Muitas pessoas confiam nas decisões religiosas de seus antepassados, seguindo cegamente a fé herdada dos pais. Para tais pessoas, pode ser ofensivo sugerir a necessidade de avaliar suas pressuposições religiosas. Alguns até afirmam: "Eu nasci em tal religião e morrerei na mesma." Outros dizem praticamente a mesma coisa: "Se esta religião foi boa para meus pais, também é boa para mim."
Enquanto a Bíblia claramente ensina que devemos respeitar e obedecer aos nossos pais, Deus nunca diz que uma pessoa deve aceitar cegamente as escolhas de outra pessoa, mesmo dos próprios pais. Neste artigo, vamos começar com um texto interessante no livro de Jeremias. Depois, consideraremos diversos exemplos de fé e algumas aplicações importantes para os dias de hoje.
Perderam sua herança. Por quê?
Nos últimos dias antes da queda de Jerusalém ao rei da Babilônia, Nabucodonosor, Deus disse ao povo: "Assim, por ti mesmo te privarás da tua herança que te dei, e far-te-ei servir aos teus inimigos, na terra que não conheces; porque o fogo que acendeste na minha ira arderá para sempre" (Jeremias 17:4). Foram deserdados! Por quê?
Entendemos que qualquer pai, enquanto vivo, tem o direito de excluir seus filhos da herança. É raro, mas acontece, às vezes, quando o filho faz alguma coisa muito desagradável aos pais. O caso de Judá nos surpreende, porque aconteceu ao contrário. Os filhos perderam sua herança porque seguiram aos pais!
Os antepassados desse povo abandonaram Deus (Jeremias 16:10-11). A geração viva na época de Jeremias (cerca de 600 a.C.) seguia os erros dos pais, e até construia suas religiões em cima das práticas e doutrinas dos pais (veja Jeremias 16:12). O resultado? Foram deserdados!
Não podemos confiar na religião tradicional dos pais
Quando nossos pais nos guiam na verdade, devemos aprender a verdade e sermos fiéis a ela. As pessoas abençoadas com pais dedicados e fiéis a Deus devem ser gratas por isso. Timóteo aprendeu a verdade de sua mãe e sua avó (2 Timóteo 1:3-5). O resultado é que ele depositou sua fé no Senhor e na palavra dele (2 Timóteo 3:14-17).
Mas, freqüentemente, é necessário rejeitar a religião dos pais para fazer a vontade de Deus. Considere os exemplos de quatro grande heróis de fé:
Abraão foi chamado para sair de sua terra e de sua parentela (Gênesis 12:1). Os antepassados dele (além do Eufrates) eram idólatras (Josué 24:14-15). Antes de receber as grandes promessas de Deus, foi necessário que Abraão abandonasse a falsa religião dos pais.
Gideão foi um homem tímido usado por Deus para livrar seu povo da opressão dos midianitas. Mas, sua primeira missão foi difícil. Deus mandou que ele derrubasse o altar de Baal e o poste-ídolo que pertenciam ao pai dele (Juízes 6:25).
Rute, uma mulher moabita, casou com um homem hebreu e aprendeu com a família dele sobre Deus. Quando ele morreu, sua sogra imaginou que ela voltaria para seus parentes moabitas e suas religiões. Mas, a nova fé dessa viúva jovem era tão forte que ela deixou os pais e mudou para Judá, onde continuou servindo a Jeová (Rute 1:15-17).
Josias é conhecido como um dos melhores reis na história de Judá. Ele liderou o povo em grandes reformas religiosas. Mas, para assim honrar ao Senhor, ele tinha que rejeitar a religião do próprio pai. 2 Crônicas 33:21-25 descreve o maldoso pai de Josias. Capítulos 34 e 35 do mesmo livro contam a história do bom reinado de Josias.
