Tradutor

English French German Spain Italian Dutch Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified

8 de fev. de 2011

O Mito do Livre Arbítrio - Water Chantry



Walter Chantry, nascido em 1938, foi pastor da Grace Baptist Church em Carlisle, PA, EUA por 39 anos, até o ano de 2002. Chantry recebeu seu Mdiv pelo seminário teológico Westminster, PA, foi editor da revista “The Banner of Truth” e é escritor e preletor em conferências teológicas.

A maioria das pessoas diz que crê no “livre-arbítrio”. Você tem alguma idéia do que isso significa? Acredito que você achará grande quantidade de superstição sobre este assunto. A vontade é louvada como o grande poder da alma humana, que é completamente livre para dirigir nossa vida. Mas, do que ela é livre? E qual é o seu poder?

O mito da liberdade circunstancial

Ninguém nega que o homem tem vontade – ou seja, a capacidade de escolher o que ele quer dizer, fazer e pensar. Mas, você já refletiu sobre a profunda fraqueza de sua vontade? Embora você tenha a habilidade de fazer uma decisão, você não tem o poder de realizar seu propósito. A vontade pode planejar um curso de ação, mas não tem nenhum poder de executar sua intenção.

Os irmãos de José o odiavam. Venderam-no para ser um escravo. Mas Deus usou as ações deles para torná-lo governador sobre eles. Escolheram seu curso de ação para fazer mal a José. Mas, em seu poder, Deus dirigiu os acontecimentos para o bem de José. Ele disse: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem” (Gn 50.20).

E quantas de nossas decisões são terrivelmente frustradas? Você pode escolher ser um milionário, mas a providência de Deus talvez o impedirá. Você pode decidir ser um erudito, mas a saúde ruim, um lar instável ou a falta de condições financeiras podem frustrar sua vontade. Você escolhe sair de férias, mas, em vez disso, um acidente de automóvel pode enviar-lhe para o hospital.

Por dizer que sua vontade é livre, certamente não estão queremos dizer que isso determina o curso de sua vida. Você não escolheu a doença, a tristeza, a guerra e a pobreza que o têm privado de felicidade. Você não escolheu ter inimigos. Se a vontade do homem é tão poderosa, por que não escolhemos viver sem cessar? Mas você tem de morrer. Os principais fatores que moldam a sua vida não se devem à sua vontade. Você não seleciona sua posição social, sua cor, sua inteligência, etc.

Qualquer reflexão séria sobra a sua própria experiência produzirá esta conclusão: “O coração do homem traça o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos” (Pv 16.9). Em vez de exaltar a vontade humana, devemos humildemente louvar o Senhor, cujos propósitos moldam a nossa vida. Como Jeremias confessou: “Eu sei, ó Senhor, que não cabe ao homem determinar o seu caminho, nem ao que caminha o dirigir os seus passos” (Jr 10.23).

Sim, você pode escolher o que quer e pode planejar o que fará, mas a sua vontade não é livre para realizar qualquer coisa contrária aos propósitos de Deus. Você também não tem o poder de alcançar seus objetivos, mas somente aqueles que Deus lhe permite alcançar. Na próxima vez que você tiver tão enamorado de sua própria vontade, lembre a parábola de Jesus sobre o homem rico. O homem rico disse: “Farei isto: destruirei os meus celeiros,reconstruí-los-ei maiores e aí recolherei todo o meu produto e todos os meus bens... Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma” (Lc 12.18-21). Ele era livre para planejar, mas não para realizar. O mesmo acontece com você.


O mito da liberdade ética

A liberdade da vontade é citada como um fator importante em tomar decisões morais. Diz-se que a vontade do homem é livre para escolher entre o bem e o mal. Novamente temos de perguntar: do que ela é livre? E o que a vontade do homem é livre para escolher?

A vontade do homem é o seu poder de escolher entre alternativas. Sua vontade decide realmente suas ações dentre várias opções. Você tem a capacidade de dirigir seus próprios pensamentos, palavras e atos. Suas decisões não são formadas por uma força exterior, e sim dentro de você mesmo. Nenhum homem é compelido a agir em contrário a sua vontade, nem forçado a dizer o que ele não quer dizer. Sua vontade guia suas ações.

Isso não significa que o poder de decidir é livre de todas as influências. Você faz escolhas baseado em seu entendimento, seus sentimentos, nas coisas de que gosta e de que não gosta e em seus apetites. Em outras palavras, a sua vontade não é livre de você mesmo! As suas escolhas são determinadas por seu caráter básico. A vontade não é independente de sua natureza, e simescrava dela. Suas escolhas não moldam seu caráter, mas seu caráter guia suas escolhas. A vontade é bastante parcial ao que você sabe, sente, ama e deseja. Você sempre escolhe com base em sua disposição, de acordo com a condição de seu coração.

É por essa razão que a sua vontade não é livre para fazer o bem. Sua vontade é serva de seu coração, e seu coração é mau. “Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração” (Gn 6.5). “Não há quem faça o bem, não há nem um sequer” (Rm 3.12). Nenhum poder força o homem a pecar em contrário à sua vontade; os descendentes de Adão são tão maus que sempre escolhem o mal.

Suas decisões são moldadas pelo seu entendimento, e a Bíblia diz sobre todos os homens: “Antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato” (Rm 1.21). O homem só pode ser justo quando deseja ter comunhão com Deus, mas “não há quem busque a Deus” (Rm 3.11). Seus desejos anelam pelo pecado, e, por isso, você não pode escolher a Deus. Escolher o bem é contrário à natureza humana. Se você escolher obedecer a Deus, isso será resultado de compulsão externa. Mas você é livre para escolher, e sua escolha está escravizada à sua própria natureza má.

Se carne fresca e salada fossem colocadas diante de um leão faminto, ele escolheria a carne. Isso aconteceria porque a natureza do leão dita a escolha. O mesmo se aplica ao homem. A vontade do homem é livre de força exterior, mas não é livre das inclinações da natureza humana. E essas inclinações são contra Deus. O poder de decisão do homem é livre para escolher o que o coração humano dita; portanto, não há possibilidade de um homem escolher agradar a Deus sem a obra anterior da graça divina.

O que muitas pessoas querem expressar quando usam o termo livre-arbítrio é a idéia de que o home é, por natureza, neutro e, por isso, capaz de escolher o bem ou o mal. Isso não é verdade. A vontade humana e toda a natureza humana é inclinada continuamente para o mal. Jeremias perguntou: “Pode, acaso, o etíope mudar a sua pele ou o leopardo, as suas manchas? Então, poderíeis fazer o bem, estando acostumados a fazer o mal” (Jr 13.23). É impossível. É contrário à natureza. Portanto, os homens necessitam desesperadamente da transformação sobrenatural de sua natureza, pois sua vontade está escravizada a escolher o mal.

Apesar do grande louvor que é dado ao “livre-arbítrio”, temos visto que a vontade do homem não é livre para escolher um curso contrário aos propósitos de Deus, nem é livre para agir em contrário à sua própria natureza moral. A sua vontade não determina os acontecimentos de sua vida, nem as circunstâncias dela. Escolhas éticas não são formadas por uma mente neutra, são sempre ditadas pelo que constitui a sua personalidade.


O mito da liberdade espiritual

No entanto, muitos afirmam que a vontade humana faz a decisão crucial de vida espiritual ou de morte espiritual. Dizem que a vontade é totalmente livre para escolher a vida eterna oferecida em Jesus ou rejeitá-la. Dizem que Deus dará um novo coração a todos que, pelo poder de seu próprio livre-arbítrio, escolherem receber a Jesus Cristo.

