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29 de jun. de 2010

Nada do eu, e tudo de Ti – M. Lloyd-Jones

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Tenho por vezes notado a tendência de nem sequer dar valor ao que a Bíblia considera como a maior virtude de todas, a saber, a humildade. Numa comissão ouvi pessoas discutindo sobre certo candidato e dizendo: «Sim, muito bom; mas lhe falta personalidade», quando a minha opinião sobre aquele candidato específico era que ele era humilde. Existe a tendência. . . de justificar a atitude de uma pessoa em fazer uso de si próprio e da sua personalidade e de tentar projetá-la, impondo aos outros a sua aceitação. Os anúncios publicitários que estão sendo crescentemente empregados em conexão com a obra cristã proclamam em alto e bom som essa tendência.

Leia os antigos relatos das atividades dos maiores obreiros de Deus, dos grandes evangelistas e outros, e verá como procu-ravam apagar-se a si próprios. Hoje, porém, estamos experi-mentando algoque é quase o completo reverso disso. . .

Que significa isso? «Não nos pregamos a nós mesmos», diz Paulo, «mas a Cristo Jesus como Senhof». Quando visitou Corinto, conta-nos ele, foi para ali «em fraqueza, temor e grande tremor». Não subia à plataforma com confiança, segurança e desenvoltura, dando a impressão de uma grande personalidade. Antes, o povo dizia dele: «a presença pessoal dele é fraca, e à palavra desprezível». Quão grande é a nossa tendência de desviar-nos da verdade e do padrão das Escrituras.

Como a Igreja está permitindo que o mundo e os seus métodos influenciem e dirijam a sua perspectiva e a sua vida! Que pena! Ser «pobre de espírito» não é tão popular, mesmo na Igreja, como o foi outrora e sempre deveria ser. Os crentes devem reconsiderar essas questões. Não julguemos as coisas segundo a aparência do seu valor; acima de tudo, cuidemos para não sermos cativados por essa psicologia mundana; e tratemos de entender, desde o princípio, que estamos no domínio de um reino diferente de tudo quanto pertence a este «presente mundo mau».

Refúgio - Jonathan Edwards

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"E será aqueele varão como um esconderijo contra o vento, e um refúgio contra a tempestade, como ribeiros de água em lugares secos, e como a sombra duma grande rocha em terra sedenta". (Isaías 32:2)

Vivemos num mundo pervertido, onde enfrentamos constantemente um exército de tristezas e problemas. Grande parte de nossa vida é gasta em chorar os males presentes e passados ou em temer os que ainda estão no futuro.

Ora, existe um firme alicerce de paz e segurança para aqueles que experimentam tais aflições em favor de outros, ou que, pessoalmente, enfrentam tais perigos. Jesus Cristo é um refúgio em qualquer situação; há uma base para apoio racional e paz, na pessoa dEle, sem importar o que nos ameace. Aquele cujo coração está firmado e confiante em Cristo, não precisa temer más notícias. "Como em redor de Jerusalém estãos os montes" (Salmos 125:2), assim está Cristo em derredor daqueles que nEle confiam.

Vejamos como Jesus Cristo é um alicerce suficiente para a paz e a segurança.
Cristo comprometeu-se a amparar todos aqueles que O temem, contanto que O busquem. Essa é a obra na qual Ele se empenhou antes mesmo da fundação do mundo. É o que sempre ocupou seus pensamentos e intenções; desde a eternidade, encarregou-se de ser o refúgio dos temerosos.

Sua sabedoria é tal que jamais tomaria sobre Si um encargo para o qual não fosse idôneo. Aqueles que estão aflitos e n tormenta do medo, se vierem a Jesus Cristo, serão libertados de seus temores, pois Ele tem prometido protegê-los. Ele disse aos seus discípulos: "Não temais" (Mateus 10:31).

Cristo, por sua livre vontade, se tornou a garantia daqueles que nEle confiam. Espontaneamente se colocou no lugar deles. Por sua própria iniciativa, encarregou-Se de ser o responsável por eles, como o bom pastor que dá a vida pelas suas ovelhas (João 10:11).

Se então em Cristo Jesus, a tempestade dos problemas recai sobre Ele e não sobre aqueles; assim como quando estamos debaixo de um bom abrigo, a tempestade que deveria cair sobre nossas cabeças, cai sobre o abrigo.

Cristo foi escolhido e encarregado pelo Pai para essa obra de amparo das almas desamparadas. Jesus Cristo quis que a ira do Pai fosse descarregada contra sua própria cabeça, e não sobre nós, miseráveis pecadores.

Por muitas vezes, Cristo é chamado de eleito de Deus, ou seu escolhido, por haver sido selecionado pelo Pai para essa obra. Os nomes "Messias" e "Cristo" significam "ungido", porquanto Deus O nomeou e capacitou para a tarefa de salvar o Seu povo. Cristo disse: "A vontade daquele que me enviou é esta: que todo aquele que vê o Filho e crê nele tenha a vida eterna" (João 6:40).

No tocante à salvação, se estamos em Cristo Jesus, a justiça e a lei passam de largo com respeito aos nossos pecados, sem nos atingir. A razão do medo e do desespero do pecador é a justiça e a lei de Deus. Cada letra e cada sinal da lei têm de ser cumpridos (Mateus 5:18). É mais fácil que o céu e a terra sejam destruídos do que a justiça não venha a ser executada; não há possibilidade de que o pecado escape à justiça.