Essas pessoas que corojosamente rejeitaram as religiões falsas dos pais foram usadas por Deus nos seus propósitos. Através do descendente de Abraão, todas as famílias do mundo receberam a oportunidade de serem salvas (Gênesis 12:3; Gálatas 3:29). Gideão conduziu um pequeno exército de 300 homens na vitória sobre 135.000 soldados midianitas (Juízes 7) e ganhou um lugar entre os grandes exemplos da fé (Hebreus 11:32-34). Todos os reis de Judá eram descendentes de Rute, a corajosa viúva que abandonou a falsa religião dos pais. E, mais ainda, o próprio Jesus é da linhagem dela (Mateus 1:5). Josias foi responsável por grandes reformas em Judá, incluindo a melhor Páscoa desde a época de Samuel (2 Crônicas 35:18).
É comum resistir tais mudanças, não querendo ofender os pais. Mas, às vezes, a conversão verdadeira do filho acaba resultando na conversão dos pais. Foi isso que aconteceu quando Gideão derrubou o altar e o ídolo do próprio pai. No dia seguinte, o pai repreendeu as pessoas que defenderam Baal (Juízes 6:28-31).
Maldito o homem que confia no homem
Opovo de Judá confiou nos homens e seus erros religiosos, ao invés de obedecer ao Senhor. Jeremias transmitiu as palavras de Deus: "Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do SENHOR!" (17:5). O resultado foi desastroso: "Porque será como o arbusto solitário no deserto e não verá quando vier o bem; antes, morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável" (17:6).
Encontramos nesse trecho de Jeremias três ilustrações das maneiras que o homem pode confiar no homem e perder sua comunhão com Deus:
Œ Pela prática da idolatria (religião inventada pelos homens) ao invés de servir a Deus (religião revelada por Deus): "...porque profanaram a minha terra com os cadáveres dos seus ídolos detestáveis e encheram a minha herança com as suas abominações" (16:18). Muitos da nossa geração sugerem que todas as religiões são igualmente válidas, mas Deus nunca aceitou tal idéia. Desde a criação, ele tem afirmado a existência de um só Deus verdadeiro, que deve ser louvado em espírito e verdade (Efésios 4:5-6; João 4:24). O pluralismo religioso não vem de Deus, e não encontra nenhum apoio nas Escrituras.
� Pela confiança nas riquezas e no poder humano. Deus condena "aquele que ajunta riquezas, mas não retamente" (17:11-13). A desonestidade continua sendo um terrível problema, mesmo entre as pessoas que se chamam cristãos. Muitas pessoas, e até nações inteiras, se acham capazes de solucionar seus problemas sem considerar a vontade de Deus. Mas o braço carnal não garante para o homem as coisas mais importantes. O homem abençoado é aquele que confia no Senhor (17:7-8).
Ž Pela confiança no próprio coração. Uma das filosofias mais populares nos dias modernos é a noção que cada pessoa encontrará a verdade dentro de si. Algumas pessoas se envolvem totalmente na busca de si, fazendo o que acham certo para satisfazer os desejos do próprio coração. Na vida particular, tal filosofia gera egoísmo e infelicidade. Na religião, ela conduz os adeptos à ignorância, confusão e perdição. O pecado maior da geração de Jeremias foi exatamente essa confiança no coração do homem. Deus falou: "Vós fizestes pior do que vossos pais; pois eis que cada um de vós anda segundo a dureza do seu coração maligno, para não me dar ouvidos a mim" (16:12). O problema, Deus continua explicando, é que o coração do homem não consegue guiá-lo à verdade: "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?" (17:9).
