguma Igreja? Elias, porém, ouviu que foram conservados sete mil homens que não tinham dobrado os joelhos diante de Baal [1Rs 19.18]. Tampouco nos deve pairar alguma dúvida de que Cristo sempre reinou na terra, desde que subiu ao céu. Com efeito, se então os piedosos houvessem requerido alguma forma perceptível aos olhos, porventura não teriam prontamente cedido ao desânimo?
Aliás, já em seu século, Hilário havia considerado ser um mal superlativo que, tomados de estulta admiração pela dignidade episcopal, não se apercebiam que se ocultava por debaixo dessa máscara mortífera e sinistra, porque assim fala contra Auxêncio: “De uma coisa vos advirto: Guardai-vos do Anticristo! Pois é mal que de vós se haja apoderado o amor às paredes, mal que venerais a Igreja de Deus em tetos e edifícios, mal que sob essas coisas introduzis o nome de paz. Porventura é passível de dúvida que nestes o Anticristo haverá de assentar-se? A mim mais seguros são as montanhas, as florestas, os lagos, os cárceres e as furnas. Pois nestes, profetiza o Profeta, ou habitam, ou são lançados.”

Entretanto, o que hoje o mundo venera em seus bispos cornudos, senão que presume serem santos prelados da religião aqueles a quem vê presidirem às cidades de maior renome? Fora, portanto, com tão estulta admiração! Antes, pelo contrário, uma vez que só ele sabe quem são os seus [2Tm 2.19], permitamos ao Senhor isto: às vezes ele até mesmo priva a visão dos homens da percepção exterior de sua Igreja. Confesso que isso é o que merece a impiedade dos homens; por que porfiamos nós em opornos à justa vingança de Deus? Em moldes como esses, o Senhor puniu em tempos idos a ingratidão dos homens. Ora, visto que não quiseram obedecer-lhe à verdade, e sua luz extinguiram, quis ele que, tornando-se cegos em seu entendimento, não só fossem enganados por falsidades absurdas, mas ainda imersos em trevas profundas, de tal sorte que não se evidenciasse nenhuma expressão exterior da verdadeira Igreja.

Contudo, em todo o tempo em que ela foi extinta, ele preservou os seus, ainda que não só dispersos, mas até mesmo submersos em meio aos erros e às trevas. Nem é de admirar, pois, que soube preservá-los tanto na própria confusão de Babilônia, quanto na chama da fornalha ardente. Entretanto, o fato de quererem julgar a forma da Igreja em função de não sei que vã pompa, o quanto isso é perigoso, e para que a exposição não se prolongue desmedidamente, o indicarei em poucas palavras, em vez de tecer-lhe longa consideração.

O pontífice, insistem, que ocupa a sé apostólica, e quantos foram por ele ungidos e consagrados sacerdotes, uma vez que sejam assinalados por suas mitras e báculos, representam a Igreja e devem ser tidos como a Igreja. Por isso eles não podem errar. Por quê? Porque são pastores da Igreja e consagrados ao Senhor. E porventura Arão e os demais guias de Israel não eram pastores? Contudo Arão e seus filhos, já investidos sacerdotes, no entanto erraram quando forjaram o bezerro [Ex 32.4]. Segundo este raciocínio, por que não teriam representado a Igreja aqueles quatrocentos profetas que mentiam a Acabe? [1Rs 22.11, 12]. A Igreja, porém, estava do lado de Micaías, por certo um homem sozinho e desprezível, de cuja boca, entretanto, procedia a verdade.

Porventura os profetas não levavam diante de si não só o nome, como também a forma da Igreja, quando à uma se insurgiram contra Jeremias e, ameaçadores, se jactavam de que não era possível que a lei perecesse ao sacerdote, o conselho ao sábio, a palavra ao profeta? [Jr 18.18]. Jeremias é enviado sozinho contra toda essa horda de profetas, para que da parte do Senhor denunciasse que acontecerá que a lei perecerá ao sacerdote, o conselho ao sábio, a palavra ao profeta! [Jr 4.9].

Por acaso não refulgia tal esplendor naquela assembléia que os sacerdotes, os escribas e os fariseus reuniram a fim de captar pareceres acerca de como tirariam a vida a Cristo? [Mt 26.3, 4; Jo 11.47-53; 12.10]. Que se vão agora e se apeguem à máscara exterior, e assim se façam cismáticos a Cristo e a todos os profetas de Deus; por outro lado, que façam dos ministros de Satanás órgãos do Espírito Santo! Ora, se estão falando a sério, respondam-me em boa fé: entre que agentes e lugares pensam que a Igreja residia depois que, por decreto do Concílio de Basiléia, Eugênio foi deposto e alijado do pontificado e Amadeu investido em seu lugar?