Mas, se a alma trêmula e desesperada, temerosa da justiça, correr para Cristo, encontrará nEle um esconderijo seguro. "De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo" (Gálatas 3:24). Cristo sofreu o golpe da justiça, e a maldição da lei caiu toda sobre Ele; Cristo sofreu toda a vingança que se destinava ao pecado que cada um de nós cometeu. "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar" (Gálatas 3:13).

Portanto, se Cristo sofreu pelo crente, já não é necessário que este sofra; e por que teria o crente de temer? Se aqueles que temem se aproximarem de Cristo, nada mais terão a temer das ameaças da lei. Ele não lhes diz respeito.

O amor de Cristo, sua compaixão e misericordiosos cuidados são tais, que podemos ter a certeza de que Ele está pronto a receber todos quantos vêm a Ele. Ele é tão cheio de amor e bondade, que está disposto a nada menos que nos receber e defender, se formor a Ele. "O que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora" (João 6:37). Cristo está mais do que pronto a compadecer-se de nós. Seus braços estão abertos para receber-nos. Deleita-Se quando almas desesperadas O procuram.

A excelência de Cristo é mais do que suficiente e satisfatória para a alma. A alma busca aquilo que lhe é superior. A alma carnal imagina que as coisas terrenas são excelentes. Alguns dão mais valor às riquezas, outros têm na mais alma estimas as honras, e, para outros, os prazeres carnais parecem ser os mais revigorosos. Porém, a alma não pode achar contentamento em nenhuma dessas coisas, pois cedo descobre o fim daquilo que lhe dava algum consolo.

A verdadeira excelência acha-se em Jesus Cristo, e quando os homens chegam a conhecê-la, sua busca termina, e suas mentes encontram o descanso. Em Cristo, as suas mentes vêem uma glória transcendente e agradável. Percebem que até então estiveram perseguindo sombras, mas que, agora, encontraram a susbtância, a realidade. Antes, buscavam a felicidade num riacho, mas agora encontraram-na no oceano. É exatamente como Cristo prometeu. "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei" (Mateus 11:28).

A manifestação do amor de Cristo dá à alma satisfação abundante. Entre amigos terrrenos têm havido exemplos de grande afeição. Mas nunca houve amor igual ao de Cristo para com os crentes.
Sendo Ele o caminho para o Pai, há nEle provisão para satisfazer e contentar a alma sedenta e ansiosa. Estamos naturalmente separados de Deus por causa de nossos pecados; e Deus está londe de nós - nosso Criador não está em paz conosco. Em Cristo, porém, há um meio de livre comunicação entre Deus e nós, a fim de que possamos ir a Deus e de que Ele se comunique conosco pelo Espírito Santo.

Jesus deixou isso claro, ao dizer: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14:6).

Cristo infunde forças e um princípio vital e novo na alma cansada que apela para Ele. O pecador, antes de vir a Cristo, está tão enfermo quanto um homem enfraquecido e esgotado, cujo organismo tenha sido consumido por grave enfermidade. Está cheio de dores e tão fraco, que não pode andar nem ficar de pé. Por isso, Cristo é comparado a um médido. "Os são não precisam de médico, e sim os doentes" (Mateus 9:12). Quando Ele vem e profere uma palavra, instila um princípio vital naquele que antes estava morto (João 11:25-26). Ele transmite o início da vida espiritual e o começo da vida eterna.

Cristo proporciona o seu Espírito, o qual acalma o coração e é como uma brisa refrescante. Ele outorga aquela força mediante a qual ampara as mãos prostradas e fortalece os joelhos débeis.
Cristo dá profundo consolo e gozo àqueles que vêm a Ele, e isso basta para que se esqueçam de toda a luta anterior. Um pouco de paz verdadeira, um pouco da alegria do evidente amor de Cristo, um pouco da esperança da vida eterna são todo-suficientes para compensar toda a luta e a fraqueza e para apagá-las de nossa memória. Essa paz, que resulta da verdadeira fé, ultrapassa o entendimento e é um gozo inefável (Filipenses 4:7).

Considere a Cristo como um remédio para as suas aflições. Você não precisa de asas de pomba para voar a um refúgio distante e descansar, pois Cristo está bem perto.

Não é mister realizar prodígios para obter esse descanso. O caminho está desimpedido. Basta vir a Cristo; é suficiente sentar-se à sombra dEle, a "grande rocha em terra sedenta" (Isaías 32.2). Cristo não exige dinheiro em troca de sua paz. Mas chama-nos para O buscarmos livremente e sem preço. Ainda que pobres e sem dinheiro, podemos ir a Ele. Cristo não se dá por aluguel; Ele deseja tão-somente outorgar-lhe esse descanso. Como Mediador, sua obra consiste em dar descanso aos exaustos. E nisso Ele se deleita.

Há em Cristo descanso e doce refrigério para aqueles que estão cansados das perseguições. A maior parte do tempo, o povo de Deus tem sido perseguido neste mundo. Há intervalos ocasionais de paz e prosperidade, mas geralmente acontece ao contrário.