Fatos e escolhas importantes
Os capítulos 16 e 17 de Jeremias ensinam algumas lições importantíssimas. Entre elas: ì Deus vê tudo e julga retamente. Ele disse: "Porque os meus olhos estão sobre todos os seus caminhos; ninguém se esconde diante de mim, nem se encobre a sua iniqüidade aos meus olhos" (16:17). "Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isto para dar a cada um segundo o seu proceder, segundo o fruto das suas ações" (17:10). A onipresença de Deus conforta os fiéis e causa medo nos rebeldes. Pelo fato que ele vê tudo, é capaz de julgar cada pessoa individualmente (Ezequiel 18:4,20). í Temos apenas duas opções. Podemos confiar nos homens (17:5-6) ou no Senhor (17:7-8). Aqueles que confiam na carne serão malditos. Os que confiam em Deus serão abençoados. Algumas pessoas rejeitam a necessidade de escolher entre dois caminhos, achando que quase todos serão recebidos e abençoados por Deus, independente das escolhas feitas nesta vida. Malaquias respondeu a esse argumento em Malaquias 3:14-18. Às pessoas que acharam "inútil" servir ao Senhor, ele prometeu que chegaria o dia em que Deus faria distinção entre o justo e o perverso. No Novo Testamento, o próprio Jesus Cristo disse que ainda temos apenas duas possibilidades: "Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela" (Mateus 7:13-14).
O caminho do Senhor nem sempre é o mesmo que os pais e avós seguiam. Cada pessoa criada na imagem e semelhança de Deus precisa buscar o caminho do Senhor. Jesus é o único "caminho, e a verdade, e a vida" (João 14:6; Atos 14:12).
Enquanto a Bíblia claramente ensina que devemos respeitar e obedecer aos nossos pais, Deus nunca diz que uma pessoa deve aceitar cegamente as escolhas de outra pessoa, mesmo dos próprios pais. Neste artigo, vamos começar com um texto interessante no livro de Jeremias. Depois, consideraremos diversos exemplos de fé e algumas aplicações importantes para os dias de hoje.
Perderam sua herança. Por quê?
Nos últimos dias antes da queda de Jerusalém ao rei da Babilônia, Nabucodonosor, Deus disse ao povo: "Assim, por ti mesmo te privarás da tua herança que te dei, e far-te-ei servir aos teus inimigos, na terra que não conheces; porque o fogo que acendeste na minha ira arderá para sempre" (Jeremias 17:4). Foram deserdados! Por quê?
Entendemos que qualquer pai, enquanto vivo, tem o direito de excluir seus filhos da herança. É raro, mas acontece, às vezes, quando o filho faz alguma coisa muito desagradável aos pais. O caso de Judá nos surpreende, porque aconteceu ao contrário. Os filhos perderam sua herança porque seguiram aos pais!
Os antepassados desse povo abandonaram Deus (Jeremias 16:10-11). A geração viva na época de Jeremias (cerca de 600 a.C.) seguia os erros dos pais, e até construia suas religiões em cima das práticas e doutrinas dos pais (veja Jeremias 16:12). O resultado? Foram deserdados!
Não podemos confiar na religião tradicional dos pais
Quando nossos pais nos guiam na verdade, devemos aprender a verdade e sermos fiéis a ela. As pessoas abençoadas com pais dedicados e fiéis a Deus devem ser gratas por isso. Timóteo aprendeu a verdade de sua mãe e sua avó (2 Timóteo 1:3-5). O resultado é que ele depositou sua fé no Senhor e na palavra dele (2 Timóteo 3:14-17).
Mas, freqüentemente, é necessário rejeitar a religião dos pais para fazer a vontade de Deus. Considere os exemplos de quatro grande heróis de fé:
Abraão foi chamado para sair de sua terra e de sua parentela (Gênesis 12:1). Os antepassados dele (além do Eufrates) eram idólatras (Josué 24:14-15). Antes de receber as grandes promessas de Deus, foi necessário que Abraão abandonasse a falsa religião dos pais.
Gideão foi um homem tímido usado por Deus para livrar seu povo da opressão dos midianitas. Mas, sua primeira missão foi difícil. Deus mandou que ele derrubasse o altar de Baal e o poste-ídolo que pertenciam ao pai dele (Juízes 6:25).
Rute, uma mulher moabita, casou com um homem hebreu e aprendeu com a família dele sobre Deus. Quando ele morreu, sua sogra imaginou que ela voltaria para seus parentes moabitas e suas religiões. Mas, a nova fé dessa viúva jovem era tão forte que ela deixou os pais e mudou para Judá, onde continuou servindo a Jeová (Rute 1:15-17).