Ainda que se arrebentem, não podem negar que, no que tange à exterioridade, esse Concílio foi legítimo, além de tudo convocado não apenas por um pontífice, mas por dois. Eugênio foi ali condenado de cisma, rebelião e contumácia, juntamente com todo o bando de cardeais e bispos que haviam com ele maquinado a dissolução do Concílio. Entretanto, mais tarde apoiado no favor dos príncipes, recuperou integralmente o pontificado. Em fumaça se desfez essa eleição de Amadeu, solenemente consumada que fora pela autoridade de um sínodo geral e sacrossanto, exceto que o supracitado Amadeu foi aplacado em virtude de um chapéu cardinalício, como um cão a ladrar se cala quando lhe é tirado naco de carne. Do grêmio desses hereges rebeldes e contumazes procedeu tudo quanto em seguida tem havido de papas, cardeais, bispos, abades, padres.

Neste ponto, impõe-se agarrá-los e imobiliza-los. Pois, a qual das duas facções conferirão o nome de Igreja? Porventura negarão que foi esse um Concílio Geral, de nada carecendo quanto à majestade exterior, já que, em verdade, foi solenemente convocado por duas bulas, consagrado mediante o legado da sé romana a presidi-lo, em todas as coisas devidamente conformado às normas regulamentares, a conservar-se sempre na mesma dignidade até o fim? Declararão Eugênio cismáticos com toda sua coorte, pela qual foram todos consagrados?

Portanto, ou definam a forma da Igreja em outros termos, ou, por mais numerosos que sejam, serão por nós tidos como cismáticos quantos, cônscia e deliberadamente, foram ordenados por hereges.

E se nunca antes se fizesse evidente que a Igreja não se prende a pompas externas, eles próprios podem dizer-nos que disso constitui prova abundante, visto que, sob esse pomposo nome de Igreja, por tanto tempo orgulhosamente se apregoaram ao mundo, quando, entretanto, não passavam de pestes mortíferas à Igreja. Não estou me referindo a seus costumes e àqueles atos hediondos de que empanturra o viver de todos, quando, como os fariseus, dizem que devem ser ouvidos, não imitados [Mt 23.3]. Se devotares um pouco de teu lazer a ler estas nossas ponderações, sem sombra de dúvida reconhecerás que a própria, sim, a própria doutrina, à base da qual argúem que devem ser tidos como sendo a Igreja, não passa de mortífero matadouro de almas, tocha incendiária, ruína e destruição da Igreja.

Por Amor do Seu Nome – Jonathan Edwards



[O nome de Deus é o objeto da deferência mais elevada das criaturas santas e do próprio Deus]

Devo observar aqui, em primeiro lugar, algumas passagens das Escrituras que se referem ao nome de Deus como o objeto da sua deferência e da deferência das criaturas virtuosas, santas e inteligentes, de maneira bastante semelhante àquela que observamos a respeito da glória de Deus.

O nome de Deus é, de igual modo, referido como o fim dos seus atos de bondade para com a parte boa do mundo moral, e de suas obras de misericórdia e salvação para com o seu povo. É o que vemos em 1 Samuel 12.22: "Pois o SENHOR, por causa do seu grande nome, não desamparará o seu povo"; Salmo 23.3: "Refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome"; Salmo 31.3: "Por causa do teu nome, tu me conduzirás e me guiarás"; Salmo 109.21: *Age por mim, por amor do teu nome"; 1 João 2.12: "Filhinhos, eu vos escrevo, porque os vossos pecados são perdoados, por causa do seu nome"; Salmo 25.11: "Por causa do teu nome, SENHOR, perdoa a minha iniqüidade, que é grande"; Salmo 79.9: "Assiste-nos, ó Deus e Salvador nosso, pela glória do teu nome; livra-nos e perdoa-nos os pecados, por amor do teu nome"; Jeremias 14.7: "Posto que as nossas maldades testificam contra nós, ó SENHOR, age por amor do teu nome".

Essas afirmações parecem mostrar que a salvação em Cristo é por amor ao nome de Deus. Conduzir e guiar pelo caminho da segurança e da felicidade, restaurar a alma, perdoar os pecados, bem como o socorro, o livramento e a salvação decorrentes dessas providências, são atos realizados por amor ao nome de Deus. E podemos observar que as duas grandes salvações temporais do povo de Deus - a libertação da escravidão no Egito e do cativeiro na Babilônia -, representadas com freqüência como imagens ou similitudes da redenção em Cristo, costumam ser referidas como realizações por amor ao nome de Deus.