Satanás tem usado de grande malícia contra o povo de Deus, na medida em que esse povo procura seguir a Deus. Assim, por muitas vezes, o povo de Deus tem sido extremamente perseguido, e milhares têm sido condenados à morte. Satanás está sempre pronto,"como leão que ruge procurando alguém para devorar" (1 Pedro 5.8).

Cristo tem se dado a nós para ser tudo aquilo de que precisamos. Necessitamos de vestes, e Cristo não apenas nos dá vestes, mas também a Si mesmo, para ser a nossa vestimenta. "Porque todos quantos fostes batizados em Cristo, de Cristo vos revestistes" (Gálatas 3.27).

Em Cristo há provisão para satisfação e pleno contentamento das almas sedentas e necessitadas. Cristo é "como ribeiros de águas em lugares secos" (Isaías 32:2) ou em um deserto ressequido, onde há grande escassez de água e os viajantes morrem de sede.

Cristo é um rio de águas, pois há nEle uma plenitude tal, uma provisão tão abundante, que satisfaz a alma mais necessitada e ansiosa. Cristo é suficiente não só para uma alma sedenta, mas também é a fonte que nunca seca, sem importar quantos venham a Ele. Um homem sedento não esgota esse rio, ao saciar nEle continuamente a sua sede. "Aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna" (João 4.14).

Como somos felizes quando nossos corações ficam persuadidos a se achegarem a Jesus Cristo! Oh! Que sejamos persuadidos a nos ocultarmos nEle! Que maior segurança poderíamos desejar? Ele se comprometeu a defender-nos e salvar-nos.

Nada temos a fazer, além de descansar nEle calmamente. Aquiete-se e veja o que o Senhor Jesus fará por você. Se tiver de haver sofrimento, esse será da parte do Senhor Jesus, por você; nada terá de sofrer. Se alguma coisa tiver de ser feita, Cristo há de fazê-la. Você nada terá de fazer, além de permanecer quieto e olhar. "Mas os que esperam no SENHOR, renovam as suas forças" (Isaías 40.31).

Ele é a Preciosidade (1Pe 2.7) – C.H.Spurgeon

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/ On : 16:37/ SOLA SCRIPTURA - Se você crê somente naquilo que gosta no evangelho e rejeita o que não gosta, não é no Evangelho que você crê,mas, sim, em si mesmo - AGOSTINHO.
 
Assim como todos os rios correm para o mar, assim também todos os deleites se centralizam em nosso Amado. O olhar de seus olhos supero o brilho do sol. A beleza do rosto dEle é mais linda do que as flores mais primorosas. Pedras preciosas da terra e pérolas do mar não possuem valor algum, quando comparadas à preciosidade de nosso Amado.
Nenhum de nós pode calcular o valor do dom inefável de Deus. As palavras não podem expressar a preciosidade do Senhor Jesus para seu povo, nem descrever plenamente quão essencial Ele é para a felicidade e a satisfação deles. Crente, você encontraria fome em meio a abundância, se o  Senhor não estivesse ali. Ou, se a resplandecente estrela da manhã desaparecesse, você sentiria que nenhuma estrela lhe poderia dar qualquer raio de luz.

Que deserto terrível é este mundo sem o nosso Senhor! Se Ele se ocultar de nós apenas por um momento, as flores de nosso jardim murcham, os frutos agradáveis deterioram-se, os pássaros cessam o seu canto e uma tempestade assola nossas esperanças.
Todas as  lâmpadas do mundo não podem trazer luz ao nosso dia, se o Sol da justiça está eclipsado. O que você faria no mundo sem o Senhor Jesus, em meio as tentações e aos cuidados desta vida? O que você faria sem Ele pela manhã, quando se levantasse e enfrentasse uma nova batalha diária? O que você faria a noite quando chegasse em casa fatigado e exausto, se não houvesse qualquer meio de comunhão entre você e Cristo?
O Senhor Jesus não permitirá que enfrentemos um dia sem Ele, visto que nunca abandona aqueles que Lhe pertencem.

ACEITANDO A DOR DA VERGONHA - JOHN PIPER

Morrendo por nossa Liberdade - John Piper

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Algumas passagens das Escrituras são tão cheias de verdades cruciais que merecem mais atenção do que outras no sentido de serem memorizadas, consideradas e proclamadas. Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida. (Hb 2.14,15).
Estes dois versículos de Hebreus colocam diante de nós uma seqüência das maiores realidades do mundo. Sabê-los de cor, e saber o que eles significam é um benefício maior do que a maior prosperidade da terra. Demore-se por um momento em cada frase.
Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue...