Josias é conhecido como um dos melhores reis na história de Judá. Ele liderou o povo em grandes reformas religiosas. Mas, para assim honrar ao Senhor, ele tinha que rejeitar a religião do próprio pai. 2 Crônicas 33:21-25 descreve o maldoso pai de Josias. Capítulos 34 e 35 do mesmo livro contam a história do bom reinado de Josias.
Essas pessoas que corojosamente rejeitaram as religiões falsas dos pais foram usadas por Deus nos seus propósitos. Através do descendente de Abraão, todas as famílias do mundo receberam a oportunidade de serem salvas (Gênesis 12:3; Gálatas 3:29). Gideão conduziu um pequeno exército de 300 homens na vitória sobre 135.000 soldados midianitas (Juízes 7) e ganhou um lugar entre os grandes exemplos da fé (Hebreus 11:32-34). Todos os reis de Judá eram descendentes de Rute, a corajosa viúva que abandonou a falsa religião dos pais. E, mais ainda, o próprio Jesus é da linhagem dela (Mateus 1:5). Josias foi responsável por grandes reformas em Judá, incluindo a melhor Páscoa desde a época de Samuel (2 Crônicas 35:18).
É comum resistir tais mudanças, não querendo ofender os pais. Mas, às vezes, a conversão verdadeira do filho acaba resultando na conversão dos pais. Foi isso que aconteceu quando Gideão derrubou o altar e o ídolo do próprio pai. No dia seguinte, o pai repreendeu as pessoas que defenderam Baal (Juízes 6:28-31).
Maldito o homem que confia no homem
Opovo de Judá confiou nos homens e seus erros religiosos, ao invés de obedecer ao Senhor. Jeremias transmitiu as palavras de Deus: "Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do SENHOR!" (17:5). O resultado foi desastroso: "Porque será como o arbusto solitário no deserto e não verá quando vier o bem; antes, morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável" (17:6).
Encontramos nesse trecho de Jeremias três ilustrações das maneiras que o homem pode confiar no homem e perder sua comunhão com Deus:
Œ Pela prática da idolatria (religião inventada pelos homens) ao invés de servir a Deus (religião revelada por Deus): "...porque profanaram a minha terra com os cadáveres dos seus ídolos detestáveis e encheram a minha herança com as suas abominações" (16:18). Muitos da nossa geração sugerem que todas as religiões são igualmente válidas, mas Deus nunca aceitou tal idéia. Desde a criação, ele tem afirmado a existência de um só Deus verdadeiro, que deve ser louvado em espírito e verdade (Efésios 4:5-6; João 4:24). O pluralismo religioso não vem de Deus, e não encontra nenhum apoio nas Escrituras.
� Pela confiança nas riquezas e no poder humano. Deus condena "aquele que ajunta riquezas, mas não retamente" (17:11-13). A desonestidade continua sendo um terrível problema, mesmo entre as pessoas que se chamam cristãos. Muitas pessoas, e até nações inteiras, se acham capazes de solucionar seus problemas sem considerar a vontade de Deus. Mas o braço carnal não garante para o homem as coisas mais importantes. O homem abençoado é aquele que confia no Senhor (17:7-8).
Ž Pela confiança no próprio coração. Uma das filosofias mais populares nos dias modernos é a noção que cada pessoa encontrará a verdade dentro de si. Algumas pessoas se envolvem totalmente na busca de si, fazendo o que acham certo para satisfazer os desejos do próprio coração. Na vida particular, tal filosofia gera egoísmo e infelicidade. Na religião, ela conduz os adeptos à ignorância, confusão e perdição. O pecado maior da geração de Jeremias foi exatamente essa confiança no coração do homem. Deus falou: "Vós fizestes pior do que vossos pais; pois eis que cada um de vós anda segundo a dureza do seu coração maligno, para não me dar ouvidos a mim" (16:12). O problema, Deus continua explicando, é que o coração do homem não consegue guiá-lo à verdade: "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?" (17:9).