Não pode haver dúvida de que receber a Jesus Cristo é um ato da vontade humana. É freqüentemente chamado de “fé”. Mas, como os homens chegam a receber espontaneamente o Senhor? A resposta habitual é: “Pelo poder de seu próprio livre-arbítrio?” Como pode ser isso? Jesus é um Profeta – e receber a Jesus significa crer em tudo que ele diz. Em João 8.41-45, Jesus deixou claro que você é filho de Satanás. Esse pai maligno odeia a verdade e transmitiu, por natureza, essa mesma propensão ao seu coração. Por essa razão, Jesus disse: “Porque eu digo a verdade, não me credes”. Como a vontade humana escolherá crer no que a mente humana odeia e nega?

Além disso, receber a Jesus significa aceitá-lo como Sacerdote – ou seja, utilizar-se dele e depender dele para obter paz com Deus, por meio de seu sacrifício e intercessão. Paulo nos diz que a mente com a qual nascemos é hostil a Deus (Rm 8.7). Como a vontade escapará da influência da natureza humana que foi nascida com uma inimizade violente para com Deus? Seria insensato a vontade escolher a paz quando todo as outras partes do homem clamam por rebelião.

Receber a Jesus também significa recebê-lo como Rei. Significa escolher obedecer seus mandamentos, confessar seu direito de governar e adorá-lo em seu trono. Mas a mente, as emoções e os desejos humanos clamam: “Não queremos que este reine sobre nós” (Lc 19.14). Se todo o meu ser odeia a verdade de Jesus, odeia seu governo e odeia a paz com Deus, como a minha vontade pode ser responsável por receber a Jesus? Como pode um pecador que possui tal natureza ter fé?

Não é a vontade do homem, e sim a graça de Deus, que tem ser louvada por dar a um pecador um novo coração. A menos que Deus mude o coração, crie um novo espírito de paz, veracidade e submissão, a vontade do homem não escolherá receber a Jesus Cristo e a vida eterna nele. Um novo coração tem de ser dado antes que um homem possa escolher, pois a vontade humana está desesperadamente escravizada à natureza má do homem até no que diz respeito à conversão. Jesus disse: “Não te admires de eu te dizer: importa-vos nascer de novo” (Jo 3.7). A menos que você nasça de novo, jamais verá o reino de Deus.

Leia João 1.12-13. Essa passagem diz que aqueles que crêem em Jesus foram nascidos não “da vontade do homem, mas de Deus”. Assim como a sua vontade não é responsável por sua vinda a este mundo, assim também ela não é responsável pelo novo nascimento. É o seu Criador que tem de ser agradecido por sua vida. E, “se alguém está em Cristo, é nova criatura” (2 Co 5.17). Quem escolheu ser criado? Quando Lázaro ressuscitou dos mortos, ele pôde, então, escolher obedecer o chamado de Cristo, mas ele não pôde escolher vir à vida. Por isso, Paulo disse em Efésios 2.5: “Estando nós mortos em nossos delitos, [Deus] nos deu vida juntamente com Cristo, — pela graça sois salvos” (Ef 2.5). A fé é o primeiro ato de uma vontade que foi tornada nova pelo Espírito Santo. Receber a Cristo é um ato do homem, assim como respirar, mas, primeiramente, Deus tem de dar a vida.

Não é surpreendente que Martinho Lutero tenha escrito um livro intitulado A Escravidão da Vontade, que ele considerava um de seus mais importantes tratados. A vontade está presa nas cadeias de uma natureza humana má. Você que exalta, com grande força,  o livre-arbítrio está se agarrando a uma raiz de orgulho. O homem, caído no pecado, é totalmente incapaz e desamparado. A vontade do homem não oferece qualquer esperança. Foi a vontade, ao escolher o fruto proibido, que nos colocou em miséria. Somente a poderosa graça de Deus oferece livramento. Entregue-se à misericórdia de Deus para a sua salvação. Peça ao Espírito de Graça que crie um espírito novo em você.

Traduzido por: Wellington Ferreira
Copyright© Walter Chantry
©Editora Fiel

Traduzido do original em inglês: The Myth of Free Will extraído do site: www.the-highway.com/Myth.html
O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.

Em que Crê um Calvinista - Mauricio Andrade


Em que Crê um Calvinista
Há, nas Escrituras Sagradas, uma demanda por transparência e definição! O profeta deve apresentar a visão de modo que até o corredor possa lê-la – em plena corrida! (Hc 2.2). Nossa palavra deve ser sim, sim! ou não, não! – sob pena de nos alinharmos com uma fonte maligna de informação (Mt 5.37). E existe um clamor por definição ainda no finalzinho da última profecia (Ap 22.11). Mesmo no início da Bíblia, já existe ordenação para evitar a confusão (Dt 22.5) – com a qual, aliás, Deus não se identifica (I Co 14.33).

Não costumo usar os termos calvinista e calvinismo, quando prego. A razão é simples: não é, geralmente, necessário. Refiro-me ao Evangelho e, pra mim e alguns outros (Charles Spurgeon, inclusive), dá no mesmo.
No entanto, às vezes, por motivo de clareza e compreensão, precisamos usar expressões histórica e teologicamente consagradas. Elas não definem o nosso time, a equipe à qual pertencemos. Definem, com mais precisão, nossa persuasão teológica.
Há professores de seminário que são pastores de igreja. Alguns deles ensinam uma coisa na Academia e outra no púlpito. Não dá pra saber o que eles realmente creem. Tivemos em nossa igreja um seminarista que relatou, atordoado, a confissão de um de seus professores de que não cria que houvesse alguém ouvindo nossas orações. O jovem interpelou o mestre, após a aula, e perguntou por que, então, o professor ainda orava. A resposta: “Por causa da angústia humana!”
Outros professores negam, em classe, o relato da Criação, a existência de personagens bíblicos, a autoria apostólica dessa ou daquela epístola. Tudo supostamente apoiado em estudos científicos, pesquisas mais profundas, etc, etc, etc. Só não têm a coragem de dizer a mesma coisa nos púlpitos de suas igrejas: o “povão” costuma ser mais conservador e alguém poderia perder o “emprego”. Okay, conheço toda aquela conversa sobre Academia e Igreja e a diferença entre elas. Mas estamos falando da imutável Palavra de Deus – ou, caso contrário, da palavra de deus nenhum! E estamos falando da formação de ministros da Palavra – ou, caso contrário, apenas de profissionais eclesiásticos.
Algumas vezes, sendo indagado por algum irmão sobre minha fé, percebo que ele ou ela não sabe em que crê um calvinista. Por isso, aqui vão umas poucas dicas:
- um calvinista crê que a Bíblia é a Palavra de Deus;
- crê que o ser humano precisa ser salvo de seus próprios pecados e da ira de Deus – mais do que de qualquer outra coisa;
- crê que somente o Evangelho da graça de Deus, que apresenta Cristo na cruz, pode salvar o pecador;
- crê que o Espírito de Deus é quem regenera o pecador, dispondo-lhe o coração para crer no Evangelho.
- crê que o pecador deve receber o Evangelho com fé e arrependimento, e viver debaixo do senhorio de Jesus Cristo em novidade de vida.
- que santidade ainda é importante, sim!
- crê na superioridade de uma cosmovisão bíblica sobre qualquer outra percepção da realidade;
- crê que a Criação existe para expressar a glória de Deus, em seu amor e bondade;
- que hoje, sobre a Criação, atuam tanto a Queda como a Redenção – de modo que nada deve ser nem aceito nem rejeitado a priori;
- que os mandados da Criação – cultural, social e espiritual – são uma ótima forma de expressar santidade no mundo, glorificando, assim, nosso Criador-Redentor;
- que a exposição, explicação e aplicação das Escrituras, por pregadores piedosos e fiéis, é a necessidade mais urgente nos púlpitos evangélicos;
- que amar as pessoas é a consequência necessária da sã doutrina;
- que amar a Deus sobre todas as coisas é a essência de nossa salvação!