O vocábulo filhos é tomado do versículo anterior e se refere à descendência espiritual de Cristo, o Messias (ver Is 8.18; 53.10). São também os filhos de Deus. Ao enviar Cristo ao mundo, Deus tinha especialmente em vista a salvação de seus filhos. É verdade que "Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito" (Jo 3.16). Mas também é verdade que Deus estava reunindo "os filhos de Deus, que andam dispersos" (Jo 11.52) e que Jesus deu sua vida pelas ovelhas (Jo 10.15). O desígnio de Deus era oferecer Cristo ao mundo para realizar a salvação dos seus filhos (1 Tm 4.10). Você pode experimentar a adoção como filho de Deus por receber a Cristo (Jo 1.12).
Destes [carne e sangue] também ele, igualmente, participou...
Cristo existia antes da encarnação. Ele era espírito. Era a Palavra eterna. Estava com Deus e era Deus (Jo 1.1; Cl 2.9), mas assumiu a carne e o sangue, vestindo a sua divindade de humanidade. Cristo se tornou completamente homem e permaneceu totalmente Deus. De muitas maneiras, isto é um grande mistério, mas está no âmago de nossa fé, e é o ensino das Escrituras.
Para que, por sua morte...
A morte foi a razão por que Cristo se tornou homem. Como Deus, Cristo não podia morrer pelos pecadores. Mas, como ho­mem, Ele poderia. Seu alvo era morrer. Por conseguinte, Ele teve de nascer como homem. Nasceu para morrer. A Sexta-Feira da Paixão é a razão de ser do Natal. Cristo aceitou espontaneamente a morte. Era a intenção dEle. A morte não O pegou de surpresa. O sofrimento e a morte de Cristo estavam planejados pelo Pai desde a antigüidade. Isaías 53 os descreveu, com alguns detalhes, centenas de anos antes de acontecerem. Jesus escolheu tornar-se homem para que morresse.
Destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo...
Ao morrer, Cristo tornou ineficaz o poder do diabo. Como? Por cobrir todo o nosso pecado. Isto significa que Satanás não tem fundamentos legítimos para nos acusar diante de Deus. "Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? E Deus quem os justifica" (Rm 8.33). Com que base Ele nos justifica? Por meio do sangue de Jesus (Rm 5.9). A arma fundamental de Satanás contra nós é o nosso próprio pecado. Mas, o que aconteceu na cruz anula o poder condenador de nosso pecado. "[Deus] tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz" (Cl 2.14). Se a morte de Jesus remove o poder condenador de nosso pecado, a principal arma de Satanás é tirada de suas mãos. Ele não pode mais argumentar em favor de nossa penalidade de morte, porque o Juiz nos inocentou por meio da morte de seu Filho! O aguilhão da morte foi destruído: nossos pecados foram perdoados, e a Lei, satisfeita (1 Co 15.56-57).
E livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida.
Portanto, estamos livres do pavor da morte. Deus nos justificou. Satanás não pode reverter esse decreto. E Deus quer que a nossa segurança tenha um efeito imediato em nossa vida. Ele tenciona que a felicidade final remova a escravidão e o temor do presente. Se não precisamos temer nosso último e maior inimigo, a morte, não precisa­mos temer coisa alguma. Podemos ser livres. Livres para o gozo. Livres para os outros.
Cristo morreu — considere este preço — para que você não tema. Avaliada pelo tamanho do sacrifício, a intensidade do compro­misso de Deus com a nossa ausência de temor — a nossa liberdade — é imensurável. Aproprie-se dela. Desfrute-a. O poder libertador de Deus resplandecerá à medida que você experimentar a liberdade de vida.

A LEI DO USO COMUM (ESTUDOS EM HERMENÊUTICA BÍBLICA Ou, Leis Básicas de Interpretação da Bíblia )