Daí a grande obra de Deus ao livrar o seu povo do Egito e conduzi-lo a Canaã. 2 Samuel 7.23: "Quem há como o teu povo, como Israel, gente única na terra, a quem tu, ó Deus, foste resgatar para ser teu povo? E para fazer a ti mesmo um nome"; Salmo 106.8: "Mas ele os salvou por amor do seu nome"; Isaías 63.12: "Aquele cujo braço glorioso ele fez andai" à mão direita de Moisés? Que fendeu as águas diante deles, criando para si um nome eterno?". No capítulo 20 de Ezequiel, Deus faz uma recapitulação das várias partes dessa obra maravilhosa, acrescentando ocasionalmente: "J^-quefiz, porém, foi por amor do meu nome, para que não fosse profanado diante das nações", como pode ser visto nos versículos 9,14,22. (Veja também Js 7.8,9 ["E, então, que farás ao teu grande nome?"]; Dn 9.15 ["Na verdade, ó Senhor, nosso Deus, que tiraste o teu povo da terra do Egito com mão poderosa, e a ti mesmo adquiriste renome"].)

E assim foi na redenção do cativeiro na Babilônia. Isaías 48.9,11: "Por amor do meu nome, retardarei a minha ira e por causa da minha honra me conterei para contigo... Por amor de mim, por amor de mim, é que faço isto; porque como seria profanado o meu nome?". Ezequiel 36.21,22,23 apresenta o motivo para a misericórdia de Deus ao restaurar Israel: "Mas tive compaixão do meu santo nome ... Assim diz o SENHOR Deus: Não é por amor de vós70 que eu faço isto, ó casa de Israel, mas pelo meu santo nome... que foi profanado entre as nações". E em Ezequiel 39.25: "Portanto, assim diz o SENHOR Deus: Agora, tornarei a mudar a sorte de Jacó e me compadecerei de toda a casa de Israel; terei zelo pelo meu santo nome". Daniel ora pedindo que Deus perdoe o seu povo e use de misericórdia para com ele "por amor de ti mesmo" (Dn 9.19).

Quando Deus fala, ocasionalmente, de mostrar misericórdia e usar de bondade e promover a felicidade do seu povo, por amor ao seu nome, não podemos entender que se trata de um fim meramente subordinado. Seria extremamente absurdo dizer que ele promove a felicidade do povo por amor ao nome dele de modo subordinado ao bem do povo, e para que o nome dele seja exaltado apenas para o benefício do povo, como um meio para a felicidade deles!71 Especialmente quando são usadas expressões como, "Por amor de mim, por amor de mim, é que faço isto; porque como seria profanado o meu nome?" e "Não é por amor de vós que eu faço isto, ó casa de Israel, mas pelo meu santo nome... "Não é por amor de vós que eu faço isto... mas pelo meu santo nome".

Mais uma vez, as Escrituras mostram que o povo de Deus existia, pelo menos como tal, por amor ao nome de Deus. Isso fica implícito no fato de Deus tê-lo redimido ou comprado, para que pudesse ser o seu povo, para o seu nome. Como nas passagens mencionadas, temos 2 Samuel 7.23: "Quem há como o teu povo, como Israel, gente única na terra, a quem tu, ó Deus, foste resgatar para ser teu povo? E para fazer a ti mesmo um nome". O fato de Deus fazer de Israel um povo para o seu nome também fica subentendido em Jeremias 13.11: "Porque, como o cinto se apega aos lombos do homem, assim eu fiz apegar-se a mim toda a casa de Israel e toda a casa de Judá, diz o SENHOR, para me serem por povo, e nome". Atos 15.14: "Expôs Simão como Deus, primeiramente, visitou os gentios, a fim de constituir dentre eles um povo para o seu nome".

Esse fato também é referido como o fim visado pela virtude, pela religião e pela conduta íntegra dos santos. Romanos 1.5: "por intermédio de quem viemos a receber graça e apostolado por amor do seu nome, para a obediência por fé, entre todos os gentios"; Mateus 19.29: "E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ... por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais e herdará a vida eterna"; 3 João 7:"... pois por causa do Nome foi que saíram, nada recebendo dos gentios"; Apocalipse 2.3: "E tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer".