Fatos e escolhas importantes
Os capítulos 16 e 17 de Jeremias ensinam algumas lições importantíssimas. Entre elas: ì Deus vê tudo e julga retamente. Ele disse: "Porque os meus olhos estão sobre todos os seus caminhos; ninguém se esconde diante de mim, nem se encobre a sua iniqüidade aos meus olhos" (16:17). "Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isto para dar a cada um segundo o seu proceder, segundo o fruto das suas ações" (17:10). A onipresença de Deus conforta os fiéis e causa medo nos rebeldes. Pelo fato que ele vê tudo, é capaz de julgar cada pessoa individualmente (Ezequiel 18:4,20). í Temos apenas duas opções. Podemos confiar nos homens (17:5-6) ou no Senhor (17:7-8). Aqueles que confiam na carne serão malditos. Os que confiam em Deus serão abençoados. Algumas pessoas rejeitam a necessidade de escolher entre dois caminhos, achando que quase todos serão recebidos e abençoados por Deus, independente das escolhas feitas nesta vida. Malaquias respondeu a esse argumento em Malaquias 3:14-18. Às pessoas que acharam "inútil" servir ao Senhor, ele prometeu que chegaria o dia em que Deus faria distinção entre o justo e o perverso. No Novo Testamento, o próprio Jesus Cristo disse que ainda temos apenas duas possibilidades: "Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela" (Mateus 7:13-14).
O caminho do Senhor nem sempre é o mesmo que os pais e avós seguiam. Cada pessoa criada na imagem e semelhança de Deus precisa buscar o caminho do Senhor. Jesus é o único "caminho, e a verdade, e a vida" (João 14:6; Atos 14:12).
- por Dennis Allan
Interessante nessa questão é que Jesus nunca disse; 'Eis que vos trago uma nova religião'! Imagine como ficariam os sacerdotes?
Jesus frequentava a sinagoga e vemos mais terde os discípulos fazerem o mesmo...
prova de que Ele não tinha interesse em trocar nenhum 'dogma religioso' ou 'paradigama de fé', mas sim renovar a aliança de quem se disfarçava de bom moço e religioso na sociedade e fazê-lo ligado a Deus por fato e verdade...
Jesus, embora ícone religioso de vários segmentos ditos 'cristãos' era uma figura completamente descaracterizada da imagem da religião.
Ele mesmo proferiu; 'Seja a vossa religião cuidar dos órfãos e das viúvas...'
Sim , a religião separa aquilo que Deus une... e Jesus veio 'religar' o homem a Deus de um modo que a religião nunca fez e nunca o fará!
Nossas denominações e nomenclaturas nos separam mais do que nos 'definem' (Como alguns dizem). E a solução pra isso? Clamar ao Senhor para que una o Seu povo sem rótulos! 'A oração do justo pode muito em seus efeitos'.
Jesus frequentava a sinagoga e vemos mais terde os discípulos fazerem o mesmo...
prova de que Ele não tinha interesse em trocar nenhum 'dogma religioso' ou 'paradigama de fé', mas sim renovar a aliança de quem se disfarçava de bom moço e religioso na sociedade e fazê-lo ligado a Deus por fato e verdade...
Jesus, embora ícone religioso de vários segmentos ditos 'cristãos' era uma figura completamente descaracterizada da imagem da religião.
Ele mesmo proferiu; 'Seja a vossa religião cuidar dos órfãos e das viúvas...'
Sim , a religião separa aquilo que Deus une... e Jesus veio 'religar' o homem a Deus de um modo que a religião nunca fez e nunca o fará!
Nossas denominações e nomenclaturas nos separam mais do que nos 'definem' (Como alguns dizem). E a solução pra isso? Clamar ao Senhor para que una o Seu povo sem rótulos! 'A oração do justo pode muito em seus efeitos'.