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Essa lei está ligada à lei anterior, mas não é a mesma coisa, pois podemos aprender mais acerca do significado de uma palavra observando como é comumente usada. Muitas vezes ao observar todas as vezes em que determinada palavra aparece no Novo Testamento, vemos com que ela lida negativamente ou positivamente e a plenitude de seu sentido. Para citar uma ilustração: a palavra grega kosmos tem o sentido básico de ordem, arranjo, ornamento, adorno. É traduzida "mundo", em todas as 188 vezes em que aparece, exceto em 1 Pedro 3:3, onde é traduzida literalmente "enfeite". Muitas pessoas erroneamente presumem que essa palavra sempre e sem exceção se refere a toda a humanidade, mas tal não é o caso, pois um exame cuidadoso de todas as vezes em que ela aparece mostra que tem pelo menos treze aplicações diferentes. Portanto, ninguém pode com justiça interpretar qualquer texto usando kosmos se não levar isso em consideração e cuidadosamente estudar o contexto para apurar ao que é biblicamente aplicado. Deve-se temer que a negligência de fazer isso vem promovendo muita falsa doutrina.
Ou para citar outro exemplo: Embora não tão comum hoje como eram há duas gerações, muitos pregadores tinham o costume de entrar em debates acerca de assuntos religiosos. A justificativa para esses debates era que raciocinava-se que embora nenhum dos dois debatedores pudesse ser influenciado ou mudado de sua posição, porém os que escutavam e observavam os debates poderiam aprender doutrina, e alguns, talvez, até mesmo se converter através disso. Isso soa lógico e bom.
Mas quando consideramos todas as vezes em que aparece a palavra grega traduzida "debate" (eris), vemos que jamais é usada num bom sentido. De modo oposto, Paulo a denomina obra da carne, que é condenada. "Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias [grego eris = debate]", etc. (Gálatas 5:19-20). E em Romanos 1:29 Paulo descreve os homens a quem Deus entregou a uma mente pervertida, para fazer aquelas coisas que não são convenientes, tais como estar "cheios de toda iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda (eris), engano, malignidade;" etc. De novo, ele pergunta em 1 Coríntios 3:3: "Porque ainda sois carnais; pois, havendo entre vós inveja, contendas [eris = debate] e dissensões, não sois porventura carnais, e não andais segundo os homens""
Certamente não podemos visualizar como sendo boa qualquer coisa que ande em tal má companhia, como acontece com essa palavra, e achamos impossível ver qualquer coisa boa vindo daquilo que a Palavra de Deus declara que é uma marca de carnalidade. Isso só mostra como uma idéia errônea pode ocorrer quando o uso comum de uma palavra do Novo Testamento não é considerada e todos os seus usos comparados. Assim, muitas vezes nos esquecemos do aviso de 2 Coríntios 10:5, "Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo;".
Isso nos leva a considerar outra prática errada que é muito comum entre o povo do Senhor, e essa prática é fazer com que o bom senso comum seja o juiz e júri quanto ao que é certo numa interpretação ou prática. Já que "comum" significa aquilo que todos têm em comum, e as Escrituras muitas vezes nos avisam que a maioria da humanidade não é salva, nem espiritual, nem consciente da verdade, podemos ver o perigo de seguir o "bom senso comum" em assuntos espirituais. Se substituirmos o "bom senso comum" pelo "sentido e uso comum" de uma palavra no Novo Testamento, só poderemos esperar terminar em confusão. Na melhor das hipóteses, o "bom senso comum" é apenas raciocínio humano, no qual jamais se pode depender quando o bom senso se afasta do veredicto autorizado da Palavra. Paulo foi inspirado a mandar o povo do Senhor sujeitar todas as imaginações do homem à mente de Cristo, que é só conhecida através da Palavra de Deus, 2 Coríntios 10:4-5.
Pelo fato de que a mente humana foi afetada pela queda do homem no pecado no Jardim do Éden, não se pode jamais confiar totalmente na mente até que a carne seja redimida na volta do Senhor. Até então, mesmo os cristãos precisarão constantemente ser renovados na mente, Romanos 12:2; Efésios 4:23, e eles jamais podem confiar em sua própria capacidade de raciocinar para interpretar a Palavra. Precisamos permitir que as leis já consideradas nesta série tenham impacto pleno sobre o sentido e uso comum de uma palavra, ou então o erro certamente ocorrerá.
Nós nos aventuramos a dar outro exemplo da tolice de se afastar do uso comum de uma palavra " neste exemplo, o uso universal de uma palavra " e de substituir o raciocínio humano no seu lugar. Em Mateus 13:33 Jesus disse: "Outra parábola lhes disse: O Reino dos céus é semelhante ao fermento, que uma mulher toma e introduz em três medidas de farinha, até que tudo esteja levedado". Soltando as amarras do ancoradouro do uso comum, e dando liberdade para a imaginação, os homens têm concluído que aqui fermento era um tipo do Evangelho, que, assim pensava-se, ao ser introduzido no mundo, logo se expandiria no mundo inteiro, e faria com que todas as pessoas se tornassem cristãs. Essa interpretação foi dada como um meio de justificar uma falsa doutrina " o erro do pós-milenialismo, que só se pode aceitar mediante uma interpretação incorreta dos ensinos simples da Palavra de Deus. Chegou-se a essa conclusão sobre o sentido do fermento aqui apesar do fato de que o fermento (grego zume) jamais é usado num bom sentido, mas sempre num sentido maligno nas Escrituras. O uso comum dessa palavra é totalmente contra a interpretação de que o fermento aqui é um tipo do Evangelho, mas alguns homens que, em outros aspectos são bons e firmes, têm sido desencaminhados porque ignoraram essa Lei do Uso Comum. "Fermento" aparece quinze vezes no Novo Testamento, mais um número ainda maior de vezes no Antigo Testamento, e com a exceção da vez em que aparece em Mateus 13:33 e na passagem paralela de Lucas 13:21, é sempre como algo que se deve evitar, e os crentes recebem ordens de removê-lo. E esses dois textos não são exceções ao uso comum, pois ensinam a mesma verdade, exceto que aqui "fermento" é usado como uma representação ou metáfora. Referência a Mateus 16:12 revela com que intenção se tipifica o fermento na parábola de Jesus. "Então compreenderam que não dissera que se guardassem do fermento do pão, mas da doutrina dos fariseus".
A intenção da parábola de Jesus era mostrar, não os efeitos extensivos do Evangelho no mundo inteiro, mas em vez disso os efeitos extensivos e corruptores da doutrina falsa. Nas Escrituras, muitas vezes a mulher é usada para tipificar um sistema moral ou religioso, bom ou mau. Veja o aspecto mau descrito em Apocalipse 17:1. Nessa parábola a mulher representa um falso sistema religioso que introduz falsa doutrina no mundo religioso com o resultado de que o reino terreno do céu é pervertido. É exatamente isso o que aconteceu, começando no segundo e terceiro séculos, e o resultado foram todas as falsas igrejas do catolicismo e protestantismo. Todas as parábolas em Mateus 13 que antecedem à parábola do versículo 33 haviam predito somente um sucesso limitado na semeadura da semente porque o diabo mandaria obreiros maus para introduzir ervas daninhas (religiosos não salvos) no meio da boa semente, e essas seriam misturadas no reino do céu para seu grande prejuízo. Ter agora uma parábola que mostre expansão e sucesso quase universal do Evangelho seria uma contradição gritante do tema inteiro dessa série de parábolas, as quais estão todas inter-relacionadas, e harmoniosas em seus ensinos. Mas interpretação contra as representações, parece, não tem nada de errado para alguns intérpretes se a representação confirmar seu falso sistema de doutrina que não se poderia confirmar de outro modo. Mas tal é contrário a toda interpretação correta da Bíblia.
"O princípio da fermentação que lhe é inerente o torna o símbolo de corrupção, pois a fermentação é o resultado da maldição divina sobre o universo material por causa do pecado. Sempre na Bíblia, o fermento fala do mal em algum forma" Em Mateus 16:12, o fermento fala da doutrina diabólica em sua forma triplicada de farisaísmo (externalismo na religião), saduceísmo (ceticismo acerca do sobrenatural e das Escrituras) e herodianismo (mundanismo)". " Kenneth S. Wuest, Word Studies In The Greek New Testament (Estudos da Palavra no Novo Testamento Grego), Vol. I, p. 162.
Essa necessidade de considerar o uso paralelo de uma palavra ao interpretar as Escrituras é mostrada em 1 Coríntios 2.12-13: "Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus. As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais". Aqui observamos várias coisas pertinentes sobre a interpretação das Escrituras. (1) É somente mediante o Espírito Santo que podemos entender as coisas de Deus. (2) Ele foi dado "para que pudéssemos conhecer" etc., o que dá prova de que é a vontade de Deus que Seu povo tenha consciência da verdade que está guardada nas Santas Escrituras. (3) Não se aprende essas coisas através das palavras da sabedoria humana, mas somente através das palavras da sabedoria divina. É por esse motivo que precisamos guardar as palavras que a sabedoria humana deu em vez de substituir os termos e sinônimos humanos onde for possível. (4) Finalmente, esse entendimento das coisas de Deus ocorre somente "comparando as coisas espirituais com as espirituais". É isso que queremos enfatizar " a comparação de todos os usos de determinada palavra ou doutrina nas Escrituras é o modo divinamente ordenado de interpretar a Palavra. Uma das formas mais comuns de apresentação da Bíblia é o paralelismo " a colocação de duas declarações em paralelo uma com a outra a fim de compará-las, ou contrastá-las, assim definindo-as com mais clareza por cada parte explicando a outra.