E vemos que as pessoas santas expressam anseio por isso e alegria nisso do mesmo modo que o fazem em relação à glória de Deus. 2 Samuel 7.26: "Seja para sempre engrandecido o teu nome"; Salmo 76.1: "Conhecido é Deus em Judá; grande, o seu nome em Israel"; Salmo 148.13: "Louvem o nome do SENHOR, porque só o seu nome é excelso; a sua majestade [glória na versão da Bíblia usada pelo autor- N.T.] é acima da terra e do céu". Salmo 145.13: "O teu reino [nome na versão da Bíblia usada pelo autor - N.T.] é o de todos os séculos, e o teu domínio subsiste por todas as gerações"; Isaías 12.4: "Tornai manifestos os seus feitos entre os povos, relembrai que é excelso o seu nome".

De acordo com as Escrituras, os julgamentos que Deus executa sobre os perversos são por amor ao seu nome, do mesmo modo como o são para a sua glória. Êxodo 9.16: "mas, deveras, para isso te hei mantido, a fim de mostrar-te o meu poder, e para que seja o meu nome anunciado em toda a terra"; Neemías 9.10: "Fizeste sinais e milagres contra Faraó e seus servos e contra todo o povo da sua terra, porque soubeste que os trataram com soberba; e, assim, adquiriste renome, como hoje se vê".

E é dito que esse nome é conseqüência das obras da criação, como o é, também, a glória de Deus. Salmo 8.1: "O SENHOR, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nomel Pois expuseste nos céus a tua majestade" ["glória" na versão da Bíblia usada pelo autor -N.T.]. Na conclusão das observações acerca das obras da criação, o Salmo termina da seguinte maneira no versículo 9: "O SENHOR, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nomel". O mesmo se dá no Salmo 148.13, depois da menção específica das diversas obras da criação: "Louvem o nome do SENHOR, porque só o seu nome é excelso; a sua majestade é acima da terra e do céu".

Esperando por Ele – M .Lloyd-Jones


À primeira pergunta sobre o poder de Deus (Habacuque) recebeu resposta positiva. Mas este problema da santidade de Deus é mais difícil. Depois de estabelecer os seus absoluto-; e de introduzir no contexto o seu problema, não há ainda resposta clara. Pois bem, dá-se freqüentemente o mesmo em nossa experiência. Aplicamos o mesmo método que funcionou tão bem em outros casos, mas não há resposta imediata. Que fazer em tal caso? Certamente não precipitar-se a conclusões e dizer: «Uma vez que não compreendo isso, pergunto, pois, se afinal Deus é mesmo justo». Não! . . . Cometemos um engano quando dizemos a nós mesmos, e depois a outros, indagando: «Por que isso? Não é estranho?» Precisamos fazer o que o profeta fez: levar a Deus o problema e deixá-lo com Ele.

Um cristão pode ser mantido nessa situação por uma semana, ou por meses, ou por anos. Muitas vezes foi o que aconteceu. Mas, deixe isso com Deus! Esta. . . foi a atitude assumida pelo próprio Filho de Deus quando esteve neste mundo. . . Ele sabia que Seu Pai poderia livrá-lO das mãos não só dos judeus mas dos romanos também. . . Mas se Ele devia ser feito pecado, e se o pecado devia ser punido no Seu corpo, isto significava que Ele teria que ser separado do Pai . . .e o Filho de Deus enfrentou a maior perplexidade de Sua vida humana na terra. . . que fez Ele? Precisamente o que o profeta fez; Ele orou e disse: «Meu Pai: se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e, sim, como tu queres» (Mateus 26.39)- «Não o compreendo», foi o que com efeito disse, «mas se é o Teu modo de agir, muito bem, vou avante». Ele levou a Deus o problema que não com¬preendia e o deixou nas Suas mãos. . . confiante em que a vontade de Deus é sempre certa, e que um Deus santo nunca ordenará nada que seja errado.

From Fear to Faith, p. 34,5.

O que estamos combatendo?

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"Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé." 2Tm.4.7

Ao dizer esta frase Paulo não apenas está descrevendo sua condição no momento, mas está deixando um lema cristão para a posteridade. Esse é sem dúvida o grande ideal cristão, ou seja, que os discipulos de Cristo tenham forte consciencia do chamado que receberam e vivam uma vida de verdadeiro combate por preservar consigo aquilo em que crêem e por proclamar essa fé.

O que significa "combater o bom combate" ?