Não! A predestinação não é a característica principal da doutrina calvinista. A característica principal da doutrina calvinista é a supremacia da glória soberana de Deus sobre todas as coisas!
Agora você já sabe, pelo menos um pouco, o que deve esperar desse curioso ser, o cristão calvinista. E, se você é calvinista e estava com a ênfase errada, há tempo para corrigir!

Sinais dos Tempos - Rev. Ricardo Barbosa de Souza



O amor vem esfriando na medida em que crescem a iniqüidade, o individualismo, o narcisismo.
 
Os discípulos de Cristo, um dia, perguntaram a ele quais seriam os sinais que antecederiam a sua vinda. Ele respondeu esta pergunta numa longa pregação, conhecido como “sermão profético”. Entre os sinais apresentados por Jesus, destaca-se o surgimento de falsos Cristos e falsos profetas, que iriam enganar muitas pessoas. O Filho de Deus falou também de guerras entre as nações e de abalos sísmicos. No entanto, há um sinal que me chama a atenção de forma particular: trata-se daquele que fala do esfriamento do amor. Jesus disse: “E por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mateus 24.12).
A relação que Jesus apresenta é inversamente proporcional: o crescimento da iniqüidade implica no enfraquecimento do amor. Vejam se não é esse o nosso caso. Na medida em que cresce o pecado em suas mais variadas formas, da corrupção ao crescimento da miséria social, da pornografia a todas as formas de banalização sexual, a violência nas ruas e nos lares, o individualismo autocentrado e narcisista, esfria o amor genuíno e sincero no ser humano. Somos uma geração que vem desaprendendo a amar. Não estou me referindo a uma forma platônica de amor ou aos modelos hollywoodianos que enchem nossa sala de estar todos os dias, mas ao amor conforme Deus o revela nas Escrituras. Amor naquela forma como ele mesmo nos tem amado e celebrado uma aliança com seu povo. Provavelmente não há nenhum texto mais completo sobre o amor do que I Coríntios 13, um texto que precisa ser revisitado por nós diante daquilo que vemos todos os dias.
Naquela epístola, Paulo fala de um amor que é paciente, que não se perde diante da primeira crise ou da primeira desilusão; um sentimento bondoso, não ciumento e humilde. Um amor que não se comporta de forma inconveniente, mas é altruísta, e está sempre procurando atender o interesse dos outros e não o seu próprio. É também um amor que não se ira facilmente, que não guarda rancor, que não se alegra com a injustiça mas que salta de júbilo quando a verdade triunfa. É um amor que sabe que o sofrimento sempre acompanha aquele que ama. Um amor que se sustenta sob fundamentos sólidos e verdadeiros, que não tem a pressa dos egoístas, mas que sabe esperar e possui uma enorme capacidade de suportar adversidades.
Este amor que Paulo nos descreve vem diminuindo e esfriando na medida em que cresce o egoísmo alimentado pelo individualismo da cultura narcisista, onde o que importa sou eu, meus desejos, meus interesses, meu momento, minhas necessidades, minha realização, meus projetos, o que eu penso, quero e preciso. Imagino que quando duas pessoas modernas, com este espírito individualista e narcisista, se encontram e resolvem se amar, envolvem-se num modelo de relacionamento onde, à primeira vista, tudo indica que se trata de um belíssimo e invejável romance. Contudo, diante do primeiro obstáculo, da primeira frustração, de um simples desentendimento, da dor e do sofrimento, ou do cansaço e da vontade de experimentar “novos ares”, abandonam aquele amor que foi grande apenas enquanto durou em troca de um outro que atenda as necessidades de um ego inflado, imaturo e insaciável.
É por causa da iniqüidade deste espírito individualista e narcisista que os pais vão abandonando os seus filhos porque têm coisas mais importantes a fazer, como ganhar dinheiro ou buscar o sucesso, do que cuidar deles e amá-los; alguns tornam-se indiferentes e os abandonam à própria sorte na esperança de que na escola ou na vizinhança encontrarão quem os ame e eduque. Outros há que tentam manipulá-los e controlá-los em virtude da mesma iniqüidade, da mesma falta de tempo e da mesma insegurança. Os mais modernos já preferem não tê-los porque sabem que o amor que possuem não ultrapassa a epiderme – não são capazes de amar nada além do seu próprio ego. Por outro lado, os filhos vêm se rebelando contra seus pais, negando-lhes o respeito e a honra. São também filhos da iniqüidade do nosso tempo, do mesmo individualismo, do mesmo egoísmo.
Os jovens trocaram o amor pelo sexo para descobrirem lá na frente, depois de tantas idas e vindas e muitas “ficadas”, que são bons de cama mas frios e imaturos na arte de construir um amor que supera as fronteiras do egoísmo e que cresce na medida que o tempo passa. Os escândalos de corrupção que mais uma vez abalam o país têm, na sua raiz, o mesmo mal. Todos buscam o que é seu e nunca o que é dos outros. A epidemia que hoje toma conta da nação não é a corrupção – ela é apenas mais uma expressão de uma nação, onde a iniquidade cresceu tanto que fez o amor murchar.
Eu nunca fui um desses crentes interessados em decifrar os códigos para adivinhar quando é que Jesus Cristo volta. Tal aritimética não me interessa. Apenas sei que ele voltará, e isso me basta. No entanto, devo confessar que olhando para o cenário do mundo hoje, tenho orado por uma intervenção divina e espero que ela aconteça logo, seja na forma de um novo avivamento – daqueles que penetram na raiz do coração humano e o transforma e não esta panacéia religiosa que alguns chamam de “derramamento do Espírito” – ou de uma intervenção escatológica, final ou não. Oro por isto porque não é mais possível suportar tanta injustiça, tanta miséria, tanta imoralidade, tanto pecado.
Oro também para que Deus nos preserve fiéis a ele e à sua Palavra, para que aqueles que reconhecem o amor divino e são alimentados e inspirados por ele cresçam cada vez mais amparando o pobre, cuidando do necessitado, lutando pela justiça, permanecendo fiéis aos termos da aliança com Deus e com o próximo. Jesus, naquele sermão profético, afirma que “o amor se esfriará de quase todos”. E é nesta pequena exceção que quero me incluir, a mim e a você, mesmo que sejamos apenas um pequeno remanescente, mas um remanescente que não se curva diante dos Baalins do mundo moderno.

Ricardo Barbosa de Souza 
é conferencista e pastor da Igreja Presbiteriana do Planalto, em Brasilia

Fonte:Monergismo.com

Nossa santificação vem pela graça – Abraham Booth – (1734-1806)



Até agora tenho escrito sobre a mudança ocorrida no modo de Deus pensar em relação àqueles que Ele faz Seus filhos. Agora Ele pensa misericordiosamente a respeito deles como Seus filhos escolhidos, justificados e adotados em Sua família.

Entretanto, Deus não apenas pensa de modo diferente sobre eles, graciosamente, Ele também os faz realmente diferentes daquilo que eram antes de serem chamados. Deus os chama enquanto são ímpios, mas não permitirá que eles continuem ímpios. Bondosamente Ele lhes dá amor para com Ele e para com Seus caminhos. A santificação é o processo espiritual pelo qual a imagem de Deus é renovada nos que são justificados. A consequência deste processo torna-os verdadeiramente santos.

A justificação e a santificação procedem da misericordiosa vontade de Deus. Contudo, são realidades diferentes. A justificação é um ato único pelo qual Deus, por Sua graça, declara o ímpio sem culpa. A santificação é um processo contínuo pelo qual Deus, por Sua misericórdia, muda os hábitos e o comportamento do crente, levando-o a praticar obras piedosas. A primeira (a justificação) nos livra da condenação do pecado; a segunda (a santificação) nos livra da contaminação do pecado. A primeira é instantânea; a segunda, progressiva.

