A remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça.
(Efésios 1.7)
Poderia haver, em qualquer idioma, uma palavra mais agradável do que a palavra remissão, quando proferida aos ouvidos de um pecador culpado? Bendita seja para sempre aquela preciosa luz de perdão que resplandece na cela de um homem condenado, proporcionando ao que perece um raio de esperança na meia-noite de desespero. Pode ser possível que meus pecados são perdoados para sempre? O inferno é meu destino, pois sou um pecador — não existe possibilidade de escape, enquanto meu pecado permanece sobre mim. O fardo de culpa pode ser removido e a mancha carmesim, apagada? Jesus me diz que eu posso ser justo por causa dEle.
A revelação do amor que expia o pecado não somente me diz que o perdão é possível, mas também que ele é garantido a todos os que confiam em Jesus. Eu creio na expiação que Jesus realizou por meio do seu sangue; portanto, os meus pecados estão perdoados para sempre, por causa de seus sofrimentos e de sua morte expiatória. Minha alma dedica todo o seu louvor Àquele que, por causa de seu amor, tornou-se meu substituto e realizou a minha redenção.
Que abundância de graça o perdão gratuito revela! A graça perdoa tudo, perdoa gratuitamente, perdoa completamente, perdoa para sempre! Quando eu penso na grandeza de meus pecados de outrora, quão preciosas são aquelas gotas de misericórdia que me limparam deles e aquele gracioso ato que selou o meu perdão. Estou cheio de admiração e de afeição que me levam a adorar. Prostro-me diante do trono que me absolve. Abraço aquela cruz que me liberta. Sirvo o Deus encarnado, por meio de Quem sou uma alma perdoada.
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