À primeira pergunta sobre o poder de Deus (Habacuque) recebeu resposta positiva. Mas este problema da santidade de Deus é mais difícil. Depois de estabelecer os seus absoluto-; e de introduzir no contexto o seu problema, não há ainda resposta clara. Pois bem, dá-se freqüentemente o mesmo em nossa experiência. Aplicamos o mesmo método que funcionou tão bem em outros casos, mas não há resposta imediata. Que fazer em tal caso? Certamente não precipitar-se a conclusões e dizer: «Uma vez que não compreendo isso, pergunto, pois, se afinal Deus é mesmo justo». Não! . . . Cometemos um engano quando dizemos a nós mesmos, e depois a outros, indagando: «Por que isso? Não é estranho?» Precisamos fazer o que o profeta fez: levar a Deus o problema e deixá-lo com Ele.
Um cristão pode ser mantido nessa situação por uma semana, ou por meses, ou por anos. Muitas vezes foi o que aconteceu. Mas, deixe isso com Deus! Esta. . . foi a atitude assumida pelo próprio Filho de Deus quando esteve neste mundo. . . Ele sabia que Seu Pai poderia livrá-lO das mãos não só dos judeus mas dos romanos também. . . Mas se Ele devia ser feito pecado, e se o pecado devia ser punido no Seu corpo, isto significava que Ele teria que ser separado do Pai . . .e o Filho de Deus enfrentou a maior perplexidade de Sua vida humana na terra. . . que fez Ele? Precisamente o que o profeta fez; Ele orou e disse: «Meu Pai: se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e, sim, como tu queres» (Mateus 26.39)- «Não o compreendo», foi o que com efeito disse, «mas se é o Teu modo de agir, muito bem, vou avante». Ele levou a Deus o problema que não com¬preendia e o deixou nas Suas mãos. . . confiante em que a vontade de Deus é sempre certa, e que um Deus santo nunca ordenará nada que seja errado.
From Fear to Faith, p. 34,5.
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