As pessoas para as quais Deus outorga a bênção da santificação, são as pessoas justificadas. A santidade é uma maravilhosa bênção do novo concerto, não uma condição para ingressarmos nesse concerto. A santidade é, também, um dom da graça de Deus. Para explicar isto mais claramente, permita-me mostrar que somente uma pessoa justificada pode praticar obras boas e piedosas. Para um ato tornar-se uma "boa obra" aos olhos de Deus, deve ser praticado por um motivo correio, de maneira correta e com um objetivo correio. Deve ser expressão do amor a Deus. Deve ser feito segundo a maneira que Deus ordena. Deve ter como objetivo apenas a glória de Deus. Nenhum ímpio pode praticar uma boa obra com motivo e objetivo corretos, ainda que aja de maneira correta.

As boas obras que o crente faz, não visam à obtenção de sua salvação. Esta já lhe foi dada como um dom da graça de Deus. Por isso, agora, ele deseja guardar as leis de Deus como expressão de sua gratidão e amor para com este Deus misericordioso. Assim, não repudiamos a lei de Deus como irrelevante. É como Jesus disse: "Aquele que tem os meus mandamentos, e os guarda, esse é o que me ama" (Jo. 14:21). A verdadeira obediência procede do amor a Deus; o verdadeiro amor é obediente a Deus.

A santidade nos crentes é resultado deles estarem unidos a Cristo. O Espírito Santo vive neles porque estão unidos a Cristo. E o Espírito usa a Bíblia para influenciar os crentes a serem santos no coração e na vida. Como Jesus orou: "Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade" (Jo. 17:17). E desde que a Bíblia é a base de nossa fé, quanto mais claro entendermos a sua verdade, tanto mais o fruto da santidade será produzido em nossas vidas.

Há certos argumentos nas Escrituras usados para impulsionarem os crentes a buscar a santidade. Ei-los:

1.      São eleitos de Deus ou comprados como povo de Deus. Será que o preço pago a favor deste povo — o precioso sangue de Jesus — não é suficiente para persuadi-lo a odiar o pecado e a amar a lei de Deus? Estando ao pé da cruz e vendo os sofrimentos do Salvador, os cristãos devem ser ansiosos para opor-se a todo pecado: "Se alguém não ama ao Senhor Jesus Cristo, seja anátema" (I Cor. 16:22).

2.      Eles têm uma chamada celestial: "Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver" (I Ped. 1:15). Deus tem chamado os crentes para que sejam santos. Este fato os encorajará a serem aquilo que devem ser.

3.      As compassivas misericórdias de Deus, especialmente a bênção do livre perdão de todos os pecados, produzem uma prazerosa obediência a Deus: "Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional" (Rom. 12:1). Estas misericórdias quando recebidas, mesmo imerecidas, levam o crente a magnificar a graça de Deus.

4.      Os crentes são adotados por Deus como filhos e herdeiros.

Desde que o Espírito Santo, que habita no crente, pode ser entristecido quando ele procede impiamente, o mesmo é fortemente induzido a não viver de modo descuidado.

5.      As promessas de Deus também estimulam Seus filhos a prosseguirem em busca da santidade: "Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo" (II Ped. 1:4).

6.      A disciplina que Deus, como Pai, exerce sobre Seus filhos. É dever de um pai amoroso disciplinar seus filhos quando eles desobedecem. "E, na verdade, toda correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um espírito pacífico de justiça nos exercitados por ela" (Heb. 12:11).

É triste quando os crentes só procuram a santidade devido temerem o castigo de Deus; contudo, essa procura nasce do bondoso amor de Deus e o castigo é uma boa razão para persuadir-nos a evitar a desobediência.

Estes argumentos não constituem todos os modos na Bíblia pelos quais os crentes são encorajados a buscar a santidade, porém, talvez sejam os principais. Servem para provar que a santificação é uma parte importante da nossa salvação. A graça de Deus para com os pecadores não é uma desculpa para que eles permaneçam na impiedade. Ainda que a santidade não lhes dê o direito à vida eterna, os filhos de Deus devem lembrar-se sempre de que não haverá evidência de que estão salvos, se faltarem às suas vidas os frutos da santidade.

Desde que nenhuma obra é aceitável a Deus, exceto aquelas que são feitas como expressão do verdadeiro amor para com Ele, é claro também que as melhores boas obras dos incrédulos não são mais do que esplêndidas faltas! É absurdo dizer aos pecadores que façam isto ou aquilo como boas obras para conhecerem a Cristo como seu Salvador. O conhecimento de Cristo como Salvador não é adquirido pelo pecador, mas é graciosamente concedido por Deus.

"Sem isto, tudo aquilo que vocês fazem, ainda que possa agradar às vossas mentes ou tranquilizar as vossas consciências, não é aceito por Deus. Vocês correm e podem fazê-lo sinceramente; contudo, correm fora do caminho. Empenham-se, mas não legitimamente, e jamais receberão a coroa. . . O fundamento da obediência espiritual tem que estar baseado na graça de Deus... Daí tem que proceder as obras da obediência, se quiserem encontrar aceitação diante de Deus".

Portanto, é a graça manifesta naquilo que Deus fez que é o incentivo para a verdadeira santidade. Esforça-te, então, servo de Deus, para ter uma idéia clara do que é a graça divina. A mesma graça que provê, revela e concede as bênçãos da salvação, torna-se a mestra que te ensina e estimula a andar em santos caminhos.

[Áudio] O Fim Transcendente da Redenção – Jonathan Edwards (1703-1758)



É extremamente claro, com base em João 13.31,32, que, quando Judas saiu para consumar a traição, o objeto da exultação de Cristo diante dos seus sofrimentos iminentes foi a glória do Pai e a glória dele próprio, constituindo o fim para o qual o seu coração estava voltado acima de tudo e no...




Reconcilia-te com Deus - Spurgeon Postado por Charles Spurgeon / On : 01:38/ SOLA SCRIPTURA - Se você crê somente naquilo que gosta no evangelho e rejeita o que não gosta, não é no Evangelho que você crê,mas, sim, em si mesmo - AGOSTINHO.



Reconcilia-te, pois, com ele. Jó 22.21
De desejamos nos reconciliar com Deus e viver em paz, temos de conhecê-Lo como Ele mesmo se revela. Deus afirmou: "Façamos o homem à nossa imagem77 (Gênesis 1.26). O homem não deve se contentar até que conheça um pouco deste "nós" (implícito no versículo), do qual ele deriva seu ser. Faça um esforço consciente para conhecer o Pai. Mergulhe a sua cabeça no seio dEle, em profundo arrependimento, e confesse que você é indigno de ser chamado filho dEle. Receba o beijo do amor de Deus e permita que seja colocado em seu dedo o anel que é um sinal da eterna fidelidade dEle. Assente-se à mesa de Deus e deixe seu coração regozijar-se na graça divina.

Depois, avance e procure conhecer o Filho de Deus, que é o resplendor da glória de seu Pai. Conheça-O na admirável complexidade de sua natureza. Ele é Deus eterno e sofreu como um homem finito. Siga-O, enquanto Ele anda por sobre as águas com os passos da Divindade e se assenta à beira do poço com a fadiga da humanidade. Não se satisfaça até que conheça a Jesus como seu Amigo, seu Irmão, seu Esposo, seu Tudo.

Não se esqueça do Espírito Santo. Procure obter uma visão clara do caráter, dos atributos e das obras do Espírito Santo. No princípio, o Espírito do Senhor se movia sobre o caos e produziu ordem (Gênesis 1.2). Agora, Ele visita o caos de sua alma e cria a ordem de santidade. Contemple-O como Senhor e Doador da vida espiritual, o Iluminador, o Instrutor, o Consolador e o Santificador. Essa crença inteligente e espiritual na doutrina da Trindade é sua, se você realmente conhece a Deus. Tal conhecimento traz paz abundante e profunda.