Autor: Davis W. Huckabee
Tradução: Júlio Severo
Revisão e Edição: Joy E Gardner e Calvin G Gardner

Acharam a Arca de Noé

Como devo estudar a Bíblia?

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“Se você não sabe para onde está indo, como saberá quando chegar?”
Essa frase realça muito bem a necessidade de planejamento em qualquer campo de atividade. É o caso, sobretudo, na área do estudo da Bíblia. O conhecimento das Escrituras não decorre de uma leitura bíblica esporádica e eventual. Brota de um esforço dedicado e planejado. Você pode conhecer as Escrituras, mas tem que se esforçar. Há muitos fatores em jogo no estudo eficaz da Bíblia. Neste artigo, trataremos resumidamente de alguns deles. Oro, pedindo a Deus que você perceba que, para ser um cristão fiel, primeiro você precisa ser um estudante aplicado da Bíblia.
Œ Creia que a Bíblia pode ser entendida. Os homens que registraram a Bíblia sem dúvida achavam estar escrevendo para que as pessoas pudessem entender (Lucas 1:1-4; Efésios 3:3-4; 1 João 5:13). Você está começando a estudar um livro escrito pelo seu Criador. Se há alguém que possa se comunicar com você, esse alguém é Deus.
 Seja comprometido. O estudo bíblico bem-sucedido sempre começa com um comprometimento. Para entender a palavra de Deus, você deve verdadeiramente desejar os seus ensinamentos (João 7:17). Isso significa uma determinação infalível com o estudo da Bíblia. Querer estudar é tão importante quanto o próprio estudo em si. Muitas pessoas lêem a Bíblia; poucas a estudam.
Ž Prepare-se para o estudo da Bíblia. Em muitos aspectos, o estudo eficaz da Bíblia se assemelha ao estudo eficaz de qualquer outro livro. Devemos estudá-lo de modo lógico e sistemático. Os bons estudiosos da Bíblia planejam o que vão estudar, tendo tempo e lugar fixos para estudar. Estabelecem alvos específicos e decidem quanto tempo gastarão nesse ou naquele livro ou assunto e o que esperam realizar em determinado estudo. O estabelecimento de alvos é muito importante. O preparo também implica o elemento adicional da oração, pedindo a sabedoria do alto (Tiago 1:5). Peça a ajuda de Deus em seu estudo. Ele o ajudará se realmente desejar saber e cumprir a sua vontade.
 Termine o que começou. Uma vez que você tenha-se preparado para estudar e já estabeleceu os seus alvos, vá até o fim no seu plano. Entenda que você está realizando um projeto que terá implicações para toda a vida. O bom conhecimento bíblico não se adquire em poucas semanas ou meses. As pessoas que são “fortes nas Escrituras” gastaram anos no estudo bíblico aplicado e acompanhado por oração.
 Busque ajuda em seu estudo. Os bons alunos da Bíblia buscam a contribuição de outras pessoas, principalmente no começo e no caso de livros ou temas mais difíceis. Os irmãos em Cristo estão sempre dispostos a ajudar os outros irmãos a ter um conhecimento melhor da verdade. Há também bons recursos básicos para o estudo bíblico que serão úteis por toda a vida. As concordâncias, os dicionários da Bíblia, as introduções aos livros da Bíblia e os atlas bíblicos são todos bastante úteis. Esteja disposto a investir neles. Você não se arrependerá.
Ponha em prática o que aprender. Talvez o elemento mais importante do estudo bíblico bem-sucedido é o anseio de colocar em prática o que se aprende. Você não aprende devidamente as Escrituras enquanto você não se comprometer a fazer tudo o que elas dizem. É inútil estudar a Bíblia só pelo conhecimento bíblico em si. O estudo da Bíblia com o objetivo de transformar a vida é a busca mais valiosa que o homem conhece. Tenha a coragem de mudar a sua vida para ser padronizada pela vontade de Deus. Então, você realmente será um bom estudioso da Bíblia.