Na verdade essa não foi a primeira vez que Paulo usou a metáfora do combate para expressar o que é viver a vida cristã. Em sua primeira carta à Timóteo (1Tm.6.11,12), Paulo diz algo muito parecido - "Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão.Combate o bom combate da fé. Toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado e de que fizeste a boa confissão perante muitas testemunhas. - Os mesmos termos são usados para enfatizar a idéia de luta, de embate árduo mesmo, chegando as raias da agonia. Nesse primeiro texto (1Tm.6.12), o Apóstolo Paulo convoca Timóteo a combater o bom combate da fé, o que significa nesse contexto específico, resistir ao materialismo, à avareza e as deturpações que levam a conclusão erronea de que "piedade é fonte de lucro". Combater o bom combate, significa também, seguir com firmeza as virtudes distintamente cristãs - Justiça, piedade, fé, amor, constancia e mansidão (v.11). É ainda, viver intensamente o ministério recebido do Senhor (v.14).

Na segunda carta (2Tm.4.7), Paulo já antevendo o fim de sua jornada, diz que ele mesmo combateu o bom combate, o que nesse contexto se traduz no compromisso de pregar o Evangelho mesmo que custe a própria vida (v.1,2,5 conf.Atos 20.24), o que certamente pode ser verificado em todo curso da vida do Apóstolo (2Co.6.1-10).

Em sintese, O combate cristão tem um aspecto negativo: deixar de fazer, resistir, fugir da cobiça, da avareza, do mundanismo; E um aspecto positivo: seguir e praticar as virtudes cristãs e proclamar o Evangelho. A vida cristã se caracteriza pelo que deixamos de fazer (pecado), adicionado pelo que fazemos em contrapartida (boas obras).

O que estamos combatendo?

E nós, na qualidade de líderes ou mesmo de simples discípulos de Cristo, o que estamos combatendo?

Devemos sempre lembrar que o combate a que Paulo se refere é de Cristo. Se o combate em que estamos envolvidos for por nossas buscas e caprichos pessoais, visando o lucro e a fama ou mesmo estabelecendo nossas instituições como verdadeiros impérios, não estamos combatendo "o bom combate". Nesse sentido, é triste constatar que boa parte da liderança evangélica brasileira, especialmente a que está na mídia, não esta combatendo nada! Muitos estão marcando passo, e gastando a suas vidas em combates inóquos pelos motivos mais fúteis. Como questionava A.W.Tozer: O que esse mundo representa para nós? é parque de diversões ou é campo de batalha ?

Combatendo pela verdade

O combate cristão implica em compromisso com a verdade da Palavra de Deus. Por isso não lançamos mão de qualquer artifício. Paulo diz que as armas do nosso combate não são as meramente humanas, mas são "poderosas em Deus" para destruição das fortalezas e anulação do engano (2Co.10.4). Não somos abastecidos pela malandragem, nem pelos conchavos políticos, a verdade nos é suficiente. Colocar um representante no senado ou na câmara não é um trunfo no combate cristão. Causa espanto tanto empenho em eleger representantes, ou fazer acordos ocultos no melhor estilo "toma lá dá cá", porque isso mostra onde está a confiança dessa liderança. Tanto esforço em declarar voto e conduzir a massa na mesma direção não tem necessariamente razões éticas e de princípios morais ou busca pela verdade. Mas mostra uma face horrivelmente secularizada, que perdeu o referencial de combate cristão, e está lutando em frentes ilegítimas, e pior, com as armas disponíveis no mercado.

combatendo pelas armas da justiça

Combater pelas armas da justiça é declarar oposição à impiedade a qualquer custo, sejas nos combates interiores, em que lutamos com nossa própria natureza, seja na proclamação ao mundo de que somos de Cristo. Assim, não fomos, em hipótese alguma chamados à neutralidade.

Combater pelas armas da justiça é estar disposto até mesmo a sofrer "como bom soldado de Cristo Jesus", é ter como objetivo "satisfazer àquele que nos arregimentou." (2Tm.2.3,4)

Combater pelas armas da justiça é colocar-se numa relação de completa dependência de Deus e entregar-se intensamente ao paradoxo da vida cristã:

Na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça, quer ofensivas, quer defensivas; por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama, como enganadores e sendo verdadeiros;como desconhecidos e, entretanto, bem conhecidos; como se estivéssemos morrendo e, contudo, eis que vivemos; como castigados, porém não mortos;entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo. 2Co.6.7-10

Àquele que é o nosso General e que nos chamou para suas santas fileiras, seja a Glória hoje e sempre!

Autor: Francisco Jr
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