Deus emprega de modo justo agentes ímpios - João Calvino


25

0Deus emprega de modo justo agentes ímpios - João Calvino



Uma dificuldade maior é-nos apresentada por aquelas passagens das Escrituras onde se diz que o próprio Satanás e todos os ímpios são controlados e dirigidos pela vontade de Deus. Pois a mente natural dificilmente pode compreender como Deus pode operar pela instrumentalidade deles, e ainda permanecer livre de toda a culpa e lavrar uma sentença justa contra Seus próprios agentes. Para enfrentar esta dificuldade, alguns inventaram uma distinção entre aquilo que Deus faz e aquilo que Ele permite. Mas isso, embora seja bem intencionado, é uma tentativa para vindicar a honra de Deus por meio de uma teoria falsa; porque Ele mesmo repudia tal defesa ao dizer claramente que faz as coisas referidas. Inúmeras passagens das Escrituras comprovam claramente que os homens não realizam nada senão de acordo com o decreto sigiloso de Deus. Quando o salmista diz: "No céu está o nosso Deus; e tudo faz como lhe agrada" (Sal. 115:3), fica evidente que isto inclui todas as ações dos homens; e esta verdade é vista mais claramente em ocorrências especiais. Sabemos pelo livro de Jó que Satanás se apresenta diante de Deus para receber ordens tanto quanto os santos anjos que obedecem de boa vontade. Logo, quando Satanás e os sabeus afligiram e roubaram a Jó, ele reconheceu que a mão de Deus o fizera, e disse: "O Senhor o deu, e o Senhor o tomou." Da mesma maneira, quando foi da vontade de Deus que Acabe fosse enganado, "Então saiu um espírito e se apresentou diante do Senhor, e disse: Eu o enganarei."

Disse o Senhor: "Tu o enganarás, e ainda prevalecerás; sai, e faze-o assim." Se a cegueira e a estulticia de Acabe lhe sobrevieram como julgamento da parte de Deus, a teoria de uma simples permissão é vã; porque seria absurdo para um juiz meramente permitir a execução de uma sentença, e não decretar que fosse executada. E mais: era o propósito dos judeus destruir a Cristo; Pilatos e os soldados cumpriram seus desejos furiosos, mas os discípulos confessaram na linguagem solene da oração que os ímpios fizeram somente o que a mão de Deus e o Seu propósito predeterminaram (At. 4:27-28). Eu poderia aduzir muitos outros exemplos de outras partes das Es-crituras.

Aquilo que Salomão diz a respeito do coração do rei, isto é, que está na mão do Senhor que o dirige para onde quiser, é igualmente verdadeiro acerca dos corações de to¬dos os homens. Até os conceitos de nossas mentes são dirigidos pelo poder sigiloso de Deus para cumprir Seus propósitos. Nada pode comprovar isto mais claramente do que o fato de que Deus tão freqüentemente nos diz que cega as mentes dos homens, aflige-os com delírio, derrama sobre eles o espírito do sono, fere-os com loucura, endurece seus corações. (Ver Rom. 1:26 e 11:8). Muitos, conforme dissemos, atribuem todas estas declarações à "vontade permissiva de Deus" mas esta solução não me parece sábia, visto que o Espírito Santo expressamente declara que a cegueira e a loucura são infligidas sobre os ímpios pelo reto juízo de Deus.

Até este ponto tenho apenas exposto o que é aberta e claramente ensinado nas Escrituras; portanto considerem que tipo de censura tomam sobre si todos aqueles que estigmatizam os oráculos sagrados com difamação. Se disserem, "Tais coisas estão além do nosso conhecimento, e queremos crédito pela nossa modéstia em deixá-las como estão", eu respondo: "O que pode ser mais arrogante do que falar uma única sílaba contra a autoridade de Deus, e dizer: "Eu penso de modo diferente", ou "É melhor não tocar em tais doutrinas?" Semelhante arrogância não é novidade; pois em todos os tempos houveram homens ímpios, sem Deus, que.têm atacado esta verdade como cães furiosos. Tais insolentes descobrirão que as palavras de Davi são verídicas, que Deus "será tido por justo... no seu julgar" (Sal. 51:4).

Tem-se argumentado que, se nada acontece senão segundo a vontade de Deus, então Ele deve ter duas vontades contrárias, pois secretamente decreta o que na Sua lei abertamente proíbe. É fácil desmascarar esta falácia, mas antes de fazer isso, deixem-me lembrar aos meus leitores que se trata de uma cavilação contra o Espírito Santo e não contra mim; pois o Espírito Santo certamente ensinou a Jó a dizer: "O Senhor o tomou", quando salteadores o despojaram dos seus bens. Está escrito também que os filhos de Eli não obedeciam a seu pai, porque o Senhor resolvera matá-los (1 Sam. 2:25). Assim também, em tempos posteriores, a Igreja diz que Herodes e Pilatos conspiraram juntos para fazerem o que a mão de Deus e o Seu propósito predeterminaram (At. 4:27-28). Realmente, se Cristo não tivesse sido crucificado pelo desígnio de Deus, como poderíamos ter obtido a redenção?

O fato é que Deus não está em desacordo com Si mesmo, nem sofre mudança Sua vontade, nem finge que não deseja as coisas que deseja. Sua vontade é una e indivisa, mas parece-nos, por causa da fraqueza do nosso entendimento, que está em desacordo com ela mesma. Sobre este assunto Agostinho tem uma declaração com a qual todas as pessoas piedosas concordarão: "Alguns homens têm bons desejos que não estão de acordo com a vontade de Deus, e outros têm maus desejos que estão de acordo com a vontade de Deus. Por exemplo, um bom filho pode corretamente desejar que seu pai viva, ao passo que é a vontade de Deus que morra; e um mau filho pode maldosamente desejar que seu pai morra, quando é também a vontade de Deus que o pai morra. E mesmo assim, o filho piedoso agrada a Deus ao desejar aquilo que não é da vontade de Deus; enquanto o filho ímpio desagrada a Deus ao desejar aquilo que é da vontade de Deus." Deus às vezes cumpre Seus propósitos justos mediante os maus propósitos dos ímpios. O mesmo escritor (Agostinho) diz que ós anjos apóstatas e todos os ímpios, no que lhes dizia respeito, fizeram aquilo que era contrário à vontade de Deus; mas, quanto à Sua onipotência, era impossível para eles fazerem qualquer coi¬sa contra a Sua vontade; pois, enquanto agem em oposição à vontade de Deus, ela é cumprida por eles. Acrescenta que um Deus bom não permitiria que» o mal fosse feito, a não ser que um Deus onipotente pudesse transformá-lo em bem.

Uma resposta semelhante pode ser dada a outra objeção que tem sido feita contra a verdade que agora estamos considerando. A objeção é a seguinte; Se Deus não somente emprega a instrumentaíidade dos ímpios, como também governa seus planos e paixões, porventura não seria Ele o autor de todos os seus crimes? E quanto aos homens que estão sujeitos à Sua vontade, não estariam injustamente condenados por cumprirem Seus decretos? Este falso raciocínio confunde a vontade de Deus com Seu mandamento, embora fique evidente por muitos exemplos que há uma diferença muito grande entre eles. Foi a vontade de Deus que o adultério de Davi fosse vingado pela imoralidade de Absalão (com as concubinas do seu pai); mas não se segue que Deus ordenou a Absalão cometer tal ato incestuoso; a não ser que possamos falar assim a respeito de Davi, da mesma ma¬neira que ele fala das maldições de Simei. Quando o rei disse: "Deixai-o, que amaldiçoe, pois o Senhor lhe ordenou" (2 Sam. 16:11), de modo algum recomendava Simei por sua obediência a Deus; mas, reconhecendo que a língua maligna daquele homem era o flagelo de Deus, submeteu-se pacientemente a ser castigado por ela. Devemos apegar-nos firmemente ao princípio de que os ímpios, por cujo inter¬médio Deus realiza os Seus justos julgamentos e decretos, não devem ser considerados inculpáveis como se tivessem obedecido ao Seu mandamento, mandamento este que atrevida e deliberadamente quebram.