–por Steve Patton

28 de jun. de 2010

[DEVOCIONAL] John Piper - Como Ser um Refúgio para seus Filhos


Penetrado pela Palavra - John Piper
Como Ser um Refúgio para seus Filhos


por John Piper

Se papai está com medo, para quem o filhinho se voltará? Supõe-se que os pais são seguros; que eles sabem o que fazer, como resolver problemas, consertar as coisas e, mais importante do que tudo, como proteger os filhos dos perigos. Mas, o que acontece quando uma criança vê o medo na face de seu pai? O que acontece se o pai está tão atemorizado quanto a criança e não sabe o que fazer? Então, ela fica perturbada e sente pânico.


No entanto, se o pai é confiante, o filho têm um refúgio. Se o pai não está apavorado, e sim calmo e firme, todas as muralhas podem ruir; todas as ondas, quebrar-se; todas as serpentes podem sibilar; os leões, rugir; e os ventos, soprar, não haverá lugar mais seguro do que os braços do pai. O pai é um refúgio, enquanto está confiante. Esta é a razão por que Provérbios 14.26 diz: “Isso é refúgio para seus filhos”, se o pai tem forte confiança. A confiança do pai é um refúgio para o filho.

Pais, a batalha para sermos confiantes não é apenas a respeito de nós mesmos; é a respeito da segurança de nossos filhos. É uma batalha que se refere ao senso de segurança e felicidade deles. E sobre a questão se eles crescerão vacilantes ou firmes na fé. Até que os filhos conheçam a Deus, de maneira profunda e pessoal, somos a imagem e a incorporação de Deus na vida deles. Sendo pessoas confiantes, confiáveis e seguras para eles, é mais provável que eles se acheguem a Deus para tê-Lo como seu refúgio, quando as tempestades lhes sobrevierem.

Então, como podemos ter forte confiança? Antes de tudo, nós também somos crianças; vasos de barro, frágeis e quebradiços, que lutam com ansiedades e dúvidas. A melhor solução é usarmos a melhor aparência que tivermos e ocultarmos nosso verdadeiro “eu”? Na melhor das hipóteses, isso nos causará úlceras e, na pior, nos levará a uma duplicidade que desonra a Deus e repele os adolescentes. Esta não é a resposta.

Provérbios 14.26 nos oferece outra resposta: “No temor do Senhor, tem o homem forte amparo”. Isto é muito estranho. Este versículo nos diz que a solução para o medo é o temor. A solução para a timidez é o temor. A solução para a incerteza é o temor. A solução para a dúvida é o temor.

Como pode ser isto?

Parte da resposta é que o “temor do Senhor” significa temer desonrar o Senhor; e isso implica ter medo de temer aquelas coisas sobre as quais o Senhor nos prometeu ajuda para vencê-las. Em outras palavras, o temor do Senhor é um grande destruidor de temores.

Se o Senhor diz: “Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel” (Is 41.10), é algo temeroso inquietar-nos a respeito do problema sobre o qual Ele diz que nos ajudará. Temer esse problema, quando Ele diz: “Não temas, porque eu te ajudo”, é um voto de desconfiança contra a Palavra de Deus e uma grande desonra para Ele. E o temor do Senhor treme desonrar a Deus.

O Senhor diz: “De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei”. Portanto, afirmemos confiantemente: “O Senhor é o meu auxílio, não temerei; que me poderá fazer o homem?” (Hb 13.5,6.) Se o Senhor lhe diz isso, não confiar na presença e ajuda dEle, conforme nos prometeu, é um tipo de orgulho. Coloca a nossa avaliação do problema acima do próprio Deus. Esta é a razão por que lemos estas admiráveis palavras do Senhor: “Eu, eu sou aquele que vos consola; quem, pois, és tu, para que temas o homem, que é mortal, ou o filho do homem, que não passa de erva?” (Is 51.12.) Quem é você para temer o homem, quando Deus prometeu ajudá-lo? É orgulho temer o homem. E o orgulho é oposto do temor do Senhor.