- Leila
Autor(a): PR. DANIEL ROCHA
"Vocês estão se ajuntando para pior, ao invés de melhorar, e ainda acabarão devorando uns aos outros" (1Co 11.7 e Gl 5.15). Por incrível que pareça, essa reprimenda é dirigida, não a uma classe de irrequietos adolescentes, mas a um pequeno grupo de cristãos do primeiro século.
Parece que não mudou muita coisa de lá pra cá, e o registro dessas palavras servem de advertência para nós, ou seja, de que algo não vai muito bem quando o resultado da reunião que se faz em nome de Deus é intriga, divisão, desprezo, formação de "panelas", rancor, e perda do bom senso.... Quem assim vive pode até ser chamado de religioso, mas certamente ainda não entendeu o que é o Evangelho.
A própria bíblia descarta qualquer manifestação de religiosidade como legítima se estiver divorciada de uma vida ética: "Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua religião é vã" (Tg 1.26).
Quando Paulo esteve pregando no Areópago não lhe passou despercebido a religiosidade dos atenienses: "em tudo vos vejo acentuadamente religiosos" (At 17.22), disse o apóstolo. Podemos dizer o mesmo de nossa gente. Enquanto na Europa o secularismo e a indiferença são a tônica da vida, no Brasil notamos a inegável religiosidade de nosso povo. Magos, médiuns e gurus são reverenciados em nossa terra, e o nosso escritor mais lido autodenomina-se bruxo.
Somos um povo religioso, mas não exatamente uma nação guiada pelo Evangelho. Há alguns anos entrando em um táxi notei no painel à minha frente um adesivo "Só Cristo Salva". Logo imaginei estar ao lado de um fervoroso cristão. Mas quando me voltei para o motorista observei pendurado no espelho retrovisor um emaranhado de figas, guias e patuás. Sim, eu estava ao lado de um autêntico religioso tupiniquim, que à moda dos gregos, não queria esquecer nenhum "deus", por isso se dobrava a todos.
"A crença é uma estrada que não leva à fé; na verdade, as crenças atrapalham porque satisfazem a nossa necessidade de religião" (Jacques Ellul). Ou seja, o fato de alguém ser religioso, na verdade, pode ser um impedimento para encontrar o Eterno. Não será justamente a estes que Jesus dirá "apartai-vos de mim, nunca vos conheci" (Mt 7.23)?
A religião já fez muita coisa de ruim neste mundo: em nome de Deus tivemos as Cruzadas que promoveram massacres e pilhagens, em nome de Deus a Inquisição perseguiu e queimou muita gente, em nome de Deus a catequização jesuítica subjugou os povos indígenas das Américas. E neste século muitas bombas explodirão nesta Terra, seja em nome de Deus, seja em nome de Alá.
Infelizmente, loucura e religião andam de mãos dadas e em grande sintonia, pois a religião é uma ótima propagadora de diversas patologias: religiosos obsesssivos-compulsivos esforçam-se diuturnamente para cumprir rígidos rituais que a si mesmos se impuseram, e pastores histriônicos derramam-se na teatralidade de gestos e gritos para o deleite de platéias à beira de um histerismo. Não é incomum fiéis serem proibidos por psiquiatras de freqüentarem igrejas ou buscarem qualquer forma de religião, tal a gravidade das doenças instaladas.
Às vezes me pergunto o que fizemos do Evangelho, que é vida, que é água a jorrar, que é relacionamento e intimidade com Deus e toda a sua criação? Sim, o que fizemos do Evangelho? Ouso responder: transformamo-lo em uma religião sem Deus, sem coração.
Felizmente Jesus não veio inaugurar "mais uma" religião. Ele veio anunciar a Ele mesmo e a chegada do Reino entre nós. Nenhuma forma de religiosidade consegue atender às necessidades existenciais do homem: só Ele! Jesus veio para curar as vidas de suas mazelas, dar uma esperança real, nos afastar das ilusões, apontar o Caminho, que é Ele, e salvar-nos de nós mesmos. A grande pergunta, então, não é se você é religioso, mas se você é um discípulo de Jesus.
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