É sábio abraçarmos com mansidão e humildade tudo quanto é ensinado nas Sagradas Escrituras. Aqueles que têm a insolência de difamar suas doutrinas soltam suas lín¬guas contra Deus e não são dignos de mais refutação.

As leis do perdão – Martyn Lloyd-Jones


Alguns dizem. . . «Não diz nosso Senhor: Se, porém, não perdoardes aos homens, tão pouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas? E isso não é lei? Onde está a graça aí? Dizer-nos que se nós não perdoarmos não seremos perdoados, não é graça». Assim, parecem capazes de provar que o Sermão da Montanha não se aplica a nós. Mas se você disser isso, terá que tirar dos evangelhos quase todo o cristianismo. Lembre-se também que o Senhor ensinou exatamente a mesma coisa na parábola do credor incompassivo que ofendera a seu amo, parábola registrada na parte final do capítulo 18 do Evangelho segundo Mateus.

Esse homem procurou o seu amo e lhe rogou que o perdoasse; e este o perdoou. Mas o perdoado negou-se a perdoar um subalterno que lhe era devedor, resul¬tando disso que o seu senhor retirou-lhe o perdão e o puniu. Nosso Senhor comenta o caso: «Assim também meu Pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão». O ensino é idêntico em ambos os casos. Mas esse ensino significa que eu sou perdoado somente porque perdoei? Não.

O ensino é — e devemos levá-lo a sério — que se eu não perdoar, não sou alguém que foi perdoado. . . o homem que se reconhece culpado, vil pecador perante Deus, sabe que sua única esperança do Céu reside no fato em que Deus o perdoou livremente. O homem que de fato vê, sabe e crê isto não é capaz de recusar perdão a outrem. Deste modo, aquele que não perdoa ao próximo não conhece o perdão como sua experiência pessoal. Se meu coração já foi quebrantado na presença de Deus, não posso negar-me a perdoar; e, portanto, digo a qualquer pessoa que credulamente imagina que seus pecados devem ser perdoados por Cristo, apesar de não ter perdoado a ninguém: «Cautela, amigo, para evitar que você acorde na eternidade e ouça dizer-lhe o Senhor: Aparta-te de mim; nunca te conheci» . . . Aquele que foi perdoado de verdade, e sabe disso, é alguém que perdoa. Esse é o significado do Sermão da Montanha sobre este particular.

Studies in the Sermon on the  Mount, i, p. 17.

Fazei todas as coisas sem murmuração - John Piper



Meditação sobre Filipenses 2.14-15
Fazei tudo sem murmurações nem contendas, para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo.
Um dos resultados de minha preleção em uma conferência no Alaska foi a convicção de meu pecado de murmurar. Falei sobre assuntos que mais amo. Preguei sobre o grande e glorioso Deus do hedonismo cristão:
O Deus que (<trabalha para aquele que nele espera"(Is 64.4).
O Deus que "nenhum bem sonega aos que andam retamente" (SI 84.11).
O Deus que nos acompanha com "bondade e misericórdia" todos os dias de nosso viver (SI 23.6).
O Deus que faz todas as coisas cooperarem upara o bem daqueles que" O amam (Rm 8.28).
O Deus que "não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou" e "nos dará graciosamente com ele todas as coisas" (Rm 8.32).
O Deus por meio de quem podemos fazer todas as coisas (Fp4.13).
O Deus que, "segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades" (Fp 4.19).
O Deus que nos fortalecerá, nos ajudará e nos sustentará com a sua destra fiel (Is 41.10).
O Deus que nunca nos deixará e nunca nos abandonará; por isso, podemos dizer com confiança: "O Senhor é o meu au­xílio, não temerei; que me poderá fazer o homem?" (Hb 13.5-6).
O Deus que completará a boa obra que começou em mim (Fp 1.6).
O Deus em cuja presença "há plenitude de alegria", em cuja destra há "delícias perpetuamente" (SI 16.11).
O Deus que possui toda a autoridade no céu e na terra e que estará conosco até à consumação do século(Mt 28.18, 20).
O Deus que "nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua santidade" (Hb 12.10).
O Deus cujos olhos "passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele" (2 Cr 16.9).
O Deus que sabe quantos cabelos temos e controla a exis­tência dos pássaros (Mt 10.29-30).
O Deus que se alegra em fazer-nos o bem, de todo seu coração e de toda sua alma (Jr 32.41).
O Deus que se deleita em nós com alegria e se regozija em nós com júbilo (Sf 3.17).
Quando ouvi essas palavras saírem de meus lábios, senti-me profundamente convencido de que meu coração havia murmurado em meses recentes. A Bíblia diz: "Fazei tudo sem murmurações". Murmurar é uma evidência de pouca fé na providência graciosa de Deus, em todos os assuntos de nossa vida. E um tipo de incredulidade nessas promessas espetaculares que descrevi aos pastores. E a in­credulidade desonra a Deus. Ela deprecia a sabedoria, a bondade e a soberania de Deus.
Creio nessas coisas? Se minha fé é forte, não murmurarei. Oh! como precisamos orar uns pelos outros para que nos alegremos no Senhor e recebamos espontaneamente, das mãos dEle, tudo o que planeja para a nossa santidade — quer seja doloroso, quer sejaagradável. Como diz o famoso hino sueco Dia a Dia: Ele "dá a cada dia o que julga melhor, outorgando com amor a sua parte de sofrimento e regozijo, mesclando o trabalho árduo com paz e descanso".
Se cremos realmente nisso — e em todas as promessas sobre as quais preguei naquela semana, no Alaska — então, como declarou Paulo, em Filipenses 2.15, seremos "luzeiros no mundo". Murmurar somente aumenta as trevas porque obscurece a luz da providência divina, graciosa e controladora de todas as coisas. O amor sem murmuração, repleto de alegria e sacrificial pelos outros é o mais brilhante reflexo da glória de Deus no mundo.
Uma paixão pela supremacia de Deus é uma paixão por não mais murmurar.