Sim, este Provérbio é verdadeiro e grande ajuda para nós. Pai, tema a Deus. Sim, tema a Deus. Tema desonrá-Lo. Tema desconfiar dEle. Tema colocar a sua avaliação do problema acima do próprio Deus. Deus afirma que pode ajudá-lo. Ele é mais sábio do que você, mais forte e mais generoso. Confie nEle. Tema não confiar nEle.

Por quê? Deus trabalha por aqueles que esperam nEle (Is 64.4). Deus resolverá o problema. Ele salvará a família. Cuidará dos pequeninos. Suprirá as necessidades de vocês. Tema desconfiar dessa promessa. Então, os seus filhos terão um refúgio. Eles terão um pai que tem firme confiança — não em si mesmo, e sim nas promessas de Deus, perante o Qual ele treme, se não confiar.



Extraído do livro:
Penetrado pela Palavra, de John Piper
Copyright: © Editora FIEL 2009.
O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.

'Sex Shop Gospel' , oração, Bíblia e Jesus e Filmes pornô gospel

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O portal O Galileo anunciou em seu site o mais novo empreendimento gospel. A nova empreitada se constitui na criação de um Sex shop, onde além de oração, cliente pode encontrar brinquedos e estimuladores sexuais cristãos. O site pioneiro “Book22.com” começou em 2008. A proprietária, Joy Wilson, disse em entrevista ao site religioso “NPR.com” que ao procurar alguns brinquedos pela internet para melhorar a vida entre quatro paredes com o seu marido, ambos se depararam com pura pornografia. Não era isso que procuravam: “Fiquei muito surpresa que era tão ruim”. Por isso, ela resolveu começar seu próprio sex shop "livre de pecados". O site comercializa livros, brinquedos e até mesmo conselhos sexuais e amorosos. O nome da loja faz referência ao salmo 22 da bíblia.

Caro leitor, acho que definitivamente chegamos ao fundo do poço. Confesso que assusta-me o fato dem saber que o pecado esteja sendo tratado de forma tão banal pela Igreja de Cristo. Ora, vamos combinar uma coisa? O comércio de objetos estimuladores da sexualidade afronta a moral cristã.

Diante do exposto, chego a conclusão que em hipótese alguma devemos aceitar como normal este tipo de prática e comportamento. Tenho plena convicção de que como cristãos, não devemos nos curvar diante da imoralidade que tem destruído parte da sociedade brasileira. Como discípulos de Senhor, temos por missão anunciar a esta geração, o Evangelho da Salvação Eterna, cujo conteúdo confronta o homem em seus delitos e pecados.

Pense nisso!

Renato Vargens
http://amenidadesdacristandade.blogspot.com/2008/10/filmes-cristos-porn.html

Vem aí a mais nova invencionice gospel. Em nome de uma pseudo-espiritualidade, surge retumbante em nosso Brasil varonil, o movimento pornô gospel, onde filmes eróticos serão produzidos para “educação” do povo de Deus. Segundo os organizadores da indústria cinematográfica “porno-cristã”, os filmes produzidos devem ser fundamentados no "maior respeito". Para tanto eles estabeleceram regras como:

•"Retratar só casais matrimonialmente ligados em atos sexuais. Isto significa que quaisquer parceiros sexuais, em uma produção pornô cristã devem ser marido e mulher, dentro e fora da tela. Todos os agentes devem ser casados na vida real e retratarem a vida real. E eles só devem ter relações sexuais com seus cônjuges."
• "Retratar o sexo dentro de contexto de um casamento cristão. Devem-se aparentar através das ações, comportamentos e fala dos personagens retratados que são cristãos e que levam um estilo de vida cristã, e tem um casamento no qual sua fé é o ponto principal. Isto pode ser ilustrado em uma variedade de formas, com cenas mostrando por exemplo, um jovem orando em conjunto e estudando a Bíblia e freqüentando a Igreja ou realizando funções na Igreja e outras cenas relativas a um outro casal cristão fazendo sexo fora do seu quarto."
• "Não deve haver sexo extraconjugal, a não ser que seja para ilustrar as quedas de adultério. Os casais, em uma produção pornô cristã nunca devem ter relações adúlteras, a menos que seja para demonstrar que eles e seus parceiros sofrem e são punidos pelos seus pecados."

Além disso, O Cristianismo pornô traz a realidade da igreja de Cristo diversas práticas sexuais tidas como sodomitas, ménage a trois (sexo a três), sadomasoquismo, fisting, nudismo só para citar alguns, como sendo um presente de Deus para nossas vidas.


Pois é, definitivamente chegamos ao fundo do poço. Recuso-me a acreditar que pessoas ditas cristãs promovam este tipo de obscenidade. Tenho plena convicção que práticas como estas se opõem veementemente a mensagem do Evangelho de Cristo Jesus. Cabe a Igreja de Cristo um posicionamento audacioso diante da promiscuidade que tomou conta do nosso país. Sem sombra de dúvidas não devemos nos curvar diante da imoralidade que tem destruído parte da sociedade brasileira.
Como já escrevi anteriormente fomos chamados pelo Senhor a vivermos de modo absolutamente diferente dos que compõem esta geração. Compromisso com a moral, decência e santidade devem fazer parte da vida daqueles que nasceram de novo, levando-nos a exalar sobre os que se encontram em estado de putrefação espiritual o bom perfume de Cristo.
Maranata!
Renato Vargens

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