Como você explica o aparente aval de Deus para as mulheres que tiveram
papéis proféticos ou de liderança no Antigo Testamento?
John Piper & Wayne Grudem
papéis proféticos ou de liderança no Antigo Testamento?
John Piper & Wayne Grudem
Primeiro, tenha em mente que Deus não tem antipatia por revelar Sua vontade para as mulheres. Ele também não as declara como mensageiros que não são de confiança. A diferença de papéis entre homens e mulheres no ministério não está na incapacidade das mulheres em receber ou transmitir a verdade, e sim na responsabilidade dos homens na ordem de Deus para liderar e ensinar.
Os casos de mulheres que profetizaram e lideraram não põem esta ordem em questão. Ao contrário, existem pontos em cada caso, onde as mulheres seguiram seus caminhos incomuns de maneira que aprovaram e honraram a costumeira liderança dos homens, ou indicaram seus fracassos em liderar.
Por exemplo, Miriam, a profetisa, focou seu ministério, tanto quanto podemos dizer, nas mulheres de Israel (Êxodo 15:20). Débora, uma profetisa, juíza, e mãe em Israel (Juízes 4:04; 5:7), juntamente com Jael (Juízes 5:24-27), teve uma vida de acusar as fraquezas de Barak e outros homens de Israel, que deveriam ter sido líderes mais corajosos (Juízes 4:9). (O período dos juízes é uma base especialmente precária para construir uma visão do ideal de Deus para a liderança.
Naqueles dias, Deus não era contrário a provocar eventos que não estavam em conformidade com Sua vontade revelada, a fim de alcançar algum propósito sábio [cf. Juízes 14:4].) Hulda evidentemente exercitou seu dom profético, não em um ministério de pregação pública, mas por meio de consulta particular (2 Reis 22:14-20). E Anna, a profetisa, preencheu seus dias com jejum e oração no templo(Lucas 2:36-37).
Além disso, devemos também ter em mente que a concessão do poder de Deus ou a revelação a uma pessoa não é sinal claro de que essa pessoa é um modelo ideal para nós seguirmos em todos os aspectos. Isto é evidente, por exemplo, no fato de que alguns desses que Deus abençoou, no Antigo Testamento, eram polígamos (por exemplo, Abraão e Davi). Nem mesmo o dom da profecia é prova de uma pessoa obediente e aprovada por Deus.
Por mais estranho que pareça, Mateus 07:22, 1 Coríntios 13:02 e 1 Samuel 19:23-24 mostram que é assim mesmo. Além disso, para cada caso das mulheres acima referidas, temos um exemplo de uma emergência carismática em cena, não uma instalação para o ordinário escritório do Velho Testamento do sacerdote, que era responsabilidade dos homens.
Os casos de mulheres que profetizaram e lideraram não põem esta ordem em questão. Ao contrário, existem pontos em cada caso, onde as mulheres seguiram seus caminhos incomuns de maneira que aprovaram e honraram a costumeira liderança dos homens, ou indicaram seus fracassos em liderar.
Por exemplo, Miriam, a profetisa, focou seu ministério, tanto quanto podemos dizer, nas mulheres de Israel (Êxodo 15:20). Débora, uma profetisa, juíza, e mãe em Israel (Juízes 4:04; 5:7), juntamente com Jael (Juízes 5:24-27), teve uma vida de acusar as fraquezas de Barak e outros homens de Israel, que deveriam ter sido líderes mais corajosos (Juízes 4:9). (O período dos juízes é uma base especialmente precária para construir uma visão do ideal de Deus para a liderança.
Naqueles dias, Deus não era contrário a provocar eventos que não estavam em conformidade com Sua vontade revelada, a fim de alcançar algum propósito sábio [cf. Juízes 14:4].) Hulda evidentemente exercitou seu dom profético, não em um ministério de pregação pública, mas por meio de consulta particular (2 Reis 22:14-20). E Anna, a profetisa, preencheu seus dias com jejum e oração no templo(Lucas 2:36-37).
Além disso, devemos também ter em mente que a concessão do poder de Deus ou a revelação a uma pessoa não é sinal claro de que essa pessoa é um modelo ideal para nós seguirmos em todos os aspectos. Isto é evidente, por exemplo, no fato de que alguns desses que Deus abençoou, no Antigo Testamento, eram polígamos (por exemplo, Abraão e Davi). Nem mesmo o dom da profecia é prova de uma pessoa obediente e aprovada por Deus.
Por mais estranho que pareça, Mateus 07:22, 1 Coríntios 13:02 e 1 Samuel 19:23-24 mostram que é assim mesmo. Além disso, para cada caso das mulheres acima referidas, temos um exemplo de uma emergência carismática em cena, não uma instalação para o ordinário escritório do Velho Testamento do sacerdote, que era responsabilidade dos homens.
Por John Piper and Wayne Grudem. © Desiring God. Website:desiringGod.org
Original: An Overview of Central Concerns: Questions and AnswersTradução: voltemosaoevangelhocom
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Devemos tomar cuidado para não proibir o que Deus nunca impediu e não liberar o que Deus nunca permitiu. Restringir o pastorado a um determinado sexo, devido ao fato da bíblia não falar explicitamente de pastoras, é como proibir o uso de instrumentos musicais num culto, já que o Novo testamento também não traz recomenda o uso dos mesmos. Não é porque a bíblia não fala diretamente sobre algo, que o mesmo está proibido.
ResponderExcluirA paz