CAP 21 - UM GUIA DE ESTUDO PARA O LIVRO DE ÊXODO 19



INTRODUÇÃO
Podemos notar, por várias vezes nas Escrituras, que as montanhas foram cenários de eventos importantes. Pense no Monte do Calvário onde Cristo foi crucificado e no Monte das Oliveiras onde Ele retornará. No Velho Testamento, a entrega da lei no Monte Sinai, é de suma importância.
I. O MONTE SINAI – VERSÍCULOS 1-2
Israel chegou ao Sinai quarenta e cinco dias depois da Páscoa. A lei foi entregue no qüinquagésimo dia depois da Páscoa, e, mais tarde, a festa de Pentecostes foi celebrado neste mesmo dia. A chegada deles foi profetizada em Êxodo 3:1,2.
Aqueles que tiveram oportunidade de viajar para este local, dizem ser um lugar rochoso, desolado e difícil. Os Israelitas acamparam em uma imensa planície de aproximadamente oitocentos metros de largura e vários quilômetros de extensão. O imenso pico de granito conhecido como Monte Sinai elevava-se sobre eles. Alguns o chamam de "O Púlpito de Deus" devido a sua elevação sobre a planície.
II. A VELHA ALIANÇA – VERSÍCULOS 3-6
Após rever as Suas obras graciosas, Deus oferece entrar numa aliança com o povo. Esta foi a antiga aliança que estabeleceu Israel como uma nação teocrática. Sendo o povo especial de Deus, esta aliança seria a regra de conduta deles, enquanto se dirigiam para a terra prometida (Deuteronômio 4:5, Josué 7:11).
Várias promessas estavam ligadas ao cumprimento desta aliança. Eles seriam um tesouro particular de Deus, acima de todos os povos da terra. Sendo uma nação santa, eles seriam separados para Deus. Israel, sendo um reino de sacerdotes, teria acesso a Deus, podendo assim ser um canal de benção para outras nações da terra.
Todo estudante da Bíblia sabe que Israel falhou no cumprimento desta aliança (Hebreus 8:9). Eles perderam as bençãos prometidas (Mateus 21:43). Por este motivo, Deus providenciou uma nova aliança (Hebreus 8:8) que foi baseada em melhores promessas (Hebreus 8:6-7). Esta nova aliança era a promessa de salvação através de Cristo e de regeneração pelo Seu Espírito (Hebreus 8:10). Ela foi posta em vigor pela morte de Cristo (Hebreus 9:16, Mateus 26:28). Virá o dia, em que Israel como nação, fará parte desta aliança (Jeremias 31:31-34, Romanos 11:25-27), mas ainda hoje, tanto judeus quanto gentios, podem individualmente fazer parte desta aliança pela fé em Cristo (Romanos 11:11). Os filhos de Deus hoje são a Sua possessão particular (Tito 2:14) e uma nação de reis e sacerdotes (I Pedro 2:9, Apocalipse 5:10).
Aqui é um bom momento para corrigirmos uma comum concepção errônea. Muitos suponham que a lei foi dada para salvar, mas tendo falhado, veio então o evangelho. Isto é um erro. A lei nunca foi dada para contradizer ou destruir a promessa da graça feita á Abraão (Gálatas 3:13-24).
O propósito de Deus em dar a lei era o de revelar a Sua perfeita santidade e assim demonstrar o estado pecaminoso do homem á ele. A lei não pode salvar (Gálatas 2:21), mostrar misericórdia (Romanos 10:5) ou fazer outra coisa a não ser condenar o homem (Romanos 3:19). Isto não é por falha da lei, mas por causa do homem ser pecaminoso (Romanos 7:21). A antiga aliança foi perfeitamente designada para mostrar a Israel a necessidade dela de um Salvador (Gálatas 3:24) e nos seus atos cerimoniais de apontar para a Sua obra redentora.
III. A RESPOSTA DE ISRAEL – VERSÍCULOS 7-9
A nação entrou de livre e espontânea vontade nesta aliança com Deus. Apesar deles ter feito o certo (Deuteronômio 5:29, Isaías 64:6) eles pareciam compreender muito pouco aquilo que estavam prometendo.
IV. A Cena no Monte Sinai – versículos 10-25
Todo o episódio que acompanhou a entrega da lei, tinha a intenção de causar espanto e temor no coração do povo de Israel. Note que terrível descrição:
Nos versículos 10-11 o povo é ordenado á se limpar cerimoniosamente em preparação.
Nos versículos 12-13 eles são alertados de que se apenas tocassem no monte quando Deus descesse, morreriam.
No versículo 14-5 vemos que houve um tempo de ansiosa espera, durante o qual, até mesmo o relacionamento íntimo dos casais foi suspenso.
No versículo 16 a cena é descrita como sendo uma de espessas nuvens, trovões, relâmpagos e estremecimento. O sonido de uma buzina forte ecoou aos ouvidos do povo, anunciando assim, a presença de Deus.
Nos versículos 17-19 lemos que o monte inteiro tremia e foi coberto com fumaça. O sonido da buzina ficou ainda mais terrível.
Nos versículos 20-25 um aviso quanto a curiosidade é dado. A morte seria o castigo para quem ultrapassasse os limites.
Em outras passagens das escrituras aprendemos que os anjos estavam presentes nesta ocasião (Salmo 68:17, Atos 7:53, Hebreus 2:2).
Qual era o significado desta espantosa e terrível visão? Não estava Deus nos ensinando o que acontece quando o homem pecador se aproxima do Deus Santo não sendo através do mediador, nosso Senhor Jesus Cristo (Hebreus 12:29)? Que esta cena seja considerada por todos aqueles que pensam poder escapar da ira de Deus aparte de Cristo. Deus é perfeitamente santo e Seus padrões são perfeitos. O homem não pode atingir este padrão e ninguém deseja enfrentar o castigo por quebrar a lei de Deus (Romanos 3:23, 6:23).
Fora de Jesus Cristo, não há esperança para o pecador diante de Deus. No Monte do Calvário, nosso Salvador pagou o preço dos nossos pecados. Aqueles que crêem em Cristo descobrem que Deus é um Pai misericordioso e não um juiz implacável. Que a cena no Monte Sinai possa nos levar a apreciarmos mais ainda a Nova Aliança (Hebreus 12:18-24). E que também nos sirva de aviso quanto ao perigo de rejeitar a misericórdia de Deus oferecida através do evangelho (Hebreus 12:25, 2:3-4).

Autor: Pr Ron Crisp 
Tradução: Eduardo Alves Cadete 07-03 
Revisão: Calvin Gardner 09-03
Fonte: www.palavraprudente.com.br 


Marcadores

(I Pedro 5:8) (1) 1 Coríntios (3) 1 Pedro (1) 1Pedro (1) 2 Pedro (2) A (1) A palavra da Cruz é Loucura (3) A Parábola do Rico e Lázaro (1) a Semente e os Solos (1) A Volta de Jesus (4) A. W. Tozer (36) A.W Pink (2) Abandonado (1) Aborto (9) Adoração (18) Agostinho (1) Aids (1) Alegria (22) Aliança (1) Alívio (1) Almas (17) Amarás o Próximo (1) Amargura (1) Amém (3) Amizade (5) Amor (70) Anátema (1) Angústia (2) Animais (1) Anjos (3) Anorexia (1) Ansiedade (5) Anticristo (2) Antidepressivo (1) Antigo Testamento (1) Apocalipse (10) Apostasia (5) Apóstolo Paulo (4) Arca de noé (2) Arrebatamento (3) Arrependimento (22) Arrogância (1) Arthur W. Pink (5) As Igrejas de todos os Tipos e para todos os Gostos (1) Ateísmo (4) Ateus (5) Augustus Nicodemus (2) Autoridade (4) Avareza (1) Aviso (2) Avivamento (10) Batalha Espiritual (7) Batismo (4) Bebida Alcóolica (1) Benção (2) Bíblia (49) Boas Novas (1) Bullying (1) Cálice (2) Calvinismo (2) Campanhas no Facebook (1) Cansado (1) Caráter (4) Carnal (1) Carnaval (2) Carne (11) Carta de Deus e do Inferno (2) Carter Conlon (1) Casamento (32) Castigo (1) Catolicismo.Religiao (1) Céu (14) Chamados ao primeiro amor (5) Charles Haddon Spurgeon (274) Cigarro (1) Circo ou Igreja? (1) Cirurgia Plástica (1) Citações Redes Sociais (2) Clodoaldo Machado (1) Cobiça (1) Comunhão (4) Comunidade no Orkut (1) Conhecendo as Histórias da Bíblia (1) Conhecimento (2) Consciência (2) Consolador (3) Copa do Mundo (1) Coração (31) Coragem (4) Corra (1) Corrompidos (1) Cosmovisão Cristã (1) Crer em Jesus (3) Criação (3) Criança (7) Cristãos (60) Cristianismo (19) Cristo (85) Crucificaram (1) Cruz (29) Culto (2) Cultura (4) Cura (6) David Wilkerson (43) Demônio (4) Dennis Allan (23) Denominações (1) Dependência (2) Depravação Humana (11) Depressão (6) Desanimado e fraco (11) Descanso (1) Desejo (1) Desenhos para Crianças (9) Deserto (1) Desigrejados (1) Desonra (1) Desprezado e Rejeitado (3) Desviado (5) Deus (328) Devoção (1) Diabo (9) Dinheiro (11) Discernimento (1) Discipulado (7) Discípulos Verdadeiros (4) Divórcio (9) Divulgue esse Blog (2) Dízimos e Ofertas (3) Dons Espirituais (1) Dor (6) Dores de Parto (1) Doutrinas (5) Dr J.R (1) Drogas (1) Dúvidas (1) Eclesiastes (1) Ego (1) Enganados (1) Envelhecer com Deus (1) Equilibrio (1) Errando (2) Escolha (2) Escolhidos De Deus (10) Escravo por Amor (2) Esforço (1) Esperança (8) Espíritismo (1) Espirito Santo (27) Espirituais (35) Estudo da Bíblia (257) Estudo Livro de Romanos por John Piper (17) Estudo Livro de Rute por John Piper (5) Eternidade (10) Eu Não Consigo (1) Evangelho (76) Evangelho da Prosperidade (13) Evangelho do Reino (1) Evangelismo (5) Evangelizar pela Internet (7) Evolução (1) Exaltação (1) Êxodo (1) Exortação (3) Ezequiel (1) Falar em Linguas (3) Falsos Profetas(Enganação) (17) Família (16) Fariseus (3) (49) Felicidade (6) Festas do Mundo (1) Festas juninas(São João) (1) Fiél (3) Filmes Bíblicos (43) Finais dos Tempos (11) Força (1) Fruto (8) Futebol (1) Gálatas (1) George Müller (1) George Whitefield (2) Glória (44) Graça (47) Gratidão (3) Guerra (4) Hebreus (1) Heresias (3) Hernandes Lopes (110) Hinos (1) Homem (46) Homossexual (6) Honra (1) Humanismo (1) Humildade (9) Humilhado (8) Idolatria (12) Idoso (1) Ignorância (1) Igreja (79) Ímpios (1) Incentivo (1) Incredulidade (2) Inferno (8) Ingratidão (2) Inimigo (2) Inquisição Católica (1) Intercessão (1) Intercessor (1) Intervenção (9) Intimidade (1) Inutéis (1) Inveja (1) Ira (12) Isaías (1) J. C. Ryle (9) James M. Boice (1) Jejum (4) Jeremias (2) Jesus (88) (1) João (4) João Calvino (145) Jogos VIDEO GAMES (2) John Owen (15) John Pipper (587) John Stott (28) John Wesley (1) Jonathan Edwards (92) José (1) Joseph Murphy (1) Josué Yrion (8) Jovens (15) Julgamento (20) Justiça (2) Lave os pés dos seus irmãos Vá em busca dos perdidos e fale do amor de Deus (1) Leão da Tribo de Judá (1) Legalismo vs. Bem-Aventuranças (1) Leonard Ravenhill (52) Liberdade (10) Língua (5) Livre arbítrio (10) Livros (67) Louvor (4) Lutar (7) Maçonaria e Fé Cristã (1) Mãe (2) Mal (18) Maldições Hereditárias (3) Manifestações Absurdas (2) Marca da Besta (1) Mártires (5) Martyn Lloyd-Jones (173) Masturbação (2) Mateus (2) Maturidade (2) Médico dos Médicos (1) Medo (2) Mefibosete (1) Mensagens (372) Mentira (8) Milagres (2) Ministério (10) Misericórdia (13) Missão portas abertas (21) Missões (27) Missões Cristãos em Defesa do Evangelho (1) Monergismo (1) Morrendo (12) Morte (43) Morte de um ente querido que não era crente (1) Mulher (11) Mulheres pastoras (2) Mundanismo (3) Mundo (28) Murmuração (3) Músicas (38) Músicas nas Igrejas.Louvor (8) Namoro ou Ficar (12) Natal (4) Noiva de Cristo (2) Nosso Corpo (1) Novo convertido (10) Novo Nascimento (11) O Semeador (1) O Seu Chamado (13) Obediencia (8) Obras (15) Obreiros (2) Observador (2) Oração (67) Orgulho (10) Orgulho Espiritual (1) Orkut (1) Paciência (7) Pai (1) Pais e Filhos (21) Paixão (3) Paixão de Cristo (2) Parábola Filho Pródigo (2) Parábolas (9) participe do nosso grupo e curta nossa página! (1) Páscoa (1) Pastor (18) Paul Washer (216) Paulo Junior (239) Paz (4) Pecado (106) Pecadores (12) Pedofilia (2) Perdão (16) perse (1) Perseguição (13) Pobre (4) Poder (18) Por que tarda o pleno Avivamento? (3) Pornografia (8) Porque Deus permite o sofrimento dos inocentes (2) Porta Estreita (2) Pregação (24) PREGAÇÕES COMPLETAS INTRODUÇÃO ESCOLA DE OBREIROS (1) Profecias (3) Profetas (3) Prostituição (2) Provação (2) Provar o Evangelho Para Aqueles que Não acreditam Na Bíblia (1) Provérbios (1) Púlpito (3) Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma (1) R. C. Sproul (29) Realidade (1) Rebelde (1) Redes Sociais (2) Reencarnação (2) Refletindo Sobre Algumas coisas (1) Reforma e Reavivamento (1) Reforma Protestante (3) Refúgio (2) Regeneração (16) Rei (3) Relativismo (1) Religião (7) Renúncia (2) Ressuscitou (5) Revelação (1) Ricardo Gondim (1) Richard Baxter (7) Rico (12) Romanos (20) Roupas (1) Rupert Teixeira (4) Rute (5) Sabedoria (12) Sacrifício (3) Salvação (45) Sangue de Cristo (3) Santa Ceia (2) Santidade (34) Satanás (15) Secularismo (1) Segurança Completa (1) Seitas (3) Semente (1) Senhor (10) Sensualidade (2) Sermão da Montanha (2) Servos Especiais (4) Sexo (8) Sinais e Maravilhas (2) Soberba (1) Sofrimento (24) Sola Scriptura (1) Sola Scriptura Solus Christus Sola Gratia Sola Fide Soli Deo Gloria (4) Soldado (1) Sozinho (3) Steven Lawson (12) Submissão (1) Suicídio (2) Televisão um Perigo (8) Temor (4) Tempo (5) Tentação (9) Teologia (2) Teologia da Prosperidade (4) Tesouro que foi achado (4) Tessalonicenses 1 (1) Testemunhos (29) Thomas Watson (17) Tim Conway (38) Timóteo (1) Todo homem pois seja pronto para ouvir tardio para falar tardio para se irar Tiago 1.19 (1) Trabalho (2) Tragédia Realengo Rio de Janeiro (2) Traição (4) Transformados (1) Trevas e Luz (2) Tribulação (10) Trindade (2) Tristeza (5) Trono branco (2) Tsunami no Japão (2) tudo (231) Uma Semente de Amor para Russia (1) Unção (3) Ungir com Óleo (1) Vaidade (3) Vaso (2) Velho (1) Verdade (30) Vergonha (3) Vestimentas (1) Vícios (6) Vida (39) Vincent Cheung (1) Vitória (5) Vontade (1) Votação (1) Yoga (1)

Comentários:

Mensagem do Dia

O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa Deus de maneira pura, legítima e eterna. A.W.Tozer

"A conversão tira o cristão do mundo; a santificação tira o mundo do cristão." JOHN WESLEY"

Postagens Populares

Bíblia OnLine - Leitura e Audio

Bíblia OnLine - Leitura e Audio
Alimentar-se da Palavra "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (Hebreus 4 : 12).Erram por não conhecer as Escrituras, e nem o poder de Deus (Mateus 22.29)Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

Feed: Receba Atualizações Via Email

Coloque o seu endereço de email e receba atualizações e conteúdos exclusivos:

Cadastre seu E-mail.Obs.: Lembre-se de clicar no link de confirmação enviado ao seu e-mail.